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Trabalho de grupo- Aglomerados e a compacidade

O presente trabalho, integrado na unidade curricular de Construções, resume-se a cinco experiências tendo como
objetivo principal a análise da compacidade destas últimas. Os materiais objeto de análise são os agregados
(utilizados para o fabrico de argamassa, betão, etc).

Materiais utilizados: areia fina, areia média (areia de rio), britas de calibre 1 e britas de calibre dois. O recipiente
tem aproximadamente uma massa equivalente a 190 gramas.

Experiência I- Areia fina (100%)

Nesta primeira experiência não se constatam espaços vazios, sendo que os grãos de areia não
são uniformes, isto é, não apresentam as mesmas dimensões, o que o permite colmatar melhor
os vazios. Uma vez retirado o peso da tara, o material apresenta um peso de 260 gramas.

Experiência II- Areia média (100%)

Num segundo momento, é notória a diferença entre os dois tipos de areia: a areia média
apresenta grãos com maiores dimensões e mais angulosos. A areia média, ao ocupar o recipiente
na totalidade, tem um peso total de 282 gramas.

Experiência III- Brita 1 (100%)

As britas, por sua vez, já pertencem aos agregados grossos, provenientes da desagregação de
rochas. A quantidade de vazios é contrastante com as duas situações atrás descritas. Por outro
lado, são mais resistentes, podendo-se constatar as suas formas angulosas e recortadas, o que
contribui para uma melhor aderência. Têm um peso total de 292 gramas.

Experiência IV- Brita 2 (100%)

Este tipo de brita, uma vez que é de calibre 2, já tem um diâmetro superior. São notórios os
espaços vazios e, uma vez mais, a angulosidade das britas. Para além disso, cumpre mencionar a
sua superior rigidez. Têm um peso de 302 gramas.

Experiência V- 25% areia fina + 25% areia média + 25% brita 1 + 25% brita 2

Mistura dos diferentes agregados, tendo em linha de conta os valores obtidos


anteriormente

Considerações finais:

Com base nos resultados obtidos, torna-se claro que é a mistura de agregados finos com agregados grossos que nos
permite obter, por uma lado, a isenção, na medida do possível, de espaços vazios e fluidez, graças aos agregados
finos e , por outro lado, graças à presença das britas, um superior resistência e durabilidade que também se traduz
numa superior aderência. É este o pensamento que está na base do betão. A granulometria de um determinado
agregado tem muita influência nas propriedades do betão: na sua trabalhidade, compacidade, etc.

Construções I 2018/19 – Trabalho realizado por: Cláudia Batista, João Conceição e Pablo Ramirez
Construções I 2018/19 – Trabalho realizado por: Cláudia Batista, João Conceição e Pablo Ramirez

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