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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DO______JUIZADO ESPECIAL CIVIL

DE JACAREPAGUÁ COMARCA REGIONAL ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Rita, brasileira, casada,professora, inscrita no CPF sob o nº________________,


portadora do RG nº________________ IFP/RJ, (e-mail), residente e domiciliado à
Rua____________, nº____, Jacarépagua, por intermédio de seu advogado subscrito,
com procuração em anexo e com endereço profissional à Rua __________, nº____. E
endereço eletrônico advogado@adv.com.br, vem respeitosamente perante Vossa
Excelência, com fulcro no art.319 e seguintes do Código de Processo Civil – Lei
13.105/2015, ajuizar

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAS COM OBRIGAÇÃO DE FAZER

Em face do Mercado livre e Mercado Pago, pessoas jurídicas de direito


privado,respectivamente, inscrito no CNPJ sob o nº________________ e nº
______________, mercadolivre@.com.br e mercadopago@com.br, domiciliado à
Rua___________,nº____e Rua __________,Nº ______ Estado e Estado, pelos fatos e
fundamentos a seguir declinados.

DOS FATOS

Rita, professora, casada, moradora de Jacarepaguá, realizou, no dia 15/03/2017, a


compra por cartão de crédito dividido em 6 parcelas sem juros, uma TV Philips LCD
pela loja virtual Mercado Livre e efetuado o pagamento pelo Mercado Pago de
R$2.000,00 (dois mil reais) pela TV e R$17,,00 (dezessete reais) pelo frete. E o desconto
mensal em sua fatura começou no mês de abril, porém o produto jamais foi entregue,
deixando a autora com o sentimento de lubridiada e frustação, já que não houve
sucesso em sua aquisição.
DO DIREITO

Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei,
art. 5º , II , CF/88.

Isso significa dizer que a lei é fonte primária do Direito, logo existindo a certamente
existirá a obrigação.

E a lei nº 8.078/90 Código de Defesa do Consumidor, na seção III aduz;

DA RESPONSABILIDADE POR VÍCIO DO PRODUTO E DO SERVIÇO

Conforme dispõe o art. 18, § 6º, I ,CDC. Aduz que São impróprios ao uso e consumo os
produtos cujos prazos de validade estejam vencidos. Razão pela qual, Marta
representando seu filho ajuizou tal demanda buscando a responsabilidade civil da
Empresa Ré.

O Código Civil é bem claro, no seu art. 927, justifica o pedido de indenização por danos
morais. Conforme tal legislação sobre os atos ilícitos que estão bem definidos no art.
186, do referido instituto.

Já os danos materiais, são em virtude de que a autora não recebeu o produto


comprado em casa, no tocante, as rés são responsabilizadas independente de culpa,
segundo o artigo 14 do cdc. O artigo 49§Ú do CDC garante a autora o valor devido
quando a compra não for no estabelecimento físico e a obrigação de fazer ganha apoio
no dispositivo 84 do CDC.

Como descrito no artigo 101,I do CDC, esta ação pode ser proposta no domicílio da
autora.

Conforme artigo 268 e 275 do CC respondem as rés solidariamente total ou parcial pela
obrigação de fazer.

Além disso a ré também, violou o principio da dignidade, da pessoa humana que esta
previsto no art. 18, ECA, razão pela qual justifica o pedido de Danos Materiais para
suportar, as despesas médicas atuais e possíveis vindouras decorrentes de tal ato ilícito
praticado contra uma criança consumidora.

DOS PEDIDOS

Por todo o exposto, requer a Vossa Excelência:


O deferimento dos benefícios da justiça gratuita, nos termos do art. 98 e seguintes do
CPC

A designação de audiência prévia de conciliação, nos termos do art. 391, VII, CPC

A citação do requerido por meio postal, nos termos do art. 246, I ,CPC

Ao final, seja dado provimento a presente ação, intuito de condenar a ré a titulo de


danos morais no valor de R$ xx,xx reais

Seja o a ré condenada ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios

Pretende-se provar o alegado por todos os meios de prova admitidos, em especial,


pelos documentos acostados à exordial, por testemunhas a serem arroladas em
momento oportuno e novos documentos que se mostrarem necessários

Dá-se a causa o valor de R$ xx,xx.

Termos em que,

Pede deferimento.

Local e data

Advogado

OAB/RJ

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