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(http://www.bls.gov/data/inflation_calculator.htm)
quantia foi amealhada através de negociatas, podemos estar certos que já nas
décadas de 1950 – 1960 havia corruptos que nada ficam a dever aos do
presente.
Mas tudo leva a crer que iniciamos finalmente uma jornada rumo à verdadeira
democracia. As manifestações populares já surtiram efeito; foi rejeitada a
infame PEC37 e caiu o vergonhoso voto secreto. Houve alguma baderna nas
passeatas, mas isto é fácil de resolver: basta que os governadores tenham a
coragem moral de reprimir os (poucos) baderneiros, usando a força na medida
necessária. Quem destrói bens públicos ou privados deve ser preso e
processado na forma da lei. É simples assim.
Fala-se agora na reforma política à toque de caixa. Tudo tem que estar pronto
e aprovado até outubro. É possível fazer, pois os políticos vêm discutindo o
assunto (na realidade empurrando com a barriga) há uns dez anos e já estão
preparados para chegar a uma decisão. Não decidiam porque a última coisa
que desejam é serem cobrados por esses que eles veem como “uma gentinha
à toa que só serve para pagar nossas mordomias e falcatruas”. Coloquei o final
da frase entre aspas por provocação; nenhum político foi maluco a ponto de
dizer isto. Mas alguém duvida que muitos de nossos parlamentares pensam
assim?
O ponto crucial para que se faça uma reforma política efetiva, que dure uma
geração e não apenas uma eleição é explicar muito bem ao povo o que
está sendo debatido. Tenho visto na internet várias propostas bem
intencionadas mas sem lógica, demonstrando que falta muita informação para
votar num plebiscito sobre o assunto.
Apenas como exemplo, eis uma das propostas que estão circulando e alguns
comentários sobre as sugestões apresentadas.
PROPOSTAS DE REFORMA POLÍTICA
3 Hofestede, Gert et al. Cultures and Organizations. 3rd ed., New York, NY: McGrawHill, 2010