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Faculdade de Engenharia
Discente : Docente:
Maria da Patrícia José Josefa Rombe, Lic.
Faculdade De Engenharia
Precipitação
Discente:
Maria da Patrícia José
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... i
2. OBJETIVOS ............................................................................................................. ii
3. METODOLOGIA ..................................................................................................... ii
7. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 8
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2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
O método de abordagem adotado é o qualitativo. A pesquisa aqui relatada classifica-se
quanto aos meios como bibliográfica e quanto aos fins, como descritiva. As pesquisas foram
realizadas em livros de Hidrologia Aplicada, sites de instituições de Ensino Superior que
possuem cursos de graduação em Hidrologia aplicada com tema Ciclo Hidrologicos, artigos
online, anais eletrônicos de congressos e eventos científicos e em home pages do site de
busca Google.
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4. DEFINIÇÃO PRECIPITAÇÃO
Como falhas são designados dados cujos valores são incoerentes ou denotam erros
grosseiros, os quais são detectados por análise visual no primeiro contato com a série
histórica de dados ou mesmo só no momento do processamento das informações, durante os
estudos hidrológicos. São comuns as falhas cuja origem é o preenchimento errado da
caderneta pelo operador, constando valores absurdos de tão elevados ou com casas decimais
acima da precisão do instrumento.
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Regressão linear;
Uma combinação dos dois anteriores.
Este método consiste em estimar a precipitação ocorrida no posto com falha considerando-a
proporcional às precipitações em postos vizinhos, sendo o factor de proporcionalidade
função da precipitação média em tais postos, levando em consideração ainda a precipitação
média no próprio posto com falha.
Tal método é utilizado seleccionando ao menos três postos vizinhos àquele com falha, os
quais devem estar localizados em região climatologicamente semelhante ao posto com falha.
Onde: PXm, PYm, PZm e PWm são as precipitações médias nos postos X, Y, Z e W,
respectivamente; PX, é a precipitação no posto X a determinar; PY, PZ e PW são as
precipitações nos postos Y, Z e W, respectivamente, no intervalo de tempo referente aquele
da precipitação no posto X a determinar. Esse método é normalmente usado para séries
mensais ou anuais, não sendo recomendado para séries diárias, devido à grande variabilidade
temporal e espacial da precipitação.
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disponíveis, no caso da regressão simples, ou vários postos vizinhos, no caso da regressão
múltipla Basicamente, o referido método consiste em ajustar uma equação do tipo (para
regressão linear múltipla):
𝑃𝑥 = 𝑎. 𝑃𝑦 + 𝑏. 𝑃𝑧 + 𝑐. 𝑃𝑤 + 𝑑
Este é um método simples, desenvolvido pelo U.S. Geological Survey (Tucci,2000), o qual
consiste em traçar em um gráfico os totais acumulados de precipitação do posto a consistir
(posto cuja consistência se quer analisar) versus os totais acumulados de um posto base de
comparação.
A precipitação média em uma bacia é entendida como sendo a lâmina de água de altura
uniforme sobre toda a sua área, associada a um período de tempo (um dia, um mês, entre
outros).
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que estejam disponíveis dados dos postos X, Y, Z e W, a precipitação média na bacia da
pode ser estimada como:
𝑃𝑋 + 𝑃𝑌 + 𝑃𝑍 + 𝑃𝑊
𝑃𝑚 =
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Onde:
PX, PY, PZ, PW, são as precipitações nos postos X, Y, Z e W, respectivamente, e
Pm é a precipitação média na bacia.
Figura 1: Postos com dados disponíveis para estimativa da precipitação média da bacia
do exemplo.
Esse método não considera a localização geográfica dos postos, relativamente à bacia. Para o
exemplo dado, a precipitação registrada no posto W tem a mesma “importância” daquela
medida em Y, situada no interior da bacia, na estimativa da precipitação média via o método
aritmético.
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chamados polígonos de Thiessen, que definem a área de influência de cada posto em relação
à bacia em questão.
Dessa forma, a precipitação média é obtida pela ponderação dos valores registrados em cada
posto e de suas áreas de influência. Considerando quatro postos com informação disponível
(postos X, Y, Z e W), a precipitação média estimada por esse método é:
Onde:
PX, PY, PZ, PW são as precipitações nos postos X, Y, Z e W, respectivamente;
AX, AY, AZ, AW são as áreas de influência dos postos X, Y, Z e W;
Pm é a precipitação média na bacia; A é a área da bacia que, no caso, corresponde à
soma das áreas AX, AY, AZ, AW.
O método de Thiessem apesar de ser mais preciso que o aritmético, também apresenta
limitações, pois não considera as influências orográficas; ele simplesmente admite uma
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variação linear da precipitação entre as estações e designa cada porção da área para estação
mais próxima.
O método das isoietas, como o próprio nome sugere, utiliza as isoietas para determinação da
precipitação média em uma bacia. As isoietas são linhas de igual precipitação, traçadas para
um evento específico ou para uma determinada duração. Por exemplo, pode-se ter um mapa
com as isoietas referentes ao evento chuvoso ocorrido em tal data, ou as isoietas de
precipitação mensal na bacia.
Enquanto a primeira seria obtida a partir dos dados do evento especificado, a segunda seria
com base nas séries de dados mensais disponíveis. As isoietas são determinadas por
interpolação a partir dos dados disponíveis nos postos da área em estudo, podendo depois ser
ajustadas conforme o relevo.
A precipitação média na bacia pode ser obtida, portanto, a partir das isoietas traçadas,
fazendo uma média ponderada em função das áreas entre duas isoietas consecutivas e o
valor médio entre elas, como mostra a expressão a seguir:
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Onde:
Ai,i+1 é a área entre a isoieta i e a consecutiva i+1;
Pi e Pi+1 são as precipitações referentes às isoietas i e i+1;
Pm é a precipitação média na bacia; e
A é a área da bacia que, no caso, é equivalente ao somatório das áreas entre as isoietas.
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7. CONCLUSÃO
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8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS