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MOP-~LABORATORIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL~PORTUGAL DOCUMENTACGAO NORMATIVA ESPECIFICAGCAO LNEC E 242-1971 REDAGGAO PROVISORIA_ cou 624.132 (083.74) | vier -EXECUCAO DE TERRAPLENAGENS DE ESTRADAS estrada 0265 norms 88.25 ‘erraplenagem 43 ‘AGOSTO 1971 EXECUTION DES TERRASSEMENTS DE ROUTE OBJET La présente spécification a pour objet détablir les ragles cexécution pour le terrassement des routes, y ‘compris le couche supérieure du sol de fondation. 1 —OBJECTO A presente especificacdo destina-se 2 estabelecer regras pare a execucSo de terreplenegens em es- tradas, incivindo a camada superior de solo que serviré de lsito do pavimento. 2—DECAPAGEM E PROTECCAO COM SOLO ORGANICO a) Apds as operecSes de desmatagéo, 2 reali- zar quando necessério, 6 em geral conveniente fazer uma. decepagem do terreno pare retirar 0 solo orgénico superficial ‘Quando no projecto seja prevists @ protecsio dos taludes ou bermas com vegetegéo, conviré que © solo orgénico levantado seja dencsitado em locais, priviemente escolhidos, para oportuna utilizecéo. b) Nas areas a serem protegidas com vege tagfo, poderé ser conveniente escarificar o solo a fim de assegurar a ligaco do solo orgénico a colo- car. Este teré em regra uma espessura minima de 10cm e, se necessério, seré reguiarizado e, segvi: damente, cilindrado com uma passagem Unica dum cilindro eve cuja massa por metro linear esteja compreendide entre 40 e 150kg; em taludes de Inclinago superior a 1:4 0 solo orgénico pode ser apenas batido @ maco. 3 —ESCAVAGAO 8) Aescavacio nao deve ser levada ebsixo das cotas indicadas nos desenhos, salve em circunstin- cias especiais surgidas durante a construgéo, tais, como a presenga de rocha ou de materiais impré- prios que seje necessério remover. Nestes casos, © material removico cleve ser substituide por solos satisfazendo & Especificagéo LNEC E 241 © devide- mente compactados. ROAD EARTHWORKS ‘SCOPE The present specification esteblishes the rules fer carrying out road earthworks, including subgrade: Nas zonas humidas encontradas durante a esca- vagio, deve ser removida ume cemada de sole com pelo menos 15cm de espessura e substituida por materiel granular que assegure uma drenagem con: veniente. b) Os solos @ a localizagéo das zones de em- préstimo, quando nio estiverem expressamente indicados no projecto, devergo ser submetidos 3 aprovasio, néo sendo permitido, em ceso elgum, escaver a disténcies inferiores a 15m da bese dos taludes dos aterros previstos. €) Se no decorrer das escavasées for encon- trade égua nascente ov de infiltreséo, tal facto deve ser imediatamente consideracio, no caso d= 0 projecto no prever a respective drenagem. a esce- vagéo deve ser entretanto mantida livre de 4gua por meio de bombagem ov outros meics. d) © material escavado cuja apti seja prevista no projecto deve ser tr or pera os locais indieados no mesmo ov. 2 f@ Sessa indicas3o, pore locais once no prejuc:: © prosseguimente dos trabelhos. 4— ATERROS 2) Os materiais pare aterro, do 0s proverientes de empréstimos, deverdo satisfazer & Especificagéo LNEC E241 b) Na preparagdo ds superficie tam os aterros ceveréo respeitar-se os requisites: —Se existirem declives superiores 2 1:4, veré escerificer-se 2 superficie ou disp fem dograus, de modo a assegurar a lic 20 material de aterro, 2 —Se houver que construir aterros com menos de 30 em de espessurs sobre terreno naturel ou terraplenagens jé existentes, 2 respectiva superficie deve ser escarificads e regulari- zada, recompectandose em seguida até & baridade especificada para o sterro (ver secgéo 5). —Na construcéo da aterros sobre terreno en- charcado que n5o suporte © peso do equipa- mento, "a cameda inferior deve ser consti- tuida por materiais granulares e ter apenas 2 espessura suficiente para suporter o equi- pamento, O prosseguimento da construgio do aterro far-se-& por camadas compactades até 8 beridade especificade, €) Na construggo de aterros, os solos devem ser aplicedos por ordem de qualidade crescente 2 partir da base Porém, quando for previste 2 utilizagéo de ma- terial escavado que inclua rocha, esta deverd ser solocads na base do aterro, enchendo-se os vazios com material mais fino e compactando-se em se- guics © conjunto. Estas operagées daver ser exe. cutadas de modo @ impedir-se 0 ulterior arraste- mento do solo das cemadas superiores. Esse arras- tamento poderé tembém ser evitado construindo sobre 2 canada de roche uma outra com granu- lometria adequada Os 60cm superiores do aterro deverdo ser constituidos por solos compactedos por camadae. 4) Quando se_néo proceda ao estudo expe rimental descrito na seccéo 8 a espessura das ca madas de aterro no deve, em regra, exceder 20cm mediidos entes da compactacio. (© meterial de aterro pode conter pedras ov calhaus, desde que @ sua quantidade néo preju- dique 2 utilizag8o das técnicas correntes de cons- truco © controle. Aqueles elementos devem ser bem distribvidos por toda a camada, no devenco, além disso, empregar-se calhaus com mais de 7 em de diémetro na camade superior de 30cm Cade camada de aterro deve ser bem limpa de raizes e cevidamente compactada antes de apli- cagéo de camada seguinte. Para evitar o empoca- mento de gua fer-se-é 2 colocagio das camadas sucessives segundo plenos sensivelmente peralelos 20 da plataforma quando acabada. A camada superior (leito do pavimento) seré formade, sempre que possivel, por solos granulares seleccionados. A espessura desta cemade, apés com- Pactagio, seré fixeda em funcéo de netureza do tréfego (+) de ecordo com 0 quadro | QUADRO 1 haar do witge | Here Love 15 a 30 Médio: 30a 45 Pesedo 45 2 60 €) Os aterros junto de aquedutos ou de outres estruturas devem ser cuidadosamente executados, @ compactados por forma que se atinja 2 baridade especificada pare 0 conjunto do aterro. No caso de haver que assentar tubos de dre- nagem em zonas de aterro, este deverd cer previa mente construido até 30 cm acima da geratriz supe- rior dos tubos, s6 entéo se fazendo a escaveco da caixa para o seu assentemento. COMPACTAGAO RELATIVA ©s valores minimos da compactagio relative, @ respeitar na execugao de aterros e do leito do pavi- mento, $80 apresentados no quadro I em fungio da classificagao dos solos. A compactacdo relativa indiceda refere-se 20 ensaio de compactagso perada Nas dreas de escavacéo, 0 terreno deve ser compactado até atingir 95 % de compactagso rela iva na camada superior de 30cm; se tal néo se conseguir, esta deve ser substituida por solos, se possivel granulares, compactados até se atingir aquele valor. QuaDRO 11 CCompactagio relive anime % ClasifcagSo do solo Ad AB A24 © ADS 95 | 95 | 100 go | (ty | 95 Ad a5, ABC AT] 90 | (*) | 95 (7). Os valoces a eapecifcar para wites solos devem ser ‘bjecto da estudio previo, e » construgso dos erro: deve neste ero rocierse de fvidedor especins (2). € acontthsvel a InASHO: ar clefcagio do tifa pats. cimensicnamento>, Ni '» folnise po ensslorodoviene Testes leve nm <10 Testers mesic 1o 100 Definese niimere de trifego para dimensionamentos come seedo 0. nimero mesio eidrio de passagers de eos timplet de 8,164 previsio Gurante 2 viea de. projecto do peviments, Para ‘converter em passogens. coqusle eno 0 irdegs previo, pode store 9 expresio eecusicn oo enstio AASHE: F = 19028816 ~ 2.6) fem que F € 0 factor de ecuivaléneis de ears, ou tej2 © mime de passagens da carge € que proves no povimante 2 meses Geteierogic que ume pessacem o> abo simples de 8.16 WC teptimesse em toneledes e represents @ cul Ge um eing simoles 200157 vases © carge de um joss ce aioe tancem REGULARIZAGAO E TALUDES o 2) Todas as éreas, incuindo taludes, deve ser conveniontemente regularizadas. No acobamento da pletaforma néo se deveré exceder, em nenhum ponto, 1,5¢m abaixo ou acima dos plenos que definem @ superficie pro- jectaca. b) A inclinagdo de taludes de solo, quer em escavago quer em aterro, n&o deve exceder 1:2, 2 no ser que as condicées locais justifiquem 3 linagéo mais acentuats. No caso tos a inundacdo, aquele valor deve ser reduzido pare 1:3 7 EQUIPAMENTO a) © equipamento a empregar na execugéo das terraplenagens deve ser escolhido em funcao das r caracteristicas da obra, compreendendo material { adaptedo as seguintes finalidades: —Escevagio e transporte de terras: escavedo- ras, tractores, pés carregadoras, escarifica- dores, camiées, «scrapers» ou «motoscra- pers», motoniveladoras, ebulldozers», etc —Rega: carros-tangues com tubo esparsidor. —Misturs de dgva: grades de discos rebocadas por tractores ou, de preferéncia, pulveriza- dores-misturacoras. —Compactacgo: cilindras de rasto fiso, ciline dros vibradores, cilindros de pneus, cilindros de pés de carneiro, sapos, etc. b) Ne escotha do equipamento 2 empregar no estabelecimento do plano de compactacSo, ce vero terse em conta os seguintes aspectos: —Na compactagSo de solos arenosos soltes, 0 c método mais eficaz é a vibracéo, sendo con- niente © emprego de cilindros’ vibradores. Aligs, 05 cilindros vibradores dio bons resul- tados com muitos tipos de solos; so espe- isimente vtilizados em aterros com elevada percentagem de pedra. 03 cilindros de resto liso de trés eixos dio bons resultados na compactagio de pedra britada e de arsias ou seixos mecSnicamente estéveis. —0s cilindros de pneus déo bons resultados na compactaggo da maioria dos soles, com exceps80 das areias soltas, 03 cilindros de pés de carneiro dio bom resultado na compactagdo de solos plastices, nomeedamente dos mais ergilosos. © plano de compactacko poderé prever 0 emprego coordenado de vérios destes cilin- c dros. 7 0 cilindramento final da camada superior deve ser feito com cilindros de rasto liso de Ba l4t ou cilindres de pnevs. E242 3 —As zonas inacessiveis aos cilindros devem ser compactadas com sapos ou places vibra- doras. =A circulacéo do equipamento de transporte de terras deve ser regulade de modo que a compactacde provocade seja uniforme e se evite a formacso de rodeiras. —ATERRO EXPERIMENTAL Para permitir o melhor aproveitamento do equi- pamento de compactasio disponivel e @ determi- rnagéo dos valores mais convenientes para o nimero de passagens dos cilindros, teor em dgua co solo @ espessura das cemadas, é accnselhavel 3 cons- trugéo de aterros experimentais com os solos que se vio utilizar. Cade aterro, correspondente a um tipo de solo, deveré ser construide como sequi- damente se especifice: —Seleccione-se no locel ume érea de terreno homogéneo que permita 2 delimitagso de trés faixas com 20m de comprimento © 5m de largura, ¢ removese 0 solo orgénico superficial —Coloca-se uma camada de solo em cada feixe com trés espessuras diferentes (por exe plo 15, 20 e 30cm) escolhides em fungio do tipo de solo e de equipamento. —Comega-se por utilizar © solo com o seu teor em gua natural e compacte-se com © tipo de equipamento que se project user, determinando beridade seca a0 fim de 2, 4 e B passagens (excepto no caso de cilin ros de pés de carneiro, em que as deter- minagées se fezem 20 fim de 4, 8 € 16 pas- segens). —Repetem-se as operacées anteriores, utilizando sucessivamente 0 solo com 0 teor em écua ptimo © com um teor em égua intermécio. —No caso de o teor em agua natural do solo ser préximo do teor dptimo, os trés teores fem Sgua a adoptar deverdo ser iguais 20 teor naturel € 2 3% abaixo e acima do teor Sptimo. —Com os resultados obticios tragarm-se gré- ficos, em presenga dos quais se > ~idiré 2 melhor forma de compactacso. © procedimento acima descrito é esp: _-nente de recomendar sempre que haja dividas sobre eficdcia dos métodos de compactago propostes. 9. — ENSAIOS A. verificagio das condigées expressas em 5 serd felta de acordo com os documentos norma- lizadores seguintes (#): NP-84 (1965) — Solos, Determinagéo do em égua, LNEC E 197— Solos, Ensaio de compactacso, (2)_Az determinsgSan do teor om gua e de baridace seca rockin ser felts racarand 4 cutros métodos cEmprovases

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