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As Dificuldades Relacionadas À Materialidade Do Meio Na Transição de Uma Grande Reportagem Do Impresso para A Internet PDF
As Dificuldades Relacionadas À Materialidade Do Meio Na Transição de Uma Grande Reportagem Do Impresso para A Internet PDF
Resumo: O digital permitiu que os diversos códigos (texto, áudio, vídeo e infografia), antes
separados, pudessem se reunir em único local, dando início a uma era da convergência que atin-
giu também o jornalismo. Neste contexto, surgem as Grandes Reportagens Multimídia (GRM),
herdeiras do impresso, que utilizam os múltiplos códigos para retratar os temas abordados. Nes-
te artigo, a hipótese é de que a GRM, na transição do impresso para o digital, encontra algumas
dificuldades relativas aos softwares e linguagens de programação que são usados na sua cons-
trução, além de obstáculos ligados à baixa largura da banda na internet no Brasil. Como teste
empírico, entrevistamos programadores e designers dos jornais Folha de S.Paulo e O Tempo e
descobrimos que os problemas estão mais relacionados à largura da banda da internet do que
aos softwares e linguagens de programação.
1. Introdução
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Jornalismo Digital em Base de Dados (JDBD) é um “modelo que tem as bases de dados como definido-
ras da estrutura e da organização, além da apresentação de conteúdos de natureza jornalística, de acordo
com funcionalidades e características específicas, que vão permitir a criação, a manutenção, a atualização,
a disponibilização e a circulação de produtos jornalísticos digitais dinâmicos” (BARBOSA, 2007, p. 28-
29).
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mação e da disseminação de mídia móvel são elementos de uma quinta geração2 do jor-
nalismo em redes digitais.
Como reportagem modelo desta quinta geração do jornalismo, apresenta-se a
matéria multimídia Snow Fall3, publicada no fim de 2012 pelo The New York Times. Já
Raquel Longhi (2014) denomina tais produções como Grande Reportagem Multimídia
(GRM), as quais, segundo a pesquisadora, são herdeiras da grande reportagem do im-
presso.
Longhi (2014) diz que, a partir de 2012, o desenvolvimento de uma quinta ver-
são do HTML4 e o design responsivo permitiram o desenvolvimento da GRM a partir
de formas inovadoras de design, navegação e imersão do usuário. O HTML5 inaugurou
a utilização do scrolling, ou seja, a leitura mais verticalizada, com os conteúdos e inte-
rações acessados enquanto o usuário rola a página. O design utiliza todo espaço da tela,
inclusive o em branco, e o texto geralmente é centralizado. Longhi (2014) explica que,
normalmente, a reportagem é aberta com uma imagem em toda a largura da tela, a qual
pode apresentar recursos de navegação, e, a partir daí, são disponibilizadas as demais
interações.
Além disso, passa-se a utilizar textos longos, ao contrário do que era realizado
nos especiais multimídia tratados a partir de Flash, quando o conteúdo verbal escrito era
trabalhado em forma de fragmentos, dividido nas seções do produto, com um retorno ao
Longform Journalism. Na Grande Reportagem Multimídia, o texto é apresentado em
sua forma longa em conjunto com possibilidades de navegação e leitura mais imersiva,
como em uma revista. É uma narrativa textual mais consistente, com padrão de leitura
vertical, que responde ao questionamento sobre a qualidade diante da fragmentação dos
especiais multimídia (LONGHI, 2014).
Outra característica deste novo tipo de jornalismo é sua disseminação pelos dis-
positivos móveis, os quais seriam aparelhos para execução de uma única atividade e,
2
Para descrever as fases anteriores, um dos autores citados por Barbosa (2013, p. 39) é Pavlik, que “pen-
sa as fases de evolução do jornalismo na web percebendo o momento inicial como de reprodução, o se-
gundo com os jornalistas já utilizando recursos como o link para compor conteúdos originais e, o terceiro,
como aquele momento do jornalismo contextualizado, no qual se experimenta novas formas de storytel-
ling”. Para autora, a terceira e quarta fase estão ligadas ao jornalismo de Base de Dados (BDs).
3
Disponível em <https://goo.gl/C9tAsn>. Acesso em 27 mai 2016.
4
“O HTML é a linguagem de estruturação e apresentação de conteúdo para World Wide Web, utilizada
para produzir páginas na web” (WINQUES; TORRES, 2015, p. 52).
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por isso, sem distrações. O termo longform estaria ligado não só ao aprofundamento da
matéria, mas também ao tempo maior de apuração, redação e edição, estando em conso-
nância com o movimento Slow Journalism, ou seja, um jornalismo em que há tempo
para se produzir conteúdo com qualidade (LONGHI; WINQUES, 2015).
Longhi (2014, p.914) conclui que:
o avanço na exploração e utilização das características do meio, aliados ao
desenvolvimento das ferramentas de criação e a uma preocupação formal
com o texto jornalístico, resultaram em produtos de qualidade crescente, fato
atestado pela ampla repercussão da grande reportagem multimídia no jorna-
lismo digital.
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de forma tátil, visual, sonora e verbal, o que pode levar as mentes interpretadoras a te-
rem mais consciência de seus processos e hábitos inferenciais (PIMENTA, 2016).
O teste empírico da hipótese baseou-se em entrevista realizada com profissionais
envolvidos na construção da GRM para os jornais Folha de S.Paulo (seção Tudo So-
bre5), e O Tempo, de Belo Horizonte (seção Especais6). As entrevistas foram feitas entre
os dias 23 e 30 de novembro de 2016, pessoalmente, nas redações dos jornais. Para
maior enfoque, os entrevistados foram informados de que o estudo se referia a quatro
reportagens específicas de cada jornal, são elas: A Batalha de Belo Monte7, Crime sem
Castigo8, Crise da Água9 e O Golpe e a Ditadura Militar10, todas da Folha, e Menino de
Abrigo11, Morte Invisível12, Era uma vez um Pequeno Guerreiro13 e Um Adeus ao Rio
Doce14, de O Tempo.
5
Disponível em <https://goo.gl/y3rJFE>. Acesso em 31 dez. 2016.
6
Disponível em <https://goo.gl/tpo9F5>. Acesso em 31 dez. 2016.
7
Disponível em: <https://goo.gl/rQehXz>. Acesso em 31 dez. 2016
8
Disponível em: <https://goo.gl/bhzwNV>. Acesso em 31 dez. 2016.
9
Disponível em: <https://goo.gl/nmhgbu>. Acesso em 31 dez. 2016.
10
Disponível em: <https://goo.gl/4UXCq6>. Acesso em 31 dez. 2016.
11
Disponível em: <https://goo.gl/k0JoJr>. Acesso em 31 dez. 2016.
12
Disponível em: <https://goo.gl/kuDFH4>. Acesso em 31 dez. 2016.
13
Disponível em: <https://goo.gl/u0LFYp>. Acesso em 31 dez. 2016.
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Disponível em: <https://goo.gl/CHHq3s>. Acesso em 31 dez. 2016.
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como uma dificuldade, em nenhuma das duas empresas, pois as máquinas de cada
profissional têm os programas nas versões necessárias para que eles possam exercer
suas funções.
A webdesigner Aline Medeiros destaca que pode haver incompatibilidade nos
arquivos gerados pelas diferentes versões dos softwares. Assim, ao criar um trabalho, é
necessário salvá-lo para abrir em uma versão mais antiga, o que pode fazer com que ele
perca algumas propriedades não disponíveis em versões anteriores. Entretanto, ela
ressalta que isso não é um problema em O Tempo, porque os profissionais com quem as
webdesigners trabalham mais diretamente possuem todos a mesma versão do aplicativo.
As duas equipes deixaram bem claro que, no caso de necessidade de compra de
um software, desde que com a devida explicação, o jornal recebe bem o pedido. Para
exemplificar, Rogério Pilker contou que foi preciso adquirir um programa que
desenvolve games 3D, para as reportagens Batalha de Belo Monte e Rio em
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Transformação e, segundo ele, com uma boa justificativa, a aquisição foi realizada. Da
mesma forma, o criador de animações de O Tempo, Bruno Grossi, declarou que, se é
necessário um certo software para poder fazer bem o trabalho, basta conversar e
explicar.
A decisão sobre a utilização ou mudança de softwares e linguagens de
programação é da própria equipe de Design e Desenvolvimento, também em ambas as
empresas. Da mesma forma, são os próprios funcionários que procuram se capacitar
para conseguir lidar com as novas ferramentas que surgem.
O ex-editor adjunto de arte da Folha, Mario Kanno, relata que, antes da
reportagem sobre Belo Monte, a editoria de imagem, hoje núcleo de imagem, já vinha
testando novas formas de apresentação de conteúdo na internet. Segundo ele, era um
trabalho paralelo, sem o consentimento da secretaria de redação, tendo em vista que o
produto de maior atenção é o impresso. Ainda de acordo com Kanno, o então editor de
arte Fábio Marra deu permissão para que ele contratasse designers que soubessem
programação e um programador. E, assim, a partir dos testes, foi possível colocar no ar
a reportagem A Batalha de Belo Monte. “Se tivesse começado ali, não teríamos feito,
porque não ia dar certo, é muito complexo, muito difícil. Não é difícil fazer o produto,
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Disponível em < https://goo.gl/Be7p4b>. Acesso em 17 mai. 2017.
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lidade dela pesa quatro vezes mais do que com a qualidade em 60%. (...) Aí falamos:
„você quer que o usuário veja a foto ou não? Porque, se você quiser que o usuário veja a
foto neste tamanho, ele não vai ver, nunca vai carregar‟ (...)”, explica. Thiago Almeida
ressalta que a equipe está se aperfeiçoando e que houve melhoras desde o primeiro Tudo
Sobre, atualmente, eles já aprenderam a deixar as imagens mais leves e com qualidade,
mas o processo de aprimoramento é contínuo.
Além da internet, outro limitante é a capacidade dos processadores das má-
quinas que vão acessar o conteúdo. Para exemplificar, Rogério Pilker conta um aconte-
cimento no Tudo Sobre Crise da Água:
Eu estava usando uma tecnologia que simulava gotas de água na janela, gotas
de lama na tela. Só que isso exigia tanto do processador, que eu falei: “no
Mac aqui ainda está ok, se você pega um computadorzinho ruim, vai explo-
dir. Não vale a pena”. Todo mundo adorou, mas eu falei: “Não dá”. Tirei,
mas era para ter. Ficou superlegal, mas...
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Elas defendem que a internet brasileira não é tão potente, já que acessam si-
tes do mundo inteiro, procurando novidades, e percebem que há uma demora no carre-
gamento do conteúdo de portais estrangeiros, o que não deve acontecer nos países de
origem. A equipe da Folha comenta que o programador Lucas Zimmerman sempre
brinca em relação à cidade em que nasceu, Muzambinho, no interior de Minas Gerais,
dizendo que alguns conteúdos ficaram tão pesados, que a internet do município não su-
portaria. Rubens Alencar ressalta que alguns lugares no próprio estado de São Paulo não
possuem internet e Ângelo Dias conta que ele mesmo morou 12 anos em um local sem
internet.
Essas realidades relatadas pelas equipes de Design e Desenvolvimento das
publicações são apontadas pela pesquisa TIC Domicílios18 2015, realizada pelo Comitê
Gestor da Internet no Brasil (CGI.br, 2016). Conforme o levantamento, quase metade
dos domicílios brasileiros (49%) nem mesmo possui internet. Nas áreas rurais, as resi-
dências conectadas apresentam um percentual ainda mais baixo, apenas 22%, enquanto
56% dos domicílios nas áreas urbanas têm à disposição o serviço. O Norte é região com
menor percentual de residências conectadas: 38%, e o Sudeste apresenta a maior taxa:
60%. Apesar disso, em números absolutos, este é a área com mais domicílios desconec-
tados: 11,7 milhões (Tabela 1).
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Pesquisa realizada desde 2005 pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, nos domicílios urbanos e ru-
rais do país, para verificar as formas de uso das tecnologias pelos brasileiros a partir de 10 anos de idade.
A última pesquisa foi feita entre novembro de 2015 e junho de 2016, em mais de 23 mil domicílios em
todo o país (CGI.br, 2016).
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Gráfico 1: proporção de domicílios com acesso à internet, por classe social (2008 – 2015)
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Internet banda larga disponibilizada por linha telefônica.
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Gráfico 2: proporção de usuários de internet, por dispositivo utilizado para acesso individual (2014 –
2015)
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Tabela 2: Proporção de usuários de internet por equipamentos usados para usar a rede, por classe social
(2014 -2015)
4. Conclusão
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Referências
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2007. Disponível em: <https://goo.gl/4eacUS>. Acesso em: 03 mai. 2016.
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das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Domicílios Brasileiros. São Paulo: 2016.
Disponível em: <https://goo.gl/H7s13H>. Acesso em 22 mai. 2017.
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LONGHI, Raquel. O turning point da grande reportagem multimídia. Revista Famecos: mídia,
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WINQUES, Kérley; TORRES, Ricardo. Qual o papel das novas ferramentas na transformação
do jornalismo. In CHRISTOFOLETTI, Rogério (Org.). Questões para um jornalismo em
crise. Florianópolis: Insular. p. 49-66, 2015.
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