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Introdução
No presente trabalho em grupo, ir-se-á fazer uma à alteração do relevo nas diferentes
regiões climáticas, onde por sua vez, vai se falar das regiões intertropicais, regiões
temperadas e regiões frias.
Objectivo
O presente trabalho tem como objectivo conhecer as alterações do relevo nas diferentes
regiões climáticas distinguir em termos de localização as regiões climáticas e identificar
os domínios que nelas existem.
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Regiões intertropicais
As regiões intertropicais, as mais quentes do planeta, apresentam vários domínios
morfoclimáticos: o domínio equatorial, o domínio tropical e o domínio árido.
Nas regiões de clima equatorial, as formas de relevo mais comuns são as extensas
planícies de alteração, entrecortadas por ‘‘meias laranjas’’(colinas arredondadas, com
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O domínio tropical (com uma estação húmida e outra seca), ocupa cerca de 20% da
superfície da Terra, em conjunto com o domínio equatorial.
A hidratação das argilas, favorecida pela erosão pluvial, causa movimentos de massa
(deslizamentos e fluxos de lama). Porém, os principais agentes de transporte são os rios.
Embora sejam menos caudalosos que os cursos de água do domínio equatorial, o seu
poder de desgaste aumenta, devido à proporção de partículas rochosas provenientes das
couraças ferruginosas. Na estação seca, o vento exerce uma significativa acção de
desgaste e transporte nos solos sem vegetação .
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As regiões de clima desértico quente, que se estendem por cerca de 31% da superfície
terrestre, são caracterizadas por grandes amplitudes térmicas diurnas, precipitação
reduzida e evapotranspiração elevadas.
Embora à primeira vista pareça paradoxal, a água da chuva ocupa um papel fundamental
no conjunto de processos morfogenéticos dos domínios áridos. A escorrência (erosão
laminar ou por sulcos), decorrente da precipitação excepcional, desempenha uma
importante acção de desgaste e transporte, ao gerar movimentos de massa
particularmente violentos (correntes de lama). O caracter descontínuo destas destruições
limita os efeitos. Na realidade, a erosão no domínio árido opera lentamente.
O vento apresenta-se como outro agente erosivo a ter em conta nestes ambientes
desérticos. Aproveitando a ausência de vegetação e a disponibilidade de grandes
quantidades de material rochoso solto, o vento transporta em suspensão muitas
partículas, que fortalecem a sua acção de desgaste sobre as formações rochosas. Em
virtude de determinadas situações atmosféricas (diferenças acentuadas de pressão de ar),
alguns ventos locais autenticas tempestade de areia, capazes de alterar a paisagem.
Embora a deflação seja importante, o seu efeito mãos impressionante é a acumulação de
areias sob a forma de dunas.
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Regiões temperadas
As regiões temperadas, pautadas pela moderação das suas manifestações climáticas,
compreendem cerca de 20% da superfície terrestre, pare além de se apresentarem como
as áreas mais humanizadas, isto é, as mais sujeitas à acção antrópica.
Os materiais de vertentes são deslocados por reptação. Apenas nas vertentes de maior
declive é que se verificam os resultantes movimentos de massa. Porém, o transporte de
materiais rochosos desgastados é realizado principalmente pelos rios, que são o
principal agente erosivo destas regiões. De uma maneira geral, os cursos de água
possuem caudais elevados, o que lhes confere uma efectiva capacidade de desgaste e de
transporte. Mesmo nas regiões mais secas (de clima mediterrânico), os rios embora
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menos caudalosos, revelam um carácter torrencial. O vento não evidencia uma acção
relevante, devido ao predomínio de vegetação.
Não existem formas de relevo típicas neste domínio morfoclimático: as que existem são
herdadas de períodos antigos, quando aquelas regiões estavam sujeitas a outros sistemas
morfogenéticos.Nãoobstante, os leitos dos rios são a principal expressão do relevo
destas regiões, com os seus meandros(curvas acentuadas do leito)e as suas planícies
aluviais (extensas áreas aplanadas, constituídas por sedimentos fluviais). São de realçar
ainda as “chaminés de fada”,que se formam a partir de depósitos detríticos pouco
coerente e muito diversificados em tamanho. A acção da chuva provoca uma erosão
diferencial: os materiais mais finos são erodidos inicialmente,enquanto que os materiais
volumosos e mais rígidos são poupados ao trabalho de desgaste das águas de
escorrência. Contudo, a erosão não afecta os materiais situados por baixo dos grandes
blocos de rochas, pois encontram-se protegidos pelas rochas superiores.
Regiões frias
Nas regiões de clima frios, que ocupam cerca de 28%da superfície da Terra, podemos
distinguir dois domínios morfoclimáticos: o domínio glaciar e o domínio periglaciar.
fiordes(antigos vales glaciários que foram invadidos pelo mar, devido a sua transgressão
marinha).
Conclusão
No fim do trabalho, o grupo constatou que as diferentes formas de relevo existentes no
nosso planeta são, são o resultado da acção conjunta de agentes internos e externos.um
dos agentes mais importantes é o clima, com os seus inúmeros elementos (temperatura,
precipitação, vento etc).
O grupo constatou também que o relevo da Terra não é uniforme. Esta heterogeneidade
deve-se em grande parte, à acção dos agentes erosivos atmosféricos. Conforme as
características climáticas, a superfície terrestre é submetida a tipos de alteração
diferenciados, que culminam na construção de formas de relevo únicas.
Bibliografia
https://www.escolademoz.com/2018/09/alteracao-do-relevo-nas-diferentes.
https:/html/colegiomoz.blogspot.com/2018/09/alteracoes-do-relevo-nas-diferentes.html