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Feliz ou infelizmente, não vamos estar horas a falar sobre escrita eficaz. Ainda
assim, quero que aprendas alguns princípios gerais, técnicas e fórmulas que vão
fazer a diferença quando escreves.
Criação de CTAs
Vens ou vens? 😎
Os Princípios Gerais da Escrita Online
Antes de tudo, quero que descompliques. Simplifica tudo o que escreves.
(Eu já sei. Eu já sei que é difícil contrariares algo que sempre fizeste, mas está na
hora.)
Se queres ter algum sucesso online (mínimo que seja), mas, sobretudo, queres que
as pessoas entendam o que escreves, está na hora de simplificares. Podes
escrever sobre o melhor tema de sempre, ter todo o conhecimento para isso e, no
fim, ninguém entender puto.
(Sim, isso acontece muitas vezes. Principalmente se estiveres a começar. Por isso,
habitua-te e não desanimes.)
O que eu quero dizer com isto é que não podes (mesmo) complicar. Não podes
escrever frases que nunca mais acabam, vírgulas atrás de vírgulas, parágrafos
muito longos e textos sem formatação adequada.
Não estás a escrever um livro. Estás a escrever online — e, isso, faz toda a
diferença.
➡ Menos é mais
Se consegues dizer com 10 palavras, não digas com 50.
A escrita longa resulta tão bem como a curta. A única que não resulta é a escrita
chata.
Por isso, uma das melhores técnicas que podes aplicar quando escreves online é
criar ritmo — para quem escreve e para quem lê. E como é que fazes isso?
Encadeando frases curtas com frases longas.
Eu costumo orientar-me por esta dica: nas frases longas, escrever, no máximo, 13
palavras. Se isto é obrigatório? Não. Se é regra? Também não. É apenas uma boa
prática que me orienta quando escrevo.
Vale? Vale!
Seja como for, o importante é perceberes isto: ninguém quer saber de ti, do teu
negócio, empresa, produto ou serviço. As pessoas (que te leem) só querem saber
delas próprias. Ora, no minuto em que te convenceres disto, a tua escrita vai mudar
como da água pro vinho (juro).
Por isso, é muito importante que guies as pessoas de forma clara. Que escrevas
não só com contexto, mas também com o máximo de clareza possível. Por isso,
não cries espaço para confusão. Guia a tua audiência de forma simples, sem dar
hipótese a segundas interpretações.
Da mesma forma que não deves escrever parágrafos que nunca mais acabam —
que criam manchas de texto muito grandes — também deves ir mais longe e criar
uma formatação atrativa.
E como é que fazes isto? Com subtítulos, listas (em forma de bullets), parágrafos
longos e, outros, de uma só linha; inclui imagens, tabelas, estatísticas e citações. A
formatação certa transforma o teu texto e faz com que as pessoas te leiam do início
ao fim.
No fundo, estou a falar do 1.º contacto escrito que tens com quem te lê. Tens de
arrasar. Tens de dar tudo por tudo quando escreves um título. E porquê? Porque o
único objetivo do título é fazer com que as pessoas continuem a ler o que
escreves.
Isto quer dizer que: podes ter escrito o melhor texto de sempre que, se não
acertares no título, de nada te vale a beleza da escrita. Se não prendes a tua
Por isso, escreve títulos curtos, diretos ao ponto. Esquece as frases descritivas,
que nunca mais acabam. Prefere um título simples, mais pequeno e claro.
Faz perguntas
Mas não tentes usar todos os “Us” ao mesmo tempo, porque não vai correr
bem. Se usares 1 a 2 já terás uma agradável surpresa. Esta é aquela técnica
Resolve 1 problema
Esta é outra das fórmulas de escrita de títulos que vai ajudar-te muito na hora
de escrever.
Escrever para prender a atenção de alguém é das coisinhas mais difíceis que
vais fazer. Tens de ter o teu público muito presente e pensar no problema e
benefício a toda a hora.
Também podes (e deves) usar estes templates para escreveres títulos irresistíveis:
Sim, existem mais fórmulas além da AIDA (já ouviste falar desta menina?). Ainda
assim, também a vamos explorar.
Depois, cria interesse para esse problema. Como? Mostrando, ao de leve, que
tens a solução que a pessoa procura.
Cria o desejo necessário para a pessoa continuar a ler. Usa as emoções mais
“básicas”, como: medo, urgência, felicidade ou o medo de perder algo.
Primeiro, crias atenção para o problema que a pessoa tem. Depois, agitas
esse problema. Continuas a provocar a pessoa de forma a que ela continue
agarrada ao teu texto. No final, ofereces a solução que a pessoa precisa.
Cria consciencialização para o problema. Mostra que sabes que ele existe.
Primeiro, qualificas o problema. Mostras que sabes qual é e por que existe.
Depois, mostras que percebes o problema, criando uma relação instantânea
com quem te lê.
A seguir, vais mostrar que sabes como resolver o problema. E vais estimular
essa vontade; vais vincar, ainda mais, a relação que existe entre quem escreve
e quem lê.
Antes de continuares, quero que nunca te esqueças disto: tudo o que escreves
online deve ter um CTA. E é fácil perceberes porquê.
O CTA espelha o objetivo do teu texto. Ora, se vais publicar algo online, esse post
tem de ter um motivo, certo? E é no final, no Call to Action que vais mostrar o
motivo daquilo que acabaste de escrever.
Uma chamada à ação. Ou, como dizem os produtores de conteúdo brasileiros: uma
chamada de valor. Espreita este post do Pedro Yamamoto para perceberes o que
quero dizer com isto:
2. CTA Poderoso
4. CTA Interessante