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O tamanho do problema

Entre 500 bilhões e 1 trilhão de sacolas plásticas são consumidas em todo o mundo anualmente. No
Brasil, cerca de 1,5 milhão de sacolinhas são distribuídas por hora! Achou muito? A natureza também.

Sacolas plásticas não são o maior vilão do meio ambiente, mas o seu consumo excessivo é. As
sacolinhas, tão práticas e gratuitas, têm um alto custo ambiental: para sua produção são consumidos
petróleo ou gás natural (ambos recursos naturais não-renováveis), água e energia, e liberados
efluentes (rejeitos líquidos) e emissões de gases tóxicos e do efeito estufa. Depois de usadas, muitas
são descartadas de maneira incorreta, aumentando a poluição e ajudando a entupir bueiros que
escoam as águas das chuvas ou indo parar nas matas e oceanos, sendo ingeridas por animais que
morrem sufocados ou presos nelas. Pouquíssimas chegam a ser recicladas.

Consumir sacolas plásticas de maneira consciente significa refletir antes de aceitar uma sacolinha. A
compra é pequena? Será que não cabe na sua bolsa ou bolso? Você já tem uma sacola retornável?
Que tal adquirir uma e economizar 6 sacolinhas plásticas? Está certo que reutilizamos as sacolinhas
plásticas como sacos de lixo, mas pense bem: você não pega muito mais sacolinhas do que realmente
precisa?

Desenvolver este olhar sobre as sacolas plásticas é o primeiro passo para transformar os nossos
hábitos de consumo. O consumo consciente leva em consideração o impacto individual de um
produto – quanto consumiu de matéria-prima e insumos, quanto provocou de poluição em sua
produção, se pode ser reciclado, etc. – e também o impacto coletivo do consumo somado de todos os
cidadãos. A atitude responsável de cada um faz enorme diferença para a qualidade de vida de todos.

Recusar, reduzir, reutilizar

Quanto se trata de sacolas plásticas, a primeira atitude é RECUSAR sempre que possível. Novos
hábitos vão ajudá-lo nesta tarefa e logo será estranho aceitar uma sacola plástica no comércio. Dizer
simplesmente "Não, obrigado" é o primeiro passo.

Caso não seja possível recusar a sacola plástica, porque você esqueceu a sacola retornável, porque o
produto é molhado ou por outro motivo, entra em ação a segunda atitude: REDUZIR o consumo.
Aproveite toda a capacidade da sacolinha, distribua bem as compras entre as sacolas e utilize apenas
a quantidade necessária.

Mesmo assim você ainda tem várias sacolinhas plásticas em casa? Então REUTILIZE-as. Usar sacolas
plásticas como saco de lixo é um hábito antigo do brasileiro e não está errado: o saco plástico ainda é
a melhor forma de acondicionar o lixo. No entanto, há alguns tipos de lixo que não precisam ser
"ensacados", como é o caso dos materiais recicláveis (o lixo seco). Estes podem ser separados em
caixas e depositados diretamente em coletores para recicláveis ou encaminhados a catadores e
cooperativas.

O último R dos famosos 3R´s, RECICLAR, é uma opção válida também para sacolas plásticas. O
problema é que, no Brasil, a reciclagem de plástico-filme – o tipo de plástico de que é feita a sacola
plástica – é muito pequena. Portanto, enquanto isso, o melhor mesmo é reduzir nosso consumo.

Sacolas plásticas nos depósitos de lixo

Não são só as sacolinhas descartadas incorretamente que causam impactos ambientais. Mesmo
aquelas que seguem corretamente para depósitos de lixo (lixões ou aterros), causam problemas.

O plástico tem a característica de impermeabilidade, ou seja, retém a água, causando a


impermeabilização do solo e dos depósitos de lixo, dificultando a biodegradação de resíduos
orgânicos. Resíduos orgânicos em decomposição emitem gás metano (CH4, vinte e uma vezes mais
perigoso que o gás carbônico, o CO2). A compactação do lixo auxiliada pelas inúmeras camadas de
plástico impermeável aumenta a incidência de bolsões de gás que, quando revolvidos, liberam o
metano para a atmosfera – isso também acontece dentro das próprias sacolinhas, quando contêm
lixo orgânico doméstico que, restrito ao invólucro plástico, apodrece em lugar de se biodegradar.

reusablebags.com

Experiências Internacionais

As sacolas plásticas são motivo de enorme debate internacional. Seu consumo exagerado tem
causado situações assustadoras. Na África do Sul, por exemplo, há tantas espalhadas pelas cidades,
matas e rodovias que passaram a ser chamadas de "flor nacional", tamanha a quantidade vista em
gramados, jardins e florestas. Na Índia, centenas de vacas morrem todos os anos ao ingerirem sacos
plásticos. Milhares de tartarugas confundem as sacolas plásticas que chegam aos oceanos com águas-
vivas, sua fonte básica de alimento, e morrem sufocadas. Já os norte-americanos jogam fora pelo
menos 100 bilhões de sacolas plásticas por ano, o que significa o desperdício de 12 milhões de galões
de petróleo.

Porém, bastam algumas idéias postas em prática para a situação se reverter.

Na Irlanda foi instituída a cobrança pelas sacolas plásticas, em 2002. Desde então, o consumo de
sacolas plásticas caiu em 97%. Na China, a distribuição gratuita de sacolas plásticas foi proibida a
partir de 2008: eram 3 bilhões de sacolas consumidas por dia! Na Austrália, os varejistas assinaram o
programa do governo para banir as sacolas plásticas e já houve queda de 90% no consumo. Em 2007,
os comerciantes de São Francisco, na Califórnia, foram obrigados por lei a banir as sacolas plásticas
comuns. Agora a coleta do lixo é feita em coletores seletivos especiais, que não aceitam o depósito de
sacolas plásticas: os resíduos orgânicos devem ser embalados em papel, jornal ou sacos de
bioplástico certificado pelo Biodegradable Products Institute (BPI), que garante que o produto é feito
de matéria-prima orgânica renovável.

www.direct.gov.uk/getabaghabit

Outros materiais são a solução?

Sacos de papel

Por que então não voltamos a usar sacos de papel, como antigamente? Sacos de papel são uma
alternativa aparentemente mais amiga do meio ambiente, mas na verdade não é.

O nível de consumo de sacolas plásticas hoje nos dá uma noção de que o consumo de sacos de papel
em supermercados seria muito maior do que era há 30 anos atrás quando foram substituídos. Isso
significa uma demanda por celulose – matéria-prima do papel – enorme. Celulose é retirada
basicamente de árvores: se a demanda por celulose cresce, aumenta também a demanda por
árvores. Nos EUA, onde ainda há grande uso de sacos de papel para compras, são consumidos em
média 10 bilhões deles por ano. Isso significa que 14 milhões de árvores são cortadas por ano apenas
para abastecer este mercado.

Por mais que tenhamos muitas empresas produzindo papel a partir de florestas plantadas e
certificadas, a demanda por celulose pode causar um grande impacto ambiental. Em geral, as
florestas plantadas são compostas por eucaliptos e pinus, duas espécies exóticas (não são típicas do
Brasil), que têm a característica de crescimento rápido, mas também empobrecem o solo e impedem
o crescimento de outras espécies, diminuindo a biodiversidade local. A produção do papel também
utiliza grandes quantidades de insumos (água e energia) e produtos químicos, e despeja grande
volume de efluentes e emissões. Na verdade, produz mais poluentes do ar e da água que a produção
do plástico.

O papel biodegrada, é verdade. Mas em condições de aterros e lixões, sofre o mesmo processo de
"mumificação" que os demais resíduos orgânicos: sem água, oxigênio e luz, acaba ficando intacto
debaixo de camadas e camadas de lixo. O papel é altamente reciclável, isso também é verdade. Mas o
processo de reciclagem consome mais alguns milhares de litros de água e outros produtos químicos.
Levando tudo isso em consideração, o melhor mesmo é reduzir o consumo, utilizar sacolas
retornáveis ou outras alternativas para transporte das compras, e reciclar ao máximo o lixo que
produzimos.

Plástico oxi-biodegradável

Recentemente surgiram no Brasil os plásticos oxi-biodegradáveis, produto cujo processo de


degradação no meio ambiente é mais rápido que o do plástico comum. Essa tecnologia vem sendo
usada no exterior há alguns anos, porém há grande controvérsia sobre a sua efetividade.

Por ofertar o que aparentemente é uma "solução ambiental para o plástico", muitos legisladores
brasileiros vêm propondo leis que estabelecem a substituição do plástico convencional por esta
tecnologia – o que não ocorreu em outros países, onde o uso do plástico oxi-biodegradável é feito
apenas por empresas isoladamente.

Acontece que o plástico aditivado não é uma solução ambiental para o plástico e, consequentemente,
não é a melhor alternativa para o meio ambiente. E por quê?

Ponto 1: A fragmentação

A oxi-degradação do plástico ocorre pela presença de oxigênio e a incidência de luz e calor em sua
superfície. Porém, com esse processo, o plástico perde suas características e se fragmenta em
pedaços menores, MAS NÃO DESAPARECE. Pedacinhos são muito mais difíceis de conter que um saco
plástico inteiro. Imagine se todas as sacolas plásticas que consumimos se fragmentarem em
pedacinhos? Eles voarão livremente, acabando por se depositar em riachos, rios e lagos, sendo
ingeridos por peixes e outros animais, ou provocando uma fina.

Ponto 2: o comportamento em lixões e aterros

Cerca de 80% das sacolas plásticas consumidas no Brasil são reutilizadas como sacos de lixo e
seguem, portanto, para lixões e aterros. As condições nestes depósitos de lixo impedem a incidência
de oxigênio, luz e calor nos resíduos encobertos por novas camadas de lixo depositadas diariamente.
Ou seja, ainda que o material da sacola plástica que utilizamos para descartar nosso lixo seja
aditivado (seja oxi-degradável), pode ser que esta característica nunca tome lugar: sem a incidência
de oxigênio, luz e calor, a oxi-degradação não ocorrerá, permanecendo a sacola intacta como se fosse
uma sacola plástica comum. Qual seria então a vantagem desta tecnologia?

O Princípio da Precaução

Como vemos, esta tecnologia envolve uma série de dúvidas ainda não sanadas. O Princípio da
Precaução é um princípio da teoria ambiental que diz que se não sabemos que impacto uma ação ou
tecnologia terá no meio ambiente, melhor não utilizá-la até que se tenha a real dimensão disto. Ou
seja, no caso do plástico oxi-biodegradável, devemos entender melhor o comportamento do material
para não corrermos o risco de ter um problema ambiental maior daqui há 5 ou 10 anos.

O que dizem os órgãos internacionais

Nos EUA, o Biodegradable Products Institute (BPI) e o US Composting Council (USCC), que dão o selo
de "biodegradável" e "compostável" aos materiais nos Estados Unidos, não certificaram os oxi-
biodegradáveis. Estas instituições chamam este material de "oxodegradable", por considerarem que
sua degradação ocorre exclusivamente pela oxidação, sem que ocorra a biodegradação (o consumo
do material por microrganismos presentes no solo). O BPI e o USCC certificam materiais segundo a
ASTM D6400, norma que regula materiais biodegradáveis aceita em todo o mundo.

O governo da Califórnia contratou um estudo independente à California State University, que


comparou alternativas ao plástico existentes no mercado. O estudo comparou os oxi-degradáveis e os
bioplásticos ao papel, para avaliar seus índices de biodegradação em ambiente de compostagem e
concluiu que os oxi-degradáveis não sofriam qualquer biodegradação no período de 6 meses,
enquanto os bioplásticos e o papel já haviam desaparecido no composto antes mesmo deste limite. O
ambiente de compostagem envolve oxigenação constante do material e muito calor e umidade, o que
significa condições ideais para a biodegradação de qualquer material efetivamente biodegradável.

Atualmente, existem as normas internacionais referentes ao oxibiodegradáveis. A americana (ASTM


D-6954-4), a inglesa (BS 8472) e a francesa (AFNOR ACT51-808). Essas normas contemplam critérios
para ensaios de degradação, biodegradação e ausência de resíduos nocivos.

O que dizem os órgãos nacionais de certificação

Em abril de 2004 , a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) lançou a norma ABNT PE-
308.01 referente aos aditivos plásticos oxibiodegradáveis, que contempla critérios para ensaios de
degradação, biodegradação e ausência de resíduos nocivos, sob determinadas condições descritas na
norma, baseada nos princípios de análise de ciclo de vida (ACV).

A posição do MMA

O Ministério do Meio Ambiente entende que os plásticos oxi-biodegradáveis não são a solução para o
problema dos plásticos no Brasil. Entendemos que o plástico aditivado apenas se fragmenta e que
esta fragmentação pode provocar impacto ambiental maior do que um saco de plástico inteiro, que é
facilmente visualizável e passível de recolhimento e correta destinação.

A solução ambiental para as sacolas plásticas envolve, necessariamente, a mudança de hábitos em


relação a este item, seu uso consciente, reutilização e correto descarte e, antes de tudo, a redução
drástica de seu consumo. Só diminuiremos os impactos ambientais das sacolas plásticas quando
diminuirmos sua presença em nosso dia a dia e na natureza. Esta redução será facilitada quando
alternativas para o descarte de lixo surgirem, especialmente a instituição da coleta seletiva em todos
os municípios brasileiros e da compostagem, que permitirá a correta destinação dos materiais
recicláveis e dos resíduos orgânicos.

Se você quer ajudar a resolver o problema das sacolas plásticas, converse com seus representantes
políticos e exija a implementação da coleta seletiva em seu município e o estímulo ao consumo
consciente. Apenas mudar de tecnologia não adianta.

Sacolas plásticas e animais

Outro grande problema ambiental envolvendo as sacolas plásticas é a morte de animais. Milhares de
animais morrem todos os anos engasgados, presos ou sufocados por sacolas e sacos plásticos
descartados incorretamente ou que voaram de aterros e lixões. Na Índia, centenas de vacas morrem
todos os anos, engasgadas com sacos plásticos contendo restos de alimento.

As tartarugas marinhas são as grandes vítimas das sacolas plásticas que acabam nos oceanos. O
Projeto Tamar tem inúmeras provas de como as tartarugas marinhas confundem sacolas plásticas
com águas-vivas, seu alimento primordial.
Aprenda
http://www.sacoeumsaco.gov.br/

fazer a diferença entre


Objetivo geral e Objetivo
específico

Dois dos componentes essenciais de um projeto de conclusão de


curso são os objetivos geral e específicos, responsáveis por
apresentar o direcionamento da pesquisa e os resultados
esperados com o trabalho acadêmico. Embora sejam elementos
introdutórios, sua redação costuma gerar dúvidas com relação à
linguagem utilizada e qual a exata função de cada um destes dois
elementos.
Neste texto faremos a distinção entre objetivo geral e específico e
mostraremos a forma correta de redigi-los, observando as normas
ABNT e sua função na estrutura da monografia.

Objetivo geral

O objetivo geral é o elemento que resume e apresenta a ideia


central do trabalho acadêmico. Ele deve expressar de forma clara
qual é a intenção daquele projeto de pesquisa que descreve e
delimitar qual será o escopo do trabalho.

Tendo em vista que o objetivo geral deve definir o propósito do


TCC, ele precisa conter a hipótese ou problema que será
investigado e a delimitação do tema, tornando fácil a
compreensão do que se espera com aquele trabalho acadêmico.
Para facilitar o entendimento, vamos supor que precisamos definir
o objetivo geral de um trabalho na área da saúde. Ele poderia ser
escrito assim:
Objetivo Geral
“Analisar a influência da mudança climática em casos de gripe no
litoral paulista”
Desta forma, temos:

 A finalidade do trabalho: Analisar a influência da mudança


climática em casos de gripe
 A delimitação da pesquisa: no litoral paulista

Objetivos específicos
Outro elemento importante para a estrutura da monografia, o
objetivo específico apresenta os resultados que se pretende
alcançar com a pesquisa de forma mais detalhada. Também busca
relacionar mais profundamente o objeto do trabalho e suas
particularidades, contribuindo para a delimitação do tema.

Para facilitar a compreensão dos objetivos específicos e facilitar


sua escrita, você pode imaginá-los como os passos necessários
para se atingir o objetivo geral. Ou seja, eles descrevem as etapas
da pesquisa em sequência de execução.

Retomando o exemplo acima, temos que nosso objetivo geral é


“Analisar a influência da mudança climática em casos de gripe no
litoral paulista”.
Desta forma, seus objetivos específicos poderiam ser:
 Identificar vetores do vírus da gripe;
 Verificar a variação do número de casos de gripe ao longo do
ano;
 Analisar a frequência de variações do clima no litoral
paulista;
 Comparar o padrão de aumento de casos de gripe com a
ocorrência de alterações no clima.
Como é possível perceber pelo exemplo acima, os objetivos
específicos se relacionam de maneira direta com o objetivo geral,
identificando o processo para seu alcance e servindo como um
guia do conteúdo abordado ao longo do trabalho acadêmico.

Linguagem
Um aspecto importante dos objetivos geral e específico é a
linguagem utilizada para sua redação. Deve-se sempre utilizar
verbos no infinitivo no início do enunciado dos objetivos, isto é,
verbos terminados em -ar, -er ou -ir.

É preciso fazer o uso dos verbos nesta forma, pois facilita a


compreensão e a mensuração do que se busca alcançar através
daquele trabalho. Os verbos podem ser classificados nas
seguintes categorias:

Verbos de Conhecimento: Associar; calcular; citar; classificar;


definir; descrever; distinguir; enumerar; especificar; enunciar;
estabelecer; exemplificar; expressar; identificar; indicar; medir;
mostrar; nomear; registrar; relacionar; relatar; selecionar.
Verbos de Compreensão: Concluir; descrever; distinguir;
deduzir; demonstrar; discutir; explicar; identificar; ilustrar; inferir;
interpretar; localizar – relatar; revisar.
Verbos de Aplicação: Aplicar; estruturar; ilustrar; interpretar;
organizar; relacionar.
Verbos de Análise: Analisar; classificar; categorizar; combinar;
comparar; comprovar; contrastar; correlacionar; diferenciar;
discutir; detectar; descobrir; discriminar; examinar; experimentar;
identificar; investigar; provar; selecionar.
Verbos de Síntese: Combinar; compor; criar; comprovar;
deduzir; desenvolver; documentar; explicar; organizar; planejar;
relacionar.
Verbos de Avaliação: Avaliar; concluir; constatar; criticar;
interpretar; julgar; justificar; padronizar; relacionar; selecionar;
validar; valorizar.
Para facilitar o processo de produção da sua pesquisa acadêmica,
você pode utilizar o Mettzer, um editor de texto online que já
deixa seu trabalho de acordo com as normas ABNT

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