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(...)
Coisa, por sua vez, pode ser tomada apenas por seu lado
corpóreo, como faz o Direito alemão. (...)”2
→ César Fiúza, por sua vez, assegura que “Bem é tudo
aquilo que pode ser útil às pessoas. Coisa, para o Direito, é
todo bem econômico dotado de existência autônoma, e
capaz de ser subordinado ao domínio das pessoas.”
“Coisa (...) é sinônimo de bem. Mas nem todo bem será coisa.
Assim, não são coisas os bens chamados jurídicos, como a vida, a
liberdade, a saúde etc. Para que um bem seja coisa, são necessários
três requisitos:
(...)
Em mesma linha, Pablo Stolze define que “bens corpóreos são aqueles
que têm existência material, perceptível pelos nossos sentidos, como
os bens móveis (livros, jóias etc.) e imóveis (terrenos etc.) em geral.”
Ainda sobre o assunto, complementa o prof. Stolze:
Os bens enquadrados nesta categoria estão definidos nos artigos 82 a 84 do Código Civil
de 2002:
“Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força
alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social.
Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados,
conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da
demolição de algum prédio.”
ATENÇAO !
(...)
Como conseqüência da inalienabilidade, os bens
públicos também são impenhoráveis, porque pela
impenhorabilidade se impede que passem do patrimônio do
devedor ao do credor, por meio de execução judicial.”