Você está na página 1de 22

ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO,

MATERIAIS E LOGÍSTICA

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


GESTÃO DE MATERIAIS

A Gestão de Materiais complementa a gestão do


do processo produtivo, determinando níveis de
estoque, tamanho de lotes de compra, freqüência
de aquisição. Tais ações são para garantir que o
processo produtivo, e principalmente o mercado,
não fiquem desabastecidos.

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


Formatos de Loja

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


Conceitos

Matérias-primas: são insumos materiais que sofrem algum


tipo de transformação antes de serem incorporados ao produto
acabado.
Componentes: são insumos materiais diretamente
incorporados ao produto acabado sem sofrer nenhum tipo de
transformação interna.
Produtos acabados: são os produtos terminados em uma
fábrica ou uma montadora. São denominados como
mercadorias quando estão em uma loja, transportadora ou
distribuidora.

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


Conceitos

Produtos ou materiais em processo: trata-se de matérias-


primas ou componentes que ingressaram, porém ainda não
saíram do processo de produção. Assim não são nem matérias-
primas, nem produtos acabados.
Materiais de manutenção: trata-se de materiais adquiridos
para a manutenção de máquinas e equipamentos, em
empresas industriais, ou manutenção em geral, nos outros
tipos de organização.
Materiais de expediente, de limpeza e de segurança: Além
dos materiais já citados, existem outros destinados ao
expediente do dia-a-dia, como lápis, caneta, papéis, cartuchos
de impressão, destinados à segurança como os equipamentos
de proteção individual, ou materiais de limpeza, como
detergentes, alvejantes e vassouras.

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


Conceitos

ALMOXARIFADOS OU DEPÓSITOS?
É usual fazer uma distinção entre estes locais de
armazenagem. Os almoxarifados geralmente se destinam à
guarda de matérias-primas, componentes, materiais de
manutenção e de expediente, já os depósitos, geralmente, se
destinam ao armazenamento de produtos acabados e
mercadorias.

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


Conceitos

CARTEIRA DE IDENTIDADE DO ITEM


A atribuição de um código e descrição únicos para cada item de
material em uma organização pode ser comparada ao nome e
RG de um indivíduo. Em outras palavras:
Só pode haver um material para cada código, e somente um.
Só pode haver um código para cada material, e somente um.

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


Conceitos

CARTEIRA DE IDENTIDADE DO ITEM


A atribuição de um código e descrição únicos para cada item de
material em uma organização pode ser comparada ao nome e
RG de um indivíduo. Em outras palavras:
Só pode haver um material para cada código, e somente um.
Só pode haver um código para cada material, e somente um.

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


DESCRIÇÃO

Descrição
Nome do Padronizada Descrição Descrição
item (nome básico + técnica auxiliar
Nome modificador)

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


DESCRIÇÃO

Nome básico: Trata-se da denominação mais


elementar de um item de material é o primeiro
elemento a ser definido na identificação de um
material.
Nome modificador: Trata-se de uma designação
adicional para distinguir itens de material com o
mesmo nome básico.
Descrição técnica: Trata-se de um complemento
da descrição padronizada que informa dados
relativos aos aspectos físicos, químicos, elétricos
e de construção do item de material.

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


DESCRIÇÃO

Descrição auxiliar: Nas organizações é comum


incluir algumas informações auxiliares no final da
própria descrição do item, para facilitar algum tipo
de verificação ou controle. Algumas empresas,
por exemplo, optam em incluir o código do
fornecedor do item no final da descrição para
facilitar a conferência do material no recebimento,
uma vez que o código do item constante na nota
fiscal é do fornecedor, e não do comprador.

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


Informações Complementares

Tipo de embalagem: Caixa com doze; galão com


3,6 litros; rolos de 50m etc.
Unidade de fornecimento: Milheiros, dúzias,
litros, quilos, metros, unidades etc.
Código do fornecedor: Cada empresa utiliza um
sistema de codificação próprio.
Permutabilidade: Um determinado item em
estoque pode se utilizar um substituto.
N° do desenho: N° do desenho no final da
descrição para garantir especificações do item.
Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado
Informações Complementares

Sistema de abreviaturas: É importante que a


empresa adote uma padronização de
nomenclatura de nomes incluindo uma
padronização da forma de abreviatura. Por
exemplo: todos os parafusos terão como
descrição sempre a forma abreviada “PF”, então
não existirão descrições com a abreviatura
“Paraf”, por exemplo.

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


Planejamento das necessidades
de materiais
O MRP é uma técnica que permite determinar as
necessidades dos materiais que serão utilizados
na fabricação de um produto.
A estrutura do produto contém a lista e a
quantidade de cada material que compõe o
produto e a seqüência que os componentes,
formados por esses materiais obedecem, durante
sua manufatura em produto acabado.

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


Planejamento das necessidades
de materiais

BOLO DE FESTA

MASSA
CLARA
CLARADE
DE
SEGUNDA FERMENTO
NEVE
NEVE FERMENTO
MISTURA

MASSA
PRIMEIRA LEITE AMIDO
AMIDODE
DE
LEITE FARINHA
FARINHA
MISTURA MILHO
MILHO

GEMA
GEMADE
DE MARGARINA
MARGARINA AÇÚCAR
AÇÚCAR
OVO
OVO

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


Planejamento das necessidades
de materiais
Lote econômico de compra é a quantidade que
deve ser comprada para que o custo total de
aquisição e de manutenção de estoques seja
mínimo (MARTINS E CAMPOS ALT, 2000, p.335).
Lead time do ponto de vista do fornecedor, é o
tempo que decorre desde o recebimento de uma
encomenda até a entrega do produto. Da
perspectiva do cliente pode incluir também o
tempo para a preparação e a transmissão da
encomenda. (Arnold, 1999, p.24)

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


Planejamento das necessidades
de materiais
Ordem de fabricação é uma autorização,
enviada via escrita ou sistema, dirigida para um
determinado setor ou departamento para fabricar
uma determinada quantidade de itens ou
componentes. Ordem de compra é uma
autorização, enviadas via escrita sistema, dirigida
para um determinado fornecedor externo para
faturar e entregar um determinada quantidade de
matéria-prima ou componente.

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


Planejamento das necessidades
de materiais

Demanda independente: Deve ser prevista. É a


demanda do mercado consumidor e não pode ser
determinada com precisão absoluta.
Demanda dependente: pode ser calculada. É a
demanda de partes utilizadas na produção de
produtos finais e é normalmente uma demanda
interna à empresa ou à sua cadeia de
suprimento, relacionada com os programas de
produção dos itens de nível superior.

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


Planejamento das necessidades
de materiais

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


Planejamento das necessidades
de materiais

BOM – Bill of Materials: Produtos complexos


costumam ter até 15 níveis de estrutura e até
5.000 itens, por exemplo. A lista de materiais é
bastante conhecida no ambiente industrial com a
sigla BOM (iniciais de Bill of Materials). Cada
produto acabado tem sua própria lista de
materiais.

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


Planejamento das necessidades
de materiais

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado


REFERÊNCIAS

PEINADO, Jurandir; GRAEML, Alexandre Reis.


Administração da Produção: Operações
Industriais e de Serviços. Curitiba : UnicenP,
2007.

Prof. Luiz Cláudio Ribeiro Machado

Você também pode gostar