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A VOZ DO LOCUTOR RADIALISTA

Maria Cristina Borrego 1

Iara Bittante de Oliveira 2

RESUMO

Introdução: A Fonoaudiologia brasileira vem publicando artigos e estudos sobre a


voz do locutor de rádio há mais de 20 anos. As primeiras publicações estiveram
voltadas ao conhecimento do locutor e à necessidade do conhecimento de seu perfil.
Com o passar do tempo outros aspectos foram alvo de estudo como a preocupação
sobre a prática fonoaudiológica na área. Objetivo: relacionar a produção científica
da fonoaudiologia brasileira na área de locução de rádio no período de 2005 a 2007,
apresentando um panorama dos tipos de publicação dos estudos e dos principais
temas pesquisados. Método: foram selecionados trabalhos relacionados
especificamente ao tema locutor de rádio e analisadas as publicações, no período
entre os anos de 2005 e 2007. Foram consultados anais dos congressos nacionais
de Fonoaudiologia e diferentes bancos de dados on-line; verificando-se monografias
e trabalhos de conclusão de curso, cursos de especialização em voz; resumos de
teses e dissertações do Portal Capes; Banco de Teses Capes e IBICT (Biblioteca
Digital) entre outros. Resultados: os dados revelam que o fonoaudiólogo que atua
na área de locução radiofônica divulga seu trabalho principalmente nos congressos
nacionais de Fonoaudiologia, porém não o publica em periódicos. Dessa forma, a
socialização dos estudos científicos na área passa a ter menor alcance e menos
chance de consulta. Conclusão: apesar da pequena quantidade de publicações
presentes no período estudado, pode-se dizer que houve modificações importantes
no tipo de estudo realizado sobre a voz do locutor radialista.

Palavras-chave: Fonoaudiologia, Voz Profissional, Voz na Locução Radiofônica.

1
Fonoaudióloga. Mestre em Distúrbios da Comunicação Humana pela UNIFESP
2
Fonoaudióloga. Doutora em Psicologia pela PUC-Camp
INTRODUÇÃO

O locutor radialista é um profissional que apresenta grande versatilidade em

suas atividades como comunicador, uma vez que atua num mercado de trabalho

amplo e variado. Sua atuação ocorre tanto dentro como fora da emissora de rádio, o

que o leva a assumir diferentes papéis: ele apresenta programas, entrevista

convidados, grava comerciais e vinhetas para a rádio, além de animar festas,

eventos e atuar como mestre-de-cerimônias. Desta forma, é necessário que o

locutor de rádio desenvolva grande flexibilidade em sua comunicação para

acompanhar um mercado diversificado e exigente.

Tradicionalmente, o radialista iniciava a sua carreira imitando outros locutores,

quase sempre sem receber um treinamento formal em sua capacitação profissional.

Hoje em dia, são oferecidos cursos profissionalizantes ou mesmo de formação

acadêmica superior, seqüenciais ou de graduação plena como Comunicação,

Jornalismo, Rádio e TV, que proporcionam ao futuro locutor a oportunidade de

conhecer, treinar e ajustar seus recursos comunicativos ao universo do rádio.

O fonoaudiólogo é um dos profissionais envolvidos no processo de formação

do radialista. A literatura fonoaudiológica brasileira sobre a atuação com o locutor de

rádio revela que a intervenção do fonoaudiólogo nessa área acontece há mais de 20

anos, sendo que os primeiros textos sobre o assunto abordavam o perfil de

comunicação, características do uso da voz e de hábitos de higiene vocal, além de

apresentar algumas estratégias criadas e selecionadas para o treinamento desse

profissional.

Com o passar dos anos, o fonoaudiólogo foi conhecendo melhor as

necessidades do locutor e as particularidades do trabalho desse profissional, o que

se pode notar em publicações direcionadas a atividades específicas dos locutores:

2
pesquisas voltadas a radialistas de emissoras AM e FM, locutores esportivos e

comerciais. Tais produções representam grande contribuição, pois revelam a

necessidade de se conhecer as diferenças de cada estilo de locução e adequar as

estratégias de trabalho, de acordo com uma determinada demanda.

O objetivo desse capítulo é relacionar a produção científica da fonoaudiologia

brasileira na área de locução de rádio no período de 2005 a 2007, apresentando um

panorama dos tipos de publicação dos estudos e dos principais temas pesquisados.

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MÉTODO

Para o levantamento da referida produção científica, foram selecionados

apenas os trabalhos relacionados especificamente ao tema locutor de rádio.

Publicações da área de voz profissional de uma forma geral, mesmo que

contivessem referências ao assunto em questão, não foram apontadas nessa

seleção. Foram consultados anais dos congressos nacionais de Fonoaudiologia e os

seguintes bancos de dados on-line:

1. Cursos de Graduação: monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso.

2. Cursos de Especialização em Voz: monografias.

3. Resumos das Teses e Dissertações do Portal Capes; Banco de Teses Capes e

IBICT (Biblioteca Digital).

4. Artigos de periódicos nacionais indexados na base de dados LILACS

5. Google Acadêmico: Artigos científicos, livros de voz e voz profissional.

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RESULTADOS

Os resultados da produção bibliográfica na área da locução de rádio,

referente aos anos de 2005, 2006 e 2007, levantados por este estudo são

apresentados a seguir:

Tabela 1. Distribuição numérica e porcentual das publicações fonoaudiológicas relacionadas à voz do

locutor radialista de acordo com os anos de publicação

2005 2006 2007


Tipos de Publicação N % N % N %
Artigos Completos em 0 0,0 1 4,0 0 0,0
Periódico
Resumos em Anais de 0 0,0 1 4,0 1 4,0
Congresso
Resumos em Periódicos 7 28,0 3 12,0 4 16,0

Dissertações 1 4,0 0 0,0 1 4,0

Trabalho de Conclusão de 0 0,0 4 16,0 0 0,0


Curso
Capítulos de Livro 2 8,0 0 0,0 0 0,0

10 40,0 9 36,0 6 24,0

Ano de 2007 Ano de 2005


24% 40%

Ano de 2006
36%

Gráfico 1 - Distribuição numérica da produção científica relacionada à voz do locutor radialista de

acordo com os anos de publicação

5
Capítulos de
Livros Dissertações
8% 8%

Trabalho de
Conclusão de
Curso
16%

Resumos em
Períodicos
Resumos 56%
Artigos em
Periódico em Anais
4% 8%

Gráfico 2 - Distribuição numérica da produção científica relacionada à voz do locutor radialista de

acordo com os tipos de publicação

Perfil Vocal
Avaliação 8%
Vocal e Atuação
Respiratória Fonoaudio -
8% lógica
Higiene Vocal 36%
16%

Recursos
Locução
Vocais
Esportiva Locução
20%
8% Comercial
4%

Gráfico 3 - Distribuição numérica da produção científica relacionada à voz do locutor radialista de

acordo com os temas das publicações

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DISCUSSÃO

Foram encontradas 25 publicações fonoaudiológicas relacionadas à voz do

locutor de rádio: 10 publicações em 2005 (41,67%), 9 em 2006 (33,33%) e 6 em

2007 (25%), conforme se observa na Tabela 1. Nota-se que, num intervalo de dois

anos, o número de publicações caiu praticamente pela metade. Inicialmente, esse

dado pode levar à impressão equivocada de que há menos fonoaudiólogos

pesquisando sobre o tema e/ou atuando na área. Na realidade, sempre houve

poucos fonoaudiólogos desenvolvendo um trabalho junto ao locutor radialista por se

tratar de uma categoria profissional com demandas vocais muito particulares e que

requer uma abordagem de atuação bastante específica e direcionada. Sendo assim,

o maior número de publicações observadas nos anos anteriores ocorreu devido a

uma explosão de pesquisas em voz profissional de forma geral, situação essa que

levou muitos fonoaudiólogos a pesquisarem sobre o tema, mesmo aqueles que não

estavam diretamente envolvidos na área. Foi nessa época que surgiram muitos

trabalhos relacionados ao perfil vocal do radialista, pois era preciso conhecer essa

categoria profissional, bem como suas características e necessidades. Passado

esse primeiro momento, observou-se uma diminuição no número de publicações, e

redução considerável de fonoaudiólogos que continuaram pesquisando na área.

Dessa forma, nota-se que, no período de 2005 a 2007, o principal tema pesquisado

deixa de ser o perfil vocal do radialista e passa a ser relacionado às estratégias de

treinamento fonoaudiológico junto a essa categoria profissional, como será

observado adiante, em comentários sobre o Gráfico 3.

O Gráfico 2 mostra a distribuição numérica da produção científica relacionada

à voz do locutor radialista de acordo com os tipos de publicação. Do total, observa-


1 2(
se um artigo completo em periódico (4,0%), um resumo em periódico 4,0%), 15

7
13-17 18, 19
resumos em anais (60,0%), duas dissertações de mestrado (8,0%), quatro

trabalhos de conclusão de curso de graduação 20-23 (16,0%) e dois capítulos de livros


24-25
(8,0%).

Os dados revelam que o fonoaudiólogo que atua na área de locução

radiofônica divulga seu trabalho principalmente nos congressos nacionais de

Fonoaudiologia, porém não o publica em periódicos. Dessa forma, a socialização

dos estudos científicos na área passa a ter menor alcance e chance de ser

consultada, fator que também pode levar à falta de estímulo para o desenvolvimento

de novos estudos relacionados à voz do radialista.

Os dados relacionados no Gráfico 3 mostram a distribuição da produção

científica de acordo com os principais temas abordados nos estudos relativos à voz

do locutor radialista: um relacionado ao locutor comercial17 (4,0%), dois ao locutor

esportivo15, 22
(8,0%), um relacionado a avaliação vocal no trabalho23 (4,0) seis à
4,5,6,12,19,25
expressividade e/ou utilização dos recursos vocais (20,0%), quatro à

investigação sobre saúde vocal e higiene vocal1,7,11,13 (16,0%), um à capacidade

respiratória8 (4,0%), um ao perfil vocal9 (8,0%), um sobre radionovela3 e oito à


2,10,14,16,18,20,21,24
avaliação e atuação fonoaudiológica junto a locutores e estudantes

(36,0%).

Como comentado anteriormente, grande parte das publicações aborda o tema

atuação fonoaudiológica, pois depois de alguns anos pesquisando a demanda vocal

e as necessidades do radialista, o fonoaudiólogo pode agora descrever e discutir

sua forma de trabalho, bem como as estratégias de treinamento relacionadas à

expressividade e utilização de recursos vocais específicos.

8
CONCLUSÃO

Os dados acima relacionados revelam que, apesar da pequena quantidade de

publicações, houve modificações importantes no tipo de estudo realizado sobre a

voz do locutor radialista. Atualmente, quem publica na área parece interessado em

discutir a prática fonoaudiológica junto a essa categoria profissional. O levantamento

também mostrou que o índice de publicação de artigos científicos em periódicos

revelou-se baixíssimo e deve servir de alerta ao fonoaudiólogo que deseja divulgar

sua pesquisa e discutir a prática com seus pares.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Fonoaudiologia; 2007.

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radialista: análise dos recursos de ênfase [CD-ROM]. In: XIV Congresso Brasileiro
de Fonoaudiologia; 2006; Salvador. Revista da Sociedade Brasileira de
Fonoaudiologia - Suplemento Especial. São Paulo: Sociedade Brasileira de
Fonoaudiologia; 2006.

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6. Borrego MCM, Behlau M. Recursos de ênfase utilizados por indivíduos com e


sem treinamento de voz e fala [CD-ROM]. In: 15º Congresso Brasileiro de
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Fonoaudiologia - Suplemento Especial. São Paulo: Sociedade Brasileira de
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Expressividade: da teoria à prática. Rio de Janeiro: Revinter; 2005. p.149-160.

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