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A Morte

A SUA, A MINHA E A NOSSA...


A Morte Nossa de Cada Dia

 No princípio não havia nada... Depois veio a


morte... E com ela: Há Vida !
Morte: Uma jovem senhora...

 Etruscos: Os bélicos

 Gregos: Questionamentos...
Hades x Olimpo
Cultos Órficos
A Filosofia
Sócrates e a cicuta
Morte: Uma jovem senhora...

 Os Romanos (Todos Neuróticos, por Tutatis !)

 O Cristianismo: A ressurreição.

 A Idade Média: A convivência com os mortos.

 O Capitalismo: Descartes e a sociedade moderna


Morte: Uma malvada senhora...
A Morte Nossa de Cada Dia

 “Quem sabe a morte: Angústia de quem vive”


A Morte Nossa de Cada Dia

 A morte dos outros é a sua

 A Religião

 Quando e como morrer


A Iminência da Morte: A difícil arte de se
despedir.

 Lutando contra a morte: Frustração frente ao


inevitável

 A falta de comunicação

 Ausência de preparo para a própria morte


A Iminência da Morte: A difícil arte de se
despedir.

 Cuidados Paliativos (OMS):


1) Promover o alívio da dor e outros sintomas de angústia;
2) Afirmar a vida e considerar a morte como um processo natural;
3) Não apressar nem postergar a morte;
4) Integrar os aspectos espirituais e psicológicos no cuidado do paciente;
5) Oferecer um sistema de suporte que ajude o paciente a viver ativamente
tanto quanto possível até sua morte;
6) Oferecer um sistema de suporte para ajudar no enfrentamento da família
durante a doença do paciente e
7) Utilizar uma equipe profissional para identificar as necessidades dos
pacientes e de suas famílias, incluindo a elaboração do luto, quando
indicado.
A Iminência da Morte: A difícil arte de se
despedir.

 Para que o Cuidar Seja Possível:

 Políticas de saúde para a morte;


 Diálogo com as operadoras de saúde;
 Comunicação efetiva e precoce;
 Estrutura e sensibilidade nos hospitais;
 Preparo dos profissionais desde a formação;
 Equipe multidisciplinar treinada;
Na Presença da Morte: Amparando Quem Vai e
Quem Fica.

Quem Vai...

 Solidão: Fisica e psicológica.

 Medo: Da dor, do desconhecido, de ser esquecido.

 Luto: pela perda da própria vida, pela perda do


mundo.
Na Presença da Morte: Amparando Quem Vai e
Quem Fica.

Quem Vai...
 Modelo Kübler Ross:
1) Negação: "Isso não pode estar acontecendo.“
2) Revolta: "Por que eu? Não é justo.“
3) Barganha: "Me deixe viver apenas até meus filhos
crescerem.“
4) Depressão: "Estou tão triste. Por que se preocupar com
qualquer coisa?“
5) Aceitação: "Tudo vai acabar bem."
Na Presença da Morte: Amparando Quem Vai e
Quem Fica.

Quem Vai...

 Presença

 Disposição para ouvir

 Sensibilidade e afeto
Na Presença da Morte: Amparando Quem Vai e
Quem Fica.

Quem Fica...

 Equipe: Sensação de impotência, culpa...


 O impacto da morte na enfermaria
 O Luto
 A falta de sensibilidade com o corpo
Na Presença da Morte: Amparando Quem Vai e
Quem Fica.

Quem Fica...
 O Luto dos Familiares (Bowlby) :
1. Torpor ou Aturdimento: com duração de algumas horas ou semanas,
que pode vir acompanhada de manifestações de desespero ou raiva;
2. Saudade ou Busca da Figura perdida: Quando ocorre o impulso de
buscar e recuperar o ente querido;
3. Desorganização ou Desespero: Choro, raiva, acusações envolvendo
pessoas próximas ou a equipe – uma profunda tristeza é sentida
quando ocorre a constatação da perda como definitiva, podendo
ocorrer a sensação de que nada mais tem valor;
4. Organização: Aceitação da perda e a constatação de que uma nova vida
precisa ser iniciada. A tristeza pode retornar mesmo nessa fase, uma
vez que o processo de luto é gradual.
Na Presença da Morte: Amparando Quem Vai e
Quem Fica.

Quem Fica...

 O Luto da Equipe:
 Respeito as necessidades individuais
 Buscar erros e acertos em cada caso
 Atendimento psicológico
 Educação para a morte: Autoconhecimento
Na Presença da Morte: Amparando Quem Vai e
Quem Fica.

Quem Fica...

 O cuidado como forma de realização


 O envolvimento afetivo
 A presença da equipe durante a morte
 O preparo do corpo
 O acompanhamento da familia
 A solidariedade entre as familias
Na Presença da Morte: Amparando Quem Vai e
Quem Fica.
Na Presença da Morte: Amparando Quem Vai e
Quem Fica.

Quem Fica...

A dor que não tem nome.


Na Presença da Morte: Amparando Quem Vai e
Quem Fica.

Quem Fica...

 Presença

 Disposição para ouvir

 Sensibilidade e afeto
Na Presença da Morte: Amparando Quem Vai e
Quem Fica.

Relatos...

A espera por um abraço

A espera por um abraço, que não virá...


Obrigado.

marcelo.rech.defaria@gmail.com
Referências

1. ÁRIES, Philippe. História da Morte no Ocidente – Ed. Francisco Alves, Rio de Janeiro, 1977.

2. CAMARGO, Beatriz de. KURASHIMA, Andréa Y. Cuidados Paliativos em Oncologia Pediátrica: O Cuidar
Além do Curar. São Paulo: ed. Lemar; 2007.

3. COMBINATO, Denise Stefanoni; QUEIROZ, Marcos de Souza. Morte: uma visão psicossocial. Estud. psicol.
(Natal), Natal, v. 11, n. 2, ago. 2006 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2006000200010&lng=pt&nrm=iso>.

4. OLIVEIRA, Eliane Caldas do Nascimento. O psicólogo na UTI: reflexões sobre a saúde, vida e morte nossa de cada
dia. Psicol. cienc. prof., Brasília, v. 22, n. 2, jun. 2002 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932002000200005&lng=pt&nrm=iso

5. KOVÁCS, Maria Julia. Desenvolvimento da Tanatologia: estudos sobre a morte e o morrer. Paideia, São Paulo,
v.18, n.41, 2008.

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