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Exercícios_Vulcanismo II

O arquipélago dos Açores, situado no Atlântico Norte, é constituído por nove ilhas de natureza
vulcânica. A ilha das Flores e a ilha do Corvo constituem o Grupo Ocidental.

A génese do edifício insular onde se situam as ilhas das Flores e do Corvo teve início no Miocénico
superior, a fase subaérea da atividade vulcânica na ilha das Flores data de há 0,7 Ma e o seu cessar
terá ocorrido, aproximadamente, há 3000 a.C.

A hidrogeoquímica das lagoas vulcânicas permite aferir a qualidade das suas águas, principalmente
no que respeita a sais e outras substâncias orgânicas e inorgânicas aí dissolvidas. Possibilita,
igualmente, a avaliação da influência humana e dos processos naturais na sua composição química.
Com efeito, as lagoas de origem vulcânica poderão apresentar alterações no quimismo da sua água,
quando em contacto com fluidos de origem magmática. Nestes reservatórios ocorre, por vezes, a
condensação de gases vulcânicos ou a mistura com águas termais, o que poderá causar a
acumulação de fluidos extremamente acidificados. Por sua vez, estes sistemas lacustres, ao serem
sensíveis à possível contaminação natural de origem vulcânica constituem um meio que se coloca à
disposição da vigilância vulcânica.

Com a finalidade de estudar a composição biogeoquímica da água de algumas das lagoas da ilha
das Flores, bem como avaliar a influência vulcânica exercida sobre as mesmas foi efetuada a
investigação que a seguir se descreve.

Métodos utilizados e resultados obtidos

1. Foram selecionados três sistemas lacustres da ilha das Flores: as Lagoas Funda, Comprida e Rasa.

2. Traçaram-se, durante as amostragens de água, os perfis hidrogeoquímicos dos diferentes


sistemas lacustres, em função de três patamares principais: um à superfície da água, outro a
meio da coluna de água e um terceiro próximo do fundo de cada lagoa.

3. No campo, imediatamente após a recolha de água, avaliaram-se os valores de temperatura e pH


nas três lagoas, sendo o CO2 total determinado apenas nas Lagoas Funda e Comprida.

4. Os resultados obtidos encontram-se representados nos gráficos A, B e C da Figura 2.

Baseado em Paula Aguiar et al., «Dinâmica Biogeoquímica de Sistemas Aquáticos da Ilha das Flores», 2007
1. Uma das variáveis dependentes em estudo é
(A) a acidificação das águas.
(B) a localização geográfica das lagoas.
(C) o período de tempo subjacente à amostragem.
(D) os patamares principais de amostragem.

2. Considere as seguintes afirmações relativas à análise dos resultados expressos nos gráficos da
Figura 2.
I. Nas Lagoas Funda e Comprida, à medida que aumenta a profundidade, a quantidade de
CO2 total na água aumenta progressivamente em ambos os perfis.
II. Independentemente da lagoa em estudo, a temperatura aumenta ao longo da coluna de
água.
III. A Lagoa Funda corresponde ao sistema lacustre onde se verifica a variação mais
significativa da temperatura das suas águas com o aumento da profundidade.

(A) II e III são verdadeiras; I é falsa.


(B) II é verdadeira; I e III são falsas.
(C) III é verdadeira; I e II são falsas.
(D) I e III são verdadeiras; II é falsa.

3. As ilhas das Flores e do Corvo têm origem num vulcanismo ________ e a sua localização
encontra-se sob influência da ________ tectónica verificada ao nível da Crista Médio-Atlântica.
(A) residual … compressão
(B) primário … compressão
(C) atenuado … distensão
(D) eruptivo … distensão

4. Indique a designação a atribuir à depressão resultante do colapso do topo de uma câmara


magmática e que, ao ser preenchida por água, pode dar origem a uma lagoa.

5. Ordene as expressões identificadas pelas letras de A a E, de modo a reconstituir a sequência


cronológica dos acontecimentos geológicos relacionados com a formação da ilha das Flores.
Considere as relações de causa e efeito entre os acontecimentos.
A – Aumento da dimensão da ilha até há 3000 a.C.
B – Escoadas lávicas em regime de emersão.
C – Consolidação de magma em regime de imersão.
D – Ascensão de material mantélico.
E – Acumulação gradual de pillow lavas.

6. Refira, tendo em conta os dados presentes na Figura 2, em qual das lagoas não se exclui a
possibilidade da composição química da sua água também ser influenciada por algum tipo de
atividade vulcânica.
1. Opção A.
2. Opção C.
3. Opção D.
4. Caldeira.
5. D–C–E–B–A
6. A – A Lagoa Comprida é a lagoa que evidencia valores mais elevados de CO2 total e um decréscimo mais significativo
dos valores de pH com o aumento da profundidade da coluna de água.
B – A presença de um elevador teor de CO2, um dos principais gases vulcânicos, e a acidificação das águas em
profundidade não exclui a possibilidade da água da Lagoa Comprida ser influenciada por algum tipo de contribuição de
origem vulcânica.
A atividade vulcânica que deu origem à ilha Graciosa iniciou-se há mais de 600 000 anos, na Serra
das Fontes, porventura na zona atualmente ocupada pela Serra Branca. Esta atividade inicial
caracterizou-se pela ocorrência de erupções fissurais ao longo de acidentes tectónicos.

O Vulcão Caldeira da Graciosa fica localizado na extremidade sudeste (SE) da ilha e corresponde a
um vulcão poligenético identificando-se no interior da sua caldeira diversas formações lávicas e dois
maars(1). A formação da caldeira data de há cerca de 12 200 ± 40 anos e está relacionada com uma
importante erupção hidromagmática(2), marcada pela extrusão de piroclastos pomíticos(3) de cor clara e
surges(4).

Após este episódio vulcânico registaram-se mais erupções intracaldeira, destacando-se a que
envolveu a formação de um lago de lava que encheu toda a depressão até derramar para o exterior
pelo bordo oeste. O subsequente colapso e drenagem deste lago estão na origem da formação da
caverna lávica conhecida por Furna do Enxofre, que corresponde ao segmento terminal da chaminé do
vulcão.

Na Graciosa, ao contrário das restantes ilhas do Grupo Central e da ilha de S. Miguel, não há
registo de qualquer erupção após o seu povoamento. Mesmo no que se refere à atividade vulcânica
submarina, nenhum dos episódios conhecidos se situa nas proximidades da ilha. No entanto, a
juventude de algumas formas vulcânicas, a sismicidade e a existência de emanações gasosas, quer ao
nível de fumarolas, quer ao nível de desgaseificação difusa, através dos solos, demonstram a
possibilidade de poderem vir a ocorrer novas erupções associadas ao Vulcão Central ou de Vitória, as
unidades vulcanológicas mais recentes da ilha.
(1)
Um maar é uma cratera vulcânica de vertentes muito íngremes, cercada por depósitos de tefra, geralmente
preenchida por água, originando lagos.
(2)
Uma erupção hidromagmática resulta da interação entre um magma e massas de água subterrânea, o que
origina explosões violentas, com produção, por exemplo, de surges.
(3)
Relativo a pedra-pomes, piroclasto muito vesicular, de baixa densidade.
(4)
Fluxo de gases, rochas e cinzas vulcânicas semelhante às escoadas piroclásticas, mas com menor
concentração de partículas e um fluxo mais turbulento.
Baseado em http://www.ivar.azores.gov.pt/geologia-acores/graciosa/Paginas/GA-Graciosa-Carta-Vulcanologica.aspx

Figura 6 – Carta vulcanológica da ilha Graciosa de GASPAR, J.L. e QUEIROZ, G. (1995).


(Nesta ilha afloram predominantemente rochas vulcânicas variadas.)
1. A atividade vulcânica responsável pela formação da Caldeira teve na sua base um magma
________, hipótese apoiada ________.
(A) de baixa viscosidade … pela emissão de piroclastos pomíticos
(B) de elevada viscosidade … pela formação de maars
(C) com temperatura da ordem dos 800 ºC … pela emissão de piroclastos pomíticos
(D) com temperatura da ordem dos 1200 ºC … pela formação de maars

2. O caráter explosivo de uma erupção hidromagmática deve-se, essencialmente,


(A) à quantidade de água de um magma.
(B) à quantidade de gás de um magma.
(C) à diferença de temperatura de um magma em contacto com uma massa de água subterrânea.
(D) à diferença de pressão entre um magma e uma massa de água subterrânea.

3. O Vulcão Caldeira da Graciosa apresenta acidentes tectónicos designados ________ com


orientação ________.
(A) falhas … NW-SE (B) fraturas … SE-NW
(C) falhas … NE-SW (D) fraturas … SW-NE

4. A formação da Furna do Enxofre teve, na sua base, uma atividade vulcânica ________ com
emissão de lava ________.
(A) explosiva … muito pouco viscosa
(B) explosiva … rica em silicatos de alumínio
(C) efusiva … muito viscosa
(D) efusiva … rica em silicatos de magnésio

5. As emanações de gases verificadas atualmente na Furna do Enxofre constituem manifestações


_____ de vulcanismo que estão relacionadas com os _____ valores de fluxo geotérmico da
região.
(A) primárias … baixo (B) secundárias … elevado
(C) primárias … elevado (D) secundárias … baixo

6. As afirmações dizem respeito à atividade vulcânica da ilha Graciosa. Selecione a opção que as
classifica corretamente.
I – O ambiente litológico da ilha Graciosa é, exclusivamente, magmático e extrusivo.
II – Ao longo do tempo, a ilha registou atividade vulcânica fissural e central.
III – A formação dos surges ocorre na sequência de erupções vulcânicas de baixa energia.

(A) I e III são verdadeiras e II é falsa.


(B) II e III são falsas e I é verdadeira.
(C) II é verdadeira e I e III são falsas.
(D) III é verdadeira e I e II são falsas.

7. Ordene as afirmações identificadas pelas letras A a E, de modo a reconstituir a sequência de


acontecimentos que culminam com a formação de um maar.
A – Atividade eruptiva explosiva com extrusão de piroclastos pomíticos e de surges.
B – Formação de uma bolsada magmática.
C – Formação de uma cratera, de vertentes íngremes, cercada por depósitos de tefra.
D – Preenchimento da cratera por água originando um lago.
E – Fusão dos materiais rochosos no interior da geosfera.
8. Os Açores situa-se num quadro tectónico original, que lhe confere uma geodinâmica muito ativa,
nomeadamente no que se refere a atividade vulcânica e sísmica.

A figura 7 representa, respetivamente, a localização do rifte atlântico, o ponto triplo dos Açores e
as principais características tectónicas da região.

Figura 7 – Enquadramento geotectónico dos Açores.

8.1. Classifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) cada uma das afirmações seguintes relativas ao
arquipélago dos Açores.
A – As ilhas do Grupo Central e Oriental estão a deslocar-se para este.
B – A NE da Dorsal Médio-Atlântica (DMA) existe um limite tectónico transformante.
C – As ilhas do Grupo Ocidental são tectonicamente mais ativas do que as restantes ilhas.
D – No limite oeste do ponto triplo dos Açores ocorre formação de crusta.
E – O arquipélago distribui-se tectonicamente por três placas distintas.
F – A distância geográfica entre as ilhas das Flores e do Corvo tenderá a aumentar ao longo dos
tempos geológicos.
G – O rifte da DMA resulta da ação de forças tectónicas compressivas.
H – As fronteiras do ponto triplo dos Açores apresentam o mesmo tipo de limite tectónico.

8.2. A atividade do rifte atlântico é responsável


(A) pelo afastamento entre a Europa e a África.
(B) pelo afastamento entre a África e a América do Sul.
(C) pela aproximação entre a Europa e a América do Norte.
(D) pela aproximação entre a América do Norte e a América do Sul.
8.3. Ao longo do rifte do Atlântico, a atividade vulcânica é bastante frequente; no entanto, nas margens
continentais do oceano Atlântico não há vulcanismo. Explique esta ausência de vulcanismo,
contrariamente ao que se passa nas margens do oceano Pacífico, no chamado Anel de Fogo do
Pacífico.
1. Opção C.
2. Opção C.
3. Opção A.
4. Opção D.
5. Opção B.
6. Opção C.
7. E–B–A–C–D
8.1. Verdadeiras – A, B, D, E; Falsas – C, F, G, H.
8.2. Opção B.
8.3. A – Ao longo das margens continentais do Atlântico, não existem zonas de subducção/fossas, pois o oceano Atlântico
ainda se encontra em expansão.
B – Atualmente, no anel de fogo do Pacífico existem várias zonas de subdução que são responsáveis pela atividade
vulcânica registada nas margens continentais, pois o oceano Pacífico já não se encontra em expansão.
C – Atualmente, as margens continentais do oceano Atlântico são passivas/estáveis, enquanto que as do oceano Pacífico
são ativas/instáveis.

Lusi – um vulcão de lama em contínua erupção há mais de 10 anos


O maior e mais destrutivo vulcão de lama do mundo nasceu perto da cidade de Sidoarjo, na ilha de
Java, Indonésia, consumindo várias aldeias e causando um grande impacto nas comunidades próximas
e nos campos que eram os meios de subsistência dos habitantes locais.
O vulcão de lama, conhecido por Lusi, formou-se no dia 29 de maio de 2006. No auge da sua atividade
emitiu, diariamente, cerca de 180 mil m 3 de lama, que atingiu até 40 metros de espessura em algumas
aldeias. O pior episódio eruptivo provocou 13 mortos e destruiu as casas de 60 mil pessoas.
As eventuais causas da ocorrência desta erupção estão em discussão. Uma das hipóteses aponta para
um sismo que ocorreu alguns dias antes da erupção, cujo epicentro se localizou na região. Outra
sugere que a erupção foi motivada por uma falha catastrófica do poço de exploração de gás Banjar
Panji 1 que estava a ser perfurado nas proximidades no momento.
Os vulcões de lama são extremamente comuns, existindo milhares de exemplos conhecidos em todo o
mundo. Podem apresentar muitas formas e tamanhos e exibem um comportamento em parte
semelhante ao dos vulcões propriamente ditos, passando por longos períodos de inatividade com
erupções violentas periódicas. Ao contrário dos seus homólogos, cujos produtos vulcânicos se
encontram a altas temperaturas, os vulcões de lama emitem, geralmente, uma mistura fria de gás
(metano), água e sólidos, que é empurrada para a superfície pelo gás flutuante que ela contém.
Normalmente, os vulcões de lama crescem lentamente, isto é, camada sobre camada de lama. O Lusi
é o vulcão de lama mais rápido que se conhece. A lama emitida enterrou casas, fábricas, locais de
culto e escolas.
Com base na informação disponibilizada pela empresa indonésia responsável pelo poço de exploração
de gás, os investigadores defendem que houve um influxo de água suficiente para causar pressão nas
rochas em torno do furo, fazendo com que estas fraturassem. A mistura entre a água pressurizada e a
lama subterrânea da Formação Kalibeng, que faz parte da geologia de Java, surgiram rapidamente à
superfície através de uma falha, formando o vulcão de lama Lusi, apenas a 200 metros do local de
perfuração.
Fig. 1 Contexto tectónico do vulcão Lusi e dois estratovulcões gémeos: Arjuno e Welirang.
Adaptado de www.ivar.azores.gov.pt/noticias/Paginas/20170727-vulcao-lama-lusi-indonesia.aspx e Wibowo. H. et al.
(2018). Sidoarjo hot mudflow (Lusi), Indonesia. IOP Conf. Ser.: Earth Environ. Sci. 212 012050 (consultado em
20/3/2021)

1. O vulcão Lusi, ______ aos vulcões de atividade efusiva, cresceu ______.


(A) contrariamente … lentamente
(B) analogamente … lentamente
(C) contrariamente … rapidamente
(D) analogamente … rapidamente

2. Considere as afirmações seguintes, relativas à erupção do vulcão Lusi.


I. Os produtos resultantes da erupção estavam a elevadas temperaturas e no estado sólido.
II. A erupção foi provocada por um sismo, causado pela libertação de energia numa falha tectónica.
III. A água, em profundidade, fraturou as rochas junto ao furo da exploração de metano.
(A) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(B) I é verdadeira; II e III são falsas.
(C) III é verdadeira; I e II são falsas.
(D) II e III são verdadeiras; I é falsa.

3. Ao contrário dos vulcões efusivos, os vulcões característicos das erupções explosivas emitem
(A) cinzas vulcânicas e escoadas lávicas basálticas.
(B) lapilli e escoadas lávicas andesíticas.
(C) piroclastos de fluxo e de queda.
(D) nuvens ardentes e mantos de lava básica.

4. A placa litosférica ______ subducta na direção ______.


(A) oceânica ... SO-NE
(B) continental ... SO-NE
(C) oceânica ... NE-SO
(D) continental ... NE-SO
5. As erupções no complexo vulcânico Arjuno e Welirang
(A) foram do tipo misto, com emissões de lavas básicas alternadas com piroclastos.
(B) resultaram da ascensão de magmas formados por aumento da temperatura e do
teor de água.
(C) foram do tipo efusivo, de acordo com o seu contexto tectónico.
(D) originaram cones com declives suaves e crateras de diâmetro considerável.

6. Contrariamente ao complexo vulcânico Arjuno e Welirang, as ilhas do Hawai encontram-se num


contexto ______ e resultam da ascensão do magma a partir ______ provenientes do limite manto-
núcleo externo, originando erupções predominantemente ______.
(A) intraplaca ... pontos quentes ... explosivas
(B) interplaca ... plumas mantélicas ... explosivas
(C) intraplaca ... plumas mantélicas ... efusivas
(D) interplaca... pontos quentes ... efusivas

7. Considerando que a última erupção do complexo vulcânico Arjuno e Welirang foi em 1952, o seu
vulcanismo considera-se ______ e os seus cones vulcânicos apresentam ______ erosão.
(A) ativo ... intensa
(B) inativo ... pouca
(C) ativo ... pouca
(D) inativo ... intensa

8. Explique de que forma as características do vulcão Lusi determinam o risco elevado para a população
que habita nas suas proximidades.
1. (B)
2. (C)
3. (C)
4. (A)
5. (B)
6. (C)
7. (C)
8. O vulcão Lusi emite uma mistura fria de gás (metano), água e sólidos, que foi empurrada para a superfície em virtude de um
influxo de água suficiente para causar pressão nas rochas em torno do furo que foi efetuado. O Lusi é o vulcão de lama mais rápido
que se conhece e a lama que emitiu enterrou aldeias e provocou mortos, pelo que apresenta um risco elevado para a população
que habita nas suas proximidades.

O Arquipélago do Havai e a cadeia submarina do Imperador


O Monte Kilauea, na Grande Ilha do Havai, esteve em erupção silenciosa desde 1983, com impacte
limitado nos habitantes da ilha. Desde o dia 3 de maio de 2018, um aumento dramático de atividade
vulcânica afetou bairros e moradores, forçando as evacuações e enviando fluxos de lava para a costa
este. Há mais de um século, o geólogo James Dana visitou as oito maiores ilhas do arquipélago
havaiano e observou uma diferença significativa nas suas idades: as ilhas mais a noroeste, Kaua’i e
Ni’ihau, eram as mais antigas; as outras eram progressivamente mais recentes, sendo a Ilha Grande,
na ponta sudeste, a mais recente de todas.
A uma distância de 3200 km da Ilha Grande, ocorre uma anomalia impressionante: a linha de montes
submarinos muda abruptamente de direção, rumo ao norte, em direção à península russa de
Kamtchatka, onde os montes submarinos entram numa zona de subducção (Fig. 1). Esta cadeia de
montes submarinos contém cerca de uma centena de ilhas vulcânicas submersas e ficou conhecida
como a cadeia dos montes submarinos do Imperador, em virtude de ter sido descoberta por um
geólogo japonês. A sua formação ocorreu ao longo de um período de 55 Ma. A mudança na direção
indica que o movimento da placa do Pacífico foi quase diretamente em sentido norte, embora as
causas desse movimento e da abrupta mudança de direção, há cerca de 50 milhões de anos,
permaneçam um mistério. A resposta provavelmente resulta de mudanças na direção e de colisões
em diversas outras placas adjacentes.

Fig. 1 Contexto geográfico do Arquipélago do Havai e da cadeia


submarina do Imperador
Adaptado de Erupções do Kilauea e o arquipélago havaiano: a geologia da tectónica de placas e dos pontos
quentes. Wood, B., Journal of Big History III (1). 17- 31.

1. Nos últimos 5 Ma, a placa do Pacífico moveu-se e originou o Arquipélago do Havai. Neste arquipélago,
os vulcões são, progressivamente,
(A) mais antigos de SE para o NO
(B) mais recentes de SE para o NO
(C) mais antigos para sudoeste
(D) mais recentes de SE para o NO

2. Identifique a característica tectónica que permitiu a formação dos referidos vulcões.


_____________________________________________________________________________

3. A lava do vulcão Kilauea é


(A) básica, rica em sílica e muito fluida.
(B) ácida, rica em sílica e muito fluida.
(C) básica, pobre em sílica e muito fluida.
(D) ácida, rica em sílica e muito viscosa.

4. A cadeia montanhosa submarina do Imperador resultou de


(A) plumas ascendentes de magma formadas no manto.
(B) consolidação de magma em profundidade em pontos quentes.
(C) correntes ascensionais lentas de magma, com origem em pontos quentes.
(D) correntes ascensionais rápidas de magma, com origem em pontos quentes do núcleo.
5. A lava basáltica é formada
(A) por fusão parcial das rochas devido à adição de voláteis.
(B) por fusão parcial das rochas, em parte, devido a descompressão.
(C) a partir de magmas pouco ricos em óxidos de ferro e magnésio.
(D) a partir de magmas muito ricos em elementos voláteis.

6. A lava expelida pelo Kilauea


(A) apresenta uma grande dificuldade na libertação dos gases.
(B) inicia a sua solidificação a temperaturas mais elevadas.
(C) arrefece lentamente devido à sua viscosidade.
(D) quando arrefece, forma rochas de cor mais clara.

7. Faça corresponder cada uma das descrições da coluna A ao respetivo conceito, que consta na coluna B.
Coluna A Coluna B
(a) Emanações de gases ricos em enxofre através de aberturas (1) Lapilli
na superfície da crosta da Terra. [ ____ ] (2) Mofetas
(b) Piroclastos de diâmetro entre os 64 e os 2 mm. [ ____ ] (3) Nuvens ardentes
(c) Expulsão violenta e em fluxo de cinzas e gases, expelidos a (4) Bombas vulcânicas
grandes temperaturas. [ ____ ] (5) Sulfataras

8. Considere as seguintes afirmações, relativas ao vulcanismo.


I. É o único processo de libertação de energia interna da Terra, devido às correntes de convecção.
II. É o processo responsável pelo movimento das placas tectónicas e enquadra-se na geodinâmica
interna.
III. Ocorre, principalmente, ao longo de limites convergentes e divergentes de placas litosféricas.
(A) I e III são verdadeiras; II é falsa.
(B) I e II são verdadeiras; III é falsa.
(C) III é verdadeira; I e II são falsas.
(D) II é verdadeira; I e III são falsas.

9. Explique de que forma o alinhamento da cadeia montanhosa submarina do Imperador fornece


informações sobre o deslocamento da placa do Pacífico.
1. (A)
2. A existência de uma pluma térmica/ponto quente/hotspot.
3. (C)
4. (A)
5. (B)
6. (B)
7. (a) – (5); (b) – (1); (c) – (3)
8. (C)
9. A cadeia montanhosa submarina do Imperador encontra-se no interior da placa do Pacífico, tendo resultado da atuação do
hotspot que também formou o Arquipélago do Havai. Esta cadeia apresenta um alinhamento quase totalmente norte-sul, enquanto
o Arquipélago do Havai apresenta um alinhamento noroeste-sudeste. Esta diferença nos alinhamentos revela que a placa do
Pacífico alterou o sentido de deslocação (passou de norte-sul para noroeste-sudeste).
A formação da ilha de Santa Maria, localizada no arquipélago dos Açores (Figura 3), ter-se-á iniciado há
cerca de 10 Ma, com a deposição de piroclastos submarinos da Formação dos Cabrestantes, a que se seguiu
a deposição de piroclastos subaéreos da Formação do Porto. Mais tarde, estes materiais foram cobertos
pelas lavas subaéreas do Complexo dos Anjos.
Posteriormente, e após um longo intervalo com baixa atividade vulcânica, a ilha terá sido desmantelada
por erosão marinha. Sobre o topo aplanado do monte submarino formado por esta erosão ter-se-ão
depositado sedimentos detríticos e sedimentos marinhos que formam o Complexo do Touril. Este
complexo é essencialmente constituído por arenitos, conglomerados e calcários, todos eles muito
fossilíferos. Após esta fase de deposição, ocorreu um novo período de intensa atividade vulcânica que deu
origem a escoadas lávicas e depósitos de piroclastos, inicialmente submarinos e posteriormente subaéreos,
materiais que constituem o Complexo do Facho-Pico Alto. A ilha de Santa Maria continuou a crescer em
dimensão, tendo o vulcanismo terminado há cerca de 2 Ma, com uma abundante emissão de piroclastos,
que originou a Formação de Feteiras.
Baseado em Ávila, S. P.; Calado, H. & Cachão, M. (2014). “Paleoparque Santa Maria” (Açores).
Comunicações Geológicas, 101, Especial III: 1205-1210. IX CNG/2.o CoGePLiP, Porto: LNEG.

A B

Figura 3. Mapa geotectónico dos Açores (A); Secção estratigráfica de uma região da ilha de Santa Maria (B).
Fonte: Exame Nacional de Biologia e Geologia 11.º ano 2010 – 2.a Fase (GAVE)

1. Identifique a placa tectónica a que pertencem as ilhas de Corvo e Flores.

2. Santa Maria é a ilha mais _____ dos Açores e a que, neste arquipélago, se encontra mais afastada do
limite tectónico _____ do oceano Atlântico.
(A) antiga … convergente (C) recente … convergente
(B) antiga … divergente (D) recente … divergente

3. São exemplos de piroclastos subaéreos da Formação do Porto,


(A) bombas vulcânicas e lavas escoriáceas.
(B) cinzas vulcânicas e lavas escoriáceas.
(C) cinzas vulcânicas e lapilli.
(D) lapilli e agulhas vulcânicas.
4. Os fósseis presentes no Complexo do Touril
(A) permitem fazer a datação absoluta das rochas que os contêm.
(B) não são contemporâneos das rochas que os contêm.
(C) permitem fazer a datação relativa das rochas que os contêm.
(D) são o testemunho de seres vivos que habitam atualmente a ilha de Santa Maria.

5. As rochas _____ que constituem o Complexo do Touril formaram-se à superfície terrestre ou nas suas
proximidades, tendo todas completado, pelo menos, um ciclo _____.
(A) sedimentares … sedimentar
(B) sedimentares … magmático
(C) magmáticas … sedimentar
(D) magmáticas … magmático

6. As ilhas Graciosa e Terceira são atravessadas por uma fratura longitudinal que
(A) se encontra normalmente associada às fossas oceânicas.
(B) está associada a um limite convergente.
(C) é muito comum num talude continental.
(D) se pode encontrar nas dorsais oceânicas.

7. Estabeleça a correspondência entre cada uma das afirmações relativas aos materiais emitidos durante
as erupções vulcânicas, expressas na coluna A, à respetiva designação, que consta da coluna B.

Coluna A Coluna B
(a) Lava fluida consolidada em ambiente subaquático. (1) Pillow lavas
(b) Lavas fluidas com aspeto de cordas sobrepostas. (2) Lavas escoriáceas
(c) Material rochoso de pequenas dimensões resultante da (3) Cinzas vulcânicas
fragmentação das rochas durante uma erupção explosiva. (4) Bombas vulcânicas
(5) Lavas encordoadas

8. Explique por que razão se pode concluir que os clastos de basalto que surgem no calcário fossilífero do
Complexo do Touril (Figura 3B) não pertencem ao basalto vesicular em almofada do Complexo do
Facho.

9. Refira em que medida os materiais do Complexo do Facho – Pico Alto evidenciam a ocorrência de
atividade vulcânica mista.

1. Placa Norte-Americana.
2. (B)
3. (C)
4. (C)
5. (A)
6. (D)
7. (a) (1); (b) (5); (c) (3).
8.
- Referência ao facto de que os materiais que se encontram no calcário do Complexo do Touril serem
contemporâneos da formação dessa rocha.
- Referência ao facto de que o basalto do Complexo do Facho se encontra por cima dos calcários, que, pela
aplicação do princípio da sobreposição, mostra que o basalto é mais recente.
- Referência, pelas razões acima apresentadas, que os clastos de basalto que surgem no calcário do
Complexo do Touril não pertencem ao basalto do Complexo do Facho.
9.
- Referência ao facto de que os materiais do Complexo do Facho – Pico Alto serem constituídos por
escoadas lávicas e depósitos de piroclastos.
- Referência às escoadas lávicas como um fenómeno caraterístico de erupções do tipo efusivo.
- Referência aos piroclastos como um fenómeno caraterístico de erupções do tipo explosivo.
- Relação entre os tipos de materiais que constituem o Complexo do Facho – Pico Alto e a atividade
vulcânica mista.

O Vulcão Sakurajima é um dos mais ativos no Japão, tendo ocorrido erupções constantes desde 1955. Em
2006, a atividade aumentou e passou a ser quase diária, com 500 a 1000 pequenas erupções anuais.
O aparelho vulcânico é formado pela acumulação de escoadas lávicas intercaladas com depósitos de
piroclastos, nomeadamente pomitos. As lavas mais antigas eram mais fluidas e as escoadas distribuíram-se
pelas vertentes da montanha; as lavas mais recentes são mais viscosas e acumulam-se mais próximas da
chaminé. Análises químicas a um depósito de lava permitiram determinar que o teor de SiO 2 varia entre 66
e 68%.

Figura 4 – Contexto tectónico do vulcão Sakurajima.

Figura 5 – Variação do número de erupções efusivas e explosivas de 2006 a 2012.


Devido à sua perigosidade, o vulcão Sakurajima é um dos mais vigiados de todo o Japão. Foram instaladas
18 estações sismográficas, inclinómetros e dezenas de estações GPS para acompanhar as deformações do
terreno. Os investigadores determinaram que as mudanças no terreno eram devidas à injeção de magma
localizado a 4 km de profundidade.

Figura 6 – Variação na topografia do vulcão desde 1890 até 2010.

https://gbank.gsj.jp/volcano/Act_Vol/sakurajima/text/eng/exp01-1e.html
(consultado em 1/9/2015, adaptado)

1. Nas erupções mais recentes do Vulcão Sakurajima predominam as do tipo ___ e a lava deve ter um
conteúdo em sílica ___.
(A) efusivo (…) inferior
(B) explosivo (…) superior
(C) explosivo (…) inferior
(D) efusivo (…) inferior

2. Nas proximidades do vulcão Sakurajima existe o vulcão submarino Wakamiko. Se este entrar em
erupção poderá formar…
(A) … lava em almofada.
(B) … um fluxo piroclástico.
(C) … lava encordoada.
(D) … gabros.

3. De acordo com o contexto tectónico, o magma libertado pelo vulcão Sakurajima é formado…
(A) … no manto.
(B) … a partir da fusão total de crusta.
(C) … a partir da fusão parcial de crusta.
(D) … no núcleo.
4. As ___ são manifestações secundárias de vulcanismo, em que ocorre a libertação de ___.
(A) sulfataras (…) sílica
(B) mofetas (…) sílica
(C) sulfataras (…) enxofre
(D) mofetas (…) enxofre

5. Faça corresponder a cada uma das afirmações identificadas pelas letras de A a H, relativas ao vulcão
Sakurajima, um dos números romanos da chave que as permite avaliar.

Afirmações
A. Após a erupção de 1914 o vulcão abateu mais de 150 cm.
B. O número de erupções tem aumentado desde 2006.
C. A frequência de erupções é constante.
D. O vulcão localiza-se numa zona de subducção.
E. A acumulação de magma em profundidade não pode ser avaliada a partir das mudanças no
terreno.
F. Nas zonas de subducção geram-se sismos muito profundos.
G. O magma libertado pelo vulcão tem composição ácida.
H. A deformação do terreno indica que poderá estar iminente uma nova erupção.

Chave
I. Afirmação apoiada pelos dados
II. Afirmação contrariada pelos dados
III. Afirmação sem relação com os dados

6. Ordene as letras de A a E de modo a reconstituir uma possível sequência cronológica dos


acontecimentos relacionados com uma erupção e a formação de uma nuvem piroclástica no vulcão
Sakurajima.
A. O magma desloca-se da câmara magmática para a superfície através da chaminé vulcânica.
B. A diminuição da pressão perto da superfície origina a separação da fração gasosa antes da
erupção.
C. O magma e os gases são libertados pelo vulcão de forma violenta.
D. A elevada densidade faz com que lava, gases e poeiras sejam transportados ao longo das
vertentes do vulcão.
E. Formação do magma a partir da fusão de materiais pré-existentes.

7. Antes e depois da erupção de 1914 foram sentidos sismos fortes, um dos quais com magnitude 7.1.
Relacione a monitorização da atividade sísmica de um vulcão com a minimização dos seus impactes
negativos.
1. Opção (B)
2. Opção (A)
3. Opção (C)
4. Opção (C)
5. A – II; B – I; C – II; D – I; E – II; F – III; G – I; H – I
6. E–A–B–C–D
7. As erupções vulcânicas podem ser antecedidas por atividade sísmica, em particular no vulcão
Sakurajima. A monitorização permite estabelecer o padrão de atividade sísmica: o aumento da sismicidade
pode significar que estamos na eminência de uma erupção vulcânica, sendo acionados os mecanismos de
proteção da população, diminuindo os seus impactes negativos

A fajã lávica da Ferraria pertence ao Complexo Vulcânico das Sete Cidades, sendo uma das
mais emblemáticas paisagens açorianas.
Há cerca de 800 a 900 anos, o magma foi libertado por uma fratura no Pico das Camarinhas
(figura 3) e permitiu aumentar a área da ilha. Do contacto da lava com a água do mar geraram-se
pequenas explosões de vapor de água que formaram uma pseudocratera (figura 3).
A geologia da região é complexa, podendo identificar-se diferentes rochas resultantes da
consolidação de magmas composicionalmente muito diversos, nomeadamente:
 Traquito: rochas vulcânicas, com elevado teor de sílica, possuindo uma cor clara;
 Tufos: resultam da consolidação de piroclastos, sendo pouco densos;
 pedra-pomes: formada por piroclastos consolidados e com textura vesicular. Possui cores
claras e pode ter grandes quantidades de vidro vulcânico. Forma-se quando o magma rico
em gases sofre arrefecimento rápido. Nestas erupções, os gases separam-se da fração
sólida de forma rápida, deixando espaços vazios (vesículas);
 Ignimbritos: piroclasto acumulado a partir de nuvens ardentes, estando frequentemente
associado à pedra-pomes. Possui um elevado teor de sílica.

Atualmente, na fajã lávica da Ferraria existe uma nascente termal com água a 62 °C, que é
explorada e que permite aquecer as piscinas naturais formadas pelo mar nas rochas da costa.

Figura 3. Perfil geológico interpretativo da Ferraria, na ilha de S. Miguel.


Baseado em http://ovga.centrosciencia.azores.gov.pt
1. As lavas aa presentes na Ferraria indicam que
(A) a consolidação foi muito rápida, originando um vidro vulcânico.
(B) o magma possuía um elevado conteúdo em sílica, emitindo reduzidas quantidades
de lava.
(C) a escoada lávica possuía uma superfície irregular, resultante de uma erupção basáltica.
(D) o mar interagiu com a escoada lávica e originou uma superfície irregular.

2. Os xenólitos presentes nas lavas consolidadas junto à costa


(A) são fragmentos arrancados pelo magma quando cristalizou em profundidade.
(B) podem ter uma composição mais ácida que a escoada lávica.
(C) resultaram da consolidação rápida quando em contacto com a água fria do mar.
(D) não fornecem indicações sobre as camadas internas da Terra.

3. A pseudocratera resulta da interação da água com a lava, sendo possível afirmar que
(A) a água aumenta a temperatura do magma ou da lava.
(B) ocorre uma diminuição do teor de voláteis quando interage com a água.
(C) a água reduz a temperatura do magma, aumentando a sua fluidez.
(D) a água aumenta a viscosidade do magma ou da lava.

4. A pedra-pomes presente no aparelho vulcânico da Ferraria formou-se


(A) em erupções submarinas. (C) durante erupções aéreas violentas.
(B) em erupções do tipo efusivo. (D) antes dos ignimbritos.

5. No contexto da Ferraria, os basaltos e tufos impermeáveis são importantes para


(A) direcionar as águas termais profundas.
(B) aquecer a água que circula em profundidade.
(C) impedir que a água termal aqueça em profundidade.
(D) impedir a infiltração da água superficial.

6. Os ignimbritos das Sete Cidades presentes na Ferraria são rochas vulcânicas que
(A) resultaram de vulcanismo efusivo, com elevadas emissões de basaltos.
(B) se formaram a partir de nuvens ardentes, mais densas que a atmosfera.
(C) possuem uma composição igual aos basaltos.
(D) podem ser classificadas como intrusivas e com textura granular.

7. Os traquitos resultaram de lavas _____ e estão associados a um vulcanismo do tipo _____.


(A) viscosas … explosivo (C) fluidas … explosivo
(B) viscosas … efusivo (D) fluidas … efusivo

8. Relacione a ocorrência de vulcanismo com as vantagens para a ocupação humana


dos Açores.

1. Opção (C). 8. O vulcanismo é responsável pela grande fertilidade dos solos


2. Opção (B). açorianos, o que potencia a agricultura. A observação de
3. Opção (D). estruturas vulcânicas, bem como as nascentes e as fontes
4. Opção (C). termais, são importantes pontos de interesse turístico. A
5. Opção (A). energia geotérmica pode ser usada para a produção de
6. Opção (B). energia. Assim, quer pelo potencial agrícola, turístico e
energético, o vulcanismo é vantajoso para a ocupação humana
7. Opção (A).
dos Açores

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