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Introdução:
Exemplo: tomemos como exemplo hipotético a divisão de apenas uma gota de diâmetro
inicial D igual a 1 cm em N gotas, todas com mesmo diâmetro final d igual 100 µm
D3
π
6 D3 Spray d2
N= 3
= 3 = 10 6 gotas = N 2 = 100
d d gota D
π
6
Número de gotas Relação área superficial
• Para o mesmo volume de líquido, com a divisão obtém-se uma área superficial de
cerca de cem vezes maior.
Seja qual for o princípio ou dispositivo utilizado, o processo de nebulização ocorre quando
se obtém à saída do bocal através do qual o líquido é injetado, uma película fina de
espessura da ordem de micra (µm).
Esta película logo em seguida, torna-se instável rompendo-se em gotas e placas, sendo
que estas últimas, sob a ação da tensão superficial, adquirem a forma de gotas
aproximadamente esféricas.
Estes fenômenos ocorrem durante frações de segundo, logo após o líquido deixar o bocal.
Caracterização de Sprays:
• O “spray” obtido no processo de nebulização é caracterizado pela;
¾ Configuração espacial (comprimento, largura e ângulo sólido)
¾ Distribuição do líquido na seção transversal do “spray”
¾ Diâmetro médio das gotas e pela uniformidade de tamanho das mesmas.
• A película à saída do bocal neste caso é obtida mediante a injeção do líquido sob
pressões relativamente elevadas, 20 a 60 kgf/cm2 e em alguns casos mais
elevadas, através de bocais de pequenas dimensões, portanto, a altas velocidades.
Existem bocais onde os dois princípios de nebulização, por pressão de líquido e com
fluido auxiliar, são combinados ou denominados híbridos.
Este tipo de bocal geralmente é utilizado quando a vazão de líquido é bastante alta
(p.ex. 5 t/h de óleo), onde o diâmetro do orifício de descarga do líquido é da ordem de
centímetro, o que produziria gotas de diâmetros da ordem de milímetro. Neste caso a
desintegração da película assistida por jato de fluido auxiliar melhora significativamente a
qualidade do processo de nebulização.