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Nanomateriais e

Nanocompósitos
PROJETO FEUP

GRUPO 16
Francisco Oliveira | MIEMM | up201405753
José Barbosa | MIEQ | up201405988
Rúben Faria | MIEMM | up201406359
António Pimentel | MIEMM | up201402993
Joana Reis | MIEMM | up201403665
Mário Silva | LCEEMG | up201408067
Ano Letivo 2014/2015
ÍNDICE

1. Nanomateriais ................................................................................................ 2

1.1 O que são? ............................................................................................... 2

1.3 Como se produzem? ................................................................................. 3

1.4 Importância ............................................................................................... 4

1.5 Aplicações nanomateriais ......................................................................... 5

2. Nanocompósitos............................................................................................. 7

2.1 O que são? ............................................................................................... 7

2.2 Como se produzem? ............................................................................... 11

2.3 Aplicações ............................................................................................... 13

2.4 Exemplo .................................................................................................. 14

2.5 Propriedades ........................................................................................... 15

3. Práticos ........................................................................................................ 17

3.1 Planeamento ........................................................................................... 17

3.2 Procedimento Experimental .................................................................... 18

4. Conclusões................................................................................................... 19

5. Referências Bibliográficas ............................................................................ 20

1
1. NANOMATERIAIS

1.1 O QUE SÃO?

Os nanomateriais constituem um emergente e interdisciplinar campo científico


que lida com o desenvolvimento de métodos para preparação de partículas
nanoscópicas de um determinado material (como por exemplo: um polímero, um metal
ou um semi-condutor). [1]

Os nanomateriais são materiais de escala nanométrica, isto é, a sua escala é


de ordem 10-9m, querendo dizer que só microscópios eletrónicos de alta resolução são
capazes de identificar e tornar visíveis os nanomateriais. [1]

Estes materiais apareceram no século XX, mas começaram a ser explorados e


manipulados pelo Homem a partir do século XXI. Para além disso, os nanomateriais
pertencem à grande família de materiais deste século, os Novos
Materiais. [1]

As ciências dedicadas aos nanomateriais são a


Nanotecnologia e a Nanociência. O princípio básico destas
ciências é a construção de estruturas e novos materiais a partir
dos átomos. É uma área promissora, mas que apenas com
pequenos passos, mostra resultados surpreendentes, como são
exemplos, a produção de semicondutores, nanocompósitos, os
quais serão abordados neste relatório, entre outros. [1]

Um dos instrumentos utilizados para exploração de


materiais nessa escala é o microscópio eletrónico de varrimento,
o MEV [1].

Figura 1.1.1 - Microscópio


Eletrónico de Varrimento
(MEV) [2]

Figura 1.1.2 - Imagem de uma superfície polimérica microestrutrada


hidrofóbica obtida no MEV [3].

2
Ao longo deste relatório constará que os nanomateriais têm demonstrado uma
grande importância na vida do Homem na medida que abrangem diversas aplicações
que proporcionam uma melhor qualidade de vida.

1.3 COMO SE PRODUZEM?

Os nanomateriais (alguns), são naturais e a Natureza criou-os ao longo do


tempo, todavia a maior parte daqueles que se conhecem são nanomateriais de
engenheiros, isto é, handmade, com o aperfeiçoamento das técnicas ao longo da
evolução tecnológica [4].

A produção de nanomateriais pode ser classificada em duas áreas [4]:

 top-down (de cima para baixo) dedica-se à fabricação de estruturas em


nanoescala, a partir de outras de maior tamanho, geralmente, por meio de
processos físicos. Tradicionalmente, partículas conhecidas como submícrons
são obtidas por processos “Top-down”, em que se moem materiais normais até
se obter essas partículas muito pequenas, entretanto, estas possuem baixa
homogeneidade granulométrica na escala nanométrica.
 bottom-up (de baixo para cima) o material é sintetizado “montando” a
substância átomo por átomo ou molécula por molécula. Normalmente esse é
um processo químico, mas pode também ser realizado fisicamente através de
potentes microscópios.

3
1.4 IMPORTÂNCIA

Estes materiais criaram um grande interesse nos últimos anos devido às suas
incomuns propriedades, tais como mecânicas, elétricas, ópticas e magnéticas. Alguns
exemplos são dados abaixo [5]:

● Nanocerámicos são mais dúcteis a altas temperaturas do que os usuais e


comuns cerâmicos.
● Nanosemicondutores têm várias propriedades ópticas não lineares, como por
exemplo materiais usados em células solares.
● Pós metálicos nanométricos têm sido usados para produção de diversos
materiais, partes densas e incluindo coberturas porosas. As propriedades da
soldagem a frio combinadas com a sua maleabilidade, fazem destes
nanomateriais perfeitos para soldagem entre metais especialmente na indústria
eletrónica.
● Os nanomateriais, por terem uma relação área-volume enorme, tornam-se
muito mais eficientes e reativos em comparação a outros materiais de
dimensões superiores, isto porque torna-os mais reativos e com outras
propriedades que podem jogar a favor de uma evolução neste emergente
campo da Ciência, e da Engenharia.

4
1.5 APLICAÇÕES NANOMATERIAIS

Os nanomateriais, como supra referido, já são utilizados desde do século passado,


mas principalmente no século XXI é que se têm aproveitado em centenas de
aplicações e produtos de consumo. O desenvolvimento destes inovadores oferece
importantes possibilidades de progresso em áreas como a medicina, a proteção
ambiental e a eficiência energética. No entanto, ainda há algumas incertezas quanto
aos riscos que estes representam e se são mesmo eficazes quanto às aplicações a
que se destinam [6].

De seguida encontram-se algumas aplicações a que os nanomateriais têm sido


submetidos e com grande sucesso:

 Mecânica (em motores e pinturas automóveis)


 Óptica
 Eletrónica (diversos equipamentos)
 Química
 Bioquímica
 Nanobiotecnologia
 Nanofármacos
 Gravação e leitura magnética
 Medicina (aparelhos sensíveis á deteção e localização de tumores…)

As aplicações dos nanomateriais vêm de uma evolução, ao longo do tempo,


atendendo às necessidades industriais de produção que o homem foi apresentando,
isto porque os materiais ao longo do tempo sofreram uma evolução histórica
acompanhada com o aumento do seu conhecimento.

Homem Argilas Idade do Cobre, Ciência dos


Primitivo Ferro e Bronze Nanomateriais

ENGENHARIA DOS MATERIAIS

(Que inclui nanomateriais)

Esquema 1.5.1 – Evolução histórica do conhecimento dos nanomateriais e as ciências a


eles relacionados

5
Exemplos:

· As nanopartículas metálicas de TiO2 e ZnO, que são uma espécie de nanomateriais,


são encontradas actualmente nos protectores solares, porque possuem a
capacidade de refletir a radiação UV, protegendo-nos dos efeitos nocivos que este
tipo de radiação provoca no Homem.

· Adição de nanopartículas poliméricas em pneus, com o objetivo de diminuir os seus


desgastes e aumentar as suas vidas úteis. Apesar de ser uma tecnologia ainda
muito dispendiosa economicamente, apresenta muitas vantagens porque contribui
para a preservação do meio ambiente, isto porque como o desgaste de pneus é
atenuado, não existe a necessidade de produzir pneus em massa, originando uma
diminuição dos níveis de poluição e de resíduos.

Figura 1.5.1 - Protetor Solar que contém nanomateriais


na sua constituição [7]

6
2. NANOCOMPÓSITOS

2.1 O QUE SÃO?

Devido à grande necessidade de criação de materiais com propriedades


superiores (propriedades mecânicas, térmicas e de barreira, por exemplo) e ao fato
dos polímeros puros não apresentarem o comportamento ou as propriedades
necessárias para determinadas funções, novos materiais começaram a ser estudados,
nomeadamente os nanocompósitos [8].

Os nanocompósitos constituem uma nova classe de materiais. Materiais estes


que são combinações entre uma matriz e partículas que atuam como enchimento, isto
é, os nanocompósitos são obtidos pela incorporação do reforço nanométrico, tais
como argila, sílica, nanotubos de carbono, entre outras, de dimensões nanométricas,
numa matriz. As cargas ou partículas tendo dimensões nanométricas (1-100 nm)
apresentam uma área de superfície elevada, promovendo melhor dispersão na matriz
e por isso uma melhoria das propriedades físicas do compósito que dependem da
homogeneidade do material [8].

Figura 2.1.1 – Nanomateriais presentes no nosso quotidiano [9]

7
Pode distinguir-se três tipos de nanocompósitos, dependendo de que maneira e da
quantidade de partículas que estão dispersas no mesmo [8].

 Materiais que apresentam uma das três dimensões da partícula de reforço em


escala nanométrica (Unidimensional).
Exemplos: grafeno e argila montmorilonita.

 Materiais que apresentam duas dimensões nanométricas (Bidimensional).


Exemplos: nanowiskers de celulose e nanotubos de carbono.

 Materiais que apresentam três dimensões na escala nanométrica


(Tridimensional).
Exemplos: nanopartículas metálicas, negro de fumo e a nanopartícula esférica
de sílica, obtidas pelo método sol-gel in situ, ou pela polimerização promovida
diretamente da superfície delas, entre outros. A sílica está a ser usada em
diversos setores devido a sua resistência à abrasão, por ser isolante elétrico e
por possuir alta estabilidade térmica.

A estrutura do nanocompósito depende também da disposição do reforço nanométrico:

Figura 2.1.2 – Tipos de estrutura dos nanocompósitos [10].

8
Tal como nos nanocompósitos podemos distinguir também três tipos do reforço
nanométrico:

Partículas Esféricas

Ex.: Sílica, óxido de titânio, aluminia….

Figura 2.1.3 – Imagem representativa de partículas esféricas [10]


.

Estrutura em Camadas

Ex.: Argila montmorilonita….

Figura 2.1.4 – Imagem representativa de uma estrutura em camadas [10].

Fibras e Nanotubos

Ex.: Nanotubos de Carbono

Figura 2.1.5 – Imagem representativa de uma estrutura de fibras e nanotubos [10]


.

9
Nanocompósitos

Reforço
Matriz
Nanométrico

A matriz pode ser simples ou


multicomponente, podendo ser O reforço nanométrico deve
metálica, cerâmica ou polimérica. A suportar a carga aplicada ao
principal função da matriz é material limitando a deformação
dispersar o reforço nanométrico, do mesmo, e ao mesmo tempo
quando submetida a uma tensão aumentando resistência, dureza,
mecânica, deformar a fim de rigidez e diminuindo a corrosão e
distribuir e transferir as tensões a fadiga quando comparado o
para o componente de reforço. nanocompósito com a matriz.

Esquema 2.1.1 – Divisão dos nanocompósitos e respetiva explicação [10].

10
2.2 COMO SE PRODUZEM?

Predominantemente três métodos têm sido utilizados para a preparação de


nanocompósitos [8] [11]:

 Mistura por Dissolução: Consiste na dispersão das partículas numa solução


orgânica, seguido da evaporação do solvente ou precipitação do polímero,
neste método é importante que o solvente utilizado além de ser capaz de
solubilizar o polímero também tenha uma boa interação com o reforço
nanométrico para promover a sua desagregação e assim obter uma boa
dispersão desse reforço nanométrico na matriz.

 Mistura por Fusão: Neste método o reforço nanométrico é misturada ao


termoplástico fundido. Geralmente são obtidos nanocompósitos intercalados ou
ainda esfoliados se houver grande compatibilidade entre a carga e a matriz e
com condições de processamento adequadas. Muitas vezes um terceiro
componente deve ser adicionado para promover ume melhor compatibilidade
entre a matriz
e a nanocarga.

 Polimerização in situ: Neste processo, a nanocarga, o iniciador de


polimerização/catalisador e o monómero são colocados diretamente no reator
de polimerização. Quando se utiliza argila, é importante que a polimerização
ocorra toda ou em parte no interior da galeria da argila, a fim que a esfoliação
aconteça efetivamente pelo crescimento das cadeias poliméricas em seu
espaço interlamelar, em contraste com a elevada viscosidade dos polímeros no
estado fundido, no meio reacional da polimerização in vitu apresenta um grau
de viscosidade inferior, e permite desta forma uma maior dispersão do reforço
nanométrico. Esta estratégia é usada na produção de uma enorme gama de
nanocompósitos poliméricos.

No entanto, interessa-nos mais os métodos de produção dos nanocompósitos de


matriz metálica, pelo que vamos destacar três métodos: [12]

 Pulverometalurgia: Este processo é simples, versátil e económico, em


comparação com outros processos de produção, permitindo obter peças de
formas complexas, com tolerâncias apertadas, sem que seja necessário
recorrer à fusão dos pós. Necessitamos de pós de metais, e de pós do
nanomaterial a adicionar para reforçar o nosso metal. Misturam-se os pós com
a utilização da túrbula, durante aproximadamente 10 horas. Após o resultado
da mistura, onde os pós se vão misturar e formar uma mistura homogénea. De
seguida, procede-se à compactação (numa prensa) da mistura num sólido,
sólido esse que vai ser sinterizado a vácuo para evitar a oxidação dos metais.

11
 Pulverização Térmica: A pulverização térmica é uma técnica que consiste na
pulverização de partículas fundidas num substrato formando um revestimento
que solidifica num curto espaço de tempo após impacto.

 Eletrodeposição Química: A eletrodeposição é uma técnica que foi utilizada


para produzir revestimentos ou filmes finos de compósitos de matriz metálica
reforçados com nanotubos de carbono. Os compósitos MM/CNT produzidos
por esta técnica podem ser divididos em três categorias:
o 1- Filmes e revestimentos produzidos através da deposição dos iões
metálicos e nanotubos de carbono;
o 2- Deposição do metal em filmes de nanotubos de carbono alinhados;
o 3- Revestimento de nanotubos de carbono individualizados.

12
2.3 APLICAÇÕES

Os nanocompósitos apresentam aplicações em diversas áreas

o Microinformática (desenvolvimento de microchips);


o Medicina (varos materiais utilizados pela comunidade medica);
o Farmácia (utilizados na preparação de fármacos);
o Dentária (recobrimento de dentes e aparelhos dentários);
o Indústria Automobilística (na produção de para-choques);
o Petroquímica;
o Indústria da aeronáutica;
o Indústria das embalagens;
o (…)

Figura 2.3.1 – Tipos de aplicação da nanotecnologia [13].

13
2.4 EXEMPLO

O crescente interesse da aplicação da nanotecnologia na área da medicina tem


levado ao surgimento de um novo campo chamado nanomedicina. Recentemente tem
sido utilizado o termo “teranóstico” para descrever agentes multifuncionais que
combinam capacidades terapêuticas e de diagnóstico. Este termo surgiu do facto de
algumas doenças como o cancro, em que os tratamentos existentes são limitados e
efetivos em apenas algumas fases da doença [14].

Cientistas chilenos criaram nanopartículas multifuncionais que se tem vindo a


mostrar excelentes candidatas para o tratamento e identificação de células
cancerígenas. No entanto, a utilização eficiente de nanomateriais para o diagnóstico e
tratamento de cancro requer que estas partículas se alojem especificamente na região
de interesse. Segundo o médico Danilo González-Nilo, diretor do Centro de
Bioinformática e Simulação Molecular da Universidade de Talca, no Chile, que
apresentou a descoberta a jornalistas estrangeiros, "essas nanopartículas também
podem servir como transporte direto de fármacos às células doentes". Assim os
complexos formados por nanopartículas funcionalizadas com moléculas de
reconhecimento, melhoram a biodistribuição e o direcionamento das nanopartículas
ate ao tumor. As nanopartículas alojadas na região de interesse, podem, então, ser
utilizadas para a deteção precoce do cancro. Ainda nestes nanocomplexos pode ser
adicionado um antitumoral que é direcionado especificamente até a região
cancerígena diminuindo assim os efeitos colaterais deste fármaco [14].

14
2.5 PROPRIEDADES

Tabela 1 – Exemplo da matriz de alguns nanocompósitos cerâmicos [15]

Tabela 2 – Propriedades do Al2O3/SiCp microcompósito e nanocompósito[15]

Tabela 3 – Relação entre a força do Si3N4/SiC microcompósito e nanocompósito [15]

Tabela 4 – Condutividade em nanocompósitos cerâmicos [15]

15
Os nanocompósitos tem várias propriedades entre as quais [15]:

 Propriedades mecânicas: Força e estabilidade dimensional


 Condutividade elétrica
 Reduzida permeabilidade a gases, água e hidrocarbonetos
 Retardamento de fogo
 Estabilidade térmica
 Resistência química
 Claridade ótica

Estes têm uma razão de superfície de contacto/volume extremamente elevada,


fazendo com que as suas características, quando comparadas com o material em
tamanho regular, sejam dramaticamente diferentes, resultando em melhorias
significativas para os componentes que vão integrar. Alguns nanocompósitos
mostraram inclusivamente ser 1000 vezes mais resistentes que os seus originais [16].

Como podemos observar pelos resultados de vários testes efectuados,


podemos concluir que materiais como o alumínio, entre outros, adquirem
características bastante diferentes quando sob a forma de nanocompósito com outros
materiais, sendo que um dos mais visíveis é o aumento exponencial de condutividade
[16]
.

16
3. PRÁTICOS

3.1 PLANEAMENTO

O trabalho prático realizado foi a formação de um nanocompósito de alumínio e


nanotubos de carbono. Para isso houve alguns cuidados prévios a ter. Inicialmente foi
necessário pesquisar todo o processo necessário para a junção dos dois pós e
respetivas proporções. Assim o processo deverá estar dividido nas seguintes etapas:

- Mistura dos elementos numa túrbula ou moinho de bolas


- Compressão
- Sinterização (Aquecimento no Forno)
Podendo estes dois últimos estarem juntos numa única etapa.

A Temperatura de sinterização deve ser à volta dos 640oC (abaixo do ponto de


fusão do alumínio 658oC) para obter melhores propriedades [17].
Após e antes do estágio, caso a sinterização seja independente da
compressão, deve se ir recuando ou subindo a temperatura 5ºC por minuto, enquanto
se forem os dois processos juntos, a temperatura pode ir recuando ou subindo aos
10ºC por minuto [17].
A proporção de alumínio/nanotubos de carbono deve ser 99.25%/0.75%, pois
estes funcionam como barreiras na proporção certa, em percentagens elevadas atuam
como barreiras no sentido negativo, tornando o material menos resistente [17].
Quanto ao manuseamento dos nanotubos de carbono, é necessário alguns
requisitos especiais como proteger a pele uma vez que por serem de escala
nanométrica a pele não apresenta filtros para estes materiais podendo se depositar no
interior do corpo de alguém em contacto com estes sem proteção [17].
No fim será possível ver ao microscópio que um nanocompósito de alumínio e
nanotubos de carbono apresenta-se diferente de um alumínio. E os testes garantem
um aumento de 200% das propriedades mecânicas em relação ao metal sem adição
de um nanomaterial [17].

17
3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Inicialmente medimos uma massa de 3.0379 g de alumínio e segundo a


proporção de 99.25% de alumínio para 0.75% de nanotubos de carbono foi possível
obter que a massa de nanotubos seria 0.022956 g.

O tempo do estágio deve ser 1.30h após chegar à temperatura pretendida


(640ºC).

Inicialmente misturou-se os pós durante cerca de dez horas numa túrbula.


Passou-se à compressão para mais tarde sinterizar a vácuo, sem haver perigo de
oxidação. Podendo estes dois últimos processos ser feito num como foi dito
anteriormente. Assim obtivemos o nanocompósito.

2. Resultado da Mistura
1. Inicialmente Misturar os dois
Materiais intervenientes no
Nanocompósito em pós durante 3. Resultado da Compressão
10 Horas

5. E por fim a Sinterização

4. Comprimir os Pós

Esquema 3.2.1 – Procedimento Experimental

18
4. CONCLUSÕES
Sem ter conta, estes materiais, assumem um papel bastante importante graças
ao fortalecimento de algumas propriedades, que antes da formação do
nanocompósito, não existiam.

O processo de criação de um nanocompósito necessita a aprendizagem de


muitos cuidados a ter em conta quando se lida e a manuseia alguns destes materiais,
como é o caso do manuseamento dos nanotubos de carbono, ou até o funcionamento
de algumas máquinas que visam na criação de um nanocompósito resistente.

Desta forma, estes materiais que com “uma pequena exploração” já abrangem
uma vasta gama de aplicações, desde a medicina, ótica, eletrónica, entre outros
referidos. Assim num futuro próximo estes materiais podem fazer parte de muitos
materiais que irão estar presentes no nosso quotidiano.

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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 [1] - http://www.scielo.br/pdf/qn/v30n6/a16v30n6.pdf
 [2] - http://www.fop.unicamp.br/mev/
 [3]http://www.coletiva.org/site/index.php?option=com_k2&view=item&layout
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 [6](http://docente.ifrn.edu.br/albinonunes/disciplinas/quimicaexperimental/in
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 [8]https://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ve
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 [9]- http://www.nanowerk.com/spotlight/spotid=23934.php
 [10] http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfEWEAL/nanocompositos-com-
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 [11]http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ca
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 [13]http://www.google.pt/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&c
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d=0CAcQjRw&url=http://intcarlos.blogspot.com/2011/09/nanotecnologia.htm
l&ei=o4k5VMWDENj3aurdgogF&bvm=bv.77161500,d.d2s&psig=AFQjCNE
XKg0pE1SfkmRRbLrb2J3G90PW7w&ust=1413142724864912
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2Fteses%2Fdisponiveis%2F76%2F76132%2Ftde-26042012-
103048%2Fpublico%2FValeriaSpolonMarangoni_ME_corrigida.pdf&ei=ldJ
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20
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