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PROGRAMA ANATEM

ANÁLISE DE TRANSITÓRIOS
ELETROMECÂNICOS
Curso de Treinamento
Agosto 2008

CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA ELÉTRICA www. Cepel.br - (SISTEMA ELETROBRÁS)


Sede: Av. Horácio Macedo, 354 - Cidade Universitária - Rio de Janeiro - RJ – Brasil - Cep: 21941-911 - Tel.: (21) 2598-6235 - Fax: (21)2598-6451
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CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

CEPEL - CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA ELÉTRICA

CURSO DE TREINAMENTO

PROGRAMA ANATEM

ANÁLISE DE TRANSITÓRIOS ELETROMECÂNICOS

Ricardo Diniz Rangel


Sergio Gomes Junior
Wo Wei Ping

Agosto 2008

CURSO DE TREINAMENTO
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

CURSO DE TREINAMENTO
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

Conteúdo
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................................. 1
1.1. PROGRAMA ANATEM: finalidade e características básicas............................................................1
1.2. METODOLOGIA ....................................................................................................................................2

2. UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA ................................................................................................... 4


2.1. Ordem de execução dos códigos e estrutura básica de um arquivo de execução...............................4
2.2. Códigos de execução: descrição e exemplos...........................................................................................7
2.2.1. Associação de unidades lógicas ( código ULOG ) ............................................................................................ 7
2.2.2. Título do caso ( código TITU ) ......................................................................................................................... 9
2.2.3. Opções “default” ( código DOPC ) ................................................................................................................... 9
2.2.4. Contextos de execução ...................................................................................................................................... 9
2.2.5. Execução de novo caso ( código CASO ).......................................................................................................... 9
2.2.6. Restabelecimento de caso de fluxo de potência ( código ARQV - opção REST )........................................... 10
2.2.7. Modelagem de cargas ...................................................................................................................................... 10
2.2.8. Linguagem de Seleção de Barras CA .............................................................................................................. 11
2.2.9. Leitura de arquivo de modelos ( código ARQM - precedido de ULOG na unidade 3 ) .................................. 12
2.2.10. Modelos disponíveis........................................................................................................................................ 12
2.2.11. Interfaces para CDUs - locais de medição ( código DLOC )........................................................................... 18
2.2.12. Constantes de controle do programa ( código DCTE ).................................................................................... 19
2.2.13. Eventos na simulação ( código DEVT ) .......................................................................................................... 21
2.2.14. Saída para plotagem ( código DPLT ) ............................................................................................................. 25
2.2.15. Dados para controle da simulação ( código DSIM )........................................................................................ 31
2.2.16. Execução ......................................................................................................................................................... 32
2.2.17. Emissão de relatórios....................................................................................................................................... 33
2.2.18. DOS “SHELL” ( código DOS )....................................................................................................................... 33
2.2.19. Encerramento de execução ( código FIM )...................................................................................................... 33
2.3. Execução de casos em “batch”..............................................................................................................34
2.4. Pontos a serem observados ao se preparar ou se executar um caso..................................................35

3. PROGRAMAS AUXILIARES ...................................................................................................... 36


3.1. Visualização gráfica de resultados .......................................................................................................36
3.2. Programa CONVERT.EXE ..................................................................................................................37
3.3. Programa CONFORM.EXE.................................................................................................................37
3.4. Programa ANAT0 ..................................................................................................................................37

4. UTILIZAÇÃO DE CONTROLADORES DEFINIDOS PELO USUÁRIO (CDU)................. 38


4.1. Regras básicas para construção e utilização de um CDU ..................................................................38
4.2. Formatos de dados .................................................................................................................................40
4.2.1. Conjunto de Dados de CDU ............................................................................................................................ 40
4.2.2. Formato dos Dados de Identificação do CDU ................................................................................................. 40
4.2.3. Formatos dos dados de entrada de Blocos de CDU......................................................................................... 41
4.2.4. Formato dos Dados de Definição de Parâmetros ( DEFPAR ) ........................................................................ 46
4.2.5. Formato dos Dados de Definição de Valores Iniciais de Variáveis ( DEFVAL )............................................ 46
4.3. Tipos de blocos .......................................................................................................................................56
4.3.1. Blocos terminadores ........................................................................................................................................ 56
4.3.2. Blocos de interface .......................................................................................................................................... 56
4.3.3. Blocos aritméticos ........................................................................................................................................... 66
4.3.4. Blocos dinâmicos e limitadores ....................................................................................................................... 67
4.3.5. Blocos comparadores....................................................................................................................................... 76
4.3.6. Blocos de operadores lógicos .......................................................................................................................... 77
4.3.7. Blocos seletores............................................................................................................................................... 79
4.3.8. Blocos para atraso ........................................................................................................................................... 79

CURSO DE TREINAMENTO i
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
4.3.9. Blocos para amostragem e temporização......................................................................................................... 80
4.3.10. Blocos para funções matemáticas .................................................................................................................... 81
4.3.10.1. Funções trigonométricas e angulares ....................................................................................................... 81
4.3.10.2. Funções envolvendo potências e logaritmos............................................................................................ 82
4.3.10.3. Funções para sinal ................................................................................................................................... 82
4.3.10.4. Funções para inteiros ............................................................................................................................... 83
4.3.10.5. Funções não-lineares em geral................................................................................................................. 83
4.4. INICIALIZAÇÃO DE MODELOS......................................................................................................86
4.4.1. Ordem de inicialização .................................................................................................................................... 86
4.4.2. Exemplo de inicialização de CDU................................................................................................................... 88
4.4.3. Possíveis problemas de inicialização............................................................................................................... 92
4.5. Ordem de solução dos controles ...........................................................................................................94

5. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO .................................................................................................... 95


5.1. Máquina oscilando contra barra infinita ligada por uma reatância ................................................95
5.2. Máquina oscilando contra barra infinita em uma rede de 4 barras ...............................................101
5.3. Sistema de 14 Barras ...........................................................................................................................110
5.4. Programa ANAT0 ................................................................................................................................121
5.5. Sistema com SVC (compensador estático de reativo )......................................................................122
5.6. Sistema com TCSC ( compensador série controlado ) .....................................................................127
5.7. Sistema com elo CC convencional ......................................................................................................133
5.8. Sistema com elo CC com conversores com capacitor de comutação (CCC) ..................................139
5.9. Simulação isolada de CDUs.................................................................................................................144
5.10. Simulação de caso de grande porte: Sistema Interligado Nacional.............................................148

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1. INTRODUÇÃO

1.1. PROGRAMA ANATEM: finalidade e características básicas

Em estudos de estabilidade eletromecânica, deseja-se verificar a capacidade dos geradores síncronos do


sistema manterem-se em sincronismo, após a aplicação de um determinado impacto. Este impacto pode
ser uma pequena perturbação ou um grande distúrbio.

Para a análise da estabilidade a um grande distúrbio, há a necessidade de utilização de ferramentas que


considerem as não-linearidades do sistema dinâmico. Para a aplicação em sistemas de grande porte, com
uma modelagem detalhada dos equipamentos envolvidos e de seus sistemas de controle, a simulação no
tempo atualmente constitui-se na mais importante ferramenta deste tipo de análise.

Os estudos de estabilidade eletromecânica em sistemas de potência são de essencial importância, uma vez
que os sistemas elétricos vêm sofrendo constantes mudanças como entrada de novas usinas, aumento de
demanda, modernização de sistemas de controle, etc.

O programa ANATEM faz a simulação de estabilidade eletromecânica de sistemas multimáquinas de


grande porte, usando o esquema de solução alternado implícito com método trapezoidal de integração. O
ANATEM permite a modelagem detalhada dos diversos equipamentos de um sistema de potência,
incluindo seus respectivos controladores. Além de possuir vários modelos pré-definidos, o programa
permite a utilização de controladores definidos pelo usuário, o que aumenta a sua flexibilidade.

CURSO DE TREINAMENTO 1
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1.2. METODOLOGIA

- método de integração: trapezoidal implícito

x& + a x = v

t t t
∫t- ∆t
dx + ∫
t- ∆t
a x dt = ∫
t- ∆t
v dt

∆t ∆t
x (t) - x (t-∆t) + a
2
(
x (t) + x (t-∆t) = )
2
(
v (t) + v (t-∆t) )

∆t
x (t) = B(t-∆t) + 2 v (t)
∆t
1 + a
2

onde
∆t ∆t
1 − a
B(t-∆t) = 2 x + 2 v
∆t (t-∆t) ∆t (t-∆t)
1 + a 1 + a
2 2

- solução de rede: fatoração LDU

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- esquema de solução: iterativo / alternado implícito

processo iterativo de solução

fluxograma geral

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2. UTILIZAÇÃO DO PROGRAMA

2.1. Ordem de execução dos códigos e estrutura básica de um arquivo de execução

Ordem recomendada para códigos de execução no contexto ANATEM

Ordem recomendada para códigos de execução no contexto ANACDU

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Estrutura básica de um arquivo para execução de um caso ANATEM


(==============================================================================
( TITULO DO CASO
(==============================================================================
TITU
CASO EXEMPLO
(
(==============================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(==============================================================================
DOPC IMPR CONT
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
dados fornecidos
999999
(
(==============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVOS
(==============================================================================
( ---- arquivo de saida de impressao ----
ULOG
4
exemplo.out
(
( ---- arquivo de saida de plotagem ----
(
ULOG
8
exemplo.plt
(
( ---- arquivo de log de eventos ----
(
ULOG
9
exemplo.log
(
outras associações
(
(==============================================================================
( CONSTANTES DE CONTROLE DE EXECUCAO
(==============================================================================
DCTE
(Ct) (Val )
dados fornecidos
999999
(
(==============================================================================
( RESTABELECIMENTO DO CASO DE FLUXO DE POTENCIA
(==============================================================================
( --- Arquivo historico de fluxo de potencia ----
ULOG
2
savecase.sav
(
ARQV REST
01
(
(==============================================================================
( LEITURA DE DADOS DE MODELOS
(==============================================================================
(
( --- Arquivo 1 com modelos ----
ULOG
3
modelos1.mod
ARQM
(
( --- Arquivo 2 com modelos ----
ULOG
3
modelos2.mod
ARQM
(
outros arquivos
(
(==============================================================================
( DADOS DE MAQUINAS E ASSOCIACAO DAS MAQUINAS AOS CONTROLES
(==============================================================================
DMAQ
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Me )u(Xvd)(Nbc)
dados fornecidos
999999
(

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(==============================================================================
( DADOS DE RELE'S
(==============================================================================
(
( * Rele's de subfrequencia para desligamento de carga
DREL MD01
( Nb) L (Fs )(Fc )(Tax)(Fr ) ( % ) (Ttx)(Tre)(Tdj) M
dados fornecidos
999999
(
( * Rele's de sobrecorrente para desligamento de circuito
DREL MD02
( De) ( Pa) Nc ( Ne) (Cor) ( Ang) (Tre) (Tdj) M
dados fornecidos
999999
(
outros tipos de relé
(
(=======================================================================
( DADOS DE ERAC
(=======================================================================
DERA
(Ne) (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) ( Nb) (Fs ) (Fc ) O
dados do ERAC 1
( (Tax) (Fr ) (%) (Ttx) (Tre) (Tdj)
dados dos estágios do ERAC 1
FIMERAC
(
(Ne) (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) ( Nb) (Fs ) (Fc ) O
dados do ERAC 2
( (Tax) (Fr ) (%) (Ttx) (Tre) (Tdj)
dados dos estágios do ERAC 2
FIMERAC
(
dados de outros ERACs
(
999999
(
(==============================================================================
( DADOS DE CARGAS FUNCIONAIS
(==============================================================================
DCAR
(tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) (A) (B) (C) (D) (Vmn)
dados fornecidos
999999
(
(==============================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(==============================================================================
DEVT
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
dados fornecidos
999999
(
(==============================================================================
( DADOS DAS VARIAVEIS DE SAIDA
(==============================================================================
DPLT
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
dados fornecidos
999999
(
(==============================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(==============================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
10.0 0.003 5
(
(==============================================================================
( EXECUCAO DA SIMULACAO
(==============================================================================
EXSI
(
(==============================================================================
( FIM DA SIMULACAO
(==============================================================================
FIM

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2.2. Códigos de execução: descrição e exemplos

2.2.1. Associação de unidades lógicas ( código ULOG )

Ao iniciar a execução, o programa verifica no ambiente do DOS ( “environment” ) se os nomes lógicos TEM$DADOS,
TEM$SAVCA, TEM$MODEL, TEM$PRINT e TEM$PLOTA estão associados a arquivos ou dispositivos de entrada/saída. Se
estiverem, estes arquivos serão associados às respectivas unidades lógicas ( #1, #2, #3, #4 e #8 ). Após esta verificação as
unidades lógicas que não estiverem associadas receberão as seguintes associações padrão :

Unidade Lógica Nome Lógico Descrição

TEM$DADOS Arquivo de dados de entrada com os Códigos, Opções de Controle de


#1 Execução e dados relativos ao sistema elétrico em estudo.
DEFAULT: console (CON)
#2 TEM$SAVCA Arquivo ANAREDE de casos armazenados de fluxo de potência
DEFAULT: SAVECASE.SAV / SAVECASE.DAT / nulo (NUL)
#3 TEM$MODEL Arquivo de dados de modelos armazenados para estabilidade.
DEFAULT: nulo (NUL)
TEM$PRINT Arquivo de impressão de relatório se a opção de controle de execução
#4 FILE estiver ativada, nos formatos 132 ou 80 colunas ( opção 80CO ).
DEFAULT: console (CON)
#5 TEM$INPUT Terminal de vídeo. Esta unidade lógica não pode ser redirecionada.
DEFAULT: console (CON)
TEM$VIDEO Arquivo de impressão dos relatórios no terminal de vídeo no formato 80
#6 colunas. Esta unidade lógica não pode ser redirecionada.
DEFAULT: console (CON)
#8 TEM$PLOTA Arquivo de saída de dados para plotagem.
DEFAULT: nulo (NUL)
#9 TEM$LOG Arquivo para armazenamento de mensagens de eventos durante a
simulação.
DEFAULT: nulo (ANATEM.LOG)
#10 TEM$SNAP Arquivo para gravação/ leitura de arquivo de “snapshot”.
DEFAULT: nulo (NUL)
#11 TEM$ARQSN Arquivo para importação de sinais externos por controles CDU.
DEFAULT: nulo (NUL)

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EXEMPLO:
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE RELATORIOS ( opcao FILE )
(=======================================================================
ULOG
4
exemplo1.out
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM FLUXO DE POTENCIA ( ANAREDE )
(=======================================================================
ULOG
2
historic.dat
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM MODELOS DE REGULADORES ( ANATEM )
(=======================================================================
ULOG
3
exemplo.mod
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM DADOS PARA PLOTAGEM
(=======================================================================
ULOG
8
exemplo1.plt
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM MENSAGENS DE EVENTOS
(=======================================================================
ULOG
9
exemplo1.log

Observar que as linhas de dados começadas pelo caracter “(“ correspondem a comentários, os quais serão
ignorados na execução do programa.

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2.2.2. Título do caso ( código TITU )

EXEMPLO:
TITU
* Sistema teste 14 barras *

2.2.3. Opções “default” ( código DOPC )

EXEMPLO:
DOPC IMPR
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR L FILE L CONT L 80CO L
999999
( Obs: Neste codigo esta' se pedindo por "default" a impressao de dados
( em todos os codigos ( opcao IMPR ), que qualquer impressao de
( saida seja enviada para o arquivo associado na unidade logica 4
( ( opcao FILE ), que qualquer relatorio emitido esteja em formato
( de 80 colunas ( opcao 80CO ) e que em caso de impressao no video
( NAO seja interrompida a impressao apos cada tela e NAO seja
( emitido um "prompt" para o usuario liberar a continuacao de
( impressao ( opcao CONT ).

2.2.4. Contextos de execução

• modo de execução ANATEM ( código ANAT )


• modo de execução ANACDU ( código ANAC )

2.2.5. Execução de novo caso ( código CASO )

EXEMPLO:
(=======================================================================
( Ler instrucoes de execução do primeiro caso,
( contido no arquivo EXEMPLO1.STB
(=======================================================================
ULOG
1
exemplo1.stb
(
(=======================================================================
( Apagar da memória dados de caso anterior
(=======================================================================
CASO
(
(=======================================================================
( Ler instrucoes de execução do segundo caso,
( contido no arquivo EXEMPLO2.STB
(=======================================================================
ULOG
1
exemplo2.stb
(
(=======================================================================
( Encerrar execução
(=======================================================================
FIM

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2.2.6. Restabelecimento de caso de fluxo de potência ( código ARQV - opção REST )

• rede CA: - linhas CA


- transformadores
- transformadores defasadores
- cargas funcionais
- cargas especiais ( motores de indução, compensadores estáticos, etc )
- compensadores série (FACTS)

• rede CC: - linhas CC


- conversores CA-CC
- elos CCAT

EXEMPLO:
ARQV REST
01

2.2.7. Modelagem de cargas

O comportamento das cargas é descrito pelas seguintes equações:

Carga ativa

[
= 
]
 (100 − A − B) + A∗ (V V0 ) + B∗ (V V0 ) ∗ P / 100
2
se V ≥ V fld

( )
 (100 − A − B)∗ V V fld
 
2
( ) 2
+ A∗ (V V0 )∗ V V fld + B∗ (V V0 )  ∗ P / 100 se V < V fld

Carga reativa

= 
[ ]
 (100 − C − D) + C∗ (V V0 ) + D∗ (V V0 ) ∗ Q / 100
2
se V ≥ V fld

(
 (100 − C − D)∗ V V fld
 
2
) ( ) 2
+ C∗ (V V0 )∗ V V fld + D∗ (V V0 )  ∗ Q / 100 se V < V fld

onde:
A, C e B, D são parâmetros que definem as parcelas de carga representadas por corrente e
impedância constantes, respectivamente.
PeQ são as potências ativa e reativa da carga para a tensão V0.
V0 tensão inicial da barra, convergida pelo fluxo de potência
Vfld tensão abaixo da qual a carga passa a ser modelada como impedância constante

No instante inicial ( t=0 ) as cargas definidas no programa de fluxo de potência são automaticamente
convertidas para impedância constante ( A=C=0 e B=D=100 ). O modelo de carga ( parâmetros A, B, C,
D e Vfld ) pode posteriormente ser alterado em qualquer instante de tempo da simulação através do Código
de Execução DCAR. Deve-se observar que se a mudança dos parâmetros for feita com tensão na carga
diferente de V0 ocorrerá uma descontinuidade de potência.

Mudanças no valor da carga ( P e Q ) podem ser feitas pelo usuário através do Código de Execução DEVT
ou automaticamente por relés de subfreqüência e subtensão ( Código de Execução DREL ), por esquema
regional de alívio de carga ( Código de Execução DERA ) ou por modificação automática de cenário de
carga/geração ( Código de Execução DCEN ).

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2.2.8. Linguagem de Seleção de Barras CA

Os Códigos de Execução DCAR, DCEN, DERA e DLMQ têm em comum uma linguagem de seleção de
barras CA extremamente flexível. A figura abaixo apresenta uma visão esquemática desta linguagem.

TIPO NUM. C TIPO NUM. C TIPO NUM. C TIPO NUM.

BARR A BARR E BARR A BARR


AREA E AREA X AREA E AREA
TENS TENS S TENS TENS

CONDIÇÃO 1 CONDIÇÃO 2

CLÁUSULA 1 CLÁUSULA 2
CONDIÇÃO PRINCIPAL
TIPO
BARR - BARRA
AREA - AREA
TENS - GRUPO BASE DE TENSÃO

CONDIÇÕES 1 E 2
A - ESPECIFICA UM INTERVALO
E - ESPECIFICA UMA UNIÃO

CONDIÇÃO PRINCIPAL
E - INDICA A UNIÃO DOS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2
X - INDICA A DIFERENÇA ENTRE OS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2
S - INDICA A INTERSEÇÃO ENTRE OS CONJUNTOS DEFINIDOS PELAS CLÁUSULAS 1 E 2
CONJUNTO DEFINIDO CONJUNTO DEFINIDO
PELA CLÁUSULA 1 1 2 PELA CLÁUSULA 2

CLÁUSULA PRINCIPAL = E 1 U 2

CONJUNTO DEFINIDO CONJUNTO DEFINIDO


PELA CLÁUSULA 1 1 2 PELA CLÁUSULA 2

CLÁUSULA PRINCIPAL = X 1 - 2

CONJUNTO DEFINIDO CONJUNTO DEFINIDO


PELA CLÁUSULA 1 1 2 PELA CLÁUSULA 2

U
CLÁUSULA PRINCIPAL = S 1 2

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2.2.9. Leitura de arquivo de modelos ( código ARQM - precedido de ULOG na unidade 3 )

EXEMPLO:
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM MODELOS DE REGULADORES ( ANATEM )
(=======================================================================
ULOG
3
exemplo.mod
(
(=======================================================================
( RESTABELECIMENTO DOS MODELOS DOS REGULADORES
(=======================================================================
ARQM
(

obs: O arquivo de dados de modelos deve conter apenas os códigos DCDU, DCST, DECS, DEST,
DMCE, DMCS, DMCV, DMDF, DMDG, DMEL, DMGE, DRGT, DRGV e DMTC. Ao final
do conjunto de dados deve ser incluído o código de execução FIM.

O objetivo deste arquivo é servir como banco de dados de modelos. É possível no entanto
fornecer os mesmos dados, diretamente na unidade lógica 1.

2.2.10. Modelos disponíveis

• Modelos de controladores definidos pelo usuário ( código DCDU )

• Máquinas síncronas:
- modelos de curvas de saturação para geradores e para RT ( código DCST )
- modelos de gerador ( código DMDG )
modelo clássico ( opção MD01 )
barra infinita ( opção MD01 )
modelo de polos salientes ( opção MD02 )
modelo de rotor liso ( opção MD03 )
- modelos de reg. de tensão ( código DRGT - opções MD01 a MD24 - ou código DCDU)
- modelos de reg. de velocidade ( código DRGV - opções MD01 a MD07 - ou código DCDU )
- modelos de PSS em RT ( código DEST - opções MD01 a MD12 - ou código DCDU )
Associação de modelos feita com código DMAQ.

• Controle automático de geração (CAG)


- modelos de CAG ( por enquanto somente por CDU )
Associação de modelos feita com código DCAG.

• Controle coordenado de tensão (CCT)


- modelos de CCT ( por enquanto somente por CDU )
Associação de modelos feita com código DCCT.

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• Cargas funcionais podem ser alteradas com código DCAR

• Carga dinâmica ( código DLDN )


- modelos de carga ( por enquanto somente por CDU )
Associação de modelos feita com código DLDN.

• Compensadores estáticos:
- modelos de compensador ( código DMCE - opção MD01 - ou código DCDU)
- modelos de estabilizador ( por enquanto somente por CDU )
Associação de modelos feita com código DCER.

• Compensadores série (FACTS):


- modelos de compensador série ( código DMCS - opção MD01 a MD02 - ou código DCDU )
- modelos de estabilizador (código DECS - opção MD01 - ou código DCDU )
Associação de modelos feita com código DCSC.

• Elos CCAT:
- modelo de controle de elo ( código DMEL – opção MD01 – ou código DCDU )
Associação de modelos feita com código DELO.

• Conversores CCAT:
- modelos de controle de conversor ( código DMCV - opções MD01 a MD03 – ou código
DCDU )
- modelos de sinais modulantes ( por enquanto somente por CDU )
Associação de modelos feita com código DCNV.

• Indutâncias de linhas CC podem ser fornecidas ou alteradas com o código DCLI

• Motores de indução ( código DMOT - 2 tipos de modelo )

• Geração eólica :
- máquina de indução convencional ligada diretamente à rede CA ( código DMOT, turbina
modelada via CDU )
- máquina de indução com dupla alimentação ( código DMDF, turbina e controles modelados
via CDU )
Associação de modelos feita com código DDFM.

- máquina síncrona ligada a rede CA por elo CC com inversores tipo fonte de tensão (elo VSI)
( código DMGE, turbina e controles modelados via CDU )
Associação de modelos feita com código DGSE.

CURSO DE TREINAMENTO 13
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

• Relés (código DREL) :


- relé de subfreqüência para carga .......................................................... ( opção MD01 )
- relé de sobrecorrente para circuito CA .................................................. ( opção MD02 )
- relé de subtensão para carga ............................................................... ( opção MD03 )
- relé de impedância para circuito CA ( 2 tipos) .............................. ( opções MD04 e MD09 )
- relé de impedância para detecção de perda de sincr. ................................. ( opção MD05 )
- relé de sobretensão para circuito CA ..................................................... ( opção MD06 )
- relé de sobretensão para capacitor "shunt" ............................................. ( opção MD07 )
- relé de subtensão para reator shunt "shunt" ............................................ ( opção MD08 )
- relé de subtensão para de circuito ......................................................... ( opção MD10 )
- relé de sobrefreqüência para de geração ................................................ ( opção MD11 )
- relé de subtensão para máquina de indução ............................................ ( opção MD12 )
- relé de subfreqüência para motor de indução .......................................... ( opção MD013)
- relé de sub/sobrefreq. para geração (proteção de térmicas) ....................... ( opção MD14 )
- relé de sub/sobrefreq. para gerador de indução convencional .................... ( opção MD15 )
- relé de sub/sobrefreq. para de gerador de indução com dupla alimentação ... ( opção MD16 )
- relé de subfrequência para desligamento de shunt de barra capacitivo ( opção MD17 )

• Esquema regional de alívio de carga (código DERA )

• Transformadores com comutação em carga ( OLTC )


- modelo de controle ( código DMTC - opção MD01 ou código DCDU )
Associação de modelos feita com código DLTC.

• Mudança automática de cenário de carga/geração ( código DCEN )

CURSO DE TREINAMENTO 14
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EXEMPLO DE DADOS DE MODELOS DE GERADOR, DE SEUS CONTROLES E RESPECTIVAS


ASSOCIAÇÕES ( Códigos de Execução DMDG, DRGT, DCST, DRGV, DCDU e DMAQ ) :

(===============================================================================
( MODELOS DE GERADORES TIPO CLASSICO
(===============================================================================
DMDG MD01
(No) (L'd)(Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0101 ( barra infinita )
999999
(
(===============================================================================
( MODELOS DE GERADORES COM POLOS SALIENTES
(===============================================================================
DMDG MD02
(
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
(....... Modelo 201
0201 1 100.3 59.9 35.7 28.3 19.8 7.28 .050 .100
0201 2.474 50.
(....... Modelo 202
0202 2 94.6 62.1 31.0 27.4 20.2 8.13 .048 .140
0202 3.588 72.
999999
(
(===============================================================================
( MODELOS DE REGULADORES DE TENSAO ( Pre'-definidos )
(===============================================================================
DRGT MD01
(
(No) (CS) (Ka )(Ke )(Kf )(Tm )(Ta )(Te )(Tf )(Lmn)(Lmx)LS
(....... Modelo 101
0101 31 300. 3.00 0.30 0.0 0.0 6.00 3.00 -1.1 8.05ED
(....... Modelo 102
0102 32 408. 1.00.1046 0.0 0.0 1.00 3.17 -1.1 8.05EI
(
999999
(
DRGT MD12
(
(No) (CS) (Ka )(Ke )(Kf )(Kp )(Ki )(Kg )(Tq )(Ta )(Te )(Tf1)(Tf2)
(No) (Ln1)(Lx1)(Ln2)(Lx2)(Ln3)(Lx3)L
(....... Modelo 1201
1201 33 25.0 -.05 .080 .0 1.0 1.0 .0 .20 .50 1.0 .0
1201 -1.0 1.0 -4.6 4.6 .0 .0D
(
999999
(
(===============================================================================
( CURVAS DE SATURACAO
(===============================================================================
DCST
(....... Curvas de Saturacao de Geradores
(
(....... Curva 1
(No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
0001 2 0.016 8.198 0.8
(
(....... Curva 2
0002 2 0.013 7.92 0.8
(
(....... Curvas de Saturacao das Excitatrizes
( ( para modelos pre'-definidos )
(
(....... Curva 31
0031 2 0.0147 1.206
(
(....... Curva 32
0032 2 0.024 1.36
(
(....... Curva 33
0033 2 0.016 1.54
999999

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(
(===============================================================================
( MODELOS DE REGULADORES DE VELOCIDADE ( Pre'-definidos )
(===============================================================================
DRGV MD01
(....... Modelo 0101
(No) ( R )(Rp )(At )(Qnl)(Tw )(Tr )(Tf )(Tg )(Vmn)(Vmx)(Dtb)( D )(Pbg)(Pbt)
0101 0.05 0.381.200 0.15 1.5 7.0 0.05 0.5 0.0 .984 0.5 1.0 1. 1.
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE CONTROLADORES DEFINIDOS PELO USUARIO
(===============================================================================
(
DCDU
(
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
11 RT_MAQ_B08
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #Aex 0.0147
DEFPAR #Bex 1.206
DEFPAR #Ka 300.
DEFPAR #Ke 3.0
DEFPAR #Kf 0.3
DEFPAR #Lmax 8.05
DEFPAR #Lmin -1.1
DEFPAR #Te 6.0
DEFPAR #Tf 3.0
DEFPAR #LM01 10 <-- Local de medicao da tensao ( ver codigo
( DLOC no arquivo EXEMPLO2.STB )
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0001 ENTRAD Vref
0002 IMPORT VOLT Vt #LM01
0003 SOMA -Vt X3
Vref X3
-X8 X3
0004 GANHO X3 X4 #Ka
0005 LIMITA X4 X5 Lmin Lmax
0006 SOMA -Se X6
X5 X6
0007 LEDLAG X6 Efd 1.0 0.0#Ke #Te
0008 WSHOUT Efd X8 #Kf 1.0#Tf
0009 FUNCAO EXP Efd X9 #Aex #Bex 0.0
0010 MULTPL Efd Se
X9 Se
0011 EXPORT EFD Efd
(
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL Lmax #Lmax
DEFVAL Lmin #Lmin
(
FIMCDU
999999

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(
(===============================================================================
( DADOS DE MAQUINAS E ASSOCIACAO DAS MAQUINAS AOS CONTROLES
(===============================================================================
DMAQ
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Me )u(Xvd)(Nbc)
(....... Barra 1
01 10 1 101
(....... Barra 2
02 10 4 201 102 101
(....... Barra 3
03 10 2 202 102
(....... Barra 6
06 10 4 201 102 101
(....... Barra 8
08 10 2 202 11u
(....... Barra 12
12 10 2 202 101
(....... Barra 14
14 10 4 201 1201 101
999999
(
( OBS: Para os modelos "built-in" de reguladores de tensao a barra a ser
( controlada dependera' do preenchimento do campo (Nbc).
(
( Caso o campo (Nbc) seja deixado em branco,a barra controlada sera'
( a barra terminal do gerador.
( Caso o valor de Nbc seja igual a 0, a barra controlada sera' aquela
( que foi especificada no programa ANAREDE.
( Caso se deseje controlar a tensao de qualquer outra barra basta
( preencher o campo (Nbc) com o valor desejado.
(
( Para os modelos de regulador tipo CDU o bloco IMPORT subtipo VOLT
( pega por "default" a tensao na barra terminal da maquina. Caso se
( deseje importar a tensao de outra barra e' necessario informar no
( registro deste bloco o numero de um local de medicao,o qual sera'
( especificado por um codigo DLOC ( ver registro correspondente ao
( bloco 2 do CDU 11 e registros do codigo DLOC ). Se ao inves do
( bloco IMPORT subtipo VOLT for usado o bloco IMPORT subtipo VTR
( este sofre influencia dos campos (Xvd) e (Nbc), similarmente aos
( modelos "built-in".
(
(===============================================================================
( DADOS DE LOCAIS DE MEDICAO
(===============================================================================
DLOC
(Lc) (Tipo)( El )( Pa)Nc( Ex)Gr(Bl)
10 BARRAC 9
999999

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2.2.11. Interfaces para CDUs - locais de medição ( código DLOC )

Campo Colunas Descrição


Local 01-04 Número de identificação da localização remota de sinal.
Tipo 08-13 Identificação do tipo do elemento relativo à localização do sinal, podendo ser:
CIRCAC circuito CA
MAQ gerador
MIND máquina de indução
CDU Controlador Definido pelo Usuário
BARRAC barra CA
CONVER conversor CA-CC
SVC compensador estático
CSC compensador série controlado
OLTC transformador com controle de tap em carga
CIRCCC circuito CC
BARRCC barra CC
LDIN carga dinâmica
SINARQ sinal externo importado de arquivo associado na unidade lógica #11
Elemento 14-19 Número de identificação do elemento (para tipos BARRAC, BARRCC, CONVER e CDU),
da barra CA onde está conectado o elemento (para tipos MAQ, MIND, SVC e LDIN), da
extremidade DE do circuito associado à localização do sinal (para tipo CIRCAC, CSC,
OLTC e CIRCCC) ou do sinal externo a ser importado de arquivo associado na unidade
lógica #11 (para tipo SINARQ).

Obs: Para o tipo SINARQ convém lembrar que o arquivo associado na unidade lógica
#11 tem o mesmo formato do arquivo de saída para plotagem (associado na
unidade lógica #8) e neste arquivo a primeira posição na lista de valores
corresponde ao tempo. Assim sendo, o sinal externo N a ser importado deverá
corresponder ao valor N+1 na lista de valores do arquivo.
Para Barra 20-24 Número de identificação da extremidade PARA do circuito associado à localização do
sinal (para tipo CIRCAC, CSC, OLTC e CIRCCC ).
Número 25-26 Número de identificação do circuito paralelo associado à localização do sinal (para tipo
do CIRCAC, CSC, OLTC e CIRCCC).
Circuito
Extremidade 27-31 Número de identificação da extremidade do circuito associado à localização do sinal (para
tipo CIRCAC e CIRCCC). Se deixado em branco assume o valor da extremidade DE
informado no campo Elemento .
Grupo 32-33 Número de identificação do grupo de equipamento associado à localização do sinal (para
tipo MAQ, MIND, SVC e LDIN ).
Bloco 34-37 Número de identificação do bloco do CDU cuja variável de saída será associada à
localização do sinal (para tipo CDU).

EXEMPLO:
(===============================================================================
( DADOS DE LOCAIS DE MEDICAO
(===============================================================================
DLOC
(Lc) (Tipo)( El )( Pa)Nc( Ex)Gr(Bl)
1 BARRAC 124
2 MAQ 95 10
999999

O local de medição 1 é a barra CA número 124 e o local de medição 2 é o grupo de máquinas 10 localizado na barra CA
número 95.

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2.2.12. Constantes de controle do programa ( código DCTE )

Os códigos e os correspondentes valores iniciais das constantes possíveis de serem alterados são:

Mnemônico Descrição Valor inicial

TETE Tolerância de convergência em erro absoluto de tensão em barras CA e CC. 0.01%


TEMD Tolerância de convergência em erro relativo das variáveis dos modelos CA-CC. 0.01%
Tolerância de convergência em erro absoluto das variáveis dos modelos CA-CC.

TABS obs: se a diferença no valor de uma variável entre duas iterações consecutivas for 10 -5
menor que TABS esta variável é considerada como convergida, caso contrário
testa-se o erro relativo contra a tolerância TEMD.

TEPQ Tolerância para verificação de convergência de fluxo de potência. 1%


LCRT Número máximo de linhas por página de relatório na unidade lógica #6. 30
LPRT Número máximo de linhas por página de relatório na unidade lógica #4. 60
IMDS Número máximo de iterações na solução dos modelos CA. 10
IACS Número máximo de iterações na solução da rede CA. 10
IACE Número máximo de iterações na solução da rede CA pós-impacto. 100
MRAC Número máximo de iterações na solução da interface Modelos CA - Rede CA. 30
MRDC Número máximo de iterações na solução da interface Modelos CC - Rede CC. 100
Número máximo de iterações na solução das interfaces Modelo CA - Rede CA e
ITMR 20
Modelos CC - Rede CC.
Constante de tempo para filtragem, com função de transferência 1/( 1 + sT ), de
PFFB 0.02 s
todos os sinais de medição de freqüência de barras CA.
Ângulo máximo do eixo q das máquinas síncronas em relação ao centro de massa
da respectiva ilha elétrica, que ao ser atingido fará o programa emitir uma
AMX1 360 graus
mensagem de possível perda de sincronismo. Esta mensagem será emitida apenas
uma vez para cada máquina durante a simulação.
Ângulo máximo do eixo q das máquinas síncronas em relação ao centro de massa
AMX2 da respectiva ilha elétrica, que ao ser atingido fará com que o programa 1000 graus
interrompa a simulação.
Tolerância para verificação de blocos de CDU com inicialização duvidosa.
Por exemplo, blocos integradores não saturados que tiverem o módulo da entrada
maior que esta tolerância serão indicados como tendo inicialização duvidosa, o
TBID que pode significar uma inicialização não exatamente de regime permanente. Isto 10 -9
ocorre geralmente por atuação de algum limitador temporizado ativado pelas
condições iniciais do fluxo de potência ou devido ao uso incorreto de instruções
de inicialização (DEVFAL) no CDU.

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Formato dos Dados

Campo Colunas Descrição

Constante 01-04 Mnemônico correspondente à constante a ser modificada.


Valor 06-11 Valor da constante.
Os valores das constantes devem ser fornecidos nas seguintes unidades:
TABS, TBID ⇒ em valor absoluto
TETE, TEMD, TEPQ ⇒ em %.
PFFB ⇒ em segundos
AMX1, AMX2 ⇒ em graus
LCRT, LPRT, IMDS, IACS, IACE, MRAC, MRDC, ITMR ⇒ adimensional.

EXEMPLO:
(=======================================================================
( DADOS DE ALTERACAO DE CONSTANTES DO PROGRAMA
(=======================================================================
DCTE
(Ct) (Val )
( tolerancia para convergencia de tensao
TETE .01
( tolerancia para convergencia de modelos
TEMD .01
(
999999

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2.2.13. Eventos na simulação ( código DEVT )

Campo Colunas Descrição


Evento 01-04 Código do evento aplicado, podendo ser:
ABCI abertura total de circuito CA ou na extremidade especificada.
FECI fechamento total de circuito CA ou na extremidade especificada.
MDCI modificação de parâmetros de circuito CA.
APCL aplicação de curto-circuito em linha CA.
RMCL remoção de curto-circuito em linha CA.
MTAP modificação de tap de transformador sem controle de tap modelado.
MDSH modificação de shunt em barra CA.
MDLD modificação do módulo da carga, mantendo o fator de potência.
MDLP modificação da parte ativa da carga.
MDLQ modificação da parte reativa da carga.
APCB aplicação de curto-circuito em barra CA.
RMCB remoção de curto-circuito em barra CA.
ACLC aplicação de curto-circuito franco no meio da linha CC.
RCLC remoção de curto-circuito em linha CC.
ACBC aplicação de curto-circuito franco em barra CC.
RCBC remoção de curto-circuito em barra CC.
LPCC ativação da proteção contra curto-circuito na rede CC (só para elos CC
com modelo “built-in” ).
DPCC desativação da proteção contra curto-circuito na rede CC (só para elos
CC com modelo “built-in” ).
BELO bloqueio de elo CC ou de um de seus pólos
APFC aplicação de falha de comutação em conversores CA-CC.
RMFC remoção de falha de comutação em conversores CA-CC.
RMPC remoção de ponte conversora de 6 pulsos por "by-pass"
TCNV degrau no sinal de referência de controle do conversor.
RMGR remoção de unidade geradora ou usina.
TRGT degrau no sinal de referência de regulador de tensão da máquina.
TRGV degrau no sinal de referência de regulador de velocidade da máquina.
RMMI remoção de unidade de máquina de indução convencional.
LMOT partida de grupo de motor de indução convencional.
TMOT degrau no torque mecânico da máquina de indução convencional.
RMDF remoção de unidade de máquina de indução com dupla alimentação.
RMGE remoção de unidade de gerador eólico com máquina síncrona.
RMSV remoção de unidade de compensador estático (SVC).
TSVC degrau no sinal de referência de controle do compensador estático.
TCSC degrau no sinal de referência de controle do compensador série
controlável.
TTAP degrau no sinal de referência de controle de OLTC.
TCDU degrau em sinal de entrada de CDU.
TINF degrau no valor da tensão da barra infinita.
Tempo 06-13 Instante de ocorrência do evento, em segundos.

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(Continuação )

Campo Colunas Descrição


Elemento 14-19 Número de identificação do elemento associado ao evento:
APCB, RMCB, MDSH, TINF ...........................................................barra CA
MDLD, MDLP, MDLQ ............................................barra CA onde está carga
RMGR, RMMI, RMDF, RMGE, TRGT, TRGV, TMOT, LMOT.........barra CA
onde está a máquina
RMSV, TSVC.....................................barra CA onde está o compensador estático
ACBC, RCBC .....................................................................................barra CC
LPCC, DPCC, BELO .............................................................................elo CC
TCNV, APFC, RMFC, RMPC ....................................................conversor CC
TCDU ...................................................................................................CDU
ABCI, FECI, MDCI, APCL, RMCL ...............extremidade DE do circuito CA
TCSC ........................extremidade DE do circuito CA correspondente ao CSC
MTAP, TTAP ..........extremidade DE do circuito CA correspondente ao
Transformador
ACLC, RCLC ...........………………………..extremidade DE do circuito CC
Para Barra 20-24 Número de identificação da extremidade PARA do circuito associado ao evento
( eventos ABCI, FECI, MDCI, APCL, RMCL, MTAP, TTAP, TCSC, ACLC e
RCLC ).
Número 25-26 Número de identificação do circuito paralelo no qual será aplicado o evento
do (Default = 1) ( eventos ABCI, FECI, MDCI, APCL, RMCL, MTAP, TTAP,
Circuito TCSC, ACLC e RCLC ).
Extremidade 27-31 Número de identificação da extremidade do circuito a partir da qual ou na qual
será aplicado o evento (eventos ABCI, FECI e APCL).
Percentagem 33-37 Percentagem de acordo com o tipo de evento aplicado:
MDSH variação percentual (relativa ao valor em t=0) do shunt a ser
modificado.
MDLD variação percentual (relativa ao valor em t=0) do módulo da carga a ser
modificada.
MDLP variação percentual (relativa ao valor em t=0) da parte ativa da carga a
ser modificada.
MDLQ variação percentual (relativa ao valor em t=0) da parte reativa da carga
a ser modificada.
MTAP variação percentual (relativa ao valor em t=0) do valor do tap a ser
modificado.
APCL percentual do comprimento do circuito a partir da extremidade dada
(Default = extremidade DE fornecida no campo Elemento).
TRGT, TRGV, TMOT, TCNV, TSVC, TCSC, TTAP, TCDU e TINF variação
percentual (relativa ao valor em t=0) do respectivo sinal de referência.
Variação 39-44 Variação absoluta de acordo com o tipo de evento aplicado:
absoluta
MDSH variação absoluta do shunt a ser modificado, em Mvar.
MDLD variação absoluta do módulo da carga a ser modificada, em MVA.
Caso o valor da carga em t=0 seja nulo a variação será considerada na
parte ativa.
MDLP variação absoluta da parte ativa da carga a ser modificada, em MW.
MDLQ variação absoluta da parte reativa da carga a ser modificada, em Mvar.
MTAP variação absoluta do tap a ser modificado.
TRGT, TRGV, TMOT, TCNV, TSVC, TCSC, TTAP, TCDU e TINF variação
absoluta do respectivo sinal de referência, em p.u. .

CURSO DE TREINAMENTO 22
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(Continuação )

Campo Colunas Descrição


Grupo de 46-47 Número de identificação do grupo de equipamento (gerador, máquina de
Equipamento indução convencional ou com dupla alimentação, gerador eólcio com máquina
síncrona ou compensador estático) para os eventos pertinentes (eventos RMGR,
RMMI, RMDF, RMGE, RMSV, TRGT, TRGV, TMOT, LMOT e TSVC ).
Número 49-51 Número de unidades, de acordo com o tipo de evento aplicado:
de
Unidades RMGR Número de unidades que serão removidas do grupo de máquina
síncrona.
RMMI Número de unidades que serão removidas do grupo de máquina de
indução convencional.
RMDF Número de unidades que serão removidas do grupo de máquina de
indução com dupla alimentação.
RMGE Número de unidades que serão removidas do grupo de gerador eólico
com máquina síncrona.
LMOT Número de unidades que serão ligadas no grupo de motor de indução.
RMSV Número de unidades que serão removidas do grupo de compensador
estático (SVC).
RMPC Número de pontes de 6 pulsos do conversor que serão retiradas por
"by-pass".
Bloco 61-64 Número de identificação do bloco do CDU em que será aplicado o evento
TCDU . Este bloco deverá ter tipo ENTRAD.
Polaridade 65-65 Polaridade do elo a ser bloqueado ou a ter a proteção contra falta na rede CC
ativada ou desativada: “+”para pólo positivo, “-”para pólo negativo e branco
para ambos os pólos ( eventos BELO, LPCC e DPCC ).
Resistência 67-72 Resistência da impedância de curto-circuito na rede CA (eventos APCB e
APCL) ou novo valor da resistência série do circuito (evento MDCI), em %.
Reatância 74-79 Reatância da impedância de curto-circuito na rede CA (eventos APCB e APCL)
ou novo valor da reatância série do circuito (evento MDCI), em %.
Susceptância 81-86 Novo valor da susceptância shunt total do circuito (evento MDCI), em Mvar.

Obs.: Para os eventos APCB e APCL, se os campos Resistência e Reatância


forem deixados em branco será considerado curto-circuito franco. Para o evento
MDCI, os campos Resistência, Reatância e Susceptância que forem deixados
em branco manterão o valor anterior.
Defasamento 89-94 Novo valor da defasagem do circuito correspondente a transformador defasador
(evento MDCI), em graus. Se for deixado em branco o valor anterior é mantido.

obs.:

1) É possível efetuar variações relativas (campo Percentagem) e absolutas (campo Variação absoluta) em um mesmo
evento do tipo MDSH, MDLD, MDLP, MDLQ, MTAP, TRGT, TRGV, TMOT, TSVC, TCSC, TTAP, TCNV, TCDU ou
TINF. Para estes eventos o novo valor da grandeza alterada pelo evento é dado pelas seguintes expressões:

PER
Vnew = V + ∆V ∆V = V(0) + ABS
old 100
onde
Vnew é o valor da grandeza após evento
V é o valor da grandeza antes do evento
old
∆V é a variação da grandeza provocada pelo evento
V(0) é o valor da grandeza em t=0
PER é a variação percentual provocada pelo evento
ABS é a variação absoluta provocada pelo evento

CURSO DE TREINAMENTO 23
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2) Quando o usuário utilizar o evento de desligamento de unidade geradora de um grupo de máquinas síncronas (código
de evento RMGR), ele deverá lembrar da necessidade de alteração da impedância do transformador elevador
associado ao respectivo grupo de máquinas usando o evento MDCI (o programa ainda não está fazendo esta alteração
automaticamente). Outro procedimento possível é individualizar os transformadores no programa de fluxo de potência
(como circuitos paralelos) e efetuar o desligamento dos circuitos necessários através do código de evento ABCI .

3) A simulação aproximada de um curto circuito fase-terra em uma barra CA pode ser feita com a aplicação de um curto
circuito trifásico com impedância, através do código de evento APCB. O valor da impedância a ser utilizada deve
corresponder à soma das impedâncias equivalentes de seqüência negativa e zero do sistema visto do ponto de falta.

4) A representação aproximada de abertura de uma ou 2 fases de uma linha CA deve ser feita alterando-se a impedância
equivalente do respectivo circuito através do evento MDCI. Outra solução possível é preparar o caso de fluxo de
potência com dois circuitos paralelos: um com estado “ligado” e com o valor normal de impedância, enquanto o outro
com o estado “desligado” e com o valor equivalente necessário ao evento (o programa de fluxo de potência
ANAREDE permite definir circuitos com estado inicial “desligado”). Durante a simulação desliga-se um circuito e
liga-se o outro, através dos códigos de evento ABCI e FECI.

5) Para os eventos RMGR, RMMI, RMDF, RMGE ou RMSV, caso o campo Número de Unidades esteja em branco serão
desligadas todas as unidades ainda existentes no grupo de equipamento (máquina síncrona, máquina de indução
convencional, máquina de indução com dupla alimentação, gerador eólico com máquina síncrona ou compensador
estático respectivamente) especificado pelos campos Elemento e Grupo de Equipamento. Caso o campo Grupo de
Equipamento também esteja em branco então serão desligados todos os grupos de equipamento relacionados com o
evento que estejam conectados à barra especificada pelo campo Elemento .

6) Para o evento RMPC, caso o campo Número de Unidades esteja em branco será feito o "by-pass" em todas as pontes
de 6 pulsos do conversor especificado pelo campo Elemento .

7) Para o evento LMOT só é possível ligar um grupo que esteja parado.

8) A falha de comutação provocada (evento APFC) prevalece sobre as demais com determinação automática (dados
fornecidos no Código de Execução DFCM).

9) Os blocos de CDU com tipo ENTRAD que estiverem marcados como blocos de inicialização (ver Código de Execução
DCDU) não poderão receber evento TCDU.

Exemplo
(=============================================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(=============================================================================================
( Aplicacao de curto-circuito na barra CA 2 aos 50 mS da simulacao.
( Remocao de curto-circuito da barra CA 2 aos 250ms da simulacao.
( Abertura de circuito CA entre as barra 2 e 3 aos 250ms da simulacao.
(
DEVT
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Uni (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
APCB .05 2
RMCB .25 2
ABCI .25 2 3
999999

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2.2.14. Saída para plotagem ( código DPLT )

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada.
Variáveis de máquina síncrona:
DELT ângulo do eixo q do gerador, em graus, relativo à referência especificada.
EFD tensão de campo do gerador, em p.u. .
FMAQ freqüência do gerador, em Hz.
IFD corrente de campo do gerador, em p.u. .
IMQS módulo da corrente de armadura do gerador, em p.u. .
PELE potência elétrica ativa interna do gerador, em MW.
PMEC potência mecânica da turbina, em MW.
QELE potência elétrica reativa terminal do gerador, em Mvar.
VSAD sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão do gerador, em p.u. .
VCAG sinal do CAG aplicado no regulador de velocidade do gerador, em p.u. .
VCCT sinal do Controle Coordenado de Tensão aplicado no regulador de tensão do
gerador, em p.u. .
ELL módulo da tensão interna da máquina atrás da reatância subtransitória X”d,
em p.u. .
VTR sinal de entrada do regulador de tensão do gerador, em p.u. .
PACE potência acelerante (Pmec - Pele), em MW.
DEFD valor do sinal Efd - Eq do gerador, em p.u. .
ELD tensão proprocional ao enlace de fluxo transitório de eixo d, em p.u. .
ELLD tensão proprocional ao enlace de fluxo subtransitório de eixo d, em p.u. .
ELQ tensão proprocional ao enlace de fluxo transitório de eixo q, em p.u. .
ELLQ tensão proprocional ao enlace de fluxo subtransitório de eixo q, em p.u. .
VD componente de eixo d da tensão terminal da máquina, em p.u. .
VQ componente de eixo q da tensão terminal da máquina, em p.u. .
ID componente de eixo d da corrente de armadura da máquina, em p.u. .
IQ componente de eixo q da corrente de armadura da máquina, em p.u. .

Variáveis de máquina de indução convencional:


PMOT potência elétrica ativa interna consumida pela máquina de indução, em MW.
QMOT potência elétrica reativa terminal consumida pela máquina de indução, em Mvar.
WRMOT velocidade angular do rotor da máquina de indução, em p.u. .
SLIP escorregamento da máquina de indução (em relação à freqüência nominal),
em p.u. .
SLPS escorregamento da máquina de indução (em relação à freqüência da barra
terminal), em p.u. .
TMOT torque no eixo da máquina de indução, em p.u. .
EMOT modulo da tensão interna atrás da reatância transitória X’ da máquina de indução,
em p.u. .
IMOT módulo da corrente drenada pela máquina de indução, em p.u. .

Variáveis de barra CA:


ANGL ângulo da tensão da barra, em graus.
ACMS ângulo do centro de massa da ilha elétrica à qual a barra pertence, em graus.

FCMS freqüência angular média da ilha elétrica à qual a barra pertence, em Hz.
FREQ freqüência da barra, em Hz.
VOLT módulo da tensão da barra, em p.u. .
QSHT potência elétrica reativa correspondente ao “shunt” da barra, em Mvar.
PCAR potência ativa da carga total na barra CA, em MW.
QCAR potência reativa da carga total na barra CA, em Mvar.
SCAR potência aparente da carga total na barra CA, em MVA.
COSFI fator de potência da carga total na barra CA

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(Continuação )

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada.
Variáveis de cargas dinâmicas:
PLDIN potência ativa do grupo de carga dinâmica na barra CA, em MW.
QLDIN potência reativa do grupo de carga dinâmica na barra CA, em Mvar.

Variáveis de circuitos CA:


FLXM módulo do fluxo de potência do circuito CA, em MVA.
FLXA fluxo de potência ativa do circuito CA, em MW.
FLXR fluxo de potência reativa do circuito CA, em Mvar.
ILIN módulo da corrente do circuito CA, em p.u. .
REAT reatância aparente medida de uma extremidade do circuito CA, em p.u. .
RESI resistência aparente medida de uma extremidade do circuito CA, em p.u. .
ZMOD módulo da impedância aparente medida de uma extremidade do circuito CA, em
p.u. .
ZANG ângulo da impedância aparente medida de uma extremidade do circuito CA,
em graus.
TAP tap do transformador
RTRF resistência do transformador, em %.
XTRF reatância do transformador, em %.
PHSTRF ângulo de defasamento de transformadores defasadores, em graus.

Variáveis de máquina de indução com dupla alimentação:


PDFM potência ativa total entrando no equipamento, em MW.
QDFM potência reativa total entrando no equipamento, em Mvar.
PSDFM potência ativa entrando no estator na máquina de indução, em MW.
QSDFM potência reativa entrando no estator na máquina de indução, em Mvar.
PCDFM potência ativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de
indução, em MW.
QCDFM potência reativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de
indução, em Mvar.
PRDFM potência ativa entrando no rotor na máquina de indução, em MW.
QRDFM potência reativa entrando no rotor na máquina de indução, Mvar.
PMDFM potência mecânica da carga no eixo da máquina de indução, em MW.
WRDFM velocidade angular do rotor da máquina de indução, em p.u. .
WRFDFM valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina máquina de
indução, em p.u. .
SLDFM escorregamento da máquina de indução em relação à freqüência nominal, em p.u.
.
SLSDFM escorregamento da máquina de indução em relação à freqüência da barra
terminal, em p.u. .
TMDFM torque mecânico da máquina de indução, em p.u. .
ELDFM módulo da tensão transitória (E') da máquina de indução, em p.u. .
ISDFM módulo da corrente no estator da máquina de indução, em p.u. .
IRDFM módulo da corrente no rotor da máquina de indução, em p.u. .
ICDFM módulo da corrente CA no conversor ligado ao estator da máquina de indução,
em p.u. .
IRRDFM componente real da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução,
em p.u. .
IRIDFM componente imag. da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução,
em p.u. .

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(Continuação )

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada.
Variáveis de máquina de indução com dupla alimentação:
VRRDFM componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de
indução, em p.u. .
VRIDFM componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da
máquina de indução, em p.u. .
VCRDFM componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de
indução, em p.u. .
VCIDFM componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da
máquina de indução, em p.u. .
VDFM módulo da tensão terminal da maquina de indução (pode incluir compensação
com XVD - similar a VTR na máquina síncrona), em p.u. .
IDFM módulo da corrente CA total entrando no equipamento pelo lado do estator
(corrente no estator + corrente no conversor ligado ao estator ), em p.u. .

Variáveis de gerador eólico com máquina síncrona:


PMGSE potência mecânica do gerador, em MW.
TMGSE torque mecânico do gerador, em p.u. .
VTRGSE tensão terminal do gerador, em p.u. .
FGSE freqüência do gerador, em Hz.
EFDGSE tensão do campo do gerador, em p.u. .
DLTGSE ângulo do eixo "q" do gerador, em graus.
PEGSE potência elétrica ativa interna da máquina síncrona equivalente, em MW.
PE1GSE potência elétrica ativa terminal da máquina síncrona equivalente, em MW.
QE1GSE potência elétrica reativa terminal da máquina síncrona equivalente, em Mvar.
PE2GSE potência elétrica ativa total injetada no sistema CA, em MW.
QE2GSE potência elétrica reativa total injetada no sistema CA, em Mvar.
FM1GSE fator de modulação do "chopper" (admensional).
FM2GSE fator de modulação do inversor VSI (admensional).
PH2GSE ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI, em graus.
IGSE módulo da corrente total injetada no sistema CA, em p.u. na base do sistema
VC1GSE tensão CC no lado do retificador, em p.u. .
VC2GSE tensão CC no lado do inversor, em p.u. .
IC1GSE corrente CC no lado do retificador, em p.u. .
IC2GSE corrente CC no lado do inversor, em p.u. .
VD0GSE tensão Vd a vazio do retificador, em p.u. .
IM1GSE módulo da corrente drenada pelo retificador, em p.u. na base da máquina.
ELLGSE módulo da tensão interna da máquina, em p.u. .
ELRGSE componente real da tensão interna da máquina, em p.u.
ELIGSE componente imaginária da tensão interna da máquina, em p.u. .
LLLGSE módulo do enlace de fluxo subtransitório da máquina, em p.u. .
LLDGSE componente "d" do enlace de fluxo subtransitório da máquina, em p.u. .
LLQGSE componente "q" do enlace de fluxo subtransitório da máquina, em p.u. .
GGSE valor da condutância váriavel de dissipação em paralelo com o capacitor CC, em
p.u. .
WRFGSE valor em p.u. da referência para controle de velocidade do gerador.

Variáveis de compensadores estáticos:


QCES potência reativa do compensador estático, em Mvar.
BCES susceptância do compensador estático, em p.u. .
ICES corrente no compensador estático, em p.u. . Será positiva se for capacitiva e
negativa se for indutiva.
VCES tensão na barra controlada do compensador estático, em p.u. .
VSAC sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em p.u. .

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(Continuação )

Campo Colunas Descrição


Tipo 01-06 Tipo da variável a ser plotada.
Variáveis de compensadores série:
XCSC reatância equivalente do compensador série controlável, em %.
BCSC susceptância equivalente do compensador série controlável, em p.u. .
ICSC módulo da corrente do compensador série controlável, em p.u. .
VSCS sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em p.u. .

Variáveis de barras CC:


VBDC tensão de barra CC, em p.u. .

Variáveis de circuitos CC:


ILDC corrente do circuito CC, em p.u. .
PLDC fluxo de potência do circuito CC, em MW.
VBML tensão no meio da linha CC, em p.u. .

Variáveis de conversores CA-CC:


ALFA ângulo de disparo do conversor, em graus.
ALFMIN ângulo mínimo de disparo do conversor, em graus.
ALFMAX ângulo máximo de disparo do conversor, em graus.
ARAML1 sinal de saída do RAML (αaml1) que atua na entrada do VCO do retificador
(modelos 2 e 3).
ARAML2 sinal de saída do RAML (αaml2) que atua no limite mínimo do canal integral do
CCA do retificador (modelos 2 e 3).
ARIAC sinal de saída do RIAC (αriac) para atuação no limite mínimo do canal integral do
CCA do retificador. (modelos 2 e 3).
CCNV corrente no conversor, em p.u. .
COMU ângulo de comutação para as válvulas do conversor, em graus.
ERIAC sinal de erro de corrente filtrado para RIAC. (modelos 2 e 3).
AMINRF área mínima de referência, em p.u. de tensão x radianos.
GAMA ângulo de extinção para as válvulas do conversor (inversor), em graus.
I0 ordem de corrente do conversor (após VDCOL), em p.u. .
I00 ordem de corrente do conversor (antes do VDCOL), em p.u. .
IH ordem de corrente do conversor determinada pelo controle de potência,em p.u. .
ISTOL limite máximo de sobrecarga de corrente no conversor, em p.u. .
PCNV potência ativa drenada da rede CA pelo conversor, em MW.
QCNV potência reativa drenada da rede CA pelo conversor, em Mvar.
SM01 primeiro sinal de modulação do controle do conversor, em p.u. .
SM02 segundo sinal de modulação do controle do conversor, em p.u. .
SM03 terceiro sinal de modulação do controle do conversor, em p.u. .
SM04 quarto sinal de modulação do controle do conversor, em p.u. .
UCI sinal de saída do canal integral do CCA, em graus.
UC sinal de saída total do CCA, em graus.
VCNV tensão de saída do conversor, em p.u. .
VDCOL tensão do VDCOL do conversor, em p.u. .
VDCOLN tensão para normalização do sinal do VDCOL do conversor, em p.u. .
SET sinal de referência para o controle de corrente ou de potência no conversor
( conforme o tipo de controle ), em p.u. .
VRP sinal de tensão para o controle de potência no conversor, em p.u. .

Variáveis de elos CC:


IBAL sinal de saída do balanceador de corrente do elo, em p.u. .

Variáveis de CDU:
CDU variável de saída do bloco.
CDUE variável de estado do bloco (para bloco POL(S) todas as variáveis de estado são
selecionadas ao mesmo tempo).

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(Continuação )

Campo Colunas Descrição


Modo de 07-07 Indica se a plotagem será do valor absoluto da variável (campo em branco) ou do desvio em
Plotagem relação ao seu valor em t=0 (preencher com “*”).Esta opção é útil para comparação de
resultados com os de programas de análise de pequenas perturbações, evitando a perda de
precisão por trucamento no arquivo formatado de plotagem.
Elemento 08-13 Número de identificação do elemento (barra CA, barra CC, elo CC, conversor CA-CC ou
CDU) ou da extremidade DE do circuito associado à variavel de plotagem.
Para Barra 15-19 Número de identificação da extremidade PARA do circuito associado à variável de plotagem
Número 21-22 Número de identificação do circuito paralelo associado à variável de plotagem
do
Circuito
Grupo de 24-25 Número de identificação do grupo de máquina síncrona, de máquina de indução convencional,
Equipamento de máquina de indução com dupla alimentação, de gerador eólico com máquina síncrona, de
compensador estático ou de carga dinâmica relativo à variável associada para a qual se deseja
saída.
Barra 27-31 Número de identificação da barra CA à qual está conectada a máquina de referência de
de ângulo.
Referência
Grupo de 33-34 Número de identificação do grupo de máquina síncrona, cujo eixo q será tomado como
Máquina referência para a plotagem de ângulos. Os campos Barra de Referência e Grupo de Máquina
de de Referência só são relevantes para saída de ângulo de máquina (campo Variável igual a
Referência DELT). Nesta opção, caso não sejam preenchidos, será utilizado o centro de massa do sistema
como referência de ângulos. Caso o campo Barra de Referência seja preenchido com “0” e o
campo Grupo de Máquina de Referência seja deixado em branco, será usado como referência
uma referência síncrona que em t=0 esteja com ângulo 0.
Extremidade 36-40 Número de identificação da extremidade do circuito em que a variável associada será plotada.
Se deixada em branco assume a extremidade DE fornecida no campo Elemento.
Bloco 42-45 Número de identificação do bloco do CDU cuja variável (de saida ou de estado) associada
será plotada.
Polaridade 47-47 Polaridade do elo ("+" para pólo positivo, "-" para pólo negativo) associada à variável de elo
CC.

Obs: Os sinais PMOT, QMOT, TMOT, SLIP e SLPS adotam convenção de carga/motor, isto é:
 PMOT e QMOT positivos para potência entrando no estator;
 TMOT positivo para carga mecânica e
 SLIP e SLPS positivos para ωr < ωs .

Os sinais PDFM, QDFM, PSDFM, QSDFM, PCDFM, QCDFM, PRDFM, QRDFM, PMDFM, TMDFM, IRRDFM,
IRIDFM, SLDFM, SLSDFM adotam convenção de carga/motor, isto é:
 PDFM e QDFM positivos para potência entrando no equipamento;
 PSDFM, QSDFM, PRDFM e QRDFM positivos para potência entrando no respectivo enrolamento;
 PCDFM e QCDFM positivos para potência entrando no conversor ligado ao estator;
 IRRDFM e IRIDFM positivos para corrente entrando no enrolamento do rotot;
 PMDFM e TMDFM positivos para carga mecânica e
 SLDFM e SLSDFM positivos para ωr < ωs .

Os sinais PMGSE, TMGSE, PEGSE, QE1GSE, PE2GSE, QE2GSE, IC1GSE, IC2GSE adotam convenção de gerador,
isto é:
 PMGSE e TMGSE positivos para potência mecânica fornecida pela turbina;
 PEGSE, PE1GSE e QE1GSE positivos para potência saindo do estator da máquina síncrona;
 PE2GSE e QE2GSE positivos para potência saindo do equipamento para a rede CA;
 IC1GSE positivo para corrente saindo do retificador e
 IC2GSE positivo para corrente entrando no inversor.

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EXEMPLO:
(===============================================================================
( DADOS DAS VARIAVEIS DE SAIDA PARA PLOTAGEM
(===============================================================================
DPLT
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
( angulos em referencia ao grupo 10 na barra 1
DELT 2 10 1 10
DELT 3 10 1 10
(
( angulos em referencia ao centro de massa do sistema
DELT 8 10
DELT 12 10
(
( angulos com relacao `a ref. sincrona do sistema cujo angulo e' 0 em t=0
DELT 8 0
DELT 12 0
(
( potencia ativa
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
PELE 8 10
(
( tensao de campo
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
EFD 8 10
(
( tensao de barra
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
VOLT 8
(
( variavel de CDU - saida do bloco 10 do CDU 11
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
CDU 11 10
(
999999

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FORMATO DO ARQUIVO COM RESULTADOS PARA PLOTAGEM

1o registro NVAR formato : ( I5 )


NVAR registros ( NOMVAR(I), I=1,NVAR ) formato: ( A )
para cada ponto ( VALVAR(I), I=1,NVAR ) formato : ( 6( 1X, E12.6 ) )

onde NVAR = número de variáveis, sendo o tempo a primeira variável


NOMVAR = vetor com nomes de identificação das variáveis
VALVAR = vetor com valores das variáveis

EXEMPLO:
11
Tempo - segundos
VOLT 1 J.LACERDAA12
VOLT 2 BARRA2
VOLT * 2 BARRA2
PELE 1 10 J.LACERDAA12
QELE 1 10 J.LACERDAA12
PMEC 1 10 J.LACERDAA12
DELT 1 10 J.LACERDAA12 4 10 BARRA4
EFD 1 10 J.LACERDAA12
VSAD 1 10 J.LACERDAA12
0.000000E+00 0.100000E+01 0.996098E+00 0.000000E+00 0.600000E+02 0.800000E+02
0.110396E+02 0.800000E+02 0.482619E+02 0.157592E+01 0.000000E+00
0.250000E-01 0.100000E+01 0.996098E+00 0.000000E+00 0.600000E+02 0.800000E+02
0.110396E+02 0.800000E+02 0.482619E+02 0.157592E+01 0.000000E+00

...
0.997500E+01 0.999940E+00 0.996494E+00 0.396024E-05 0.599997E+02 0.800217E+02
0.989853E+01 0.800312E+02 0.505232E+02 0.158451E+01 0.000000E+00
0.100000E+02 0.999979E+00 0.996525E+00 0.427880E-05 0.599997E+02 0.800330E+02
0.992325E+01 0.800294E+02 0.505207E+02 0.158435E+01 0.000000E+00

obs: Quando o tipo da variável estiver seguido de “*” ( no exemplo acima “VOLT *”) isto indica que os
valores armazenados correspondem a variações em relação ao tempo t=0.

2.2.15. Dados para controle da simulação ( código DSIM )

Formato dos Dados


Campo Colunas Descrição
Tempo 01-08 Tempo máximo de simulação, em segundos. Se for deixado em branco é assumido o valor 10.
Passo de 10-14 Passo de integração, em segundos. Se for deixado em branco é assumido o valor 0.005 .
Integração
Freqüência de 16-20 Freqüência de gravação dos valores das variáveis selecionadas para plotagem, em passos de
Plotagem integração. O valor a ser fornecido deve ser um número ímpar. Se for deixado em branco é
assumido o valor 1.
Observar que só será gerada saída de plotagem se usuário associar previamente um arquivo à
unidade lógica 8 através do Código de Execução ULOG .
Freqüência de 22-26 Freqüência de emissão de relatórios, em passos de integração. O valor a ser fornecido deve ser
Impressão um número ímpar. Se for deixado em branco é assumido o valor 1.

EXEMPLO:
(===============================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(===============================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
10.00 .005 5

CURSO DE TREINAMENTO 31
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2.2.16. Execução
• Código de execução EXSI
opção ECHO: ecoa mensagens de eventos na tela
opção FREQ: ativa dependência de parâmetros com a freqüência (obs: as cargas não são
corrigidas )
opção INIC: executa apenas a inicialização
opções RCAR, RCSC, RGER, RLDC, RMOT, ROPG: relatórios durante simulação.
opções RCVP, RCVT: relatórios de convergência

EXEMPLO: (=======================================================================
( INICIALIZACAO DE VARIAVEIS SEM SIMULACAO
(=======================================================================
EXSI INIC
( OBS: O programa faz uma inicializacao automatica de variaveis (visando
( regime permanente) e a seguir executa a simulacao sempre que se
( fornece o codigo EXSI. A opcao INIC no codigo EXSI permite que se
( faca a inicializacao sem que se execute a simulacao. Isto e' util
( para verificar o valor inicial das variaveis calculadas pelo
( programa.
( Quando o programa tem problemas na inicializacao automatica dos
( CDUs e' sempre emitido um relatorio indicando os blocos ja'
( inicializados e os valores calculados. Antes de calcular os
( valores iniciais todas as variaveis de CDU sao feitas iguais a
( 0.1E+17. Portanto qualquer variavel que aparecer com este valor
( na realidade nao chegou a ser inicializada.
(
(=======================================================================
( RELATORIOS
(=======================================================================
RELA RBAR RLIN RGER RCDU
(
(=======================================================================
( EXECUCAO DA SIMULACAO
(=======================================================================
EXSI ECHO
(
(=======================================================================
( RELATORIO DE MAXIMOS E MINIMOS GLOBAIS
(=======================================================================
RELA RMXG

O usuário deve tomar cuidado com as opções de relatório usadas juntamente com o código EXSI, para não
gerar arquivos de saída ou listagens muito grandes (ver Código de Execução DSIM para controle da
freqüência de impressão de relatórios).

CURSO DE TREINAMENTO 32
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2.2.17. Emissão de relatórios


• Código RELA - emissão de relatórios
Opções:
CONT, CONV, FILE, 80CO
RBAR, RCAR, RCMT, RCSC, RGER, RLIN, RLDC, RMOT, ROPG,
RILH,
RERA, RBER
RCEN, RBCN
RCDU, RBLI
RCTE, RDIM, ROPC
RLOG
RMXG, RMXU

2.2.18. DOS “SHELL” ( código DOS )

Abre um DOS SHELL para execução de comandos DOS. Enquanto o DOS SHELL estiver ativo o
"prompt" na tela é alterado. Entrando o comando EXIT retorna-se à execução do ANATEM.

Este código só é válido na versão para micro PC.

2.2.19. Encerramento de execução ( código FIM )

CURSO DE TREINAMENTO 33
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2.3. Execução de casos em “batch”

Embora as unidades lógicas 5 e 6 não possam ser redirecionadas pelo programa, é possível fazê-lo através da linha de comando
do DOS usando os operadores “<“ e “>“. Um exemplo seria o seguinte comando:
ANATEM < arquivo_de_script > arquivo_de_saída
O comando anterior faria o ANATEM ler os comandos a partir do arquivo arquivo_de_script como se estes estivessem sendo
fornecidos através da console. As mensagens a serem escritas na tela seriam por outro lado direcionadas para o arquivo
arquivo_de_saída. Desta forma é possível criar um arquivo de “script” para a execução em “batch” de vários casos em
seqüência, onde os dados de cada caso estivessem armazenados em arquivo diferentes. O arquivo arquivo_de_script poderia ter
por exemplo a seguinte forma:

(***** Opcoes default de execucao *****


DOPC IMPR CONT
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
CONT L
999999
(
(***** Executar primeiro caso *****
( -- Ler instrucoes
ULOG
1
caso_1.stb
(
(***** Executar segundo caso *****
( -- Apagar dados do caso na memoria
CASO
(
( -- Ler instrucoes
ULOG
1
caso_2.stb
(
.
.
.
(
(***** Executar n-esimo caso *****
( -- Apagar dados em memoria
CASO
(
( -- Ler instrucoes
ULOG
1
caso_n.stb
(
(***** Encerrar execucao *****
FIM

É importante ressaltar que o arquivo arquivo_de_script só deve ser utilizado na linha de comando DOS de execução do
ANATEM. Não funciona lê-lo através do comando ULOG na unidade 1. Outro fato importante é que qualquer comando que
antes exigia uma resposta pela tela irá utilizar a linha seguinte do arquivo de “script” como resposta. Portanto é recomendável
usar nos arquivos de dados o código DOPC ativando a opção CONT para todos os códigos subsequentes. Isto evitará que sejam
emitidos “prompts” ao final de cada fim de tela, o que irá consumir uma linha do arquivo de “script”. Se isto não for feito o
usuário terá que prever quantos “prompts”serão emitidos e colocar o número correspondente de registros em branco ou
comentários ( registros começados por “(“ ), para serem usados como resposta a estes “prompts”.

Uma outra opção é preparar um arquivo a ser executado, com extensão .BAT , com os seguintes comandos:
ANATEM < arquivo_1_de_entrada > arquivo_1_de_saída
ANATEM < arquivo_2_de_entrada > arquivo_2_de_saída
...
ANATEM < arquivo_n_de_entrada > arquivo_n_de_saída

Deve-se tomar o mesmo cuidado com a opção CONT dentro de cada arquivo de entrada. A vantagem desta forma de execução
em "batch" é que se o programa for abortado por alguma condição não prevista ( por exemplo "overflow" ) os casos seguintes
serão executados.

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2.4. Pontos a serem observados ao se preparar ou se executar um caso

- Ao se preparar um novo caso recomenda-se a utilização do programa ANAT0 para ajuste do número de
unidades geradoras das usinas e das impedâncias dos transformadores correspondentes aos grupos de
máquinas equivalentes.

- Verificar lista de máquinas, compensadores estáticos (SVC) e compensadores série controlados (TCSC)
que não foram modelados ( serão considerados como impedâncias constantes ). O usuário pode ter
esquecido de fazer a associação do elemento ao seu modelo ( códigos DMAQ, DCER e DCSC ).

- Caso o programa tenha problema de inicialização de CDU, por exemplo com mensagem de violação de
limites, verificar os despachos relativos ao equipamento. Problemas em regulador de velocidade de
máquina em geral estão associados a potência ativa despachada fora dos limites permitidos pelo modelo.
Problemas em regulador de tensão em geral estão associados a potência reativa despachada ou tensão
fora dos limites permitidos pelo modelo. A verificação de despacho no programa ANAT0 não reproduz
a curva de capabilidade da máquina.

- Verificar se não há blocos com inicialização duvidosa ( tipos PROINT e WSHOUT na maioria dos
casos ). Isto pode indicar também a violação de limites do controlador. Neste caso a atuação do limitador
pode estar sendo temporizada, o que pode provocar um impacto após algum tempo devido à sua atuação.
Também neste caso o usuário deverá verificar os despachos.

- Em casos de desligamentos de circuitos, algumas barras ou sub-redes podem ficam isoladas ( sem
referência para a terra ), o que produz uma mensagem de matriz mal-condicionada. Neste caso o usuário
deverá aterrar ao menos uma barra da sub-rede em questão usando evento de aplicação de curto (APCB)
ou modificação de shunt em barra (MDSH).

- Nos casos muito severos em que o programa interromper a execução por dificuldade de convergência, o
usuário pode utilizar a opção RCVT em conjunto com o código EXSI para obter um relatório de
convergência e determinar a localização do problema. Este relatório deve no entanto ser ativado apenas
um pouco antes do instante em que ocorreu o problema, de forma a não gerar uma listagem de saída
muito extensa ( além de tornar o processamento muito lento ).

- Quando se desliga um grupo de máquinas cujo ângulo está sendo plotado este deixa de ter significado e
é feito igual a zero. Quando se desliga um grupo de máquinas cujo ângulo está sendo usado como
referência para plotagem do ângulo de outros grupos de máquinas estes também perdem sentido e são
igualmente zerados.

- Quando aparece nas tensões de barra uma frequência bem acima da frequência de oscilação
eletromecânica é comum isto estar relacionado com a perda de sincronismo de alguma máquina do
sistema, o que deve ser verificado. Em um sistema real a máquina será desligada do sistema pelas
proteções. A versão atual do programa possui uma verificação automática de perda de sincronismo:
quando o ângulo de uma máquina em relação ao centro de massa da ilha elétrica em que ela está
localizada fica maior que o parâmetro AMX1, é emitida um mensagem de aviso; quando o mesmo
ângulo fica maior que o parâmetro AMX2 o programa é interrompido. Estes parâmetros podem ser
alterados pelo código DCTE.

- Para os modelos do banco de dados do sistema brasileiro é recomendável um passo de integração da


ordem de 3 ms ( compatível com as constantes de tempo presentes nos controladores ). Nos casos em
que haja aplicação de eventos próximos a elos CC ou outros equipamento de atuação rápida é
recomendável reduzir o passo de integração durante o período de aplicação do distúrbio ( 1ms no caso
do elo CC de Itaipu e 0.2 ms caso do CCC de Garabi ).

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3. PROGRAMAS AUXILIARES
3.1.Visualização gráfica de resultados

1) Programa PLOTGRAF.EXE ( versão DOS )

2) Programa PLOT CEPEL ( versão Win98/2000/XP )

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3.2. Programa CONVERT.EXE

Converte arquivo de saída de plotagem ( arquivo .PLT ) para o formato CSV ( variáveis separadas por
vírgula ) para uso no MS EXCEL ou no MATLAB.

3.3. Programa CONFORM.EXE

Converte arquivos de dados dos programas ANATEM e ANAT0, do formato antigo (ANATEM Versão 9
e ANAT0 Versão 2) para o novo formato ( ANATEM Versão 10 e ANAT0 Versão 3). As principais
alterações são as seguinte:
• mudança de número de barra CA de 4 para 5 dígitos;
• mudança de número de área de 2 para 3 dígitos;
• mudança de número de CDU de 4 para 6 dígitos;
• mudança do terminador de dados de todos os códigos de execução do ANATEM para 999999 ao invés
de 9999;
• correção de réguas de dados que possam ser identificadas.

Obs: Registros de dados comentados não são convertidos. Os arquivos a converter não devem conter
erros de dados; o conversor não faz crítica dos mesmos.

3.4. Programa ANAT0

1) Calcula o número de unidades de cada grupo de geradores em função do despacho especificado no


fluxo de potência ( gerando os registros do código DMAQ ) e corrige no arquivo histórico do programa
de fluxo de potência a impedância do transformador equivalente ao grupo de máquinas.

2) Calcula a variação instantânea nas potências elétricas das máquinas quando ocorre fechamento de
circuito.

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4. UTILIZAÇÃO DE CONTROLADORES DEFINIDOS PELO USUÁRIO (CDU)

4.1. Regras básicas para construção e utilização de um CDU


- As entidades básicas de um CDU são variáveis e blocos.
- Variáveis podem ser entradas, saídas ou limites de bloco.
- Toda variável que não é limite de bloco deve necessariamente ser entrada de um bloco e saída de
outro bloco. Variáveis que são limites fixos de bloco são as únicas que não são saída de nenhum
bloco.
- Todo bloco com limite deverá ter os dois limites definidos.
- Os dados dos blocos podem ser fornecidos diretamente nos campos P1, P2, P3 e P4 como números
ou como parâmetros. Os valores dos parâmetros são especificados através de instruções
DEFPAR.
- O valor inicial de uma variável pode ser especificado por uma definição de valor ( DEFVAL ).
- Blocos dinâmicos ( tipos PROINT, WSHOUT, LEDLAG, POL(S), INTRES e LAGNL ) possuem
variáveis de estado internas não acessíveis ao usuário ( a não ser para plotagem).
- As conexões de CDU com os outros modelos é feita através dos blocos tipo IMPORT e
EXPORT.
- No modo ANAT ( execução de caso de estabilidade ) um CDU só é resolvido se estiver
associado a um equipamento (através dos Códigos de execução DMAQ, DMOT, DCNV, DELO,
DCER, DCSC, DLTC, DLDN, DDFM, DGSE e DCNE ).
- No modo ANAC ( execução de simulação em controles de forma independente ) todos os CDUs
lidos serão resolvidos.

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TIPO SIGNIFICADO LIMITES NÚMERO DE NÚMERO DE


ENTRADAS SAÍDAS
SOMA bloco somador N 1
MULTPL bloco multiplicador N 1
DIVSAO bloco divisor N 1
GANHO bloco com ganho simples 1 1
FRACAO bloco fração 1 1
LEDLAG bloco avanço/atraso sim 1 1
PROINT bloco proporcional/integral sim 1 1
WSHOUT bloco "wash-out" sim 1 1
bloco atraso não-linear. Possui uma
LAGNL constante de tempo cujo valor é sim 1 1
alterado em função do sinal da
derivada da entrada.
INTRES bloco integrador com "reset" sim 3 (2) 1
POL(S) bloco dinâmico com função polinomial 1 1
de 2a ou 3a ordem
LIMITA bloco com limites ( ganho unitário ) sim 1 1
EXPORT bloco para exportação de variável 1 ---------------
IMPORT bloco para importação de variável --------------- 1
ENTRAD bloco terminador de entrada --------------- 1
SAIDA bloco terminador de saída 1 ---------------
COMPAR blocos para comparação de sinais 2 1
LOGIC blocos lógicos N (3) 1
MAX bloco seletor de valor máximo N 1
MIN bloco seletor de valor mínimo N 1
SELET2 bloco seletor entre duas entradas 3 (2) 1
DELAY bloco de atraso 1 1
ACUM bloco acumulador “resetável” 4 (2) 1
T/HOLD bloco TRACK/HOLD 2 (2) 1
S/HOLD bloco SAMPLE/HOLD 2 (2) 1
FUNCAO bloco com função não-linear 1 (1) 1

obs: - (1) Todos os blocos tipo FUNCAO possuem uma entrada exceto o bloco FUNCAO subtipo ATAN2, que possui 2
entradas.
- (2) Para os blocos tipo INTRES, ACUM, T/HOLD e S/HOLD as entradas adicionais além da primeira correspondem a
sinais de controle do bloco. Para o bloco tipo SELET2 a terceira entrada corresponde ao sinal de controle.
- (3) Todos os blocos tipo LOGIC podem ter N entradas a não ser aquele com subtipo .NOT. que só tem uma entrada.

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4.2. Formatos de dados

4.2.1. Conjunto de Dados de CDU

Registro com o código DCDU e opções ativadas.


Registro com dados da identificação do primeiro CDU.
Registros com dados de blocos, definição de parâmetros ou definição de valores de variáveis do primeiro
CDU.
Registro com FIMCDU nas colunas 1-6 indicando fim de dados do primeiro CDU.
.........................................................................................
Registro com dados da identificação do i-ésimo CDU.
Registros com dados de blocos, definição de parâmetros ou definição de valores de variáveis do i-ésimo
CDU.
Registro com FIMCDU nas colunas 1-6 indicando fim de dados do i-ésimo CDU.
.........................................................................................
Registro com 999999 nas colunas 1-6 indicando fim do conjunto de dados.

4.2.2. Formato dos Dados de Identificação do CDU

Campo Colunas Descrição

CDU 01-06 Número de identificação do CDU.

Nome do CDU 08-19 Identificação alfanumérica do CDU.

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4.2.3. Formatos dos dados de entrada de Blocos de CDU

Os registros de dados de blocos de CDU possuem a seguinte forma geral:

Campo Colunas Descrição

Bloco 01-04 Número de identificação do bloco.


BI 05 Se preenchido com o caracter “*” indica que o bloco do CDU é um bloco exclusivamente
de inicialização.
Tipo 06-11 Tipo do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
Subtipo 13-18 Subtipo do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos e de acordo
com atabela a seguir.
Sinal 19-19 Sinal da variável de entrada do bloco. Se for deixado em branco será considerado positivo.
Este campo só é utilizado pelos blocos tipo SOMA, MULTPL e DIVSAO.
Vent 20-25 Identificação alfanumérica da variável de entrada do bloco.

Vsai 27-32 Identificação alfanumérica da variável de saída do bloco.

P1 34-39 Parâmetro P1 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
P2 40-45 Parâmetro P2 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.

P3 46-51 Parâmetro P3 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.

P4 52-57 Parâmetro P4 do bloco, conforme descrito no item Descrição dos Tipos dos Blocos.
Vmin 59-64 Identificação alfanumérica da variável associada ao limite inferior.

Vmax 66-71 Identificação alfanumérica da variável associada ao limite superior.

Alguns blocos requerem no entanto mais de um registro de dados e o preenchimento dos campos
indicados acima pode variar. A tabela a seguir indica, para cada tipo e subtipo de bloco, a quantidade de
registros e quais campos devem ser preenchidos em cada um ( assinalados com um X).

BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax

1 X X X X X X
ACUM 2 X X
3 X X
4 X X
.LT. 1 X X X X X X
2 X X
.LE. 1 X X X X X X
2 X X
.GT. 1 X X X X X X
COMPAR 2 X X
.GE. 1 X X X X X X
2 X X
.EQ. 1 X X X X X X
2 X X
.NE. 1 X X X X X X
2 X X
DELAY 1 X X X X X

CURSO DE TREINAMENTO 41
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BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax

1 X X X X X X
DIVSAO 2 X X X
... X X X
N X X X
ENTRAD 1 X X X X
EXPORT todos 1 X X X X X
FRACAO 1 X X X X X X X X X
ABS 1 X X X X X X
ACOS 1 X X X X X X
ASIN 1 X X X X X X
ATAN 1 X X X X X X
ATAN2 1 X X X X X X
2 X X
COS 1 X X X X X X
DEGREE 1 X X X X X X
DEADB1 1 X X X X X X X X X X
DEADB2 1 X X X X X X X X X X
EXP 1 X X X X X X X X X
HISTE1 1 X X X X X X X X X
2 X X
INVRS 1 X X X X X X
LOG 1 X X X X X X
LOG10 1 X X X X X X
MENOS 1 X X X X X X
FUNCAO 1 X X X X X X X X X X
PONTOS 2 X X X X
... X X X X
N X X X X
PULSO 1 X X X X X X X X X X
RADIAN 1 X X X X X X
RAMPA 1 X X X X X X X X X X
RETA 1 X X X X X X X X
ROUND 1 X X X X X X
SAT01 1 X X X X X X X X X X
SIN 1 X X X X X X
SINAL 1 X X X X X X
SQRT 1 X X X X X X
STEPS 1 X X X X X X X X X X
TAN 1 X X X X X X
TRUNC 1 X X X X X X
X**2 1 X X X X X X
X**K 1 X X X X X X X X
GANHO 1 X X X X X X
IMPORT todos 1 X X X X X X
1 X X X X X X X X
INTRES 2 X X
3 X X
LAGNL 1 X X X X X X X X X X
LEDLAG 1 X X X X X X X X X X X
LIMITA 1 X X X X X X X

CURSO DE TREINAMENTO 42
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BLOCO No do CAMPOS
TIPO SUBTIPO registro Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax

1 X X X X X X
.AND. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.OR. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.XOR. 2 X X
... X X
N X X
.NOT. 1 X X X X X X
LOGIC 1 X X X X X X
.NAND. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.NOR. 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
.NXOR. 2 X X
... X X
N X X
FFLOP1 1 X X X X X X
2 X X
1 X X X X X
MAX 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X
MIN 2 X X
... X X
N X X
1 X X X X X X
MULTPL 2 X X X
... X X X
N X X X
POL(S) 1 X X X X X X X X X
2 X X X X
PROINT 1 X X X X X X X X X X
S/HOLD 1 X X X X X
2 X X
SAIDA 1 X X X X
1 X X X X X
SELET2 2 X X
3 X X
1 X X X X X X
SOMA 2 X X X
... X X X
N X X X
T/HOLD 1 X X X X X
2 X X

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WSHOUT 1 X X X X X X X X X X

CURSO DE TREINAMENTO 44
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Convém ressaltar os seguintes pontos que podem ser observados a partir da tabela anterior:

• Os blocos tipo COMPAR, EXPORT, FUNCAO, IMPORT e LOGIC exigem o preenchimento do campo
Subtipo.

• Somente os blocos tipo DIVSAO, SOMA e MULTPL admitem sinal para as suas entradas.

• Os blocos tipo ACUM, COMPAR, DIVSAO, FUNCAO subtipo ATAN2, INTRES, LOGIC ( exceto
subtipo .NOT. ), MAX, MIN, MULTPL, SELET2, SOMA, S/HOLD e T/HOLD possuem mais de uma
entrada. Nestes casos o campo Vsai ( nome da variável de saída ) deve ser preenchido com o mesmo
dado em todos os registros do bloco.

• Para os blocos tipo POL(S) e FUNCAO subtipo PONTOS e HISTE1 os dados de parâmetros ( campos
P1, P2, P3 e P4 ) ocupam mais de um registro de dados. Nos registros de continuação os campos Vent e
Vsai devem no entanto ser deixados em branco.

• Somente os blocos tipo LEDLAG, LIMITA, PROINT, WSHOUT, INTRES e LAGNL admitem limites
( campos Vmin e Vmax ). Para o bloco tipo LIMITA este preenchimento é obrigatório.

Outros pontos importantes são:


• Os campos P1 , P2, P3 e P4 destinados aos parâmetros do bloco podem ser preenchidos com números
ou com nomes começados pelo caracter “#”. Opcionalmente pode-se acrescentar na frente deste nome
um sinal. Por exemplo, o campo P1 de um bloco tipo GANHO poderia ser preenchido com o valor 2.0
ou com a cadeia de caracteres “#GAIN” ou ainda “-#GAIN” ou “+#GAIN”. O caracter “#” é usado
pelo programa para distinguir o nome de um parâmetro (#GAIN) do nome de uma variável de saída,
entrada ou limite de bloco ( seria possível existir uma variável com o nome GAIN ).A única restrição
para o uso do nome de um parâmetro nos campos P1 , P2, P3 e P4 é que este tenha sido previamente
definido através de um registro com o código DEFPAR ( ver item Formato dos Dados de Definição de
Parâmetros ) onde é associado um valor numérico ao nome do parâmetro.

• Os campos Vmin e Vmax devem ser sempre preenchidos com o nome de uma variável e não com um
valor numérico ou nome de parâmetro. Os limites fixos terão seu valor estabelecido usando-se um
registro com o código DEFVAL ( ver item Formato dos Dados de Definição de Valores de Variáveis )
que associará um valor inicial a esta variável.

• Os nomes de variáveis devem sempre começar por uma letra e os nomes de parâmetros devem começar
pelo caracter “#” seguido de letra.

• Nos campos a serem preenchidos com nome de variável ou nome de parâmetro, é indiferente o uso de
letras maiúsculas ou minúsculas ( o programa faz internamente a conversão para maiúsculas ).

• Os blocos com o campo BI preenchido com “*” serão usados apenas na inicialização do CDU, sendo
ignorados durante a simulação. As variáveis de saída destes blocos permanecerão constantes durante
toda a simulação. Caso o bloco de inicialização seja do tipo ENTRAD não será permitido alterar seu
valor através de evento TCDU ( ver Código de Execução DEVT ).

CURSO DE TREINAMENTO 45
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4.2.4. Formato dos Dados de Definição de Parâmetros ( DEFPAR )

Campo Colunas Descrição

DEFPAR 01-06 Cadeia de caracteres DEFPAR.


Nome 08-13 Identificação alfanumérica do parâmetro. Deve começar obrigatoriamente pelo caracter “#”
seguido de letra.

Valor 15-32 Valor do parâmetro.

Qualquer parâmetro a ser utilizado nos campos P1 , P2, P3 e P4 dos registros de dados de bloco ou no
campo Vdef de registros de DEFVAL, deve ser primeiramente definido através de um registro de
DEFPAR como descrito acima.

4.2.5. Formato dos Dados de Definição de Valores Iniciais de Variáveis ( DEFVAL )

Campo Colunas Descrição

DEFVAL 01-06 Cadeia de caracteres DEFVAL.


Subtipo 08-13 Subtipo do dado de definição de valor de variável, conforme descrito na tabela a seguir.
Vdef 15-20 Identificação alfanumérica da variável à qual será atribuído um valor inicial.

D1 22-27 O parâmetro D1 pode ter os seguintes significados de acordo com o campo Subtipo:
1) Subtipo em branco → valor numérico ou nome do parâmetro com cujo valor será dado
DEFVAL
2) Subtipo igual a VAR → nome da variável com cujo valor será dado DEFVAL. Esta
variável deve pertencer ao mesmo CDU da variável identificada no campo Vdef.
3) demais subtipos → número de identificação da localização remota de sinal com cujo valor
será dado DEFVAL ou nome do parâmetro contendo esta informação. Se for deixado em
branco, será importado o valor da variável da máquina, compensador estático,
compensador série controlado ou conversor onde o CDU está conectado.

Este registro é utilizado quando se necessita fornecer um valor inicial para uma determinada variável de
CDU. Quando esta variável for saída de algum bloco este valor poderá se alterar durante a simulação. Se a
variável não for saída de nenhum bloco ( como no caso de limites fixos de blocos ) o valor será mantido
durante toda a simulação.

O comando DEFVAL permite inicializar qualquer variável com um valor numérico ( se subtipo for
branco ) ou com o valor de um sinal que pode ser definido no próprio controlador ou ser proveniente de
um local remoto, como por exemplo um outro controlador, elemento da rede elétrica, etc ( ver Código de
Execução DLOC ).

Os dados de definição de valores de variáveis podem ser fornecidos em qualquer local dentro do conjunto
de dados dos blocos do CDU.

CURSO DE TREINAMENTO 46
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Os subtipos de DEFVAL, que definem a característica do sinal a ser utilizado para definição de valor,
podem ser:

Subtipo Descrição
em branco Valor numérico ou nome de parâmetro.
VAR Variável do próprio controlador definido pelo usuário (CDU).
CDU Variável de qualquer controlador definido pelo usuário (CDU).
DELT Ângulo absoluto do eixo q da máquina síncrona, em radianos.
VTR Sinal de entrada de regulador de tensão, em p.u. .
EFD Tensão de campo da máquina síncrona, em p.u. .
EQ Tensão proporcional à corrente de campo da máquina síncrona (Xad Ifd), em p.u. .
IFD Corrente de campo da máquina síncrona, em p.u. .
IMQS Módulo da corrente da armadura da máquina síncrona, em p.u. .
ID Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo d, em p.u. .
IQ Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo q, em p.u. .
VD Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo d, em p.u. .
VQ Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo q, em p.u. .
PELE Potência elétrica ativa gerada pela máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
PMEC Potência mecânica da máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
QELE Potência elétrica reativa gerada pela máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
VSAD Sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em p.u. .
VCAG Sinal do CAG aplicado no regulador de velocidade da máquina síncrona, em p.u. .
VCCT Sinal do Controle Coordenado de Tensão aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona,
em p.u. .
WMAQ Velocidade angular da máquina síncrona, em p.u. .
DWMAQ Desvio de velocidade angular da máquina em relação à velocidade síncrona, em p.u. .
PBGER Potência base para uma unidade da máquina síncrona, em MVA
NUGER Número de unidades de máquina síncrona em operação no grupo.
WRMOT Velocidade angular do rotor da máquina de indução convencional, em p.u. .
SLIP Escorregamento do rotor da máquina de indução convencional em relação à freqüência nominal do
sistema, em p.u. (slip = 1- ωrpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para
velocidade supersíncrona.
TMOT Torque mecânico da máquina de indução convencional, em p.u. . Ele é positivo para carga
mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PBMOT Potência base para uma unidade da máquina de indução convencional, em MVA
SLDFM Escorregamento da máquina de indução com dupla alimentação em relação à freqüência nominal,
em p.u. (slip = 1- ωrpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade
supersíncrona.
WRDFM Velocidade angular do rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. .
WRFDFM Valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina de indução com dupla
alimentação.
TMDFM Torque mecânico da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. . Ele é positivo para
carga mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração
eólica).
PMDFM Potência mecânica da carga no eixo da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na
base da máquina. Ele é positivo para carga mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao
eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).

CURSO DE TREINAMENTO 47
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(Continuação )

Subtipo Descrição
PDFM Potência ativa total entrando no equipamento, em p.u. na base da máquina.
QDFM Potência reativa total entrando no equipamento, em p.u. na base da máquina .
PSDFM Potência ativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base
da máquina.
QSDFM Potência reativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na
base da maquina.
PRDFM Potência ativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
QRDFM Potência reativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base
da máquina.
PCDFM Potência ativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. na base da máquina
QCDFM Potência reativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. na base da máquina.
TETADF Ângulo de referência dos eixos para variáveis de controle de conversor VSI, em radianos.
VRRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com
dupla alimentação, em p.u. .
VRIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução
com dupla alimentação, em p.u. .
VCRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com
dupla alimentação, em p.u. .
VCIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução
com dupla alimentação, em p.u. .
VDFM Módulo da tensão terminal da maquina de indução (pode incluir compensação com XVD - similar
a VTR na máquina síncrona), em p.u. .
IDFM Módulo da corrente CA total entrando no equipamento pelo lado do estator (corrente no estator +
corrente no conversor ligado ao estator ), em p.u. na base da máquina.
ISDFM Módulo da corrente no estator da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
IRDFM Módulo da corrente no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
IRRDFM Componente real da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação,
em p.u. .
IRIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. .
ICDFM Módulo da corrente CA no conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. na base da máquina.
ICRDFM Componente real da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de
indução com dupla alimentação, em p.u. .
ICIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina
de indução com dupla alimentação, em p.u. .
XTRDFM Reatância do transformador do conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação ( valor para uma unidade do equipamento ), em p.u. na base do sistema.
PBDFM Potência base de 1 unidade da máquina de indução com dupla alimentação, em MW.

CURSO DE TREINAMENTO 48
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(Continuação )

Subtipo Descrição
WGSE Velocidade angular do rotor da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
WRFGSE Valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina síncrona de gerador eólico.
TMGSE Torque mecânico da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da máquina.
PMGSE Potência mecânica da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da máquina.
VTRGSE Tensão terminal da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
EFDGSE Tensão do campo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
DLTGSE Ângulo do eixo "q" da máquina síncrona de gerador eólico, em radianos.
PE1GSE Potência elétrica ativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da
máquina.
QE1GSE Potência elétrica reativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da
máquina.
PE2GSE Potência elétrica ativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina
síncrona, em p.u. na base do transformador do inversor.
QE2GSE Potência elétrica reativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina
síncrona, em p.u. na base do transformador do inversor.
IC1GSE Corrente CC saindo do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
IC2GSE Corrente CC entrando no inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
VC1GSE Tensão CC no lado do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
VC2GSE Tensão CC no lado do inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
FM1GSE Fator de modulação do "chopper" (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
FM2GSE Fator de modulação do inversor VSI (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
PH2GSE Ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em
radianos.
IRGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com
máquina síncrona, em p.u. na base do transformador do inversor.
IIGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com
máquina síncrona, em p.u. na base do transformador do inversor.
SBMGSE Potência base de 1 unidade da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em MW.
XT2GSE Reatância do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. na
base do transformador.
TP2GSE Tap (no lado secundário) do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina
síncrona, em p.u. .
SB2GSE Potência base do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em
MVA .
KC2GSE Fator de ganho para tensão CA interna do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona:
6 1 V
Kc = base CC ,
4 a2 ( pu ) V
base CA sec.
onde a 2 ( pu ) é o tap do transformador do inversor no lado secundário.

FNGSE Freqüência nominal da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em Hz.


GGSE Valor da condutância em paralelo com o capacitor CC do inversor VSI do gerador eólico com
máquina síncrona, para dissipação de energia em caso de curto-circuito no lado CA próximo ao
equipamento, em p.u. .

CURSO DE TREINAMENTO 49
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(Continuação )

Subtipo Descrição
BCES Susceptância do compensador estático, em p.u. na base do sistema (positiva para operação
capacitiva e negativa para operação indutiva).
BMNCES Valor mínimo da susceptância do compensador estático, em p.u. na base do sistema, conforme
dados do compensador definido no programa ANAREDE.
BMXCES Valor máximo da susceptância do compensador estático, em p.u. na base do sistema, conforme
dados do compensador definido no programa ANAREDE.
ICES Corrente injetada na rede pelo compensador estático, em p.u. na base do sistema (positiva para
operação capacitiva e negativa para operação indutiva)
R0CES Estatismo do compensador estático, em p.u. de tensão/p.u. de corrente ou p.u. de tensão/ p.u. de
potência reativa, conforme a característica estática do compensador definido no programa
ANAREDE seja linear com corrente ou com potência na região de controle.
QCES Potência reativa injetada na rede pelo compensador estático, em p.u. na base do sistema (positiva
para operação capacitiva e negativa para operação indutiva).
VCES Valor de tensão da barra controlada, em p.u. .
V0CES Valor desejado para a tensão da barra controlada, em p.u., conforme dados do compensador
definido no programa ANAREDE.
VSAC Sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em p.u. .
BLCS Susceptância do indutor do compensador série controlável, em p.u. .
BCCS Susceptância do capacitor do compensador série controlável, em p.u. .
BMNCSC Valor mínimo da susceptância total do compensador série controlável, em p.u. .
BMXCSC Valor máximo da susceptância total do compensador série controlável, em p.u. .
VSPCSC Valor especificado de corrente, potência ou reatância no CSC, conforme dados do compensador
definido no programa ANAREDE, em p.u. .
XCSC Reatância equivalente total do compensador série controlável, em p.u. .
VSCS Sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em p.u. .
TAP valor do tap atual do transformador, em p.u. .
TAPMIN valor do tap mínimo do transformador, em p.u. .
TAPMAX valor do tap máximo do transformador, em p.u. .
DTAP valor da variação incremental do tap, em p.u. .
VBUS tensão especificada para a barra controlada (fornecida no ANAREDE), em p.u. .
VLTC tensão na barra controlada, em p.u. .
SLTC indica sentido de atuação do tap de acordo com a variação da tensão da barra controlada (possui
valores 1.0 ou –1.0)
RTRF valor da nova resistência do transformador , em p.u. .
XTRF valor da nova reatância do transformador , em p.u. .
PHSTRF valor do novo ângulo de defasamento do transformador , em radianos

CURSO DE TREINAMENTO 50
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(Continuação )

Subtipo Descrição
VBDC Tensão em barra CC, em p.u. na base do elo CC.
ILDC Corrente entrando no terminal da linha CC , em p.u. na base do elo CC.
PLDC Potência elétrica entrando no terminal da linha CC , em p.u. na base do elo CC.
CCNV Corrente do conversor, em p.u. na base do elo CC. O valor deste sinal é sempre positivo, tanto para
retificador quanto para inversor.
VCNV Tensão terminal do conversor, em p.u. na base do elo CC. Este sinal é a tensão do anodo menos a
tensão do catodo, portanto em regime permanente ela é positiva para retificador e negativa para
inversor.
ALFA Ângulo de disparo do conversor, em radianos.
ALFMIN Ângulo mínimo de disparo do conversor, em radianos.
ALFMAX Ângulo máximo de disparo do conversor, em radianos..
GAMA Ângulo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador.
GAMIN Ângulo mínimo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador.
CTAP Relação de transformação dos transformadores conversores (Vsec/Vprim), em p.u. .
Obs: corresponde ao inverso do tap calculado no programa de fluxo de potência ANAREDE.
POLO Polaridade do conversor: 1 para pólo positivo
-1 para pólo negativo
OPCNV Modo de operação de conversor: 1 para retificador
-1 para inversor.
3 2 Vbase CA sec.
CNVK Constante do conversor: np , onde np é o número de pontes de 6 pulsos ativas
π Vbase CC
do conversor.
ESTCNV Estado de operação do conversor: 0 para estado normal de condução
1 para estado de bloqueio ( não condução )
2 para estado em falha de comutação
RCNV Resistência de comutação do trafo conversor, em p.u. na base do elo CC.
RCCNV Resistência de comutação do capacitor do CCC, em p.u. na base do elo CC.
SM01 1o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM02 2o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM03 3o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM04 4o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
FLXA Fluxo de potência ativa do circuito, em p.u. .
FLXR Fluxo de potência reativa do circuito, em p.u. .
ILIN Módulo da corrente do circuito, em p.u. .
ILINR Componente real da corrente do circuito, em p.u. .
ILINI Componente imaginária da corrente do circuito, em p.u. .

CURSO DE TREINAMENTO 51
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(Continuação )

Subtipo Descrição
ANGL Ângulo da tensão da barra, em radianos.
FREQ Freqüência da barra, em p.u. .
VOLT Módulo da tensão da barra, em p.u. .
VOLTR Componente real da tensão da barra, em p.u. .
VOLTI Componente imaginária da tensão da barra, em p.u. .
PCAR Potência ativa total consumida pela carga na barra, em p.u. . Corresponde ao somatório da carga
estática mais cargas dinâmicas.
QCAR Potência reativa total absorvida pela carga na barra, em p.u. . Positiva para carga indutiva e
negativa para carga capacitiva. Corresponde ao somatório da carga estática mais cargas dinâmicas.
QSHT Potência reativa injetada pelo shunt na barra, em p.u. . Positiva para capacitor e negativa para
indutor.
PLDIN Potência ativa consumida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em p.u. .
QLDIN Potência reativa absorvida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em p.u. . Positiva para carga
indutiva e negativa para carga capacitiva.
IADIN Componente ativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em p.u. .
IRDIN Componente reativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em p.u. . Positiva
para carga indutiva e negativa para carga capacitiva.
GLDIN Condutância correspondente à parcela ativa consumida pela carga dinâmica na barra, em p.u. .
BLDIN Susceptância correspondente à parcela reativa absorvida pela carga dinâmica na barra, em p.u. .
Positiva para carga capacitiva e negativa para carga indutiva.
SINARQ Sinal externo a ser importado de arquivo associado na unidade lógica #11.
PBSIS Potência base do sistema CA, em MVA (igual à constante BASE do ANAREDE)

obs: O sinal VTR é influenciado pelos campos Reatância de Compensação e Número da barra controlada
presentes nos dados do Código de Execução DMAQ correspondentes ao grupo gerador ao qual o sinal VTR
estiver relacionado.
Os sinais TAP, TAPMIN, TAPMAX, DTAP, VBUS, VLTC e SLTC são influenciados pelos campos
Tap mínimo, Tap máximo, Número de intervalos de Tap e Barra Controlada presentes nos dados do
Código de Execução DLTC correspondentes ao transformador ao qual estes sinais estiverem relacionados.
Os sinais TMOT e SLIP adotam convenção de carga/motor, isto é:
 TMOT positivo para carga mecânica e
 SLIP positivos para ωr < ωs .
Os sinais PDFM, QDFM, PSDFM, QSDFM, PCDFM, QCDFM, PRDFM, QRDFM, PMDFM, TMDFM,
IRRDFM, IRIDFM, SLDFM adotam convenção de carga/motor, isto é:
 PDFM e QDFM positivos para potência entrando no equipamento;
 PSDFM, QSDFM, PRDFM e QRDFM positivos para potência entrando no respectivo enrolamento;
 PCDFM e QCDFM positivos para potência entrando no conversor ligado ao estator;
 IRRDFM e IRIDFM positivos para corrente entrando no enrolamento do rotor;
 PMDFM e TMDFM positivos para carga mecânica e
 SLDFM positivos para ωr < ωs .
Os sinais PMGSE, TMGSE, PE1GSE, QE1GSE, PE2GSE, QE2GSE, IRGSE, IIGSE, IC1GSE, IC2GSE
adotam convenção de gerador, isto é:
 PMGSE e TMGSE positivos para potência mecânica fornecida pela turbina;
 PE1GSE e QE1GSE positivos para potência saindo do estator da máquina síncrona;
 PE2GSE e QE2GSE positivos para potência saindo do equipamento para a rede CA;
 IRGSE e IIGSE positivos para corrente saindo do equipamento e entrando na rede CA;
 IC1GSE positivo para corrente saindo do retificador e
 IC2GSE positivo para corrente entrando no inversor.

CURSO DE TREINAMENTO 52
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O campo D1 do registro de DEFVAL deve ser preenchido da seguinte forma em função do campo subtipo:

Tipo campo Subtipo campo D1


(em branco) Valor numérico (ou nome de parâmetro que o contém).
VAR Nome da variável com cujo valor se quer dar DEFVAL
CDU No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
que a contém).
PELE, QELE, PMEC, VTR, EFD, IMQS, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
ID, IQ, VD, VQ, EQ, IFD, WMAQ, que a contém) ou branco.
DWMAQ, DELT, VSAD, VCAG, VCCT,
PBGER, NUGER No caso de reguladores de máquina síncrona, caso o campo
esteja em branco a localização do sinal será considerada o
grupo de máquina ao qual o CDU estiver associado.
WRMOT, SLIP, TMOT, PBMOT
No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
que a contém) ou branco.
No caso de modelo de torque mecânico de máquina de
indução convencional, caso o campo esteja em branco a
localização do sinal será considerada o grupo de máquina de
indução convencional ao qual o CDU estiver associado.
DEFVAL SLDFM, TMDFM, VRRDFM, VRIDFM, (em branco)
VCRDFM, VCIDFM, VDFM, IRRDFM,
IRIDFM, ICRDFM, ICIDFM, PDFM, QDFM, A localização do sinal será considerada o grupo de gerador
TETADF, WRDFM, PBDFM, XTRDFM,
eólico com máquina de indução com dupla alimentação ao
PSDFM, QSDFM, PRDFM, QRDFM,
PCDFM, QCDFM, ISDFM, IRDFM, ICDFM,
qual o CDU estiver associado.
IDFM, PMDFM, WRFDFM
obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em
CDU de gerador eólico com máquina de indução com dupla
alimentação.
PMGSE, TMGSE, VTRGSE, WGSE, (em branco)
EFDGSE, DLTGSE, PE1GSE, QE1GSE,
PE2GSE, QE2GSE, IC1GSE, IC2GSE, A localização do sinal será considerada o grupo de gerador
VC1GSE, VC2GSE, FM1GSE, FM2GSE,
eólico com máquina de síncrona ao qual o CDU estiver
PH2GSE, IRGSE, IIGSE, SBMGSE, XT2GSE,
TP2GSE, KC2GSE, FNGSE, SB2GSE, GGSE,
associado.
WRFGSE
obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em
CDU de gerador eólico com máquina de síncrona.
BCES, BMNCES, BMXCES, ICES, QCES, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
R0CES, V0CES, VCES, VSAC que a contém) ou branco.
No caso de reguladores de compensadores estáticos, caso o
campo esteja em branco a localização do sinal será
considerada o grupo de comp. Estático ao qual o CDU
estiver associado.
BLCS, BCCS, BMNCSC, BMXCSC, XCSC, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
VSPCSC, VSCS que a contém) ou branco.
No caso de reguladores de CSC, caso o campo esteja em
branco a localização do sinal será considerada o CSC ao
qual o CDU estiver associado.

CURSO DE TREINAMENTO 53
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(Continuação )

Tipo campo Subtipo campo D1


CCNV, VCNV, ALFA, ALFMIN, ALFMAX, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
GAMA, GAMIN, CTAP, POLO, OPCNV, que a contém) ou branco.
CNVK, ESTCNV, RCNV, RCCNV, SM01,
SM02, SM03, SM04 No caso de reguladores de conversores CA-CC, caso o
campo esteja em branco a localização do sinal será
considerada o conversor ao qual o CDU estiver associado.
VBDC No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
que a contém) ou branco.
ILDC, PLDC No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
que a contém) ou branco.
TAP, TAPMIN, TAPMAX, DTAP, VBUS, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
VLTC, SLTC, RTRF, XTRF, PHSTRF que a contém) ou branco.
No caso de reguladores de OLTC caso o campo esteja em
branco a localização do sinal será considerada o OLTC ao
qual o CDU estiver associado.
FLXA, FLXR, ILIN, ILIR, LINI No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
que a contém).
DEFVAL VOLT, VOLTR, VOLTI, ANGL, FREQ, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
PCAR, QCAR, QSHT que a contém) ou branco.
No caso de reguladores de máquina síncrona, de máquina de
indução convencional, de máquina de indução com dupla
alimentação, de gerador eólico com máquina síncrona, de
compensador estático, de conversor CA-CC ou de carga
dinâmica, caso o campo esteja em branco a localização do
sinal será considerada a barra CA terminal do respectivo
equipamento ao qual o CDU estiver associado.
PLDIN, QLDIN, IADIN, IRDIN, GLDIN, No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
BLDIN que a contém) ou branco.
No caso de modelos de carga dinâmica, caso o campo esteja
em branco a localização do sinal será considerada o grupo
de carga dinâmica ao qual o CDU estiver associado.
SINARQ No da localização remota do sinal (ou nome do parâmetro
que a contém).
PBSIS (em branco)

CURSO DE TREINAMENTO 54
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EXEMPLO:

DCDU
Campo CDU Nome do CDU
Colunas 01-06 08-19
1 RT-MD21-CDU

Campo DefPar Nome Valor


Colunas 01-06 08-13 15-32
DEFPAR #KA 50.29
DEFPAR #TA 0.183
DEFPAR #KE 1.72
DEFPAR #TE 0.33
DEFPAR #KF 0.023
DEFPAR #TF 0.47
DEFPAR #A .0001
DEFPAR #B 4.147

Campo Bloco BI Tipo Subtipo Sinal Vent Vsai P1 P2 P3 P4 Vmin Vmax


Colunas 01-04 05 06-11 13-18 19 20-25 27-32 34-39 40-45 46-51 52-57 59-64 66-71
1 IMPORT VOLT VTR
2 ENTRAD VREF
3 SOMA - VTR X3
+ VREF X3
- X8 X3
4 LEDLAG X3 X4 #KA 1.0 #TA LMIN1 LMAX1
5 SOMA X4 X5
- SE X5
6 LEDLAG X5 X6 #KE 1.0 #TE LMIN2 LMAX2
7 FUNCAO EXP X6 SE #A #B
8 WSHOUT X6 X8 #KF 1.0 #TF
9 EXPORT EFD X6

Campo Defval Subtipo Vdef D1


Colunas 01-06 08-13 15-20 22-27
DEFVAL LMIN1 -.667
DEFVAL LMAX1 4.83
DEFVAL LMIN2 0.0
DEFVAL LMAX2 100.0
FIMCDU
999999

CURSO DE TREINAMENTO 55
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4.3. Tipos de blocos

4.3.1. Blocos terminadores

Tipo do Bloco Descrição

Bloco terminador de entrada. Deve ser conectado nas


ENTRAD variáveis de entrada de bloco que não são saída de
nenhum bloco. A lógica do programa exige que todas as
variáveis ( com exceção dos limites fixos de bloco ) sejam
saída de algum bloco.
Bloco terminador de saída. Deve ser conectado nas
SAIDA variáveis que não são entrada de nenhum bloco. A lógica
do programa exige que todas as variáveis sejam entrada
de algum bloco ( limites são considerados como
entradas ).

4.3.2. Blocos de interface

Tipo do Bloco Descrição

O valor da variável Vent é exportado para o


EXPORT componente ao qual o CDU está conectado.

O valor da variável Vsai é importado do local remoto


IMPORT definido por P1 ou do componente ao qual o CDU está
conectado, se P1 for deixado em branco.

CURSO DE TREINAMENTO 56
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Os subtipos dos blocos EXPORT e IMPORT definem a característica do sinal a ser exportado ou
importado. A tabela abaixo descreve os subtipos existentes:

Subtipo Descrição.
CDU Controlador Definido pelo Usuário.
DELT Ângulo absoluto do eixo q da máquina síncrona, em radianos.
VTR Sinal de entrada para regulador de tensão, em p.u. .
EFD Tensão de campo da máquina síncrona, em p.u. .
EQ Tensão proporcional à corrente de campo da máquina síncrona (Xad Ifd), em p.u. .
IFD Corrente de campo da máquina síncrona, em p.u. .
IMQS Módulo da corrente da armadura da máquina síncrona, em p.u. .
ID Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo d, em p.u. .
IQ Corrente da armadura da máquina síncrona projetada no eixo q, em p.u. .
VD Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo d, em p.u. .
VQ Tensão terminal da máquina síncrona projetada no eixo q, em p.u. .
PELE Potência elétrica ativa gerada pela máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
PMEC Potência mecânica da máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
QELE Potência elétrica reativa gerada pela máquina síncrona, em p.u. na base da máquina.
VSAD Sinal estabilizador aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona, em p.u. .
VCAG Sinal do CAG aplicado no regulador de velocidade da máquina síncrona, em p.u. .
VCCT Sinal do Controle Coordenado de Tensão aplicado no regulador de tensão da máquina síncrona,
em p.u. .
WMAQ Velocidade angular da máquina síncrona, em p.u. .
DWMAQ Desvio de velocidade angular da máquina em relação à velocidade síncrona, em p.u. .
PBGER Potência base para uma unidade da máquina síncrona, em MVA
NUGER Número de unidades de máquina síncrona em operação no grupo.
WRMOT Velocidade angular do rotor da máquina de indução convencional, em p.u. .
SLIP Escorregamento do rotor da máquina de indução convencional em relação à freqüência nominal do
sistema, em p.u. (slip = 1- ωrpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para
velocidade supersíncrona.
TMOT Torque mecânico da máquina de indução convencional, em p.u. . Ele é positivo para carga mecânica
e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PBMOT Potência base para uma unidade da máquina de indução convencional, em MVA

CURSO DE TREINAMENTO 57
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(Continuação )

Subtipo Descrição.
SLDFM Escorregamento da máquina de indução com dupla alimentação em relação à freqüência nominal, em
p.u. (slip = 1- ωrpu). Ele é positivo para velocidade subsíncrona e negativo para velocidade
supersíncrona.
WRDFM Velocidade angular do rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. .
WRFDFM Valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina de indução com dupla
alimentação.
TMDFM Torque mecânico da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. . Ele é positivo para carga
mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por exemplo, no caso de geração eólica).
PMDFM Potência mecânica da carga no eixo da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base
da máquina. Ele é positivo para carga mecânica e negativo no caso de turbina acoplada ao eixo (por
exemplo, no caso de geração eólica).
PDFM Potência ativa total entrando no equipamento, em p.u. na base da máquina.
QDFM Potência reativa total entrando no equipamento, em p.u. na base da máquina .
PSDFM Potência ativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
QSDFM Potência reativa entrando no estator na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base
da maquina.
PRDFM Potência ativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
QRDFM Potência reativa entrando no rotor na máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
PCDFM Potência ativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. na base da máquina
QCDFM Potência reativa entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. na base da máquina.
TETADF Ângulo de referência dos eixos para variáveis de controle de conversor VSI, em radianos.
VRRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. .
VRIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao rotor da máquina de indução com
dupla alimentação, em p.u. .
VCRDFM Componente real da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. .
VCIDFM Componente imaginária da tensão CA do conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução
com dupla alimentação, em p.u. .
VDFM Módulo da tensão terminal da maquina de indução (pode incluir compensação com XVD - similar a
VTR na máquina síncrona), em p.u. .
IDFM Módulo da corrente CA total entrando no equipamento pelo lado do estator (corrente no estator +
corrente no conversor ligado ao estator ), em p.u. na base da máquina.
ISDFM Módulo da corrente no estator da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
IRDFM Módulo da corrente no rotor da máquina de indução com dupla alimentação, em p.u. na base da
máquina.
IRRDFM Componente real da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla alimentação,
em p.u. .
IRIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no rotor da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. .

CURSO DE TREINAMENTO 58
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(Continuação )

Subtipo Descrição.
ICDFM Módulo da corrente CA no conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação, em p.u. na base da máquina.
ICRDFM Componente real da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de indução
com dupla alimentação, em p.u. .
ICIDFM Componente imaginária da corrente CA entrando no conversor VSI ligado ao estator da máquina de
indução com dupla alimentação, em p.u. .
XTRDFM Reatância do transformador do conversor ligado ao estator da máquina de indução com dupla
alimentação ( valor para uma unidade do equipamento ), em p.u. na base do sistema.
PBDFM Potência base de 1 unidade da máquina de indução com dupla alimentação, em MW.
WGSE Velocidade angular do rotor da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
WRFGSE Valor em p.u. da referência para controle de velocidade da máquina síncrona de gerador eólico.
TMGSE Torque mecânico da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da máquina.
PMGSE Potência mecânica da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da máquina.
VTRGSE Tensão terminal da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
EFDGSE Tensão do campo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. .
DLTGSE Ângulo do eixo "q" da máquina síncrona de gerador eólico, em radianos.
PE1GSE Potência elétrica ativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da
máquina.
QE1GSE Potência elétrica reativa terminal saindo da máquina síncrona de gerador eólico, em p.u. na base da
máquina.
PE2GSE Potência elétrica ativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina síncrona,
em p.u. na base do transformador do inversor.
QE2GSE Potência elétrica reativa injetada no sistema CA pelo inversor do gerador eólico com máquina
síncrona, em p.u. na base do transformador do inversor.
IC1GSE Corrente CC saindo do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
IC2GSE Corrente CC entrando no inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
VC1GSE Tensão CC no lado do retificador do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
VC2GSE Tensão CC no lado do inversor do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. .
FM1GSE Fator de modulação do "chopper" (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
FM2GSE Fator de modulação do inversor VSI (adimensional) do gerador eólico com máquina síncrona.
PH2GSE Ângulo de fase da tensão CA do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em radianos.
IRGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com
máquina síncrona, em p.u. na base do transformador do inversor.
IIGSE Componente real da corrente CA injetada no sistema pelo inversor VSI do gerador eólico com
máquina síncrona, em p.u. na base do transformador do inversor.
SBMGSE Potência base de 1 unidade da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em MW.
XT2GSE Reatância do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em p.u. na
base do transformador.
TP2GSE Tap (no lado secundário) do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona,
em p.u. .
SB2GSE Potência base do transformador do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona, em MVA .

CURSO DE TREINAMENTO 59
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(Continuação )

Subtipo Descrição.
KC2GSE Fator de ganho para tensão CA interna do inversor VSI do gerador eólico com máquina síncrona:
6 1 V
Kc = base CC ,
4 a2 ( pu ) V
base CA sec.
onde a 2 ( pu ) é o tap do transformador do inversor no lado secundário.

FNGSE Freqüência nominal da máquina da máquina síncrona de gerador eólico, em Hz.


GGSE Valor da condutância em paralelo com o capacitor CC do inversor VSI do gerador eólico com
máquina síncrona, para dissipação de energia em caso de curto-circuito no lado CA próximo ao
equipamento, em p.u. .
BCES Susceptância do compensador estático, em p.u. na base do sistema (positiva para operação capacitiva
e negativa para operação indutiva).
BMNCES Valor mínimo da susceptância do compensador estático, em p.u. na base do sistema, conforme dados
do compensador definido no programa ANAREDE.
BMXCES Valor máximo da susceptância do compensador estático, em p.u. na base do sistema, conforme dados
do compensador definido no programa ANAREDE.
ICES Corrente injetada na rede pelo compensador estático, em p.u. na base do sistema (positiva para
operação capacitiva e negativa para operação indutiva)
R0CES Estatismo do compensador estático, em p.u. de tensão/p.u. de corrente ou p.u. de tensão/ p.u. de
potência reativa, conforme a característica estática do compensador definido no programa
ANAREDE seja linear com corrente ou com potência na região de controle.
QCES Potência reativa injetada na rede pelo compensador estático, em p.u. na base do sistema (positiva
para operação capacitiva e negativa para operação indutiva).
VCES Valor de tensão da barra controlada, em p.u. .
V0CES Valor desejado para a tensão da barra controlada, em p.u., conforme dados do compensador definido
no programa ANAREDE.
VSAC Sinal estabilizador aplicado no compensador estático, em p.u. .
BLCS Susceptância do indutor do compensador série controlável, em p.u. .
BCCS Susceptância do capacitor do compensador série controlável, em p.u. .
BMNCSC Valor mínimo da susceptância total do compensador série controlável, em p.u. .
BMXCSC Valor máximo da susceptância total do compensador série controlável, em p.u. .
VSPCSC Valor especificado de corrente, potência ou reatância no CSC, conforme dados do compensador
definido no programa ANAREDE, em p.u. .
XCSC Reatância equivalente total do compensador série controlável, em p.u. .
VSCS Sinal estabilizador aplicado no compensador série controlável, em p.u. .
TAP valor do tap atual do transformador, em p.u. .
TAPMIN valor do tap mínimo do transformador, em p.u. .
TAPMAX valor do tap máximo do transformador, em p.u. .
DTAP valor da variação incremental do tap, em p.u. .
VBUS tensão especificada para a barra controlada (fornecida no ANAREDE), em p.u. .
VLTC tensão na barra controlada, em p.u. .
SLTC indica sentido de atuação do tap de acordo com a variação da tensão da barra controlada (possui
valores 1.0 ou -1.0)
RTRF valor da nova resistência do transformador , em p.u. .
XTRF valor da nova reatância do transformador , em p.u. .
PHSTRF valor do novo ângulo de defasamento do transformador , em radianos

CURSO DE TREINAMENTO 60
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(Continuação )

Subtipo Descrição.
VBDC Tensão em barra CC, em p.u. na base do elo CC.
ILDC Corrente entrando no terminal da linha CC , em p.u. na base do elo CC.
PLDC Potência elétrica entrando no terminal da linha CC , em p.u. na base do elo CC.
CCNV Corrente do conversor, em p.u. na base do elo CC. O valor deste sinal é sempre positivo, tanto para
retificador quanto para inversor.
VCNV Tensão terminal do conversor, em p.u. na base do elo CC. Este sinal é a tensão do anodo menos a
tensão do catodo, portanto em regime permanente ela é positiva para retificador e negativa para
inversor.
ALFA Ângulo de disparo do conversor, em radianos.
ALFMIN Ângulo mínimo de disparo do conversor, em radianos.
ALFMAX Ângulo máximo de disparo do conversor, em radianos..
GAMA Ângulo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador.
GAMIN Ângulo mínimo de extinção do conversor, em radianos. Não é usado para retificador.
CTAP Relação de transformação dos transformadores conversores (Vsec/Vprim), em p.u. .
Obs: corresponde ao inverso do tap calculado no programa de fluxo de potência ANAREDE.
POLO Polaridade do conversor: 1 para pólo positivo
-1 para pólo negativo
OPCNV Modo de operação de conversor: 1 para retificador
-1 para inversor.
3 2 Vbase CA sec.
CNVK Constante do conversor: np , onde np é o número de pontes de 6 pulsos ativas do
π Vbase CC
conversor.
ESTCNV Estado de operação do conversor: 0 para estado normal de condução
1 para estado de bloqueio ( não condução )
2 para estado em falha de comutação
RCNV Resistência de comutação do trafo conversor, em p.u. na base do elo CC.
RCCNV Resistência de comutação do capacitor do CCC, em p.u. na base do elo CC.
SM01 1o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM02 2o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM03 3o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
SM04 4o sinal de modulação do conversor, em p.u. .
FLXA Fluxo de potência ativa do circuito, em p.u. .
FLXR Fluxo de potência reativa do circuito, em p.u. .
ILIN Módulo da corrente do circuito, em p.u. .
ILINR Componente real da corrente do circuito, em p.u. .
ILINI Componente imaginária da corrente do circuito, em p.u. .

CURSO DE TREINAMENTO 61
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(Continuação )
Subtipo Descrição.
ANGL Ângulo da tensão da barra, em radianos.
FREQ Freqüência da barra, em p.u. .
VOLT Módulo da tensão da barra, em p.u. .
VOLTR Componente real da tensão da barra, em p.u. .
VOLTI Componente imaginária da tensão da barra, em p.u. .
PCAR Potência ativa total consumida pela carga na barra, em p.u. . Corresponde ao somatório da carga
estática mais cargas dinâmicas.
QCAR Potência reativa total absorvida pela carga na barra, em p.u. . Positiva para carga indutiva e negativa
para carga capacitiva. Corresponde ao somatório da carga estática mais cargas dinâmicas.
QSHT Potência reativa injetada pelo shunt na barra, em p.u. . Positiva para capacitor e negativa para
indutor.
PLDIN Potência ativa consumida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em p.u. .
QLDIN Potência reativa absorvida pelo grupo de carga dinâmica na barra, em p.u. . Positiva para carga
indutiva e negativa para carga capacitiva.
IADIN Componente ativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em p.u. .
IRDIN Componente reativa da corrente drenada da barra pelo grupo de carga dinâmica, em p.u. . Positiva
para carga indutiva e negativa para carga capacitiva.
GLDIN Condutância correspondente à parcela ativa consumida pela carga dinâmica na barra, em p.u. .
BLDIN Susceptância correspondente à parcela reativa absorvida pela carga dinâmica na barra, em p.u. .
Positiva para carga capacitiva e negativa para carga indutiva.
SINARQ Sinal externo a ser importado de arquivo associado na unidade lógica #11.
PBSIS Potência base do sistema CA, em MVA (igual à constante BASE do ANAREDE)
TEMPO Instante atual da simulação, em segundos.
DT Passo de integração da simulação, em segundos.

obs: O sinal VTR é influenciado pelos campos Reatância de Compensação e Número da barra controlada presentes nos
dados do Código de Execução DMAQ correspondentes ao grupo gerador ao qual o sinal VTR estiver relacionado.
Os sinais TAP, TAPMIN, TAPMAX, DTAP, VBUS, VLTC e SLTC são influenciados pelos campos Tap mínimo,
Tap máximo, Número de intervalos de Tap e Barra Controlada presentes nos dados do Código de Execução
DLTC correspondentes ao transformador ao qual estes sinais estiverem relacionados.
Os sinais TMOT e SLIP adotam convenção de carga/motor, isto é:
 TMOT positivo para carga mecânica e
 SLIP positivos para ωr < ωs .
Os sinais PDFM, QDFM, PSDFM, QSDFM, PCDFM, QCDFM, PRDFM, QRDFM, PMDFM, TMDFM, IRRDFM,
IRIDFM, SLDFM adotam convenção de carga/motor, isto é:
 PDFM e QDFM positivos para potência entrando no equipamento;
 PSDFM, QSDFM, PRDFM e QRDFM positivos para potência entrando no respectivo enrolamento;
 PCDFM e QCDFM positivos para potência entrando no conversor ligado ao estator;
 IRRDFM e IRIDFM positivos para corrente entrando no enrolamento do rotor;
 PMDFM e TMDFM positivos para carga mecânica e
 SLDFM positivos para ωr < ωs .
Os sinais PMGSE, TMGSE, PE1GSE, QE1GSE, PE2GSE, QE2GSE, IRGSE, IIGSE, IC1GSE, IC2GSE adotam
convenção de gerador, isto é:
 PMGSE e TMGSE positivos para potência mecânica fornecida pela turbina;
 PE1GSE e QE1GSE positivos para potência saindo do estator da máquina síncrona;
 PE2GSE e QE2GSE positivos para potência saindo do equipamento para a rede CA;
 IRGSE e IIGSE positivos para corrente saindo do equipamento e entrando na rede CA;
 IC1GSE positivo para corrente saindo do retificador e
 IC2GSE positivo para corrente entrando no inversor.

CURSO DE TREINAMENTO 62
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

Os subtipos e parâmetros podem ser associados de acordo com os tipos dos blocos conforme a seguinte
tabela:

Tipo Subtipos Parâmetros


CDU (em branco)
PMEC, EFD, VSAD, VCAG, P1 - No da localização remota do sinal
VCCT
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro e só deve ser preenchido para os subtipos VCAG e
VCCT.
BCES, VSAC (em branco)
EXPORT BLCS, BCCS, XCSC, VSCS (em branco)
ALFA, SM01, SM02, SM03, (em branco)
SM04
TAP, RTRF, XTRF, PHSTRF (em branco)
PLDIN, QLDIN, IADIN, IRDIN, (em branco)
GLDIN, BLDIN
TMOT (em branco)
TMDFM, VRRDFM, VRIDFM, (em branco)
VCRDFM, VCIDFM, WRFDFM
TMGSE, EFDGSE, FM1GSE, (em branco)
FM2GSE, PH2GSE, GGSE,
WRFGSE
CDU P1 - No da localização remota do sinal
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
PELE, QELE, PMEC, EFD, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
VTR, IMQS, ID, IQ, VD, VQ,
EQ, IFD, WMAQ, DWMAQ, Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
DELT, VSAD, VCAG, VCCT, parâmetro.
PBGER, NUGER No caso de reguladores de máquina síncrona, caso o campo esteja
em branco a localização do sinal será considerada o grupo de
máquina ao qual o CDU estiver associado.
WRMOT, SLIP, TMOT, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
PBMOT Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de modelo de torque mecânico de máquina de indução
convencional, caso o campo esteja em branco a localização do
sinal será considerada o grupo de máquina de indução
convencional ao qual o CDU estiver associado.
IMPORT SLDFM, TMDFM, VRRDFM, (em branco)
VRIDFM, VCRDFM, VCIDFM,
VDFM, IRRDFM, IRIDFM, A localização do sinal será considerada o grupo de gerador eólico com
ICRDFM, ICIDFM, PDFM,
máquina de indução com dupla alimentação ao qual o CDU estiver
QDFM, TETADF, WRDFM,
PBDFM, XTRDFM, PSDFM,
associado.
QSDFM, PRDFM, QRDFM,
PCDFM, QCDFM, ISDFM, obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em CDU de
IRDFM, ICDFM, IDFM, gerador eólico com máquina de indução com dupla alimentação.
PMDFM, WRFDFM
PMGSE, TMGSE, VTRGSE, (em branco)
WGSE, EFDGSE, DLTGSE,
PE1GSE, QE1GSE, PE2GSE, A localização do sinal será considerada o grupo de gerador eólico com
QE2GSE, IC1GSE, IC2GSE,
máquina de síncrona ao qual o CDU estiver associado.
VC1GSE, VC2GSE, FM1GSE,
FM2GSE, PH2GSE, IRGSE,
IIGSE, SBMGSE, XT2GSE, obs: Por enquanto só é possível utilizar estes subtipos em CDU de
TP2GSE, KC2GSE, FNGSE, gerador eólico com máquina de síncrona.
SB2GSE, GGSE, WRFGSE

CURSO DE TREINAMENTO 63
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(Continuação )

Tipo Subtipos Parâmetros


BCES, BMNCES, BMXCES, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
ICES, R0CES, V0CES, QCES,
VCES, VSAC Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de reguladores de compensadores estáticos, caso o
campo esteja em branco a localização do sinal será considerada o
grupo de comp. estático ao qual o CDU estiver associado.
BLCS, BCCS, BMNCSC, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
BMXCSC, VSPCSC, XCSC,
VSCS Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de reguladores de CSC, caso o campo esteja em branco a
localização do sinal será considerada o CSC ao qual o CDU
estiver associado.
CCNV, VCNV, ALFA, ALFMIN, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
ALFMAX, GAMA, GAMIN,
CTAP, POLO, OPCNV, CNVK, Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
ESTCNV, RCNV, RCCNV, SM01, parâmetro.
SM02, SM03, SM04 No caso de reguladores de conversores CA-CC, caso o campo
esteja em branco a localização do sinal será considerada o
conversor ao qual o CDU estiver associado.
VBDC P1 - No da localização remota do sinal.
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
IMPORT ILDC, PLDC P1 - No da localização remota do sinal.
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
TAP, TAPMIN, TPMAX, DTAP, P - No da localização remota do sinal ou branco.
VBUS, VLTC, SLTC, RTRF, 1
XTRF, PHSTRF Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de reguladores de OLTC caso o campo esteja em branco
a localização do sinal será considerada o OLTC ao qual o CDU
estiver associado.
FLXA, FLXR, ILIN, ILINR, ILINI P - No da localização remota do sinal.
1
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
VOLT, VOLTR, VOLTI, ANGL, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
FREQ, PCAR, QCAR, QSHT
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de reguladores de máquina síncrona, de máquina de
indução convencional, de máquina de indução com dupla
alimentação, de gerador eólico com máquina síncrona, de
compensador estático, de conversor CA-CC ou de carga
dinâmica, caso o campo esteja em branco a localização do sinal
será considerada a barra CA terminal do respectivo equipamento
ao qual o CDU estiver associado.
PLDIN, QLDIN, IADIN, IRDIN, P1 - No da localização remota do sinal ou branco.
GLDIN, BLDIN
Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
No caso de modelos de carga dinâmica, caso o campo esteja em
branco a localização do sinal será considerada o grupo de carga
dinâmica ao qual o CDU estiver associado.

CURSO DE TREINAMENTO 64
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(Continuação )

Tipo Subtipos Parâmetros


SINARQ P1 - No da localização remota do sinal.
IMPORT Campo pode ser preenchido com valor numérico ou nome de um
parâmetro.
PBSIS, TEMPO, DT (em branco)

obs: Não pode haver blocos EXPORT BLCS ou BCCS simultaneamente com bloco EXPORT XCSC exportando para o
mesmo CSC.

Não pode haver blocos EXPORT PLDIN, IADIN ou GLDIN simultaneamente exportando para o mesmo grupo de
carga dinâmica. Só é permitido um destes tipos de EXPORT para cada grupo de carga.

Não pode haver blocos EXPORT QLDIN, IRDIN ou BLDIN simultaneamente exportando para o mesmo grupo de
carga dinâmica. Só é permitido um destes tipos de EXPORT para cada grupo de carga.

CURSO DE TREINAMENTO 65
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

4.3.3. Blocos aritméticos

Tipo do Bloco Descrição

SOMA
1 2 n
Vsai = ±Vent ± Vent ±... ±Vent

MULTPL
1 2 n
Vsai = ( ±Vent ) × ( ±Vent )×... ×( ±Vent )

1 2 n
DIVSAO Vsai = ( ±Vent ) ÷ ( ±Vent )÷... ÷( ±Vent )

GANHO V (t ) = P * V (t )
sai 1 ent

P + P2
FRACAO Vsai = 1 Vent
P3 + P4
P3 + P4 ≠ 0
obs: Se os campos relativos a P3 e P4 forem deixados em branco
o ganho do bloco passa a ser apenas P1+P2.

Os blocos tipo SOMA, MULTPL e DIVSAO são os únicos que admitem sinal. Caso se deseje reverter a
polaridade de algum sinal pode-se também usar o bloco FUNCAO subtipo MENOS.

Blocos tipo SOMA, MULTPL e DIVSAO com apenas uma entrada são tratados como um ganho unitário.
Isto é útil quando em algum teste se quer eliminar todas menos uma das entradas do bloco.

CURSO DE TREINAMENTO 66
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4.3.4. Blocos dinâmicos e limitadores

Tipo do Bloco Descrição


P2 P3
P1 −
P4
Y( s ) = Vent ( s )
P3 + sP4
LEDLAG Y ( t ) < Vmin ⇒ Y ( t ) = Vmin

Y ( t ) > Vmax ⇒ Y ( t ) = Vmax


P 1, P 3 e P 4 ≠ 0 P2
VMIN, VMAX opcionais Vsai ( t ) = Vent ( t ) + Y ( t )
P4

1  k -1 
A( t ) = V ent (t ) -  ∑ Di X i + 1 (t )
Dk  i = 0 
t
X k ( t ) = X k (t = 0 ) + ∫ A(ξ ) dξ
0
onde N3,N2,N1,N0 correspondem a P1,P2,P3,P4
t
no primeiro registro e D3,D2,D1,D0 correspon-
POL(S) X i (t ) = X i (t = 0 ) + ∫ X i + 1 (ξ ) dξ ; i = k - 1, 1
dem a P1,P2,P3,P4 no segundo registro. 0
1  k -1 
Restrições: V sai ( t ) =  N k A( t ) + ∑ N i X i + 1 (t )
Dk  i=0 
- ordem do denominador ≥ 2
- ordem do denominador ≥ ordem do numerador onde k é a ordem do denominador e X i , i = 1, k ,
- N0 ≠ 0 ou D0 ≠ 0 são as variáveis de estado.

P1 1
Y (s ) = Vent ( s )
P3 s

Y (t ) < Vmin ⇒ Y (t ) = Vmin


PROINT
Y (t ) > Vmax ⇒ Y (t ) = Vmax

P 1, P 3 ≠ 0 P2
Vsai (t ) = Vent (t ) + Y (t )
VMIN, VMAX opcionais P3

P1P2

P3
Y (s ) = Vent (s )
P2 + sP3
WSHOUT
Y (t ) < Vmin ⇒ Y (t ) = Vmin

Y (t ) > Vmax ⇒ Y (t ) = Vmax


P 1, P 2 e P 3 ≠ 0 P1
VMIN, VMAX opcionais Vsai (t ) = Vent (t ) + Y (t )
P3

CURSO DE TREINAMENTO 67
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

Tipo do Bloco Descrição

P1
Vsai (s) = Vent (s)
1 + sT
d Vent
Se < 0 ⇒ T = P2
dt
d Vent
Se > 0 ⇒ T = P3
dt
LAGNL
d Vent
T = P2 ou P3 Se = 0 ⇒ T = T ( t − ∆t )
dt
P 1, P 2 e P 3 ≠ 0
VMIN, VMAX opcionais
Vsai (t) < Vmin ⇒ Vsai (t) = Vmin
Vsai (t) > Vmax ⇒ Vsai (t) = Vmax

Se RESET(t) > 0 então


Vsai(t) = VINIC(t)
senão
INTRES
t
P1 ≠ 0 Vsai (t) = Vsai (t - ∆t) + P1 ∫ V (t) dt
t - ∆t ent
Vsai (t) < Vmin ⇒ Vsai (t) = Vmin
Os sinais RESET e VINIC correspondem
respectivamente à segunda e terceira entradas do Vsai (t) > Vmax ⇒ Vsai (t) = Vmax
bloco.
O parâmetro P1 corresponde ao ganho do
integrador.

Vent < Vmin ⇒ Vsai = Vmin

LIMITA Vmin ≤ Vent ≤ Vmax ⇒ Vsai = Vent


Vent > Vmax ⇒ Vsai = Vmax

Blocos tipo LIMITA → limitador estático


Blocos tipo LEDLAG, WSHOUT, PROINT, LAGNL e INTRES → limitador dinâmico
(na variável de estado)

A cada limite estará sempre associado o nome de uma variável. Se esta variável for saída de algum bloco
o valor do limite será alterado durante a simulação, caso contrário permanecerá fixo no valor inicial. O
valor inicial de um limite fixo deve ser fornecido através de DEFVAL.

As rotinas do ANATEM para representação de modelos definidos pelo usuário permitem a modelagem de
limites do tipo estático ( “windup” ) ou dinâmicos ( “non-windup” ).

CURSO DE TREINAMENTO 68
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

O limitador do tipo estático limita a saída de um bloco mas não a sua variável de estado, enquanto o
limitador do tipo dinâmico atua sobre a variável de estado.

Os blocos que podem ter limitador dinâmico são os de tipo LEDLAG, WSHOUT, PROINT, LAGNL e
INTRES. Os limitadores estáticos são representados pelo tipo LIMITA.

Para o bloco de tipo POL(S) não foram implementados limites dinâmicos, apesar de ser um bloco
representado por função de transferência em s . Isto porque este bloco pode possuir duas ou três variáveis
de estado e dependendo da implementação do controle no campo estas variáveis podem mudar. Além
disso seria necessário limitar separadamente cada variável de estado e no ANATEM só está sendo
permitido atualmente um par de limites por bloco. Se o usuário tiver conhecimento sobre a
implementação real do bloco e este possuir limites internos, deverá então representá-lo numa formulação
de estado por blocos de primeira ordem, com limites dinâmicos ou estáticos nos locais adequados .

O exemplo a seguir mostra a diferença de resposta entre limitador dinâmico e estático para um bloco com
função de transferência 1/( 1 + sT) , submetido à aplicação de um pulso na sua entrada. São apresentados
o diagrama do CDU exemplo, os dados de entrada deste caso para o ANATEM e os resultados da
simulação.

- diagrama do CDU exemplo

CURSO DE TREINAMENTO 69
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

- listagem de dados para o caso no ANATEM


( ---- arquivo de plotagem ----
ULOG
8
limites.plt
(
(
(===============================================================================
( SELECIONAR MODO DE EXECUCAO DO PROGRAMA
(===============================================================================
ANAC
(
(
(===============================================================================
( DADOS DE CDU
(===============================================================================
(
DCDU
(
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
1 cdu_1
(----------------------------------------------------------------------
(
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
DEFPAR #LMAX 0.5
DEFPAR #LMIN -0.5
DEFPAR #T 1.0
(
(----------------------------------------------------------------------
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(----------------------------------------------------------------------
0001 ENTRAD V
0002 LEDLAG V Y1 1.0 1.0#T LMIN LMAX
0003 LEDLAG V Y2 1.0 1.0#T
0004 LIMITA Y2 Y3 LMIN LMAX
0005 SAIDA Y1
0006 SAIDA Y3
(
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
DEFVAL V 0.0
DEFVAL LMAX #LMAX
DEFVAL LMIN #LMIN
(
FIMCDU
(
999999
(
(===============================================================================
( SAIDA PARA PLOTAGEM
(===============================================================================
DPLT
(
( ***** Sinais do CDU cdu_1 *****
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
CDU 1 1
CDU 1 2
CDU 1 3
CDU 1 4
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(===============================================================================
DEVT IMPR
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
TCDU 1.0 1 1.0 1
TCDU 5.0 1 -1.0 1
999999

CURSO DE TREINAMENTO 70
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

(
(=======================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(=======================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
10.0 0.02 1
(
(=======================================================================
( EXECUCAO DO CASO
(=======================================================================
EXSI
(
(=======================================================================
( FIM DA SIMULACAO
(=======================================================================
FIM

- resultados da simulação

t0

Vê-se pela figura anterior que a resposta do bloco com limitador dinâmico ( curva B - variável Y1 ) tende
a ser mais rápida que do que a do bloco com limitador estático ( curva D - variável Y3 ): para o primeiro,
o valor da variável de estado é mantido fixo no limite assim que atingi-lo e será reduzido quando o sinal
de entrada diminuir; para o segundo, o valor da variável de estado continua crescendo ( curva C - variável
Y2 ) enquanto o pulso estiver aplicado, provocando um atraso de t0 segundos para a variável Y3 sair do
limite. Deve-se notar que quando a função de transferência do bloco não possui zeros, a variável de estado
interna coincide com sua variável de saída, como no presente caso.

CURSO DE TREINAMENTO 71
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

Blocos dinâmicos com função de transferência com ordem superior a 1

Seja o bloco com função de transferência G(s) de ordem n:

Y(s) N(s) N n s n + N n-1 s n-1 + N n-2 s n-2 + ... + N1 s + N 0


G(s) = = =
V(s) D(s) s n + D n-1 s n-1 + D n-2 s n-2 + ... + D1 s + D 0

obs: - função deve ser normalizada de modo que Dn = 1


- ordem do numerador ≤ ordem do denominador

Para funções de ordem 2 ou 3 o usuário pode empregar no CDU o bloco tipo POL(S) . Este bloco em
princípio deve ser usado caso a função tenha polos ou zeros complexos. Se os polos e zeros forem reais
pode-se obter a função por associação em cascata de blocos de ordem 0 e 1 ( blocos tipo GANHO,
WSHOUT, PROINT e/ou LEDLAG ). A normalização dos coeficientes é feita automaticamente pelo
programa. Blocos tipo POL(S) não admitem limitadores dinâmicos.

Para funções de ordem superior o usuário tem duas alternativas:

1a alternativa) Fatorar os polinômios do numerador e do denominador como mostrado abaixo:

N(s) K ( s - z1 ) ( s - z 2 ) ( s - z n-1 ) ... ( s - z n )


G(s) = =
D(s) ( s - p1 ) ( s - p 2 ) ( s - p n-1 ) ... ( s - p n )

e utilizar associação em cascata de blocos tipo GANHO, WSHOUT, PROINT, LEDLAG e/ou POL(S).
Como raízes complexas sempre aparecem em pares conjugados estes devem ser combinados num fator de
segunda ordem:

[ s - ( a + j b) ] [ s - ( a - jb ) ] = s 2 - 2a s + ( a 2 + b 2 ) = s 2 + 2ξ ω n s + ω 2n

-a
onde a = - 2ξ ω n b = ωn 1 - ξ2 ωn = a2 + b2 ξ =
a + b2
2

CURSO DE TREINAMENTO 72
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

2a alternativa) Obter uma formulação de estado para a função desejada

Em outras palavras deve-se reduzir a equação diferencial de ordem n abaixo

( p n + D n-1 p n-1 + D n-2 p n-2 + ... + D1 p + D 0 ) y(t)


= ( N n p n + N n-1 p n-1 + N n-2 p n-2 + ... + N 1 p + N 0 ) v(t)

onde p é o operador d/dt

a um conjunto de equações de primeira ordem, que em forma matricial é geralmente expressa por:

[X& ] = [A] [X] + [B] [V]


[ Y ] = [ C ] [ X ] + [ D] [ V ]

onde [A] é a matriz de estado ( dimensão n x n )


[X] é o vetor de variáveis de estado ( dimensão n x 1 )
[V] é o vetor de variáveis de entrada ( neste caso dimensão 1 x 1 )
[Y] é o vetor de variáveis de saída ( neste caso dimensão 1 x 1 )

Cada formulação de estado escolhida leva a um diagrama de blocos diferente. Existem na realidade
infinitas formulações de estado já que qualquer combinação linear de variáveis de estado pode ser usada
como variável de estado. Por esta razão não faz sentido definir limitadores dinâmicos para blocos com
ordem superior pois há uma indefinição quanto a que estados e em que formulação estes limites serão
aplicados. Para usar este tipo de limitador o usuário deverá na realidade conhecer a estrutura elementar
interna da função de controle a representar.

CURSO DE TREINAMENTO 73
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

Uma das formulações de estado que pode ser usada é a seguinte:

 x& 1   0 1 0 . . . 0 0   x1  0
 x&   0 0 1 . . . 0 0   x  0
 2     2   
 x& 3   0 0 0 . . . 0 0   x3  0
 .       
  =  . . . . . . . .   .  +  . v
 .   . . . . . . . .   .   . 
       
 .   . . . . . . . .   .   . 
x& n −1   0 0 0 . . . 0 1   x n −1  0
       
 x& n  − D 0 − D1 −D2 . . . −D n − 2 − D n −1   x n  1

 x1 
x 
 2 
 x3 
 . 
y = [ c1 c2 c 3 . . . c n −1 cn ]   + d v
 . 
 
 . 
x n−1 
 
 x n 
onde

c1 = N 0 - N n D 0
c 2 = N 1 - N n D1
c3 = N 2 - N n D2
...
c n = N n-1 - N n D n-1

d = Nn

CURSO DE TREINAMENTO 74
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

que corresponde ao seguinte diagrama:

Esta formulação foi usada internamente no programa para implementar o bloco tipo POL(S).

Para maiores de detalhes consultar a seguinte referência:

“State Variables for Engineers”


Paul M. Derusso, Rob J. Roy & Charles M. Close
John Wiley & Sons, Inc., 1965

CURSO DE TREINAMENTO 75
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

4.3.5. Blocos comparadores

Os blocos tipo COMPAR podem ter os seguintes subtipos:

Subtipo do Bloco COMPAR Descrição

TRUE 
→ Vsai = 1
.LT. Vsai = Vent1 .LT. Vent2
FALSE 
→ Vsai = 0

TRUE 
→ Vsai = 1
.LE. Vsai = Vent1 .LE. Vent2
FALSE 
→ Vsai = 0

TRUE 
→ Vsai = 1
.GT. Vsai = Vent1 .GT. Vent2
FALSE 
→ Vsai = 0

TRUE 
→ Vsai = 1
.GE. Vsai = Vent1 .GE. Vent2
FALSE 
→ Vsai = 0

TRUE 
→ Vsai = 1
.EQ. Vsai = Vent1 .EQ. Vent2
FALSE 
→ Vsai = 0

TRUE 
→ Vsai = 1
.NE. Vsai = Vent1 .NE. Vent2
FALSE 
→ Vsai = 0

obs: A saída destes blocos é sempre 0 ou 1.

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4.3.6. Blocos de operadores lógicos

Os blocos tipo LOGIC podem ter os seguintes subtipos:

Subtipo do Bloco LOGIC Descrição

Tabela verdade
Vsai = Vent1 .AND. Vent2 .AND. ... .AND. VentN Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
0 0 0 0
Os sinais de entrada são interpretados logicamente da 0 0 1 0
.AND. seguinte forma : 0 1 0 0
0 1 1 0
V ≤ 0 → FALSE ( 0 ) 1 0 0 0
ent
1 0 1 0
V > 0 → TRUE ( 1 )
ent 1 1 0 0
1 1 1 1

Tabela verdade
Vsai = Vent1 .OR. Vent2 .OR. ... .OR. VentN Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
Os sinais de entrada são interpretados logicamente da 0 0 0 0
.OR. 0 0 1 1
seguinte forma :
0 1 0 1
V ≤ 0 → FALSE ( 0 ) 0 1 1 1
ent
V > 0 → TRUE ( 1 ) 1 0 0 1
ent
1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 1

Vsai = .XOR. ( Vent1 , Vent2 , ... , VentN ) Tabela verdade


Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
O sinal de saída terá o valor lógico TRUE ( 1 ) quando 0 0 0 0
uma e somente uma das entradas tiver valor lógico 0 0 1 1
TRUE . 0 1 0 1
0 1 1 0
.XOR. Os sinais de entrada são interpretados logicamente da 1 0 0 1
seguinte forma : 1 0 1 0
V ≤ 0 → FALSE ( 0 ) 1 1 0 0
ent
1 1 1 0
V > 0 → TRUE ( 1 )
ent

obs Este operador não é associativo, portanto


.XOR. ( Vent1 , Vent2 , ... , VentN ) é diferente de
.XOR. ( .XOR. ( Vent1 , Vent2 ) , VentN )

Vsai = .NOT. Vent Tabela verdade


Vent Vsai
Os sinais de entrada são interpretados logicamente da
.NOT. 0 1
seguinte forma :
1 0
V ≤ 0 → FALSE ( 0 )
ent
V > 0 → TRUE ( 1 )
ent

CURSO DE TREINAMENTO 77
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

Subtipo do Bloco LOGIC Descrição


Tabela verdade
Vsai = .NOT.( Vent1 .AND. Vent2 .AND. ... .AND. VentN ) Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
Os sinais de entrada são interpretados logicamente da 0 0 0 1
.NAND. seguinte forma : 0 0 1 1
0 1 0 1
V ≤ 0 → FALSE ( 0 )
ent 0 1 1 1
V > 0 → TRUE ( 1 ) 1 0 0 1
ent
1 0 1 1
1 1 0 1
1 1 1 0

Tabela verdade
Vsai = .NOT.( Vent1 .OR. Vent2 .OR. ... .OR. VentN ) Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
Os sinais de entrada são interpretados logicamente da 0 0 0 1
.NOR. seguinte forma : 0 0 1 0
0 1 0 0
V ≤ 0 → FALSE ( 0 )
ent 0 1 1 0
V > 0 → TRUE ( 1 ) 1 0 0 0
ent
1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 0

Vsai = .NXOR. ( Vent1 , Vent2 , ... , VentN ) Tabela verdade


Vent1 Vent2 Vent3 Vsai
O sinal de saída terá o valor lógico TRUE ( 1 ) quando 0 0 0 1
nenhuma ou mais de uma das entradas tiver valor lógico 0 0 1 0
TRUE . 0 1 0 0
0 1 1 1
.NXOR. Os sinais de entrada são interpretados logicamente da 1 0 0 0
seguinte forma : 1 0 1 1
V ≤ 0 → FALSE ( 0 ) 1 1 0 1
ent
1 1 1 1
V > 0 → TRUE ( 1 )
ent

obs Este operador não é associativo, portanto


.NXOR. ( Vent1 , Vent2 , ... , VentN ) é diferente de
.NXOR. ( .NXOR. ( Vent1 , Vent2 ) , VentN )

Este bloco corresponde ao circuito lógico chamado Tabela verdade


Vent1 Vent2 Vsai
FLIP-FLOP tipo SET-RESET. O valor do sinal de saída
0 0 Vsai(t-dt)
é determinado da seguinte forma:
0 1 1
- Se apenas a primeira entrada ( dita entrada de 1 0 0
RESET ) tiver valor lógico TRUE, a saída terá valor 1 1 Vsai(t-dt)
lógico FALSE ( 0 ) .
FFLOP1 - Se apenas a segunda entrada ( dita entrada de SET )
tiver valor lógico TRUE, a saída terá valor lógico
TRUE ( 1 ) .
- Se ambas as entradas tiverem o valor lógico TRUE ou
FALSE, o valor lógico da saída será o mesmo que o
do passo de integração anterior.

Os sinais de entrada são interpretados logicamente da


seguinte forma :
V ≤ 0 → FALSE ( 0 )
ent
V > 0 → TRUE ( 1 )
ent

obs: A saída dos blocos tipo LOGIC é sempre 0 ou 1.

CURSO DE TREINAMENTO 78
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

4.3.7. Blocos seletores

Tipo do Bloco Descrição

MAX 1 2 n
Vsai = MAX ( Vent , Vent , ... , Vent )

MIN 1 2 n
Vsai = MIN ( Vent , Vent , ... , Vent )

V ≤ 0 
→ Vsai = V
SELET2 ent3 ent1
V > 0 
→ Vsai = V
ent3 ent2

obs: Para os blocos que possuem entradas de controle ( tipos T/HOLD, S/HOLD, ACUM, INTRES e
SELET2 ), estas devem ser interpretadas de forma lógica: ativadas pelo valor lógico TRUE e
desativadas pelo valor lógico FALSE. Como os valores das variáveis de CDU são números reais,
o programa faz a seguinte associação: números positivos correspondem ao valor lógico TRUE e
os negativos e nulos ao valor lógico FALSE.
Estes tipos de bloco, pelo fato de possuirem entradas de controle, requerem um cuidado especial.
Caso o valor de alguma destas entradas sofra oscilação em torno do valor 0.0 durante o processo
iterativo de solução ( o que implica em mudanças sucessivas de estado do bloco ) pode haver
problema de convergência no processo. Nestes casos recomenda-se colocar um bloco tipo DELAY
em série com a entrada em questão.

4.3.8. Blocos para atraso

Tipo do Bloco Descrição

Vsai(t) = Vent (t - ∆t)


DELAY
onde ∆t é o passo de integração

CURSO DE TREINAMENTO 79
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

4.3.9. Blocos para amostragem e temporização

Tipo do Bloco Descrição

Se TRACK(t) > 0 então


Vsai(t) = Vent(t)
senão
Vsai(t) = Vsai(t - ∆t)

onde ∆t é o passo de integração.

T/HOLD

O sinal TRACK corresponde à segunda entrada


do bloco.

Se SAMPLE(t) > 0 e SAMPLE(t - ∆t) ≤ 0 então


Vsai(t) = Vent(t)
senão
Vsai(t) = Vsai(t - ∆t)

onde ∆t é o passo de integração.

S/HOLD

O sinal SAMPLE corresponde à segunda entrada


do bloco.

Se RESET(t) > 0 então


Vsai(t) = VINIC(t)
senão
ACUM Se HOLD(t) > 0 então
Vsai(t) = Vsai(t - ∆t)
Os sinais HOLD, RESET e VINIC correspondem senão
respectivamente à segunda, terceira e quarta Vsai(t) = Vsai(t - ∆t) + P Vent(t)
entradas do bloco. 1

O parâmetro P1 corresponde ao ganho do


acumulador.

CURSO DE TREINAMENTO 80
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4.3.10. Blocos para funções matemáticas

Os blocos tipo FUNCAO fornecem funções matemáticas em geral conforme descrito a seguir.

4.3.10.1.Funções trigonométricas e angulares

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição


180
DEGREE Vsai = V
π ent

π
RADIAN Vsai = V
180 ent

Vsai = sin(Vent )
SIN

Vsai = cos( Vent )


COS

TAN Vsai = tan(Vent )

ACOS Vsai = acos(Vent ); 0 ≤ Vsai ≤ π

π π
ASIN Vsai = asin(Vent ); − ≤ Vsai ≤
2 2

π π
ATAN Vsai = atan(Vent ); − ≤ Vsai ≤
2 2

Vsai = atan2( V ,V ); − π ≤ Vsai ≤ π


ent1 ent2
Vent1
Se Vent2 ≠ 0 → Vsai = atan ( ) ; − π ≤ Vsai ≤ π
Vent2
ATAN2 π
Se Vent2 = 0 e Vent1 > 0  → Vsai =
2
π
Se Vent2 = 0 e Vent1 < 0  → V sai = −
2
Se Vent2 = 0 e Vent1 = 0 
→ Vsai = V (t - ∆t)
sai

CURSO DE TREINAMENTO 81
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4.3.10.2.Funções envolvendo potências e logaritmos

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

SQRT Vsai = Vent ; Vent ≥ 0

2
X**2 Vsai = (Vent )

P P
Vsai = (Vent ) 1 2
; Vent > 0
X**K P1 , P2

P1 ≠ 0 P2 ≠ 0

P (V −P )
EXP Vsai = P e 2 ent 3
1
P1 , P2 , P3

P2 ≠ 0

Vsai = log (Vent ) ; Vent > 0


LOG e

Vsai = log (Vent ) ; Vent > 0


LOG10 10

INVRS 1 Vent ≠ 0
Vsai = ;
V
ent

Obs: Quando a inicializaçãodo bloco FUNCAO subtipo X**2 se faz da saída para a entrada do bloco, esta última
assume sempre o valor da raiz quadrada positiva da saída.

4.3.10.3.Funções para sinal

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

MENOS Vsai = − Vent

ABS Vsai = V
ent

Vent < 0 → V sai = −1


SINAL
Vent = 0 → V sai = 0

Vent > 0 → V sai = 1

CURSO DE TREINAMENTO 82
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4.3.10.4.Funções para inteiros

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

TRUNC Vsai = INT( Vent )

Se Vsai ≥ 0.0 então


ROUND Vsai = INT( Vent + 0.5 )
senão
Vsai = INT( Vent - 0.5 )

4.3.10.5.Funções não-lineares em geral

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

Vsai

P2

P4

PULSO
P1 , P2 , P3 , P4 P1 P3 Vent

Vent ≤ P1 ⇒ Vsai = 0
P3 > P1 P1 < Vent ≤ P3 ⇒ Vsai = P2
Vent > P3 ⇒ Vsai = P4

Vsai

P4

P2

RAMPA P1 P3 Vent
P1 , P2 , P3 , P4
Vent ≤ P1 ⇒ Vsai = P2
P3 > P1 P4 −P 2
P1 < Vent < P3 ⇒ Vsai = P2 + (V ent −P 1)
P3 −P 1

Vent ≥ P3 ⇒ Vsai = P4

CURSO DE TREINAMENTO 83
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

Vsai

P2 atan P
1
RETA

P1 , P2
Vent

Vsai = P V ent + P 2
1
Vsai

atan P
4

P1 P2 Vent
atan P
3

DEADB1

P1 , P2 , P3 , P4
Vent < P1 ⇒ Vsai = P3 (V ent −P 1)
P2 ≥ P1 P1 ≤ Vent ≤ P2 ⇒ Vsai = 0

Vent > P2 ⇒ Vsai = P4 (V ent −P 2 )

Vsai

P4

P1 P3 Vent

DEADB2 P2

P1 , P2 , P3 , P4
Vent < P1 ⇒ Vsai = P2
P3 ≥ P1
P1 ≤ Vent ≤ P3 ⇒ Vsai = 0

Vent > P3 ⇒ Vsai = P4

onde o ponto ( X1, Y1 ) é lido nos


campos P1 e P2 do primeiro registro e o
HISTE1
ponto ( X2, Y2 ) é lido nos campos P1 e
P2 do segundo registro. O campo P3 do
primeiro registro indica qual o caminho (
1 ou 2 ) que está sendo percorrido em
t=0.
restrição: X1 ≥ X2

CURSO DE TREINAMENTO 84
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

Subtipo do Bloco FUNCAO Descrição

Vsai
P4
P2

P1 P3 Vent

P4 − P2
SAT01 P1 , P2 , P3 , P4 Vent < − P1 ⇒ Vsai = − P2 + (V +P )
P3 − P1 ent 1
P3 > P1 > 0 e P4 > P2 > 0
P2
− P1 ≤ Vent ≤ P1 ⇒ Vsai = V
P1 ent

P4 − P2
Vent > P1 ⇒ Vsai = P2 + (V −P )
P3 − P1 ent 1

Vsai (Xn,Yn)

(Xn-1,Yn-1)

Vent
(X2,Y2)

(X1,Y1)

Se Xi ≤ Vent < Xi+1 , para i = 1, n - 1 :


− Y
( )
Y
onde os pontos ( Xi, Yi ) são lidos nos Vsai = Yi + i+1 i V − X
X −X ent i
PONTOS pares de campos (P1,P2) e/ou (P3, P4). i+1 i
Se Vent < X1 :
Y − Y
( Vent − X1 )
Restrições:
Vsai = Y + 2 1
- função com no mínimo 3 pontos (n≥3) 1 X −X
- Xi+1 > Xi 2 1
Se Vent ≥ X n :
- Yi+1 ≠ Yi Y − Y
Vsai = Y
n-1
+ n
X −X
n
n-1
n-1
( Vent − X
n-1 )

STEPS
P1 , P2 , P3 , P4

P2 > P1 P3 > 0 P4 ≥ 0

CURSO DE TREINAMENTO 85
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

4.4. INICIALIZAÇÃO DE MODELOS

4.4.1. Ordem de inicialização

• Para cada máquina Entradas Saídas


- modelo de gerador: Efd, Pm ← Ed”, Eq”, δ, Pe, ∆ω
- sinal estabilizador Pe, Pm, ∆ω → Vsad
- regulador de tensão Vref, Vsad, Vtr ← Efd
- regulador de velocidade ∆ω, ωref ← Pm
• Controles automáticos de geração (CAG)
• Controles coordenados de tensão (CCT)
• Máquinas de indução convencional
- turbina (para gerador de indução)
• Para cada compensador estático:
- sinal estabilizador
- controle do compensador
• Para cada conversor CA-CC:
- 1o sinal de modulação de potência
- 2o sinal de modulação de potência
- sinal de modulação de corrente
- sinal de modulação de γ
- controle do conversor CA-CC
• Controles de elo CCAT
• Linhas CC
• Para cada compensador série controlável ( FACTS ):
- sinal estabilizador
- controle do compensador
• Para cada transformador com comutação de tap em carga ( OLTC ):
- controle do OLTC
• Cargas dinâmicas
• Geradores eólicos com máquinas de indução com dupla alimentaç ão
- gerador
- turbina
- controles dos conversores
• Geradores eólicos com máquinas síncronas conectadas à rede CA por elo CC VSI
- gerador + conversor + elo CC
- regulador de tensão
- turbina
- controles dos conversores
• Controladores CDU não específicos

CURSO DE TREINAMENTO 86
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

Nos controles modelados por CDU a ordem de inicialização dos blocos segue o seguinte algoritmo:

1) Tentar inicializar variáveis a partir de DEFVAL;

2) Tentar inicializar variáveis de saída de bloco IMPORT a partir de sinais externos conhecidos;

3) Tentar inicializar variáveis de entrada de bloco EXPORT a partir de sinais externos conhecidos;

4) Verificar redundância na inicialização de blocos (redundância significa que a inicialização do bloco


está atribuindo valor a uma variável já inicializada):
Se houver redundância e se o valor desejado e o já existente forem diferentes (acima de uma certa
tolerância), emitir mensagem e parar o programa, já que há inconsistência das condições iniciais.

5) Tentar inicializar variáveis com DEFVAL pendente (depende do valor de um sinal ou do valor de
outra variável que ainda não tinha sido determinado) ;

6) Pesquisar blocos candidatos à ordenação e colocá-los numa lista:


- blocos PROINT: com saída, entrada e limites conhecidos
- blocos WSHOUT: com saída, entrada e limites conhecidos
- blocos LIMITA/LEDLAG: • entrada e limites conhecidos / saída desconhecida
• limites e saída conhecidos / entrada desconhecida
- outros blocos: • entradas conhecidas / saída desconhecida
• saída e n-1 entradas conhecidas / 1 entrada desconhecida

7) Se não há blocos candidatos à ordenação, colocar na lista:


- PROINT: com saída e limites conhecidos e entrada desconhecida
- WSHOUT: com entrada e limites conhecidos e saída desconhecida.

8) Se ainda não há blocos candidatos à ordenação:


- Pegar primeiro bloco PROINT com entrada desconhecida e fazê-la igual a zero ou
- Pegar primeiro bloco WSHOUT com saída desconhecida e fazê-la igual a zero.
Voltar ao item (4).

9) Se ainda não há blocos candidatos à ordenação:


Erro - emitir lista de blocos já inicializados e parar o programa;

10) Processar blocos da lista de inicialização:


- Inicializar blocos e calcular variáveis correspondentes;

11) Se os blocos ainda não foram todos inicializados voltar ao item (4);

12) Emitir lista de blocos PROINT/WSHOUT/POL(S) com inicialização duvidosa

13) FIM

obs.: para fim de inicialização blocos POL(S) com pólo em S=0 ou zero em S=0 são tratados
respectivamente como PROINT e WSHOUT.

CURSO DE TREINAMENTO 87
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

4.4.2. Exemplo de inicialização de CDU

- Sinal adicional estabilizante em regulador de tensão

bloco 1 → Import Pe ( obtido do gerador )


bloco 2 → -Pe

blocos 3 e 8 → WSHOUT com entrada conhecida e saída desconhecida


Programa assume X1 =0.0 e X6 = 0.0

bloco 9 → X7 = 1.0
bloco 4 → X2 = X1 * X7 = 0.0
bloco 5 → X3 = Kp * X2 = 0.0
bloco 6 → X4 = X3 = 0.0
bloco 7 → X5 = X4 limitado = 0.0
bloco 10 → Vsad = X5 * X7 = 0.0
bloco 11 → Export Vsad ( para regulador de tensão )

obs: P.S.S. em geral tem bloco “washout” para que o valor da saída em regime permanente seja zero.

CURSO DE TREINAMENTO 88
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

- Regulador de tensão

bloco 11 → Export Efd ( obtido do gerador )


bloco 10 → X6 = Efd
bloco 9 → X5 = X6
bloco 8 → X4 = X5
1
bloco 7 → X3 = X4
KA

bloco 1 → Import Vt ( obtido da rede CA )


bloco 3 → X1 = Vt
bloco 4 → X2 = X1

bloco 2 → Import Vsad ( obtido do PSS )

bloco 6 → Vref = X3 + X2 - Vsad


bloco 5 → Entrad Vref ( sinal de referência )

obs: Quando os blocos dinâmicos são inicializados as variáveis internas de estado são
automaticamente calculadas.

CURSO DE TREINAMENTO 89
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

- Regulador de velocidade

bloco 1 → Import ∆ω = 0.0 ( obtido do gerador )


bloco 21 → Export Pm ( obtido do gerador )
bloco 17 → X17 = D * ∆ω = 0.0
Como o bloco 18 tem uma entrada nula a saída também será necessariamente nula. O programa
inicializa automaticamente a variável X18 com o valor 0.0 .
bloco 19 → X19 = Dt * X18 = 0.0
bloco 20 → X16 = Pm + X17 + X19 = Pm
1 Pm
bloco 16 → X 15 = X 16 =
AT AT

Não é possível prosseguir pois blocos 3 e 15 têm 2 entradas desconhecidas.


Embora o bloco 18 tenha apenas uma entrada desconhecida esta não pode ser determinada já que está
multiplicada por 0.0 e portanto pode ter qualquer valor.
O programa assume entrada do integrador 13 igual a 0.0 ( X12 = 0.0 ).
bloco 12 → X11 = 1 - X12 = 1.0
X 15 Pm
bloco 15 → X 14 = = X 15 =
X 11 AT
Pm
bloco 14 → X13 = X14 + QNL = + Q NL
AT

CURSO DE TREINAMENTO 90
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

bloco 13 → Integrador com entrada e saída conhecidas (inicializada variável de estado)

bloco 11 → X10 = X11 = 1.0 ( obs: o programa assume a raiz positiva )


X 13
bloco 10 → X9 = = X 13
X 10
bloco 9 → X7 = X9 = X13
bloco 7 → X6 = X7 = X13 ( obs: se X7> Lmax ou X7 < Lmin → erro )
 P 
bloco 8 → X8 = R *X7 = R *  m + Q NL 
 AT 
bloco 18 → Bloco com entradas e saídas conhecidas. O programa confere se não há
incoerência antes de considerar o bloco como inicializado.
bloco 6 → Bloco PROINT com saída conhecida e entrada desconhecida.
Programa assume X5 = 0.0 e inicializa bloco.
bloco 5 → X4= rp * X5= 0.0
bloco 4 → X3 = X4 = 0.0
 P 
bloco 3 → ωref = X3 + ∆ω + X8 = X8 = R *  m + Q NL 
 AT 
bloco 2 → Entrad ωref ( sinal de referência )

CURSO DE TREINAMENTO 91
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

4.4.3. Possíveis problemas de inicialização

blocos de
inicialização

CURSO DE TREINAMENTO 92
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

blocos de
inicialização

CURSO DE TREINAMENTO 93
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

4.5. Ordem de solução dos controles

A ordem de solução dos controles mostrada a seguir foi escolhida visando minimizar o número de
variáveis a serem extrapoladas. Nos controles definidos pelo usuário (CDU) a ordem de solução dos
blocos segue o mesmo princípio.

ORDEM DE SOLUÇÃO:

Modelos CC:

• Controles de elo

• Para cada conversor CA-CC


- 1o sinal de modulação de potência
- 2o sinal de modulação de potência
- sinal de modulação de corrente
- sinal de modulação de γ
- controle do conversor CA-CC

Modelos CA:
• Para cada máquina síncrona:
- regulador de velocidade
- sinal estabilizador
- regulador de tensão
- modelo de gerador
• Controles automáticos de geração (CAG)
• Controles coordenados de tensão (CCT)
• Motores de indução
• Para cada compensador estático
- sinal estabilizador
- controle do compensador
• Para cada compensador série controlável ( FACTS )
- sinal estabilizador
- controle do compensador
• Para cada transformador com comutação de tap em carga ( OLTC )
- controle do OLTC
• Cargas dinâmicas
• Geradores eólicos com máquinas de indução com dupla alimentação
• Geradores eólicos com máquinas síncronas conectadas à rede CA por elo CC VSI
• Controladores CDU não específicos

CURSO DE TREINAMENTO 94
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

5. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

5.1. Máquina oscilando contra barra infinita ligada por uma reatância

V = 1 pu
P = 1000 MW θ = 0o
V = 1 pu
j 0,075 pu

A impedância de conexão das duas barras (j0.075 pu) está na base 100 MVA.

Neste exemplo a máquina está representando uma usina composta por 6 unidades geradoras iguais, cujos
parâmetros de cada unidade são:

Base = 184 MVA H = 4,938 s D=0 r=0 Xl = 0,158 pu

Xd = 1,138 pu Xq = 0,681 pu Xd'=0,350 pu Xd" = Xq" = 0,288 pu Td0' = 5,6 s

Td0" = 0,080 s Tq0" = 0,150 s A = 0,013 B = 7,920 C = 0,8

• Regulador de tensão (AVR):


V 7.0

-
Vref + 100 Efd
Σ 1 + s ⋅ 0.050
+
Vpss -7.0

• Estabilizador (PSS):
0.3

ω 3⋅ s 1 + 0.08 ⋅ s Vpss
20
1+ 3⋅ s 1 + 0.01 ⋅ s

-0.2
-0.3

CURSO DE TREINAMENTO 95
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

ARQUIVO MBINF.PWF ( arquivo de dados do fluxo de potência - ANAREDE )

(=======================================================================
( TITULO DO CASO
(=======================================================================
TITU
Maquina x Barra infinita: X = 7.5 %
(
(=======================================================================
( DADOS DE CONSTANTES DE CONTROLE EXECUCAO
(=======================================================================
DCTE
(Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val)
TEPA 1E-4 TEPR 1E-4
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE BARRA CA
(=======================================================================
DBAR
(No )OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf)
1 1 Maq1000MW 1000 1000. -999999999
2 2 Barra Inf. 1000 0. -999999999
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE CIRCUITOS CA
(=======================================================================
DLIN
(De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)Ns
1 2 1 7.5
99999
(
(=======================================================================
( EXECUCAO DO CASO
(=======================================================================
EXLF NEWT
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA GRAVACAO DO FLUXO DE POTENCIA
(=======================================================================
ULOG
2
MBINF.HIS
(
(=======================================================================
( GRAVACAO DO CASO NO ARQUIVO HISTORICO
(=======================================================================
ARQV GRAV SUBS IMPR NOVO
1
(
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 96
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

ARQUIVO MBINF.STB ( arquivo de dados para simulação do caso – ANATEM )

(===============================================================================
( TITULO DO CASO
(===============================================================================
TITU
** Caso Maquina x Barra Infinita **
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE UNIDADES LOGICAS
(===============================================================================
(
( ---- arquivo Historico do fluxo de potencia ----
ULOG
2
mbinf.his
(
( ---- arquivo de saida ----
ULOG
4
mbinf.out
(
( ---- arquivo de plotagem ----
ULOG
8
mbinf.plt
(
( ---- arquivo de log de eventos ----
ULOG
9
mbinf.log
(
(===============================================================================
( DADOS DE PADRAO PARA OPCOES DE EXECUCAO
(===============================================================================
DOPC IMPR CONT FILE
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E')
IMPR L FILE L
999999
(
(===============================================================================
( ALTERACAO DE CONSTANTES DO PROGRAMA
(===============================================================================
(DCTE
(Ct) (Val )
(TEPQ .01 ( tolerancia de convergencia exigida p/ fluxo de potencia )
(TEMD 1.E-7
(TETE 1.E-7
(TABS 1.E-7 ( tolerancia absoluta )
(9999
(
(===============================================================================
( RESTABELECIMENTO DE CASO DE FLUXO DE POTENCIA
(===============================================================================
ARQV REST
01
(
(===============================================================================
( MODELOS DE GERADOR TIPO BARRA INFINITA
(===============================================================================
DMDG MD01
(No) O (L'd)(Ra )( H )( D )(MVA)Fr
11
999999
(
(===============================================================================
( MODELOS DE GERADOR COM POLOS SALIENTES
(===============================================================================
DMDG MD02
(No) O (CS) (Ld )(Lq )(L'd) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr
22 22 113.8 68.1 35. 28.8 15.8 5.6 0.08 0.15
22 4.938 184.
999999
(

CURSO DE TREINAMENTO 97
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

(===============================================================================
( CURVAS DE SATURACAO
(===============================================================================
DCST
(....... Curvas de Saturacao de Geradores
(No) O T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
(....... Curva 1
22 2 0.013 7.920 0.8
999999
(
(===============================================================================
( CONTROLADORES DEFINIDOS PELO USUARIO
(===============================================================================
DCDU IMPR
(
( Regulador de Tensao de 1a. ordem
(ncdu) ( nome cdu )
0001 AVR
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
01 ENTRAD Vref
02 IMPORT VOLT Vt
03 IMPORT VSAD Vsad
04 SOMA Vref X3
-Vt X3
Vsad X3
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
05 LEDLAG X3 Efd 100.0 0.0 1.0 0.05 Lmin Lmax
06 EXPORT EFD Efd
(
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
DEFVAL Lmin -7.
DEFVAL Lmax 7.
FIMCDU
(
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
0002 PSS
(----------------------------------------------------------------------
(
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
DEFPAR #L1 -0.3
DEFPAR #L2 0.3
DEFPAR #K 20.
DEFPAR #Tw 3.0
DEFPAR #T1 0.08
DEFPAR #T2 0.01
(
(----------------------------------------------------------------------
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(----------------------------------------------------------------------
0001 IMPORT WMAQ WMAQ
0002 GANHO WMAQ X2 #K
0003 WSHOUT X2 X3 #Tw 1.0#Tw
0004 LEDLAG X3 X4 1.0#T1 1.0#T2
0005 LIMITA X4 VSAD L1 L2
0006 EXPORT VSAD VSAD
(
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
DEFVAL L1 #L1
DEFVAL L2 #L2
(
FIMCDU
(
999999
(

CURSO DE TREINAMENTO 98
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE MAQUINAS COM MODELOS
(===============================================================================
DMAQ
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Me )u(Xvd)(Nbc)
1 10 6 22
( 1 10 6 22 1u
( 1 10 6 22 1u 2u
2 10 11
999999
(
(===============================================================================
( EVENTOS
(===============================================================================
DEVT IMPR
(
( Degrau na referencia do regulador de tensao
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(TCDU 0.0 1 .01 1
(
( Aplicacao e remocao de curto franco na barra 1
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
apcb 1.0 1
rmcb 1.020 1
(
( Aplicacao de curto na barra 1 com reatancia
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(mdsh 1.0 1 -50.
(
999999
(
(===============================================================================
( VARIAVEIS DE SAIDA
(===============================================================================
DPLT IMPR
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
VOLT 1
FMAQ 1 10
PELE 1 10
QELE 1 10
DELT 1 10
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(===============================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
30.0 .005 1 1
(
(===============================================================================
( EXECUCAO DO CASO
(===============================================================================
EXSI
(
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 99
CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

 Exercícios

• Caso 1: Caso só com a máquina equivalente, representando a usina com 6 unidades geradoras, contra
a Barra Infinita.
 Exercício 1: Verificar tempo crítico de falta (iniciar com falta de 100 ms de duração).
 Exercício 2: Avaliar a adequação do tempo de integração (15, 5 ou 2 ms).

• Caso 2: Efeito de mudança do número de unidades geradoras.


 Exercício: Passar a operar o caso anterior com 8 unidades geradoras na usina com, ao invés de 6,
e reprocessar o caso que antes era instável (exemplo: falta por 50 ms).

• Caso 3: Efeito de mudança do carregamento do gerador.


 Exercício: Gerar caso com despacho de 500 MW, e reprocessar caso originalmente instável (falta
por 50 ms).

• Caso 4: Efeito de mudança da reatância de conexão.


 Exercício: Gerar caso com impedância alterada de j7.5 % (base de 100 MVA) para j3 %, e
reprocessar originalmente caso instável (falta por 50 ms).

• Caso 5: Máquina equivalente + Regulador de tensão.

• Caso 6: Máquina equivalente + Regulador de tensão + Sinal estabilizador ( tempo de falta= 50ms )

CURSO DE TREINAMENTO 100


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

5.2.Máquina oscilando contra barra infinita em uma rede de 4 barras

Gerador_term Barra 2 Barra 3 Barra_Infin


1 2 3 4
400.0 400.0 -400.0 200.0 -199.6 199.3 -199.3 -199.3
G G
-60.2 -60.2j 84.7j -42.4j -74.2j 48.5j -42.2j -42.2
1.000 1.000
200.0 -199.6
-42.4j -74.2j
1.011 1.007 200.0
100.0

Caso 1: Curto franco na barra 2 em t=50 ms


Abertura da linha 2-3, eliminando o curto, em t=250 ms

Caso 2: Curto franco na barra 3 em t=50 ms


Abertura da linha 3-4, eliminando o curto, em t=250 ms

Caso 3: Curto franco na barra 3 em t=50 ms


Abertura da linha 3-4, eliminando o curto, em t=250 ms
Aumento de 200% da carga da barra 3 em t=250 ms

Regulador de tensão :

Tm = 0.02 Ka = 190.8 T1 = 3.0 T2 = 12.0 T3 = 0.07 T4 = 0.0133


Lmax = 3.87 Lmin = -3.87

CURSO DE TREINAMENTO 101


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

Sinal adicional estabilizante em regulador de tensão

T1 = 1.5 T2 = 0.02 T3 = 0.2927 T4 = 12.0 T5 = 1.0 Kp = 22.78


Vemax=0.05 Vemin = -0.05 Vpmax = 999. Vpmin = -999.

Regulador de velocidade

R = 0.05 rp = 0.38 At = 1.081 Qnl = 0.15 Tw = 1.5 Tr = 7.0


Tf = 0.05 Tg = 0.5 Lmax = 0.984 Lmin = 0.0 D = 1.0 Dt = 0.352

CURSO DE TREINAMENTO 102


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

ARQUIVO TESTECA.PWF ( arquivo de dados do fluxo de potência - ANAREDE )

(=======================================================================
( TITULO DO CASO
(=======================================================================
TITU
*** Gerador 1 x 465 MVA ***
(
(=======================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(=======================================================================
DOPC IMPR CONT
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR FILE CONT 80CO
99999
(
(-----------------------------------------------------------------------
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE RELATORIOS
(-----------------------------------------------------------------------
ULOG
4
testeca.flw
(
(=======================================================================
( DADOS DE CONSTANTES DE CONTROLE EXECUCAO
(=======================================================================
DCTE
(Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val)
TEPA .005 TEPR .005
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE BARRA CA
(=======================================================================
DBAR
(Num)OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf)
1 L1 Gerador_term 10006.67 400.-60.2-99999999. 11000
2 L Barra 2 10113.27 11000
3 L Barra 3 1007 1.7 200. 100. 11000
4 L2 Barra_Infin 1000 0.-199.-42.2-99999999. 11000
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE CIRCUITOS CA
(=======================================================================
DLIN
(De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)Ns
1 2 1 1.5
2 3 1 .09 1.4 120.
2 3 2 .09 1.4 120.
3 4 1 1.5
99999
(
(=======================================================================
( EXECUCAO DO CASO
(=======================================================================
EXLF RCVG NEWT
(
(=======================================================================
( EMISSAO DE RELATORIOS
(=======================================================================
RELA RBAR RLIN
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA GRAVACAO DO FLUXO DE POTENCIA
(=======================================================================
ULOG
2
testeca.his
(
(=======================================================================
( GRAVACAO DO CASO NO ARQUIVO HISTORICO
(=======================================================================
ARQV GRAV IMPR SUBS NOVO
01
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 103


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

ARQUIVO TESTECA.STB ( arquivo de dados para simulação do caso – ANATEM )

(===============================================================================
( TITULO DO CASO
(===============================================================================
TITU
TESTECA - Caso teste com gerador de polos salientes
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE RELATORIOS
(===============================================================================
ULOG
4
testeca.out
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM FLUXO DE POTENCIA ( ANAREDE )
(===============================================================================
ULOG
2
testeca.his
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM DADOS PARA PLOTAGEM
(===============================================================================
ULOG
8
testeca.plt
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE SAIDA DE MENSAGENS DE EVENTOS
(===============================================================================
ULOG
9
testeca.log
(
(===============================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(===============================================================================
DOPC IMPR CONT
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR FILE CONT 80CO
999999
(
(===============================================================================
( ALTERACAO DE CONSTANTES DO PROGRAMA
(===============================================================================
DCTE
(Ct) (Val )
TEPQ .01 ( tolerancia de convergencia exigida p/ fluxo de potencia )
TEMD 1.E-6
TETE 1.E-6
TABS 1.E-6 ( tolerancia absoluta )
999999
(
(===============================================================================
( RESTABELECIMENTO DO CASO DE FLUXO DE POTENCIA
(===============================================================================
ARQV REST
1
(
(===============================================================================
( LEITURA DE MODELOS
(===============================================================================
ULOG
3
testeca.blt
ARQM
(
ULOG
3
testeca.cdu
ARQM
(

CURSO DE TREINAMENTO 104


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

(===============================================================================
( DADOS DE MAQUINAS E ASSOCIACAO DAS MAQUINAS AOS CONTROLES
(===============================================================================
DMAQ
(....... Gerador polos salientes
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Me )u(Xvd)(Nbc)
( 1 10 1 56 20 20 15
1 10 1 56 20u 30u 40u
(
(....... Barra Infinita
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Me )u(Xvd)(Nbc)
4 10 100
(
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE LOCAIS DE MEDICAO
(===============================================================================
DLOC
(Lc) (Tipo)( El )( Pa)Nc( Ex)Gr(Bl)
1 BARRAC 1
2 MAQ 1 10
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(===============================================================================
( APCB -> aplicacao de curto-circuito em barra CA
( RMCB -> remocao de curto-circuito em barra CA
( ABCI -> abertura de circuito CA
( MDSH -> modificacao de shunt de barra
( MDLD -> modificacao de modulo da carga mantendo fator de potencia
(
DEVT
(
( caso 1
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(APCB .05 2
(RMCB .25 2
(ABCI .25 2 3 1
(
( caso 2
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(APCB .05 3
(RMCB .25 3
(ABCI .25 3 4
(
( caso 3
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(APCB .05 3
(RMCB .25 3
(ABCI .25 3 4
(MDLD .25 3 200. (
999999
(

CURSO DE TREINAMENTO 105


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

(===============================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(===============================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
15. .003 5
(
(===============================================================================
( DADOS DAS VARIAVEIS DE SAIDA
(===============================================================================
DPLT
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
DELT 1 10 4 10
FMAQ 1 10
PELE 1 10
QELE 1 10
PMEC 1 10
VOLT 1
VOLT 2
VOLT 3
EFD 1 10
VSAD 1 10
(
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
CDU 20 1
CDU 20 2
CDU 20 3
CDU 20 4
CDU 20 5
CDU 20 6
CDU 20 7
CDU 20 8
CDU 20 9
CDU 20 10
999999
(
(===============================================================================
( EXECUCAO DA SIMULACAO
(===============================================================================
EXSI
(
(===============================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(===============================================================================
DOPC
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR D FILE D CONT D
999999
(
(===============================================================================
( FIM DA SIMULACAO
(===============================================================================
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 106


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

ARQUIVO TESTECA.BLT ( dados de modelos predefinidos )

(===============================================================================
( MODELOS DE GERADORES
(===============================================================================
DMDG MD01
(....... GER 100 - barra infinita
(No) (L'd)(Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0100
999999
(
DMDG MD02
(....... Gerador polos salientes
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
0056 37 102.0 76.2 33.6 26.9 17.9 7.92 .060 .090
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0056 4.000 465.
999999
(
(===============================================================================
( CURVAS DE SATURACAO DE GERADORES
(===============================================================================
DCST
(No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
0037 2 0.022 7.874 0.8
999999
(
(===============================================================================
( MODELOS DE REGULADORES DE TENSAO
(===============================================================================
DRGT MD20
(No) (Tm )(Ka )(T1 )(T2 )(T3 )(T4 )(Lmn)(Lmx)
0020 .02190.8 3.0 12. .07.0133-3.87 3.87
999999
(
(===============================================================================
( MODELOS DE REGULADORES DE VELOCIDADE
(===============================================================================
DRGV MD01
(No) ( R )(Rp )(At )(Qnl)(Tw )(Tr )(Tf )(Tg )(Lmn)(Lmx)(Dtb)( D )(Pbg)(Pbt)
0020 0.05 0.381.081 0.15 1.5 7.0 0.05 0.5 0.0 .984 .352 1.0 465. 465.
999999
(
(===============================================================================
( MODELOS DE ESTABILIZADORES (PSS)
(===============================================================================
DEST MD07
(No) (Kp )(T1 )(T2 )(T3 )(T4 )(T5 )(TR )(Ven)(Vex)(Vpn)(Vpx)
0015 22.78 1.5 0.02.2927 12.0 1.0 0.0-.050 .050-999. 999.
999999
(
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 107


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

ARQUIVO TESTECA.CDU ( dados de modelos definidos pelo usuário )

(===============================================================================
( DADOS DE CDU
(===============================================================================
DCDU
(
(ncdu) ( nome cdu )
0020 REG_TENSAO
(
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #Ka 190.8
DEFPAR #Lmax 3.87
DEFPAR #Lmin -3.87
DEFPAR #T1 3.0
DEFPAR #T2 12.0
DEFPAR #T3 0.07
DEFPAR #T4 0.0133
DEFPAR #Tm 0.02
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0001 IMPORT VOLT VT 1
0002 IMPORT VSAD VSAD 2
0003 LEDLAG VT X1 1.0 1.0#Tm
0004 LEDLAG X1 X2 1.0 1.0#Tm
0005 ENTRAD VREF
0006 SOMA VREF X3
-X2 X3
VSAD X3
0007 GANHO X3 X4 #Ka
0008 LEDLAG X4 X5 1.0#T1 1.0#T2
0009 LEDLAG X5 X6 1.0#T3 1.0#T4
0010 LIMITA X6 EFD LMIN LMAX
0011 EXPORT EFD EFD
(
(EFVAL (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL LMAX #Lmax
DEFVAL LMIN #Lmin
(
FIMCDU
(
(
(ncdu) ( nome cdu )
0030 REG_VEL
(
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #At 1.081
DEFPAR #D 1.0
DEFPAR #Dt 0.352
DEFPAR #Lmax 0.984
DEFPAR #Lmin 0.0
DEFPAR #Qnl 0.15
DEFPAR #R 0.05
DEFPAR #rp 0.38
DEFPAR #Tf 0.05
DEFPAR #Tg 0.5
DEFPAR #Tr 7.0
DEFPAR #Tw 1.5
(

CURSO DE TREINAMENTO 108


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)


0001 IMPORT DWMAQ Dw
0002 ENTRAD Wref
0003 SOMA -X8 X3
Wref X3
-Dw X3
0004 LEDLAG X3 X4 1.0 0.0 1.0#Tf
0005 FRACAO X4 X5 1.0 0.0#rp 0.0
0006 PROINT X5 X6 1.0#Tr #Tr
0007 LIMITA X6 X7 Lmin Lmax
0008 GANHO X7 X8 #R
0009 LEDLAG X7 X9 1.0 0.0 1.0#Tg
0010 DIVSAO X13 X10
X9 X10
0011 FUNCAO X**2 X10 X11
0012 FUNCAO RETA X11 X12 -1.0 1.0
0013 PROINT X12 X13 1.0 0.0#Tw
0014 FUNCAO RETA X13 X14 1.0-#Qnl
0015 MULTPL X14 X15
X11 X15
0016 GANHO X15 X16 #At
0017 GANHO Dw X17 #D
0018 MULTPL X7 X18
Dw X18
0019 GANHO X18 X19 #Dt
0020 SOMA -X17 Pmec
-X19 Pmec
X16 Pmec
0021 EXPORT PMEC Pmec
(
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL Lmax #Lmax
DEFVAL Lmin #Lmin
(
FIMCDU
(
(
(ncdu) ( nome cdu )
0040 PSS
(
(EFPAR (npar) ( valpar )
DEFPAR #Kp 22.78
DEFPAR #T1 1.5
DEFPAR #T2 0.02
DEFPAR #T3 0.2927
DEFPAR #T4 12.0
DEFPAR #T5 1.0
DEFPAR #Vemax 0.05
DEFPAR #Vemin -0.05
DEFPAR #Vpmax 999.0
DEFPAR #Vpmin -999.0
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
0001 IMPORT PELE PE
0002 FUNCAO MENOS PE MPE
0003 WSHOUT MPE X1 #T1 1.0#T1
0004 MULTPL X1 X2
X7 X2
0005 LEDLAG X2 X3 #Kp 0.0 1.0#T2
0006 LEDLAG X3 X4 1.0#T3 1.0#T4
0007 LIMITA X4 X5 VEMIN VEMAX
0008 WSHOUT MPE X6 #T5 1.0#T5
0009 FUNCAO PULSO X6 X7 #Vpmin 1.0#Vpmax 0.0
0010 MULTPL X5 VSAD
X7 VSAD
0011 EXPORT VSAD VSAD
(
(EFVAL (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL VEMAX #Vemax
DEFVAL VEMIN #Vemin
(
FIMCDU
(
999999
(
(
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 109


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

5.3. Sistema de 14 Barras

Diagrama unifilar
BARRA13---66 BARRA14---66
BARRA12---66 13 14
12 47.7
0.0
S -4.9 5.0 -23.6 24.5 G
-11.7 10.0
-2.2j 2.3j 5.8j -3.9j
-1.2 5.1
13.5 8.3 14.9
-11.1j -13.8j 5.8 5.0
8.9j
1.040
1.055
6.1 BARRA10---66 1.078
1.6 BARRA11---66 10
11
-14.4 14.7
10.9 11.9j -11.3j -23.8 29.5 0.0
-13.7j 5.3j -20.0

-4.8j
16.6

-8.6j
24.0

0.2j -8.1
S
1.052
11.4j

1.042 1.045 0.992 BARRA08---33


1.4

14.1j

17.3j
-5.0

-28.6
-10.7
14.3j

9 8

-16.8

-20.0j
0.0
3.5 9.1 BARRA09---66
BARRA06---66 1.8 6.0
6 1.000
1.069
-19.8j

1.000
-96.4

130.0
G
19.3 20.8 0.969 7
-6.0 -26.0
0.900
-100.0 47.8 0.978
-3.9
41.2j

-35.0
96.4

16.8
1.2j

28.6
6.2j
BARRA05--138
5 BARRA04--138
4
1.025
-1.6j

-74.6

-48.8
-0.8j

-8.1j
1.016
2.5j

26.3
-44.7
-6.1j
-31.8
-2.6j
75.3

2.3 2.3 1.1 2.5


Mi Mi Mi Mi

BARRA02--138
BARRA01--138 2 BARRA03--138
1 3
45.8 32.4
5.0j 0.7j 50.2 -25.8 0.0
S
-73.2 0.9j 5.8j 25.4
G
194.1 74.2
7.0 1.0j -3.9j
70.5 -68.4
74.2 -73.2 3.8j 0.6j
1.0j -3.9j
1.060
G
28.3 94.2
10.2 21.7
19.0
12.7 1.010
1.045

Arquivos:
SIS14B.PWF : Contém dados do fluxo de potência
SIS14B.HIS : Arquivo histórico do fluxo de potência
SIS14B.BLT : Contém dados de modelos pré-definidos de geradores e seus reguladores
SIS14B.CDU : Contém dados de modelos CDU para reguladores
SIS14B_1.STB : Dados para execução do caso com modelos pré-definidos de reguladores
SIS14B_2.STB : Dados para execução do caso com modelos CDU de reguladores
MCEN.STB : Dados para execução de caso com mudança de cenário a partir do caso SIS14B_2
TESTMAQ.STB : Dados para execução de teste automático de máquinas a partir do caso SIS14B_2

CURSO DE TREINAMENTO 110


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

REGULADORES UTILIZADOS

RGT_MAQ_B08 RGT_MAQ_B12

RGT_MAQ_B01 RGT_MAQ_B02 RGT_MAQ_B03 RGT_MAQ_B06

CURSO DE TREINAMENTO 111


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

RGT_MAQ_B14

RGV_MAQ_B01 RGV_MAQ_B02 RGV_MAQ_B06 RGV_MAQ_B14

CURSO DE TREINAMENTO 112


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
ARQUIVO SIS14B_1.STB (arquivo de dados para simulação do caso ANATEM com modelos pré-definidos de
reguladores)
(===============================================================================
( TITULO DO CASO
(===============================================================================
TITU
* Sistema teste 14 barras - caso com modelos "built-in" *
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE RELATORIOS ( opcao FILE )
(===============================================================================
ULOG
4
sis14b_1.out
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM FLUXO DE POTENCIA ( ANAREDE )
(===============================================================================
ULOG
2
sis14b.his
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM DADOS PARA PLOTAGEM
(===============================================================================
ULOG
8
sis14b_1.plt
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE SAIDA DE MENSAGENS DE EVENTOS
(===============================================================================
ULOG
9
sis14b_1.log
(
(===============================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(===============================================================================
DOPC IMPR CONT
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR L FILE L CONT L 80CO L
999999
( Obs: Neste codigo esta' se pedindo por "default" a impressao de dados
( em todos os codigos ( opcao IMPR ), que qualquer impressao de
( saida seja enviada para o arquivo associado na unidade logica 4
( ( opcao FILE ), que qualquer relatorio emitido esteja em formato
( de 80 colunas ( opcao 80CO ) e que em caso de impressao no video
( NAO seja interrompida a impressao apos cada tela e NAO seja
( emitido um "prompt" para o usuario liberar a continuacao de
( impressao ( opcao CONT ).
(
(===============================================================================
( TOLERANCIA DE CONVERGENCIA DESEJADA PARA O FLUXO DE POTENCIA
(===============================================================================
DCTE
(Ct) (Val )
TEPQ .1
999999
(
(===============================================================================
( RESTABELECIMENTO DO CASO DE FLUXO DE POTENCIA
(===============================================================================
ARQV REST
01
(
(===============================================================================
( RESTABELECIMENTO DOS MODELOS DOS REGULADORES
(===============================================================================
ULOG
3
sis14b.blt
(
ARQM
(
(===============================================================================
( DADOS DE MAQUINAS E ASSOCIACAO DAS MAQUINAS AOS CONTROLES
(===============================================================================
DMAQ
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Me )u(Xvd)(Nbc)
(....... Barra 1
01 10 3 202 102 101
(....... Barra 2
02 10 1 201 102 101
(....... Barra 3
03 10 1 201 102
(....... Barra 6
06 10 1 201 102 101
(....... Barra 8
08 10 1 201 101 0
(....... Barra 12
12 10 1 201 101
(....... Barra 14
14 10 1 202 1201 101
999999

CURSO DE TREINAMENTO 113


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

(
( OBS: Para os modelos "built-in" de reguladores de tensao a barra a ser
( controlada dependera' do preenchimento do campo (Nb).
(
( Caso o campo (Nb) seja deixado em branco,a barra controlada sera'
( a barra terminal do gerador.
( Caso o valor de Nb seja igual a 0,a barra controlada sera' aquela
( que foi especificada no programa ANAREDE.
( Caso se deseje controlar a tensao de qualquer outra barra basta
( preencher o campo (Nb) com o valor desejado.
(
( Para os modelos de regulador tipo CDU o bloco IMPORT subtipo VOLT
( pega por "default" a tensao na barra terminal da maquina. Caso se
( deseje importar a tensao de outra barra e' necessario informar no
( registro deste bloco o numero de um local de medicao,o qual sera'
( especificado por um codigo DLOC ( ver registro correspondente ao
( bloco 2 do CDU 11 e registros do codigo DLOC ). Se ao inves do
( bloco IMPORT subtipo VOLT for usado o bloco IMPORT subtipo VTR
( este sofre influencia dos campos(Xvd) e (Nb), similarmente aos
( modelos "built-in".
(
(===============================================================================
( DADOS DOS MOTORES DE INDUCAO
(===============================================================================
DMOT
( Nb) Gr ( H ) ( K0 ) ( K1 ) ( K2 ) ( EXP) M ( Mt )
4 10 4. 1. 1.52
4 20 4. 1. 1.52
5 10 4. 1. 1.52
5 20 4. 1. 1.52
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE CARGAS FUNCIONAIS
(===============================================================================
DCAR IMPR
(tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) (A) (B) (C) (D) (Vmn)
BARR 1 A BARR 9998 0 40 0 100 70
(BARR 1 A BARR 9998 0 0 0 0 70
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE ERAC
(===============================================================================
DERA
(Ne) (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) ( Nb) (Fs ) (Fc ) O
0001 AREA 10 A AREA 30 A
( (Tax) (Fr ) ( %C) (Ttx) (Tre) (Tdj)
A .9917 10 0.10 0.10
A .9833 10 0.20 0.10
A .9800 10 0.40 0.10
A .9667 10 0.80 0.10
A .9583 10 1.60 0.10
A .9500 10 3.20 0.10
A .9417 10 6.40 0.10
A .9333 10 12.80 0.10
FIMERAC
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DAS VARIAVEIS DE SAIDA
(===============================================================================
DPLT
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
( angulos
DELT 2 10 1 10
(
( frequencias
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
FMAQ 1 10
(
( potencias ativas
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
PELE 1 10
(
( potencias reativas
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
QELE 1 10
(
( tensoes de campo
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
EFD 1 10
(
( tensoes de barras
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
VOLT 1
(

CURSO DE TREINAMENTO 114


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

( motor de inducao
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
SLIP 4 10
(
( fluxo de potencia ativa
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
FLXA 2 3
(
( fluxo de potencia reativa
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
FLXR 2 3
(
( Modulo da corrente no circuito
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
ILIN 2 3
(
( potencias ativas e reativas das cargas
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
PCAR 2
QCAR 2
(
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE RELE DE SOBRECORRENTE
(===============================================================================
DREL MD02
( De) ( Pa) Nc ( Ne) (Cor) ( Ang) (Tre) (Tdj) M
2 3 1.5 45.0 0.20 0.01 A
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(===============================================================================
( APCL -> aplicacao de curto-circuito em circuito CA
( RMGR -> remocao de gerador
(
DEVT
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
APCL 1. 2 3 2 40
RMGR 1. 1 10 2
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(===============================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
30.00 .005 5
(
(===============================================================================
( INICIALIZACAO DE VARIAVEIS SEM SIMULACAO
(===============================================================================
EXSI INIC
(
( OBS: O programa faz uma inicializacao automatica de variaveis (visando
( regime permanente) e a seguir executa a simulacao sempre que se
( fornece o codigo EXSI. A opcao INIC no codigo EXSI permite que se
( faca a inicializacao sem que se execute a simulacao. Isto e' util
( para verificar o valor inicial das variaveis calculadas pelo
( programa.
(
(===============================================================================
( RELATORIOS
(===============================================================================
RELA RBAR RLIN RGER ROPG RMOT
(
(===============================================================================
( EXECUCAO DA SIMULACAO
(===============================================================================
EXSI
(
(===============================================================================
( FIM DA SIMULACAO
(===============================================================================
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 115


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
ARQUIVO SIS14B_2.STB (arquivo de dados para simulação do caso ANATEM com modelos de reguladores CDU)
( **********************************************************************
( * *
( * OBSERVACOES: O caso deste arquivo e' identico ao do arquivo *
( * SIS14B_1.STB com a diferenca de que os modelos *
( * pre'-definidos de reguladores de tensao e de *
( * velocidade foram substituidos por modelos *
( * correspondentes de controladores definidos pelo *
( * usuario ( CDU ) . *
( * Notar que na presente versao os modelos *
( * pre'-definidos podem ser utilizados por varias *
( * maquinas, o que ainda nao e' permitido para os *
( * modelos CDU. *
( * *
( **********************************************************************
(
(===============================================================================
( TITULO DO CASO
(===============================================================================
TITU
* Sistema teste 14 barras - caso com modelos CDU *
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE RELATORIOS ( opcao FILE )
(===============================================================================
ULOG
4
sis14b_2.out
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM FLUXO DE POTENCIA ( ANAREDE )
(===============================================================================
ULOG
2
sis14b.his
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM DADOS PARA PLOTAGEM
(===============================================================================
ULOG
8
sis14b_2.plt
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE SAIDA DE MENSAGENS DE EVENTOS
(===============================================================================
ULOG
9
sis14b_2.log
(
(===============================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(===============================================================================
DOPC IMPR CONT
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR L FILE L CONT L 80CO L
999999
(
(===============================================================================
( TOLERANCIA DE CONVERGENCIA DESEJADA PARA O FLUXO DE POTENCIA
(===============================================================================
DCTE
(Ct) (Val )
TEPQ .1
999999
(
(===============================================================================
( RESTABELECIMENTO DO CASO DE FLUXO DE POTENCIA
(===============================================================================
ARQV REST
01
(
(===============================================================================
( RESTABELECIMENTO DOS MODELOS DOS REGULADORES
(===============================================================================
ULOG
3
sis14b.blt
ARQM
(
ULOG
3
sis14b.cdu
ARQM
(

CURSO DE TREINAMENTO 116


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

(===============================================================================
( DADOS DE MAQUINAS E ASSOCIACAO DAS MAQUINAS AOS CONTROLES
(===============================================================================
DMAQ
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Me )u(Xvd)(Nbc)
(....... Barra 1
01 10 3 202 20u 40u
(....... Barra 2
02 10 1 201 21u 41u
(....... Barra 3
03 10 1 201 22u
(....... Barra 6
06 10 1 201 23u 42u
(....... Barra 8
08 10 1 201 11u
(....... Barra 12
12 10 1 201 12u
(....... Barra 14
14 10 1 202 31u 43u
999999
(
( OBS: Para os modelos "built-in" de reguladores de tensao a barra a ser
( controlada dependera' do preenchimento do campo (Nb).
(
( Caso o campo (Nb) seja deixado em branco,a barra controlada sera'
( a barra terminal do gerador.
( Caso o valor de Nb seja igual a 0,a barra controlada sera' aquela
( que foi especificada no programa ANAREDE.
( Caso se deseje controlar a tensao de qualquer outra barra basta
( preencher o campo (Nb) com o valor desejado.
(
( Para os modelos de regulador tipo CDU o bloco IMPORT subtipo VOLT
( pega por "default" a tensao na barra terminal da maquina. Caso se
( deseje importar a tensao de outra barra e' necessario informar no
( registro deste bloco o numero de um local de medicao,o qual sera'
( especificado por um codigo DLOC ( ver registro correspondente ao
( bloco 2 do CDU 11 e registros do codigo DLOC ). Se ao inves do
( bloco IMPORT subtipo VOLT for usado o bloco IMPORT subtipo VTR
( este sofre influencia dos campos(Xvd) e (Nb), similarmente aos
( modelos "built-in".
(
(===============================================================================
( DADOS DE LOCAIS DE MEDICAO
(===============================================================================
DLOC
(Lc) (Tipo)( El )( Pa)Nc( Ex)Gr(Bl)
10 BARRAC 9
999999
( OBS: Local de medicao na barra CA numero 9. Sera' referenciado no
( registro correspondente ao bloco 2 do CDU 11 do arquivo
( SIS14B.CDU.
(
(===============================================================================
( DADOS DOS MOTORES DE INDUCAO
(===============================================================================
DMOT
( Nb) Gr ( H ) ( K0 ) ( K1 ) ( K2 ) ( EXP) M ( Mt )
4 10 4. 1. 1.52
4 20 4. 1. 1.52
5 10 4. 1. 1.52
5 20 4. 1. 1.52
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE CARGAS FUNCIONAIS
(===============================================================================
DCAR IMPR
(tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) (A) (B) (C) (D) (Vmn)
BARR 1 A BARR 9998 0 40 0 100 70
(BARR 1 A BARR 9998 0 0 0 0 70
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE ERAC
(===============================================================================
DERA
(Ne) (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) ( Nb) (Fs ) (Fc ) O
0001 AREA 10 A AREA 30 A
( (Tax) (Fr ) ( %C) (Ttx) (Tre) (Tdj)
A .9917 10 0.10 0.10
A .9833 10 0.20 0.10
A .9800 10 0.40 0.10
A .9667 10 0.80 0.10
A .9583 10 1.60 0.10
A .9500 10 3.20 0.10
A .9417 10 6.40 0.10
A .9333 10 12.80 0.10
FIMERAC
999999
(

CURSO DE TREINAMENTO 117


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(===============================================================================
( DADOS DAS VARIAVEIS DE SAIDA
(===============================================================================
DPLT
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
( angulos
DELT 2 10 1 10
DELT 3 10 1 10
DELT 6 10 1 10
DELT 8 10 1 10
... etc
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE RELE DE SOBRECORRENTE
(===============================================================================
DREL MD02
( De) ( Pa) Nc ( Ne) (Cor) ( Ang) (Tre) (Tdj) M
2 3 1.5 45.0 0.20 0.01 A
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(===============================================================================
( APCL -> aplicacao de curto-circuito em circuito CA
( RMGR -> remocao de gerador
(
DEVT
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
APCL 1. 2 3 2 40
RMGR 1. 1 10 2
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(===============================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
30.00 .005 5
(
(===============================================================================
( INICIALIZACAO DE VARIAVEIS SEM SIMULACAO
(===============================================================================
EXSI INIC
(
( OBS: O programa faz uma inicializacao automatica de variaveis (visando
( regime permanente) e a seguir executa a simulacao sempre que se
( fornece o codigo EXSI. A opcao INIC no codigo EXSI permite que se
( faca a inicializacao sem que se execute a simulacao. Isto e' util
( para verificar o valor inicial das variaveis calculadas pelo
( programa.
(
( Quando o programa tem problemas na inicializacao automatica dos
( CDUs e' sempre emitido um relatorio indicando os blocos ja'
( inicializados e os valores calculados. Antes de calcular os
( valores iniciais todas as variaveis de CDU sao feitas iguais a
( 0.1E+17. Portanto qualquer variavel que aparecer com este valor
( na realidade nao chegou a ser inicializada.
(
(===============================================================================
( RELATORIOS
(===============================================================================
RELA RBAR RLIN RGER ROPG RMOT RCDU
(
(===============================================================================
( EXECUCAO DA SIMULACAO
(===============================================================================
EXSI
(
(===============================================================================
( FIM DA SIMULACAO
(===============================================================================
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 118


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ARQUIVO MDCEN.STB (Arquivo de dados para execução de caso com mudança de cenário a partir do caso
SIS14B_2)

Este arquivo é basicamente o arquivo SIS14B_2 com a diferença que o código DEVT foi eliminado e foi acrescentado o
código DCEN abaixo:
(===============================================================================
( DADOS DE MUDANCA DE CENARIO
(===============================================================================
DCEN
(Tm) (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) (Var )(Tin)(Tfi)(N)( % )
CARG BARR 0001 A BARR 9998 5. 9. 5 30.
VOLT BARR 0001 A BARR 9998 VREF 15. 19. 5 5.
999999

Executar os seguintes casos:


caso 1 - com ERAC desabilitado
caso 2 - com ERAC habilitado

ARQUIVO TESTMAQ.STB (Arquivo de dados para execução de teste automático de máquinas a partir do caso
SIS14B_2)

Este arquivo é basicamente o arquivo SIS14B_2 com o acréscimo dos seguintes códigos:
DLMQ - dados de lista de máquinas a testar
DTMQ - dados relativos ao teste a executar
ETMQ - executar teste de máquina ( ao invés de EXSI - executar simulação convencional )

Final do arquivo :
(===============================================================================
( DADOS DE LISTA DE MAQUINAS A TESTAR
(===============================================================================
DLMQ
(tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no)
AREA 0001 A AREA 9998
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE TESTE DE MAQUINA
(===============================================================================
DTMQ
( Tempo) ( % ) (ABS ) T (ftZ) (Vcdu)
1 1. 2 1. VREF
(
(===============================================================================
( EXECUCAO DA SIMULACAO
(===============================================================================
ETMQ
(
( OBS: O teste automatico de maquina gerara' automaticamente variaveis
( de saida de cada maquina testada ( de acordo com o codigo DLMQ),
( em funcao do teste selecionado ( de acordo com ocodigo DTMQ ).
(
( O teste gerara' eventos automaticos de acordo com o codigo DTMQ.
(
( As variaveis de plotagem do codigo DPLT e os eventos do codigo
( DEVT sao ignorados. Dados relativos a alteracoes automaticas de
( rede ( DREL, DCEN, ERAC, etc ) e de modelagem de elementos da
( rede ( DCAR, DMOT, DCER, DLDN, DCSC, DCNV e DELO ) nao terao
( efeito, ja' que os testes sao feitos de forma individualizada,
( sendo a rede substituida por equivalente.
(
( No caso de haver elos CC os codigos DCNV e DELO sao no entanto
( obrigatorios, ja' que o programa nao sabe a priori se sera'
( feita uma simulacao normal ou teste automatico de geradores e
( no primeiro caso os conversores e elos devem ser obrigatoriamente
( modelados.
(
(===============================================================================
( FIM DA SIMULACAO
(===============================================================================
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 119


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

Os testes automáticos de reguladores de máquinas têm como objetivo facilitar a verificação, aferição e ajustes dos mesmos por
parte do usuário. Para estes ajustes são realizados em geral testes correspondentes a aplicação de degrau nos sinais de
referência dos reguladores de tensão e velocidade.

Tipos de teste:

a) teste em reguladores de tensão com máquina em vazio.

Para este teste, os grupos de máquinas são resolvidos de forma independente considerando para inicialização a tensão terminal
igual a do fluxo de potência original e despacho igual a zero. Neste caso os reguladores de velocidade são desabilitados. São
geradas automaticamente saídas para os sinais VTR e EFD para cada grupo de máquinas selecionado.

b) teste em reguladores de tensão com máquina em carga.

Para este teste é considerada uma rede independente para cada grupo de máquina, constituída de uma reatância em série com
uma fonte de tensão constante (barra infinita). O valor desta reatância corresponde ao valor de X’d da máquina multiplicado
por um fator K especificado e dividido pelo número de unidades do grupo. Na inicialização é considerada que a tensão terminal
e o despacho de cada grupo são os mesmos do fluxo de potência original. A tensão da barra infinita é calculada para satisfazer
estas condições. Neste caso os reguladores de velocidade são desabilitados. São geradas automaticamente saídas para os sinais
VTR e EFD para cada grupo de máquinas selecionado.

c) teste em reguladores de velocidade com máquina em carga.

Para este teste é considerada uma rede independente para cada grupo de máquina alimentando uma carga do tipo potência
constante. Na inicialização é considerada que a tensão terminal e o despacho de cada grupo são os mesmos do fluxo de
potência original. Neste caso os reguladores de tensão e respectivos estabilizadores são desabilitados. São geradas
automaticamente saídas para os sinais FMAQ e PMEC para cada grupo de máquinas selecionado.

CURSO DE TREINAMENTO 120


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

5.4. Programa ANAT0

Os objetivos do programa ANAT0 são:

1) Calcular o número de unidades de cada grupo de geradores em função do despacho especificado no


fluxo de potência ( gerando os registros do código DMAQ ) e corrigir no arquivo histórico do
programa de fluxo de potência a impedância do transformador equivalente ao grupo de máquinas.

2) Calcular a variação instantânea nas potências elétricas das máquinas quando ocorre fechamento de
circuito.

ARQUIVO BNT1.DAT ( contém impedâncias de trafos e dados da usina geradora )

( Nb) Gp Co ( Nome ) Umn Umx (Pbas)(Qbas)(Pmin)(Pmax)(Qmin)(Qmax)(Rtrf)(Xtrf)(%)


101 10 Barra101 4 0. 40. -20. 20. 1.5 4.5
102 10 Barra102 4 0. 30. -15. 15. 2.0 6.0
103 10 Barra103 4 0. 30. -15. 15. 2.0 6.0
106 10 Barra106 4 0. 15. -10. 10. 4.0 12.0
108 10 Barra108 3 0. 20. -10. 10. 4.0 12.0
112 10 Barra112 6 0. 10. -5. 5. 8.0 24.0
114 10 Barra114 4 0. 20. -10. 10. 4.0 12.0
999999

ARQUIVO DMAQ.STB ( contém código DMAQ que será modificado em função do número de unidades determinadas
para cada grupo de máquinas )

( Nb) Gr (P) (Q) Uni ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Me )u(Xvd)(Nbc)


(....... Barra 101
101 10 201
(....... Barra 102
102 10 201 102 101
(....... Barra 103
103 10 202 102
(....... Barra 106
106 10 201 102 101
(....... Barra 108
108 10 202 101
(....... Barra 112
112 10 202 101
(....... Barra 114
114 10 201 101 101
999999

ARQUIVO BNT2.DAT ( contém impedâncias dos geradores - usado no cálculo de variação de potência no fechamento
em anel )

( Nb) Gp ( Nome ) Uni (Ra ) (X'd) (X"d) (MVA)


101 10 Barra101 3 .1000 35.70 28.30 50.00
102 10 Barra102 4 .1000 35.70 28.30 50.00
103 10 Barra103 4 .1000 31.00 27.40 72.00
106 10 Barra106 4 .1000 35.70 28.30 50.00
108 10 Barra108 3 .1000 31.00 27.40 72.00
112 10 Barra112 5 .1000 31.00 27.40 72.00
114 10 Barra114 3 .1000 35.70 28.30 50.00
999999

CURSO DE TREINAMENTO 121


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

5.5. Sistema com SVC (compensador estático de reativo )

Casos simulados:
caso1 - Degrau de +/- 0.05 pu na referência de tensão
caso2 - Chaveamento de reator de 30Mvar na barra 2
caso3 - Curto circuito monofásico na barra 2 ( -200Mvar por 200ms )

1
2 3
V
0.166 pu

-55 Mvar 33 Mvar

I
Capacitivo Indutivo
Característica estática rede do caso teste

1
1 + s ⋅ 0.005
0.33
0.33
+ Bces
Vref
- 100 + s ⋅ 0.05
Σ s
+
-0.22
-0.22
Ices
0.03

Controle do SVC

CURSO DE TREINAMENTO 122


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

ARQUIVO SVC.PWF ( arquivo de dados do fluxo de potência - ANAREDE )


(=======================================================================
( TITULO DO CASO
(=======================================================================
TITU
TESTE SVC DE BARRO ALTO - SISTEMA TESTE DO SIMULADOR - NT DEE.O.009.95
(
(=======================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(=======================================================================
DOPC IMPR
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR L RCVG L RMON L FILE L 80CO L CONT L
99999
(
(=======================================================================
( ARQUIVO DE SAIDA
(=======================================================================
ulog
4
balto.flw
(
(=======================================================================
( DADOS DE CONSTANTES DE CONTROLE EXECUCAO
(=======================================================================
DCTE
(Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val)
BASE 100. DASE 1566. TEPA .005 EXST .02 TETP 5. TBPA 5.
TLPP 1. TEPR .005 QLST .02 TLPR 1. TLPQ 2. TSBZ .01
TSBA 5. ASTP .05 VSTP 5. TLVC .5 TLTC .1 TSFR .01
ZMAX 500. TLPV .5 VDVM 150. VDVN 50. TUDC .01 TADC .01
PGER 30. TPST .2 VFLD 70. ZMIN .001 HIST 470 LFIT 10
ACIT 30 LFCV 3 DCIT 10 VSIT 10 LPIT 50 LFLP 10
PDIT 1 LCRT 32 LPRT 60
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE BARRA CA
(=======================================================================
DBAR
(No )OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf)
1 2 B.INFINITA 01000 0.0 01
2 0 IBI-AC 01000 0.0 0.0 0.0 01
3 0 CER-BALTO 01000 0.0 0.0 0.0 01
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE GRUPO BASE DE TENSAO
(=======================================================================
DGBT
(G ( kV)
0 500.
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE CIRCUITOS CA
(=======================================================================
DLIN
(De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)Ns
1 2 16.6
2 3 41.7
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE COMPENSADOR ESTATICO
(=======================================================================
DCER
(No ) O Gr Un (Kb ) (Incl) ( Qg)( Qn)( Qm) C E
3 1 1 3 3.0 0.0 -22. 33. I
99999
(
(=======================================================================
( EXECUCAO DO CASO
(=======================================================================
EXLF NEWT CTAP CREM
(
(=======================================================================
( GRAVACAO DO CASO NO ARQUIVO HISTORICO
(=======================================================================
ULOG
2
SVC.HIS
ARQV GRAV SUBS NOVO
1
(
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 123


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

ARQUIVO SVC.CDU ( arquivo de dados de ANATEM para simulação do caso 1 - degrau ref.)
DCDU
(
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
2190 CE_B.ALTO
(----------------------------------------------------------------------
(
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
DEFPAR #K2 0.05
DEFPAR #K3 100.0
DEFPAR #Slope 0.03
DEFPAR #Tf 0.005
(
(----------------------------------------------------------------------
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(----------------------------------------------------------------------
0001 IMPORT VCES Vces
0002 LEDLAG Vces Vmed 1.0 0.0 1.0#Tf
0003 ENTRAD Vref
0004 GANHO Ices X4 #Slope
0005 SOMA Vref Err
-Vmed Err
-X4 Err
0006 PROINT Err Y #K3 #K2 1.0 Ymin Ymax
0007 LIMITA Y Yl Ymin Ymax
0008 IMPORT ICES Ices
0009 EXPORT BCES Yl
(
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
DEFVAL BMXCES Ymax
DEFVAL BMNCES Ymin
(
FIMCDU
(
(
999999
(
FIM

ARQUIVO SVC1.STB ( arquivo de dados de ANATEM para simulação do caso 1 – degrau ref.)
(===============================================================================
( TITULO DO CASO
(===============================================================================
TITU
TESTE - SVC BALTO - DEGRAU DE +/-0.05pu NA REF. DE TENSAO DO SVC
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE SAIDA DE IMPRESSAO
(===============================================================================
ULOG
4
svc1.out
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM DADOS PARA PLOTAGEM
(===============================================================================
ULOG
8
svc1.plt
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE SAIDA DE MENSAGENS DE EVENTOS
(===============================================================================
ULOG
9
svc1.log
(
(===============================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(===============================================================================
DOPC IMPR CONT
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR 80CO FILE CONT
999999
(
(===============================================================================
( ALTERACAO DE CONSTANTES DO PROGRAMA
(===============================================================================
DCTE
(Ct) (Val )
TEPQ .01 ( tolerancia de convergencia exigida p/ fluxo de potencia )
TEMD 1.E-4
TETE 1.E-4
TABS 1.E-5 ( tolerancia absoluta )
999999

CURSO DE TREINAMENTO 124


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM CASOS ARMAZENADOS
(===============================================================================
ULOG
2
svc.his
(
(===============================================================================
( RESTABELECIMENTO DO CASO DE FLUXO DE POTENCIA
(===============================================================================
ARQV REST
1
(
(===============================================================================
( LEITURA DE DADOS DE GERADORES
(===============================================================================
DMDG MD01
(....... Barra infinita
(No) (L'd)(Ra )( H )( D )(MVA)Fr
0099
999999
(
(===============================================================================
( LEITURA DE DADOS DE REGULADORES
(===============================================================================
ULOG
3
SVC.CDU
ARQM
(
(===============================================================================
( DADOS DE MAQUINAS E ASSOCIACAO DAS MAQUINAS AOS CONTROLES
(===============================================================================
DMAQ
(....... Barra infinita
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Me )u(Xvd)(Nbc)
1 10 1 99
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE ASSOCIACAO DE MODELO DE COMPENSADOR ESTATICO E ESTABILIZADOR
(===============================================================================
DCER IMPR
( Nb) Gr ( Mc )u( Me )u
3 1 2190u
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(===============================================================================
( TCDU -> degrau em sinal de CDU
(
DEVT
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
TCDU 0.100 2190 0.05 3
TCDU 0.500 2190 -0.05 3
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(===============================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
1.00 .001 1
(
(===============================================================================
( DADOS DAS VARIAVEIS DE SAIDA
(===============================================================================
DPLT
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
VOLT 1
VOLT 2
VOLT 3
QCES 3 1
BCES 3 1
VCES 3 1
CDU 2190 1
CDU 2190 2
CDU 2190 3
CDU 2190 4
CDU 2190 5
CDU 2190 6
CDU 2190 7
CDU 2190 8
CDU 2190 9
999999
(
(===============================================================================
( EXECUCAO DA SIMULACAO
(===============================================================================
EXSI
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 125


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

ARQUIVO SVC2.STB ( arquivo de dados de ANATEM para simulação do caso 2 – chaveamento de reator )

Este arquivo é similar ao arquivo SVC1.STB substituindo-se os dados de evento pelos registros abaixo:
(===============================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(===============================================================================
( MDSH -> modificacao de shunt de barra
(
DEVT
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
MDSH 0.100 2 -30.0
MDSH 0.450 2 30.0
999999

ARQUIVO SVC3.STB ( arquivo de dados de ANATEM para simulação do caso 3 – curto circuito monofásico )

Este arquivo é similar ao arquivo SVC1.STB substituindo-se os dados de evento pelos registros abaixo:
(===============================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(===============================================================================
( MDSH -> modificacao de shunt de barra
(
DEVT
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
MDSH 0.100 2 -200.0
MDSH 0.300 2 200.0
999999

EXECUÇÃO EM BATCH DOS 3 CASOS

Alternativa 1 - COMANDO : ANATEM < SVC.STB Alternativa 2 - COMANDO : SVC.BAT


Arquivo SVC.STB Arquivo SVC.BAT
(================================================================== ANATEM < SVC1.STB
( Executar casos de compensadores estaticos ANATEM < SVC2.STB
(================================================================== ANATEM < SVC3.STB
(
(==================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(==================================================================
DOPC CONT
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
CONT
999999
(
( ****** SCV BALTO - DEGRAU DE +/-0.05pu NA REF. DE TENSAO DO SVC
( Ler instrucoes )
ULOG
1
svc1.stb
(
( Apagar dados em memoria )
CASO
(
( ***** SCV BALTO - CHAVEAMENTO DE REATOR DE 30.0 MVAR NA BARRA 2
( Ler instrucoes )
ULOG
1
svc2.stb
(
( Apagar dados em memoria )
CASO
(
( **** SCV BALTO - CURTO-CIRCUITO MONOF. NA BARRA 2 (-200MVAR por 0.2s)
( Ler instrucoes )
ULOG
1
svc3.stb
(
( Apagar dados em memoria )
CASO
(
(==================================================================
( Encerrar execucao
(==================================================================
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 126


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

5.6. Sistema com TCSC ( compensador série controlado )

2 3
0.002 pu j 0.04 pu
1

4
j 0.01 pu 0.002 pu

j 0.06 pu

X = -j 0.02 pu
Xmin = -j 0.03 pu
Xmax = -j 0.01 pu

rede do caso teste

-
Vref + 75 Efd
Σ 1 + s ⋅ 0.050
+
Vpss

modelo do regulador de tensão do gerador

CURSO DE TREINAMENTO 127


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

Plinha
0.01
s -0.01
+ Xtcsc
Pref
-
Σ Σ
0.001 -0.03

Caso 1 – TCSC com controle de potência

Plinha
0.01
s -0.01
+ + Xtcsc
Pref
- Σ Σ
+ -
0.001 -0.03

ω 3⋅ s 1 + 0.20 ⋅ s
10
1+ 3⋅ s 1 + 0.15 ⋅ s

Caso 2 – TCSC com controle de potência e estabilizador

Xref + Xtcsc
Σ
-
ω 3⋅ s 1 + 0.20 ⋅ s
10
1+ 3⋅ s 1 + 0.15 ⋅ s

Caso 3 – TCSC só com estabilizador

CURSO DE TREINAMENTO 128


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
ARQUIVO TCSC.PWF ( arquivo de dados do fluxo de potência - ANAREDE )
TITU
Caso com TCSC, fluxo de 1000 MW
DCTE
(Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val)
BASE 100. DASE 100. TEPA .1E-7 EXST .04 TETP 5. TBPA 5.
TLPP .1 TEPR .1E-7 QLST .04 TLPR 1. TLPQ .2 TSBZ .01
TSBA 5. ASTP .05 VSTP 5. TLVC .5 TLTC .01 TSFR .1E-7
ZMAX 500. TLPV .5 VDVM 200. VDVN 40. TUDC .001 TADC .01
PGER 30. TPST .02 VFLD 70. ZMIN .001 HIST 470 LFIT 10
ACIT 30 LFCV 1 DCIT 10 VSIT 10 LPIT 50 LFLP 10
PDIT 1 LCRT 24 LPRT 60
ICIT 30 DMAX 5 FDIV 2. ICMN .05 VART 5.
99999
DBAR
(No )OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf)
1 1 Generator 1000 1000. -99999999. 11000
2 CentralBus 11000
3 2 Infin. Bus 1000 0 -99999999. 11000
4 Dummy Bus 11000
99999
DLIN
(De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)Ns
1 2 1 1.
2 3 1 .2 4.
4 3 1 .2 6.
99999
DCSC
(De ) O (Pa )NcEP (Xmin)(Xmax)( Xv )C ( Vsp) (Ext)Nst
2 4 1 -3. -1. -2.X -2. 2
99999
exlf newt crem qlim ctap
ulog
2
tcsc.his
arqv grav subs novo
1
FIM

ARQUIVO TCSC.CDU ( dados de modelos definido pelo usuário)


DCDU
(
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
001 RT_maquina1
(----------------------------------------------------------------------
(
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
DEFPAR #Ka 75.0
DEFPAR #Ta 0.05
(
(----------------------------------------------------------------------
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(----------------------------------------------------------------------
0001 ENTRAD Vref
0002 IMPORT VTR Vt
0003 SOMA Vref X3
-Vt X3
0005 LEDLAG X3 Efd #Ka 0.0 1.0#Ta
0008 EXPORT EFD Efd
(
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
(
FIMCDU
(
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
2 GOV_maquina1
(----------------------------------------------------------------------
(
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
(
(----------------------------------------------------------------------
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(----------------------------------------------------------------------
0001 ENTRAD Pref
0008 EXPORT PMEC Pref
(
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
(
FIMCDU

CURSO DE TREINAMENTO 129


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
11 TCSC_1 TCSC com controle de potencia
(----------------------------------------------------------------------
(
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
DEFPAR #Kp .001
DEFPAR #Ki .010
DEFPAR #LocM 1
(
(----------------------------------------------------------------------
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(----------------------------------------------------------------------
0001 IMPORT FLXA PFlow #LocM
0002 GANHO PFlow X2 1.0
0003 SOMA X2 X3
-Pref X3
0004 ENTRAD Pref
0005 GANHO X3 X4 #Kp
0006 PROINT X3 X5 #Ki 0.01.0
0007 SOMA X4 X
X5 X
0008 LIMITA X XTCSC Xmin Xmax
0009 EXPORT XCSC XTCSC
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
DEFVAL Xmin -0.03
DEFVAL Xmax -0.01
(
(
FIMCDU
(
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
12 TCSC_2 TCSC com controle de potencia e estabilizador
(----------------------------------------------------------------------
(
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
DEFPAR #Kp .001
DEFPAR #Ki .010
DEFPAR #LocM 1
( Estabilizador STAB1
DEFPAR #LocW 2
DEFPAR #Tw 3.0
DEFPAR #Tn1 0.20
DEFPAR #Td1 0.15
DEFPAR #KStab 10.
(
(----------------------------------------------------------------------
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(----------------------------------------------------------------------
0001 IMPORT FLXA PFlow #LocM
0002 GANHO PFlow X2 1.0
0003 SOMA X2 X3
-Pref X3
0004 ENTRAD Pref
0005 GANHO X3 X4 #Kp
0006 PROINT X3 X5 #Ki 0.0 1.0
0007 SOMA X4 X
X5 X
-STAB X
(
( Stabilizador STAB1
0008 IMPORT WMAQ WWPU #LocW
0009 WSHOUT WWPU XS1 #Tw 1.0 #Tw
0010 LEDLAG XS1 XS2 1.0 #Tn1 1.0 #Td1
0011 GANHO XS2 STAB #KStab
(
0012 LIMITA X XTCSC Xmin Xmax
0013 EXPORT XCSC XTCSC
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
DEFVAL Xmin -0.03
DEFVAL Xmax -0.01
(
FIMCDU
(

CURSO DE TREINAMENTO 130


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(----------------------------------------------------------------------
(ncdu) ( nome cdu )
13 TCSC_3 TCSC so' com estabilizador
(----------------------------------------------------------------------
(
(----------------------------------------------------------------------
(EFPAR (npar) ( valpar )
(----------------------------------------------------------------------
DEFPAR #Kp .001
DEFPAR #Ki .010
DEFPAR #LocM 1
( Estabilizador STAB1
DEFPAR #LocW 2
DEFPAR #Tw 3.0
DEFPAR #Tn1 0.20
DEFPAR #Td1 0.15
DEFPAR #KStab 10.
(
(----------------------------------------------------------------------
(nb) (tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
(----------------------------------------------------------------------
0001 ENTRAD Xref
0003 SOMA Xref X
-STAB X
(
( Stabilizador STAB1
0004 IMPORT WMAQ WWPU #LocW
0005 WSHOUT WWPU XS1 #Tw 1.0 #Tw
0006 LEDLAG XS1 XS2 1.0 #Tn1 1.0 #Td1
0007 GANHO XS2 STAB #KStab
(
0008 LIMITA X XTCSC Xmin Xmax
0009 EXPORT XCSC XTCSC
(----------------------------------------------------------------------
(DEFVA (stip) (vdef) ( d1 )
(----------------------------------------------------------------------
DEFVAL Xmin -0.03
DEFVAL Xmax -0.01
(
FIMCDU
(
999999
(
FIM

ARQUIVO TCSC.STB ( arquivo de dados de ANATEM para simulação )


(===============================================================================
( TITULO DO CASO
(===============================================================================
TITU
*** Sistema FORK - Paper PSCC ***
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE UNIDADES LOGICAS
(===============================================================================
( ---- arquivo de saida ----
ULOG
4
tcsc.out
(
( ---- arquivo de plotagem ----
ULOG
8
tcsc.plt
(
( ---- arquivo de log de eventos ----
ULOG
9
tcsc.log
(
(===============================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(===============================================================================
DOPC IMPR CONT FILE
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E')
IMPR 80CO FILE CONT
999999
(
(===============================================================================
( RESTABELECIMENTO DE CASO DE FLUXO DE POTENCIA E LEITURA DE MODELOS CDU
(===============================================================================
ULOG
2
tcsc.his
ARQV REST
01
(
ULOG
3
tcsc.cdu
ARQM
(

CURSO DE TREINAMENTO 131


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(===============================================================================
( LEITURA DE DADOS DE GERADORES
(===============================================================================
DMDG MD02
(....... UHE
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
0001 100.0 70.0 30.0 25.0 7.50 .090 .200
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0001 5.0 1000. N
999999
(
DMDG MD01
(....... Barra infinita
0002
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE MAQUINAS E ASSOCIACAO DAS MAQUINAS AOS CONTROLES
(===============================================================================
DMAQ
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Me )u(Xvd)(Nbc)
1 10 1 001 001u 002u
3 10 1 002
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE TCSC
(===============================================================================
DCSC
( Caso 1 - modelo de TCSC com controle de potencia
( De) ( Pa) Nc ( Mc )u ( Me )u
2 4 01 11u
(
( Caso 2 - modelo de TCSC com controle de potencia e estabilizador
( De) ( Pa) Nc ( Mc )u ( Me )u
( 2 4 01 12u
(
( Caso 3 - modelo de TCSC so' com estabilizador
( De) ( Pa) Nc ( Mc )u ( Me )u
( 2 4 01 13u
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE LOCAIS DE MEDICAO
(===============================================================================
DLOC
(Lc) (Tipo)( El )( Pa)Nc( Ex)Gr(Bl)
1 CIRCAC 2 4 1
2 MAQ 1 10
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(===============================================================================
( TCDU -> degrau em sinal de CDU
(
DEVT
( Perturbacao na ordem Pmec
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
TCDU 1.0 002 0.10 1
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DAS VARIAVEIS DE SAIDA
(===============================================================================
DPLT
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
FLXA 1 2
FLXA 2 3
FLXA 2 4
FLXA 4 3
VOLT 2
VOLT 4
XCSC 2 4 1
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(===============================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
10.0 .001 5
(
(===============================================================================
( EXECUCAO DA SIMULACAO
(===============================================================================
EXSI
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 132


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

5.7. Sistema com elo CC convencional

ARQUIVO TESTECC.PWF ( arquivo de dados do fluxo de potência - ANAREDE )


(=======================================================================
( TITULO DO CASO
(=======================================================================
TITU
TESTECC - 2-BIPOLOS /SISTEMA TESTE DO SIMULADOR/ Io=2610 A / SCRi=2.5
(
(=======================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(=======================================================================
DOPC IMPR CONT
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR L 80CO L FILE L CONT L
99999
(
(=======================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE RELATORIOS ( OPCAO FILE )
(=======================================================================
ULOG
4
testecc.flw
(
(=======================================================================
( CONSTANTES DO PROGRAMA
(=======================================================================
DCTE
(Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val)
BASE 100. DASE 1566. TEPA .1 EXST 4. TETP 5. TBPA 5.
TLPP 1. TEPR .1 QLST 4. TLPR 1. TLPQ 2. TSBZ .01
TSBA 5. ASTP .05 VSTP 5. TLVC .01 TLTC .1 TSFR .01
ZMAX 500. TLPV .5 VDVM 150. VDVN 50. TUDC .01 TADC .01
PGER 30. TPST .2 VFLD 70. ZMIN .001 HIST 470 LFIT 10
ACIT 30 LFCV 3 DCIT 10 VSIT 10 LPIT 50 LFLP 10
PDIT 1 LCRT 30 LPRT 60
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE BARRA CA
(=======================================================================
DBAR
(No )OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf)
1 0 FOZ-AC 01000-8.7 63.0 0.0 1365 01
2 0 IBI-AC 0100023.2 52.0 0.0 1838 01
3 1 CS-3MQ 0104423.2 0.0 489.-999999999 2 0.0 0.0 01
10 2 IPU9MQ 01063 0 6327 3100-999999999 1 0.0 0.0 01
20 2 INFIBI 01173 0-5926 3822-999999999 0.0 0.0 01
99999

CURSO DE TREINAMENTO 133


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(
(=======================================================================
( DADOS DE GRUPO BASE DE TENSAO
(=======================================================================
DGBT
(G ( kV)
0 500.
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE CIRCUITOS CA
(=======================================================================
DLIN
(De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)Ns
1 10 0.255
2 3 0.938
2 20 0.781
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE ELO CC
(=======================================================================
DELO
(No) O ( V ) ( P ) ( Identificacao ) M
1 600. 1566. Itaipu-S.Roque-Bip1 N
2 600. 1566. Itaipu-S.Roque-Bip2 N
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE BARRAS CC
(=======================================================================
DCBA
(No) O TP( Nome )Gl( Vd) ( Rs)(Elo
1 1+RETIFICADORA 0 600. 1
2 0+INVERSORA 0 1
3 00NEUTRA 0 1
4 00NEUTRA 0 1
5 1-RETIFICADORA 0 600. 1
6 0-INVERSORA 0 1
7 1+RETIFICADORA 0 600. 2
8 0+INVERSORA 0 2
9 00NEUTRA 0 2
10 00NEUTRA 0 2
11 1-RETIFICADORA 0 600. 2
12 0-INVERSORA 0 2
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE CIRCUITOS CC
(=======================================================================
DCLI
(De) O (Pa)Nc P ( R )( L ) (Cn)
1 2 1 F 10.5001231.9
5 6 1 F 10.5001231.9
7 8 1 F 10.5001231.9
11 12 1 F 10.5001231.9
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE CONVERSORES
(=======================================================================
DCNV
(No) O (CA ) (CC) (EL) T p (Ino) (Xc ) (Vfs) (Snt) (Rra) (Lra) (CCC) Fr
1 1 1 3 R 4 2610. 17.8 127.4 471.
2 2 2 4 I 4 2610. 17.2 122. 450.
3 1 5 3 R 4 2610. 17.8 127.4 471.
4 2 6 4 I 4 2610. 17.2 122. 450.
5 1 7 9 R 4 2610. 17.8 127.4 471.
6 2 8 10 I 4 2610. 17.2 122. 450.
7 1 11 9 R 4 2610. 17.8 127.4 471.
8 2 12 10 I 4 2610. 17.2 122. 450.
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE CONTROLE DE CONVERSORES
(=======================================================================
DCCV
(No) O F C (Vsp) (Marg (IMax (Dsp) (Dtn) (Dtm) (Tmn) (Tmx) (S (Vmn (Tmh) (Ttr)
1 C 2610. 9999. 15. 5. 16.3 .925 1.25
2 F C 2610. 10. 9999. 17. 17. 17. .966 1.305
3 C 2610. 9999. 15. 5. 16.3 .925 1.25
4 F C 2610. 10. 9999. 17. 17. 17. .925 1.305
5 C 2610. 9999. 15. 5. 16.3 .925 1.25
6 F C 2610. 10. 9999. 17. 17. 17. .925 1.305
7 C 2610. 9999. 15. 5. 16.3 .925 1.25
8 F C 2610. 10. 9999. 17. 17. 17. .925 1.305
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(=======================================================================
DOPC IMPR CONT
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
FILE D CONT D
99999
(

CURSO DE TREINAMENTO 134


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

(=======================================================================
( EXECUCAO DO CASO
(=======================================================================
EXLF RCVG NEWT CTAP CREM QLIM
(
(=======================================================================
( GRAVACAO DO CASO NO ARQUIVO HISTORICO
(=======================================================================
ULOG
2
TESTECC.HIS
ARQV GRAV SUBS NOVO
01
(
(=======================================================================
( EMISSAO DE RELATORIOS
(=======================================================================
RELA RBAR RLIN RLDC FILE
(
FIM

ARQUIVO TESTECC.STB ( arquivo de dados de ANATEM para simulação )


(===============================================================================
( TITULO DO CASO
(===============================================================================
TITU
TESTECC - CURTO 3F NA BARRA 1 (retif.) - SCRi=2.5 - IPU50=9 MAQ - 3 CS
(TESTECC - CURTO 3F NA BARRA 2 (inver.) - SCRi=2.5 - IPU50=9 MAQ - 3 CS
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE RELATORIOS ( opcao FILE )
(===============================================================================
ULOG
4
testecc.out
(
(===============================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(===============================================================================
DOPC IMPR
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR L 80CO L CONT L FILE L
999999
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM FLUXO DE POTENCIA ( ANAREDE )
(===============================================================================
ULOG
2
testecc.his
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM DADOS PARA PLOTAGEM
(===============================================================================
ULOG
8
testecc.plt
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE SAIDA DE MENSAGENS DE EVENTOS
(===============================================================================
ULOG
9
testecc.log
(
(===============================================================================
( RESTABELECIMENTO DO CASO DE FLUXO DE POTENCIA
(===============================================================================
ARQV REST
01
(
(===============================================================================
( MODELOS DE GERADORES
(===============================================================================
DMDG MD01
(....... GER 20 - barra infinita
(No) (X'd)(Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0020
999999
(
DMDG MD02
(....... Ibiuna
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
0014 11 170.0100.0 37.0 22.0 15.4 9.00 .060 .200
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0014 1.600 300. N
(
(....... Itaipu 50Hz
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd) (L"d)(Ll )(T'd) (T"d)(T"q)
0050 35 94.5 69.3 32.9 25.8 13.0 9.3 .180 .360
(No) (Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0050 5.07 823.50 N
999999

CURSO DE TREINAMENTO 135


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
DMDG MD03
(No) (CS) (Ld )(Lq )(L'd)(L'q)(L"d)(Ll )(T'd)(T'q)(T"d)(T"q)
(No) (Ra )( H )( D )(MVA) C
999999
(
(===============================================================================
( MODELOS DE REGULADORES DE TENSAO
(===============================================================================
DRGT MD02
(....... Itaipu 50 Hz
(No) ( K )( T )(T1 )(T2 )(Lmn)(Lmx)(Rcf)LF
0008 138. 0.0 1.8 5.0 -7.0 8.00 0.0ET
999999
(
DRGT MD11
(....... Ibiuna
(No) ( K )(Ka )(Ke )(K1 )(B1 )(B2 )(B3 )(Ta )(Te )(Van)(Vax)(Ln1)(Lx1)
0027 0.65 100. 1.0 10.0 0.9 1.80 -.12 .020 2.5-4.80 5.60-14.0 14.0
(No) (Ln2)(Lx2)(Ln3)(Lx3)(Ln4)(Lx4)(Eqo)(Eqx)
0027 -1.0 4.5 -2.8 2.8-14.0 14.0 999. 999.
999999
(
(===============================================================================
( CURVAS DE SATURACAO DE GERADORES
(===============================================================================
DCST
(....... Ibiuna
(No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
0011 2 0.018 7.305 0.8
(
(....... Itaipu 50Hz
(No) T ( Y1 ) ( Y2 ) ( X1 )
0035 2 0.029 6.52 0.8
(
999999
(
(===============================================================================
( MODELOS DE REGULADORES DE VELOCIDADE
(===============================================================================
DRGV MD01
(....... Itaipu 50Hz
(No) ( R )(Rp )(At )(Qnl)(Tw )(Tr )(Tf )(Tg )(Lmn)(Lmx)(Dtb)( D )(Pbg)(Pbt)
0005 0.05 0.381.137 0.15 1.5 7.0 0.05 0.5 0.0 .984 .422 1.0 1.0 1.0
999999
(
(===============================================================================
( MODELOS DE ESTABILIZADORES (PSS)
(===============================================================================
(
(===============================================================================
( CONTROLADORES DEFINIDOS PELO USUARIO (CDU)
(===============================================================================
(
(===============================================================================
( DADOS DE MAQUINAS E ASSOCIACAO DAS MAQUINAS AOS CONTROLES
(===============================================================================
DMAQ
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Me )u(Xvd)(Nbc)
20 10 1 20 BARRA INFINITA
3 10 3 14 27 3 IBIUNA ( SINCRONO )
10 10 9 50 8 ITAIPU 50 Hz
999999
(
(===============================================================================
( MODELOS DE CONTROLES DE CONVERSORES
(===============================================================================
( Usar opcao MD02 para modelo antigo.
( Usar opca0 MD03 para modelo c/ as correcoes pedidas por Furnas:
( 1 - limite minimo (VDmn) na tensao Vrp de calculo da ordem de corrente
( (IORD=Pset/Vrp)
( 2 - calculo da ordem de corrente a cada Thdm segundos
( 3 - atraso de telecomunicacao (Tcom) no controle potencia
( 4 - calculo e logica de congelamento da tensao de normalizacao do
( VDCOL ( cte de tempo Tvdl ) .
DMCV MD03
(
(..... retificador
(Nm) (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F
01 0.45 0.5 18.6 2.00 0.00 1.0 4.51.051440.99
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)(Kca)
01 .0054 .08 32.6 93. 35.0 10. 140. 2500. 102..0017
(Nm) (Tri)(Lri)(Tof1(Tof2(Ari)(Laml(Ton1(Ton2(Tof3(Saml(Aml1(Aml2(Tcf)
01 .033 2. .3 5. 15. 89. 0.03 0.02 0.05 1.25 32.5 27.0
(Nm) (VDmn(Thdm(Tvdn(Telc L
01 .975 .013 2.25 .066
(
(..... inversor
(Nm) (Vmn)(Tvp)(Tx1)(Td1)(Yal)(Tmx)(Amx)(Gmx)(Stx) F
02 0.45 0.5 18.6 2.00 0.00 1.0 4.51.051440.99
(Nm) (Tvd)(Tvs)(Vdn)(Vdx)(Frn)(Imn)(Imx)(Img)(Ki )(Kp )(To )(Kcg)(Kca)
02 .004 .05 27.9 93. 30.0 10. 140. 10.5000. 47..0014 17.05
(Nm) (Tri)(Lri)(Tof1(Tof2(Ari)(Laml(Ton1(Ton2(Tof3(Saml(Aml1(Aml2(Tcf)
02 .033 2. .3 5. 15. 89. 0.03 0.02 0.05 1.25 32.5 27.0 .100
(Nm) (VDmn(Thdm(Tvdn(Telc L
02 .975 .013 2.25 .066
(
999999

CURSO DE TREINAMENTO 136


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(
(===============================================================================
( DADOS DE CONVERSORES E ASSOCIACAO DE CONVERSORES AOS CONTROLES
(===============================================================================
DCNV
(Nc) (Gkb)(Amn)(Amx)(Gmn)( Mc )u( S1 )u( S2 )u( S3 )u( S4 )u
1 5. 163. 01 ( POLO 1 )
2 90. 17. 02
(Nc) (Gkb)(Amn)(Amx)(Gmn)( Mc )u( S1 )u( S2 )u( S3 )u( S4 )u
3 5. 163. 01 ( POLO 2 )
4 90. 17. 02
(
(Nc) (Gkb)(Amn)(Amx)(Gmn)( Mc )u( S1 )u( S2 )u( S3 )u( S4 )u
5 5. 163. 01 ( POLO 3 )
6 90. 17. 02
(Nc) (Gkb)(Amn)(Amx)(Gmn)( Mc )u( S1 )u( S2 )u( S3 )u( S4 )u
7 5. 163. 01 ( POLO 4 )
8 90. 17. 02
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE FALHA AUTOMATICA DE COMUTACAO
(===============================================================================
DFCM
(Nm) (Vfc) (Gfc) (Thd)
2 14.1 0.016 ( POLO 1 )
4 14.1 0.016 ( POLO 2 )
6 14.1 0.016 ( POLO 3 )
8 14.1 0.016 ( POLO 4 )
999999
(
(===============================================================================
( INDUTANCIAS DE LINHAS CC
(===============================================================================
DCLI
(De) (Pa)Nc ( L )
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE MODELOS DE ELOS CCAT
(===============================================================================
DMEL MD01
(
(Nm) C (Tbp)
0001 P Controle de potencia
0002 C Controle de corrente
(
999999
(
(===============================================================================
( DADOS ASSOCIACAO DE ELO CC AOS CONTROLES
(===============================================================================
DELO
(
(Ne) ( M+ )u( M- )u
(001 1 1
(002 1 1
0001 2 2
0002 2 2
(
( OBS: Usar modelo 1 para controle de potencia e
( modelo 2 para controle de corrente.
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DAS VARIAVEIS DE SAIDA
(===============================================================================
DPLT
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
PCNV 1
QCNV 1
VBDC 1
I0 1
VDCOL 1
CCNV 1
VCNV 1
ALFA 1
ALFMIN 1
ALFMAX 1
ERIAC 1
ARIAC 1
ARAML1 1
ARAML2 1
UCI 1
GAMA 2
AMINRF 2
(
...
(
999999
(

CURSO DE TREINAMENTO 137


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

(===============================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(===============================================================================
( APCB -> aplicacao de curto-circuito em barra AC
( RMCB -> remocao de curto-circuito em barra AC
(
DEVT
( curto na barra CA do retificador
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
APCB 0.100 1
RMCB 0.200 1
(
( curto na barra CA do inversor
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(APCB 0.100 2
(RMCB 0.200 2
(
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE ALTERACAO DE CONSTANTES DO PROGRAMA
(===============================================================================
DCTE
(CC) (VVVV)
( tolerancia para convergencia de tensao
TETE 1e-6
( tolerancia para convergencia de modelos
TEMD 1e-6
( tolerancia absoluta para convergencia de modelos
TABS 1e-5
(
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(===============================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
2.00 .001 1
(
(===============================================================================
( EXECUCAO DA SIMULACAO
(===============================================================================
EXSI
(
(===============================================================================
( FIM DA SIMULACAO
(===============================================================================
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 138


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

5.8.Sistema com elo CC com conversores com capacitor de comutação (CCC)

Reator de
Alisamento
Linha de RL LL Linha
11 de 10 1
Retificador Inversor 26
Transmissão Transmissão
1 : Tap I X I1 X I2
XR X1 R1 TapR : 1 R2 X2

X TR X TI
CR CI
B 1 /2 B1 /2 B SHR
B SHI B 2/2 B 2/2
P+jQ

Capacitor de Capacitor de
Comutação Comutação

rede do caso teste

Dados do Sistema CA: Sistema CC:

Base: 100 MVA Base: 280 kV , 1100 MW


Tensão CA dos conversores: 1 pu Corrente Nominal: 3830 A
XR = 2.020% RS = 0.4 ohms, LS = 200 mH (reator de alisamento)
XI1 = XI2 = 1.050% Quatro pontes de 6 pulsos (2 bipolos de 12 pulsos)
LT Retificador: 135 km, 500 kV Dados dos Transformadores Conversores:
LT Inversor: 35 a 455 km, 500 kV Base: Sb = 288 MVA , Vb (secundário) = 51.8 kV
BSHR , BSHI calculados para V = 1 pu XTR=0.12 pu (retificador) , XTI = 0.144 pu (inversor)
carga : P + j Q = (800+j100) MVA CR = 850 µF, f=50 Hz ; CI = 420 µF, f=60 Hz
CCC: α=-5.7o (ret.) ; γ ’ =21.7o (inv)
Convencional: α=15o (ret.) ; γ =17o (inv)

ARQUIVO CCC.PWF ( arquivo de dados do fluxo de potência - ANAREDE )


(=======================================================================
( TITULO DO CASO
(=======================================================================
TITU
CCC com linha de 10 x 35 km
(
(=======================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(=======================================================================
DOPC IMPR
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
QLIM L CREM L NEWT L RCVG L RMON L
99999
(

CURSO DE TREINAMENTO 139


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos
(=======================================================================
( CONSTANTES DO PROGRAMA
(=======================================================================
DCTE
(Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val) (Mn) ( Val)
BASE 100. DASE 100. TEPA .1E-4 EXST 4. TETP 5. TBPA 5.
TLPP 1. TEPR .1E-4 QLST 4. TLPR 1. TLPQ 2. TSBZ .01
TSBA 5. ASTP .05 VSTP 5. TLVC .1 TLTC .001 TSFR .1E-7
ZMAX 500. TLPV .5 VDVM 200. VDVN 40. TUDC .001 TADC .01
PGER 30. TPST 2. VFLD 70. ZMIN .001 HIST 470 LFIT 10
ACIT 30 LFCV 1 DCIT 10 VSIT 10 LPIT 50 LFLP 10
PDIT 1 LCRT 24 LPRT 60
ICIT 30 DMAX 5 FDIV 2. ICMN .05 VART 5.
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE BARRA CA
(=======================================================================
DBAR
(No )OETGb( nome )Gl( V)( A)( Pg)( Qg)( Qn)( Qm)(Bc )( Pl)( Ql)( Sh)Are(Vf)
1 2 BRASIL-SWING 1000 0.-194. 256.-999999999 11000
10 BUS--010-500 9621.74 800. 100. 11000
11 BUS--011-500 95311.1 11000
26 GARABI-BRA 100037.6 -13.3 11000
27 BUS--027-500 996 35. 11000
28 BUS--027-500 99132.5 11000
29 BUS--027-500 98629.8 11000
30 BUS--027-500 98127.2 11000
31 BUS--027-500 97624.6 11000
32 BUS--027-500 97221.9 11000
33 BUS--027-500 96719.2 11000
34 BUS--027-500 96216.5 11000
35 BUS--027-500 95713.8 11000
1001 2 ARGENT-SWING 1020 0.1049.129.8-999999999 11050
1010 RINCON 1045-11. 11000
1020 GARABI-ARG 1000-19. 117.8 11020
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE CIRCUITOS CA
(=======================================================================
DLIN
(De )d O d(Pa )NcEP ( R% )( X% )(Mvar)(Tap)(Tmn)(Tmx)(Phs)(Bc )(Cn)(Ce)Ns
10 1 1 1.5
11 10 1 1.5
26 27 1 T .03285.4368548.878
27 28 1 T .03285.4368548.878
28 29 1 T .03285.4368548.878
29 30 1 T .03285.4368548.878
30 31 1 T .03285.4368548.878
31 32 1 T .03285.4368548.878
32 33 1 T .03285.4368548.878
33 34 1 T .03285.4368548.878
34 35 1 T .03285.4368548.878
35 11 1 T .03285.4368548.878
1001 1010 1 2.02
1010 1020 1 .135 1.448 135.
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE ELO CC
(=======================================================================
DELO
(No) O ( V ) ( P ) ( Identificacao ) M
1 280. 1100. Argentina-Garabi - 1 N
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE BARRAS CC
(=======================================================================
DCBA
(No) O TP( Nome )Gl( Vd) ( Rs)(Elo
1 1+RETIFICADORA 280. 1
2 +INVERSORA 278.5 1
3 0NEUTRA 0. 0. 1
4 0NEUTRA 0. 0. 1
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE CIRCUITOS CC
(=======================================================================
DCLI
(De) O (Pa)Nc P ( R )( L ) (Cn)
1 2 1 F .4 200.
99999
(
(=======================================================================
( DADOS DE CONVERSORES
(=======================================================================
DCNV
(No) O (CA ) (CC) (EL) T p (Ino) (Xc ) (Vfs) (Snt) (Rra) (Lra) (CCC) Fr
1 1020 1 3 R 4 3930. 12. 51.8 288. 0. 853. 50
2 26 2 4 I 4 3930. 14.4 51.8 288. 0. 418. 60
99999
(

CURSO DE TREINAMENTO 140


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

(=======================================================================
( DADOS DE CONTROLE DE CONVERSORES
(=======================================================================
DCCV
(No) O F C (Vsp) (Marg (IMax (Dsp) (Dtn) (Dtm) (Tmn) (Tmx) (S (Vmn (Tmh) (Ttr)
1 P 1035. -5.7 -15. 5. .1 5.25
2 F P 1035. 21.7 20. 36.7 .1 5.305
99999
(
(=======================================================================
( EXECUCAO DO CASO
(=======================================================================
EXLF NEWT
(
(=======================================================================
( GRAVACAO DO CASO NO ARQUIVO HISTORICO
(=======================================================================
ULOG
2
CCC.HIS
ARQV GRAV SUBS NOVO
01
(
FIM

ARQUIVO CCC.STB ( arquivo de dados de ANATEM para simulação )


(===============================================================================
( TITULO DO CASO
(===============================================================================
TITU
Caso de elo CCC alimentando carga e barra infinita
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO PARA SAIDA DE RELATORIOS ( opcao FILE )
(===============================================================================
ULOG
4
CCC.OUT
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO COM DADOS PARA PLOTAGEM
(===============================================================================
ULOG
8
CCC.PLT
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE ARQUIVO DE SAIDA DE MENSAGENS DE EVENTOS
(===============================================================================
ULOG
9
CCC.LOG
(
(===============================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(===============================================================================
DOPC IMPR
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR L CONT L 80CO L FILE L
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE ALTERACAO DE CONSTANTES DO PROGRAMA
(===============================================================================
DCTE IMPR
(Ct) (Val )
TEMD 1e-4
TETE 1e-4
TABS 1e-5
999999
(
(===============================================================================
( RESTABELECIMENTO DO CASO DE FLUXO DE POTENCIA
(===============================================================================
ULOG
2
CCC.HIS
ARQV REST IMPR
1
(
(===============================================================================
( LEITURA DE MODELOS CDU
(===============================================================================
ULOG
3
CCC.CDU
ARQM
(

CURSO DE TREINAMENTO 141


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(===============================================================================
( DEFINICAO DE BARRA INFINITA
(===============================================================================
DMDG MD01
(....... Barra infinita
(No) (L'd)(Ra )( H )( D )(MVA)Fr C
0099
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE MAQUINAS E ASSOCIACAO DAS MAQUINAS AOS CONTROLES
(===============================================================================
DMAQ IMPR
( Nb) Gr (P) (Q) Und ( Mg ) ( Mt )u( Mv )u( Me )u(Xvd)(Nbc)
1 10 100 100 1 0099 1001
1001 10 100 100 1 0099 1001
(
999999
(
(===============================================================================
( DADOS ASSOCIACAO DE ELO CC AOS CONTROLES
(===============================================================================
(DELO
(Ne) ( M+ )u( M- )u
(999999
( OBS: Nao e' obrigatorio quando o modelo e' por CDU.
(
(===============================================================================
( DADOS DE CONVERSORES E ASSOCIACAO DE CONVERSORES AOS CONTROLES
(===============================================================================
DCNV
(Nc) (Gkb)(Amn)(Amx)(Gmn)( Mc )u( S1 )u( S2 )u( S3 )u( S4 )u
1 -8. 165. 9001u
2 90. 17. 9002u
999999
(
(===============================================================================
( DETECCAO AUTOMATICA DE FALHA DE COMUTACAO
(===============================================================================
DFCM
(Nm) (Vfc) (Gfc) (Thd)
2 0.60 0. .035
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DAS VARIAVEIS DE SAIDA
(===============================================================================
DPLT
(
( Variaveis do retificador
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
PELE 1001 10
QELE 1001 10
PCNV 1
QCNV 1
VOLT 1020
VCNV 1
ALFA 1
COMU 1
CDU 9001 94 ALFMN
CDU 9001 48 I0
(
( Variaveis do inversor
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
PELE 1 10
QELE 1 10
PCNV 2
QCNV 2
VOLT 26
CCNV 2
VCNV 2
ALFA 2
GAMA 2
COMU 2
CDU 9002 112 ALFMX
CDU 9002 49 I0
CDU 9002 70 IMRG
(
999999

CURSO DE TREINAMENTO 142


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(

(===============================================================================
( DADOS DE EVENTOS
(===============================================================================
DEVT IMPR
(
( CASO 1 - degrau de 1% na ordem de corrente
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
TCDU .1 9001 1. 220
TCDU .3 9001 -1. 220
(
( CASO 2 - curto circuito na barra CA do retificador
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(APCB .1 1020 1.
(RMCB .2 1020
(
( CASO 3 - curto circuito na barra CA do inversor
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(APCB .1 26
(RMCB .2 26
(
( CASO 4 - Aplicacao de falha de comutacao
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(APFC .1 2
(RMFC .2 2
(
( CASO 5 - Aplicacao de bloqueio do elo CC
(Tp) ( Tempo)( El )( Pa)Nc( Ex) ( % ) (ABS ) Gr Und (Bl)P ( Rc ) ( Xc ) ( Bc ) (Defas)
(BELO .1 1
(
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE CARGAS FUNCIONAIS
(===============================================================================
DCAR IMPR
(tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) C (tp) ( no) (A) (B) (C) (D) (Vmn)
BARR 1 A BARR 99 0 40 0 100 10.
999999
(
(===============================================================================
( DADOS E EXECUCAO DE SIMULACAO
(===============================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
0.1 .0002 5
EXSI
(
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
0.4 .0002 1
EXSI
(
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
0.6 .0002 5
EXSI
(
(===============================================================================
( FIM DA SIMULACAO
(===============================================================================
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 143


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5.9.Simulação isolada de CDUs

Teste de blocos dinâmicos de 1a ordem ( arquivo CDU_1.STB )

(===============================================================================
( TITULO DO CASO
(===============================================================================
TITU
CDU 1 - BLOCOS DE ORDEM 1 - PROINT/WSHOUT/LEDLAG - CASO BASE
( CDU 1 - BLOCOS DE ORDEM 1 - PROINT/WSHOUT/LEDLAG - DT > cte de tempo
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE UNIDADES LOGICAS
(===============================================================================
( ---- arquivo de saida ----
ULOG
4
cdu_1.out
(
( ---- arquivo de plotagem ----
ULOG
8
cdu_1.plt
(
( ---- arquivo de log de eventos ----
ULOG
9
cdu_1.log
(
(===============================================================================
( SELECIONAR MODO DE EXECUCAO DO PROGRAMA
(===============================================================================
ANAC
(
(===============================================================================
( DADOS DE PADRAO PARA OPCOES DE EXECUCAO
(===============================================================================
DOPC IMPR CONT
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR FILE CONT
999999
(

CURSO DE TREINAMENTO 144


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(===============================================================================
( DADOS DE CDU
(===============================================================================
DCDU
(
(ncdu) ( nome cdu )
0010 BLOCOS_ORD_1
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1 IMPORT TEMPO TIME
2 FUNCAO PULSO TIME V 1.0 1.0 200.0 1.0
3 PROINT V X1 1.0 1.0 1.0
4 WSHOUT V X2 1.0 1.0 1.0
5 LEDLAG V X3 1.0 0.0 1.0 1.0
6 LEDLAG V X4 1.0 1.0 2.0 1.0
(
7 SAIDA X1
8 SAIDA X2
9 SAIDA X3
10 SAIDA X4
(
(EFVAL (stip) (vdef) ( d1 )
DEFVAL X1 0.0
(
FIMCDU
(
999999
(
(===============================================================================
( VARIAVEIS PARA PLOTAGEM
(===============================================================================
DPLT
(
( ***** Sinais do CDU - BLOCOS_ORD_1 *****
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
CDU 10 2
CDU 10 3
CDU 10 4
CDU 10 5
CDU 10 6
999999
(
(===============================================================================
( NUMERO MAXIMO DE ITERACOES PARA CONVERGENCIA
(===============================================================================
DCTE
(Ct) (Val )
ITMR 100
TEMD 1.E-2
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(===============================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
10.0 0.010 1
(
( aumentando DT
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
( 100.0 4.000 1
(
(===============================================================================
( EXECUCAO DO CASO
(===============================================================================
EXSI
(
(===============================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(===============================================================================
DOPC
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR D FILE D CONT D
999999
(
(===============================================================================
( SELECIONAR MODO DE EXECUCAO DO PROGRAMA
(===============================================================================
ANAT
(
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 145


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Modelagem de bloco dinâmico de 2a ordem ( arquivo CDU_2.STB )

(===============================================================================
( TITULO DO CASO
(===============================================================================
TITU
CDU 2 - BLOCO TIPO POL(S) - FUNCAO DE TRANSFERENCIA DE ORDEM 2 ou 3
(
(===============================================================================
( ASSOCIACAO DE UNIDADES LOGICAS
(===============================================================================
( ---- arquivo de saida ----
ULOG
4
cdu_2.out
(
( ---- arquivo de plotagem ----
ULOG
8
cdu_2.plt
(
( ---- arquivo de log de eventos ----
ULOG
9
cdu_2.log
(
(===============================================================================
( SELECIONAR MODO DE EXECUCAO DO PROGRAMA
(===============================================================================
ANAC
(
(===============================================================================
( DADOS DE PADRAO PARA OPCOES DE EXECUCAO
(===============================================================================
DOPC IMPR CONT
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR FILE CONT
999999
(

CURSO DE TREINAMENTO 146


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(===============================================================================
( DADOS DE CDU
(===============================================================================
DCDU
(
(ncdu) ( nome cdu )
0010 TESTE_POL(S)
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
1 IMPORT TEMPO TIME
2 FUNCAO PULSO TIME V 1.0 1.0 200.0 1.0
3 SOMA +V A
-Z1 A
-Z2 A
4 PROINT A X2 1.0 0.0 1.0
5 PROINT X2 X1 1.0 0.0 1.0
6 GANHO X1 Z1 36.0
7 GANHO X2 Z2 0.6
8 GANHO X1 W1 36.0
( 9 GANHO X2 W2 0.0
( 10 GANHO A W3 0.0
11 SOMA +W1 Y1
( +W2 Y1
( +W3 Y1
12 SAIDA Y1
(
(nb)i(tipo) (stip)s(vent) (vsai) ( p1 )( p2 )( p3 )( p4 ) (vmin) (vmax)
13 POL(S) V Y2 36.0
1.0 0.6 36.0
14 SAIDA Y2
(
(EFVAL (stip) (vdef) ( d1 )
(
FIMCDU
(
999999
(
(===============================================================================
( VARIAVEIS PARA PLOTAGEM
(===============================================================================
DPLT
(
( ***** Sinais do CDU - TESTE_POL(S) *****
(Tipo)M( El ) ( Pa) Nc Gp ( Br) Gr ( Ex) (Bl) P
CDU 10 2
CDU 10 3
CDU 10 4
CDU 10 5
CDU 10 11
CDU 10 13
CDUE 10 13
999999
(
(===============================================================================
( NUMERO MAXIMO DE ITERACOES PARA CONVERGENCIA
(===============================================================================
DCTE
(Ct) (Val )
ITMR 100
TEMD 1.E-2
999999
(
(===============================================================================
( DADOS DE SIMULACAO
(===============================================================================
DSIM
( Tmax ) (Stp) ( P ) ( I )
10.0 0.010 1
(
(===============================================================================
( EXECUCAO DO CASO
(===============================================================================
EXSI
(
(===============================================================================
( DADOS DE OPCOES DEFAULT DE EXECUCAO
(===============================================================================
DOPC
(Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E (Op) E
IMPR D FILE D CONT D
999999
(
(===============================================================================
( SELECIONAR MODO DE EXECUCAO DO PROGRAMA
(===============================================================================
ANAT
(
FIM

CURSO DE TREINAMENTO 147


CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica ANATEM - Análise de Transitórios Eletromecânicos

5.10.Simulação de caso de grande porte: Sistema Interligado Nacional

Para exemplificar a simulação de um caso real, foram aquisitados, do site do Operador Nacional do
Sistema Elétrico (ONS), os arquivos com os dados elétricos para processamento no ANATEM do Sistema
Interligado Nacional (SIN).

http://www.ons.org.br/plano_ampliacao/plano_ampliacao.aspx

CURSO DE TREINAMENTO 148


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http://www.ons.org.br/avaliacao_condicao/casos_eletromecanicos.aspx

Foi baixado o arquivo “bdadosFEV2007” contendo o banco de dados dinâmicos mais atual para o
ANATEM, referido como Fevereiro/2007, sob administração do ONS. Estão incluídos não só arquivos
de dados dinâmicos dos diferentes modelos dos equipamentos do SIN para o ANATEM, mas também um
caso exemplo de fluxo de potência referente a fevereiro de 2007.

O Banco de Dados Dinâmico consiste nos seguintes arquivos:

• Arq. FEV2007.BLT: com os modelos built-in (pré-definidos)


• Arq. FEV2007.CDU: com os modelos CDU
• Arqs. BNT1,DAT, BNT2.DAT e DMAQ.STB: para execução do ANAT0
• Arq. DCAR.DAT: com os modelos das cargas funcionais por área
• Arq. DCER.CDU: com os modelos dos compensadores estáticos (SVC)
• Arqs. ERAC: com os ajustes dos esquemas de alívio de carga (ERACNE.DAT,...)
• Arqs. CCCP e CCCI: com os modelos dos sistemas de transmissão em HVDC de Garabi (tipo
CCC)
• Arqs. DREL1 a DREL7.DAT: com dados de relés
• Arq. ALUMAR.CDU: com o modelo de carga da Alumar

CURSO DE TREINAMENTO 149

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