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Figure 1: Esquema de uma nuvem em contração. Com o colapso se forma um caroço central
rodeado de um envelope que cai.
Figure 2: Evolução da densidade ao longo da nuvem em contração. Cada curva corresponde a uma
idade que está indicada com um número. Fonte: Kippenhahn & Weigert, Ed. Springer- Verlag,
1990.
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Figure 3: Evolução central da nuvem desde o colapso isotérmico até a ignição da fussão nuclear.
Fonte: Kippenhahn & Weigert, Ed. Springer- Verlag, 1990.
2 Colapso do caroço
Logo após o caroço atingir o equilíbrio hidrostático a massa e o raio são 1031 g e 6 × 1013 cm, ∼ 5
UA, e os valores centrais são ρc = 2 × 10−10 g/cm3 , Tc = 170 K. O envelope cai sobre o caroço com
uma velocidade que queda libre de 75 km/s. Com a acreção de material do envelope, a temperatura
do caroço aumenta. Podemos assumir que o material está formado principalmente por hidrogênio
molecular H2 . Então, quando a temperatura do caroço é ∼ 2000 K o H2 se dissocia, levando
parte da energia gravitacional que se utilizava para aumentar a temperatura. Sem o aumento da
energia cinêtica, a pressão do caroço diminui e o sistema sai do equilibrio hidrostático, começando
a colapsar ainda mais. Nos cálculos do Larson, isso acontece quando a massa do caroço aumenta
ao dobro e o tamanho diminui pela metade. Para o caroço, a massa é ∼ 1.5 × 10−3 M , o raio
Rc ∼ 1.3R , a densidade ρc ∼ 2 × 10−2 g/cm3 , e a temperatura Tc ∼ 20 000 K.
A evolução do centro da nuvem de 1M , começando desde a instabilidade de Jeans, se apresenta
na gura 3. A curva começa a direita durante o colapso isotérmico. Depois a materia se torna
opaca, e a temperatura aumenta em forma adiabática. A inclinação é primeiro 0.4 (correspondente
a um γ =1.4 para H2 ), mas logo diminui consideravelmente devido à dissociação do hidrogênio
molecular, até atingir nalmente um valor γ = 2/3 (correspondente a um gás ideal monoatómico).
Eventualmente a temperatura de fussão nuclear de hidrogênio é atingida no caroço e a estrela entra
na Sequência Principal.
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Figure 4: Evolução na pre-sequência principal.
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Figure 5: Temperatura central em função da densidade central no inicio da sequência principal.
Se indica também o valor da massa inicial. Fonte: Kippenhahn & Weigert, Ed. Springer- Verlag,
1990.