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ROTEIRO DE AULAS*

* Este roteiro serve apenas para breves orientações e apontamentos da disciplina, NÃO SERVINDO
COMO BASE EPISTÊMICA INCONTROVERSA, devendo o aluno recorrer também às fontes jurídicas
normativas e bibliográficas respectivamente para o devido aprendizado. Para seus devidos fins, o
conteúdo do presente roteiro ESTÁ CONDICIONADO AOS ESCLARECIMENTOS E
COMPLEMENTAÇÕES EXPOSTAS E DEBATIDAS EM SALA DURANTE SUAS RESPECTIVAS
AULAS, DEVENDO, PORTANTO, O ALUNO ACOMPANHÁ-LAS E PRODUZIR SUAS
NECESSÁRIAS ANOTAÇÕES PESSOAIS COMPLEMENTARES.

1. EMENTA:

Licitação e suas modalidades; Contrato Administrativo e cláusulas exorbitantes; Serviço Público;


Delegação de serviços públicos, Estado Social versus Estado Neoliberal. Parcerias Público-Privadas;
Responsabilidade Civil da Administração; Controle da Administração; Improbidade Administrativa,
Mandado de Segurança, Ação Popular e Ação Civil Pública.

2. ESTIMATIVA DE LEITURA:

MEDAUAR, Odete. Direito administrativo moderno. 14.ed. São Paulo: RT, 2010.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 35.ed. São Paulo : Malheiros, 2009.

3. PROGRAMA:

I – LICITAÇÃO

LICITAÇÃO E SUAS MODALIDADES

(continuação)

V – REGISTRO DE PREÇOS

– sistema adotado em caso de compras* (art. 15, II);


*algumas regulamentações vêm admitindo registro de preços também para determinados serviços –
também conhecidos por “serviços contínuos”;
– dever da Administração Pública adotá-lo sempre que possível (art. 15, II);
– precedido de ampla pesquisa de mercado (art. 15, § 1º);
– publicação trimestral em imprensa oficial dos preços registrados para orientação da Administração
Pública (§ 2º);

Condições para utilização do registro de preços pela Administração Pública:


- sistema de registro de preços deverá ser regulamentado por decreto de sua respectiva esfera
administrativa (art. 15, § 3º) (federal, estadual, distrital e municipal);
- aplicável apenas nas modalidades “concorrência” (art. 15, § 3º, I) e “pregão” (Lei 10.520/02,
inclusive eletrônico);
- deve haver estipulação prévia do sistema de controle e atualização dos preços registrados;
- validade do preço registrado não superior a um ano;
Art. 15, § 4º
– não obriga a Administração efetuar as compras dos produtos/preços registrados;
(não obriga a Administração firmar as contratações que poderão advir do registro de preços);
– gera apenas ao beneficiário do registro “preferência em igualdade de condições”;

§ 6º
– legitimidade a qualquer cidadão em impugnar o quadro geral dos preços registrados;
– caso os preços registrados sejam incompatíveis com a vigência do mercado;

VI – COMISSÃO DE LICITAÇÃO

Processar e julgar:
- as seguintes fases da licitação:
- habilitação preliminar;
- classificação das propostas; e
- julgamento;
- ordenando a publicação de atos;
- prestando informações aos interessados e licitantes;
- recebendo documentos e os anexando nos autos, se for o caso;

Composição (art. 51):


- mínimo de 3 membros;
- deles, no mínimo 2 servidores permanentes do órgão da Administração responsável pela licitação.
- por ser órgão colegiado, é representado oficialmente por um “presidente” da comissão.

Exceções:
1 – Na modalidade Convite (§ 1º):

- se em se tratando de pequenas unidades administrativas;


- e esteja com quantidade escassa (exigüidade) de pessoal disponível;
- faculta a Administração substituir a comissão por um servidor formalmente designado pela
autoridade competente;

2 – Na modalidade Concurso (§ 5º):

- composição de pessoas de reputação ilibada;


- reconhecido conhecimento da matéria em exame;
- servidores ou não.

Sistemas de comissões:

- sistema de comissões permanentes – nos órgãos que licitam frequentemente;


- sistema de comissões especiais – para cada licitação quando são esporádicas;

Sistema de comissões permanentes (§ 4º):

- Duração da investidura: composição de membros no máximo por um ano;


- limites de sua recondução: vedada a totalidade da mesma composição para o ano seguinte;
Responsabilidade da comissão (§ 3º):

- solidária – em todos os atos praticados pela comissão;


- exceção:
- posição individual divergente de qualquer membro da comissão;
- desde que tal posição esteja devidamente fundamentada;
- posição fundamentada e registrada na ata a que se refere a tomada de decisão da
comissão.

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