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SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA

Direcção Regional de Educação

Direcção Regional de Qualificação Profissional

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

(Decreto Legislativo Regional n.º 17/ 2005, de 11 de Agosto)

Data: 19 de Janeiro 2010

Revisão: 0
Aprovação:
ÍNDICE

Nota Introdutória ................................................................................................... 4


A - Candidatura, divulgação e selecção de formandos..............................4
1. Candidatura ..................................................................................................... 5
1.1 Constituição do itinerário ............................................................................ 5
1.2 Procedimentos de candidatura .................................................................. 6
1.3 Prazos de candidatura .............................................................................. 7
2. Selecção de Formandos .................................................................................. 7
2.1 Critérios de selecção .................................................................................. 7
3. Áreas de educação e formação, profissões certificadas e entidades
certificadoras ....................................................................................................... 8
3.1 Áreas de educação e formação ................................................................. 8
3.2 Entidades certificadoras ............................................................................. 9
B - Equipa Pedagógica.............................................................................14
1. Composição da equipa pedagógica ............................................................... 17
2. Atribuições da equipa pedagógica ................................................................. 17
3. Perfis dos formadores .................................................................................... 18
4. Acompanhamento da formação prática em contexto de trabalho .................. 18
5. Recuperação/Reposição das horas lectivas não leccionadas ....................... 19
6. Desdobramento de turmas/Contratação de especialistas.............................. 19
7. Funcionamento da equipa pedagógica .......................................................... 20
C - Funcionamento dos cursos ......................................................................... 20
1. Horários ......................................................................................................... 20
2. Assiduidade ................................................................................................... 21
D - Organização e desenvolvimento das componentes de formação ........... 22
1. Componente de formação sociocultural......................................................... 22
2. Componente de formação científica .............................................................. 23
3. Componente de formação tecnológica .......................................................... 23

2
4. Componente de formação prática em contexto de trabalho .......................... 24
5. Prova de avaliação final (PAF) ...................................................................... 26
E - Avaliação das aprendizagens ....................................................................... 28
1. Avaliação .................................................................................................... 28
2. Recuperação ................................................................................................ 29
3. Momentos de avaliação .............................................................................. 29
4. Realização de exames de equivalência à frequência (avaliação sumativa
interna)............................................................................................................... 29
5. Realização de exames nacionais (avaliação sumativa externa) .................... 30
6. Avaliação da Componente de Formação Prática ........................................... 31
7. Certificações .................................................................................................. 32
8. Regime disciplinar ......................................................................................... 33
9. Legislação de referência ................................................................................ 34
G - Anexos ........................................................................................................... 36

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Nota Introdutória

Na sequência da implementação da “Oferta Formativa de Educação e Formação”,


cursos CEF, criada ao abrigo do Decreto Legislativo Regional n.º 17/2005/M, de
11 de Agosto e regulamentado pela Portaria n.º 118/2005 de 14 de Outubro da
Secretaria Regional de Educação e no sentido de clarificar e harmonizar
procedimentos, adaptamos o Guia Orientador Nacional dos Cursos de Educação e
Formação, à legislação Regional que regulamenta a Oferta Formativa de
Educação e Formação, que certamente irá facilitar o trabalhos de todas entidades
da Região Autónoma da Madeira, que a eles se dedicam.

Este guia destina-se a ser utilizado pela Direcção Regional de Qualificação


Profissional (DRQP) e por outras formadoras acreditadas.

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A - Candidatura, Divulgação e Selecção de Formandos

1. Candidatura

1.1 Constituição do itinerário

1.1.1 Para a selecção dos cursos a implementar, a escola deve ter em conta
os interesses dos alunos e as condições técnicas, materiais e humanas de
que dispõe.

1.1.2 No caso de projectos que visem ser apoiados pelo Fundo Social
Europeu (FSE), a entidade deverá ter em conta as prioridades definidas ao
nível dos apoios consignados para a tipologia “cursos de educação e
formação”.

1.1.3 A constituição do itinerário faz-se, relativamente às componentes de


formação sociocultural e científica, com recurso aos referenciais formativos
definidos pela ANQ, www.anq.gov.pt e relativamente à componente de
formação tecnológica aos referenciais oferecidos pelo IEFP www.iefp.pt ou
pela ANQ (cursos profissionais de nível 3) .

1.1.4 Os referenciais disponibilizados pelo IEFP estão organizados por


unidades ou módulos de formação, os quais deverão ser associados em
domínios em função das competências que definem a qualificação
profissional visada.

1.1.5 No caso de cursos que exijam CAP devem ser referidos os respectivos
manuais de homologação.

5
1.2 Procedimentos de candidatura

1.2.1 Candidatura Pedagógica

Na sequência da selecção do(s) curso(s) a desenvolver e da constituição dos


respectivos itinerários, a entidade formadora deve preencher o modelo de
candidatura disponível para download na página Web da Secretaria
Regional de Educação e Cultura (SREC) e anexar a seguinte documentação:

• Levantamento dos recursos humanos;


• Levantamento dos recursos materiais (instalações e equipamentos);
• Cronograma da acção;
• Documento comprovativo da Acreditação da Entidade.

1.2.2 As candidaturas são apresentadas junto da Direcção Regional de


Educação (DRE) ou da Direcção Regional de Qualificação Profissional
(DRQP), que as analisa e dá autorização de funcionamento. Após o parecer
do Conselho Regional de Acompanhamento de Educação e Formação
(CRAEF).

1.2.3 No caso dos cursos que preparam para o exercício de profissões


regulamentadas, as candidaturas são remetidas para a DRE ou a DRQP
acompanhadas do comprovativo de envio da candidatura para a respectiva
entidade certificadora para efeitos de homologação. Nestas situações a
autorização de funcionamento emitida pela DRE/DRQP será provisória e só
se tornará definitiva após a entrega do certificado de homologação do curso.

1.2.3.1 A informação relativa às profissões regulamentadas e respectivas


entidades certificadoras encontra-se disponível no sítio electrónico do IEFP–
www.iefp.pt –certificação profissional. Em relação às entidade formadoras

6
da Região Autónoma da Madeira, a informação encontra-se disponível no
site da DRQP – www.drqp.gov.pt / serviços on-line.

1.3 Prazos de candidatura

1.3.1 As candidaturas a cursos que visem qualificações para as quais


existem referenciais aprovados devem ser apresentados à DRE ou à DRQP,
até 31 de Março.

1.3.2 O Conselho Regional de Acompanhamento de Educação e Formação


analisa as propostas até 24 de Abril de cada ano civil.

1.3.3 As autorizações de funcionamento serão emitidas pela DRE ou pela


DRQP até 30 de Abril de cada ano civil.

1.3.4 No caso de projectos que visem ser apoiados pelo Fundo Social
Europeu a entidade deverá apresentar à DRQP o respectivo pedido de
financiamento no período de candidaturas definido pelo gestor do Eixo I do
Programa Rumos o qual será tendencialmente até o mês de Maio.

2. Selecção de Formandos

2.1 Critérios de selecção

2.1.1 A idade mínima de acesso para a frequência de qualquer dos


percursos é de 15 anos, podendo ser autorizada pelo Director Regional de
Educação a frequência a jovens com idade inferior a 15 anos, mediante a
apresentação de requerimento que:

7
• seja assinado pelo encarregado de educação, que declara autorizar o seu
educando a frequentar o respectivo curso de acordo com as normas
estabelecidas na Portaria n.º 118/2005/M, de 14 de Outubro, nomeadamente
no que se refere ao regime de assiduidade;

• seja acompanhado de relatório fundamentado com parecer do psicólogo ou


do coordenador da acção.

2.1.2 A constituição das turmas deve ser efectuada tendo em conta o nível
de escolaridade e o nível etário dos formandos.

2.1.3 A idade máxima para frequência de cursos desta oferta formativa é de


24 anos, podendo, em casos excepcionais ser autorizada pelo Director
Regional de Qualificação Profissional a frequência a jovens com idade
superior.

2.1.4 Os formandos dos cursos promovidos pela DRQP e por outras


formadoras acreditadas, depende de prévia aprovação no “exame médico” a
realizar por um médico da especialidade de medicina do trabalho.

3. Áreas de Educação e Formação, profissões certificadas e entidades


certificadoras
3
3.1 Áreas de educação e formação

213 – Audiovisuais e Produção dos Media a)


215 – Artesanato a)
341 – Comércio a)
343 – Finanças, Banca e Seguros a)
345 – Gestão e Administração a)
347 – Enquadramento na Organização/Empresa a)

8
481 – Ciências Informáticas a)
482 – Informática na Óptica do Utilizador a)
521 – Metalurgia e Metalomecânica a) b)
522 – Electricidade e Energia a) b)
523 – Electrónica e Automação a)
524 –Tecnologias dos Processos Químicos a) b)
525 – Construção e Reparação de Veículos a Motor a)
541 – Indústrias Alimentares b)
542 – Indústrias do têxtil, Vestuário, Calçado e Couros a)
543 – Materiais (indúst. da madeira, cortiça, papel, plástico, vidro e outros) a)
582 – Construção Civil e Engenharia Civil a)
621 – Produção Agrícola e Animal a) b)
622 – Floricultura e Jardinagem a) b)
623 – Silvicultura e Caça a) b)
761 – Serviço de Apoio a Crianças e Jovens a)
811 – Hotelaria e Restauração a)
814 – Serviço Domésticos a)
815 – Cuidados de Beleza a)
850 – Protecção ao Ambiente a)

a) Áreas de formação com ofertas formativas no IEFP (de nível 2 e/ou nível 3)
b) Áreas de formação com Ofertas formativas na ANQ (exclusivamente de nível 3)
3
Esta listagem corresponde às áreas de educação e formação constantes da
Portaria nº 256/2005, de 16 de Março para cujos cursos existem, à data da
publicação deste guia, referenciais no âmbito do ensino profissional e do IEFP.

3.2 Entidades certificadoras


O quadro que se segue refere-se às áreas de formação, perfis profissionais
e respectivas entidades certificadoras que, no âmbito do Sistema Nacional
de Certificação Profissional (SNCP), e reportado a Janeiro de 2005, já têm
legislação enquadradora publicada. Este quadro será actualizado sempre

9
que surjam novos perfis profissionais aprovados.

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CERTIFICAÇÃO

Profissões em que é possível a obtenção da Certificação Profissional através do CAP

ENTIDADES ENTIDADES
PERFIS LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO
ÁREAS PROFISSÕES CERTIFICADORAS CERTIFICADORAS
PROFISSIONAIS NACIONAL REGIONAL
NACIONAIS REGIONAIS
Operador(a) de máquinas Operador(a) de máquinas
agrícolas agrícolas
Operador(a) agrícola em Operador(a) agrícola em
Fruticultura Fruticultura
Operador(a) agrícola em Operador(a) agrícola em Portaria nº Instituto de
AGRO-ALIMENTAR: Viticultura Viticultura 1216/2000, de Desenvolvimento
Operador(a) agrícola em Operador(a) agrícola em 28 de Dezembro Rural e Hidráulica
Horticultura Ornamental e Horticultura Ornamental e
Comestível Comestível
Operador(a) agrícola em Operador(a) agrícola em
Culturas Arvenses Culturas Arvenses

Tripulante de Cabina (m/f) Tripulante de Cabina (m/f)


Portaria nº
Técnico(a) de Operações Técnico(a) de Operações
Aeroportuárias Aeroportuárias 133/2003, de 5
Técnico(a) de Manutenção Técnico(a) de Manutenção de de Fevereiro
de Aeronaves Aeronaves
Mecânico(a) de Aeronaves Mecânico(a) de Aeronaves Portaria nº
Operador(a) de Assistência Operador(a) de Assistência em 330/2005, de 31
em Escala Escala de Março Instituto Nacional
Técnico(a) de Tráfego de Técnico(a) de Tráfego de
AVIAÇÃO CIVIL: de Aviação Civil
Assistência em Escala- Assistência em Escala- Portaria nº
Passageiros Passageiros (INAC)
331/2005, de 31
Técnico(a) de Tráfego de Técnico(a) de Tráfego de de Março
Assistência em Escala-Placa, Assistência em Escala-Placa,
Carga e Correio Carga e Correio
Técnico(a) de Tráfego de Técnico(a) de Tráfego de
Assistência em Escala-Placa Assistência em Escala-Placa Portaria nº
Técnico(a) de Tráfego de Técnico(a) de Tráfego de 342/2005, de 1
Assistência em Escala-Carga Assistência em Escala-Carga e de Abril
e Correio Correio

11
ENTIDADES ENTIDADES
PERFIS LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO
ÁREAS PROFISSÕES CERTIFICADORAS CERTIFICADORAS
PROFISSIONAIS NACIONAL REGIONAL
NACIONAIS REGIONAIS
Técnico(a) de Vendas Técnico(a) de Vendas Portaria nº
Técnico/a Comercial Técnico/a Comercial 659/2003, de 30
Empregado(a) Comercial Empregado(a) Comercial de Julho
Direcção-Geral da
COMÉRCIO: Técnico(s) de Armazém Técnico(s) de Armazém Portaria nº 245
/2005 de 9 de
Empresa
Operador(a) / empregado(a) Operador(a) / empregado(a)
de Armazém de Armazém
Março

Técnico(a) de Obra Técnico(a) de Obra


(condutor(a) de Obra) (condutor(a) de Obra) EFP
DRFP - Direcção
Técnico(a) de Topografia Técnico(a) de Topografia Portaria nº Resolução nº (Instituto de
Regional de
Técnico(a) de Medições e Técnico(a) de Medições e 466/2003, de 30 476/2004 de 2 Emprego e
Orçamentos Orçamentos Formação
de Junho de Abril Formação
Técnico(a) de Desenho da Técnico(a) de Desenho da Profissional
Profissional)
Construção Civil Construção Civil
CONSTRUÇÃO Condutor/a - Manobrador/a Condutor/a - Manobrador/a de
CIVIL: de Equipamentos de Equipamentos de
Portaria nº EFP
Movimentação de terras Movimentação de terras
59/2005 de 21
Condutor/a - Manobrador/a
Condutor/a - Manobrador/a de
(Instituto de
de Janeiro
de Equipamentos de
Equipamentos de Elevação Emprego e
Elevação
Formação
Pintor(a) de construção civil Pintor(a) de construção civil Portaria nº
Profissional)
260/2005 de 17
Estucador(a) Estucador(a)
de Março
Ministério da
Portaria nº Administração
DEFESA: Bombeiro(a) Bombeiro(a) 247/2004, de 6 Interna (Escola
de Março Nacional de
Bombeiros)
Decreto IEFP ou Centro
DRFP
Regulamentar Resolução nº de Emprego ou
EDUCAÇÃO / Formador(a) - Competência Direcção Regional
Formador(a) nº 66/94, de 18 1445/97, de 24 Centro de
FORMAÇÃO: Pedagógica
de Novembro de Outubro de Formação
Formação
Decreto Profissional
Profissional da

12
Regulamentar área de residência
nº 26/97, de 18 do(a)
de Junho interessado(a)
Portaria nº
1119/97 de 5 de
Novembro
ENTIDADES ENTIDADES
PERFIS LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO
ÁREAS PROFISSÕES CERTIFICADORAS CERTIFICADORAS
PROFISSIONAIS NACIONAL REGIONAL
NACIONAIS REGIONAIS
Portaria nº Direcção-Geral de
Técnico(a) Instalador de Técnico(a) Instalador de
ENERGIA:
Sistemas Solares Térmicos Sistemas Solares Térmicos
1451/2004 de Geologia e
26 de Novembro Energia
Técnico(a) de Desenho
Técnico(a) de Desenho Gráfico
Gráfico
Operador(a) de Pré-
Operador(a) de Pré-impressão IEFP
impressão DRFP
Portaria nº Resolução nº (Instituto de
INDÚSTRIA Direcção Regional
Operador(a) de Impressão Operador(a) de Impressão 142/2001, de 2 1096/2004, de Emprego e
GRÁFICA:
de Março 12 de Agosto de Formação
Formação
Profissional
Operador(a) Gráfico(a) de Operador(a) Gráfico(a) de Profissional)
Acabamentos Acabamentos

Técnico(a) de Desenho de Técnico(a) de Desenho de


Construções em Madeira e Construções em Madeira e
Mobiliário Mobiliário
Técnico(a) de acabamento Técnico(a) de acabamento em
MADEIRA E
em Madeira e Mobiliário Madeira e Mobiliário IEFP
Operador(a) de máquinas de Operador(a) de máquinas de DRFP
MOBILIÁRIO: Portaria nº (Instituto de
segunda transformação de segunda transformação de Resolução nº Direcção Regional
465/2003, de 6 Emprego e
Madeira Madeira
de Junho
1097/2004, de de Formação
Operador(a) de máquinas de Operador(a) de máquinas de 12 de Agosto Formação
Profissional
primeira transformação de primeira transformação de Profissional)
Madeira Madeira
Marceneiro(a) Marceneiro(a)
Carpinteiro(a) / Carpinteiro(a) / Carpinteiro(a)
Carpinteiro(a) de Limpos de Limpos

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ENTIDADES ENTIDADES
PERFIS LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO
ÁREAS PROFISSÕES CERTIFICADORAS CERTIFICADORAS
PROFISSIONAIS NACIONAL REGIONAL
NACIONAIS REGIONAIS
Serralheiro(a)
Serralheiro(a) Mecânico(a)
Mecânico(a)
Mandrilador(a) Mandrilador(a)
Electroerosador(a) Electroerosador(a)
Serralheiro(a) de Moldes, Serralheiro(a) de Moldes, IEFP
cunhos e Cortantes cunhos e Cortantes DRFP
Portaria nº Resolução nº (Instituto de
METALURGICA E Operador(a) de Máquinas- Operador(a) de Máquinas- Direcção Regional
METALOMECÂNICA:
771/2002, de 01 1099/2004, de Emprego e
Ferramentas de CNC Ferramentas de CNC
de Julho 12 de Agosto de Formação
Operador(a) Técnico de Operador(a) Técnico de Formação
Profissional
Máquinas Ferramentas Máquinas Ferramentas Profissional)
Torneiro(s) Mecânico(a) Torneiro(s) Mecânico(a)
Fresador(a) Mecânico(a) Fresador(a) Mecânico(a)
Rectificador(a)
Rectificador(a) Mecânico(a)
Mecânico(a)
Operador(a) de Extracção Operador(a) de Extracção
de Rochas Ornamentais de Rochas Ornamentais
Portaria nº Instituto
ROCHAS Operador(a) de Operador(a) de
ORNAMENTAIS: transformação de Rochas transformação de Rochas
607/2001, de 19 Geológico e
de Junho Mineiro (IGM)
Ornamentais Ornamentais
Canteiro(a) Canteiro(a)
Técnico(a) de Segurança Técnico(a) de Segurança e Decreto-Lei nº
e Higiene do Trabalho Higiene no Trabalho 110/2000, de 30
Decreto Instituto para a
SEGURANÇA de Junho
Legislativo
E Decreto-Lei nº Segurança, Direcção Regional
Técnico(a) de Superior de Técnico(a) de Superior de Regional nº
HIGIENE DO
Segurança e Higiene do Segurança e Higiene no
441/91, de 14
11/2003/M de 7 Higiene e Saúde de Trabalho
TRABALHO: de Novembro no Trabalho
Trabalho Trabalho de Junho
Lei nº 14/2001,
de 4 de Junho

14
ENTIDADES ENTIDADES
PERFIS LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO
ÁREAS PROFISSÕES CERTIFICADORAS CERTIFICADORAS
PROFISSIONAIS NACIONAL REGIONAL
NACIONAIS REGIONAIS
Assistente
Assistente Administrativo(a)
Administrativo(a) IEFP
Técnico(a) Técnico(a) DRFP
Portaria nº Resolução nº (Instituto de
SERVIÇOS Administrativo(a) Administrativo(a) Direcção Regional
467/2003, de 06 1098/2004, de Emprego e
ADMINISTRATIVOS: Técnico(a) de
de Junho 12 de Agosto de Formação
Secretariado
Técnico(a) de Secretariado Formação
Profissional
Técnico(a) de Profissional)
Técnico(a) de Contabilidade
Contabilidade
Barbeiro(a) Barbeiro(a)
SERVIÇOS Cabeleireiro(a) de
Cabeleireiro(a) de Senhoras
PESSOAIS - Senhoras IEFP
Portaria nº DRFP
PENTEADO E Calista (m/f) Calista (m/f) Portaria nº (Instituto de
312/91 da Direcção Regional
ESTÉTICA: Esteticista (m/f) Esteticista (m/f) 799/90, de 06 Emprego e
(regime transitório de de Setembro
SREJE, de 2 de de Formação
Manicura(m/f) Manicura(m/f)
Dezembro Formação
carteiras Massagista de Estética Massagista de Estética Profissional
profissionais)
Profissional)
(m/f) (m/f)
Pedicura (m/f) Pedicura (m/f)
Decreto-Lei nº
263/98, de 19
de Agosto
Portaria nº
788/98, de 21 Direcção-Geral de Direcção Regional
TRANSPORTES de Setembro
RODOVIÁRIOS:
Motorista de táxi (m/f) Motorista de táxi (m/f)
Portaria nº
Transportes de Transportes
1130-A/99, de Terrestres (DGTT) Terrestres
31 de Dezembro
Portaria nº
195/99, de 23
de Março

15
ENTIDADES ENTIDADES
PERFIS LEGISLAÇÃO LEGISLAÇÃO
ÁREAS PROFISSÕES CERTIFICADORAS CERTIFICADORAS
PROFISSIONAIS NACIONAL REGIONAL
NACIONAIS REGIONAIS
Técnico(a) de Electrónica
de Telecomunicações
Técnico(a) de Electrónica IEFP
DRFP
Industrial Portaria nº (Instituto de
ELECTRICIDADE E Direcção Regional
Técnico(a) de Electrónica Técnico(a) de Electrónica 251/2005, de 14 Emprego e
ELECTRÓNICA de Formação
de Computadores de Março Formação
Técnico(a) de Electrónica Profissional
Profissional)
de equipamentos de som e
imagem

16
B - Equipa Pedagógica

1. Composição da Equipa Pedagógica

A equipa pedagógica é coordenada pelo coordenador da acção e integra os


formadores dos diferentes domínios. Pode ainda integrar outros elementos
que intervenham na preparação e concretização do curso, nomeadamente o
psicólogo e o técnico que acompanha a formação prática em contexto de
trabalho

[Alínea a) do ponto 2 do Art.º 9º do Regulamento anexo a Portaria n.º 118/2005/M, de


14 de Outubro].

2. Atribuições da equipa pedagógica

Compete à equipa pedagógica a organização, realização e avaliação do curso,


nomeadamente:
- Organização, realização e avaliação do curso, nomeadamente a
articulação interdisciplinar, o apoio à acção técnico-pedagógica dos
formadores ou outros profissionais que a integram, e o acompanhamento
do percurso formativo dos formandos, promovendo o sucesso educativo
e, através de um plano de transição para a vida activa, uma adequada
transição para o mercado de trabalho ou para percursos subsequentes;
- Coordenação técnico-pedagógica dos cursos incluindo a convocação e
coordenação das reuniões da equipa formativa e a articulação entre as
diferentes componentes da formação, entre as diferentes unidades de
formação é assegurada pelo coordenador da acção.

17
É da responsabilidade do serviço designado para o efeito, assegurar uma
formação prática em contexto de trabalho a todos os formandos, bem como
proceder ao recrutamento e selecção das entidades enquadradoras da
formação prática em contexto de trabalho.

3. Perfis dos formadores

3.1. Perfil dos formadores/outros profissionais

Os formadores/outros profissionais que integram a equipa pedagógica e


intervêm nesta oferta formativa actuam junto de públicos específicos,
caracterizados por uma certa heterogeneidade, pelo que se considera que,
para além das competências inerentes à profissão, deverá ainda evidenciar
aptidões que envolvam o espírito de cooperação, a facilidade de comunicação
e relacionamento, a flexibilidade, a tolerância e a capacidade de auto e
heterocrítica, bem como a assunção das funções cultural, social, cívica e
económica da formação, incentivando à aprendizagem e ao desenvolvimento
da maturidade pessoal e profissional dos formandos.

Pretende-se que o curso constitua não somente um processo de


consciencialização da riqueza e benefícios obtidos através da aprendizagem
na escola, mas também um meio de obtenção de competências facilitadoras
da inserção no mercado de trabalho e das vantagens da educação e da
formação ao longo da vida.

4. Acompanhamento da formação prática em contexto de trabalho

O acompanhamento da formação prática em contexto de trabalho é feito pelo


coordenador da acção e ou por outro técnico afecto aos serviços que
asseguram a formação prática em contexto de trabalho.

18
5. Recuperação/Reposição das horas lectivas não leccionadas

5.1 Face à natureza destes cursos, que exige a leccionação da totalidade


das horas previstas para cada itinerário de formação, de forma a assegurar a
certificação, torna-se necessário a reposição das aulas não leccionadas.
Neste sentido, sugere-se que:

a) As horas de formação previstas e não leccionadas por recrutamento


tardio dos formadores ou por falta de assiduidade destes, sejam
recuperadas através do prolongamento da actividade lectiva diária ou
semanal, não podendo no entanto ser ultrapassado o limite de 7 horas
diárias.
b) A gestão da compensação das horas em falta seja planeada pelo
coordenador da acção.

5.2 Sempre que se realizem visitas de estudo, as horas efectivas utilizadas


durante as mesmas, excluindo as utilizadas nas deslocações, serão
distribuídas pelas disciplinas envolvidas no projecto e consideradas tempos
lectivos das mesmas, desde que estas tenham sido objecto de planificação
integrada e respectiva aprovação pelo superior hierárquico do coordenador
da acção.

6. Desdobramento de turmas/Contratação de especialistas

6.1 Desdobramento da turma

A alínea h do artigo 9.º do Regulamento anexo a Portaria n.º 118/2005/M, de


14 de Outubro, prevê a possibilidade de desdobramento em turnos das

19
turmas nas disciplinas de prática simulada sempre que o número de
formandos seja superior a 12 em situações devidamente justificadas e
sempre que estejam em causa a segurança e a saúde de alunos e
professores ou as condições físicas e materiais o justificarem.
Esta possibilidade de desdobramento também se aplica às disciplinas de
carácter experimental exclusivamente nas aulas práticas de laboratório.

7. Funcionamento da Equipa Pedagógica

Compete à equipa pedagógica realizar reuniões de avaliação, em cada ano


de formação em três momentos sequenciais. Poderá ainda haver
necessidade de realizar reuniões extraordinárias. As reuniões são orientadas
pelo coordenador da acção.

C - Funcionamento dos Cursos


1. Horários

1.1 A duração diária, semanal ou anual dos cursos variará em função da


tipologia dos mesmos e obedecerá às normas estabelecidas para a
elaboração de horários nas entidades formadoras.

1.2 Com excepção do período de formação prática em contexto de trabalho,


no qual a duração é ajustada ao horário de funcionamento em vigor para a
actividade profissional visada, a duração semanal dos cursos que se
desenvolvem em regime diurno é estabelecida pela entidade formadora, com
respeito pelas seguintes condições:

a) A formação funciona entre as 8.00 horas e as 18.00 horas, conforme


horário específico de cada curso;

20
b) Para os cursos promovidos pela DRQP e outras entidades formadoras
acreditadas, o limite máximo de horas diárias é de 7.

2. Assiduidade

2.1 O regime de assiduidade deve ter em conta as exigências da certificação


e as regras de co-financiamento público, pelo que se devem adoptar as
seguintes orientações:

2.1.1 Para efeitos da conclusão com aproveitamento, da formação integrada


nas componentes de formação sóciocultural, científica e tecnológica,
deve ser considerada a assiduidade do formando, a qual não pode ser
inferior a 90% da carga horária total de cada disciplina ou domínio;
2.1.2 Para efeitos da conclusão da componente de formação prática com
aproveitamento, deve ser considerada a assiduidade do formando, a
qual não pode ser inferior a 95% da carga horária da formação em
contexto de trabalho;
2.1.3 No caso dos cursos homologados no âmbito do Sistema Nacional de
Certificação Profissional, a conclusão do curso com aproveitamento,
deve ser considerada a assiduidade do formando, a qual não pode ser
inferior a 95% do tempo total formação, incluindo o período de
formação prática.

2.2 Reprovação na parte escolar por falta de assiduidade.

2.2.1 Os formandos que frequentem cursos T1, T2 ou T3, estejam fora do


regime da escolaridade obrigatória e tenham ultrapassado o número
de faltas permitido a uma disciplina, são excluídos da frequência do
curso, não obtendo qualquer certificação.

21
2.2.2 Os formandos que frequentem cursos T4, F.C., T5, T6 ou T7, estejam
fora do regime da escolaridade obrigatória e tenham ultrapassado o número
de faltas permitido a uma ou mais disciplinas são excluídos da frequência
das mesmas.

2.3 Reprovação no estágio por falta de assiduidade.

2.3.1 Os formandos que frequentem cursos T1, T2, T3, T4, F.C., T5, T6 ou
T7 e tenham ultrapassado o número de faltas permitido no estágio não
poderão obter qualquer certificação profissional.

2.3.2 Os formandos referidos no ponto anterior podem requerer certidão das


componentes ou das disciplinas em que obtiveram aproveitamento.

2.3.3 Em situações excepcionais, em que a falta de assiduidade seja


devidamente justificada, os formandos poderão prosseguir o estágio, de
forma a totalizar as 210h previstas.

2.3.4 Os formandos que reprovem no estágio por falta de assiduidade não


realizam PAF.

D - Organização e Desenvolvimento das Componentes de Formação

1. Componente de formação sociocultural

1.1 As disciplinas que constituem esta componente, assim como os


programas e a respectiva carga horária, encontram-se definidas e poderão
ser consultadas na página ANQ: www.anq.gov.pt (cursos de educação e
formação).

22
1.2 O número de horas a leccionar em cada disciplina não poderá ser
inferior ao estabelecido no anexo 2 da Portaria n.º 118/2005/M, de 14 de
Outubro.

1.3 Para os cursos de educação e formação promovidos pela DRQP ou por


outras entidades formadoras acreditadas, a componente de formação sócio-
cultural, em situações excepcionais, não integra a disciplina de Educação
Física, sendo a respectiva carga horária distribuída por esta componente.

2. Componente de formação científica

2.1 As disciplinas que constituem o plano de formação desta componente,


assim como a respectiva carga horária, encontram-se definidas e poderão
ser consultadas na página da ANQ: www.anq.gov.pt (cursos de educação e
formação).

3. Componente de formação tecnológica

3.1 Os referenciais desta componente correspondentes a cada formação


encontram-se disponibilizados na página do IEFP: www.iefp.pt e na página
da ANQ.

3.2. Os referenciais encontram-se organizados por unidades que devem ser


associadas, constituindo disciplinas em função das competências que
definem a qualificação profissional visada.

3.3 A componente de formação tecnológica dos cursos de Formação


Complementar é comum a todas as áreas de formação e pretende
desenvolver competências pessoais e sociais e de organização empresarial.
Os referenciais desta componente encontram-se disponibilizados na página
da ANQ

23
4. Componente de formação prática em contexto de trabalho

4.1 A componente de Formação Prática (FP) pode ser operacionalizada,


através de uma das seguintes formas:

a) Em sistema de alternância;

b) No final do curso, no período imediatamente anterior à realização da


Prova de Avaliação Final (PAF);

c) No final do curso, após a realização da Prova de Avaliação Final (PAF).

4.2 Nas situações em que a componente de Formação Prática (FP), for


operacionalizada no final do curso, com fundamento no interesse público,
doença ou na protecção de direitos essenciais dos cidadãos, a data de início
da FP pode ser adiada até ao limite máximo de um ano, contado desde a
data de realização da Prova de Avaliação Final, desde que devidamente
autorizadas pelo Director Regional de Qualificação Profissional.

4.3 O Tutor, indigitado pela entidade enquadradora, deve ser designado de


entre os profissionais do domínio de actividade que sejam titulares de
competências profissionais reconhecidas, compatíveis com as do perfil de
formação em causa.

4.4 Ao tutor, a que se refere o ponto anterior, compete, nomeadamente:

a) Zelar para que se mantenham as condições logísticas necessárias, de


modo a proporcionar um melhor aproveitamento da formação;

24
b) Facilitar a integração e a adaptação dos formandos, no seio da empresa,
nomeadamente no que se refere às relações interpessoais e ao
desenvolvimento das competências profissionais;

c) Promover as condições para o seu aperfeiçoamento permanente, tanto a


nível técnico como pedagógico;

d) Participar na elaboração de relatórios de avaliação dos formandos e do


processo de formação;

e) Manter a entidade formadora/escola informada sobre todas as questões


que prejudiquem o desenvolvimento da formação em contexto de trabalho.

4.5 A formação prática em contexto de trabalho tem a duração de 210 horas


correspondente a 6 semanas e com o horário de trabalho legalmente previsto
para a actividade em que se insere.

4.6 Sempre que os formandos sejam sujeitos a exame (avaliação sumativa


externa) de nível nacional, devem ser dispensados no dia do exame e no dia
imediatamente anterior, sem prejuízo do n.º de horas de duração da
formação prática em contexto de trabalho. Este deve ser prolongado pelo n.º
de dias suficiente por forma a totalizar as horas previstas no plano curricular
do curso.

4.7 Deverá ser elaborado um regulamento da formação prática em contexto


de trabalho, contendo as normas de funcionamento do mesmo, um plano
individual, consubstanciado em protocolo / acordo acordado entre a entidade
formadora, o formando e a entidade enquadradora. O plano individual deve
incluir os seguintes elementos: objectivos, programação das actividades,
horário a cumprir, data de início e de conclusão da formação prática em
contexto de trabalho, bem como competências a desenvolver.

25
5. Prova de avaliação final (PAF)

5.1 A PAF assume o carácter de prova de desempenho profissional e


consiste na realização, perante um júri tripartido, de um ou mais trabalhos
práticos, baseados nas actividades definidas para o perfil de competências
visado, devendo avaliar os conhecimentos e competências mais
significativos.

5.1.1 Os cursos que conferem nível 1 de qualificação profissional e de


Formação Complementar (FC) não incluem a realização de PAF.

5.2. O regulamento da PAF é elaborado pela equipa pedagógica do curso e


deve integrar:
a) enquadramento legal;
b) natureza e âmbito; (prova individual)
c) objectivos;
d) estrutura da prova (deverá ter em conta as exigências da entidade
certificadora e poderá ser constituída por uma prova prática mediante
enunciado, apresentação e discussão);
e) calendarização;
f) local de desenvolvimento;
g) orientação/ acompanhamento;
h) avaliação;
i) constituição do júri;
j) competências do júri.

5.3. A matriz da prova deve ser afixada com, pelo menos, 15 dias úteis de
antecedência relativamente à data de início da mesma.

26
5.4. Deve ser afixada uma pauta na qual se identificam os formandos
admitidos à prova, o local de realização, o dia e a hora em que a mesma tem
lugar.

5.5. O acompanhamento da prova não exige a presença de todos os


elementos do júri, podendo ser feito por um elemento do júri coadjuvado por
um formador da componente de formação tecnológica.

5.5.1. A defesa da prova perante o júri não deve ultrapassar os 30min.

5.6 A prova de avaliação final deverá ser realizada de acordo com o Artigo
17º da Portaria n.º 118/2005/M, de 14 de Outubro. Assim, o júri da prova de
avaliação final tem uma composição diferenciada, que obrigatoriamente tem
em consideração o facto de o curso preparar para o exercício de uma
profissão regulamentada, logo, com acesso imediato ao Certificado de
Aptidão Profissional (CAP).

5.6.1 O júri da PAF tem natureza tripartida e tem a seguinte composição:

a) O coordenador da acção ou representante da entidade certificadora, para


as profissões regulamentadas, que preside;

b) Um formador da componente tecnológica;

c) Um representante das associações empresariais ou das empresas de


sectores afins ao curso, que tem de representar as confederações patronais
com assento na Comissão Permanente de Concertação Social, sempre que
a formação vise o acesso ao C A P;

d) Um representante das associações sindicais dos sectores de actividade


afins ao curso, que tem de representar as confederações sindicais com

27
assento na Comissão Permanente de Concertação Social, sempre que a
formação vise o acesso ao CAP;

e) Pode ainda integrar o júri, um profissional do sector de actividade afim ao


curso, nomeadamente um Tutor.

Nota: No júri da PAF, poderá sempre participar um quarto elemento que deverá ser uma
personalidade de reconhecido mérito na área da formação profissional ou dos sectores de
actividade afins ao curso. Nesta situação, sempre que exista empate na votação do júri, o
Director de Curso ou terá voto de qualidade.

5.6.2 Para além do acompanhamento, avaliação e classificação da prova, o


júri é ainda responsável pela elaboração da acta de encerramento das
provas de avaliação final e compete-lhe deliberar sobre as reclamações
apresentadas, quando as houver.

5.7. Ao formando que não tenha obtido aprovação na PAF é facultada a


possibilidade de repetir a prova, no prazo máximo de um ano, desde que, o
solicite ao Director Regional de Qualificação Profissional, nos casos dos
cursos desenvolvidos pela DRQP e por outras entidades formadoras
acreditadas, no prazo de 90 dias, depois de afixada a classificação da PAF.

E - Avaliação das Aprendizagens


1. Avaliação

A avaliação é contínua e reveste um carácter regulador, proporcionando um


reajustamento do processo de ensino aprendizagem e a delineação de
estratégias diferenciadas de recuperação, que permitam a apropriação pelos
formandos de métodos de estudo e de trabalho, facultando o
desenvolvimento de atitudes e de capacidades, facilitadoras de uma maior

28
autonomia na realização das aprendizagens.
O processo de avaliação das Aprendizagens obedece às orientações
previstas no artigo 15º da Portaria n.º 118/2005 de 14 de Outubro.

2. Recuperação

Detectadas as dificuldades na aprendizagem e diagnosticadas as causas


efectivas de insucesso, a equipa pedagógica propõe a estratégia de recuperação
mais ajustada que passa por:

• definição de um programa de recuperação, assente na intensificação


do processo individualizado de acompanhamento, bem como na
definição e desenvolvimento de estratégias pedagógicas diferenciadas;
• realização de um processo de reorientação, por manifesto
desinteresse ou inaptidão do aluno para prosseguir no curso.

3. Momentos de avaliação

3.1 As reuniões de avaliação ocorrem em cada ano de formação em três


momentos sequenciais.

3.2 A avaliação final do curso só será realizada e publicitada após da


formação prática em contexto de trabalho.

4. Realização de Exames de Equivalência à frequência (Avaliação Sumativa


Interna)

4.1 Os exames de equivalência à frequência, aplicam-se aos formandos que


não obtiveram aproveitamento nas componentes de formação sócio-cultural

29
ou científica dos curso do tipo 4, 5, 6, 7 e de formação complementar da
modalidade de educação e formação regulado pelo Decreto Legislativo
Regional n.º 17/2005/M, e que se candidatem a exames de equivalência à
frequência para conclusão do curso.

4.1.1 Os formandos referidos no número anterior, que tenham obtido


aproveitamento na componente tecnológica e prática, podem realizar
exames de equivalência à frequência no máximo de duas disciplinas ou
domínios de qualquer das componentes de formação sócio-cultural ou
científica, em que não obtiveram aproveitamento, desde que venham a reunir
condições de conclusão do curso.

4.1.2 A calendarização relativa à realização dos exames referidos no número


anterior é definida pela escola ou entidade formadora, de acordo com os
prazos estabelecidos, tendo como referencia o calendário de exames em
vigor no ano lectivo em causa.

4.1.3 A elaboração dos exames de equivalência à frequência, matriz e


critérios de correcção das provas são da competência das escolas ou
entidades formadoras, tendo como referencia os programas em vigor.

4.1.4 Os exames de equivalência à frequência realizam-se em apenas uma


única fase e chamada.

5. Realização de exames nacionais (avaliação sumativa externa)

5.1 A realização de exames nacionais para prosseguimento de estudos está


os
referida nos n. 1 e 4 do artigo 21º do Regulamento anexo a Portaria n.º
118/2005/M, de 14 de Outubro.

30
5.1.1 Não realizam exames nacionais:

a) os formandos que obtiverem aprovação na avaliação sumativa interna


realizada no final de um curso de Educação e Formação de Tipo 2 ou 3 e
pretendam continuar estudos nesta modalidade (curso de Formação
Complementar) ou em cursos de nível 3 no Sistema de Aprendizagem;
cursos tecnológicos; cursos artísticos especializados; cursos profissionais;
cursos do ensino secundário recorrente.

b) os formandos que obtiverem aprovação na avaliação sumativa interna


realizada no final de um curso de Educação e Formação Tipo 5 ou 6 e não
pretendam continuar estudos no ensino superior.

5.2 Realizam exames nacionais:

a) os formandos que concluam ou tenham concluído um curso de Tipo 2 ou 3


da modalidade de Educação e Formação regulados pelo Decreto Legislativo
Regional nº 17/2005/M, de 11 de Agosto, e que pretendam prosseguir
estudos de nível secundário nos cursos científico–humanísticos, do regime
diurno.

b) os formandos que concluam ou tenham concluído um curso de Tipo 5 ou 6


da modalidade de Educação e Formação regulados pelo Decreto Legislativo
Regional nº 17/2005/M, de 11 de Agosto, e que pretendam prosseguir
estudos de nível superior.

6. Avaliação da Componente de Formação Prática

6.1 A classificação final da componente de formação prática resulta das


classificações da formação prática em contexto de trabalho e da prova de

31
avaliação final (PAF), com a ponderação de 70% e 30% respectivamente.

6.2 A avaliação na formação prática em contexto de trabalho é contínua e


formativa, apoiada na apreciação sistemática das actividades desenvolvidas
pelo formando na sua experiência de trabalho. Os resultados desta
apreciação são formalizados numa avaliação final.

6.3 O desenvolvimento da formação prática em contexto de trabalho é


acompanhado por um registo de assiduidade e avaliação a enviar,
semanalmente, ao director do curso pelo tutor da entidade enquadradora.

6.4 A avaliação da formação prática em contexto de trabalho assenta na


apreciação, pelo tutor, com base em critérios como:
- Domínio e aplicação dos conhecimentos técnicos,
- Participação e adaptação profissional,
- Qualidade e ritmo de trabalho,
- Disciplina e responsabilidade,
- Relacionamento interpessoal,
- Aplicação das normas de segurança e higiene,
- Iniciativa e independência,
- Apropriação da cultura da empresa,
- Assiduidade e Pontualidade.

7. Certificações

7.1 Aos formandos que concluírem com aproveitamento os respectivos


cursos será certificada, consoante os casos, uma qualificação profissional de
nível 1, 2 ou 3 e a conclusão do 6.º, 9.º ou 12.º anos de escolaridade.

32
7.2 Os formandos que concluam um curso que confira o 12.º ano de
escolaridade têm ainda direito ao diploma de conclusão do ensino
secundário.

7.3 Aos formandos que tenham obtido aproveitamento numa ou mais


componentes de formação, mas não na sua totalidade, poderá ser emitido
um certificado da ou das componentes em que obtiveram aproveitamento.

7.4 Aos formandos que só tiveram aproveitamento em algumas disciplinas


poderá ser passada, quando solicitada, uma certidão/declaração
comprovativa das disciplinas em que obtiveram aproveitamento.

7.5 Os certificados de Educação e Formação estão definidos na Portaria n.º


53/2006, de 22 de Março, publicada no Jornal Oficial da Região Autónoma
da Madeira (JORAM) I Série, n.º 57.

7.6 Sempre que se verifiquem as condições de certificação profissional e de


avaliação específica exigida pelo Sistema Nacional de Certificação
Profissional - SNCP, os titulares de um certificado de formação têm acesso
ao correspondente certificado de aptidão profissional (CAP).

8. Regime disciplinar

Aos formandos da DRQP e de outras entidades formadoras certificadas,


abrangidos pela oferta formativa de educação e formação é aplicável o
estatuto disciplinar em vigor nas respectivas entidades.

33
9. Legislação de Referência

Aplica-se aos cursos inseridos na oferta formativa de educação e formação


da Região Autónoma da Madeira os seguintes dispositivos legais:
- Decreto Legislativo Regional n.º 17/2005/M de 11 de Agosto;
- Despacho n.º 98/2005 de 27 de Setembro;
- Portaria n.º 118/2005 de 14 de Outubro, rectificada em 30 de Dezembro
de 2005 (JORAM, I Série, n.º 160);
- Portaria n.º 53/2006 de 22 de Março.

34
ORGANOGRAMA

CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO


(Decreto Legislativo Regional n.º 17/2005/M, de 11 de Outubro)

 Titulares de um curso TIPO 7


cientifico – humanístico Nível 3
ou equivalente (12ºano) 1 Ano

 11º ano de escolaridade


TIPO 6
ou frequência do 12º Nível 3 / 12.º Ano de
ano s/ aprovação escolaridade
1 Ano ou superior

 Titulares de curso Tipo 4


 10º Profissionalizante
TIPO 5
 10º ano de escolaridade Nível 3 / 12.º Ano de
ou frequência do 11º escolaridade
ano s/ aprovação 2 Ano

 9º ano de escolaridade
 Frequência do nível TIPO 4 FORMAÇÃO
secundário s/ o concluir, Nível 2 / Rec. Comp. COMPLEMENTAR
c/ uma ou mais Escolares Rec. Comp. Escolares
repetências no ensino 1 Ano 1 Ano
secundário

 Titulares de cursos T2
 8º ano de escolaridade
TIPO 3 ou T3
 Frequência do 9º ano s/ Nível 2 / 9.º Ano de  Titulares de outros
aprovação escolaridade cursos de qualificação
1 Ano inicial nível 2

 6º ano de escolaridade TIPO 2


 7º ano de escolaridade Nível 2 / 9.º Ano de
 Frequência do 8º ano s/ escolaridade
aprovação 2 Ano

 4º ano de escolaridade TIPO 1


 5º ano de escolaridade Nível 1 / 6.º Ano de
 Frequência do 6º ano s/ escolaridade
aprovação Até 2 Ano

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G - Anexos

Anexo 1 – Ficha de candidatura


Anexo 2 – Ficha de caracterização técnica
Anexo 3 – Declaração de intenções
Anexo 4 – Protocolo com empresa
Anexo 5 – Quadro de disciplinas da Componente de Formação Científica
Anexo 6 – Acta de reunião da equipa pedagógica
Anexo 7 – Plano de estágio/Roteiro de actividades
Anexo 8 – Ficha de assiduidade/Avaliação no estágio
Anexo 9 – Acta da prova de avaliação final
Anexo 10 – Inscrição para Exames Nacionais
Anexo 11 – Declaração para inscrição em Exames Nacionais
Anexo 12 – Folha de Termo

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