Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PERIODONTIA
PERIODONTIA
- Apenas revisando, a farmacologia, eles produzem contração do músculo liso arterial através
do estímulo direto de a receptores localizados na parede do vaso sanguíneo.
Consequentemente, os anestésicos locais com vasoconstritores usados para promover
hemostasia devem ser injetados diretamente na região sujeita a sangramento.
- Saadoun mostrou que a técnica intrasseptal é bastante eficaz para o procedimento cirúrgico
de retalho periodontal. Ela diminui o volume administrado de anestésico e o volume de sangue
perdido durante o procedimento.
Noradrenalina (que, na América do Norte, não se encontra disponível nos anestésicos locais de
uso odontológico) pode produzir isquemia tecidual acentuada, o que pode levar à necrose e à
perda do tecido, não sendo recomendada para usos que visem à hemostasia.
Quando o anestésico local puro é infiltrado (p. ex., mepivacaína a 3%) durante a cirurgia
periodontal, a perda de sangue é duas a três vezes a observada quando se administra lidocaína
a 2% com adrenalina 1:100.000.
- Buckley e colaboradores demonstraram que o uso da concentração de 1:50.000 de adrenalina
produziu uma redução de 50% do sangramento durante a cirurgia periodontal em relação à
observada com uma concentração de 1:100.000 (com lidocaína a 2%).
- Entretanto, a adrenalina não é um fármaco sem efeitos sistêmicos, e alguns efeitos locais
indesejáveis. Estudos demonstram que mesmo volumes pequenos de adrenalina usados na
odontologia podem aumentar significativamente as concentrações plasmáticas de catecolamina
e podem alterar as funções cardíacas. Portanto, é prudente administrar o menor volume da
forma menos concentrada de adrenalina que promova uma hemostasia clinicamente eficaz. À
medida que os níveis teciduais de adrenalina diminuem após sua injeção visando à hemostasia,
uma vasodilatação de rebote se desenvolve.
- Evidências também sugerem que o uso de adrenalina nos anestésicos locais durante a cirurgia
pode produzir um aumento na dor pós-operatória.
- Muitos clínicos usam uma agulha curta de calibre 30 para injetar anestésicos visando à
hemostasia. O fundamento desse procedimento é que agulhas mais finas produzem um defeito
menor (punctura) no tecido. Se a punctura de injeção pequena é importante, então a agulha de
calibre 30 deve ser usada, mas somente com este propósito (hemostasia). A agulha curta de
calibre 30 não deve ser usada se existe a possibilidade de aspiração positiva de sangue, ou caso
se pretenda penetrar qualquer profundidade dos tecidos moles. A aspiração do sangue através
de uma agulha de calibre 30 é difícil (embora possível). Uma agulha de calibre 27 pode ser usada
na infiltração local para se promover a hemostasia quando a vascularização é um problema, ou
em algumas áreas da cavidade oral sem aumentar o desconforto do paciente.