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PLANO DE NEGÓCIOS
Parte Conceitual e Financeira
&
3URI-DFL$OYDUHQJD7KHRGRUR)LOKR
$*2672
0DWHULDOGHVHQYROYLGRSHOD7KHRGRUXV&RQVXOWRULD(PSUHVDULDO
23/$12'(1(*Ï&,26
1.1. POR QUE PLANEJAR? ...................................................................................................................................... 5
1.2. A IMPORTÂNCIA DO PN ................................................................................................................................. 6
1.3. O QUE É UM PN? ........................................................................................................................................... 6
1.4. POR QUE ELABORAR UM PN? ......................................................................................................................... 7
$(6758785$'23/$12'(1(*Ï&,26
2.1 A SEQÜÊNCIA DE UM PN................................................................................................................................ 7
&$3$
680È5,2
680È5,2(;(&87,92
$(035(6$(21(*Ï&,2
2.1.4.1 Dados da Empresa ......................................................................................................................................... 11
2.1.4.2 Natureza do Negócio e Estrutura Societária .................................................................................................. 11
2.1.4.3 Estrutura Legal e Organizacional................................................................................................................... 11
2.1.4.4 Estrutura Organizacional - Grid Gerencial e Perfil........................................................................................ 11
2.1.4.5 Perfil do Negócio........................................................................................................................................... 11
2.1.4.6 Abrangência de Atuação................................................................................................................................ 11
2352'872
2.1.5.1 Produto ou Serviço ........................................................................................................................................ 11
2.1.5.2 A Inovação..................................................................................................................................................... 11
2.1.5.3 Previsão de Lançamento e Cronograma do Projeto ....................................................................................... 11
3/$12'(23(5$d®(6
2.1.6.1 Localização e Aspectos Operacionais............................................................................................................ 12
2.1.6.2 Cronograma de Implantação do Negócio....................................................................................................... 12
2.1.6.3 Fluxo Produtivo ............................................................................................................................................. 12
2.1.6.4 Terceiros........................................................................................................................................................ 12
2.1.6.5 Parceiros Estratégicos.................................................................................................................................... 12
2.1.6.6 Responsabilidade Social e Meio Ambiente ................................................................................................... 12
3/$12'(0$5.(7,1*
2.1.7.1 O Setor........................................................................................................................................................... 13
2.1.7.2 Mercado-alvo................................................................................................................................................. 13
2.1.7.3 Mercado Concorrente .................................................................................................................................... 13
2.1.7.4 Mercado Consumidor .................................................................................................................................... 13
2.1.7.5 Mercado Fornecedor...................................................................................................................................... 14
2.1.7.6 Análise SWOT............................................................................................................................................... 14
(675$7e*,$6'(0$5.(7,1*
2.1.8.1 Posicionamento dos Produtos ou Serviços..................................................................................................... 15
2.1.8.2 Promoção....................................................................................................................................................... 15
2.1.8.3 Praça ou Ponto............................................................................................................................................... 15
2.1.8.4 Preço.............................................................................................................................................................. 15
2.1.8.5 Projeção de Vendas ....................................................................................................................................... 15
2.1.8.6 Pós-vendas..................................................................................................................................................... 15
3/$12),1$1&(,52
$1(;26
$'0,1,675$d2(&21Ð0,&2),1$1&(,5$
3.1 CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS ................................................................................................................ 17
3.2 A TEORIA DOS CUSTOS ................................................................................................................................ 17
'HILQLomRGH&XVWRV
&ODVVLILFDomRGRV&XVWRV
3.2.2.1 Custos Variáveis ............................................................................................................................................ 20
3.2.2.2 Custos Fixos .................................................................................................................................................. 20
3.2.2.3 Custo Unitário ............................................................................................................................................... 20
'HPRQVWUDomRGR5HVXOWDGR
3.2.3.1 O que mostra a Demonstração do Resultado? ............................................................................................... 21
3.2.3.2 Análise das Linhas Principais da Demonstração dos Resultados................................................................... 22
&RQFHLWRGD0DUJHPGH&RQWULEXLomR
3RQWRGH(TXLOtEULR±%UHDN(YHQ3RLQW
$)RUPDomRGR3UHoRGH9HQGD
$0DUJHP/tTXLGD
3UD]RGH5HFXSHUDomR(FRQ{PLFDGR,QYHVWLPHQWR35(±3D\EDFN
352-(726'(&$37$d2'(5(&85626
2
4.1 OBJETIVO ..................................................................................................................................................... 27
4.2 A TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................... 27
'HILQLomRGH3URMHWR
7LSRVGH3URMHWRV
3DSHOGR*HUHQWHGH3URMHWRV
3ODQHMDPHQWRH$GPLQLVWUDomRGH3URMHWRV
23ODQHMDPHQWRHVHXV(OHPHQWRV
)HUUDPHQWDVSDUDPRQLWRUDPHQWRGR3ODQHMDPHQWRGR3URMHWR
1RYR$PELHQWHGH3URMHWRV
4.3 PROJETOS PARA CAPTAÇÃO DE RECURSOS JUNTO ÓRGÃOS DE FOMENTO.................................................... 30
22EMHWLYRGR)RPHQWR
2V)XQGRV6HWRULDLV)HGHUDLV
)XQGRVGH)RPHQWR6RFLDOHGH6XVWHQWDELOLGDGH
7LSRVGH)LQDQFLDPHQWRVH3URJUDPDV
III - Outras formas de apoio a empresas ........................................................................................................................ 36
7LSRVGH3URJUDPDV),1(3
4.3.5.1 Linha Apoio à Inovação em Empresas - Financiamento Reembolsável e Investimentos .............................. 36
4.3.5.2 Linha Apoio à Inovação em Empresas – Apoio financeiro não-reembolsável e outras formas de atuação. .. 37
4.3.5.3 Linha Apoio às Instituições Científicas e Tecnológicas – Apoio financeiro não-reembolsável..................... 37
4.3.5.4 Linha Apoio às Instituições Científicas e Tecnológicas – Financiamento Reembolsável para ICTs privadas38
4.3.5.5 Linha Apoio à Cooperação Empresas e ICTs – Financiamento reembolsável para as empresas e apoio
financeiro não-reembolsável para ICTs ......................................................................................................................... 38
4.3.5.6 Linha Apoio a Ações de C&T para o Desenvolvimento Social..................................................................... 39
4.4 A ELABORAÇÃO DOS PROJETOS DE FOMENTO.............................................................................................. 39
)2&2
&217(Ò'2
4.4.2.1 Resumo .......................................................................................................................................................... 40
4.4.2.2 Objetivos ....................................................................................................................................................... 40
4.4.2.3 Metodologia................................................................................................................................................... 40
4.4.2.4 Justificativas .................................................................................................................................................. 41
4.4.2.5 Mecanismos de Transferências de Resultados e Gerenciais de Execução ..................................................... 41
4.4.2.6 Impactos ........................................................................................................................................................ 41
4.4.2.7 Orçamento ..................................................................................................................................................... 41
4.4.2.8 Apêndices ...................................................................................................................................................... 41
&+(&.287
4.4.3.1 Cuidados especiais......................................................................................................................................... 42
3
0HQVDJHPDRV3DUWLFLSDQWHV
5HIOH[mR
-RYHPTXHWXOrV"
1mROHLRHVWXGR
2TXHHVWXGDV"
'LUHLWR
1RVVD6HQKRUD([FODPRXRID]HQGHLUR
4
23/$12'(1(*Ï&,26
,1752'8d2
No processo empreendedor, o PN é a parte fundamental, pois os empreendedores
necessitam planejar e delinear as ações e estratégias para a criação da empresa ou o
crescimento da mesma. Assim, o PN é uma ferramenta de gestão que permite o
desenvolvimento inicial do negócio e é bastante utilizado para a captação de recursos
financeiros.
3RUTXH3ODQHMDU"
Incompetência gerencial 45 %
Inexperiência no ramo 9%
Inexperiência em gerenciamento 18%
([SHUWLVH desbalanceada 20 %
Negligência nos negócios 3%
Fraudes 2%
Desastres 1%
Fatores desconhecidos 2%
Total 100 %
4XDGUR
Estes fatores demonstram a total falta de planejamento do negócio. Estas falhas
no entanto, podem acontecer devido aos seguintes obstáculos gerenciais.
Falta de experiência
Falta de dinheiro
Atitudes erradas
Localização errada
Expansão inexplicada
Gerenciamento impróprio de inventários
Excesso de capital em ativos
Difícil obtenção de créditos
Utilizar grande parte dos recursos do dono
4XDGUR
O fato é que não existe um fórmula para se precaver dessas armadilhas. O mais
importante é um gerenciamento constante nos negócios. É preciso estar atento a todos
os detalhes. As palavras-chaves do dia-a-dia da empresa são: SHQVDU DQDOLVDU
SODQHMDU H SODQHMDU. Outro ponto que deve ser considerado pelos micro e pequenos
empresários é a necessidade em aprender a elaborar adequadamente um bom PN. É
5
preciso dominar conceitos básicos sobre: planejamento, vendas, marketing, fluxo de
caixa, ponto de equilíbrio, projeções de vendas e custos.
$,PSRUWkQFLDGR31
2TXHpXP31"
É um documento utilizado para descrever um empreendimento e o modelo de
negócios que sustentam a empresa. A elaboração de um PN permite que o
empreendedor adquira aprendizado e autoconhecimento.
6
3RUTXHHODERUDUXP31"
Uma pesquisa realizada com ex-alunos de administração da Harvard Business
School, nos EUA, concluiu que o PN aumenta em 60 % a probabilidade de sucesso
dos negócios. A elaboração do PN permitirá:
Entender e estabelecer diretrizes do negócio.
Gerenciar de modo mais eficaz a empresa e tomar decisões acertadas.
Alavancar financiamentos e recursos.
Identificar oportunidades e transformá-las em diferencial competitivo.
Estabelecer uma comunicação interna eficaz na empresas e convencer os
stakeholders (bancos, clientes, parceiros, fornecedores, clientes, etc.)
Por outro lado, muitos deixam de escrever um PN pois acham que:
“Eu não necessito de um.”
“Eu tenho um na minha cabeça.”
“Eu não sei como começar.”
“Eu não tenho tempo.”
“Eu não sou bom com números.”
“Eu tenho dinheiro....”
$(6758785$'23/$12'(1(*Ï&,26
$6HTrQFLDGHXP31
Não existe um roteiro básico para escrever um plano de negócios, pois cada
negócio possui características próprias. Basta observar que uma empresa de serviços
é diferente de um empresa que fabrica produtos; logo, os planos de negócios
possuirão particularidades diferentes. O importante é que cada plano de negócio
possua um mínimo de seções que assegurarão um perfeito entendimento do negócio.
Estas seções devem possuir um seqüência lógica para que o leitor entenda como a
sua empresa está estruturada, no que tange aos seguintes aspectos: organizacionais,
gestão, objetivos, produtos e serviços, estratégia de marketing e a situação
econômico-financeira.
Abaixo apresentamos um sugestão de estrutura de um PN para pequena empresa
de produtos, com base no Guia para Elaboração de PN – GEPLAN – Versão 12:
&$3$
É uma das partes mais importantes, pois é o primeiro contato visual do leitor.
Assim, uma capa bem elaborada, deve esclarecer de imediato as principais
informações do negócio, tais como: nome da empresa, logotipo e nome dos
empreendedores, data e versão.
680È5,2
7
680È5,2(;(&87,92
O Sumário Executivo é a principal seção do PN, pois fará com que o leitor decida a
ler ou não o PN. Portanto, ele deverá ser escrito com bastante atenção e revisado
inúmeras vezes. O Sumário deve conter um resumo das principais informações do PN.
Deve explicitar o objetivo do negócio (apresentação, captação de recursos, processo
de incubação, etc), um resumo do perfil dos empreendedores, o foco do negócio, o
mercado de atuação, o valor do investimento inicial, a projeção de vendas, a
rentabilidade, o valor presente líquido e o prazo de recuperação econômica. O
Sumário Executivo deverá ser a última seção a ser escrita, pois depende de todas as
informações contidas no conteúdo do PN?
Abaixo, é apresentada uma seqüência de itens que devem compor o Sumário
Executivo.
'HILQLomRGH9LVmR
É no cenário futuro que construímos, a posição que queremos ocupar, seja em
negócios existentes, seja em composição de negócios.
'HILQLomRGH0LVVmR
É a nossa razão de ser hoje. A justificativa de nossa existência. Implica termos
bem definidos nosso negócio, cliente, mercado, tecnologia, tipo de diferenciação e
postura social, ou seja, nosso papel perante os stakeholders.
Uma interessante metáfora esclarece o conceito da missão e da visão: ³$PLVVmRp
DFDUWHLUDGHLGHQWLGDGHSUHVHQWHHDYLVmRpRSDVVDSRUWHIXWXUR´
iv. 3HUILOGRVHPSUHHQGHGRUHV um resumo da formação e experiência profissional.
viii. 3UHYLVmR GH 9HQGDV informar a previsão de vendas anual em números e/ou
percentual de crescimento anual.
ix. 9DORU GR ,QYHVWLPHQWR ,QLFLDO informar o valor de investimento inicial para
montar o negócio e a necessidade de financiamento. Este dado deve ser extraído
do Plano Financeiro.
8
Prazo de Retorno sobre o Investimento. Estes dados devem ser extraídos do
Plano Financeiro
$(035(6$(21(*Ï&,2
Vamos efetuar uma breve contextualização sobre aspectos que envolvem uma
empresa, para que o empreendedor possa descrever este item no seu PN .
0È48,1$6
%(16
&$3,7$/
(035(6$
,168026
6(59,d26
3(662$6
/8&52),1$/,'$'(62&,$/
$ 7LSRVGHHPSUHVDV
a) Indústria: São aquelas que transformam matéria-prima em produtos.
c) Serviços: São aquelas que efetuam da prestação de serviços o seu produto final.
% 3RUWHVGDVHPSUHVDV
Segundo o Sebrae, a classificação do porte das empresas pode ser definida da
seguinte forma:
9
Grande empresa: 500 ou mais empregados na indústria
100 ou mais no comércio.
100 ou mais no setor de serviços.
& )RUPDWR-XUtGLFRGDHPSUHVDV
' (VWUXWXUDGHXPD(PSUHVD
Dependendo do porte e do ramo de atuação, as empresas podem ter estruturas
diferentes mas, basicamente, a estruturação básica possui as seguintes funções:
$'0,1,675$d2
9(1'(5 ',675,%8,5
),1$1d$6
10
'DGRVGD(PSUHVD
1DWXUH]DGR1HJyFLRH(VWUXWXUD6RFLHWiULD
Descrever natureza legal, se será uma empresa individual ou uma sociedade por
responsabilidade por cotas limitada e a composição da societária, ou seja, qual será a
participação de cada sócio no negócio.
(VWUXWXUD/HJDOH2UJDQL]DFLRQDO
(VWUXWXUD2UJDQL]DFLRQDO*ULG*HUHQFLDOH3HUILO
3HUILOGR1HJyFLR
$EUDQJrQFLDGH$WXDomR
2352'872
3URGXWRRX6HUYLoR
$,QRYDomR
3UHYLVmRGH/DQoDPHQWRH&URQRJUDPDGR3URMHWR
11
3/$12'(23(5$d®(6
/RFDOL]DomRH$VSHFWRV2SHUDFLRQDLV
&URQRJUDPDGH,PSODQWDomRGR1HJyFLR
)OX[R3URGXWLYR
7HUFHLURV
3DUFHLURV(VWUDWpJLFRV
5HVSRQVDELOLGDGH6RFLDOH0HLR$PELHQWH
3/$12'(0$5.(7,1*
Esta seção deverá ser sub-dividida em duas partes, sendo: Análise de Mercado e
Estratégias de Marketing.
12
Durante a Análise de Mercado, você deverá visualizar o mercado potencial,
incluindo todos os consumidores potencialmente capazes de utilizar o seu produto ou
serviços. Resumidamente, você deve observar os seguintes critérios para sustentar a
sua análise de mercado:
á Taxa de crescimento.
26HWRU
Descrever o tamanho do mercado (mundial e nacional), identificar as tendências e
características importantes ao negócio (tecnológica e mercadológica).
0HUFDGRDOYR
Descrever quais são os segmentos de mercado existentes e qual o segmento
específico de atuação da empresa? Onde atuará? Em qual região pretende atuar?
Qual a fatia pretendida de mercado (market-share)?
0HUFDGR&RQFRUUHQWH
Descrever quem são, onde estão e o perfil dos seus concorrentes. Para tanto,
construa uma tabela comparativa de análise crítica e possíveis ações.
0HUFDGR&RQVXPLGRU
13
0HUFDGR)RUQHFHGRU
Descrever resumidamente quais os insumos que serão consumidos e quais os
principais fornecedores.
$QiOLVH6:27
Após a Análise de Mercado, elaborar uma Matriz descrevendo os Pontos Fortes,
Fracos, Oportunidades e Ameaças ao negócio. Aqui você poderá definir as estratégias,
os objetivos e as metas do negócio.
(675$7e*,$6'(0$5.(7,1*
352'872 35(d2
á Qualidade á Descontos
á Design á Prazo de
á Marca pagamento
á Embalagem á Condições de
á Garantia crédito
á Variedade á Lista de preços
á Características á Subsídios
á Custos &21680,'25(6
$/92
35202d2 35$d$
326,&,21$0(172
á Propaganda 35(7(1','2 á Canais de
á Marketing Direto Distribuição.
á Relações Públicas á Cobertura
á Comunicação á Localização
Visual. á Transporte
á Promoção de á Logística
Vendas. á Revenda
á Merchandising á Representação
14
Agora, sim, você deverá incluir as informações referentes as estratégias de
marketing, no seu PN, na seguinte seqüência, conforme os itens escolhidos entre
aqueles especificados na figura anterior.
3RVLFLRQDPHQWRGRV3URGXWRVRX6HUYLoRV
3URPRomR
3UDoDRX3RQWR
3UHoR
3URMHomRGH9HQGDV
Apresentar a previsão de vendas dos produtos ou dos serviços. Este dado deverá
ser extraído do Plano Financeiro.
3yVYHQGDV
3/$12),1$1&(,52
15
financeira, cuja solidez vai depender da qualidade e da quantidade das informações
utilizadas.
$1(;26
&RQVLGHUDo}HV
O empreendedor poderá dispor a estrutura do seu PN, na forma que mais convier
ao seu negócio. Quanto ao conteúdo e tamanho do PN, o recomendado é escrevê-lo
de acordo com as necessidades do público a ser atingido, dando ênfase nos itens de
interesse da parte interessada. Não será o número de páginas de um PN que irá
impressionar o leitor.
16
$'0,1,675$d2(&21Ð0,&2),1$1&(,5$
&XVWRVH)RUPDomRGH3UHoRV
$ VREUHYLYrQFLD GD HPSUHVD GHSHQGH GD REWHQomR GH OXFUR GD JHUDomR GH
FDL[DHGDSUHVHUYDomRGDOLTXLGH]
$7HRULDGRV&XVWRV
Os bens existentes e fornecidos pela natureza devem ser manipulados pela ação
humana. Estes bens existentes são denominados de matérias-primas. Tal
manipulação nas matérias-primas passa de fase em fase, até o produto final possa ser
colocado à venda.
Então, um produto concluído passa pelas seguintes fases:
a) extração - mineral, agrícola, pesca, etc.;
b) beneficiamento primário;
c) estocagem e transporte;
d) recepção e estocagem;
e) beneficamento secundário, transformação e produção de peças;
f) estocagem e transporte de peças;
g) recepção, estocagem e montagens de peças;
h) acoplamento e montagens de produtos finais;
i) transporte dos produtos finais;
j) vendas ao mercado.
17
Vamos imaginar a produção de pão. As fases de produção primária e secundária
serão:
)DVHGD)DULQKDGH7ULJR
Compra das sementes.
Preparo do solo.
Plantio.
Conservação do plantio – adubação.
Colheita.
Estocagem.
Venda ao Moinho.
)DVHGR%HQHILFLDPHQWR±0RDJHP
Produção e Embalagem.
Estocagem.
Venda ao Distribuidor.
)DVHGR'LVWULEXLGRU
Estocagem.
Revenda aos Supermercados e Atacadistas.
$WDFDGLVWDVH9DUHMLVWDV
Padaria adquire o trigo no mercado.
Venda aos consumidores – população e padarias
)DVHGR6DO
Extração Mineral – Salinas.
Produção.
Embalagem e Estocagem.
Vendas aos Distribuidores.
Distribuidores vendem aos atacadistas.
Atacadistas vendem aos varejistas.
Varejistas vendem aos consumidores.
Padaria adquire o sal no mercado.
)DVHGDV*UDQMDV
Criação das galinhas - produção de ovos.
Embalagem.
Venda aos distribuidores e/ou atacadistas.
Vendas aos varejistas e consumidores.
Padaria adquire os ovos no mercado.
)DVHGR)HUPHQWR
Produção do fermento, até a padaria adquiri-lo.
3URGXomRGR3mR
18
Padaria adquire as matérias-primas no mercado.
Padaria produz o pão e vende-os ao mercado.
([HPSOR1XPpULFR6LPSOLILFDGR
&ODVVHVGH3HVVRDV
)DVHV GD
3URGXomR
&ODVVH2SHUiULD &ODVVH(PSUHVDULDO
&DWHJRULDV GH
6DOiULRV &DWHJRULD /XFUR
(PSUHJDGRV
3ODQWLR H &ROKHLWD
3URGXWRUHV
GR7ULJR $JULFXOWRUHV
7UDQVSRUWDG
7UDQVSRUWH 0RWRULVWDV
RUHV
0RDJHP 2SHUDGRUHV 0RLQKR
0RWRULVWDV$HURYLi 7UDQVSRUWDG
7UDQVSRUWH
ULRV)HUURYLiULRV RUHV
$GPLQLVWUDWLYRV H
'LVWULEXLGRUHV 'LVWULEXLGRU
2SHUDFLRQDLV
HV
$GPLQLVWUDWLYRV H
$WDFDGLVWDV $WDFDGLVWDV
2SHUDFLRQDLV
$GPLQLVWUDWLYRV H 6XSHUPHUFD
9DUHMLVWDV
2SHUDFLRQDLV GR
&RQVXPLGRU)LQDO 7RWDO
7RWDO)LQDO5
Admitindo que foram fabricados 100 kg de pão. Logo, cada kg de pão terá seu custo
unitário de R$ 2,55. Se cada pão pesa 50 gramas, basta multiplicarmos 50 g por R$
2,55 e dividirmos por 1.000 g ( = 1 kg). O custo unitário do pão será de R$ 0,1275.
19
Logo, R FXVWR é a soma de todas as remunerações aos operários (recebem
salários), aos empresários (auferem lucros), aos emprestadores (recebem juros) e ao
governo (recebem impostos), pois eles participam direta e indiretamente na produção
de bens e prestação de serviços.
&8672 6$/È5,26-XURVH$OXJXpLV,PSRVWRV/XFURV
'HILQLomRGH&XVWRV
&ODVVLILFDomRGRV&XVWRV
&XVWRV9DULiYHLV
São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados ou
serviços prestados, porque existe uma medida objetiva de seu consumo. Os custos
variáveis são aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção ou
de prestação de serviços.
([HPSORV
&XVWRV)L[RV
São aqueles que dependem de rateios, cálculos e estimativas para serem divididos
e apropriados a um só produto ou serviço e cujos valores são os mesmos, para
qualquer volume de produção ou para qualquer nível de serviço prestado. Os custos
fixos acontecem independentemente da venda, pois a empresa continua a funcionar.
Eles são insensíveis às mudanças no volume de vendas.
([HPSORV
a) Depreciação de Equipamentos.
b) Salários dos Gerentes e Pessoal Administrativo.
c) Aluguel.
d) Material de Limpeza.
e) Energia, Telefone, Internet, Água.
&XVWR8QLWiULR
20
O custo unitário é obtido pela divisão entre os custos totais (fixos e variáveis) e a
quantidade de unidades produzidas.
&XVWR8QLWiULR &XVWRV7RWDLV4XDQWLGDGH3URGX]LGD
Custo Total = CF (Custo Fixo Total) + CV (Custo Variável Total).
Q = Quantidade Total Produzida.
$1È/,6('$)Ï508/$
O gerenciamento empresarial está no controle dos custos fixos, pois eles ocorrem
independentemente da ocorrência ou não das vendas.
'HPRQVWUDomRGR5HVXOWDGR
2TXHPRVWUDD'HPRQVWUDomRGR5HVXOWDGR"
5HFHLWDGH9HQGDV±'HVSHVDV /XFUR
'(021675$d2'25(68/7$'2±/8&526(3(5'$6
21
%)
7. ( - ) Despesas Operacionais R$ 25.000,00
7.1 Despesas Administrativas ( + ) R$ 15.000,00
7.2 Despesas Gerais ( + ) R$ 9.000,00
7.3 Depreciação ( + ) R$1.000,00
8. Lucro/Resultado Operacional R$ 20.000,00
9. ( - ) Despesas Financeiras R$ 1.000,00
10. Lucro Líquido R$ 19.000,00
7DEHOD
$QiOLVHGDV/LQKDV3ULQFLSDLVGD'HPRQVWUDomRGRV5HVXOWDGRV
D /XFUR%UXWR±$OLQKDGH/XFUR
O Custo dos Produtos/Serviços Vendidos é o custo das vendas aos clientes. Trata-
se da maior despesa das empresas que vendem produtos, em geral de 50 a 60 % ou
mais das receitas de vendas, e chega a 85 %, no caso de alguns varejistas de altos
volumes.
Quanto mais baixo o percentual da Margem Bruta, mais alta deverá ser a rotação
dos estoques (que é o intervalo entre a aquisição de matéria-prima e a venda do
produto).
E 0DUJHPGH&RQWULEXLomR
F 'HVSHVDV)L[DV
22
G 'R5HVXOWDGR2SHUDFLRQDODR/XFUR/tTXLGR
&RQFHLWRGD0DUJHPGH&RQWULEXLomR
'HVFULomR 9DORU
3RQWRGH(TXLOtEULR±%UHDN(YHQ3RLQW
RT = Receita Total
CT = Custos Totais
CF = Custos Fixos
CV = Custos Variáveis
23
CVu = Custo Variável Unitário
RT = PV x Qt ()
CT = CF + CV ()
RT = CT ()
PV x Qt = CF + CV ()
CV = CVu x Qt ()
PV x Qt = CF + CVu x Qt ()
Entretanto;
Substituindo em ()
4W &)0&X()
3(4 &XVWRV)L[RV0DUJHPGH&RQWULEXLomR8QLWiULD
Qt = R$ 25.000,00 / R$ 55,00
4W XQLGDGHV
24
Para o Ponto de Equilíbrio em valor monetário (R$) de Receitas Totais, basta
multiplicarmos o valor de 4W pelo Preço Unitário.
Para comprovar se esta receita cobre os Custos Totais (Variáveis + Fixos ), basta
calcularmos:
&XVWRV7RWDLV 5
$)RUPDomRGR3UHoRGH9HQGD
Vamos partir do conceito básico, ou seja fixar o preço para um único produto ou
serviço. Neste caso, basta somar todos os custos (variáveis e fixos) e dividir pela
quantidade estimada a ser vendida.
&XVWR8QLWiULR 5
Para fixar o Preço de Venda basta que se adicione o percentual desejado sobre o
Custo Unitário, para contribuir na margem bruta de lucro. No exemplo, o preço foi
estimado de R$ 100,00. Logo, foram atribuídos em torno de 45 % para a margem de
lucro. É muito importante, o empresário monitorar o preço da concorrência para
comparar com a sua estrutura de custos. Assim, é aconselhável que se adote as
seguintes equações:
0DUJHP%UXWDGH/XFUR
25
$0DUJHP/tTXLGD
Este indicador que tem por função mostrar em quanto tempo será recuperado o
dinheiro gasto no investimento inicial é o payback. Vamos exemplificar com um modelo
matemático simplificado.
Vamos supor que o Investimento Inicial para a operação da sua empresa foi de:
Ano 1 – R$ 16.150,00;
Ano 2 – R$ 35.000,00;
Ano 3 – R$ 70.000,00
35( DQRV
26
352-(726'(&$37$d2'(5(&85626
2EMHWLYR
$7HRULD&OiVVLFDGD$GPLQLVWUDomR
'HILQLomRGH3URMHWR
27
Resumidamente, projetar, do latim “projicere”, leva-nos a dois significados: plano e
empreendimento.
3URMHWRpXPFRQMXQWRGHDWLYLGDGHVLQWHUGLVFLSOLQDUHVLQWHUGHSHQGHQWHVILQLWDVHQmR
UHSHWLWLYDV
'HILQLo}HV
7LSRVGH3URMHWRV
3DSHOGR*HUHQWHGH3URMHWRV
3ODQHMDPHQWRH$GPLQLVWUDomRGH3URMHWRV
28
profissionais) e técnicas de planejamento e controle (Gráfico de Gantt, MS Project,
etc.). De modo geral, o planejamento de projeto dá-se conforme o fluxograma abaixo:
23ODQHMDPHQWRHVHXV(OHPHQWRV
³6HYRFrQmRVDEHSDUDRQGHLUTXDOTXHUFDPQKRROHYDUiSDUDOi´
6XQ7]X±$$UWHGD*XHUUD
)HUUDPHQWDVSDUDPRQLWRUDPHQWRGR3ODQHMDPHQWRGR3URMHWR
D *UiILFRGH*DQWW
E 063URMHFW
1RYR$PELHQWHGH3URMHWRV
29
Captação de Recursos, no âmbito de micro e pequenas empresas de base
tecnológica.
3URMHWRVSDUD&DSWDomRGH5HFXUVRVMXQWRÏUJmRVGH)RPHQWR
22EMHWLYRGR)RPHQWR
2V)XQGRV6HWRULDLV)HGHUDLV
30
5(/$d2'26)81'266(725,$,6
)81'2 248(62"
)81'2 248(62"
31
públicas de ensino superior e de pesquisas
brasileiras (ex.:montagem e reforma de
laboratórios e compra de equipamentos).
)81'2 248(62"
)XQGRVGH)RPHQWR6RFLDOHGH6XVWHQWDELOLGDGH
D ),1(3
32
A Financiadora de Projetos foi criada em 1967 e atua em consonância com a
política do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), em estreita articulação com o
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Cabe aqui
efetuar uma diferenciação entre a FINEP e o CNPq que é:
E &13T
33
á )RUPDomR QR H[WHULRU aperfeiçoamento, estágio senior, doutorado pleno,
doutorado sandwich, pós-doutorado, treinamento no exterior (longa duração).
á 3HVTXLVDQRSDtVapoio técnico à pesquisa, desenvolvimento científico e regional,
desenvolvimento tecnológico e industrial, especialista visitante, recém-doutor,
pesquisador visitante, produtividade em pesquisa.
á $X[tOLR j SHVTXLVD apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico, área
estratégica, auxílio integrado à pesquisa, competitividade e difusão tecnológica,
núcleos de excelência, pesquisador individual, pesquisador visitante, programas
dos trópicos, projeto conjunto de pesquisa, recém-doutor.
á $X[tOLRjHYHQWRVparticipação de eventos, organização de eventos.
á $X[tOLRjGLYXOJDomRFLHQWtILFDpublicações científicas.
F )XQGDo}HVGH$PSDURj3HVTXLVD
)$3(0,*
34
G 6(%5$(
7LSRVGH)LQDQFLDPHQWRVH3URJUDPDV
,)LQDQFLDPHQWRQmRUHHPEROViYHO
35
á Universidades e outras instituições de ensino e pesquisa, públicas ou privadas,
desde que sem fins lucrativos.
á Instituições e centros de pesquisa tecnológica, públicas ou privadas, desde que
sem fins lucrativos.
á Outras instituições públicas e organizações não-governamentais sem fins
lucrativos.
,,)LQDQFLDPHQWRUHHPEROViYHO
,,,2XWUDVIRUPDVGHDSRLRDHPSUHVDV
á Subvenção Econômica
á Operações de Capital de Risco
á Incentivo Fiscal
á Redução de Custos para Projetos Cooperativos
á Capacitação de Empresas para Recebimento de Investimento de Risco.
á Bolsa RHAE
127$
7LSRVGH3URJUDPDV),1(3
L 352,129$d
LL -852=(52
36
LLL &5,$7(&
LY ,129$5
Y 3$33(3URJUDPDGH$SRLRj3HVTXLVDHP(PSUHVDV
YL ,129$5)yUXP%UDVLO&DSLWDOGH5LVFR
YLL 31,3URJUDPD1DFLRQDOGH,QFXEDGRUDVH3DUTXHV7HFQROyJLFRV
YLLL 352,1)5$
L[ 02'(51,7
[ 3523(64
37
É o Programa de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica: apoio a projetos de
pesquisa científica e tecnológica e desenvolvimento em áreas e setores do
conhecimento considerados estratégicos, executados por ICTs individualmente ou
organizadas em redes temáticas. Dentre os setores estão aqueles abrangidos pelos
Fundos Setoriais, assim como outros priorizados nas políticas do Governo Federal.
[L (9(1726
[LL 3,(63
[LLL &223(5$
[LY 33,$3/V
[Y $66,67(&
[YL 352*(;
[YLL 35802
38
É um programa que foca o apoio à assistência e prestação de serviços tecnológicos
por Institutos de Pesquisa Tecnológica (IPTs) a micro e pequenas empresas por meio
de unidades móveis dotadas de equipamentos laboratoriais.
[YLLL 5%7
[L[ 35262&,$/
[[ 3526$%
[[L +$%,7$5(
[[LL 3521,1&
$(ODERUDomRGRV3URMHWRVGH)RPHQWR
39
Neste contexto, o projeto será o instrumento formal que sensibilizará as agências
de fomento na obtenção de recursos para um determinado projeto da instituição ou
empresa. Será então necessário elaborar um projeto por escrito ou transcrito
diretamente num formulário próprio e fornecido pelo órgão financiador. Todavia, será
necessário estar atento para algumas regras básicas, que deverão ser seguidas:
)2&2
&217(Ò'2
5HVXPR
2EMHWLYRV
0HWRGRORJLD
40
Dividir a metodologia em etapas é uma boa estratégia para facilitar a execução e a
avaliação do projeto como um todo.
-XVWLILFDWLYDV
0HFDQLVPRVGH7UDQVIHUrQFLDVGH5HVXOWDGRVH*HUHQFLDLVGH([HFXomR
,PSDFWRV
2UoDPHQWR
$SrQGLFHV
41
&+(&.287
Se o meio escolhido for uma carta, escreva-a de forma sucinta, clara e objetiva,
solicitando as informações de que você ou sua entidade necessitam para encaminhá-
lo. Uma carta redigida de forma consistente pode aumentar suas chances de conseguir
que seu projeto seja, ao menos, avaliado. Inclua em seu texto de apresentação uma
rápida introdução ao tema do projeto e a sua relação, ou de sua entidade, com o
combate do problema relacionado; um resumo das atividades que seu projeto
contempla e para as quais precisa de recursos; discrimine o tempo necessário para
executar o projeto, bem como a data prevista para iniciar os trabalhos; discrimine o
total de recursos necessários à implantação do projeto, relacionando inclusive outras
fontes de recursos de que você ou sua entidade dispõe. Se sua entidade for ainda
pouco conhecida, vale a pena incluir nesta carta um texto apresentando-se à
instituição financiadora, incluindo histórico, área de atuação e projetos já
desenvolvidos.
Lembre-se de que esta carta é uma espécie de "currículo" de seu projeto, ou seja,
é ela que vai despertar ou não o interesse do avaliador para conhecer melhor seu
projeto.
&XLGDGRVHVSHFLDLV
á Cuidado ao copiar e colar um texto, sem prévia revisão. Você poderá enviar
dados desatualizados ou textos que não condiz com o proposto.
á Cuidados com textos de terceiros; cite a fonte de onde foi tirado o texto.
á Cuidado para não inserir textos de terceiros, ou seja, copiar projetos de outras
instituições. Além de ferir a ética, os avaliadores possuem elevada experiência e
podem deparar com repetições de projetos anteriores ou de terceiros.
á É comum a contratação de consultores para elaborarem os projetos; atenção
especial a formação e experiência destas empresas. Sejam críticos e avaliem
cuidadosamente as referências.
á Erros gramaticais e de ortografia são imperdoáveis em um projeto.
42
0(16$*(0),1$/4XDOLGDGH7RWDOQR6HU+XPDQR
Sucesso!
5HIHUrQFLDV%LEOLRJUiILFDV
www.finep.gov.br
43