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1. INTRODUÇÃO
Sistemas de alarmes têm sido usados pelas indústrias a fim de garantir que
situações anormais sejam detectadas e, portanto, solucionadas evitando prejuízos,
bem como aumentando a segurança e a produtividade. Segundo Wilson (1998),
embora os sistemas de alarme não garantam a segurança, eles fazem diferença seja
por prevenir alguns acidentes ou por minimizar as conseqüências após o evento
inicial.
O desempenho destes sistemas, entretanto, têm se apresentado
problemático. Isso pode reduzir a eficiência dos operadores e aumentar a
probabilidade de acidentes. Uma pesquisa apontada em Bransby (2000) demonstrou
que:
• Em funcionamento normal:
o Os operadores recebem em média um alarme a cada dois minutos,
durante todo o expediente;
o 50% das ocorrências são repetições de alarmes já vistos pelo
operador nos cinco minutos anteriores.
• Em momentos de alta atividade na planta:
o Os operadores não seguem os procedimentos padrões de análise de
alarmes durante um período aproximado de 30 minutos;
o Mais da metade dos operadores afirma que os alarmes aparecem
rápido demais para serem analisados.
Com o objetivo de minimizar estes problemas, sistemas de gerenciamento de
alarmes têm sido desenvolvidos e implantados em indústrias de vários setores.
Smith et. al. (2003) cita os seguintes incidentes entre alguns exemplos de como um
mau gerenciamento de alarmes pode provocar prejuízos financeiros e problemas de
segurança:
• Three Mile Island em 1979: Explosão em usina nuclear espalhando baixos
níveis de radiação. Operadores falharam em reconhecer que uma válvula
estava aberta e isto danificou seriamente o interior do reator nuclear;
• Refinaria Texaco em 1994: Uma explosão resultando em incêndio em uma
refinaria de petróleo. Feriu 26 pessoas e causou um prejuízo de £ 45
milhões além de uma grande perda de produção. Wilson (1998) diz que
após o incidente a Texaco identificou mais de 1000 pontos capazes de
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gerar alarmes dos quais 87% tinham a mesma prioridade e que nos 15
minutos anteriores à explosão os operadores estavam recebendo 1 alarme
a cada 2 segundos;
• Channel Tunnel em 1996: Incêndio em túnel ferroviário. Resultou em £
200 milhões de prejuízo. Alguns passageiros sofreram de intoxicação com
a fumaça. Segundo Wilson (1998), os avisos iniciais do sistema de
alarmes foram ignorados, pois os operadores estavam esperando um
alarme de confirmação de incêndio na locomotiva. De acordo com o
Departamento de Transportes do Reino Unido (2006), detectores ópticos e
de ionização disparam alarmes não-confirmados. É necessária a ativação
dos dois tipos de detectores para ocorrer um alarme confirmado e neste
caso apenas um dos alarmes de confirmação foi acionado, sendo este o
motivo gerador da falha. A empresa responsável (Eurotunnel) foi
recomendada a lançar alarmes confirmados para qualquer tipo de
detector.
Para melhorar a análise dos alarmes, cada vez mais indústrias têm investido
em sistemas de gerenciamento de alarmes. As aplicações disponíveis atualmente no
mercado são todas estrangeiras. Isso gera um alto custo tanto na compra como na
manutenção. Visto isso, a Petrobrás realizou uma parceria com a Universidade
Federal do RN (Laboratório de Informática Industrial - LECA) para realizar um projeto
de desenvolvimento de um sistema que possa melhorar a análise dos alarmes
ocorridos, provendo um aumento na segurança e na produção de suas refinarias.
Surgiu, então, o BR Alarm Expert.
Atualmente existem algumas refinarias da Petrobrás que utilizam softwares
estrangeiros para resolver o problema na gerência de alarmes. A empresa pretende
retirá-los de utilização e passar a adotar o BR Alarm Expert como padrão para todas
as refinarias. Para isso, este sistema deve garantir confiabilidade nas informações e
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2. OBJETIVOS
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3. PLANO DE PESQUISA
ETAPA 1: ESTUDO.
Objetivo: Esta etapa visa uma revisão bibliográfica sobre as tecnologias envolvidas
no projeto
Atividade 1.1
Descrição Estudo
Recursos • Artigos IEEE;
necessários • Artigos de demais congressos;
• Livros da biblioteca do CEFET-RN.
Pré-requisitos -
Metodologia -
Produtos • Referencial teórico (Cap 2 do TCC)
Duração 6 semanas
ETAPA 2: MODELAGEM.
Objetivo: Esta etapa visa a modelagem do sistema proposto no projeto
Atividade 2.1
Descrição Modelagem
Recursos • Netbeans 6.0;
necessários
Pré-requisitos Desenvolvimento.
Metodologia O processo aplicado no desenvolvimento deste sistema
compreende uma maior preocupação com o código do que
com os diagramas, portanto eles serão desenvolvidos depois
do desenvolvimento apenas para documentação do
resultados.
Produtos • Diagramas UML apresentados no capítulo 3 do TCC.
Duração 4 semanas
ETAPA 3: DESENVOLVIMENTO
Objetivo: Esta etapa visa a o desenvolvimento do sistema proposto.
Atividade 3.1
Descrição Desenvolvimento
Recursos • Laboratório no Laboratório de Engenharia da
necessários Computação e Automação (LECA - UFRN);
• Netbeans, Eclipse e tecnologias descritas no referencial
teórico.
Pré-requisitos -
Metodologia O desenvolvimento deste projeto constitui parte do objetivo
de uma bolsa de projeto no LECA - UFRN.
Produtos • Sistema em Java
Duração O escopo abordado no projeto iniciou-se em maio/2007 e foi
até março/2008. Após isso entrou em fase de constante
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manutenção.
Atividade 3.2
Descrição Manutenção
Recursos • Laboratório no Laboratório de Engenharia da
necessários Computação e Automação (LECA - UFRN);
• Netbeans, Eclipse e tecnologias descritas no referencial
teórico.
Pré-requisitos Desenvolvimento
Metodologia O desenvolvimento deste projeto constitui parte do objetivo
de uma bolsa de projeto no LECA - UFRN.
Produtos • Sistema em Java
Duração Iniciado em março/2008 e não tem fim previsto.
ETAPA 4: VALIDAÇÃO.
Objetivo: Esta etapa visa a instalação do sistema em alguma refinaria da Petrobrás,
a qual ficará encarregada de testar o sistema.
Atividade 4.1
Descrição Validação
Recursos • Refinaria da Petrobrás escolhida para implantação do
necessários sistema.
Pré-requisitos Desenvolvimento
Metodologia O feedback de erros pretende ser feito inicialmente através
de fórum. Outras maneiras serão, futuramente, analisadas
para realização do feedback.
Produtos • Relatório de falhas encontradas no sistema.
Duração 12 semanas
ETAPA 5: DOCUMENTAÇÃO
Objetivo: Esta etapa visa a produção de um manual do usuário, a criação de
documentos que facilitem a manutenção e o desenvolvimento do TCC.
Atividade 5.1
Descrição Documentação
Recursos -
necessários
Pré-requisitos Estudo
Metodologia A documentação será feita de forma paralela ao
desenvolvimento do sistema.
Produtos • Manual do usuário;
• Documentos que facilitem a manutenção;
• TCC.
Duração 8 semanas
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4. RECURSOS NECESSÁRIOS
Descrição Qtd
Livros ?
Artigos ?
Descrição Qtd
Computadores 4
Descrição Qtd
Netbeans 6.0 1
Eclipse 3.2 1
Ferramentas auxiliares ?
Descrição Qtd
Desenvolvedores 5
Coordenador 1
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5. CRONOGRAMA
Atividade Semanas/Mês
Mar/05 Abr/05 Mai/05 Jun/05 Jul/05
1.1 X X X X X X
2.1 X X X X
3.1 X X X X X X X X
3.2 X X X X X X X X X X X X
4.1 X X X X X X X X X X X X
5.1 X X X X X X X X
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS