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PROCESSO DE CONHECIMENTO

1.1 Litisconsórcio: 113 a 118


1.2 Conceito: Duas ou mais pessoas litigando no mesmo processo, ativa ou
passivamente.

Litisconsórcio Intervenção de

#
Terceiros
(Partes originárias do
processo) (Estranhos à relação
processual originária)

1.3 Classificação:

1.3.1. Quanto a posição das partes: A) ativo: pluralidades de autores.

B) passivo: pluralidade de réus.

C) mista: pluralidade de autores e réus.

1.3.2. Quanto ao momento de formação: A) inicial: formação é pleiteada na petição


inicial.

B) incidental ou ulterior: dá-se após a propositura da


ação (na decisão saneadora o juiz determina a citação de litisconsortes, por exemplo)

1.3.3. Quanto a obrigatoriedade da formação:

A) necessário ou obrigatório: decorre da imposição legal ou da natureza da relação


jurídica. (Art.114)

B) facultativo: b1) quando há comunhão de direitos ou obrigações relativamente à lide.

b2) conexão pelo objeto ou pela causa de pedir.

b3) afinidade de questões por um ponto comum de fato ou de direito.


1.3.4. Quanto a uniformidade da decisão: A) simples: a decisão não tem que ser
uniforme.

B) unitário: decisão uniforme para todos os


litigantes.

1.4 Consequência da não citação dos litisconsortes necessários: Extinção do processo


(115 § único), ou nulidade se já proferida a sentença.

1.5. Litisconsórcio ativo multitudinário: O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo


quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento, na liquidação de sentença
ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar a
defesa ou o cumprimento da sentença. (Art.113, § 1º)

1.6 Autonomia dos Litisconsortes

1.6.1. São considerados litigantes distintos

1.6.2. Cada litisconsorte tem o direito de promover o andamento do processo, e todos


devem ser intimados dos respectivos atos. (Art.118)

1.6.3. Qualquer que seja a modalidade do litisconsórcio (simples ou unitário), os atos


de um dos litisconsortes não prejudicam as decisões.

1.6.4. No litisconsórcio unitário, o ato prejudicial será ineficaz senão contar com a
anuência do outro litisconsorte. Já os atos benéficos praticados por um dos
litisconsortes beneficiam a todos os demais.

1.6.5. No litisconsórcio simples, a conduta benéfica de um dos litisconsortes em regra,


não aproveita aos demais (Art. 117) exceções: princípio da comunhão da prova
(art.345, I e art. 1005).

1.7 Prazos

1.7.1 Prazo simples: o mesmo procurador para todos os litisconsortes.

1.7.2. Prazo em dobro para qualquer manifestação: Diferentes procuradores e de


escritórios de advocacia distintos (229). Aos processos em autos eletrônicos não se
aplica o prazo em dobro. (229, § 2º).

II. Intervenção de Terceiro:

2.1 Previsão legal: 119 a 138


2.2 Conceito: Dá-se a intervenção de terceiro quando alguém ingressa como parte ou
coadjuvante da parte (assistente) em processo pendente. Terceiro (que deve ser
interessado, significa estranho à relação processual estabelecida entre autor e réu).

2.3 Peculiaridade: Não cabe: nos juizados especiais, com exceção do incidente de
desconsideração da personalidade jurídica nas ações de controle concentrado de
constitucionalidade, com exceção do amicus curiae.

2.4 Modalidades:

2.4.1 Assistência (simples ou litisconsorcial) (119 a 124)

2.4.2 Denunciação da Lide (125 a 129)

2.4.3 Chamamento ao processo (130 a 132)

2.4.4 Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica (133 a 137)

2.4.5 “Amicus Curiae” (138)

III- Assistência

3.1 Previsão Legal: 119 a 124

3.2 Conceito: Dá-se quando o terceiro intervém ao processo para prestar colaboração
a uma das partes.

3.3 Pressuposto de admissibilidade

3.3.1 Assistência de uma relação jurídica entre uma das partes do processo e o
terceiro (assistente).

3.3.2 Possibilidade da sentença influir na relação jurídica.

3.4 Tipos de Assistência

3.4.1 Simples: Interesse jurídico indireto

3.4.2. Litisconsorcial: Interesse Jurídico direto

3.5 Outros aspectos:

3.5.1 a Assistência não é admitida nos processos que tramitam perante a juizados
especiais (art.10 da Lei 9.099/95).

3.5.2 Sendo revel ou de qualquer outra modo omisso ao assistido, o assistente será
considerado o seu substituto processual (art. 121, § único)
3.5.3 O assistente pode ser admitido até o trânsito em julgado da sentença. No
segundo grau, a assistência de nomina-se recurso de terceiro prejudicado (art. 996)

3.6 Efeitos da Intervenção

3.6.1 Assistência litisconsorcial: o assistente litisconsorcial poderá praticar atos


processuais sem se subordinar aos atos praticados pelo assistido. Gozará ele de
poderes para, por exemplo, requerer, o julgamento antecipado da lide, recorrer,
impugnar ou executar a sentença independentemente dos atos praticados pelo
assistido, ainda que em sentido contrário.

3.6.2 Assistência Simples: Atuação do assistente é meramente complementar, não


podendo ir de encontro à opção processual do assistido.

3.7 Efeito da coisa julgada

3.7.1 Assistência litisconsorcial: (alcança diretamente)

3.7.2 Assistência Simples: (alcança indiretamente)

3.8 Procedimento

3.8.1. Finalizado o pedido de assistência o juiz intimará as partes para manifestação


em 15 dias.

3.8.2. Se não houver a impugnação o assistente será admitido no processo.

3.8.3. Se qualquer das partes alegar falta de interesse jurídico ao requerente o juiz
decidirá o incidente sem a suspenção do processo (120)

3.8.4. Da decisão cabe agravo de instrumento (1015, IX)

Denunciação da Lide

4.1 Previsão Legal: 125 a 129

4.2 Conceito: Ação regressiva, que pode ser proposta tanto pelo autor como pelo réu,
com o objetivo de garantir a indenização do denunciante caso perca a demanda.
Trata-se de instituto típico do processo de conhecimento, não sendo possível nos
processos de execução e nas medidas que envolvam relação de consumo.

4.3 Hipóteses de Admissibilidade

4.3.1 ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao
denunciante, a fim de que possa exercer direitos que da evicção lhe resultam.
4.3.2 Aquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a indenizar, em ação
regressiva, o prejuízo de que lhe foi vencido no processo.

4.4 Características:

4.4.1. Deferida a denunciação, o juiz terá de julgar as duas demandas

4.4.2. Há uma relação de prejudicialidade entre a demanda da ação principal e a lide


secundária.

4.4.3 Contrato de seguro (súmula 537 STJ) : reconhecida a obrigação da seguradora,


nada obsta a que se proceda à condenação direta desta desde que à ação tenha sido
proposta contra ela e o segurado.

4.5 Outro Aspecto: Não obrigatoriedade da denunciação: prevalece no CPC/15 a tese


que pugna pela faculdade da denunciação.

4.5.2. Admitem-se denunciação sucessiva (125, § 2º).

V- Chamamento ao processo

5.1 Previsão legal: 130 a 132

5.2 Conceito: objetiva a inclusão do devedor ou dos coobrigados pela dívida


(chamados) para integrarem o polo passivo da relação processual já existente, a fim
de que o juiz declare na mesma sentença a responsabilidade de cada um.

5.3 Hipóteses de admissibilidade:

5.3.1. Do afiançado, na hipótese em que o fiador for réu.

5.3.2. Dos demais fiadores, na ação proposta contra um, ou alguns deles.

5.3.3. Dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o


pagamento da dívida comum.

5.4. Outros aspectos:

5.4.1 O chamamento só é cabível, no processo de conhecimento. Não é admitido no


processo de execução.

5.4.2. Não se aplica aos coobrigados cambiários.

5.4.3. O CPC de 2015 não mais prevê a suspenção do processo enquanto estiver
pendente a citação do denunciado ou do chamado.
5.4.4 Chamamento nas ações de alimentos (art. 1698 CC 2002): Se o parente que
deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de supostos totalmente o
encargo, serão chamados a concorrer os de grau imediato, sendo várias as pessoas
obrigadas a prestar alimentos, todos devem concorrer na proporção dos respectivos
recursos, e, intentada a ação contra uma delas poderão os demais ser chamados a
integrar a lide.

5.4.5 Chamamento ao processo no CDC (101,II,CDC) o réu que houver contratado


seguro de responsabilidade poderá chamar ao processo o segurador, vedada a
integração do contraditório pelo intuito de resseguros do Brasil. Nessa hipótese, a
sentença que julgar procedente o pedido condenará o réu nos termos do art.80 do
CPC(art. 132 CPC)

VI- Incidente de desconsideração de Personalidade Jurídica:

6.1 Previsão legal: arts. 133 a 137

6.2 Conceito: constitui instituto excepcional em que se pretende tornar ineficazes os


atos realizados pela sociedade (e imputáveis aos sócios), quando eles forem
praticados em descumprimento à função social da empresa.

6.3 Requesitos:

6.3.1 Teoria maior da desconsideração: (art. 50 do CC) quando há insuficiência


patrimonial, mais desvio de finalidade ou confusão patrimonial por meio de fraude ou
do abuso de direito.

6.3.2. Teoria Menor da desconsideração: (art.4 da Lei 4605/98 e art. 28, § 5º do CDC)
quando a personalidade jurídica deve representar obstáculo ao ressarcimento dos
prejuízos causados.

6.4 Outros Aspectos:

6.4.1. Desnecessidade de ação autônoma: a jurisprudência já admitida a


desconsideração da personalidade jurídica sem a necessidade de ação autônoma. O
NCPC consolida este entendimento ao admitir a instauração de mero incidente
(art.133).

6.4.2. Legitimidade para instauração do incidente

6.4.2.1 Parte

6.4.2.2 MP, quando lhe couber intervir no processo


6.4.3 Desconsideração Inversa da personalidade jurídica: Objetiva atingir os bens da
própria sociedade, em razão das obrigações contraídas pelo sócio, desde que da
mesma forma que a desconsideração tradicional, sejam preenchidos os requisitos
legais (teoria menor ou maior da desconsideração).

6.4.5 Hipóteses de cabimento:

6.5.1. Cabível em todas as fases do processo de conhecimento, no cumprimento de


sentença e na execução fundada em título extrajudicial: (134)

6.5.2 também é aplicável no âmbito dos processos que tramitam perante os juizados
especiais cíveis por expressa previsão: (art.1062).

VII- Amicus Curiae

7.1 Previsão legal: 138

7.2 Conceito: trata-se de interveniente processual que visa democratizar o debate a


arca das decisões proferidas pelo poder judiciário.

7.3 Outros aspectos:

7.3.1 Procedimento para intervenção

7.3.1.1 Espontâneo

7.3.1.2 Provocado

7.3.2 Momento de intervenção: o CPC não estabelece. O STF entende que deve
ocorrer até a inclusão do processo em pauta de julgamento.

7.3.3: interposição de recursos: a decisão que solicita ou admite a intervenção de


Amicus curiae é irrecorrível (art.138,caput). A decisão que inadmite a intervenção é
recorrível ou por agravo de instrumento, se se tratar de decisão de juiz de 1º grau ou
por agravo interno se tratar de decisão monocrática do relator ou por resp. se tratar de
decisão de órgão colegiado dos TJs ou TRFs. Admite-se também embargo de
declaração.

7.4 Requisitos para intervenção

7.4.1 Relevância da matéria

7.4.2 Especificidade do tema ou repercussão social da controvérsia

7.4.3 Representatividade adequada do postulante a “amicus curiae”.


VIII- Ministério Público

8.1 Previsão legal: arts: 127 a 130 CF/ Arts. 176 A 187 CPC.

8.2 Conceito: Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,


incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis (art. 176 do CPC e 127 da CF)

8.3 Princípios Institucionais

8.3.1. Unidade: todos os membros fazem parte de um só órgão.

8.3.2 Indivisibilidade: seus membros podem ser substituídos indiferentemente uns


pelos outros.

8.3.3 Independência Funcional

A) o membro do MP tem plena liberdade de atuação

b) não há hierarquia funcional, mas tão somente administrativa

c) o princípio do promotor natural veda a substituição arbitrária.

8.4 forma de atuação

Como parte{ a) parte material: o MP age na qualidade de Estado.

b) parte processual: quando o MP pleiteia em nome próprio na defesa de


interesse alheio (substituição processual).

Fiscal da lei: (“custos legis”- art. 178) causas em que há interesse de incapaz, causas
em que há interesse público ou social; litígios coletivos pela posse de terra rural ou
urbana

8.5 Consequência da não intervenção do MP

8.5.1. Se não for intimado nulidade do processo o mesmo que a decisão tenha sido
favorável ao interesse justificador da atuação.

8.5.2. Se houver intimação (oportunidade para manifestar): não há nulidade, ainda que
não tenha havido manifestação.

8.6 Prazo diferenciado e responsabilidade.

8.6.1 O MP tem prazo em dobro para qualquer manifestação nos autos. Exceto nas
hipóteses em que a lei estabelecer-lhe prazo próprio. (180)
8.6.2 (art.181): o órgão do MP será civil e regressivamente responsável, quando, nos
exercícios de suas funções, proceder com dolo ou fraude (art.181).

8.7 impedimento e suspeição

- Aplicam-se os motivos de impedimento e suspeição previstos nos arts. 144, 145 e


148, I.

8.8 Incompetência: não se aplica ao MP, uma vez que o órgão não tem jurisdição

8.9 legitimidades para recorrer:

8.9.1 O MP, atuando como parte ou como fiscal da lei, tem legitimidade para recorrer.

8.9.2. Falta-lhe interesse quando a decisão for favorável ao interesse (do incapaz, v.g.)
que justificou a sua intervenção.

8.9.3 Não tem legitimidade para recorrer adesivamente quando atua como “custos
legis”

8.10. Outras hipóteses de atuação do MP no Processo Civil

8.10.1 O MP tem legitimidade para arguir incompetência relativa, nas causas em que
atuar (65, § único)

8.10.2 Ação de investigação da paternidade e alimentos (ECA 201,II, e Lei 8560 (92
art.2ª, § 4ª)

8.10.3 Jurisdição voluntária: o MP deve ser intimado para se manifestar nos


procedimentos de jurisdição voluntária se presentes algumas das hipóteses do art. 178
(art. 721)

8.10.4 Ação de nulidade de compra e venda que fora objeto de registro imobiliário (Lei
6015/73)

8.10.5 o MP é parte material em ação direta de inconstitucionalidade de lei ou atos


normativos estaduais ou municipais em face da constituição Estadual (art.125, § 2º da
CF, e art. 29, I da Lei 8625/93.

IX- Advocacia Pública

9.0 Previsão Legal: 182 a 184

9.1 Conceito: espécie do gênero advocacia sendo que suas funções institucionais
estão relacionadas a defesa e promoção dos interesses públicos, da união, dos
estados, do DF, dos municípios e das demais pessoas jurídicas de direito público que
integram a administração direta e indireta.

9.2 funções: Além da atuação contenciosa (art.182), os advogados públicos exercem


atividades consecutivas, de assessoramento e orientação dos dirigentes do poder
executivo das respectivas unidades federadas. Art. 131, parte final da CF.

9.3 Prazo diferenciado e responsabilidade:

9.3.1 A união, os Estados e o DF e os municípios e suas respectivas autarquias e


fundações de direito público gozarão de prazo em dobro para todas as suas
manifestações processuais, cuja contagem terá início a partir da intimação pessoal.
(183).

9.3.2 O advogado público responderá civil e regressivamente quando agir com dolo ou
fraude no exercício de suas funções (184).

9.4 Honorários: O Advogado público tem direito autônomo à execução dos honorários
de sucumbência nas hipóteses em que a vencedora for a entidade que ele representa.

X- Defensoria Publica

10.1 Previsão legal: 185 a 187

10.2 Conceito: Instituição incumbida de exercer a orientação jurídica a promoção dos


direitos humanos e a defesa dos direitos individuais e coletivos das necessidades em
todos os graus, de forma integral e gratuita. (Art. 185)

10.3 Funções: orientação jurídica e defesa dos necessitados (art. 134 da CF e art.1 da
LC80/94);propositura de ação civil pública (art. 5º, II, da Lei 7347/85);ajuizamento de
ações em controle concentrado de constitucionalidade.

10.4 princípios institucionais

10.4.1 Unidade

10.4.2 Indivisibilidade

10.4.3 Autonomia funcional: no exercício de suas funções, o membro da DP tem plena


liberdade para agir de acordo com suas convicções inclusive em face de pessoa
jurídica de direito público da qual faz parte.

10.5 Prazo diferenciado e responsabilidade


10.5.1 prazo em dobro para todas as manifestações processuais (186)

10.5.2 O membro da DP será civil e regressivamente responsável quando proceder


com dolo ou fraude no exercício de suas funções (187).

XI- Procedimento comum

11.1 Previsão legal: 318 a 512

11.2 Fases do procedimento ordinário:

11.2.1 Postulatória ou petitória { A)petição inicial

B) Audiência de conciliação

c) resposta do réu { c1) contestação

c2) reconvenção

11.2.2 Saneadora { A) Providências prelimirares

B) Saneamento

11.2.3. Instrutória

11.2.4 Decisória- Processo II

11.2.5 Liquidação

11.2.6 Cumprimento de sentença

XII- Petição Inicial (PI): exordial: Peça vestibular

12.1 Previsão legal: 319 e 320

12.2 Pedido:

12.2.1 Imediato A) declaração

B) Condenação

C) Constitutividade
12.2.2. Mediato, pode ser:

A) certo e determinado (324)

B). Genérico (324, § 1º)

C). Alternativo (325)

D). Em ordem subsidiária (326)

E). De prestação periódica (323)

F). De prestação indivisível (328)

G). Cumuladas (G1). Simples: pedidos independentes

G2). Sucessiva: um pedido depende do outro

G3) eventual: um pedido substitui o outro.

12.3 Interpretação do pedido: (332) julgamento liminar do pedido

12.4 Modificação do pedido (329, I e II)

12.4.1 O autor poderá aditar ou alterar o pedido, independentemente do


consentimento do réu, até a citação.

12.4.2 Com o consentimento do réu, até o saneamento, assegurado o contraditório em


15 dias.

12.5 Atitudes que o juiz pode adotar:

12.5.1 Dar-se por suspeito ou impedido

12.5.2. Determinar a emenda da exordial

12.5.3 Deferir a inicial, designando, quando possível audiência de conciliação, ou,


desde logo, ordenando a citação do réu para responder.

12.5.4 Indeferir a PI: cabe recurso:

A) Do ato que indefere parcialmente: agravo (1015,II)

B) Do ato que indefere totalmente: apelação (1009). Cabe juízo de retratação: 05 dias
(331).
12.6 Julgamento de improvidência do pedido em caráter liminar (332): Recurso:
Apelação. Admite juízo de retratação.

XIII- Audiência conciliatória

13.1 Previsão legal: 334

13.2 Outros Aspectos:

13.2.1 Não sendo o caso de improcedência liminar e o processo admitir a


autocomposição: audiência de conciliação na fase postulatória e antes da
apresentação da contestação (art.334)

13.2.2 Citação do réu com pelo menos 20 dias antes da data designada (art. 334,
parte final)

13.2.3 A audiência só deixa de se realizar se ambos as partes consentirem.

13.2.4 Sanção por falta injustificada. (334, 8º)

XIV- Resposta do réu:

14.1 Previsão legal

14.2 Prazo: 15 dias

14.3 Especies:

14.3.1 Contestação: A) Defesa indireta- a1 dilatória/ a2 peremptória

B) Defesa de Mérito: b1 direta/ b2 indireta

Contestação é a modalidade de resposta por meio da qual o réu impugna o pedido do


autor ou apenas tenta desvincular-se do processo instaurado por ele (art. 335). A
contestação se subordina ao chamado princípio da eventualidade ou concentração,
segundo qual toda a matéria defensiva deve ser exposta no momento oportuno (art.
336)

A1) Dilatória: A que não atinge a relação processual, mas apenas prorroga o seu
término. A inexistência ou nulidade de citação, a incompetência absoluta ou
relativa, incorreção do valor da causa, a conexão, falta de caução ou de outra
prestação que a lei exige com preliminar e a indevida concessão do beneficio da
gratuidade judiciária. (art. 337, I, II, III, VIII, XI, XII) são matérias que quando
alegadas pelo réu, apenas paralisam temporariamente o desfecho do processo.

A2). Peremptória é a defesa que se acolhida extingue imediatamente a relação


processual. É o que ocorre quando se reconhece a perempção, a litispendência,
coisa julgada, e a ausência de legitimidade ou interesse processual (337, V, VI,
VIII)

Defesa de Mérito dirige-se contra a pretensão do autor. Destina-se a obter sentença


que componha a lide, porem julgando improcedente o pedido formulado na inicial.

B1) Será direta quando o réu negar o fato constitutivo do direito do autor ou
reconhecer o fato, mas negar as consequências a ele atribuída.

B2) Será indireta quando o réu sem negar a inexistência do fato constitutivo do
direito do autor, invocar outro, impeditivo(incapacidade do contratante, v.g.)
modificativo (novação e caso fortuito, v.g.) ou extintivo (Prescrição ou pagamento,
por exemplo).

14.3.2 Exceção (146 §§ 4º e 5º) A) impedimento (144)

B) Suspeição (145)

14.3.3 Reconvenção: (343): Ação proposta pelo réu contra o autor no processo. Trata-
se de uma faculdade. Se não for proposta a reconvenção, nenhum prejuízo acarretará
para o réu, uma vez que este pode propor ação autônoma a qual, em face da conexão
será julgada simultaneamente com ação principal, tal como o pedido de reconvenção.

Pressupostos

14.3.3.1 Legitimidade das partes (343, 5º)

14.3.3.2 Conexão da ação principal com o fundamento da defesa (343)

14.3.3.3 Mesmo juízo competente

14.3.3.4 Rito idêntico

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