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Edison Luvas Silva PDF
Edison Luvas Silva PDF
Orientador:
Professor Doutor
Valdir Pignatta e Silva
São Paulo
2006
2
FICHA CATALOGRÁFICA
DEDICATÓRIA
Aos meus pais Edson e Aodenira, com amor, admiração e gratidão pelo
incentivo, apoio, carinho e conselhos sábios que nunca serão esquecidos.
4
AGRADECIMENTOS
À Eliane, minha noiva, que sempre me apoiou e com muita paciência foi
compreensiva neste tempo que precisei privá-la do convívio.
RESUMO
ABSTRACT
The cold formed steel members have up to 3 kinds of buckling: Local, distortional
and global. This diversification of kinds of instability makes the verification of these
members resistance very complex. Thus, we use simple and interactive methods to
give the civil engineer tools that are practical and give good results. Numerical
methods, like FSM (finite Strip methods), although they are more precise, they are
not enough practical for the current use in projects. The main focus of this job is the
brazilian norms of cold formed profiles NBR 14762:2001 “Dimensioning steel
structures made of cold formed profiles” and NBR 6355:2003 “cold formed steel
members - Standardizing”. Take the tables D1 and D2 in NBR14762:2001, which
refer to distortional buckling, and compare them to results acheived by the simplified
process recommended by the norm. We verify that the profiles standardized by the
NBR 6355:2003 do not require checking of the resistance by distortional buckling.
A general analysis of the cold formed steel members, with the objective of
identifying those which have best efficiency (profiles that withstand higher strains
with the smallest transversal section area) is also done. For the conlcusion of this
research, a computer program was assembled.
LISTA DE SÍMBOLOS
SUMÁRIO
LISTA DE SÍMBOLOS
TU UT 7
INTRODUÇÃO
TU UT 11
1. ESFORÇOS EM PLACAS
TU UT 12
uniforme UT 28
de contornos UT 32
59
plástico
UT 65
10
6 – PROGRAMA DE COMPUTADOR
TU UT 85
7 – ANÁLISES PARAMÉTRICAS
TU UT 93
7.2 – Comentários gerais sobre a geometria da seção transversal dos perfis 109
TU UT
8 – CONCLUSÃO
TU UT 119
REFERÊNCIAS
TU UT 121
11
INTRODUÇÃO
1. Esforços em Placas
m 0y
m0x x
dx
dy x
t/h2
B B
2
n y z
t/h2 B B
n d n c 2
z
a b
dz
(a) (b)
Ez ⎛ ∂ 2 w ∂2w ⎞
σx = − ⎜ +ν 2 ⎟ (1.3)
1 − ν 2 ⎝ ∂x 2 ∂y ⎠
Ez ⎛ ∂ 2 w ∂2w ⎞
σy = − ⎜ + ν ⎟ (1.4)
1 − ν 2 ⎝ ∂y 2 ∂x 2 ⎠
Ez ∂ 2 w
τ xy = Gγ xy =− (1.5)
1 + ν 2 ∂x∂y
∫σ
t
x zdz = mx (1.5)
−
2
15
t
2
t
∫σ y zdz = my (1.6)
−
2
t
2
t
∫τ xy zdz = mxy (1.6)
−
2
por unidade de comprimento da direção y da placa (ou seja, momento fletor numa
faixa de comprimento unitário da placa); de forma análoga, define-se my. B B
⎛ ∂2w ∂2w ⎞
my = − Dp ⎜ 2 +ν 2 ⎟ (1.8)
⎝ ∂y ∂x ⎠
∂2w
mxy = − D p (1 −ν ) (1.8)
∂x∂y
onde
h
E 2
Et 3
Dp = ∫h z dz = 12 (1 −ν 2 )
2
(1.9)
1 −ν 2
−
2
t
∫τ xz dz qy =
B B
∫τt
yz dz (1.10)
− −
2 2
16
qy
m yx
qx
mx
my ∂m xy
m xy + dx
m xy ∂x
∂m x
mx + dx
∂m y ∂x
my + dy ∂q x
∂y qx + dx
∂x
∂m yx ∂q y
m yx + dy
∂y qy + dy
∂y
Figura 1.3 – Esforços no volume infinitesimal da placa
t t
2 2
mx =B B
t
∫σ x zdz my =
B B
∫σt
y zdz (1.11)
− −
2 2
t t
2 2
mxy =
B B
∫τt
xy zdz myx =
B B
∫τt
yx zdz (1.12)
− −
2 2
+ + − = −q (1.36)
∂x 2 ∂x∂y ∂y 2 ∂x∂y
Observado que myx = – mxy em virtude de τxy = –τyx, obtém-se então a equação 1.37.
B B B B B B B B
∂ 2 mx ∂ 2 myx ∂ 2 m y
−2 + = −q (1.37)
∂x 2 ∂x∂y ∂y 2
18
1.7, 1.8 e 1.9, que correspondem aos mesmos em função dos deslocamentos da placa,
obtém-se a equação 1.40.
∂4w ∂4w ∂4w q
+ 2 + = (1.40)
∂x 4 ∂x 2 ∂y 2 ∂y 4 D p
⎛ ∂w ⎞
(w)y=0 = 0 ⎜ ⎟ = 0 (1.43)
⎝ ∂y ⎠ y =0
B B
a
x
1.2.3 - z Lado Livre – Se o lado da placa x = a é completamente livre,
U U
então ao longo deste lado não há momento fletor, momento de torção e nem
esforço cortante vertical, como mostra a expressão 1.45.
(mx)x=a = 0
B B B B (mxy)x=a = 0
B B B B (qx)x=a = 0
B B B B (1.45)
⎛ ∂mxy ⎞
⎜ qx − ⎟ =0 (1.47)
⎝ ∂y ⎠ x = a
equações. 1.19 e 1.27, finalmente para o lado livre (x=0) tem-se como condição de
contorno a ser satisfeita a equação 1.48.
⎛ ∂3w ∂3w ⎞
⎜ 3 ( + 2 − ν ) ⎟ =0 (1.48)
⎝ ∂x ∂x∂y 2 ⎠ x = a
20
A condição que o momento fletor ao longo do lado livre seja zero requer a
situação expressa na equação 1.49.
⎛ ∂2w ∂2w ⎞
⎜ 2 + ν ⎟ =0 (1.49)
⎝ ∂x ∂y 2 ⎠ x = a
retangular está rigidamente ligado a uma viga que o apóia (fig. 1.4),
considera-se que os deslocamentos da viga são coincidentes aos
deslocamentos da placa no lado que ela está apoiada na viga; pode-se, então,
considerar verdadeiras as expressões 1.50 e 1.51,
wx = a = v (1.50)
⎡ ∂w ⎤
−⎢ ⎥ =θ (1.51)
⎣ ∂y ⎦ x = a
⎡ ∂2w ⎤
−⎢ ⎥ =θ ' (1.52)
⎣ ∂y∂x ⎦ x = a
onde, v é o deslocamento vertical da viga, θ é a rotação na viga e θ ' é a rotação
específica na viga.
O deslocamento da placa ao longo do lado x=a não é zero, e sim igual ao
deslocamento da viga. Da mesma forma, a rotação deste lado da placa é igual à
rotação longitudinal da viga.
a
x
y
Figura 1.4 – placa com o lado a elasticamente engastado
O esforço transmitido da placa para a viga resulta, da equação 1.47, na
expressão 1.53.
21
⎛ ∂m ⎞ ∂ ⎡ ∂2w ∂2w ⎤
– ⎜ qx − xy ⎟ = D p ⎢ 2 + ( 2 −ν ) 2 ⎥ (1.53)
⎝ ∂y ⎠ x = a ∂x ⎣ ∂x ∂y ⎦ x = a
expressão 1.55.
⎛ ∂2w ⎞
mxz = −GI t ⎜ ⎟ (1.55)
⎝ ∂x∂y ⎠ x = a
B B
∂ ⎛ ∂2w ⎞
−GI t ⎜ ⎟ = − ( mx ) x = a (1.56)
∂y ⎝ ∂x∂y ⎠ x = a
⎝
22
∂n x
nx + dx
∂x
nx
n xy ∂n xy
n xy + dx
∂x
(b)
∂n yx
y n yx + dy
∂y
∂n y
ny + dy
∂y
∂w ⎛ ∂nx ⎞ ⎛ ∂w ∂ 2 w ⎞
− nx dy + ⎜ nx + dx ⎟ ⎜ + dx ⎟ dy (1.60)
∂x ⎝ ∂x ⎠ ⎝ ∂x ∂x 2 ⎠
∂w ⎛ ∂nxy ⎞ ⎛ ∂w ∂ 2 w ⎞
− nxy d y + ⎜ nxy + dx ⎟ dy ⎜ + dx ⎟ (1.63)
∂y ⎝ ∂x ⎠ ⎝ ∂y ∂x∂y ⎠
Desprezando os termos de ordem superior da expressão 1.63, tem-se a expressão
1.64.
∂2w ∂n ∂w
nxy dxdy + xy dxdy (1.64)
∂x∂y ∂x ∂y
B B
obtém-se a equação diferencial de equilíbrio da placa, a equação 1.67, que pode ser
usada para determinar os deslocamentos da placa.
O trabalho realizado pelas forças externas é determinado por meio da expressão 1.68.
W = ∫ ∫ ( N x dydu + N y dxdv ) (1.68)
onde:
Nx – força externa, na direção x, por unidade de comprimento, aplicada no
B B
contorno da chapa.
Ny – força externa, na direção y, por unidade de comprimento, aplicada no
B B
contorno da chapa.
du – deslocamento da placa no plano horizontal na direção x (fig. 1.6).
dv – deslocamento da placa no plano horizontal na direção y.
Na equação 1.68 consta o trabalho realizado pelas forças normais externas nx B B
θ
∂w dx
du dx ∂x
1 ⎡ ⎛ ∂w ⎞ ⎛ ∂w ⎞ ⎤
2 2
A forma geral referente à energia de deformação de uma placa é dada pela expressão
1.72.
1
2 ∫∫∫
U= σ xε x + σ yε y + σ zε z + τ xyγ xy + τ xzγ xz + τ yzγ yz dV (1.72)
V
26
1.22, 1.24 e 1.25, ficam definidos conforme as expressões 1.76, 1.77 e 1.78. Os
alongamentos específicos ε z , γ xz e γ yz são nulos.
Ez ⎛ ∂ 2 w ∂2w ⎞
σx = − ⎜ +ν 2 ⎟ (1.73)
1 − ν 2 ⎝ ∂x 2 ∂y ⎠
Ez ⎛ ∂ 2 w ∂2w ⎞
σy = − ⎜ + ν ⎟ (1.74)
1 − ν 2 ⎝ ∂y 2 ∂x 2 ⎠
∂2w
τ xy = −2Gz (1.75)
∂x∂y
∂2w
εx = −z (1.76)
∂x 2
∂2w
ε y = −z (1.77)
∂y 2
∂2w
γ xy = −2 z (1.78)
∂x∂y
Substituindo as expressões 1.73 a 1.78 em 1.72, tem-se a energia de
deformação da placa pela expressão 1.79.
1 Ez ⎛ ∂ 2 w ∂2w ⎞ ∂2w Ez ⎛ ∂ 2 w ∂2w ⎞ ∂2w
U = ∫∫∫ ⎜ + ν 2 ⎟.z 2 + ⎜ + ν 2 ⎟ .z 2 +
2 V 1 − ν 2 ⎝ ∂x 2 ∂y ⎠ ∂x 1 −ν 2 ⎝ ∂y 2 ∂x ⎠ ∂y
∂2w ∂2w
+2Gz .2 z dV
∂x∂y ∂x∂y
⎡⎛ ∂ 2 w ∂ 2 w ⎞ 2 ∂2w ∂2w ⎤
2
Ez 2 2⎛ ∂ w ⎞
2
1
U = ∫∫∫ ⎢⎜ 2 + 2 ⎟ − 2 (1 −ν ) 2 ⎥ + 4Gz ⎜ ⎟ dV
2 V 1 −ν 2 ⎢⎣⎝ ∂x ∂y ⎠ ∂x ∂y 2 ⎥ ⎝ ∂x∂y ⎠
⎦
U = ∫∫ D p ⎢⎜ 2 + 2 ⎟ − 2 (1 −ν ) 2 ⎥ + 2 D p (1 −ν ) ⎜ ⎟ dxdy
2 ⎢⎣⎝ ∂x ∂y ⎠ ∂x ∂y 2 ⎥
⎦ ⎝ ∂x∂y ⎠
27
1 ⎛ ∂2w ∂2w ⎞
2
⎡ ∂ 2 w ∂ 2 w ⎛ ∂ 2 w ⎞2 ⎤
U = D p ∫∫ ⎜ 2 + 2 ⎟ − 2 (1 −ν ) ⎢ 2 −⎜ ⎟ ⎥ dxdy (1.79)
⎝ ∂x ∂y ⎠ ⎢⎣ ∂x ∂y ⎝ ∂x∂y ⎠ ⎥⎦
2
2
1 ⎡ ⎛ ∂w ⎞ ⎛ ∂w ⎞ ⎤
2 2
1 ⎧⎪⎛ ∂ 2 w ∂ 2 w ⎞ 2 ⎡ ∂ 2 w ∂ 2 w ⎛ ∂ 2 w ⎞ 2 ⎤ ⎫⎪
⎟ − 2 (1 −ν ) ⎢ 2
2 ∫ ∫ ⎪⎝ ∂ 2 x ∂ 2 y ⎠
D p ⎨⎜ + −⎜ ⎟ ⎥ ⎬ dxdy
⎢ ∂ x ∂ 2 y ⎝ ∂x∂y ⎠ ⎥ ⎪
⎩ ⎣ ⎦⎭
28
y
Figura 2.1- Chapa sob compressão uniforme
29
2
π 4 ab ∞ ∞
⎛ m2 n2 ⎞
U= D p ∑∑ a ⎜ 2 + 2 ⎟
2
mn (2.5)
8 m =1 n =1 ⎝a b ⎠
2
1 ⎛ ∂w ⎞
W=
2 ∫ ∫ Nx ⎜ ⎟ dxdy
⎝ ∂x ⎠
(2.6)
2
∂Π π 4 ab ⎛ m 2 n 2 ⎞ π 2b
= D p 2amn ⎜ 2 + 2 ⎟ − N x 2m 2 amn = 0 (2.9)
∂amn 8 ⎝ a b ⎠ 8 a
2
⎛ m2 n2 ⎞
∞ ∞
π a D p ∑∑ a ⎜ 2 + 2 ⎟
2 2 2
mn
Nx =
m =1 n =1 ⎝a b ⎠
(2.10)
∞ ∞
B B
∑∑ m2 amn2 m =1 n =1
Fazendo nulo o determinante desse sistema, resulta, para a expressão da carga crítica,
31
2.11.
2
π 2a 2 Dp ⎛ m2 n2 ⎞
Nx= ⎜ 2 + ⎟ (2.11)
m2 ⎝a b2 ⎠
B B
7
m=1
6 m=2 m=3 m=4
4
k
0
0 1 2 3 4 5
a/b
A carga crítica sempre encontra um valor mínimo em k=4. Neste caso diz-se
que a expressão da carga crítica, para uma chapa biapoiada tem o coeficiente de
flambagem local k=4. E a expressão para a carga crítica fica, então, representada
pela expressão 2.14.
4π 2 D p
( N x )cr = (2.14)
b2
d 4 f 2m 2π 2 d 2 f ⎛ m 4π 4 m 2π 2 ⎞
− + ⎜ − N x ⎟ f =0 (2.19)
dy 4 a 2 dy 2 ⎝ a 4 a2 ⎠
m 2π 2 N x m 2π 2
α= + (2.21)
a2 Dp a 2
m 2π 2 N x m 2π 2
β= − + (2.22)
a2 Dp a 2
34
b x
NX
y
Figura 2.3 – Carregamento e eixos de referência da chapa
A solução deste problema apresentada neste item (2.2.1) tem por base Salmon
e Johnson (1996).
Sabendo que o eixo x é de simetria, conforme a figura 2.3, e utilizando-se a
mesma condição de contorno ao longo dos dois lados paralelos à direção do
carregamento, a expressão 2.23 simplifica-se na forma da expressão 2.24.
⎛ mπ x ⎞
w = ⎡⎣C1cosh (α y ) + C2 cos ( β y ) ⎤⎦ cos ⎜ ⎟ (2.24)
⎝ a ⎠
Considerando os eixos de referência, conforme a figura 2.3, as condições de
∂2w ∂2w
e +ν 2 = 0 para y = ± b/2 (2.26)
∂y 2 ∂x
Introduzindo-se as condições de contorno das expressões 2.25 e 2.26 na
expressão do deslocamento w da chapa, expressão 2.24, tem-se o sistema da equação
2.27.
⎡ ⎛ b⎞ ⎛ b ⎞⎤ mπ x
⎢C1 cosh ⎜ α 2 ⎟ + C2 cos ⎜ β 2 ⎟ ⎥ sen a = 0
⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎦
⎡ ⎛ b⎞ ⎛ b ⎞⎤ mπ x
⎢C1α cosh ⎜ α 2 ⎟ − C2 β cos ⎜ β 2 ⎟ ⎥ sen a −
2 2
(2.27)
⎣ ⎝ ⎠ ⎝ ⎠⎦
m 2π 2 mπ x ⎡ ⎛ b⎞ ⎛ b ⎞⎤
−ν 2
sen ⎢ C1 cosh ⎜ α ⎟ + C2 cos ⎜ β ⎟ ⎥ = 0
a a ⎣ ⎝ 2⎠ ⎝ 2 ⎠⎦
Para o sistema da equação 2.27 ter uma solução diferente da trivial (C1= C2= B B B B
0) é necessário que o determinante dos coeficientes seja nulo. Dessa forma, resulta a
equação 2.28.
⎛ b⎞ ⎛ b⎞
(α 2
+ β 2 ) cosh ⎜ α
⎝
⎟ cos ⎜ β ⎟ = 0
2⎠ ⎝ 2⎠
(2.28)
⎛ b⎞
Como α 2 ≠ − β 2 para N x ≠ 0 e como cosh ⎜ α ⎟ > 1 , então a equação 2.29
⎝ 2⎠
deve ser satisfeita.
⎛ b⎞
cos ⎜ β ⎟ = 0 (2.29)
⎝ 2⎠
b π 3π 5π
O termo entre parênteses da equação 2.29 deve valer β = , , ,... .
2 2 2 2
b
Usando o menor valor de β e substituindo-o pela definição de β da
2
expressão 2.22, obtém-se a expressão 2.30.
2
b m 2π 2 N x m 2π 2 π N x m 2π 2 ⎡ π 2 m 2π 2 ⎤
− 2 + = Æ =⎢ 2 + 2 ⎥
2 a Dp a 2 2 Dp a 2 ⎣b a ⎦
D pπ 2 ⎡ 1 a b⎤
2
Nx = + m (2.30)
b 2 ⎢⎣ m b a ⎥⎦
Como Nx pode ser escrito na forma da expressão 2.1, temos que o valor de k é
B B
a
x
b NX
y
Figura 2.4 – Carregamento e eixos de referência da chapa
As mesas dos perfis de aço formados a frio são elementos com essa condição
de contorno, simplesmente apoiados e livres. As almas desses perfis servem de apoio
longitudinal em um dos lados, enquanto que o outro lado na direção longitudinal é
livre. Este elemento de chapa não é considerado engastado na alma do perfil apesar
de estar rigidamente ligado a ele. Isso ocorre porque, quando a mesa perder a forma
reta estável, a alma do perfil sofrerá uma flambagem local forçada, como mostra a
figura 2.5.
crítica), a equação.(2.36) pode ser usada para calcular o valor da carga crítica (Nx) se B B
a deformada da chapa tem apenas uma meia–onda. A expressão da carga crítica pode
ser representada conforme a expressão 2.37, na qual o fator numérico k depende do
valor da relação a/b.
π 2 Dp
N cr = k (2.37)
b2
Alguns valores do fator k (expressão 2.37), calculado resolvendo a equação
2.36, para υ=0,3 são mostrados na fig. 2.6. Para chapas longas, o valor de k pode ser
aproximadamente representado conforme a expressão 2.38.
38
⎛ ⎞
⎜ 1 ⎟
k = ⎜ 0, 425 + 2 ⎟
(2.38)
⎜
⎝ ( )
a
b
⎟
⎠
0,8
0,6
k
0,4
0,2
0
0 5 10 15 20
a/b
da equação 2.43. O mínimo valor de k para m=1, m=2, m=3, m=... é sempre k=1,28.
40
1,7
1,6
m=1
1,5 m=2
1,4
k
1,3
1,2
1,1
1
1 1,5 2 2,5 3 3,5 4
a/b
Figura 2.7 – Valores de k para placa engastada-livre
∂2w ∂2w
w=0 e + ν =0 para y=b (2.47)
∂y 2 ∂x 2
Das condições de contorno da expressão 2.46 obtém-se a expressão 2.48.
α C3 − β C4 α C3 + β C4
C1 = − C2 = − (2.48)
2α 2α
A função da deformada w da chapa pode ser representada na forma da expressão
2.49.
⎡ ⎛ β ⎞⎤ ⎛ mπ x ⎞
w = ⎢ A ( cos ( β y ) − cosh (α y ) ) + B ⎜ sen ( β y ) − sen (α y ) ⎟ ⎥ sen ⎜ ⎟ (2.49)
⎣ ⎝ α ⎠⎦ ⎝ a ⎠
Substituindo a expressão 2.49 na condição de contorno da expressão 2.47, é
obtido um sistema de duas equações homogêneas lineares em A e B. O valor da força
41
6,5
5,5
k
5 m=1
4,5 m=2
m=3
4
0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5
a/b
Figura 2.8 – Valores de k para placa engastada-apoiada
α C3 − β C4 α C3 + β C4
C1 = − C2 = − (2.53)
2α 2α
A função da deformada w da chapa pode ser representada na forma da expressão
2.54.
⎡ ⎛ β ⎞⎤ ⎛ mπ x ⎞
w = ⎢ A ( cos ( β y ) − cosh (α y ) ) + B ⎜ sen ( β y ) − sen (α y ) ⎟ ⎥ sen ⎜ ⎟ (2.54)
⎣ ⎝ α ⎠⎦ ⎝ a ⎠
Substituindo a expressão 2.54 na condição de contorno da expressão 2.52, é
obtido um sistema de duas equações homogêneas lineares em A e B. O valor da força
crítica de compressão é obtido ao fazer o determinante desse sistema ter valor nulo,
resultando a equação 2.55.
⎛ β2 ⎞
2 β − 2 β cos ( β b ) cosh (α b ) + sen ( β b ) senh (α b ) ⎜ α − ⎟=0 (2.55)
⎝ α ⎠
O valor da força crítica de compressão pode ser calculado resolvendo a
equação2.55. O coeficiente k da expressão 2.45, calculado com o Nx da solução da B B
equação 2.55, é mostrado na figura 2.9, em função da relação a/b, para alguns
valores de m. O mínimo valor de k é 6,97.
7
k
6
m=1
5 m=2
m=3
4
0,5 1 1,5 2 2,5 3
a/b
Figura 2.9 – Valores de k para placa bi-engastada
43
engastado
⎡ ∂4w ⎤ ⎡ ∂2w ⎤
EI ⎢ 4 ⎥ = q − Aσ x ⎢ 2 ⎥ (2.57)
⎣ ∂x ⎦ y =b ⎣ ∂x ⎦ y =b
Utilizando-se das equações para as forças cortantes na chapa, equação(1.42),
o valor da carga q será a expressão 2.58.
⎡ ∂3w ∂3w ⎤
q = D p ⎢ 3 + ( 2 −ν ) 2 ⎥ (2.58)
⎣ ∂y ∂x ∂y ⎦ y =b
Desse modo, a função w pode ser escrita na forma da expressão 2.64, na qual
C3 e C4 são constantes.
B B B B
⎡ ⎛ α2 + β2 ⎞
w = ⎢C3 ⎜ cos ( β b ) − cosh (α b ) − senh (α b ) ⎟ +
⎣ ⎝ rα ⎠
⎛ β ⎞⎤ ⎛ mπ x ⎞
C4 ⎜ sen ( β b ) − senh (α b ) ⎟ ⎥ sen ⎜ ⎟ (2.64)
⎝ α ⎠⎦ ⎝ a ⎠
Das condições de contorno impostas pela expressão 2.61 e utilizando-se do
deslocamento da expressão 2.64, tem–se o sistema de equações linear e homogêneo
cuja solução é obtida anulando do seu determinante, a expressão 2.65.
⎡ ⎛ 3 α2 + β2 2 ⎞
D
⎢ p⎜ β sen ( )
β b − α 3
senh ( )
α b − α cosh (α b ) ⎟ −
⎣ ⎝ r ⎠
m 2π 2 ⎛ α2 + β2 ⎞
D p ( 2 −ν ) 2 ⎜ − β sen ( β b ) − α senh (α b ) − cosh (α b ) ⎟ +
a ⎝ r ⎠
m 2π 2 ⎛ α2 + β2 ⎞
δ bN x 2 ⎜ cos ( β b ) − cosh (α b ) − senh (α b ) ⎟
a ⎝ rα ⎠
m 4π 4 ⎛ α2 + β2 ⎞⎤
−γ bD p ⎜ cos ( )
β b − cosh ( )
α b − senh (α b ) ⎟ ⎥ *
4
a ⎝ rα ⎠⎦
⎡ m 2π 2 ⎛ β ⎞⎤
⎢( − β ( )
β − βα ( ))
α − ν ⎜ sen ( β b ) − senh (α b ) ⎟ ⎥ −
2
sen b senh b
⎣
2
a ⎝ α ⎠⎦
⎡ m 2π 2
D
⎢ p ( − β 3
cos ( β b ) − βα 2
cosh ( α b ) ) − D p ( 2 − ν )
a2
( β cos ( β b ) − β cosh (α b ) ) +
⎣
m 2π 2 ⎛ β ⎞ m 4π 4 ⎛ β ⎞⎤
δ bN x 2 ⎜ sen ( β b ) − senh (α b ) ⎟ − γ bD p 4 ⎜ sen ( β b ) − senh (α b ) ⎟⎥ *
a ⎝ α ⎠ a ⎝ α ⎠⎦
⎡⎛ 2 α2 + β2 ⎞
⎢⎜ − β cos ( β b ) − α cosh ( α b ) − α senh (α b ) ⎟ −
⎣⎝ r ⎠
m 2π 2 ⎛ β α2 + β2 ⎞⎤
−ν ⎜ cos ( )
β b − cosh ( )
α b − senh (α b ) ⎟ ⎥ = 0 (2.65)
2
a ⎝ α rα ⎠⎦
46
onde,
m 2π 2 N x m 2π 2 m 2π 2 N x m 2π 2
α= + β= − +
a2 Dp a 2 a2 Dp a 2
Eh3 EI A b2 re
Dp = γ= δ= k = Nx 2 r= (2.66)
12 (1 −ν 2 ) bD p bh π Dp Dp
re
B B
re
B B
14
14
1
1 γγ == 150;
150;δ δ == 0,35
0,35
12 2 γγ == 50;
50; δ δ == 0,30
0,30
12
3 γγ == 20;
20; δδ == 0,20
0,20
10 4 γγ == 5;5; δδ == 0,15
0,15
10 2 γγ == 3;3; δδ == 0,10
5 0,10
88 6 γγ == 0;0; δδ == 00
kk
66 3
4
44
5
22 6
00
00 22 44 66 88 10
10 12
12
a/b
a/b
Figura 2.12 - valores de k para diversos valores de γ e δ
A figura 2.12 mostra a resolução da equação 2.65, para valores de k e a/b com
diversos de γ e δ. Por meio da figura 2.12 pode-se analisar o comportamento da
chapa, submetida a esforços de compressão por dois modos de flambagem. No
primeiro, a instabilidade inicia-se pela flambagem local da chapa (fig. 2.11b),
caracterizada pelo mínimo local da curva da figura 2.12 na região onde a/b é
próximo de 1. O modo de flambagem por distorção da seção transversal (fig. 2.11a),
caracterizado na figura 2.12 pelos mínimos locais onde os valores de a/b são
superiores a 1.
Observa-se, pela figura 2.12, que o aumento da rigidez do enrijecedor,
caracterizado pelo parâmetro γ, faz com que o segundo modo de instabilidade, por
distorção da seção, deixe de ser o modo crítico, passando o valor de k próximo ao
valor da chapa bi-apoiada, k=4. Por outro lado, para enrijecedores com pouca rigidez
à flexão, o segundo modo de instabilidade, por distorção da seção, é crítico e resulta
em valores de k menores que 4.
A figura 2.13, mostra a curva dos valores mínimos de k, apresentada por
Desmond (1981), com a relação D/b, na qual destacou 3 conclusões sobre a
dimensão do enrijecedor em relação a largura b do elemento (mesas de perfis Ue):
48
d 1
Se D ≤ ⇒ k = 4
b 4
(2.68)
D 1
d d
D
Se > ⇒ k = 5, 25 − 5
b 4 b
Em um elemento parcialmente enrijecido, ou seja, em que o enrijecedor
possui rigidez à flexão menor que a adequada, o valor do coeficiente k varia entre
dois valores: o do coeficiente de flambagem de um elemento com contorno
elasticamente enrijecido e apoiado e o do coeficiente de flambagem de um elemento
elasticamente engastado em uma extremidade e livre na outra. O valor do
coeficiente k para o elemento elasticamente engastado e livre pode variar entre
49
k
6
Flambagem local do
5 elemento enrijecido
4 Flambagem local
do enrijecidor
3
k
4
adequado, foi proposto por Desmond (1977) apud Desmond (1981), por meio de
muitos ensaios, cujos valores são mostrados nas equações 2.70 e 2.71.
3
⎡ b ⎤
Para b( t) < b ( t)
< b
Ia
Æ 4 = 766 ⎢ t − 0, 461⎥ (2.70)
β t α t ⎢ b
⎣⎢ t ( ) α
⎥
⎦⎥
b
I a 115 t
Para b > b ( t) Æ = +5 (2.71)
t α t4 ( )
b
t α
onde,
(bt )α
- limite da relação b , na qual um elemento, com enrijecedor de borda
t
aço MR-250).
(bt ) β
- limite da relação b , na qual um elemento, sem enrijecedor de borda, tem
t
largura efetiva igual à largura bruta.
51
350
300
250
Ia 200
t4 150
100
50 NBR14762
Pekoz(1981)
0
0 20 40 60 80 100
b/t
Figura 2.15 – Valores da rigidez necessária ao enrijecedor
complicado. Em elementos com este tipo de apoio podem ocorrer dois modos de
instabilidade: instabilidade local e de distorção, como mostra a figura 2.16.
Tendo por base Timoshenko (1961), resolve-se o valor da carga crítica pelo
método da minimização da energia potencial total, utilizando-se a curva de
deslocamento pós-crítico da chapa em forma de dupla série trigonométrica,
expressão 2.72.
∞ ∞
mπ x nπ y
w = ∑∑ amn sen sen (2.72)
m =1 n =1 a b
A energia potencial da chapa simplesmente apoiada sujeita à força de
compressão no seu plano médio da direção x, é definida pela expressão. 2.8, no item
2.1. A energia potencial total, da chapa simplesmente apoiada e enrijecida com vigas
longitudinais, corresponde ao valor da expressão 2.8 somado à energia potencial das
vigas longitudinais (expressão 2.73), que agora também fazem parte do modelo a ser
analisado.
Considera-se que o deslocamento vertical das vigas longitudinais
intermediárias coincide com o deslocamento w da chapa nos pontos de ligação entre
eles, ou seja, wi=[wplaca]y=ci, onde, wi é a linha elástica da viga (enrijecedor) i, situada
B B B B B B B B
2 2
P ⎛ ∂w ⎞ Pi π 4 a m =∞ 2 ⎛ πc 2π ci ⎞
∑
a
Wi = i
2 ∫0 ⎜⎝ ∂x ⎟⎠ y =c dx = 2
2 a 2 m =1 ⎝
m ⎜ am1sen i + am 2 sen
b b
+ ... ⎟
⎠
(2.75)
i
2
π 4 ab ∞ ∞
⎛ m 2 n 2 ⎞ π 2b ∞ ∞
∏= D p ∑∑ a ⎜ 2 + 2 ⎟ −
2
mn N x ∑∑ m 2 amn2
+
8 m =1 n =1 ⎝ a b ⎠ 8 a m =1 n =1
2
π 4 EI i m =∞
⎛ πc 2π ci ⎞
+
4a 3
∑
m =1
m ⎜ am1sen i + am 2 sen
4
⎝ b b
+ ... ⎟ −
⎠
(2.77)
2
P π 4 a m =∞ ⎛ πc 2π ci ⎞
− i 2 ∑ m 2 ⎜ am1sen i + am 2 sen + ... ⎟
2 a 2 m =1 ⎝ b b ⎠
o sistema linear homogêneo mostrado na expressão 2.78, que pode ser organizada na
forma da expressão 2.79.
∂U π D p ⎡ pπ ci ⎤
2
⎛ nπ ci
⎞ 4 p =∞
⎢ amn ( m + n β ) + 2∑ γ i sen ⎜ ⎟ m ∑ amp sen b ⎥ −
2 2 2
= 2 2
∂amn b ⎣ i ⎝ b ⎠ p =1 ⎦
(2.78)
⎛ ⎛ nπ c ⎞ p =∞
pπ c ⎞
− β 2 N cr ⎜ m 2 amn + 2∑ δ i sen ⎜ i
⎟ m ∑ amp sen b ⎟ = 0
2 i
⎝ i ⎝ b ⎠ p =1 ⎠
∂U
= amn ⎡( m 2 + n 2 β 2 ) − k β 2 ⎤ +
2
∂amn ⎢⎣ ⎥⎦
(2.79)
⎡ ⎛ nπ ci ⎞ ⎛ pπ ci ⎞⎤
+ ∑ ⎢( 2γ i − 2k β 2δ i m 2 ) sen ⎜ ⎟ ⋅ ∑ amp sen ⎜ ⎟⎥ = 0
i ⎣ ⎝ b ⎠ p ⎝ b ⎠⎦
a EI i Pi A N cr b 2
onde, =β = γi = i = δi k=
b bD p bN x bh π 2 Dp
Fazendo o determinante do sistema na exressão. 2.79 ser nulo, para obter-se a
solução não trivial desse problema, obtém-se a equação para se determinar a carga
crítica.
54
a
x
b
2
NX
b
2
y
Figura 2.17 – chapa com um enrijecedor intermediário
(1 + 4β )
2 2
a2 − k β 2 a2 = 0 (2.80)
⎡ a (1 + 9β 2 )2 − 2γ ( a − a + a − ...) ⎤ − k β 2 ⎡ a − 2δ ( a − a + a − ...) ⎤ = 0
⎢⎣ 3 1 3 5 ⎥⎦ ⎣ 3 1 3 5 ⎦
(1 + 16β )
2 2
a4 − k β 2 a4 = 0
........
As equações de ordem par têm apenas um coeficiente; do valor encontrado da
carga crítica (Ncr), usando apenas essas equações, resultam valores em que a
B B
deformada da chapa tem uma linha nodal coincidente com o enrijecedor, que
permanece reto durante a flambagem da chapa (figura 2.16a), ou seja, não são
suficientes para prever a flambagem por distorção do enrijecedor. Para estabelecer a
relação entre a rigidez à flexão do enrijecedor e o valor da carga crítica de
compressão (figura 2.16b), as equações de ordem ímpar devem ser consideradas.
55
π 2 D p (1 + β ) + 2γ
2 2
N cr = 2 (2.81)
b β 2 (1 + 2δ )
Derivando a primeira aproximação da carga crítica, equação 2.81, em relação
a β e igualando-a a zero, encontra-se o valor de β que minimiza a carga crítica,
equação 2.82.
β 2 = 1 + 2γ (2.82)
Utilizando-se de três equações do sistema da expressão 2.79, com os três
coeficientes a1 , a2 e a3 diferentes de zero e m=1, obtém-se a terceira aproximação da
B B B B B B
(1 + 4β ) 2 2
a2 − k β 2 a2 = 0 (2.83)
⎢⎣ a3 (1 + 9β ) − 2γ ( a1 − a3 ) ⎥⎦ − k β ⎡⎣ a3 − 2δ ( a1 − a3 ) ⎤⎦ = 0
⎡ 2 2 ⎤ 2
⎣⎢ ⎦⎥ (2.84)
60
γ = 150 ; δ = 0,35
50 γ = 50 ; δ = 0,30
γ =5; δ = 0,15
40 γ=0; δ =0
30
k
20
10
0
0 1 2 3 4 5
a/b
Enrijecedor Intermediário
Subelemento
3
k’
k
1 δ =0
δ = 0,1
δ = 0,4
0
0 10 20 30 40 50 60 70 80
γ
(1 + β ) 2 2
+ 2∑ γ i sen 2 (πα i )
k= i
(2.86)
⎛ ⎞
β ⎜1 + 2∑ δ i sen 2 (πα i ) ⎟
2
⎝ i ⎠
58
1
⎛ ⎞4
β = ⎜ 2∑ γ i sen 2 (πα i ) + 1⎟ (2.87)
⎝ i ⎠
ci
onde, α i =
b
A tabela 01, apresentada por Schafer (1998), mostra os valores aproximados
do coeficiente k com a expressão truncada, expressões 2.86 e 2.87, e valores obtidos
com uma solução numérica de ordem sexta. A solução truncada no primeiro termo
não pega o modo de flambagem local da chapa, apenas o modo por distorção, figura
2.16b. Quando esse é o valor crítico, os resultados são próximos.
As expressões 2.86 e 2.87 são usadas no cálculo das larguras efetivas de
elementos comprimidos com múltiplos enrijecedores intermediário no procedimento
do AISI (2001).
Tabela 01 – Influência do truncamento no valor do coeficiente k Schafer (1998)
T T
Solução Solução
numérica truncada
Número de 6 termos exp. 2.86
enrijecedores
αi δi γi kcr
B B kcr
B B
A resolução deste item tem por base Timoshenko (1961) até a obtenção da
energia potencial total, equação 2.94; posteriormente, com uso dessa equação,
encontraram-se para este trabalho os resultados analíticos para chapa sob esforços de
flexo-compressão. Considera-se uma placa retangular simplesmente apoiada com os
lados x = 0 e x = a submetidos a forças distribuídas, agindo no plano médio da placa,
de intensidade dada pela equação (expressão 2.88) equivalente, em termos de
distribuição de tensões, à ação combinada de momento fletor e esforço normal,
conforme a figura 2.21.
⎛ y⎞
N x = N 0 ⎜1 − α ⎟ (2.88)
⎝ b⎠
Na expressão 2.88, N0 é a intensidade da força de compressão no lado y = 0
B B
⎛ iπ y ⎞ ⎛ jπ y ⎞
b
b2
∫0 y ⋅ sen ⎜
⎝ b ⎠
⎟ ⋅ sen ⎜
⎝ b ⎠
⎟ dy =
4
para i = j (2.90)
⎛ iπ y ⎞ ⎛ jπ y ⎞
b
∫ y ⋅ sen ⎜⎝
0
b ⎠
⎟ ⋅ sen ⎜
⎝ b ⎠
⎟ dy = 0 para i ≠ j , e i ± j ser um número par (2.91)
⎛ iπ y ⎞ ⎛ jπ y ⎞
b
4b 2 ij
∫0 y ⋅ sen ⎜
⎝ b ⎠
⎟ ⋅ sen ⎜
⎝ b ⎠
⎟ dy = −
π ( i 2 − j 2 )2
2
(2.92)
⎡ ⎤ (2.93)
N 0 α a m =∞ m 2π 2 ⎢ b 2 n =∞
8b 2 n =∞ ∞
amn ami ni ⎥
+ ∑
2 2b m =1 a 2 ⎢ 4
∑
n =1
a mn − 2 ∑ ∑
2
π n =1 i ( n 2 − i 2 )2 ⎥
⎣ ⎦
onde i são apenas números tais que n ± i são sempre ímpar.
2
π 4 ab ∞ ∞
⎛ m 2 n 2 ⎞ N ab m =∞ n =∞ 2 m 2π 2
Π= D p ∑∑ a ⎜ 2 + 2 ⎟ − 0
2
mn ∑ ∑a +
8 m =1 n =1 ⎝a b ⎠ 2 4 m =1 n =1 mn a 2
(2.94)
⎡ ⎤
N α a m =∞ m 2π 2 ⎢ b 2 n =∞
8b 2 n =∞ ∞
amn ami ni ⎥
+ 0 ∑
2 2b m =1 a 2 ⎢ 4
∑
n =1
a 2
mn
− ∑∑
π 2 n =1 i ( n 2 − i 2 )2 ⎥
⎣ ⎦
Minimizando a expressão da energia potencial total, expressão 2.94,
igualando a zero suas derivadas em função dos coeficientes amn, obtém-se um B B
Tomando o valor m=1, o sistema da expressão 2.95 fica na forma da expressão 2.97.
⎡⎛ 2 2
2 a ⎞ a2 ⎛ α ⎞⎤ a2 ∞
a1i ni
a1n ⎢⎜1 + n 2 ⎟ − N cr 2 ⎜ 1 − ⎟ ⎥ − 8α N ∑ =0 (2.97)
π Dp π 2 Dp (n − i2 )
cr 2
⎢⎣⎝ b ⎠ ⎝ 2 ⎠ ⎥⎦ i
2
a22, . . . é satisfeito com a11, a22, . . . iguais a zero, que corresponde à forma reta de
B B B B B B B
equilíbrio da chapa. Para encontrar os coeficientes a11, a22, . . . solução não nula, oB B B B
⎡⎛ a 2 ⎞ 2 ⎤ −2
a11 ⎢⎜1 − 2 ⎟ − C1 ⎥ + a12 C2 + 0 =0
⎢⎣⎝ b ⎠ ⎥⎦ 9
−2 ⎡⎛ a2 ⎞
2
⎤ −6
a11 C2 + a12 ⎢⎜1 − 4 2 ⎟ − C1 ⎥ + a13 C2
9 ⎢⎣⎝ b ⎠ ⎥⎦ 25 =0 (2.98)
−6 ⎡⎛ a2 ⎞
2
⎤
0 + a12 C2 + a13 ⎢⎜1 − 9 2 ⎟ − C1 ⎥ =0
25 ⎢⎣⎝ b ⎠ ⎥⎦
a2 ⎛ α⎞ a2
onde C1 = N cr ⎜1 − ⎟ e C2 = N cr 8α
π 2 Dp ⎝ 2⎠ π 4 Dp
⎡⎛ a 2 ⎞ 2 ⎤ ⎡⎛ a2 ⎞
2
⎤ ⎡⎛ a2 ⎞
2
⎤
⎢⎜1 − 2 ⎟ − C1 ⎥ ⎢⎜ 1 − 4 2 ⎟ − C1 ⎥ ⎢⎜ 1 − 9 2 ⎟ − C1 ⎥ − (2.99)
⎢⎣⎝ b ⎠ ⎥⎦ ⎢⎣⎝ b ⎠ ⎥⎦ ⎢⎣⎝ b ⎠ ⎥⎦
36 2 ⎡⎛ a 2 ⎞ ⎤ 4 ⎡ ⎤
2 2
2 ⎛ a2 ⎞
− C2 ⎢⎜ 1 − 2 ⎟ − C1 ⎥ − C2 ⎢⎜1 − 9 2 ⎟ − C1 ⎥ = 0
625 ⎢⎝ b ⎠ ⎥⎦ 81 ⎢⎣⎝ b ⎠ ⎥⎦
⎣
Resolvendo a equação 2.99 para α = 0, o resultado coincide com a expressão
de tensões críticas de compressão uniforme na placa.
Valores do coeficiente k, solução da equação 2.99 são mostrados na figura
2.22 para diferentes valores de α.
63
Pontos mínimos em
destaque nas curvas
α a/b K
25
NBR 14762
Solução eq. 2.99
20
15
k
10
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
a/b
Et
onde, τ= ,
E
Et – Módulo tangente do material
B B
⎛ ∂2w ∂2w ⎞
M x = − D p ⎜ν τ 2 + 2 ⎟ (3.3)
⎝ ∂x ∂y ⎠
∂2w
M xy = − M yx = D p τ (1 −ν ) (3.4)
∂x∂y
∂w ⎛ ∂ 2 w ∂2w ⎞
Qx = − D p ⎜τ + τ ⎟ (3.5)
∂x ⎝ ∂x 2 ∂y 2 ⎠
∂w ⎛ ∂2w ∂2w ⎞
Qy = − D p ⎜ τ + ⎟ (3.6)
∂y ⎝ ∂x 2 ∂y 2 ⎠
66
um lado simplesmente t
2
apoiado e outro
engastado 5,43 5,42
b
ambos engastados t
3
6,97 6,97
b
um lado simplesmente t
4
apoiado e o outro livre
0,425 0,425
b
um lado engastado e o t
5
outro livre
1,28 1,277
b
67
Um dos principais fatores que faz os perfis de chapas finas serem uma opção
interessante, do ponto de vista estrutural, é a capacidade dos elementos de chapa, que
compõe o perfil, suportar carregamento superiores à força normal de flambagem
elástica, o carregamento crítico dos elementos de chapa (Ncrit).
B B
+ − =⎜ ⎟ − (4.4)
∂y 2 ∂x 2 ∂x∂y ⎝ ∂x∂y ⎠ ∂x 2 ∂y 2
1 ⎛ ∂2F ∂2F ⎞
εx = ⎜ − ν ⎟ (4.11)
E ⎝ ∂y 2 ∂x 2 ⎠
1 ⎛ ∂2F ∂2F ⎞
εy = ⎜ − ν ⎟ (4.12)
E ⎝ ∂x 2 ∂y 2 ⎠
2 (1 −ν ) ∂ 2 F
γ xy = − (4.13)
E ∂x∂y
Substituindo as expressões 4.11 a 4.13 na expressão 4.4, tem-se então a
equação de compatibilidade na forma da expressão 4.14.
2
∂4 F ∂4 F ∂4F ⎛ ∂2w ⎞ ∂2w ∂2w
+ 2 + = E ⎜ ⎟ − 2 (4.14)
∂x 4 ∂x 2 ∂y 2 ∂y 4 ⎝ ∂x∂y ⎠ ∂x ∂y
2
1.5.
pπ x qπ y
Fa = ∑ ∑
p = 0,2... q = 0,2...
bpq cos
a
cos
b
(4.18)
70
b
x
u= ∫ ⎨ ⎜ 2 −ν 2 ⎟ − ⎜
⎪⎩ E ⎝ ∂y
⎟ ⎬dx = constante
∂x ⎠ 2 ⎝ ∂x ⎠ ⎪⎭
(4.20)
a 0
x=±
2 A força total aplicada nos bordos é igual à soma das tensões nele:
b
t 2
∂2 F
nx =
b ∫b ∂y 2 dy (4.21)
−
2
t 2
∂2 F
ny =
a ∫b ∂x 2 dy = 0 (4.25)
−
2
solução desse sistema de equações conduz aos coeficientes wmn, dos quais podem ser
B B
w
U
2 w0 = 0 B B
w0 = 0,1t
B B
Nx
U
σ xB σ xA
B A
C D x a
σ xB σ xA
a
2
Figura 4.3 – Tensões na superfície média da chapa na situação pós-critica
nx σx
Na figura 4.4 é mostrada a relação entre e , onde nxcrit e σ xcrit são
nxcrit σ xcrit
B B
para valores desse carregamento maiores que o carregamento crítico. Está implícito
nas figuras 4.3 e 4.4 que a chapa encontra uma configuração de equilíbrio para
valores de carregamento aplicado maior que a carga crítica.
nx
nxcrit
5,0
4,0
3,0
2,0
σ xA
1,0
σ xcrit
2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0
Figura 4.4 – Carregamento aplicado e tensão na superfície média da chapa,
T
(1979).
.
75
nx nx
bef σ xmáx t nx b b σ t nb b ncrit n
= → ef xmáx = x ⇒ ef = = crit (4.30)
ncrit ncrit σ crit t ncrit b σ x max fy
σ crit σ crit
Utilizando-se os valores de σ x da figura 4.4, que representam as tensões no
bef nx
ponto A (figura 4.3), pode-se traçar curva de e como mostra a figura 4.5. A
b nxcrit
curva cheia representa a chapa inicialmente plana. A curva tracejada representa a
chapa com imperfeição inicial. O valor da imperfeição no centro da chapa quadrada é
denominado w0. B B
bef
b
1,0
w0 = 0B B
w0 = 0,1t
B B
0,8
0,6
0,4
0,2 nx
nxcrit
1,0 2,0 3,0 4,0
Figura 4.6 – Valor relativo da largura efetiva para carregamento superior ao crítico,
Fruchtengarten (1979).
4π 2 D p
N crit = (4.32)
be2t
π 2 Et 3
tσ máx = (4.33)
3 (1 −ν 2 ) be
π 2 Et 2
bef 2 = (4.34)
3 (1 −ν 2 ) σ máx
πt E
bef = (4.35)
(
3 1 −ν 2 ) σ máx
E
bef = C t , onde C=1,9 (4.36)
fy
Adicionando a expressão 4.36 à 4.33, tem-se para a carga última a expressão 4.37.
N u = C Ef y t 2 (4.37)
Testes realizados com chapa muito esbelta demonstraram que C tem valor
próximo de 1,9, porém para chapas mais espessas esse valor decresce.
G. Winter em 1947, apud Fruchtengarten (1979), realizou uma série de testes
em perfis de chapa dobrada e apresentou uma expressão (expressão 4.38) para o
valor de C e, conseqüentemente, para a largura efetiva do elemento (por meio da
t E
expressão 4.36), na qual esse coeficiente dependia do parâmetro . Ficando
b σ máx
t E
C = 1,9 − 0,9 (4.38)
b σ máx
E ⎛ t E ⎞
bef = 1,9t ⎜⎜1 − 0, 475 ⎟⎟ ≤ b (4.39)
σ máx ⎝ b σ máx ⎠
Após estudos posteriores encontraram-se coeficientes melhores para o cálculo
da largura efetiva. A expressão 4.40 e 4.40 é a usada hoje pelas normas de perfis
formados à frio, NBR 14762:2001 e AISI (2001). A expressão 4.40 para o valor do
coeficiente de flambagem local k igual a 4,0 (chapa bi-apoiada) é mostrada na
expressão 4.41. Nota-se que a diferença entre a expressão sugerida por Winter em
1947 é muito semelhante a que é usada hoje.
kE ⎛ t kE ⎞
bef = 0,95t ⎜⎜1 − 0, 209 ⎟⎟ ≤ b (4.40)
σ máx ⎝ b σ máx ⎠
E ⎛ t E ⎞
bef = 1,9t ⎜⎜1 − 0, 418 ⎟⎟ ≤ b , para k=4 (4.41)
σ máx ⎝ b σ máx ⎠
79
kφ
kx
O modelo idealizado por Hancock & Lau para o cálculo da carga crítica de
flambagem por distorção, consiste num modelo de viga composto apenas da mesa do
perfil e do seu enrijecedor. Neste item denomina-se viga, a estrutura formada pela
mesa juntamente com enrijecedor de borda, submetida à tensão de compressão. A
ligação da mesa com a alma pode ser representada pelo modelo proposto na figura
5.2. O modelo considera, de forma aproximada, a influência que a alma exerce sobre
a mesa comprimida por meio da ligação entre ambas. A alma oferece uma rigidez à
rotação e à flexão ao longo de todo o comprimento da viga, podendo ser expressas
por kφ e k x respectivamente. É fácil notar que quanto maior for a relação
⎛ I0 2⎞ π2 ⎡ ⎫
− ⎜ − x0 + h. ⎟ N + 2 k x ( y0 − hy ) + kφ ⎤ ⎬ = 0
2 2
⎝A ⎠ λ ⎣⎢ ⎥
⎦⎭
(
Dp α 2 + β 2 ⎛) ⎛α ⎞ ⎛ β ⎞⎞
−1
b b b b b 2t
onde, α = π + k , β =π − + k e k= σ
λ λ λ λ π 2 Dp
π2 λ2
EI + GI + k
2 φ
N cr = λ 2 wc t
π (5.3)
Ix + I y
+h +h 2
x
2
y
A
Onde
I wc = Cw + I x ( x0 − hx ) + I y ( y0 − hy ) − 2 I xy ( x0 − hx ) ( h0 − hy )
2 2
2Dp
kφ = (5.4)
bw
Resulta dessa aproximação o valor de λ encontrado de forma aproximada e
direta pela expressão 5.5, que será usada para a resolução da expressão 5.1.
0,25 0,25
⎛ EI ⎞ ⎛ EI b ⎞
λcrit = π ⎜ wc ⎟⎟ = π ⎜ wc w ⎟ (5.5)
⎜ k ⎜ 2Dp ⎟
⎝ φ ⎠ ⎝ ⎠
O valor de kx, para resolver a expressão 5.1, pode ser considerado nulo nesta
B B
CHODRAUI (2003).
O valor da constante de rigidez kφ entre elementos adjacentes de chapa em
perfis do tipo U, I e Z para flambagem local foi proposto por BLEICH (1952) e será
usado para resolver a expressão 5.1. O valor de kφ é mostrado na expressão 5.6; o
⎛ F'⎞
2Dp ⎜ A ⎟
k= ⎜1 − ⎟ (5.6)
bw ⎜ σ w ⎟
⎝ ⎠
Onde σ w é a tensão à flambagem local da alma do perfil sob compressão, mostrado
2
π 2 D p ⎛ bw λ ⎞
σw = ⎜ + ⎟ (5.7)
tbw2 ⎝ λ bw ⎠
Seções
Figura 5.3 Análise comparativa de σ dist para compressão axial pela NBR 14762 e
Figura 5.4 Análise comparativa σ dist para momento pela NBR 14762 e CUFSM
(Chodraui, 2006)
6 – Programa de Computador
Para realizar as análises paramétricas dos perfis de aço formados a frio que
são mostrados no capítulo 7 desta dissertação, utilizou-se de um programa de
computador feito especificamente para atender as necessidades deste trabalho. O
programa foi desenvolvido por meio da tecnologia Java. Que consiste em uma
linguagem de programação de fácil utilização e de livre distribuição. Pode ser
copiado gratuitamente por meio do endereço eletrônico da empresa que o
desenvolve, Sun1. TP PT
1
TP PT O endereço eletrônico da Sun é http://java.sun.com
86
o perfil real (a), o perfil usualmente aproximado (b) utilizado para obter as
propriedades geométricas dos perfis, principalmente, no caso das propriedades do
enrijecedor de borda na análise da flambagem por distorção da seção transversal, e o
perfil aproximado usado nos cálculos das propriedades geométricas no programa
DimPerfil.
1,5t
Det.1
t
1,5t
1,5t
1,5t
Det.1
Figura 6.2 – Detalhe da região da dobra do perfil
(quando a flambagem por distorção é a crítica) para valores de λdist maiores que 3,6.
B B
a expressão 6.3 para o caso de λdist ser maior que 3,6. Essa expressão consiste apenas
B B
O resultado dessa extrapolação é mostrado na figura 6.4. Caso ocorra essa situação,
essa proposta, SERÁ INFORMADA pelo programa a fim de que o usuário possa
melhor avaliar a solução estrutural,
NcRd = 3,088Afy/ λdist 2
B B B B B B P P (6.4)
0,9
0,8
0,7
0,6
Ndist/(Afy)
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0 1 2 λdist 3
3,6
4 5
maior que 3,6 e informa ao usuário que o cálculo se encontra fora do previsto em
norma, mostrado na figura 6.5.
89
Figura 6.5 – Tela exibida pelo programa quando ocorrem erros ou em casos especiais
A figura 6.7 mostra a tela onde o usuário pode calcular os esforços resistentes
do perfil escolhido. Como resultado, o programa exibe um relatório, onde mostra as
etapas de cálculos que foram realizados e o valor do esforço resistente que foi
escolhido para ser calculado.
A figura 6.8 mostra como são inseridos os dados para construção de gráficos.
Os gráficos são gerados a partir dos valores calculados, não necessitando ser o
resultado final, mas pode ser algum resultado parcial calculado. Por exemplo, é
possível gerar um gráfico com os valores, no eixo das ordenadas, igual à largura
efetiva da mesa de um perfil U no cálculo do momento fletor resistente. A figura 6.9
mostra um exemplo de resultado gráfico gerado pelo programa. No exemplo
mostrado, realizou-se o cálculo do valor do esforço resistente de compressão
centrada de um perfil Ue com dimensões: bw= 10 cm, bf= 10 cm, D = variável entre 1
B B B B
e 3 centímetros e t calculados com três valores diferentes: 0,1, 0,2 e 0,3 centímetros.
Foram calculados pelo procedimento das normas brasileira e americana. Os
resultados inseridos nos eixos x e y do gráfico foi o comprimento do enrijecedor D e
o valor de Nrd/A respectivamente.
B B
92
Figura 6.8 – Tela de entrada dos dados para construção de tabelas e gráficos
Figura 6.9 – Tela dos resultados gráficos realizados a partir dos dados de entrada
exibido na figura 6.8
Com o resultado gráfico exibido pelo programa no exemplo dado, figura 6.9,
pode-se comparar os valores de Ndr/A calculados para os diferentes valores da
espessura e pelo procedimento realizado conforme a norma brasileira e americana.
93
7 – Análises paramétricas
bw
rm
bw t bw t
t t bf bw De
rm
rm D rm D
D
bf bf D bf
Perfil Ue Perfil Ze Perfil Cr Perfil Uee
ao esforço resistente à flambagem por distorção. Porém, neste caso, as tabelas foram
construídas por meio da comparação entre os esforços resistentes: esforço resistente
considerando-se apenas a distorção da seção transversal e esforço resistente
considerando-se apenas o flambagem local nos elementos dos perfis. Os calculados
94
efetivas σ = fy. B B
D/bw de seções transversais do tipo U enrijecidos com dimensões tais que os valores
B B
de bf/bw e bw/t sejam fixos. Nota-se nessa figura que o aumento da proporção de D/bw
B B B B B B B B
bf/bw=0,4 - Ue - Compressão
1,5
bw/t = 250
1,4 bw/t = 200
bw/t =125
1,3 bw/t = 100
bw/t = 50
Ndist/No
1,2
1,1
1
0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
0,9
0,8
D/bw
verificação à distorção T
São mostrados na fig. 7.3 os valores de Ndist/N0 e D/bw para bf/bw igual a 1,0.
B B B B B B B B B B
Nota-se, nas figuras 7.2 e 7.3 que, quando os elementos da seção transversal são
muito esbeltos (valores altos de bw/t e bf/t) o modo de flambagem distorcional tende a
B B B B
1,2
1,1
1
0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
0,9
0,8
D/bw
verificação à distorção
96
Tabela 7.1 – Valores mínimos de D/bw de seções Ue submetidos à compressão para dispensar a
verificação à distorção - calculados conforme as expressões da NBR 14762:2001, item 7.7
bf/bw B B B B
bw/t B B
“*” – valores mínimos de D/bw para que o valor de λdist seja menor ou igual a 3,6.
B B B B
A norma não apresenta formulação para o cálculo de Ndist para valores de λdist maiores que 3,6
B B B B
Tabela 7.2 – (Tab. D1 da NBR 14762) – Valores mínimos da relação D/bw de seções do tipo U
enrijecido submetidas à compressão centrada para dispensar a verificação da flambagem por
distorção
bw/t B B
bf/bw
B B B B250 200 125 100 50
0,4 0,02 0,03 0,04 0,04 0,08
0,6 0,03 0,04 0,06 0,06 0,15
0,8 0,05 0,06 0,08 0,10 0,22
1,0 0,06 0,07 0,10 0,12 0,27
1,2 0,06 0,07 0,12 0,15 0,27
1,4 0,06 0,08 0,12 0,15 0,27
1,6 0,07 0,08 0,12 0,15 0,27
1,8 0,07 0,08 0,12 0,15 0,27
2,0 0,07 0,08 0,12 0,15 0,27
A tabela 7.1 foi construída pela análise de curvas, como as que são mostradas
nas figuras 7.2 e 7.3, para diversos valores da relação das dimensões bf/bw. Nota-se B B B B
utilizado para mostrar que maiores valores de bf/bw favorecem a ocorrência do modo B B B B
constante.
Confirma-se, portanto, a conclusão de BATISTA et. al. (2000) sobre as
relações geométricas da seção transversal e suas influências no modo de flambagem
crítico, mostrado na tab. 7.1.
1,5
D/bw= 0,3
1,4
D/bw= 0,2
1,3
D/bw= 0,1
Ndist/Nc
1,2
1,1
1
0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
0,9
0,8
bf/bw (bw/t= 125)
Tabela 7.3 – Influência das relações geométricas de perfil Ue, sobre o modo de
flambagem crítico, Batista et. al. (2000)
Se menor Relação geométrica Se maior
Modo local bf/bw
B B B B Modo distorcional
Modo distorcional D/bw B B Modo local
Modo distorcional bw/t B B Modo local
com enrijecedor de borda, para valores fixo de bw/t e bf/bw. Onde Mxdist e Mxesc são a B B B B B B B B B B
bw/t=100
1,4
bw/t=50
1,2
1
0 0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3
0,8
0,6
D/bw
verificação à distorção T
99
Tabela 7.4 – Valores mínimos da relação D/bw de seções Ue e Ze submetidos à flexão para
dispensar a verificação à distorção calculados conforme as expressões da NBR 14762:2001
bw/t
bf/bw
B B
B B B B
distorcional
Tabela 7.5 – (Tab. D.2 da NBR 14762) – Valores mínimos da relação D/bw de seções do tipo U
enrijecido e Z enrijecido submetidas à flexão para dispensar a verificação da flambagem por
distorção
Bbw/t
B
bf/bw
B B B B 250 200 125 100 50
0,4 0,05 0,06 0,10 0,12 0,25
0,6 0,05 0,06 0,10 0,12 0,25
0,8 0,05 0,06 0,09 0,12 0,22
1,0 0,05 0,06 0,09 0,11 0,22
1,2 0,05 0,06 0,09 0,11 0,20
1,4 0,05 0,06 0,09 0,10 0,20
1,6 0,05 0,06 0,09 0,10 0,20
1,8 0,05 0,06 0,09 0,10 0,19
2,0 0,05 0,06 0,09 0,10 0,19
100
efetivas σ = fy. B B
Uma análise semelhante a que foi realizada com perfis U enrijecidos, foi feita
com perfis U enrijecidos com enrijecedor de borda adicional. Os resultados são
apresentados na tabela 7.6, onde se mostra os valores mínimos da relação D/bw para B B
1,3 bw /t =50
1,2
1,1
1
0,9
0,8
0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45
D/bw
1,2
1,1
1
0,9
0,8
0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45
D/bw
Figura 7.5 (b)
1,2
1,1
1
0,9
0,8
0,05 0,1 0,15 0,2 0,25 0,3 0,35 0,4 0,45
D/bw
Figura 7.5 (c)
Figura 7.6 - Análise de valores da relação D/bw em perfis U enrijecido com
T B B
Tabela 7.6 – Valores mínimos da relação D/bw de seções Uee* submetidos à compressão para
dispensar a verificação à distorção calculados conforme item 7.7 da NBR 14762:2001
bw/tB B
bf/bw
B B B B 250 200 125 100 50
0,6 0,105 0,143 - - -
0,8 0,137 0,167 - - -
1,0 0,155 0,183 0,319 0,275 -
1,2 0,167 0,199 0,328 0,358 -
1,3 0,169 0,205 0,321 0,392 -
“-“ – não tem valor mínimo de D/bw para poder dispensar a verificação à distorção;
B B
Essas seções são mais propensas a ter sua resistência a esforços limitada pela
flambagem por distorção da seção transversal.
103
1
0,95
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
0,9
Nº Perfil
1,1
1,05
Ndist/No
1
0,95
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
0,9
Nº Perfil
1,1
1,05
Ndist/No
0,95
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
0,9
Nº Perfil
Valores calculados conforme item 7.7.2 e Anexo D da NBR 14762 - com fy=25 kN/cm2
Valores calculados conforme item 7.7.2 e Anexo D da NBR 14762 - com fy=32 kN/cm2
• *Perfis cuja geometria satisfaz a Tab. D1 - NBR14762 p/ dispensar a verificação à distorção
•
• *Não representa o valor de Ndist/Nc, é apenas uma indicação qualitativa daqueles perfis que de acordo com a tab. D1 da
B B B B
NBR 14762:2001 não necessitam ser verificados quanto á flambagem por distorção da seção transversal
- Os perfis de números1 41 ao 49, 56 ao 64 e 71 ao 85 não podem ser dimensionados segundo a NBR 14762:2001.
TP PT
Figura 7.7 – Valores da relação de Ndist e N0 dos perfis Ue padronizados pela NBR B B B B
6355:2003
Como pode se notar pela figura 7.7, apenas alguns dos perfis padronizados
não precisam ser verificados ao modo de flambagem a distorção. No entanto, a
maioria deles com poucos centímetros de comprimento longitudinal possui
resistência ao esforço de compressão centrada considerando a flambagem por flexão,
1
TP PT A tabela 7.7 mostra os números e as dimensões dos perfis Ue padronizados pela NBR 6355:2003.
104
Perfis cuja geometria satisfaz a tabela D1 da norma brasileira para dispensar a verificação à distorção.
106
Para seções submetidas ao momento fletor, apenas o perfil de número 201 (Ue TP PT
1
TP PT A tabela 7.8 mostra os números e as dimensões dos perfis Ze padronizados pela NBR 6355:2003.
107
Tabela 7.8 - da relação de perfis Z90 padronizados pela NBR 6355:2003 e valores mínimos do
comprimento de pilares comprimidos para dispensar a verificação a flambagem por distorção.
(2)-sem
(3)-com (2)-sem (3)com
(1)-Perfil trav. (1)-Perfil
trav. (cm) trav. (cm) trav. (cm)
(cm)
1 Ze 50 x 25 x 10 x 1,20 28 55 31 Ze 150 x 60 x 20 x 3,75 61 121
2 Ze 50 x 25 x 10 x 1,50 24 48 32 Ze 150 x 60 x 20 x 4,25 56 110
3 Ze 50 x 25 x 10 x 2,00 21 41 33 Ze 150 x 60 x 20 x 4,75 52 102
4 Ze 50 x 25 x 10 x 2,25 19 38 34 Ze 200 x 75 x 20 x 2,00 - -
5 Ze 50 x 25 x 10 x 2,65 18 36 35 Ze 200 x 75 x 20 x 2,25 - -
6 Ze 50 x 25 x 10 x 3,00 17 34 36 Ze 200 x 75 x 25 x 2,65 - -
7 Ze 75 x 40 x 15 x 1,20 34 68 37 Ze 200 x 75 x 25 x 3,00 - -
8 Ze 75 x 40 x 15 x 1,50 40 79 38 Ze 200 x 75 x 25 x 3,35 - -
9 Ze 75 x 40 x 15 x 2,00 41 82 39 Ze 200 x 75 x 25 x 3,75 - -
10 Ze 75 x 40 x 15 x 2,25 38 76 40 Ze 200 x 75 x 25 x 4,25 - -
11 Ze 75 x 40 x 15 x 2,65 35 69 41 Ze 200 x 75 x 25 x 4,75 - -
12 Ze 75 x 40 x 15 x 3,00 32 64 42 Ze 200 x 75 x 30 x 6,30 - -
13 Ze 100 x 50 x 17 x 1,20 0 0 43 Ze 250 x 85 x 25 x 2,00 - -
14 Ze 100 x 50 x 17 x 1,50 37 74 44 Ze 250 x 85 x 25 x 2,25 - -
15 Ze 100 x 50 x 17 x 2,00 48 95 45 Ze 250 x 85 x 25 x 2,65 - -
16 Ze 100 x 50 x 17 x 2,25 52 104 46 Ze 250 x 85 x 25 x 3,00 - -
17 Ze 100 x 50 x 17 x 2,65 50 100 47 Ze 250 x 85 x 25 x 3,35 - -
18 Ze 100 x 50 x 17 x 3,00 46 92 48 Ze 250 x 85 x 25 x 3,75 - -
19 Ze 100 x 50 x 17 x 3,35 43 86 49 Ze 250 x 85 x 25 x 4,25 - -
20 Ze 125 x 50 x 17 x 2,00 0 0 50 Ze 250 x 85 x 25 x 4,75 - -
21 Ze 125 x 50 x 17 x 2,25 35 69 51 Ze 300 x 85 x 25 x 2,00 - -
22 Ze 125 x 50 x 17 x 2,65 46 91 52 Ze 300 x 85 x 25 x 2,25 - -
23 Ze 125 x 50 x 17 x 3,00 52 104 53 Ze 300 x 85 x 25 x 2,65 - -
24 Ze 125 x 50 x 17 x 3,35 48 96 54 Ze 300 x 85 x 25 x 3,00 - -
25 Ze 125 x 50 x 20 x 3,75 46 92 55 Ze 300 x 85 x 25 x 3,35 - -
26 Ze 150 x 60 x 20 x 2,00 0 0 56 Ze 300 x 85 x 25 x 3,75 - -
27 Ze 150 x 60 x 20 x 2,25 0 0 57 Ze 300 x 85 x 25 x 4,25 - -
28 Ze 150 x 60 x 20 x 2,65 40 80 58 Ze 300 x 85 x 25 x 4,75 - -
29 Ze 150 x 60 x 20 x 3,00 50 100 59 Ze 300 x 85 x 30 x 6,30 - -
30 Ze 150 x 60 x 20 x 3,35 59 117 - -
(1) Descrição do Perfil Z90 enrijecido.
B B
(2) Comprimento mínimo, em centímetros, do pilar sem nenhum travamento entre extremidades, dispensar a verificação ao
modo de distorção.
(3) Comprimento mínimo, em centímetros, da barra com um travamento na direção de menor inércia no meio do vão e travada à
torção no meio do vão.
“-“ Valores não calculados por que as relações entre as dimensões do perfil extrapolam os limites válidos de utilização das
expressões para o cálculo da capacidade resistente devido a flambagem por distorção da NBR 14762:2001.
Perfis cuja geometria satisfaz a tabela D1 da norma brasileira para dispensar a verificação à distorção.
108
Tabela 7.9 - da relação de perfis Cartola padronizados pela NBR 6355:2003 e valores mínimos
do comprimento de pilares comprimidos para dispensar a verificação a flambagem por
distorção.
(2)-sem (3)-com (2)-sem (3)com
(1)-Perfil (1)-Perfil
trav. (cm) trav. (cm) trav. (cm) trav. (cm)
1
TP PT A tabela 7.9 mostra os números e as dimensões dos perfis Cr padronizados pela NBR 6355:2003..
109
bf
e2
e2ef e1ef e1 D
1,2
bf/t= 30
largura efetiva / largura bruta
1 bf/t= 50
bf/t= 100
0,8 bf/t= 200
0,6
0,4
0,2
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
D/bf
- fy = 25 kN/cm2;
B B P P
- Lx = Ly = Lt = 10 cm;
global do elemento estrutural (Ix, Iy e It). Nesse caso, então, a tensão para o calculo da
B B B B B B
área efetiva será sempre igual à tensão de escoamento adotada (25 kN/cm2) e o fator P P
Na figura 7.11a mostram-se alguns dos perfis Ue, com as dimensões seguindo
o critério proposto (p=40 cm), que foram calculadas a capacidade resistente ao
esforço normal. Na figura 7.11b mostram-se alguns dos perfis Ue com enrijecedor de
borda adicional que foram calculados.
Ue - D/bf= 0,3
35
30
25
20
0 0,5 1 1,5 2
bf/bw
igual a 0,51 por que essa relação resulta na melhor capacidade de resistir ao esforço
de compressão, com pilar de 500 cm de comprimento, para ambos os tipos de perfil.
Nota-se, por meio da figura 7.13, que em barras esbeltas (valores mais
elevados do comprimento longitudinal do pilar) o enrijecedor de borda adicional
pouco contribui ou não contribui em nada na capacidade de resistente à compressão
do pilar.
114
30
Nc (kN)
25
20
15
10
5
0
0 100 200 300 400 500
L (cm)
mesmo perfil Ue calculado no item anterior: perímetro=40 cm, D/bf= 0,25, bf/bw=
B B B B B B
0,51 e t= 0,1 cm. Podem-se comparar, por meio dessa figura, os valores calculados
da capacidade resistente à compressão do pilar, conforme a NBR 14762:2001 sem o
processo de interação, NBR 14762:2001 com o processo de interação (com 5
interações) e os valores calculados com AISI (2001).
Nota-se que, utilizando-se do processo de interação, o esforço resistente do
pilar é superior ao do processo simplificado. Quanto mais curto é o pilar menor é a
diferença entre o processo interativo e o processo simplificado.
Observou-se, que a norma brasileira não deixa claro se, no processo
interativo, o cálculo da força normal de flambagem elástica, Ne, deve ser calculado
com a seção bruta ou seção efetiva. Caso o correto é fazer a interação com o cálculo
do Ne da seção efetiva, então o cálculo da capacidade resistente dos perfis sem
enrijecedores de borda é menor quando realizado pelo processo interativo do que
pelo processo simplificado (é o caso do perfil U, por exemplo). Observa-se também,
que no caso de pilares muito esbeltos, como no caso mostrado na figura 7.14 para L=
500 cm, o valor calculado por meio da interação, em perfis enrijecidos, é muito
superior que o valor calculado pelo modo simplificado, e muito superior também ao
cálculo realizado pelo AISI (2001).
116
40
35
30
Nc (kN)
25
20
15 Ue - com interação
10 Ue - sem interação
5 Ue - AISI
0
0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500
L (cm)
Figura 7.14 – Comparação dos valores de Nc, calculado com e sem o processo
B B
interativo.
3,5
Valores de k
AISI(2001)
2,5
NBR 14762:2001
2
20 30 40 50 60 70
b/t D = 0,2b
Cr 100x50x20x2,0
100
90
80
70
60
Nc (kN)
50
40
30
20
10
0
0 20 40 60 80 100
L (cm )
comprimento variável
118
8 – Conclusão
REFERÊNCIAS1 TP PT
BATISTA, E. M. et. al. (2000). Estudo dos Modos de Instabilidade Local de Placa e
Distorcional em Perfis de Chapa Dobrada de Aço. XXIX Jornadas Sudamerianas de
Ingenieria Estructural. Punta del Este, Uruguai.
1
TPDe acordo com:
PT
DESMOND, T. P.; PEKOZ, T.; WINTER, G.(1981a) Edge stiffeners for thin-walled
members. Jornal of the Structural Division, ASCE, v. 107, n. 2, p. 329-353. Feb.
1981.
SCHAFER, B. W.; Members ASCE (2002) Local, Distortional, and Euler Buckling
of Thin-Walled Columns. JOURNAL OF STRUCTURAL ENGINEERING -
MARCH - 289 – 299