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Tirar uma foto, hoje em dia pode ser feito em segundos, pegamos um

celular e *clack está pronto.


Mas nem sempre foi assim, para a fotografia chegar ao nível que está
hoje passou por uma grande processo de evolução. Tanto que a primeira foto
demorou 8 horas para ser revelada.
A fotografia não foi criada por uma só pessoa, ao longo da história,
foram agregando conceitos e processos que deram origem à fotografia como
a conhecemos nos dias atuais.
Fotografia Significa "desenhar com luz e contraste”. Sendo a
técnica de criar imagens por exposição luminosa em uma superfície
fotossensível.
O primeiro rascunho da ideia da fotografia aconteceu a 2368
anos atrás, mais precisamente em 350 a.C. E o responsável por isso foi
Aristóteles. Segundo a história, ele estava Sentado sob uma árvore, e
observou a imagem do sol, em uma eclipse parcial, projetando-se no solo em
forma de meia lua ao passar seus raios por um pequeno orifício entre as
folhas de um plátano. Observou também que quanto menor fosse o orifício,
mais nítida era a imagem. E assim escreveu o conceito da câmara escura, que
era o método de observar eclipses sem prejudicar a visão.
Nos séculos seguintes, 1558, a câmara escura foi descrita pelo
napolitano Giovanni Baptista Della Porta, tornando comum entre os sábios
europeus, para a observação de eclipses solares, sem prejudicar os olhos.

“A câmara escura é uma caixa preta totalmente vedada da luz com um


pequeno orifício ou uma objetiva num dos lados, apontada para um objeto, a luz refletida
deste projeta-se para dentro da caixa e a imagem forma-se na parede oposta à do orifício.
Se, na parede oposta, em vez de uma superfície opaca, for colocada uma translúcida,
como um vidro, a imagem formada será visível do lado de fora da câmara, ainda que
invertida. Isto permite a visão de qualquer paisagem ou objeto através do orifício que,
dependendo do tamanho e da distância focal, projetava uma imagem maior ou menor.”

Tempos depois, em 1826, o francês Joseph Nicéphore Niépce


conseguiu a primeira fotografia. O trabalho de Niépce, que para ele se
chamava heliografia (gravura com a luz do sol), não se parecia com as
fotografias atuais. A sua foi feita sobre uma placa de estanho, coberta com
betume branco e exposta durante cerca de 8 horas à luz solar.
Químicos e físicos também foram os pioneiros na fotografia, já
que os processos da revelação e da fixação da fotografia são essencialmente
físico-químicos, numa associação de condições ambientais e de iluminação
a produtos químicos.
Thomas Wedgwood deu um importante passo nesse sentido,
tendo usado, no início do século XIX, a substância química nitrato de prata
para fixar as imagens da câmara escura. Entretanto, tal processo durava
várias horas.
E nove anos após a primeira foto, Henry Talbot obteve os
primeiros negativos, um eficiente mecanismo de fixagem.
E em 1839 Louis Daguerre divulgou o primeiro processo
fotográfico industrial ou se quisermos o percursor da máquina fotográfica –
o daguerreotipo. O qual passou a usar o vapor de mercúrio e o tiossulfato de
sódio na fixação das imagens, o que reduziu o tempo de revelação para
apenas alguns minutos.
Lembrando que até este momento a fotografia era preto e
branco, mais precisamente, preto sobre branco.
A primeira fotografia colorida seria criada alguns anos depois,
em 1861, pelo físico escocês James Clerk Maxwell (1831-1879), e seu
assistente Thomas Sutton.
Maxwell realizava estudos sobre como o olho humano percebia
as cores. Baseando-se neles, utilizou se as técnicas já existentes da fotografia
em preto e branco para tirar três fotos idênticas do mesmo objeto, cada uma
através de um filtro diferente: vermelho, verde e azul. Depois, usando
lâmpadas com filtros das mesmas cores usadas na captação, ele projetou
alinhadamente os resultados numa tela. A imagem gerada era colorida. Na
verdade, a técnica do escocês tinha algumas falhas essenciais, como uma
captação muito maior do azul que do verde e a praticamente inexistência do
vermelho – o rosa que você vê na imagem é uma captação acidental do
ultravioleta. Mas seu método das três cores influencia a fotografia até hoje:
a tecnologia RGB é inspirada nele. Em 1903, surgiu o método Autochrome
Lumière, o primeiro que permitia tirar fotos coloridas com apenas um
(longo) clique.
Os irmãos Auguste e Louis Lumière, conseguiriam colocar as
imagens em movimento, fato que daria origem ao cinema. O primeiro filme
colorido foi produzido em 1907, mas ainda hoje a fotografia colorida não
alcançou a definição da escala de tons que a sensibilidade do filme preto e
branco possui. Por fim, o francês Ducos du Hauron (1837-1920) desenvolveu
uma forma de imprimir três negativos com filtros coloridos em vermelho e
azul.
Porém, era muito caro uma fotografia, devido os materiais caríssimos
como a câmera fotográfica e os materiais químicos. Foi ai que George
Eastman criou rolos de papel sensibilizado que aplicou na sua primeira
câmara, a “Kodak 100 vistas”.
Esta sim foi a primeira grande revolução industrial na
fotografia. Eastman vendia esta mesma câmara carregada com um rolo de
papel, que fazia fotogramas circulares de 5cm de diâmetro por 25 dólares.
Uma vez impressionadas as cem imagens, o utilizador da câmara entregava
a câmara à fábrica que por apenas 10 dólares revelava o rolo, entregava ao
cliente os negativos, as cópias positivas e a sua câmara recarregada com um
novo rolo.
Maquinas Fotográficas:

Em 1888 o inventor George Eastman registrou a primeira


câmera fotográfica kodak. Hoje, as máquinas são compactas e presença
quase que diária em nossas vidas.
Antigamente, elas eram instrumentos pesados, muito caros, a que poucos
tinham acesso. Quando se queria uma fotografia bem tirada, que ficasse para
a posteridade, famílias inteiras dirigiam-se a um profissional.
Os primeiros aparelhos fotográficos baseavam-se no princípio
da câmara escura. Consistiam em duas caixas retangulares de madeira que
resvalavam uma na outra para focar a imagem, com uma abertura para a
objetiva e um lugar para a placa fotográfica.
Em 1888, S. McKellen registou a patente da primeira máquina
“reflex”. Neste aparelho, o espelho deslocava-se automaticamente durante a
exposição, estando ligado a um obturador de cortina. No mesmo ano, em 4
de dezembro, George Eastman, nos EUA, registrou a famosa máquina
kodak, que continha um rolo fotográfico de 6,35 cm de largura, permitindo
assim conseguir 100 exposições em forma de círculo.
Quando o rolo acabava, a câmara tinha de ser levada ao
fabricante, onde era aberta e se fazia então a revelação. No final tornava a
ser recarregada, lacrada e devolvida ao cliente.
Em 1900, a Eastman Kodak lançou Brownie – a primeira
máquina fotográfica verdadeiramente popular. As fotografias tinham alguma
qualidade para a época, 6x6cm de formato e nasciam sobre rolo de filme em
cassete.
A partir daí, o invento estava praticamente finalizado, muito
semelhante ao que conhecemos hoje, embora com alguns refinamentos. As
objetivas tornaram-se mais rigorosas e a facilidade de revelação dos rolos
tornou-as mais apelativas.
Bibliografia:

Site: https://www.todamateria.com.br/historia-da-fotografia/

Site: https://www.infoescola.com/artes/fotografia/

Site: http://www.historiadetudo.com/camera

Site: https://www.socameradigital.com.br/blog/a-evolucaoda-maquina-
fotografica
Colégio Estadual Vercindes Gerotto dos Reis

Alunos:
Alan Cesar de O. Mathias - N° 01
Camila Almeida - N° 06
Mariana Santos – N° 27
Larissa Betanin – N° 19
Lorena Abreu – N° 22

Serie: 1°D

História
Da
Fotografia

Paiçandu-PR
29/09/2018

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