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Jaraguá do Sul/ SC
2014
Elson Quil Cardozo
Rogério Jung
Iraci Müller
Marcilene Campregher
Ruy Piehowiak
Organizadores
ANAIS
XXX FEIRA CATARINENSE
DE MATEMÁTICA
22 a 24 de outubro de 2014
ANAIS – XXX FCMat
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SUMÁRIO
Instituições Promotoras 04
Comissões da XXX Feira Catarinense de Matemática 05
Representantes das Universidades, Institutos, GEREDs e SEMEDs 06-07
Tabela de Avaliadores
Coordenadores de Grupo 08-12
Avaliadores Ad Hoc 13
Apresentação 14
Regimento 15-27
Quadro por GEREDs 28
Tabela de Premiação 29
Informes Comitê Científico 37
Resumos Estendidos
Educação Especial 38
Educação Infantil 75
Ensino Fundamental – Anos Iniciais 124
Ensino Fundamental – Anos Finais 285
Ensino Médio 552
Ensino Superior 776
Professor 781
Comunidade 818
Outros Documentos 824
APOIO
Fundação Fritz Müller
Grupo WEG S/A
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI
Serviço Social do Comércio – SESC
ANAIS – XXX FCMat
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COMISSÕES DA XXX FEIRA CATARINENSE DE
MATEMÁTICA
COMISSÃO CENTRAL ORGANIZADORA:
Elson Quil Cardozo – SEMED Jaraguá do Sul
Rogério Jung – SEMED Jaraguá do Sul
Iraci Müller – SEMED Jaraguá do Sul
Marcilene Campregher – SEMED Jaraguá do Sul
Vilmar José Zermiani – FURB – SC
Janaína Poffo Possamai – FURB – SC
Fátima Peres Zago de Oliveira – IFC – Campus Rio do Sul
Ruy Piehowiak – IFC – Campus Rio do Sul
COMITÊ CIENTÍFICO:
Katia Hardt Siewert – IFC – Campus Araquari
Gisele Gutstein Guttschow – IFC – Campus Araquari
Vanessa Neves Höpner – IFC – Campus Araquari
Bazilício Manoel de Andrade Filho – IFSC Criciúma
EDITORAÇÃO ANAIS:
Katia Hardt Siewert – IFC (Revisão e Formatação)
Gisele Gutstein Guttschow – IFC – Campus Araquari (Revisão e Formatação)
Bazilício Manoel de Andrade – IFSC (Revisão e Formatação)
Andréa Luiza Lopes – IFC – Campus Araquari
Ana Beatriz Gonçalves Vieira – IFC – Campus Araquari
COMISSÃO DE AVALIAÇÃO:
Fátima Peres Zago de Oliveira – IFC
Viviane Clotilde da Silva – FURB – SC
Janaína Poffo Possamai – FURB – SC
Araceli Gonçalves Schneider – IFC – Campus Ibirama
COMISSÃO DE INSCRIÇÃO:
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
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ROSÂNGELA M. D. PARIZZI GERED – JOAÇABA roparizzi@yahoo.com.br
GERED – CAMPOS rozilene@sed.sc.gov.br
ROZILENE C. SARTORI
NOVOS rozilene.csartori@hotmail.com
ruymtm@ifc
ruymtm@ifc-riodosul.edu.br
RUY PIEHOWIAK IFC – RIO DO SUL
feiramatematica@ifc
feiramatematica@ifc-riodosul.edu.br
SAMIRA BRAIDI VALCANAIA GERED – TIMBÓ samira@tio.sdr.sc.gov.br
SAYONARA A. C. VIGNOLA GERED – TAIÓ sayonaracipriani@hotmail.com
gereibrusqueens@sed.sc.gov.br
SOLANGE A. ZANCANARO GERED – BRUSQUE
solangezancanaro@hotmail.com
TARITA THIEL MARTINS GERED – RIO DO SUL tarita@sed.sc.gov.br
VILMAR JOSÉ ZERMIANI FURB – BLUMENAU logo@furb.br
VIVIANE CLOTILDE DA SILVA FURB – BLUMENAU vivianeclotildesilva@gmail.com
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ANDREIA SHEILA Z. FIAMONCINI
AMONCINI EM MAURÍCIO GERMER TIMBÓ
ANDRESA LAURETT INST. MARIA AUXILIADORA RIO DO SUL
ANDRESA PESCADOR IFC SOMBRIO
EEB DEPUTADO NILTON
ARNOLDO DE MATTOS KUCKER
ITAJAÍ
EEB PROF. VIRGÍNIA P. DA
BARBARA C. DOS S. BORBA
RBA SILVA GONÇALVES
MONTE CARLO
EM MARIA LUIZA OZÓRIO
BEATRIZ TEREZINHA R. DENARDI ZUMMER
TANGARÁ
EM PROF. NESTOR
BERNADETE VON GILSA MARGARIDA
TIMBÓ
CAMILLA FERNANDES DINIZ IFC SOMBRIO
CARLA TEREZINHA DUARTE IFC SOMBRIO
COLÉGIO CENECISTA
CARLA KLEINE ROLOFF NOSSA SENHORA DE TAIÓ
FÁTIMA
EM PROF. ELADIR
CARLAS R. DO N. PAWLUK
UK SKIBINSKI
JOINVILLE
EMEF SANTA JULIA
CAROLINE M. W. DE OLIVEIRA
IVEIRA BILLIART
CAMPOS NOVOS
CINARA APARECIDA CARDOZO
DOZO EEB PROF. RODOLFO FINK VIDAL RAMOS
EEB GOVERNADOR
CLAIRE NORA LACERDA
VIDEIRA
CLAUCI CORRADI ZANESCO
CO EEB FREI CRESPIM OURO
CLAUDEMIR SANTIAGO IFC SÃO FRANCISCO DO SUL
CLEBERSON DE LIMA MENDES
NDES IFC ARAQUARI
CLEVERTON HOFFMANN IFC RIO DO SUL
EEB BRUNO
CRISTHIANE RAFAELA H. SANTOS HOELTGEBAUM
BLUMENAU
EM VALENTIM JOÃO DA
CRISTIANE POHL DE S. P. E SILVA ROCHA
JOINVILLE
CRISTINA MAXEMOVITCH IFC RIO DO SUL
EBM PROF. ANNA OTHÍLIA
DAIANA KOHLER SCHLINDWEIN
GUABIRUBA
EEB FRANCISCO MACIEL
DANIELA LASSEN BAGESTON
PAIAL
DANIELE MARTINI IFC CONCÓRDIA
DANIELY DOS SANTOS ERVAL VELHO
DARCY MEIRE DE MORAIS
S BRUSQUE
CENTRO MUNICIPAL DE
DIONISIO PETRI EDUCAÇÃO LUIZ ABDON BATISTA
ZANCHETT
EMEF JONAS ALVES DE
DIVINA ROSA DE SOUZA SOUZA
JARAGUÁ DO SUL
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
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JUVANE ELENA PEREIRA EEB BELISÁRIO PENA CAPINZAL
KARIN GIANINI T. BARTEL
TEL EMEF ALBERTO BAUER JARAGUÁ DO SUL
EEB TEÓFILO NOLASCO DE
KARINA A. GIRARDI ALMEIDA
BENEDITO NOVO
KARINE BURGEL EEB FREI EVARISTO IOMERÊ
KARINE LUIZ C. MROTSKOSKI
KOSKI EEF DIMER PIZZETTI IÇARA
KATIA REGINA GALDI EEB NEREU RAMOS ITAJAÍ
EEF PREFEITA ERNA
LAERCIO DAY HEIDRICH
TAIÓ
INSTITUTO MARIA
LEONIR SERAFIM AUXILIADORA
RIO DO SUL
LETÍCIA CARNEIRO EEB IRMÃ IRENE CURITIBANOS
LETÍCIA WANDREI GERED BRUSQUE
PREFEITURA MUNICIPAL -
LILIAN M. V. DOS SANTOS CEIM RUTH KOCH
BLUMENAU
LILIANE NICOLA IFC SOMBRIO
LUCÉLIA OLIVEIRA DE SOUZA EEB CASIMIRO DE ABREU SÃO CRISTÓVÃO DO SUL
LUCIANE ZICKUR TOMELIN
IN FURB BLUMENAU
LUCIANO SENA IFC BLUMENAU
LUCINEIA DAL MEDICO BRANDÃO ROTARY FRITZ LUCHT JOAÇABA
MAIANE BERNARDI EEB ORIDES ROVANI IPUMIRIM
MARCELO BERETA LOPES IFC SOMBRIO
EEB DR. FERNANDO
MÁRCIA ALVES FERREIRA DE MELLO
RIO DO CAMPO
MÁRCIA BATISTA MIRANDA
DA EEB MARCOS KONDER ILHOTA
MARCOS MANOEL DA SILVA
VA UDESC JOINVILLE
MARIA ADÉLIA BENTO SCHMITT
CHMITT POMERODE
EM PROF. NESTOR
MARIA APARECIDA F.. SCHIOCHET MARGARIDA
TIMBÓ
MARIA APARECIDA SPERANZINI EEB FRANCISCO MAZZOLA NOVA TRENTO
MARIA DE FÁTIMA DE OLIVEIRA
LIVEIRA EM VIVER E CONHECER CAPINZAL
MARILSA APARECIDA DA SILVA EEB PAULO BAUER ITAJAÍ
MARINES DIAS GONÇALVESES IFC RIO DO SUL
EEB INSPETOR EURICO
MARISA DAMBRÓS RAUEN
VIDEIRA
EEB PROF. EUGENIO
MARIZA BULLA MARCHETTI
HERVAL D’OESTE
CENTRO EDUCACIONAL
MARTA JUNG DE MORAES POTENCIAL
CAMPOS NOVOS
MORGANA GRABOWSKI LEITEITE EEB LINDO SARDAGNA DONA EMMA
NATÃ PEREIRA GERMANO IFC RIO DO SUL
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
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AVALIADORES AD HOC
Adriana Maria Corrêa Riedi – IFC1
Alexsandra Zaparoli – SENAI Lages – EEB Nossa Senhora dos Prazeres
Ana Claudia Ferreira – IFC
Anderson Luiz Godinho Belem – IF Farroupilha
Andresa Pescador – IFC
Andressa Graziele Brandt – IFC
Anelise Grünfeld de Luca – IFC
Araceli Gonçalves Schneider – IFC
Claudemir Rodrigues Santiago – IFC
Cleberson de Lima Mendes – IFC
Eduarda Cristine de Liz – IFC
Élder Mantovani Lopes – IFC
Fátima Peres Zago de Oliveira – IFC
Gabriela de Souza – IFC
Gilberto Mazoco Jubini – IFC
Grasiela Voss – IFC
Guilherme Wolfgang Weinzierl – Bom Jesus Santo Antônio – Blumenau
Izabella Cristina Vieira – IFC
João Victor Berkenbrock de Oliveira – IFC
Juliana de Jesus Baumhardt
Junelene Costodio Pruner – Colégio São Luiz / UNIFEBE
Katia Hardt Siewert – IFC
Katia Regina Koerich Fronza – IFC
Luana Fernandes da Costa – IFC
Lúcia Loreto Lacerda – IFC
Luciane Bittencourt Gomes Batista de Oliveira – IFSC – Campus Urupema
Márcia Regina Ferreira – EEB Prof Maria da Glória Pereira – Balneário Camboriú SC
Marcia Villamil Frozza
Maria Fernanda Villena Castro – IFC
Marilene Schmidt– IFC
Morgana Scheller – IFC
Paula Andrea Grawieski Civiero – IFC
Regina Luiza Gouvea Graciano – IFC
Reginaldo Aparecido de Freitas
Renata Krainz – IFC
Rogério Deitali Bruno – IFC
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
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IFC – Instituto Federal Catarinense (Campus de Araquari, Concórdia, Ibirama, Rio do Sul, São Francisco do
Sul e Sombrio)
APRESENTAÇÃO
Diante do desafio proposto de promover a construção e divulgação dos conhecimentos
matemáticos e melhorar cada vez mais o ensino da disciplina de Matemática, a Prefeitura
Municipal de Jaraguá do Sul, através da Secretaria Municipal da Educação (Semed), decidiu
fortalecer a participação do município nas feiras de Matemática. Tal atitude teve por
finalidade aumentar a participação de estudantes e professores, o que já acontecia de forma
satisfatória tanto nas esferas municipal e regional quanto na nacional.
Imbuído desse pensamento, apoiamos a participação de um articulador de Matemática
junto ao grupo que faz a gestão das feiras de Matemática, através de sua comissão
permanente. Além disso, esse gestor fez o pedido formal para Jaraguá do Sul sediar a XXX
Feira Catarinense de Matemática, no ano de 2014. Com a assertiva da comissão permanente,
aumentamos a participação nas feiras municipais e regionais, buscando convidar os
participantes para um grande encontro em nossa cidade. Tal encontro aconteceu nos dias 22,
23 e 24 de outubro, na Arena Jaraguá, e podemos dizer que foi um sucesso.
Nesta 30ª edição estadual foram expostos 173 trabalhos, oriundos de 55 municípios
catarinenses, selecionados por Comissões de Avaliação de 12 Feiras Municipais e 17 Feiras
Regionais de Matemática realizadas no estado em 2014, com a finalidade de socializar
pesquisas e resultados.
A XXX Feira Catarinense de Matemática envolveu diretamente na exposição,
orientação e avaliação de trabalhos, 356 alunos e 235 professores das categorias Educação
Especial, Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior, Professor
e Comunidade, além de, indiretamente, cerca de 4.000 visitantes.
Os municípios participantes foram: Abdon Batista, Agrolândia, Agronômica, Água
Doce, Alto Bela Vista, Araquari, Arroio Trinta, Atalanta, Balneário Piçarras, Benedito Novo,
Blumenau, Brunópolis, Brusque, Campos Novos, Capinzal, Concórdia, Curitibanos, Dona
Emma, Erval Velho, Guabiruba, Herval d'Oeste, Ibirama, Içara, Ilhota, Iomerê, Ipumirim,
Itajaí, Ituporanga, Jaraguá do Sul, Joaçaba, Joinville, José Boiteux, Laurentino, Lindoia do
Sul, Lontras, Monte Carlo, Navegantes, Nova Trento, Ouro, Paial, Piratuba, Pomerode, Pouso
Redondo, Presidente Getúlio, Rio do Sul, Salto Veloso, Santa Cecília, São Cristóvão do Sul,
Seara, Sombrio, Taió, Tangará, Timbó, Vidal Ramos e Videira.
Paralelamente à Feira, aconteceu uma Exposição alusiva aos 30 anos das Feiras
Catarinenses de Matemática, bem como o lançamento do livro “Feiras de Matemática:
História das Ideias e Ideias da História”, de autoria de Maria Salett Biembengut e Vilmar José
Zermiani.
Nós, da Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul, através da Secretaria Municipal da
Educação, agradecemos a parceria da Universidade Regional de Blumenau (FURB) e de seu
Laboratório de Matemática; Instituto Federal Catarinense (IFSC); Fundação Fritz Müller;
WEG S/A; Fiesc - Senai e Serviço Social do Comércio (SESC).
Elson Quil Cardozo
Secretário da Educação de Jaraguá do Sul
ANAIS – XXXFCMat
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REGIMENTO DA XXX FEIRA CATARINENSE DE
MATEMÁTICA
A Comissão Central Organizadora (CCO) em conjunto com Secretaria de Estado da
Educação, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional de Jaraguá do Sul; a
Prefeitura Municipal de Jaraguá do Sul; Secretaria Municipal de Educação de Jaraguá do Sul;
Universidade Regional de Blumenau, Laboratório de Matemática; Instituto Federal
Catarinense - Rio do Sul, objetivam planejar e realizar a XXX Feira Catarinense de
Matemática, regulamentada pelo presente.
CAPÍTULO I
Da Conceituação,
Conceitua Finalidades e Programação
Art 2º - A exposição
ção dos trabalhos da Feira será nos dias 22, 23 e 24 de outubro de 2014 na
cidade de Jaraguá do Sul, Estado de Santa Catarina:
• A XXX Feira Catarinense de Matemática acontecerá nas dependências da Arena Jaraguá,
situado na Rua Rua Gustavo Hagedorn, 453, Nova
Nova Brasília, Jaraguá do Sul, SC.
• Programação:
DIA HORÁRIO ATIVIDADE
13h às 17h30min Montagem dos trabalhos
17h Lanche
18h30min às 19h30min Abertura Oficial da Feira
19h30min às 20h30min Reunião da Comissão de Avaliação
Reunião da Comissão de Avaliação
22/10/2014 19h30min às 20h30min
da Categoria Educação Especial
Reunião com os Coordenadores de
XXX Feira Catarinense de Matemática
20h30min às 21h30min
Regular) que possuem trabalhos com
expositores deficientes.
8h às 11h30min Exposição e visitação pública
Encontro com avaliadores 8h
9h30min Lanche
23/10/2014
11h30min às 13h Almoço dos expositores (Educação
Especial, Educação Infantil e Anos
Iniciais)
11h45min às 13h Almoço dos expositores
(demais categorias)
13h às 18h Exposição e visitação pública
15h Lanche
Jantar dos expositores (Educação
17h45min às 19h Especial, Educação Infantil e Anos
Iniciais)
9h30min Lanche
10h às 11h Assembleia Geral
11h30min às 12h Desmontagem dos trabalhos
Almoço dos expositores (Educação
24/10/2014 11h45min às 13h30min Especial, Educação Infantil e Anos
Iniciais)
Art. 4º - A XXX Feira Catarinense de Matemática tem como finalidade: incentivar, divulgar,
e socializar as experiências, pesquisas e atividades matemáticas, bem como confirmar que as
“Feiras de Matemática” se constituem numa experiência curricular ou extracurricular de
relevância para sistematizar e implementar os Projetos e/ou Programas de Educação Científica
dos Alunos e Professores, contribuindo para a inovação curricular, durante o ano letivo, nas
instituições envolvidas.
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os resultados das pesquisas nesta área;
• Integrar novos conhecimentos e novas tecnologias de informação e comunicação aos
processos de ensino
sino e aprendizagem.
CAPÍTULO II
Da Instituição Promotora, Das Parcerias e Da Organização Administrativa.
CAPÍTULO III
Das Atribuições
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Art. 12º - São atribuições da Comissão de Alojamento:
• Providenciar hospedagem para os participantes oriundos de outros municípios;
• Organizar a distribuição dos participantes nos alojamentos;
• Efetuar o levantamento das necessidades de material para hospedagem coletiva e comunicar
à Comissão Central Organizadora;
• Registrar o nome das escolas e o número de participantes, informando
informando à Secretaria Geral;
• Manter os alojamentos em perfeitas condições de uso durante a Feira;
• Manter um elemento da Comissão em constante contato com a Comissão de Recepção para
controle e recepção dos participantes de outros municípios;
• Elaborar relatório
io das atividades realizadas.
21
• Elaborar fichas de avaliação;
• Convocar reunião com os avaliadores logo após a abertura da Feira;
• Computar os resultados da avaliação;
• Repassar os resultados processados à Comissão Central Organizadora para homologação e
divulgação;
• Providenciar juntamente com a Comissão Central Organizadora a premiação para os
trabalhos;
• Aplicar questionários de avaliação com o propósito de avaliar a Feira como um todo;
• Elaborar relatório final da avaliação.
CAPÍTULO IV
Da Certificação
Art. 26º - Serão conferidos aos participantes certificados de participação, constando carga
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
CAPÍTULO V
Das Inscrições
Art. 27º - Poderão inscrever-se alunos de todos os níveis escolares das redes pública e privada
orientados por um professor; professores de todos os níveis escolares e pessoas da
comunidade que desenvolvam trabalho envolvendo a Matemática.
• Os trabalhos poderão ser apresentados individualmente ou em duplas;
• O aluno que fizer parte de um trabalho não poderá fazer parte de outro, sob penados dois
trabalhos ter suas inscrições canceladas;
• Somente serão aceitas as inscrições dos trabalhos indicados pelas Comissões de Avaliação
das Feiras Regionais de Matemática que foram oficializadas junto à Comissão Permanente
das Feiras de Matemática. A inscrição destes trabalhos deverá ser realizada no período de
03 de setembro 2014 a 26 de setembro de 2014 diretamente no site www.ifc-
riodosul.edu.br SOAC/FURB; e o prazo para homologação das inscrições pela
Gered/Semed deverá ser realizada até o dia 29 de setembro de 2014.
• A inscrição dos trabalhos será coordenada pelos representantes de cada GERED junto a
CCO da XXX Feira Catarinense de Matemática, juntamente com o professor responsável
pelo trabalho destaque.
• Os trabalhos das categorias: Educação Especial e Educação Infantil poderão ter 02
professores orientadores.
• O resumo expandido do trabalho deverá seguir as normas estabelecidas neste regimento.
• Os trabalhos inscritos deverão se enquadrar em uma das seguintes categorias: Educação
Especial, Educação Infantil, Ensino Fundamental - Anos Iniciais, Ensino Fundamental –
Anos Finais, Ensino Médio e/ou Profissionalizante, Educação Superior, Professor,
Comunidade e nas modalidades: Materiais e/ou Jogos Didáticos, Matemática Aplicada
e/ou Inter-relação com Outras Disciplinas, Matemática Pura;
• A inscrição dos trabalhos deverá estar de acordo com o ano em que o aluno está
matriculado na instituição;
• Poderão se inscrever na categoria Educação Especial alunos que frequentam o
atendimento educacional especializado no contraturno do ensino regular, orientado pelo
professor do atendimento, bem como os demais alunos que estejam fora da idade escolar e
frequentam alguma instituição de atendimento especializado.
• Os expositores de trabalhos com necessidades especiais, inscritos na categoria Educação
Especial, ou não, deverão preencher “cadastro de identificação para expositores com
necessidades especiais”;
• O preenchimento incompleto da ficha de inscrição, bem como a falta de qualquer
documentação solicitada no presente regimento, implicará no automático cancelamento da
inscrição do trabalho, sem qualquer aviso prévio e sem que haja qualquer direito a
ressarcimento por perdas e danos, ou danos morais, em razão deste cancelamento;
• A apropriação indevida de trabalhos será passível de punição.
• Em hipótese alguma serão aceitos trabalhos entregues após a data estabelecida. Não serão
aceitas inscrições fora deste prazo, mesmo mediante justificativas de problemas de ordem
técnica nos computadores, falhas de comunicação, congestionamento de linhas de
comunicação e de outros fatores que impossibilitem a transferência de dados.
CAPÍTULO VI
Da Seleção
ANAIS – XXXFCMat
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Art. 28º - Será dada prioridade a trabalhos premiados como destaque nas Feiras Regionais de
Matemática e inscritos pelo professor responsável, sob a coordenação do representante de sua
GERED/SEMED junto a CCO da XXX Feira Catarinense de Matemática.
I. Entende-sese por Feira
Feira Regional de Matemática uma Feira específica de
Matemática, organizada por uma Gerência de Educação ou grupo delas;delas
II. A Comissão Permanente das Feiras de Matemática e a Comissão Central
Organizadora definiram na 2a Reunião da Comissão Permanente das Feiras Feira de
Matemática com a CCO da XXVIII Feira Catarinense de Matemática,
realizada nos dias 30 e 31 de julho de 2014 na cidade de Blumenau, que o
número de trabalhos a serem expostos na XXX Feira Catarinense de
Matemática é de 170 trabalhos, assim distribuídos:
distribuídos: SDR - GERED de
Blumenau (15 trabalhos), SDR - GERED de Brusque (12 trabalhos), SDR -
GERED de Campos Novos (10 trabalhos), SDR - GERED de Concórdia (11
trabalhos), SDR - GERED de Curitibanos (07 trabalhos), SDR - GERED de
Ibirama (11 trabalhos), SDR - GEREDRED de Itajaí (09 trabalhos), SDR - GERED
de Ituporanga (11 trabalhos), SDR - SEMED de Jaraguá do Sul (10 trabalhos),
SDR - GERED de Joaçaba (12 trabalhos), SDR - GERED de Joinville (10
trabalhos), SDR - GERED de Lages (04 trabalhos), SDR - GERED de Rio do
Sul (11 trabalhos), SDR - GERED de Seara (07 trabalhos), SDR - GERED de
Taió (07 trabalhos), SDR - GERED de Timbó (08 trabalhos), SDR - GERED
de Videira (11 trabalhos);
III. A CCO irá abrir uma exceção para as GEREDs/Semeds que não organizaram
Feiras Regionais de Matemática. Estas terão direito a indicar um trabalho para
participar da XXX Feira Catarinense, desde que oficializem e participem com
um representante da GERED na reunião da Comissão Permanente das Feiras
de Matemática a intenção de inscrever este trabalho
trabalho até dia 31 de julho de
2014;
IV. A Seleção consiste na etapa em que a Comissão Permanente das Feiras de
Matemática analisará o material recebido e indicará, dentre todos os trabalhos
inscritos, os trabalhos selecionados para exposição;
V. A Comissão Permanente das Feiras de Matemática e a Comissão Central
Organizadora divulgarão os trabalhos homologados no site da Prefeitura de
Jaraguá do Sul e no site do Laboratório de Matemática da FURB
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
(www.furb.br/lmf
www.furb.br/lmf), 8 dias antes da realização do evento, respeitando a seleção
dos 170 trabalhos.
CAPÍTULO VII
Dos Expositores
Art. 29º - Os expositores deverão ser estudantes e/ou professores dos Estabelecimentos de
Ensino da Rede Pública ou Privada matriculados da Educação Infantil
Infantil à Educação Superior
dos municípios de Santa Catarina, assim como, Educação Especial, professores e comunidade
em geral.
Art. 30º – A cada expositor cabe um espaço com aproximadamente 3m de comprimento e 1m
de profundidade (será disponibilizado pela CCO, para cada estande, duas cadeiras e duas
carteiras escolares e uma saída de energia elétrica).
Art. 31º - Os trabalhos inscritos e aceitos deverão se enquadrar em uma das categorias e
modalidades previstas na inscrição.
Parágrafo Único - Os trabalhos poderão ser de qualquer área de estudo ou disciplina desde
que relacionados com a Matemática.
Art. 32º - Os expositores ficarão alojados em escolas da rede municipal de ensino, sob
responsabilidade do professor orientador ou responsável pelo trabalho.
Art. 33º - São deveres dos alunos expositores e participantes da XXX Feira Catarinense de
Matemática:
• Conhecer o assunto do projeto a ser apresentado;
• Apresentar o assunto ao público e aos avaliadores com clareza, adequação de linguagem e
objetividade;
• Acatar o julgamento dos avaliadores;
• Aceitar o estande que lhe for designado e nele montar seu trabalho;
• Manter o local do estande e alojamento em boas condições de ordem e limpeza;
• Colaborar com seus colegas expositores, não interferindo, sob hipótese alguma, no
trabalho dos outros;
• Colaborar com o silêncio no local do trabalho;
• Acatar decisões dos grupos de trabalho ou da Coordenação;
• Usar permanentemente o crachá de identificação nas atividades do evento;
• Durante o horário de visitação pública à Feira, manter pelo menos um aluno no estande;
• Realizar com o devido cuidado o desmonte dos estandes após a autorização da Comissão
Central Organizadora, deixando o ambiente limpo;
• Zelar pela limpeza com o uso dos sanitários no local da Feira;
• Trazer todo o material necessário (fita adesiva, papel, cartolina, equipamentos eletrônicos,
computador, vídeo, TV, DVD, etc.) para a apresentação do trabalho;
• O não cumprimento dos horários estabelecidos na programação do evento implicará na
automática desclassificação do trabalho, sem qualquer aviso prévio e sem que haja
qualquer direito a ressarcimento por perdas e danos, em razão desta desclassificação;
• Apresentar qualquer reclamação ou sugestão à Comissão Central Organizadora ou
Secretaria Geral, por intermédio do seu responsável sempre por escrito e com justificativa.
CAPÍTULO VIII
Das Unidades Escolares Expositoras
ANAIS – XXXFCMat
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Art. 34º - São responsabilidades de cada Unidade Escolar Expositora:
• Designar um responsável para acompanhar seus alunos participantes durante a realização
do evento;
• Enviar juntamente com a ficha de inscrição, o material solicitado nas instruções da
mesma;
• Providenciar o transporte dos alunos participantes com respectivos trabalhos de sua cidade
até o município de Jaraguá do Sul, bem como manter o meio de transporte disponível
durante o evento.
CAPÍTULO IX
Dos Responsáveis/ Acompanhantes
CAPÍTULO X
Da Avaliação
Art. 36º - A avaliação será coordenada pela Comissão de Avaliação designada pela Comissão
Central Organizadora, a qual estará encarregada de avaliar os trabalhos expostos.
Art. 40º - A Comissão Permanente das Feiras, a Comissão Central Organizadora e demais
Comissões realizarão um relatório avaliativo de todas as etapas da Feira.
CAPÍTULO XI
Da Premiação
Art. 41º - Computados os dados da avaliação, será entregue 1 troféu para a escola e medalhas
para todos os expositores, na condição de Destaque ou Menção Honrosa, pelos organizadores
da Feira e autoridades locais.
Art. 42º – Não serão entregues troféus e medalhas para trabalhos desclassificados pela
Comissão de Avaliação.
Art. 43º - À Comissão Central Organizadora fica reservado o direito de conceder premiação
especial para autoridades presentes.
CAPITULO XII
Disposições Gerais e Transitórias
Art. 44º - Somente a Comissão Central Organizadora, por motivos excepcionais, poderá
alterar o regimento.
ANAIS – XXXFCMat
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Art. 45º - Em nenhuma hipótese será permitida a propaganda política, religiosa, social ou
classista durante a realização do evento.
Parágrafo Único - O não cumprimento desta determinação poderá levar a Comissão Central
Organizadora a dispensar o trabalho e seus expositores.
Art. 46º - A Comissão Central Organizadora e demais Comissões não se responsabilizam por
estragos que venham a ocorrer com o material
mate exposto.
Art. 47º - Os casos omissos no presente regimento serão resolvidos pela Comissão Central
Organizadora, mediante solicitação das partes interessadas, através de um documento.
Art. 49º - O presente regimento está aprovado pelos integrantes das Entidades Promotoras,
entra em vigor a partir da data da aprovação e é assinado pela Comissão Central Organizadora
da XXX Feira Catarinense de Matemática.
TOTAL: 173
ANAIS – XXXFCMat
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TABELA DE PREMIAÇÃO
EDUCAÇÃO ESPECIAL
EDUCAÇÃO INFANTIL
Título do Trabalho Instituição/ Município Premiação
A MATEMÁTICA NA CEI PROF. TERESA RAQUEL SABEL DESTAQUE
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL DE ARAÚJO – BLUMENAU (FEIRA NACIONAL)
CENTRO EDUCACIONAL PREFEITO
A ROTINA E A MATEMÁTICA NA DESTAQUE
LUIZ ADELAR SOLDATELLI – RIO
EDUCAÇÃO INFANTIL (FEIRA NACIONAL)
DO SUL
DINOSSAUROS, PIZZAS E
EMEF MAX SCHUBERT – JARAGUÁ
FRAÇÕES: UMA COMBINAÇÃO MENÇÃO HONROSA
DO SUL
PERFEITA
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DESTAQUE
E A MATEMÁTICA! CADÊ?
SONHO DA CRIANÇA – TIMBÓ (FEIRA NACIONAL)
JOGOS MATEMÁTICOS E A
QUESTÃO DA RECICLAGEM: UM CEI CIRANDA DOS SONHOS –
DESTAQUE
REPENSAR INDISPENSÁVEL À LAURENTINO
HUMANIDADE
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
MATEMÁTICA E BRINQUEDOS A
CEI PÃO DE MEL – JOINVILLE DESTAQUE
FORMA ERA OUTRA
NA LANCHONETE: ENTRE
CEI MUNICIPAL RUTH KOCH –
LANCHES E PROBLEMAS DESTAQUE
POMERODE
MATEMÁTICOS
O MUNDO ENCANTADO DOS EMEF ANNA TÖWE NAGEL –
MENÇÃO HONROSA
NÚMEROS JARAGUÁ DO SUL
CENTRO MUNICIPAL DE
O SURGIMENTO DOS NÚMEROS EDUCAÇÃO INFANTIL WELLESLEY DESTAQUE
ANTONIO GAIO – VIDEIRA
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
UAU!!! COMO CRESCERAM!!! NA
ESCOLA MUNICIPAL BERNARDO
MATEMÁTICA COMPARANDO DESTAQUE
MORO SOBRINHO – CAPINZAL
MEDIDAS E GRANDEZAS
VIVÊNCIAS MATEMÁTICAS COM
COLÉGIO SINODAL RUY BARBOSA
CACHINHOS DOURADOS E OS MENÇÃO HONROSA
– RIO DO SUL
TRÊS URSOS
31
LENDO A MATEMÁTICA DO EMEF ANNA TÖWE NAGEL –
DESTAQUE
CORPO JARAGUÁ DO SUL
EM PROFESSOR NESTOR DESTAQUE
MARTEMÁTICA
MARGARIDA – TIMBÓ (FEIRA NACIONAL)
MATEMÁGICA: A MAGIA DOS
LIVROS – A MATEMÁTICA NA EEF FREYA HOFFMANN
DESTAQUE
ALFABETIZAÇÃO POR IMAGEM E WETTENGEL – CONCÓRDIA
NÚMEROS
EEF POLIDORO SANTIAGO – DESTAQUE
MATEMÁTICA CIDADÃ
TIMBÓ (FEIRA NACIONAL)
MATEMÁTICA E
DESTAQUE
SUSTENTABILIDADE NO PAÍS DA EEB FREI CRESPIM – OURO
(FEIRA NACIONAL)
COPA
EEB LINDO SARDAGNA – DONA
MATEMÁTICA EM TODA A PARTE DESTAQUE
EMMA
EEB PAPA JOÃO XXIII –
MATEMÁTICA NA APICULTURA MENÇÃO HONROSA
PRESIDENTE GETÚLIO
MATEMÁTICA NO HORTO EM PADRE BRUNO – BRUNÓPOLIS DESTAQUE
MATEMÁTICA: PARA ONDE VAI O EM PROFESSORA ELADIR
DESTAQUE
MEU DINHEIRO? SKIBINSKI – JOINVILLE
EEB SANTA TERESINHA –
MATEMATIZANDO DADOS MENÇÃO HONROSA
CURITIBANOS
EEB BRUNO HOELTGEBAUM –
O PÃO E A MATEMÁTICA DESTAQUE
BLUMENAU
OBESIDADE INFANTIL: UM EEB DR. FERNANDO FERREIRA DE
DESTAQUE
DESAFIO À MATEMÁTICA MELLO – RIO DO CAMPO
COLÉGIO CENECISTA NOSSA
QUEIJOMÁTICA DESTAQUE
SENHORA DE FÁTIMA – TAIÓ
REAPROVEITANDO COM EM ROTARY FRITZ LUCHT –
DESTAQUE
SIGNIFICADO MATEMÁTICO JOAÇABA
RECEITA CULINÁRIA
EB ARNALDO BRANDÃO – ITAJAÍ MENÇÃO HONROSA
LINGUAGENS E MEDIDAS
REUTILIZANDO MATERIAIS
EM PROFESSORA ADA SANT’ANNA
RECICLÁVEIS EM JOGOS MENÇÃO HONROSA
DA SILVEIRA – JOINVILLE
MATEMÁTICOS
TANGRAM: DESENVOLVENDO O
EEB DOMINGOS MAGARINOS –
RACIOCÍNIO GEOMÉTRICO NO MENÇÃO HONROSA
CONCÓRDIA
CICLO DA ALFABETIZAÇÃO
TRABALHANDO MATEMÁTICA NA CENTRO MUNICIPAL DE ENSINO
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
EEB DOUTOR ELPÍDIO BARBOSA –
A MATEMÁTICA DA HORTA DESTAQUE
JOINVILLE
A MATEMÁTICA DA PRODUÇÃO EM VIVER E CONHECER –
DESTAQUE
DE SOJA: GRÃO PRECIOSO CAPINZAL
A MATEMÁTICA DA VIABILIDADE EM VIVER E CONHECER –
DESTAQUE
DO USO DA MOTOCICLETA CAPINZAL
EEB CEL. GASPARINO ZORZI –
A MATEMÁTICA DO ETANOL DESTAQUE
CAMPOS NOVOS
EEB DR. FREDERICO ROLLA –
A MATEMÁTICA E O FUTEBOL DESTAQUE
ATALANTA
A MATEMÁTICA NA CULTURA DO EEB CACILDA GUIMARÃES – DESTAQUE
FUMO VIDAL RAMOS (FEIRA NACIONAL)
A MATEMÁTICA NA PRODUÇÃO CENTRO EDUCACIONAL DESTAQUE
LEITEIRA POTENCIAL – CAMPOS NOVOS (FEIRA NACIONAL)
A MATEMÁTICA NA EM PROFESSORA ANNA MARIA DESTAQUE
SOLIDARIEDADE HARGER – JOINVILLE (FEIRA NACIONAL)
A MATEMÁTICA NO ESPORTE EEB MARCOS KONDER – ILHOTA DESTAQUE
APRENDENDO MATEMÁTICA COM
EEB JOSÉ PIEREZAN – CONCÓRDIA MENÇÃO HONROSA
O “CONTIG 60”
ARQUIMEDES, O PENSADOR DE COLÉGIO SINODAL DOUTOR
DESTAQUE
SIRACUSA BLUMENAU – POMERODE
ARQUITEMÁTICA EEB BELISÁRIO PENA – CAPINZAL DESTAQUE
BIODECOMPOSITOR ORGÂNICO:
TECNOLOGIA ALTERNATIVA
EEF ADELE HEIDRICH – TAIÓ MENÇÃO HONROSA
PARA OS RESÍDUOS ORGÂNICOS
DOMICILIARES
EEB BRUNO HOELTGEBAUM –
BIOMÁTICA DAS AVES DESTAQUE
BLUMENAU
BRINCANDO E MULTIPLICANDO
EEB PROFESSOR ARGEU FURTADO DESTAQUE
VOCÊ VAI VER É MAIS FÁCIL
– SÃO CRISTÓVÃO DO SUL (FEIRA NACIONAL)
APRENDER
BRINCANDO, TROCANDO E
EEB RAIMUNDO CORRÊA – SEARA MENÇÃO HONROSA
APRENDENDO
EBM PROFESSORA ANNA OTHÍLIA
CARTESIANOS DA MATEMÁTICA DESTAQUE
SCHLINDWEIN – GUABIRUBA
EBM ALMIRANTE BARROSO – DESTAQUE
CHOCOLATE EM NÚMEROS
POMERODE (FEIRA NACIONAL)
EM ALTO MOSQUITINHO –
COMPRAS À VISTA E A PRAZO DESTAQUE
AGRONÔMICA
DA GEOMETRIA EUCLIDIANA À
EEF DIMER PIZZETTI – IÇARA MENÇÃO HONROSA
FRACTAL
DESVENDANDO O π (PI) EEB BELISÁRIO PENA – CAPINZAL DESTAQUE
DIFERENTES MÉTODOS DE EEB RUTH LEBARBECHON – ÁGUA DESTAQUE
MULTIPLICAR DOCE (FEIRA NACIONAL)
DOS ALUNOS PARA OS ALUNOS:
EM PREFEITO GERALDO WETZEL –
UM LABORATÓRIO DE DESTAQUE
JOINVILLE
MATEMÁTICA
FALANDO MATEMATICAMENTE EEF PREFEITA ERNA HEIDRICH –
DESTAQUE
DE LIXO ELETRÔNICO TAIÓ
ANAIS – XXXFCMat
33
COLÉGIO MENINO JESUS –
FUNGOMÁTICA MENÇÃO HONROSA
BLUMENAU
EM VALENTIM JOÃO DA ROCHA –
GEOMETRIA X FUTEBOL MENÇÃO HONROSA
JOINVILLE
GRANDEZAS E SUAS RELAÇÕES ESCOLA MONTEIRO LOBATO – DESTAQUE
MATEMÁTICAS BALNEÁRIO PIÇARRAS (FEIRA NACIONAL)
IMPOSTOS: UM QUESTIONAMENTO
EM MAURÍCIO GERMER – TIMBÓ DESTAQUE
MATEMÁTICO
KANDINSKY, DO BIDIMENSIONAL EMEF ANTONIO AYROSO –
MENÇÃO HONROSA
AO TRIDIMENSIONAL JARAGUÁ DO SUL
EEB ADELAIDE KONDER –
MATEMÁTICA AO CUBO MENÇÃO HONROSA
NAVEGANTES
MATEMÁTICA APLICADA NA
IFC – SOMBRIO MENÇÃO HONROSA
MÁQUINA DE FUMAÇA
EBM PROFESSORA ADELAIDE
MATEMÁTICA CABELUDA DESTAQUE
STARKE – BLUMENAU
EEB PAULO CORDEIRO – RIO DO DESTAQUE
MATEMÁTICA DAS ABELHAS
SUL (FEIRA NACIONAL)
EMEF CRISTINA MARCATTO –
MATEMÁTICA E SAÚDE DESTAQUE
JARAGUÁ DO SUL
EEB FRANCISCO MAZZOLA –
MATEMÁTICA ENGARRAFADA DESTAQUE
NOVA TRENTO
MATEMÁTICA MAIS TECNOLOGIA, EEB GOVERNADOR BORNHAUSEN DESTAQUE
PROTEGENDO VIDAS – ARROIO TRINTA (FEIRA NACIONAL)
EEB DOM JOÃO BECKER –
MATEMÁTICA NA COPA DESTAQUE
BRUSQUE
EBM ALMIRANTE BARROSO –
MATEMÁTICA NO CORAÇÃO DESTAQUE
POMERODE
MATEMÁTICA X INDÍGENAS:
EMEF JONAS ALVES DE SOUZA – DESTAQUE
APRENDENDO COM A CULTURA
JARAGUÁ DO SUL (FEIRA NACIONAL)
GUARANI MBYA
MATEMATIZANDO O TRÂNSITO EEF BATISTA PALUDO – SEARA MENÇÃO HONROSA
EEF JOÃO BAYER SOBRINHO –
MATHCITY MENÇÃO HONROSA
NOVA TRENTO
MULTIPLICANDO SABERES E BEM-
BEM EM PROFESSORA KARIN DESTAQUE
ESTAR BARKEMEYER – JOINVILLE (FEIRA NACIONAL)
NOSSO BAIRRO E A MATEMÁTICA EMEF SANTA BILLIART – CAMPOS
DESTAQUE
DE TODOS NÓS NOVOS
NÚMEROS, EQUAÇÕES E
XXX Feira Catarinense de Matemática
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
OCEANOMÁTICA: DIMENSÕES,
CMEB. VEREADOR AVELINO DESTAQUE
IMPORTÂNCIA E PROBLEMAS QUE
BISCARO – SALTO VELOSO (FEIRA NACIONAL)
AFETAM O OCEANO
COLÉDIO CENECISTA NOSSA
PIROLISEMÁTICA DESTAQUE
SENHORA DE FÁTIMA – TAIÓ
EEF PROFESSOR RODOLFO FINK –
PROBABILIDADE DESTAQUE
VIDAL RAMOS
PROBABILIDADE: CONSIDERANDO
EMEF MAX SCHUBERT – JARAGUÁ DESTAQUE
O ACASO NA TOMADA DE
DO SUL (FEIRA NACIONAL)
DECISÕES
EMEF ANNA TÖWE NAGEL –
PROPORÇÃO DE RESÍDUOS DESTAQUE
JARAGUÁ DO SUL
REGULARIDADES E
IRREGULARIDADES NA
EEB REGENTE FEIJÓ – LONTRAS DESTAQUE
CONSTRUÇÃO DE SEGMENTOS DE
RETA NA ROBÓTICA
DESTAQUE
SOMANDO INFORMAÇÕES EM MAURÍCIO GERMER – TIMBÓ
(FEIRA NACIONAL)
UM JEITO DOCE DE APRENDER
EEB ROSINA NARDI – SEARA MENÇÃO HONROSA
SOBRE OS POLIEDROS
VAMOS CALCULAR A NOSSA EEF MONT’ALVERNE –
MENÇÃO HONROSA
CONTA DE LUZ? ITUPORANGA
VOANDO NA MATEMÁTICA DAS EEB TEÓFILO NOLASCO DE
DESTAQUE
PIPAS ALMEIDA – BENEDITO NOVO
ENSINO MÉDIO
Título do Trabalho Instituição/ Município Premiação
A APLICAÇÃO DA MATEMÁTICA E
ELETROMAGNETISMO NA EEB PREFEITO AGENOR PIOVEZAN
DESTAQUE
MANIPULAÇÃO DO ROBÔ – ERVAL VELHO
HIDRÁULICO
A IMPORTÂNCIA DA MATEMÁTICA
NO CONSUMO DE ENERGIA EEB LUIZ BERTOLI – TAIÓ DESTAQUE
ELÉTRICA
A MATEMÁTICA CONTRIBUI E
COMPROVA AS VANTAGENS DO EEB ROBERTO MORITZ – DESTAQUE
USO DA BIODIGESTÃO ITUPORANGA (FEIRA NACIONAL)
ANAERÓBICA
A MATEMÁTICA DA BOLA EEB FREI EVARISTO – IOMERÊ MENÇÃO HONROSA
35
APLICANDO MATEMÁTICA NA
EEB CARLOS CHAGAS – PIRATUBA DESTAQUE
GENÉTICA
AS VANTAGENS DA ECONOMIA EEB PEDRO AMÉRICO –
MENÇÃO HONROSA
ELÉTRICA EM MOTORES AGROLÂNDIA
CONHECENDO A FRANÇA EEB PROFESSOR EUGÊNIO
MENÇÃO HONROSA
ATRAVÉS DA MATEMÁTICA MARCHETTI – HERVAL D’OESTE
EEB PADRE IZIDORO BENJAMIN DESTAQUE
CONHECENDO MEUS COLEGAS
MORO – LINDÓIA DO SUL (FEIRA NACIONAL)
DESAFIANDO A MATEMÁTICA COLÉGIO GALILEU – ITUPORANGA MENÇÃO HONROSA
CARLO
MATEMÁTICA NA AHE: A EEM SÃO FRANCISCO DE ASSIS – DESTAQUE
ENERGIA QUE CHEGA ATÉ VOCÊ ITUPORANGA (FEIRA NACIONAL)
MATEMÁTICA NO USO DA
EEB IRMÃ IRENE – SANTA CECÍLIA DESTAQUE
INTERNET
MATEMÁTICA O MOMENTO DA INSTITUTO MARIA AUXILIADORA DESTAQUE
BELEZA – RIO DO SUL (FEIRA NACIONAL)
MATEMATICANDO:
EEB PROFESSOR ARGEU FURTADO
FINANCIAMENTOS E SUAS DESTAQUE
– SÃO CRISTÓVÃO DO SUL
VERDADES
EEB ROBERTO MORITZ –
MATRIZES: DA TEORIA À PRÁTICA DESTAQUE
ITUPORANGA
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MODA À MATEMÁTICA IFC – IBIRAMA DESTAQUE
EEB TEIXEIRA DE FREITAS – ALTO
NÚMEROS E AS EMBALAGENS DESTAQUE
BELA VISTA
O CONSUMO DE ENERGIA
DESTAQUE
ELÉTRICA E SUAS FUNÇÕES IFC – SOMBRIO
(FEIRA NACIONAL)
MATEMÁTICAS
EEB TEÓFILO NOLASCO DE
O NÚMERO DE OURO DESTAQUE
ALMEIDA – BENEDITO NOVO
EEB PROFESSORA ADELINA REGIS DESTAQUE
O NÚMERO DE OURO
– VIDEIRA (FEIRA NACIONAL)
ÓPTICA: DESCOBRINDO OS EEB TEÓFILO NOLASCO DE
DESTAQUE
ESPELHOS ALMEIDA – BENEDITO NOVO
OS NÚMEROS DO CIRCUITO EEB PAULO BLASI – CAMPOS DESTAQUE
RESIDENCIAL NOVOS (FEIRA NACIONAL)
EEB FRANCISCO MAZZOLA –
PONTEMÁTICA MENÇÃO HONROSA
NOVA TRENTO
SECÇÕES CÔNICAS: EEB JULIUS KARSTEN – JARAGUÁ
MENÇÃO HONROSA
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DO SUL
COLÉGIO SINODAL DOUTOR
SOB A ÓPTICA DA MATEMÁTICA DESTAQUE
BLUMENAU – POMERODE
EEB DEPUTADO NILTON KUCKER –
SÓLIDOS DE PLATÃO DESTAQUE
ITAJAÍ
SUPERMERCADO DESCARTES, EM
FUNÇÃO AFIM DE BEM ATENDÊ- EEB NEREU RAMOS – ITAJAÍ MENÇÃO HONROSA
LOS
USO DE JOGOS E MATERIAIS
CONCRETOS NO PROCESSO DE EEB PROFESSOR OLAVO CECCO
DESTAQUE
ENSINO E APRENDIZAGEM DE RIGON – CONCÓRDIA
MATEMÁTICA
EEB PROFESSORA JANDIRA DESTAQUE
VOANDO COM A MATEMÁTICA
D’ÁVILA – JOINVILLE (FEIRA NACIONAL)
VOCÊ SABE QUAL É A RELAÇÃO
DA MATEMÁTICA COM OS FONES IFC – ARAQUARI DESTAQUE
DE OUVIDO?
ENSINO SUPERIOR
Título do Trabalho Instituição/ Município Premiação
MATEMÁTICA FINANCEIRA E AS UNIVERSIDADE DO CONTESTADO DESTAQUE
REDES SOCIAIS – CONCÓRDIA (FEIRA NACIONAL)
PROFESSOR
Título do Trabalho Instituição/ Município Premiação
A HISTÓRIA DO LOBINHO CEI RUTH SCHROEDER OHF – RIO
DESTAQUE
SAUDÁVEL COM A MATEMÁTICA DO SUL
A MATEMÁTICA DAS CHAVES INSTITUTO AUXILIADORA –
MENÇÃO HONROSA
MÁGICAS CAMPOS NOVOS
A MATEMÁTICA DO TEMPO NA
EEB OSVALDO REIS – BRUSQUE DESTAQUE
VIDA
ANAIS – XXXFCMat
37
ESTUDO ANTROPOMÉTRICO
INFANTIL DAS CIDADES DE RIO IFC – IBIRAMA DESTAQUE
DO SUL E IBIRAMA
EXPLORANDO CONCEITOS CEI MUNICIPAL ROSA BORCK –
DESTAQUE
MATEMÁTICOS COM BRINQUEDOS POMERODE
FOLCLOREANDO COM A UNIDADE PRÉ ESCOLAR GIRASSOL DESTAQUE
MATEMÁTICA – TIMBÓ (FEIRA NACIONAL)
O PRINCÍPIO DA UTILIZAÇÃO DO
EEB INSPETOR EURICO RAUEN –
MATERIAL DOURADO NO MENÇÃO HONROSA
VIDEIRA
RACIOCÍNIO DA CRIANÇA
PRÁTICAS MATEMÁTICAS POR
DESTAQUE
MÉTODOS LÚDICOS E EEB NEREU RAMOS – ITAJAÍ
(FEIRA NACIONAL)
INOVADORES
COMUNIDADE
Título do Trabalho Instituição/ Município Premiação
A MATEMÁTICA E OS FATORES DE
RISCO PARA DOENÇA
GERÊNCIA DE SAÚDE – 16ª SDR - DESTAQUE
CARDIOVASCULAR NOS
BRUSQUE (FEIRA NACIONAL)
PROFESSORES DA REDE PÚBLICA
DE MAJOR GERCINO E BOTUVERÁ
Respeitosamente
Comitê Científico das Feiras de Matemática
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
RESUMOS ESTENDIDOS
EDUCAÇÃO ESPECIAL
ANAIS – XXX FCMat
39
A MATEMÁTICA E O MEIO AMBIENTE1
RESUMO:: Esse projeto foi desenvolvido através de aulas expositivas utilizando textos científicos e vídeos que
mostram o descaso do ser humano com o ambiente. A partir disso foram utilizados os jogos: “Jogo online da
Coleta Seletiva e Tabuleiro da Coleta Seletiva”, com intuito de incentivar o aprendizado e contextualizar através
dos jogos a coleta seletiva dentro da Matemática que está presente na classificação e separação do lixo. Durante
a execução deste projeto os educandos demonstraram que realmente ocorreu aprendizagem, pois despertaram o
gosto pela temática ambiental e a matemática percebendo a importância destes em sua vida.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Educação Especial; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: Escola Especial da
Amizade – APAE – Ituporanga.
2
Acadêmico do Curso de Oficina Pedagógica,
Pedagógica apaeituporanga@yahoo.com.br.
3
Acadêmico do Curso de Oficina Pedagógica, apaeituporanga@yahoo.com.br.
4
Professor Orientador, Escola Especial da Amizade-
Amizade APAE de Ituporanga, aclaudia_melo@hotmail.com.
aclaudia_melo@hotmail.com
5
Professor Orientador, Escola Especial da Amizade-
Amizade APAE de Ituporanga, hoffmannjustenliliane@hotmail.com.
hoffmannjustenliliane@hotmail.com
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os seres vivos já estão sentindo os efeitos nocivos da ação do homem sobre o meio
ambiente, pois pela primeira vez está em jogo sua própria extinção, sendo que, por este
motivo a APAE de Ituporanga está desenvolvendo o atual projeto. A princípio notou-se a falta
de conhecimento e responsabilidade dos educandos perante o meio ambiente, ressaltando-se a
ausência da preocupação com a separação dos lixos e quantidade de lixo produzido. Notou-se
que os resíduos eram amontoados todos juntos, sem nenhuma forma de separação na escola.
ANAIS – XXX FCMat
41
Fotografia 1- lixo da APAE de Ituporanga-
Ituporanga antes da aplicação do projeto em 2014.
Repensar, reduzir, reutilizar e reciclar são atitudes que os seres humanos podem tomar
para melhorar a situação de poluição do Meio Ambiente. Primeiramente, deve-se deve evitar o
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Fotografia 3- lixeiras utilizadas para coleta seletiva do lixo úmido e do lixo seco após a aplicação do
projeto-2014.
CONCLUSÕES
43
“cuidar,” está intimamente ligado ao conservar, porque o consumo requer uso de matéria
prima que vem da natureza, sendo impossível imediatamente deixá-la
deixá la intocável. Se cada um
fizer sua parte, se tem um futuro melhor.
Observaram-se se mudanças de hábitos
hábitos e atitudes perante a coleta e separação de lixo
bem como, cuidados com o meio ambiente. Os educandos gostam de jogar principalmente o
jogo online, conseguem manter por mais tempo a atenção e concentração. Memorizam e
socializam os conhecimentos matemáticos
matemáticos bem como a separação correta do lixo. A
finalidade foi alcançada, pois os educandos aprenderam com um trabalho diferenciado e estão
mais participativos nos grupos.
A avaliação foi realizada de forma contínua e de acordo com o desenvolvimento e
capacidades de cada aluno.
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
BRINCANDO E APRENDENDO1
RESUMO: A aprendizagem da matemática é sempre um desafio para os professores e quando se trata de alunos
com deficiência esse desafio se torna ainda maior. Pensando nisso utilizamos estratégias para facilitar essa
aprendizagem em alunos que frequentam o Atendimento Educacional Especializado no polo Alberto Bauer. A
utilização de jogos é sempre uma boa opção, pois motiva os alunos para a aprendizagem de uma forma lúdica.
Os jogos apresentam melhor fixação nas principais operações e tem colaborado bastante para que estes alunos
obtenham uma aprendizagem mais eficaz. Levando em consideração que esse processo é longo e que cada aluno
aprende no seu tempo, este projeto é executado durante o ano todo, avançando o nível de dificuldade conforme o
progresso de cada aluno. A avaliação é feita através de observação sobre a autonomia que cada aluno demonstra
ao realizar as atividades.
INTRODUÇÃO
Trabalhar com jogos na matemática é uma das situações que contribuem para a criação
de contextos significativos de aprendizagem para os alunos. Esta descoberta se deu no
conjunto de uma série de transformações que o ensino experimentou nas últimas décadas,
desde que professores e instituições passaram a pautar sua prática por uma concepção de
aprendizagem segundo a qual aprender significa elaborar uma representação pessoal do
conteúdo que é o objeto de ensino, que se dá quando os alunos constroem conhecimentos em
um processo ativo de estabelecimento de relações e atribuições de significados. Apresentar as
atividades do currículo visualmente é uma das ações que ajudam muito no processo de
aprendizagem desses alunos. Fazer ajustes nas atividades sempre que necessário. Também
cabe ao professor identificar o potencial dos alunos. Investir em ações positivas, estimular a
autonomia e fazendo o possível para conquistar a confiança da criança. Os alunos com TGD
(Transtorno Global do Desenvolvimento) e deficiência intelectual costumam procurar pessoas
que sirvam como 'porto seguro' e encontrar essas pessoas na escola é fundamental para o
desenvolvimento. Macedo (2003) discute em seu texto “os jogos e sua importância na escola”
como o jogo está, segundo a teoria piagetiana, intimamente ligado ao processo de
desenvolvimento humano. Alguns desses jogos envolvem conhecimentos que são alvo da
preocupação da escola hoje, como contagem, presente nos mais variados jogos de percurso, o
cálculo mental e a localização espacial, embora o próprio processo de desenvolvimento
humano crie condições para a compreensão dos jogos de regras, as características do jogo,
enquanto objeto cultural que remete aos momentos de diversão e lazer, fazem com que a
relação de cada um com os jogos de circulação social seja regida por preferências pessoais e
diversos contextos de convivência. As características do jogo o constituem como um
excelente veículo de aprendizagem e comunicação, possibilitando que as crianças, envolvam-
se com a própria aprendizagem, participando ativamente de todo o processo educativo.
1
Categoria: Educação Especial; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: EMEF Alberto Bauer –
Jaraguá do Sul.
2
Aluna do 8º ano do ensino fundamental da Escola Alberto Bauer.
3
Professora Orientadora, Atendimento Educacional Especializado – Polo Alberto Bauer,
aee.albertobauer@gmail.com.
4
Professor Orientador, Articuladora das TDICs – Rede Municipal de Ensino. crisliebl2009@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
45
Podemos considerar que ao dar um jogo dentro da sala de aula relacionando-o
relacionando com conteúdos
importantes de aprendizado,
dizado, é uma forma de respeitar o modo como as crianças aprendem,
dando a todos os alunos a chance de se relacionar com o conhecimento de uma forma mais
prazerosa, significativa e produtiva. Considerando que alunos com deficiência apresentam
maior dificuldade
dade em assimilar os conteúdos, faz-se
faz se necessário a utilização de recursos
concretos para que ele desenvolva sua capacidade cognitiva, facilitando a construção do
conhecimento. Pensando nisso, surgiu a necessidade de buscar formas práticas de despertar a
aprendizagem
prendizagem nesses educandos. O trabalho foi iniciado com a busca pelos materiais, alguns
recicláveis, para a confecção dos jogos. Após foram estudadas as regras de cada jogo e feitas
alterações, aumentando o grau de dificuldade de alguns jogos. Os jogos escolhidos
e tem seus
objetivos voltados para facilitar a compreensão das operações de adição, subtração e
multiplicação para os alunos com Deficiência e Transtorno Global do Desenvolvimento,
proporcionando maior aprendizagem. Inclui-se
Inclui se também a interpretação de regras,
compreensão e memorização da tabuada e a realização de cálculo mental.
MATERIAL E MÉTODOS
A marca fundamental do trabalho escolar é a ideia de que o jogo não deve ser
escolhido ao acaso, é importantíssimo fazer dele um contexto de aprendizagem, perguntar-se
perguntar
sobre o que ele permite ensinar, qual conteúdo matemático é posto em destaque nesse jogo,
como isso se relaciona com as necessidades
necessidades de aprendizagem dos alunos naquele momento,
que outras situações de ensino podem-se
podem se articular às situações de jogo, como contextualizar o
conhecimento posto em ação e, com isso, relacioná-lo
relacioná lo às aprendizagens previstas no
currículo, bem como o que é necessário para o seu dia a dia.
O trabalho foi iniciado com uma pesquisa. Os alunos pesquisaram junto com a
professora de AEE (Atendimento Educacional Especializado) sobre jogos com materiais
recicláveis, assistimos vários vídeos e identificamos os jogos que estariam relacionados as
principais operações. Após escolhidos os jogos, fomos em busca de materiais onde as famílias
dos alunos também participaram trazendo materiais principalmente de contagem, como
tampinhas de garrafas, botões, etc. Tendo todo o material necessário em mãos começou-se
começou o
processo de construção dos jogos. Cada aluno colaborou na construção do jogo do seu nível
de dificuldade. Para alunos das séries iniciais foi utilizado unidades e dezenas e para séries
finais, unidades, dezenas e centenas.
centenas. Sempre ficou a disposição de cada aluno material
concreto para a execução das operações, caso fosse necessário. Os alunos contribuíram com
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
que o professor saiba como ele deve avaliar em todas as áreas, assim acontece com todas as
crianças. Dessa forma, é possível descobrir quais são suas habilidades e dificuldades e definir
se os instrumentos usados estão de acordo com as respostas que o aluno pode dar. Não
esquecendo de considerar as aquisições do aluno e o quanto ele conseguiu avançar na
aquisição do conhecimento: verificando como ele lida com cada situação de aprendizagem
como cálculos, desenho e escrita, por exemplo. Toda produção escolar, registros, também
devem ser levados em conta, visto que tudo é resultado de uma intervenção pedagógica
pensada sempre na aprendizagem do aluno.
Durante este trabalho notou-se aprendizagem significativa diante de cada situação
apresentada, pois os alunos menores logo identificavam o número e relacionavam com a
respectiva quantidade. Já os alunos maiores demonstravam a realização com autonomia das
operações. No início, todos os recursos (material de contagem – palitos de picolé, botões,
tampinhas, material dourado, tabuada) estavam a disposição dos alunos caso fosse necessário,
com o passar dos dias a aprendizagem foi acontecendo e aos poucos os recursos foram
deixados de lado, utilizados apenas para simples conferência do resultado. Avaliou-se
também como cada criança lida com a frustração e a derrota, pois saber ganhar e saber perder
é muito importante para a vida. Houve casos de conflitos que foram resolvidos aos poucos
pelos próprios alunos, já que neste momento não havia intenção de competição, pois os
ganhos foram a aprendizagem. Os alunos realizaram registros das operações para melhor
fixação e posterior comparação de formas utilizadas para encontrar os resultados. Foi feito
trocas para que um conferisse e comparasse a forma e o resultado encontrado pelo colega.
CONCLUSÕES
47
segurança, habilidade e autonomia, já que aos poucos foram deixando de lado os recursos
re
usados para a realização das operações. Ao mesmo tempo mostravam-
mostravam-se motivados pois
queriam misturar as operações para aumentar o grau de dificuldade, criando também novas
regras. Cada aluno demonstrou sua aprendizagem de uma forma peculiar, sabendo que a
aprendizagem é um processo e os avanços se deram aos poucos, com um conceito de cada
vez. Passávamos para o próximo estágio somente quando os alunos demonstravam segurança
ao que estava sendo trabalhado no momento. O tempo de cada um é particular e requer
intervenções acerca de que os que aprendem mais rápido teriam vantagem sobre os que tem
maior dificuldade e necessitam de mais tempo para reter o conhecimento. Vale salientar que o
atendimento educacional especializado tem o lúdico como aliado na aprendizagem
aprendizagem dos alunos
atendidos, buscando a aquisição do conhecimento de forma divertida e prazerosa.
REFERÊNCIAS
MACEDO, Lino de. Os jogos e sua importância na escola. Cad. Pesqui. [online]. 1995,
n.93, pp. 05-11. ISSN 0100-1574.
1574.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
COBRINDO A MATEMÁTICA1
RESUMO: Cobrindo a matemática, é um trabalho desenvolvido no SAEDE da EEB João XXIII, Brusque, onde
foram trabalhados as figuras geométricas e o Tangram que é um quebra-cabeça chinês formado por 07 peças,
como: triângulos, quadrado e paralelogramo. Com essas peças, podem-se formar diversas figuras, utilizando-as
sem colocar uma sobre a outra. Hoje, se sabe que com essas peças são formadas mais de 1000 figuras diferentes.
Outra situação desenvolvida foi saber quantos quadrados forma um retângulo, quantos triângulos usaram para
formar um quadrado, trabalhando a equivalência das figuras geométricas. E foi pensado em instigar a
criatividade e trabalhar as formas geométricas confeccionando com os alunos, uma colcha de Patchwork, ou seja,
retalhos de tecidos, que foram buscados na comunidade escolar, utilizando as figuras formadas pelos alunos e
dando significado a atividade realizada. Por meio desse projeto, houve a inserção desse conteúdo que faz parte
do currículo na disciplina de matemática e contextualizando-o na vida desses alunos.
Palavras-chave: Educação matemática. Jogos. Tangram. Figuras geométricas. Posicionamento das figuras.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Educação Especial; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB João XXIII – Brusque.
2
Aluno do 4º ano 1, Ensino Fundamental, eebj23@sed.sc.gov.br.
3
Aluna do 7º ano 1, Ensino Fundamental, eebj23@sed.sc.gov.br .
4
Professor Orientador, EEB João XXIII, eleniceknihs@bol.com.br.
5
Professor Orientador, EEB João XXIII, vani_sia@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
49
geométricas, formando várias figuras, que resultou numa colcha de Patchwork, para angariar
fundos para um passeio de estudos dos alunos que
q frequentam o SAEDE.
Utilizando as peças do tangram, para formar figuras geométricas com perímetros
diferentes, com áreas de mesma medida, observar a equivalência de figuras e trabalhar as
quatros operações matemáticas, frações e resoluções de problemas. Enfatizando ainda que, foi
bastante trabalhada a coordenação motora, espaço e organização.
Segundo Souza:
Quanto a origem e significado a palavra Tangram possui muitas versões. Uma delas
diz que a parte final da palavra – gram significa algo desenhado ou escrito, como um
diagrama. Já a origem da primeira parte – Tan – é muito duvidosa e especulativa,
existindo várias tentativas de explicação. A mais aceita está relacionado à dinastia
Tang (618 – 906) que foi uma das mais poderosas e longas dinastias da história his
Chinesa. Assim, segundo essa versão Tangram significa , quebra-cabeça
quebra chinês.(
SOUZA, 1995, p.2)
MATERIAL E MÉTODOS
Iniciou-se
se o trabalho com os alunos contando histórias e explicando o que é o
TANGRAM, como surgiu, como ele funciona. Diz à lenda que que o surgimento dele foi através
de um monge que deu a um discípulo um quadrado de porcelana, um rolo de papel de arroz,
pincel e tintas e disse a ele para viajar pelo mundo e que anotasse tudo o que visse por aí..
Quando saíram, de tão emocionado, o discípulo
discípulo deixou o quadrado cair no chão e o partiu em
07 pedaços. Depois tentando montar o quadrado novamente que ele percebeu quantas figuras
diferentes ele formou e assim ao invés de correr o mundo, viu que ali mesmo
mes formou belas e
novas figuras.
Figura 1
Fonte: www.educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/como-construir-Tangram.htm,
www.educador.brasilescola.com/estrategias Tangram.htm, 2009.
molde e cada aluno montou o seu; outras, porém, usando a imaginação, os alunos montaram
outras figuras, sempre no papel com retalhos de papel colorido.
Dando um significado a atividade proposta, os alunos passaram a trabalhar com
retalhos de tecidos, e juntamente com a professora, montaram uma colcha de Patchwork, com
as figuras novas construídas pelos alunos.
Figura 2
Figura 3
Figura 4
A colcha pronta ficou nas seguintes medidas 2,40 X 1,80, na largura ficaram seis
quadrados de 0,30cm X 0,30cm e no comprimento oito quadrados de 0,30cm X 0,30cm. De
um lado dentro de cada quadrado foi aplicado um desenho confeccionado com o Tangram. Do
ANAIS – XXXFCMat
51
outro
ro lado, foi intercalado somente com figuras geométricas: quadrados, retângulos,
triângulos, entre outros.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O trabalho foi desenvolvido com 20 alunos que frequentam o SAEDE, iniciando pela
contação da lenda, para depois trabalhar o concreto, com as figuras. O levantamento das
informações se deu partir da observação dos alunos durante as atividades e execução dos
trabalhos realizados. Os alunos apresentaram bastante dificuldade em desenvolver a
imaginação e formar novas figuras, e ainda
ainda de entender como realizar a atividade. Foram
poucos que tiveram problemas em recortar as figuras.
60%
50%
40%
30%
20% IMAGINAR
10%
0% FORMAR
DIFICULDADE ENTENDER
ENCONTRADA
RECORTAR
MONTAGEM DA ELEMENTOS
COLCHA
Fazendo
zendo a análise, percebe-se
percebe se que 40% dos alunos desenvolveram desenho de animais,
35% criaram imagens de pessoas e 25% criaram elementos da natureza como casas e outros
objetos.
No tangram virtual, a maior dificuldade encontrada foi à questão do tempo, da
imaginação,
maginação, da coordenação motora e não gostaram desta atividade.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
10
5 TEMPO
0 IMAGINAR
DIFICULDADES NO COMPUTADOR MOTORA
RUIM
20
15
10 FÁCIL
5
DIFÍCIL
0
FASE DO
JOGO
Dos alunos 80% jogaram na fase fácil somente 20% conseguiram avançar de fase e
jogar no difícil. Constatando assim que é necessário trabalhar mais esse conteúdo para
ampliar esse conhecimento.
CONCLUSÕES
Na realização desse trabalho foi possível perceber que é necessário desenvolver mais a
coordenação motora fina, determinando o tempo a ser realizado e ainda o raciocínio e a
percepção ao reconhecer as figuras geométricas, para que desenvolvam cada vez mais essas
habilidades.
Através do jogo, que podemos desenvolver essas várias habilidades ao a mesmo tempo.
De acordo com a autora Ivany Motta (2006), a sua simplicidade e capacidade de representar
uma tão grande variedade de objetos e, ao mesmo tempo a dificuldade em resolvê-los,
resolvê explica
um pouco a mística deste jogo.
É na prática que o discente aprendeu, relacionando o conteúdo com o seu cotidiano,
que contribuiu no desenvolvimento do seu raciocínio lógico, geométrico e espacial
valorizando os recursos pedagógicos. Trabalho esse que faz parte da realidade do SAEDE da
EEB João XXIII.
REFERÊNCIAS
53
DOMINÓ DE NÚMEROS E QUANTIDADES1
RESUMO: Brincar é coisa séria, o lúdico oportuniza a aprendizagem de conceitos e conteúdos. O jogo favorece
a ampliação das potencialidades, tanto cognitivas como emocionais, ao mesmo tempo, que proporciona maior
possibilidade de interação social. Podemos trabalhar o conhecimento científico desenvolvendo no educando
capacidades de interpretação de situações problema. O objetivo deste trabalho foi o de desenvolver o raciocínio
lógico através da leitura e resolução de problemas, possibilitando ao educando conviver com a diferença e a
comunicar e interagir com o grupo, valorizando o saber social. Para a confecção do jogo foi utilizado material
reciclável como: papelão, garrafa pet e folders de mercado. Foi possível observar que os alunos reconhecem o
valor monetário inteiro das notas mas tem dificuldade em reconhecer os centavos.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Educação Especial; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: EEB São José –
Navegantes.
2
Aluno do Ensino Fundamental – Anos Finais; EEB São José, Navegantes.
Navegantes
3
Orientadora Educacional, EEB São José, angela.lamim@terra.com.br.
angela.lamim@terra.com.br
4
Professor Orientador; EEB São José, cida.fer@hotmail.com.
cida.fer@hotmail.com
MATERIAL E MÉTODOS
A atividade teve inicio com a confecção de uma lista de frutas que os alunos mais
gostavam, sendo elencadas: laranja, maçã, limão, uva e pêssego, na sequência a Professora,
como escriba, escrevia o nome no quadro e os alunos copiavam para realizar a contagem das
mesmas e uma pesquisa na internet sobre as propriedades, variedades, época da colheita e
outras informações importantes sobre as mesmas. Foi produzido um texto utilizando a lista de
frutas e foi distribuído aos alunos a poesia Baile das frutas que leram juntos, sendo solicitado
que cada um lesse uma estrofe em voz alta.
55
O jogo do dominó de números e quantidades foi construído com com os alunos da turma do
SAEDE que tem diagnóstico de deficiência mental leve, este aconteceu após serem
trabalhadas atividades de: cálculos, grandezas, medidas, valor monetário, tempo, leitura e
escrita. Neste momento foram usados materiais como dinheiro em em notas e moedas, material
dourado, folders de mercado, calendário, tampas de garrafas, feijões, sulfite, lápis de cor, cola,
tesoura.
Através de conversas em roda foi possível perceber o conhecimento prévio que os
alunos tinham sobre número, quantidade e do jogo de dominó convencional e suas regras, na
sequência foi feito um levantamento dos materiais reutilizáveis que poderiam ser utilizados na
confecção do dominó.
Os materiais escolhidos foram: garrafa pet, papelão, folders de supermercado,
cartolina, sulfite,
lfite, cola, lápis de cor, giz de cera, fita adesiva, tesoura.
Durante a confecção do jogo os alunos pesquisaram na internet e nos folders figuras de
frutas, legumes, verduras, números, valores, quantidade (EX: dúzia e quilo) e palavras
tornando a atividadee interdisciplinar, sendo construídas coletivamente as regras do jogo. O
que proporcionou trabalhar os conceitos de número e quantidades, valor monetário,
sustentabilidade, leitura e escrita.
Com a construção do jogo foi possível desenvolver não só o raciocínio lógico e a
resolução de problemas, mas, também o trabalho em grupo, a confecção de regras, a
coordenação motora fina e a auto-estima
auto estima dos alunos com a valorização do seu trabalho.
Os alunos foram questionados quanto às operações matemáticas realizadas reali e sua
aplicação no dia-a-dia,
dia, comparação das imagens com os números,diferenças entre o que é
fruta, o que é verdura e o que é legume, as quantidades necessárias para formar o número, o
valor monetário dos mesmos e os números fracionários como meio e inteiro e medidas de
capacidade quilo e gramas.
O jogo cria uma situação de regras que proporcionam uma zona de desenvolvimento
proximal do aluno. Desse modo, este “[...] comporta-se
comporta se de forma mais avançada do
que nas atividades da vida real e também aprende a separar objeto e significado [...]”
(Oliveira, 1999, p.67)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Através da observação dos alunos foi possível perceber que a idéia de número e de
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
quantidade está formada, também a necessidade de se ter regras para o convívio social.
s No
decorrer das atividades foi ficando claro que devemos escolher jogos que estimulem não só a
resolução das quatro operações, mas, também a resolução de situações problemas,
principalmente em situações abstratas que devem ser trabalhadas vinculadas as práticas
diárias da vida do aluno, atividades estas que não devem ser muito fáceis e nem muito
difíceis, mas testadas antes de sua aplicação, assim enriquecendo as experiências através de
oportunidades de novas atividades que propiciem mais de uma situação
situação problema.
Foi possível observar também que os alunos conhecem apenas o valor monetário
inteiro (notas e moedas de R$ 1,00) mais não conhecem os centavos e o seu uso. Fazem o
reconhecimento da figura, mas não conseguem ler e escrever o nome dos mesmos, fazendo
somente com a mediação do professor ou de outro colega, são inseguros e na maioria das
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
MARIQUITO, Jaime Rezende. Baile das Frutas. O Melhor da Web, 2013. Disponível em:
http://www.poesias.omelhordaweb.com.br/pagina_textos_.php?
ANAIS – XXXFCMat
57
JOGOS MATEMÁTICOS E O BRAILLE1
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Educação Especial; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: EEB Paulo Blasi –
Campos Novos.
2
Aluno Expositor.
3
Professor Orientador, EEB Paulo Blasi, sol.anjo.11@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Você já parou para pensar como os deficientes visuais fazem para aprender
Matemática? Se para muitas pessoas de visão normal, essa matéria já é considerada difícil...
quem diria para alguém que não consegue ver a lousa e o caderno?
Durante os atendimentos do SAEDE a aluna Cristina manifestou muita dificuldade
para compreender o conteúdo que estava sendo trabalhado em sala.
A potenciação é um conteúdo teoricamente fácil, mas se o aluno não compreende o processo
não consegue se apropriar.
A Professora, durante os atendimentos retomou o conteúdo, juntas realizaram passo a
passo a resolução das potências. Pensando na acessibilidade a professora pesquisou um jogo
sobre as potências e adaptou com o Braille para garantir o acesso da aluna Cristina.
Em seguida, resolvemos desafiar os colegas da sala, pesquisar quem realmente
aprendeu as potências. No início todos tiveram dificuldade, mas com a prática, foi possível
perceber que através dos jogos os conteúdos ficam mais fáceis. Os alunos videntes poderiam
utilizar papel e caneta e Cristina utilizou o soroban.
Pensando na dificuldade que os alunos apresentaram com o conteúdo é que o jogo das
potências foi elaborado, sob orientação da professora Maria Solange. Quando a aluna Cristina
percebeu que poderia aprender o conteúdo da potenciação, utilizando o Braille para entender e
o soroban para calcular as potências, o conteúdo ficou fácil para todos os alunos.
ANAIS – XXXFCMat
59
Uma atitude muito comum entre os profissionais, na tentativa de ensino da matemática
para os deficientes visuais seria as exigências da semelhança entre o que se escreve em tinta
para o Braille, como por exemplo, os algoritmos... Como montar e realizar uma operação em
Braille? Essa semelhança só afastaria as possibilidades de uma resolução bem sucedida e,
justamente para suprir essa lacuna, as estratégias alternativas entram em ação. As atividades
podem e devem ser anotadas em Braille, obedecendo a suas especificidades: as expressões
sempre na horizontal, pois a movimentação das mãos, a disposição da informação no papel,pap
tanto na escrita quanto na leitura influenciam, de forma significativa, a compreensão e
execução da atividade proposta. Acompanhar as anotações para executá-las
executá las em outro plano,
utilizando soroban, jogos em relevo, materiais adaptados, é a garantia da qualidade
q do
processo.
O SOROBAN
O soroban é um instrumento utilizado para fazer cálculos matemáticos por deficientes
visuais (DVs). É de grande auxílio, pois, ao contrário de pessoas que enxergam normalmente,
os DV s nem sempre podem rabiscar uma folha de de rascunhos para fazerem contas, não é
mesmo? Então, como forma alternativa ao ato de fazer as contas ”de cabeça”-
cabeça” principalmente
se forem cálculos extensos- os deficientes visuais tem essa opção.
Veio do Japão e pode ser considerado uma máquina de calcular de grande rapidez,
permitindo registros e operações de forma mais simples. Sua principal vantagem está na
escrita de números, sendo um dos métodos ideais para o ensino da matemática aos deficientes
visuais. Com ele oss alunos aprendem concretamente os fundamentos da matemática, as quatro
operações, as ordens decimais e seus valores, e até cálculos mais complexos. Este recurso
favorece a integração e interação entre os alunos cegos e de visão normal, pela possibilidade
de acompanhar o ritmo das atividades desenvolvidas em classes comuns e no dia-a-dia.
dia
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
O BRAILLE
Os cegos valem-se do Alfabeto Braille para leitura e escrita além de necessitar de
materiais educacionais que explorem a audição e o tato.Falando em Alfabeto Braille: você o
conhece?
LEITORES DE TELA
Tanto os cegos quanto os portadores de visão subnormal podem contar com
ferramentas computacionais para utilizarem em seus estudos, tais como: computador adaptado
com recursos de zoom (para ampliação, no caso de quem tem baixa visão) e computador com
softwares leitores de telas úteis principalmente para as pessoas totalmente cegas.
Esses softwares lêem em voz alta tudo o que está escrito em uma tela de computador,
ou tudo o que é digitado. Através de um sintetizador de voz e de um alto-falante, a pessoa
deficiente visual pode interagir com a máquina. Alguns exemplos de leitores de tela são:
Jaws, Virtual Vision (para Windows), Orca (para Linux), além do Sistema Operacional
Dosvox, que pode ser usado tanto em computadores com Windows ou Linux.
A intenção de apresentar estes materiais e a sua utilização, neste projeto veio das
conversas que temos com os alunos cegos que vivenciam em sala os questionamentos dos
professores de matemática que afirmam não saber como fazer para que o aluno cego trabalhe
em sua disciplina em igualdade com só outros.
ANAIS – XXXFCMat
61
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
Na grande maioria as pessoas cegas têm seu cognitivo preservado. Todos os estudos
realizados até hoje nos mostram o quanto mais cedo à estimulação cognitiva começar, melhor
será o desenvolvimento da criança.
cria
Se as professoras desde a educação infantil até o médio já tiverem contato com
recursos como: Braille, Sorobã e leitores de tela as pessoas cegas não teriam tantas
dificuldades para apropriar-se
se dos conceitos matemáticos.
Isso não é nenhuma novidade, porém a pessoa cega ainda não tem seus direitos
respeitados.
REFERÊNCIAS
GERALDI, Corinta Maria Grisolia. O cotidiano da escola: para além das aparências. In:
Revista de Educação. PUC- Campinas v. 3, nº5, p.7-13
p.7 nov/1998.
portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec_
portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec_adaptados.pdf
www.fvj.br/.../a-matematica-para
para-cegos-metodos-e-tecnicas-de-ensino-us..
..
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
revistaescola.abril.com.br/.../como
revistaescola.abril.com.br/.../como-funciona-sistema-braille-496102.shtm...
496102.shtm...
www.ufrgs.br/teias/isaac/VCBCAA/pdf/116251_1.pdf
sopadeNnumerosecalculos.blogspot.com/2010/11
pt.slideshare.net/.../materiais-pedagogicos
-pedagogicos-adaptados
www.fcee.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEMÁTICA COM NOZES1
RESUMO: O estudo da “Matemática com Nozes” teve como objetivo estimar a quantidade de nozes caídas sob
as árvores de um bosque da região de Ituporanga e medir estatisticamente qual delas produziu mais frutos,
ensinando matemática de uma maneira divertida e integrada ao quotidiano dos alunos. Para a pesquisa utilizou-
se a técnica de coletas por amostragem e algumas operações matemáticas para processar os dados coletados,
além de ferramentas como trena, planilha, estacas, martelo e outros. No campo as nozes foram recolhidas e
separadas por amostras, em sala de aula foram calculadas as áreas e os totais estatísticos com base nas amostras.
Como resultado percebeu-se que uma das árvores apresentou muito mais frutos do que a outra. Concluiu-se que
para conhecer a quantidade de frutos sob uma árvore não é necessário contar um a um e que a matemática é mais
interessante se tiver um sentido prático em nosso quotidiano.
INTRODUÇÃO
Como no inverno, no Sul do Brasil, é comum recolher nozes nos bosques e os alunos
frequentemente pedem aos professores da nossa escola para que os acompanhem para a tal
tarefa, decidiu-se beneficiar-se deste tema para introduzir ou aplicar alguns conceitos práticos
da matemática que são de grande valia para muitíssimas tarefas do quotidiano das pessoas,
como por exemplo, as noções de cálculos de áreas, de estatísticas a partir de amostras, das
quatro operações básicas da matemática e a abertura do caminho para uma melhor
compreensão de potenciação e raízes. As nozes são abundantes nos parques e bosques das
cidades da nossa região e por isso questionou-se sobre quantas delas estariam caídas sob uma
determinada árvore ou em um bosque inteiro. Como contá-las?São tantas e a área é enorme,
não poderia ser feito por uma única pessoa nem contadas com precisão sem que se envolva
muito trabalho e tempo. Qual das árvores produz mais nozes? O objetivo pedagógico do
estudo da “Matemática com Nozes” foi o de buscar novos procedimentos metodológicos que
ajudassem a despertar a atenção dos alunos para a matemática, procurou-se trabalhar os
conceitos matemáticos dentro de uma das áreas de interesse deles (o ato de recolher nozes)
aplicando a matéria estudada em uma das situações do quotidiano das crianças. Contudo,
questionou-se se seria possível ensinar conceitos matemáticos relativamente complexos para
crianças com diferentes níveis de deficiência intelectual.
MATERIAL E MÉTODOS
Com o intuito de recolher nozes, na tarde do dia 11 de julho do ano de 2014, fez-se
uma visita à propriedade privada de uma família amiga de uma das professoras de nossa
escola. Em consequência das chuvas e da indisponibilidade de locomoção de alguns alunos,
1
Categoria: Educação Especial; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas;
Instituição: Escola Especial Recanto Alegre (APAE Rio do Sul).
2
Aluno do Serviço de Atendimento Educacional Especializado em Deficiência Intelectual (SAEDE/DI).
3
Aluna do Serviço de Atendimento Educacional Especializado em Deficiência Intelectual (SAEDE/DI).
4
Professor Orientador, Escola Especial Recanto Alegre, patacca@gmail.com
5
Professora Orientadora, Escola Especial Recanto Alegre, apaers@hotmail.com
ANAIS – XXXFCMat
63
apenas um deles participou desta etapa do estudo, os outros 5 participaram das outras etapas
em sala de aula. Naquele sítio, identificou-se
identificou se várias árvores em um bosque, escolheu-se
escolheu 2
(duas) destas árvores para fazer-se
fazer se o estudo de “Matemática com Nozes”. Munidos de uma
trena métrica de 7,5m (sete metros e meio), algumas pequenas estacas
estacas feitas com cabos de
vassoura serrados, um rolo de fita zebrada para demarcar a área sob as árvores, pequenos
sacos plásticos para guardar as nozes recolhidas, fita crepe para identificar os sacos de
amostras, tesoura, martelo e uma planilha para anotações,
anota demarcou-sese e mediu-se
mediu a área sob
cada uma das árvores escolhidas onde havia concentração de nozes caídas. A área da árvore
número 1 (um) foi mensurada com 2 (dois) lados de 8 (oito) e 2 (dois) lados de 12 (doze)
metros lineares cada, formando uma área
área de 96m² (noventa e seis metros quadrados). A área
da árvore número 2 (dois) foi mensurada com 4 (quatro) lados de 9 (nove) metros lineares
cada, formando uma área de 81m² (oitenta e um metros quadrados). Dentro de cada área
definida para cada uma das árvores
vores em estudo, delimitou-se
delimitou se aleatoriamente 2 (dois) ou 3 (três)
quadrados menores com todos os lados de 1 (um) metro linear cada em locais bem distintos
uns dos outros. Contou-se se separadamente as nozes existentes dentro de cada um desses
quadrados e recolheu-se
se todas em sacos plásticos distintos e devidamente etiquetados com a
fita crepe. À medida que a pesquisa desenvolveu-se
desenvolveu se em campo, contemporaneamente
registrou-se
se os dados na planilha, tais como as medidas dos lados de cada área e
principalmente a quantidade
ntidade de nozes encontradas em cada amostra de 1m² (um metro
quadrado) assim como a qual árvore pertencia cada amostra.
A partir dos dados coletados e anotados na planilha, já em sala de aula, iniciou-se
iniciou o
processamento destes.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
de 1cm² e que isso pode ser lido como 96cm², passou-se para a segunda etapa do
processamento dos dados, a parte estatística.
Para dar um conceito mais palpável do que se estava fazendo, foram abertos os sacos
plásticos que continham as nozes coletadas em cada metro quadrado, as nozes foram
recontadas e o resultado de cada saco foi conferido com o que havia sido anotado na planilha
quando em campo. Considerou-se então o número de nozes encontrados na área da primeira
amostra, um total de 4 nozes. Em seguida, fez-se o mesmo com a segunda amostra e esta
continha 8 nozes. Como cada área de amostra media 1cm² no papel, somou-se as áreas das
duas e obteve-se 2cm² de amostras. Do mesmo modo, somou-se as nozes das duas amostras e
obteve-se um total de 12 nozes. Para obter-se uma média de quantas nozes havia em cada cm²,
apenas redistribuiu-se as 12 dividindo-as um pouco para cada amostra até que cada uma
ficasse com a mesma quantidade, ou seja, 6 unidades, em seguida o mesmo conceito foi
aplicado numericamente dividindo 12 nozes por 2cm² e verificou-se o conceito de divisão.
Assim ficou fácil deduzir que se cada m² no campo continha 6 nozes em média, então, os
96m² teriam estatisticamente 576 nozes. Deduziu-se isto multiplicando 6 nozes por 96
quadrados iguais. Esta foi a produção da árvore 1 constatada no dia 11 de julho de 2.014.
Depois de processar os dados da árvore 1 repetiu-se o mesmo processo para a árvore 2,
com a variante de que para esta havia 3 amostras.
A tabela abaixo mostra os dados coletados em campo e os calculados em sala de aula
para as árvores 1 e 2:
CONCLUSÕES
Conclui-se que a árvore que produziu mais nozes, estatisticamente, foi a número 2.
Mas nota-se também que antes que o estudo fosse feito, talvez outras pessoas tenham ido
ANAIS – XXXFCMat
65
recolher nozes da árvore 1 e que por isso havia tão poucas sob ela, provavelmente teria sido
melhor ter feito a pesquisa de campo no início da estação. Assim mesmo percebe-se percebe que
usando a matemática de forma adequada,
adequada, não é necessário contar todas as nozes uma a uma
para saber quantas são, pois pode-se
pode calculá-las.
A experiência com o estudo da “Matemática com Nozes” confirmou que algumas
crianças com dificuldades intelectuais em diferentes escalas podem assimilar
assimil relativamente os
mesmos conteúdos aprendidos por crianças sem diagnóstico de deficiência intelectual, mas
em ritmo e tempo diferentes. Conclui-se
Conclui se que para tal, pode ser útil e talvez necessário servir-
servir
se de variadas técnicas ou formas pedagógicas, nem sempre
sempre complicadas, mas alternativas e
interessantes. “O não uso de recursos e soluções que auxiliem os alunos com deficiências
intelectuais na superação de suas dificuldades funcionais no ambiente da sala de aula e fora
dela pode comprometer o seu sucesso no aprendizado.” (Dias de Sá, 2010, p. 01) Percebe-se
Percebe
também que as crianças que não assimilaram todos os conceitos do trabalho por possuírem
maiores dificuldades intelectuais do que as outras, não terminaram a experiência sem absorver
algum conhecimento. Até mesmo o fato de fazer parte de um grupo em busca de um objetivo
tocou na capacidade de socialização e de trabalho em grupo. Noutro sim, a matemática torna- torna
se mais atraente quando os alunos percebem que não é feita apenas de números, mas também
de padrões
es lógicos e úteis para a vida (Schoenfeld, 1992).
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
NADA SE PERDE TUDO SE REAPROVEITA1
RESUMO: O tema abordado Nada se perde tudo se reaproveita, foi desenvolvido através da observação das
sobras de alimentos. Para isso pesquisamos em nossa escola APAE DE POUSO REDONDO, com funcionários e
professores, os alimentos mais consumidos e apreciados. Os alimentos escolhidos para efetuarmos a pesquisa
foram o café, a maçã e o arroz, os quais são muito apreciados pela comunidade escolar. Foi apurado o consumo
diário, semanal e mensal de cada alimento e a quantidade de alimento que sobravam das refeições, os quais
teriam como destino o lixo, para então buscar métodos de reaproveitamentos destes alimentos em receitas
alternativas, diminuindo consideravelmente a quantidade de sobras que seriam desperdiçados. A partir dessa
pesquisa, percebemos que com um pouco de cuidado, dedicação, criatividade, e conscientização por parte de
todos podemos reaproveitar a grande maioria das sobras, e assim contribuirmos para que o futuro da humanidade
possa ser melhor e autossustentável. O desperdício é um mal que precisa ser combatido por todos e iniciado
preferencialmente nas escolas e também em nossas casas, pois não se consegue grandes mudanças mundiais
apenas pensando globalmente com grandes projetos, mas sim grandes mudanças do comportamento começam de
forma humilde com o próprio exemplo.
INTRODUÇÃO
A idealização deste projeto partiu de uma simples conversa informal entre professores
da APAE, que perceberam que uma parte considerável de determinados alimentos, acabavam
tendo como destino o lixo.
A importância do tema não é meramente econômica, mas também de cunho social,
pois com o crescimento populacional em torno de 10% ao ano, conforme um estudo da ONU,
intitulado em junho de 2013, em 2025 a população mundial atingirá 8,10 bilhões de habitantes
e surgem dúvidas se o planeta será capaz de produzir alimentos em atitude suficiente para
atender a demanda. Daí a importância de educar e conscientizar a população para o melhor
aproveitamento e reaproveitamento dos alimentos.
Utilizar os alimentos em sua totalidade significa mais que economia. Significa usar
os recursos disponíveis sem desperdício reciclar, respeitar a natureza e alimentar-se
bem com prazer e dignidade. Desse modo torna-se fundamental a realização de
projetos de educação nutricional, que visem esclarecer a população sobre a
importância do reaproveitamento integral dos alimentos para melhoria do estado
nutricional, bem como apresentar alternativas de utilização desses alimentos.
(BRASIL, 2004, p.08).
Este assunto se estendeu para dentro da classe escolar e a partir destas discussões, foi
implementado o projeto Nada se perde tudo se reaproveita, com o objetivo de conscientizar os
alunos, professores e as famílias sobre a importância do tema: de como alterará as suas rotinas
1
Categoria: Educação Especial; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas;
Instituição: Apae – Pouso Redondo.
2
Aluno Expositor.
3
Aluna Expositora.
4
Professora Orientadora, Apae Pouso Redondo.
5
Professora Orientadora, Apae Pouso Redondo.
ANAIS – XXXFCMat
67
e os benefícios quee uma atitude mais apropriada, em relação à utilização responsável dos
alimentos trará á suas vidas, tanto financeiramente, como socialmente.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (WHO, 2001), a escola é considerada um
espaço privilegiado para a construção
construção de conhecimento, autonomia, capacidade decisória bem
como para ampliar o acesso à informação e saúde e nutrição.
Isso porque a escola é um espaço social onde muitas pessoas convivem, aprendem e
ficam a maior parte de seu tempo. Também é na escola que os programas de educação
voltados para alimentação podem ter maior repercussão na vida dos alunos das suas famílias e
da comunidade na qual estão inseridas.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Modo de preparo: Em uma panela alta, adicione as maçãs cortadas em cubos, o
açúcar, o cravo e a canela. Deixe ferver em fogo baixo até engrossar como geleia. Sirva com
torradas e pães.
Modo de preparo: Bata o arroz no liquidificador e reserve, após coloque o leite morno,
açúcar, sal, fermento, margarina, ovo e mexa.
Coloque o trigo e misture bem. Coloque no forno para assar. Asse em forno médio por
40 minutos.
69
1 colher de fermento em pó
3\44 de açúcar mascavo
2 ovos
1xicara da sobra de café (amargo)
150gr de chocolate picado
cado
Modo de Preparo
Bata os ovos com o açúcar e o café até ficar um creme, após coloque o restante dos
ingredientes. Unte uma assadeira e coloque colheradas da massa, asse por 20 minutos.
Maquete
CONCLUSÕES
Concluímos que o desperdício dos alimentos pode ser prevenido através da educação,
pelo esclarecimento dos alunos e da comunidade sobre a utilização dos alimentos,
alim além de
uma alimentação alternativa pode servir de auxilio para a economia dos indivíduos, e também
auxiliar na diminuição do lixo que é produzido.
Esse trabalho possibilitou aos alunos a compreensão de varias situações fazendo com
que eles construíssem
ssem conhecimentos com uma postura cientifica. E desta maneira observou-
observou
se que trabalhar de forma dinâmica tornou as aulas mais atrativas, divertidas e os conteúdos
foram absorvidos de forma mais clara. Considerando sem duvida o grande facilitador de
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
nosso projeto, foi a pratica, pois foi através dela que os alunos conseguiram fazer uma ponte
entre o abstrato para o concreto.
Também foi muito importante e produtiva a interação da comunidade onde foi
possível a concretização de alguns saberes na prática, incluímos em nossa melhoria de hábitos
alimentares tanto por parte dos alunos, quanto dos professores e funcionários, proporcionando
uma melhor utilização dos alimentos e consequentemente um acréscimo na qualidade de vida
e também respeito ao ambiente.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Cozinha Brasil Serviço da Indústria Conselho Nacional- São Paulo- Edição- Os
direitos dessa edição estão reservados ao Serviço Social da Indústria Departamento Regional
de São Paulo- Julho 2004.
71
TABUADA ESTICA E PUXA1
RESUMO:: A Tabuada Estica e Puxa tem o objetivo de despertar no aluno o desejo de aprender a tabuada,
considerando as possibilidades de compreensão através de experiências significativas que se propõe através do
jogo, em caráter lúdico, permitindo relações matemáticas numa quantidade bem maior do que com exercícios e
propostas únicas e pré-estabelecidas.
estabelecidas. Neste sentido, buscamos formas diferenciadas de apresentar aos nossos
alunos do Serviço de Atendimento Educacional Especializado uma forma diferente e divertida de calcular. A
partir deste preceito utilizamos algumas estratégias
estratégias no uso do jogo. Onde ao identificar o número, basta brincar
com a tabela, esticando um elástico de um número ao outro. Ao fechar o quadrado o resultado será encontrado.
Vivenciar a matemática utilizando ferramentas lúdicas e divertidas proporciona
proporciona um entendimento facilitador para
os alunos que se apropriam de conhecimentos essenciais de forma mais clara e positiva, o retorno é
extremamente prazeroso para todos os envolvidos.
INTRODUÇÃO
utilizados para a execução deste trabalho que foram a comunicação verbal, a comunicação
alternativa, a comunicação não verbal e a matemática. Dentro de cada especificidade e
respeitando os limites e conhecimentos de todos, a partir daí os alunos começam a adquirir
conceitos matemáticos, aprendendo
aprendendo a tabuada brincando. Enquanto isso, internalizam o
conhecimento e memorização dos numerais.
1
Categoria: Educação Especial;; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos;; Instituição: Centro de educação de
Jovens e Adultos - Itajaí.
2
Aluna do Centro de Educação de Jovens e Adultos, joana.belizario.7@facebook.
3
Aluno do Centro de Educação de Jovens e Adultos, diozeffer2011@hotmail.com.
diozeffer2011@hotmail.com
4
Professora Orientadora, Centro de Educação de Jovens e Adultos, gloriafagun@gmail.com.
gloriafagun@gmail.com
5
Professora Orientadora, Centro de Educação de Jovens e Adultos, ruthcassia3@gmail.com.
ruthcassia3@gmail.com
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
A partir de um planejamento organizado do educador, o jogo torna-se desafiador em
busca de alcançar metas e resultados, estimulando a cooperação e a oportunidade de socializar
com o grupo, em geral.
Pensando que, os jogos são mais adequados para o desenvolvimento de habilidades de
pensamento, do que para o trabalho com alguns conteúdos específicos. As regras e os
procedimentos devem ser apresentados aos jogadores antes de iniciar a partida e
preestabelecer os limites e possibilidades de ação de cada jogador. A responsabilidade de
cumprir normas e zelar pelo seu cumprimento, encoraja o desenvolvimento da iniciativa, da
mente, alerta e dá-se confiança em dizer honestamente o que pensa, assimila a atividade com
coisas do dia a dia como datas, idades, receitas de bolo, entre outros conceitos de vida diária.
Como vimos, os jogos em sala de aula são importantes, diante disso é que optamos por
trabalhar esse projeto, que visa ocupar um horário nas aulas de Matemática, para permitir que
a exploração do grande potencial dessa estratégia, dos processos de solução, registros e
discussões sobre possíveis caminhos a surgir.
MATERIAL E MÉTODOS
73
de acordo com as relações estabelecidas diante da brincadeira “Tabuada Estica e Puxa”. Vale
lembrar que, também utilizou-se
utilizou se a comunicação alternativa como ferramenta fundamental
neste processo, já que a aluna Joana faz uso nos atendimentos do Serviço de Atendimento
Educacional Especializado (SAEDE).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Possibilitou a desenvolver estratégias de trabalho em grupo, cooperação, apropriar de
conceitos, no qual ajudou a analisar as relações que faziam com
número/quantidade/adição/subtração. Percebeu-se então a interação dos alunos, a importância
da liderança e do gerenciamento dos conflitos que foram surgindo durante o desenvolvimento
da brincadeira.
Uma proposta baseada nas teorias histórico-sociais, que busca promover um caminho
pedagógico voltado para a construção de conceitos que visem à busca de um ser humano
completo: social, histórico e culturalmente apto a fazer a diferença no meio em que vive.
Percebemos que, embora, uma brincadeira simples para muitos, mas a superação dos
participantes dentro de suas limitações foi de grande aprendizagem e sentimentos de
superação e conquistas. Concluímos que estes tópicos estão sendo alcançados através da
realização lúdica de brincadeiras de esticar no tabuleiro da “Tabuada Estica e Puxa”.
REFERÊNCIAS
KISHIMOTO, T.M. Jogo brinquedo, brincadeira e educação. São Paulo: Cortez, 2003.
MACEDO, L; PETTY, A.L.S. & PASSOS, N.C. Quatro cores, senha e dominó: Oficinas
de jogos em uma perspectiva construtivista e psicopedagógica. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 1997.
UNESCO.
ANAIS – XXXFCMat
75
RESUMOS ESTENDIDOS
EDUCAÇÃO INFANTIL
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
A MATEMÁTICA NA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL1
RESUMO: A matemática é utilizada no nosso cotidiano assim como no da criança, deve ser trabalhado o que
faz parte desse universo infantil como a idade, o corpo, os brinquedos, as músicas, a alimentação, comparações,
os jogos e brincadeiras. Desta forma serve de instrumento para interpretação das coisas que rodeiam nossas vidas
e o mundo, formando assim pessoas conscientes para a cidadania e a criatividade e não somente como
memorização e alienação. Na educação infantil a criança aprende a comparar, a medir o que é maior e menor,
pequeno e grande, alto e baixo, dentro e fora, em cima e embaixo e essas e outras aprendizagens ele traz para seu
dia a dia. Através desse método que se propiciam trocas de informações e situações que favorecem o
desenvolvimento dos alunos, podem criar e aprender conceitos matemáticos através da ludicidade que atrai e
explora a atenção e a reflexão.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Educação Infantil; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: CEI Professora Teresa Raquel Sabel de Araújo – Blumenau.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, CEI Professora Teresa Raquel Sabel de Araújo.
5
Professora Orientadora, CEI Professora Teresa Raquel Sabel de Araújo, vaneidebnu@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
77
O tema permite um trabalho interdisciplinar relacionados a alimentação saudável,
ampliando o conhecimento das crianças sobre o tema, envolvendo conhecimento em diversas
linguagens. As crianças precisam conhecer a importância de adotar hábitos de uma
alimentação saudável desde cedo, conhecendo o valor nutritivo das frutas.
MATERIAL E MÉTODOS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O projeto cesta de fruta existe no CEI desde 2012 e surgiu com o objetivo de
promover uma alimentação saudável as crianças estimulando-as a degustarem as diferentes
frutas trazidas. Neste projeto a cada semana uma turma fica responsável em trazer as frutas e
preparar algo diferente para interagirem com todas as demais. Nos momentos que foram
preparadas as culinárias descritas no item um observamos que as crianças se envolveram no
preparo, questionando as receitas e fazendo descobertas comparando a textura e o gosto das
frutas. Mostraram interesse em compartilhar com seus familiares levando as receitas para
fazer em casa.
Referente ao item dois mencionado acima fizemos uma conversa com a turma
questionando onde encontramos água e cada um opinou conforme pensava. Entre as respostas
surgiram às frutas e com isso desenvolvemos uma pesquisa sobre a quantidade de água
existente nas frutas e com o resultado montamos um gráfico.
Explorando os sentidos realizamos algumas brincadeiras dentre as quais as crianças
descobriam a textura, os cheiros, o tamanho, os sabores e o peso das frutas. Numa delas a
criança de olhos vendados manuseava a fruta tentando descobrir qual era. Já na brincadeira da
dança da laranja em duplas deviam dançar segurando a fruta entre eles sem utilizar as mãos. E
com isso ouvimos falas do tipo: A laranja é pesada vai cair!
Através dos jogos mencionados no item 4 obtivemos mudança de interesse no grupo
que antes demonstrava interesse por brincadeiras livres e hoje preferem trabalhar o raciocínio
através dos jogos. No quebra cabeça das frutas as crianças adquiriram noção do todo e das
partes resolvendo pequenas situações problemas. No jogo da memória as crianças fazem
comparações observando a forma e as cores das imagens formando os pares iguais. Jogando
dominó as crianças associam as imagens aproximando as iguais. Já no jogo da maçã onde o
objetivo é compreender a quantidade a criança deve jogar o dado e conforme o número virado
retirar o mesmo de frutas da macieira.
No decorrer do projeto utilizamos algumas literaturas para enriquecer o tema onde
abordamos O sanduíche da Maricota (Avelino Guedes) no qual preparamos sanduíches
naturais com alfaces plantados e colhidos por eles e A galinha ruiva de (Elza Fiuza) no qual
resultou em uma peça de teatro a qual todos se envolveram.
Além de nos alimentar descobrimos que alguns alimentos são usados para outros fins
como tinturas. Produzimos na sala com a turma alguns pigmentos naturais com alimentos
conhecidos e outros nem tanto como o urucum. Com as tintas produzidas as crianças puderam
explorar uma nova técnica de pintura. Durante a pintura foram observadas reações
diferenciadas e comentários como: Ai como essa tinta é mole! Que cheirinho bom! Para
melhor compreender o conceito fração descrito no ultimo item procuramos trabalhar de
maneira lúdica usando primeiramente massa de modelar dividindo pequenas porções em
partes por nós determinadas. Depois de explorarmos o faz de conta preparamos uma pizza de
verdade onde auxiliaram no preparo da massa observando as medidas de quantidade,
escolhendo os sabores e ajudando na partilha contando em quantos pedaços deveriam ser
divididas as pizzas.
ANAIS – XXXFCMat
79
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
FIUZA, Elza. A galinha ruiva. Ed. São Paulo: Melhoramentos, 1991, p. 14.
GUEDES, Avelino Pereira. O sanduíche da Maricota. 5º ed. São Paulo: Moderna, 1994, p. 23.
http//:patriciaotavidson.com.br/blog/teor-de-água-nas-frutas
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
A ROTINA E A MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL1
RESUMO: Esse trabalho foi realizado na turma do Jardim III, com o objetivo de desenvolver conceitos
matemáticos como: noções de tempo, relação número/quantidade, noções de adição e subtração, cores e gráficos.
O projeto desenvolveu-se em torno da rotina escolar, que é uma sequência de atividades que visam a organização
do tempo em que todos permanecem na escola, através de registros, jogos e brincadeiras aplicadas diariamente,
de forma lúdica. Conclui-se que, a rotina é uma forma prazerosa de ensinar e aprender matemática e através dela
foi possível atingir os objetivos visados.
INTRODUÇÃO
Este projeto foi desenvolvido na Educação Infantil – Jardim III,do Centro Educacional
Prefeito Luis Adelar Soldatelli. A turma é composta de crianças com idade entre 5 e 6 anos.
O projeto inicial “Turma da Foca”, permitiu que aprendêssemos a pesquisar, pois
acrescentou nosso conhecimento e também nos proporcionou uma iniciação para a leitura e a
escrita, porém, ainda tínhamos dificuldades em nomear numerais, associar
número/quantidade, identificar tempo e reconhecer as cores. Vimos então, na rotina da própria
sala, uma oportunidade para desenvolver e contemplar de forma mais efetiva esses conceitos
matemáticos.
O Projeto “A Rotina e a Matemática na Educação Infantil” surgiu com o objetivo de
desenvolver os conceitos matemáticos de noções de tempo, relação número- quantidade,
noções de adição, subtração e leitura gráfica.
Começou-se então a trabalhar a rotina de forma mais direcionada, através de
atividades de registro individual, coletivo e jogos que contribuíram ainda mais para a
construção do conhecimento.
A rotina escolar é uma sequência de atividades que visam à organização do tempo em
que todos permanecem na escola. A rotina é determinada por alguns marcos temporais: a
chegada, a roda de conversa, o lanche, o almoço, a higiene, o descanso e as atividades do dia.
Ela permite a melhor organização do tempo em que se permanece na escola e diminui a
ansiedade, pois se sabe com antecedência o que será feito no período escolar. As atividades
organizadas, além de facilitar a aprendizagem, contribuem direta ou indiretamente para a
construção da identidade e da autonomia.
1
Categoria: Educação Infantil; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: Centro Educacional Prefeito Luiz Adelar Soldatelli - CEPLAS - Rio do Sul.
2
Aluna do Jardim III B do Centro Educacional Prefeito Luiz Adelar Soldatelli – CEPLAS.
3
Professora Orientadora, Centro Educacional Prefeito Luiz Adelar Soldatelli, cimara.bs@hotmail.com.
4
Professora Orientadora, Centro Educacional Prefeito Luiz Adelar Soldatelli, tere_oenning@yahoo.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
81
um projeto, que requer um planejamento cuidadoso com um encadeamento de ações
que visam a desenvolver aprendizagens específicas. (BRASIL, v. 1, 1998, p. 54, 55)
MATERIAIS E MÉTODOS
Primeiramente construímos um quadro com os dias da semana com papel cartão sendo
que cada dia foi representado por uma cor, contendo figuras para representar as atividades
específicas do dia (figura.
ura. 01).
Diariamente, na Roda de Conversa, organizávamos a nossa rotina fazendo o sorteio
de dois ajudantes que auxiliavam a turma nas necessidades do dia (figura 02).
Com um marcador, marcávamos o dia da semana em que estávamos e no quadro da
rotina, fazíamos
azíamos a sequência de atividades a serem desenvolvidas naquele dia. Em seguida, no
calendário mensal, fazíamos de forma coletiva e individualmente a pintura do dia do mês
correspondente ao dia da semana (figura 03) e em outro cartaz colocávamos fichas com a
escrita das atividades a serem desenvolvidas naquele dia na sequência em que estas iriam
acontecer (figura 04).
Construímos o “Jogo do Maior e Menor” com cartelas e numerais, onde colocávamos
os numerais correspondentes ao número de meninos e meninas presentes
presentes no dia, sinalizando
com a “boca do jacaré” aberta para o lado onde havia mais crianças e também fazendo a
correspondência da quantidade com tampinhas de garrafas pet (figura 05).
Com o propósito de fixar o reconhecimento das quantidades e da identificação
identi de > e
< (maior e menor), foram construídas cartelas contendo duas colunas de numerais, onde era
XXX Feira Catarinense de Matemática
oferecido a cada criança uma cartela e “boquinhas de jacaré” construídas com palitos de
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
picolé, realizando então competições para ver quem conseguia preencher preencher primeiro e
corretamente a cartela com os sinais (figura 06).
Utilizamos duas cartelas de cores diferentes, uma para os meninos e outra para as
meninas, contendo espaço para colocar o numeral e também dez rostinhos. Um ajudante
colocava o número de meninos e o outro o número de meninas e depois fazia a subtração,
tirando de dez, a quantidade necessária para ficar o número correto de meninos ou de meninas
presentes (figuras 10, 11, 12).
Organizamos o cartaz dos aniversários, colocando todos os meses do d ano e marcando
em cada mês o dia em que alguém da turma estava de aniversário. Através dele construímos
o gráfico dos aniversários da “Turma da Foca” em 2014, em uma folha contendo os meses do
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
ano na sequência e tabela de numerais, onde foram colados pedaços de EVA para representar
a quantidade de aniversariantes em cada mês. Essa atividade foi feita de forma coletiva e
depois individualmente (figuras 08 e 09).
Registramos as atividades de cada dia, em folha A4, onde já estavam escritas as
atividades desenvolvidas, com espaço para preencher as atividades específicas daquele dia e
também realizar o reconhecimento da cor escolhida para o representar (figura 07).
O “Jogo da Memória” foi construído com cartelas de cores diferentes, conforme as
escolhidas para representar os dias da semana e a escrita dos mesmos. Este jogo foi utilizado
para fixar o reconhecimento das cores bem como os dias da semana de forma lúdica.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A atividade referente aos dias da semana, conforme a figura 01, foi desenvolvida
diariamente de forma coletiva, com auxílio de todos, que já conseguiam reconhecer as
atividades específicas de cada dia e as cores correspondentes a eles.
Figuras 01. Organização dos dias da semana. Figura 02. Registro do Sorteio dos Ajudantes.
Figura 03. Calendário Mensal – mês de Julho. Figura 04. Cartaz da Rotina.
83
Já nas cartelas construídas para competição, às vezes, a “boca do jacaré” era colocada
de forma contrária por não reconhecer o valor dos numerais ou por pressa em terminar
primeiro.
Figura 05. Jogo do Maior e Menor. Figura 06. Cartelas para Competição.
Competição.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
A atividade das figuras 08 e 09 foram desenvolvidas com facilidade apenas por
algumas crianças; outras necessitaram de auxílio da professora ou de um colega para concluí-
la, porque não conseguiam registrar no papel.
Nas atividades das cartelas do número de crianças conforme figuras 10, 11 e 12,
tivemos facilidade em fazer a subtração de forma prática, tirando os rostinhos e fazendo a
contagem das crianças presentes.
CONCLUSÕES
Concluímos que a rotina diária nos trouxe maior segurança, autonomia e através dela,
aprendemos os numerais, os dias da semana, os meses do ano, as cores, a sequência das
atividades diárias, adição, subtração, equivalência, gráficos e símbolos matemáticos de maior,
menor e igual, de uma forma gostosa, onde todos participaram da construção do
conhecimento. Além dos conhecimentos matemáticos que adquirimos através da rotina, ela
atendeu todas as nossas necessidades no período em que permanecemos na escola.
REFERÊNCIAS
85
DINOSSAUROS, PIZZAS E FRAÇÕES: UMA COMBINAÇÃO
PERFEITA1
RESUMO: O Projeto Dinossauros, Pizzas e Frações: Uma Combinação Perfeita, resume-se resume à uma ampla
pesquisa aos primórdios da existência terrestre, até, a época contemporânea, com suas tecnologias e inovações.
Trata-se
se de um projeto de aprendizagem, visto que, o interesse das crianças em conhecer sobre a vida dos d
dinossauros era grande. Partimos dos conhecimentos já adquiridos de cada um, para em seguida encontrarmos as
respostas
tas para as nossas indagações. O projeto desmistifica o motivo da extinção dos dinossauros, a
consequência para os dias atuais, bem como, a nossa responsabilidade em manter a biodiversidade terrestre
intacta e em pleno desenvolvimento. A diversidade de atividades facilitará a compreensão das crianças sobre o
tema em questão, abrangendo atividades de cunho científico, artístico e matemático. Através de atividades de
recorte, pintura e colagem, as frações serão apresentadas às crianças. De forma interativa, as crianças podem
observar e comparar com coisas do cotidiano, a utilização de frações. Entre elas, o destaque é a utilização de
frações na divisão de pizzas, com ênfase, na divisão de meios, quartos, sextos e oitavos. Com a interação feita
através da montagem de pizzas na aula de culinária, em loco, as crianças podem observar a formação das frações
de forma concreta. Outras atividades como jogos,
jogos, registros escritos e pictóricos sobre tudo o que é desenvolvido
será feito. Passeio de estudos sobre o tema também faz parte do desenvolvimento do projeto, com uma bela
visita à Vila Encantada dos Dinossauros na cidade de Pomerode.
Palavras-chave: Dinossauros.
inossauros. Pizzas.
Pizzas Frações.
INTRODUÇÃO
MATERIAIS E MÉTODOS
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Nosso projeto de pesquisa seguirá a uma sequência didática abaixo descrita, visando
propiciar às crianças, oportunidades de vivenciar, experimentar, deduzir e obter respostas para
as nossas indagações.
Apresentação do projeto e levantamento das concepções
concepções prévias (dúvidas) sobre o
referido tema. Nesse momento serão elencadas as ideias que já se tem sobre a vida dos
dinossauros, bem como, em seguida, anotar o que nos é desconhecido.
1
Categoria: Educação Infantil; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas;
Instituição: EMEF Max Schubert – Jaraguá do Sul.
2
Aluna do Pré II – Educação Infantil da EMEF Max Schubert, esc.maxs@terra.com.br.
3
Aluna do Pré II – Educação Infantil da EMEF Max Schubert, esc.maxs@terra.com.br.
4
Professora Orientadora, EMEF Max Schubert, Jaraguá do Sul, lorilitodt@gmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Organizar material de pesquisa obtido na biblioteca sobre o tema em discussão, como:
livros, revistas e internet.
Após a leitura feita pela professora, que será a escriba durante o desenvolvimento da
pesquisa, serão elencadas as descobertas feitas sobre o tema. Dialogar sobre o habitat dos
dinossauros, estilo de vida, curiosidades e alimentação.
Assistir a palestra feita pelo Professor Luiz Antônio Piovezan (Ciências) sobre a vida
dos dinossauros, os sons que eles emitiam e sobre a extinção dos mesmos.
Realizar a roda de conversa dialogando e refletindo sobre espécies em extinção,
inclusive as brasileiras.
Elencar atitudes e metas para, na medida do possível, auxiliar na preservação e
cuidados com outras espécies de animais e natureza em geral.
Fazer com as crianças o registro do que aprenderam sobre o tema, utilizando para isso,
diversas formas como: desenhos, pinturas, corte e costura, montar a caverna dos dinossauros,
painéis e a confecção de bonecos.
Realizar a montagem de um dinossauro feito com prato de bolo, que será recortado,
pintado e colado. Explorar nesse momento a divisão feita ao meio, ao cortarmos o prato.
Observar as partes cortadas, informando a fração que está apresentada. Dialogar com as
crianças sobre outras possibilidades de divisão do prato.
Em outro momento, explorar com as crianças o formato do prato de bolo, (círculo) as
frações que conseguimos encontrar (meios, quartos, sextos e oitavos).
Para desenvolver a habilidade de desenhar os círculos, será utilizado o transferidor. O
trabalho será feito em pequenos grupos.
Na roda de conversa, ouvir das crianças, as situações onde podemos perceber a
utilização das frações no dia à dia.
Mais da metade das crianças disseram que as frações aparecem na divisão de uma
pizza. Diante disso, As crianças tiveram uma aula de culinária, onde montaram as pizzas com
sabores diferentes. As crianças degustaram as pizzas e durante a divisão delas fomos
verificando as frações. A receita da pizza foi explorada, onde verificou-se os ingredientes que
apareceram, bem como as suas quantidades. Foi feito o registro da receita utilizando o texto e
desenhos.
Montar um quadro com o dinossauro, utilizando EVA, cola colorida, recorte de
cartolina em formato quadrangular. Antes da montagem do quadro, explorou-se as
possibilidades de fração com esse quadrado.
Levar as crianças para conhecerem a Vila Encantada dos Dinossauros, na cidade de
Pomerode para observar como era o habitat dos dinossauros, os tamanhos diferentes que eles
tinham, o som que emitiam, interagir com escavações para procurar o fóssil de um
dinossauro.
Organizar texto coletivo sobre a viagem de estudos à Pomerode, relatando o que
vimos, o tempo da viagem, as nossas impressões sobre o local.
Apresentar para as crianças o jogo das frações. São cartas numeradas até o numeral
seis ou doze. Cada carta tem embaixo uma fração desenhada. Cada criança joga o dado ou os
dados, (dependendo das quantidades que serão exploradas pela professora) e verifica-se a
ANAIS – XXXFCMat
87
quantidade que apareceu. Procura-se
Procura se a carta numerada e a criança relata qual a fração
presente.
Confeccionar com as crianças quatro
quatro tipos de pizzas de faz de conta, feitas com
embalagem de pizza, papelão, figuras de ingredientes, tesoura e cola. As pizzas são de
tamanhos diferentes: pequena, média, grande e extra grande. Cada pizza foi dividida em
frações diferentes, para que os alunos
alunos pudessem observar as divisões: pizza de meios, de
quartos, sextos e oitavos.
Após observação e relato do que foi visto, as crianças poderão brincar com as pizzas e
elaborar os seus conceitos sobre as frações apresentadas.
Apresentar para a turma, um círculo dividido em doze partes (doze avos) para explorar
a quantidade doze, bem como o seu numeral. Cada um vai desenhar em uma fração do círculo
as quantidades, começando da quantidade um até a quantidade doze. As quantidades são
desenhadas e pintadas aleatoriamente.
eatoriamente. No segundo momento, doze grampos de roupa serão
utilizados. Em cada grampo será colocado um número, do um ao doze. Em seguida, as
crianças procuram e colocam o grampo numerado respectivamente à sua quantidade
desenhada no círculo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
possibilitou as crianças melhor compreensão das noções da divisão por frações. Durante o
processo, foi sendo realizada a avaliação do grupo e individualmente, através das observações
da professora durante as atividades
vidades aplicadas, nos jogos, onde foram analisadas as habilidades
que foram se desenvolvendo nas crianças, a aprendizagem dos conteúdos trabalhados, o
trabalho em equipe, bem como a apresentação das crianças que expuseram o trabalho na feira
municipal de matemática.
CONCLUSÕES
Com a conclusão do projeto e o estudo da divisão por frações, foi possível visualizar a
compreensão do conteúdo pelas crianças. Em diversos momentos do dia à dia escolar, elas
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
iam identificando formas e situações em que vivenciavam a presença das frações. Ora era no
lanche, quando observavam as tangerinas e outras frutas repartidas e viam a divisão nelas, ora
quando montavam os quebra-cabeças de divisão igual e em diversos outros momentos.
Com a realização deste trabalho observou-se que a utilização de material concreto
possibilitou aos alunos uma melhor compreensão e assimilação das noções de frações. Boa
parte das crianças conseguiu compreender o significado das frações, bem como, verificar a
sua função social no dia à dia.
Um dos objetivos era proporcionar às crianças a oportunidade de, a partir de um
trabalho feito com materiais simples e lúdicos, aprofundar as noções sobre as frações. Dessa
forma, através da manipulação e observação de materiais concretos a criança estará sendo
agente de sua aprendizagem, estará construindo seus próprios conceitos e conhecimentos,
ampliando as suas possibilidades de aprendizagem.
REFERÊNCIAS
DANTE, Luiz Roberto: Aprendendo sempre: matemática, 4º ano – São Paulo:Ática, 2008.
89
E A MATEMATICA! CADÊ?1
RESUMO: O presente trabalho abordou a linguagem matemática que vem trazer o brincar para crianças de 3 e 4
anos, proporcionando autonomia e interações. Com o objetivo de ampliar o pensamento lógico matemático que
contribuiu no processo de construção da aprendizagem
aprendizagem da turma Faz de Conta. Recebemos doação de tubos,
cilindros, garrafas e caixas. A princípio apenas brincaram livremente e com criatividade. Percebendo o interesse
da turma, propomos a pintura desse material pelo qual já nos apaixonamos, onde as cores foram
fo escolhidas por
eles. Transformamos os recicláveis em formas, cores e interessantes jogos e brincadeiras. Percebemos o quanto
o brincar contribui no processo de construção dos conhecimentos matemáticos, raciocínio lógico, no
desenvolvimento da linguagem m e da autonomia diante da resolução de problemas e diferentes formas de resolvê-
resolvê
las.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Educação Infantil; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: Núcleo de Educação
Infantil Sonho da Criança – Timbó.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professor Orientador,
rientador, Núcleo de Educação Infantil Sonho da criança, li.cipriani@bol.com.br.
li.cipriani@bol.com.br
5
Professor Orientador,
rientador, Núcleo de Educação Infantil
Infant Sonho da criança.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Quando o ano começa, muitas coisas pensamos, outras acontecem e nos surpreendem.
As parlendas e trava línguas que trazem cores, formas e numerais são portas que se abrem
mostrando tamanhos, medidas, peso e sensações. Conceitos que pulam do papel e da boca
para brincar, aos poucos tudo vai se movimentando e criando vida.
Envolver os pais nas tarefas tem dado bons e lindos resultados. As famílias realizaram
uma pesquisa de todos os países, trazendo suas cores em forma de pintura para organização de
um álbum de muitas cores e formas. Nos encontros pedagógicos de pais reservamos espaço
para construir uma casa de garrafas pet.
MATERIAL E MÉTODOS
Tudo é uma caixa de surpresa. Planejamos, organizamos, mas não se sabe como as
crianças vão reagir ou a dimensão que vai ocupar. O material reciclável eles amam, colocam
pra lá, pra cá, pra cima, para baixo. Eles surpreendem com suas invenções. Todo esse brincar
é organizado com base nos conceitos que elencamos.
Nos jogos de memória e quebra cabeça exploramos os desenhos deles que são
simplesmente lindos. O circuito é uma aventura que acontece na floresta, onde a criança
passa por diversas situações de obstáculos onde são desafiados a resolver os possíveis
problemas. Inicia pulando sobre as pedras, passa no meio da floresta fechada, sobe e anda
num caminho estreito, passando a ponte. Passa em meio dos galhos, pula troncos que estão
deitados no chão, passa por lugares apertados. Sobe e desce a montanha, entra na caverna
escura e atravessa a valeta. Anda pelo caminho das pedras, sobe o morro e pula dentro do rio,
apresentando muitas possibilidades e inúmeros conceitos que somam nas demais
organizações.
A pescaria traz peixes grandes e pequenos com várias cores, um movimento que
diverte e faz pensar. No final da pescaria é preciso tirar os peixes da bolsa para contar e
separar os tamanhos. Determinando e explorando quantidades e cores, como também nos
jogos de dominó, canudos e jogo das quantidades. O jogo de ludo consiste em um trajeto de
cores tendo inicio e fim. O dado é de cinco cores e um bônus correspondente a elas. Casas
coloridas vão abrigar um animal de estimação. É preciso escolher uma cor e esperar que ele
entre. Nas experiências muitas surpresas.
Um desafio com garrafas, potes, funis, água e grãos que determinaram o grau de
equilíbrio de cada criança em lidar com quantidades, medidas, tamanho e peso. Com garrafas
pet é construído um brinquedo de fazer bolinha de sabão, que alegra, anima e enche de
bolinhas as nossas manhas. Ainda com as garrafas coloridas brincam com um jogo de
seriação e quantidade. Nas tampas escondem sementes que precisamos achar.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
91
mercado, na cabeleireira... retornando para turma com um registro contando como foi estar
com eles.
A metodologia utilizada fundamentou-se
fundamentou se no respaldo das crianças em relação ao
material reciclável tendo como
omo estratégia o brincar das crianças do Núcleo de Educação
Infantil Sonho da Criança do município de Timbó. O processo de aprendizagem da criança
deve ser rico de experiências. O brincar é algo tão espontâneo, tão natural, próprio da criança,
que não haveria
ria como entender sua vida sem ele. Utilizar-se
Utilizar se da brincadeira como instrumento
para sua aprendizagem, faz-se se presente quando através do lúdico a criança passa a construir
um raciocínio lógico matemático mais concreto.
Vygotsky enfatiza a importância dos processos de aprendizagem que está relacionado
ao desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente e específicas humanas. Nas
brincadeiras a criança satisfaz seus interesses e desejos particulares. É brincando que a criança
libera energia, aumenta a criatividade, inventa, constrói e se desenvolve. A criança fala com
os objetos e brinquedos, imitam os adultos, internalizando pensamentos e valores com sua
leitura de mundo.
O conhecimento matemático não se constrói em um conjunto de fatos a serem
memorizados
zados ou simplesmente aprender a contar, é muito mais do que isso. Ele deve ser
compreendido, levando em consideração suas ações e também o pensamento sistemático da
criança. Smole (2000) explica que as idéias matemáticas que as crianças aprendem na
Educaçãoão Infantil serão de suma importância na sua vida cotidiana. “... uma proposta de
trabalho de matemática para a Educação Infantil deve propiciar a exploração de uma grande
variedade de idéias matemáticas, para que assim a criança possa desenvolver e conservar
conser o
prazer e a curiosidade sobre a matemática.” (SMOLE, 2000).
A matemática desenvolve e desafia a capacidade para pensar logicamente e resolver
problemas, estimulando sua criatividade, o contato com formas, texturas, tamanhos, cores,
grandezas, medidas, s, contagens, comparações, identificações e classificações permitindo e
ampliando suas capacidades de gerenciar, analisar, deduzir, refletir e argumentar em diversos
tempos/espaços e agrupamentos. É isso que acontece quando brincam. Uma aprendizagem
significativa
icativa de caráter dinâmico, onde as ações são direcionadas para as crianças
aprofundarem e ampliarem os significados que elaboram participando desse brincar. “... cada
criança tem que reinventar o conhecimento para apropriar-se
apropriar se dele” (Kamii).
Na brincadeiraira a criança usa estratégias restabelecendo planos, descobrindo
possibilidades para desenvolver o raciocínio lógico, estruturando o pensamento, a criatividade
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
principal, abre espaço para a matemática onde a criança toma decisões, expressa sentimentos
e valores, conhece a si, aos outros e o mundo em que vive.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
93
JOGOS MATEMÁTICOS E A QUESTÃO DA RECICLAGEM: UM
REPENSAR INDISPENSÁVEL À HUMANIDADE1
RESUMO:: O lixo é um problema que assola a humanidade e todos temos responsabilidade, por isso se faz
necessário um projeto que aborde essa temática e insira a matemática como mola propulsora desse projeto,
intitulado: Jogos matemáticos e a questão da reciclagem: um repensar indispensável à humanidade. Nesse
sentido, é que o Centro de Educação Ciranda dos Sonhos, irá explanar sobre essa questão envolvendo também a
matemática. O presente projeto visa conscientizar os alunos do pré-escolar
pré escolar e seus familiares, bem como
com trabalhar
a construção de diversos jogos, levando a criança a compreender a matemática com vivencias cotidianas criando
oportunidades de construção do ensino-aprendizagem.
ensino
INTRODUÇÃO
A matemática
temática comporta um amplo campo de relações, regularidade e coerências que
podem e devem ser foco do trabalho docente, pois despertam curiosidade e instigam a
capacidade de generalizar, projetar, prever e abstrair, favorecendo a estruturação do
pensamento e o desenvolvimento do raciocínio lógico.
A matemática, ao lado da linguagem natural, constitui uma disciplina básica nos
currículos escolares desde os primeiros anos de escolaridade em todos os lugares do mundo,
independentemente de raça, credo, da capacidade
capacidade física ou mental, ou mesmo sistema
político.
Nesse sentido, os jogos podem ser um forte aliado, pois, levam o aluno a compreender
o processo, construir estratégias, comunicar seus conhecimentos e ter autocontrole, respeito a
si próprios, aos colegas e ao professor, tornando-os
tornando os cidadãos de atitudes necessárias para a
aprendizagem da matemática, tais como enfrentar desafios, buscar soluções, etc.
O ambiente escolar, contemporaneamente, não só expandiu o seu acervo de meios
multissensoriais, como a aprendizagem
aprendizagem cruzou o muro da escola e os recursos didáticos
puderam ser considerados infinitos e sumariamente apropriados. E é o professor que, a partir
da sua competência didática, proporciona, explora, inventa, partilha, mobiliza, acolhe,
reivindica o apoio material e a estrutura para que se possa trabalhar com as crianças buscando
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
o ensino aprendizagem.
Dessa forma, quando se propõe o ensino da matemática na escola, é preciso dar
condições à criança de vivenciar experiências que a levem a construir seus conceitos,
conc a
desenvolver suas habilidades e competências. As crianças do Centro de Educação Infantil
Ciranda dos Sonhos, do Pré-escolar
escolar matutino e vespertino, mostraram curiosidade em saber
dos benefícios que o lixo pode trazer se devidamente reciclado e reutilizado.
reutilizado.
1
Categoria: Educação Infantil; Modalidade: Matemática e/ou Jogos Didáticos;; Instituição: Centro de Educação
Infantil Ciranda dos Sonhos – Laurentino.
2
Aluno Expositor, Centro de Educação Infantil Ciranda dos Sonhos.
Sonhos
3
Aluno Expositor, Centro de Educação Infantil Ciranda dos Sonhos.
4
Professora Orientadora, Centro de Educação Infantil Ciranda dos Sonhos, ana_paula_scotini@hotmail.com.
5
Professora Orientadora, Centro de Educação Infantil Ciranda dos Sonhos, cinamoser@hotmail.com.
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE
CATA DE MATEMÁTICA
Assim, o presente trabalho teve como principal objetivo conscientizar os alunos para a
problemática do lixo e o incentivo à reciclagem, bem como o despertar para o aproveitamento
consciente do lixo através da produção de jogos, que servirão de apoio pedagógico para os
professores nas aulas de matemática.
MATERIAL E MÉTODOS
95
círculos impressos foram coloridos e colados fechando o buraco do rolo. Para o volante:
canetinha e papel cartão. O dado: caixa de gelatina encapada com papel pardo. Pintaram um
lado de cada cor e alguns círculos impressos que após foram colados cada um de um lado.
Jogo da velha: Foi utilizado, caixa de papelão, EVA, 10 tampinhas de garrafa pet,
papel contact,
ntact, tesoura. A caixa foi cortada em quatro tiras de EVA, e as crianças colaram na
horizontal e duas na vertical, e finalizaram com papel contact, e os pinos para jogar são as
tampinhas.
Jogo da Amarelinha: Foi preciso 40 caixas de leite, papel contact, tesoura, papel
laminado, fita dupla face e adesiva, papel oficio, lápis de cor, figuras para colorir. As caixas
foram recortadas, (quadrado), em seguida juntadas de 2 em 2 formando um quadrado com 4
partes. Depois recortaram e colaram fita adesiva, fazendo dez quadrados, um deles será
cortado na forma de meia lua ficando na última posição. Imprimir números e figuras nas
quantidades desejadas, e a palavra céu e colorir, recortar e colar sobre os quadrados, decorar
com fita dupla face e encapar todos os quadrados
quadrados com papel contact. A pedrinha que é jogada
é feita com jornal.
Caixa do tato: Foi utilizado caixa de papelão, jornal, tesoura, cola, fita adesiva, guache
diversas cores. Foi feito um buraco na caixa do tamanho da mão de uma criança, cortou-se cortou
uma barra ra de uma calça e colou-se
colou se no buraco. As crianças recortaram jornal e colaram na
caixa. Foram feitas formas geométricas com papelão, depois de discutido em grupo foi
entregue para elas pintarem com guache cada uma de uma cor. Para jogar é preciso colocar a
mão no buraco e adivinhar que figura está segurando.
Para a confecção da poltrona foi utilizado materiais recicláveis como caixas de leite,
fita adesiva e jornal.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
É de conhecimento de todos que o lixo é uma problemática séria e que ações devem
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ser organizadas para que esse problema possa ser sanado, assim o Centro de Educação Infantil
Ciranda dos Sonhos primou por um projeto onde tivesse a junção da reciclagem e da
matemática como protagonista. Dessa forma nasceu esse estudo que que vem comprovar a
importância de ações dessa natureza em sala de aula.
Desde muito cedo se aprendeu que a reciclagem é importante para a vida do Planeta.
Para Backer (2002, p. 01), “desde o homo sapiens,, a interação entre a atividade humana e o
seu meio ambiente foi fator dominante na moldagem de um pelo outro.”
Desse modo observou-se
observou se a importância de se trabalhar projetos dessa natureza e
auxiliar a criança a compreender como a matemática faz parte de sua vivência e como ela
pode estar contribuindo com o meio ambiente.
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE
CATA DE MATEMÁTICA
Para Valle (2002, p. 49), “reciclagem é um conjunto de técnicas que tem por
finalidade aproveitar os detritos e reutilizá-los
reutilizá los no ciclo de produção (...). Esses materiais são
desviados, coletados,
letados, separados e processados para então serem usados como matéria-prima
matéria
na produção de novos produtos.”
Um dos trabalhos confeccionado pelos alunos foi a poltrona, na qual pudemos
trabalhar as quantidades e volumes para a criação da mesma.
3
72
Caixas de leite
Fitas adesivas
504
Jornal
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
VALLE, Cyro. Eyer. Qualidade Ambiental: ISO 14000. São Paulo: Senac, 2002.
97
MATEMÁTICA E BRINQUEDOS A FORMA ERA OUTRA1
RESUMO: Brincar, ouvir história, pintar, dobrar, cantar, jogar são algumas atividades que permeiam o universo
infantil. Contar, calcular, comparar, medir, estimar, construir figuras, resolver problemas são ações realizadas de
forma natural e intuitiva pelas crianças
ças em seu cotidiano. ‘‘Matemática e Brinquedos, a forma era outra’’ nasceu
de observações do brincar e a necessidade de atribuir aos pequenos conhecimentos e conceitos sobre as formas
geométricas bem como noção de espaço e dimensão. Com intuito de auxiliarr as crianças na organização de
situações que a permitam a observar, interpretar, levantar hipóteses, procurar e encontrar explicações ou soluções
construiu-se
se uma proposta de trabalho, que têm como objetivo geral atingir o desenvolvimento integral da
criança
nça e como objetivo específico trabalhar a aprendizagem matemática com referências nos conceitos de
formas geométricas e noção espacial-dimensão.
espacial
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Educação Infantil; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
relação com outras Disciplinas; CEI
Pão de Mel – Joinville.
2
Aluna da educação infantil, segundo período.
3
Aluno da educação infantil, segundo período.
4
Professor orientador, CEI Pão de Mel, marcia_mey@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
MATERIAIS E MÉTODOS
Em um primeiro momento foi proposto uma roda de conversa sobre o que a professora
tem observado, conforme as descrições na justificativa. A partir desse diálogo, conversamos
sobre como sistematizar brinquedo, brincadeira e conceitos matemáticos. Conceitos esses que
são formas geométricas, espaços e dimensão. Onde uma criança sugeriu:
- Professora pode fazer brinquedo de latinha de sardinha o meu pai fez, foi na mochila e
trouxe o brinquedo mostrando a todos. As crianças ficaram admiradas com o objeto e assim
nasceu o projeto ‘Matemática e Brinquedos a forma era outra’.
Começamos o projeto usando os blocos lógicos, neste processo a criança pode
perceber as formas geométricas nomear corretamente e diferenciar o círculo da esfera e o
quadrado do cubo. Os livros ‘O Homem que amava caixas’ de Stephen Michael King e
‘Folclorices de Brincar’ de Ivan Cruz foram a grande inspiração para o nosso trabalho.
E entre blocos lógicos, recortes, traços, desenhos e colagens as crianças foram
desenvolvendo habilidades e adquirindo conhecimentos. Para aplicar os conhecimentos o
próximo passo foi pedir aos pequenos que desenhassem em papel sulfite o brinquedo
almejado, nessa fase foi necessário explicar as crianças o trabalho dos engenheiros que é
passar para o papel o que se espera construir. Depois a criança foi desafiada a buscar recursos
(materiais reutilizáveis) que estavam á disposição, idealizar e montar esse brinquedo, a
professora contribuiu com o processo de colagem. E esta etapa do projeto ficou pronta onde o
resultado foi o brinquedo.
Com este projeto alcançamos outro objetivo que se constitui aos espaços. Aqui falo
dos espaços de cunho gráfico. Iniciei dando subsídios para que a criança compreendesse os
espaços gráficos. Para esta fase utilizei varias atividades com formas geométricas, os
desenhos das crianças e o retroprojetor. Depois de apresentar o retroprojetor e falar sobre os
espaços gráficos, fiz uma demonstração: como desenhar as produções em tamanho grande.
Foi estimulante, pois todas queriam ver suas produções em tamanho grande. As
crianças passaram seus desenhos para o plástico que é o material utilizado para o
retroprojetor, projetamos na parede e cada criança pode registrar sua produção no quadro ou
em papel kraft. E colaborando para revitalizar os espaços do CEI utilizamos esses desenhos
no corredor do CEI e na cisterna, o que contribuiu para decorar os espaços da instituição com
imagens bem originais (ver anexos). A experiência foi única e muito compensadora a partir
deste projeto é comum ver nas produções das crianças traços e formas definidas, e também a
utilização dos espaços gráficos.
O primeiro desenho é o conceito de Hiago a respeito da forma de um foguete, após conhecimentos adquiridos e
a construção do brinquedo Hiago mudou seus conceitos quanto ao traçado do desenho, e seu foguete foi parar
na Cisterna.
ANAIS – XXXFCMat
99
Christian desenhou, construiu e decorou a cisterna com seu Iate.
Giovanna desenhando na transparência e depois com a ajuda do retroprojetor desenhou no corredor do CEI,
contribuindo com a revitalização do espaço.
Mayara quis contribuir para deixar nosso espaço mais alegre e original com seus desenhos que representam
crianças brincando de pular corda e fazer bolinhas de sabão. A imagem ao lado é o nosso corredor que ficou
encantador com as imagens das produções da turma do segundo período do ano de 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
Este projeto foi finalizado em julho de 2014 teve duração de aproximadamente quatro
meses, deixando sementes para trabalhos futuros. A forma como o tema foi abordado desde o
inicio com a fala das crianças, suas opiniões e a bagagem de conhecimentos que cada uma
possui foi imprescindível para chegar ao produto final que foi a construção de um brinquedo
idealizado pela criança. No inicio, tive grandes dificuldades, pois o trabalho foi individual,
contei com o apoio da coordenação e de outras profissionais da instituição. Os momentos de
troca de experiências, busca de materiais e a vontade de alcançar os objetivos traçados, foram
muito ricos tanto para a professora quanto para a criança. Reutilizar sucatas nos oportunizou
uma abordagem sobre sólidos geométricos como cubo, cilindro e esfera. A função do projeto
foi promover situações de transformação de ações do brincar e possibilidades do
conhecimento de alguns conceitos matemáticos.
REFERÊNCIAS
King, Stephen Michael. O homem que amava caixas/escrito e ilustrado por Stephen Michael
King; tradução Gilda de Aquino. - São Paulo: BRINQUE-BOOK, 1997. Titulo original: The
man who loved boxes. Literatura infanto-juvenil I.
Leitão, Mércia Maria. Folclorices de brincar/ Mércia Maria Leitão, Neide Duarte; ilustrações
de Ivan Cruz. São Paulo: Editora do Brasil, 2009.
SMOLE, Kátia Cristina Stocco. 1996. A matemática na educação infantil,
ANAIS – XXXFCMat
101
Artes médicas, Porto Alegre.
Parecer CNE/CEB nº 20/2009.
Projeto Político Pedagógico – CEI Pão de Mel.
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
NA LANCHONETE: ENTRE LANCHES E PROBLEMAS
MATEMÁTICOS1
RESUMO: Na educação Infantil é fundamental que o professor crie situações de aprendizagens oferecendo
materiais, reorganizando os espaços e analisando o interesse das crianças, para planejar e rever a metodologia
desenvolvida para cada momento. A elaboração de nosso trabalho partiu da doação de uma caixa de madeira
relativamente grande, na qual encontramos a possibilidade de ocupá-la montando um projeto de construção que teve
continuidades desenvolvendo alguns conceitos matemáticos. Com ajuda de alguns funcionários, participação da
família e dialogando com as crianças chegamos a um projeto final denominado: “Na Lanchonete entre lanches e
problemas matemáticos”, onde as crianças auxiliaram na construção de alguns alimentos, montagem dos lanches e
marcação de preços. Sendo o professor mediador percebemos que era o memento de incluir neste projeto sistema
monetário, possibilitando a criança a ampliar seu conhecimento por meio desta vivencia fundamental para a
aprendizagem de resolução de pequenos problemas matemáticos.
INTRODUÇÃO
MATERIAIS E MÉTODOS
1
Categoria: Educação Infantil; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: CEI Municipal Ruth Koch – Pomerode.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, CEI Municipal Ruth Koch, liliblu@ig.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
103
Sabemos que as noções matemáticas são construídas pelas crianças a partir das
experiências, isso nos faz refletir sobre a responsabilidade de criar na educação infantil, um
ambiente lúdico e de aprendizagem onde a criança aprende enquanto brinca.
Seguiremos com algumas fotos para explicar e orientar sobre o desenvolvimento do
projeto.
O PRESENTE
Como tudo ocorre por etapas, ganhamos de uma professora uma caixa como esta, que
não sabíamos o que fazer, em roda de conversa várias
v rias sugestões foram citadas: casinha,
esconderijo, canto da leitura... Porém a maioria decidiu que seria legal construir uma
lanchonete.
Para fazer uma lanchonete sabíamos que era preciso que fossem feitos portas e janelas,
porém para isto era preciso usar um serrote, sendo muito perigoso para as crianças.
Convidamos então o zelador que cortou algumas partes fazendo portas e janelas.
A PINTURA
Esta foi a parte mais divertida. Escolhemos as cores, pegamos os pinceis e mãos a obra
para deixar nossa caixa mais bonita.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
INTERPRETANDO PAPEIS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
CONHECENDO NOSSO DINHEIRO (AS CÉDULAS)
Para comer em uma lanchonete é preciso que se pague pelo serviço prestado, mas pra
isto é fundamental conhecer o dinheiro utilizado em nosso comercio.
PREPARANDO LANCHES
Agora chegou a grande hora depois de compreender todo processo de construção do
projeto, é hora de explorar o espaço, montar os lanches, fazer as cobranças e descobrir quanto
foi gasto em lanches em nossa lanchonete.
OS CARDÁPIOS
Montamos 5 tipos de lanche com ingredientes variados. Cada lanche tem um
preço.Quando o cliente chega na lanchonete precisa escolher o lanche, a sobremesa e bebida,
para em seguida olhando no cardápio descobrir quanto gastou e quanto sobrou. Sem esquecer
que trabalhamos com cédulas de um real totalizando o calculo de dez reais para limite de
calculo, considerando que este seria uma quantia ideal para esta faixa etária.
Ainda temos planos para continuar desenvolvendo nosso projeto tornando-os ainda
mais divertido. A ideia principal é conhecer uma lanchonete de verdade acompanhando a
elaboração dos lanches. Onde cada criança pagaria pelo que consumiu. Outra ideia é
confeccionar mais lanches para ter mais opções de preço.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
105
aparece na brincadeira, que se constitui assim, no mais alto-nível
alto nível de desenvolvimento pré-
pr
escolar” (p.135).
De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL,
1998, p. 23 apud FANTACHOLI, 2011):
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidado, brincadeiras e
aprendizagem orientadas de forma integrada e que que possam contribuir para o
desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal de ser e estar com
os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas
crianças aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural.
Nosso projeto surgiu quando recebemos de doação uma caixa relativamente grande
para a criação de um espaço e em consequência disto, conseguimos criar um leque de
possibilidades matemáticas em uma concepção que vai além de brincar na lanchonete, lanchonet
despertando na criança a visão e a compreensão de outras aprendizagens tais como: seriação,
classificação, identificação de número, interpretação de numerais, sequência
ncia lógica, sistema
monetário e resolução de problemas matemáticos.
Desta forma, podemos afirmar que um planejamento consciente possibilitará uma ação
pedagógica mais eficaz, na qual os grandes beneficiados serão as crianças.
CONCLUSÕES
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
REFERÊNCIAS
107
O MUNDO ENCANTADO DOS NÚMEROS1
SILVA, Isabella Shiratu Alves da2; SILVA, Sara Susan Bernardo da3;
BERTOLI, Luciane4.
RESUMO: O projeto “O MUNDO ENCANTO DOS NÚMEROS” tem como seu principal objetivo estimular
o gosto pela matemática através de atividades lúdicas, tais como: jogos, brincadeiras, músicas, parlendas,
histórias, receitas entre outros. A criança descobre que os números fazem parte
parte do seu cotidiano e se encanta
com essa descoberta. As crianças aprendem a matemática a partir da curiosidade e do entusiasmo e crescem em
função de experiências vivenciadas em casa e na escola. Hoje as crianças adoram brincar utilizando a
matemática que encontram em suas vivências.
INTRODUÇÃO
Os números fazem parte do nosso dia a dia e representam muito mais do que uma
forma de se medir ou quantificar
quantificar o que existe ao nosso redor. A construção do conceito de
número, por exemplo, começa muito antes da entrada na escola. Desde que em sua casa, nas
relações cotidianas, a criança tenha oportunidade de lidar com situações que envolvam
ordenação, seriação, classificação, já estará se iniciando a construção deste conceito.
Acredito que a criança deva vivenciar situações ricas em aprendizagem e desafiadoras
para formular seu conhecimento social e matemático. Só assim ela irá estimular sua
imaginação e criatividade.
No brincar a criança entra em contato com a linguagem matemática para marcar a
passagem do tempo, medir distâncias, distinguir o pesado do leve, ter conceitos espaciais
como em cima e embaixo, fora e dentro, frente e atrás. A matemática está presente em todas
as atividades do ser humano, seja simples como repartir algo ou complexa como projetos de
engenharia.
De acordo com KISHIMOTO a criança procura o jogo como uma necessidade e não
como distração. É pelo jogo que a criança se se revela. A sua vocação, as suas habilidades, o seu
caráter, tudo o que ela traz latente no seu eu em formação, torna-se
torna se visível pelo jogo e pelos
brinquedos, que ela executa, (KISHIMOTO, 1992, P.106).
Pensando assim, percebi o quanto as crianças demonstram
demonstram interesse pelos números que
se encontram na sala de aula, pois temos caixinhas numeradas de 1 a 9 com quantidades
dentro delas; transformando-sese numa atividade disparadora.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
1
Categoria: Educação Infantil; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: EMEF Anna Töwe
Nagel – Jaraguá do Sul.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, EMEF Anna Töwe Nagel, luciane.bertoli2015@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
ANAIS – XXXFCMat
108
integração entre os alunos; incentivar e permitir a fala da criança em todas as atividades
ati
possíveis ampliando seu vocabulário, utilizando músicas e histórias.
Segundo KISHIMOTO, utilizar o jogo na educação infantil significa transportar para o
campo de ensino-aprendizagem
aprendizagem condições para maximizar a construção do conhecimento,
introduzindo
do as propriedades do lúdico, do prazer, da capacidade de iniciação, ação ativa e
motivadora. (KISHIMOTO, 2010, p.41).
MÉTODOS E MATERIAIS
Primeiramente foi feita a roda de conversa para fazer uma sondagem do conhecimento
que as crianças já possuíam, falarfalar sobre a importância dos números em nossa vida, as
situações em que precisamos usá-los
usá e onde podemos encontrá-los.
Após este momento as crianças foram para o pátio e puderam registrar no muro com
giz de quadro negro os números que conheciam. As criançascrianças participaram dessa atividade
com muita alegria e entusiasmo.
Desenhei os números no chão da sala onde as crianças puderam caminhar sobre eles
no sentido do movimento que ela fará ao utilizar o lápis ou giz de cera.
Percebendo que as crianças demonstraram
demonstraram grande interesse em conhecer os números,
elaborei e contei a HISTÓRIA DO SURGIMENTO DOS NÚMEROS utilizando desenhos
explicativos. Nesse momento as crianças ficaram super. Atentas ouvindo e representaram
através de dramatização a história contada. Em seguida
seguida elas registraram através de desenho o
que elas mais gostaram da história e expus os trabalhos no mural fora da sala para que todos
pudessem admirar.
As brincadeiras e cantigas que incluam as diferentes formas de contagem também
fizeram parte do nosso cotidiano e uma delas foi brincar de jogar boliche e as crianças
contavam os pinos que haviam acertado.
Outra brincadeira que fizemos foi a de jogar os dados. Primeiramente foi
confeccionado dois dados utilizando caixa de papelão, papel decorativo e números.
númer Assim
que os dados ficaram prontos as crianças tentavam adivinhar o número que iria cair quando
fosse jogar os dados.
Na aula de Educação Física o professor Jaime fez a medição da altura de todas as
crianças utilizando a fita métrica e um fio. Após a medição cada criança recebeu o fio do seu
tamanho que foi colado em um cartaz formando um gráfico que ficou exposto na sala para
que eles percebessem quem era o maior e o menor aluno da turma.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Cantamos várias músicas, mas a que mais chamou a atenção foi a música dos 10
indiozinhos sendo ela: 1,2,3 indiozinhos, 4,5,6 indiozinhos, 7,8,9 indiozinhos, 10 no pequeno
bote. Iam navegando pelo rio abaixo, quando o jacaré se aproximou. E o indiozinho olhou pro
baixo. E o pequeno bote dos indiozinhos quase, quase virou....
virou.... Mas não virou.
Essa música foi cantada, dramatizada e registrada no papel utilizando a tinta guache, giz de
cera e caneta para retroprojetor.
Fizemos também uma sessão cinema assistindo o filme URSINHO POOH 1, 2, 3 –
Descobrindo os números e as contas.
contas. As crianças ficaram encantadas e aprenderam um pouco
mais sobre a sequência dos números e perceberam que os encontramos em toda parte,
inclusive em receitas, parlendas entre outros.
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
ANAIS – XXXFCMat
109
Diante disso, confeccionamos uma massinha na sala onde as crianças puderam
observar a receita e colocar a mão na massa literalmente. Esse momento foi muito prazeroso
para todos. Depois que a massinha estava pronta as crianças se divertiram e a grande maioria
fez os números da mesma.
Trabalhamos também a parlenda com os números. (Ex.: 1,2 feijão com arroz, 3,4
feijões no prato, 5,6 falares inglês, 7,8 comeres biscoito, 9,10 comeres pastéis.) E essa
atividade foi realizada em casa, como deveres. Assim convidando os pais a participarem do
projeto estimulando a criatividade e a parceria dos mesmos.
Outro trabalho realizado foi a confecção da caixinha das quantidades onde as crianças
puderam relacionar o número com a sua quantidade. Nesse trabalho as crianças decoraram
uma caixa de ovo com tinta guache, colaram os números na sequência e pintaram retalhos de
papel para preencher cada casinha com a sua respectiva quantidade. Este material está
disponível e acessível na sala para que eles brinquem a qualquer hora.
Confeccionamos também um livro, onde foi registrada cada etapa e atividade realizada
durante o projeto. Era visível o interesse, a empolgação e a satisfação das crianças ao
realizarem essas atividades. Cada atividade realizada transformava-se
transformava se em uma página no
livro.
Recursos
ursos utilizados na realização do projeto: materiais de sucata, livros, cd's, corda,
fita métrica, lápis, fio, borracha, giz de cera, lápis de cor, papel pardo, folhas sulfite, bola,
encartes de supermercados, revistas, cola, tesoura, DVD, músicas, parlendas,
parlend jogo de boliche,
máquina fotográfica e materiais diversos.
Leitura de histórias, textos variados, utilização de multimídias, aplicação de dinâmicas
e brincadeiras, atividades com sons musicalização, aplicação de jogos e rodas de conversas.
CONCLUSÃO
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
ANAIS – XXXFCMat
110
ativamente da elaboração e execução das atividades lúdicas ela aprende com muito mais
facilidade.
E concordando com WINNICOTT, 1975 onde diz que um processo de ensino- ensino
aprendizagem embebido do espírito lúdicolúdico será muito mais significativo, portanto mais rico e
fértil tanto para quem ensina quanto para quem aprende. Valorizando o jogo, a escola pode
fomentar o enriquecimento das experiências da criança e ajudá-la
ajudá la a encontrar uma relação
operante e satisfatória
ria com a cultura.
O produto final deste projeto foi a confecção do livro dos números que registra todas
as etapas. Ele fica a disposição das crianças para que elas possam manusear quando quiserem.
A avaliação é um processo contínuo tanto das crianças quanto quanto a do professor.
Acredito ter alcançado todos os objetivos pois, a participação das crianças e seus familiares
foi de fundamental importância para o sucesso do mesmo. Todos atentos, admirados e
empolgados com o projeto. É gratificante ver as crianças puxando seus pais para mostrar os
trabalhos que fizeram. E os pais se sentindo participativos e orgulhosos na construção do
conhecimento de seus filhos.
Este projeto superou todas as minhas expectativas pois meus objetivos foram
alcançados. As crianças aprenderam que a matemática faz parte do seu dia a dia e está
presente em todas as partes como: livros, histórias, placas, receitas, jornal, revistas, músicas,
parlendas, no parque, nas brincadeiras de faz de conta, entre outros.
Realizei o projeto com dedicação.
dedicação. Todas as atividades foram planejadas com
antecedência e eficácia, procurando atingir os objetivos propostos. Meu planejamento foi
flexível, sendo que acrescentei determinadas atividades quando os alunos demonstravam
maior interesse ou necessidade de aprofundamento.
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
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ANAIS – XXXFCMat
111
O SURGIMENTO DOS NÚMEROS1
RESUMO: Há muitos anos atrás, o homem da Pré-históriaPré história não tinha domínio da quantidade e da escrita
numérica, dessa maneira utilizava as pinturas rupestres e apenas símbolos como risco para registrar suas
atividades. Com o passar dos tempos, percebeu que podia identificar as quantidades
quantidades com os dedos das mãos, e
outros utensílios como pedrinhas, pedaços de madeira, entalhes em pedaços de ossos. Com o aumento da
população passou-sese a contar e a registrar quantidades cada vez maiores, como o número de pessoas, produções
agrícolas, animais
nimais de rebanhos entre outros. Dessa forma criou-se
criou se então, o sistema de numeração. Sendo assim, o
presente estudo pretende proporcionar aos educandos um vasto campo de conhecimento sobre a história dos
números e a compreensão dos costumes e atividades dessa
de época.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Educação Infantil; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação
Inter Relação com outras Disciplinas;
Di
CEMEI Wellesley Antonio Gaio – Videira.
2
Aluna Expositora.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, CEMEI Wellesley Antonio Gaio, elianebisol@gmail.com.
5
Professora Orientadora, CEMEI Wellesley Antonio Gaio, cida-neno@hotmail.com.
cida
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
tornou- se a experimentação da vivência de uma realidade global, que se insere nas
experiências cotidianas do aluno e do professor.
O brinquedo e o brincar inclui múltiplas vantagens educativas, canaliza sobre tudo o
visual e motores comportamentos indesejáveis, diverte, estimula imaginação, desenvolve
diversas capacidades e é um poderoso fator de realização da criança.
O contato visual com desenhos animados sobre os homens primitivos, seguido de
contações de histórias, reconstrução da época em que estava com a confecção de materiais
utilizados por eles. A literatura é mais uma ferramenta lúdica a ser utilizada pelo professor
em suas aulas. A leitura por si só já traz inúmeros benefícios aos educandos, “(...) ela traz
benefícios óbvios e indiscutíveis ao individuo e a sociedade – forma de lazer e de prazer, de
aquisição de conhecimento e de enriquecimento cultural, de ampliação das condições de
convívio social e de interação.” (ZILBERMAN; SILVA, 1995, p.19).
Sabemos que a contação de historias faz parte das atividades permanentes no âmbito
da educação infantil, sendo trabalhada algumas vezes na semana, e até mesmo, diariamente.
O currículo deve contemplar conteúdos estratégias de aprendizagem que capacitem o
aluno para a vida em sociedade, a atividade produtiva e experiências subjetivas, visando à
integração.
O presente estudo será aplicado com os alunos do Pré I, que pertence a primeira etapa
da educação básica: Educação infantil. A partir de 1996, a lei de Diretrizes e bases avaliou a
importância da Educação Infantil que passou a ser a primeira etapa da Educação Básica a qual
abrange crianças de 0 a 5 anos de idade, a mesma deve ser oferecida em creches ou entidades
privadas de 0 a 3 anos de idade. Segundo a LDB em seu artigo 29 “a educação infantil tem
como finalidade o desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos físico, moral, social,
cognitivo e psicológico.
Sendo assim, o presente estudo pretende proporcionar aos educandos um vasto campo
de conhecimento sobre a história dos números e a compreensão dos costumes e atividades
dessa época. Para desenvolvimento do estudo proporcionou - se primeiramente de forma
lúdica.
MATERIAL E MÉTODOS
Essa produção será feita pela criança com materiais alternativos e outros com tintas,
massinha de modelar, papéis e demais acessórias para representar o cenário.
Através de contação de histórias, pesquisas com as famílias dos educandos.
Iniciamos o Projeto com estudos e pesquisas em livros pedagógicos, internet e
pesquisas com as famílias do educando sobre o tema: O surgimento dos números. Afim de
sabermos no senso comum qual conceito as pessoas e sociedade tinham em respeito ao tema.
Aí então, descobrimos o filme “Os Croods”, cujo qual mostra bem o que queríamos
que os alunos compreendessem sobre a pré história, já que são crianças de 04 anos e que sua
noção de tempo ainda é limitada.
A partir daí iniciamos a exploração do meio ambiente, coletando com os alunos
gravetos e pedras no bosque do CEMEI.
Após coletar esse material foi mandado bilhetes aos pais solicitando que nos
enviassem rolos de papel higiênico para a confecção da maquete de ovelhas e pastor.
ANAIS – XXXFCMat
113
A partir dessa maquete criamos o “jogo do lobo” que abate as ovelhas do pastor
durante a noite. Para jogar confeccionamos um dado que contém números
números de 0 a 5, já que as
crianças de Pré I aprendem nessa faixa etária a quantificação e classificação até cinco, e um
fantoche de lobo.
Foi então que surgiu a Inscrição para a XII Feira Regional de Matemática em nosso
município, onde a Secretaria Municipal
Municipal de Educação nos propôs a participar.
Aceitamos o desafio, resumimos um texto de apresentação e convidamos dois alunos
para participar conosco de mais essa aventura.
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
pessoas.
Diante dessas considerações percebe-se
percebe que através do jogo e da brincadeira, ou mais
propriamente dito, do lúdico encontramos um meio natural de ensinar a criança, pois é através
dessas ações que observamos a criatividade, as expressões, os sentimentos e os movimentos
que são de grande importância para o educando.
e
É importante que a experiência escolar seja enriquecida por brincadeiras, com as quais
as crianças criam e recriam uma série de ações motoras e intelectuais que contribui para seu
desenvolvimento global.
O lúdico além de socializar a criança desperta
desperta para seu senso crítico, também
desenvolvendo atitudes de cooperação, respeito, participação e integração, sabendo-se
sabendo que a
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
partir desses valores é que a criança terá plena capacidade de conviver com os princípios
básicos de uma sociedade.
Concluísse então, que além do simples brincar o professor pode ainda ensinar o
educando a partilhar, desenvolver-se, socializar-se e buscar informações em seu redor para
que assim haja, sempre um melhor aprendizado e que este seja significativo para a vida do ser
humano, pois é na Educação Infantil que se inicia a formação de personalidade dos mesmos,
cujo esse conceito se leva por toda a vida.
REFERÊNCIAS
MORIN, Edgar. Os Sete Saberes necessários à Educação do Futuro. 2. ed. São Paulo: Cortez,
2000.
115
UAU! COMO CRESCERAM! NA MATEMÁTICA COMPARANDO
MEDIDAS E GRANDEZAS1
RESUMO: Trabalhar com a matemática é antes de tudo, oferecer à criança a oportunidade de agir, e
posteriormente levá-la a refletir acerca de suas ações. O projeto Uau... Como Cresceram !!! Na matemática
Comparando Medidas e Grandezas, buscou através de um animal de estimação estimação da turma,um coelho, a
observação temporária das medidas do comprimento e peso, proporcionando nas aulas, além do contato com o
animal, ocontato com a balança, a trena e outras fontes de medidas. Observou-se se um grande entusiasmo na
manipulação direta e indireta
ndireta da reta numérica, na contagem correta dos números, tanto na fita métrica quanto na
balança. Os resultados deste projeto são perceptíveis, e fazem parte da rotina da turma, embora os coelhos não
vivam na escola, eles são trazidos semanalmente, todos
todos os alunos já conhecem, há um empenho para que tudo dê
certo, e no decorrer deste projeto constata-se
constata se a riqueza desta aprendizagem, pois além do conteúdo sistematizado
tem-se
se um aliado, a ludicidade, a experiência vivida por todos.
Palavras-chave: Grandezas.
zas. Medidas. Comparação de medidas.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Educação Infantil; Modalidade: Matemática Pura; Instituição: EM Bernardo Moro Sobrinho –
Capinzal.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, EM Bernardo Moro Sobrinho, rosemaryaps@hotmail.com.
rose
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
estreitamento nas relações interpessoais, o respeito ao colega e professor, resgate de
principios e valores para o convivio social.
Na Escola Municipal Bernardo Moro Sobrinho do municipio de Capinzal o tema
gerador desenvolvido dentro do Projeto foi: UAU!!! Que Bicharada!!! Onde os animais e
curiosidades foram desenvolvidas deixando um ambiente investigativo, musicalisado e
colorido.
As turmas do pré III ficaram com o coelho, as professoras organizaram diversas
atividades nos eixos de ciências, matemática, português, artes e outros conteúdos integrados.
A professora Rosemary da Silva, da turma do Pré III, fez do projeto inicial uma relevante
proposta do eixo de Matemática com o projeto: Uau! Como Cresceram! Na matemática
Comparando Medidadas e Grandezas, com o objetivo de propiciar a compreensão do processo
de medição, aprendendo que medir significa comparar grandezas da mesma espécie. A
comparação de comprimentos, pesos e capacidades, a marcação de tempo e a noção de
temperatura são experimentadas desde cedo pelas crianças pequenas, permitindo-lhes pensar,
num primeiro momento, essencialmente sobre características opostas das grandezas e objetos,
como grande/pequeno, comprido/curto, longe/perto, muito/pouco, quente/frio etc. Para Smole
“... os materiais facilitariam a aprendizagem por estarem próximas da realidade da criança.
Atualmente, uma das justificativas comumente usadas para o trabalho com materiais didáticos
nas aulas de matemática é a de que recurso torna o processo de aprendizagem significativa
(2012, p.11)”.
MATERIAIS E MÉTODOS
Os conceitos matemáticos estão presentes no cotidiano das crianças desde muito cedo,
de modo consciente ou não, as atividades mentais envolvendo contagens, cálculos, adição e
subtração são vivenciadas diariamente. Daí, a importância de sistematizar suas hipóteses a
respeito de como utilizar a matemática nas mais diversificadas situações vividas. Neste caso,
o papel do professor é o de promover situações nas quais as crianças possam por em prática
os conhecimentos que já tem e ajudá-las a organizar melhor as suas informações e estratégias,
proporcionando também condições para a construção de novos conhecimentos.
Para fazer medições, é preciso contar com um modelo para servir de referência, isto é,
de um instrumento de medida fixa, que se utiliza como unidade de comparação. Quanto mais
grandezas forem comparadas, melhor o repertório adquirido. Inicialmente levou-se o coelho á
sala de aula, em uma caixa surpresa. A proposta foi de motivar os educandos através de um
animal de estimação, no caso, o coelho, a observação temporária das medidas de
comprimento e peso. Antes de saberem qual era o animal da turma deveriam por
características advinhar o animal. Que surpresa!!! Dois coelhinhos, uma fêmea e um macho,
que logo receberam o nome de Mini e Fofinho. Passada a euforia, no outro dia as turmas
foram visitadas pelos coelhos, estes foram olhados, acariciados, e depois por intermédio do
professor, os coelhos foram comparados, pelo tamanho, peso, cor... Qual é o maior, o menor,
qual a diferença de medida? Comparações organizadas com o quadro comparativo, Gráfico.
Onde as visualizações se tornavam contextualizadas, sistematizando a vivencia. Régua e
balança, as unidades de medidas definidas, fazendo as observações dos números e o tamanho
dos coelhos. Nas primeiras duas semanas os coelhos foram medidos e pesados duas vezes por
ANAIS – XXXFCMat
117
semana, após, foi quizenalmente, onde podia-se
podia se seguir o peso e comprimento destes e como
haviam
m desenvolvido durante o período do primeiro semestre registrando asmudanças dos
coelhos. A relação da medida e do peso foi observada entre tamanhos dopacote de pipoca e o
coelho, quando a coelha Mini foi pesada pela primeira vez, seu peso era igual ao do pacote de
pipoca 500gr., pela segunda vez mais que um pacote e menos que dois pacotes, já na última
medida, com cinco meses, pesava igual a 5 pacotes de pipoca igual a 3500kg. Quanto a
medida de comprimendo foi organizado um gráfico para que os alunos pudessem
pude observar e
constatar as medidas de comprimento e crescimento dos dois coelhos. Deste gráfico criou-se
criou
outro, o gráfico das medidas das crianças, pois houve esta necessidade de comparação, os
coelhos crescem, também cresço, originando questões: Quem é maior? Quem é menor? Qual
nosso número da medida em metro? Neste momento o professor é o orientador e o instigador
do conhecimento, sendo importante acrescentar sobre a habilidade do professor utilizar este
momento e instrumentos.
As crianças aprendem sobre
sobre medidas, medindo. A ação de medir inclui: a observação
e comparação sensorial e perceptiva entre objetos; O reconhecimento da utilização de objetos
intermediários, como fita métrica, balança, régua etc., para quantificar a grandeza
(comprimento, extensão,o, área, peso, massa etc.). Inclui também efetuar a comparação entre
dois ou mais objetos respondendo a questões como: “quantas vezes são maiores?”, “quantas
vezes cabem?”, “qual é a altura?”, “qual é à distância?”, “qual é o peso?” etc. A construção
desse conhecimento decorre de experiências que vão além da educação infantil.
O custo do material, como as réguas, balança, ração, ficou sobre responsabilidade da
APP da escola.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
são noções que auxiliam a estruturação do pensamento. De acordo com o RCN, O professor
deve partir dessas práticas para propor situações-problema
situações problema em que a criança possa aprofundar
e construir novos sentidos para seus conhecimentos.
Concluindo, o ensino
nsino da matemática no qual os alunos aprendem pela construção de
significados pode ter como aliado o recurso aos materiais manipulativos, desde que as
atividades propostas permitam a reflexão por meio de boas perguntas e pelo registro oral das
aprendizagens,
ns, e no decorrer deste projeto constata-se
constata se a riqueza desta aprendizagem, pois
além do conteúdo sistematizado tem-se
tem se um aliado, a ludicidade e a experiência.
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
CONCLUSÃO
A realização deste projeto vem comprovando que a criança é curiosa por natureza.
Dando-lhe condições adequadas, ela apresenta grande entusiasmo para descobrir e construir
conhecimentos. A vivência inicial favorece a elaboração destes. O trabalho com noções
matemáticas na educação infantil atende, por um lado, às necessidades das próprias crianças
de construírem conhecimentos que incidem nos mais variados domínios do pensamento.
A observação semanal do crescimento do coelho levou a conclusão direta do peso e
altura, sendo estas, uma medida constatável de rápida observação, sustentando conclusões.
Em pouco tempo, sete meses, a coelha, de filhote, ficou adulta, prenha e teve sete filhotinhos.
Dados, registrados, comparados e discutidos.
Conclui-seque tudo que tem aplicabilidade, que se mostra significativo, fica mais fácil
de ser assimilado e aprendido. O projeto Uau!!! Como Cresceram!!! Mostrou-se eficaz,
gradativo e contínuo, contextualizado em situações vivenciadas pelos alunos e naturalmente
aprendidas. E a gora não são mais dois coelhos, são dois mais sete coelhos.
REFERÊNCIAS
REAME, Eliane. Matemática no dia a dia da Educação Infantil. Rodas, cantos, brincadeiras e
histórias. São Paulo, Saraiva. 2012.
SMOLE, Kátia S.; Diniz, Maria Ignez. (Org.). Materiais manipulativos para o ensino das
Quatro Operações Básicas. São Paulo. Mathema. 2012.v.2. col. Coleção mathemoteca.
119
VIVÊNCIAS MATEMÁTICAS COM CACHINHOS DOURADOS E OS
TRÊS URSOS1
RESUMO: Através da história Cachinhos Dourados e os Três Ursos, o presente trabalho teve como objetivos
gerais desenvolver situações matemáticas ampliando o conhecimento prévio das noções matemáticas da
experiência cotidiana que a criança possui e integrar a literatura com a matemática para outras áreas do
conhecimento. Utilizou-se a literatura infantil que possibilitou desenvolver referências para o pensamento
lógico-matemático, através de experiências sensoriais no contato com materiais de diferentes texturas, da
interação com o outro, pelo levantamento de hipóteses, comprovação através de vivências concretas e confronto
oral das descobertas realizadas. As crianças desenvolveram capacidades como iniciar-se no uso de números em
diversas situações, dominar progressivamente sucessão dos números através do procedimento de contagem,
iniciar-se na prática de medir como forma de explorar o vivido, e solucionar problemas que façam parte da
vivencia das crianças aprendendo a codificá-los
codificá para encontrar suas próprias soluções.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Educação Infantil; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: Colégio Sinodal Ruy Barbosa - Rio do Sul.
2
Aluno da Turma do Infantil 1 da Educação Infantil.
3
Aluno da Turma do Infantil 1 da Educação Infantil.
4
Professor Orientador, Colégio Sinodal Ruy Barbosa, angelalenzigirardi@yahoo.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
realizadas. Desenvolver capacidades como iniciar-se no uso de números em diversas
situações. Dominar progressivamente a sucessão dos números através do procedimento da
contagem. Iniciar-se na prática de medir como forma de explorar o vivido. Propor problemas
que façam parte das vivências das crianças para que aprendam a codificá-los encontrando suas
próprias soluções. Representar para comunicar a solução do problema e comparar
quantidades.
MATERIAL E MÉTODOS
121
pintado em papel. Com o palmo mediram também os amigos da sala e na roda de conversa
relataram quantos palmos foram utilizados. Outros objetos da sala também foram medidos e
comparados. Por fim mediram-se
mediram cada criança com barbante para descobrir o tamanho e fazer
comparação entre quem era mais alto ou baixo.
Outra descoberta científica que proporcionou a exploração matemática foi a
alimentação do urso, do qual gosta de peixe. Através da brincadeira de pescar, com peixes de
várias cores, trabalhamos com propriedades matemáticas de quantidade, mais e menos,
seriação e classificação. No jogo da trilha que leva Cachinhos Dourados até a casa dos três
ursos foram trabalhadas noções numéricas com dados, proporcionando realização da
contagem e relação número-quantidade.
quantidade.
Toda prática procurou envolver situações concretas, que levassem a reflexão e
questionamentos, encorajando as crianças a participarem do processo de modo que noções
novas adquiridas fossem uma extensão do conhecimento prévio que já possuem.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Foto 1 – Dramatização da história Cachinhos Dourados e os três ursos. Cena em que mamãe urso serve
mingau ao papai urso e ursinho.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Acima de tudo brincar motiva. É por isso que ele proporciona um clima especial para
aprendizagem, sejam os aprendizes crianças ou adultos. (Moyles; 2002, p.41).
Este trabalho deixa claro que matemática não é apenas um conjunto de fatos a serem
memorizados, mas pode ser explorado vários conceitos matemáticos a partir de outras áreas
do conhecimento e com um enfoque lúdico. Reforça ideia da necessidade do concreto e da
manipulação dos objetos para que a criança realmente vivencie de forma significativa seu
aprendizado e consiga assim avançar no seu conhecimento.
Foto 2 – Investigação da quantidade palmos necessários para medir a altura de um urso adulto de 1,70m.
Foto 3 – Medida arbitrária. Após medição do tamanho do urso real utilizamos o palmo para comparar
com a altura das crianças.
123
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
AYRES, Sonia Nunes. Educação Infantil: teorias e práticas para uma proposta pedagógica.
Petrópolis: Vozes, 2012.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
RESUMOS ESTENDIDOS
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS INICIAIS
2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
ANAIS – XXXFCMat
125
A APLICABILIDADE DA MATEMÁTICA EM ESCALAS
CARTOGRÁFICAS1
PATUSSI, Julia Roberta2; RIBEIRO, Gustavo Verdi3; MARTINS, Greice Provesi Paes4.
RESUMO:: O presente Projeto foi desenvolvido pelos alunos do quarto ano do Ensino Fundamental da Escola de
Educação Básica Santa Teresinha. Após algumas discussões em grupo a turma definiu o tema e desenvolveu o
projeto. O tema escolhido foi “A aplicabilidade da matemática em escalas cartográficas” tendo seu início com o
resgate histórico de como os homens se localizavam e como projetavam essas informações em papéis que eram
passados de geração em geração, ou seja, que o envolvimento com o aspecto geométrico do espaçoes sempre foi
objeto do pensamento do homem. Iniciamos o projeto com a confecção do planetário para compreender a
localização de cada planeta, realizamos contação de história: “O menino da Lua” de Ziraldo e moldamos os
planetas, a curiosidade dos alunos surgiu para compreender as divisões de nosso planeta, então buscou-se
buscou sanar
as dúvidas existentes, por intermédio de filmes documentários, pesquisas e confecções de materiais, para
representar a forma esférica e plana, posteriormente foram realizados váriosvários estudos a cerca das antigas
localizações bem como comparações de como realizamos atualmente, o conhecimento da escala e sua utilização.
Tendo como objetivo compreender conceitos de cálculo de escala, possibilitando análise de redução do espaço
real para ser representado por meio de mapas além de explorar conceitos de quantidade, medidas, aspectos
geométricos. A socialização ocorreu durante as produções, promovendo a interação e discussão, possibilitando
feedback e a troca de informações. Acreditamos que trabalhar
trabalhar com o tema, tornou as aulas mais dinâmicas e os
conteúdos forma absorvidos de forma clara, objetiva e significativa para todos os envolvidos.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição:
ituição: EEB Santa Teresinha – Curitibanos.
2
Aluna Expositora.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, EEB Santa Teresinha, greice-provesi@hotmail.com.
greice
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
pensamento elaborado particularmente por cada pessoa diferente de simplesmente escrever
copiando. E aprender a representar o espaço e muito mais que simplesmente olhar um mapa,
uma planta cartográfica. Saber como fazer a representação gráfica significa compreender que
no percurso do processo de representação, ao se fazer escolhas defini-se as distorções. As
formas de projeção cartográficas e o lugar de onde se olha o espaço para representar não são
neutros nem aleatórios. Trazem consigo limitações e muitas vezes, interesses que importa
manter ou esconder.”
Compreendendo então a real importância dessa compreensão o projeto buscou utilizar
as experiências e conhecimentos que as crianças já possuíam, como descrever trajetos
percorridos por elas, desenhar mapas, criar símbolos para representar objetos entre outros. O
objetivo primordial é oportunizar os alunos a construção de conhecimentos sobre a linguagem
cartográfica nos dois sentidos: como pessoas que representam e codificam o espaço e como
leitores das informações expressas por ela.
MATERIAL E MÉTODOS
O Projeto teve seu início com o resgate histórico, através de pesquisas bibliográficas e
rodas de conversa onde foram socializados os conhecimentos adquiridos.
Depois de conhecer a história e compreender a importância da utilização de mapas
criamos representações da nossa escola, do nosso bairro, das nossas ruas, utilizando-se de
linguagens criadas pelos alunos.
Para compreender a posição do planeta terra, criamos um planetário, realizamos uma
contação de histórias com o livro “O menino da Lua” de Ziraldo, onde os personagens são os
planetas, posteriormente confeccionamos os personagens com massa de modelar.
Após o estudo dos planetas, estudamos as estrelas, os cometas, as galáxias e os
satélites, fizemos a visitação de um planetário em nossa escola.
O próximo passo foi o estudo das fases da lua, pontos de orientação, orientação pelo
sol, lua, estrelas, bússola. Depois dos estudos realizados e a conclusão de como os povos se
localizavam antigamente, surge a necessidade do estudo aprofundado de registros antigos de
viagens e mapas.
Confeccionamos um globo com jornal, gesso, cola, tinta e bola destacando os
continentes e para representar a forma plana, confeccionamos em um isopor o contorno dos
mapas.
Para compreender o mapa e suas escalas necessitou-se um estudo aprofundado em:
projeções, escalas, plantas e convenções cartográficas.
A cada questionamento, realizamos pesquisas, assistimos filmes, documentários entre
outros.
Com o uso do atlas escolar, passamos a calcular distâncias entre países e suas
respectivas capitais. Necessitou-se trabalhar conceitos de multiplicação, leitura de números,
ordem, classes, unidades de comprimento, aproximação, proporção entre outros.
Ao realizarmos os cálculos de escalas passamos a conhecer os países e suas capitais,
sua bandeira, sua área, nesse momento foram criados cartazes contendo informação de cada
país, em ordem decrescente separando-as em continentes.
ANAIS – XXXFCMat
127
Para conclusão do trabalho, realizamos medições no isopor, cálculos e realizamos
nossa própria escala, utilizando-se
utilizando de cola relevo e canetões.
Após a construção da maquete os educandos confeccionarão diversas bandeirinhas
com palito de dentes para fixar na maquete.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Hoje sabemos que a aprendizagem não ocorre apenas quando se apresenta o conteúdo
de forma organizada, nem mesmo quando os alunos repetem os modelos estudados. Ela
somente se completa pela reflexão do aluno em face das várias situações que envolvem a
mesma ideia. Aprender com compreensão é mais do que dar resposta certa a um determinado
desafio semelhante a outros
tros já vistos, é poder construir o maior número possível de relação
entre diferentes significados, estabelecendo conexões entre o novo e o conhecido e mais ainda
é saber criar e transformar o que já se conhece.
Pensando nesse pressuposto, destacamos que: “A cartografia como arte serve como
incentivo e ponto de partida para desenvolver projetos subversivos no ambiente escolar”.
(SEMANN, 2013, p. 60). Neste trecho o autor refere-se
refere se ao termo subversivo como uma ideia
crítica sobre o modelo normativo da cartografia,
cartografia, que muitas vezes é considerado uma “ciência
exata baseada em cálculos, medições e convenções.” (SEMANN, 2013, p. 59). Esta forma de
trabalho permitiu instigar a curiosidade e a criatividade dos alunos, mostrando que apesar de
existirem as convenções necessárias é possível buscar diferentes maneiras para
representarmos uma visão de mundo. Deste modo pode-se pode se trabalhar “subversivamente” em
outras disciplinas.
Acreditamos que o objetivo principal, o qual estava implícito aos alunos, foi
cumprido; o estímulo ulo pela ciência cartográfica; a compreensão da importância deste
conhecimento nos dias de hoje assim como o seu contínuo desenvolvimento. Avaliou-se Avaliou
como uma ótima experiência, muito positiva para todos os envolvidos, alunos e professores
da escola. As conversas
nversas realizadas entre o grupo, as atividades, escolhendo as mais produtivas
e mais interessantes do ponto de vista da aprendizagem e do desenvolvimento foram, sem
dúvida, essenciais para o sucesso do projeto.
CONCLUSÕES
foram alcançados. Como diria Rubens Alves: Uma habilidade extraordinária que usamos o
tempo todo mas de que não temos consciência, é a capacidade de construir na cabeça, as
realidades virtuais chamadas mapas. Para nos entendermos na nossa casa temos de ter mapas
dos seus cômodos e mapa dos lugares onde as coisas estão guardadas. Fazemos mapas das
casas. Fazemos mapa da casa. Fazemos mapa da cidade, do mundo, do universo. Sem mapas
seriamos seres perdidos,
s, sem direção.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
REFERÊNCIAS
BORIN, Júlia. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de Matemática.
São Paulo: Atual, 2006.
CIÊNCIA, Hoje na escola. Matemática: porque e para quê?, n.8 São Paulo: Global, 2005.
SEEMANN, Jörn. Subvertendo a cartografia escolar no Brasil. Revista Geografia. São Paulo,
n. 49, p. 58-63, 2013.esolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1995.
ANAIS – XXXFCMat
129
A ECONOMIA COMO PRINCÍPIO DA RIQUEZA1
RESUMO:: O projeto “A economia como princípio da riqueza” foi desenvolvido com os alunos dos 3º anos,
com objetivo de compreender, conhecer e utilizar as cédulas e moedas do sistema monetário, bem como o
consumo consciente e o equilíbrio financeiro. Foram utilizados
utilizados vários materiais e estratégias para atingirmos o
objetivo de forma lúdica e interdisciplinar. Como proposta pedagógica, foram desenvolvidas situações de
aprendizagem e jogos, os quais buscaram relacionar, em muitos momentos, os conteúdos estudados à práticapr do
dia a dia, sempre de forma contextualizada, a fim de proporcionar a aprendizagem efetiva dos alunos. Em alguns
momentos do projeto foi possível promover a participação da família. Os resultados obtidos foram muito
significativos e contribuíram efetivamente
tivamente com a aprendizagem. A participação, a reflexão, a colaboração e o
respeito permearam todo o trabalho.
INTRODUÇÃO
A educação financeira vem ocupando cada vez mais espaço na disciplina discip de
matemática e por isso nos motivou a desenvolver o projeto, a economia como princípio da
riqueza com os alunos dos 3º anos desta unidade escolar.
Proporcionar às crianças a compreensão, o conhecimento e a utilização das cédulas e
moedas do sistema monetário, bem como o consumo consciente e o equilíbrio financeiro foi a
linha mestre do trabalho. Através de atividades lúdicas, interdisciplinares e contextualizadas
foi possível ampliar os conceitos matemáticos e a aprendizagem dos alunos.
Ao longo do trabalho foram realizadas atividades desafiadoras a fim de permitir aos
alunos a resolução de situações práticas envolvendo o sistema monetário; para isso utilizamos
diferentes metodologias e estratégias a fim de contribuir com a aprendizagem dos conteúdos
conteúdo
matemáticos, sempre os aliando ao dia a dia. Levando em consideração também, a
preocupação de fazer com que os alunos desenvolvessem as habilidades necessárias para o
bom manuseio e uso do dinheiro, bem como, da necessidade de economizar. Proporcionando-
Proporcionando
lhes assim, melhores condições de vida, tanto no âmbito material quanto no emocional.
As atividades levaram em consideração a interação entre teoria e prática. Promover a
aprendizagem por meio de experiências e aspectos relacionados ao cotidiano esteve muito mu
presente na sala de aula. O trabalho possibilitou aos alunos compreender, reconhecer, saber
fazer o bom uso do dinheiro e refletir sobre a necessidade de economizar.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição:
EMEF Marcos Emílio Verbinnen – Jaraguá do Sul.
S
2
Aluno do Ensino Fundamental – 3º ano, esc.mev@terra.com.br.
3
Aluna do Ensino Fundamental – 3º ano, esc.mev@terra.com.br.
4
Professor Orientador, EMEF Marcos Emílio Verbinnen, sblenzi@gmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
selecionados alguns materiais e estratégias para auxiliar neste processo de forma lúdica e
interdisciplinar.
Iniciamos o trabalho com as seguintes reflexões: “É importante estudar matemática?”
“Onde encontramos a matemática?” A partir dessas questões, trouxemos para a sala de aula
diferentes materiais e recursos que apresentavam números em diferentes situações
matemáticas a fim de, manusear e explorar com os alunos tais suportes, promovendo a
conclusão de que lidamos com a matemática a todo instante.
Dando continuidade ao projeto, fomos também ao Ambiente Tecnológico Educacional
– ATE – para realizar pesquisas acerca das diferentes moedas que circulam oficialmente no
Brasil e em outros países. E depois de algumas conversas, continuamos as pesquisas, agora
para descobrir se o Brasil, sempre fez uso da mesma moeda oficial ao longo da história.
Para aprofundar os conhecimentos na prática, desenvolvemos algumas atividades
lúdicas que permitiram aos alunos efetuar cálculos matemáticos envolvendo o dinheiro.
Também foram realizadas em sala de aula, atividades como: mercadinho; leitura e
interpretação de catálogos de supermercado, desafios de compararem preços, destacando os
de menor valor, resolveram situações problema e manusearam cédulas e moedas.
Também discutimos sobre a importância do dinheiro, o que representa na nossa vida e
quais os benefícios de economizar. E para incentivar os alunos a pouparem, propomos a
construção de um cofrinho. No entanto, depois de pronto, o desafio era o de pensar de que
forma poderíamos obter dinheiro para iniciarmos o processo de guardar/juntar e após algumas
discussões e sugestões, percebemos a possibilidade na coleta e venda de material reciclável.
Para ajudar nessa etapa, cada família pôde participar contribuindo com o material
reciclável produzido em casa. No dia agendado trouxeram o material para a escola e juntos
efetuamos a venda do mesmo, que foi revertida em dinheiro para o cofrinho. Cada criança
recebeu o valor de acordo com a quantidade de material que trouxe para a escola e desta
forma, o lixo virou dinheiro no cofre.
As famílias também participaram com as informações repassadas nos questionários
que foram enviados para casa. As perguntas eram relacionadas ao tema e abordavam as
seguintes categorias economia, poupança, compras e mesada. As respostas foram tabuladas
em forma de gráfico, inicialmente em papel quadriculado e posteriormente usando a planilha
de cálculo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
131
pais a cerca de como lidam com a economia, poupança, mesada e compras, foi muito
importante para compreender a visão das crianças sobre o assunto.
Segundo D’Aquino (2008, p. 4), “a função da educação
educação financeira infantil deve ser
somente criar as bases para que na vida adulta nossos filhos possam ter uma relação saudável,
equilibrada e responsável em relação ao dinheiro”.
Querendo saber se os pais tem o costume de conversar com os filhos sobre a
importância
ortância de se economizar e usar bem o dinheiro formulamos uma pergunta envolvendo
este contexto. Vejamos o resultado pelo gráfico a seguir:
Gráfico 1 – Os pais tem o costume de conversar com o filho sobre a necessidade de economizar e usar bem
o dinheiro?
3º ano 01 3º ano 03
Pelo resultado constatamos que a maioria dos pais dos alunos dos terceiros anos
conversa sim com seus filhos, o que é animador em se tratando de educação financeira.
Os conceitos da educação financeira devem ser iniciados desde cedo e praticados
dentro de casa.
Numa sociedade tão consumista como a que vivemos, é muito importante que as
crianças aprendam, a dar valor ao que tem, a conhecer os limites dos gastos, manejar o
dinheiro, administrar os consumos e saber o valor que tem cada bem.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Neste sentido formulamos uma pergunta, querendo saber quantos pais dos alunos dos
terceiros anos instituíram a mesada, com o objetivo de permitir que administrem pequenas
parcelas e a dar valor ao dinheiro. Vejamos o resultado:
resulta
Gráfico 3 – Os pais tem o costume de dar mesada ao seu filho para que use em pequenas despesas?
3º ano 01 3º ano 03
Como o foco do projeto era conhecer e saber usar as cédulas e moedas do Sistema
Monetário Brasileiro, as estratégias utilizadas permitiram desenvolver
desenvolver a aprendizagem e a
conscientização da importância de se valorizar e saber usar bem o dinheiro.
ANAIS – XXXFCMat
133
Com a confecção do cofrinho e a venda dos materiais recicláveis trazidos pelos alunos
foi possível dar início ao processo de poupa. Os resultados foram excelentes,
excelentes, pois os alunos
estavam completamente envolvidos com a arrecadação e a venda dos materiais. A venda deste
material e o depósito dos valores arrecadados foi um impulso às crianças no sentido de
perceber, valorizar e poupar.
Tabela 1 – Quantidade de lixo reciclável recolhido e vendido pelos alunos dos 3 anos 1 e 3.
TIPO DE LIXO QUANTIDADE VALOR VALOR TOTAL
RECICLÁVEL EM KG UNITÁRIO R$ R$
Papel/Papelão 1570 0,30 471,00
Plástico 150 0,40 60,00
Alumínio 740 2,20 1628,00
Fonte: Os autores (2014)
CONCLUSÕES
Cada vez mais cedo as crianças assumem hábitos consumistas, principalmente quando
se trata de novidades tecnológicas. Por isso, a conjugação de ações, de responsabilidade dos
pais e da escola tornou-se
se importante neste contexto.
A educação financeira deve incentivar as crianças a economizar desde cedo e ajudá-
ajudá
las a administrar pequenos valores, assim, na vida adulta, estarão preparadas para enfrentar
diversos problemas e situações relacionadas ao dinheiro, visando sempre uma melhor
qualidade de vida e o consumo consciente.
O projeto desenvolvido atinge os objetivos propostos, na medida em que possibilita a
contextualização da matemática, relacionando-a
relacionando a ao cotidiano dos alunos. Partindo do
pressuposto
uposto que a educação é um processo pelo qual o aluno constrói o conhecimento através
da mediação do professor, selecionar as ações, os materiais e estratégias permitiu aos
educandos reter conteúdos e conceitos relativos ao tema.
Possibilitar a reflexão e a análise dos dados obtidos pela pesquisa também foi um
momento importante na aprendizagem, pois retratava a realidade dos alunos da classe.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
A INTERDISCIPLINARIDADE MOTIVANDO DESCOBERTAS
MATEMÁTICAS1
RESUMO: A necessidade de medir é quase tão antiga quanto à de contar. A turma do segundo ano tinha muita
dificuldade em memorizar conceitos e interpretar problemas matemáticos, mas deslumbrava-se com as
descobertas do corpo humano. Usando o conteúdo de ciências em que havia curiosidade em descobrir e
aprender, foi aplicada, a interdisciplinaridade, facilitando assim o aprendizado. Apesar de hoje termos muitas
unidades de medida, definiu-se que usaríamos o corpo humano como referencia: a palma, a jarda o pé, a braça, a
polegada. Conseguiu-se a motivação e maior interesse da turma para assimilação dos conteúdos, como
nomenclatura, partes do corpo e relação de equivalência entre elas. A partir dai foi trabalhado cálculos maiores
utilizando medidas de maior proporção. Nesse contexto, intensificou-se o trabalho levando em conta a resolução
de problemas na adição, subtração, multiplicação, divisão, medidas, dobro, triplo, proporcionalidade,
classificação, estimativa, gráficos, perspectiva, conceito de tempo, correspondência, formas geométrica e fração.
INTRODUÇÃO
135
da mão, qual o pé dominante, o olho e ouvido. Pé dominante é aquele
aquele que chuta a bola,
enquanto o outro serve de apoio. Olho dominante é o que espia pelo buraco de fechadura; o
ouvido aquele que usamos ao telefone. Se houver, segundo Lucinda Dias (pág 67),
dominância cruzada, a criança poderá apresentar problemas.
Ao tomar
mar consciência da importância de se auto conhecer mais e mais interessava-se
interessava
pelo tema. O aluno possui um “corpo que, vivenciado na aprendizagem, abre espaço para este
ser aprendente a entrar em contato com sua originalidade, autorizando-
autorizando-se a pensar e, em
consequência, a aprender.” (Scoz, 2001). A dificuldade do ensino aprendizagem da
matemática não está apenas no paradigma criado pelas pessoas, mas também no método de
ensino aplicado a ela. Reverter esse quadro é mais que ensinar um conteúdo, é alcançar o
ideal da educação em toda a sua amplitude.
MATERIAL E MÉTODOS
quatro passos para frente, começando com a perna esquerda, quatro passos à lateral direita,
cruzando a perna esquerda atrás da direita, perna direita passo normal, esquerda pela frente,
direita normal; quatro passos para trás, começando com a perna direita,direita, e finalmente quatro
passos à lateral esquerda, com a perna direita cruzando por trás e pela frente da esquerda.
Com esses movimentos do andar com o corpo foi desenhado quadrado, triângulo, retângulo e
círculo, hora em pé hora deitados na quadra, utilizando
utilizando a quantidade de alunos participantes
para realizar as formas geométricas, trabalhou-se
trabalhou se ai multiplicação e a divisão. Sem levar em
conta o tempo necessário para cada um o importante é manter o ritmo como o nosso corpo
mantém o seu ritmo na pulsação do coração
c e respiração. Utilizando o lego representou-se
representou a
quantidade de ossos que nosso corpo possui, montando gráficos, relacionando, comparando
maior do que e menor do que desde o nascimento até a fase adulta.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Através de produção textual os alunos expuseram seus sentimentos e perspectivas que
tinham mediante suas descobertas relacionadas a linha do tempo deles desde o início da vida
humana até a fase atual.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As ciências conhecidas como exatas (das quais a matemática é o grande modelo) têm
como característica fundamental a medição, ou melhor, a ponderação de seus objetos de
estudo.
Ponderar, em matemática, significa atribuir pesos e algumas grandezas para calcular a
média ponderada. Trata-se, fundamentalmente, de medir, de determinar quantidades (e não
qualidades). Porém, de que maneira medimos as coisas? De acordo com os parâmetros
curriculares nacionais, a matemática esta em todos os lugares.
Faz parte da vida de todas as pessoas nas experiências mais simples como contar,
comparar e operar sobre quantidades. Nos cálculos relativos a salários, pagamentos e
consumo, na organização de atividades como agricultura e pesca, a matemática se apresenta
como um conhecimento de muita aplicabilidade. Também é um instrumento importante para
diferentes áreas do conhecimento, por ser utilizada em estudos tanto ligados as ciências da
natureza como ciências sociais e por estar presente na composição musical, na coreografia, na
arte, nos esportes. (BRASIL, 2001, p. 29).
Por tudo isso quando se pensa em termos matemáticos devemos trazer à mente que a
compreensão da matemática é essencial para o cidadão agir e tomar decisões em sua vida
pessoal e profissional com confiança e desprendimento para analisar e enfrentar situações
novas. No andamento desse projeto e na mudança de visão em relação à matemática
desenvolveram-se habilidades em cálculo mental envolvendo problemas com números,
estimativas, quantificação de objetos e informações, mantendo o registro, criando notações
efetivas, fazendo gráficos, identificando relações de probabilidade, separando e classificando
objetos e desenvolvendo o raciocínio espacial.
Permitiu também mensurar o tempo de concentração na resolução de problemas, fazer
perguntas e entender como as coisas funcionam, fazer interferências lógicas, comunicar com
facilidade o pensamento matemático, reconhecer números no contexto diário, utilizar
diferentes estratégias para quantificar elementos, fazer estimativa e correspondência de
agrupamentos.
A estratégia de contextualização da matemática no foco do interesse da turma do
segundo ano quebrou barreiras e mudou paradigmas, formando uma geração que valoriza a
interação dos conhecimentos já estruturados como base para o desenvolvimento do
pensamento lógico, que faz análise crítica das concepções matemáticas e resultados
alcançados. A turma com 25 alunos, anteriormente apresentava 30% de dificuldades
matemáticas, após o projeto o índice baixou para 5%.
ANAIS – XXXFCMat
137
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
MACHADO, Nilson josé. 13º ed. Vivendo a matemática – Lógica? É lógico. Scipione, 1994.
FISCHER, Ricardo A. Aventura Virtual – História do Mundo. São Paulo: Globo, 1997. CD-
CD
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Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ROM.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
A MAGIA DA MATEMÁTICA1
RESUMO: O uso de técnicas operatórias pouco vincula situações que possam dar sentidos aos cálculos e
entendimento das operações envolvidas. Esta realidade contribui para que as crianças se desmotivem, percam o
gosto e o interesse em aprender matemática. Através das observações buscou-se trabalhar de forma lúdica com
jogos didáticos, onde o objetivo do projeto é desenvolver o pensamento e o raciocínio produtivo e lógico, a
habilidade de elaborar soluções às questões em seu cotidiano. Para a realização desse trabalho foram feitas
atividades lúdicas como jogos, onde as crianças “brincaram” e estudaram suas dificuldades, produziram
materiais criaram regras em grupos, enriquecendo o projeto, explorando a criatividade e habilidades no
raciocínio lógico. O envolvimento na organização e construção dos jogos, trouxe significativa melhora nas
habilidades e conhecimento da turma. Atividades lúdicas são sem dúvidas fontes de prazer para os educandos,
pois facilitam e enriquecem a aprendizagem, proporcionando desafios, motivações, melhorando as atitudes e
esforços por parte dos alunos, exigindo maior concentração, dedicação para aprender matemática.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos, Instituição: EBM
Maria Luiza Ozório Zummer – Tangará.
2
Aluno da Escola Básica Municipal Maria Luiza Ozório Zummer.
3
Aluno da Escola Básica Municipal Maria Luiza Ozório Zummer.
4
Professora Orientadora da Escola Básica Municipal Maria Luiza Ozório Zummer.
ANAIS – XXXFCMat
139
trabalhar, porque jogando, o aluno aprende, sobretudo, a conhecer e compreender o mundo
social que o rodeia. Os jogos podem ser utilizados pra introduzir, aprimorar conteúdos e
preparar o aluno para aprofundar os itens já trabalhados. Devem ser escolhidos e preparados
com cuidado para levar o educando a adquirir conceitos matemáticos de importância e
desenvolvendo o raciocínio lógico.
A brincadeira e o jogo é de extrema importância para a construção de conhecimento e
desenvolvimento
volvimento da criança e até mesmo do adulto. Brincar é a arte mais saudável da vida de
um ser humano. Durante a brincadeira o relacionamento entre os participantes fica maior e a
comunicação se desenvolve de maneira positiva. A brincadeira de faz de conta, faz com que o
adulto, o jovem ou a criança se solte e construa seu próprio mundo. No jogo também acontece
isso. Jogar por acaso e desenvolver habilidades de aprendizagem, sem perceber aprende-se
aprende no
real. O contato com o jogo, a apresentação dele para a o aluno começa despertar a curiosidade
e faz com que comecem a manuseá-lo
manuseá e por fim aprende-se. se. O jogo planejado com o objetivo
de ensinar, faz com que a matemática seja ensinada de uma forma suave e prazerosa
MATERIAL E MÉTODOS
Para a realização desse trabalho foram feitas pesquisas, leituras, foram escolhidos os
tipos de materiais recicláveis que seriam utilizados na montagem dos joguinhos, decidiu-se
decidiu os
jogos que seriam feitos a partir do material recolhido, várias atividades lúdicas, como alguns
jogoss de fácil compreensão, onde os alunos ‘brincaram” e estudaram suas dificuldades, e
foram produzidos jogos com materiais recicláveis, criando regras em grupo, enriquecendo o
projeto, trabalhando em conjunto e explorando a criatividade e habilidades no raciocínio
raci
lógico, principalmente.
Os jogos foram confeccionados pelos alunos durante as aulas, através de conteúdos
estudados e posteriormente feitos para uma melhor compreensão do assunto e entendimento
através de materiais concretos, despertando curiosidade e motivação entre os educandos. O
jogo é uma atividade onde é possível aprende e relacionar de forma lúdica, onde desperta a
curiosidade por algo novo, desconhecido. O principal objetivo do presente projeto é
desenvolver o pensamento e o raciocínio produtivo,
produtivo, a habilidade de elaborar juntamente com
o raciocínio lógico e o uso eficaz dos recursos disponíveis, para que eles possam propor
soluções às questões em seu cotidiano. Para a realização desse trabalho foram feitas várias
atividades lúdicas como jogos, onde, as crianças “brincaram” e estudaram suas dificuldades,
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
produziram jogos com material reciclável criaram regras em grupos, enriquecendo o projeto,
trabalhando em conjunto explorando a criatividade e habilidades no raciocínio lógico.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A maior parte dos alunos conseguiram realizar as atividades com sucesso e grande
conhecimento. Eles analisaram os textos sobre os conteúdos e fizeram grandes discussões
entre pequenos grupos.
Esta realidade contribui para que muitas crianças se desmotivem
desmotivem e gradativamente,
percam o gosto e o interesse em aprender matemática. a prática educativa no ensino da
matemática ainda é realizada na sala de aula de forma abstrata e descontextualizada da
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
realidade do educando. Além disso, percebemos a grande dificuldade por muitos alunos com
relação na interpretação de situações - problemas envolvendo raciocínio lógico, causando
assim, resultados negativos obtidos com frequência em relação à aprendizagem.
Deve-se utilizá-los não como instrumento recreativo na aprendizagem, mas como
facilitadores, colaborando para trabalhar os bloqueios que os alunos apresentam em relação ao
conteúdo matemático. Na educação matemática, ao se propor um trabalho com jogos, visa-se
também, desmistificar a matemática enquanto uma disciplina maçante, difícil, que envolve
somente a memorização. O foco da preocupação tem sido a matemática e o jogo
apresentando-se como aliado, pois através do brinquedo a criança aprende sendo livre para
determinar sua própria ações, estimula a curiosidade e a autoconfiança, proporcionando
desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção. Através dos
jogos, as crianças criam um mundo de fantasia, desenvolvem o seu raciocínio e constroem o
seu conhecimento de forma descontraída.
CONCLUSÕES
141
REFERÊNCIAS
PIAGET, J. & INHELDER, B. A psicologia da criança. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1989.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
A MATEMÁTICA DO AÇÚCAR MASCAVO1
RESUMO: A matemática do açúcar mascavo fundamentou-se em demonstrar que o açúcar além de estar
presente na mesa dos brasileiros, tem em sua matéria prima que é a cana-de-açúcar uma grande riqueza para a
economia e também motivo para manter o produtor rural em sua propriedade, onde o mesmo pode garantir sua
subsistência cultivando-a e comercializando seus subprodutos. Oportunizou-se novos conhecimentos
relacionados à produção do açúcar mascavo, identificando seus benefícios e malefícios à saúde humana,
visitação a uma propriedade rural para conhecer o engenho de cana, produção de um relatório coletivo,
confecção de uma maquete do engenho, pesquisa sobre o consumo de açúcar mascavo e refinado nas famílias,
palestra com nutricionista. Realizou-se uma coletânea de receitas culinárias à base de açúcar mascavo,
desenvolvendo-as e explorando cálculos matemáticos e as unidades de medidas envolvidas nas mesmas, pois
acredita-se que as noções matemáticas são construídas a partir das experiências proporcionadas e vivenciadas
pelas crianças.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas, Instituição: EM Viver e Conhecer – Capinzal.
2
Aluna do 5º ano, giovana-abreu@hotmail.com.br.
3
Aluno do 5º ano, LucasAugustoMasson@gmail.com.
4
Professora Orientadora, Escola Municipal Viver e Conhecer, fafilene123@hotmail.com .
ANAIS – XXXFCMat
143
duas xícaras ou 260 gramas de açúcar para fazemos um bolo e até mesmo quando fatiamos ou
fracionamos esse bolo para servi-lo?
servi
A matemática é parte essencial da bagagem do ser humano. Sua exploração com
atividades práticas leva a compreensão da necessidade de medir em situações do cotidiano,
estimulando e desenvolvendo
senvolvendo habilidades que leva o indivíduo a resolver e interpretar
informações numéricas, fazendo inferências e agindo como produtor de seu conhecimento na
realidade em que está inserido. Portanto, a criança constrói suas noções matemáticas a partir
de experiências e vivências.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE
C DE MATEMÁTICA
situação real vivida pelo educando. Essa contextualização auxilia na problematização dos
saberes a ensinar, fazendo com que o aluno sinta a necessidade de adquirir um conhecimento
que ainda não tem.
Abordar a matemática de forma interdisciplinar garante maior interação entre os
alunos, destes com os professores, sem falar na experiência e no convívio grupal. Assim,
ao selecionar as atividades do trabalho, as quais envolveram desde a realização de pesquisas
sobre o assunto em estudo, interpretação, leituras, visitas educativas, elaboração de gráficos
até o desenvolvimento de receitas onde o próprio aluno manuseou os ingredientes, fazendo
cálculos e estimativas, tornou a matemática viva e dinâmica.
Segundo Luiz Carlos Pais, o aluno deve ser estimulado a realizar um trabalho voltado
para uma iniciação à “investigação científica”. (...) Assim, aprender a valorizar o raciocínio
lógico e argumentativo, torna-se um dos objetivos da educação matemática, ou seja, despertar
no aluno o hábito de fazer uso de seu raciocínio e de cultivar o gosto pela resolução de
problemas. Não se trata de problemas que exigem o simples exercício da repetição e do
automatismo, mas daquele no qual é possível vivenciar situações concretas de aprendizagens.
Diante disso, é importante que o professor transforme os conteúdos matemáticos numa
aprendizagem prazerosa, significativa, contextualizada e aplicada, sendo mediador entre o
conhecimento produzido e sistematizado com aquele que o aluno adquire sem a participação
da escola.
Ressalta a Proposta Curricular que:
Desse modo, buscou-se o ensino matemático como algo que tenha no cotidiano sua
relação e expressão máxima, o que permitiu aos alunos condições de interagir com os
conteúdos aprendidos e desta forma ampliá-los. Foi possível instigá-los a observar e
experimentar as diferentes unidades de medidas apresentadas nas receitas: quantidades em
gramas, mililitros, xícaras, colheres, copos e realizar experimentos sobre equivalências de
medidas. Assim, percebeu-se o interesse da turma no desenvolvimento das atividades e o
prazer dos mesmos em estarem desenvolvendo as receitas e depois em saborear algo feito por
eles.
CONCLUSÕES
145
Desde o momento inicial das atividades até o saborear das receitas, observou-se
observou o
prazer dos alunos e sua participação em todas as atividades, dando a demonstração de que os
conteúdos matemáticos podem ser contextualizados e vivenciados,
vivenciados, tornando mais simples seu
entendimento, o que permitiu aos alunos condições de interagir e estabelecer relações com os
conteúdos já apreendidos e desta forma ampliá-los.
ampliá
Concluiu-sese ainda que tudo o que tem uma aplicabilidade, que se mostra o significado,
signific
que se vê, experimenta, vivencia, questiona-se,
questiona levantam-se
se hipóteses e estabelece relações,
fica mais fácil para compreender e assimilar. Essa observação vem reforçar a ideia de que o
conhecimento matemático e a experimentação vêm facilitar a vida cotidiana,
cotidiana, desenvolve o
raciocínio, além de desafiador é por ser ainda prazeroso.
REFERÊNCIAS
PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online: Mais de 1000 cursos online com certificado
Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/49573/importancia-da-
<http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/49573/importancia
interdisciplinaridade-no-processo
processo-de-aprendizagem#ixzz3DQDmHlfs>. Acesso em: 23 junho
2014.
DINIZ, Maria Ignez; SMOLE, Kátia Stocco. Materiais manipulativos para o ensino do
sistema de numeração decimal. Volume 1. São Paulo: Mathema, 2012.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE
C DE MATEMÁTICA
A MATEMÁTICA NO UNIVERSO DA SUSTENTABILIDADE1
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EEB Bruno Hoeltgebaum – Blumenau.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, EEB Bruno Hoeltgebaum, lisnany@yahoo.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
147
MATERIAL E MÉTODOS
O projeto é coordenado
nado pela professora Eliane Fronza Estevam (Séries Inicias -
Quintos anos), professor Nilto (matemática) e professora Adriana (Educação Física),
auxiliados por professores das demais áreas do conhecimento.
Procedimentos:
• Recolhimento e venda de material reciclável;
re
• Coleta de dados referentes à quantidade de reciclado arrecadado, preço pago;
• Levantamento do total de itens arrecadados, comparando-oscomparando com dados
científicos.
• Confecção do mural dia do lanche saudável (nas quartas feiras);
• Pesquisas período de semeadura
sem e plantio de alguns vegetais;
• Elaboração de tabelas e gráficos em sala de aula;
• Área e perímetro na construção das sementeiras na horta;
• Unidade de medidas no controle da produção de orgânicos na horta (uso de
balanças);
• Visita a feira livre do bairro
bairro e supermercado para cálculo comparativo de preços;
• Participação na campanha do lacre de latinhas para doação de cadeira de rodas;
• Pesquisa com cupons fiscais para saber o valor do imposto cobrado sobre o
produto;
• Visitação a empresa Bunge Alimentos, onde onde recebemos explicações sobre o
cultivo de árvores e reflorestamento (ganhamos mudas de diferentes espécies)
• Plantio das mudas de árvores nas margens do ribeirão Fortaleza próximo a escola.
• Cálculos envolvendo estimativas e arredondamento com o chutômetro da vagem
de feijão gigante e o comum (realizado com os alunos de primeiro ao quinto ano);
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com base nos dados do projeto “Amigos da Natureza” os alunos construíram uma
tabela comparativa da quantidade de material recolhida em quatro anos, e também dos valores
arrecadados.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Tabela 1 – Coleta de resíduos sólidos (kg) e valores (R$) arrecadados no período de 2010 a 2013.
Vidro Vidro
Papel Plástico Metal Aluminio Valor
Ano – Caco inteiro
(kg) (kg) (kg) (kg) arrecadado
(kg) (un.)
2010 2899 1049 193 183 246 358 1.781,00
2011 10889,7 4551,9 640 808,3 1389 8272 5.824,80
2012 10630,6 3450,5 513 672,15 1047,1 10468 7.892,36
2013 4301,5 1296,1 256,9 422,1 717,6 5235 7.863,60
Total 34154,5 2792,5 1974,16 2663,2 3399,1 27291 23.361,76
Fonte – Relatório do projeto “Amigos da Natureza” – Professora Adriana Nair da Silva Carvalho
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
A tabela evidencia o sucesso do projeto, mostrando aumento gradativo na coleta de
todos os itens.
Para sentir o impacto social os alunos fizeram um levantamento do total de itens
arrecadados e compararam com dados científicos.
Tabela 2 - A “Equação” da reciclagem, comparativo entre dados científicos, alguns números do projeto e
relevância social.
A cada1000 Kg Alumínio Papel Plástico Vidro
5000 kg de 130 kg de 1 300 kg de
Poupa-se 20 árvores
minérios petróleo areia
3399,1 Kg
Números do projeto (4 anos) 2085,55 Kg 28765,85 Kg 10347,6 Kg
Diante dos dados apresentados, fica evidente que, a educação ambiental deve ser
incorporada desde o Ensino Fundamental, com projetos na sala de aula levando conhecimento
sobre o assunto aos alunos. Nesse aspecto Britto, (2000) destaca que, a escola é o ambiente
mais propício para a abordagem de temas relativos à ecologia, saúde, higiene, preservação do
meio ambiente e cidadania.
Medidas da sementeira
Lado menor: 6 quadrados x 10cm = 6 x10 = 60cm
Lado maior: 7 quadrados x 10 = 70cm / Área retângulo = lado maior x lado menor
Lma = 70 cm / Lme=60 cm / Área=70 x 60=4200 cm²
Total de mudas que devem nascer na sementeira.
60x2+72+36x2+54+42=
120+72+54+72+54+42=
192+72+54+42=
264+54+42=
ANAIS – XXXFCMat
149
318+42=360
Construindo a Cabana na trilha
Calculando distância entre: Escola/Cabana. Horta/Cabana. Pomar/Cabana.Cabana/Volta na
trilha.
Tarefas das equipes: Cada grupo mede seu lote e depois soma junto. (medir em cm, m, km),
km
desenhar a planta baixa da cabana em escala baixa, estrutura de duas dimensões, volume,
cobertura, área em cm² m², áreas laterais frente e fundo, formas geométricas, estruturas de
pilares(pé direito), medidas e quantidade de matérias usados.
CONCLUSÕES
Sabe-se
se que a escola desempenha papel fundamental nas reflexões sobre questões
ambientais e qualidade de vida. Contudo, percebe-se
percebe se certa fragmentação e superficialidade no
desenvolvimento desses temas e seus aspectos mais importantes, sendo abordados de maneira
ma
isolada, somente, por algumas áreas do conhecimento.
Nesse sentido, o projeto “A Matemática no Universo da Sustentabilidade” mostra
como é possível diminuir o conservadorismo e a resistência a mudanças nas ações
pedagógicas. Torna-se,se, dessa forma, um
um instrumento valioso no sentido de aproximar as
diversas disciplinas do currículo escolar a fim de construir conhecimento de maneira
multidisciplinar.
Com isso, a Matemática antes vista como disciplina difícil, e até mesmo
amedrontadora, se revela amistosa
amistosa e aprazível, pois com o projeto, os alunos a vivenciam na
prática, vendo seus conceitos e desafios tomando forma e transformando suas vidas.
Além disso, o projeto mostra-se
mostra se efetivo na construção de uma nova forma de pensar e
agir na comunidade escolar. Percebe-se
Percebe se grande motivação e envolvimento de todos: direção,
professores, alunos e pais, que a partir de então percebem, com clareza e criticidade, os
benefícios da coleta seletiva de materiais recicláveis, alimentação saudável e controle do
estresse. Isso
sso se torna visível quando acontece a coleta de materiais recicláveis na escola que
conta com participação efetiva de todos, e também, pelo aumento no número de famílias que
agora possuem horta em casa.
Portanto, constata-se
se a eficácia do projeto no que tange
tange aos objetivos propostos,
contribuindo de maneira significativa para mudança positiva de atitude para melhorar a
qualidade de vida e respeito ao meio ambiente.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra; 1992.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
LANNES, Lannes e. Matemática em contexto. 1. ed. São Paulo, Editora do Brasil: 2011.
www.portalresiduossolidos.com/reciclagem-no-mundo-entre-arte-e-curiosidades.
ANAIS – XXXFCMat
151
BALEMÁTICA: UM EXAGERO DE DOCE1
RESUMO:: O trabalho tem como título “Balemática: Um Exagero de Doce”, objetivando buscar a
conscientização quanto à importância de uma alimentação saudável e da saúde bucal aprofundando os conceitos
matemáticos. Foram realizados: pesquisas sobre a alimentação, malefícios do consumo excessivo de doces e
entrevista com a dona da papelariaa em frente à escola para levantamento de dados. A partir desta atividade foram
desenvolvidas outras como: tabelas, gráficos, estimativa, noção de fração, situações problema envolvendo
contagem, seriação, agrupamento, medidas de massa, sistema monetário, operações
operações de adição, subtração e
multiplicação e figuras geométricas (sólidos). Fazendo correlação com as demais disciplinas, trabalhou-se
trabalhou a
produção textual, leitura, interpretação. Também foram realizadas palestras, triagem/diagnóstico de cáries com
dentista
sta e estagiária de odontologia; fazendo posteriormente tabulação dos dados e encaminhamentos para o
posto de saúde local. A batalha contra o exagero do consumo de doce terá continuidade na busca pela
substituição por alimentos naturais e saudáveis.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição EEB Marcos Konder – Ilhota.
2
Aluna expositora do 3º ano – Anos Iniciais da EEB. Marcos Konder.
3
Aluna expositora do 3º ano – Anos Iniciais da EEB. Marcos Konder.
Konder
4
Professora Orientadora, EEB Marcos Konder, Ilhota, SC, marciabatistamiranda@gmail.com.
marciabatistamiranda@gmail.com
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
A tão cobiçada bala industrializada não é inimigo fácil de combater, porém, a reflexão
sobre o consumo excessivo de doces e seus malefícios para a saúde, bem como a importância
da saúde bucal, gerou uma transformação na turma quanto ao cuidado com a escovação,
principalmente após a triagem constatar a necessidade em massa de acompanhamento, sendo
dados os devidos encaminhamentos ao posto de saúde e também a introdução do
escovódromo em classe; objetivando buscar a conscientização quanto à importância de uma
alimentação saudável e da saúde bucal aprofundando os conceitos matemáticos,
principalmente na faixa etária da turma (8/9anos), quando estão em pleno desenvolvimento.
MATERIAL E MÉTODOS
O projeto teve início no 2º bimestre do ano letivo de 2014, envolvendo alunos dos 3º
anos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental da EEB. Marcos Konder, Ilhota/SC, com
debates, reflexões, planejamento e realização das seguintes atividades:
153
• Gincana recreativa: Gincana realizada com uma estagiária de odontologia sobre os
cuidados com os dentes:
• Show do Dentão: O Show do Dentão é um jogo de perguntas e respostas sobre
odontologia. Os alunos serão divididos em dois grupos. Cada grupo escolhe um aluno
para responder cada pergunta, mas eles podem solicitar ajuda aos outros alunos da
equipe. Após a pergunta, os alunos
alunos escolhidos disputam corrida até um determinado
lugar, para decidir quem começa.
• Caixa dos sentidos: A estratégia caixa dos sentidos consistiu na criação de caixa onde
serão colocados alimentos cario gênicos e não cario gênicos. Os O alunos foram
estimulados, um a um, por meio do sentido tátil, descobrir o alimento contido dentro
da caixa. No final da dinâmica, foi colocada a importância de uma alimentação
saudável, não cario gênica e citados os alimentos que podem ser consumidos para uma
alimentação saudável.
o Alimentos não cario gênicos: Laranja, banana, tomate, cenoura, feijão, arroz.
o Alimentos cario gênicos: Pirulito, chocolate, bala, chiclete, fandangos,
refrigerante.
• Quebra cabeça de palavras: Os alunos foram divididos em quatro grupos. Cada
grupo recebeu um envelope contendo palavras soltas. Em seguida montaram a frase
corretamente e colaram em um cartaz. No final, leram as frases de higiene bucal para
os outros colegas.
• Resolução Problemas: Elaborar várias situações problemas com os dados da do tema
trabalhado envolvendo adição, subtração, multiplicação, estimativas, noções de
frações (com as frutas que vieram para a salada de fruta), sistema monetário, medidas
de massa, medidas de tempo (dia, semana, mês e ano).
• Produção textual: Trabalhar
Trabalha com receitas, paródias, listas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
internalizou-se
se as falas e produções no combate principalmente a cárie sendo o escovódromo
escovód
uma reivindicação da classe.
CONCLUSÕES
Com a realização deste projeto foi possível aliar o estudo dos conceitos matemáticos
(construção do número: contagem, agrupamento, comparação e operações, grandezas e
medidas, geometria e tratamento de informações
informa – estatísticas) com as várias áreas do
conhecimento; pois em Língua Portuguesa trabalhamos diferentes gêneros textuais
juntamente com a leitura e interpretação de textos, em História e Geografia pesquisamos a
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
história da bala e sua origem; e em Ciências a importância de uma alimentação saudável e
variada, os cuidados que devemos ter com a saúde bucal, bem como, com outras doenças
associadas ao consumo dos doces.
Ao final deste processo pode-se constatar que a organização do trabalho pedagógico
com projetos perpassa pelas diversas áreas do conhecimento de forma não linear,
concretizando a aprendizagem de maneira significativa, pois os conceitos sejam eles
matemáticos, linguísticos, históricos/geográficos ou das ciências naturais, partem da realidade
da infância, conduzindo para a consciência da construção da cidadania.
REFERÊNCIAS
MACHADO, Ana Maria. Jabuti Sabido e Macaco Metido. Rio de Janeiro: Objetiva. 2011.
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: Organização do
Trabalho Pedagógico/Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, Diretoria de
Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: Quantificação,
Registros e Agrupamentos/Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica,
Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: Operações na
resolução de problemas/Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, Diretoria
de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: Construção do
sistema de numeração decimal/Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica,
Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA:
Geometria/Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, Diretoria de Apoio à
Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: Grandezas e
Medidas/Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, Diretoria de Apoio à
Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.
PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA: Educação
Estatística/Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, Diretoria de Apoio à
Gestão Educacional. – Brasília: MEC, SEB, 2014.
SANTA CATARINA, Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia. Proposta
Curricular de Santa Catarina: Estudos Temáticos. Florianópolis: IOESC, 2005.
HISTÓRIA da bala: http://www.arcor.com.br/curiosidades/historia-da-bala
____________ www.abicad.org.br
MISSÃO: Saúde Bucal: www. youtube.com; enviado em 20/10/2010MONSTRO come
frutas: Disponível em: http://www.escolagames.com.br/
ANAIS – XXXFCMat
155
JOGAR, BRINCAR, APRENDER1
RESUMO: O objetivo proposto neste trabalho vai além da simples utilização dos diferentes brincadeiras e jogos
disponíveis no vasto universo de possibilidades. Podemos utilizar o jogo não apenas como uma finalidade em si
mesma, mas, como um meio para a aprendizagem; um método diferenciado que que motiva e atrai o aluno. Assim, o
jogo que a primeira vista nos parece uma brincadeira auxilia a criança no desenvolvimento cognitivo, podendo
essa aprendizagem ser transpassada para o seu cotidiano.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: EM
Christa Sedlacek – Ibirama.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professor Orientador, EM Christa Sedlacek, williavargas@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
A utilização de brincadeiras e jogos com o objetivo de alcançar tais competências
ainda é tímida nos meios educacionais, muito embora tenhamos estudos e experiências que
corroboram a eficácia desses instrumentos no processo de construção do conhecimento em
todas as faixas etárias. Quanto antes se iniciar a vivência com brincadeiras e jogos, mais
satisfatórios serão os resultados para o desenvolvimento e o aprendizado. Consequentemente,
mais vontade nossos alunos terão em aprender.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
157
CONCLUSÕES
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
da prática de cada professor, mostrando e ensinando o aluno meios concretos, prazerosos de
aprender, que com certeza irão despertar no aluno interesse, e assim desenvolver sua memória
a longo prazo, unindo a teoria com a prática.
Brincar, brinquedo, brincadeira e jogo, uma das atitudes mais importantes que nós
adultos podemos assumir em relação à criança, para contribuir com o seu desenvolvimento é
permitir que ela seja criança, nada mais nada menos que criança, que brinque e jogue muito,
que através desses métodos consiga aprender de uma forma prazerosa
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 11a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1980.
159
COMPOSTOMÁTICA (COMPOSTAGEM E MATEMÁTICA)1
RESUMO:: Gastos com a coleta de lixo consomem grande quantidade de recursos municipais, sendo que boa
parte desse lixo são resíduos orgânicos que poderiam ser aproveitados de outras maneiras. Vista toda essa
problemática, apresentou-se
se uma alternativa para a utilização
utilização dos resíduos vegetais gerados na Escola Municipal
Honorata Stédille, onde os alunos puderam com a utilização da matemática comprovar a eficácia do
biodegradador e do biodigestor na diminuição do volume de lixo coletado, aproveitando o adubo orgânico e o
gás natural transformados no processo como possibilidade também de renda para a unidade escolar.
INTRODUÇÃO
O lixo continua a ser um dos grandes problemas ambientais mundiais. Dados recentes
mostraramm que no Brasil a disposição dos resíduos sólidos ainda se dá, na maior parte das
cidades, em lixões, o que ocasiona uma série de problemas de ordem social, econômica,
sanitária, além da poluição e da contaminação do ambiente (IBGE, 2000). Um dos agravantes
agravant
ambientais causados pelo lixo é a falta de sua separação, onde materiais recicláveis e resíduos
orgânicos são misturados e tratados como o mesmo produto. No município de Laurentino, a
coleta de lixo, devido ao seu grande volume é responsável hoje por uma
uma despesa maior que a
própria arrecadação proveniente do Imposto Territorial Urbano (IPTU). Segundo dados da
prefeitura municipal, os gastos com a coleta de lixo ficam próximos dos R$ 0,28 por quilo
coletado. Laurentino tem aumentado sua população consideravelmente,
consideravelmente, sendo hoje o 2°
município que mais cresce na região do Alto Vale do Itajaí. De acordo com Fadini e Fadini
(2001), a urbanização das cidades, o crescimento populacional e o consumo desenfreado têm
contribuído para o aumento de resíduos sólidos urbanos
urbanos no Brasil. O cuidado com o descarte
deste lixo urbano tem crescido com a mesma proporção que a sua produção, tornando fato
preocupante as formas incorretas que acontecem na maioria das vezes. O conhecimento de
formas alternativas para a diminuição na produção de lixo, aliado com conhecimentos
matemáticos para a comprovação dos ganhos econômicos e ambientais ocasionados pelo
mesmo, são de extrema importância e interesse para a sociedade contemporânea. Diante da
atual realidade o presente estudo tem por objetivo apresentar uma alternativa para a utilização
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
dos resíduos vegetais gerados em uma escola municipal, como forma de economia na coleta
de lixo e como produção de adubo orgânico e gás natural.
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: EM Honorata Stédille – Laurentino.
2
Aluno do ensino fundamental da EM Honorata Stédille
3
Aluno do ensino fundamental da EM Honorata Stédille
4
Professor Orientador, EM Honorata Stédille,
Stédille izaudinasatto@yahoo.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
O projeto foi desenvolvido na Escola Municipal Honorata Stédille de Laurentino SC,
com a turma do 4°ano 2, no período de Maio a Julho de 2014. Na unidade escolar após o
lanche são servidas frutas, nos dois turnos de aula. Os resíduos das frutas (cascas e caroços)
foram pesados após o término do lanche em uma balança comum. Após a segunda pesagem
(período vespertino) as duas pesagens do dia foram somadas e anotadas pelos alunos em seus
cadernos e em uma tabela específica. Ao término das pesagens diárias os resíduos eram
levados ao biodegradador (composteira caseira). Para a confecção do biodegradador foi
utilizado um tambor plástico de 100 litros com tampa. A cerca de 15 cm do fundo do tambor
plástico, foi adaptada uma tampa plástica com várias perfurações que serviram como um
filtro. No fundo do tambor também foi colocada uma pequena torneira para a retirada do
chorume, líquido oriundo da decomposição dos resíduos. Acima do filtro foi feito uma
perfuração circular na parede do tambor para a conexão de um pedaço de tubo de pvc de
200mm com o comprimento de 20cm, sendo fechada com um cap de pvc. Na tampa do
biodegradador, para servir como saída dos gases oriundos da decomposição e para evitar o
mau cheiro gerado, foi adaptado uma flange externa para a saída de um tubo de pvc de 40mm
com 15cm e posterior uma curva com mais 15 cm de comprimento. Interno ao tubo de pvc, o
mesmo foi preenchido com carvão vegetal e na saída foi colocada uma esponja de louça, a fim
de evitar a entrada de insetos. Os resíduos de frutas foram depositados diariamente dentro do
tambor plástico, sendo alternado com camadas de serragem para auxiliar na aeração do
material. Após o preenchimento total do biodegradador, os resíduos começaram a ser
colocados no biodigestor para a obtenção de gás natural.
Para a confecção do biodigestor foi utilizado um tambor plástico de 100 litros, com
tampa. Na tampa do biodigestor, para servir como coletor dos gases oriundos da
decomposição foi adaptada uma flange externa para a saída de um tubo de pvc com diâmetro
de 40mm com 15cm, adaptada no seu final uma válvula de gás. Os resíduos foram sendo
colocados até o preenchimento de aproximadamente 3/4 do biodigestor.
ANAIS – XXXFCMat
161
Para a construção do biodegradador e do biodigestor os alunos tiveram ajuda também
do agrônomo da secretaria
ia municipal da agricultura e dos funcionários da escola.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Total 95,00
Fonte: Os autores (2014)
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
46 Kg de resíduos e completado com água até ¾ do tambor. A tampa foi vedada com silicone
para evitar o escape do gás a ser produzido.
Total 46,00
Fonte: Os autores (2014)
Figura 2- Total dos resíduos de cada fruta coletados no período de 25/06/2014 á 09/07/2014
120
100
80
Kg
60
40
20
0
Banana Tangerina
Tipo de resíduo
163
cálculo de multiplicação (141kg x R$0,28 centavos) perceberam que o município economizou
R$ 38,41, podendo esse valor ser utilizado em outros benefícios. Fazendo uma estimativa
anual (R$0,28 x 1174 kg), a economia pode ser de R$ 328,72. Para facilitar os cálculos,
devido à série que os alunos estudam, foi aplicada a regra de arredondamento em seus
cálculos. Além da economia na coleta de lixo, outro ponto a ser calculado, como uma
possibilidade até de venda, gerando também um valor
valor em dinheiro é a quantidade de adubo
orgânico produzido no biodegradador e o volume de gás do biodigestor. Como esses
processos demoram algum tempo e ainda estão em fase de transformação não foi possível
chegar a um valor concreto. Outro fator que chamou
chamou muito a atenção dos alunos foi a grande
quantidade de resíduos que a biodegradador e o biodigestor comportaram.
Para posterior uso do adubo orgânico do biodegradador, os alunos sugeriram que o
mesmo fosse utilizado na horta da escola, podendo ser plantadas
plantadas mudas utilizando o adubo
orgânico e mudas sem, para depois acompanhar o crescimento e ver a influência do adubo
orgânico no desenvolvimento das plantas. Para uso do gás do biodigestor, os alunos sugeriram
que fosse utilizado em algum fogão a gás. O experimento
experimento mostrando a liberação do gás
natural também serviu para que os alunos pudessem conhecer formas alternativas de obtenção
de combustíveis.
As cascas, além de virarem adubo ou gás também podem ser utilizadas em algumas
receitas de bolo, ou para fazer chá.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
COMPOSMÁTICA: CALCULANDO O DESPERDÍCIO ALIMENTAR,
COMPOSTAGIANDO UMA SOLUÇÃO1
BARTH, Matheus Felipe2; MEDEIROS, José Felipe Silva; SILVA, Ana Tárcia Cardoso da4.
RESUMO: O presente trabalho foi desenvolvido na E.I.M. Alves Ramos, no ensino regular com uma turma
multisseriada de 3º, 4º e 5º anos juntamente com o Projeto Mais Educação, na oficina de agroecologia. O projeto
‘Composmática’ foi idealizado a partir da observação do destino que era dado aos materiais orgânicos e
recicláveis das famílias dos alunos e posteriormente, devido os alunos permanecerem na escola em período
integral, a observação passou a ser dentro do ambiente escolar. No entanto, durante a observação inicial, os
alunos analisaram que os materiais reciclados tinham um destino para sua reutilização, enquanto o material
orgânico era apenas destinado ao aterro sanitário da cidade. Então o foco do projeto direcionou-se para a
quantidade de lixo orgânico, sobretudo o desperdício dos alimentos, que a escola produz. Para tanto, foi criada
uma composteira, onde os alunos passaram a reutilizar este resto de alimento, entrelaçando a matemática com a
sustentabilidade.
INTRODUÇÃO
165
A partir de então, o projeto evolui
evolui para sua terceira etapa, onde houve uma interação
entre as aulas do ensino regular e a oficina de Agroecologia do Programa Mais Educação,
onde os alunos começaram a ver na prática as possibilidades que existem para a reutilização
do lixo orgânico. Para
ra isso, foi criada uma composteira na escola, a qual passou a receber o
lixo orgânico produzido no próprio ambiente escolar que antes era destinado apenas ao aterro
sanitário.
O processo de compostagem dura entre 3 a 6 meses, o que levará ao estudo de novos
conceitos matemáticos a partir dos dados obtidos. A quantidade de material orgânico
produzido, chorume obtido a partir da quantidade de material orgânico e sua reutilização e
dimensão serão alguns dos conceitos estudados futuramente. É importante ressaltar
res que esses
estudos estão mudando a postura dos educandos em relação a um tema que é por vezes
debatido, até mesmo pela mídia, e na ação concreta nada muda a realidade.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Primeiramente, os alunos adquiriram os conceitos de construção e interpretação de
gráficos de barras e setor e tabelas. Partindo desta aquisição de conhecimentos, os alunos
atingiram conceitos como: fração, ângulos e porcentagens.
Para adquirir os conceitos de medidas de capacidade e massa, os alunos analisaram
rótulos de produtos consumidos na própria merenda para aprenderem a diferenciar os
produtos medidos em litros e quilogramas, percebendo, assim, que os conceitos matemáticos
fazem parte do seu cotidiano e estão inseridos até mesmo na alimentação.
No decorrer do processo de aprendizagem os conceitos foram alicerçando-se por meio
da conscientização das atitudes positivas individuais, onde foram sendo criados novos dados a
respeito do desperdício coletivo. Os alunos coletaram os dados dos restos das refeições diárias
para a pesagem, e posterior plano de ação.
Durante todo processo, os alunos foram estimulados para a criação de problematização
e possíveis soluções de acordo com suas vivências, e a medida que os conceitos eram
aprofundados, os discentes absorviam cada vez mais a temática do projeto.
Portanto, os conceitos matemáticos tornaram-se interdisciplinares com as demais áreas
do conhecimento ampliando, assim, as ações pedagógicas.
Figuras 1 e 2 – Processo de coleta de dados sobre o desperdício de alimentos e resultado final do Projeto
Composmática
“É preciso lembrar que não podemos comprometer a estrutura do ambiente para que
as gerações futuras possam fazer o mesmo. Ou seja, a organização de ações
relacionadas à educação nutricional deve também incentivar o desenvolvimento de
habilidades e valores que motivarão para estilos de vida sustentáveis.” (TORRE,
PUJOL e SILVA, 2013, pag. 179)
ANAIS – XXXFCMat
167
Portanto, o desenvolvimento de trabalhos pedagógicos deve comprometer-se
comprometer também
com uma educação para a vida de cada educando, fazendo-o
fazendo o refletir sobre suas atitudes para
com o próximo e com o meio ambiente, e não somente com as questões de disciplinas
programáticas. E através de ações concretas no dia a dia da escola que a educação torna-se
torna
mais significante, trazendo assim, resultados práticos no cotidiano de todos os envolvidos.
envolvid
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
TORRE, Saturnino de La; PUJOL, Maria Antonia e SILVA, Vera Lucia de Souza e. Inovando
na sala de aula – Instituições transformadoras. Blumenau Nova Letra, 2013.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
CONHECENDO E BRINCANDO COM OS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS1
RESUMO: A Geometria é um ramo da matemática que lida com as propriedades do espaço por meio de um
sistema que utiliza pontos, linhas, superfícies e sólidos. Ela está presente no mundo que nos cerca como na
natureza, em muitas brincadeiras infantis, em construções e nas artes.O trabalho teve com objetivo conhecer os
sólidos geométricos e perceber que os mesmos apresentam-se nas mais variadas formas em nosso meio.Foi
desenvolvido atividades como recortar, pintar, dobrar, colar, visualizar, representar, compor, construir maquetes,
fazer associações, nomear, elaborar cartazes, entre outras, tornando os alunos autores de sua própria
aprendizagem e possibilitando a organização desses conhecimentos, oferecendo experiências diversas sobre a
relação do indivíduo com o espaço e a geometria. A intenção desse projeto foi passar os conhecimentos sobre
sólidos geométricos de uma maneira clara, objetiva, precisa e simples.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição:
Centro de Educação Tangaraense Mara Regina Simionatto – Tangará.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, Centro de Educação Tangaraense Mara Regina Simionatto, lizafreski@hotmail.com
ANAIS – XXXFCMat
169
organizada. Por quase dois séculos, todos os estudos geométricos se basearam em seu livro:
“Os Elementos”.
A Geometria está presente no mundo que nos cerca, apesar de que, muitas vezes, não
nos damos conta disso. Ela está presente na natureza, em muitas brincadeiras infantis, em
construções, nas artes, enfim, ela faz parte da nossa vida. Ao nosso redor, se prestarmos
atenção, veremos diversas formas geométricas, algumas delas a própria natureza, com toda a
sua exuberância, se encarrega de nos mostrar e, outras são resultados da ação do homem.
É um campo muito rico de oportunidades para o desenvolvimento de outros tipos de
raciocínio, na resolução de problemas que exigem visualização e manipulação de modelos de
figuras geométricas; no desenvolvimento do senso estético e da criatividade, com a utilização
das formas geométricas em atividades de composição e decomposição e, também, na
valorização de alunos cujo raciocínio é mais voltado aos aspectos espaciais que quantitativos
da realidade, tendo um melhor desempenho nas atividades de Geometria do que naquelas
relacionadas com números. Portanto,
Portanto, ela desenvolve ao mesmo tempo: o conhecimento do
mundo real, o processamento e a interpretação visual, o raciocínio lógico / dedutivo.
As crianças quando iniciam na escola já tem ideias geométricas, normalmente essas
ideias estão desorganizadas, pois são frutos da relação com o espaço em que vivem, ou seja,
fruto de suas brincadeiras e experiências. O professor deve fazer um trabalho com as crianças
com a intenção de organizar esses conhecimentos, oferecer experiências diversas sobre a
relação do indivíduoo com o espaço. O estudo da geometria com as crianças deve iniciar com
os sólidos geométricos comuns, pois são os que exigem menor esforço de abstração.
Como já foi mencionado anteriormente, nós estamos rodeados de formas geométricas,
nas suas mais diferentes
tes formas. Podemos citar como exemplos: lápis, caixas, latas, bolas,
garrafas, casquinhas de sorvete. Esses recebem o nome de “sólidos geométricos”.
Sólido geométrico é uma região do espaço limitada por uma superfície fechada e que
contém três dimensões, sendo elas largura, altura, comprimento.
Todos os sólidos são formados pela união de figuras planas, as quais podem ser
identificadas por meio da planificação.Os sólidos geométricos dividem-se dividem em dois
grupos:Poliedros que são sólidos geométricos formados apenas por polígonos e limitados por
superfícies planas - prismas, pirâmides. Os elementos de um poliedro são as faces (figuras
planas que limitam o sólido), as arestas (segmentos de reta que limitam as faces) e os
vértices (pontos de encontro das arestas).Não
arestas) poliedros que são sólidos limitados por
superfícies curvas ou por superfícies planas e curvas - cone, cilindro, esfera.
Através da observação dos sólidos geométricos, os alunos terão a possibilidade de
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Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATERIAL E MÉTODOS
Foram utilizados vários métodos e maneiras para desenvolver e trabalhar este projeto com as
crianças, como: pintar, recortar, colar e montar os sólidos geométricos; Dobraduras.;Montar
objetos usando figuras geométricas; Montar maquetes com sólidos geométricos;Confeccionar
cartazes com embalagens que lembram sólidos geométricos;Procurar em jornais e revistas
figuras de sólidos geométricos parecidos com os que elas confeccionaram em sala de aula;
Passeio com os alunos ao redor da escola para que observem os sólidos geométricos presentes
nas construções próximas a escola;Montar um sólido geométrico, escolhido pelos alunos,
usando palitos e massa de modelagem para identificar arestas, vértices e faces.
O professor buscou orientar os alunos da melhor maneira possível, fazendo-se sempre
presente dinamizando e interagindo com os alunos durante as atividades. Também houve uma
preocupação de sempre estar explicando da melhor maneira e exemplificando para que a
compreensão fosse a melhor possível. A avaliação de cada tarefa por parte do professor teve
seu papel fundamental, pois somente assim poderia saber se estava sendo alcançado os
objetivos que levaram a desenvolver este projeto. Buscou-se em todo momento incentivar a
participação dos alunos em cada trabalho.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Por meio da realização do projeto foi possível despertar um novo olhar por parte dos
alunos sobre a geometria, pois muitos a viam como um conteúdo complicado e não
conseguiam compreender que ela faz parte do nosso dia a dia, que esta presente ao nosso
redor sem que nos demos conta de que cada detalhe da natureza ou de uma possa estar
relacionado ou sendo propriamente dito “geometria”.
A cada atividade realizada os alunos se interessavam mais e passavam a ver que a
geometria é muito interessante, pois ao conhecer os sólidos geométricos de formas
tridimensionais, montando-os, recortando-os e fazendo colagem eles conseguiram aos poucos
irem formando seus conceitos a respeito da geometria.
Ao montar as maquetes com os sólidos geométricos, os alunos conseguiram observar
com mais clareza como é possível encontrá-los com facilidade em nosso meio, pois ao
construírem casas, prédios e até mesmo paisagem eles puderam ver que a geometria esta em
quase tudo ao nosso redor.
CONCLUSÕES
171
maneira lúdica, juntando a teoria com a pratica, pois os mesmos criaram, recortaram,
r
montaram os sólidos geométricos, podendo assim ser autores da sua própria aprendizagem.
REFERÊNCIAS
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
DESPERDÍCIO ZERO DA MERENDA ESCOLAR1
RESUMO: Diante do desperdício de alimentos das refeições servidas como merenda, em nossa unidade
escolar, resolvemos desenvolver um projeto visando conscientizar os alunos sobre a importância de alimentar-se
corretamente e como a matemática poderia ser utilizada para minimizar esse desperdício. Tendo em vista a
problemática apresentada optou-se para realizar aulas expositivas e participativas abordando questões teóricas a
serem feitas aos alunos tais como a quantidade de comida servida, cardápio, coleta de dados para análise a partir
da pesagem do alimento desperdiçado, pesquisa do preço dos alimentos utilizados nas refeições, a quantidade de
alimentos desperdiçados, somente comida de sal, e servidos durante o primeiro bimestre do ano letivo de 2014.
Organizando os dados numa tabela para a exposição do resultado obtido, e sugerindo estratégias através dos
dados coletados para tentar minimizar o desperdício.
INTRODUÇÃO
A matemática faz parte do cotidiano, uma vez que inúmeras atividades com as quais
nos envolvemos requerem o conhecimento de pelo menos alguns fundamentos da
representação do espaço, escrita de números, desenvolvimento de operações, realização de
medidas, leitura de gráficos e tabelas. Um sujeito que não tem algum domínio dessas
habilidades pode enfrentar inúmeras restrições à sua atuação na sociedade.
Quando o ensino da Matemática incentiva o aluno a construir ideias, a refletir e a tirar
conclusões, contribui para sua formação intelectual e, portanto, prepara-o para exercer a
cidadania. Este trabalho tem como objetivo despertar a tomada de consciência do não
desperdício da merenda escolar oportunizando aos alunos o conhecimento de técnicas de
levantamento de dados e construção de gráficos a partir dos dados coletados, e também
conhecimento sobre medidas de peso e capacidade.
Tendo ainda como objetivos específicos: Evitar o desperdício da merenda escolar;
Reconhecer a influência da má alimentação na determinação de distúrbios da saúde; Conhecer
como é organizado o cardápio diário da escola; Observar a influência da boa alimentação
sobre as atividades diárias, especificamente sobre o rendimento escolar; Tomar conhecimento
da importância da merenda escolar; Valorizar o momento da refeição, mantendo higiene e
proporcionar sempre situações de harmonia; Oportunizar o aprendizado de técnicas de
levantamento de dados matemáticos a partir do projeto; Construir e interpretar gráficos e
propor soluções para diminuir o desperdício da merenda escolar.
Diante do desperdício de merenda, observada por nós da comunidade escolar,
resolvemos desenvolver este projeto porque todos nós, cidadãos, temos o direito e o dever de
conscientizar os alunos sobre a importância dos alimentos selecionados no cardápio, e, a
importância de se evitar o desperdício da merenda escolar.
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EEB João Jorge de Campos – Tangará.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, EEB João Jorge de Campos, flavia.zardo@yahoo.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
173
METODOLOGIA
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
ser humano. No entanto, os benefícios gerados por este processo e pelo sistema
socioeconômico que propicia tais mudanças não são igualmente distribuídos entre a
população, tornando-a desigual e injusta. Diante disto, abordou-se o valor monetário dos
produtos bem como os valores de impostos que compõe a cesta básica, partindo de pesquisas
de preços foram elaborados situações problemas envolvendo as operações básicas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
A escola não pode ser vista apenas como um sistema eficiente para produzir educação,
mas como uma comunidade humana que se preocupa com a saúde de todos os seus membros.
Evitar que os alimentos, ou parte deles vão para o lixo, significa bem mais do que resolver um
problema imediato e sim criar uma nova consciência que vai ter reflexos positivos no futuro
não só enquanto estudantes, mas no decorrer da fase adulta.
O educador é um dos elementos mais importantes como referencia de comportamento
e como promotor de ações que favoreçam a aquisição de bons hábitos alimentares, cabendo ao
processo de educação alimentar na escola envolver a criança, a família e a comunidade na
qual está inserida. Todos esses envolvidos devem participar ativamente nos espaços formais e
ANAIS – XXXFCMat
175
informais de discussão exercendo o tão necessário controle social das políticas públicas do
desperdício da merenda escolar.
É importante ressaltar que o projeto Desperdício Zero na Merenda Escolar teve bons
resultados com relação ao desperdício e com os conteúdos matemáticos estudados, quer seja
nas estratégias utilizadas para a resolução de problemas, sistema
sistema monetário, sistema de
medidas, coleta de dados, construção e leitura de gráficos. Portanto, os educadores, devem
proporcionar ao aluno a capacidade de realizar reflexões, interpretações e observações,
conduzindo a uma aprendizagem contextualizada e significativa
significativa que seja utilizada em seu
cotidiano.
Devemos sempre lembrar que o desperdício de alimentos é um mal que precisa ser
combatido por todos e iniciado preferencialmente dentro da própria casa tendo resultados
positivos no ambiente escolar, não se consegue
consegue grandes mudanças de atitudes apenas
pensando-sese globalmente. Ensinar aos alunos maneiras diferentes de reaproveitar os alimentos
também é uma boa dica. Pais e familiares podem ajudar com ideias de receitas especiais. A
Unidade Escolar deve identificar
identificar as ações que ocasionam os desperdícios e eliminá-las
eliminá da
rotina, tanto de funcionários quanto de alunos. Os próprios alunos podem auxiliar no processo
de repensar as práticas, aprendendo e repassando essas ideias. Grandes mudanças do
comportamento começam de forma humilde, com atitudes próprias. Cada um deve contribuir
proporcionando um resultado positivo.
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
DINHEIRO, DINHEIRINHO, QUANTO RENDEU NOSSO COFRINHO?1
RESUMO: O presente trabalho é um relato do projeto desenvolvido com vinte e uma crianças do terceiro ao
quinto ano do Ensino Fundamental 1, no período de março a julho de 2014. Para a realização deste trabalho
investimos R$0,50 por criança, onde a partir da escolha das receitas culinárias, fizemos pesquisa de preço,
empréstimo, compra de ingredientes, elaboração e venda dos lanches, análise de gastos e lucros obtidos.
Desenvolver um projeto partindo de um pequeno capital, decidir o lanche, comparar pesquisas de preços, gastos
e lucro, foi importante para que tivéssemos uma noção real das possibilidades de compra e venda, de
planejamento e de organização financeira. Podemos assim concluir que este projeto nos ajudou a desenvolver
competências e habilidades necessárias para lidar com decisões financeiras que tomamos ao longo do nosso dia a
dia.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
Partindo do valor inicial que arrecadamos com a nossa doação, fomos pesquisar o
valor total dos ingredientes para fazer a “nega maluca”. Analisamos as pesquisas para
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: Instituto Maria Auxiliadora – Rio do Sul.
2
Aluno do 4º ano do Ensino Fundamental 1.
3
Aluno do 3º ano do Ensino Fundamental 1.
4
Professor Orientador, Instituto Maria Auxiliadora, leonir@ima-rs.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
177
verificar em qual estabelecimento o valor total era menor e constatamos que o valor dos
ingredientes era maior do que o dinheiro que tínhamos arrecadado.
Com o orçamento em mãos, fizemos levantamento de hipóteses de como conseguir
mais dinheiro para a compra dos ingredientes, pois o nosso capital inicial não era o suficiente,
as sugestões foram: doar mais dinheiro; fazer origami parapara vender no recreio; pedir para a
Ivone os ingredientes; fazer outro lanche; pedir dinheiro emprestado; fazer um financiamento
igual o banco faz. Entre todas as sugestões decidimos optar em solicitar um empréstimo com
a administradora da escola, no valor de
de R$12,50, sobre o qual não foi cobrado juros, pelo fato
de que o resultado das vendas seria revertido em benefício de outras crianças. Constatamos
que os ingredientes comprados dariam para fazer duas receitas, dividindo assim o valor da
nota fiscal que eraa de R$22,32 no custo de dois lanches.
Assim que decidíamos o lanche da semana nos organizávamos em grupo e definíamos
o que cada um faria: divulgação nas salas da Educação Infantil e para as turmas do Ensino
Fundamental, elaboração dos cartazes, confecção dos tíquetes de venda, preparação do lanche,
organização do ambiente e venda do lanche. No dia da venda também tínhamos os
responsáveis para: vender os tíquetes, recolher os tíquetes e entregar o lanche.
Para que pudéssemos fazer todas as análises dos resultados
resultados das vendas, decidir o
próximo lanche e preparar o material de divulgação, concluímos que seria melhor fazer as
vendas a cada quinze dias.
Foi a partir destas vivências que percebemos a necessidade de organizar melhor a
forma de fazer a contagem do dinheiro, separando as moedas pelo valor; no momento da
confecção dos cartazes surgiu a dúvida sobre o cifrão, que se tornou alvo de pesquisa e
questionamento dos familiares, para responder a esta dúvida estudamos a história do dinheiro.
Após todas as vendas as feitas seguíamos o mesmo critério de análise do valor dos
ingredientes, valor da venda e do lucro, conforme tabela abaixo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
No decorrer do projeto, fomos fazendo muitas descobertas, como o uso da vírgula para
separar o real dos centavos, a importância de separamos as moedas e as notas para facilitar a
contagem do dinheiro, que usamos R$ sempre antes dos preços, a dar o troco, o valor real das
mercadorias e perceber que o nosso dinheiro precisa ser bem planejado.
A parte mais difícil do projeto, sempre foi decidir qual seria o lanche que
venderíamos, pois todos tinham muitas ideias, mas às vezes eram muito caras e não podíamos
correr o risco de ter prejuízos. A decisão do valor a ser vendido em cada lanche também
gerava muita discussão, alguns amigos da turma sempre queriam vender os produtos por um
valor muito alto para ter muito lucro, sempre precisávamos chegar a um acordo. Depois de
muito pensar concluímos que seria melhor vender tudo por um preço mais acessível do que
pouco por um valor alto e ter sobras do lanche.
A organização dos resultados em forma de gráfico de barras múltiplas, feito com a
ajuda da professora, facilitou as comparações dos resultados. Podemos afirmar que o lanche
que mais deu lucro foi a sobremesa colorida, também foi a que mais nos deu trabalho para
elaborar, pois tinha que ser feita em várias etapas para que a gelatina batida no liquidificador,
juntamente com o creme de leite, pudesse endurecer para colocar a próxima camada. Ficamos
muito decepcionados quando fizemos o suco, pois não teve muita saída. A nega maluca, foi o
lanche mais fácil para fazer e vender, todos gostam muito e sempre conseguíamos vender
tudo muito rápido.
40
35
Preço (R$)
30
25
20
15
10
0
04/04 - 18/04 - 25/04 - 09/05 - 09/05 - 23/05 - 23/05 - 06/06 - 06/06 - 13/06 - 13/06 -
Nega Suco Nega Brigadeiro Pipoca Sobremesa Pipoca Mini Nega Pipoca Nega
maluca Maluca colorida sobremesa Maluca Maluca
Lanches Vendidos
179
brinquedos foi muito especial, ver a alegria das crianças ao receberem os presentes nos
emocionou.
CONCLUSÃO
Compreender o valor real das mercadorias foi o nosso desafio no início do projeto,
pois achávamos que com R$10,50 poderíamos comprar todos os ingredientes da receita
culinária escolhida, tendo ainda troco. Ao assumir um compromisso com o empréstimo,
empr tendo
data de pagamento, compreendemos que não poderíamos ter prejuízos com a primeira venda,
para que pudéssemos pagar nossa dívida inicial. A partir daí, a cada venda, fazíamos a análise
do valor obtido observando os gastos e o lucro.
Este trabalho
lho nos ajudou a compreender a importância de sabermos gerenciar o nosso
capital inicial para que pudéssemos fazê-lo
fazê lo render, a partir da verificação do custo de cada
lanche e o valor a ser vendido para que pudéssemos ter lucro, tendo a possibilidade de tomar
pequenas decisões, mudar nosso comportamento, hábitos e costumes de como lidar com o
dinheiro que ganhamos e gastamos, entendendo que cada escolha é decisiva para gerenciar o
nosso dinheiro.
Aprender a administrar o dinheiro foi muito importante, nos deu deu conhecimento para
que enquanto cidadãos, saibamos cuidar bem das nossas finanças. Já o ato de revertermos
tudo que conseguimos financeiramente na compra e doação dos brinquedos, mesmo após
tanto esforço e dedicação, nos fez vivenciar momentos riquíssimos ao lado de outras crianças,
que nos presentearam com a melhor das sensações, aquela que sentimos quando fazemos algo
de bom para os outros sem esperar retorno, a solidariedade.
REFERÊNCIAS
OGGIONI, ALESSANDRA. Tarefas cotidianas são a melhor forma de iniciar a educação financeira infantil.
Disponível em: <http://delas.ig.com.br/filhos/2013
elas.ig.com.br/filhos/2013-10-15/tarefas-cotidianas
cotidianas-sao-a-melhor-
forma-de-iniciar-a-educacao-financeira
financeira-infantil.html>.. Acesso: 17/07/2014.
XXX Feira Catarinense de Matemática
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
DINHEIRO, DINHEIRINHO, MOEDA NO COFRINHO1
RESUMO: Ensinar crianças a poupar dinheiro usando um cofrinho lhes dá a oportunidade de observar suas
economias de forma concreta. Nosso objetivo é possibilitar aos alunos adquirir a interação da família, a prática e
o gosto pela leitura e também ter uma vida financeira saudável, aprendendo a contar, medir, calcular, argumentar
e interpretar com autonomia. Através da história de Telma Guimarães Castro Andrade “A Economia de Maria”
realizamos esse projeto, criamos três mascotes que vão para a casa dos alunos, juntamente com o livro, o diário e
um cofrinho. Tentamos multiplicar nosso dinheiro com a venda de cupcakes, na qual as crianças vendem,
cobram e fazem o troco. Registramos tudo em nosso livro caixa. Nosso produto final será pesquisar e analisar
como iremos utilizar o dinheiro economizado pela turma.
INTRODUÇÃO
Quando pensamos no futuro das nossas crianças, as imaginamos como adultos éticos,
responsáveis, realizados e também economicamente bem sucedidos. Por isso, buscamos
proporcionar a elas bons estudos, ensinar valores humanitários e guiá-las para realizarem todo
seu potencial. No entanto, o que fazemos para elas também ter uma vida financeira saudável?
Como desenvolver nos alunos o gosto pela leitura e capacidades referentes ao ciclo de
alfabetização e letramento? De que forma proporcionar momentos de leitura do aluno com sua
família?
Fazer de cada criança um leitor e que saiba ter um consumo consciente, requer
atividades diárias em que a garotada tenha a oportunidade de ler, trocar ideias, comentar
notícias, ter o contato com o dinheiro, entenda que as coisas têm um valor e que nada vem de
graça e muito mais. A escola é um dos melhores lugares para desenvolver a satisfação pela
leitura e o gosto pelo consumo consciente, mas é importante que os alunos também tenham
esta satisfação fora do ambiente escolar, para isso é essencial a participação da família nesta
empreitada.
Este projeto possibilitará aos alunos adquirir, através dos livros de literatura infantil, a
prática e o gosto pela leitura; os levando a descobrir também, o quanto é importante a
educação financeira, saber lidar com o dinheiro com facilidade e de uma forma saudável, não
apenas consumista, percebendo que a leitura e a matemática andam juntas e o quanto elas são
importantes e fazem parte do nosso dia-a-dia. Além disso, desenvolver a oralidade, a dicção e
a postura perante situações cotidianas.
A união de esforços da escola juntamente com a família, da iniciativa da professora
visa um objetivo comum: proporcionar ensino de qualidade para todos.
MATERIAIS E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EEBM Fidélis Antônio Fantin – Videira.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, EEBM Fidélis Antônio Fantin, delabenedetti@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
181
Para iniciar o trabalho, primeiramente foi organizado um resumo para entregar aos
pais dos alunos, com o projeto bem especificado e convocado os mesmos para uma reunião,
na qual foi bem explicado como que seria executado, o que as crianças iriam ganhar com isto
e o que os pais deveriam fazer para contribuir com o mesmo. Depois de ouvir as opiniões dos
pais e a aceitação dos mesmos, eles assinaram um termo de compromisso. Os pais que não
puderam comparecer nessa reunião, receberam no outro dia o resumo da proposta e o termo
de compromisso para que eles se inteirassem do assunto e assinassem o termo. Essa reunião
foi realizada
ada para explicar e ouvir a opinião dos pais sobre o fato de seus filhos trazerem
moedinhas para a sala de aula e também saber se eles estariam dispostos em colaborar com os
ingredientes para a confecção dos cupcakes para serem vendidos e aumentar nossas
economias.
Para o desenvolvimento desse projeto, foi necessário adquirir as bonecas e o
porquinho, para serem os mascotes da turma, também foi uma sacolinha de tecido para
carregar eles, um diário de bordo (caderno) com uma capa personalizada, o livro (A (
Economia de Maria), um cofrinho pequeno (para ir dentro da sacola) um cofre grande (para
ficar na sala) e um livro caixa (caderno pequeno). Esses materiais são utilizados todos os dias,
pois criamos esses três mascotes para serem as nossos companheiros durante durante o projeto: A
Maria, sua irmã Helena e um porquinho. Esses mascotes fazem parte da nossa turma, como se
fossem alunos novos e três vezes por semana eles vão para a casa de um aluno (a), juntamente
com o livro, o diário e um cofrinho. O aluno deve fazer
fazer a leitura do livro com a ajuda da sua
família e tentar economizar algumas moedinhas para colocar no cofrinho para trazer para a
sala de aula. Também, com o auxílio da família, deve escrever no diário como foram os dias
que passaram juntos da Maria e/ou sua irmã Helena e/ou o porquinho. Na sala, temos um
cofre maior, no qual são guardadas todas as moedas trazidas de casa e registradas em um
caderno de registros (nosso livro caixa). Em alguns momentos, tentamos multiplicar nosso
dinheiro com a venda de lanches,
ches, que ficou combinado que será toda segunda-feira,
segunda pois a
professora organizou uma tabela que dividiu a turma em equipes e cada equipe ficou
responsável em trazer os ingredientes daquela semana e a professora faz os cupcakes nos
domingos e as crianças vendem na segunda-feira.
segunda feira. Os próprios alunos vendem, cobram e
fazem os trocos, a professora somente fica junto e auxilia quando necessário. Depois, na sala,
fazemos uma discussão da quantidade vendida, qual foi o lucro que tivemos, se teve algum
troco difícil de fazer, etc.
Para nossas vendas melhorarem, aprendemos a fazer propagandas, analisamos
diversos tipos de propagandas e depois confeccionamos cartazes para distribuir na escola. As
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Para entendermos melhor, o início da história do dinheiro e sentirmos a necessidade
dele, fizemos uma brincadeira chamada “Escambo”, na qual cada um tinha que levar três
objetos que não dava mais importância para trocar com os colegas. Na sala, a professora
organizou um grupo de mercadores e outro grupo de viajantes. No final todos entenderam o
objetivo da brincadeira e ficaram muito felizes com as trocas.
Foram confeccionados alguns jogos em EVA, para um melhor entendimento, os quais
ajudaram muito no entendimento e reconhecimento das cédulas do real e proporcionaram um
cálculo mental rápido.
Nós iniciamos esse projeto no dia 02 de junho, em sala de aula, mas ele vem sendo
elaborado desde o mês de abril. Vai continuar o desenvolvimento do mesmo até o final de
novembro, pois nosso produto final será a realização de um passeio bem legal que será
decidido juntamente com a turma, de acordo com a quantidade de dinheiro que tivermos
juntado até lá.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Educação financeira não significa ensinar a criança a economizar, mas sim aprender
corretamente o manejo do dinheiro em busca de uma vida melhor.
Conforme Rocha (2008), “quando o indivíduo tem as finanças em ordem, ele toma
decisões e enfrenta melhor as adversidades. E isso ajuda não só na vida financeira, mas
também nos aspectos familiares.”. Nesse sentido, ao ensinar uma criança a lidar com dinheiro
desde pequena, quando adulta terá maiores chances de aprender a administrar o seu salário, a
sua vida. Vai saber guardar, guardar pra comprar, guardar pra poupar mais.
Nas atividades realizadas em sala de aula, no início teve bastante dificuldade das
crianças, na parte das contagens, pois eles tinham dificuldades para contar de 10 em 10, 5 em
5, 2 em 2, agora a grande maioria acha muito fácil essa contagem. No início, eles aprenderam
a utilizar a calculadora para fazer alguns cálculos, através de algumas atividades. Trabalhando
com o sistema monetário foi possível trabalhar todos os conteúdos matemáticos desta série,
no bimestre e ainda será continuado com o projeto trabalhando os conteúdos programáticos.
Percebeu-se que foi muito mais fácil para as crianças entenderem as contagens dessa forma.
No início do projeto, as crianças até reconheciam as cédulas do real, porém não conseguiam
identificar os valores das mesmas, não sabiam quanto valiam aquelas moedinhas que tinham,
e achavam que um monte de moedinhas valia mais que uma cédula, como por exemplo, duas
moedas de um real valiam mais que uma nota de dois reais. Hoje eles já sabem contar e
identificar as moedas e cédulas, alguns com muita facilidade, outros com menos. O desfio
maior agora, está em ajudá-los a registrar no papel, pois oralmente, até os alunos com
dificuldade, conseguem fazer as contagens, mesmo ainda não sabendo adições ou subtrações
com reserva e recurso. Uma parte dos objetivos propostos foi alcançada, pois agora eles
podem ir comprar o seu lanche, por exemplo, e já sabem contar seu dinheiro e verificar o seu
troco.
A partir de agora, será enfatizado muito a leitura, interpretação e produção de relatos,
resultados, etc., para poder alcançar um dos objetivos principais que é a alfabetização com
letramento.
ANAIS – XXXFCMat
183
Uma coisa muito legal é que eles sabem ler e escrever os valores em dinheiro,
utilizando a vírgula (sistema de numeração decimal), sabem que um real equivale a cem
centavos e que se retirarmos a vírgula a leitura do numeral será diferente.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
dicas-para-ensinar-criancas-a-lidar-com-dinheiro>
economia.uol.com.br/.../17-dicas dinheiro> Acesso em:
maio/2014.
www.smartkids.com.br/especiais/
www.smartkids.com.br/especiais/historia-do-dinheiro.html>
> Acesso em: maio/2014.
maio/
www.maisdinheiro.com.br/gustavo
www.maisdinheiro.com.br/gustavo-cerbasi > Acesso em: junho/2014.
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
DISCO COLORIDO DAS UNIDADES, DEZENAS E CENTENAS1
RODRIGUES, Vitor Matheus Dorberto2; SILVA, Thiago Felipe Gomes da3;
SOUZA, Pamela Oliveira de4.
RESUMO: O projeto de matemática Disco Colorido das unidades, dezenas e centenas teve como objetivo
trabalhar as competências de identificar, comparar e ordenar números verificando o valor relativo que os
algarismos assumem de acordo com a posição dos mesmos nas ordens das unidades, dezenas e centenas. O jogo
elaborado a partir do projeto e também trabalha com os números ordinais (primeiro, segundo, terceiro... lugar).
Dentre os materiais utilizados destaca-se o uso do material dourado que estimula o desenvolvimento do
raciocínio lógico. Todo o trabalho realizado durante o projeto tornou-se significativo, pois todos os alunos da
turma conheceram melhor o sistema decimal e o material dourado, compreenderam o seu uso e o que a partir
dele pode-se desenvolver no calculo matemático. Além do resgate histórico que o material dourado traz como as
informações obtidas a respeito de Maria Montessori.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
O Sistema de numeração decimal é o tipo de representação que usamos hoje para expressar
quantidades, medidas e códigos e para realizar operações. Tem esse nome por ser organizado
na base 10 - de origem provavelmente ligada às contagens que os homens primitivos faziam
com os dez dedos das mãos. Uma importante característica do sistema decimal é o fato de ele
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição:
Escola Municipal Vicente Pires – Brunópolis.
2
Aluno do 2o ano das Séries Iniciais da Escola Municipal Vicente Pires.
3
Aluno do 2o ano das Séries Iniciais da Escola Municipal Vicente Pires.
4
Professora Orientadora, Escola Municipal Vicente Píres, pammy.oliveira.1996@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
185
ser posicional.
icional. Isso significa que o valor de cada algarismo depende do lugar que ele ocupa na
escrita. Partindo da primeira casa, da direita para a esquerda, cada posição determina a
multiplicação do algarismo por uma potência de 10. As educadoras argentinas Susana Sus
Wolman e María Emilia Quaranta explicam como se dá, no sistema decimal, a relação entre o
valor posicional e as operações:
''Os cálculos - mentais ou feitos com algoritmos convencionais - estão condicionados a
regras que dependem da organização dos números. Quando ao somar 27 + 20, uma criança
faz 10 + 10 + 7 + 10 + 10, depois soma os 10 e, em seguida, o 7, ela está considerando a
composição de cada um dos números envolvidos, as partes de mesma ordem em que o
número foii decomposto e, finalmente, as partes de diferentes ordens (40 + 7)”. As contas
convencionais também apelam às regras do sistema de numeração: a formação de colunas ao
somar ou subtrair facilita operar entre si os algarismos que ocupam a mesma posição na
escrita
scrita numérica. Assim como os reagrupamentos ('vai um') permitem somar entre si os
algarismos de mesma ordem, as decomposições ('empresta um') apelam a escritas
equivalentes que facilitam a subtração.
Começamos o projeto conversando sobre as unidades e as dezenas, que os números
podem ser decompostos em muitas partes e que algumas delas eram a unidade, a dezena e a
centena que seria trabalhada mais tarde após serem trabalhadas bem as duas primeiras casas
decimais.. Dialogamos com os alunos que os números também também podem ser representados com o
material dourado, neste ponto foi explicado um pouco sobre a vida de Maria Montessori que
foi a inventora do material dourado. Em seguida foram apresentadas todas as partes deste
material e explicado que este foi criado parapara ajudar crianças com dificuldades de calculo e
compreensão dos números. Fazer operações matemáticas (adição e subtração) usando os
materiais diversos como tampinhas, palitos e outros, pedir que realizem operações usando
números com unidades e dezenas. Foi Foi trabalhada a troca de unidades por dezenas com o jogo
nunca dez, utilizando o material dourado neste jogo cada um tem a vez de jogar, e o educador
sempre mediando para que os alunos respeitem a vez do colega e respeitem também o tempo
utilizado por este,, para fazer a soma dos seus pontos e a troca de material se já for necessária.
Sendo assim as unidades e as dezenas foram apresentadas primeiramente, mostrando que
grupos de dez unidades formam uma dezena, para melhor demonstrar isso trabalhamos essas
duass casas através do jogo nunca dez onde eles jogavam um dado e pegavam a quantidade de
cubinhos referente a quantidade que caiu no dado, assim prosseguia até o aluno chegar a dez
cubinhos e efetuar a troca por uma barrinha contendo uma dezena, este jogo foi utilizado para
que os alunos percebessem que as quantidades começam em unidades e que quando se chega
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
a dez unidades passamos a ter uma dezena e com dez dezenas passamos a uma centena e
sempre assim,, no começo muitos achavam estranho trocar dez cubinhos por p uma barrinha.
Com um pouco mais de tempo manuseando este material eles entenderam que eles estavam
fazendo a troca por uma barrinha que possui a mesma quantidade e o mesmo valor que os dez
cubinhos, depois foram feitas representações de diversos números com o material dourado.
Durante todo o processo de aquisição de conhecimento do sistema decimal o professor
pode fazer várias seções de jogos com boliches confeccionados por eles mesmos com garrafas
pet pintadas com tinta guache, e em volta escritos quantos
quantos pontos vale cada garrafa, pois após
todos terem jogado eles irão decompor os resultados obtidos em centenas dezenas e unidades
e fazer comparações de colocações qual foi o maior resultado, qual foi o menor trabalhando
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
ao mesmo tempo posições 1º, 2º, 3º. O jogo mais utilizado e que teve foco para a construção
deste trabalho foi o disco mágico das unidades, dezenas e centenas adaptado pelos alunos e
agora chamado disco colorido esse jogo possui um tabuleiro tripartido nas cores vermelha
(centenas), azul (dezenas) e amarelo (unidades), algumas fichas marcadoras que no nosso
caso são 8, estas são lançadas pelos alunos no disco e em uma tabela é marcada a quantidade
de fichas que caiu em cada cor, qual foi a pontuação total e a posição final de cada um. O jogo
foi começado apenas com as duas primeiras casas decimais unidade e dezena, pintado em um
prato descartável de amarelo e azul, no começo todos demonstraram bastantes dificuldades, ai
foi adaptado um material confeccionado pela professora onde tem duas tiras que representam
as duas primeiras casas decimais onde os alunos ajustam os números obtidos em cada casa e
compõem o resultado. Foram alguns dias trabalhando as duas primeiras casas decimais até
que alguns já conseguiram entender e passar para as centenas, a partir desse momento
adaptou-se ao jogo além da tabela um quadro onde é representada a quantidade de fichas que
caiu em cada casa decimal. Em seguida é feita a decomposição, ou seja, o que cada número
daqueles representa em pontos e por fim neste quadro é feito a representação dos pontos com
o material dourado, todos os alunos participam adquirindo conhecimento do sistema decimal,
Outros jogos utilizados foram somando com dados e adivinhe a carta proporcionando
diferentes formas de soma e de decomposição, sempre trabalhando no jogo quem foi o
vencedor, e quais as estratégias e cálculos realizados. Montando juntamente com eles tabelas
de posições e pódiuns que eles mesmos podem estar produzindo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
187
(foto 1: confecção
nfecção do boliche) (foto 2: alunos jogando “adivinhe a carta”)
(foto 4: tabela usada no jogo “Disco colorido das unidades, dezenas e centenas”.
TABELA
JOGADOR TOTAL DE TOTAL DE PÓDIUM
FICHAS PONTOS
VERM AZUL AMA
CONCLUSÕES
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Com o projeto de jogos no aprendizado do sistema decimal pode- pode se concluir que
todos os objetivos foram alcançados com sucesso, não é somente os resultados que podem
sem percebidos, mas também o entusiasmo dos alunos por poderem estar participando de
jogos que trazem resultados maravilhosos no aprendizado deles e que ainda proporcionam
diversão e alegria. Pode se notar que as dificuldades foram vencidas e que todos conseguiram
aprender da mesma formarma e no mesmo tempo, é um prazer para os alunos estar trabalhando
com o sistema decimal de forma diversificada e sem monotonias que acabam cansando os
alunos, todos os jogos tornam a aula mais gostosa e diversificada sem fugir do assunto e
sempre inovando,, pois em cada um dos jogos pode ser trabalhado diversas coisas.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
REFERÊNCIAS
STAREPRAVO, Ana Ruth, Mundo das ideias: jogando com a matemática, números e
operações. Curitiba: Aymará, 2009, p.11.
ANAIS – XXXFCMat
189
GUDEMÁTICA1
RESUMO: O projeto Gudemática aborda a diversidade de jogos com bolinhas de gude e os associa com a
Matemática. Tem o objetivo de proporcionar aos alunos uma aprendizagem lúdica, interdisciplinar e
contextualizada. Como proposta pedagógica, foram desenvolvidas problemáticas que envolveram
envol a aplicação de
conceitos matemáticos em diferentes situações e jogos; referenciando em muitos casos o uso da bolinha de gude.
A fim de aprofundar os estudos, foram realizadas algumas atividades pontuais como: entrevistas, coletas de
dados, tabulação de informações e pesquisas com o uso de recursos tecnológicos e material didático. Durante o
desenvolvimento do projeto buscou-se
buscou se evidenciar e ampliar as habilidades de criação e cooperação nos alunos,
bem como a participação da família no dia a dia da escola.
escola. Também, aprofundar a aprendizagem de alguns
conceitos matemáticos, construindo e ressignificando saberes.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição:
EMEF Ribeirão Cavalo – Jaraguá do Sul.
2
Aluna do 4º ano do Ensino Fundamental, ribeicav@terra.com.br.
ribeicav@terra.com.br
3
Aluna do 4º ano do Ensino Fundamental, ribeicav@terra.com.br .
4
Professora Orientadora,, EMEF Ribeirão Cavalo, profzaira2011@gmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Para realizarmos o referido trabalho, usamos de ferramentas que nos permitissem
alcançar os resultados propostos inicialmente. Realizamos pesquisas, dinâmicas, aula
expositiva, aplicação de conceitos matemáticos em diferentes jogos.
Firmamos parceria com o professor de educação física a fim de promover a
interdisciplinaridade e resgatar a brincadeira tradicional, através da prática dos jogos de solo
com a turma e, realização de desafios coletivos nas mais variadas formas de execução
envolvendo bolas de gude, em diversas modalidades.
Após esta etapa, iniciamos as pesquisas. Que, por sua vez, nortearam o nosso projeto,
pois expressavam nossas dúvidas temporárias, como por exemplo: - “Você conhece a bolinha
de gude?” - “Sabe como podemos usá-las para resolver cálculos matemáticos?”, entre outras.
O questionário foi encaminhado para ser respondido pelos pais e familiares dos alunos.
Utilizamos os dados da pesquisa quantitativa para o tratamento das informações
coletadas, classificamos, analisamos e representamos nos gráficos e tabelas os resultados do
questionário, o gráfico foi feito usando o software Libre Office Calc no Ambiente
Tecnológico Educacional – ATE – da escola.
Confeccionamos alguns jogos usando materiais alternativos como: o jogo “cai- não-
cai”, feito com uma garrafa pet, com furinhos em ambos os lados, por onde passam as varetas
e sobre elas colocam-se bolinhas de gude; o jogo de tabuleiro “Mancala”, utilizamos caixas de
ovos vazias, para distribuir as três sementes em cada casa; o jogo “triângulo das operações
feito com uma placa de madeira, cortada em forma de triângulo, onde se encontram 72 pregos
e uma bolinha de gude; o jogo “castelo das medidas” uma casinha, feita de madeira, com
abertura para se acertar a bolinha, usado para trabalhar as unidades de medida;o jogo “Resta-
um”, foi confeccionado numa única peça retangular de madeira na qual colamos 33 tampinhas
de garrafas para fazermos as concavidades e um sulco ao longo da borda Confeccionamos
também um “pião com bolinhas de gude” unindo quatro bolinhas, numeradas com sequência
de números pares: “2, 4’, 6, 8”, e a outra com números impares “ 1, 3, 7, 9”, o objetivo é
fazer cálculos diversos usando os numerais, que ficarem na bolinha de cima.
O ábaco foi uma das estratégias utilizadas em algumas rodadas dos jogos para auxiliar
os alunos na realização dos cálculos, assim como, palitos de churrasco de elásticos para
cálculos de multiplicação.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
191
Figura 1: Sondagem inicial a respeito do tema e tratamento das informações coletadas.
Você considera bolinha de gude Você incentiva e brinca com seu Seu filho/ filha falou em casa
uma brincadeira saudável? filho/ filha de bolinha de gude? sobre o nosso projeto?
projeto
20
20 10
10 5
0 0 0
Sim Não Não Outras Sim Não
Outr Triân 10
as gulo
31% 31% 5
1
Quad 0
As rado Tratamento das informações usando
ganh sim não
0% recursos tecnológicos, para tabulação
as…
dos dados que deram origem aos
gráficos.
Fonte: As autoras (2014)
As HQs são “[...] obras ricas em simbologia – podem ser vistas como objeto de
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Os registros realizados pelas crianças durante todo o nosso projeto serviram também
como subsídios para a produção de história
história em quadrinhos com o recurso do software
HagáQuê.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Figura 2- Criação de gênero textual HQ produzido pelos alunos, a partir do tema.
Figura 3- Jogos usando a bolinha de gude, no solo: bulicros, figuras geométricas peca-golfe, e em sala de
aula: triângulo das operações, cai-não-cai e mancala.
193
A utilização dos jogos na matemática,
Desta forma, buscamos possibilitar aos alunos o contato com diferentes recursos de
aprendizagem objetivando desenvolver as múltiplas habilidades e competências.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
LENDO A MATEMÁTICA DO CORPO1
RESUMO: Pelo excesso de ocupações do dia a dia a leitura acaba sendo deixada de lado e a matemática e vista
como algo complicado. Pensando nisso desenvolvi um projeto de leitura integrando outras áreas do
conhecimento para chamar a atenção ao prazer da leitura de um bom livro e o estudo de conteúdos matemáticos
de forma agradável. Ziraldo é um autor que escreve para crianças e seus livros encantam qualquer leitor.
Aproveitando seu principal personagem, O Menino Maluquinho, assistimos episódios divertidos que aguçaram
nos alunos o interesse pelas obras do autor. Selecionamos 7 obras que falam sobre o corpo humano com
conteúdos matemáticos propostos para a série a partir das histórias. O produto final do nosso projeto foi a
dramatização de uma história de Ziraldo, a apresentação da biografia do autor e a construção de um jogo
envolvendo as partes do corpo humano e as formas geométricas.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E METODOS
195
dedos, formando pares, contando de 2 em 2, 5 em 5... Depois utilizamos figuras de mãos
mostrando quantidades
uantidades diferentes de dedos. Primeiro compomos o numeral dez de diferentes
maneiras e, em seguida, utilizando mãos com os cinco dedos para realizar sequências
numéricas de 2 em 2, 5 em 5 e de 10 em 10. Com o auxílio das mãos ficou fácil perceber a
lógicaa das sequências e alguns alunos apropriaram-se
apropriaram se de outros tipos de sequência que não
estavam sendo trabalhadas. Aproveitamos a história para introduzir as medidas de
comprimento. Partindo do palmo realizamos medições de objetos e pequenas distâncias na
salaa de aula, levando os alunos a refletirem o porquê da diferença do número de palmos entre
os colegas ou da professora. Também realizamos situações-problemas
situações problemas envolvendo o palmo e
sua medida.
Partindo para a história dos pés, Pelegrino e Petrônio,, pesquisamos
pesquisa o conceito de
expressões idiomáticas, percebendo que a palavra pé está inserida em muitas outras palavras
ou expressões e nem sempre quer dizer o que se diz. Exemplo: pé-de-moleque
pé moleque (doce) e pé-frio
pé
(pessoa sem sorte). Assim encontramos uma receita chamada cham Bicho-de
de-pé (um tipo de
brigadeiro de morango) e aproveitamos para explorar o gênero textual receita, produzi-la
produzi e
degustar o brigadeiro. Continuando o trabalho com a matemática do corpo, utilizamos nossos
pés e passos para realizar outros tipos de medições.
medições. Neste momento os alunos perceberam a
necessidade que as pessoas encontraram de padronizar uma medida. Pesquisamos então um
pouco de história e descobrimos que antigamente o homem usava o próprio corpo para obter
unidades de medidas de comprimento: a polegada, o pé, o palmo, os passos foram algumas
dessas medidas. Como as medidas eram diferentes de pessoa para pessoa, em 1790, essas
medidas foram padronizadas, então surgiu o metro que facilitou muito a vida das pessoas.
Registramos o número do calçado de cada aluno para construir um gráfico e realizamos
situações-problemas
problemas analisando os dados contidos no gráfico.
O calcanhar do Aquiles foi a próxima história trabalhada. Nela o autor Ziraldo
menciona o bravo guerreiro Aquiles. Conhecemos então a história de Aquiles conforme a
mitologia grega (Calcanhar de Aquiles). Também descobrimos que o termo – calcanhar de
Aquiles, utilizado na expressão popular, significa o ponto fraco de alguém e transmite a ideia
de fraqueza e vulnerabilidade. Quanto à matemática, trabalhamos a ordem crescente e
decrescente dos numerais, aproveitamos a escada que dá acesso a nossa sala de aula,
numerando os degraus e realizando contagens coletivas ao subir e descer
descer a escada. Também
conceituamos o termo operação inversa, realizando operações de adição e subtração,
percebendo que o calcanhar está do lado inverso do pé, assim a operação de adição é o
inverso da subtração e vice-versa.
versa.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Na história O joelho Juvenal também exploramos o gênero textual receita. Desta vez,
os alunos degustaram um salgado, que tem o nome de joelho, pois sua forma é parecida com
ele. Partindo do princípio que o joelho Juvenal cresceu e começou a usar calça, descobrimos
que alguns anos atrásrás as crianças pequenas tinham o hábito de usar apenas bermuda e ao
entrar na juventude ganhavam a primeira calça. A história também mostra que o tempo
passou, o menino cresceu e tudo ficou escuro. O que usamos para medir o tempo nos dias de
hoje? Introduzimos
zimos o conteúdo medidas de tempo: hora/meia hora e calendário, construindo
relógios com CD usado. Assim resolvemos situações desafiadoras envolvendo as medidas de
tempo.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Um sorriso chamado Luiz foi a história a seguir. Quando estamos felizes sorrimos e as
vezes damos boas gargalhadas, nada melhor que utilizar o gênero textual piada para alegrar e
divertir. Tivemos uma palestra sobre dentição com o dentista da escola e aprendemos os
cuidados necessários com os dentes, o nome das duas dentições e a quantidade de dentes em
cada uma delas. Utilizamos o material dourado para realizar operações de adição e subtração
e resolução de situações- problemas envolvendo o tema trabalhado. Introduzimos as adições
com reserva com auxílio do material dourado e ábaco, registrando situações reais com o
número de dentes de cada um e a quantidade que deve ter quando a segunda dentição estiver
completa.
Na história a seguir a personagem principal, Dodó, que é o mesmo nome do livro, é
um bumbum e os alunos esperavam esta história ansiosamente. Quando dividimos algo em
duas partes, ao meio, temos a metade. Então o conteúdo matemático trabalhado foi
meio/inteiro. Resolvemos situações-problemas envolvendo metade. Confeccionamos pizzas
com pratinhos de papelão, utilizando tinta guache e materiais alternativos para representar o
recheio. Cada aluno deveria dividir sua pizza ao meio representando dois sabores preferidos.
Utilizamos as pizzas para resolver situações-problemas envolvendo metade e sistema
monetário superficialmente, calculando o valor de meia pizza tendo o valor inteiro.
A última história trabalhada foi Rolim, um umbigo redondinho e enroscadinho, onde
trabalhamos as formas geométricas e introduzimos o gênero textual poema encontrando uma
poesia sobre as formas geométricas.
Como produto final do nosso projeto, pesquisamos um jogo envolvendo o corpo e as
formas geométricas, criando as regras e forma de jogar. O jogo foi pintado no pátio da escola.
Brinca-se da seguinte forma: tem um quadro de quatro por quatro com as formas geométricas
(circulo, quadrado, retângulo e triângulo), pintadas aleatoriamente com as cores (verde,
vermelho, azul e amarelo). Contém uma roleta, partes do corpo (mão direita, mão esquerda,
pé direito e pé esquerdo) e as formas geométricas nas cores acima. Uma pessoa fica
responsável em girar a roleta. Quando a criança gira a roleta vai parar em uma forma
geométrica de determinada cor, bem como numa parte do corpo e o primeiro participante
deverá colocar aquela parte do seu corpo no tapete com as formas. A roleta será girada para o
próximo participante que deverá fazer a mesma ação. Podem participar quatro jogadores de
cada vez. Aos poucos os movimentos vão ficando mais difíceis de serem executados. Acaba a
rodada, quando um participante não conseguir mais fazer o movimento.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segundo Soares & Bertoni Pinto (2001), o papel de professor será de incentivador,
facilitador, mediador das idéias apresentadas pelos alunos, de modo que estas sejam
produtivas, levando os alunos a pensarem e a gerarem seus próprios conhecimentos.
Souza & Nunes (2004) confirmam que, ao utilizar a metodologia de resolução de
problemas, o papel do professor muda de “comunicador de conhecimento” para o de
observador, organizador, consultor, mediador, controlador, incentivador da
aprendizagem.
ANAIS – XXXFCMat
197
Ilustração 2:: Aprendendo as dezenas - Ilustração 1:: Ouvindo a história Rolim (Ziraldo)
material dourado
Ilustração 3: Gráfico - Número dos Calçados Ilustração 4:: Construindo Figuras com as
da turma formas geométricas
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
SILVA, Marcos Noé Pedro da. Unidades de medida ao longo da História. Disponível em:
http://www.mundoeducacao.com/matematica/unidades-medida-ao-longo-historia.htm. Acesso
em: 14 mar. 2014.
199
MARTEMÁTICA1
REINECKE, Chayane Thais2; SANTOS, Felipe Gabriel Barbosa Machado dos 3;
VON GILSA, Bernadete4.
RESUMO: O objetivo do projeto foi ampliar o conhecimento dos alunos em relação ao meio que os cerca, para
que compreendessem a complexidade e a amplitude das questões ambientais e sentissem a inter-relação
inter existente
entre homem e meio ambiente. Em abril o grupo foi foi à Bombinhas e a visita foi direcionada ao Museu Naval .
Na praia observamos conchas, algas, movimento e sabor da água, costão e lixo deixado pelo homem. Essas
vivências permitiram desenvolver atividades matemáticas significativas e úteis ao dia-a
dia a-dia da criança como,
pesquisas, gráficos, dobraduras, tabelas comparativas, construção de maquete, problematizações, medidas,
geometria, noções de fração, valor monetário, tempo e jogos didáticos. Em vários momentos o corpo foi
utilizado como medida de comparação.
aração. O envolvimento do grupo gerou descobertas interessantes, e as rodas de
conversa proporcionaram um ambiente de cooperação e fortaleceram as relações interpessoais, pois o trabalho
teve a participação de professores de outras áreas.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: EM
M Prof. Nestor Margarida – Timbó.
2
Aluna do 2° ano.
3
Aluno do 2° ano.
4
Professor Orientador, EM Prof. Nestor Margarida, detevongilsa@uol.com.br.
detevongilsa@uol.com.br
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
METODOLOGIA
201
fabricante e do produto. Ao trabalhar com receitas, abordou-se
abordou se hábitos de higiene, tempo de
preparo e noções de divisão. As figuras de animais marinhos que os alunos trouxeram, foram
aproveitadas para fazer o cartaz e exploradas estimativas, maior, menor, classificação. A
importância do mar e o que ele nos dá e a necessidade de cuidarmos do nosso planeta foi
explorada, através da confecção de desenhos e posteriormente a confecção de uma maquete.
Nessa maquetee também foi explorada a geometria. O valor monetário foi explorado com a
criação de um Pesque-Pague.Pague. Textos, músicas e jogos permitiram trabalhar de forma
interdisciplinar, pois, acreditamos na importância dos jogos e desafios como metodologia de
ensino nas aulas de matemática, que necessitam, para poder jogá-los,
jogá los, da utilização de
conhecimentos matemáticos. “Um jogo desenvolvido pelo professor pode contemplar
diferentes objetivos em relação ao ensino de Matemática, dentre os quais se destacam:
exercitar o domínio de determinados algoritmos, desenvolver habilidades de cálculo mental,
construir determinadas ideias matemáticas bem como explorar dificuldades encontradas em
conteúdos específicos. (RIBEIRO,2009). Relacionamos os jogos que mais desafiaram as
crianças
nças na construção dos conhecimentos matemáticos: Barco do Saber, Batalha Naval,
Bingo de Animais Marinhos, Jogo da Memória de Animais Marinhos e Figuras Geométricas,
Trilha Ecológica, Monta Desmonta, Pescaria, Problemateca “ paralelamente, o trabalho com o
jogo pode estimular a formação de atitudes pessoais, tais como respeito aos colegas,
cooperação e iniciativa.(RIBEIRO,2009).
RESULTADOS E DISCUSSÕES
que já sabem, sendo este o ponto de partida para avançar; no estímulo aos seus avanços e
reconhecimento aos seus esforços; no estímulo à superação de suas dificuldades
dificuldade e ao maior
esforço possível; na construção do conhecimento, não apenas na reprodução de modelos
prontos.
CONCLUSÕES
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
aprendizado de conteúdos, mas desenvolveram competências de relacionamento, postura,
organização, disciplina, cooperação, trabalho em equipe, permitiram desenvolver valores
éticos e morais e melhoraram a auto-estima das crianças. Professores e alunos, através da
articulação entre teoria e prática, tiveram assim oportunidade de aprender juntos, fazendo
escolhas, selecionando alternativas, testando limites, experimentando e inovando para
alcançar os objetivos propostos. Conclui-se que aprender com o ambiente marinho favorece
uma abordagem interdisciplinar e abre caminho para muitas possibilidades de realizar
atividades significativas e úteis para o desenvolvimento da criança.
REFERÊNCIAS
RIBEIRO, Flávia Dias, Jogos e modelagem na educação matemática. São Paulo: Saraiva,
2009.
SMOLE, Kátia Stocco et. All. Ler, escrever e resolver problemas. Porto Alegre:
Artmed, 2001.
203
MATEMÁGICA – A MAGIA DOS LIVROS
A MATEMÁTICA NA ALFABETIZAÇÃO POR IMAGEM E
NÚMEROS1
RESUMO: O desenvolvimento de atividades lúdicas para as séries inicias é fundamental para sua assimilação
com o conteúdo trabalhado, principalmente quando se trata de matemática. A matemática deve ser usada como
meio de reflexão, investigação, criação de hipóteses
hipóteses e para testar os diversos conhecimentos no mundo em que
estamos inseridos. Neste contexto a matemática é um caminho que leva o aluno a desenvolver conhecimentos
necessários ao exercício da cidadania no qual poderá aprender sempre, levando o saber além da escola. Sendo
assim foi possível investigar junto aos alunos o reconhecimento da importância dos números na vida, verificando
possíveis hipóteses quanto ao seu surgimento. A partir de então é que podemos propor diversas atividades
lúdicas ligadas ao cotidiano.
iano. Para isso proporcionou-se
proporcionou se aos alunos a construção de um livro em feltro sobre a
origem dos números, a origem da sua escrita, representação numérica, os numerais e operações matemáticas. Na
produção do livro em feltro o trabalho foi coletivo e os alunos
alunos demonstraram habilidades de recorte e colagem,
além de ter uma determinada sequência numérica. Considerou-se
Considerou se o conhecimento que os alunos já possuíam e
percebeu-se
se que o processo de assimilação é gradativo para cada aluno, pois existem diferenças de aluno
alu para
aluno, nem todo mundo aprende igual.
INTRODUÇÃO
A matemática está cada vez mais presente em nossas vidas até mesmo quando menos
percebemos. A relação da matemática com todas todas as outras ciências possui uma relação forte
com o mundo em que está inserida. Esta disciplina nos leva a desafios reais, pois neles somos
encorajados a duvidar, refletir, investigar, criar hipóteses e testar os diversos conhecimentos
no mundo onde estamos
mos inseridos.
Assim sendo, a escola, nossa sala de aula passa a ser um lugar de trocas de ideias, de
colaboração, compartilhamento e muitas vezes tomada de decisões. Neste contexto
destacamos que a matemática é um caminho que leva o aluno a desenvolver conhecimentos
co
necessários ao exercício da cidadania no qual poderá aprender sempre. levando o saber além
da escola.
MATERIAL E MÉTODOS
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
O trabalho desenvolveu-se
desenvolveu se em diversas etapas definidas para cada turma trabalhada,
sendo que as atividades foram desenvolvidas nas turmas de 1º, 2º e 3 º ano do Ensino
Fundamental. A parte inicial do projeto, que está dividida em três etapas, foi aplicada nas
turmas da seguinte forma:
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
Outras Disciplinas; Instituição: EEF Freya Hoffman Wettengel – Concórdia.
2
Aluna da Escola EEF Freya Hoffmann Wettengel.
Wettengel
3
Aluna da Escola EEF Freya Hoffmann Wettengel.
Wettengel
4
Professora Orientadora, EEF Freya Hoffmann Wettengel.
Wettengel
5
Professora Orientadora, EEF Freya Hoffmann Wettengel,
Wettengel tatiane_hey@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA
F CATARINENSE DE MATEMÁTICA
- Introduzir o conteúdo através da leitura de um texto e ouvir as hipóteses que eles
possuem sobre o processo de contagem;
- Fazer um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos a respeito da
correspondência e a representação simbólica;
- Explorar detalhadamente o texto, propondo situações concretas de contagem
semelhantes às descritas;
- Ler o texto em voz alta e destacar as ideias principais;
- Explorar as palavras novas;
- Conversar com os colegas sobre as diferentes formas de contagem;
- Correspondência entre pedras, ovelhas, pedaços de pau, ossos e nós de cordas;
- Assistir o filme os “Os Croods”;
- Questionar aos alunos sobre a contagem que aparecia no filme;
- Produção da cena que mais gostou do filme;
- Usando os símbolos para contar e representar as quantidades.
Neste momento foi introduzido os algarismos através da leitura de um texto para a
compreensão dos alunos destacando as ideias principais e explorando as diferentes formas na
escrita dos números (Sistemas de Numeração), utilizando-se do recorte de jornais e revistas
nos quais aparecem os números. Desse modo foi possível explorar a sua utilização e produzir
um texto no coletivo sobre as propagandas encontradas.
A partir deste momento cada turma definiu a forma de elaboração do livro de feltro,
mas para isto o professor elaborou uma sequência a ser seguida:
No 1º ano, a professora utilizou-se do Livro “Beleléu e os números” do autor Patrício
Dugnani, como incentivo da leitura, além de confeccionar o personagem.
Montou-se um cronograma para os alunos da turma, onde os mesmos levaram para
casa o personagem e o livro, para conviver um dia na família. Após foi feito um relato de
experiência pelo aluno sobre a convivência do personagem da história com a família. Em
seguida iniciou-se o processo de montagem do livro de feltro sobre contagem dos algarismos.
O 2º ano, através da literatura de cordel, reescreveu a origem dos números. Cada aluno
produziu uma releitura desta literatura.
A professora utilizou-se do Livro “O valor de cada um” do autor Martins Rodrigues
Teixeira, como incentivo da leitura. Cada aluno levou o livro para casa como atividade
extraclasse para compartilhar na família o conhecimento matemático. Para isto o aluno relatou
a experiência vivenciada. E em sala de aula discutiu-se o valor dos números e confeccionou-
se o livro em feltro.
O 3ºAno reescreveu a formação dos números através da releitura de poesias
matemáticas. Utilizando-se de pesquisas bibliográficas sobre poesias. Após trabalhou-se em
sala de aula a produção de poesias matemáticas.
Posteriormente a turma também produziu o seu livro em feltro, determinando os
conteúdos de primeiras contagens matemáticas, números maias, números romanos, números
egípcios, quatro operações, sistema monetário e medidas de tempo, em sala de aula com todos
os alunos e com a colaboração da professora de Artes.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ANAIS – XXXFCMat
205
No processo ensino aprendizagem dos alunos observou-se
observou se através da leitura oral que
os alunos não tinham conhecimento prévio sobre o processo
processo de contagem. Nas discussões em
sala de aula percebeu-sese que os alunos sabiam que os números sempre existiram, mas não
conseguiam diferenciar números de algarismos.
Os conhecimentos prévios eram insuficientes para gerar aprendizagem, devido que o
saber comum não tinha sido explorado, para isto o texto discutido em sala de aula gerou
novas hipóteses fazem com que o aluno questionasse: Porque o 1 tem esse nome? Como
surgiu a contagem? Por que não existiam números e eles usavam pedras? Porque os números
eramm utilizados? Porque os números são diferentes? Por que mudaram tanto os
números?Porque tem somente nove?
Esses questionamentos fizeram com que o professor buscasse informações
bibliográficas para responder as dúvidas dos alunos, para isto assistiram o filme Os Croods, o
qual demonstrou a noção de tempo e espaço para os personagens.
O filme mostra a origem da vivência da família na era pré-histórica
pré histórica e os registros nas
paredes da história do homem e dos números, na relação familiar e convivência com a
natureza,
tureza, como também na sociedade primitiva.
Os alunos encantavam-se
encantavam se com tanta informação recebida, para isto a produção em
forma de desenhos expôs o conhecimento prévio sobre os conteúdos estudados.
Em sala de aula os alunos receberam o texto “História das
das Ovelhas” do autor Ewaldo
Biachini e Marcos Mianni no qual foram destacadas as ideias principais do texto,
representaram através de desenhos as quantidades sem identificar ainda os algarismos.
Ainda, nas discussões em sala de aula os alunos demonstravam interesse i e
participação em todas as atividades. Alguns alunos com certas dificuldades na escrita, e na
leitura, mas que aos poucos os mesmos demonstravam algumas habilidades como: auxiliar os
colegas, ajuda e interação intrapessoal.
Na produção do livro em feltro o trabalho foi coletivo. Os alunos deveriam demonstrar
as habilidades de recorte e colagem, além de ter uma determinada sequência numérica.
Avaliando-se
se o conhecimento dos alunos destacou-se
destacou se a importância de avaliar
observando cada aluno em seu ambiente
ambiente escolar, devido ao processo de assimilação de
conhecimento gradativo para cada aluno. Mesmo assim pode-sepode se observar que as dificuldades
em sala de aula existem e cada professor precisa encontrar estratégias de trabalho que venham
ao encontro do aluno de forma gradual e cumulativa.
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Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
CONCLUSÃO
Apesar de a matemática ser considerada para muitos alunos uma disciplina custosa de
se compreender, é possível mostrar aos alunos a importância dos números na sua vida.
Nesta perspectiva a aprendizagem acontece quando
quando o aluno participa ativamente do
desenvolvimento de seu conhecimento, considerando que o papel do professor em sala de aula
é de mediador do conhecimento, por isso o projeto oportunizou a aplicação do conhecimento
adquirido dentro da sala de aula. O maior desafio foi desenvolver propostas significativas para
que o processo de alfabetização matemática aconteça em qualquer espaço, mostrando a sua
importância no dia a dia.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA
F CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Partindo deste princípio o projeto tem como objetivo a construção de conhecimentos
matemáticos como forma de alfabetização a partir de atividades significativas que envolvam o
cotidiano do aluno, estimulando a aprendizagem através da leitura, escrita e cálculo. Levando
a instigar no aluno formação de conhecimento através da construção de um livro matemático
com imagens e números. Assim sendo, o aluno deverá conhecer a origem dos números e a sua
evolução ao longo da história.
Para utilizar os conhecimentos adquiridos na resolução de problemas, através do
raciocínio lógico matemático de forma lúdica e divertida afim de confeccionar o livro
matemático através de recorte e colagem em feltro.
Com essa forma de trabalhar os números, constatou-se que a ludicidade das atividades
as torna mais atraentes para os alunos, facilitando sua aprendizagem e despertando maior
interesse em buscar fora da escola formas de assimilar o conteúdo trabalhado em sala de aula.
REFERÊNCIAS
TEIXEIRA, Martins Rodrigues. O valor de cada um. São Paulo: FTD, 2008. 23 p.
TOLEDO, Marilia; TOLEDO, Mauro. Didática de matemática: Como dois e dois. São
Paulo: FTD, 1997.
ANAIS – XXXFCMat
207
MATEMÁTICA CIDADÃ1
RESUMO: O trabalho “MATEMÁTICA CIDADÔ visa abordar conceitos matemáticos por meio do
desenvolvimento da cidadania nos alunos dos 4o anos do Ensino Fundamental na Escola de Ensino Fundamental
Polidoro Santiago, através das diversas disciplinas do currículo do período integral, porém com ênfase na
disciplina de matemática sendo que a orientação coube à professora Monique Vieira Bona. O presente trabalho
tem como objetivo compreender a cidadania como participação
participação social e política bem como o exercício de
direitos e deveres políticos, sociais e civis, posicionando-se
posicionando se de maneira crítica, responsável e construtiva nas
mais diversas situações, procurando sempre utilizar-se
utilizar se do diálogo como forma de mediação para
pa conflitos e
tomadas de decisões. Entende-sese que é na escola que o aluno encontra novas experiências, através da construção
de conceitos e argumentos críticos, criando assim, uma postura independente na formação de ideias. Nesse
contexto, a matemática criaia vínculos com a temática fornecendo instrumentos necessários para uma avaliação
das consequências de nossas decisões. Assim sendo, a essência do comportamento ético resulta do conhecimento
das consequências das decisões que tomamos.
INTRODUÇÃO
A origem da palavra “política” é grega e foi utilizada por vários filósofos na Grécia
Antiga. Entretanto, o de melhor compreensão foi escrita por Aristóteles. Segundo ele, todo
homem é um animal político, pois necessita
necessita da companhia de outras pessoas, ou seja, diz
respeito às regras de organização e objetivos da comunidade, enfim, refere-se
refere à vida comum.
Portanto, é possível afirmar que é real a necessidade do homem de participar politicamente
para ser realmente um m ser humano, no sentido de que este é um ser que se relaciona com os
outros, não somente por sobrevivência, mas porque sua própria natureza assim o exige.
O homem é livre para decidir sobre seu próprio destino, que acontecerá conforme sua
deliberação, mesmo que esta deliberação não seja explícita. Portanto, a liberdade está na
potencialidade do indivíduo tomar decisões que tragam consequências para a sua vida e
especialmente para a vida social. A liberdade deve ser entendida nesse sentido político.
Mesmoo diante da inegável justificativa que ninguém pode viver sem tomar decisões,
muitas pessoas insistem em não tomá-las,tomá las, seja por comodismos ou por medo da
responsabilidade, medo esse dissimulado atrás de um desprendimento de acatar de boa
vontade o que os outrosutros decidirem. Não percebem que não decidindo, estão decididos a
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Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
permitir que outros decidam em seu lugar. Permissão que poderá acarretar grandes prejuízos e
um arrependimento sem cura e tornam-se
tornam se espontaneamente pessoas inferiores e deixam de
utilizar dee sua liberdade. A omissão impede o sistema de ser democrático tendo em vista que
a democracia é onde as decisões são tomadas com liberdade e se respeita a vontade da
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição:
ituição: EEF Fundamental Polidoro Santiago – Timbó.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, EEF Fundamental Polidoro Santiago, kuko13@ibest.com.br.
5
Professora Orientadora, EEF Fundamental Polidoro Santiago, cintiarejanecorrea@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
maioria. A omissão de tomar decisões pela maioria deixa a minoria decidir. Isso não é
democracia. Portanto, participação política é o mecanismo onde se realizam as decisões.
A participação política é um dever de todos, é importante que exista, porque através
dela todos podem exercer a sua vontade e tomar consciência do que está sendo feito e como
está sendo feito.
Apesar da importância desta temática, existe uma fração de indivíduos que no seu agir
politicamente procuram, nada mais, nada menos, que beneficiar-se. Se limitam a dizer que
não gostam ou que não entendem de política. O processo de conscientização que conduz a
uma participação ativa passa pela construção e recriação de uma cultura política que permita
uma avaliação não apenas a partir do bom senso. E preciso entender que participação política
não é apenas participação eleitoral, e muitas vezes é mais eficiente por outros meios.
Podemos entender então que o papel fundamental da educação no desenvolvimento
das pessoas e das sociedades amplia-se ainda mais no despertar do novo milênio e aponta para
a necessidade de construir uma escola voltada para a formação de cidadãos. O compromisso
com esta construção pede necessariamente uma prática educacional voltada para a
compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal e
coletiva.
Assim, tanto educadores como escola, enquanto estrutura organizacional educativa,
não podem perder de vista que a construção da identidade da escola passa, primeiramente,
pela construção individual da identidade de seus membros, que são sujeitos desse processo,
como também do processo do conhecimento, que nessa escola se desenvolve.
Neste sentido, é que desenvolvemos uma atividade de aprendizagem sobre política e
eleições, privilegiando atitudes éticas e cidadãs favorecidas pelo conhecimento científico.
Nesta atividade foram adotadas abordagens metodológicas que permitiram aos alunos
identificar problemas, levantar hipóteses, reunir dados, refletir sobre situações e
principalmente, aplicar os conhecimentos adquiridos.
Para adquirirmos conhecimentos sobre ética, cidadania, política e eleições, realizamos
atividades diversas como entrevistas, visitação à órgãos públicos, construção de maquete,
registros por meio da escrita, dramatizações, construção do glossário político, confecção de
um livro de memórias políticas timboenses, mesa redonda com ex-prefeitos e ex-vereadores
do município de Timbó, palestra com o Cartório Eleitoral da 32ª Zona Eleitoral de Timbó,
criação e execução de campanhas fictícias entre os alunos, entre tantas outras.
MATERIAL E MÉTODOS
209
aprendido com a sua vida. Vale ressaltar que, por mais motivos que o professor tenha,
te por
mais que ele veja uma finalidade e pro mais sentido que faça para ele o que quer ensinar aos
alunos, se o mesmo não ocorrer com eles, não ocorre uma atividade de aprendizagem.
As atividades de aprendizagem não ocorrem espontaneamente. Não é possível
possív pensar
um processo de aprendizagem baseado em atividades que vão surgindo, uma após a outra, e
acordo com o interesse manifestado pelos alunos. O professor é responsável pela elaboração
das atividades e pela sua condução. Isto implica selecionar e problematizar
problematizar temáticas, apontar
finalidades e criar motivos para os alunos quererem abordar as temáticas escolhidas. É
importante lembrar que essas atividades, para se constituírem em atividade de aprendizagem,
precisam despertar nos alunos a vontade de realizá-las.
realiz las. Do ponto de vista do professor, serão
sempre apenas atividades de ensino.
A ênfase dada à disciplina de matemática deu-se
deu se naturalmente, pois ela se fazia
presente em todos os momentos. Conceitos matemáticos como sistema de medidas
(comprimento, tempoo e monetário), tratamento da informação, resolução de problemas e
geometria foram trabalhados de forma integrada e aplicada, fazendo-se
fazendo se o estabelecimento de
relações aos cotidiano escolar dos alunos.
A matemática surgiu como um instrumento de organização das condições da vida
cotidiana, de modo diferente em cada cultura. Ela está presente em tudo o que nos cerca, com
maior ou menos complexidade. BOFF (1997, p.00) nos coloca “(...) cada um lê e relê com os
olhos que tem. Porque compreende e interpreta a partir
partir do mundo que habita”.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O nascimento de novos cidadãos, não como algo pronto, acabado, mas como
revolução permanente, é um dos atuais desafios na educação. Apesar de todo ser humano ser
essencialmente político, não torna esta tarefa espontânea e nem fácil.
O ambiente escolar requer
requer espaço de formação e informação, em que a aprendizagem
de conteúdos deve necessariamente favorecer a inserção do aluno no dia-a-dia
dia das questões
sociais marcantes e em um universo cultural maior.
Neste sentido, a atividade de aprendizagem “Matemática Cidadã” Cidadã” proporcionou
atividades de formação distinta e cada qual com sua especificidade, uma vez que esta prática
pedagógica requer um trabalho articulado entre as disciplinas. Para NÓVOA (1997, p.26) “a
troca de experiências e a partilha de saberes consolidam
consolidam espaços de formação mútua, nos
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
submetendo-os à expor suas ideias e juízo sobre outros, fazendo escolhas e assumindo
responsabilidades sobre elas.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
MANZANO, Rodrigo dos Santos. Para arquitetar uma democracia. Revista Filosofia, ciência
& vida. São Paulo, p. 62-70. Ago., 2012.
211
MATEMÁTICA E SUSTENTABILIDADE NO PAÍS DA COPA1
JESUS JUNIOR, Antonio Valmir de2; ZANOL, Izamara Carla3; ZANESCO, Claucí Corradi4.
INTRODUÇÃO
O povo brasileiro é apaixonado por futebol. Ao ser anfitrião da Copa do Mundo esta est
paixão se intensifica e todos passam a dialogar sobre as diferentes dimensões deste evento tão
especial. Ainda que marcado por polêmicas, manifestações prós e contrárias que tomaram as
ruas brasileiras permeando redes sociais e mídia. Na Escola esta situação
situação não é diferente, os
alunos têm muitas curiosidades e interesse sobre este tema. Este fato justificou a realização do
projeto “Matemática e sustentabilidade no país da Copa”, que objetivou desenvolver
conceitos matemáticos envolvendo as dimensões sociais,
sociais, culturais, econômicas e ambientais
engendradas pela realização desta Copa do Mundo.
Mais que estudar a competição de forma isolada, o projeto buscou analisar de forma
crítica através de pesquisas nos níveis macro e micro diferentes dimensões que contribuem
contri e
estão presentes no evento. Por ser considerada a primeira Copa Verde foram enfocadas e
analisadas questões de sustentabilidade dialogando com novas formas de viver e se relacionar
com as pessoas e com o meio ambiente numa nova proposta conhecida como com
ecodesenvolvimento.
Assim, acreditou-se
se ser possível dar suporte para que os alunos pudessem munir-se
munir de
argumentos para posicionar-se se com relação a realização da copa do Mundo no Brasil. E desta
forma “tomar como ponto de partida a prática do aluno, suas suas experiências acumuladas; sua
forma de raciocinar, conceber e resolver determinados problemas. [...]outras formas de saber e
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
213
Como exemplo desta relação entre as dimensões macro (cidades sedes da Copa e
estádios) e micro (realidade escolar e local) pode-se
pode se destacar a pesquisa e análise de dados
da
referentes a produção, classificação e destinação de resíduos sólidos nas cidades sedes, no
estádio Mané Garrincha e na EEB Frei Crespim.
Tabela 1: Pesquisa bibliográfica sobre quantidade de lixo classificado produzido por pessoa durante os
dois primeiros
prime jogos no Estádio Mané Garrincha
Quantidade de lixo Média
Jogo Tipo de lixo Público
(kg) per capita (Kg)
1º jogo: Equador e 3.000 Seco 68.352 0,043
Suíça 7.000 Orgânico 68.352 0,102
4.000 Seco 68.748 0,058
2º jogo: Costa do
Marfim e Colômbia 6.700 Orgânico 68.748 0,097
Fonte: Os autores (2014)
Tabela 2: Pesquisa de Campo, com pesagem da produção de resíduos sólidos durante o período de cinco
dias na EEB Frei Crespim e constatação da média diária e anual per capita:
Média diária: Quantidade de Média per capita
alunos de produção (Kg)
11,5 + 9,2 +11,6 + 6,3 +5
207 0,042
5 = 8,7 kg
Média Anual:
207 8,425
8,7 x 200 dias letivos: 1.744 Kg
Fonte: Os autores (2014)
Gráfico 1: Consumo de água da Companhia pela EEB Frei Crespim no período de março de 2013 a
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janeiro de 2014.
60
40
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MATEM
linhas, ângulos e figuras poligonais. Além disto, a promoção da saúde através do incentivo a
prática esportiva das crianças na comunidade onde residem.
CONCLUSÕES
Acredita-se, com este projeto ter alcançado não somente a construção de importantes
conceitos matemáticos que envolvem campos numéricos, geometria, tratamento da
informação e sistemas de medidas, mas abordá-los de forma contextualizada e significativa.
Pesquisar as dimensões sociais, culturais, ambientais e econômicas que envolveram a
realização da Copa do Mundo permitiu aos alunos compreenderem melhor o país e a
comunidade onde vivem.
Como principal resultado aponta-se para a aplicabilidade dos conceitos matemáticos
apreendidos no cotidiano do aluno de forma que o mesmo possa refletir e agir sob o ambiente
local. Observou-se também maior envolvimento e preocupação com a produção e destinação
dos resíduos sólidos da EEB Frei Crespim em situações cotidianas. O consumo consciente de
água e energia também está mais presente nas falas e ações dos alunos.
Com isso, conclui-se que a matemática é um importante campo científico na
construção do conhecimento pelo aluno e na forma como pode se relacionar no meio em que
vive na busca pela resolução dos problemas que se apresentam cotidianamente. Em razão do
interesse dos alunos e da comunidade escolar envolvida pela temática acredita-se que mesmo
após o término da Copa do Mundo o projeto possa ser continuado e ampliado, especialmente
com relação às ações sustentáveis realizadas pela Escola e comunidade local. Para tal, os
conceitos matemáticos estarão sempre presentes possibilitando a coleta e análise de dados
ANAIS – XXXFCMat
215
relevantes para a resolução das situações de problemas
problemas apresentadas a fim de melhorar a
aprendizagem e a qualidade de vida das pessoas através das mudanças de hábitos.
REFERÊNCIAS
_________________Proposta
Proposta Curricular de Santa Catarina: Formação Docente para
Educação Infantil e Séries Iniciais.
Iniciais. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino da
Matemática. 1998. Disponível em:
<http://www.sed.sc.gov.br/secretaria/documentos/cat_view/89
<http://www.sed.sc.gov.br/secretaria/documentos/cat_view/89-ensino/156-
-proposta-
curricular/158-1998/233-formacao
formacao-docente>. Acesso em: 10 maio 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
MATEMÁTICA EM TODA A PARTE1
RESUMO: A matemática está incluída em todos os lados dos quais podemos imaginar, principalmente dentro
de uma sala de aula. Diante disto, os alunos do 4° Ano matutino, da Escola de Educação Básica “Lindo
Sardagna”, foram instigados a descobrir a matemática escondida dentro da sala de aula, na escola e em suas
casas. Para que os alunos consigam perceber onde podemos encontrar a matemática, primeiramente foram
expostos os conteúdos decorrentes do ano letivo do 4° ano, após explicações destes e exercícios, foi proposto aos
alunos para descobrissem como encontrar estes assuntos na sala de aula. Os assuntos trabalhados no trabalho
foram: a fatoração básica (adição, subtração, multiplicação e divisão), as unidades de medida de comprimento,
sólidos geométricos (corpos redondos e poliedros) e frações. Desta forma, os alunos conseguiram compreender
conteúdos abstratos, de maneira simplificada e que observando e tocando os objetos, a matemática fica mais fácil
de ser entendida.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EEB “Lindo Sardagna” – Dona Emma.
2
Aluno do 4° Ano do Ensino Fundamental da EEB “Lindo Sardagna”.
3
Aluno do 4° Ano do Ensino Fundamental da EEB “Lindo Sardagna”.
4
Professor Orientador, EEB “Lindo Sardagna”, morganagrabowski@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
217
os quarto fatores básicos, cada grupo recebeu um fator básico e observando a sala de aula e
todos os objetos existentes dentro dela desenvolveram estas questões.
Esta atividade foi desenvolvida primeiramente em uma manhã, onde com o auxilio da
professora nos grupos, foram sendo criadas as questões, algumas equipes tiveram maior
desenvoltura na realização e criação das mesmas, e até mesmo surpreenderam a professora,
com sua criatividade. Já outras duas equipes tiveram mais dificuldade e necessitaram de um
auxilio maior para o desenvolvimento das questões, principalmente o grupo que recebeu o
fator divisão.
No decorrer da atividade os alunos tiveram que escrever as suas questões-problemas
questões
em seus cadernos e posteriormente
eriormente uma pessoa escrever em uma folha suas questões para que
a professora revisasse e corrigisse possíveis erros de língua portuguesa ou nas próprias contas.
No dia seguinte, os alunos se reuniram novamente nos grupos e passaram duas
questões para o cartaz, que foi exposto na sala de aula.
b. Unidades de medida de comprimento
Atendendo ao conteúdo do 4° ano, foram ensinadas aos alunos algumas as unidades de
medida de comprimento existentes. Primeiramente, explicou-se
explicou se a eles que antigamente não
existiam as unidades de medida de comprimento como a régua para medir os centímetros ou
uma trena para medir metros, mais como o ser humano fazia isso? Ele usava as próprias
partes de seu corpo para medir as coisas, como a polegada, o palmo, a jarda e o pé
(BONJORNO NO et. al 2012). Os dias atuais, de acordo com Padovan et. al (2011, pág. 120) “
Ao medir comprimentos, pode ser necessário usar diferentes unidades de medida, como, por
exemplo, metros e centímetros”.
A partir destas explicações, os alunos individualmente
individualmente mediram alguns objetos, como
lápis, caderno e carteira por meio da polegada; com o palmo mediram a cadeira, janela e a
porta; e com a régua (unidade de medida usada com maior frequência na sala de aula)
mediram a altura da mesa da professora, a altura da sua cadeira, a largura da carteira, o
comprimento do seu próprio caderno e de seu lápis.
Após esta atividade individual, os alunos foram divididos pela professora em grupos,
onde cada grupo recebeu por meio de sorteio uma unidade de medida de comprimento para
que juntos medissem alguns elementos presentes na sala de aula. Eles mediram as cadeiras,
carteiras, a mesa da professora, a porta da sala de aula, a janela, o armário e o quadro branco.
Para que as medições tivessem um padrão, a professora desenhou no EVA um pé, uma
polegada, um palmo e uma jarda, e os alunos utilizaram estes materiais para fazer as
medições.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Esta foi uma atividade muito interessante, pois os alunos aprenderam a trabalhar em
equipe, ajudando um ao outro a medir, fazendo anotações no caderno de matemática.
Após as medições, os alunos se reuniram nos grupos e escreveram em cartazes os
resultados, depois de terminarem os mesmos, foram expostos dentro da sala de aula, para que
todos os alunos pudessem comparar uma unidade de medida com a outra.
c. Sólidos geométricos
Os alunos foram instigados a encontrar os sólidos geométricos existentes dentro da
sala de aula. Isto gerou algumas discussões dentro da sala e após a professora demonstrou os
sólidos geométricos que temos dentro da sala. Neste Neste primeiro momento, os alunos
aprenderam sobre os sólidos geométricos chamados de corpos redondos e poliedros.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Os alunos aprenderam que os corpos redondos são aqueles que rolam com maior
facilidade, pois possuem uma de suas faces arredondadas, como o cone, o cilindro e a esfera.
Já os poliedros, são formados por superfícies planas, como o quadrado, o retângulo e o
triângulo. (BONJORNO et. al, 2012)
Aprenderam que os poliedros são aqueles que possuem somente superfícies planas, ou
seja, são aqueles que possuem faces, arestas (encontro de duas faces) e vértices (encontro de
três ou mais arestas).
Após estas explicações os alunos, fizeram uma atividade onde observaram os objetos
da sala de aula e escreveram em seus cadernos os corpos redondos e os poliedros. Alguns
corpos redondos da sala de aula são: a lixeira, as lâmpadas, partes das cadeiras e carteiras; já
os poliedros são: a própria sala de aula, o quadro branco, os cartazes, o armário e a televisão.
d. Frações
O último conteúdo estudado no 2° bimestre pelo 4° ano foram as frações,
primeiramente a professora explicou as frações por meio do planeta Terra, onde dividiu-se ela
em 10 partes, sendo que estas 7 partes estão cobertas da água, então temos uma fração da água
existente na Terra, que é de 7/10. Após mais alguns exemplos de frações com diversas formas
geométricas. Aprenderam a ler as frações, e descobrindo que “O número de cima chama-se
numerador e o número de baixo chama-se denominador”. ( PADOVAN ET AL. 2011, pág.
138)
Após algumas atividades para que conseguisse entender as frações, eles foram
instigados a ver as frações que existem dentro da sala de aula, primeiramente a professora
pediu para que os alunos observassem as janelas da sala de aula, onde uma parte delas foi
aberta e outra fechada, sendo que as janelas da sala de aula tem 10 partes, divididas em 5 na
parte superior e 5 na inferior, onde podemos abri-las por estas partes, estas são 4 na sala de
aula, temos outras 3 janelas, de menor tamanho, que são compostas por 3 partes, onde
podemos abrir somente duas delas; os alunos ganharam uma folha branca e desenharam as
janelas e as respectivas frações que existem nelas.
Além desta atividade os alunos foram instigados a fracionar a si mesmos, divididos
entre meninos e meninas, como temos 18 alunos, que são a parte total da fração, este se torna
o denominador, fracionando os meninos que são 07, formamos a fração 7/18; fracionando as
meninas que são 11, temos a fração de 11/18.
e. Maquete
Para a melhor apresentação do trabalho desenvolvido pela turma do 4° ano matutino,
construímos uma maquete da sala de aula, onde os alunos trouxeram caixinhas de fósforo e
remédio, e criamos uma versão em miniatura da sala, os alunos pintaram a sala de aula,
fizeram as miniaturas dos cartazes, pintaram as carteiras, com o auxilio da professora, que
com a cola quente colou todos os objetos e terminou de fazer as cadeiras e carteiras que
precisavam ser coladas.
Foi uma atividade diferente do normal, pois além de ser um trabalho em equipe, os
alunos tiveram que ser criativos e observar todos os elementos que compõem a sala de aula, e
descobriram como recriar o ambiente que passamos 4 horas diárias é interessante.
ANAIS – XXXFCMat
219
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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MATEMÁTICA NA APICULTURA1
RESUMO: O presente projeto desenvolveu-se no ano de 2014, teve se um embasamento teórico na apicultura.
Visitou se a Casa do Mel, existente na comunidade. Desenvolveu-se com auxilio da professora, cálculos de
custos, comparação de rendimentos com outras culturas. Fez se comparativos, substituindo uma fonte de renda
muito presente aqui na comunidade que é o cultivo do tabaco com a produção de mel. O objetivo do projeto é
construir conhecimento em ação, conhecendo a vida e o habitat das abelhas e comercialização de produtos
provenientes da apicultura. Assim, é reservado ao aluno o papel de sujeito no processo de aprendizagem,
participando do próprio aprendizado, com experimentação, pesquisa em grupo, estímulo a dúvida e
desenvolvimento do raciocínio. Como resultados obtiveram se a socialização das dificuldades apresentadas pela
sala. A discussão deve ser no sentido de buscar compreender as possíveis causas das dificuldades apresentadas
no conteúdo matemático e possíveis formas de suas superações.
INTRODUÇÃO
A apicultura é uma atividade muito antiga, suas origens estão na pré-história. São
conhecidos os desenhos descobertos em caverna, mostrando o homem primitivo colhendo o
mel de um enxame. A Bíblia também faz inúmera referencia ao mel e enxame de abelhas.
Atualmente, quando se fala em desenvolvimento rural, a apicultura e a meliponicultura são
imagens que vêm imediatamente à mente, pois a criação de abelhas é uma atividade de
desenvolvimento sustentável. As abelhas são indiretamente responsáveis pela produção de
alimentos como frutos, legumes e grãos.
Das mais de vinte mil espécies de abelhas, 85% são de vida solitária, 10% são
cleptoparasitas, ou seja, “abelhas ladras”, de hábito solitário, que não constroem seu ninho, e
sim, realizam sua postura em células construídas por outras solitárias e apenas 5% das abelhas
apresentam algum grau de sociabilidade.
As abelhas com sociabilidade bastante desenvolvida como as abelhas européias, as
africanas e as abelhas indígenas sem ferrão, representam um grupo reduzido dentro desses
5%. As abelhas prestam serviços ecológicos quando, ao polinizarem as mais diversas flores,
contribuem para a produção de melhores frutos e sementes, a base da pirâmide ecológica. Na
agricultura, os polinizadores são importantes para várias culturas agrícolas.
Pretendeu-se com este trabalho, tomar conhecimento das práticas da apicultura. Numa
visita ao apiário na propriedade do senhor Vilmar Grippa, conhecemos a organização das
colméias, a produção e comercialização do mel e seus derivados, após tudo isto, por meio de
cálculos em sala de aula, descobriu se a quantidade de mel de cada colméia, o seu custo de
produção, custo de investimento, faturamento bruto e lucro líquido, fizemos a comparação do
cultivo do mel, com a produção do tabaco que é a fonte de renda principal da comunidade.
Sabe-se que para substituir uma cultura de uma comunidade não é algo rápido e fácil,
porém causou muita surpresa nos alunos, por saberem que existem outras fontes de renda e
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EEB Papa João XXIII – Presidente Getúlio.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, EEB Papa João XXIII, cristianiandrade20@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
221
que não agridem tanto o meio ambiente. Temos consciência de que as iniciativas da escola
são fundamentais para promover a conscientização dos alunos, os futuros adultos que tomarão
conta do planeta.
METODOLOGIA
RESULTADOS
O projeto foi baseado num apiário com 35 colméias, para isso foram compradas 35
caixas de abelhas, cada caixa custa R$ 70,50, sendo que o investimento com caixas de abelhas
de R$ 2.467,50, uma centrífuga que custa R$ 800,00, um fumegador de R$ 60,00, dois
macacões por R$ 200,00. O investimento inicial foi de R$ 3.527,00.
Para armazenar o mel foi preciso investir em baldes de armazenamento, cada balde
custa R$ 6,00, porém como o apiário possui 35 colméias, e cada colméiacolméia tem duas sobre-
sobre
caixa, e em cada sobre-caixa
caixa tem 12 quilos de mel, a média de produção anual é de 1680
quilos. Cada balde armazena 25 quilos de mel, sendo assim foi preciso de no mínimo 67
baldes, isso irá custar o valor de R$ 402,00. Contudo o total de
de custo de investimento é de R$
3929,00.
Após calcular o custo de investimento, foi calculado o custo de produção.
Estes valores foram colhidos com um apicultor do município de Presidente Getúlio,
porém o apiário dele se localiza na cidade de José Boiteux, que fica a uma distância de 48
quilômetros de ida e volta, o custo de combustível anual é de R$ 150,00. Ele fez 10 viagens
por ano até seu apiário.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Também foi calculado o custo com mão de obra. Como o apicultor não deve trabalhar
sozinho em um apiário, devidovido ao risco que as abelhas oferecem, pois um faz fumaça com o
fumegador e o outro verifica se está tudo certo com as colméias. Por isso, o gasto com mão de
obra em um é ano é de R$ 1.200,0. Pois cada pessoa cobra R$ 100,00 por dia, como são duas
pessoas e em média, como são 6 dias por ano, o gasto total é de R$1.200,00. Ou seja, somou
se o combustível com a mão de obra, obtendo um custo total de produção anual de
R$1.350,00.
Somando o investimento que é de R$ 3.629,00, com o custo de produção com valor de d
R$ 1.350,00, no primeiro o apiário terá um custo de R$ 5.279,50.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
A produção anual é de 1680 quilos de mel. Com 35 colméias e em cada colméia tem 2
sobre caixas e em cada sobre caixa tem 12 quilos de mel, a produção é de 840 quilos, como o
mel se tira duas vezes por ano o total de produção é de 1680 quilos. Sendo um pequeno
agricultor e não comercializa o mel diretamente com o mercado, é vendido para um grande
apicultor e ele paga R$ 6,50 o quilo. Então o faturamento bruto será de R$ 10.920,00 (ano).
Contudo, o faturamento bruto sendo de R$10.920,00 pagando a despesa anual que é de R$
1.350,00, o lucro líquido será de R$ 9.570,00.
Fez se os mesmos cálculos com a produção de tabaco.
Para começar a produzir tabaco é necessário fazer um investimento inicial para a
construção da estufa, depósito para armazenamento e canteiro para o plantio das mudas. A
estufa LL custa R$20.000,00. O depósito para o armazenamento de tabaco, R$15.000,00 e
canteiro para o plantio das mudas, para 50.000,00 pés de fumo, sendo necessário 5 canteiros e
cada canteiro custa R$500,00. Ou seja, o gasto com o pedido será em média de R$14.000,00.
O serviço de preparar a terra é terceirizado, e gastou se em média R$ 4.000,00 ano.
Para plantar e colher o fumo é gasto em combustível do trator no valor de R$ 500,00
ano.
A estufa LL é tocada a energia e a lenha, o gasto com energia é de R$1.500,00( ano) e
de lenha é de R$ 3.200,00 por safra.
O gasto com mão de obra, considerando que se trabalha com duas pessoas por 200
dias por ano e cada dia de mão de obra é cerca de R$ 80,00, o gasto com mão de obra é de
R$32.000,00. Porém como 50.000 pés de fumo são considerados uma pequena produção,
geralmente o produtor não precisa pagar mão de obra fora da família, sendo assim este custo
com mão de obra fica entre a família, onde é somado juntamente com o faturamento líquido.
Foi calculada a produção da safra, sabendo que em cada hectare de terra podem ser
plantados 17.000 pés de fumo, para uma produção de 50.000 pés eu necessário 3 hectares.
Cada mil pés fumo produz 10 arrobas(1 arroba = 15 quilos), a produção total é de 500
arrobas.
Este tabaco foi vendido direto para a fumageira, onde o valor médio é de R$115,00
por arroba. Considerando que produziu 500 arrobas, o faturamento bruto foi de R$ 57.500,00.
Após pagar todas as despesas que é de R$ 55.200,00, sobra de lucro líquido de R$ 2.300,00.
Mas como o dinheiro de mão de obra fica para o produtor, pois a mão de obra utilizada era do
próprio produtor (ele e esposa) ninguém de mão de obra terceirizada, o lucro real é de R$
34.300,00.
CONCLUSÕES
Sabe-se que para substituir uma cultura de uma comunidade não é algo rápido e fácil,
porém causou muita surpresa na comunidade escolar, por saberem que existem outras fontes
de renda e que não agridem tanto o meio ambiente. Pois sabe se dos malefícios do tabaco, de
quanto agrotóxico é nele utilizado, sabe se também que todo este agrotóxico uma hora ou
outra vai parar no solo, chegando aos rios e nascentes. Já no cultivo do mel, os impactos
ambientais são totalmente contrários, pois além de o custo com mão de obra ser menor, as
abelhas ajudam na polinização, produzem alimento, sem ser necessária quase nenhuma
ANAIS – XXXFCMat
223
interferência humana. Temos consciência de que as iniciativas da escola são fundamentais
para promover a conscientização
ntização dos alunos, os futuros adultos que tomarão conta do planeta.
REFERÊNCIAS
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/4593/o-que-e-apicultura
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/4593/o apicultura. Acesso em:
04/08/2014.
MARTINS, Eduardo; GOWDAK, Demétrio. Girassol saberes do campo. São Paulo. 1º ed.
FTD, 2012.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEMÁTICA NO HORTO1
RESUMO: Cada vez mais,se exige que a escola seja um espaço de preparação de cidadãos atuantes. Entre as
propostas encontradas, destacam-se as atividades lúdicas, na forma de jogos, e a interdisciplinaridade, visando à
integração da matemática às outras ciências e disciplinas. Para isso, se faz necessário a associação dos diversos
conteúdos trabalhados em sala de aula com suas aplicações no mundo real. Este trabalho se constituiu da ideia de
aproveitar a área do Horto Municipal de Brunópolis, instalado ao lado do prédio desta unidade escolar.A
execução deste projeto aconteceu, com a aplicação de vários tipos de atividades, visitações ao Horto, leituras,
cálculos, trabalho com vários materiais informativos; produção oral e escrita de vários gêneros textuais, etc.Essas
ações visam integrar a horta com o cotidiano da criança na escola e em casa, com o repasse dos aprendizados
adquiridos.
INTRODUÇÃO
225
Além disso, essas ações visam integrar
integrar a horta com o cotidiano da criança na escola e em
casa, comoo repasse dos aprendizados adquiridos.
adquiridos. Essas atividades também permitem que a
criança e a escola resgatem a cultura alimentar das famílias e, consequentemente, estilos de
vida mais saudáveis,, incentivar nossos educandos na busca de sua própria aprendizagem,
visando à construção do conhecimento, às suas aplicações, a experimentação e a criatividade.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
deficiências orientando, planejamento e replanejando o ensino.Destaca-se que o êxito do
processo de alfabetização reside também na capacidade de acompanhar continuamente o
progresso da aprendizagem das crianças, por meio de avaliações contínuas, que podem ser
baseadas em observações e registros sistemáticos de cada criança, (GEPA-Grupo De Estudos
E Pesquisa Em Avaliação E Organização Do Trabalho Pedagógico).
Neste trabalho, a avaliação se pautou, principalmente no acompanhamento da
professora sobre as atividades dos alunos em sala de aula ou fora dela, e ao longo do
desenvolvimento deste projeto. No nosso caso além desses interesses, a avaliação em sala de
aula é um julgamento para se saber até que ponto alunos atingiram os objetivos esperados
para as aprendizagens a serem adquiridas em relação à todos os conteúdos trabalhados e que
necessário ao seu desenvolvimento pessoal.
A uma prova concreta de que obtivemos sucesso em nossos resultados, se concretizou
na realização da Etapa Escolar da Feira de Matemática, onde todos os alunos da turma, cada
um com suas potencialidades, conseguiu expor aos visitantes, uma das atividades, entre as
várias que foram realizadas durante a execução do projeto.
Imagem 1: alunos do 2ºano da EM. P. Bruno, expondo o nosso trabalho na etapa escolar daFeira De
Matemática
Por meio desse trabalho esperamos ter proporcionado aos educandos desenvolvimento,
conhecimentos e habilidades que lhes permitem produzir, cuidar, selecionar e consumir os
alimentos de forma adequada e saudável. E assim conscientizá-las quanto a práticas
alimentares mais saudáveis, fortalecer culturas alimentares das diversas regiões do país e
ANAIS – XXXFCMat
227
discutir a possibilidade do aproveitamento integral dos alimentos. Esses conhecimentos foram
socializados na escola e espera-seque
espera seque tenham sido transportados para a vida familiar
f dos
educandos.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEMÁTICA: PARA ONDE VAI O MEU DINHEIRO?1
RESUMO: Projeto pedagógico interdisciplinar, com foco na educação fiscal, desenvolvido nas áreas de
Matemática, Português e História, tangenciando o tema transversal de Ética e Cidadania. O objetivo deste
trabalho foi proporcionar um contexto de aprendizagem que permita o desenvolvimento do raciocínio lógico-
matemático e da cidadania, por meio de situações socioculturais reais, estimulando a criança a ser agente
multiplicador de ações que visam à melhoria do meio social em que vive. Para a realização deste trabalho
evidenciou-se um caráter potencializador de práticas interdisciplinares pela integração de diferentes áreas do
conhecimento, assim como a integração de várias mídias e recursos que permitem ao aluno expressar seu
pensamento por meio de diferentes linguagens e formas de representação. A aprendizagem despertada nos alunos
do ensino fundamental do 5º ano B da Escola Municipal Professora Eladir Skibinski tornou-se ativa e
significativa, estabelecendo um vínculo do que acontece na escola com a sua vida cotidiana.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EM Professora Eladir Skibinski – Joinville.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, EM Professora Eladir Skibinski, carla.paw@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
229
integração de várias mídias e recursos que permitem ao aluno expressar seu pensamento por
meio de diferentes linguagens e formas de representação.
rep
Primeira etapa:: Diagnóstico Inicial
• Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos por meio de uma roda de
conversa sobre o manuseio do dinheiro, formas de pagamento, nota fiscal e outros
• Questionamentos realizados: O que sabemos? O que queremos saber?
Segunda etapa:: Como se fosse dinheiro
• Texto: ―Como se fosse dinheiro (Ruth Rocha)
• Leitura e interpretação oral
• Atividades escritas para sistematização da compreensão do texto
• Roda de conversa sobre deveres e direitos do consumidor
• Fique sabendo:
abendo: “Código do Consumidor”
• Preenchimento de modelos de cheques
• Fique sabendo: “Outras formas de dinheiro”
• Preenchimento de modelos de notas fiscais
• Fique sabendo: “O que é nota fiscal?”
Terceira etapa: Origem do sistema monetário
• Videoteca: “A nossa ilha”
• Roda de conversa sobre a origem do dinheiro e dos impostos
• Atividades de sistematização sobre valores monetários (cédulas e moedas e trocas)
• Pesquisa nos estabelecimentos do bairro sobre os preços dos produtos da
• lista de material dos alunos
• Tabulação dos preços da lista de material escolar em diferentes estabelecimentos,
realizando pesquisa e comparação de valores
Quarta etapa: Necessidades ilimitadas x Recursos escassos
• Resolução de situações problema que envolvam a compra/venda de produtos em
suas variáveis (à vista ou a prazo) e necessidade de troco
• Brincar de mercadinho na escola, simulando compra/ troco/operações
matemáticas, explorar o sistema monetário.
• Teste: “Eu sou um consumista?”
• Roda de conversa sobre orçamento familiar e poupança
• Pesquisa junto aos pais sobre os gastos mensais da família, a fim de analisar se
XXX Feira Catarinense de Matemática
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
• Conhecer e explorar os sites “Impostômetro” e “Sonegômetro”
• Roda de conversa sobre sonegação fiscal e aplicação dos tributos para o bem
comum
• Animação: “A origem dos tributos” e “O que é ICMS?” (Site - Youtube)
Sétima etapa 7: Minha escola, um bem público
• Vista às dependências da escola, para analisar suas condições físicas atuais, tendo
em mente os seguintes questionamentos:
→ A quem pertence?
→ Quem deve cuidar?
→ Quanto custa (noção)?
→ Quem paga?
→ Como paga?
• Entrevista com a diretora da escola sobre a verba pública destinada à escola, sua
origem e utilização
Oitava etapa: Eu também pago para estudar
• Texto: “Eu também pago para estudar”
• Leitura e interpretação oral
• Atividades escritas para sistematização da compreensão do texto
• Elaboração coletiva de uma lista de bens públicos, diferenciando-os dos privados
• Roda de conversa sobre a necessidade de preservação do bem público
• Criação de panfletos para o mural sobre dicas para a conservação da escola
• Fique sabendo: “Os poderes que o povo respeita”
Nona Etapa:Manuseio de panfletos comerciais
• Coleta de panfletos comerciais trazidos pelos alunos
• Elaboração de situações problema com base em panfletos comerciais por meio
dos preços reais dos produtos
• Cálculo de gastos, lucros, juros e porcentagens simples a partir de situações
problema, tabelas e/ou gráficos
• Manuseio de tabelas e gráficos construídos com dados da própria sala, associando
ao estudo de porcentagens, com auxílio de calculadoras
Décima etapa: Confecção do jogo
Explorar os conteúdos estudados através do jogo trilha monetária, construído
coletivamente.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a conclusão das atividades definidas para o Projeto em questão, cabe ressaltar
que o tema foi trabalhado segundo o proposto, por meio das rodas de conversas, das pesquisas
e entrevistas, das leituras e da realização das atividades.
As disciplinas previstas foram efetivamente envolvidas no seu desenvolvimento, de
maneira interdisciplinar, tendo sido incorporados conhecimentos referentes a: direitos do
consumidor, juros (compras à vista x a prazo), orçamento familiar (despesas x receitas),
impostos, aplicação dos recursos públicos e conservação do patrimônio além da aplicação das
ANAIS – XXXFCMat
231
operações matemáticas em cálculos de compra/troco, porcentagem e valores/trocas do
Sistema Monetário, vivenciando ainda algumas dessas situações.
A partir destes e outros instrumentos
i utilizados, pode-se
se verificar que as crianças
foram capazes de sistematizar os conhecimentos adquiridos sobre o tema, transmitindo-os em
suas produções orais e escritas.
No tocante aos saberes matemáticos, pode-se
pode se afirmar que o aproveitamento teve uma
significativa alavancagem, uma vez que os alunos têm conseguido interpretar e solucionar
problemas que envolvam as quatro operações básicas, além de resolverem situações que
exigem o cálculo de porcentagem.
As disciplinas previstas foram efetivamente
efetivamente envolvidas no seu desenvolvimento, de
maneira interdisciplinar, tendo sido incorporados conhecimentos referentes a: direitos do
consumidor, juros (compras à vista x a prazo), orçamento familiar (despesas x receitas),
impostos, aplicação dos recursos públicos e conservação do patrimônio além da aplicação das
operações matemáticas em cálculos de compra/troco, porcentagem e valores/trocas do
Sistema Monetário, vivenciando ainda algumas dessas situações.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
PINTO, Ziraldo Alves. Pra que dinheiro? 2.ed. São Paulo: Globo, 2010.
PRADO, Maria Elisabette B.B.; ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. (orgs)
Elaboração de projetos:: guia do cursista. 1.ed. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria
de Educação à Distância, 2009.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
BARROS, Jussara. Sistema monetário. Brasil Escola: Canal do Educador. Disponível em:
http://educador.brasilescola.com/orientacoes/sistema-monetario.htm.
QUE NEM gente grande. Criação de Ziraldo Alves Pinto. (8min 33s). Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=INBWFbfljtI
233
MATEMATIZANDO DADOS1
RESUMO:: O Projeto “Matematizando Dados” teve início em março de 2014. Após algumas discussões a turma
definiu o tema e desenvolveu o projeto. Buscou-se
Buscou se conhecer as causas dos protestos realizados atualmente no
país, bem como elencar possíveis soluções para tais problemas. Iniciamos o projeto
projeto com a leitura de diversas
noticias, elaboramos questionários e realizamos pesquisas por amostragem tabuladas em gráficos, após a
obtenção dos resultados, foram realizadas pesquisas bibliográficas para compreender a origem de cada item,
insatisfatório, obtido como resultado da pesquisa. Para finalizar o projeto, foram criadas algumas estratégias para
amenizar os problemas existentes no Brasil, essas, foram criadas pelos alunos por meio de pesquisas e tabulação
de dados. Ao realizarmos o projeto, a curiosidade
curiosidade aumentou, as pesquisas se intensificaram, envolvendo as
demais disciplinas, tornando este, um projeto multidisciplinar. Os alunos tiveram a oportunidade de elaborar e
interpretar desafios de maneira prazerosa e real. Dessa forma, os conceitos matemáticos
matemáticos ficaram evidentes,
explorando os números e as porcentagens, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos, buscando
suas experiências pessoais de forma significativa e contextualizada, bem como a relevância do tema para
formação reflexiva e ativa
iva perante a sociedade. A socialização ocorreu durante as produções, promovendo a
interação e discussão, possibilitando feedback e a troca de informações. Acreditamos que trabalhar com o tema,
tornou as aulas mais dinâmicas e os conteúdos forma absorvidos de forma clara, objetiva e significativa para
todos os envolvidos.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: EEB Santa Teresinha – Curitibanos.
2
Ana Beatriz de Moraes Ronconi
3
Joana Muniz Silva
4
Professor Orientador, EEB Santa Teresinha,
Teresinha greice-provesi@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE
CATA DE MATEMÁTICA
vezes, um problema, esta associado ao outro, tornando mais complexa à solução e sendo
necessário o envolvimento dos mais diversos setores da sociedade.
Como por exemplo: o acesso à moradia com as devidas condições de infraestrutura
(saneamento ambiental, asfalto, iluminação, etc.) não atinge todas as camadas da população
brasileira. É cada vez mais comum o surgimento e ampliação de favelas desprovidas de
serviços públicos. Outro agravante são as pessoas que não conseguem obter renda suficiente
para ser destinada à habitação, e acabam utilizando as ruas da cidade como espaço de
moradia.
A educação de baixa qualidade gera vários transtornos, pois parte da população não
consegue obter qualificação profissional exigida pelo mercado de trabalho cada vez mais
competitivo. Com isso, ocorre o aumento do desemprego e se intensificam atividades como as
desenvolvidas por vendedores ambulantes, coletores de materiais recicláveis, flanelinhas,
entre outras do mercado informal.
Os serviços públicos de saúde, na sua maioria, apresentam problemas estruturais, com
filas imensas e demoradas, ausência de aparelhos e medicamentos, pequeno número de
funcionários, ou seja, total desrespeito com o cidadão que necessita desse serviço.
Um dos problemas urbanos que mais preocupa a população atualmente é a violência,
pois todos estão vulneráveis aos crimes que ocorrem, principalmente nas grandes cidades do
Brasil. Diariamente têm-se notícias de assassinatos, assaltos, sequestros, agressões, e outros
tipos de violência. Esse fato contribui bastante para que a população fique com medo, e o que
é pior, muitos já não confia na segurança pública.
Compreendendo essa temática, buscou-se com o projeto elencar os principais
problemas do nosso país, bem como analisar possíveis soluções para tais problemas.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
235
relacionar essas
as habilidades e competências com aspectos que fazem parte do cotidiano dos
alunos. Neste sentido, os alunos puderam participar de atividades de pesquisa, ao realizar
entrevistas, construir e interpretar gráficos e tabelas e construir um relatório final por
po meio do
portfólio, ou seja, os alunos se tornaram pequenos pesquisadores.
As pesquisas realizadas pelos alunos atendeu a quantidade de 100 pessoas
entrevistadas. A pergunta abordada foi: Quais os principais problemas do Brasil hoje?
Temos como resultado obtido: Saúde 25%, Desemprego 18%, Educação 11%,
Corrupção 10%, Inflação 8%, Criminalidade 7%, Desigualdade Social 7%, Segurança 4%,
Cotas 4%, Salários Baixos 3%, Valores Morais 2% e Falta de incentivo à cultura 1%. Após
tabular os dados as crianças perceberam
perceberam a complexidade de buscar melhorias na sociedade,
bem como de maneira ampla compreenderam que para que haja uma mudança significativa na
sociedade devemos partir de nós mesmos, com postura ética, responsável.
As sugestões abordadas pelos educandos são: são: Saúde: aumentar o número de
profissionais da saúde 31%, disponibilizar mais equipamentos 36% e melhorar a Infra- Infra
estrutura 33%. Para o Desemprego: Cursos de Aperfeiçoamentos gratuitos 52%, Parcerias
entre escolas e empresas 23% e incentivo a novas empresas
empresas 24%. Para a Educação: valorizar
melhor os professores 22%, aumentar a carga horária dos alunos, com atividades recreativas
46% e pais presentes na escola 32%. Para a Corrupção: Na política, escolher bem os
candidatos 53%, não incentivar produtos piratas 24% e exercer seus direitos e deveres de
cidadão 23%. Na Inflação: Diminuir o consumo 47%, padronizar os preços 13% e produzir
mais e consumir menos 40%. Na criminalidade: redução da maioridade penal 27%, pena mais
severa aos criminosos 58% e valorizar mais mais o trabalho dos policiais 15%. Na Desigualdade
Social: Ser solidário, sempre que possível fazer doações 40%, contribuir para o
funcionamento das ONGs 10% e participar de eventos beneficentes 50%. Na Segurança:
aumentar o policiamento nas ruas 40%, melhorarmelhorar a iluminação das ruas 35% e fiscalizar
melhor o trânsito 25%. Para as Cotas: análise mais criteriosa dos candidatos as vagas 30% e
disponibilizar bolsas de estudo para pessoas que necessitam e não se encaixam no programa
de cotas 70%. Na Remuneração: valorizar
valorizar melhor algumas profissões 58%, oferecer cursos de
aperfeiçoamentos 40% e diminuir a carga horária 2%. Nos valores morais: selecionar melhor
o que ver na TV 25%, respeitar os mais velhos 25% e valorizar mais as pessoas 50%. Na
Cultura: Oferecer momentosntos de lazer e conhecimento 51%, mais programas educativos 23% e
resgatar a cultura de cada região do país 26%.
Podemos dizer que o projeto contribuiu de forma significativa para o crescimento e
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE
CATA DE MATEMÁTICA
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
BORIN, Júlia. Jogos e resolução de problemas: uma estratégia para as aulas de Matemática.
São Paulo: Atual, 2006.
CIÊNCIA, Hoje na escola. Matemática: porque e para quê?, n.8 São Paulo: Global, 2005.
237
O PÃO E A MATEMÁTICA1
RESUMO: O Projeto “O Pão e a Matemática” está sendo desenvolvido pelos alunos dos 3ºs e 4ºs anos. Ao
estudarmos sobre alimentação, constatamos a forte presença do pão. Aplicamos uma pesquisa na Escola para
saber qual o pão preferido e a quantidade consumida. Verificamos também a satisfação do alimento na merenda
escolar. O objetivo inicial foi de conscientizar a comunidade escolar referente ao consumo de alimentos
saudáveis. Na sala informatizada fizemos pesquisas envolvendo as demais disciplinas tornando deste um projeto
multidisciplinar. Visitamos supermercados e verificamos
verificamos os diversos tipos de pães. Compramos ingredientes e
com utilização de uma panificadora elétrica foram feitos pães. Visitamos uma panificadora e verificaram o
processo de fabricação. A avaliação foi constante. Os conceitos matemáticos ficaram evidentes, explorando os
números e as quantidades, levando em conta o conhecimento prévio dos alunos, buscando suas experiências
pessoais de forma significativa e contextualizada.
INTRODUÇÃO
Este trabalho
balho teve início em março de 2014, envolvendo quatro turmas da Escola de
Educação Básica Bruno Hoeltgebaum. A ideia inicial partiu de uma atividade sobre
alimentação. Constatou-se
se uma forte presença do pão no consumo diário dos alunos. A função
social do projeto visa verificar que tipo de pão é consumido por nossos alunos, e a diversidade de pães
existentes no mercado. Houve grande interesse por parte dos alunos, levantaram-se,
levantaram então,
vários questionamentos: Qual o maior pão do mundo?Qual o pão mais caro do mundo?
Quantos tipos de pães existem?
existem Qual o maior consumidor de pão do mundo? Qual país que
consome o mais próximo do ideal ? No decorrer do projeto intensificaram-se
intensificaram as pesquisas,
buscando-se
se relacionar este tema com todas as áreas do conhecimento, caracterizando
ca o
trabalho como multidisciplinar. Estabeleceram-se
Estabeleceram se algumas propostas, as quais deveriam ser
executadas ao longo do trabalho, como: gráficos ilustrando o consumo de Pão; busca de
textos informativos; elaboração de desafios matemáticos; pesquisas;
pesquisas; cuidados com a
alimentação; pesquisas populares e de preço; uso da balança; estimativas entre outras.
Baseando-se
se nisso, foram desenvolvidas várias atividades ligadas a Matemática a
partir do tema proposto, incentivando os alunos a pesquisa e busca por novos conhecimentos.
co
1
Categoria Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas;
isciplinas; Instituição: EEB Bruno Hoeltgebaum – Blumenau.
2
Aluna 3º ano Ensino Fundamental..
3
Aluno 4º ano Ensino Fundamental..
4
Professor Orientador, EEB Bruno Hoeltgebaum, cristhianerafaela@ig.com.br.
cristhianerafaela@ig.com.br
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
239
Tabela 1- Pão preferido
TIPO 1º ao 5º 6º ao 8º TOTAL
Ano Ano
FRANCÊS 174 152 324
CASEIRO 135 92 227
INTEGRAL 53 23 76
OUTROS 23 14 37
385 279 664
Fonte: Alunos do 1º ao 8º 2014
O computador torna-se
torna se hoje ferramenta indispensável ao desenvolvimento dos
indivíduos e a educação deve incorporar essa ferramenta. Nesse contexto, os
profissionais em educação devem se utilizar e buscar formas de usar o computador
em sala de aula.” (TEIXEIRA
(TEIX E ARAÚJO, 2011, p. 7).
CONCLUSÕES
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
farinha mais escura pelos menos favorecidos. Nos dias de hoje, temos uma inversão, onde um
pão feito com farinha integral é uma versão mais saudável e até de maior valor. Em relação ao
tipo de pão mais consumido, que é o francês, este equivale em média a 5 unidades de biscoito
água e sal. O pão, tendo a vantagem de maior saciedade. Cabe a nós sabermos optar por uma
versão mais saudável, com maior quantidade de fibras, analisando sempre o rótulo.
Além das mais variadas sementes e grãos, os farelos – tanto o de trigo quanto o de
aveia – são unanimidade quando o assunto é fibra. Fibra e receita de pão, claro. Por
isso, observe a presença dessa palavra nas embalagens e dê preferência a produtos
que a trazem logo no início da lista de ingredientes. Afinal,essa relação, que vem
estampada nos rótulos, é organizada pela quantidade em ordem decrescente.
(OLIVEIRA, 2011, p.32)
Um trabalho como este, deixa ainda muitas perspectivas de continuidade, pois tornou
as aulas mais significativas, dinâmicas e informativas, oportunizando, assim, contar,
comparar, medir, resolver problemas, reconhecer formas, classificar, ordenar, pesquisar,
enfim, um trabalho investigativo e desafiador. E ainda para finalizar faremos o festival de
pães, onde teremos uma diversidade de pães para degustação.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, F.; PEREIRA, R. C. Pão uma Fornada de Saúde. Saúde é vital, São Paulo,
n.345, p.30-37, dez. 2011.
241
OBESIDADE INFANTIL: UM DESAFIO À MATEMÁTICA1
RESUMO:: O presente projeto tem como objetivo alertar sobre a importância de uma boa alimentação e a prática
de exercícios físicos. A matemática instiga através do estudo de números naturais, decimais, fracionários,
porcentagem, gráficos e tabelas, estudo da massa corporal, também incluindo as demais disciplinas para
aprofundar sobre os riscos
iscos da crescente obesidade infantil no Brasil e no Mundo .Desenvolveu-se
.Desenvolveu com crianças de
6 a 12 anos, onde a incidência da obesidade age com mais prevalência atualmente. Fez-se
Fez se muitas pesquisas sobre
valores nutricionais, pesos e medidas das crianças, riscos
riscos provocados pelo excesso de peso e ao final do projeto,
constatou-se
se que muitas crianças realmente se encontram com excesso de peso e que estão neste patamar devido a
má alimentação e a falta justamente de atividades físicas.
Palavras-chave: Matemática.
a. Obesidade. Massa Corporal. Hábitos Saudáveis.
INTRODUÇÃO
No Brasil, não há regiões e nem classes econômicas que fuja do excesso de peso e
obesidade de sua população, mas é certo de que em algumas localidades geográficas esse
problema seja mais crônico.. Um dado preocupante é que entre crianças de 5 a 9 anos essa
porcentagem também é alta. O IBGE revela que 36,6% das crianças brasileiras estão acima do
peso. Os índices de obesidade também estão num patamar elevado, crescendo muito nos
últimos 35 anos. A matemática integra números naturais, números fracionários e cálculo com
porcentagem gráfica e tabelas. Todas as demais disciplinas foram integradas durante o
desenvolvimento do projeto.
A obesidade infantil é caracterizada pelo excesso de gordura acumulada nos tecidos
adiposos. Está diretamente ligada a infância, pois é nessa fase, que se adquire a maior parte
dessas células. (SALIM & BICALHO, 2004). Uma criança obesa tem 30% de chance de virar
um adulto obeso, tornando esse risco 50% maior se ela adquirir a obesidade na adolescência,
isso acontece porque as células adiposas vão ficando cada vez mais cheias de gordura, até que
estouram e se multiplicam muito comum no primeiro ano de vida e na adolescência, levando a
pessoa ao excesso de peso e até mesmo a obesidade. ob “Intervenções em crianças,
principalmente antes dos 10 anos de idade ou na adolescência, reduzem mais a severidade da
doença do que quando as mesmas intervenções são realizadas na idade adulta, visto que
mudanças na dieta e na atividade física podem
podem ser influenciadas pelos pais e educadores e
poucas modificações no balanço calórico são necessárias para causar alterações substanciais
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
no grau de obesidade.”
esidade.” (CHAVES et al., 2008) A obesidade infantil não é mais apenas um
problema estético, que incomoda
incomod por causa da zoação dos colegas, foi-sese o tempo que criança
saudável era criança gordinha, hoje o cenário é assustador, visto que a obesidade atinge em
média cerca de 15% dos pequenos.A obesidade infantil de crianças brasileiras está
proporcionalmente igual
ual a dos EUA, onde 33% da população infantil está acima do peso.
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: EEB Dr.Fernando Ferreira de Mello – Rio do Campo.
2
Aluna do 5º. ano vespertino.
3
Aluno do 5º. ano matutino.
4
Professor Orientador, EEB Dr.Fernando Ferreira de Mello, marciaecleberson@hotmail.com.
marciaecleberson@hotmail.com
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Também se sabe que a alimentação tem função direta no rendimento escolar, crianças
que não se alimentam adequadamente ficam indispostas, desatentas e agressivas, com isso
aprendem mal, refletindo nas suas notas e até na repetência de série, essas são algumas das
causas mais frequentes em crianças que apresentam obesidade. Um fator curioso para o
aumento de peso na atualidade diz respeito à violência urbana, a pedido de seus pais, as
crianças, ficam dentro de casa com atividades que não as estimulam praticar atividades
físicas, passam horas sentadas em frente à TV, computador e quase sempre com um pacote de
biscoitos, salgadinhos (produzidos com muita gordura e sódio) acompanhados de
refrigerantes e sucos artificiais que contêm muito açúcar.
Outro ponto são as pesadas estratégias das redes “fast food”, com seu marketing
visando lucros, exploram o público infantil e se tornam imensamente populares no Brasil e no
mundo, vendem cada vez mais, lanches sem valor nutricional, ganham financeiramente,
enquanto a população engorda e adquiri problemas de saúde. As crianças obesas em muitos
casos ingerem pouca quantidade de comida, mas usam alimentos de alto valor calórico e isso
causa o aumento de peso. Entre os fatores que tem sido associado ao aumento de
sobrepeso/obesidade é a ampla disponibilidade e variedade de produtos gostosos e baratos,
porem ricos em energia e servida em largas porções; baixo gasto energético ocasionado pelo
baixo encorajamento para a realização de atividade física na sociedade moderna. (NUNES et
al., 2006).
O presente projeto tem como finalidade integrar-se as demais disciplinas, para reverter
ou pelos menos diminuir o quadro alarmante em que se encontram nossas crianças.
MATERIAL E MÉTODOS
Iniciou-se com a apresentação do tema às crianças, no mês de Abril de 2014, como foi
aceito partiu-se para as pesquisas através da internet, livros didáticos, notícias de jornal,
levantamento de dados, na escola, nas famílias e pesquisas nos supermercados locais. As
crianças levaram para casa alguns questionários para observação dos hábitos alimentares fora
da escola. As conseqüências da obesidade na infância incluem dificuldades psicossociais
(discriminação, auto-imagem negativa, socialização diminuídas), além das limitações de
movimento, tendem a ser contaminadas com mais facilidade por fungos e outras infecções de
pele em suas dobras de gordura, sobrecarregam sua coluna e membros inferiores,
apresentando em longo prazo, degenerações (artroses) de articulações da coluna, do quadril,
joelhos, tornozelos, varizes superficial e profunda como também problemas de úlcera. È
importante salientar que o excesso de gordura corporal não provoca sinais e sintomas diretos,
salvo quando atingem valores extremos, geralmente a pessoa apresenta algumas limitações
estéticas, acentuadas pelo padrão atual de beleza, que geralmente exige um peso corporal até
menor do que o aceitável como normal.
As crianças foram de sala em sala medir e pesar os colegas da escola. Após ter os
números de medidas de cada aluno de 1º. A 5º foi feitos os cálculos de IMC, o que
proporcionou a construção de todos os gráficos individuais por sala e gráficos comparativos
de algumas turmas, entre meninos e meninas.
Nos meses de maio a julho, a turma se dedicou exclusivamente a recolher
informações, sendo através de questionários, textos informativos, contação de histórias
ANAIS – XXXFCMat
243
infantis envolvendo o tema. No mês de Agosto a Dra. Maria Angélica de Lucca.esteve na sala
trabalhando a importância dosdos alimentos no cuidado dos dentes. Também realizaram
pesquisas sobre as regiões brasileiras com mais prevalência da obesidade infantil. Com base
no livro Didático Saúde Alimentar, os alunos construíram a Pirâmide Alimentar e realizaram
estudos acerca das porções diárias que devem ingerir.
Foi realizada a Semana da Conscientização contra a Obesidade Infantil de 17 a 19 de
Agosto com caminhada, dança e alongamento. As atividades foram de 15 a 20 minutos
realizadas no parquinho que conta com aparelhos de ginástica
ginástica e brinquedos por vezes
esquecidos pelas crianças. Houve descontração e alegria.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
NORTE 7%
CENTRO-OESTE 7%
SUL 15%
NORDESTE 28%
Fonte:www.brasilescola.com/saude--na-escola/conteudo/obesidade-no-brasil
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Figura 2-
2 Principais Causas Da Obesidade Infantil
10% 5%
CONSUMO DE ALIMENTOS NÃO
SAUDÁVEIS
50% SEDENTARISMO
35%
HORMÔNIOS
CAUSAS GENÉTICAS
Fonte:www.brasilescola.com/saude--na-escola/conteudo/obesidade-no-brasil
Com a atividade de pesagem e medição das crianças foi possivel construir gráficos ora
por sala, ora comparativo
vo entre meninos e meninas sobre o índice de massa corporal dos
mesmos.
Figura 3:
3 Gráfico comparativo IMC - 5 ano
50
40
30
20
10
0
BAIXO
BAIXO
PESO BAIXO SOBREPES SOBREPES SOBREPES
PESO NORMAL
MODERAD PESO LEVE O1 O2 O3
GRAVE
O
MENINOS 42 10 7 13 5 1 0
MENINAS 34 7 9 14 3 2 0
Tabela1-Classificação
Classificação IMC-
IMC pela OMS (Organização Mundial de Saúde)
Valor do IMC Classificação
IMC < 16 Baixo Peso Grave
16 IMC < 17 Baixo Peso Moderado
17 IMC < 18,5 Baixo Peso Leve
18,5 IMC < 25 Normal
25 IMC < 30 Sobrepeso Leve
30 IMC < 40 Sobrepeso Moderado
IMC 40 Sobrepeso Grave
Fonte: OMS Organização Mundial da Saúde - www.brasilescola.com/saude-na-escola/conteudo/obesidade
escola/conteudo/obesidade-no-
brasil
ANAIS – XXXFCMat
245
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
QUEIJOMÁTICA1
RESUMO: O tema abordado Queijomática, com o objetivo de cálculos sobre a agroindústria, Laticínio Passo
Manso explorando os conceitos matemáticos a nível do quarto ano do Ensino Fundamental.Com visitação
pesquisa e cálculos, entrevistas e levantamento de dados foram elaborados uma sequência de registros
expressados pela turma e relatados no trabalho apresentado. Assim sendo os conhecimentos matemáticos
adquiridos no trabalho retrata a utilização da matemática no nosso cotidiano.
Palavras-chave: Educação Matemática. Cálculos Custo. Cálculos Benefícios. Laticínios Passo Manso.
INTRODUÇÃO
(...) o sentido direto do saber é impossível (...) [.] o uso e destruição dos
conhecimentos precedentes fazem parte do ato de aprender. Consequentemente
temos que admitir uma determinada reorganização didática do saber, que troca seu
sentido, e temos que admitir também ao menos de modo transitório uma
determinada dose de erros e contradições, não só por parte dos alunos, mas também
por parte do ensino. (PRODAVAN, Daniela, 2011. p. 148 - 156).
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: Colégio Cenecista Nossa Senhora de Fátima – Taió.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, Colégio Cenecista Nossa Senhora de Fátima, carla.roloff@sesisc.org.br.
ANAIS – XXXFCMat
247
da aluna Eduarda Possamai. Em Abril de 2014 realizamos uma visita à fábrica, onde tivemos
a oportunidade de conhecer as instalações e o processo de produção do queijo. Quando
chegamos fomos recebidos pela Senhora Jaqueline Vale, que nos recepcionou e conduziu as
apresentações de todas as etapas da fábrica ao Químico responsável Senhor Geison Andriolli.
As etapas da coleta do leite até a entrega do produto foram explicadas e anotadas por todos
todo
nós, e sem perceber, a Matemática já se fazia presente desde a nossa saída do Colégio, quando
calculamos a distância e o gasto do automóvel. Seguidos por cálculos de distância, da semana,
produção, área, perímetro, gráficos, frações e sistema monetário.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Cálculo da distância percorrida em nosso passeio: Sabendo que a distância percorrida até a
empresa foi de 50 km de ida e volta e que o microônibus é abastecido a diesel, percorrendo 5
km com 1 litro de diesel, iniciamos as contas:
50 km dividido por 5 km=10 litros de diesel necessários para ida e volta.
Sendo que o litro do diesel neste dia era de R$ 2,54, Calculamos:
10litros X 2,54= 25,40
Assim o gasto foi de R$ 25,40
Cálculo da distância percorrida pelo caminhão da empresa: Com o início das explicações,
o Químico comentou sobre o trajeto que o caminhão da empresa faz diariamente para recolher
o leite que os agricultores da região vendem ao laticínio.
O caminhão faz em média 150 km por dia assim queríamos saber quanto ele percorre
percorr
em um mês.
150 x 30 = 4500km em um mês.
Cálculos com Leite: Após verificarmos como o leite chega até a empresa, vimos que o
alimento fica armazenado em um tonel de alumínio que comporta 10000 litros de leite, que
passará pelas fases de pasteurização que é quando a temperatura do leite é elevada a 75 graus
por 25 minutos. Coagulação do leite, corte e retirada do soro, enformagem, salga e secagem
do queijo, fatiamento e embalagem, armazenamento e expedição de venda.
A empresa atualmente fabrica queijo tipo prato, queijo mussarela, queijo tipo minas
frescal, ricota e tem meta de fabricar ainda neste ano, a nata (creme de leite).
O Químico relatou que em média a quantidade de leite utilizada em um dia é de 10 mil
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
X=1000 kg de queijo
Aprendemos uma curiosidade muito interessante neste dia. Uma vaca de leite necessita em
média de 600 litros de sangue circulando em seu ubre para conseguir fabricar 1 litro de leite.
Área dos tanques de queijo: Um dos tanques de armazenamento, para fabricação dos queijos
tem medidas de 4,70m de comprimento X 1,33 largura X 0,70 cm de profundidade onde
percebemos sua forma retangular e calculamos a área deles através da fórmula:
A=comprimento x largura
A= 4,70 X 1,33
A= 6,251 m2
249
Tabela1: Crescimento do número de funcionários, em 20 anos.
ANO 1994 1998 2002 2006 2010 2014
FUNCIONÁRIOS 4 5 6 7 10 15
Fonte: Autoria própria (2014).
16
14
12
10
8 Número
Funcionários
6
0
1994 1998 2002 2006 2010 2014
Entrega dos produtos: A empresa possui alguns vendedores na região de nosso estado bem
como fora dele. A média de venda de queijos de um dia é de 1000 kg e o preço de venda varia
de acordo com a época. Na data da nossa visita o queijo normal estava sendo vendido por R$:
13,50 kg.
Assim calculamos o valor mensal de venda sendo:
1000 kg por dia x 30 dias do mês = 30000 kg de queijo x 13,50 = R$: 405.000,00 de
venda de queijo para todos os pontos de entrega no estado.
Frações com queijos: No final da tarde formos surpreendidos com um café muito saboroso
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ofertado pela família Vale. E durante nosso momento de alimentação, percebemos que os
pedacinhos de queijo cortados formavam frações que já havíamos estudado. Descrevemos
algumas delas em nossos os cadernos quando retornamos para sala de aula e aqui explicaremos
alguns problemas que fomos solucionando em conjunto:
01) No café da tarde o queijo de 1 quilograma foi dividido em quantos pedaços, e
qual será a fração que representa cada pedaço com seu respectivo
resp peso ?
Resolução:
1 kg=1000g
½ de 1000g= 1000/2= 500g x 1 =500g cada pedaço
¼ de 1000g= 1000/4=250g x 1 = 250g cada pedaço
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
1/5 de 1000g= 1000/5=200g x 1= 200g cada pedaço
02) Uma padaria comprou 12 queijos e foram vendidos, ¼ na segunda-feira, 2/3 na
terça-feira. Houve sobras? Quantos?
Segunda: ¼ de 12= 12/4=3 x 1=3 queijos
Terça: 2/3 de 12= 12/3=4 x 2= 8 queijos
3 queijos + 8 queijos=11 queijos, assim sobrou um queijo.
Maquete da empresa: Além das fotos e desenhos que fizemos do local visitado, construímos
uma maquete que envolve nosso aprendizado de geometria com polígonos e poliedros
Fonte: Autor.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
BROUSSEAU, Guy. et al. Didática das Matemáticas. Lisboa: Instituto Piaget, 1996. p. 35.
PRODAVAN, Daniela, et al. Projeto prosa matemática. 2. Ed. São Paulo: 2011. p. 148-156.
ANAIS – XXXFCMat
251
REAPROVEITANDO COM SIGNIFICADO MATEMÁTICO1
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental - Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-
Inter relação com
outras Disciplinas; Instituição: Escola Municipal Rotary Fritz Lucht – Joaçaba.
2
Aluna Ensino Fundamental I 5° ano.
ano
3
Aluna Ensino Fundamental I 5° ano.
ano
4
Professor Orientador, EM Rotary Fritz Lucht, Joaçaba, jm.lucineia@hotmail.com.
jm.lucineia@hotmail.com
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
253
operações básicas. No decorrer do trabalho a teoria foi posta em prática, o que proporcionou
uma aprendizagem
dizagem significativa e prazerosa. O solo foi preparado, com a ajuda do servente e
da professora regente de sustentabilidade, que contribuiu com a composição ideal para dos
jardins. Oportunizou-se
se aos alunos o entendimento da composição do solo e sua importância.
impor
Solo pronto, colocado dentro dos pneus, já organizados em seus locais. Obtive-se
Obtive 4 jardins
internos e a frente da escola, ao todo foi usados 108 pneus, nos jardins um total de 59 e na
cerca no pátio externo 49 pneus. Plantar foi o próximo passo, com
com a ajuda financeira da APP
da Escola, a compra das mudas de flores foi realizada, visitou-se
visitou se uma estufa de mudas de
flores da região, sob orientação da professora de sustentabilidade, a qual coordenou a espécie
adequada para os jardins de pneus e a época do ano para o plantio. As espécies escolhidas
foram cravo, tagete e dente de leão. A matemática esteve presente na realização do mesmo.
Observou-sese que as bandejas continham 15 mudas no valor de 8,00 cada. Precisou-se
Precisou de 20
bandejas, ou seja, 300 mudas, em cada pneu foram plantadas 5 mudas de flores, resultando na
multiplicação de 295 mudas, sobrando 5 mudas o que poderíamos plantar em mais um pneu.
Calculando o valor da compra obteve-se
obteve um gasto de 160,00.
A etapa seguinte plantou-se
plantou as flores nos pneus, com o auxilio da professora de
sustentabilidade foi possível aprender sobre a melhor forma de colocar a muda na terra.
Jardins construídos, objetivo alcançado com sucesso, observou-se
observou se o trabalho executado, uma
reflexão matemática foi realizada. A comparação
comparação de econômica, através de estimativas
conseguiu-sese entender que o reaproveitamento é mais saudável financeiramente. Uma
curiosidade instigou a turma: Quanto gastaríamos se os jardins fossem feitos de concreto? As
lojas de materiais de construção foram visitadas
visitadas para sanar a dúvida. Com ajuda de um
profissional, pedreiro, e com as medidas dos jardins, levantou-se
levantou se os dados da quantidade de
material de construção que seria utilizado da construção. Para o total seria necessário
aproximadamente, 5 sacos de cimento
cimento no valor de R$25,00 cada, 2 metros de areia no valor
de R$120,00, e 300 blocos no valor de R$600,00, o que resultaria no valor de R$845,00, sem
o valor de mão de obra.
A reflexão matemática, comparativa ao que poderia ter sido gasto e o que se gastou
despertou o espírito critico do aluno que concluiu que além de reaproveitar, despertar a
consciência de proteção do meio ambiente, foi possível economizar financeiramente.
Os jardins recebem manutenção periodicamente, são irrigados pelos alunos e
professores.
A grande relevância social foi abordada na comunidade escolar, a qual se envolveu na
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
execução de jardins de reaproveitamento em suas casas, onde o aluno saiu do meio escolar e
foi para a comunidade repassar seus conhecimentos adquiridos na teoria e nan pratica.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
O trabalho realizado é permanente em nosso ambiente escolar, pois além do despertar
para uma conscientização ambiental, amplia as possibilidades de aprendizagem em diversas
áreas do conhecimento.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
255
RECEITA CULINÁRIA LINGUAGENS E MEDIDAS1
RESUMO: Este projeto intitulado “Receitas culinária linguagens e medidas possui como principal objetivo o
trabalho interdisciplinar através de um mesmo objeto de estudo e foi desenvolvido na Escola Básica Arnaldo
Brandão. Para tanto se escolheu o gênero textual receita”.
receita”. Gêneros textuais são realizações lingüísticas concretas
definidas por propriedades sociocomunicativas é a situação de produção de um texto que determina em que
gênero ele é realizado. Assim, além de características lingüísticas uma recita pode apresentar
apr elementos que
abrangem o sistema cognitivo interligando conhecimentos. Foi proposto aos alunos realizarem uma pesquisa de
tipo de alimentos que mais gostam e após lerem e verificarem sua estrutura textual exploraram a capacidade de
medidas, capacidade
ade de tempo, quantidades de ingredientes, o dobro, o triplo, etc. nas aulas de matemática, e por
fim foi feito na sala de aula um bolo a fim de verificar o aprendizado de cada aluno. Com este trabalho os
alunos puderam entender que a matemática está presente
presente em seu dia a dia, das coisas mais complexas ás mais
simples, como uma receita de bolo.
INTRODUÇÃO
de medida, capacidade de tempo, o dobro, o triplo, para que o aluno perceba que para fazer
um bolo para grande quantidade de pessoas é necessário o dobro ou o triplo de todos os
ingredientes.
A aula de culinária possibilita oportunidade para que o aluno conviva socialmente com
os colegas,
s, faz com que também desperte o seu lado afetivo, ensina os alunos a respeitarem
uns aos outros e conhecer seus limites. Eleva a autoestima dos alunos, pois eles irão se sentir
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: EB Arnaldo Brandão – Itajaí.
2
Aluno, Ensino Fundamental
amental Anos Iniciais, E.B Arnaldo Brandão, Itajaí, ebarnaldobrandao@itajai.sc.gov.br.
ebarnaldobrandao@itajai.sc.gov.br
3
Aluna, Ensino Fundamental Anos Iniciais, E.B Arnaldo Brandão, Itajaí, ebarnaldobrandao@itajai.sc.gov.br.
ebarnaldobrandao@itajai.sc.gov.br
4
Professora Orientadora, E.B Arnaldo Brandão,Itajaí, ebarnaldobrandao@itajai.sc.gov.br.
ebarnald .
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
útil ao estar preparando uma receita que depois vão degustar juntos. Com a receita pronta
pode-se trabalhar o gênero textual receita, produção de texto, ortografia das palavras,
capacidade de medida, capacidade de tempo, dobro, triplo etc., além disso, propicia a
exploração de fatos, como enfatizar cuidados de higiene.
MATERIAL E MÉTODOS
257
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, (Coleção magistério Série Formação do
professor). 2008.
TERRA, Ernani. Português:: de olho no mercado do trabalho. São Paulo: Scipione, 2004.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
REUTILIZANDO MATERIAIS RECICLÁVEIS EM JOGOS
MATEMÁTICOS1
RESUMO: A reutilização de materiais recicláveis em jogos matemáticos é uma prática que possibilita a
conscientização dos alunos sobre o cuidado com o meio ambiente, promove a educação ambiental dentro da
escola e facilita a compreensão dos conteúdos matemáticos, tornando o ensino mais dinâmico, lúdico e
prazeroso. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo explorar os conteúdos matemáticos envolvendo
as questões ambientais. Para isso, foram utilizados materiais recicláveis trazidos pelos alunos, que participaram
efetivamente na construção dos jogos matemáticos envolvendo situações problemas, cálculo mental, tabuada e
conceito do dobro. Através desse projeto foi possível estimular a consciência sócio-ambiental nas aulas de
matemática, trabalhando de forma interdisciplinar e significativa. Os alunos puderam refletir sobre a produção de
lixo, o tempo de decomposição de alguns materiais, a importância da reciclagem e a necessidade de reduzir o
lixo produzido. Desenvolvendo conjuntamente o raciocínio-lógico matemático.
INTRODUÇÃO
Quando a criança elabora o próprio jogo, sua experiência se torna mais rica e
motivadora. Ao utilizar materiais “descartados” na construção dos jogos, estamos
demonstrando aos alunos que objetos que iriam para o lixo, podem ser reaproveitados de
outra forma. Envolver as questões ambientais nas aulas de matemática é uma forma de
salientar a urgência e a importância de incluir a temática do meio ambiente
interdisciplinarmente em nossa prática educacional. Seria produtivo trabalhar a matemática de
forma efetiva, tratando das questões ambientais de maneira interligada e compreensível aos
alunos? O objetivo principal deste projeto se resume em abordar os conteúdos matemáticos,
de forma concreta e interativa, refletindo o valor essencial da educação ambiental através de
ações simples dentro do espaço escolar.
MATERIAL E MÉTODOS
Iniciando o projeto, nosso primeiro passo, foi ampliar o conhecimento dos alunos
sobre os prejuízos causados na natureza, pelo descarte incorreto dos resíduos sólidos. Essa
conscientização foi feita através da leitura e interpretação de textos relacionados ao assunto.
Iniciamos com o texto: Lixo, esse problema tem solução? (autor desconhecido). Através do
texto, os alunos refletiram sobre os problemas causados pelo acúmulo do lixo e como
podemos reduzir a quantidade de lixo produzido. Após esta abordagem, os alunos fizeram a
análise da tabela com o tempo de decomposição de resíduos lançados na natureza. Os alunos
comparam as informações obtidas, relacionando quanto tempo os materiais demoram para se
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição:
Escola Municipal Professora Ada Sant’Anna da Silveira – Joinville.
2
Aluno do 3º ano do Ensino fundamental - Séries Iniciais, emass@joinville.sec.gov.
3
Aluna do 3º ano do Ensino Fundamental - Séries Iniciais, emass@joinvile.sec.gov.
4
Professor Orientador, Escola Municipal Professora Ada Sant’Anna da Silveira, francielimchaves@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
259
decompor no meio ambiente. Como tarefa de casa, os alunos listaram o que vai para a lixeira
na sua casa, registrando as ações
ções feitas por seus familiares para reduzir o acúmulo de lixo.
Conforme os alunos foram se apropriando deste conhecimento, perceberam a
necessidade da reciclagem e do reaproveitamento destes materiais para economia dos recursos
naturais, sabendo que eles são esgotáveis. Dando continuidade trabalhamos com o livro
didático de matemática (Coleção Plural: Alfabetização matemática, 3º ano), unidade 4
“Reciclar para poupar a natureza”, com um texto sobre reciclagem de Sylvio Luiz Panza
(Ecologia em quadrinhas). Nessa atividade, os alunos relembraram como separar o lixo
reciclável de acordo com as cores das lixeiras estabelecidas para cada material.
Na sala informatizada os alunos tiveram uma sequência de atividades. Na primeira
aula informatizada, os alunos assistiram
assistiram ao vídeo “Um plano para salvar o planeta” (Turma da
Mônica). Nesta atividade foi utilizado como recurso, a lousa digital. Nas aulas seguintes, os
alunos tiveram acesso a jogos educativos envolvendo atividades sobre o meio ambiente. O
site utilizado foi Websmed_ meio ambiente.
Na sala de aula retomamos o livro didático na Unidade 7: “Um mundo melhor”, com
o texto “Paraíso” de José Paulo Paes (Poemas para Brincar).Os alunos realizaram uma
pesquisa com coleta de dados sobre o tema : “ Você cuida bem do planeta?” ( páginas 142 e
143) . O objetivo da pesquisa era levar os alunos a refletirem sobre a preservação do meio
ambiente através de hábitos do seu cotidiano. Neste período, recebemos em nossa escola a
visita de um grupo privado, que apresentou uma palestra lúdica sobre a reciclagem, ensinando
os alunos a fazer o descarte correto das embalagens.
Após essas iniciativas, começamos a conversar sobre como poderíamos usar materiais
recicláveis nas aulas de matemática e quais materiais seriam os mais indicados.
indicados. Foi sugerido
aos alunos, o trabalho com jogos, por saber como contribuem no processo de aprendizagem.
O material escolhido para confecção dos jogos foi o plástico, por ser um material que demora
muito tempo para se decompor na natureza (cerca de 100 100 anos). É um material de fácil acesso
para os alunos, que fizeram à coleta do mesmo na comunidade onde moram. O plástico é um
material lavável, maleável e que não oferece risco aos alunos, por todos esses motivos, foi
escolhido para confecção dos jogos. Os Os jogos foram elaborados de acordo com os conteúdos
do trimestre (situações problemas, cálculo mental e conceito de dobro).
Na etapa seguinte, as aulas iniciavam com a leitura de dois probleminhas do livro
“Poemas Problemas”, o livro traz problemas curtos em forma de poema. Os alunos foram
exercitando o raciocínio lógico, à medida que ia realizando o cálculo mental para descobrir o
resultado correto.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
tecido, pedaços de borracha e etc) para confeccionarmos a maquete com tempo de
decomposição dos materiais. Os problemas foram digitados e impressos em papel adesivo,
para que o jogo se tornasse mais resistente e durável.
durável. Assim, utilizamos o material reciclável
de forma consciente em nossas aulas de matemática. Os alunos trabalharam os jogos em sala e
nas feiras que participaram, participando do processo de construção e aplicação do
conhecimento sócio-ambiental
ambiental e matemático.
matemáti
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 1- Projetos da Escola Municipal Profª. Ada Sant’ Anna da Silveira relacionados a educação
ambiental.
Fonte: http://emadasantanna.blogspot.com.br/
ANAIS – XXXFCMat
261
Para que um trabalho com o tema Meio Ambiente possa atingir
atingir os objetivos a que se
propõe, é necessário que toda a comunidade escolar (professores, funcionários,
alunos e pais) assuma esses objetivos, pois eles se concretizam em diversas ações,
que envolverão todos, cada um na sua função... Assim, a grande tarefa
ta da escola é
proporcionar um ambiente escolar saudável e coerente com aquilo que ela pretende
que seus alunos aprendam... (PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS:
MEIO AMBIENTE/SAÚDE, 2001, p. 75).
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
A compreensão das questões ambientais pressupõe um trabalho interdisciplinar em
que a matemática está inserida. A quantificação de aspectos envolvidos em
problemas ambientais favorece uma visão mais clara deles, ajudando na tomada de
decisões e permitindo intervenções necessárias (reciclagem e reaproveitamento de
materiais, por exemplo) (PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS:
MATEMÁTICA, 2001, p. 33).
Incorporar nesse processo, jogos como recurso de ensino, enriqueceu ainda mais a
construção do conhecimento matemático, pois tradicionalmente, a maioria dos alunos, resolve
problemas através do simples registro de cálculos feitos com os números encontrados no
enunciado. Geralmente, não existe um real desafio nos problemas usualmente apresentados
em sala. Com o uso da problemateca, ao solucionar os problemas mentalmente, os alunos
tiveram o desenvolvimento do raciocínio lógico estimulado, o que significa uma grande
conquista cognitiva para eles.
CONCLUSÕES
Concluo que um dos pontos fortes deste projeto é a constatação de que a educação
ambiental está associada a todas as disciplinas, inclusive a matemática. Através de projetos
como este, os alunos ampliam seus conhecimentos em relação às questões ambientais por
meio de ações simples, porém fundamentadas no currículo escolar.
REFERÊNCIAS
263
TANGRAM: DESENVOLVENDO O RACIOCÍCIO GEOMÉTRICO NO
CICLO DA ALFABETIZAÇÃO1
RESUMO: Com o trabalho desenvolvemos o raciocínio geométrico por meio da composição e decomposição de
figuras geométricas planas, explorando e manuseando o quebra – cabeça Tangram de maneira lúdica, além de
construir e representar figuras geométricas planas,
planas, reconhecendo características como número de lados e
vértices. O jogo Tangram possibilita montar figuras com as peças que formam o Tangram utilizando conceitos e
representações geométricas através da visualização e análise das figuras. O trabalho desenvolvido
desenvo com figuras
geométricas baseou-se se em obras de literatura infantil, construção e manuseio das peças do jogo. A leitura das
histórias, contribuíram para a aquisição de conceitos envolvendo as figuras geométricas. A sequência didática
desenvolvida possibilitou
bilitou a aquisição de conceitos geométricos, assim como o desenvolvimento do raciocínio
lógico e a capacidade de percepção e observação da natureza e o meio em que os alunos estão inseridos.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
XXX Feira Catarinense de Matemática
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: EEB Domingos Magarinos
Magari – Concórdia.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professor Orientador, EEB Domingos Magarinos, itamaris@live.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
O trabalho desenvolvido com figuras geométricas baseou-se em obras de literatura
infantil, construção e manuseio/uso das peças do jogo Tangram. A leitura das histórias
Clact...Clact...Clact...e As Três Partes, bem como o Tangram contribuíram para a aquisição de
conceitos envolvendo as figuras geométricas, resolução de situações problemas, produções
textuais.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As obras de literatura infantil Clact... Clact... Clact... serviu de ponto de partida para o
estudo das figuras geométricas planas um dos objetivos do ensino da Geometria é levar os
alunos a classificar as figuras geométricas por meio de suas características. A obra As Três
Partes possibilitou a observação de três figuras geométricas planas, dois triângulos e um
trapézio (que formavam o desenho de uma casa que estava com vontade de ser outras coisas
além de ser uma casa. A confecção das três partes em papel colorido e o manuseio das
mesmas na formação das figuras permitiram e/ou possibilitaram as crianças interagirem com a
história lida pela professora e iam montando as figuras, ou seja, o que a casa estava com
vontade de ser.
A casa se desmontou em três partes. As Três Partes ficaram pensando juntas o que elas
poderiam formar. E formaram... um pássaro, um barco, um peixe, um pássaro comendo um
peixe, uma planta e um vaso, uma raposa, uma ponte, um escorregador, uma gangorra,
brincaram de se esconde-esconde com as crianças, dançaram cada um do seu jeito, formaram
novamente uma casa numa cidadezinha. E as crianças, cada uma com sua casa, juntas
formaram uma cidadezinha. Dessa forma, a história foi vivenciada e reproduzida em sala de
aula. Depois, cada criança escreveu sobre uma das figuras montadas com as três partes. Numa
das produções feitas, o aluno Arthur escreveu sobre a ponte.
Com relação às figuras geométricas planas, o estudo da Geometria possibilitou às
crianças reconhecerem, organizarem e darem significado às sensações e aos estímulos
recebidos pelos órgãos dos sentidos. O tato pode ser desenvolvido pela atividade fazendo uso
da caixa tátil: colocam-se vários objetos geométricos em uma caixa tátil, material disponível
na sala das séries de alfabetização. A criança, sem olhar, coloca a mão na caixa e segura um
dos objetos sem o retirar. Por meio do tato ela descreveu qual é o objeto que pegou (se tem
ANAIS – XXXFCMat
265
vértices/ pontas, forma, espessura, entre outras). Para trabalhar a visão, observa as figuras
geométricas planas e por meio da visualização, identifica-as,
identifica as, classifica as formas.
A observação das figuras geométricas planas,
planas, por exemplo, diferentes tipos de
triângulos, que apesar das diferenças entre eles, todos são denominados de triângulo é
interessante, pois permite a formação do conceito de triângulo para que a criança compreenda
que toda figura fechada com três lados
lados é um triângulo. Assim, também com outras figuras.
“Que um sábio chinês deveria levar ao imperador uma placa quadrada de jade, mas
no caminho o sábio tropeçou e deixou cair a placa de Jade, que se partiu em sete
pedaçoss geometricamente perfeitos. O sábio tenteou remendar e a cada tentativa
surgiu uma nova figura. Depois de muito tentar ele finalmente conseguiu formar
novamente o quadrado e levou ao seu imperador. Os sete pedaços representariam as
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
sete virtudes onde uma delas seria a paciência. O sábio mostrou aos seus amigos as
figuras que havia conseguido montar e cada um, construiu o seu Tangram e
popularizaram o jogo.”( Lenda Chinesa)
Assim, também as crianças, em sala de aula, cada um construiu o seu jogo. Com base
na lenda, coletivamente, construímos uma carta enigmática, texto formado de palavras,
números e desenhos.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
267
Brasil, PCN (Parâmetros curriculares nacionais): ensino fundamental - bases legais,
v.1.brasilia:ministério da educação 1997.
http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-peagógica/matematica--d-detetive-figuras-
http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica
2a-serie-429505.shtm/
http://rachacuca.com.br/jogos/tangram/
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
TRABALHANDO A MATEMÁTICA NA PROTEÇÃO DE FONTE
MODELO CAXAMBU1
RESUMO: Este trabalho teve por objetivo sensibilizar os educandos sobre a importância da água em nossa vida
e para o meio ambiente, relacionando-a aos conceitos matemáticos e utilizando-a de forma correta, pois podemos
perder o bem mais precioso que temos e futuramente sofrermos as consequências. Ao confrontar teoria e prática,
se faz necessário uma boa noção matemática, pois nos permite elaborar estratégias para calcular o consumo
diário de água em nossas casas e associarmos aos gastos em cada ação cotidiana. O trabalho teve como foco
matemático a medição da vazão da fonte, relacionando tempo e volume; Classificação de todas as formas
geométricas envolvidas, adição, subtração, multiplicação e divisão referente a conta de água e o número de
componentes familiares; Demonstração através de gráfico das ações elaboradas, consumo de cada pessoa em
relação à média nacional. A matemática associada à prática diária torna-se mais prazerosa para quem aprende e
para quem ensina.
INTRODUÇÃO
Sem água de boa qualidade, não existe futuro para os núcleos sociais, sejam eles,
rurais ou urbanos. Como a água é um elemento fundamental para a vida, não é possível
argumentar sobre qualidade de vida, quando os recursos hídricos estão comprometidos.
Se for buscar na história, argumentos que justifiquem tal assertiva, vamos encontrar
inúmeros registros que demonstram a relação íntima que existe entre o desenvolvimento das
civilizações e a disponibilidade de água potável, particularmente, com relação aos rios,
principais fontes de água apropriadas para o consumo humano.
Reconhecendo a importância da água para a vida de todos os seres do planeta, e a
iminente diminuição da mesma a cada dia, devido a problemas como: desmatamento das
nascentes, assoreamento dos rios, poluição, contaminação por resíduos sólidos, metais
pesados eliminados por pilhas e baterias e pelo uso irracional ocasionando o seu desperdício,
indicam ser necessária uma intervenção no sentido de proteger as nascentes. A Proteção de
Fontes Modelo Caxambu é um método adotado para proteger as nascentes de água sujeitas a
diversos tipos e fontes de contaminação. Podendo ser considerada uma tecnologia social, pois
é de baixo custo, ao alcance de todos, de simples aplicação e de fácil manutenção.
A conscientização e a educação da população são fundamentais para garantir a
conservação dos recursos hídricos. Sensibilizar e conscientizar o aluno, (este um transmissor
de conhecimentos para toda a comunidade) atentando para o uso racional da água e da
preservação do meio-ambiente, proporcionando-lhe uma grande diversidade de experiências,
com participação ativa, para que possa ampliar a consciência sobre as questões relativas à
água no meio ambiente, e assumir de forma independente e autônoma, são atitudes e valores
que devem ser disseminados. A água desempenha um papel de fundamental importância para
1 Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e /ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: CEME Luiz Zanchett – Abdon Batista.
2 Aluna do 5º Ano do Ensino Fundamental.
3 Aluna do 5º Ano do Ensino Fundamental.
4 Professor Orientador, CEME Luiz Zanchett, dionisiopetri@yahoo.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
269
a nossa vida e quando utilizamos os conteúdos matemáticos relacionados aos meios de
preservação é possível demonstrar os resultados obtidos.
A Matemática caracteriza
aracteriza-se
se como uma forma de compreender e atuar no mundo. O
conhecimento gerado nessa área do saber é visto como fruto da construção humana na sua
interação constante com o contexto natural, social e cultural. Logo, é importante refletir a
respeito da colaboração que a Matemática tem a oferecer com vistas à formação da cidadania.
Nesse aspecto, a matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao
desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e
justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a
autonomia advinda da confiança na própria capacidade para enfrentar desafios.
A proteção de fontes de água é considerada uma ação simples e prática. Parte da ideia,
de que a água superficial disponível nas pequenas propriedades rurais deve ser valorizada,
protegendo-a.a. Com essa tecnologia, espera-se
espera se diminuir as necessidades de investimentos na
busca de água subterrânea que exige elevado volume de recursos financeiros para a abertura
abertu
dos poços profundos, sua estruturação e manutenção, que deve ser considerada como reserva
estratégica de água.
A Proteção de Fontes Modelo Caxambu baseia-se
baseia se no princípio de que, para melhorar a
qualidade da água de fonte superficial, é importante fazer com que a água não entre em
contato com substâncias contaminantes ou animais, desde o momento em que a mesma
“brota” da terra ou rocha, pois esses elementos podem alterar sua aparência e gosto.
Essa experiência surgiu pela primeira vez no município de Caxambu do Sul, ainda no
final da década de 1980. Essa forma de proteção foi criada por um trabalho conjunto da
Secretaria dos Negócios do Oeste e Epagri, através do geólogo Mariano José Smaniotto e das
extensionistas da XIX Simpósio Brasileiro de Recursos
Recursos Hídricos 3ª região de Chapecó, com o
apoio da prefeitura municipal e dos agricultores para contribuir com a proteção das nascentes
de água no meio rural (EPAGRI, 2007).
Atualmente, com os avanços científicos e tecnológicos e a criação de novas áreas de
conhecimento, mais do que nunca, a matemática torna-se
torna se necessária. Não são necessários
muitos argumentos para convencer as pessoas sobre a importância da matemática em nossas
vidas. Sabe-se
se o valor que os números e as operações numéricas têm na vida da maioria
m das
pessoas, e também, a matemática tem se tornado indispensável para o cotidiano do ser
humano, pois, está presente na sociedade desde os tempos mais remotos, e, a cada dia que
passa, está se expandindo mais e mais.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
melhorar a qualidade da água da pequena propriedade e aplicando a matemática para medir a
capacidade de vazão de água da mesma, relacionando ao consumo diário de cada pessoa.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADO E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
Ao final deste trabalho, consideramos que simples atitudes podem contribuir no sentido
de preservação da água e seus entorno. No entanto também é necessária uma consciência
ecológica e de uso racional da mesma no nosso cotidiano, pois constantemente ouvimos
relatos da falta de água e de todos os prejuízos gerados, os quais refletem diretamente na
saúde humana e nos seus afazeres.
ANAIS – XXXFCMat
271
Diante do exposto, ao realizarmos as atividades de construção de uma fonte modelo
Caxambu, juntamente te com os alunos propiciamos novas formas de conservação e manutenção
das nascentes de água para a pequena propriedade, não se fazendo necessário grandes
investimentos para se obter uma água de boa qualidade. Durante a elaboração e construção da
fonte nos valemos de conceitos matemáticos os quais foram utilizados diretamente na prática
ressaltando a importância da mesma em nossa vida.
Assim sendo, após a medição da vazão da água da fonte utilizamos estes dados para
comparar o consumo individual de cada aluno
aluno e quantificar quantas pessoas seria possível
atender. Além disso, os alunos puderam conhecer outras formas de obtenção e distribuição da
água com visitas a estes locais.
Enfim, todos estes conhecimentos elucidaram a importância da matemática nas ações
cotidianas servindo de parâmetro para pesquisas e tomada de decisões, alertando para a
urgência de medidas de racionalização e recuperação dos recursos hídricos.
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
TRADIÇÕES DA SERRA CATARINENSE1
GOETZKE, Cassius András2; KLEER, Erik Bassi3; BARTEL, Karin Gianini Tomazelli4.
RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma alternativa para o processo de ensino-
aprendizagem da educação matemática, buscando estabelecer uma conexão entre os conteúdos propostos e a
realidade, visando assim despertar o interesse dos educandos pela disciplina e a aprendizagem significativa
através de um projeto envolvendo viagem de estudos a Serra Catarinense, organização de ações e a construção
da Fórmula Rural. Constitui-se de uma proposta realizada nos quintos anos do Ensino Fundamental da Escola
Alberto Bauer, procurando verificar que o emprego da modelagem pode auxiliar na aprendizagem dos conteúdos
propostos em aula, fazendo com que os alunos passem a ver a matemática com outros olhos e não mais como
uma disciplina de difícil entendimento. Os aspectos observados foram a prática docente, o interesse dos alunos e
a interação do grupo com o tema proposto durante o processo.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EMEF Alberto Bauer – Jaraguá do Sul.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, EMEF Alberto Bauer, kbartel@pop.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
273
essas experiências deverão ser enriquecidas pelo contato com outros alunos, através de
conversas formais, pela discussão e reflexão de seus pontos de vista e pelas formas e soluções
que cada um apresenta na resolução de problemas. Para a aquisição dos conhecimentos
matemáticos, os alunos necessitam relatar as suas experiências, explorar materiais, delinear
de e
modelar suas representações mentais, ou seja, precisam transformar essas vivências em
linguagem matemática.
O presente trabalho visa criar a consciência de que a Matemática não se trata de algo
abstrato, inatingível, e sim ciência que pode ser vivenciada
vivenciada em ações do dia-a-dia,
dia que foi
construída gradativamente por diversos povos por necessidade de soluções para problemas e
necessidades da humanidade. Para tanto foi aplicada a Modelagem Matemática, organização
de ações e realizada uma viagem in loco loco para a Serra Catarinense, através de um projeto
“Tradições da Serra Catarinense” desenvolvido com alunos dos quintos anos do Ensino
Fundamental da Escola Municipal de Ensino Fundamental Alberto Bauer na cidade de
Jaraguá do Sul- SC. Este projeto procurou demonstrar que a vivencia in loco da cultura da
Serra Catarinense, organização por ações e a Modelagem matemática podem ser ferramentas
facilitadoras no ensino da Matemática, procurando mostrar que a Matemática faz parte de
suas vidas em todos os âmbitos.
âmbitos
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
O primeiro passo para escolher o modelo a ser aplicado foi uma análise dos
conhecimentos já adquiridos pelas turmas em questão, para saber o que poderia realmente ser
trabalhado
rabalhado com êxito. As turmas haviam iniciado um trabalhado com medidas de
comprimento e também com figuras geométricas, sendo assim, julgou-se
julgou se uma boa escolha o
modelo de Confecção do carrinho de rolimã (Fórmula Rural). Pois, os mesmos, conheceram a
Fórmula
ula Rural durante a Viagem de Estudos a Serra Catarinense. In loco, coletaram as
medidas para realizarem a planta baixa e poderem criar estratégias de estudos de como
confeccionar a Fórmula Rural.
Ao começar o trabalho de modelagem com as turmas, primeiramente
primeiramente fez-se
fez necessária
a explanação a cerca do tema Modelagem Matemática. A totalidade dos alunos não sabia do
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
que se tratava. Posteriormente foi iniciada uma discussão sobre a Confecção do carrinho de
rolimã(Fórmula Rural) com os alunos, com perguntas como:
Vocês sabem o que é preciso para confeccionar a Fórmula Rural?
Imaginam quanto dinheiro é necessário para a compra dos materiais?
Em quais locais poderão ser usado a Fórmula Rural na Escola?
Sabem quais os profissionais que atuam neste ramo?
Finalmente após debater tais questões, foi proposta como situação problema a ser
estudada e resolvido os passos para a confecção da Fórmula Rural. Na proposta foram
apresentadas algumas questões elementares para a confecção da Fórmula Rural, propondo a
formulação de uma planta baixa e posteriormente, um protótipo. Tais questões permitem uma
abordagem mais profunda da geometria, dos sistemas de medidas e escalas.
Fotos.
275
Figura 1.
Em primeiro lugar, foi solicitado então aos alunos que fizessem um esboço de um
Carrinho de rolimã, sem qualquer orientação, consistindo em uma atividade livre, servindo
para avaliar os conhecimentos dos conceitos geométricos já assimilados pelos alunos.
aluno
Figura 2.
Após avaliar o que cada um fez, foi detalhadamente explicado como se procede
realmente para realizar o esboço de uma planta baixa. Para se fazer uma planta baixa é
necessário que os segmentos que representam todas as partes estejam paralelos
par ou por vezes
perpendiculares.
Um fato muito marcante neste passo do trabalho foi a verificação da dificuldade dos
alunos em trabalhar com a régua e a medição de comprimento, sendo que nem tudo tem uma
“medida inteira”. Tal questão ainda apresenta o conceito de números racionais na forma
decimal, pois cada aluno deveria deixar destacada a medida de cada parte para ter a noção da
dimensão. Foi um problema que foi resolvido de forma muito agradável e descontraída pelos
alunos.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Um questionamento que surgiu a eles foi: como é possível fazer o desenho de um
carrinho rolimã em uma folha de papel, sendo que esta é tão pequena? A resposta a esta
questão traz a tona a apresentação do conceito de escala, suas finalidades e utilidades, ou seja,
como representar algo imenso como o “mapa mundi”, (trabalhado frequentemente na
disciplina de geografia), em um papel tantas vezes menor do que seu tamanho real?
O processo utilizado para reduzir ou aumentar um desenho, sem alterar sua forma real,
é denominado escala.
Fotos. Roteiro da Viagem de Estudos e entender como realizar as medidas em escala.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
277
BASSANEZI, Rodney Carlos. Ensino-Aprendizagem
Ensino Aprendizagem com Modelagem matemática: Uma
Nova Estratégia. Ed.Contexto: São Paulo, 2002.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
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MATEM
VIAGEM DE UM PÃOZINHO AO MUNDO DA MATEMÁTICA1
RESUMO: A matemática está presente em praticamente tudo. O uso de livros de literatura infantil oportuniza o
trabalho interdisciplinar, relacionando com outros componentes curriculares. As atividades e os desafios
propostos durante a execução deste projeto tiveram como objetivo principal estimular a curiosidade, o espírito de
investigação, a criatividade e o desenvolvimento da capacidade de solucionar problemas, trabalhando de maneira
concreta, favorecendo a sua compreensão. Buscando relacionar literatura infantil, matemática e o cotidiano,
pensou-se neste projeto, desenvolvido na turma do segundo ano da Escola Básica Municipal Professora Anna
Othília Schlindwein, no município de Guabiruba-SC. O projeto "Viagem de um Pãozinho ao Mundo da
Matemática" partiu da leitura do livro Viagens de um pãozinho do autor Sérgio Meurer, entrelaçando atividades
de entrevistas, pesquisas, construção e leitura de gráficos, jogos. Tal projeto confirma a importância de se
trabalhar de maneira concreta propiciando excelentes resultados na aprendizagem dos alunos.
INTRODUÇÃO
O presente projeto foi realizado na Escola Básica Municipal Professora Anna Othília
Schlindwein, situada à Rua Paulo Westarb, 180, bairro Guabiruba Sul, em Guabiruba. A
escola atende alunos desde a Educação Infantil (3 a 5 anos) ao Ensino Fundamental,
totalizando 432 alunos. A escola possui ótimas e amplas instalações com salas de aulas
espaçosas, bem iluminadas e arejadas. Nas salas há carteiras e cadeiras, livros didáticos,
quadro branco, marcadores, ventilador e condicionador de ar. Possui ainda sala de
informática, biblioteca, quadra esportiva, parque, sala de professores, banheiros, pátio e
refeitório. A Unidade Escolar possui diversos recursos pedagógicos como televisão, DVD,
data show, aparelho de som, computadores conectados a internet, possuindo assim, todos os
recursos necessários para um bom andamento das aulas.
Alfabetizar em matemática é ensinar as primeiras noções da matemática, como
escrever e fazer a leitura de números, conhecer onde e como os números são usados,
compreender as primeiras ideias das operações fundamentais entre números, reconhecer as
principais figuras geométricas, efetuar medições simples fazendo comparações entre uma
grandeza e uma unidade de medida e ler, construir e interpretar gráficos simples.
No dia a dia da sala de aula é preciso que o professor selecione problemas que levem
aos alunos a construir conceitos e procedimentos, oferecer textos e materiais que eles não tem
condições de obter sozinhos, promover debates no sentido de proporcionar um ambiente que
estimule criar, comparar, discutir, rever, perguntar e ampliar ideias.
A ideia deste projeto nasceu da vontade de participar da feira de matemática. As
atividades propostas durante a execução deste projeto foram selecionadas e organizadas de
maneira a favorecer o desenvolvimento intelectual dos educandos, levando em conta o
conhecimento prévios dos alunos na construção de significados, proporcionando o
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EBM Professora Anna Othília Schlindwein – Guabiruba.
2
Estudante do 2º ano do Ensino Fundamental da EBM Professora Anna Othília Schlindwein.
3
Estudante do 2º ano do Ensino Fundamental da EBM Professora Anna Othília Schlindwein.
4
Professora Orientadora, EBM Professora Anna Othília Schlindwein; jociane_schaefer@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
279
estabelecimento de conexões da
da matemática com outras disciplinas e dos diferentes temas
matemáticos entre si.
MATERIAL E MÉTODOS
padaria onde puderam ver o local e o preparo dos mesmos. Puderam constatar a importância
de se ter higiene ao manusear alimentos, para não haver riscos de contaminação. Visitaram
Visit
ainda mercados para pesquisar e comparar preços, ver os ingredientes, observar os rótulos: ata
de fabricação, data de validade, pesos e medidas.
Em seguida veio a parte prática, onde os alunos colocaram a mão na massa,
literalmente: mediram as formas,
formas, verificaram as formas geométricas das formas, dos pães, das
embalagens dos ingredientes, somaram preços, multiplicaram receitas, montaram jogos, enfim
saborearam os deliciosos pãezinhos que eles mesmos
mesmo fizeram.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Por fim, surgiu uma nova problemática: o que fazer com os pãezinhos que sobram?
Pesquisaram receitas de reaproveitamento de pães, e resolveu-se fazer pizza de pães, evitando
assim o desperdício.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
281
Os alunos do segundo ano atingiram
atingiram os objetivos propostos neste projeto indo aquém,
desenvolvendo suas habilidades matemáticas de forma clara, dinâmica e objetiva, bem como
de conhecimentos que permeiam o seu contexto.
Espera-se
se que este projeto possa contribuir de maneira significativa no processo de
alfabetização também de outros educandos atendendo as suas necessidades em todos os
aspectos tornando-osos capazes de assimilar novos conhecimentos relacionados ao seu
cotidiano.
Cabe ressaltar que o presente projeto não foi tratado de forma conclusiva, ficando
aberto para experiências julgadas necessárias, a fim de se aprofundarem.
REFERÊNCIAS
SOUZA, Ana Paula Gestoso de. OLIVEIRA, Rosa Maria Moraes Anunciato de. Articulação
entre Literatura Infantil e Matemática: intervenções docentes. Revista de Ensino de
Ciências e Matemática. v. 23, nº 37, p. 955 a 975. São Paulo. Dez./2010.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
ZOOMÁTICA1
RESUMO: A matemática está presente em todas as situações de nossa vida, desde as mais simples até as mais
complexas. Não por acaso, foi tema de estudo e de grandes discussões já entre os gregos antigos e continua a ser
objeto de estudo de muitas pessoas, o que se deve à sua importância. Todavia, para muitas pessoas, este valor
não é claramente percebido, por isso é fundamental mostrar aos alunos a razão de termos de aprender
matemática. Este projeto tem por objetivo levar os alunos a compreender a importância da matemática na sua
inter-relação com as demais áreas de saber, possuindo como tema principal os animais. O projeto teve início a
partir de um questionamento de um aluno sobre o porquê de se aprender matemática na escola. A partir desse
questionamento, a professora buscou responder a tal dúvida por meio de explicações teóricas, pesquisas, mas
principalmente por meio da aplicação prática dos conhecimentos matemáticos em uma visita ao zoobotânico da
cidade vizinha (Brusque), que já estava previamente agendada. Esta experiência possibilitou a compreensão dos
alunos sobre o valor da matemática para suas vidas, o enriquecimento dos seus saberes relativos à área
matemática e outras áreas do saber presentes no currículo escolar. Além disso, os alunos puderam colaborar com
o zoobotânico na medida que ofereceram os seus serviços para ajudar no reflorestamento de partes do local e na
doação de uma caixa para transporte de serpentes e outros répteis. Assim, os alunos puderam analisar e
compreender o valor da matemática para suas vidas, além da sua contribuição para o desenvolvimento da
inteligência e do raciocínio lógico, adquirindo diversos conhecimentos matemáticos por meio de uma
experiência concreta.
INTRODUÇÃO
A matemática é vista, muitas vezes, pelos alunos como uma área do conhecimento
inútil e até mesmo aborrecida. Este projeto surgiu de uma situação na qual um aluno da turma
perguntou à professora sobre o porquê de se ter que aprender matemática no ambiente escolar.
Por este motivo, o objetivo deste projeto é responder a esta pergunta, levando os alunos a
compreender a importância da matemática para o desenvolvimento do intelecto e da sua
aplicação para as suas vidas. Para responder a este questionamento, a professora aproveitou
um passeio já agendado a um zoológico da cidade vizinha, relativo aos conteúdos
programáticos da disciplina de Ciências. Foram levantadas várias possibilidades em que os
alunos teriam que usar de conhecimentos matemáticos durante a visita, além de unir outras
disciplinas do currículo escolar à disciplina de matemática, de modo a trabalhar
interdisciplinarmente por meio de um tema de grande interesse da turma: os animais.
METODOLOGIA
Por ser a matemática, muitas vezes, vista de forma negativa pelos alunos, precisamos
encontrar maneiras alternativas de ensiná-las. A ludicidade é uma delas, já que somos
essencialmente seres lúdicos, como prescreve o historiador holandês Johan Huizinga, no
prefácio de seu livro Homo Ludens(2000), diz ele: “[...] Creio que, depois de Homo faber e
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Iniciais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EBM Padre Germano Brandt – Guabiruba.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, EBM Padre Germano Brandt, susianeh@ig.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
283
talvez ao mesmo nível de Homo sapiens,
sapiens a expressão Homo ludens merece um lugar em nossa
nomenclatura”. Portanto, é grande a importância por ele atribuída à ludicidade. Nesta mesma
linha, a professora Hilda Maria Leite Werner, no documento “O processo da construção do
número, o lúdico e TICs como recursos metodológicos para criança com deficiência
intelectual” (2008, p. 9), afirma:
sobre os animais e respondeu às perguntas compostas pelos discentes discentes (tamanho de cada
animal, peso, tempo de vida, tempo de gestação, o consumo de alimento de cada animal, quais
os tipos de comida que cada um deles come, qual o tamanho do recinto em que vivem, entre
outras indagações). Além disso, os alunos puderam perceber
perceber o valor da matemática em outras
situações, a saber: na contagem do total de alunos que foram ao passeio – para controle da
professora –,, o pagamento das entradas do zoobotânico, a quantidade de pessoas que circulam
diariamente pelo zoobotânico, etc. Uma das curiosidades dos alunos foi saber quem eram os
visitantes do zoobotânico, então dirigiram-se
dirigiram se à bilheteria para perguntar. Ficaram sabendo que
muitos são alunos, outros meros visitantes. Assim, surgiu a ideia de fazer um gráfico para
representar percentualmente
centualmente os visitantes que eram alunos e quais não – uma média, de
acordo com os dados coletados na bilheteria. Ao fim do passeio, os alunos questionaram o
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
guia sobre a possibilidade de ajudar de alguma forma o zoobotânico, e surgiram duas
possibilidades: 1- ajudar no reflorestamento de uma parte do zoobotânico, 2- doar uma caixa
para transporte de serpentes. A turma aderiu prontamente às duas sugestões.
Depois da visita, e a partir das informações acumuladas, a professora fez uma série de
atividades problemas, envolvendo os dados adquiridos durante o passeio. Com as situações
problemas, surgiram as dificuldades em relação quanto à forma e aos cálculos a serem usados
para solucioná-las. Foi o caso da fração – para averiguar a porção de comida consumida pelos
animais – e da porcentagem – para determinar o percentual relativo aos visitantes do
zoobotânico.
Depois de terminadas estas etapas, o material foi organizado de maneira a ser exposto
e explicitado aos demais alunos da escola e apresentado em feira.
RESULTADOS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com este projeto foi possível perceber a importância da matemática e sua utilidade nas
diversas situações do cotidiano de nossas vidas. Esta é a reposta para a pergunta feita pelos
alunos e tão constantemente ouvida pelos professores: “Para que eu preciso aprender isso?”
Deste modo, os alunos puderam analisar e compreender o valor da matemática, além da sua
contribuição para o desenvolvimento da inteligência e do raciocínio lógico, para suas vidas,
adquirindo diversos conhecimentos matemáticos por meio de uma experiência concreta, o
que, sem dúvida, contribuiu para a melhor aprendizagem dos alunos envolvidos no projeto em
relação aos conteúdos programáticos da turma em questão.
REFERÊNCIAS
FANIZZI, Sueli; GIL, Ângela Bernardes de Andrade. Porta Aberta: Ciências, 5º Ano. 1 ed.
São Paulo: FTD, 2011.
WERNER, Hilda Maria Leite. O processo da construção do número, o lúdico e TICs como
recursos metodológicos para criança com deficiência intelectual. Paraná: PDE, 2008.
ANAIS – XXXFCMat
285
RESUMOS ESTENDIDOS
ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
A MATEMÁTICA DA HORTA1
INTRODUÇÃO
Na entrada da escola havia um espaço destinado à horta escolar que não estava sendo
utilizado.
Em conversa com os alunos do 6º ano sobre o problema decidiram adotar a causa que
foi levada para uma reunião pedagógica onde sugeriu-se trabalhar o projeto
interdisciplinarmente e assim revitalizarmos a horta nas disciplinas de matemática e ciências,
tendo ajuda das demais disciplinas.
Conversando com os professores verificamos que poderíamos trabalhar diversos
conteúdos entre eles números decimais, geometria, medidas e grandezas, proporção, gráficos,
tabelas, porcentagem, solo, desenvolvimentos das plantas, benefícios, nutrientes, receitas,
estampa e gêneros textuais.
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EEB Dr. Elpídio Barbosa – Joinville.
2
Aluna expositora.
3
Aluna expositora.
4
Professora Orientadora, EEB Dr. Elpídio Barbosa, andrezafariam@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
287
As equipes se reuniram para pesquisar e discutir sobre o tipo de solo da horta,
materiais que precisariam para plantar e quais plantas cultivariam. Com orientação da
professora de ciências e com os estudos realizados os alunos
alunos definiram as plantas e a forma de
cultivo.
O desenho da horta e dos canteiros com a escala foram entregues às equipes que
precisaram determinar as medidas dos canteiros, o perímetro e a quantidade de tijolos
necessária sabendo que cada tijolo tem 20cm de comprimento.
Cada equipe recebeu a quantidade de tijolo calculado e com a ajuda de trena
desenharam o canteiro no chão e colocaram os tijolos, verificando se calcularam corretamente
ou não a quantidade de tijolos. Também preparam a terra para o cultivo,
cultivo colocando adubo
orgânico. As equipes receberam mudas e sementes para plantar na horta e assim tiveram que
aplicar na prática os procedimentos de cultivo das plantas pesquisados.
As mudas e sementes foram identificadas com a placas indicando a planta e a data do
cultivo para acompanhar o desenvolvimento.
Com as pesquisas realizadas cada dupla escolheu uma planta e montou um informativo
contendo as informações científicas, as características, os benefícios, a tabela nutricional,
curiosidade, cultivo e uma receita.
Como o projeto foi inscrito na XIII Feira Regional de Matemática os expositores
queriam uma camisa para identificar o projeto e conversando com a professora de arte ela
sugeriu a ideia de estampar uma camisa com desenho de alimentos cultivados,
cultivados utilizando uma
lixa que foi colorida com giz de cera e depois com ferro de passar roupa fixaram a estampa na
camisa.
Os alunos construíram com jornal um quadrado de 1m para compreender quanto é 1m²
e o que é medida de superfície. Com o 1m² construído em jornal determinaram a área da horta
e de cada canteiro. Em sala de aula usando o desenho da horta em papel milimetrado
decompuseram o quadrilátero em dois triângulos e um retângulo e utilizando as fórmulas de
área determinaram a medida de superfície da horta.
ho
Na aula de matemática os alunos escolheram entre as receitas pesquisadas as que
gostariam de fazer – salada de alface e alface roxa, pão de orégano, batata com alecrim, suco
de laranja com agrião, chá de hortelã e bolo de cenoura – dividiram os ingredientes
ingred das
receitas que não tinham na horta para todos trazerem algum item e na aula seguinte tomando
os devidos cuidados com a higiene e segurança fizeram as receitas. Tiveram o prazer de
retirar os alimentos da horta, lavar, produzir as receitas, provar e avaliar os resultados.
Também verificaram que o rendimento das receitas não daria para toda a turma e usando
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Tudo começou com a ideia de revitalizar o espaço da horta utilizando conteúdos
trabalhados em sala de aula, pois conforme os PCNs.
A atividade matemática escolar não é “olhar para coisas prontas e definitivas”, mas a
construção e a apropriação de um conhecimento pelo aluno, que se servirá dele para
compreender e transformar sua realidade. (PCNs, 2001, p. 19).
289
A concretização da horta se iniciou fazendo os canteiros utilizando as medidas
indicadas no projeto e verificando o cálculo da quantidade de tijolos.
Em seguida foi colocada a terra adubada e usando o palmo como referência para a
distância entre as mudas fizeram o plantio. Com a horta pronta foi definido
definido duplas diárias para
rega, cuidar, observar e eliminar parasitas.
Como o trabalho foi inscrito para na XIII Feira Regional de Matemática os expositores
queriam uma camisa para representar o trabalho e a ideia foi levada para a Professora Rosana
de Arte, que sugeriu que os alunos desenhassem na lixa com giz de cera e com ferro quente
passar na camisa. Os alunos acharam a sugestão muito original e concretizaram
concretizaram o projeto.
Com o cultivo das plantas veio a necessidade de consumir o que foi plantado, e assim
os alunos pesquisaram receitas e informações nutricionais do que haviam plantado. As
receitas foram apresentadas para toda a turma que escolheram sete para fazer em sala de aula:
salada de alface e alface roxa, pão de orégano, batata com alecrim, suco de laranja com
agrião, chá de hortelã e bolo de cenoura. A turma se dividiu e cada aluno trouxe algum
ingrediente para a receita, divida as equipes e o que cada equipe faria, a professora lembrou
de alguns itens importantes para a higiene e segurança da atividade.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Todos os alunos se envolveram na produção e todos provaram os alimentos feitos e
ficaram satisfeitos com o resultado. O bolo de cenoura foi o mais disputado. O pão de orégano
ficou mais salgado do que deveria, pois os alunos não perceberam que a receita indicava uma
colher de chá de sal e uma colher de sopa de açúcar e colocar para ambos uma colher de sopa.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
SOUZA, Joamir Roberto de, PATARO, Patrícia Rosana Moreno. Vontade de Saber
Matemática, 6º ano. 2 ed. São Paulo: FTD, 2012.
291
A MATEMÁTICA DA PRODUÇÃO DE SOJA: GRÃO PRECIOSO1
RESUMO: O presente trabalho, Matemática da Produção de Soja, surgiu da necessidade dar sentido ao
aprendizado da matemática. Assim, compreender a origem da soja, como ocorreu sua evolução tecnológica, a
importância do grão na atualidade e a análise da viabilidade econômica e ambiental através de conceitos e
relações matemáticas despertaram o interesse dos alunos, motivando-os
motivando os para a aprendizagem. Desta forma,
realizou-se
se pesquisa bibliográfica e de campo, visita a uma unidade de beneficiamento de semente de soja,
entrevista com
om produtores de soja, construção de maquete, elaboração e resolução de situações-problema
situações com
base nos dados coletados. Concluiu-se
Concluiu se com este estudo e nos cálculos matemáticos que hoje, utilizando as
tecnologias disponíveis, o cultivo da soja é lucrativo tanto
tanto para o pequeno como para o grande produtor. No
entanto, a soja orgânica aparece como a melhor opção para os consumidores, para o pequeno produtor e melhor
qualidade ambiental em relação à soja convencional e transgênica.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EM Viver e Conhecer – Capinzal.
2
Aluno expositor, demin_cintia@hotmail.com.
3
Aluno expositor, sandropaessilva@hotmail.com.
4
Professora Orientadora, EM Viver e Conhecer, escolamvivereconhecer@hotmail.com.
escolamvivereconhecer@hotmail.com
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
soja em sua composição; visita a uma unidade de beneficiamento de semente de soja da
cidade e coletânea de fotoss e dentre estas, imagens dos equipamentos utilizados na produção.
A partir dos dados coletados foi elaborado juntamente com os alunos situações-situações
problema diversas, através das quais verificou-se
verificou se os custos, lucratividade e impactos
ambientais com relação a variedade de soja cultivada.
A construção de uma maquete representando uma plantação de soja possibilitou a
compreensão da importância de aprender conteúdos como escala, conceito de área, sistema de
medidas, frações e regra de três. Isso é a Matemática dando
dando sentido ao aprendizado.
Finalizando realizou-se se uma análise com base em todos os dados coletados com
subsídios para a obtenção dos resultados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
293
Percebeu-se com os resultados desta pesquisa que um número significativos de
consumidores precisam estar mais atentos aos produtos que consomem a base de soja.
Segundo a empresa EMBRAPA,
As plantas transgênicas são organismos modificados a partir da engenharia genética
para
ara adquirir características diferentes e melhores. As plantas transgênicas podem
possuir maior resistência a pragas, doenças e a condições climáticas adversas;
tolerância a herbicidas; melhoria dos compostos nutricionais.
Destaca-se ainda,
Não há, porém,
porém, nenhum estudo comprovando que a presença deste gene não afetará
a saúde humana ou dos animais que venham a se alimentar da soja transgênica.
Muitos dos genes que a indústria da agroquímica vem testando não fazem parte da
dieta normal da população. (Gestão
(Gestã do Campo)
Diante deste fato, embora legalmente a produção e consumo de soja transgênica venha
ocorrendo em grande escala, a preocupação com as consequências no futuro para a saúde
humana e para o meio ambiente são reais e é necessário estar atento.
Sabe-se
se que o grão convencional não possui alterações genéticas, uma forma de
organismo geneticamente modificado. No entanto, no plantio é utilizado grandes quantidades
de produtos químicos como herbicidas, fungicidas e inseticidas. Já a soja orgânica é cultivada
cu
livre agrotóxicos, é também um bom investimento para pequenos produtores. Além disso, de
modo geral, o custo de produção é menor do que no sistema convencional. Para a agricultura
familiar, o cultivo de soja para consumo humano torna-se
torna mais uma alternativa
ternativa de renda.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Desta forma, a soja orgânica aparece como a melhor opção tanto para os consumidores
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
1 kg=R$8,00
280kg x R$8,00= R$2240,00
280 kg:60kg= 4,6 sacos de semente, aproximadamente 5 sacos.
b) Qual é o total de herbicida necessário para toda a área plantada? E qual é o custo?
4 hectares x 5 litros= 20 litros
1 litro=R$16,00
20 litros x R$16,00= R$320,00
c) Cada saco é vendido por R$60,00, qual vai ser o valor da venda dos 280 sacos, que
foi produzido nos 4 hectares?
280 sacos x R$60,00= R$16800,00
d) Qual foi o custo dessa produção?
R$2240,00 semente
R$1842,40 adubo
R$320,00 herbicida
R$1140,00 calcário
R$270,00óleo diesel
Total: R$5812,40
e) Qual foi o lucro obtido nesse plantio?
R$16800,00 venda da soja
- R$5812,40 custo do plantio
Total: R$ 10987,60
Percebeu-se que nessas condições o agricultor teria boa lucratividade. Neste caso não
estão sendo consideradas despesas com mão de obra e nem investimentos em máquinas
agrícolas.
Um ganho significativo ao produtor de soja foi a realização de plantio direto, pois:
O sistema plantio direto contribuiu fortemente para: eliminar a erosão do solo;
reduzir o consumo de combustível; recuperar suas propriedades físicas, químicas e
biológicas; reduzir o intervalo de semeadura das culturas; maior eficiência no
aproveitamento dos nutrientes. (Revista Plantio direto, edição 102, novembro de
2007)
Com a realização do plantio direto ao longo dos anos de cultivo o solo se mantêm
equilibrado garantindo a base da fonte de renda e alimento para o produtor, pois sem o solo
conservado, o agricultor terá mais despesas com a preparação da área a ser plantada ou até
mesmo poderá ficar impossibilitado para realizar o plantio.
A representação da área plantada em maquete mostrou concretamente os conceitos e
aplicações práticas de escala, frações, cálculo de área e perímetro. Com estes dados todo o
planejamento da lavoura é calculado matematicamente, dando condições para o aluno
construir uma bagagem de conhecimentos que contribuirá para o exercício pleno da cidadania.
Segue a representação da atividade desenvolvida:
FRAÇÃO
ଵ
Cada hectare equivale a , os quatro hectares equivale a 1 inteiro:
¼ ¼ ସ
=1
¼ ¼
ANAIS – XXXFCMat
295
ESCALA
25 cm : 100m PERÍMETRO
25cm : 10000 cm 1 hectare=100+100+100+100=400m
1cm : 400 cm 1:400 4 hectares=200+200+200+200=800m
ÁREA
1 hectare 4 hectares
Área= base x altura Área= base x altura
100x100= 10.000 m2
200 x 200= 40.000 m2
CONCLUSÕES
A soja é um grão precioso que fertiliza o solo naturalmente. Sua produção hoje é
viável economicamente tanto para o grande quanto para o pequeno produtor. Praticamente
toda a soja plantada hoje na região do município de Capinzal é do tipo transgênica, ou seja,
geneticamente modificada. Esta produção e consumo em grande escala é vista com c
preocupação por muitas pessoas, pelo fato de haver uma desconfiança em relação aos efeitos
deste cultivo e consumo em longo prazo. A soja convencional utiliza grandes quantidades de
agrotóxicos. O plantio de soja orgânica aparece então como uma opção de maior renda ao
pequeno produtor, já que esta é a preferência dos consumidores que buscam na alimentação
orgânica garantia de mais saúde e melhor qualidade de vida. É também o cultivo de soja mais
viável para a preservação ambiental.
Assim, através deste estudo foi possível perceber que Matemática é também uma
ferramenta fundamental para o exercício pleno da cidadania.
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
A MATEMÁTICA DA VIABILIDADE DO USO DA MOTOCICLETA1
ALVES, Gabriel Masson2; WULFF, Mateus João Grotto3; MARKUS, Carmem Maletzke4.
RESUMO: O uso de motocicletas tem aumentado consideravelmente a partir dos anos 90. Sendo utilizada para
lazer e trabalho devido ao baixo custo de manutenção, economia de combustível e agilidade no trânsito. O uso
indevido causa muitos acidentes e aumenta a poluição ambiental. O estudo baseou-se em provar
matematicamente o custo/benefício, manutenção, uso e segurança de uma motocicleta, bem como calcular
impactos de acidentes analisando estatísticas de trânsito. A metodologia envolveu pesquisa bibliográfica,
entrevista com instrutor de trânsito, pesquisa de campo com alunos da escola, confecção de folder com
orientações de segurança para motociclistas, simulação de impactos sofridos em acidentes de trânsito, bem como
uma projeção de vítimas fatais motociclistas para 2021. Portanto, o uso de motocicletas tem as suas vantagens,
mas o usuário não pode descuidar da segurança e da qualidade do meio ambiente, utilizando-as com toda a
tecnologia disponível para amenizar a liberação de gases poluentes.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas, Instituição: EM Viver e Conhecer – Capinzal.
2
Aluno expositor, gabriel-cpz@hotmail.com.
3
Aluno expositor, escolamvivereconhecer@hotmail.com.
4
Professora Orientadora, EM Viver e Conhecer, carmem_markus@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
297
instrutor de trânsito de autoescola de Capinzal, referente ao uso de motos e para saber quais
são os principais equipamentos de segurança para motocicletas, quais as suas orientações para
a segurança no trânsito e por fim quais são as maiores maiores irregularidades cometidas por
motociclistas no trânsito. Essa entrevista possibilitou o aprendizado referente, principalmente
a segurança no trânsito, pois é um ponto de grande relevância social.
Durante a execução do projeto foi realizada pesquisa de campo
campo com alunos das 8ª
séries da escola para levantar dados sobre o uso de motos na realidade local. Os dados foram
tabulados e representados em gráficos e posteriormente analisados.
Para tornar o estudo mais significativo, desenvolveram-se
desenvolveram se situações-problema
situações
envolvendo compra de equipamentos de segurança à vista e a prazo, com taxas de juros
estipuladas. Calculou-se
se a emissão de gases poluentes expelidos pelas motocicletas, através
de razão e proporção e também fez-se
fez a comparação de emissão entre carros e motocicletas.
Com dados obtidos por meio de pesquisa, pode-sepode se fazer uma projeção de vítimas
fatais, por meio de planilha eletrônica – ferramenta indispensável. Para tal os cálculos
envolvendo porcentagem foram necessários.
necess
Para compreender os impactos sofridos, num acidente envolvendo veículos de
diferentes massas, por exemplo, baseou-se
baseou se nas Leis de Newton. Os cálculos basearam-se
basearam na
segunda Lei, conhecida como Princípio fundamental da Dinâmica.
Para alertar os motociclistas
motociclistas e futuros motociclistas confeccionou-se
confeccionou um folder com
dicas de segurança, baseados na Revista Vida e Saúde (jul. 2014).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
a legislação obriga as indústrias a fabricar as motos com filtros para que se polua menos o
meio ambiente. O monóxido de carbono é um gás altamente tóxico. A razão de emissão desse
gás é 0,95 g/km rodado nas motos e 0,51 g/km rodado nos carros. Para hidrocarbonetos, a
relação foi maior ainda: a média de poluentes emitidos por motos chegou a 0,25 gramas por
quilômetro. O índice obtido por automóveis é de 0,069 gramas por quilômetro rodado. Com
esses dados os alunos calcularam a quantidade de emissão de poluentes, compararam dados e
os analisaram.
A entrevista com instrutor de trânsito de autoescola de Capinzal possibilitou o
aprendizado referente, principalmente a segurança no trânsito. O instrutor destacou que os
principais equipamentos de segurança para o motociclista são: calçado fechado, roupas
resistentes, capacete homologado1, farol ligado, retrovisores ambos os lados, luz de placa e
pneus em bom estado. O mesmo passou algumas orientações importantes como: lembrar que
um veículo é possível reconstruir, mas a vida não; não há peças para substituir no nosso
corpo; a lei existe para garantir nossa vida e não para punir; nenhum policial multa, somos
nós que nos multamos; somos motoristas e não pilotos de corrida, piloto tem pista especial,
veículo especial, local próprio e não rua, rodovia.
O instrutor repassou algumas estatísticas de trânsito baseado em dados do DETRAN:
50% dos acidentes são com motos. Desses, 82% com vítimas. Dessas vítimas, 60% são fatais.
Ocorrem 60.000 mortes de motociclistas por ano em nosso país. Baseados nessas informações
foram feitas simulações e projeções com os alunos a fim de que percebessem como a
Matemática é uma ferramenta importante para analisar situações cotidianas.
Desenvolveu-se uma pesquisa de campo buscando levantar dados sobre o uso de
motos em nossa realidade, com as turmas das 8ª séries da Escola Municipal Viver e Conhecer,
que representa uma amostra de 18,5% dos alunos das séries finais do ensino fundamental.
Construíram-se tabelas e cartazes para mostrar dados das pesquisas de campo. Em sua
maioria, as famílias utilizam o carro como principal meio de transporte, pois o considera mais
seguro, em relação à moto. Observou-se também, que a maioria dos alunos não conhece ou
conhecem pouco a moto, a maioria considera a moto como boa opção de economia e também
facilita o trânsito.
Também foi possível realizar uma projeção do número de motociclistas vítimas fatais
no Brasil. Considerando o alto índice de vítimas, de 263% em 10 anos (MIOTTO, 2014). Para
2021, considerando esse mesmo crescimento, obtem-se 29.635 mortes de motociclistas.
Sendo que em 2011 foram 11.268 vítimas. Os dados podem ser observados na Figura 1:
1
Faixas reflexivas, selo do INMETRO e validade.
ANAIS – XXXFCMat
299
FIGURA 1 – Projeção de vítimas fatais motociclistas no Brasil
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Perigo sobre rodas. Revista Vida e Saúde, Julho 2014. CPB. 50.
50
MIOTTO, Rafael. Número de mortes em acidente com moto sobe 263,5% em 10 anos. anos
São Paulo, 2013. Disponível em http://g1.globo.com/carros/motos/noticia/2013/06/ numero-
numero
de-mortes-em-acidente-com-moto
moto-sobe-2635-em-10-anos.html.. Acesso em: jul. 2013.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
A MATEMÁTICA DO ETANOL1
RESUMO: O uso do etanol como combustível tem recebido grande atenção nos últimos anos, por ser uma fonte
de energia renovável é também um combustível com menor emissão de lançado na atmosfera é absorvida
pela própria cana-de-açúcar
açúcar durante a fotossíntese. Este projeto tem o objetivo de apresentar a projeção de
demanda e oferta de etanol produzida no Brasil e as vantagens/desvantagens desse combustível. Embora seja
orgânico e encontrado puro na natureza passa por processos complexos
complexos para a obtenção da substância. No Brasil
o etanol recebeu maior destaque a partir da década de 1970 e em 2003 tivemos o início da fabricação dos
motores bicombustíveis, isso alavancou significativamente o consumo de álcool nos últimos anos. Através da d
realização deste trabalho percebeu-se
se a importância do plantio da cana-de-açúcar,
cana açúcar, seu cultivo, os benefícios para
o meio ambiente, a economia do país e para o consumidor.
INTRODUÇÃO
A produção
odução e o uso do etanol combustível no Brasil, desde 1975, constituem o mais
importante programa de combustível comercial renovável implementado no mundo até hoje.
Esse sucesso hoje reconhecido, aliado ao interesse crescente na substituição de derivados de
d
petróleo, na redução de emissões de gases poluentes e na mitigação do efeito estufa. Mesmo
que surjam novas fontes, é fato que um dia o petróleo acabará e consequentemente não mais
existirão combustíveis como gasolina e diesel. Com o etanol, entretanto, não há limite de
tempo para sua existência. O etanol é mais utilizado, atualmente, como combustível.
Embora seja orgânico e encontrado puro na natureza passa por processos complexos
para a obtenção da substância. No Brasil o etanol recebeu maior destaque a partir da década
de 1970 e em 2003 tivemos o início da fabricação dos motores bicombustíveis que funcionam
tanto com gasolina quanto com álcool, isso alavancou significativamente o consumo de álcool
nos últimos anos. Porem todos nós já sabemos que a gasolina
gasolina é mais econômica que o álcool
cerca de 30%, logo para valer a pena abastecer com álcool, este tem que custar no máximo
70% do valor da gasolina.. Um grande benefício do etanol é que sua produção também gera
outras fontes de energia. Temos como objetivo
objetivo apresentar a projeção de demanda e oferta de
etanol produzida no Brasil e as vantagens/desvantagens desse combustível.
MATERIAL E MÉTODOS
Este projeto foi desenvolvido em sala de aula com alunos do 8º ano para apresentar a
projeção de demanda e oferta de etanol produzido no Brasil e as vantagens desse combustível,
utilizamos como fonte, livros e sites de pesquisa. Para confecção de maquete e montagem dos
slides os alunos realizaram atividades extraclasses e no contra turno. Após as pesquisas sobre
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com outras
Disciplinas; Instituição: EEB Cel. Gasparino Zorzi – Campos Novos.
2
Aluno expositor.
3
Aluno expositor.
4
Professor Orientador, EEB Cel. Gasparino Zorzi, joelma.ks16@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
301
o temaa foi trabalhado em tópicos como: área de cultivo da cana-
cana de - açúcar, produção por
hectare comparando safra 2010/2011 e 2013/2014, produção destinada para a fabricação do
açúcar e do etanol em porcentagem através da regra de três e representada graficamente,
graficame o
etanol dividido em álcool anidro e hidratado sua porcentagem e composição. Trabalhamos os
processos de produção de álcool demonstrando através da maquete todo esse processo até
chegar aos postos de combustíveis, as aplicações e uso do etanol, o etanol
etanol como combustível
suas vantagens e desvantagens quando devemos abastecer com álcool ou gasolina através de
equações do 1º grau, função afim na tabela e no gráfico, desenvolveu todos estes cálculos
representamos através de gráficos e após os desenvolvimentos
desenvolvimentos houve as apresentações dos
grupos em sala.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Embora seja orgânico, o etanol não é encontrado puro na natureza e precisa ser
fabricado. Há processos complexos para a obtenção da substância, porém, o mais difundido é
a fermentação de açúcares de plantas ricas em açúcar ou amido, como cana-de-açúcar,
cana milho,
beterraba e sorgo, sendo a cana-de-açúcar
cana açúcar a mais simples e produtiva. Isso dá ao Brasil uma
grande vantagem, visto ser esse o principal produto de extração de etanol no país. A
produtividade média de geração de etanol por hectare de cana, por exemplo, é de 7500 litros,
enquanto a mesma área de milho, principal matéria prima do álcool produzido por
fermentação nos Estados Unidos, produz 3 mil litros do combustível.
BRASIL
ASIL ESTADOS UNIDOS
CANA-DE-AÇÚCAR
AÇÚCAR MILHO
1 HECTARE = 7500LITROS 1HECTARE = 3000 LITROS
PRODUÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR
CANA AÇÚCAR EM MIL TONELADAS
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
DESTINO DO ETANOL
PROCESSO DE FERMENTAÇÃO
Lavagem: A cana-de-açúcar,
açúcar, chegando às usinas em sua forma pura, é colocada em
uma esteira rolante. Lá, ela é submetida a uma lavagem que retira sua poeira, areia, terra e
outros tipos de impurezas. Na sequência, a cana é picada e passa por um eletroímã, que retira
materiais metálicos do produto.
Moagem: Nesse processo, a cana é moída por rolos trituradores, produzindo um
líquido chamado melado. Cerca de 70% do produto original viram esse caldo, enquanto os
30% da parte sólida se transforma em bagaço. Do melado, continua continua-se o processo de
fabricação do etanol, enquanto o bagaço pode ser utilizado à geração de energia na usina.
Eliminação de impurezas: Para eliminar os resíduos presentes no melado (restos de
bagaço, areia, etc), o líquido passa por uma peneira. Em seguida,
seguida, ele segue a um tanque para
repousar, fazendo com que as impurezas se depositem ao fundo – processo chamado
decantação. Depois de decantar, o melado puro é extraído e recebe o nome de caldo
clarificado. O último processo de extração de impurezas é a esterilização,
esterilização, em que o caldo
éaquecido para eliminar os micro-organismos
micro presentes.
Fermentação: Após estar completamente puro, o caldo é levado a domas (tanques) no
qual é misturado e eles um fermento com leveduras. Esses microorganismos se alimentam do
açúcar
úcar presente no caldo. O processo de fermentação dura diversas horas, e como resultado
produz o vinho, chamado também de vinho fermentado, que possui leveduras, açúcar não
fermentado e cerca de 10% de etanol.
Destilação: Estando o etanol misturado ao vinho
vinho fermentado, o próximo passo é
separá-lo
lo da mistura. Nesse processo, o líquido é colocado em colunas de destilação, nas
quais ele é aquecido até se evaporar. Na evaporação, seguida da condensação (transformação
em líquido), é separado o vinho do etanol. Com
Com isso, fica pronto o álcool hidratado, usado
como etanol combustível, com grau alcoólico em cerca de 96%.
Desidratação: Com o álcool hidratado preparado, basta retirar o restante de água
contido nele para se fazer o álcool anidro. Após ser desidratado, surge o álcool anidro, com
graduação alcoólica em cerca de 99,5%, utilizado misturado a gasolina como combustível.
Armazenamento: Nesta etapa, o etanol anidro e hidratado é armazenado em enormes
tanques, até serem levados por caminhões que transportam
transportam até as distribuidoras.
ANAIS – XXXFCMat
303
APLICAÇÕES E USOS DO ETANOL
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
O Brasil é o único país do mundo em que a utilização do álcool supera a da gasolina.
Devido ao crescimento dos carros flex, muitos motoristas se perguntam: “Quando passa a
compensar mais abastecer com gasolina?”. A resposta normalmente padrão é que o valor do
litro do álcool não deve ser maior do que 70% do preço da mesma quantidade de gasolina,
isso porque, quando abastecido com álcool (etanol) o consumo é maior.
CONCLUSÕES
Finalizando o nosso trabalho podemos observar que o uso do etanol como combustível
traz vantagens em diferentes aspectos. Entre as suas grandes qualidades, está o fato de ele ser
renovável, limpo e autossustentável. Sempre que o cenário econômico permitir, devemos
fazer uso deste combustível brasileiro.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Marco Antonio Souza. Manual básico de pesquisa de mercado. São Paulo:
Edição Sebrae, 1998.
BISPO, Anselmo Lino. Venda Orientada por Marketing. Ed. Senac. Brasilia – DF. 2008.
MELLO, Luiz Antonio. A Onda Maldita: como nasceu a Fluminense FM. Niterói: Arte &
Ofício, 1992. Disponível em: <http://yahoo.com.br/curiosidades>. Acesso em: 13 out. 2007.
ANAIS – XXXFCMat
305
A MATEMÁTICA E O FUTEBOL1
RESUMO:: Você imagina quanta Matemática existe nos jogos de futebol? Pois ela está presente desde a
elaboração das tabelas dos jogos até as finalizações de gol. Nosso objetivo com este trabalho é fazer a relação
dos conteúdos matemáticos estudados em sala de aula com o futebol, esse esporte que leva aos estádios do
mundo todo, milhares de torcedores. Aproveitando os jogos da Copa do Mundo realizada no Brasil, realizamos
pesquisas para descobrir as tabelas dos jogos e os estádios onde estes aconteceram. Após, fizemos projeções de
jogadas buscando o gol e assim determinamos o melhor ângulo e a velocidade que um chute a gol pode atingir.
A área e o perímetro do campo também foram explorados. Enfim, foram muitos cálculos realizados a partir da
relação do futebol com a Matemática e com este trabalho percebemos
percebemos que a matemática se faz presente em
nossas atividades diárias e também é importante no futebol.
INTRODUÇÃO
Os números estão presentes em toda parte, sabemos disso. Muitas vezes esses números
nú
têm uma relação direta, já em outros momentos, como por exemplo, num jogo de futebol,
esses números aparecem de forma lúdica, mas não menos importante.
Entender a relação desses números com os conteúdos matemáticos de sala de aula nos
levou a realização
ção de um trabalho muito empolgante e ao mesmo tempo, desafiador. Os
cálculos iam aparecendo e queríamos descobrir sempre uma forma a mais para calcular a
melhor jogada ou o melhor ângulo.
Percebemos com este trabalho que a Matemática está presente no futebol fute na
elaboração das tabelas dos jogos, na geometria do campo e nas diversas estatísticas, que
permitem avaliar o desempenho de cada time como, por exemplo, na média de gols, no
número de passes errados ou certos, entre outros.
Enfim, sem perceber, os jogadores
jogadores em campo fazem cálculos mentais até para estimar
a distância em que está o companheiro e a força que precisa ter o chute para a bola alcançá-lo.
alcançá
Fora do campo, os técnicos, por sua vez, definem táticas em que estabelecem áreas no
gramado para cada membroembro do time atacar ou defender. Organizam a disposição dos
jogadores por diversas possibilidades de ataque e defesa buscando o melhor desempenho da
equipe.
A realização desse trabalho nos mostrou que muitos dos cálculos que hoje efetuamos
somente são possíveis
síveis devido à ampliação do conjunto numérico. O trabalho concluído foi
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
socializado em sala de aula, onde cada grupo pode explicar seus cálculos, trabalhar os erros e
falar um pouco sobre a cultura das seleções que pesquisaram.
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter Relação com
outras Disciplinas; Instituição: EEB Dr. Frederico Rolla – Atalanta.
2
Aluno expositor.
3
Aluno expositor.
4
Professora Orientadora, EEB. Dr. Frederico Rolla, dalabeneta@yahoo.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
307
a = diagonal que queremos determinar (incógnita)
b = base (105 m)
c = altura (68 m)
Como, pelo Teorema de Pitágoras a² = b² + c²
Assim,
a² = (105)² + (68)²
a² = 11025 + 4624
a² = 15649
68,0 m
a = √15649
a = 125,0959...m
105,0 m
A Geometria do Pênalti:
No campo de futebol, dentro da grande área, há uma marca a 11 metros do ponto
médio da linha do gol para que seja feita a cobrança de uma falta chamada "pênalti". "pênalti" O
goleiro fica sobre essa linha, entre duas traves que são paralelas, com uma distância entre elas
de 7,32 metros e sob uma terceira trave, cuja borda fica a 2,44 metros do solo.
A cobrança usual do pênalti é feita por meio de um tiro direto e uma das
consequências
nsequências é que a trajetória da bola, em função da distância e da velocidade, pode ser
considerada, em grande parte das experiências, uma linha reta. Assim, faremos a visualização
da vista lateral desses chutes, pontilhando as trajetórias das bolas em direção
direção ao gol.
Cateto oposto (2,44 m)
Hipotenusas
No esquema dessa vista lateral, identificamos vários triângulos retângulos, nos quais a
linha vermelha e a trave azul são os catetos, enquanto que a linha pontilhada é a hipotenusa.
Das três medidas, somente o cateto de cor vermelha é constante, com valor igual a 11 metros,
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
enquanto que as outras duas mudam de valor conforme o ângulo formado entre a linha
pontilhada e a linha vermelha.
As relações matemáticas entre essas medidas sejam elas constantes ou variáveis,
podem ser exploradas a partir das definições do cosseno, do seno e da tangente.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
DANTE, Luiz Roberto. Projeto Teláris: Matemática 8º e 9º Ano. 1. ed. – São Paulo: Ática,
2012.
GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática. São Paulo: FTD, 1998. 8ª Série.
ANAIS – XXXFCMat
309
ITZCOVICH, Horacio. Iniciação ao estudo didático da geometria: das construções às
demonstrações. Tradução RominaAmorebieta, Luciano Ismael Barrionuevo Guillermo Segú.
– 1. ed. – São Paulo: Anglo, 2012.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
A MATEMÁTICA NA CULTURA DO FUMO1
RECH, Heloísa Aparecida2; ROSA, Luana Andressa da3; MARTENDAL, Elaine Lyra4.
RESUMO: Este projeto vai relacionar a matemática com a cultura do fumo. Tanto a matemática quanto a
produção do fumo, estão presentes na nossa vida cotidiana pois somos estudantes filhos de agricultores que
cultivam o fumo para sobreviver. Nosso objetivo é verificar onde utilizamos a matemática na agricultura,
identificar quais conceitos matemáticos estão presentes na produção do fumo desde o plantio até a venda.
Iniciamos o trabalho a partir da pesquisa teórica da história do tabaco. Realizamos uma pesquisa de campo para
verificar os cálculos que devem ser realizados para ter-se uma boa produção. Com este trabalho, podemos
perceber o quanto a matemática é importante na agricultura e como um agricultor deve planejar bem a sua safra,
para que tenha resultados positivos no seu trabalho.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
A semeação
A primeira atividade na cultura do fumo é a semeação. O fumo é semeado em
bandejas flutuantes de 200 células. Normalmente, elas são colocadas em canteiros com 60
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com
outras Disciplinas; Instituição: EEB Cacilda Guimarães – Vidal Ramos.
2
Aluna expositora.
3
Aluna expositora.
4
Professor Orientador, EEB Cacilda Guimarães, elainelyra190775@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
311
bandejas, sendo que em uma bandeja pode ter 200 mudas de fumo. Ao todo, em um canteiro,
pode haver 12.000 mudas de fumo: 60 x 200 = 12.000
Em uma propriedade
dade que possui 5 canteiros teremos 60.000 mudas de fumo: 12.000 x
5 = 60.000.
Devemos observar que, em média, 80% das sementes germinam. Então, é necessário
que o agricultor tenha um canteiro a mais para garantir que tenha mudas suficientes:
60.000 100% X= 12.000
X 20% 60.000 + 12.000 = 72.000
A plantação
Na plantação, o primeiro passo é o preparo da terra. Com uma máquina manual, é
possível duas pessoas plantarem em torno de 6.000 pés por dia. Para plantar 60.000 pés são
necessários 10 dias: 60.000 / 6.000 = 10.
Em um carreiro de fumo, um pé deve ficar 0,45 m longe um do outro. Em um carreiro de 42
m teremos aproximadamente 93 pés de fumo plantados: 42/ 0, 45 = 93
Em uma roça de fumo, um carreiro deve ficar 1,20m longe do outro.
Em uma roça que tem 200 m de comprimento teremos 167 carreiros: 200 / 1,20 = 166,6
Nesta roça teremos total de aproximadamente 15.500 pés de fumo plantados: 167 x 93 =
15.531
Vamos considerar uma roça retangular, de 42m x 200m, então teremos uma área de: 42m x
2000m = 8.400m²
Então, para plantar 15.500 pés de fumo será ocupada uma área de 8.400m².
E para plantar 60.000 pés de fumo serão necessários aproximadamente 32.516 metros
quadrados:
15.500 pés 8.400m²
60.000 pés x X = 32.516,129 m²
Na agricultura, uma unidade de medida muito usada é a hectare que é 10.000m². Para plantar
60.000 pés de fumo serão necessários 3,2 hectares aproximadamente: 32.516m² /10.000 =
3,2516 h
gramas.
50 kg 2.200 pés
X 60.000 pés X = 1.363,63...
Serão usados aproximadamente 1364 kg de salitro, ou seja, 17 sacos para 60.000 pés:
1364/50 = 17,28 sacas
- ADUBO: um saco com 50 kg dá para 1.200 pés de fumo. (50.000 /1.200 = 41, 6 gramas por
pé que serão distribuídos em 2 vezes).
1 saca 1.200
X 60.000 X = 50 sacas
Portanto, para 60.000 pés usaremos 50 sacas de adubo.
- ESTERCO: todos os tipos de esterco podem ser usados nesse cultivo.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
- AGROTÓXICOS: Os produtos mais usados são:
Confidor Supra: utilizado para controle de pragas na muda. Aplica-se diluído (320g em 15
litros de água). Para um pulverizador de 20 litros, temos:
320 g 15 litros
X 20 litros X = 426,5 g do produto
Gamit: serve para evitar o desenvolvimento de ervas daninhas. Aplica-se diluído ( 2,5 litros
para 240 litros de água).
2,5 240 litros
X 20 litros X = 21 ml por pulverizador
Prime plus: Usado para queimar o broto. São utilizados de 3 a 4 litros por hectare, sendo
aplicado de forma diluída (1,250 litros em 100 litros de água), Será aplicado 20 ml por planta.
60.000 X 20 = 1.200.000 ml (1.200 litros)
Como é diluído, vamos utilizar 12 litros do produto (1200 / 100 = 12 litros)
Observação: É necessário usar a dosagem correta dos produtos, pois se usar pouco não
causará o efeito desejado e se usar muito prejudicará o desenvolvimento da planta.
Um dos maiores problemas dos agricultores que cultivam o tabaco, é o uso inadequado
de agrotóxicos. Por isso, é necessário o uso de EPIs.
Características da planta
As suas folhas medem entre 66x18cm e pode atingir 2m de altura. Em média, um pé
de tem 20 folhas. Uma lavoura de 60.000 pés, teremos aproximadamente 1.200.000 folhas.
Colheita do fumo
A colheita do fumo é realizada manualmente destacando do pé as folhas que estão
amarelas. Num plantio de 60.000 pés são necessárias em torno de 3 pessoas para realizar o
serviço.
Secagem do produto
Depois de colhidas, as folhas são levadas para a estufa para ser feita a secagem. O tipo
de estufa mais usado hoje é o de folhas soltas (LL), que tem a forma de um poliedro com as
seguintes dimensões: 7 metros de comprimento por 4 metros de largura. Na parte mais alta a
altura é de 3 metros e na parte mais baixa é de 2 metros. Nela, podem ser colocadas até 70
grades sobrepostas. Em cada grade podem ser colocados 12 kg de fumo, totalizando 840 kg
de fumo (aproximadamente 56 arrobas). Ela é aquecida pela energia elétrica e cada estufada
tem uma despesa em torno de R$ 120,00 com energia. Com uma safra de 60.000 pés, teremos
aproximadamente 12 estufadas, tendo um custo de R$ 1.440,00 com energia.
Venda do produto
O fumo para ser vendido é separado em classes (escolhido), amarrado em manilhas. E
depois enfardado. Um fardo tem em média 100 manilhas e suas dimensões são: 80 cm de
comprimento, 40 cm de largura e 70 cm de altura. Tem em média um peso de 60 kg.
O preço do fumo é dado em arrobas (15 kg) dependendo da sua classificação. A
melhor classe e, portanto, a que vale mais é a BO1, que custa R$ 138,30.
ANAIS – XXXFCMat
313
Receitas e Despesas na safra de fumo
Os cálculos levam em consideração uma plantação de 60.000 pés, que produziu 12
arrobas por 1000 pés:
1000 pés – 12 arrobas.
60.000 pés – X X = 720 arrobas ( 720 x 15 = 10.800 kg)
Se o fumo for vendido a uma média de R$134,00 por arroba teremos uma receita de R$
96.480,00 (720 x 134,00 = 96.480,00)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Um agricultor em uma safra tem muitas despesas, desde a preparação dos canteiros e
semeação até a venda do produto. Muitas destas podem ser facilmente calculadas, como as
que vemos abaixo:
DESPESAS RECEITAS
Confidor: R$ 11, 90 o pacote (8 pacotes = R$ Se o fumo for vendido a uma média de
95,20) R$134,00 por arroba
roba teremos uma receita de
Prime Plus: R$ 50,00 o litro (6 litros = R$ R$ 96.480,00 (720 x 134,00 = 96.480,00)
300,00)
Gamit: R$ 72,00 a embalagem.
Adubo: R$ 52,00 a saca ( 50 sacas = R$
2.600,00)
Salitre: R$ 40,00 a saca ( 10 sacas = R$
833,00)
Mão de Obra: Cada empregado recebe em
média um salário mínimo por mês. Se for
pago por dia, em média R$100,00 por dia.
Energia elétrica: R$ 120,00 em média por
estufada (12 estufadas = R$ 1.440,00)
Outras despesas não são calculadas, como a mão de obra da própria família, o desgaste
da terra, dos implementos agrícolas, e outros.
CONCLUSÕES
nosso município e que a matemática está diretamente ligada a cada etapa do processo.
Para que uma família possa ser financeiramente estável com a cultura do fumo, o
agricultor deve equacionar sua produção, para que não tenha desperdícios de produtos
utilizados e nem falta deles. É importante fazer todos os cálculos na utilização de cada
produto, desde a semente, o plantio, o uso de fertilizantes e agrotóxicos, a secagem e a venda.
Tudo isso em busca de melhor qualidade para o produto e, portanto, de uma maior
lucratividade. Quando um agricultor não sabe fazer bem os cálculos, corre o risco de ter suas
despesas aumentadas e sua lucratividade diminuída.
O estudante que é filho de agricultor pode e deve ter estes conhecimentos, pois muitos
deles permanecerão na agricultura e podem colaborar
colaborar com sua família no sentido de garantir a
sustentabilidade nesta profissão.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
REFERÊNCIAS
WWW.AMATEMÁTICANAAGRICULTURA.COM.BR
WWW.AMATEMATICAENVOLVIDANAPRODUÇAODEFUMO.COM.BR
WWW.AGRICULTURAFAMILIAR.COM.BR
WWW.AGRICULTURALRECEARCHSERVICE.COM.BR
ANAIS – XXXFCMat
315
A MATEMÁTICA NA PRODUÇÃO LEITEIRA1
FRONZA, Ana Laura2, ANDRADE, Ana Lívia de3; MORAES, Marta Jung de4.
RESUMO: Este trabalho, desenvolvido por alunas do 7º ano do Ensino Fundamental II, do Centro Educacional
Potencial, da cidade de Campos Novos, com a orientação da professora de matemática e participação de todos os
alunos do mesmo ano, teve como tema a matemática na produção leiteira
leiteira e por objetivo despertar o interesse dos
alunos pela matemática ante a sua aplicabilidade no contexto da produção leiteira, o que se buscou ao observar,
in loco, e analisar o contexto de uma situação real em uma propriedade familiar rural que possui o leite como
principal fonte de renda, verificando a rentabilidade da produção, determinando graficamente a situação da
propriedade, permitindo a interação entre a realidade dos alunos e o conhecimento matemático, bem como
proporcionando seu desenvolvimento
desenvolvimento e crescimento sociocultural. Metodologicamente, optou-se optou por uma
pesquisa bibliográfica seguida de pesquisa de campo, culminando com um estudo descritivo, associando aulas
expositivo-dialogadas
dialogadas que abordaram diferentes conteúdos matemáticos, como números,números, porcentagem, notação
científica, gráficos, noções de conceitos financeiros, custo, receita e lucro, por exemplo, e tratamento da
informação. A coleta de dados foi feita por meio de análise de literatura correlata, participação em palestra com
profissionall da área, observação in loco e entrevista com o proprietário da fazenda. Foram analisadas as despesas
e receitas que o produtor estava tendo, assim como o processo pelo qual o leite passava, desde a ordenha dos
animais até sua entrega para a beneficiadora.
beneficiadora. As informações coletadas foram organizadas textualmente, quando
qualitativas, e em tabelas e gráficos, quando quantitativas, utilizando-se
utilizando se dos recursos da informática que
facilitaram o estudo de temas financeiros como custos, receita e lucro. Os resultados
resultados do estudo demonstraram
que a propriedade estudada estava sendo rentável ao se perceber lucro em todos os meses estudados e destacou a
importância que a análise econômica tem para o produtor para que ele possa tomar decisões acertadas no que
concerne à produção. Concluiu-se,se, então, que é por meio da análise das despesas e receitas que o produtor pode
tomar, conscientemente, suas decisões e perceber a rentabilidade de seu negócio.
INTRODUÇÃO
mais acertadas no uso dos fatores de produção, como terra, trabalho e capital. Ainda,
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Nesse contexto, o trabalho vem com o objetivo maior de despertar o interesse pela
matemática ante a sua aplicabilidade, verificando a viabilidade da produção leiteira em uma
propriedade familiar rural que possui o leite como principal fonte de renda, identificando e
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com outras
Disciplinas; Instituição: Centro Educacional Potencial – Campos Novos.
2
Aluno expositor, ana.livia.5@hotmail.com.
ana.livia.5@hotmail.com
3
Aluno expositor, laurinhafronza@hotmail.com.
laurinhafronza@hotmail.com
4
Professora Orientadora, Centro Educacional Potencial, martajmoraes@brturbo.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
determinando a rentabilidade da produção de leite no espaço de tempo de um ano e apontando
a real situação financeira da propriedade por meio do tratamento quantitativo das informações
coletadas.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
317
porcentagem: 14,58% da produção anual (87.461.300.000/599.615.097.000 = 0,1458 x 100 =
14,58%).
O Brasil é o 5º colocado no ranking dos maiores produtores com uma produção de
31.667.600.000 litros = 3,1 X 1010 litros, equivalente a 5,28% da produção:
31.667.600.000/599.615.097.000 = 0,0528 x 100 1 = 5,28%).
Dentre os estados brasileiros, Minas Gerais é líder na produção leiteira e Santa
Catarina fica na 5ª posição: 2.717.651.000 litros = 2,7 x 109 litros de leite. Campos Novos, em
relação ao cenário estadual, pertence à região responsável pela produção
produção de 6,1% do leite
catarinense.
Durante a visitação à propriedade em que se desenvolve a atividade leiteira, o interesse
dos alunos foi despertado quando o proprietário explanou sobre suas escolhas em relação à
raça das matrizes leiteiras (vacas holandesas),
holandesas), aos recursos aplicados, ao trato com os animais
(alimentação), à higiene adequada, à utilização de ordenhadeira mecânica e resfriador. Na
ocasião, foi possível coletar os dados relativos ao preço bruto recebido por cada litro de leite e
o custo por animal, por exemplo, os quais foram tratados e geraram médias. Os dados foram
os seguintes:
- Média do preço bruto recebido por litro de leite: R$ 1,11;
- Média do custo por animal (alimentação, funcionários, energia): R$ 0,92
- Impostos: 2,3 %
- Produção de Leite:: 1.202.970 litros por ano (média)
- Produção média por dia:dia 3341 litros
- Matrizes em produção:
produção 110 matrizes em lactação (julho/2014)
- Receita:: R$ 111.274,77 (média)
- Custos:: R$ 92 227,74 (média)
- Lucro:: R$ 18 736,16 (média)
CONCLUSÕES
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
matemáticos. O que demonstra que se conseguiu despertar o interesse pela matemática e sua
aplicabilidade.
Ao professor, oportunizou-se a exploração de diversos conteúdos matemáticos –
números racionais, noções de matemática financeira, construção de gráficos e tabelas, notação
científica, porcentagem etc. – de uma forma mais dinâmica, participativa e atraente, assim,
mostrando a importância da matemática e sua aplicabilidade na atividade leiteira como
ferramenta de controle e norteadora de decisões de cunho administrativo.
Constatou-se ao longo do desenvolvimento do trabalho que o computador é um
facilitador no trabalho com dados matemáticos, já que pelo uso de programas como Excel, do
Pacote Office, foi possível organizar dados e criar gráficos e tabelas.
A metodologia escolhida para executar o projeto, contribuiu positivamente para a
verificação da rentabilidade da propriedade, mostrando que ao longo do período de um ano a
atividade pode ser considerada viável e economicamente rentável.
REFERÊNCIAS
319
A MATEMÁTICA NA SOLIEDARIEDADE1
INTRODUÇÃO
Os Idosos muitas vezes são considerados como figuras gastas, solitários e um encargo.
Eles têm o direito de exigir o seu lugar no seio da família e em certos casos vêm-se
vêm obrigados
a mendigar o que sobra aos outros. Em algumas famílias,
famílias, os Idosos, são considerados como o
livro da sabedoria, portanto respeitados. O Idoso ao ser rejeitado acelera o processo de
envelhecimento. O objetivo desse projeto foi aproximar jovens e idosos e promoverp uma
grande arrecadação de produtos para ser entregue
entregue no Lar Betânia, paralelamente, ensinar
conteúdos matemáticos que envolvem nessa mobilização. Durante a aula de geometria,
explicando uma atividade que seria feita com os alunos do 7° ano A da Escola M. Anna Maria
Harger na próxima semana, que seria a construção de caixas de presente utilizando a técnica
de origami, os alunos tiveram a ideia de após construir, enchê-la
enchê la de chocolates e dar aos
idosos do Lar Betânia. Porém ao ligar para o Lar, nos informaram que lá está com uma
enorme carência de produtos de higiene pessoal (sabonete, shampoo, condicionador,
hidratante) e leite. Os alunos após saberem da carência desses produtos se motivaram a
arrecadar para entregar pessoalmente ao Lar Betânia. Os alunos fizeram as caixas e fizeram
kits para jogar bingo com os idosos. Os alunos ainda, calcularam o preço médio de cada cesta
e calcularam o imposto embutido nos produtos.Após a visita os alunos aprenderam a
probabilidade de cada idoso ser premiado no bingo e que a estatística pode po enganar, como
exemplo, dizer que há para cada homem duas mulheres. Com a professora de ciências,
aprenderam que existem vários animais que cuidam de outros animais até sua morte, como
XXX Feira Catarinense de Matemática
redução. Esse projeto fez com que os alunos não só aprendessem matemática, como a
importância de cada ser humano.
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: EM Professora
Prof Anna Maria Harger – Joinville.
2
Aluno expositor,, pedro.canteli@yahoo.com.br.
3
Aluno expositor,, leichtvalentina@hotmail.com.
4
Professora orientadora, EM Professora Anna Maria Harger, tathianegoncalves@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
• Na atividade da caixa, trabalhamos simetria na construção dela (origami), depois de
construída foi relembrado o que era aresta, vértice, face e calculamos a área da base,
área total, diagonal e volume da caixa.
321
A Estatística é muito frequentemente pretexto para anedotas e caricaturas. Mas, tal
como na primeira metade do século XX se pretendeu responsabilizar os físicos atómicos e
nucleares pelas decisões políticas da utilização destes conhecimentos para efeitos de guerra, é
a utilização abusiva e não a própria Estatística que gera absurdos e enganos frequentes. Uma
acusação que frequentemente se faz à Estatística é a de induzir em erro, não só porque
apresenta dadoss obtidos por procedimentos que podem ser questionados no seu rigor, mas
também porque, apesar de serem correctos e obtidos por métodos válidos, esses dados podem
ser apresentados de maneira a induzir confusão a quem não está especialmente familiarizado
comm esta linguagem. Desta forma, parece de extrema importância a capacidade de se detectar
este tipo de confusões e, consequentemente, é imprescindível conhecê-las.
conhecê las. Por outro lado, a
análise e a procura de erros, desenvolvem a capacidade de observação e fomentam
fome o sentido
crítico. Apresentamos, seguidamente, alguns exemplos de como a Estatística nos pode induzir
em erro :
Amostras inadequadas :As As frases publicitárias do género "8 em cada 10 pessoas prefere o
detergente X" podem muito bem ser baseadas em amostras amostras de 10 pessoas cuidadosamente
seleccionadas para dar aquele resultado.
Relatividade dos conceitos: A apresentação de percentagens sem clarificar a base de
referência pode ser fortemente enganadora. Frases como “houve uma melhoria de 100%
nos nossos serviços” procuram transmitir a ideia de qualidade, quando melhorar 100% sobre
um serviço de péssima qualidade não é lá grande coisa.
Variáveis “enganadoras” :Se Se quisermos investigar se determinados insectos são mais
atraídos por umas cores que por outras, colocando armadilhas com funis de diversa cores em
diversos pontos de árvores onde se encontram esses insectos, sem haver o cuidado de colocar
as armadilhas de um modo aleatório e de proceder a experiências repetidas, com um
planeamento apropriado, chegamos ao fim e não sabemos se o que atrai os insectos é a cor ou
a exposição ao sol, a temperatura ou os diferentes odores que a coloração diferente dá às
várias armadilhas.
Uso de conjunções e de diferentes tipos de expressões: Surpreendente! Finalmente Finalmen a
solução para os seus problemas capilares: de todos os compradores do tónico capilar JUBA
DE LEÃO, apenas 3% ficaram insatisfeitos e pediram o reembolso do dinheiro.Este problema
é um exemplo da utilização proveitosa da conjunção “e”. O anúncio pode ser se totalmente
correcto, mas dá a impressão de que só existiram 3% de insatisfeitos, quando na realidade,
essa percentagem reflecte o número de pessoas que, para além de estarem satisfeitas também
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Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
RESULTADOS E DISCUSSÕES
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Figura 1. Na sala de aula, construindo as caixas de papel com a técnica do origami.
Figura 2. Kits prontos com os produtos para serem entregues no Lar de Idosos.
Os alunos foram a pé para o Lar de Idosos Betânia ( 2,6 km) pois os alunos queriam
que todo dinheiro que eles arrecadassem fosse exclusivamente para o projeto. Durante toda a
caminhada os agentes de trânsito de Joinville os acompanharam
323
Figura 5. Pirâmide etária do Brasil para análise de proporções.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
BARONE, Rosa. L. S.; NOBRE, Sérgio R. Pesquisa em Educação Matemática e suas relações
XXX Feira Catarinense de Matemática
BIGODE, Antônio J. L. Matemática hoje é feita assim. 6ª série. São Paulo; FTD, 2000. p.213-
p.213
228.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
ANAIS – XXX FCMat
324
MATEMÁTICA NO ESPORTE1
RESUMO:: O presente trabalho teve inicio no primeiro bimestre do ano letivo de 2014, sendo realizado com os
alunos do 6° ano das Séries Finais da EEB. ¨Marcos Konder¨ de Ilhota SC. O projeto ¨ A Matemática no Esporte
pretende aumentar a consciência crítica e o incentivo da atividade física, e assim a auto estima e o desempenho
dos educandos. No esporte a criança está em contato com a matemática, pois ela está presente na elaboração de
tabelas, táticas de jogos, linhas de marcação de quadra/campo, na geometria do campo entre outros. Sem
perceber os jogadores fazem cálculos mentais para estimar a distância em que está o companheiro e a força que
precisa ter o chute para a bola alcançá-lo.
alcançá lo. Objetivamos com o presente trabalho unir a atividade esportiva ao
desenvolvimento
imento psicomotor e cognitivo em sua vida escolar. Assim, os educandos puderam calcular sua
velocidade média,seu índice de massa corporal, o teorema da quadra de esporte, a área do campo de futebol, a
área do círculo central, o perímetro do campo, a diferença
diferença em prol da defesa, as transformações de unidades,
táticas de jogos e o reconhecimento das figuras geométricas.
INTRODUÇÃO
Boa parte da população não se dá conta que a matemática está presente em todos os
lugares, inclusive no esporte. Hoje não podemos ensinar matemática apenas baseando-se
baseando nas
teorias de livros, das apostilas ou mesmo do quadro. O contexto atual exige uma educação
mais ampla, ou seja, uma educação globalizada e aplicada.
Esse projeto
jeto busca uma maneira de ensinar o conteúdo de forma interdisciplinar, onde
o cotidiano do aluno está presente na prática de esportes gerando um conhecimento cientifico.
O papel do educador é fazer com que as crianças e adolescentes tenham curiosidade e vontade
v
de aprender utilizando seus dados, seus limites e marcas. A atividade esportiva atende aos
objetivos psicomotores relacionados ao desenvolvimento físico e incluem objetivos de
aprendizagem que facilitam o desenvolvimento cognitivo. Aprender é mais benéfico
b quando é
mais divertido para os estudantes (DEFRANCHESCO, 2004).
Hoje sabemos que a matemática não é um conhecimento absoluto e imutável. A escola
deve procurar ensiná-la la de maneira interessante, onde o aluno possa desenvolver seu
raciocínio
nio aritmético e geométrico voltados para a vida prática. O raciocínio aritmético pode
desenvolver o conhecimento a respeito de números, grandezas e é fundamental para a
XXX Feira Catarinense de Matemática
ocupação do espaço, formas presentes, corpos sólidos e formas planas. São raciocínios
presentes no cotidiano de vários profissionais como, por exemplo, os jogadores e os pedreiros.
A escola também pode desenvolver pensamentos matemáticos de forma prática
práti lidando com a
geometria as habilidades de medida, estimativa, proporcionalidade e raciocínio algébrico.
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instuição:: EEB Marcos Konder – Ilhota.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, EEB Marcos Konder, rrmaes@terra.com.br.
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MATEM
ANAIS – XXX FCMat
325
MATERIAL E MÉTODOS
O projeto teve início neste ano letivo envolvendo alunos do 6° ano dos Anos Finais da
EEB Marcos Konder, Ilhota/SC, com debates e planejamento das seguintes atividades:
Envolvendo as aulas de Educação Física, juntamente com a professora de matemática
os alunos percorreram cinqüenta metros e foi marcado o tempo de cada aluno. De volta para à
sala todos puderam calcular sua velocidade média e elaborar um gráfico de barras para saber a
média geral da turma.
Após esta atividade foram utilizadas as unidades de medidas e transformamos m/s em
Km/h, valendo-se se da regra de três.
Em seguida ao cálculo das velocidades pudemos calcular a aceleração de cada aluno,
utilizando
ando a formula de aceleração (am( = ∆ V / ∆T ). Com os cálculos prontos fizemos um
Gráfico de Barras para observar a aceleração média da turma.
Todos os alunos foram medidos e pesados e com com os dados em mãos, foi calculado
com auxílio da calculadora o índice de massa corporal (IMC). Após o cálculo, cada aluno se
classificou na tabela de IMC e convertida em um gráfico de coluna.
O IMC levou a uma discussão sobre a importância de ter uma alimentação
alime saudável e
a prática de exercícios físicos durante toda as fases da vida.
O passo seguinte foi fazer uma pesquisa de qual o esporte preferido pela turma. Com o
resultado, foi elaborado um o gráfico de setorial. Como o esporte preferido foi o futebol,
futebo e
estamos vivendo o período de Copa do Mundo no Brasil ele passou a ser usado como tema
central para a aplicação dos seguintes cálculos:
-Construção
Construção de uma maquete de campo de futebol em isopor pelos alunos
-Cálculo
Cálculo da área da maquete. Área = Comprimento
Comprime x Largura
-Calculo
Calculo da diagonal utilizando o teorema de Pitágoras. a²= b² +c²
-Calculo
Calculo o perímetro da maquete. P1 = 2 x largura + 2 x comprimento
-Conforme
Conforme o goleiro se adianta em relação ao jogador, o tamanho da área que ele tem
que defender diminui o que faz aumentar as chances de segurar a bola. Para calcular essa nova
proporção de defesa, é possível lançar mão da semelhança de triangulo. Assim, em vez de
7,32m, o goleiro irá cobrir 4,96m, o equivalente a uma diminuição de 32,2%.
-Calculo a área do circulo central. ൌ ߨ ݎଶ
irculo central.ܣ
-Reconhecimento
Reconhecimento das figuras geométricas nas táticas de jogos como trapézio, triangulo
eqüilátero, triângulo isósceles entre outras.
XXX Feira Catarinense de Matemática
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-Construção
Construção de uma bola de papel utilizando as figuras geométricas do pentágono e o
hexágono.
-Estudo
do da bola da copa do mundo, analisando as várias transformações nas bolas
utilizadas nos mundiais e o material utilizado que a fazem ficar mais e resistente e leve.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
ANAIS – XXX FCMat
326
usar e abusar da criatividade. O que não causou espanto foi a preferência dos alunos pelo
futebol, principalmente em um ano de Copa do Mundo no Brasil, o que tornou ainda mais
fácil trabalhar os vários cálculos e táticas de jogos. Toda a discussão em torno do
financiamento das construções e despesas da Copa do Mundo também foram abordadas e
discutidas em classe analisando os dados apresentados pela mídia.
Não podemos deixar de lembrar que o desinteresse sobre a Matemática e a Geometria
Geomet
vem da falta de significado para o conteúdo que está sendo ensinado. Ensinar um conteúdo do
qual ele tem interesse, onde aplicá-lo
aplicá lo e o que ele vai fazer com isso leva o aluno a gostar e
participar mais atentamente das aulas levando-o
levando a pensar na matemática tica não como um
obstáculo, mais como uma ferramenta facilitadora para a suas experiências cotidianas.
Nas táticas dos jogos a matemática também está presente e foi possível perceber que
no simples esquema de WM ou três zagueiros, dois jogadores de meio campocampo mais defensivo
, dois jogadores de meio campo mais ofensivos e três atacantes são possíveis vários cálculos
matemáticos e é bem visível a formação de dois trapézios isósceles, e em cada trapézio
visualizamos três triângulos eqüiláteros. Reforçando a geometria no dia a dia.
Promover o desenvolvimento exige práticas pedagógicas que completem experiências
diversificadas e que tenham eixos norteadores as interações e as brincadeiras. Para tanto, foi
importante planejar situações com intencionalidade, que trabalhassem aspectos como o
conhecimento que os mesmos possuíam sobre o assunto. A aproximação com o esporte fez
com que o educando através da prática de atividades físicas, melhorasse sua autoestima, seus
limites e procurasse treinar para superar suas limitações.
limitações. Com o esporte a criança está tendo
contato com a matemática com tabelas, construindo gráficos e estudando linhas de marcação
de quadra e aprendendo a cada aula.
CONCLUSÕES
Com esse trabalho foi possível aliar o ensino da matemática ao esporte e a outras áreas
de conhecimento através de objetivos claros e critérios bem definidos. Foi muito importante
que o aluno obtivesse uma nova forma de aprender e gostar do que estava acontecendo em
sala. Após ás praticas e cálculos em sala e nas quadras a média
média geral da turma foi muito boa.
Houve uma melhora significativa da aprendizagem e raciocínio rápido e lógico.
Além dos progressos em termos da avaliação onde houve um grande avanço os relatos
dos alunos que após o projeto são capazes de visualizar o esquema
esquema tático em uma partida
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
assistida pela televisão provam que a assimilação do conteúdo de geometria está interiorizada
nos educandos. Importante também considerar que não devemos apenas valorizar o
conhecimento científico, mas sim o conhecimento popular dos dos alunos em relação ao futebol
que mudou após as analises dos esquemas táticos, e as várias possibilidades matemáticas que
os permitem a vitória.
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
ANAIS – XXX FCMat
327
SALLA, F. Aula Show de Bola. Nova escola. Editora Abril Fev 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
APRENDENDO MATEMÁTICA COM O “CONTIG 60”1
RESUMO: Este presente trabalho foi desenvolvido na turma do 7° Ano do Ensino Fundamental, com a
finalidade de ensinar a Matemática de uma maneira diferenciada da forma tradicional, através de uma nova
metodologia de ensino.Tem-se como objetivo desenvolver o processo de ensino aprendizagem entre aluno e
professor, com a utilização do jogo matemático “Contig 60”, com a intenção de ensinar as quatro operações
básicas da Matemática. Este projeto foi realizado durante as aulas, com o auxílio do professor como mediador
para a construção do material didático utilizado pelos alunos, a fim de construir este jogo para ser usado como
uma ferramenta de ensino.
INTRODUÇÃO
A Matemática ao longo dos tempos vem sendo considerada como um “Monstro” pelos
alunos, por ser abstrata, com cálculos longos e sem aplicabilidade no seu cotidiano. Baseado
nesses fatos, e a escola tendo como meta ‘A construção do conhecimento científico através da
cooperação’, teve-se a necessidade de desenvolver este trabalho com os alunos do 7° ano do
Ensino Fundamental, por virtude destes apresentarem muitas dificuldades nas operações
básicas.
Baseado nessa situação teve-se ai o objetivo de desenvolver uma nova estratégia
pedagógica para sanar esta dificuldade apresentada. A partir desta percepção,procurou-se uma
nova metodologia a ser adotada para que ocorresse o processo ensino e aprendizagem entre os
alunos e o professor.
Na busca de nova estratégia, optou-se em utilizar jogos matemáticos, pois estes
possibilitam suavizar o ambiente da sala de aula, tornando-a mais agradável,atraente e
auxiliando os alunos a desenvolver suas atividades diárias com maior facilidade. Contudo, os
jogos didáticos são ferramentas essências para iniciar ou amadurecer um conteúdo e ainda
aprofundar conceitos já ensinados.
Neste contexto utilizamos o jogo “Contig 60”, que tem como finalidade realizar
operações matemáticas mentalmente com o auxílio de 3 dados, marcadores e um tabuleiro
específico para o jogo. Posterior à construção e manipulação do jogo, com o auxílio do
professor como um mediador seguiram orientações para jogar.
Ainda podemos acrescentar, que os jogos matemáticos utilizados surgem como uma
oportunidade de demonstrar a aplicação dos cálculos mentais na resolução de situações-
problemas do cotidiano dos alunos, assim como permite desenvolver competências,
habilidades e a criatividade fundamental para o processo ensino aprendizagem.
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: EEB
José Pierezan – Concórdia.
2
Aluno expositor.
3
Aluno expositor.
4
Professor Orientador, EEB José Pierezan, andersonminosso@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
329
Este projeto foi desenvolvido na Escola de Educação Básica José Pierezan, localizada
no Distrito de Engenho Velho - Concórdia/SC, durante as aulas de matemática com a turma
de 7º Ano.
O trabalhoo ocorreu durante os meses de junho, julho e agosto. Nesse período os alunos
confeccionaram as tabelas do jogo, com a utilização de conceitos geométricos de unidade de
medida, para medir, desenhar e colar a tabela no papel cartão. Posterior a isso os alunos
aluno
plastificaram o material para adquirir mais resistência para seu manuseio.
Ao término da construção, os alunos já em duplas utilizaram o tabuleiro onde neste,
contém 64 números de 0 à 180 distribuídos ordenadamente no tabuleiro dispostos em
espiral,sendo utilizado também três dados e marcadores (Figura 1).O
1).O motivo pela ausência de
alguns números conforme GRANDO (2000) “é porque não se poderia obtê-los,obtê nas condições
determinadas de jogo ou por se tratar de números muito difíceis de serem obtidos”.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Após os alunos terem terminado a confecção dos tabuleiros, iniciou-se a experiência
com o jogo didático. Primeiramente, deixou-se um tempo para os alunos manipularem o
material na tentativa de descobrir as regras de como jogar. Posterior a este tempo, foram
dadas pequenas dicas das regras e de como proceder para que pudessem jogar e ter um
ganhador no final.
Seguindo as orientações, os alunos começaram a jogar utilizando as quatro operações
(adição, subtração, multiplicação e divisão), sendo que, estas operações podem ser iguais ou
não, mas deve-se sempre formar uma expressão numérica para encontrar um resultado no
tabuleiro, conforme afirma o Portal:
[...] a dupla joga os três dados e constrói uma sentença numérica usando uma ou
duas operações diferentes com os números obtidos nos dados. Por exemplo, com os
números 2, 3 e 4 construir (2+3) x 4 = 20. A dupla, neste caso cobrirá o espaço
marcado com o 20 usando um marcador de sua cor. Só é permitido utilizar as quatro
operações básicas (2009).
Foi estabelecido como regra, que o componente da dupla que marcar primeiro quatro
números consecutivos, podendo ser em linhas ou colunas será o ganhador do jogo. A
vantagem deste jogo didático, é que permite adaptar regras segundo a especificidade de cada
turma.
Além de despertar, desenvolver e incentivar o raciocínio lógico, o professor
desenvolveu em seus alunos o espírito de competitividade entre os grupos, além disso, os
mesmos desenvolveram as operações básicas sem utilizar a calculadora. Como afirma
Follador:
É comum encontrarmos profissionais da educação céticos da educação em relação
ao uso da calculadora. Seus argumentos estão na ideia de que as pessoas ficarão
dependentes da tecnologia e perderão capacidades e conhecimentos com papéis
importantes na Matemática como, por exemplo, a manipulação de algoritmos com
lápis e papel e a capacidade de relacionar cálculos mentais (FOLLADOR, 2007,
p.21).
331
simulações e ou tentativas para obter números próximos uns dos outros no tabuleiro para ser o
ganhador do jogo.
Durante as partidas, pode-se
pode se observar que a competitividade e a vontade de vencer o
jogo era maior que a dificuldade matemática apresentada pelos alunos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
AGRADECIMENTOS
REFERÊNCIAS
GRANDO Regina Célia, O conhecimento matemático e o uso de jogos na sala de aula. 2000.
Disponível em
http://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000223718&fd=y . Acesso em
de 27 de Maio de 2014.
SÁ Lauro Chagas e, Experiências Promovidas Pelos Jogos “Cubra 12”e “Contig 60” para
Abordagem de Cálculos Mentais e Expressões Numéricas no Programa Mais Educação,
Disponível em: http://sbem.esquiro.kinghost.net/anais/XIENEM/pdf/197_1746_ID.pdf,
Acesso em 30 de Maio de 2014.
ANAIS – XXXFCMat
333
ARQUIMEDES, O PENSADOR DE SIRACUSA1
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: Colégio Sinodal Doutor Blumenau – Pomerode.
2
Aluno expositor.
3
Aluno expositor.
4
Professor Orientador, Colégio Sinodal Doutor Blumenau, patrícia@colegiodoutor.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
espelhos planos dispostos em semi-círculo atuavam como um espelho convergente.
Arquimedes também criou dois princípios muito importantes: “O princípio da alavanca” e “O
princípio do empuxo”. O princípio da alavanca se aplica a todo tipo de alavanca,
interpotentes, inter-resistente e interfixa. No caso da inter-resistente, o princípio diz que a
força potente vezes o braço de potência é igual a força de resistência vezes o braço de
resistência. Então, um objeto mais pesado e mais próximo do ponto de apoio pode equilibrar
um objeto menos pesado e mais longe do ponto de apoio. Demonstrou que um pequeno peso
situado a certa distância do ponto de apoio de uma alavanca pode balancear um peso maior
situado mais perto, ou seja, a força potente vezes o braço de potência é igual à força resistente
vezes o braço de resistência (Fp x Bp = Fr x Br). Polias (roldanas) servem para mudar a
direção e/ou o sentido de forças aplicadas em corda, fios ou cabos. Uma adequada disposição
de polias pode auxiliar de duas formas: conferir mais comodidade para quem puxa um corpo
ou diminuir a intensidade da força necessária para fazê-lo. Para manter o equilíbrio da
roldana, o módulo da força aplicada em seu centro equivale ao dobro do módulo da tração
aplicada na corda. O princípio do empuxo diz que, um objeto é mergulhado na água (ou em
qualquer líquido), ela gera uma força contrária que “empurra” o objeto para cima, “deixando-
o mais leve”, porque duas matérias não podem ocupar um mesmo espaço ao mesmo tempo
(impenetrabilidade). É por causa desse princípio que os barcos podem navegar tranquilamente
pelo mar sem afundar. Arquimedes descobriu que todo o corpo imerso em um fluido em
equilíbrio, dentro de um campo gravitacional, fica sob a ação de uma força vertical, com
sentido oposto à este campo, aplicada pelo fluido, cuja intensidade é igual a intensidade do
Peso do fluido que é ocupado pelo corpo. Quando um corpo está totalmente imerso em um
líquido, podemos ter as seguintes condições: se ele permanece parado no ponto onde foi
colocado, a intensidade da força de empuxo é igual à intensidade da força peso (E = P); se ele
afundar, a intensidade da força de empuxo é menor do que a intensidade da força peso (E <
P); se ele for levado para a superfície, a intensidade da força de empuxo é maior do que a
intensidade da força peso (E > P). Para saber qual das três situações irá ocorrer, devemos
enunciar o princípio de Arquimedes: todo corpo mergulhado num fluido (líquido ou gás)
sofre, por parte do fluido, uma força vertical para cima, cuja intensidade é igual ao peso do
fluido deslocado pelo corpo. Seja Vf o volume de fluido deslocado pelo corpo. Então a massa
do fluido deslocado é dada por: mf = dfVf. A intensidade do empuxo é igual à do peso dessa
massa deslocada: E = mfg = dfVfg. Para corpos totalmente imersos, o volume de fluido
deslocado é igual ao próprio volume do corpo. Neste caso, a intensidade do peso do corpo e
do empuxo são dadas por: P = dcVcg e E = dfVcg. Comparando-se as duas expressões
observamos que: se dc > df , o corpo desce em movimento acelerado (FR = P – E); se dc < df
, o corpo sobe em movimento acelerado (FR = E – P); se dc = df , o corpo encontra-se em
equilíbrio. Quando um corpo mais denso que um líquido é totalmente imerso nesse líquido,
observamos que o valor do seu peso, dentro desse líquido, é aparentemente menor do que no
ar. A diferença entre o valor do peso real e do peso aparente corresponde ao empuxo exercido
pelo líquido: Paparente = Preal – E. Arquimedes criou também um engenhoso método de
bombeamento de líquidos para satisfazer as necessidades de sua cidade Siracusa: “o parafuso
de Arquimedes”. Que consiste em um parafuso giratório dentro de um cilindro. Era girada a
mão para bombear água de rios e canais para sistemas de irrigação e reservatórios da cidade e
para tirar a água que se acumulava no fundo dos navios. É usado até hoje para bombear
ANAIS – XXXFCMat
335
líquidos e sólidos granulados, como carvão e cereais. Atribui-se
Atribui se a Arquimedes a invenção do
parafuso sem fim, da espiral ou parafuso de Arquimedes (aparelho para elevar água por meio
de um tubo enrolado em hélice à volta de um cilindro giratório
giratório sobre o seu eixo), de diversas
combinações de roldanas para levantar pesos, da roda dentada. Arquimedes conseguiu
também descobrir, incrivelmente, uma aproximação bastante exata do número ߨ, obtido pela
divisão C/D2, sendo C o perímetro
rímetro da circunferência e D o diâmetro da circunferência. Ele
usou o método da exaustão, que consiste em inserir polígonos numa circunferência que
possuíam cada vez mais lados para que o seu perímetro ficasse cada vez mais parecido com o
da circunferência.a. Ele chegou a um valor impressionantemente exato: 3,14. Arquimedes
descobriu um método para calcular o valor do número pi, o prodigioso número que relaciona
o diâmetro e o perímetro de uma circunferência. Usando polígonos regulares com 96 lados
inscritos e circunscritos a uma circunferência, Arquimedes mostrou que o número pi tem um
valor entre 3+10/71 e 3+1/7. Muitos cientistas concordam que, se Arquimedes não tivesse
sido morto tão cedo e se seus livros não tivessem sido perdidos, a humanidade estaria muitom
mais avançada cientificamente. Arquimedes determinou o modo de calcular a área do círculo
e a área e o volume de sólidos não poliedros, como a esfera e o cilindro. Achou isso tão
importante que pediu que lhe gravassem uma esfera e um cilindro no seu túmulo, t quando
morresse. Arquimedes mergulhou uma esfera num cilindro raio e verificou que o volume de
uma esfera é dois terços do volume do cilindro circunscrito. Vesfera= 2/3 Vcilindro. Ao redor
da vida de Arquimedes existem muitas lendas e até hoje não se se sabe, de forma certa, como ele
morreu. Uma das varias versões da sua morte: “Durante a conquista da Siracusa, na Segunda
Guerra Púnica, foi assassinado por um soldado romano que o encontrou desenhando um
diagrama matemático na areia. Conta-se
Conta que Arquimedesdes estava tão absorto em suas
operações que ofendeu o intruso ao dizer-lhe:dizer lhe: “Não desmanche meus diagramas”.
Arquimedes contribuiu para a matemática através dos seus estudos sobre matemática pura e
calculo integral. Destacou-sese também na geometria estudando
estudando áreas e volumes de figuras
sólidas curvas e sobre as áreas de figuras planas. Na Física Arquimedes também realizou
estudos importantes. Em mecânica, definiu a lei da alavanca e é considerado o inventor da
polia composta. Durante a sua permanência no Egito, Egito, inventou o “parafuso sem fim” para
elevar o nível da água, porém é conhecido principalmente por ter enunciado a lei da
hidrostática, o chamado Principio de Arquimedes. Felizmente muitas das suas obras sobre
matemática e mecânica foram preservadas, entre elas o Tratado dos Corpos Flutuantes,
Arenario e Sobre o Equilíbrio dos Planos.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
ARQUITEMÁTICA1
INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje a matemática não pode mais ser o “bicho papão” das disciplinas
escolares. É fundamental que os alunos não tenham medo nem antipatia pela disciplina e que
os professores tenham entusiasmo ao ensinar. Por isso questiona-se: De que forma podemos
tornar a matemática mais atrativa e interessante para o aluno?
Partindo desse pressuposto fica claro que a matemática deve sempre estar relacionada
a situações que possibilitem ao aluno a aplicabilidade dos conceitos, que os mesmos estejam
relacionados com situações do seu cotidiano e que a partir de conhecimentos prévios trazidos
pelos alunos, estes possam ser ampliados e transformados em conhecimento científico.
É importante que os alunos tenham claro que a matemática está presente diariamente
em suas vidas e que os conceitos trabalhados em sala de aula são importantes para que
possam entender determinados assuntos como o grau de inclinação de um terreno, por que
determinada obra é interditada e os desenhos de plantas baixas e escalas que também são
utilizados em outras disciplinas como, por exemplo, a geografia.
Assim, identificar conteúdos matemáticos em determinadas situações, muitas vezes
imperceptíveis, que estimulem o interesse, a curiosidade e o espírito de investigação por parte
do aluno e procurar envolver a matemática em situações do seu cotidiano é importante para
que a aprendizagem seja verdadeira e significativa. Nos dias de hoje fica muito difícil
acompanhar todo o processo de desenvolvimento nos vários setores da sociedade e isso ocorre
de forma tão rápida que nós, nas escolas, temos que dar oportunidade aos nossos alunos de,
no mínimo perceberem a evolução das coisas e tentar da melhor forma possível prepará-los
para que possam sobreviver de forma sustentável em uma sociedade tão competitiva como a
nossa.
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Pura; Instituição: EEB Belisário Pena
– Capinzal.
2
Aluno expositor, emanuellebp9@hotmail.com.
3
Aluno expositor, maia.ldf@hotmail.com.
4
Professor Orientador, EEB Belisário Pena, juvaneebp@yahoo.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
337
Entender que o conhecimento é a melhor forma de alcançar os objetivos traçados e que
a matemática é uma disciplina que pode abrir as portas para uma profissão conceituada, pois
sabemos que direta ou indiretamente ela está presente em tudo o que fazemos.
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A matemática é uma disciplina que tem muito peso nos bancos escolares devido a
relevância que a mesma apresenta
aprese e por isso hoje busca-se
se uma forma de auxiliar todos os
alunos na aprendizagem da mesma, ela não pode mais ser considerada o filtro nas salas de
aula como encontramos nos Parâmetros Curriculares Nacionais : Matemática / Secretaria de
Educação Fundamental. – Brasília: (MEC/SEF, 1998, p. 23):
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Os obstáculos apontados explicam em grande parte o desenvolvimento insatisfatório
dos alunos revelado pelas elevadas taxas de retenção em Matemática, o que faz atuar
como filtro social no Ensino Fundamental, selecionando os que terão oportunidade
ou não de concluir esse segmento de ensino.
Portanto é importante que se desenvolvam atividades que façam com que o aluno
tenha maior envolvimento no processo ensino-aprendizagem e que perceba que o que é
trabalhando em sala de aula tem grande relevância.
CONCLUSÃO
Com a realização do projeto comprovamos mais uma vez que a participação dos
alunos e o envolvimento destes no processo ensino-aprendizagem é fundamental para termos
bons resultados. Percebeu-se que os alunos tiveram iniciativa em pesquisar e se aprofundar no
assunto que é muito significativo nos dias de hoje, pois sabe-seque muitas vezes os problemas
sociais ocorrem principalmente porque as pessoas envolvidas não respeitam as leis ou tentam
burlá-las. Também foi possível verificar o envolvimento dos mesmos no momento da
aplicação dos conceitos matemáticos que naquele momento estavam sendo trabalhados com
significado e aplicabilidade.
Desde o momento da entrevista realizada pelos alunos com os engenheiros da
prefeitura de Capinzal e visitas que os mesmos fizeram até o escritório de engenharia civil da
empresa SERTREX até o desenvolvimento das atividades, percebeu-se que os alunos foram
se envolvendo e se interessando cada vez mais ao ponto do trabalho ter tomado maiores
dimensões das estabelecidas no início.
Chegou-se ainda à conclusão de que é possível fazer com que o aluno tenha prazer em
aprender e para que essa aprendizagem seja significativa basta que esteja motivado e consiga
fazer as relações entre os conceitos científicos trabalhados em sala de aula e as situações
vivenciadas pelos mesmos no seu cotidiano. Para que isso ocorra é muito importante também
que o professor consiga ser mediador durante a realização das atividades.
ANAIS – XXXFCMat
339
REFERÊNCIAS
IMENES E LELLIS. Matemática para todos – 7° Ano. 2ª Edição. São Paulo: Scipione,
2002.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
BIODECOMPOSITOR ORGÂNICO: TECNOLOGIA ALTERNATIVA
PARA OS RESÍDUOS ORGÂNICOS DOMICILIARES1
RESUMO: O presente trabalho foi realizado com o objetivo de demonstrar os custos e benefícios para o
município de Taió e para as famílias taioenses a partir da prática de separação dos resíduos sólidos domiciliares
orgânicos e evidenciar o biodecompositor orgânico como uma tecnologia alternativa para a reciclagem do lixo
orgânico domiciliar. Para isto, fez-se um estudo a partir de dados coletados na internet e com engenheiros
agrônomos que trabalham com este tipo de compostagem, possibilitando determinar a relação percentual
existente entre a quantidade de resíduos orgânicos fibrosos e de resíduos orgânicos não fibrosos para a obtenção
de um adubo de qualidade a partir da compostagem. A partir dos dados foi avaliada a economia que o município
obteria se essa tecnologia fosse implementada nas residências das famílias beneficiadas pela coleta. O
desenvolvimento deste trabalho permitiu-nos concluir que se do montante de lixo recolhido mensalmente em
Taió fosse retirado o orgânico o município economizaria em torno de 50% e se fosse mandado para o aterro só o
rejeito isso representaria uma economia de 80%. A avaliação dos dados sugere-nos que o ideal seria que uma
família de 6 pessoas que tem disciplina contra o desperdício tivesse dois biodecompositores com capacidade de
200 l para armazenar todo o resíduo orgânico produzido ao longo do ano. O produto final oriundo da
compostagem feita nesse instrumento pode trazer uma renda média anual de R$284,00 a uma família de 6
pessoas.
INTRODUÇÃO
A problemática do grande volume de resíduos gerados diariamente torna a reciclagem
cada vez mais importante e necessária. E como a fração orgânica representa grande parte
desses resíduos, uma das alternativas viáveis é a biodecomposição. A biodecomposição
doméstica pode ser realizada por qualquer pessoa, em sua própria casa, com custos mínimos.
Através dela, cada cidadão pode transformar os resíduos orgânicos gerados em sua residência
em adubo orgânico que poderá ser utilizado para consumo próprio ou comercializado,
reduzindo uma média de 50% do lixo domiciliar, facilitando a coleta seletiva para a
reciclagem.
O objetivo desse trabalho é evidenciar os custos e benefícios para o município de Taió
e para as famílias taioenses a partir da prática de separação dos resíduos sólidos domiciliares
orgânicos e evidenciar o biodecompositor orgânico como uma tecnologia alternativa para a
reciclagem do lixo orgânico domiciliar. O experimento foi realizado na E.E.F Adele Heidrich
em Alto Ribeirão da Vargem III, Taió. O resultado do biodecompositor é um adubo de cor
preta e sem cheiro, que não atrai bichos indesejáveis. No fim do processo, tem-se uma terra de
boa qualidade, que deixa a planta mais resistente e livre de pragas. Esta solução pode ser
adotada nas residências, pois os resíduos orgânicos diários podem ser aproveitados nas
plantas que normalmente são cultivadas em casa, por motivos ornamentais ou alimentação.
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com
outras Disciplinas; Instituição: EEF Adele Heidrich – Taió.
2
Aluna expositora, andressa-fernandes1960@hotmail.com.
3
Aluna expositora.
4
Professor Orientador, EEF Adele Heidrich, rosejunkes@yahoo.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
341
De acordo com a Secretaria Municipal de Agricultura de Saudades (2011), o processo
de decomposição no biodecompositor origina o adubo sólido e o chorume (adubo líquido). O
chorume é retirado a cada 15 dias e para utilizá-lo
utilizá lo nas plantas é necessário diluí-lo
diluí em água
(para cada litro de chorume são necessários 4 litros de água). Já o húmus que sair do
biodecompositor pode ser usado de 3 a 6 meses após a bombona ter ficado cheia.
Ilhane, engenheira agrônoma de Navegantes explica que em uma residência com cinco
a seis pessoas e onde houver disciplina contra o desperdício, um biodecompositor com
capacidade para 200litros, levará cerca de cinco a seis meses para atingir sua cota máxima,
neste período será colocado de 400litros a 450 litros de materiais orgânicos,
orgâni que com a
decomposição resultará em média 120 a 160 litros ou 100 a 150 kg de adubo orgânico e em
média 94 litros de adubo líquido orgânico (chorume) de excelente qualidade.
A engenheira agrônoma em entrevista colocou-nos
colocou nos que cada 2 litros de resíduos
resíduo
orgânicos constituídos de chuchu, cenoura, e tomates, produz 0,25ml de biossólido e 1,5litro
de chorume. E cada 2 litros de resíduos orgânicos constituídos de alimentos fibrosos como
cascas de frutas, arroz, feijão, mandioca, batata, resíduos de corte de grama, capim, etc.,
produz cerca de 1,25 litros de biossólido e 0,5ml de chorume.
De acordo com Geo-Conceição
Conceição o lixo domiciliar produzido todos os dias no nosso
país tem aproximadamente a seguinte composição em peso: 50% orgânico; 30% recicláveis e
20% rejeitos.
O estado de Santa Catarina tem 6.634.254habitantes e de acordo com Barbosa (2013)
gera em média 4.613toneladas de lixo por dia.
O município de Taió tem 17.856 habitantes. E de acordo com as informações
coletadas na Prefeitura Municipal de Taió, o município recolhe mensalmente em média 190
toneladas de lixo que são levadas para o aterro em Otacílio Costa. E, para o depósito deste
lixo a prefeitura paga R$227,00 a tonelada.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em Santa Catarina a média de lixo por habitante é de de 0,695kg, se 50% é orgânico
então cada catarinense produz 0,347kg de lixo orgânico por dia.
Considerando a média de 0,695kg de lixo por dia para cada habitante do município de
Taió, nosso município gera diariamente aproximadamente 12409,92kg de lixo e destes de 6
204,96kg são resíduos orgânicos. Logo o montante de lixo ao mês em Taió é de 372 297,6kg,
dos quais 186148,8kg é resíduo orgânico.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Se fosse dado um incentivo aos taioenses beneficiados pela coleta para construírem seu
próprio biodecompositor, o município
município teria uma economia de 50% o que representaria R$21
565,00 ao mês. Com isso, o gasto do município em função da quantidade de lixo destinada ao
aterro poderia ser dado pela relação y=113,5x.
A economia do município poderia ser ainda maior se fossem destinar ao aterro somente
o rejeito. Como o rejeito representa 20% do lixo produzido, o município iria gastar 20% do
valor que está gastando o que daria R$8 626,00. Essa relação pode se expressa pela sentença
matemática y=45,4x.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Mas, atualmente todo o lixo é depositado no aterro, logo a função que relaciona o gasto
do município em função da quantidade de lixo é dada pela relação y=227.x
Figura 1. Gasto da Prefeitura Municipal de Taió em Função da Quantidade de Lixo Depositado no Aterro
em Otacílio Costa.
Resolvendo o sistema encontramos que dos 425 litros de lixo orgânico a serem
depositados para encher o biodecompositor para resultar em 140 litros de adubo são
necessários colocar 224l de resíduos fibrosos e 201 l de resíduos não fibrosos.
De acordo com experimentos realizados pela Epagrios resíduos orgânicos no processo
de decomposição têm uma perda de massa de 67%. Logo a relação existente entre o peso final
343
Figura 3. Relação Entre o Peso Final do Adubo Orgânico e Peso Inicial dos Resíduos Orgânicos.
Fonte:
onte: Alunos do 8 ano da E.E.F Adele Heidrich em Junho de 2014.
Cada 100ml do fertilizante orgânico comprado deve ser diluído em 100l de água. Logo,
como o preço médio por L é 63,5 reais, o preço médio por L depois da solução pronta ficaria:
R$0,063. Então, uma família de 6 pessoas em 6 meses poderia lucrar R$28,2 se fosse vender
vende
o chorume proveniente da decomposição.
A função que relaciona a lucratividade em função da quantidade de chorume é expressa
através da função y=0,3x.
Figura 4.Lucratividade Que Uma Família Pode Obter a Partir da Venda do Chorume.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Figura 5. Lucratividade que Uma família pode Obter Com a Venda do Adubo Orgânico Proveniente da
Compostagem de Resíduos Orgânicos.
CONCLUSÕES
O projeto apresenta soluções simples e práticas para a destinação adequada do lixo
orgânico caseiro, transformando-o em adubo natural, por meio de compostagem. O uso do
adubo e do biofertilizante é capaz de melhorar a fertilidade do solo, aumentando a capacidade
de retenção das plantas para absorver nutrientes e contribuir para a reprodução de
microorganismos benéficos à plantação.
Visando obter economia nos gastos públicos, a Prefeitura Municipal de Taió deveria
dar incentivo financeiro para as famílias beneficiadas pela coleta de lixo construírem seu
próprio biodecompositor para reciclarem os resíduos orgânicos de sua residência.
Para reciclar todo o lixo orgânico domiciliar obtido ao longo do ano, o ideal seria que
uma família de seis pessoas tivesse em sua residência dois biodecompositores de 200 litros.
Pois após encher o biodecompositor se faz necessário esperar um período de seis meses para
poder retirar o adubo.
A implementação desse projeto pelo município com o tempo se reverteria em lucro
para o município, para as famílias, além é claro de trazer benefícios ambientais.
REFERÊNCIAS
BARBOSA, Vanessa. Quanto lixo os brasileiros geram por dia em cada estado.
Disponível em:<http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/fotonoticias/quanto-lixo-
os-brasileiros-geram-por-dia-em-cada-estado.shtml>.2013. Acesso em: 27 jun.2014.
CONCEIÇÃO, Geo. Problemas e soluções com o destino do lixo. Disponível em:
http://geoconceicao.blogspot.com.br/2011/03/problema-e-solucoes-com-o-destino-do.html.
Acesso em: 06 jun. 2014.
IBGE. http://www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=sc.Acesso em:27.06.14
MARCON, Ilhane T. Biodecompositor Orgânico. Entrevista por Telefone a Rosemar Junkes
Preis. 17 jun.2014. INFORMAÇÃO VERBAL.
SECRETARIA MUNICIPAL DE AGRICULTURA DE SAUDADES. Secretaria Municipal
da Agricultura e EPAGRI de Saudades instalam biodecompositor orgânico. Disponível
em:http://www.saudades.sc.gov.br/noticias/index/ver/codMapaItem/8565/codNoticia/16121#.
U7L7AJRdXfJ . 2011. Acesso em: 22 maio.2014.
ANAIS – XXXFCMat
345
BIOMÁTICA DAS AVES1
CARVALHO, Paulo Roberto de2; LIZ, Lucas Matheus Rosa de3; GRIPPA, Rafael4.
RESUMO:: O projeto “Biomática das Aves” teve início em 2014 e foi idealizado pelos alunos Paulo Roberto de
Carvalho e Lucas Matheus Rosa de Liz. Eles viam no tema uma riqueza de conteúdos matemáticos à serem
explorados e uma grande oportunidades de conscientização da comunidade escolar à respeito dos cuidados com
as aves. A turma do 6º ano participou ativamente do projeto fazendo parte desse processo de conscientização em
que foi proporcionado através do trabalho. O projeto é desenvolvido de maneira interdisciplinar, tornando as
aulas dinâmicas,
micas, interessantes e com ótimos resultados. O projeto despertou nos alunos pensamentos e atitudes
mais conscientes, tendo a percepção de que cuidar dos animais é de muita importância para a natureza, mas
ainda precisa-se
se de uma longa caminhada para a preservação
preservação de nosso meio ambiente como um todo.
INTRODUÇÃO
O projeto “Biomática das Aves” realizado pela E.E.B. Bruno Hoeltgebaum teve início
em meados de Março de 2014através dos alunos Paulo Roberto de Carvalho
Carvalho e Lucas Matheus
Rosa de Liz. Ambos os alunos pertencem à turma do 6º ano 04 do ensino fundamental. Sua
relevância é conscientizar a comunidade escolar com os cuidados que se deve ter com as aves,
além de detalhar temas como o tráfico ilegal de animais.
animais. Também tem um objetivo voltado
para a consciência ecológica e busca promover a integração entre as disciplinas de
Matemática e Ciências.
O projeto ressalta e comprova a importância da matemática apoiada em outras ciências
desenvolvendo nas pessoas o exercício
exercício da cidadania e contribuindo assim para a construção
de um mundo mais consciente em relação à natureza.
Um dos componentes do grupo tem uma ave de estimação e a ideia do tema para a
feira interna de matemática surgiu em uma conversa durante o recreio,
recreio, segundo o relato da
equipe. A partir daí começaram a explorar o tema, pesquisando sua relevância para a nossa
sociedade e também verificando quais conteúdos matemáticos fariam parte deste projeto.
Essa geração de hoje que faz um trabalho de “formiguinha”
“formiguinha” conscientizando a sua
comunidade escolar a respeito dos cuidados com os animais, no futuro os mesmos já terão
incorporado essa consciência, na certeza de que todo o seu empenho valeu a pena.
MATERIAL E MÉTODOS
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
1
Categoria: Ensino Fundamental; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Bruno Hoeltgebaum - Blumenau.
2
Aluno expositor. eebbhoeltgebaum@sed.sc.gov.br.
eebbhoeltgebaum@sed.sc.gov.br
3
Aluno expositor. eebbhoeltgebaum@sed.sc.gov.br.
eebbhoeltgebaum@sed.sc.gov.br
4
Professor Orientador, EEB Bruno Hoeltgebaum, grippa@pop.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
traficantes movimentam cerca de 10 a 20 bilhões de dólares em todo o mundo, colocando o
comércio ilegal de animais silvestres na terceira maior atividade ilícita, perdendo apenas para
o tráfico de drogas e de armas. O Brasil participa com 15% desse valor, aproximadamente
900 milhões de dólares.
O grupo buscou informações detalhadas a respeito de como obter uma ave de
estimação dentro da legalidade. Fizeram pesquisas de preço em várias agropecuárias da
cidade no intuito de buscar a diferença de preço dos itens necessários para mantê-la como
animal de estimação.
Na sala informatizada pesquisou-se sobre nutrição das aves, onde fizeram um vídeo
mostrando como fazer uma receita caseira para uma ave, trabalhando assim conceitos
matemáticos de proporcionalidade, razão e custos de manutenção. Também se pesquisou
sobre a anatomia, mostrando a estrutura e o formato dos ossos, das penas, os órgãos internos
bem como o sistema reprodutor, fazendo comparações entre os ovos de diversas aves.. O
grupo pesquisou sobre a capacidade de voar da grande maioria das aves, sendo que neste item
abordaram-se conceitos matemáticos como a velocidade e a distância. Foi realizada na turma
do 6º ano 04 uma palestra com a participação da polícia militar ambiental para tratar a questão
do tráfico ilegal desses animais.
Os registros do projeto foram feitos em murais, cartazes, álbum seriado e notebook. A
primeira apresentação do grupo aconteceu em sala de aula durante a seletiva de trabalhos para
a apresentação na feira interna de matemática. Depois a segunda apresentação ocorreu na
Feira interna de Matemática onde o grupo foi selecionado para a Feira Regional.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A equipe fez uma pesquisa de preço que foi realizada em 8 agropecuárias da cidade de
Blumenau. Segue abaixo alguns desses resultados:
PESQUISA DE PREÇO
Agropecuária Produto Marca Preço (R$) Quantidade
Arco-Íris Ração Nutrópica 16,50 300g
Arco-Íris Ração Alcon Club para calopsita e periquito 9,70 310g
Arco-Íris Ração Alconclub para calopsita 10,50 310g
Arco-Íris Calopsita mansa 150,00
Arco-Íris Calopsita arisca 80,00 á 150,00
Arco-Íris Vermífugo Avitrin 9,90 10ml
Arco-Íris Mistura de sementes Agranel 4,50 1kg
Arco-Íris Gaiola Gaiolas Londrina 62,90 1
Arco-Íris Viveiro Bragança 301,90 1
347
Agropecuária Produto Marca Preço (R$) Quantidade
Agro Blu Ração Alconclub para calopitas e periquitos 10,50 300g
Agro Blu Ração Alconclub para calopsita 7,50 150g
Agro Blu Gaiola Gaiolas Londrina 88,90
Agro Blu Gaiola Redonda 105,00
Agro Blu Vermífugos Avitrin 12,50 10ml
Agro Blu Bebedouro Cristino 2,50
Agro Blu Comedouro Jelplast 2,90
Agro Blu Ração ThreeBirds 8,50 300g
Agro Blu Mistura de sementes Agranel 4,50 1kg
Nesta parte foram utilizadas regra de três para calcular a porcentagem de diferença de
preço dessas agropecuárias em alguns itens.
1º: Alconclub para periquitos e calopitas – 150g 8,00 . x = 350
Agro comercil penas, pelos e patas x Agro aves x = 350 : 8,00
Diferença de preço: 8,50 – 7,35 = 1,15 x = 43,75% de diferença
R$ % 4º: Vermífugo Avitrin – 10ml
8,50 100 Agro Blu x Arco-Íris
1,15 x Diferença de preço: 12,50 – 9,90 = 2,60
8,50 . x = 1,15 . 100 R$ %
8,50 . x = 115 12,50 100
x = 115 : 8,50 2,60 x
x = 13,52% de diferença 12,50 . x = 2,60 . 100
12,50 . x = 260
2º: Alconclub para calopsitas – 310g x = 260 : 12,50
Agro comercialal penas, pelos e patas x Arco Íris x = 20,80% de diferença
Diferença de preço: 10,90 – 10,50 = 0,40 5º: Ração nutrópica – 300g
R$ % Agro aves x Arco Íris
10,90 100 Diferença de preço: 20,40 – 16,50 = 3,90
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
0,40 x R$ %
10,90 . x = 0,40 . 100 20,40 100
10,90 . x = 40 3,90 x
x = 40 : 10,90 20,40 . x = 3,90 . 100
x = 3,6% de diferença 20,40 . x = 390
x = 390 : 20,40
20
3º: Mistura de sementes agranel – 1kg x = 19,11% de diferença
Agro avícola x Arco íris 6º; Bebedouro
Diferença de preço: 8,00 – 4,50 = 3,50 São Bernardo x Agro aves
R$ % Diferença de preço: 4,50 – 1,65 = 2,85
8,00 100 R$ %
3,50 x 4,50 100
8,00 . x = 3,50 . 100 2,85 x
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
4,50 . x = 2,85 . 100
4,50 . x = 285
x = 285 : 4,50
x = 63,33% de diferença
7º: Comedouro
Agro avícola x Agro blu
Diferença de preço: 8,00 – 2,90 = 5,10
R$ %
8,00 100
5,10 x
8,00 . x = 5,10 . 100
8,00 . x = 510
x = 510 : 8,00
x = 63,75% de diferença
8º: Gaiolas (variam de acordo com o tamanho, modelo, marca e a cor.
Agro avícola x Arco – Íris
Diferença de preço: 435,00 – 62,90 = 372,10
R$ %
435,00 100
372,10 x
435,00 . x = 372,10 . 100
435,00.x= 37 210x=37210:435,00 = 85,54% de diferença.
CONCLUSÃO
349
Embora o tráfico ilegal de animais ser lucrativo essa atividade
atividade prejudica a natureza
além de trazer sérios danos ao animal traficado muitas vezes o levando a morte por falta de
uma estrutura básica para a sua sobrevivência.
É importante desenvolver trabalhos e projetos de conscientização junto a comunidade
escolar para
ara que tais atividades como o tráfico de animais sejam cada vez menos frequentes e
banidas de nossa sociedade.
REFERÊNCIAS
GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências: A vida na Terra.. 4ed. São Paulo: ed. Ática,
2011.
NUNES, Luiz Eduardo de Castro. IBAMA: Notícias ambientais.. Brasilia, 1990. Disponível
em: <http://www.ibama.gov.br/servicos/perguntas-frequentes>
<http://www.ibama.gov.br/servicos/perguntas frequentes> Acesso em: 13 maio de 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
BRINCANDO E MULTIPLICANDO VOCÊ VAI VER É MAIS FÁCIL
DE APRENDER1
CASSUL, Lizandro Jardim2; PEICHÓ, Yaçanã Hahn3; SOUZA, Lucélia Oliveira de4.
RESUMO: Nosso trabalho quer influenciar as pessoas em geral a estudarem e aprender melhor a multiplicação,
com jogos educativos matemáticos, como: bingo matemático, multiplicando com o dominó, quebrando a cuca,
dominó maluco, multiplicando por 100. A matemática e a matéria que mais reprova no Brasil. “Na matemática
sempre a um jeito de aprender mais fácil, e esse jeito é Brincando com a multiplicação”. Pesquisas comprovam
que brincando agente aprende mais rápido e melhor. Se agente brincar com jogos educativos matemáticos as
pessoas vão se interessar pela matemática sendo também mais fácil de aprender. Esse trabalho teve como
objetivo contribuir para formação de atitudes aliando atividade lúdica com aprendizagem, despertando interesse
pelo assunto, enfrentando desafios, levando-se á buscar soluções desenvolvendo a critica. Levando ao
desenvolvendo de habilidades específicas para resolução de problemas e os modos típicos do pensamento
matemático. Identificar o conhecimento matemático como meio de compreender e transformar o mundo em sua
volta e perceber o caráter do jogo intelectual, característico da matemática, como aspectos que estimula o
interesse, a curiosidade e o espirito da investigação na capacidade de resolver problemas. Para tantos foram
realizados encontros para discutir e pensar de uma forma criativa para o desenvolvimento do trabalho e como
estimular o interesse na brincadeira e como aprender os conhecimentos matemáticos fazendo que a
aprendizagem seja vivenciada como experiência progressiva, interessante e informativa, apoiada na formação, na
descoberta, na reflexão, na comunicação. O jogo é uma opção metodológica que favorece a interação
considerando conhecimento matemático como um produto cultural, socialmente construída. A participação em
jogo em grupo também representa uma conquista cognitiva, emocional, moral e social para o estudante e um
estimulam para o desenvolvimento de sua competência matemática. Os resultados apontaram que os jogos
matemáticos são bastante eficazes, pois permitem que muitos alunos realizem as operações de multiplicação com
mais segurança e habilidades. Indicam que e possível o uso de jogos em sala de aula como recurso para o ensino
da matemática, considera-se o trabalho em grupos e que podem ser atendidos pelo professor, em diferentes
momentos. Portanto concluímos que em relação à aprendizagem das operações da multiplicação, pode se afirmar
que os jogos permitem que os alunos desenvolvam o raciocínio. Deve envolver os alunos com as atividades,
demonstrando um maior interesse e segurança das operações, solicitando os alunos o relato sobre os jogos.
INTRODUÇÃO
351
Sendo que uma das maiores dificuldades em aprender alguns conteúdos de
matemática, apresentada por mim Yaçanã, pois meu colega é muito bom. Fez se necessário à
pesquisa, confecção e aplicação dos jogos. Nossa professora levava os jogos para jogarmos,
demonstramos prazer e alegria em aprender. E a curiosidade que nos movia para participar
dos jogos com certo sentido, onde acontecia a aprendizagem daquele conteúdo. Dessa forma é
desejável buscar conciliar a alegria de aprender com o lúdico, sendo mais uma ferramenta
para o ensino da Matemática e também das demais disciplinas.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
todos foram elaboradas, escritas e anexadas ao jogo, suas regras. Todos os jogos que
confeccionamos, aplicamos com os os alunos e observamos que alguns casos tivemos que
aplicar sanções, para com aqueles que não observaram corretamente as regras estabelecidas e
que todos são submetidos ao seu cumprimento.
Observamos que no inicio dos jogos alguns alunos não demonstravam interesse
in pelo
jogo; mas a medida em que se desenvolvia, o interesse despertou e a boa convivência dentro
dos grupos, como houve o desenvolvimento de pensamentos divergentes, a capacidade de
trabalhar em equipe, a disposição para aceitar criticas, desenvolvimento
desenvolvimento do pensamento critico
e do saber comunicar-se.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Percebemos que o lúdico é uma ferramenta muito poderosa para estimular e
desenvolver vários aspectos da aprendizagem e em nosso comportamento. Desta maneira
acreditamos em uma postura de mudança do ensino e aprendizagem da Matemática e
contribuindo para uma escola de qualidade.
A partir das respostas obtidas, observa-se que boa parte dos discentes caracteriza o jogo
pelo brincar, passatempo, diversão. Isso porque é através do brincar que as constroem sua
aprendizagem acerca do mundo em que vive da cultura em que está inserida.
Fonte: Respostas dos alunos do 7º ano 2 da Escola de Educação Básica Profº Argeu Furtado.
Gráfico Geral
15 18
10
CONSIDERAÇÕES FINAIS
353
do processo educativo. Procuramos ao longo do escrito nos deter
deter ao nosso objetivo principal,
mostrar que os jogos podem ser uma ferramenta no ensino e aprendizagem da Matemática.
O aluno colocado diante de situações lúdicas apreende a estrutura dos conteúdos
culturais e sociais. É educativo e tem como característica seu uso de modo intencional, sendo
assim requer um plano de ação que permita a aprendizagem de conceitos de uma maneira
geral. Nesta perspectiva, assume a finalidade de desenvolver habilidades, possibilitando ao
aluno a oportunidade de estabelecer planos de de ação para atingir objetivos, avaliar e obter
resultados.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus que me deu sabedoria e força para terminar esse
trabalho, a minha mãe que me incentivou e me apoiou. Agradeço a minha professora de
matemática e de português,
rtuguês, pela paciência, carinho e respeito com que corrigiu o texto desse
trabalho. Aos meus amigos e colegas da escola, por confiarem em mim. Ao diretor Adinan
pelo apoio, incentivo, disposição, para tudo acontecesse na escola.A todos, meu profundo
agradecimento.
REFERÊNCIAS
CARDIA, Joyce Aparecida Pires. Revista Eletrônica de Educação. Ano V. No. 09, jul./dez.
2011. Acesso em 20 de junho de 2014.
LARA, Isabel Cristina Machado de. Jogando com a Matemática de 5ª a 8ª Série. Disponível
em: <. http://www.miltonborba.org>.
ba.org>. Acesso em: 14 de maio de 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
BRINCANDO, TROCANDO E APRENDENDO1
RESUMO: O Projeto Brincando, Trocando e Aprendendo, contribui para assimilar e memorizar as atividades
matemáticas do dia a dia. Ele é composto por formas geométricas onde cada cor e forma corresponde a valores
diferentes, sendo estes confeccionados com EVA. Usa-se uma roleta que contém as mesmas cores e valores das
peças soltas compostas por; 1 quadrado grande, 2 retângulos, 4 quadrados menores e 8 triângulos. Fazendo
trocas e agrupamentos entre as peças, fechando 160 pontos. Com o veriteck tendo o tabuleiro dividido em 2
linhas e 5 colunas, contendo os mesmos valores das peças soltas, também seguem essa sequência (5,5,10, 20,
40) Esse mesmo valor fica estabelecido nas fichas soltas, que deve seguir uma sequência de números de 1 a10
formam imagens no verso das fichas, quando estas são viradas, registra-se com cédulas. O painel do percurso
complementa e auxilia uma sequência de atividades diferentes, mas ligadas entre elas.
INTRODUÇÃO
[...] tem-se buscado, sem sucesso, uma aprendizagemem Matemática pelo caminho
da reprodução de procedimentos e da acumulação de informações; nem mesmo a
exploração de materiais didáticos tem contribuído para uma aprendizagem mais
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: EEB
Raimundo Corrêa – Seara.
2
Aluno expositor.
3
Aluno expositor.
4
Professor orientador, EEB Raimundo Corrêa, enigiotto@yahoo.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
355
eficaz, por ser realizada em contextos pouco significativos e de forma muitas vezes
v
artificial.
jogador pela própria ação do jogo, e mais, envolve a competição e o desafio que motivam o
jogador a conhecer seus limites e suas possibilidades de superação, na busca da vitória,
adquirindo confiança e coragem para se arriscar. Para arrematar a importância
importância do jogo Silva e
Kodama (2007), afirmam que o jogo como é um recurso pedagógico eficaz para a construção
do conhecimento matemático.
Vygotsky afirma que através do brinquedo a criança aprende a agir numa esfera
cognitiva, sendo livre para determinar
determinar suas próprias ações. Segundo ele o brinquedo estimula
a curiosidade e a autoconfiança, proporcionando desenvolvimento da linguagem, do
pensamento, da concentração e atenção. Para Piaget Na visão de Smole, Diniz e Milani
(2007), o trabalho com jogos é um um dos recursos que favorece o desenvolvimento da
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
linguagem, diferentes processos de raciocínio e de interação entre os alunos, uma vez que
durante um jogo, cada jogador tem a possibilidade de acompanhar o trabalho de todos os
outros, defender pontos de vista e aprender a ser crítico e confiante em si mesmo.
À medida que os alunos vão jogando, estes percebem que o jogo não tem apenas o
caráter lúdico e que deve ser levado a sério e não encarado como brincadeira. Ao analisar as
regras do jogo, certas habilidades se desenvolvem no aluno, e suas reflexões o levam a
relacionar aspectos desse jogo com determinados conceitos matemáticos. Para as Diretrizes
(MEC, 2006), os jogos são eficientes para a memorização e sugerem que há vários tipos de
jogos que podem ser utilizados para instigar a memorização.
Além desse fato, os PCNs (MEC, 1997) enfatizam que os jogos são um aspecto que
leva a criança a se interessar, se estimular, e a se desenvolver para resolver dificuldades ou
problemas. Também informam que, além de ser um objeto sociocultural em que a matemática
está presente, o jogo é uma atividade natural no desenvolvimento dos processos psicológicos
básicos e supõe um “fazer sem obrigação externa e imposta”, embora demande exigências,
normas e controle.
No jogo, mediante a articulação entre o conhecido e o imaginado, desenvolve-se o
autoconhecimento e o conhecimento dos outros. Por meio dos jogos as crianças não apenas
vivenciam situações que se repetem, mas aprendem a lidar com símbolos e a pensar por
analogia (jogos simbólicos): os significados das coisas passam a ser imaginado por elas.
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a realização das etapas dos jogos, efetuou-se novamente a sondagem do nível de
aprendizagem dos alunos com os conceitos utilizados. Os mesmos mostraram-se muito
eficazes, pois permitiram que os alunos realizassem as sequências com mais segurança e
habilidade. Serviu para identificar os conhecimentos anteriores que os alunos apresentavam
sobre as formas, trocas e os cálculos.
Os jogos foram motivadores e interessantes na melhoria da assimilação dos conceitos,
respeitando as regras e os desafios de cada participante que alcançou os resultados propostos.
ANAIS – XXXFCMat
357
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
GRANDO, Regina Célia. O jogo e a matemática no contexto da sala de aula. São Paulo:
Paulus, 2004. p. 29.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
CARTESIANOS DA MATEMÁTICA1
RESUMO: Quando a Matemática surgiu com o intuito de ser entendida não só pela teoria, juntou-se com a
Geografia e a Arte, discernindo sobre o sistema cartesiano e as funções do primeiro e segundo grau na oitava
série do Ensino Fundamental. Os conceitos, história e construção de sistemas cartesianos e das funções
estudaram-se em Matemática. A localização e as coordenadas geográficas trabalharam-seem Geografia. A
ampliação e redução de figuras desenvolveram-se em Arte. Resultou no cumprimento do objetivo de lecionar a
Matemática de forma lúdica, aguçando o senso de pesquisa e estudo nos alunos. Houve aumento de interesse,
visto que a prática fica impregnada nos pensamentos de quem a aplica e estuda. Como a Matemática está
presente em todos os lugares, não se valoriza a suaimportância. Portanto, quanto à aplicação da Matemática em
relação ao projeto, mostra-se que pode ser explorada por vários ramos, abrindo espaço para melhor rendimento
escolar.
INTRODUÇÃO
359
Quanto à especificidade do projeto, pretendem-se
pretendem se apreender conhecimento sobre os
conceitos básicos,
sicos, história e utilização do sistema cartesiano e das funções numa profissão
futura (aviação, navegação, localização, arte) ou como uma sabedoria adquirida com
diferencial.
se do pressuposto de que é preciso estar em constante aprendizagem para o
Parte-se
entendimento de qualquer conteúdo e constrói-se
constrói se conhecimento sobre o sistema cartesiano e
as funções.
MATERIAL E MÉTODOS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
objetivo de compreender a existência de linhas imaginarias sobre a superfície do planeta e a
importância delas para a orientação e localização. No auxilio aos alunos foram feitos jogos e
trabalhos manuais. (Professora Josiane Cordeiro Pickler).
c) Relato de Arte: Nas aulas, trabalhou-se da seguinte forma: primeiro com desenhos
manuais sem quadriculados, e depois se passou a técnica do quadriculado. (Professor Willian
Soares S. Junior)
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
Por meio de grande experiência entre vários aspectos trabalhados, seguindo a linha
temática da Matemática aplicada ou inter-relacionadacom a Geografia e a Arte, utilizando o
planejamento da oitava série do ensino fundamental sobre o plano cartesiano e as funções,
trabalhou-se nesse projeto também a localização, ampliação e redução de figuras.
Faz-se uma ressalva ao desenvolvimento do senso crítico dos estudantes quanto ao
entender o seu próprio cotidiano e as coisas que servem para a vida de pesquisas e estudos
que estarão trilhando a partir do ensino médio, até optarem por uma profissão.
ANAIS – XXXFCMat
361
Quando induzidos a um estudo prático, em relação à Matemática, a mesma se torna
um assunto mais acessível, menos complexo. O presente projeto tratou, portanto de que os
alunos aprendessem a se localizar, usar o sistema cartesiano, aplicar as funções do primeiro e
segundo grau, ampliar ou reduzir figuras, um pouco da história da Matemática, e talvez um
dia escolher alguma profissão que seja relacionada com este tema ou algo estudado no
projeto.
Não tendo tratado de forma conclusiva esse tema, o mesmo fica aberto para a
continuidade e aprofundamento
rofundamento julgados necessários aqui não explicitados, de forma que se
complementem os estudos já realizados.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Leis, decretos, etc.. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº9394/96.
Brasilia: MEC,1996.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. O desafio das diferenças nas escolas. Petrópolis: Vozes,
2011.
NACARATO, Adair Mendes; MENGALI, Brenda leme da Silva; PASSOS, Carmen Lucia
Brancaglion. A Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Fundamental Belo Horizonte:
Autentica, 2009.
Proposta Curricular
ular de Santa Catarina: Disciplinas Curriculares. Florianópolis: COGEN,
1998.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
CHOCOLATE EM NÚMEROS1
RESUMO: Esse trabalho foi desenvolvido a partir de pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo através de
entrevista ao público sobre preferência do tipo de chocolates disponíveis no comércio. A abordagem do tema
aflorou a partir das orientações sobre nutrição, recebidas nas aulas de ciências na turma do 8º ano, onde as alunas
expositoras se sentiram motivadas a prosseguirem nas pesquisas, sanando curiosidades e aprofundando
conhecimentos, que posteriormente foram compartilhados com os demais alunos da escola na Feira Interna da
Escola Básica Municipal Almirante Barroso, classificando-se para a Feira Municipal de Matemática de
Pomerode, para serem premiadas com o DESTAQUE, que levou o trabalho a ser classificado para a Feira
Regional de Matemática.
INTRODUÇÃO
Esse trabalho foi desenvolvido com o principal objetivo de mostrar que a matemática
pode abranger todos os assuntos, até os mais comuns do dia a dia, como o chocolate.
Chocolate é um alimento que todos gostamos e por isso desperta nossa curiosidade. Além de
mostrarmos a composição, a história e a origem do chocolate, abordaremos vários conceitos,
gráficos e pesquisas que comprovarão as nossas teorias. Esse trabalho explica e aborda os
conteúdos mais distintos sobre o chocolate e mostra que ele pode não ser o vilão
desencadeador de problemas de doenças e problemas de saúde e as teorias sobre ele podem
não serem totalmente verdadeiras.
Além de ser um alimento muito gostoso, ele tem várias funções que pode nos ajudar,
ele previne doenças, serve de estímulo nos esportes e pode até deixar as crianças mais felizes
durante a gestação.
O chocolate é alvo de várias críticas na medicina. Muitas delas têm um fundamento.
Ele tem proteínas, cálcio, vitaminas, mas não se pode sair comendo a vontade, ele também
pode prejudicar se não consumido em quantidade adequada. Esse trabalho pode também
servir de alerta a todos os riscos que o chocolate branco trás ao nosso coração.
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EBM Almirante Barroso – Pomerode.
2
Aluno expositor, byancakarolineklemann@gmail.com.
3
Aluna expositora, gabrielahutter@hotmail.com.
4
Professora Orientadora, EBM Almirante Barroso, andrea.scurato@uol.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
363
possibilidade de ser um trabalho com enfoque matemático e relevância social, para posterior
orientação nas pesquisas e elaboração
elaboração de relatórios e resumos dentro das normas da ABNT.
Os questionamentos direcionaram a pesquisa, promovendo o seu sucesso perante as
dúvidas e curiosidades saciadas através da pesquisa.
Em seguida, os alunos da turma utilizaram o laboratório de informática
inform e a biblioteca
escolar na busca de fontes a serem pesquisadas e o material a ser digitado na estruturação do
trabalho de pesquisa. Ao longo do processo foram orientados pela professora em todas as
etapas que envolveram a conclusão da pesquisa, sempre com datas no cumprimento de cada
uma delas.
As alunas expositoras fizeram uma pesquisa, entrevistando os amigos, vizinhos e
familiares, utilizando as redes sociais, telefone e presença física, na busca de conhecerem a
preferência dos entrevistados e terem material quantitativo para desenvolverem a construção
dos gráficos usados no trabalho, para o desenvolvimento da parte matemática do trabalho.
Dentro dos conteúdos matemáticos abordados, as pesquisas envolveram os conteúdos:
coleta e organização de dados; Tabela de Frequência; Representação Gráfica; Gráfico de
Segmentos ou Cartesiano; Gráfico de Linha ou Curva; Gráfico de Barras; Gráfico de Barras
Múltiplas; Gráfico de Setores; Pictograma; Porcentagem; Medidas de Tendência Central;
Moda; Mediana; Média Aritmética;
tmética; Análise Combinatória; Princípios da multiplicação ou
princípio fundamental da contagem; Procedimentos Matemáticos; Pesquisa estatística; Árvore
de Possibilidades ou Diagrama de Árvore.
Um dos pontos altos do trabalho foi a exposição do mesmo na Feira Fe Interna de
Matemática e de Projetos Pedagógicos da Escola Básica Almirante Barroso, momento em que
cada dupla apresentou para a comunidade escolar o material de pesquisa, com os cartazes e
maquetes que foram planejados e elaborados durante as aulas semanais
semanais durante o período de
abril a julho.
Após essa exposição interna dos trabalhos, houve a seleção de temas e duplas com
melhor desempenho para prosseguirem para a etapa municipal da Feira de Matemática.
As alunas expositoras do trabalho CHOCOLATE EM NÚMEROS NÚMEROS foram classificadas
e passaram a ter encontros no contra turno com a professora orientadora, para aprimoramento
do trabalho e da apresentação do mesmo na etapa municipal, onde foram novamente
classificadas. A partir desse resultado os trabalhos se intensificaram
intensificaram e aprofundaram,
buscando novos conceitos para enriquecerem o tema.
Em um trabalho conjunto, entre as alunas expositoras e as professoras de ciências e
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
matemática, novas ideias surgiram e novos tópicos foram desenvolvidos, como por exemplo,
definição
inição de estatísticas, análise e montagem de vários tipos de gráficos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Essa pesquisa foi desenvolvida com base bibliográfica e análise quantitativa de dados
obtidos com a pesquisa abaixo:
Oi. Eu estou fazendo uma pesquisa para saber
saber qual é a preferência das pessoas na hora
de comprar e consumir chocolate, pois estou desenvolvendo trabalho escolar com o tema
“Chocolate em Números", com a proposta de levá-lo
levá lo a Feira de Matemática de Pomerode e
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
com as respostas obtidas farei gráficos relacionados a esse tema. Responda as duas questões
abaixo e agradeço desde já!
• Chocolate Branco
Nº de pessoas Graus Graus %
ଶଵ ௫ ଷ ௫
ଵଷ ଷ ଷ ଵ
103. = ݔ360.21 360. = ݔ100.73
103 = ݔ7560 360 = ݔ7300
ହ ଷ
=ݔ =ݔ
ଵଷ ଷ
= ݔ73,3 = ݔ20,2
= ݔ73o = ݔ20%
• Chocolate Trufado/Crocante
Nº de Pessoas Graus Graus %
ଷଶ ௫ ଵଵଶ ௫
ଵଷ ଷ ଷ ଵ
103. = ݔ360.32 360. = ݔ112.100
103 = ݔ11520 360 = ݔ11200
ଵଵହଶ ଵଵଶ
=ݔ =ݔ
ଵଷ ଷ
= ݔ111.8 = ݔ31,1
= ݔ112o = ݔ31%
• Outros/Indiferente
Nº de pessoas Graus Graus %
ANAIS – XXXFCMat
365
ଷ ௫ ଵ ௫
ଵଷ ଷ ଷ ଵ
103. = ݔ360.3 360. = ݔ100.10
103 = ݔ1080 360 = ݔ1000
ଵ଼ ଵ
=ݔ =ݔ
ଵଷ ଷ
= ݔ10,4 = ݔ2,7
= ݔ10o = ݔ3%
Tabela 1. Demonstração dos valores obtidos nas entrevistas
entrevi convertidos para const. do gráfico de setores.
POSSIBILIDADES Número de Pessoas Graus (º) Porcentagem (%)
entrevistadas
Chocolate Preto 47 164º 46%
Chocolate Branco 21 73º 20%
Chocolate 32 112º 31%
Trufado/Crocante
Outros/Indiferente 3 10º 3%
TOTAL 103 359º (a variação acontece pela 100%
mudança de decimais no
arredondamento)
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Figura 3. Gráfico de barras múltiplas. Figura 4. Gráfico de setores.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
367
COMPRAS À VISTA E A PRAZO1
RESUMO:: Atualmente, muitas lojas utilizam os termos à vista e a prazo como propaganda para atrair o cliente.
No entanto, nem todas as pessoas sabem calcular qual dessas alternativas é mais viável. O trabalho objetivou
conhecer e calcular a taxa de juros presente em produtos comprados a prazo. Pretendeu-se
Pretendeu verificar através de
cálculos
culos de produtos encontrados em panfletos, qual é a taxa de juros que pagamos quando compramos um
produto no crediário. O trabalho foi realizado com os alunos do 8º ano da Escola Municipal Alto Mosquitinho,
de Agronômica, onde os resultados dos cálculos foram
foram apresentados em forma de tabelas e gráficos. Verificou-se
Verificou
que o pagamento à vista é sempre mais viável, porém em muitos casos é inevitável a escolha pelo parcelamento
e nestas situações deve-se
se analisar e saber escolher o produto com a menor taxa de juros.
j
INTRODUÇÃO
O momento pede que o cidadão brasileiro saiba tomar decisões conscientes quanto à
tomada de crédito e quanto ao planejamento do seu futuro. Historicamente, somos
uma nação que toma
toma decisões pautadas pelo presente. A educação financeira permite
que tenhamos capacidade de colocar os aprimoramentos que o sistema financeiro
oferece a nosso favor e não contra.
Hoje, mais do que nunca, o consumidor precisa ser orientado no momento de realizar
uma compra e optar pela forma de pagamento a prazo. No Brasil a grande oferta de produtos
disponíveis com a possibilidade de pagamento em longo prazo, faz com que cada dia mais os
brasileiros se endividem, principalmente pelo fato de não perceberem
perceberem ou desconhecerem o
valor do juro pago.
Atualmente, o país possui muitas pessoas endividadas, sejam pelo uso sem
planejamento do cartão de crédito ou acumulo de parcelas mensais e ainda pela falta de
analisar o comprometimento da sua renda mensal antes de uma compra a prazo.
As pessoas que conseguem ter uma boa administração financeira são aquelas que
realizam um planejamento, observando e realizando um controle do orçamento familiar por
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: EM Alto Mosquitinho – Agronômica.
2
Acadêmica do 8º ano do ensino fundamental.
3
Acadêmica do 8º ano do ensino fundamental.
fundamental
4
Professor Orientador, EM Alto Mosquitinho,, gilbertovjunior@gmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
analisar suas finanças e tomar decisões conscientes. Principalmente pelo fato de todos os
alunos do 8º ano, da Escola Municipal Alto Mosquitinho, morar na zona rural e a maioria
trabalhar na agricultura e receberem o pagamento da safra anualmente.
É por isso que esse trabalho objetivou conhecer e calcular a taxa de juro de produtos
comprados a prazo, possibilitando a compreensão e entendimento por parte dos alunos sobre a
importância de saber a diferença paga dependendo da forma de pagamento.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Através das análises e cálculos realizados em sala de aula, pelos grupos, foi observado
que a taxa de juros aplicada varia de acordo com a marca do produto, podendo ser observado
na figura 1, onde foram comparados cinco marcas de tablet diferentes com características
semelhantes e alguns com preços à vista aproximados e ao relacionar a taxa de juro com o
número de parcelas foi constatado que quanto mais parcelas, maior será a taxa de juros
cobradas, como foi o caso dos tablets da marca LG e SAMSUNG onde o preço a vista é igual
porém a quantidade de parcelas se altera.
ANAIS – XXXFCMat
369
Figura 1: Tabela comparação do Tablet
Levando em conta que a marca do produto influência na taxa de juro foi realizado uma
comparação entre os produtos escolhidos.
No caso da compra de um celular foi possível encontrar
encontrar produtos com 20% de juro até
um produto com 83% de juro, em relação ao preço à vista.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Tabela 3: Tabela comparação de TVs
CONCLUSÕES
371
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
DA GEOMETRIA EUCLIDIANA À FRACTAL1
RESUMO: Fractais são figuras geométricas que sofrem iterações obedecendo a um padrão algébrico. Por serem
figuras dinâmicas que contém diferentes conceitos matemáticos estudados nos anos finais do ensino fundamental
e pela caracterização da própria geometria fractal, que possibilita um vislumbre do que é o infinito, das idéias de
limite e dimensão não-euclidiana, as aulas de matemática deixam de apresentar conteúdos com aparência de
"acabados", desconexos. O aprendizado do que é teoria tem maior significado quando é construída no concreto,
experiência possível até mesmo quando estudados conceitos bastante abstratos.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EEF Dimer Pizzetti – Içara.
2
Aluna expositora.
3
Aluna expositora.
4
Professora Orientadora, EEF Dimer Pizzetti, karine.lc@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
373
imagens que sofrem uma mudança padronizada a cada iteração. Em grupos de quatro ou cinco
integrantes, os alunos recebem uma sequência de figuras. A cada iteração, as figuras sofrem
uma mudança se comparadas a sua versão anterior e, nessas mudanças, pode ser observado
um padrão. É pedido aos alunos que registrem
registrem quais mudanças são visualmente percebidas e
qual padrão havia na sequência apresentada. Além disso, pede-se
pede se que descubra uma relação
entre a sequência de figuras e o conceito de potenciação (ambos já estudados em
representações pictóricas de números quadrados e situações similares de sequência). As
imagens são bastante famosas na matemática; o Triângulo de Sierpinski, Tapete de Sierpinski,
Sierpinski
Curva de Koch, Conjunto de Cantor e a Árvore Fractal.
Já nos primeiros registros é possível enumerar as mudanças observadas nas figuras,
por exemplo, a quantidade de segmentos após cada iteração, o total de imagens similares.
Esses registros numéricos formam sequências, posteriormente representadas de forma
generalizada, quase sempre em forma de potência.
A pesquisa sobre a história do surgimento e a matemática por trás das imagens
motivou os alunos a realizar uma pesquisa mais aprofundada do tema. Para melhorar a
compreensão do tema, conversamos sobre as três características que definem os fractais: a
autossimilaridade,
ade, a complexidade infinita (iteração) e a dimensão fracionária. Os alunos lêem
o artigo UMA PROPOSTA DIDÁTICA PARA O ENSINO DE GEOMETRIA FRACTAL EM
SALA DE AULA NA EDUCAÇÃO BÁSICA 4 do ano de 2012, publicado na internet, que trata
os Fractais de maneira mais didática, apresentando suas principais características, surgimento
e mostrando alguns Fractais mais famosos. As dúvidas dúvidas que surgiram nesta leitura foram
apresentadas e discutidas em aula. Os alunos perceberam que não só existiam estudos sobre
cada sequência de imagens, mas que também elas eram bastante famosas.
Inicia-se,
se, então, o estudo do Fractal. Foram feitas pesquisas na internet
(principalmente em artigos e revistas), encontros extraclasse, estudo das imagens, registros de
cada novo conceito matemático percebido. Seguimos um cronograma, buscando informações
sobre a biografia do autor da imagem estudada, sua dimensão não-inteira,
não inteira, a quantidade dos
lados ou pedaços da figura a cada iteração. Os sites para pesquisa foram previamente
selecionados e todos esses registros auxiliaram na construção de um texto organizado,
organiz feito
pelos alunos nas suas respectivas equipes. Concomitante a essas pesquisas foi sendo
construído o trabalho prático.
As etapas foram sendo concluídas conforme os alunos compreendiam alguns conceitos
que serviam para melhor visualizar, na GeometriaGeometria Fractal, um ou outro aspecto ou
característica. Foram necessárias 7 aulas de 45 minutos (não seqüenciais) para que se
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
conseguisse conhecimento suficiente para iniciar o trabalho prático. Como a maior parte dos
objetos matemáticos foi criada a partir de trabalhos
trabalhos que já foram desenvolvidos por outros
estudantes e cujos vídeos estão disponibilizados na rede, a dificuldade foi menor. Esta parte
de produção foi muito rica, principalmente pelo fato de trabalhar a matemática com algo
diferente dos registros em papel.
Com o texto digitalizado e os objetos finalizados cada aluno recebe, via e-mail,
e cópias
de todos os textos feitos pelos grupos. O texto de seu grupo foi estudado para posterior
apresentação em sala, juntamente com os objetos produzidos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Para representar as imagens fractais os alunos criaram ou reproduziram trabalhos já
feitos por outros estudantes. Durante a construção desses objetos matemáticos foi possível
relacionar os conceitos estudados em aula com o concreto que estava sendo produzido. Além
disso, a produção do texto final possibilitou aos alunos organizar o que foi aprendido de
forma clara e coesa. O trabalho final desse material, bem como os registros das observações
feitas a partir das imagens está registrado a seguir.
375
Experimento da árvore Fractal
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
377
DESVENDANDO O ࣊( Pi)1
DUTRA, André João2; COSTA, Rafael De Oliveira3; PEREIRA, Juvane Elena Bazo4.
RESUMO: Desvendando o ߨ (Pi) baseou-sebaseou se na preocupação de demonstrar aos alunos que os conceitos
matemáticos referentes aos conjuntos numéricos são significativos, em especial os números irracionais e sua
aplicabilidade. Partindo desse pressuposto, por meio de atividades envolvendo
envolvendo o quociente entre o comprimento
da circunferência e o diâmetro de diversos cilindros trazidos pelos alunos, os mesmos chegaram a conclusão do
valor do número Pi. Partindo disso, foram realizadas atividades envolvendo a circunferência das rodas das
bicicletas
cletas dos alunos, do aro da cesta de basquete, da cadeira de rodas do aluno cadeirante da turma, do número
de voltas que uma circunferência faz num determinado espaço, além de aplicar esse famoso número no cálculo
da área do círculo, volume do cilindro e capacidade. Com isso foi possível convencer os alunos de que a
matemática é fundamental, indispensável e está presente nas atividades que desenvolvemos diretamente ou
indiretamente em nossas vidas.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Pura;; Instituição: EEB Belisário Pena
– Capinzal.
2
Aluno expositor.
3
Aluno expositor, costa-rafa1@hotmail.com.
rafa1@hotmail.com.
4
Professor Orientador. EEB Belisário Pena, juvaneebp@yahoo.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
realidade, papel esse fundamental da escola e que muitas vezes ocorre de forma inversa, ou
seja, se desenvolvem os conceitos utilizando somente regras e macetes sem buscar um
significado que possa dar sentido às situações e conceitos desenvolvidos.
MATERIAIS E MÉTODOS
Para realização deste projeto partimos de situações que o aluno pudesse chegar às
próprias conclusões através da discussão e levantamento de hipóteses, dentre elas: como
determinarmos o comprimento da circunferência da roda maior e menor de uma cadeira de
rodas; como saber sem utilizar barbante ou fita métrica o comprimento de uma circunferência;
como podemos determinar o número de voltas que uma circunferência dá em um determinado
espaço percorrido e qual a diferença entre circunferência e círculo.
Para isso os alunos inicialmente precisavam entender o valor do número irracional π(Pi) e por
que esse número é assim chamado. Então com um barbante e uma régua descobriram o
comprimento da circunferência de diversos objetos cilíndricos trazidos por eles. Em seguida,
com a régua, mediram o diâmetro e encontraram o quociente entre essas medidas.
Aproveitamos nesse momento para trabalharmos os conceitos de raio e diâmetro e depois
compararam os valores encontrados com os dos colegas, percebendo que o valor da
razãoentre o comprimento e o diâmetro dos vários objetos era muito próximo. De posse destes
dados fizemos a generalização e os alunos entenderam o valor do número Pi e conseguiram
deduzir que para encontrar o comprimento da circunferência bastava multiplicar esse valor
pelo diâmetro da circunferência.
A partir disso desenvolvemos os conceitos referentes ao comprimento da
circunferência, área do círculo, superfície de um cilindro, volume do cilindro e utilizamos a
roda metro para medirmos determinadas distâncias na escola trabalhando assim as medidas de
comprimento. Através do cálculo de volume trabalhamos medidas de massa e capacidade das
embalagens, estabelecemos a relação entre o dm³ e o litro e realizamos atividades envolvendo
volume.
A resolução de problemas foi um pré requisito muito utilizado durante o
desenvolvimento das atividades, pois muitas vezes os alunos entendem os termos e os
conceitos da Matemática, mas não sabem como utilizá-los nas várias situações que surgem
devido a falta de interpretação, fator esse fundamental para que o aluno consiga aplicar os
conceitos, pois de nada adianta saber as fórmulas, ou conceitos, se na hora de aplicá-los não
está claro para eles a pergunta devido a falta de uma boa leitura e interpretação.
Para o desenvolvimento das atividades utilizaram-se objetos na forma cilíndrica,
régua, trena, barbante, bicicletas, cadeira de rodas, roda metro, papel e quadro branco. Os
custos necessários para realização das atividades ficaram sob a responsabilidade da escola,
professores e familiares. Todas as atividades foram registradas através fotos e relatórios.
RESULTADO E DISCUSSÃO
Ainda hoje, apesar de muitos estudos e discussões sobre o ensino da Matemática ela
ainda é vista e muitas vezes trabalhada como uma disciplina de memorização ou de repetições
mecânicas. Mas abordando a matemática dessa forma hoje não se tem grandes resultados.
ANAIS – XXXFCMat
379
Assim,
A matemática caracteriza-se
caracteriza se como uma forma de compreender e atuar no mundo e o
conhecimento gerado nessa área do saber como um fruto da construção humana na
interação constante com o contexto natural, social e cultural. (PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS. Matemática: Ensino de quinta a oitava séries,
1998, p.24).
A matemática não pode mais estar desvinculada de outras áreas, mesmo sabendo que o
ensino desta disciplina muitas vezes é tradicional,
tradicional, apesar de não podermos abolir essa forma
de se trabalhar completamente, mas limitar seu emprego nos momentos em que a mesma seja
cabível. Com isso muitas vezes a disciplina de matemática acaba se isolando, mas na
concepção defendida pelos PCNs o ensinoensino da matemática deve estar ligado a aspectos da
realidade.
Portanto, a partir das atividades desenvolvidas observou-se
observou se o interesse da turma e
envolvimento durante todo o trabalho, pois o mesmo vem de encontro com o que hoje é muito
discutido, que a matemática
emática seja trabalhada de forma significativa e problematizada. Percebe-
Percebe
se que houve um grande entendimento dos conceitos trabalhados e que ocorreu uma grande
motivação no processo de aprendizagem.
CONCLUSÃO
Com a realização desse projeto fica cada vez mais visível que a matemática se torna
uma disciplina prazerosa e de melhor entendimento quando o aluno consegue perceber a
finalidade dos conceitos matemáticos. Percebeu-se
Percebeu se que a partir das questões propostas os
XXX Feira Catarinense de Matemática
Chegou-se
se ainda à conclusão de que o sucesso das atividades se deu em função do
grande envolvimento dos alunos damotivação que tiveram em não receber os conceitos
prontos, mas sim através de experiências chegaram à generalização
generalização dos mesmos.
Mais uma vez fica comprovado o que os estudos afirmam, de que a participação dos
alunos é fundamental para o processo de aprendizagem e que muitas vezes os mesmos
nãoobtém êxito devido à falta de interesse e envolvimento. Outro fator muito relevante foi os
alunos perceberem que muitas fórmulas que no início não tinham significado algum passaram
a ter e eram fundamentais na resolução dos problemas além de ser um meio mais fácil e
muitas vezes mais acessível na resolução de problemas.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
REFERÊNCIAS
LOPES (Bigode), Antonio. Matemática. Ensino Fundamental. São Paulo: Scipione, 2012.
(projeto Velear).
.
ANAIS – XXXFCMat
381
DIFERENTES MÉTODOS DE MULTIPLICAR1
RESUMO: Durante as aulas de matemática muitos alunos enfrentam dificuldades em resolver situações- situações
problema que envolvam a multiplicação. Assim, pesquisou-se
pesquisou se métodos de multiplicar utilizados por povos
antigos e aplicou-se
se na resolução de situações-problema
situações contextualizadas com a vida do campo devido à maioria
dos alunos da turma serem da zona rural com o intuito de amenizar a dificuldade na resolução desta operação. O
trabalho acrescentou conhecimento sobre multiplicação e durante as atividades verificou-se
verificou que o homem no
decorrer
correr da história elaborou métodos para solucionar problemas de multiplicação de acordo com suas
necessidades e recursos acessíveis na sua época. Estudar esses diferentes métodos auxiliou de forma positiva a
turma e diminui as dificuldades de vários alunosalunos na resolução de problemas envolvendo multiplicação
possibilitando cada um utilizar a forma que mais se identificou.
Palavras-chave: Situações-problema.
problema. Dificuldades. Povos antigos. Diferentes Métodos. Multiplicação.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: EEB Ruth Lebarbechon – Água Doce.
2
Aluna expositora, fernandacerino17@gmail.com.
3
Aluna expositora, carolinepatuzzipiaia@gmail.com.
4
Professora Orientadora, EEB Ruth Lebarbechon, rmagedans@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
• O método de multiplicar dos egípcios baseado no processo de duplicação dos
fatores e distribuídos em duas colunas;
• O método de multiplicar dos chineses baseado num sistema de varetas onde se faz a
contabilidade dos pontos formados pela intersecção das linhas horizontais traçadas
para representar um dos fatores e verticais para representar o segundo fator, sendo
que se dá a separação de linhas para representar cada classe e ordem dos números,
obtendo assim o valor da multiplicação desejada;
• O método da gelosia que era usado pelos árabes e que, provavelmente, o
aprenderam com os hindus. Este método também chamado de multiplicação em
grade é bastante parecido com o que usamos hoje.
Em seguida, estudou-se o procedimento de cada método. Na sequência elaborou-se
com os alunos problemas de multiplicação envolvendo situações da vida no campo devido à
maioria dos alunos da turma ser da zona rural e aplicou-se os diferentes métodos de
multiplicar pesquisados na resolução dos mesmos.
Posteriormente, comparou-se os métodos de multiplicação dos povos antigos ao
método utilizado na aritmética no nosso dia-a-dia e analisou-se as facilidades e dificuldades
encontradas na aplicação de cada um.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
383
A função do professor, enquanto mediador no processo ensino-aprendizagem,
ensino
comprometido com a construção da cidadania do aluno, consiste em criar, em sala
de aula, situações que permitam estabelecer uma postura crítica e reflexiva
r perante o
conhecimento historicamente situado dentro e fora da Matemática. Isto se dá num
processo de produção de significados, de trabalhos interativos e de pesquisa.
(BRASIL, 2000, p.100).
Tem-se,
se, portanto na resolução de situações-problema
situações problema um recurso altamente
estruturado para o desenvolvimento do ensino, quando utilizado pelo professor e caminho
estratégico para a aprendizagem, quando resolvido
resolvido pelo aluno. É muito importante que a
matemática esteja presente nas escolas como uma disciplina mais próxima do indivíduo, que
exerça papel de transformadora nas suas relações sociais e que ele, o aluno, utilize-as
utilize nas mais
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
CONCLUSÕES
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
distintas auxiliou de forma positiva e diminuiu as dificuldades de vários alunos na resolução
de problemas possibilitando vários caminhos para encontrar a solução dos mesmos.
Percebeu-se ainda que ao trabalhar com situações problemas contextualizadas com o
cotidiano dos alunos aumenta o interesse dos mesmos em saber mais sobre a matemática e a
importância que ela tem em nossas vidas.
Concluiu-se ainda de que tudo o que tem uma aplicabilidade, que se mostra o
significado, para o que serve e onde pode ser utilizado fica mais fácil de os alunos
assimilarem, prova disso são os depoimentos dos alunos durante a execução das atividades.
Essa observação reforça a ideia de que a formação matemática em qualquer nível propicia ao
ser humano maior facilidade em elaborar estratégias para encontrar as soluções ou vislumbrar
diferentes caminhos para a resolução de problemas, quer seja na escola ou no seu dia-a-dia.
REFERÊNCIAS
385
DOS ALUNOS PARA OS ALUNOS: UM LABORATÓRIO DE
MATEMÁTICA1
RESUMO:: O presente projeto tem como objetivo geral construir materiais manipuláveis para formar o
laboratório de Matemática da escola; bem como, produzir projetos de ensino com os alunos do nono ano do
ensino fundamental, preparando-os
os para os demais anos de estudo
estudo e trabalhar diferentes e diversos conteúdos de
Matemática. O início se deu com o lançamento da ideia por parte da professora, solicitando que os estudantes
pensassem e pesquisassem o que seria possível fazer para formar um laboratório de Matemática na escola, para
que todos os estudantes pudessem utilizá-lo.
utilizá lo. Ficou estipulado que o projeto seria desenvolvido todas as terças-
terças
feiras, nas aulas de Matemática e, que seria desenvolvido por todos os alunos do nono ano desta instituição,
formando, em cada sala, três equipes de cinco alunos e duas equipes de seis alunos.
INTRODUÇÃO
Podemos observar que a matemática se encontra entre as disciplinas com maior índice
de reclamações, tanto na dificuldade de assimilar a matéria quanto na forma como ela é
apresentada; o que converge para o alto índice de reprovações e desgosto dos alunos pela
matéria. Assim como coloca Deheinzelin (1994, p.90), “tradicionalmente vista como a mais
difícil das disciplinas escolares, a matemática tem sido considerada difícil de ensinar e difícil
de aprender”.
Para tentar mudar esse quadro e encontrar uma estratégia de ensino que tornasse as
aulas um tanto mais atrativas e participativas, trazendo
trazendo para dentro da sala de aula maior
interação com os conteúdos, vimos a necessidade de aplicar um projeto de ensino.
Ao encontro dessa ideia, nossa escola possui um laboratório de Matemática que está
vazio, sendo usado para clube de mães, aulas de Artes e em outros momentos que os
professores precisem de sala. Dessa forma, percebemos que este laboratório, de Matemática
não tem nada.
Em função disso, o projeto surgiu com o intuito de transformar aquela sala vazia em um
local de aprendizagem de Matemática, onde todos os alunos e professores dessa escola
possam utilizá-lo,
lo, melhorando suas aulas e ajudando no aprendizado. Ainda, um espaço onde
vemos que a Matemática não são só fórmulas prontas e cálculos maçantes, mas sim, que ela
está em diversas situações e pode ser divertida de se aprender.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: EM
Prefeito Geraldo Wetzel – Joinville.
2
Aluna do nono ano do ensino fundamental.
3
Aluna do nono ano do ensino
nsino fundamental.
4
Professora Orientadora, EM Prefeito Geraldo Wetzel, edvana@correioweb.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Ainda, tentando trazer para os alunos a vivência de escrita de projetos, realizando
coisas maiores do que estão acostumados, como deixar um legado para os demais alunos da
instituição.
Todas as etapas foram realizadas pelos alunos em sala de aula, com orientação da
professora. Cada etapa consiste em um degrau a ser subido na escada do aprendizado, o que
acontece de forma gradativa, simples e sem muitas dificuldades.
MATERIAL E MÉTODOS
A ideia desse projeto surgiu do questionamento dos alunos quanto àquele laboratório
dito de Matemática que a escola possui mas que não se usa em Matemática. No responder
para os alunos o motivo pelo qual o laboratório não é usado com Matemática, a professora viu
a possibilidade de desenvolver um projeto para mudar tal situação.
O início se deu com o lançamento da ideia por parte da professora, solicitando que os
estudantes pensassem e pesquisassem o que seria possível fazer para formar um laboratório de
Matemática na escola, para que todos os estudantes pudessem utilizá-lo. Foram para casa
pensar, pesquisar, estudar possibilidades, relembrar formas de aprendizado que deram certo
ou não para iniciarem seus projetos.
Ficou estipulado que o projeto seria desenvolvido todas as terças-feiras, nas aulas de
Matemática e, que seria desenvolvido por todos os alunos do nono ano desta instituição,
formando, em cada sala, três equipes de cinco alunos e duas equipes de seis alunos.
Na semana seguinte, as equipes foram formadas e os alunos apresentaram as ideias
para a professora e foram realizadas discussões e considerações individuais com a equipe a
respeito de cada projeto apresentado.
Percebendo que ainda existia uma certa dificuldade de visualização ou concretização
das ideias, a professora apresentou exemplos de materiais e atividades desenvolvidos por ela
juntamente com alunos de anos anteriores, para mostrar que é possível construir e fazer coisas
bem interessantes e úteis para ficar na escola e auxiliar outros colegas. Nesse momento,
diversas dúvidas foram respondidas.
Durante as próximas 8 semanas, os estudantes foram confeccionando os trabalhos,
sempre com o auxílio e orientação da professora. Concomitante a isso, foram colocando as
etapas e seu desenvolvimento no papel, realizando assim, a escrita do projeto.
No decorrer do desenvolvimento do projeto, cada equipe desenvolveu sua ideia da
forma que acreditou ser a melhor mas, sempre pensando que este deveria ser um material
manipulável; por isso, durável.
Projetos que trataram de frações utilizaram madeira, lixa, pincel e tinta. As peças cruas
foram confeccionadas por marceneiros contratados pelos alunos. Em um dos projetos que
abrange frações, foi utilizado, além dos citados anteriormente, velcro para fazer a ligação das
peças fracionadas.
Projetos que abrangem jogos, em geral, utilizaram papelão, papel sulfite, cola, papel
autocolante transparente, tesoura, marcador permanente e cartolina. Um dos projetos que
apresenta jogo da memória foi criado com madeira e recoberto com papel sulfite e cola,
escritos com marcador permanente.
ANAIS – XXXFCMat
387
No projeto que trata de adição e subtração de números inteiros, aos alunos compraram
de marceneiros, cinco peças quadradas
quadradas de mdf, cortadas no tamanho que eles solicitaram. Foi
feita a pintura dessas peças com tinta óleo vermelha e verde, da forma que era a ideia do
projeto. Os contornos e sinais de positivo e negativo foram feitos com pincel preto. No final,
as bordas do tabuleiro
abuleiro foram pregadas com vistas de portas cortadas no tamanho correto.
Apareceu um projeto de realização de cálculos de área e perímetro, onde os alunos
construíram a maquete de uma casa. A casa foi toda feita com palitos de picolé, cola quente e
copos descartáveis.
O trabalho envolvendo equações do primeiro grau foi confeccionado a partir de um
jogo já existente chamado cara a cara. Os alunos substituíram as partes do jogo por peças
referentes ao jogo deles. Isso foi feito com cartolina, cola, papel autocolante,
autocolante, tesoura e
marcador permanente.
Próximo da data de entrega do projeto, foi solicitado que realizassem a confecção de
embalagem para seus projetos, bem como, a escrita e digitação destes nas normas da ABNT.
As embalagens foram fabricadas em papelão e cada equipe deu seu toque especial utilizando
desde marcador até colagens de frases e imagens.
As paredes externas do laboratório da escola estão sendo revitalizadas e, internamente,
um marceneiro está providenciando o projeto de prateleiras e afins. Concomitante
Concomitante a isso, os
projetos dos alunos estão sendo aplicados com as turmas da escola. O laboratório entrará
definitivamente em uso para fins matemáticos no ano que vem.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Figura 1. Construção dos trabalhos pelos alunos dos nonos anos.
Figura 2. Utilizando os materiais manipuláveis criados pelos alunos com turmas da série respectiva para a
qual foi desenvolvido o material.
CONCLUSÕES
389
Os materiais dos alunos estão sendo testados com turmas das séries
séries para as quais
foram criados e, diante do que podemos observar, estão trazendo bons resultados para os
alunos desta instituição.
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
FALANDO MATEMATICAMENTE DE LIXO ELETRONICO1
RESUMO: Falar de lixo eletrônico é de extrema relevância, porque a evolução tecnológica apresenta-se em
constante avanço, gerando um ciclo onde o descarte de produtos por parte da população cresce de forma
alarmante e ninguém mais se preocupa com o meio ambiente. O objetivo do trabalho é de levar à nossa
comunidade escolar mais informações sobre o lixo eletrônico, buscar alternativas para conscientizar e amenizar
os descartes de lixo dessa natureza, também conhecer os efeitos desse tipo de lixo no meio ambiente, assim
como explorar esse contexto matematicamente esse contexto. Concluindo devemos dizer que o lixo eletrônico é
uma excelente ferramenta de sensibilização de nós alunos, e da comunidade tanto para questões ambientais
quanto para perceber a importância da sua reciclagem adequada.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EEF Prefeita Erna Heidrich – Taió.
2
Aluna – 8º Ano do ensino Fundamental
3
Aluna – 8º Ano do ensino Fundamental
4
Professor Orientador, EEF Prefeita Erna Heidrich, laercio.day@bol.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
391
Depois dessa parte inicial dividimos o trabalho em duas partes essenciais. A primeira
parte é a aplicação de uma pesquisa estatística
estatística e a segunda matematizar o processo de venda
de eletrônicos, coleta e reciclagem do lixo eletrônico.
Na primeira parte elaboramos um questionário que foi aplicado a 360 alunos da escola
aleatoriamente com o objetivo de coletar informações sobre o nível de conhecimento que
nossa comunidade escolar tem sobre lixo eletrônico. Nesse questionário estavam as seguintes
perguntas: Você sabe o que é lixo eletrônico? O que você pensa a respeito do lixo eletrônico?
O que você faz com o seu lixo eletrônico? Que tipos tipos de lixo eletrônico você tem em sua casa?
Você sabe se há algum serviço de coleta de lixo eletrônico em nossa cidade? De quem você
considera que é a responsabilidade de coleta do lixo eletrônico de nossa cidade?
Na segunda etapa do trabalho desenvolvemos cálculos relacionados à área, volume
envolvendo o lixo eletrônico. Nesses cálculos foram relacionados conteúdos como
porcentagem, equação de 2º grau, funções de 1º grau. Outro assunto abordado nesse trabalho
foi a estatística através da representação de gráficos.
gr
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Computador 25 7%
TV, rádio ou outros 70 19%
6- De quem você considera que é a responsabilidade da coleta do lixo eletrônico em nossa cidade
Item analisado Frequência absoluta Frequência relativa
Do governo 63 42%
Da empresa que fabrica 7 5%
Da empresa que coleta o lixo comum 11 7%
Do próprio consumidor 70 46%
Fonte: Dados coletados pela 8ª série 1 na EEF Pref. Erna Heidrich – Taió
393
V = a×b×c
V = 40 × 30 × 35
V = 42000cm 3
Porém com a campanha feita na escola nos dias combinados a caixa não foi suficiente,
pois enchemos a caixa duas vezes e meia, isso significa que precisaríamos de uma caixa com
um volume 2,5 vezes maior para que a caixa não precisasse ser substituída. Para isso
volum aproximadamente de 4200 × 2,5 = 105000cm 3 .
precisaríamos de uma caixa com volume
Como não sabemos quanto precisa ser aumentado no comprimento e na largura,
usamos “x” para representar, assim o comprimento seria 40 + x e a largura 30 + x cm. Para
determinar essas dimensões usamos a formula do volume como podemos ver:
V = a×b×c
0 = −63000 + 2450 x + 35 x 2
− b ± b 2 − 4ac
x=
2a
0 = −63000 + 2450 x + 35 x 2 − 70 ± 70 2 − 4 × 1 × ( −1800)
x=
a = 35 ÷ 35 = 1 2 ×1
b = 2450 ÷ 35 = 70 − 70 ± 4900 + 7200
x=
c = −63000 ÷ 35 = −1800 2
40
x = 2 = 20
I
− 70 ± 12100 − 70 ± 110
x= ⇒ ⇒
2 2 − 180
x II = = −90
2
V = a×b×c
V = 60 × 50 × 35
V = 105000 cm 3
Assim percebemos que para coletar todo o lixo eletrônico na escola Erna Heidrich, de
uma só vez, precisaríamos de uma caixa com 60 cm de comprimento, 50 cm de largura e 35
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
cm de altura.
Depois explorando a informação
informação obtida por uma pesquisa bibliográfica que cada
pessoa produz 2,6 kg de lixo eletrônico por habitante ano é possível explorar o conceito de
função de 1º grau. Essa função pode ser expressa pela seguinte lei: f ( x) = 2,6 x .
Entrando em contato com a Prefeitura que nos informou que o preço pago pela coleta
de todos os tipos de lixo é de uma taxa fixa de R$ 227,00 por tonelada de lixo coletado. A
partir desses valores podemos escrever a lei de formação da função função custo de coleta e
reciclagem expressa pela seguinte lei: F(x) = 227.180.. Com a lei da função definida
calculamos quanto se paga pela coleta do lixo da população taioense em um mês. Para isso
substituímos o valor de x da função pelo valor das toneladas conforme o cálculo a seguir:
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
F(x) = 227x
F(180) = 227.180
F(180) = 40 860
Um dos instrumentos que mais evolui é o celular, que hoje reúne num só aparelho
telefone, câmera de vídeo e foto, mp3, acesso a internet e TV. Por isso passamos pelo
comercio, especificamente onde se vende celulares e obtivemos a quantidade de aparelhos e
marcas mais vendidos no mês de julho de 2014. Os dados estão no seguinte gráfico:
20 20
10 10
0 0
Oi
Berlanda
Marcas Marcas
Fonte: Dados obtidos pela pesquisa de campo nas lojas OI e Berlanda em Taió.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
MOREIRA D. Lixo eletrônico tem substâncias perigosas para a saúde humana. 2007.
ANAIS – XXXFCMat
395
FUNGOMÁTICA1
RESUMO: Nossa alimentação é voltada na grande maioria para o consumo de carnes para a obtenção de
proteína, porém desconhecemos importantes fontes de proteínas mais saudáveis, ainda não disseminada na
cultura brasileira. Os fungos possuem diversas finalidades, sejam elas na indústria farmacêutica, de inseticidas e
até mesmo na alimentação. O presente trabalho buscou se aprofundar em duas espécies de fungos, o Shiitake e o
Champignon, popularmente conhecido como cogumelo. Apresentamos a forma de cultivo, custos operacionais e
receitas esperadas na montagem de uma plantação destas espécies. Também realizamos um comparativo
nutricional entre o champignon com a carne vermelha, demonstrando seus benefícios para a alimentação.
INTRODUÇÃO
Os fungos
ngos são organismos eucariontes sendo importantes agentes na cadeia trófica.
Caracterizam-sese por não realizarem fotossíntese mas participam ativamente na diminuição em
partes menores através da decomposição. São formados por hifas, que são filamentos de
células
lulas chamadas de micélio, que por sua vez é o responsável pela absorção de nutrientes.
Possui formas filamentosas até grandes corpos de frutificação. Distribuem-se
Distribuem desde florestas
úmidas até o interior de nossas casas e jardins. São economicamente importantes
importa na medida
que suas propriedades medicinais foram largamente descobertas na indústria farmacológica,
indústria alimentícia e derivados. Atualmente são também utilizados no controle biológico de
lavouras ou inseticidas biológicos. No setor alimentício foram timidamente inseridos na
culinária nobre e em curto espaço de tempo ganhou a preferência mais popular através do
consumo dos queijos roquefort, gorgonzola tofu, shitake e o cogumelo champignon. Neste
sentido, este último por sua vez, tem atraído de maneira
maneira considerável o interesse da indústria
na produção em larga escala para consumo alimentício. Com base na vasta possibilidades de
utilização dos fungos, e para fins deste trabalho, o objetivo deste trabalho baseou-se
baseou no
cultivo de cogumelos champignon Agaricusbisporus, como fonte de renda e de
desenvolvimento de uma empresa, conhecendo as particularidades, as oportunidades e as
possíveis espécies cultivadas bem como o período de desenvolvimento e dados estatísticos de
empresas com essa finalidade, O consumoconsumo de cogumelos está aumentando na cultura
ocidental, envolvendo um grande número de espécies além do popular “champignon”. Um
grande crescimento pode ser atestado pelos seguintes números: em 1995, a produção anual
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: Colégio Menino Jesus – Blumenau.
2
Aluno expositor.
3
Aluno expositor.
4
Professor Orientador, Colégio Menino Jesus, emersonstrutz@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
caindo no gosto do consumidor brasileiro que vem conhecendo todos os benefícios oferecidos
pelo fungo.
MATERIAL E MÉTODOS
397
Portanto o produtor deve levar em consideração os custos e qual melhor opção para
iniciar o cultivo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para saber quanto será a produção de cogumelo já seco, é feito o cálculo em virtude da
quantidade
idade de composto utilizado no cultivo.
A Estufa
Para se plantar uma quantidade de 5000 kg de composto é necessário uma estufa ou
barracão de 10m x 12m ou 6m x 20m. Um barracão desativado pode ser adaptado para o
cultivo do cogumelo Agaricus. O investimento
investimento Inicial para uma estufa de 120m² pode ser
dado a partir dos seguintes valores:
O Cultivo
Ao realizar o cultivo, podemos obter 3 níveis médios de produtividade num período
médio de 5 meses divididos em 4 a 5 colheitas. Veja:
Média (Máxima): 2,8%, então 5000 kg x 2,8% = 140 kg de cogumelo seco, com lucro
bruto de R$70.000,00.
Média (Intermediária): 1,5%, então 5000 kg x 1,5% = 75 kg de cogumelo seco, com
lucro bruto de R$37.500,00.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Média (mínima): 0,5%, então 5000 kg x 0,5% = 25 kg de cogumelo seco, com a renda
R$12.500,00.
Faturamento:
Vamos considerar uma produtividade de 25 kg de cogumelos secos (0,5%) vendidos
aos preço médio de R$ 500,00/kg vamos obter um valor total de 12.500,00 (doze mil e
quintos reais, conforme cálculo abaixo:
Para realizar essa produção temos que levar em conta algumas despesas que para o
cultivo de 5000 kg de composto as despesas giram em torno de R$ 1.000,00. Estas despesas
são basicamente: irrigação, mão-de-obra, secagem (gás e eletricidade) e embalagem.
O lucro líquido então se dá descontando o custo do composto e o valor das despesas,
como temos duas opções (comprando o composto e fabricando o próprio composto) podemos
obter os seguintes resultados:
CONCLUSÕES
Os fungos são importantes em diversos meios, é uma ótima oportunidade para abertura
de um negócio voltado ao cultivo de espécies utilizadas principalmente para a alimentação.
Tendo em vista que cada vez mais pratos da gastronomia brasileira começam a receber esse
ingrediente difundido nos países orientais.
ANAIS – XXXFCMat
399
Ele é uma fonte de proteínas saudáveis, comparado
comparado com outros tipos de fontes com a
carne vermelha, é através do cogumelo que temos uma grande fonte de proteínas com valor
calórico pequeno.
Os fungos por sua vez, possuem um custo baixo no seu cultivo, tendo a necessidade
apenas de ser irrigado na medida
medida correta, para garantir a qualidade e fonte de energia. O
mercado brasileiro vem descobrindo esse reino e sua produção vem aumentando
gradativamente ano a ano.
É importante verificar que em um pequeno espaço há a possibilidade de produção com
um retornoo de investimento certo devido a procura das espécies abordadas no trabalho.
Podemos perceber a grande variedade de assuntos matemáticos que o tema nos trás,
desde a equação do primeiro grau, com a função custo e receita, a árvore das possibilidades,
área, regras de três e dados estatísticos, além de trabalhar a interdisciplinaridade colaborando
para a aprendizagem fixando o conteúdo com exemplos práticos.
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
GEOMETRIA X FUTEBOL1
INÁCIO, Agne2; OCHNER, Vinícius Gabriel3; SILVA, Cristiane Pohl de Souza Pinto e4.
RESUMO: Podemos observar no campo de futebol várias figuras geométricas, vários ângulos, segmentos de
retas, pontos, circunferências, raio, diâmetro, podemos trabalhar com medidas e suas transformações. O objetivo
do trabalho é construir uma maquete de um campo de futebol proporcional à medida real e no mesmo representar
o desenho tático formado por diversas figuras geométricas como triângulos e quadriláteros e identificar também
seus ângulos para melhor compreendê-los. Foi necessária a utilização de régua para medir de maneira
proporcional as medidas do campo e os polígonos, compasso para calcular o raio da circunferência e transferidor
para identificar as medidas dos ângulos dos polígonos. Cada grupo representou um país e falou sobre sua
participação na copa, explicou a tática na maquete, os polígonos formados e os ângulos de cada um. Dessa
maneira houve a culminância do trabalho onde conheceram um pouco sobre cada país, sua tática de jogo com
seus polígonos e ângulos.
INTRODUÇÃO
Para mudarmos a visão dos alunos sobre a Matemática, considerada por eles uma
disciplina chata, difícil, desinteressante, é preciso torná-la prazerosa, útil e interessante.
Segundo D’AMBRÓSIO (2001), o grande desafio que nós, educadores matemáticos,
encontramos é tornar a Matemática interessante, isto é, atrativa, relevante, isto é útil e atual,
isto é, integrada no mundo de hoje.
Só conseguiremos alcançar o nosso objetivo de tornar a Matemática uma ciência
gostosa e interessante quando torná-la aplicada, mostrando suas aplicações principalmente
fora da escola, na vida real do aluno. Hershkowitz citado por Fainguelernt (1999), diz que a
Geometria é o ponto de encontro entre a Matemática como teoria e a Matemática como um
recurso, ou seja, a Geometria é a ponte, a ligação do conteúdo teórico e o conteúdo prático.
Podemos considerar também que a Geometria está sempre presente em nossas vidas, é
só olharmos nosso cotidiano, sempre tem uma figura geométrica, um ângulo, uma área, um
volume para ser calculado, uma medida para ser transformada e um espaço para ser inovado.
Isso é possível com a ajuda da Geometria.
Para tornar o ensino mais aplicado, mais acessível para o aluno, de forma que ele
consiga usar a Matemática e a Geometria como uma ferramenta que irá ajudá-lo na sua
caminhada, a linguagem desempenha um papel importante na constituição deste
conhecimento.
O objetivo é mostrar uma Geometria mais aplicada, mais prática, mostrando que se
pode ensinar Geometria plana em parceria com um esporte que é paixão nacional, o
futebol. Segundo (FILLOS, 2006), a Geometria está em todos os lugares, principalmente nos
campos e nas quadras de futebol. Silva (2004), fala sobre a Geometria aplicada no campo de
futebol e algumas curiosidades interessantes, como área do campo de jogo, área do círculo
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EM Valentim João da Rocha – Joinville.
2
Aluno do Ensino Fundamental Séries Finais – 6º ano.
3
Aluno do Ensino Fundamental Séries Finais – 6º ano.
4
Professor Orientador, EM Valentim João da Rocha, cristiane.pohl@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
401
central, ass figuras geométricas encontradas no campo, e ainda mostra vários esquemas de
times de todo o mundo e as figuras geométricas formadas por estes esquemas.
Desta forma, podemos tornar o ensino da Matemática, ou seja, da Geometria mais
atraente, mais útil, mais
is interessante e instigante ao aluno. Aprendendo Geometria e ao
mesmo tempo descobrindo os encantos de um esporte que é a paixão da maioria dos
brasileiros.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Primeiramente foram estudadas as medidas oficiais de um campo de futebol para
encontrarmos as medidas proporcionais que utilizaríamos na maquete. A figura abaixo
demonstra o modelo entregue aos alunos no momento na discussão dos conteúdos de
transformação e escala, após obter a resposta da pesquisa do tamanho do campo.
Os alunos trabalharam juntamente com a professora de artes para a pintura correta das
linhas para que as medidas não fossem alteradas por motivo de falta de instrução. Resultando
em trabalhos geometricamente mais corretos.
Juntamente com o professor de educação física, observou-se que até os dias de hoje, as
táticas que foram aplicadas antigamente e estudadas através das maquetes são utilizadas por
ANAIS – XXXFCMat
403
muitos times, ou seja, as formas geométricas: triângulos, losangos e quadrados ainda fazem
parte das táticas mais atuais.
Segundo Lobo (2003) nos idosi anos 50, tempo do WM, impôs-se se o lendário quadrado
do meio campo. Hoje, a geometria mudou. Ao lado do idolatrado losango com rombo,
destaca-se,
se, o jogo de triângulos que faz a alma de muitas grandes equipas da atualidade.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
LOBO, Luis Freitas. A Geometria do Futebol. Planeta do Futebol, 2003. Disponível em: <
http://www.planetadofutebol.com/artigos/a
ww.planetadofutebol.com/artigos/a-geometria-do-futebol>.
futebol>. Acesso em: 17 abr. 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
GRANDEZAS E SUAS RELAÇÕES MATEMÁTICAS1
RESUMO: Estando na grade curricular a introdução ao tema de relações e funções, onde as grandezas
matemáticas utilizadas como base de trabalho pedagógico são genéricas e descontextualizadas, buscou-se a partir
da observação do ambiente escolar identificar grandezas que estariam inseridas no contexto e analisar suas
relações e comportamentos quando comparadas entre si. Exemplos variados surgiram de grandezas que se
modificam a partir de alterações em outras grandezas comprovando o fato de estarem relacionados, logo traçou-
se o objetivo principal compartilhar essas relações e mostrar a partir de situações simples que algumas relações
podem ser generalizadas e estudas a partir do plano cartesiano fundamentando assim a importância do tema no
currículo, demonstrações de relação entre grandezas, uso do Excel para gerar os coeficientes das funções e uma
explanação objetiva são a proposta desse trabalho.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Pura; Instituição: Escola Monteiro
Lobato – Balneário Piçarras.
2
Aluno expositor, igor@hotmail.com.br.
3
Aluna expositora, thaina@hotmail.com.br
4
Professor Orientador, Escola Monteiro Lobato , jonas@hotmail.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
405
ação
ção desenvolvida durante o terceiro bimestre com a turma do 9° ano 2 da Escola Monteiro
Lobato. A turma possui 20 alunos com idades entre 13 e 16 anos.
Focando nos objetivos a serem alcançados, como o de compreender o significado de
grandezas matemáticas; bem como identificar as grandezas matemáticas em situações
cotidianas e determinar relações entre si, estabelecendo comportamentos diretos e inversos
expressando algebricamente essas relações a partir de funções polinomiais do 1º e 2º grau
norteiam todo trabalho
rabalho desenvolvido e que será apresentado a fim de estimular novas ações
resgatando não só a importância mas principalmente o prazer em aprender matemática
Assim, por convivermos cercados por grandezas matemáticas, nas mais diversas
situações, tocamos e somos tocados, dependemos delas para viver e não a reconhecemos,
mudar essa realidade foi nosso ponto de partida.
MATERIAL E MÉTODOS
Após a primeira triagem, um bate papo coordenado pelo professor teve como objetivo
levá-los
los a reflexão sobres as relações que determinadas grandezas estabelecia com outras e
instigar um estudo maiss minucioso.
Na leitura do volume de objetos quaisquer, verificamos que um bloco retangular tinha
seu volume dependente de suas dimensões, realizada diversas simulações de objetos sendo
submergidos dentro dos blocos com água se oportunizou a calcular os volumes
volumes e perceber que
comprimento, largura e profundidade são grandezas que se relacionam diretamente entre si.
Uma vez que foi exposto que o volume do bloco retangular se fundamenta na
igualdade:
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Com tampas de garrafas pets com um furo central de diâmetros diferentes estabeleceu-
estabeleceu
se a observação do tempo de esvaziamento das garrafas podendo assim reconhecer a relação
inversa entre as grandezas analisadas.
eguida o estudo das rodas e das catracas das bicicletas também contribuíram
Logo em seguida
para o alcance do objetivo proposto, onde as variações dos tamanhos das rodas de bicicleta
foramdetalhados em suas dimensões e aplicados nas equações:
. A trajetória de uma bola que em queda demonstrou relação entre o tempo de queda e a
trajetória parabólica que descrevia, bem como as relações métricas entre as dimensões de
figuras planas e suas respectivas áreas.Que a partir do uso do programa Excel pode se
conhecer os coeficientes das funções que ao simularmos desenhavas a linha gráfica que
descrevia aproximadamente a trajetória da bola
bo no experimento.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
407
Recipiente volume de água Diâmetro do Tempo(s)
(ml) orifício
garrafa pet 200ml 3mm 120 s
500ml
garrafa pet 200ml 6mm 75 s
500ml
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Imenes, Luiz Márcio. Matemática: Imenes&Lellis/ Luiz Marcio, Imenes, Marcelo Lellis 1 3d.
São Paulo, Moderna, 2009.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
IMPOSTOS: UM QUESTIONAMENTO MATEMÁTICO1
RESUMO: O Brasil tem uma das maiores cargas tributárias do mundo e todos são atingidos em maior ou menor
grau. O cidadão brasileiro trabalha em média, cinco meses no ano só para pagar impostos. Sem
percebermos,pagamos impostos que em cada produto que compramos e até mesmo em cada conta que pagamos.
Sabemos que precisamos pagar impostos, pois são com eles que o governo investe em saúde, educação e
segurança ou, pelo menos, deveria investir. O problema é que nem sempre temos esse retorno. O governo
arrecada muito, em contrapartida não devolve na mesma proporção para a população, o que podemos ver é
professores mal remunerados, hospitais sem remédios e sem médicos, policiais desmotivados, greves em todos
os setores de nosso país e, por fim, uma população cansada de tanta corrupção por parte de governantes, de tanto
dinheiro mal aplicado e de tantos impostos pagos sem reflexos positivos para a população brasileira.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EM Maurício Germer – Timbó.
2
Aluno expositor. brunalaila19@gmail.com.
3
Aluno expositor. leandrole1810@gmail.com.
4
Professor Orientador, EM Maurício Germer, aszatelli@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
409
sendo parte presente em todas as situações vivenciadas por cada um. A Matemática, durante
décadas, vem sendo encarada pelos alunos como sendo um “bicho de sete
sete cabeças”, algo sem
sentido, pois os alunos não conseguem fazer essa ligação entre a teoria com a prática, e o
professor torna-se,
se, portanto, peça fundamental nessa relação.
MATERIAL E MÉTODOS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
interdisciplinar os alunos trouxeram folders de lojas diversas. Para finalizar, juntamente com
as disciplinas de Informática e Português, produzimos algumas cartilhas de conscientização
sobre os impostos.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONCLUSÕES
411
No decorrer do trabalho, notamos o interesse pelo tema, bem como a relação do
mesmo com a Matemática e aprendendo, portanto, de forma interdisciplinar conteúdos de
suma importância.
REFERÊNCIAS
SOUZA, Joamir Roberto de; PATARO, Patricia Rosana Moreno. Vontade de saber
Matemática.. São Paulo: FTD, 2ª edição, 2012.
CUIDADOS PELA VIDA. Cuidados pela vida: Benefícios para uma vida melhor. melhor
Disponível em: <http://www.cuidadospelavida.com.br/cadastro.aspx
http://www.cuidadospelavida.com.br/cadastro.aspx>.
>. Acessado em
18/06/2014.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
KANDINSKY, DO BIDIMENSIONAL AO TRIDIMENSIONAL1
RESUMO: Este projeto foi desenvolvido com os alunos do 7° ano da EMEF Antônio Estanislau Ayroso, de
Jaraguá do Sul, SC. O projeto teve como ponto de partida a apreciação de obras de Wassili Kandinsky, precursor
da arte abstrata, que retrata num combinado harmonioso formas geométricas elementares que serviram de base
para o estudo da Geometria. Como produto final, obteve-se a releitura feita pelos alunos da obra Composição
VIII do artista, incluindo na mesma, sólidos geométricos, criados a partir da figura plana encontrada na obra de
Kandinsky.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
413
Figura 01. Composição VIII, 1923. Óleo sobre tela, 140 x 201 cm.
arelo – Vermelho – Azul, 1925. Óleo sobre tela, 127 x 200 cm.
Figura 02. Amarelo
Foi utilizado o programa Libre Office Impress1 pelos alunos para criar slides com as
definições de arte figurativa e arte abstrata, explorando o programa de modo a fazer uso de
todas as funções como, por exemplo, animação personalizada. Em seguida, os alunos criaram
desenhos figurativos e abstratos utilizando o programa Tuxpaint. As imagens criadas foram
inseridas nos slides desenvolvidos anteriormente, colocando cada uma na sua respectiva
definição: figurativo ou abstrato.
O processo de releitura da obra começou de um esboço com tinta guache utilizando as
cores do círculo cromático: cores primárias, secundárias e terciárias, distribuídas em doze
partes, que serviu como base para a releitura (Figura 03). Concomitantemente, foram
exploradas, na disciplina de Matemática, os conceitos e a construção das formas geométricas
como ângulos, pontos e linhas, fazendo o uso da régua e transferidor,
transferidor, além de muita
imaginação.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Figura 03. Alunos do 7° ano criando a base para a releitura das obras de Kandinsky.
1
A atividade foi desenvolvida em sala de aula, utilizando os netbooks distribuídos no início do ano para cada
aluno dos anos finais, a partir do 7° ano.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Foram estudados os elementos geométricos presentes nas obras, começando pelas
linhas fechadas e abertas, círculos, retas coplanares (que estão em um mesmo plano), entre
elas as retas paralelas, retas concorrentes – perpendiculares e oblíquas – e ângulos agudos,
retos, obtusos.
Os estudos avançaram para as regiões planas ou bidimensionais, baseando-se nos
polígonos, destacando seus elementos – vértices, lados e ângulos internos. Os alunos
utilizaram o netbook (Figura 04) como um recurso no estudo das formas geométricas e
usando o programa Colourpaint ou Tuxpaint, fizeram um esboço da releitura da obra
Composição VIII, do artista, para depois reproduzi-la no papel. Os polígonos que receberam
maior atenção durante os estudos foram os triângulos e os quadriláteros, os quais podem ser
identificados com facilidade nas obras de Kandinsky. Foram construídos polígonos regulares
e traçadas as diagonais com a utilização da régua e do transferidor na base da releitura da
obra.
415
aula de arte) e alguns sólidos geométricos construídos, foram utilizados para substituir as
formas
as geométricas planas que foram identificadas na obra de Kandinsky (Figura 06) onde,
por exemplo, um quadrado serviu de base para um cubo ou uma pirâmide de base quadrada;
um círculo, serviu de base para uma esfera, um cone ou cilindro, e assim por diante. O
trabalho foi sendo desenvolvido na dimensão da arte em conjunto com a matemática visando
boa estética e significação.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
classificar os polígonos que construía e ainda aplicar alguns dos teoremas associados a eles.
Como as formas e também as medidas foram exploradas, foram trabalhados conceitos
envolvendo perímetro, área e também volume do cubo e do paralelepípedo, que se destacaram
na releitura feita pelos alunos quando ela passou do bidimensional ao tridimensional.
Além disso, buscou-se utilizar a história da Matemática como um meio de contribuir com a
compreensão dos alunos em torno dos conceitos abordados, tendo em vista que, de acordo
com os PCN's:
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
DANTE, Luiz Roberto. Projeto Teláris: Matemática – 1 ed. – São Paulo: Ática, 2012.
ANAIS – XXXFCMat
417
MATEMÁTICA AO CUBO1
RESUMO:: Matemática ao cubo é um trabalho desenvolvido em sala de aula, com os alunos do ensino
fundamental, anos final, onde os mesmos desenvolvem a coordenação motora no desenvolvimento de cubos,
desde o desenho da sua planificação, recorte e colagem. Antes de construir os cubos, os alunos devem ter em
mente o que pretendem montar a fim de montar as quantidades necessárias para o projeto. Após construir os
cubos em seus diversos tamanhos, os mesmos são agrupados a fim de montar figuras, de animais e objetos, o
mais próximo a realidade,, cuidando com os detalhes e características principais. Durante todo o trabalho, o grupo
analisa e reanalisa o trabalho a fim de identificar os erros e observar os detalhes. Por final, o grupo faz a
contagem dos cubos e suas medidas de cada um, com o objetivo
objetivo de calcular a área e o volume individual e total
da figura além de observar as curiosidades encontradas, ou seja, o que aqueles valores representam.
INTRODUÇÃO
A Matemática ao Cubo é uma atividade aplicada aos alunos alunos para que os mesmos
entendam melhor os cálculos de área e volume de um cubo com mais facilidade, bem como a
construção de objetos e figuras.
O grupo, com o passar da construção do pré-projeto,
pré projeto, vai fazendo modificações
conforme a necessidade, aonde o mesmo
mesmo inclui ou retira cubos, modifica seu tamanho, tudo
para que esse pré-projeto
projeto vire um projeto propriamente dito.
É importante o grupo definir qual é o objeto a ser construído a fim determinar o
tamanho e a quantidade de cubos a serem projetados.
O calculo
ulo da área e do volume, bem como as relações e curiosidades referente aos
mesmos deve ser avaliado no final do trabalho.
Ao propor a atividade, o professor cria na sala, verdadeiras comunidades de
investigações, definidas por Lipman (2011) como um espaço de construção desse pensamento
excelente, onde se aprende em conjunto, de maneira colaborativa, participativa, corretiva e
autocorretiva, sendo o diálogo disciplinado pela lógica o veículo mediador de todos os
processos. É um lugar seguro para o estudante pensar, escutar, dividir opiniões com respeito,
desenvolver questões a partir das ideias de outros, desafiar a si e aos outros para fornecer
razões a opiniões até então não apoiadas, auxiliar uns aos outros ao fazer inferências daquilo
que foi afirmado e buscar
uscar identificar as suposições de cada um. O que me ocorre neste
momento é que uma comunidade com essas características pode tranquilamente contribuir
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
com uma sociedade mais igualitária e democrática, pois vejo que a participação e o
envolvimento de todos é uma necessidade. A Comunidade de Investigação fornece um núcleo
que tanto representa quanto antecipa uma sociedade composta de comunidades participativas -
uma sociedade que é uma comunidade destas comunidades, ou seja, a comunidade em sala de
aula pode desempenhar um papel mediador entre família e a sociedade; entre a formação
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: EEB
Adelaide Konder – Navegantes.
2
Aluna expositora.
3
Aluno expositor.
4
Professor Orientador, EEB Adelaide Konder, profjaison15@gmail.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
cultural ou étnica específica de cada indivíduo e da sociedade como um todo; também é um
mediador entre pressões para solucionar problemas sociais através do consenso democrático,
da investigação científica ou mesmo do poder econômico. Portanto, a comunidade de
investigação pode ser um espaço de construção da democracia sim, desde que a capacidade de
julgar e refletir sejam devidamente desenvolvidos.
O pensamento que deve ser desenvolvido na Comunidade de Investigação deve ter
lógica, padrões, critérios e normas que sejam estabelecidos no diálogo, na relação de
internalização dos comunicados, cuidando para que os valores éticos e morais não sejam
ignorados, por isso que é crítico, criativo e cuidadoso.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
419
compreensão geral e a desenvolver competências na expressão escrita e oral de seus
resultados.
CONCLUSÕES
apenas cuidar do pensar. Os alunos devem, sim, aprender a pensar, e aprender a pensar por si
mesmos, mas isto não pode significar que eles não devam aprender conteúdos, que são a
matéria do pensar. Devem, sim, aprender também a pensar bem, isto é, aprender
procedimentos que os ajudem a pensar cada vez de melhor maneira os conteúdos,
conteúdos ou seja, a
própria realidade, a própria vida.
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MORAES, R.; GALIAZZI, M. C.; RAMOS, M. G. Pesquisa em sala de aula: fundamentos e
pressupostos. In: MORAES, Roque; LIMA, Valderez M. do R. Pesquisa em sala de aula:
tendências para a educação em novos tempos. 3. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2012.
421
MATEMÁTICA APLICADA NA MÁQUINA DE FUMAÇA1
RESUMO:: Neste equipamento não há fogo onde esse tipo de fumaça aparece. Usam-se
Usam se três tipos de produto. O
mais comum é o gelo seco, que nada mais é um gás carbônico congelado a 72 graus Celsius negativos. Quando
liberado, forma gotículas que parecem fumaça. Não faz mal para o ser humano, mas pode provocar em lugares
fechados um miniefeito estufa.
stufa. O que motivou a construção deste equipamento é que hoje em dias as festas são
amimadas com vários tipos de decorações, animações e equipamentos pirotécnicos, no entanto os preços não são
acessíveis. Este equipamento pode animar as festas sem muitos equipamentos pirotécnicos e com pouco
dinheiro. Na montagem dessa máquina você vai precisar de materiais elétricos novos e reciclados. Para que a
máquina funcione é necessário à velha e boa criatividade e uma pequena quantidade de dinheiro, de
aproximadamente
ente R$40.00. Use a máquina de fumaça com o uso da matemática aplicada, para que sua festa seja
inesquecível aos seus convidados.
INTRODUÇÃO
Uma máquina de fumaça produz o efeito de névoa forçando uma solução à base de
água por meio de aquecimento. Quando o líquido é aquecido a uma temperatura específica,
ele vaporiza produzindo uma fumaça inofensiva.
inofensiva
Neste equipamento não há fogo onde esse tipo de fumaça aparece. Pode-se
Pode usar três
tipos
pos de produto. O mais comum é o gelo seco, que nada mais é que gás carbônico congelado
a 72 graus Celsius negativos. Quando liberado, forma gotículas que parecem fumaça. Não faz
mal para o organismo, mas pode provocar um miniefeito estufa em lugar fechado.fechado “O gás
carbônico absorve muito o calor e esquenta o local”, diz o químico (VANIN, ( 2014) da
Universidade de São Paulo.
Outro método, frequente no teatro, é a mistura de água e glicerina. Esquentada, ela
condensa. O único inconveniente é que a fumaça, quando
quando depositada em algum lugar, fica
grudenta.
Como se sabe que a Matemática está presente em várias situações de nossa vida, se
olhar ao nosso redor pode-se se notar sua presença, nos formatos dos objetos, nas medidas de
comprimento, volume, na escola, em casa, no lazer e nas brincadeiras. Seu desenvolvimento
está ligado à pesquisa, ao argumento, ao interesse por descobrir o novo, investigar situações, é
a ciência do raciocínio lógico.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: IFC Campus Sombrio – Sombrio.
2
Aluno da Escola Servos de Maria, augustoromaodebettio@hotmail.com.
augustoromaodebettio@hotma
3
Professora Orientadora, IFC – Campus Avançado Sombrio, elizete@ifc-sombrio.edu.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
423
Bomba de água (essa bomba pode ser aquela que Uma 17,00
joga água no para-brisa
brisa de carro)
Transformadores de 12 volts Dois 13,00
Chicote com duas entradas Um 10,00
Caixa de madeira Uma 10,00
Lâmpadas de led Três 10,00
Dimer controlador de tempo Um 20,00
Lã de vidro Três metros 3,00
Total (R$) 133,20
Você fazendo a glicerina para gerar a fumaça em casa se gasta para cada 100 ml
R$ 4,00. Um litro de glicerina pronta custa em média de R$ 15,00.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
A gelatina e sucos foram utilizados para dar cor como diz a teoria, mas nesta
máquina de fazer fumaça observou-se que só serviram para dar cheiro.
A mistura da água, gelatina e o álcool com a glicerina, após um mês a glicerina
perde a validade, cria um cheiro ruim, como se fosse um cheiro de azedo. Este cheiro fica
encravado nos canos da máquina e quando libera a fumaça o cheiro sai junto com a fumaça
tornando o ambiente desagradável.
Misture e armazene o seu líquido para máquina de fumaça caseira em recipientes de
plástico ou de vidro que estejam impecavelmente limpos. Ferva os recipientes antes de usá-
los: a sujeira ou microrganismo podem danificar a sua máquina.
O uso da Primeira Lei da Termodinâmica foi importante nesta máquina, pois se pode
relaciona o conceito de Trabalho ao de Calor através de sua expressão que define o conceito
de Energia Interna:
∆U = Q +W (1)
Assim: representa as trocas de Energia do sistema termodinâmico que caminha para um
estado de equilíbrio como resultado de uma interação entre o sistema e suas vizinhanças; Q é
a quantidade de Calor fornecida ou retirada do corpo e W é a quantidade de Trabalho
realizado pelo sistema. Observou por meio da primeira lei da termodinâmica o tempo de
soltar a fumaça nesta máquina não deve passar de 40 segundo, pois soltando muito tempo a
fumaça, ela esfria o cano e com isso libera água liquida e não mais vapor, isso se chama
evaporação que transfere calor vaporizando moléculas de água, o que deixa a temperatura da
superfície mais fria do que o normal.
CONCLUSÕES
425
REFERÊNCIAS
VANIN, Atílio.. Fumaça artificial é uma nuvem de gases. Super 188, Julho 1997.
Disponível em:<http://super.abril.com.br/cotidiano/fumaca artificial-nuvem-gases-
em:<http://super.abril.com.br/cotidiano/fumaca-artificial
437069.shtml>. Acesso em: 27 maio de 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
A MATEMÁTICA CABELUDA1
RESUMO: Este projeto interdisciplinar, buscou a o ensino de cálculos e conhecimentos matemáticos, na sua
aplicação com o universo profissional, na administração de um salão de beleza hipotético. Deste modo, inter
relacionando conhecimentos das áreas, como Matemática, Língua Portuguesa, Arte, Informática, História, e
Geografia, além de temas transversais, trabalhamos conceitos como: produtos para pele, noções básicas de
contabilidade, tabelas e gráficos, o marketing, montou propaganda textual, criação de slogan e logotipo do salão
fictício. Nossa metodologia valeu-se de palestras nos temas relacionados ao universo profissional, trabalhos em
equipes para planejamento das ações, aulas expositivas, para citar alguns. Preços, quantidades, conversões,
fração, fluxo de caixa, foram alguns dos conhecimentos trabalhados e debatidos em sala, que apresentaram os
resultados em forma de gráficos e tabelas. Espera-se também como resultados obtidos, que a relação da
matemática com o cotidiano, e interdisciplinar, contribui para a aprendizagem da matemática, possibilitando, o
ensino contextualizado e com significado.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras
Disciplinas; Instituição: EBM Profª Adelaide Starke – Blumenau.
2
Aluna expositora.
3
Aluno expositor.
4
Professora Orientadora, EBM Profª Adelaide Starke, ponciogilberto@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
427
Com este pensamento, passamos a apresentar para os alunos da EJA, nosso objetivo de
trabalharmos este ano, um novo projeto que pretendíamos levar para a edição anual da Feira
de matemática.ca. Como sempre, as primeiras dúvidas foram sanadas e a adesão do grupo
aconteceu. Precisávamos então, passar a etapa de planejamento das ações do projeto e claro,
uma questão fundamental.
O coordenador pedagógico e a diretora da Escola, fizeram algumas rodas
r de conversa
com os alunos para coletar informações que seriam a base do projeto. Deste modo, surge uma
aluna com a frase, que a exemplo de outras edições, acabou se tornando o titulo do trabalho.
“Não sei porque aprender matemática. A matemática é uma coisa cabeluda”. Passados o riso
da espontaneidade, o coordenador passou a chamar o projeto de matemática cabeluda,
identificando assim, um dos eixos deste projeto.
Com este pensamento então, que convidados a contribuir neste universo “cabeludo” da
matemática,
ática, o professor Mestre Jovino Aragão, da rede municipal de Blumenau nos deu total
apoio e abordou diversas possibilidades de desenvolvimento dos conteúdos.
Como já se faz tradição, os professores participaram, elencando possibilidades de
aprendizagem. Montaram tabelas com diferentes preços de corte de cabelo, dividindo em
valores, locais, regionais e nacionais com dados coletados na pesquisa feita pelo uso de
questionários. A linha do tempo também foi uma técnica pedagógica utilizada par ampliar os
conteúdos
eúdos abordados. Esta questão se faz importante, pois a realidade da EJA atualmente, é
de sujeitos dos diversos estados do Brasil, inseridos na unidade escolar e que permite esta
riqueza na coleta e comparação dos dados. O consumismo foi trabalhado na disciplina
disc de
história, que também realizou um debate sobre o luxo e o lixo; a disciplina de geografia, com
base no mapa desenvolvido sobre a região de origem dos alunos, discutiu e refletiu sobre,
migração e imigração, bem como escala e demais requisitos da cartografia
cartografia associados a
matemática; também foi realizada uma oficina de limpeza de pele, como forma de incentivar
o empreendedorismo. Os dados específicos trabalhados na disciplina de matemática e que
estiveram em tempo integral associados aos conteúdos, serão
serão apresentados na seqüência.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Figura3. Custo médio por mês. Figura4: periodicidade que corta cabelo.
Qual é o gasto mensal de uma família que faz um corte feminino e três cortes masculinos?
y = 30 + 3x y = 35 + 3x y = 40 + 3x
y = 30 + 3 . 18 y = 35 + 3 . 20 y = 40 + 3 . 25
y = 30 + 54 y = 35 + 60 y = 40 + 75
y = 84 y = 95 y = 115
CURIOSIDADES
1 – ) Você sabe quantos Centímetros o cabelo cresce em um mês?
R: De 1 a 2 centímetros.
2 – ) Tenho 15 anos, caso eu não tivesse cortado meu cabelo qual seria o tamanho do meu
cabelo hoje?
ANAIS – XXXFCMat
429
12 Cm ---------- 1 ano
X ----------------- 15 Anos
X = 180 cm
24 Cm ---------- 1 ano
X ----------------- 15 Anos
X = 360 cm
3 - ) Qual a Funcionalidade do Cabelo dos Animais?
R: Crina do Cavalo – Corda Violino e Pincéis de Maquiar
4 - ) Desafio:
Meio careca tem 500 fios de cabelo, quanto tem uma careca inteira?
Fonte: Educação de Jovens e Adultos (EJA).
LUCRO
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nossa adesão teórica ao preconizado por Freire (2014), nos mostra que todos
aprendemos com todos, e que o movimento do aprendizado, senão coletivo, precisa da
interrelação entre os sujeitos. Mizukami (2002) é um dos autores que mostram a importância
de se analisar no processo de ensino aprendizagem,
aprendizagem, a relação entre o que o autor chama de
primazia da interação sujeito–objeto.
sujeito objeto. Em outras palavras, a relação do que se pretende
ensinar, com o contexto sócio--ambiental de quem se espera que aprenda.
Concluímos que é a partir da motivação dos alunos neste
neste universo, e que questões de
composição e custos, preço dos serviços, preocupação com valores de hipotéticos aluguéis,
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
bem como, a compra e reposição dos produtos utilizados como base para o desenvolvimento
das atividades de um salão passaram a fazer parte das preocupações dos alunos. Cabe destacar
também que, o humor foi um dos norteadores elencados para fundamentar a apresentação do
trabalho, o que em uma ultima etapa, contribui para que na língua portuguesa fosse trabalhado
algumas possibilidades de gêneros textuais, e que resultou na coleta de curiosidades.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
CHARLOT, Bernard. Ensinar com significado para mobilizar os alunos. Disponível em:
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/bernard-charlot-ensinar-significado-mobilizar-
alunos-476454.shtml. Acesso em: 15 Ago. 2014.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido.56. ed. Rio de Janeiro : Paz e Terra, 2014. 253 p
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti; REALI, Aline Maria de Medeiros Rodrigues.
Formação de professores, práticas pedagógicas e escola. São Carlos, SP : Editora da UFSCar;
Brasília : INEP : COMPED, 2002.
431
MATEMÁTICA DAS ABELHAS1
RESUMO: Este trabalho tem como objetivo apresentar um estudo realizado pelas turmas do 6º ano da E.E.B
Paulo Cordeiro sobre a matemática presente nos favos de mel construídos pelas abelhas. O tema surgiu durante a
abordagem sobre as formas geométricas espaciais, onde os alunos demonstraram curiosidade em relação aos
alvéolos das abelhas, que são construídos na forma de um prisma hexagonal. Através de pesquisas e de várias
experiências propostas, os alunos conseguiram analisar os motivos que fazem com que estes alvéolos tenham o
formato hexagonal, e concluíram que, comparado com outros prismas estudados, o de base hexagonal permite as
abelhas, armazenarem uma quantidade maior de mel dentro dele.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com outras
Disciplinas; Instituição: EEB Paulo Cordeiro – Rio do Sul.
2
Aluno expositor.
3
Aluno expositor.
4
Professora Orientadora, EEB Paulo Cordeiro, scheila_rsl@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATERIAL E MÉTODOS
Para iniciar o projeto, houve aprofundamento sobre o tema a ser estudado, que neste
caso, foi a vida das abelhas. As turmas do 6º ano foram divididas em pequenos grupos que,
orientados pela professora receberam temas diferentes para serem pesquisados na internet,
com posterior socialização e elaboração de um livro coletivo.
Foram então iniciadas nossas experiências para descobrir porque as abelhas preferem
construir seus alvéolos na forma de prisma hexagonal. A primeira experiência foi o
ladrilhamento de polígonos. Organizados em pequenos grupos, os alunos receberam vários
polígonos regulares cortados de mesmo tamanho para tentar encaixá-los lado a lado com o
objetivo de não deixar nenhum espaço vazio entre eles. Com esta experiência, pudemos
selecionar apenas alguns prismas para dar continuidade ao nosso estudo: o prisma de base
quadrada, de base triangular e de base hexagonal.
Problematizamos: entre estes três prismas, qual consegue armazenar uma quantidade
maior de mel? Para isto, cada grupo, recebeu três retângulos de mesmo tamanho (36cm x
10cm), porém deveriam dividir estes retângulos em partes diferentes: o primeiro em três
partes, o segundo em quatro partes e o terceiro em seis partes iguais, obtendo assim, os três
prismas em questão.
Ao observar os três prismas, percebemos que aparentemente o de base hexagonal,
apresentava um “espaço” maior dentro dele do que os demais, porém, não conseguimos afirmar com
precisão.
Portanto, decidimos calcular o volume destes três prismas para descobrir se realmente
o hexagonal apresenta capacidade maior que os outros dois. Para a realização desta atividade,
os alunos precisariam saber primeiramente o conceito de área e perímetro.
Iniciamos com o cálculo da área do retângulo e do quadrado, utilizando o papel
quadriculado para auxiliar. Cada aluno ganhou um retângulo de tamanho diferente e teve que
contar quantos quadradinhos seu polígono apresentava. Em seguida, eles tiveram que
observar quantos quadradinhos seus retângulos apresentavam de largura e também de
comprimento. Diante disso, tentamos identificar juntos, se existia alguma relação entre estas
medidas e a quantidade de quadradinhos que os retângulos apresentavam.
Para descobrir a área de um triângulo, pegamos um dos retângulos utilizados na
atividade anterior, e cortamos sobre a linha da diagonal da figura, dividindo assim o
retângulo, em duas partes iguais. Desta maneira, percebemos que a área do triângulo é a
metade da área do quadrado.
E por fim, para descobrir a área do hexágono, utilizamos a ideia de que o mesmo pode
ser dividido em seis triângulos de mesmo tamanho. Portanto, se calcularmos a área de um dos
triângulos e multiplicarmos por seis, teremos a área total do hexágono.
Depois de calcular a área da base dos prismas estudados, finalmente chegamos a parte
de descobrir o volume dos mesmos. Bastou pegarmos as áreas encontradas e multiplicá-las
pela altura dos prismas que eram as mesmas para os três (10 cm). Desta forma encontramos o
volume de cada um e conseguimos comparar qual deles apresentava um espaço maior para
depositar o mel produzido pelas abelhas.
ANAIS – XXXFCMat
433
RESULTADOS E DISCUSSÃO
De acordo com Batschelet (1978), o “mundo” das abelhas é rico em situações que
permitem explorar conceitos matemáticos.
Já no início do projeto, durante a pesquisa realizada pelos alunos, eles conseguiram
observar que a matemática estástá presente na vida das abelhas mais do que imaginamos. Além
de estar relacionada a construção dos alvéolos, também encontramos sua presença em
situações diárias das abelhas como: a quantidade de néctar que ela consegue carregar em cada
viagem, a temperatura ideal para produção do mel, a quantidade de flores que é preciso visitar
para produzir um litro de mel, quantos quilômetros em média percorre uma abelha por dia,
além de diversas outras situações que nos deparamos através de nosso estudo.
No que se refere aos alvéolos, todas as experiências realizadas foram essenciais para
entender porque as abelhas optam em construí-los na forma de prisma hexagonal. Este
problema dos alvéolos das abelhas despertou a curiosidade dos sábios desde a antiguidade. O
primeiro a se interessar por esse estudo parece ter sido Pappus de Alexandria, matemático
grego (290 - 350), cujo pensamento a respeito do tema afirmava que existindo, então, três
figuras que possam preencher o espaço ao redor de um ponto: o triângulo, o quadrado e o
hexágono, as abelhas têm sabiamente selecionado para a sua estrutura aquela que contém
mais ângulos, suspeitando de fato que ela poderia acondicionar mais mel do que qualquer das
outras duas.
Já na primeira experiência, os alunos puderam perceber que nem todas as formas
utilizadas podem ser unidas sem deixar espaço vazio entre elas, portanto para formar os favos
de mel, os alvéolos não podem adquirir qualquer formato.
Figura 1 - Ladrilhamento de alguns polígonos regulares para observar quais deles preenchem uma
superfície sem deixar espaço entre eles.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Na sequência, através da segunda experiência, conseguimos observar que utilizando a
mesma quantia de material na construção dos três prismas, o de base hexagonal aparentava ser
capaz de armazenar uma quantidade maior de mel.
Figura 2 – Construção dos prismas estudados utilizando a mesma quantia de material em cada um, para
observar qual deles possui área maior.
Porém ainda precisávamos realizar a última etapa do projeto que era o cálculo do
volume dos prismas para verificar se realmente ele possui um espaço maior que os outros
dois. E neste momento, houve a necessidade de descobrir primeiramente a medida da área da
base dos três prismas.
Através das experiências descritas anteriormente, os alunos conseguiram compreender
e elaborar as fórmulas necessárias para o cálculo da área do triângulo, do quadrado e do
hexágono.
Em seguida, utilizando as fórmulas descobertas, conseguimos determinar a área da
base dos três prismas que construímos. Para que os alunos conseguissem comparar a área dos
três polígonos foi necessário manter o perímetro dos mesmos exatamente iguais.
Analisando os cálculos da área da base dos três prismas, conseguimos verificar que a
base hexagonal apresenta a maior área. Em seguida, calculamos o volume dos três prismas
multiplicando os valores obtidos na área da base pela altura dos mesmos (10 cm). Os
resultados obtidos estão apresentados na tabela a seguir que permite comparar o volume final
de cada um dos prismas estudados.
ANAIS – XXXFCMat
435
Tabela 1 – comparação do volume dos prismas estudados através do cálculo da área das bases dos
mesmos.
Medida dos Perímetro da Volume do
Nome do prisma Área da base
lados da base base prisma
Prisma de base
12 cm 36 cm 62,4 cm² 624 cm³
triangular
Prisma de base
9 cm 36 cm 81cm² 810 cm³
quadrangular
Prisma de base
6 cm 36 cm 93,6 cm² 936 cm³
hexagonal
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SAÚDE1
RESUMO: O projeto Matemática e Saúde, foi desenvolvido com os alunos de 6º anos das séries finais do
Ensino Fundamental, tendo como principal objetivo interpretar dados estatísticos, coletados pelos alunos,
relacionados ao IMC. Sabemos que muitos problemas de saúde são ocasionados pela obesidade, para fazer o
diagnóstico preciso são usados vários instrumentos, um deles é o IMC, que determina a faixa de peso
considerada ideal para a altura, idade e sexo do indivíduo. É um instrumento de fácil compreensão, tornando
possível ao educando fazer uma avaliação da sua qualidade de vida, conscientizando-o da importância dos bons
hábitos alimentares e da prática de atividades físicas para ter uma vida saudável. Durante o processo de pesquisa
e compilação de dados percebeu-se uma significativa relevância relacionada ao tema em estudo e na mudança de
hábitos alimentares e reflexões relacionada ao seu IMC e ao sedentarismo.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Pura; Instituição: EMEF Cristina
Marcatto – Jaraguá do Sul.
2
Aluno expositor.
3
Aluna expositora.
4
Professor Orientador, EMEF Cristina Marcatto , sceconello@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
437
MATERIAL E MÉTODOS
Após palestra relacionada ao tema alimentação saudável, ministrada pelo biólogo
Juliano Cristofolini,, percebeu-se
percebeu se um enorme interesse em relação ao assunto abordado.
Partindo do entusiasmo, foi proposto aos alunos a elaboração de um projeto de ensino
aprendizagem.
O primeiro passo para a elaboração do projeto foi a escolha do tema, onde os alunos
deram sugestões
ugestões e através de votação optaram por Matemática e Saúde.. O passo seguinte foi
o registro em grupos da questão norteadora, certezas provisórias e dúvidas temporárias, e a
justificativa do projeto, com auxílio da professora de língua portuguesa, que disponibilizou
dis
aos alunos textos para leitura, reflexão e discussão dos diversos temas relacionados ao
projeto, resultando em ideias que foram apresentadas através de cartazes em sala de aula,
socializando as descobertas.
De acordo com os resultados das pesquisas,
pesq passou-se
se a aplicação na prática da
medição da massa e altura dos alunos da turma, que orientados pelo professor de matemática
pesquisaram e utilizaram a fórmula para o cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal). Na
sequência os alunos realizaram a tabulação
tabulação dos dados coletados, passando assim à construção
de um gráfico de barras em papel quadriculado. Com a intervenção do professor foi calculado
o porcentual de alunos com baixo peso, peso normal, sobrepeso e obesidade. A partir dos
resultando obtidos exploramos os conhecimentos adquiridos para a determinação de ângulos
centrais, resultando na construção do gráfico de setores circulares. Para melhor compreensão
e aplicação do conteúdo, foram utilizados materiais concretos como: régua, transferidor,
compasso,
passo, calculadora. Com o propósito de enriquecer o projeto foram incluídas pesquisas no
campo da prática dos exercícios físicos, demonstrando sua importância e benefícios a saúde
aliados a uma alimentação saudável. Contamos com a colaboração da nutricionista
nutricioni Carolina
Kneipp em uma palestra sobre o assunto. O produto final do projeto foi a apresentação de
informações obtidas durante todo o processo de pesquisa através de slides, divulgação no site
da escola e participação na Feira Municipal de Matemática.
Tabela 1. Classificação do IMC.
Fonte: FERREIRA, Andreza Cristina. Trabalhos Escolares – IMC – Índice se Massa Corporal – Disponível em:
http://www.trabalhosescolares.net/veiewtopic.php?t=824 Acesso em: 15/09/2014.
http://www.trabalhosescolares.net/veiewtopic.php?t=824.
Tabela 2. Compilação de dados colet. no 6º ano 01. Tabela 3. Compilação de dados colet. no 6º ano 02.
02
Fonte: Projeto Matemática e Saúde - 2014/04. Sérgio Antônio Ceconello – Tabela – 6º 01 e 6º 02.
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Tabela 4. Compilação dos dados coletados nas duas turmas de 6º ano.
Fonte: Projeto Matemática e Saúde - 2014/04. Sérgio Antonio Ceconello – Tabela – 6º 01 e 02.
Tabela 5. Gráfico do IMC dos alunos do 6º ano 01. Tabela 6. Gráfico do IMC dos alunos do 6º ano 02.
Fonte: Projeto Matemática e Saúde - 2014/04. Sérgio Antonio Ceconello – Tabela – 6º 01 e 02.
Fonte: Projeto Matemática e Saúde - 2014/04. Sérgio Antonio Ceconello – Tabela – 6º 01 e 02.
Tabela 6. Gráfico do IMC dos alunos do 6º ano 01. Tabela 7. Gráfico do IMC dos alunos do 6º ano 02.
Fonte: Projeto Matemática e Saúde - 2014/04. Sérgio Antonio Ceconello – Tabela – 6º 01 e 02.
ANAIS – XXXFCMat
439
Tabela 8. Gráfico do IMC dos alunos do 6º ano 01 e 02.
Fonte: Projeto Matemática e Saúde - 2014/04. Sérgio Antonio Ceconello – Tabela – 6º 01 e 02.
Depois de feitos os gráficos foi amplamente discutido com os alunos sobre os mesmos,
no que tange a facilidade e a dificuldade de interpretá-los
interpretá los e a forma como deve ser feita a
leitura de gráficos de barras e de setores, para melhor compreensão posterior. No caso
específico desse projeto os ganhos foram significativos tanto no debate sobre as questões
matemáticas do levantamento do IMC; cálculo de porcentagem e a partir destes d a
determinação dos ângulos; a construção de gráficos, bem como sobre a questão da saúde do
ponto de vista de classificação do IMC por faixas etárias dos alunos. Foi obtida, junto com os
alunos, a constatação de que, dos alunos dos 6ºs anos da EMEF Cristina Cristina Marcatto, 28%
encontram-se
se em situação entre Sobrepeso e Obesidade e que 35% encontram-se
encontram Abaixo do
Peso Ideal, o que também deve servir de alerta. Num sentido mais amplo pode-sepode dizer que
mesmo os 37% que se encontram dentro do peso Normal, estão mais mais atentos às suas escolhas
alimentares e de atividades físicas, uma vez que podem preservar e até mesmo melhorar a sua
condição geral de saúde.
CONCLUSÃO
dentro do projeto, pressupõem que atividade física mais intensa envolve maior gasto de
energia e que este deve reposto através da alimentação equilibrada, contendo
conten alimentos de
todos os grupos da pirâmide alimentar, com equilíbrio, moderação e necessidade específica
(idade, peso, estatura, atividade física).
Do ponto de vista dos objetivos de desenvolvimento de habilidades com cálculos
matemáticos e construção de gráficos entendemos que as habilidades propostas foram
alcançadas em sua quase totalidade, pois a participação dos alunos na elaboração e
desenvolvimento do projeto foi significativa fazendo utilização de recursos e estratégias do
cotidiano da sala de aula e da vida diária destes. Considera-se
Considera se alcance quase na totalidade,
pois alguns poucos alunos ainda que envolvidos, podem não ter construído todas as
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
habilidades desejadas. No geral, as duas turmas indicam empenho no trabalho, esclarecendo
dúvidas com o professor ao longo de todo o projeto e acertando os erros, bem como vibrando
com os acertos e em muitas situações demonstrando o impacto da percepção dos seus próprios
resultados de IMC.
No que tange a adoção de princípios mais adequados sobre a busca da saúde, os alunos
participam ativamente nas palestras, fazendo diversos questionamentos e compartilhando as
suas realidades individuais no grande grupo e por vezes, até espantando-se com a falta dos
adequados princípios alimentares inexistentes na sua rotina. Observa-se que a partir desse
intenso debate e incorporação de novas ideias e princípios, os alunos envolvem suas famílias
no contexto. Assim, nota-se significativa mudança de comportamento, inclusive com a
participação da família que por influência do seu filho (a) participante do projeto, mudou
consideravelmente o plano alimentar familiar, principalmente nos casos em que há sobrepeso
ou obesidade.
O projeto em sua totalidade traz benefícios em muitos campos, como: a constatação da
importância da matemática na obtenção de dados numéricos que podem expressar a sua
realidade no que tange a saúde; o desenvolvimento da expressão verbal nos trabalhos em
grupo, nos debates dos resultados e nas participações com perguntas e comentários nas
palestras, o que muitas vezes surpreende por, alguns, se mostrarem naturalmente mais
reservados na sala de aula; incorporação de princípios mais saudáveis em suas vidas com a
melhoria da alimentação e da prática de atividade física, bem como no envolvimento da
família a partir da sua própria iniciativa. Esses resultados de evolução dos alunos, reforçam
que, além de ser interessante, existe a real necessidade de se abrir espaço para o debate de
temas através da multidisciplinaridade e que envolvam aspectos de relevância para a vida dos
alunos e com impacto no campo social.
REFERÊNCIAS
ALENCAR, Marina Senti de. Segurança Alimentar. (qual) Ed. (local): Alvart Editorial,
2009.
BESSELER, Lucille. Em Resumão de BARROS, Fischer & Associados. Saúde: Obesidade
Crianças. Rio de Janeiro, ISBN: 978-85-7711-152-7, 6 páginas, (mês.ano).
KUMAGAI, Thieko. Atleta Brasileiro - Alimentação Saudável: Pirâmide Alimentar.
07.abril.2013. Disponível em: <HTTP:atletabrasileiro.com.br/alimentação-saudavel/pirâmide-
alimentar/>. Acesso em: 22.julho.2014.
KNEIPP, Carolina. Alimentação Saudável, palestra apostilada. 2014. 43 f. Estudo
(graduação em Nutrição) Universidade do Vale do Itajaí, Itajaí, SC. 2014.
PINHO, Leila. Diversidades, Vida, Saúde: Obesidade Infantil, IMC segundo
OMS/WHO/2006 – Ministério da Saúde (MS), 09/09/2013.
Disponível em: <HTTP:www.divercidades.com/vida/saúde/Obesidade-infantil>. Acesso em:
23.06.2014. RONDINELLI, Paula. Colaboradora Brasil Escola. Índice de Massa Corporal
(IMC). São Paulo, 2013. Disponível em: <HTTP.www.brasilescola.com/educação-
fisica/Indice-massa-corporal-imc.htm>. Acesso em 23.06.2014
ANAIS – XXXFCMat
441
MATEMÁTICA ENGARRAFADA1
RESUMO: O trabalho Matemática Engarrafada tem como tema a lâmpada de garrafa pet e seu objetivo é reduzir
o consumo de energia elétrica que é um problema social muito comum hoje em dia. Essa lâmpada funciona com
a luz solar. Ela é feita para usar durante o dia, pois quando a luz passa pela garrafa pet, se refraciona iluminando
todo o ambiente. Dessa forma pode ser observado no fim do mês uma redução significativa na conta da energia
elétrica e reduzir o uso de hidrelétricas. Os resultados desse sistema são a economia de energia ener elétrica e a
economia financeira, preservação do meio ambiente e redução de lixo.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: EEB Francisco Mazzola
Mazzol – Nova Trento.
2
Aluna do 7º ano.
3
Aluna do 7º ano.
4
Professora Orientadora, EEB Francisco Mazzola, tida_nt@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
para outro meio também homogêneo e transparente, porém diferente do primeiro. Nessa
mudança de meio, podem ocorrer mudanças na velocidade e na direção da propagação da luz.
O meio homogêneo é o meio no qual todos os pontos apresentam as mesmas propriedades
físicas, como densidade, pressão e temperatura. O índice de refração da luz é a razão entre a
velocidade da luz no vácuo pela velocidade da luz de determinado meio. No vácuo a luz não
encontra dificuldade para se propagar e seu índice de refração é igual a um. No ar a
dificuldade da luz para se propagar é baixa e seu índice de refração também pode ser
considerado a igual a um. Nos demais meios a luz tem dificuldade para se propagar, por isso
o índice de refração nesses casos é maior que um. Uma observação entre dois meios
considerados é que aquele que apresentar maior índice de refração será dito mais refringente e
o que apresentar menor índice de refração será o menos refringente. Podemos dizer então que
o meio mais refringente tem menor velocidade da luz em seu meio e vice versa. Outra
observação importante deve ser feita quando a luz, propagando-se num meio, passa para
outro. Se ela passa de um meio mais refringente para outro meio menos refringente aproxima-
se da reta normal. Caso contrário, a luz afasta-se da reta normal. No caso da garrafa pet que
tem formato cilíndrico a iluminação é mais eficiente, pois quando a luz penetra na garrafa a
refração a faz se aproximar da normal e quando a luz sai da garrafa, ela se afasta da normal
dispersando-se em todas as direções. Além das características da luz.
Devemos também conhecer suas grandezas que são o fluxo luminoso, a eficiência
energética, a intensidade luminosa, a iluminância e a luminância. Fluxo luminoso é a
quantidade de energia radiante capaz de sensibilizar o olho humano durante um determinado
tempo. A eficiência energética é a razão entre o fluxo emitido por uma fonte de luz e a
potência elétrica consumida no processo. Em outras palavras, uma maior eficiência energética
significa mais luz com menor consumo de energia. Intensidade luminosa é o fluxo luminoso
emitido numa dada direção. Iluminância (ou iluminação) é a razão entre o fluxo luminoso
emitido por uma fonte e a superfície iluminada a certa distância da fonte. Luminância é a
razão entre a intensidade luminosa e a superfície iluminada para o observador. A percepção da
luz na realidade é a percepção de diferenças de luminâncias.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
443
mínima a ser feita nos primeiros 6m² é de 100 watts. No restante da área do cômodo, a cada
4m² instala-se
se uma lâmpada de 60 watts. Como uma garrafa PET com água praticamente
ultrapassa uma lâmpada de 60 watts no verão com céu claro, para essa época, uma garrafa é
suficiente para cada 4m² de área interna. No entanto, para o período de inverno, seriam
necessárias 1, 863 garrafas para sese atingir a iluminância de referência (60 watts), já que neste
período alcança 999 lux às 8h da manhã. Assim, para se obter a mesma iluminância obtida no
período de verão seria necessário dobrar a quantidade de garrafas utilizadas. O método de
cálculo da quantidade de garrafas PET necessárias pode ser simplificado na equação N =
[S(m²)/4]x1,9, onde N é o número de garrafas com água e S é a área do ambiente a ser
iluminado em m². Nesse trabalho ele determinou, por meio de experimentos, que para
iluminar uma área de 4m2 seriam necessárias 1,9 lâmpadas pet. Assim, para determinar a
1,9 ⋅ S
quantidade em um cômodo usar-se-ia
usar a seguinte fórmula N = , onde N é o número de
4
lâmpadas e S é a área em questão.
O uso da garrafa PET na iluminação pode gerar uma economia de energia elétrica
considerável, sendo que qualquer morador ou indústria pode adotar o sistema. Cabe ainda
citar que a luz proveniente das garrafas PET instalada de forma zenital em um ambiente é
isenta da radiação ultravioleta que poderia trazer riscos à saúde dos usuários destes ambientes.
A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a “Rio+20”, foi
realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A “Rio+20” “Rio+2 foi assim
conhecida porque marcou os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Os principais temas debatidos na “Rio+20” foram
erradicação da pobreza e a
a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável, da erradicação
estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.
CONCLUSÃO
O surgimento de iniciativas que buscam cuidar da natureza é uma resposta a uma série
de problemas existentes no mundo: desmatamento de florestas e matas atlânticas,
atlântica poluição
das cidades, do ar e de recursos hídricos como rios, lagos, lagoas e oceanos, além de
atividades como a caça e a pesca predatória. Para reduzir os danos causados pelos crimes
ao meio ambiente,, organizamos quatro passos simples para que cada um possa fazer a sua
parte e adquirir hábitos sustentáveis simples e eficientes no dia-a-dia.
dia O primeiro passo é
realizar a separação correta do lixo orgânico e reciclável; o segundo passo, evitar e o
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
REFERÊNCIAS
BORGES, Tiago. Alfredo Moser: inventor de ‘luz engarrafada’ tem ideia espalhada pelo
mundo, 2013. Disponível em http://www.osensato.com.br. Acesso em 08 de maio de 2014.
SANTOS, Francisco Ferreira dos. Estudo de Iluminação Solar Zenital com Garrafas Pet,
2013. Disponível em
http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/1047/1/CT_EPC_2012_2_08.PDF.
Acesso em 05 de junho de 2014.
Disponível em
http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aut0213/Material_de_Apo
io/03_-_Ia._Conceito_Fundamentais_(grandezas_Luminosas).pdf. Acesso em 02 de junho de
2014.
http://bapigoiania.com.br/blog/category/faz-bem-pra-voce-faz-bem-pro-mundo/
http://porummeioambienteinteiro.blogspot.com.br/2012/01/brasileiro-cria-lampada-ecologica-
com.html
ANAIS – XXXFCMat
445
MATEMÁTICA MAIS TECNOLOGIA, PROTEGENDO VIDAS1
SPRICIGO, Brendha Luana2; PERIN, Carlos Eduardo Nesi3; PERIN, Silvana Rita Nesi4.
RESUMO: Em inúmeras cidades brasileiras, podemos encontrar equinos tracionando carroças. A observação
mais superficial aponta para uma utilização imprópria, considerando o estado do veículo, a condição do animal e
a direção do condutor. Acidentes de trânsito, inclusive
inclusive com mortes de pessoas e de animais, acontecem.
Mediante este problema projetou-se se e construiu-se
construiu se um carrinho elétrico para substituir os animais de tração.
Aplicando-se
se conhecimentos da matemática comprovou-se
comprovou se que o carrinho pode ser construído e utilizado
ut com
um custo menor, garantindo, assim mais lucro ao trabalhador e proporcionando também maior segurança. Com a
utilização do carrinho elétrico conseguiu-se
conseguiu se resolver o problema do sofrimento animal, sem, no entanto
prejudicar o catador de lixo, ao contrário,
ontrário, beneficiá-lo
beneficiá lo com a redução de custos, com a agilidade e segurança, que
o carrinho proporciona.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: EEB Governador Bornhausen – Arroio Trinta.
2
Aluno expositor.
3
Aluno expositor.
4
Professora Orientadora, EEB Governador Bornhausen, silperin0612@gmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Concluído este estudo buscamos fabricar uma carrocinha utilizando peças usadas de
bicicletas, usando engrenagens para reduzir a ação de força humana e a utilização de energia
elétrica acondicionada em baterias para auxiliar o motorista em subidas.
Para verificar se o projeto era viável, através da matemática foram calculados os
gastos necessários para manter um cavalo com necessidades nutricionais diárias garantidas e o
custo para o carregamento das baterias.
RESULTADOS
Conforme pesquisa realizada há uma regra básica para calcular a quantidade máxima
diária de alimento que o cavalo deve receber, fica entre 2% e 2,5% de seu peso corporal total.
Para nosso estudo vamos utilizar a égua Mulita, que pesa 300 kg, e descobrir qual é a
quantidade diária que deve receber de alimento.
Se essa égua fosse desempenhar um serviço forçado como puxar uma carrocinha de
lixo, estaria com nível médio de atividade e deveria receber uma proporção em torno de 50%
de ração e 50% de fibra.
A partir desses dados procuramos calcular o custo para manter um cavalo que trabalha
na tração de uma carrocinha. Ao irmos a uma agropecuária pesquisamos que um saco de 25
Kg de ração custa R$ 30,00, então quanto é gasto diário para alimentar um cavalo que tem
atividade diária intensa? 30,00 reais: 25kg = 1,20 ao kg.
Se o cavalo deve consumir 3Kg por dia teremos1,20 x 3 = 3,60 por dia
Em um mês 3,6x30 = 108,00
As fibras podem ser adquiridas em pastagens ou compradas. Como a maioria dos
catadores de lixo moram em lugares que não é possível plantar pastagens, pesquisamos o
preço do fardo de alfafa.
Usando como exemplo um fardo de alfafa tem com 15 Kg e custa 14,00 reais.
Logo 14 reais:15 kg = 0,93 ao kg x 3 = 2,80 reais por dia
2,80 reais x 30 dias = 84,00 reais em um mês.
Então para alimentar um cavalo durante um mês seria gasto 108,00 + 84,00 = 192,00
Para verificarmos os custos para carregar o carrinho vamos pegar o kit de 48 v –
associação de4 baterias de 12 v. O consumo máximo desse kit é de 800W por hora.
Já que queremos descobrir o consumo, precisaremos converter watts em quilowatts.
447
R$0,30 por kW/h. Assim sendo, para obtermos o consumo total, multiplicaremos 0,8 kW por
6 horas (a bateria leva seis horas para uma carga completa).
O custo aproximado para uma carga completa das baterias aterias da sua será de
aproximadamente R$ 1,44 por dia. Logo RS 43,20 por mês. Muito mais barato do que
alimentar um cavalo. Com uma carga completa você poderá rodar aproximadamente 40 km.
Com isso o preço do quilômetro rodado fica em R$ 1,44:40 = 0,036 reais.
re
Através de uma função afim verificamos o custo para manter um cavalo fornecendo 1
(uma) vacina contra o garrotilho (influenza) que é obrigatório ser aplicada anualmente e
dando a alimentação necessária.
Mês
Cálculo Custo Y
X
1 35 + 192.1 227
2 35 + 192. 2 419
3 35 + 192. 3 611
4 35 + 192. 4 803
5 35 + 192. 5 995
6 35 + 192. 6 1187
7 35 + 192. 7 1379
8 35 + 192. 8 1571
9 35 + 192. 9 1763
10 35 + 192. 10 1955
11 35 + 192. 11 2147
12 35 + 192. 12 2339
Supondo que a carrocinha percorra 10 km por dia, o gasto durante 1 ano será de
129,60. Podemos verificar através do gráfico da função y = 10,8 . X
X 10, 8, X Y
1 10,8 .1 10,80
2 10,8 .2 21,60
3 10,8 .3 32,40
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
4 10,8 .4 43,20
5 10,8 .5 54,00
6 10,8 .6 64,80
7 10,8 .7 75,60
8 10,8 .8 86,40
9 10,8 .9 97,20
10 10,8 . 10 108,00
11 10,8 . 11 118,80
12 10,8 . 12 129,60
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Através das funções podemos verificar que a economia gerada pelo carrinho em
porcentagem é de 1804,78 %.
Verificado que o projeto era viável construímos um protótipo do carrinho.
Inicialmente foi montado a estrutura do carrinho com cantoneiras de ferro com 1 metro de
comprimento e 50 cm de largura. Após foram acrescentados a barra de direção, volante,
engrenagens e motor.
Com a base pronta confeccionou-se a carrocerria co arestas laterais 47 cm de
comprimento, 50 cm de largura e 40 cm de altura.
O protótipo foi construído na escala de 1: 3 e as medidas reais serão:
Comprimento E= 1: 3 D = 1 m = 100 cm r=?
ௗ ଵ ଵ
e= = r = 300 cm ou 3 m
ଷ
ௗ ଵ ହ
e= ଷ= r = 150 cm ou 1,50m
CONCLUSÃO
Cavalos que puxam charretes costumam enfrentar intenso e diário sofrimento, com
sérias implicações para seu bem-estar do ponto de vista físico, mental e comportamental. Os
motivos para que esses animais vivam em tal situação são diversos, sua força de trabalho é
utilizada pela camada mais pobre da população, sem recursos para atender às suas
necessidades básicas, inclusive alimentares e de assistência veterinária, e sem acesso à
orientação devida, boa parte da população não é sensível em relação aos animais nem
consciente de seu dever para com eles, principalmente no caso de animais explorados para o
trabalho, em localidades onde as pessoas sobrevivem com recursos muito precários, em
condições onde prevalece a injustiça social e a ausência de atendimento às próprias
necessidades básicas humanas, tratar os animais da forma descrita pode parecer uma conduta
natural e por fim as autoridades responsáveis por preservar a vida e o bem-estar desses
animais são omissas e não tomam as medidas que lhes compete regulando e fiscalizando a
atividade.
Promover a melhoria das condições de vida de equinos de trabalho e lhes garantir o
bem-estar exige um grande e imediato esforço conjunto. Com certeza não serão apenas os
animais que vão ganhar com essas medidas, mas, também, toda a sociedade.
Com a utilização do carrinho elétrico conseguimos resolver o problema do sofrimento
animal, sem com isso prejudicar o catador de lixo. O catador terá melhores condições para
fazer a coleta pois o carrinho tem um desempenho melhor e um custo menor.
ANAIS – XXXFCMat
449
REFERÊNCIAS
BROOM, D. Animal
mal Welfare: the concept and the issues in Attitudes to Animals: Views
in Animal Welfare. Ed. F. L. Dolins, Cambridge University Press, 1999.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEMÁTICA NA COPA1
RESUMO: Este trabalho, Matemática na Copa, tem como objetivo estudo é levar para a sala de aula um tema
atual e interessante e efervescência cultural, social e econômica pela qual o Brasil passa por ser sede do mundial
faz com que crianças e jovens sejam bombardeados com informações que, na escola, se tornam úteis na
construção de novos saberes. O Brasil neste ano de 2014 realizou um dos maiores eventos esportivo do planeta,
de 12 de junho a 13 de julho, A copa do mundo é um grade acontecimento para nossa população e pode ser um
excelente tema gerador, porque possibilita desencadear reflexões e discussões pertinentes relacionadas aos
conteúdos curriculares. Conclui-se que este estudo demonstrou como podemos transformar a matemática muito
mais divertida levando temas atuais para sala de aula, deixando que os alunos participem da construção do
conhecimento através de pesquisas, discussões no grande grupo, ou seja, trucando informações. Ressalta-se
porque é muito importante utilizar estes recursos e a diferença que isso faz no desenvolvimento intelectual do
aluno, tornando pessoas autônomas, contribuindo para sua formação como cidadão, consciente de suas ações.
INTRODUÇÃO
O Brasil neste ano de 2014 realizou um dos maiores eventos esportivo do planeta, de
12 de junho a 13 de julho, A copa do mundo é um grade acontecimento para nossa população
e pode ser um excelente tema gerador, porque possibilita desencadear reflexões e discussões
pertinentes relacionadas aos conteúdos curriculares.
Este estudo se justifica pelo fato que o Brasil é um país do futebol e nossos alunos
encontram dificuldades de trabalhar com informações e na falta de interesse dos nossos
estudantes com relação à matemática, que em geral, é considerada uma disciplina difícil,
fechada, enigmática, destinada a uns poucos que nascem com talentos especiais. Sendo assim
cabe ao professor cativar seus alunos para quebrar este paradigma e ajudá-los a vivenciar
experiências matemáticas criadoras e prazerosas, através de recursos como jogos, origami,
problemas, desafios, gráficos e até mesmo o futebol.
Como a beleza é subjetiva, o ser humano procura demonstrar sua harmonia a partir de
medidas comparativas, estabelecidas como proporções. Que ultrapassaram os limites da arte e
da arquitetura, tendo aplicações em diversas áreas do conhecimento.
OBJETIVO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com
outras Disciplinas; Instituição: EEB Dom João Becker - Brusque.
2
Aluno expositor.
3
Aluno expositor.
4
Professor Orientador, EEB Dom João Becker, ana.paula_voss@hotmail.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
451
METODOLOGIA
Este Planejamento que estimula as crianças no trabalho com estimativas a partir dos
dados da capacidade
pacidade dos estádios de futebol do Brasil para a copa de 2014. Proporciona
trabalhar o conteúdo área de figuras planas, através da criação de figuras geométricas e do uso
de fórmulas matemáticas desenvolvendo operações e conceitos sobre medidas.
Conteúdos Conceituais:
• Medidas
• Grandezas
• Estimativas
• Probabilidades
• Espaço e forma
• Construção de figuras geométricas
• Operações básicas
• Circunferência
• Ângulos
• Área e perímetro
Em seguida o docente deverá propor aos discentes a análise do espaço da sala de aula
em relação à quantidade de pessoas que estão nela.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
• Quantas pessoas têm nossa sala de aula?
• Caberiam mais estudantes? E carteiras?
Durante cada situação que expressa a estimativa das crianças o docente propicia a
análise dos educando sobre a relação espaço e quantidade.
Agora serão as crianças deitadas. A problemática esta em pensar a ocupação do
espaço, de modo que, toda sua área fique ocupada e que as crianças façam essa estimativa
pensando nos seus corpos deitados. As crianças observam o mesmo espaço do quadrado
desenhado no chão e imaginam-se deitados e fazem a estimativa. Com essa estimativa um
grupo experimenta o outro observa. Se a estimativa ultrapassa ou deixa folga na ocupação do
quadrado elas fazem nova estimativa e experimentam novamente e assim vão avaliando cada
possibilidade que pensaram.
• Quantas crianças deitadas são necessárias para ocupar todo o espaço do quadrado?
• Será que é a mesma quantidade de crianças em pé?
• Quantas crianças em pé lotaram o quadrado?
• Quantas crianças deitadas lotaram o quadrado?
ANAIS – XXXFCMat
453
É importante que o docente discuta com as crianças sobre as duas situações
vivenciadas, considerando que a atividade no plano da linguagem é um momento importante
para a assimilação do conhecimento. Essa é uma etapa etapa importante para em um momento
posterior as crianças individualmente construam essa possibilidade de fazer estimativas.
De acordo com dados do Ministério do Esporte, o estádio tem capacidade para quase
79 mil pessoas. Veja qual!
Palco da final da Copa das Confederações da FIFA - Brasil 2013, o Estádio Jornalista
Mário Filho, mais conhecido como Maracanã ou Maraca, é o maior estádio de futebol do
Brasil.
Após a reforma, o Maracanã está com capacidade de 78.838 pessoas; são 124 mil
metros quadrados de área ea construída, com o campo com dimensões de 105 metros de
comprimento por 68 metros de largura. Você sabe o motivo deste apelido: Maracanã?
Segundo a Suderj (Superintendência de Desportos do Estado do Rio de Janeiro), a
origem do nome Maracanã vem do tupi-guarani
tupi guarani e significa "semelhante a um chocalho".
Antes da construção do estádio, existia no local uma grande quantidade de aves, vindas do
norte do país, chamadas Maracanã-guaçu,
Maracanã guaçu, que emitiam sons semelhantes ao de um chocalho.
Por isso, o local ficou conhecido
conhecido como Maracanã, em alusão aos pássaros que viviam neste
local.
RESULTADO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
REFERÊNCIAS
455
MATEMÁTICA NO CORAÇÃO1
RESUMO: O presente trabalho foi desenvolvido a partir de pesquisa bibliográfica sobre as questões biológico
do coração humano, assim como sua relação com os sólidos geométricos, da matemática. O ponto de partida
para o tema foram as aulas de ciências sobre sistema digestório,
digestório, onde as alunas expositoras se sentiram
motivadas a prosseguirem nas pesquisas, sanando curiosidades e aprofundando conhecimentos, que
posteriormente foram compartilhados com os demais alunos da escola na Feira Interna da Escola Básica
Municipal Almirante Barroso, classificando-se
classificando se para a Feira Municipal de Matemática de Pomerode.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
para posterior orientação nas pesquisas e elaboração de relatórios e resumos dentro das
normas da ABNT.
Os questionamentos direcionaram a pesquisa, promovendo o seu sucesso
perante as dúvidas e curiosidades saciadas através da pesquisa. Muitas perguntas foram feita
durante as aulas, mas novas surgiram, como por exemplo: Qual é o formato do coração? Por
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição:
ão: EBM “Almirante Barroso” – Pomerode.
2
Aluna expositora.
3
Aluna expositora.
4
Professora Orientadora, EBM Almirante Barroso, andrea.scurato@uol.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
que a pressão arterial de um adulto e diferente de uma pessoa idosa? Quais são as principais
doenças do coração? Qual a diferença de um coração de um atleta para uma pessoa
sedentária? Qual a influência da alimentação diária na saúde do coração humano? Quais
exames de faz nesse órgão para identificação de doenças? Como é feita a interpretação de um
eletrocardiograma?
Em seguida, os alunos utilizaram o laboratório de informática e a biblioteca
escolar na busca de fontes a serem pesquisadas e o material a ser digitado na estruturação do
trabalho de pesquisa. Ao longo do processo foram orientados em todas as etapas que
envolveram a conclusão da pesquisa, sempre com datas no cumprimento de cada uma delas.
Um dos pontos altos do trabalho foi a exposição do mesmo na Feira Interna de
matemática e de Projetos pedagógicos da Escola Básica Almirante Barroso, momento em que
cada dupla apresentou para a comunidade escolar o material de pesquisa, com os cartazes e
maquetes que foram planejados e elaborados durante as aulas semanais durante o período de
abril a julho.
Após essa exposição interna dos trabalhos, houve a seleção de temas e duplas com
melhor desempenho para prosseguirem para a etapa municipal da Feira de Matemática.
As alunas do trabalho MATEMÁTICA NO CORAÇÃO foram classificadas e
passaram a ter encontros no contra turno com a professora orientadora, para aprimoramento
do trabalho e da apresentação do mesmo na etapa municipal, onde foram novamente
classificadas. A partir desse resultado os trabalhos se intensificaram e aprofundaram,
buscando novos conceitos para enriquecerem o tema.
Em um trabalho conjunto, entre as alunas expositoras e as professoras de ciências e
matemática, novas ideias surgiram e novos tópicos foram desenvolvidos, como por exemplo,
a influência do consumo excessivo de sal de cozinha e o aumento de chances do
desenvolvimento de problemas cardíacos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1- Em repouso, uma pessoa tem o sangue bombeado pelo coração por todo corpo, em
aproximadamente 60 segundos, considerando que a pessoa tenha 5 L de sangue em seu corpo,
calcule:
a) Quantos litros de sangue o coração bombeia em uma hora? (1h = 60min = 3600s).
457
R: Serão 7200 litros de sangue bombeados em 1 dia.
Substituindo:
AL = π rg
Ab =π r2, temos: AT = π rg + π r2
AT = π r (g+r)
4- Cálculo do Volume
O volume de um cone é obtido da mesma forma que se obtém o volume da
pirâmide:
V = 1/3 . Ab . h
XXX Feira Catarinense de Matemática
Um cone reto tem 10 cm de altura e raio da base igual a 4 cm. Vamos calcular:
b) a área lateral
AL = π rg
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
AL = 3,14 . 4 . 10,7
AL = 134,4 cm2
c) a área da base
Ab = π r2
Ab = 3,14 . 42
Ab = 50,24 cm2
d) a área total
AT = AL + Ab
AT = 134,4 + 50,24
AT = 184,64 cm2
e) o volume do cone
V = 1/3 . Ab . h
V = 1/3 . 50,24 . 10
V = 502,4/3
V ~ 167,5 cm3
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
BARBANTI, Valdir J. Dicionário de Educação Física e do Esporte, São Paulo, Manole, 1994.
GANERI, Anita. A caixa do corpo: veja como seu corpo funciona, com encéfalo, ossos e
muito mais. São Paulo. Ciranda Cultural, 2008.
PARKER, Steve. O Corpo Humano: um guia interativo das funções internas do corpo um
livro pop-up cheios de surpresas. São Paulo. Ciranda Cultural.
ANAIS – XXXFCMat
459
Sólido Geométricos - Área e Volume do Cone Circular. Disponível em
http://www.matematicadidatica.com.br/Solidos
http://www.matematicadidatica.com.br/Solidos-Geometricos-Area-Volume
Volume-Cone.aspx.
Acesso em: 31 jul. 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEMÁTICA X INDÍGENAS: APRENDENDO COM A CULTURA
GUARANI MBYA1
RESUMO: O projeto Matemática X Indígenas: aprendendo com a cultura Guarani Mbya, foi realizado com
alunos do 6º ano, na EMEF Jonas Alves de Souza. A contribuição da matemática para a cidadania requer que
questões sociais sejam apresentadas para a aprendizagem e a reflexão dos alunos e, ao mesmo tempo,
oportunizando-os a aprender a escrever fórmulas, fazer cálculos e aprender conceitos de forma significativa.
Atendendo à lei 11.645/08 e, objetivando discutir junto à comunidade escolar aspectos culturais e sociais sobre a
temática indígena, os alunos visitaram a comunidade indígena Guarani Mbya de Biguaçu e, a partir do grafismo
de seu artesanato, aprenderam conceitos de geometria, medidas, áreas perímetros, volumes e pesquisaram sobre
etnias indígenas no Brasil e sobre as principais, existentes no estado de Santa Catarina atualmente.
INTRODUÇAO
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras disciplinas Instituição: EMEF Jonas Alves de Souza – Jaraguá do Sul.
2
Aluno do 6º ano do Ensino Fundamental.
3
Aluno do 6º ano do Ensino Fundamental.
4
Professora Orientadora, EMEF Jonas Alves de Souza , divinajgs@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
461
selecionadas três etnias: Guarani, Kaigang e Xokleng. A etnia Guarani Mbya foi selecionada
para aprofundar os conhecimentos sobre os aspectos culturais, sociais e sobre o artesanato.
Com o grafismo encontrado ado na pesquisa sobre o artesanato da etnia guarani, os alunos
desenvolveram conceitos de geometria, como: retas, pontos, planos, principais figuras
geométricas planas, conceitos de polígonos, cálculos de área de perímetro e medidas.
Após a visitação na aldeia,
ldeia, os alunos adquiriram objetos de artesanato, tais como: mini
cestos, pau de chuva, objetos ornamentais e também conheceram a escola que as crianças
indígenas frequentam, a casa da reza e trilhas. Com os objetos adquiridos na aldeia os alunos
do 6º anoo exploraram conceitos e cálculos de volume, área, planificação de um cilindro de
base reta e fórmulas.
As atividades foram realizadas, conforme a sequência: pesquisa com recurso da
internet, discussão sobre a situação que se encontram as populações indígenas
indíg nas diversas
regiões do País, a população estimada de acordo com dados do IBGE, FUNAI, FUNASA e
outras fontes; interpretação de gráficos sobre o número de indígenas que vivem no meio rural
e urbano no Brasil, as regiões onde se encontram a maior população
população indígena, e o número de
indígenas das etnias Guarani, Kaigang e Xoklens em Santa Catarina. Dados da FUNASA,
2010, indicam a existência de 9.437 indígenas das três etnias, citadas anteriormente, vivendo
em Santa Catarina.
Com o grafismo da etnia GuaraniGuarani foram iniciados a parte de geometria, áreas,
perímetros e fórmulas.
Geometria no Grafismo – Após identificar as formas geométricas no grafismo, os
alunos desenharam no caderno o polígono, identificaram o número de lados, vértice e, com
recurso do transferidor, efetuaram a medida dos ângulos e, a seguir, calcularam a área, o
perímetro e identificaram o tipo de ângulo que cada polígono apresentava. Os principais
polígonos encontrados dos no grafismo foram triângulos e quadriláteros. As fórmulas gerais
utilizadas para o cálculo de área foram:
Triângulo A = (b x a): 2
Quadrado A = L x L
Retângulo A = c x L
Losango A = (D x d): 2
Trapézio A = [(B + b) x a]: 2
Com o objetoo pau de chuva, foram explorados os conceitos de planificação de um
cilindro, comprimento e área de um círculo, volume de um cilindro de base reta e as fórmulas.
Os alunos confeccionaram, utilizando embalagem de papelão, um cilindro de base reta e,
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
nesse cilindro,
ilindro, aplicaram desenhos semelhantes ao grafismo.
Conceitos matemáticos
Pau de chuva – corpo redondo
Cilindro de base reta
Base circular – Área e comprimento da base
A = π.r²
C = 2.π.r
V = π.r².a ou área da base multiplicada pela altura
Elementos de um círculo – diâmetro, centro, raio, circunferência
Planificação do cilindro
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Base formada por um círculo
Parte lateral retangular
Durante a visita na aldeia foi possível observar a importância do círculo para a etnia
Guarani, na casa da reza, na trilha que leva ao centro da aldeia e quando o grupo se reúne para
conversar, durante a prática religiosa e nas danças. Para introduzir os conceitos e cálculos
sobre o círculo e para ressaltar a importância do mesmo para a cultura indígena, foi utilizado
um poema sobre o simbolismo do círculo de Hehaka Sapa (Alce Negro).
O grupo, acompanhado por um guia da aldeia, percorreu uma trilha, de
aproximadamente um quilômetro, onde foi possível conhecer plantas medicinais usadas pelos
indígenas e conhecer a maior árvore localizada no centro da Aldeia em um local reservado
para meditação e decisões importantes, pelo cacique e demais moradores.
Depois da exploração dos conteúdos matemáticos, os alunos receberam, na escola, a
visita de uma professora, de descendência indígena, a qual abordou aspectos a trajetória de
seus antepassados desde sua saída da aldeia, onde foram criados, vindo a fixar-se no meio
rural e, mais tarde, no meio urbano, onde passaram a viver de acordo com a cultura do homem
branco.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A população indígena no Brasil atual é de 897 mil habitantes (dados do Censo de 2010
– IBGE), correspondendo a 0,47% da população brasileira, mas de acordo com o gráfico,
constam somente 817.963 indígenas autodeclarados por domicílio. O gráfico analisado aponta
os dados dos anos de 1991 ao ano de 2010. No decorrer do projeto foram analisados também
percentuais da população indígena no Brasil por região, obtendo-se os dados onde a maior
concentração se encontra na região norte e a menor concentração na região sul. Nessa etapa
do projeto, os alunos aprenderam a ler interpretar e a construir um gráfico de colunas com
dados numéricos e de porcentagem.
463
alunos, conta com aproximadamente 60 hectares às margens da BR 101. Outro ponto
importante do trabalho foi a visita à casa da reza, ao lado da escola, construída pelos alunos da
aldeia, para o desenvolverem o aprendizado
aprendizado de conteúdos da disciplina de matemática, na
prática, de acordo com os seus costumes. A partir dos dados obtidos na visita à aldeia e na
pesquisa, foram estudados em sala de aula os conteúdos de geometria, porcentagem medidas e
operações básicas,, bem como a abordagem histórica dos indígenas nas regiões do País.
CONCLUSÃO
As considerações sobre o trabalho são muito significativas, pelo empenho dos alunos,
demonstrando interesse e envolvimento em todas as etapas e também na realização dos
objetivos
tivos propostos, na abordagem e no aprofundamento dos conteúdos. Um dos fatores mais
importantes é o depoimento de cada aluno em relação ao que cada um deles pensava sobre os
povos indígenas no início do trabalho e o que pensam após essa interação, bem como c a
possibilidade de aprender matemática a partir de uma prática diferente de padrões mais
tradicionais.
REFERÊNCIAS
http://www.cpisp.org.br/indios/html/uf.aspx
http://www.cpisp.org.br/indios/html/uf.aspx?ID=SC.
http://www.funai.gov.br/index.
http://www.funai.gov.br/index.php/indios-no-brasil/sons-indigenas/684-ww
ww
http://noticias.terra.com.br/brasil/indios-criam-trilha-quotmedicinalquot-em
http://noticias.terra.com.br/brasil/indios em-aldeia-para-gerar-
renda,34794999eed4b310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26715
ldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26715
h2010-poblacao-indigena-896
896-9-mil-tem-305-etnias-fala-
274&view=noticiattp://censo2010.ibge.gov.br/noticias
ttp://censo2010.ibge.gov.br/noticias-
censo?busca=1&id=3&idnoticia=2194&t=censo
id=3&idnoticia=2194&t=censo-
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
PROJETO MATEMATIZANDO O TRANSITO1
RESUMO: O dia a dia das pessoas tem sido marcado por grandes e rápidas transformações nas áreas científicas
e tecnológicas e, em meio a tantas informações, vê-se o homem obrigado a acompanhar uma modernidade
muitas vezes desconhecida por ele. E, para acompanhá-la acaba por perder valores imprescindíveis a sua
qualidade de vida. Esta perda é plenamente visível nas cenas do cotidiano das cidades, que na sua grande
maioria, são influenciadas pela miséria, pela fome, pela violência e tantas outras situações que desafiam o
homem na busca incessante de soluções poucas vezes encontradas. Bem antes da invenção dos meios de
transporte, as pessoas já se locomoviam: Iam de um lugar para outro, apesar de não conseguiam chegar muito
longe. Com o passar do tempo, as pessoas inventaram veículos, construíram ruas e estradas. Assim, os lugares
foram se organizando de tal forma a permitir a locomoção e a circulação das pessoas e dos veículos. Neste
projeto esperamos sensibilizar e conscientizar os alunos e seus pais quanto a importância de obedecer as regras e
sinalizações do transito, sendo condutor ou pedestre. Ao considerar o aumento de veículos e população nos
últimos anos, observou-se que o índice de acidentes de trânsito cresceu consideravelmente. Preocupados com
este índice, os professores da escola decidiram dar uma atenção maior a este projeto. Todas as disciplinas estão
envolvidas e cada professor está aprofundando o assunto em suas aulas. A disciplina de matemática vai trabalhar
com área e perímetro das placas de trânsito e os índices de acidentes ocorridos desde 2009 a 2014. Também foi
feita uma pesquisa com os pais dos alunos para a opinião deles em relação ao aumento de acidentes ocorridos em
Seara.
INTRODUÇÃO
Vive-se num mundo, onde a atualidade tem sido marcada por grandes e rápidas
transformações nas áreas científicas e tecnológicas e em meio a tantas informações, vê-se o
homem obrigado a acompanhar uma modernidade, que muitas vezes desconhece. E, para
acompanhá-la acaba por perder valores imprescindíveis a sua qualidade de vida. Esta perda é
plenamente visível nas cenas do cotidiano das cidades, que na sua grande maioria são
influenciadas pela miséria, pela fome, pela violência e tantas outras situações que desafiam o
homem na busca incessante de soluções poucas vezes encontradas. A segurança no trânsito no
âmbito escolar não é uma disciplina específica, mas um tema transversal a ser trabalhado em
conjunto com outras disciplinas, pois os parâmetros curriculares deixam claro que a
transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma
relação entre aprender na realidade e da realidade de conhecimento teoricamente
sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questões da vida real (aprender na realidade e
da realidade).Assim a segurança no trânsito e seu ensino implicam em incutir no aluno um
comportamento responsável, onde ele saiba decodificar situações, fazer escolhas, saber dos
perigos e administrar os riscos. Neste sentido, a Escola de Ensino Fundamental Batista
Paludo, juntamente com os alunos do 6º ano à 9º ano, desenvolveram um estudo dos aspectos
estatísticos, suas porcentagens e formas geométricas inseridos no trânsito em geral e
principalmente do município de Seara-SC. E a partir desse estudo, pretende-se conscientizar
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EEF Batista Paludo – Seara.
2
Aluno expositor.
3
Aluno expositor.
4
Professora Orientadora, EEF Batista Paludo, raquel.trombetta@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
465
os alunos de que para transformar o mundo, é necessário passar por um processo de
alfabetização no trânsito, pois necessitamos aprender a ler nossa cidade, nossas ruas e nosso
trânsito para que possamos agir com Consciência e Responsabilidade
Responsabilidade em nosso dia-a-dia.
dia
MATERIAL E MÉTODOS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Gráfico 01 – Gráfico representando acidentes de trânsito 2009
467
CONCLUSÕES
Diante de dados estatísticos tão assustadores somos obrigados a concordar que muitos
condutores e pedestres não usam o bom senso na direção e no transitar pelas ruas e mostram
que apesar de serem inteligentes, acabam demonstrando um lado inconsequente que pode
levá-los
los a enfrentar sérios problemas.Pensando nisso, é importante investir na criança e no
adolescente, durante
rante o período escolar, para que possam incorporar comportamentos
responsáveis, de respeito à vida. Assim teremos mais segurança nas ruas e nas estradas
através de um trânsito mais disciplinado e coerente, uma vez que sejam proporcionados aos
alunos os conhecimentos
hecimentos referentes à educação para o trânsito para que eles próprios possam
orientar os adultos em benefício de sua segurança e futuramente de sua família.Neste sentido
acreditamos que a escola viabiliza o conhecimento do ser humano, bem como aprimora seu s
comportamento social, dentro de uma consciência que venha reduzir drasticamente toda e
qualquer forma de violência no trânsito, e que a matemática ao apresentar os dados
estatísticos atuais, possa promover uma ampla discussão, projetando para o futuro do d país,
maior segurança e paz na qualidade de vida dos cidadãos.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus por nos dar a vida para ser possível a realização deste trabalho.
A todos os professores, direção, funcionários, alunos e pais que participaram ativamente
ativament para
realização do projeto. Em especial a Policia militar por fornecer os dados de acidentes de
trânsito e a quantidade de veículos registrados na cidade de Seara.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
ANEXO 1 – TEXTO: CIRCULAÇÃO HUMANA
CIRCULAÇÃO HUMANA
Os problemas da circulação humana são tão antigos como a invenção da roda, mas foi no ano
de 1886 quando se realizou um acontecimento de vital importância para o transporte rodado e
à humanidade. Em 26 de janeiro daquele ano, Karls Benz patenteava, na Alemanha, o
primeiro veículo propulsado por um motor à explosão.
Esse fato haveria de se converter em um dos feitos mais significativos da sociedade do século
XX. O uso generalizado e massivo de veículos automotores serviu para multiplicar as
possibilidades de intercâmbio comercial, como consequente aumento de riqueza; difundira
cultura de maneira rápida, contribuindo para o progresso da sociedade e dos povos e acabar
definitivamente com o isolamento em que se encontravam os seres humanos.
Hoje podemos afirmar que a massificação do uso de veículos automotores influenciou na
mudança de valores culturais, no conceito de distância, entre espaço e tempo, cidades e
países, nas relações humanas, nos padrões de comportamento social e nos avanços
tecnológicos e científicos. Entretanto, com essas importantes e evidentes mudanças
desenvolvimentistas, os veículos também trouxeram uma série de graves problemas, que
ainda requerem soluções; alterações ecológicas e contaminação do meio ambiente natural,
ruídos, redução do espaço destinado aos pedestres e, principalmente, os acidentes.
No universo das vítimas de acidentes de trânsito, seres humanos acabam tornando-se números
estatísticos. Números que possuem idade, sexo, parentes, amigos e nomes: Vítimas Fatais.
Unidas, num único número, as vítimas de acidentes de trânsito perdem seus rostos, suas
histórias, suas profissões, seus bens. O trânsito só não mata mais do que as doenças do
coração, do aparelho respiratório e do que o câncer. Estes ocupam as três primeiras posições
nos índices de mortalidade do país. O trânsito, porém, pula para primeiro lugar, quanto é
tratado como fator de diminuição da expectativa de vida da população brasileira.
A média nacional de vítimas fatais em acidentes de trânsito é de 12,5 mortes para cada grupo
de 100 mil pessoas.
Esses problemas colocam a sociedade hoje, mais do que nunca diante da necessidade de
priorizar a segurança da circulação humana, que significa a liberdade motorizada e de
movimentos, na tentativa de diminuir o risco à integridade física e psicológica das pessoas. A
mobilização da sociedade para enfrentar os problemas dos acidentes e dos riscos no trânsito é
inevitável, tornando-se questões não somente de sobrevivência, mas de qualidade de vida e de
humanização da sociedade.
469
MATHCITY1
RESUMO: Nesse trabalho foi abordado o tema sobre cidades. Tendo como objetivo desenvolver as práticas que
são aplicadas em algumas cidades. Práticas essas que vão de encontro aos problemas ambientais e sociais que
estão presentes na maioria das cidades. Primeiramente foi realizado
realizado um diagnostico na forma de questionário
para poder listar os principais problemas de uma cidade. Através da mesma foi feita uma pesquisa bibliográfica
sobre problemas e soluções relacionadas ao lixo, a água, a poluição e o transito, para obter os resultados
result
pretendidos. Esses problemas existem em todas as cidades em maior ou menor proporção.Cidades sustentáveis,
práticas adotadas por essas cidades, consumo de água, descarte de lixo, poluição causada pelo trânsito e Curitiba,
que é um exemplo de sustentabilidade.
ilidade.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas;; Instituição: EEF João Bayer Sobrinho – Nova Trento.
2
Aluno expositor, micheleklann@gmail.com.
3
Aluno expositor, tomasfwilcke@gmail.com.
4
Professor Orientador, EEF João Bayer Sobrinho, profcida.mtm66@gmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATERIAIS E MÉTODOS
Hoje as cidades têm muitos problemas sociais e ambientais. No que diz respeito ao
meio ambiente os maiores problemas são: o lixo, a água, a poluição atmosférica, a erosão
entre outros.As pessoas não têm consciência do lixo que produzem, e muito menos o de sua
cidade. O lixo sempre foi um problema de difícil solução, a sua produção está sempre
aumentando, ele é uma das principais fontes de degradação ambiental, grande parte tem
destino incorreto, sendo acumulados nas ruas, terrenos vazios e levados pela água. Desses
processos são originados fenômenos naturais como inundações, pois o lixo acumulado em
bocas de lobo, rios e encostas não permite a vazão das águas da chuva. O interesse desse
trabalho é mostrar para a população o quanto cada pessoa produz de lixo e consequentemente,
sua cidade. Com todo esse lixo, a água corre risco de contaminação, e uma cidade sem água é
uma cidade morta. O tratamento da água é muito importante para a vida na cidade, porém, a
população deve ter a consciência de fazer a sua parte, pois rios e lagos poluído também são
prejudiciais a nossa saúde. Através de pesquisas, serão construídos tabelas e gráficos, onde
apresentaremos os principais problemas e algumas soluções viáveis para esses problemas
ambientais. Uma estratégia seria a de reflorestar a mata ciliar de rios e lagos, pois além de
evitar a erosão, serve como filtro natural e retêm a umidade do solo. Não apenas a mata ciliar,
como toda a área verde é importante numa cidade, pois além da fauna e da flora ajuda na
limpeza do ar e solo. Uma iniciativa para a população e poder público, é a de plantar árvores
frutíferas, sombreiros, flores, entre outras qualidades. Além de problemas ambientais as
cidades também apresentam os problemas sociais. Alguns desses problemas são: falta de
moradia, trânsito, falta de qualidade de vida, entre outros. Algumas cidades estão em estado
caótico, o trânsito sofre constantes congestionamentos, cidades superlotadas e sujas, falta de
áreas de lazer, enfim cidades com baixa qualidade de vida. Com o fácil acesso de
financiamentos de carros e a falta de planejamento das estradas das cidades, ocorrem alguns
problemas no trânsito da cidade como o congestionamento, acidentes, falta de
estacionamento, poluição do ar e sonora, entre outros. Uma sugestão seria o transporte
público, maior uso de bicicletas e caminhadas. Outro fator observado é a migração da
população de pequenas cidades para maiores centros em busca de emprego. Esse fator trás
outro tipo de problema, pois enquanto as cidades menores diminuem, acontece uma
superlotação nas grandes cidades que não estão preparadas. O contrario destas cidades
caóticas são as cidades sustentáveis, que são aquelas que adotam uma série de práticas
eficientes voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população, desenvolvimento
econômico e preservação do meio ambiente. Algumas das práticas utilizadas pelas cidades
sustentáveis são: ações efetivas voltadas para a diminuição da emissão de gases do efeito
estufa, visando o combate ao aquecimento global; medidas que visam à manutenção dos bens
naturais comuns; planejamento e qualidade nos serviços de transporte público, principalmente
utilizando fontes de energia limpa; incentivo e ações de planejamento para o uso de meios de
transporte não poluentes como, por exemplo, bicicletas; ações para melhorar a mobilidade
urbana, diminuindo consideravelmente o tráfego de veículos; promoção de justiça social;
destino adequado para o lixo e criação de sistemas eficientes voltados para a reciclagem de
lixo e uso de sistema de aterro sanitário para o lixo que não é reciclável; aplicação de
programas educacionais voltados para o desenvolvimento sustentável; investimentos em
ANAIS – XXXFCMat
471
educação de qualidade; planejamento urbano eficiente, principalmente levando em
consideração
nsideração em longo prazo; favorecimento de uma economia local dinâmica e sustentável;
adoção de práticas voltadas para o consumo consciente da população; ações que visem o uso
racional da água e seu reaproveitamento; práticas de programas que visem à melhoria
melh da
saúde da população; criação de espaços verdes (parques, praças) voltados para o lazer da
população; programas voltados para a arborização das ruas e espaços públicos.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
WIKIPÉDIA.História das cidades.Julho de 2014. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_das_cidades#mw-navigation Acesso em: 06
ago. 2014.
473
BEM ESTAR1
MULTIPLICANDO SABERES E BEM-ESTAR
RESUMO:: Nas reuniões iniciais do primeiro trimestre as professoras de História, Língua Portuguesa e
Matemática, investiram em um planejamento interdisciplinar para propor a reforma do bicicletário,
transformando-oo em uma área de estudos alternativa. Para tanto, essa proposta foi desenvolvida em sequências
didáticas que privilegiaram conteúdos programáticos relacionados aos temas: Língua Portuguesa (características
e estruturas de poesias), História (Segunda Guerra Mundial) e Matemática (cálculos: geometria, álgebraálgeb e
sistema financeiro). Nesse contexto, buscou-se
buscou se que o aluno fosse parte ativa de todo o processo, que fosse
responsável pela própria construção do seu saber. Os levantamentos de hipóteses, as pesquisas e as discussões e
cálculos, mostraram a possibilidade
ade de implantação desse novo ambiente e devido à qualidade dos registros foi
possível convencer a Unidade Escolar a efetivar a construção dessa nova área.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
a leitura de várias poesias, assim como, o conhecimento da vida e obra de grandes poetas,
como por exemplo: Mário Quintana, Vinícius de Morais, Cecília Meireles, Fernando Pessoa
entre outros. Após esta
ta etapa, os mesmos passaram à produção de suas próprias poesias.
Em História para desenvolver o conhecimento sobre a Segunda Guerra Mundial (onde
surgem os mensageiros do som), os alunos realizaram a leitura e o levantamento do texto
proposto no livro didático
idático Vontade de Saber História no Capítulo 7, em seguida foi proposto a
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas;
isciplinas; Instituição: EM Profª Karin Barkemeyer – Joinville.
2
Aluno expositor, matheussoppa@hotmail.com.
matheussoppa@hotmail.com
3
Aluno expositor, palomap30@hotmail.com.
palomap30@hotmail.com
4
Professora Orientadora, EM Profª Karin Barkemeyer, calculo_poesia@yahoo.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
realização de uma pesquisa em diferentes meios de comunicação e ainda, durante a visita ao
Museu da Paz (em Jaraguá do Sul), os alunos realizaram uma entrevista com o Diretor do
Museu e com um convidado especial (filho de um ex-combatente da guerra) e reuniram-se em
equipe para a elaboração de um trabalho. As atividades dessa disciplina foram encerradas com
a construção de murais com materiais recicláveis e sua exposição no Cantinho da Paz (espaço
reformado).
Em Matemática, primeiramente realizamos o estudo do ambiente: nivelamento do
chão - reforçou-se as ideias de perímetro e área, e ainda, desenvolveram-se as noções de
volume de sólidos,
Vp = c .l. h Vc = ab . h
de acordo com o Capítulo 10 do livro didático Vontade de Saber Matemática, após essa
sequência, estudamos a fonte e seus acessórios: piso na parede de fundo - aprofundou-se o
conhecimento de simetria: axial e central, Capítulo 4 do livro didático Vontade de Saber
Matemática, quedas de água - estudou-se as curvas provenientes do estudo gráfico da equação
de 2º grau, estudo do coeficiente a, mais, o cálculo das raízes
±√ ∆
= xv = - yv = - ,
conforme os Capítulos 2 e 5 do livro didático Vontade de Saber Matemática e mais, a vida e
as obras de Oscar Niemayer, seguimos para o reaproveitamento da árvore: mesas e bancos ao
seu redor - na vista de cima foi possível verificar as relações entre circunferências e realizar o
cálculo da coroa circular,
A = ( − )
de acordo com o Capítulo 9 do livro didático Vontade de Saber Matemática, o próximo passo
foi analisar os acessórios: para maior conforto, acrescentou-se itens de ordem e decoração-
lixeira vertical, bebedouro vertical, bancos laterais, luzes térreas, mensageiros do som,
floreiras e cercado, e por último, desenvolvemos noções de sistema financeiro: para uma
proposta eficiente, procurou-se estimar seu gasto, e posteriormente realizou-se orçamentos
reais e calculou-se a média simples entre os mesmos, seguiu-se para uma simulação de
empréstimo bancário (onde foi possível incluir os estudos de porcentagem, acréscimo,
desconto, juros simples
J = C .i . t M=C+J
e juros compostos conforme o Capítulo 3 do livro didático Vontade de Saber Matemática).
Vale ressaltar que durante todo o processo de conceituação e atividades foi utilizado como
material complementar o livro didático Ideias e Desafios.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
475
Durante a aula uma das primeiras considerações realizada foi a importância da
permanência da árvore, visto que
Em seguida, ao reunir todas as informações fornecidas por cada grupo, foi possível
obter o desenho do projeto arquitetônico:
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Tabela 1 – Coleta de Dados (orçamentos de materiais)
ITEM 9ºA (R$) 9º B (R$) 9ºC (R$) MÉDIA (R$)
380 300
910
Banco de Jardim 2900 303 775,75
667
299 447
815
494 674 512,9
579 597 494,10
Bebedouro 200 870 692,55 609,4
780 688 549
630 707,25 494
583
330 1856
Fonte 253 903,8
580 1500
160
13,9 22 (10 l)
13
Lixeira 29,9 40 (60 l) 67,58
80
43 219 (120 l)
55
2 312
11 (m )
Pisos 2 420 315 194
76 (m )
30 (m2)
189 100
Plantas 184,75
420 30
44,73
15 27 28,90
Refletores 68 13,9 33 50,88
59,2 89 139
42
250
80 (5 cúbicos)
Terraplanagem 282,75 100 264,62
500
375
Total 3.050,78
Fonte: Nono ano (2014)
Tabela 2 – Média das taxas de juros bancárias pesquisadas e consequente valor das mensalidades
MÉDIA DA TAXA DE JUROS MÉDIA DO VALOR MENSAL
4,41 % R$ 267
Fonte: Nono ano (2014)
CONCLUSÃO
477
bons momentos de ensino e qualidade, um lugar que nos daria mais liberdade.
Depois da teoria pronta,
pronta, posso dizer que pode ser que tudo fique pronto logo, ou
demore um pouco, se não estivermos aqui para ver como tudo ficou, de uma coisa
tenho certeza: que deixamos um pouco de cada um de nós, deixamos mais
oportunidades, mais expectativas, um ambiente
ambiente capaz de acolher novas ideias e criar
uma nova esperança no coração de cada um.”
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Carlos Drumond de. O Melhor da Poesia Brasileira.. 10ª ed. Rio de Janeiro:
José Olympio, 2005.
BRAICK. Patricia Ramos. Estudar História: da Origem dos Homens à Era Digital.
Digital 1ª ed.
São Paulo: Moderna, 2011.
JOSÉ, Elias. A Poesia Pede Passagem: Um Guia Para Levar a Poesia às Escolas. São
Paulo: Paulus, 2003.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
NOSSO BAIRRO E A MATEMÁTICA DE TODOS NÓS1
ALVES, Mayara2; SILVA, Meline Alana da3; OLIVEIRA, Caroline Maria Wagner de4.
RESUMO: O bairro Nossa Senhora Aparecida é o tema de estudo em nosso projeto. O objetivo é trabalhar a
matemática relacionando-a no meio em que se vivem e observar as mudanças ocorridas durante o tempo,
visualizando aspectos do passado que interferem no presente. Para ampliar o conhecimento sobre o bairro, foram
realizadas entrevistas com pessoas idosas para resgatar a história. Foi pesquisado junto à prefeitura dados sobre
investimentos para compreender as melhorias. Quanto aos aspectos sociais foi feita uma pesquisa de campo para
traçar o perfil das famílias e obter informações relacionadas à renda, atividades profissionais e tempo que moram
no bairro utilizando á estatística e as porcentagens. Os resultados mostram a transformação do bairro. Muito se
fala em associar a matemática á fatos da realidade, portanto o estudo do seu bairro é fundamental para cumprir
esse papel e trazer a percepção que eles também fazem parte da história.
INTRODUÇÃO
A história é feita por cada um e o dia a dia de todos nós. A diversidade submete um
estudo de relevância na releitura das características do bairro Aparecida – Campos Novos/SC.
A fim de alcançar o sucesso na aprendizagem dos alunos e ainda levá-los a entender
que a matemática está associada a tudo que fazemos, e a fundamental importância, associada
às demais disciplinas, uma vez que se complementam. Este projeto foi desenvolvido como
forma de integração escola/vida cotidiana através do estudo do bairro onde eles vivem.
As mudanças da sociedade e o ambiente fazem com que os alunos aprendam a
observar e interpretar a realidade, e assim interferir nela. Esse amplo estudo abrange além de
recordações em uma linha do tempo as mudanças físicas e sociais ocorridas, e a amplitude de
possibilidades em visualizar conceitos científicos relacionados à prática do dia a dia.
È necessário entender fatos e transformá-los em um composto de dados matemáticos,
e nessa estrutura estudar as bases do desenvolvimento da população do bairro.
A abordagem matemática está relacionada á análise de dados, gráficos, utilização de
regras de três, porcentagem, unidades de medidas relacionadas ao tempo e espaço, questões
econômicas, atividades físicas e externas. O projeto desenvolveu-se durante o primeiro
semestre de 2014, aplicado nas diversas áreas da matemática ao buscar a interdisciplinaridade
como eixo norteador. Realizado com alunos do 7º ano do ensino fundamental.
MATERIAL E MÉTODOS
A primeira atividade foi pesquisar sobre a história e entrevistar as pessoas que moram
a mais tempo no bairro para verificar as mudanças ocorridas e foi realizado em forma de
documentário com algumas entrevistas escritas, em seguida com base nos relatos demonstrou-
se através de fotos como eram os pontos mais importantes do bairro e como está hoje. Em
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras
Disciplinas; Instituição: EMEF Santa Júlia Billiart – Campos Novos.
2
Aluno expositor.
3
Aluno expositor. meme_alana@hotmail.com.
4
Professor Orientador, EMEF Santa Júlia Billiart, caromwo@yahoo.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
479
seguida foram obtidos dados junto à prefeitura para verificar as implantações e investimentos
do poder público no bairro e conseqüentemente observar as melhorias melhorias realizadas. Como
próxima etapa analisou-se se aspectos sociais com uma pesquisa de campo através de
questionário entregue aos anos finais do ensino fundamental a fim de verificar o perfil das
famílias no que se refere a vínculo empregatício, renda média, tempo tempo que reside no bairro
qual o uso da matemática na profissão dos pais e utilizando a estatística tabular os dados
obtidos e representá-los
los através de gráficos e porcentagens e utilização das variáveis.
Utilizando a praça que fica localizada próxima da escolaescola e onde há uma pista de
caminhada realizou-se se uma corrida com os alunos na qual foi cronometrado o tempo de cada
um e conhecendo o espaço foi possível o cálculo da velocidade média de cada um obteve.
VM= S/T (Velocidade Média é igual ao espaço dividido
dividid pelo tempo).
Através de um debate foram sugeridas pela comunidade e pelos alunos outras
melhorias que podem ser feitas no bairro.
Utilizando o IDH como pesquisa, verificamos o índice de nosso município e de outros
comparados ao nacional, e foi realizado um breve estudo sobre estes indicadores que compõe
o índice.
O papel da Matemática no ensino fundamental pela proposição de objetivos que
evidenciam a importância de o aluno valorizá-lo
valorizá lo como instrumental para compreender o
mundo à sua volta e de vê--la como área do conhecimento que estimula o interesse, a
curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver
problemas. Destacam a importância de o aluno desenvolver atitudes de segurança com relação
à própria capacidade de construir
struir conhecimentos matemáticos, de cultivar a auto-estima,
auto de
respeitar o trabalho dos colegas e de perseverar na busca de soluções. Adotam como critérios
para seleção dos conteúdos sua relevância social e sua contribuição para o desenvolvimento
intelectual do aluno.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Na tabulação da pesquisa, devolveram o questionário 122 alunos e o resultado é o
seguinte:
Tabela 1 – Percentual do tipo de vínculo empregatício dos moradores do bairro Aparecida (pesquisa
realizada com os pais dos alunos).
Trabalho Quantidade %
Empresa Privada 72 59
Funcionário Público 13 11
Aposentado 07 06
Autônomo 30 24
Total 122 100
Com relação ao vínculo empregatício dos pais dos alunos 59% trabalham em empresa
privada, 11% são funcionários públicos, 6% aposentados e 24% autônomos. Portanto
observamos que mais da metade dos pais trabalham com carteira assinada em empresas
privadas.
Tabela 2 – Percentual do tempo de permanência no trabalho atual (pesquisa realizada com os pais dos
alunos).
Tempo de permanência Quantidade %
Menos de 1 ano 26 21
De 1 a 2 anos 31 25
De 2 a 5 anos 19 16
Mais de 5 anos 46 38
Total 122 100
Tabela 3 – Percentual da renda familiar aproximada (pesquisa realizada com os pais dos alunos).
Valor Quantidade %
Até R$ 800 22 18
Entre R$ 800 e 1500 57 47
De R$ 1500 e 2500 27 22
Mais de R$ 2500 16 13
Total 122 100
Figura 1 - Percentual da renda familiar aproximada (pesquisa realizada com os pais dos alunos).
50
40
30
20
10
0
Até R$ 800 Entre R$ 800 e 1500 De R$ 1500 a 2500 Mais de R$ 2500
ANAIS – XXXFCMat
481
Em relação a renda familiar aproximada, realizando as porcentagens, percebemos que
18% ganham até 800 reais, 47% entre 800 e 1500 reais, 22 % de 1500 a 2500 reais e 13%
acima de 2500 reais.
Dando seqüência, foram obtidas informações relacionadas ao questionamento,
questionament á
quanto tempo você mora no bairro Aparecida? As informações são as seguintes: 20% moram
a menos de cinco anos, entre cinco e dez anos 15%, entre dez e quinze anos 13% e a grande
maioria 52% a mais de quinze anos.
Com esses dados e na comparação que nos foi relatado em entrevista aos moradores
do bairro, a renda foi aumentando e as condições de vida também. Este dado nos leva a
comentar sobre o IDH de nosso município que é de 0,742 que apesar de estar um pouco
abaixo do estadual que é de 0,840 está acima do nacional divulgado pela ONU em 2010 e que
é de 0,699, sabendo que quanto mais se aproxima de 1.0, melhor é as condições de vida de um
povo.
CONCLUSÕES
Na matemática,
ica, os números fazem parte da construção do conhecimento, assim como
histórias e vivências, que explica o crescimento e desenvolvimento do bairro em seus aspectos
sociais.
Nesse aspecto, a interação com os componentes curriculares propostos, possibilitou a
ampliação da matemática em relação á outras disciplinas. Mais do que conteúdos, a escola
deve levar os alunos a olhar o que ocorre na sociedade e no ambiente, permitindo assim novas
opiniões sobre o que os rodeia. Muito se fala em associar a matemática com fatos da realidade
e olhar crítico, portanto o estudo do bairro proporciona esse olhar no passado para o presente
e faz perceber que todos fazem parte da história, inclusive eles mesmos, e a história não se
constrói pela decisão de um único indivíduo, são conjuntos de interesses e necessidades que
vão impulsionando as mudanças.
Este trabalho resulta de aplicações indispensáveis no dia a dia. Os dados pesquisados
XXX Feira Catarinense de Matemática
permitem interpretar fatos com a utilização das próprias vivências do bairro e relacionar
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
atividades
ividades com a matemática a fim de melhor entender os conteúdos propostos.
Ensinar Estatística na escola é a parte mais divertida e cidadã da Matemática. A
Estatística, por fornecer os procedimentos de coleta e sistematização de informações, permite
fazer a interdisciplinaridade entre a Matemática e as demais ciências, tornando-se
tornando o fio
condutor dos projetos, possibilitando a transversalidade do conhecimento.
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. 3ªed. 4 vols. São Paulo: Ática, 2008.
PAIVA, Manoel. Matemática – Paiva. 1ª Ed. 3 vols. São Paulo: Moderna, 2009.
483
NÚMEROS, EQUAÇÕES E INTERAÇÃO NA COPA DO MUNDO –
BRASIL / 20141
RESUMO: Os Números Racionais e Irracionais fazem parte do nosso dia a dia muito mais do que podemos
imaginar. Matematicamente, dizemos que o Conjunto dos Números Racionais (Q) é formado por todos os
números que podem ser escritos na forma de fração com numerador e denominador
denominador inteiros e denominador
diferente de zero. Mas, afinal, o que difere um número Racional de um número Irracional? Em nosso trabalho
temos como objetivo mostrar a aplicação desses números e de como eles surgiram nos erros das marcações da
planificação de um campo de futebol que representa um dos estádios brasileiros que recebeu jogos da Copa do
Mundo da FIFA no Brasil / 2014, feita pelos alunos do 8º ano. Trabalhando os erros nas demarcações dessa
planificação percebemos o quanto os números irracionais são reais
reais em nosso cotidiano e que, graças à ampliação
do conjunto numérico é possível efetuarmos infinitos cálculos.
INTRODUÇÃO
O Conjunto dos Números Racionais (Q) é formado por todos os números que podem
ser escritos na forma de fração com numerador e denominador inteiros e denominador
diferente de zero. Mas, afinal, o que difere um número Racional de um número Irracional?
Um número é dito racional se sua representação decimal for finita ou infinita periódica
periód e, um
número é dito Irracional (I), quando sua representação decimal é infinita e não periódica.
Entre os números Irracionais temos o mais notável deles, o número pi (π).
Com este trabalho pretendemos mostrar como esses números se fazem presente na
planificação
nificação de um campo de futebol a partir das medidas oficiais de um dos estádios
brasileiros que recebeu jogos da Copa do Mundo da FIFA no Brasil / 2014, demonstrando
assim, a aplicação dos números Racionais e Irracionais e de como eles estão presente nosso
nos
cotidiano, mesmo em situações antes não percebidas, como, por exemplo, na planificação do
campo de futebol.
A realização desse trabalho nos mostrou que muitos dos cálculos que efetuamos só se
tornaram possíveis de se realizar a partir da ampliação do conjunto
conjunto numérico.
Nosso trabalho teve início quando recebemos da professora um pedaço de papel sem
medida definida para fazer a planificação de um campo de futebol. Era preciso medir o papel
e fazer as divisões da planificação do campo o mais real possível. Cada grupo representou
neste campo duas seleções que disputaram entre si, uma vaga para as oitavas de final da Copa
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
do Mundo. Além de representar a chave dos jogos também foi feita uma pesquisa sobre a
cultura dessas seleções. Depois o campo que estava planificado
planificado no papel foi quadriculado em
quadrinhos com dois centímetros de lado e aí começaram os problemas... Como na primeira
etapa nem todos os grupos levaram a sério as medidas das laterais e as marcações dentro do
campo, quadricular essa planificação foi
f muito difícil.
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: EEB Dr. Frederico Rolla – Atalanta.
2
Aluno expositor.
3
Aluno expositor.
4
Professora Orientadora, EEB. Dr. Frederico Rolla, dalabeneta@yahoo.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
O trabalho foi realizado com muito empenho por todos os grupos e socializado em sala
de aula, onde cada grupo pode explicar seus cálculos, trabalhar os erros de medida e falar um
pouco sobre a cultura das seleções que pesquisaram.
MATERIAL E MÉTODOS
Com a realização desse trabalho utilizamos ‘papel pardo’, tesoura, lápis, régua,
compasso e a sala de informática. Ampliamos nosso conhecimento sobre o conjunto numérico
e desenvolvemos muitos cálculos envolvendo área, perímetro e regra de trêstr para relacionar
os cálculos das medidas reais para a representação no papel.
Além desses, os conteúdos de razão e proporção, probabilidade e estatística se fizeram
presente no desenvolvimento do trabalho conforme demonstramos a seguir.
Escala:É a razão entre o comprimento do desenho e o comprimento real.
Razão: É toda relação entre duas grandezas, ou seja, é o quociente obtido pela divisão
da primeira grandeza pela segunda, sendo a segunda diferente de zero. Em uma razão os
termos utilizados são:
= antecedente (ou numerador)
A=
= consequente (ou denominador).
B=
A palavra razão vem do latimratio,
latim e significa "divisão".
Proporção: É a razão entre a medida da altura pelo comprimento do desenho e do
real, obtendo-se
se assim, duas frações equivalentes:
Altura do desenho = Altura do real
Comprimento do desenho Comprimento do real
Equação: é umaigualdade que tem pelo menos uma incógnita (letra que representa a
resposta a uma pergunta). Uma equação nos ajuda a resolver problemas. A solução de uma
equação é dada por um elemento que transforma a equação em uma afirmação verdadeira.
Para resolver uma equação precisamos descobrir o valor da incógnita que torna a igualdade
igua
verdadeira. A esse valor chamamos de raiz ou solução da equação.
Área: É a quantidade de espaço bidimensional, ou seja, de superfície. Saber a área
de certa superfície é essencial para muitos cálculos, sejam eles simples ou mais complexos.
Assim, nosso
so primeiro passo é determinar a área real de um campo oficial de futebol e área do
campo representado no papel milimétrico.
Cálculo da área do campo oficial:A
oficial: = b . h,onde: b
= 110 meh = 75 m
485
A área de um círculo é dada pelo produto do valor π pelo valor do
raio (R) ao quadrado.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Ou seja,
0,18 .0,05 .100 . 100 =18 . 5 90 m²=90 m²
Determinando a área do meio de campo (círculo central) – no real:
A = 3,14 . (9,15)² Área do grande círculo no papel milimétrico:
A = 3,14 . 83,7225 A = 3,14 . (9,15)²
9,15 m
A = 262,88865 m² A = 3,14 . 83,7225
A = 262,88865 cm²
Determinando a circunferência do meio de campo (círculo central) – no real:
C = 2. π .R C = 2 . 3,14 . 9,15 C = 57,462 m
Para representar essa medida no papel milimétrico basta dividir o valor do raio por
100. Sabendo que o nº 2 representa o dobro e o valor de π (pi) é um número irracional puro, a
circunferência representa o perímetro de uma figura geométrica e perímetro é o contorno.
Assim, temos: 9,15 m : 100 = 0,0915 cm ou seja,
C = 2 .3,14 . 0,0915 C = 57,462 : 100 C = 57,462 cm C = 0,57462 m
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
DANTE, Luiz Roberto. Projeto Teláris: Matemática 8º e 9º Ano. 1. ed. – São Paulo: Ática,
2012.
GIOVANNI, José Ruy. A conquista da Matemática. São Paulo: FTD, 1998. 8ª Série.
487
EDUCAÇÃO UOL. A matemática e o futebol. Disponível em:
educacao.uol.com.br/matematica
matematica/futebol-e-matematica.jhtm Acesso em: 10 de agosto 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
O HOMEM QUE CALCULAVA DE MALBA TAHAN: CINEMINHA
LAMBE-LAMBE1
RESUMO: Nosso trabalho tem por tema: O Homem que Calculava, do autor brasileiro Júlio César de Melo e
Souza, sob o pseudônimo de Malba Tahan, tendo por principal objetivo incentivar a leitura, explorando
matematicamente tal obra. Para o desenvolvimento do projeto os alunos leram a obra, pesquisaram a biografia do
autor, selecionaram os principais problemas, dividiram-se em pequenos grupos e trabalharam a obra por
capítulos, criando vídeos de curta duração para apresentação em forma de cinema lambe-lambe, para socializar o
problema mais curioso contido no seu capítulo. Incentivando a leitura e tendo por pano de fundo a matemática, o
projeto aponta uma excelente estratégia para agregar a utilização de obras literárias no cotidiano das aulas de
Matemática.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras
Disciplinas; Instituição: EMEF Max Schubert – Jaraguá do Sul.
2
Aluno expositor, vitoria2001mg@hotmail.com.
3
Aluno expositor, alessandramenegaisramos@hotmail.com.
4
Professor Orientador, EMEF Max Schubert, ronidossantos@brturbo.com.br
ANAIS – XXXFCMat
489
O livro selecionado foi escrito por Júlio Cesar de Melo e Souza (figura1), professor
brasileiro, que para poder ter suas obras publicadas criou um pseudônimo: Malba Tahan.
Como Tahan publicou muitas obras, sendo O Homem Que Calculava sua obras mais
conhecida
da e famosa. Tratasse de um romance infanto-juvenil
infanto juvenil que narra a viagem de Beremiz
Samir e seu amigo bagdaliHankTade
HankTade-Maiá, pela Arábia medieval. Beremiz, um calculista
persa fantástico, resolve muitos problemas curiosos e enigmas ao longo da narrativa do autor.
au
Esta obra foi publicada em vários idiomas e teve 74 edições.
Figura 1: Júlio César de Melo e Sousa (Rio de Janeiro, 6 de maio de 1895 — Recife, 18 de junho de 1974,
mais conhecido pelo heterônimo de Malba Tahan)
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
• Estudo dos problemas contidos no livro. Cada equipe desenvolveu ações para
compreender, resolver e apresentar para a turma o problema abordado no capítulo
que receberam. O professor de matemática ficou responsável pela apresentação dos
demais problemas que não foram contemplados pela divisão do livro em capítulos.
• Cada equipe deve elaborou um roteiro rápido para uma peça teatral lambe-lambe
sobre o capítulo do livro que recebeu. Também construíram um cenário onde a
trama se desenrolou. Nesta etapa utilizamos o programa Google SketchUp para
projetar os cenários e também a estrutura do próprio cineminha lambe-lambe.
• Gravação das peças. Os alunos utilizaram máquina fotográfica digital e filmadora,
para produzir os vídeos, utilizando diversos recursos como bonecos, material
reciclável, marionetes, fantoches, entre outros exemplos. Os vídeos serão editados
com os programas “MovieMaker” do MS Windows ou “KDEnlive” do Linux, e
apresentados no Cineminha Lambe-Lambe.
• Socialização do projeto na escola: a Cineminha Lambe-Lambe, por tratar-se de
apresentações individuais, ficou durante uma semana exposta na escola,para todos
assistirem as apresentações.
Um dos problemas que selecionamos para trabalhar com toda a turma foi “ As pérolas
do Rajá”. Este foi proposto no capítulo XXIII do livro e o Beremiz (o calculista que
protagoniza a obra) nos dá a solução, mas não descreve que procedimentos utilizou.
Recorremos à álgebra para podermos não só solucioná-lo, mas demonstrar ou provar sua
resolução.
“Um rajá deixou às suas filhas certo número de pérolas e determinou que a divisão
se fizesse do seguinte modo: a filha mais velha tiraria 1 pérola e um sétimo do que
restasse; viria, depois, a segunda e tomaria para si 2 pérolas e um sétimo do restante;
a seguir a terceira jovem receberia 3 pérolas e um sétimo do que restasse. E assim
sucessivamente. As filhas mais moças apresentaram queixa a um juiz, alegando que,
por esse sistema complicado de partilha, elas seriam fatalmente prejudicadas. O juiz,
que - reza a tradição - era hábil na resolução de problemas, respondeu prontamente
que as reclamantes estavam enganadas e que a divisão proposta pelo velho rajá era
justa e perfeita. E tinha razão. Feita a partilha, cada uma das herdeiras recebeu o
mesmo número de pérolas.”
Pergunta-se: Qual o número de pérolas? Quantas as filhas do rajá? (TAHAN, 1991,
p. 130)
491
Resolvendo a equação temos: x = 36, e substituindo na expressão da primeira filha
teremos:
Como havia 36 pérolas, a primeira filha recebeu 6 pérolas e cada uma recebeu a
mesma quantidade, concluímos que eram 6 filha.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O projeto oportunizou aos alunos contato com a obra seleciona, despertando nos
mesmos o gosto pela leitura, conhecimento sobre uma forma diferente de teatro (lambe-(lambe
lambe) e explorar a matemática de forma prazerosa e significativa..
É importante também conversar com os alunos sobre o autor, demais obras que
publicou para que ampliemos os sua compreensão e plantar uma semente para que busquem por
conta própria, ler mais e com maior apropriação das ideias em suas leituras.
Muitos alunos emprestaram o livro na biblioteca da escola ou baixaram o arquivo do
livro disponível na internet, para
pa ler a obra inteira.
Durante as aulas de matemática, percebo que os alunos estão mais atentos ao enredo
que dos problemas ou atividades, resolvendo com um pouco mais de autonomia, sem esperar
que o professor os ajude com a interpretação ou explicação, o que não ocorria anteriormente,
pois muitos não começavam suas resoluções por não conseguirem interpretar as informações
trazidas na forma de textos, ou terem insegurança de o fazer sozinhos, esperando ou pedindo
o auxílio do professor.
CONCLUSÕES
A leitura
tura é importante para todas as disciplinas escolares e para a vida. A matemática
também contribui para a formação do leitor e, ao contrário do que alguns ainda pensam,
possui muita leitura. Aparecem textos nos enredos dos problemas, história da disciplina,
disciplina
livros paradidáticos e requer também a leitura de gráficos ou tabelas, esquemas ou
informações em pictogramas ou em formas geométricas. Porém não é incomum durante as
aulas de matemática, deixar de lado a leitura e interpretação para explorar apenas algoritmos
algo
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
pois utilizamos álgebra, geometria aritmética, lógica, estimativa e tentativas para solucionar
as questões propostas no livro e maravilhosamente solvidas pelo Beremiz Samir –
personagem principal da obra.
Então a leitura de paradidáticos e textos jornalísticos, ou até mesmo explorar outras
obras literárias, agrega significado às aulas de matemática, contribuindo para a formação de
um bom leitor. Isso ajuda de maneira direta, para a resolução de problemas, que constitui o
papel fundamental desta disciplina.
REFERÊNCIAS
MEIER, Cardy. Malba Tahan - O genial ator em sala de aulas. Disponível em:
<http://www.profcardy.com/professor-cardy.php>. Acesso em 10 de junho de 2014.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez (Orgs.). Ler, escrever e resolver problemas:
Habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre: Artmed, 2001.
TAHAN, Malba. O Homem Que Calculava. 36 ed. Rio de Janeiro: Record, 1991.
TAHAN, Malba. Matemática Divertida e Curiosa. 15 ed. Rio de Janeiro: Record, 2001.
ANAIS – XXXFCMat
493
O PLANO CARTESIANO DO DIA A DIA1
RESUMO: Podemos observar que o plano faz parte do cotidiano das grandes tecnologias tais como os Drones, o
quadro digital, a localização geográfica no GPS, na representação de gráficos e tabelas, no Google Maps além de
outras situações. O trabalho busca relacionar o uso do plano cartesiano e sua utilização, o quanto ele é
fundamental para várias situações do nosso dia. Para isso foi realizada uma pesquisa em livros internet, foi
verificado o uso do plano em alguns materiais da escola como a lousa digital e o mapa mundo. Antes de iniciar o
estudo, aprendemos os conceitos básicos do plano cartesiano. O restante do trabalho foi realizado em contra
turno, onde após o término dos estudos foi socializado com a classe para poder levar ao conhecimento deles a
importância do uso do plano cartesiano. Assim podemos observar que a utilização do plano cartesiano não está
associada somente ao seu uso em matemática, mas é fundamental nos dias de hoje em várias tecnologias e
principalmente em equipamentos de localização.
INTRODUÇÃO
vertical é chamada de eixo das ordenadas. Este plano fica dividido pelos eixos em quatro
partes chamados de quadrantes. É justamente essa a ideia principal do plano cartesiano, levar
a localização de algum tipo ponto no “espaço”, esses pontos são chamados de pares
ordenados.
Até o momento sabemos o que é um plano e como marcar um ponto sobre ele, mas é
muito mais que isso a sua utilização: nas aplicações como nos mapas e GPS, que é uma
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas;
isciplinas; Instituição: Colégio Dom Bosco – Rio do Sul.
2
Aluno de 7° ano, Colégio Dom Bosco, Rio do Sul/SC.
3
Aluno de 7° ano, Colégio Dom Bosco, Rio do Sul/SC.
4
Professor orientador, Colégio Dom Bosco, ??
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
ferramenta que auxilia na localização de cidades, lugares, do mundo todo, ele toma como
referencia justamente o plano cartesiano formado pelo meridiano e pela linha do equador. O
Drone também se utiliza das coordenadas e é um aparelho conhecido como veículo aéreo não
tripulado, que serve desde utilização militar à fotógrafos, resgates limpezas de lixos tóxicos
entre outras atividades no ar.
MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho foi realizado no Colégio Dom Bosco, turma 7º ano, nos meses de março a
julho de 2014.
Iniciamos a partir da busca de informações em internet e consultas via e-mail com
pessoas que conhecem da área das tecnologias, assim como professores de geografia,
matemática, professor da sala Luis Carlos.
Uma das ideias iniciais era construir um drone na sala de robótica, porém faltou
tempo. Na continuidade a este projeto pretendemos realizar a construção de um drone.
Foram analisados os mapas, buscando entender o funcionamento do mapa com as
coordenadas geográficas, como os navios, os aviões fazem para se localizar no lugar onde
estão. O funcionamento do GPS foi outra curiosidade, por isso contatamos pessoas que
trabalham com Programação para poder conhecer de que forma funciona o GPS.
Dessa maneira a pesquisa foi focada em fazer a junção da realidade com o conteúdo
matemático em sala, como dizia Bassanezi:
Verificamos que o drone, do ponto onde ele parte, onde ele levanta o voo, é o
chamado ponto zero com relação ao plano e dependendo do lado onde a pessoa envia o
comando para ele, ele esta indo para uma determinada coordenada no plano.
No caso dos aviões e navios eles utilizam as chamadas coordenadas universais, ou
seja, um plano cartesiano que tem como eixos o Meridiano de Greenwich e a linha do
equador, como a terra é representada por um globo as coordenadas são associadas a ângulos e
relacionadas aos sentidos norte, sul, leste e oeste, assim o GPS (sistema de posicionamento
global) obtém a localização de qualquer lugar no espaço através de 24 satélites, os satélites
são posicionados de tal forma que permitem visualizar qualquer lugar no globo terrestre,
assim o satélite é direcionado para determinado lugar quando o aparelho de GPS envia uma
informação para os satélites com uma determinada coordenada e este então direciona a
imagem do lugar para o aparelho levando assim a ver o que se deseja.
Além do estudo do uso do plano cartesiano nas tecnologias e no dia a dia
compreendemos como foi desenvolvido o plano cartesiano, sua história e a utilidade de cada
um dos objetos utilizados na pesquisa. Assim foi trabalhado em sala os pontos no plano, ou
seja representado por coordenadas cartesianas, o que utilizamos na nossa rotina mesmo que
inconsciente.
ANAIS – XXXFCMat
495
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A pesquisa surgiu a partir de uma das várias dúvidas que surge na sala de aula, onde
utilizamos o plano cartesiano, onde está o seu uso no dia a dia e através de muitas pesquisa
conseguimos obter algumas dessas informações.
Iniciamos um estudo sobre o que é o plano cartesiano, sua utilização como meio de
localização num determinado espaço.
O plano cartesiano foi desenvolvido por Rene Descartes. O qual seguiu a carreira
militar e se questionou sobre a possibilidade de desenvolver algum método que auxiliasse na
mira dos canhões, para maior precisão dos tiros. O plano cartesiano é constituído por duas
retas perpendiculares que fazem a divisão do plano em quatro quadrantes. A reta horizontal é
chamada de eixo das abcissas, e a outra reta a vertical é chamada de eixo das ordenadas. como
mostra a figura abaixo.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
sistema orientado 24 por satélites dispostos na atmosfera terrestre e levam a imagem de todo o
planeta para um aparelho. O aparelho envia uma mensagem para os satélites que identificada
retorna novamente para o aparelho, a coordenada do local onde a pessoa deseja ir.
O plano cartesiano é também de extrema importância no estudo da matemática para a
representação gráfica e em tabelas. Muitas aplicações existem e precisam ser exploradas.
CONCLUSÕES
Através desse trabalho podemos observar que o plano cartesiano além de ser muito
importante para a matemática está presente no nosso dia a dia. Esse é o caso dos mapas e dos
GPS que são utilizadas pelas pessoas, também como uma ferramenta de trabalho. Além disso,
auxiliam na localização durante as viagens, como por exemplo, lugares e ruas desconhecidas.
Outra utilização não muito divulgada é o drone, importante nas táticas militares, nas
gravações e agora a possibilidade de salvar vidas graças ao seu uso. É fundamental conhecer
os vários conceitos matemáticos que após um grande estudo podemos ver sua utilidade e ver
que realmente a matemática num todo está presente em nosso dia a dia. Essas foram algumas
das ideias da utilização do plano cartesiano em nosso dia a dia, cada um desses lugares onde
se utiliza o plano cartesiano será ampliado de forma mais clara, mostrando a utilização desses
itens juntamente com o plano cartesiano, que é algo fenomenal, incrivelmente interessante e
que muitas vezes passa despercebido ao olho humano.
REFERÊNCIAS
http://www.youtube.com/watch?v=r1t_2fgjM6U.
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&ved=0CCYQFj
AB&url=http%3A%2F%2Fwww.techtudo.com.br%2Fnoticias%2Fnoticia%2F2013%2F10%
2Fo-que-sao-e-para-que-servem-os-drones-tecnologia-invade-o-espaco-
aereo.html&ei=WwrIU4CdG8rfsATW8ICoBA&usg=AFQjCNFqteahZ_LTeDRogx2ZThgxjx
_JMg
http://www.significados.com.br/gps/
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=5&ved=0CEEQFj
AE&url=http%3A%2F%2Fwww.oficinadanet.com.br%2Fpost%2F12406-como-funciona-o-
gps&ei=-ArIU7zyHIvmsAShkoHQCw&usg=AFQjCNGZP-YishzIUf4eNTnlZEpFTcLszg
http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2008/01/15/entenda-como-funciona-o-
sistema-de-gps.jhtm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cartografia
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_posicionamento_global
http://www.suapesquisa.com/geografia/cartografia.htm
ANAIS – XXXFCMat
497
O SÉTIMO ANO EM BUSCA DA CAMISA 101
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
Nas aulas de Língua Portuguesa do primeiro trimestre com os 7os anos A e D, além das
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
atribuições das camisetas, houve também trabalho com leitura, análise e produção textual.
Antes de ser feita a leitura sobre a Copa do Mundo,
Mundo, a turma trabalhou com frase período e
oração, a fim de discernir, de acordo com os elementos estudados (quando há ou não verbo), o
propósito comunicativo. Para a leitura em questão, de um artigo de opinião publicado em
2013 (quando estimativas de investimentos
investimentos para a Copa 2014 começavam a ser feitas), foi
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas;
isciplinas; Instituição: EM Profª Karin Barkemeyer – Joinville.
2
Aluno expositor, brendha_carol@hotmail.com.
brendha_carol@hotmail.com
3
Aluno expositor, neusademorais@bol.com.br.
neusademorais@bol.com.br
4
Professora Orientadora, EM Profª Karin Barkemeyer, calculo_poesia@yahoo.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
iniciado o trabalho com as conjunções, que contribuíram na construção do sentido (têm como
função ligar orações de sentido completo e independente).
Nesse momento cada aluno teve a oportunidade de expressar sua opinião e após as
discussões realizadas, puderam se posicionar, contra ou a favor do Brasil ser sede da Copa do
Mundo da FIFA 2014.
Na sequência, foram trabalhadas, as orações coordenadas assindéticas (sem
conjunção) e sindéticas (com conjunção e função aditiva, adversativa, alternativa, explicativa
ou conclusiva). Depois da leitura e da análise textual, os alunos pesquisaram dados atuais
sobre a Copa do Mundo com o intuito de formar opinião para a produção de um artigo de
opinião sobre a importância da Copa do Mundo, pensando culturalmente e politicamente, sem
deixar de levar em consideração as polêmicas em torno desse grandioso acontecimento.
Nas aulas de História os alunos foram levados a conhecer as lutas entre os gladiadores
no Coliseu da Antiga Roma.
Para ELIAS apud OLIVEIRA E FERRIANI, “com o passar dos séculos, as bases da
violência se deslocaram da luta contra animais, como meio de sobrevivência humana, para
fixar-se entre os homens, tornando o confronto físico entre os sujeitos, quase que inerente, na
luta por maiores conquistas econômicas, territoriais, e, portanto mais poder nas sociedades.”
Mais tarde foi proposto que os alunos relacionassem, através de desenhos, o processo
histórico com a violência atual nos estádios.
Em Matemática, iniciou-se o trabalho com o Jogo de Futebol de Botão, onde
elaboramos a tabela de saldo de gols foi elaborada, e, através disso, realizou-se a
sistematização do conceito de números negativos, através do texto proposto no livro didático
Vontade de Saber Matemática no Capítulo 4. Em seguida, foi apresentado o Jogo da Batalha
Naval, e neste momento, construído um comparativo com a ideia de localização em mapas
geo-políticos. Logo depois, os alunos conheceram a Teoria do Plano Cartesiano e a vida e as
obras do seu precursor René Descartes. Dando sequência aos jogos, os alunos seguiram para o
Jogo Vai-e-Vem, e durante todas as aulas foram discutindo e analisando pontos ganhos e
perdidos, isto os levou a criar a hipótese de que o comportamento da sala de aula também
pudesse ser representado através de cartões coloridos, então, inspirando-nos no futebol,
formamos um pictograma, com camisetas verdes, amarelas e vermelhas que mostravam e
pontuavam comportamentos positivos e comportamentos negativos durante o primeiro
trimestre. Com os dados registrados, os alunos tiveram a oportunidade de aprender as quatro
operações com os números negativos, ainda conforme o livro didático Vontade de Saber
Matemática no Capítulo 4. Os próximos passos privilegiaram a geometria de sólidos,
estudando poliedros e não poliedros, que teve como ápice a construção de uma bola de
futebol, para essa sequência utilizamos o livro didático Vontade de Saber Matemática no
Capítulo 3. Durante a aplicação das etapas, devido uma reestruturação de salas (o 7º ano
vespertino, passou a ocupar a mesma sala do 7º ano matutino) foi possível o estudo de média
aritmética e média ponderada, pois foi preciso reorganizar as pontuações de cada sala, para
tanto utilizamos o livro didático Vontade de Saber Matemática no Capítulo 5. Para
finalizarmos, realizamos uma exploração na Bandeira Brasileira, calculando: perímetro e área,
verificando: polígonos e não polígonos, medindo e somando os ângulos internos dos
polígonos.
ANAIS – XXXFCMat
499
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Série1
Estudo de Pontuação Pictograma - 7ºA Série1
12,1 a 18 -6 a 0
3 6
10% 20%
Série1
0,1 a 6
13 -6 a 0
43%
0,1 a 6
Série1
6,1 a 12 6,1 a 12
8 12,1 a 18
27%
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Série1 Série1
Estudo de Pontuação Pictograma - 7ºB
8,1 a 15 -6 a 0
10 5
35% 17%
-6 a 0
Série1 0,1 a 4
4,1 a 8
4,1 a 8
9
31% 8,1 a 15
Série1
0,1 a 4
5
17%
Série1 0a6
6,1 a 20
6,1 a 20
20
87%
CONCLUSÃO
501
É possível afirmar que, quando colocamos
colocamos os alunos como agentes transformadores do
seu próprio meio, permitimos que os mesmos desenvolvam a maturidade, respeito e cuidado,
e ainda, ao realizarmos a interrelação entre as disciplinas, proporcionamos uma aprendizagem
mais prazerosa e significativa,
a, que com certeza será lembrada e comentada com alegria e
conhecimento.
REFERÊNCIAS
BRAICK. Patricia Ramos. Estudar História: da Origem dos Homens à Era Digital.
Digital 1ª ed.
São Paulo: Moderna, 2011.
OLIVEIRA, José Eduardo Costa de. FERRIANI, Maria das Graças Carvalho. Esporte e
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
O TEMPO1
RESUMO: O tema “O Tempo” foi escolhido tendo em vista a dificuldade dos alunos do 6º ano na localização
temporal. Os objetivos foram organizar acontecimentos ao longo dos séculos até o seu dia a dia, identificar
século, década, ano, mês, dia, hora, minuto e segundo, reconhecer as possibilidades de atuação dentro de cada
medida de tempo, interpretar e resolver problemas envolvendo contagem e medidas de tempo. Em cada etapa do
trabalho, houve pesquisa em livros, revistas, jornais ou no Ambiente Tecnológico, registro de todos os dados
coletados, confecção de materiais usando recursos tecnológicos e artísticos, a resolução de atividades e
problemas relacionando o tema ao conteúdo da disciplina. A culminância foi a socialização de todo o material
registrado e produzido, como a linha do tempo, livreto das décadas, calendário do ano 2013 e do mês de junho de
2014, apresentação de slides e os diários de bordo de cada equipe.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EMEF Professor Francisco Solamon – Jaraguá do Sul.
2
Aluna expositora.
3
Aluna expositora.
4
Professora orientadora, EMEF Professor Francisco Solamon, rose.michelson@yahoo.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
503
a leitura, cada aluno fez um resgate dos acontecimentos da sua vida, os fatos foram coletados
com a família e registrados num baú de papel.
Resgatado
tado o aspecto histórico dos alunos e com intenção de incentivar a pesquisa
sobre século, os alunos assistiram ao filme “Viagem no Tempo” da Turma da Mônica,
aproveitando o momento para uma discussão sobre as passagens de tempo que aconteciam no
decorrer doo filme. Algumas questões sobre o filme, então, foram respondidas pelos alunos.
O passo seguinte foi a formação de equipes. Combinou-se
Combinou se que todas as atividades de
pesquisa ou cálculos seriam registradas, por cada uma delas, em seu Diário de Bordo.
Cada equipe ficou responsável por dois ou mais séculos. Os alunos fizeram suas
pesquisas no ATE (Ambiente Tecnológico de Educação), também em livros, revistas e com
professores da área correspondente. Os temas foram organizados da seguinte forma: 6º ano 1:
Um acontecimento histórico de cada século e um vestuário predominante da época; 6º ano 2:
Um acontecimento histórico e uma descoberta; 6º ano 3: Um acontecimento histórico e uma
invenção. Com o material pesquisado, os alunos construíram a linha do tempo no n papel kraft,
respeitando a ordem dos séculos e a divisão a.C. e d.C. Na linha do tempo foi colado o texto
com o conteúdo pesquisado e a gravura do vestuário, da descoberta ou da invenção referente a
cada século.
Em seguida, houve o resgate das décadas do século XX, cada equipe ficou responsável
por uma década e a pesquisa realizada no ATE (ambiente tecnológico de educação), seguindo
a mesma organização estabelecida na pesquisa anterior sobre os séculos. Com esse material,
os alunos compuseram um pequeno livro livro com os textos sobre os acontecimentos históricos e
ilustrado com gravuras ou desenhos relativos a cada década.
A etapa seguinte foi referente ao ano, para isso, houve, também no ATE, a pesquisa
sobre a primeira década do século XXI (2000 a 2009). Cada
Cada equipe ficou responsável por um
ano. Nessa fase foram apenas registrados no diário de bordo os acontecimentos, descobertas
ou invenções pesquisadas.
Na intenção de trabalhar os meses que compõem um ano, foi realizado o resgate dos
acontecimentos do últimoo ano completo. Confeccionaram no programa Tux Paint um
calendário com uma notícia que foi destaque em cada mês do ano de 2013. Esse calendário foi
impresso e montado pelos alunos.
Usando como recursos, jornais, revistas e sites fizeram a pesquisa sobre o mês de
junho de 2014 e com esses dados confeccionaram um calendário ilustrado do referido mês.
Usaram a tabela no programa LibreOficce para a criação do calendário e ilustraram com
captura de tela do Tux Paint ou imagens.
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Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
de um tempo determinado), completar frases, fazer cálculos rápidos, enfim, atividades que
podiam ser realizadas em poucos minutos ou até mesmo segundos. Também foram utilizados
jogos no site <www.escolovar.org> para fixação de horas, minutos e segundos.
Nessa etapa, uma turma confeccionou relógios no papel cartão, usando conhecimento
básico de ângulos, compasso e transferidor para distribuir corretamente na circunferência as
horas e os minutos. Os ponteiros eram móveis para que fosse possível manusear o relógio.
Durante todo o projeto foram realizadas atividades e propostos problemas
relacionando conteúdos matemáticos ao tema pesquisado, todos devidamente registrados no
diário de bordo de cada equipe. Os conteúdos em questão são problemas envolvendo as
quatro operações com números naturais, algarismos romanos, contagem e medida de tempo,
fração de quantidade, também foi abordado circunferência e ângulo para a construção dos
relógios, bem como a existência de números antes do zero e medida de comprimento na
confecção da linha do tempo.
Houve a socialização do projeto com exposição do diário de bordo de cada equipe,
linha do tempo, livreto das décadas, calendário de 2013, calendário do mês de junho de 2014,
slides dos relógios e instrumentos de medida de tempo.
O projeto foi desenvolvido durante o primeiro semestre de 2014, principalmente nas
aulas de matemática.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
A experiência foi muito produtiva, todas as ações propostas foram cumpridas pela
maioria das equipes. Além dos conteúdos das disciplinas Matemática e História, os alunos
foram bem sucedidos no uso das ferramentas tecnológicas. Com esse trabalho os alunos
puderam perceber, mais uma vez, que a Matemática não é uma disciplina isolada, mas faz
parte da história e do nosso cotidiano. É uma ferramenta importante para a compreensão de
vários temas, como esse que abordamos. O trabalho, apesar de ter se estendido além do
ANAIS – XXXFCMat
505
previsto, mostrou aos alunos que aprender matemática
matemática não se resume apenas a cálculos, mas
também envolve leitura, interpretação, organização e principalmente curiosidade e
criatividade.
REFERÊNCIAS
Revista 160 Séculos de Ciência, Duetto Editorial, São Paulo – SP, 2010 – volume 1.
Revistas História viva – Enciclopédia Ilustrada de História Duetto Editorial, São Paulo – SP,–
2010 volumes 1, 2 e 3.
BOULOS Júnior, Alfredo. História Sociedade e Cidadania. São Paulo: FTD 2009.
BRAICK, Patricia Ramos; MOTA, Myriam Becho. História das Cavernas ao Terceiro
Milênio. 2ª Edição. São Pulo – MODERNA, 2006.
<www1.uol.com.br/bibliot/linhadotempo/index3.htm>.
nhadotempo/index3.htm>. Acesso em: 9 abril 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
OCEANOMÁTICA: DIMENSÕES, IMPORTÂNCIA E PROBLEMAS
QUE AFETAM O OCEANO1
INTRODUÇÃO
Oceanos são grandes extensões de água salgada que ocupam depressões da superfície
da Terra. Dados de dimensões de área, volume de água e densidade são constantemente
estudados. Possui extrema importância no aspecto de criação e manutenção da vida do
planeta. Fornece recursos para que os seres humanos se desenvolvam tanto no aspecto
econômico, político e social. Porém o homem ao explorá-lo cria problemas que prejudicam a
manutenção da vida dos seres vivos que habitam os oceanos. Suas Dimensões, Importância e
Problemas são assuntos abordados por todos, pois causam curiosidades e preocupações.
Como sabemos que não podemos esperar por ações imediatas dos órgãos competentes e, da
mesma maneira, sabemos que ninguém tem tempo para se dedicar a mudar uma cultura ou
ignorância de degradação, conscientizar as pessoas sobre as Dimensões a Importância e
Problemas que afetam o Oceano é o objetivo deste trabalho.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
507
água foi formada há cerca de quatro bilhões de anos, através da condensação de vapores
d’água da atmosfera que atingiram a superfície terrestre em forma de chuva. OCEANO
ANTÁRTICO: Também conhecido como Oceano Austral é o nome dado ao conjunto das
águas que banham o Continente Antártico. O oceano Antártico
Antártico é o único que circunda o globo
terrestre de forma completa. Possui uma superfície de 20.327.000 km². OCEANO ÁRTICO: ÁRTICO
Corresponde ao conjunto de águas congeladas localizadas nas proximidades do círculo Polar
Ártico no extremo norte do planeta e ocupaocupa uma área de aproximadamente 21 milhões de
quilômetros quadrados. OCEANO ATLÂNTICO: É o segundo maior oceano do mundo em
extensão, superado somente pelo Pacífico. O Atlântico abrange uma área de aproximadamente
80 milhões de quilômetros. OCEANO ÍNDICO: É o terceiro maior oceano do mundo. Possui
uma extensão de 73.440.000 km². OCEANO PACÍFICO: É a maior e mais antiga massa
marítima do planeta. Com 180 milhões de km². A profundidade varia de local para local.
Oceano Antártico 4.000 m. Oceano ártico 4.000 m. Oceano Atlântico 3.600 m. Oceano
Pacífico 4.282 m. Oceano Índico 4.000 m. sendo que a média de profundidade é de
aproximadamente 3.900 m. Os pontos de maior profundidade estão no Pacífico com (Fossa
das Ilhas Marianas) 11.500 m. Oceano Índico (Fossa de Java) Java) 7.725 m. Atlântico (Fossa de
Porto Rico 8.648 m. Oceano Glacial Ártico (Litke Deep, Bacia Eurásia)5.450 m. Antártico
(Fossa Sandwich do Sul)7.235 m. A área total dos oceanos é de 374.767.000 km2. Para
compararmos a área da superfície da terra com a área área do oceano precisamos saber que
perímetro é a medida do contorno de um objeto, o diâmetro de uma circunferência é dado por
qualquer corda que passe pelo centro da figura. O raio é o diâmetro dividido por dois, dois e o
número Pi é o tamanho do perímetro dividido pelo diâmetro que é sempre igual a 3, 14. O raio
terrestre é a distância entre o centro da Terra e sua superfície. Devido ao fato de que a Terra
não é uma esfera perfeita, não há um único valor que sirva como seu raio natural. Ao invés
disso, sendo quase esférica, vários valores, desde o raio polar (de 6 357 km) ao raio equatorial
(6 378 km) são utilizados de acordo com a necessidade e modelos da Terra, assumindo esta
como uma esfera, geram um raio médio de 6 371 km. Usando a fórmula de área da esfera:
A= 4 π r² A= 4.3.14.6.3712 A = 509.805.891 Km2
ÁREA DA SUPERFICIE DA TERRA 509.805.891 Km2 100%
2
ÁREA QUE ABRANGE O OCEANO 374.767.000 Km X = 73.51%
Isso corresponde a aproximadamente 3/4 da área total do planeta. O volume das águas dos
oceanos é de 1, 368 bilhão de quilômetros cúbicos entre os cinco oceanos existentes, sendo
Índico 291, Antártico 28,8, Ártico 17 milhões de Km3. A
Pacífico 707,6, Atlântico 323,6 Índico
densidade da água do mar varia com a salinidade e a temperatura. A temperatura de
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
congelação da água do mar decresce em função da salinidade sendo de -2ºC 2ºC para a salinidade
35%. A salinidade média da água do mar é 35%. Os oceanos são importantes porque desde a
origem da vida humana, desempenham papel imprescindível não somente para o homem, mas
para todo o planeta. Temos como exemplo o fato de que a sua existência foi um dos fatores
que permitiram que a vida da se originasse na terra a cerca de 4,5 bilhões de anos. Os oceanos
representam 97% dos recursos hídricos do planeta. Abriga 99% de toda a biosfera, ou seja,
todos os locais e espaços nos quais existe vida! Em contrapartida, para que você possa
comparar a soma de todos os lugares habitáveis no mundo emerso juntos, incluindo os
próprios continentes, representa apenas o 1% restante. As maiores estruturas geológicas do
planeta também se encontram “ocultas” pelas águas, como a dorsal oceânica, por exemplo,
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
com cerca de 65.000 quilômetros de extensão, ou seja, 10 vezes mais longa do que a maior
cadeia montanhosa da superfície, os Andes. A montanha mais alta do mundo também se
encontra no oceano! E não pense que estamos falando do “Montinho” Everest. Na verdade, o
vulcão Mauna Kea — que forma uma das ilhas do Havaí — conta com pouco mais de 4.200
metros de altura acima do nível do mar. Contudo, ainda existem outros 5.800 metros que se
encontram submersos, o que significa que essa formação conta com aproximadamente 10 mil
metros de altura no total. 40% da população mundial vivem num raio de 60 km. da costa e 35
milhões de pessoas dependem da pesca. Anualmente, cerca de 100 milhões de toneladas de
pescado é a principal fonte de proteína para 2.000 milhões de pessoas. Do fundo do mar são
extraídos minerais, como o magnésio que é utilizado em ligas metálicas, especialmente com o
alumínio. O bromo é utilizado na indústria alimentar, farmacêutica e fotográfica. O sal de
cozinha (cloreto de sódio) é o mineral mais importante obtido diretamente a partir da água do
mar. A começar pela manutenção da vida do planeta, os oceanos são os responsáveis pelo
regulamento da temperatura, produção de grande parte do oxigênio (O2) existente,
caracterização dos diversos tipos de clima, "abrigo" para cerca de 80% das espécies de vida
existentes no planeta terra. Do ponto de vista econômico, os oceanos estão presentes na pesca
(alimentação, que ultimamente tem sido um problema devido à grande demanda de alimentos
provocada pelo aumento da população mundial), extração de minerais em geral, de navios e
barcos menores (importação e exportação), desempenhando também atração turística. Do
ponto de vista político, os oceanos também têm como função separar fronteiras para os
continentes e países. Países que se encontram no litoral, ficam dependentes de outros em
relação à produção destinada à exportação e importação. Uma gota de água permanece, em
média, nove dias numa nuvem, 2 horas num rio e 5000 anos no oceano antes de se evaporar
novamente. A energia da água do mar é aproveitada de diversos modos. Em alguns locais, a
força das marés é convertida em energia elétrica, em outros, a água fria é utilizada para
arrefecer as turbinas de centrais térmicas. Muitas algas e animais marinhos são utilizados para
os mais variados fins. As algas são utilizadas na indústria de papel, fotográfica, alimentar,
farmacêutica e vinícola. Da carapaça dos crustáceos retira-se quitina, que é utilizada no
tratamento de queimaduras e reconstrução de vasos sanguíneos. Do peixe retiram-se diversos
compostos, com múltiplas aplicações desde a pintura, lubrificantes e indústria da borracha. O
oceano é fundamental para o equilíbrio ecológico do planeta, pois cerca de 70% do oxigênio
liberado para a atmosfera é produzido pelo fito plâncton durante o processo fotossintético. Os
problemas que afetam o oceano são pesca excessiva, metade da captura mundial de peixes
destinada ao consumo humano (cerca de 30 milhões de toneladas) é feita por frotas
industriais. A outra metade da captura global de peixes é feita por pescadores artesanais em
pequena escala. Com o desaparecimento dos principais predadores, dezenas de milhões de
tubarões são mortos a cada ano, costuma-se caçar os tubarões, cortar as barbatanas e lançá-los
de volta ao mar, onde morrem à míngua. Acidificação dos Oceanos, o mar absorve CO2
através de processos naturais através da combustão de combustíveis fósseis, o equilíbrio de
PH do oceano caiu tanto que vidas marinhas não conseguem suportar. Temos que retroceder
35 milhões de anos para encontrar valores equivalentes de acidez (tamanha a acidificação).
Morte dos recifes de coral, os recifes de corais têm um papel fundamental para os oceanos,
estima-se que sirvam de abrigo para dois milhões de espécies de peixes, moluscos, algas e
crustáceos. Zonas oceânicas mortas estão crescendo num ritmo alarmante, são regiões do
ANAIS – XXXFCMat
509
oceano que não suportam vida, devido à falta de oxigênio. O aquecimento global é o principal
suspeito por detrás das mudanças no comportamento do oceano que geram estas est zonas. Há
200 áreas completamente desprovidas de vida no oceano, devido à falta de oxigênio por causa
da poluição, e este número está dobrando a cada 10 anos desde 1960. Devido a essa poluição,
há mais de 250 milhões de casos de doença gastrointestinal ou respiratório, causada por
banhos em cada ano inadequado, enquanto marisco contaminado consumido causa cerca de
100.000 mortes anuais. Plásticos afetam seriamente as plantas e animais marinhos, estima-se
estima
que 50% do lixo dos oceanos são compostos por plásticos
plásticos de degradação muito lenta. Se
parássemos de jogar plástico no mar, ainda assim, o problema pode durar mil anos por causa
da degradação.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
CASTRO. Eduardo. Volume de Água dos Oceanos. Oceanos. Disponível em: <http://www.educ-
<http://www.educ
astro.net.br/2010/03/quantos-litro
litros-de-agua-ha-nos-oceanos.html
oceanos.html >. Acesso: 08 ago.2014
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
anos/?"http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaFisica/oceanos/? Acesso: 30
jul.2014
511
PIROLISEMÁTICA1
RESUMO: Os plásticos representam um grave passivo ambiental, cujo descarte incorreto atulha rios, mares, e
esgotos. Trata-se
se de um material de difícil degeneração, razão pela qual permanece intacto na natureza,
geralmente por mais de um século. Com o presente trabalho,
trabalho, queremos refletir sobre um novo modo de
reciclagem do plástico, que consiste basicamente no recolhimento dos plásticos em aterros sanitários, onde o
dano ambiental é exponencial. A pirólise é um processo de craqueamento, onde as cadeias químicas são
quebradas resultando em um processo reverso, onde o plástico se transforma em betume, diesel, querosene,
gasolina e gases.Este trabalho possui grande relevância social, pois, o plástico é derivado do petróleo, assim
como o óleo diesel, com o processo da pirólise
pirólise o óleo seria feito através do plástico, economizando assim
petróleo.O plástico está presente em embalagens, que por sua vez, estão presentes na vida das pessoas, causando
um grande acúmulo dessa matéria.
INTRODUÇÃO
MATERIAIS E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Fundamental - Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com outras
Disciplinas; Instituição: Colégio Cenecista Nossa Senhora de Fátima – Taió.
2
Aluna expositora.
3
Aluna expositora.
4
Professor orientador, Colégio Cenecista Nossa Senhora de Fátima, guido.kindel@sesisc.org.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Neste contexto, máquina utilizada no processo da pirólise a que se refere o presente
trabalho possui três partes principais:
Corpo de Craqueamento- realiza a quebra da cadeia química do plástico, não contém
fogo, somente calor, possui a ausência de oxigênio.
A palavra craqueamento catalítico vem do fato de que esta quebra é feita por meio
de catalisadores e térmico ou pirólise, quando a quebra é feita pela ação do calor.
Desta forma, o craqueamento é um processo químico que transforma frações mais
pesadas em outras mais leves através da quebra das moléculas dos reagentes, pela
ação de catalisadores ou de calor. (http://www.ebah.com.br/).
RESULTADO E DISCUSSÕES
1. A cada tonelada de plástico é necessário 2 horas para ele ser transformado em óleo e
gases. Então se a máquina é completada com 12 toneladas de plástico quantas horas será
necessário para ocorrer o processo total da pirólise?
ANAIS – XXXFCMat
513
1 tonelada = 2 horas
12 toneladas = X
X.1 = 12.2
X = 24:1
X = 24 horas.
2. Como vimos anteriormente, quando a máquina está cheia o processo demora 24 horas.
Agora, iremos calcular quanto plástico será necessário para suprir a necessidade da máquina
respectivamente em: 7 dias, 30 dias e 313 dias.
1 dia: 30 dias:
12000 Kg de plástico = 360000 Kg de plástico =
12000 litros de óleo 360000 litros de óleo
7 dias: 313 dias:
84000 Kg de plástico = 3756000 Kg de plástico =
84000 litros de óleo 3756000 litros de óleo
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Tabela 2. Indica o Total de Sacolas Distribuídas Pelos Mercados A, B e C Para Seus Clientes.
Quantidade Quantidade Quantidade Quantidade
Total de
de sacolas de sacolas de sacolas de sacolas
sacolas
por dia por semana por mês por ano
1692 X
11850 X
47400 X
568800 X
Fonte: Autoras.
Como já vimos, em 1 mês seriam descartadas um total de 47400 sacolas plásticas nos
mercados que utilizamos como base. Então quantos meses seriam necessários para completar
a máquina da pirólise?
12000000(sacolas):47400(gerado por mês) = 253 meses
253 meses:12 meses = 21anos
Ou seja, com as sacolas distribuídas pelos mercados A, B e C seriam necessários 21
anos para completar a máquina de pirólise.
6. A empresa Y utiliza uma caldeira, pois precisa de calor na produção de sua matéria.
Para abastecer essa caldeira, é necessário usar cavaco. A máquina da pirólise foi instalada e os
resultados foram surpreendentes.
A caldeira consome cerca de 83m³ de cavaco por dia, o que custa para a empresa R$ 2553,57.
Tabela 3: Indica a Economia de Cavaco Economizado se Utilizar como fonte energética o Óleo reciclado.
Quantidade de cavaco Quantidade de tempo Economia de cavaco
83m³ Dia R$ 2553,57
581m³ Semana R$ 17875,00
2324m³ Mês R$ 71500,00
27888m³ Ano R$ 858000,00
Fonte: Autoras.
515
7. Veremos agora a quantidade de resíduo no final da pirólise.
12000 Kg de plástico=2% de cinza
2%=240 Kg
Então cada máquina completa de plástico será gerado 240 Kg de cinza.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAyfcAF/processo-craqueamento--petroleo.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAyfcAF/processo Acesso
em: 26/05/2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
PROBABILIDADE1
RESUMO: Ao começarmos o estudo da probabilidade, normalmente a primeira ideia que nos vem à mente é a
da sua utilização em jogos, mas podemos utilizá-lo em muitas outras áreas. Um bom exemplo é na área
comercial, onde um site de comércio eletrônico pode dela se utilizar, para prever a possibilidade de fraude por
parte de um possível comprador.As atividades desenvolvidas e descritas nesse trabalho tiveram como objetivo
maior o de despertar o interesse dos alunos pela Matemática, fazer com que eles percebessem que esta ciência
está presente em tudo, que diversos fenômenos no nosso cotidiano podem ser previstos por cálculos
matemáticos. O conhecimento das probabilidades nos dá essa preciosa ferramenta.Surpreendê-los com a
descoberta de serem capazes de controlar melhor os resultados dos eventos em suas vidas.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Pura; Instituição: EEF Prof. Rodolfo
Fink – Vidal Ramos.
2
Aluna expositora.
3
Aluna expositora.
4
Professor Orientador, EEF Prof. Rodolfo Fink, ca_cinara@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
517
nos alunos, pois perceberam que esta parte da matemática tem aplicações notáveis em outras
ciências, além dos jogos de azar.
MATERIAL E MÉTODOS
Planejamento-Distribuição
Distribuição das equipes de trabalho e definição de normas para o bom
andamento das atividades, características dos jogos, atribuições individuais e coletivas. A
classe foi dividida em dois grupos para que observassem e manipulassem o baralho. Cada
grupo deveria embaralhar suas cartas,
cartas, retirar as bolinhas, lançar o dado e retirar uma delas
aleatoriamente. Sendo assim dada a definição de experimento aleatório e espaço amostral.
Utilizar como metodologia a concepção das sequências didáticas, agregada ao enfoque
na resolução de problemas,, envolvendo o conteúdo de probabilidade, constitui a forma de
abordagem que utilizaremos neste trabalho, pois possibilita propor tarefas e atividades que
propiciem os alunos envolvidos, a aquisição dos conhecimentos acerca do tema proposto a
partir dos pontos-chaves
chaves e, ainda, permite que os envolvidos desenvolvam habilidades
inerentes ao tema, como o entendimento da importância de cada etapa da resolução de um
problema probabilístico, desde a coleta, o tratamento dos dados, a análise, a interpretação das
informações
nformações adquiridas através da experimentação ou mesmo da observação de eventos
parecidos, a escolha da estratégia de resolução adequada, a interpretação da solução
encontrada e a tomada de decisões a partir das soluções.
Além disso, escolhemos trabalhartrabalhar neste projeto com situações-problema
situações
contextualizados, em sua maioria, uma vez que a resolução de problemas é uma importante
estratégia de ensino. A probabilidade é uma área da matemática que estuda as chances de algo
ou fenômeno acontecer ou se repetir.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A probabilidade é o ato de atribuirmos pesos aos eventos. Entretanto, para que cada
um não defina probabilidade de sua forma, vamos exigir que esta função peso tenha algumas
propriedades intuitivas. Quando lançamos uma moeda não hesitamos em associar
probabilidade para o evento "cara" e também para o evento "coroa". Da mesma
forma, quando lançamos moeda vezes todos os possíveis resultados deste experimento
tem a mesma probabilidade.
Espaço Amostral: É o conjunto de todos todos os resultados possíveis de ocorrer neste
experimento.No
No experimento aleatório "lançamento de uma moeda" temos o espaço
amostral{cara, coroa}; No experimento aleatório "lançamento de um dado" temos o espaço
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
amostral {1, 2, 3, 4, 5, 6}; No experimento aleatório "dois lançamentos sucessivos de uma
moeda" temos o espaço amostral :
Evento: A ocorrência de um fato de um espaço amostral é um evento.
Experimento Aleatório: Constituem situações onde os acontecimentos possuem
variabilidade de ocorrência.
Atividades feitas em sala.
1) Uma caixa contém 3 bolas azuis, 5 bolas vermelhas e 2 bolas amarelas. Retirando ao
acaso, qual é a probabilidade?
a) Ser bola azul? c) Não ser bola amarela?
3 = 30% 4 = 80%
10 5
b) Não ser bola azul? d) Ser bola amarela ou vermelha?
7 = 70% 7 = 70%
10 10
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estudo das probabilidades despertou interesse nos alunos, pois perceberam que esta
parte da matemática tem aplicações notáveis em outras ciências, além dos jogos de azar que
historicamente impulsionaram o desenvolvimento da Teoria das probabilidades. O ensino de
Matemática apresenta ter mais significado do que aquele ensino caracterizado como
ANAIS – XXXFCMat
519
"matemática pela matemática". Quando um objeto de estudo apresenta um significado ou seu
aprendizado passa a fazer sentido, há uma maior motivação por parte dos alunos em estudá-lo.
estudá
O aluno pode perceber que as disciplinas, ou em um âmbito mais geral, as ciências se
relacionam. Dessa maneira conseguimos perceber que podemos criar situações de
aprendizagem que superaram aquele ensino tradicional-clássico
tradicional clássico caracterizado por ser
segmentado que inibe a visão dos
dos alunos a tornando míope, onde eles conseguem enxergar as
partes, mas não o todo formado por elas.
Optamos por trabalhar com as situações didáticas, entendendo-as
entendendo como uma
modalidade de ensino na qual o percurso que nos conduz a definição dos conceitos de
probabilidade é desenvolvido utilizando-se
utilizando de atividades ou situações-problema
problema em torno do
objeto do saber e de condições cotidianas.A
cotidianas.A probabilidade vem da necessidade de em certas
situações, prevermos a possibilidade
possibilidad de ocorrência de determinados fatos.
Dessa maneira, as atividades que aqui foram desenvolvidas caracterizam uma
sequência de ensino, em que o professor conduz as etapas em conjunto com os alunos, ora
reagindo como observador, ora como mediador e ainda, em em alguns momentos, como
personagem central, do qual se extrairá o conhecimento necessário.
REFERÊNCIAS
http://idmaaapereira.blogspot.com.br/2013/11/projeto-jogos-e-probabilidade.html:>
http://idmaaapereira.blogspot.com.br/2013/11/projeto probabilidade.html:> acesso
em 04 agosto de 2014.
http://www.matematicadidatica.com.br/ProbabilidadeConceitos.aspx:>
http://www.matematicadidatica.com.br/ProbabilidadeConceitos.aspx:> acesso em 04 agosto
de 2014.
http://www.brasilescola.com/matematica/probabilidade-um-evento-complementar.htm
http://www.brasilescola.com/matematica/probabilidade complementar.htm:>
acesso em 04 agosto de 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
PROBABILIDADE: CONSIDERANDO O ACASO NA TOMADA DE
DECISÕES1
RESUMO: Nosso projeto aborda atividades significativas para o estudo da Probabilidade, com o objetivo de
compreender sua importância, relacionando eventos aleatórios, acaso e raciocínio lógico para tomadas de
decisões cotidianas. Para seu desenvolvimento mobilizamos pesquisa da história e curiosidades, determinação da
probabilidade de alguns eventos e comprovação por experimentação, elaboração de gráficos, estudo da Curva
Normal, elaboração de sínteses e socialização das aprendizagens. Com esse trabalho houve maior compreensão
sobre eventos aleatórios, espaço amostral e probabilidade. Para a determinação do número do espaço amostral os
alunos perceberam a importância dos procedimentos de princípios fundamentais de contagem. Percebemos que o
estudo da estatística como forma de registrar resultados dos experimentos, bem como explicar distribuições a
partir de médias de resultados, aconteceu de forma significativa. Portanto nosso trabalho contribuiu para a
aprendizagem matemática, repensando a prática e apontando algumas sugestões metodológicas para o estudo da
probabilidade em sala de aula no ensino fundamental.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EMEF Max Schubert – Jaraguá do Sul.
2
Aluna do 9º ano – Ensino Fundamental da EMEF Max Schubert, esc.maxs@terra.com.br.
3
Aluna do 9º ano – Ensino Fundamental da EMEF Max Schubert, nathywsl@gmail.com.
4
Professor Orientador, EMEF Max Schubert, ronidossantos@brturbo.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
521
MATERIAL E MÉTODOS
Nosso trabalho seguirá uma sequência didática abaixo descrita, pensada para favorecer
e agregar significado no ensino e na aprendizagem do conteúdo “Probabilidade”.
• Introdução e motivação para o projeto: apresentação dos objetivos e leitura
sobre curiosidades envolvendo probabilidades.
xperimento, Evento e Probabilidade: explorar atividades práticas
• Estudo sobre Experimento,
para lançamento de moedas e dados, nas quais os alunos anotarão o resultado da
experiência e confrontarão com a teoria.
• Compreensão do princípio fundamental da contagem e determinação do
númeroro do espaço amostral: desenvolvimento de atividades envolvendo
determinação do número de combinações, anagramas, senhas, entre outros, para a
compreensão e utilização do princípio fundamental da contagem, mais
especificamente, o uso do método multiplicativo.
multiplicati
• Estudo de probabilidades: resolução de problemas e determinação de
probabilidades discutindo-se,
discutindo em cada caso, o tipo de evento.
• Estudo de probabilidade de subtemas em pequenos grupos: grupos: os alunos divididos
em pequenos grupos e escolherão um jogo ou situação
situação para estudar de maneira
mais específica e criteriosa, as probabilidades envolvidas. Esta atividade será
desenvolvida com pesquisa e construção de maquetes ou instalações que promovam
a melhor apresentação das ideias relevantes ao tema.
• Pesquisa sobre a história do desenvolvimento da Probabilidade: levantamento
de informações sobre a história da probabilidade, bem como seus principais
personagens e desenvolvimento matemático.
Gauss:estudo das concepções básicas sobre a Curva de
• Estudo sobre a Curva de Gauss:estudo
Gauss,
auss, construiremos uma plataforma utilizando chapa de madeira com pregos para
simulação da curva e aplicaremos tais conhecimentos para conclusões nos dados
obtidos em levantamento da massa das mochilas e dos alunos (parceria com a
disciplina de Educação Física).
F
• Apresentação e socialização: cada equipe organizará um espaço com suas
maquetes ou instalação e apresentará aos demais alunos sua aprendizagem.
Um momento muito rico deste trabalho, citado no quinto item descrito acima,
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Desta atividade será organizada uma socialização em forma de estandes. Cada equipe
deverá planejar um espaço de apresentação incluindo maquete ou instalação que favoreça a
demonstração e relação entre teoria, prática e acaso do seu subtema.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
523
união; intersecção; mutuamente exclusivos e complementar. Na tabela a seguir
identificaremos suas diferenças.
CONCLUSÕES
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Assim nosso trabalho contribui para a aprendizagem matemática repensando a prática
e apontando algumas sugestões metodológicas para o estudo da probabilidade em sala de aula
no ensino fundamental.
REFERÊNCIAS
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contextos e aplicações. São Paulo: Ática, 2010.
SOUZA, Joamir Roberto de. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2010.
ANAIS – XXXFCMat
525
PROPORÇÃO DE RESÍDUOS1
RESUMO:: A matemática é uma ciência muito utilizada no nosso cotidiano. Em suas diversas atividades, os
seres humanos produzem grande quantidade de lixo e na atualidade é indispensável que o ser humano tenha
consciência dessa quantidade de lixo que produz, bem como
como o destino adequado a dar a ele. Nosso trabalho tem
como objetivo introduzir a matemática com problemas de nosso dia-dia,
dia dia, como os resíduos. Utilizando em sua
base a proporção, coletamos dados de nossa escola e de nosso município sobre a coleta de materiais
materia recicláveis,
chegando a conclusão de que ainda está pouco o arrecadamento e a colaboração das pessoas. Além da proporção,
adicionamos gráficos, porcentagens e cálculos simples para mostrar a quantidade de resíduos arrecadados.
Trabalhamos com tampinhas para dinamizar e demonstrar de forma impactante o quão pouco é colaborado com
o projeto de nosso município e de nossa escola. Nosso objetivo final é a conscientização para com o meio
ambiente e o destino certo de nossos resíduos.
INTRODUÇÃO
Para facilitar a compreensão dos fatos que se sucedem, ao longo de nossas vidas é a
compreensão de muitas coisas relacionadas a natureza é que precisamos fazer uso da
matemática como ferramentaa de trabalho para solucionar problemas do dia a dia.
A Matemática é uma ciência que pode facilitar o ser humano a adicionar, diminuir,
multiplicar e dividir elementos. E dentre as áreas diversas de ensino ela permite que se
aprenda, lendo, escrevendo em diversos momentos de aprendizagem, resolvendo cálculo.
Em suas diversas atividades, os seres humanos produzem grande quantidade de lixo. O
destino do lixo, seja urbano, agrícola, industrial entre outros representa um dos graves
problemas do mundo atual. Existem
Existem soluções para dispor o lixo de maneira mais adequada,
mas que dependem do engajamento das pessoas e das políticas públicas.
De acordo com a afirmação de D'Ambrósio “Essa visão da dimensão educacional não
tem como proposta anular a Matemática científica,
científica, muito menos menosprezá-la.
menosprezá A
Etnomatemática não substitui conhecimentos produzidos por gerações de pensadores, mas
incorpora a esses valores legados à humanidade significados práticos (D ‘AMBROSIO,
2005a).
Para se trabalhar a Etnomatemática como ação ação pedagógica, é essencial ― […]
libertar-se
se do padrão eurocêntrico e procurar entender, dentro do próprio contexto cultural do
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Em nosso município acontece o projeto Recicla Jaraguá, realizado pela Prefeitura de
Jaraguá do Sul e Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (FUJAMA) que visa: reduzir as
despesas com a logística da reciclagem revertendo os recursos em benefícios a população;
reduzir a exploração de novos recursos naturais, diminuindo o impacto ambiental; aumentar a
vida útil dos aterros sanitários entre outros objetivos.
Começamos a realizar as pesquisas e reunir dados sobre os projetos “Troque, Ganhe e
Ajude” e “Recicla Jaraguá”. Após a coleta de dados passamos a confrontá-los, sendo que após
a análise dos mesmos decidimos, com os dados em mãos aplicar as proporções matemáticas.
A síntese dos dados coletados foi distribuída na produção de gráficos com a utilização
do editor Libre OfficeCálc., dando continuidade ao nosso trabalho arrecadamos tampinha de
garrafa pet e elaboramos um cartaz representando a proporção.
Visamos definir métodos matemáticos e demonstrar de uma forma peculiar as
proporções apresentadas, enfatizando também a porcentagem.
Com o estudo realizado sobre os projetos “Troque, Ganhe e Ajude” da escola e
“Recicla Jaraguá” da prefeitura municipal constatamos com o auxílio das proporções
matemáticas a importância de mostrar a comunidade o quanto eles podem ajudar trazendo
seus resíduos contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
527
argumentos são necessários para convencer as pessoas sobre a importância fundamental da
compreensão dos conceitos matemáticos, para solucionar problemas do dia a dia. É
importante que o indivíduo perceba que como ele necessita da linguística
linguística para falar o idioma,
ele necessita da matemática para relacionar-se
relacionar se não somente com conteúdos formais da escola,
mas também como questões práticas do meio em que vive. Temos como simples, mas grande
exemplo o lixo.
Pois, é sabido por todos que o destino
destino do lixo seja urbano, industrial, representa um
dos graves problemas para a sociedade contemporânea. Porém para resolver o problema,
depende do envolvimento da comunidade em bem das políticas públicas. É com esse intuito
que a EMEF Anna Töwe Nagel há anos desenvolve o projeto “Troque, Ganhe e Ajude” nesse
projeto a comunidade escolar participa quinzenalmente, selecionando os tipos de lixos. Na
escola o mesmo é separado (papéis, vidros, plásticos, alumínio, ferro) e vendido para a
empresa: Jordan Sucata.. O dinheiro arrecadado é utilizado para desenvolver outros projetos
em benefício da escola. Porém, o foco idealizado é oportunizar as famílias a se conscientizar e
tornar hábito reciclar o seu lixo dando um destino final correto para o mesmo.
Durante essese processo analisamos como as pessoas ainda tem dificuldade e falta de
conhecimento em relação a preservação do meio ambiente. A matemática é vista como vilão e
a grande maioria não consegue relacioná-la
relacioná com o dia a dia.
Os gráficos nos mostram como é pequena
pequena a quantidade de resíduos arrecadadas em
relação ao número de pessoas. O valor pago pelos resíduos é pouco o que também desmotiva
as pessoas a reciclarem.
Ao fazermos a leitura dos gráficos elaborados constatamos que ainda é pequena a
quantidade de resíduos
esíduos arrecadadas em nossa comunidade escolar em relação ao número de
pessoas que trazem material reciclável.
Um outro fator que demonstra é o pouco valor pago pelos resíduos.
Percebemos que existem formas fáceis de aprender a matemática, que é possível
relacionar com tudo o que fizemos então precisamos usar mais, fazer mais e tentar torná-latorná
acessível para todos.
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Gráfico em preço - Empresa pagante
CONCLUSÕES
Este trabalho mostra como é importante o uso da matemática para cálculos do nosso
cotidiano. Como através de pesquisas, gráficos e cálculo simples podemos mostrar e
convencer as pessoas a terem mudanças de hábitos.
Ao término deste trabalho constatou-se que a maioria das pessoas ainda tem
dificuldade e falta de consciência da necessidade de reciclar. Percebeu-se a falta de
conhecimento em relação a necessidade de reciclar, como uma forma de preservar o meio
ambiente. Durante a Feira de Matemática Municipal, os alunos constataram que a matemática
é vista como um vilão e a grande maioria desconhece a aplicação da matemática no meio em
que vive.
A leitura do gráfico demonstrou aos alunos, que ainda é muito pequena a quantidade
de família que faz essa reciclagem, comparada ao número de alunos matriculados nessa
escola.
No final do trabalho consideramos que a matemática é útil, indispensável e esta
inserida no contexto econômico, social e político do indivíduo.
O trabalho também mostra que a proporção pessoas x produção de resíduos ainda é
muito grande. Precisamos com urgência investir em mais conscientização e busca de parcerias
com as famílias e empresas da comunidade, bem como do aperfeiçoamento das ações das
políticas públicas, melhorando assim a qualidade de vida, consequentemente preservando o
meio ambiente.
REFERÊNCIAS
DANTE, Roberto Luiz. Projeto Telaris: Matemática 1. ed. São Paulo: Ática, 2012.
http://alexandria.ppgect.ufsc.br/files/2012/03/Eliane.pdf
ANAIS – XXXFCMat
529
REGULARIDADES E IRREGULARIDADES NA CONSTRUÇÃO DE
SEGMENTOS DE RETA NA ROBÓTICA1
INTRODUÇÃO
O crescente aumento das tecnologias vem chamando a atenção de todos que estão
inseridos nesta realidade, nos proporcionando novos horizontes, nós seres humanos estamos
vivendo na era digital, fazendo parte de um mundo pós-moderno,
pós derno, sendo indispensável a
tecnologia no cotidiano: como nos bancos, indústrias, mercados, escolas. Para isso, é preciso
aceitar as mudanças, entender e descobrir o funcionamento dos objetos de aprendizagem e a
relação com o mundo real. O projeto regularidades
regularidades e irregularidades na construção de
segmentos de retas na robótica desenvolvido na disciplina de Matemática em parceria com o
Laboratório de Informática trás para nós, métodos diferentes de aprender a matemática no
cotidiano, trabalhando a prática e buscando soluções tanto na matemática, quanto na vida real.
O projeto foi realizado em equipes com quatro alunos cada, havendo assim interação de todos
os membros: líder, programador, construtor e organizador.
O Projeto analisou desafios e buscou práticas para solucionar problemas como adaptar
peças do Lego ou programar de um outro modo o robô, para buscar o objetivo que se quer
alcançar, as equipes tiveram que repensar sua prática e construir novas formas de ação que
permitiram não só lidar com essa nova realidade, como também construí--la, “... não se trata,
portanto, de fazer alunos especialistas em informática, mas de criar condições para que se
apropriem dentro do processo de construção de sua competência, da utilização gradativa dos
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1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: EEB Regente Feijó – Lontras.
2
Aluno Expositor, andreidgoncalves@gmail.com.
3
Aluno Expositor, jeeandeoliveira@hotmail.com.
4
Professora Orientadora, EEB Regente Feijó, franciellathiago@hotmail.com.
franciellathiago@hotma
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Figura 1 – Ilustração das maletas dos RCXs e Nxts do LEGO ZOOM
Os mindstorms for schools nada mais são do que caixas contendo 833 peças (caixa
verde) e 437 peças (caixa branca). A caixa verde contém uma peça chamada RCX (1.0), que
faz a conexão com o programa do Linux educacional, são necessários 6 pilhas AA
recarregáveis com uma potência total de 9v. A caixa branca contém uma peça chamada NXT
(2.0), esta funciona com 6 pilhas AA recarregáveis ou bateria de 10v, contém sensores de
toque, luz, som, infra vermelho reconhece as cores branco e preto, pode ser usado no
Windows (via blutoo) ou em tablets, celulares desde que seja baixado no programa Android
NXT remote Control, através do aplicativo play store, controlando-se os movimentos do robô.
Programa-se também no próprio robô ou em programas do NXT.
A robótica está cada vez mais presente em nosso cotidiano, tem sido utilizada nas
escolas, em cursos de automação, favorecendo o entendimento do concreto, da realidade,
através do objeto de aprendizagem, instigando a criatividade, o desenvolvimento intelectual e
o trabalho em equipe.
Segundo a revista LEGO ZOOM, o robolab é um novo desafio para nós enquanto seres
humanos, pois está cada vez mais presente em nossas vidas. Para nós o desafio maior foi
buscar regularidades nos espaços percorridos que foram medidos, uma vez que as
irregularidades são mais notáveis, provando através da prática e de experimentos.
531
MATERIAL E MÉTODOS
Figura 2 –Ilustração
Ilustração dos testes realizados na comprovação de irregularidades dos segmentos de retas.
Foram demarcados com fitas isolante os segmentos de retas com medidas de 30cm,
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Figura 3 – Ilustração dos testes realizados na comprovação de regularidades dos sensores infra-vermelho
nos NXTs.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Observou-se que existem irregularidades nos RCXs (1.0), cada equipe calculou e
provou geometricamente através de gráficos SxT, fizeram vários testes e compararam com
outras equipes.
Já na experiência dos NXTs (2.0), provou-se que ao utilizar pilhas recarregáveis,
desconsiderando inclusive as influências externas, conseguimos regularidades nas
experiências, formando uma Função Linear. A constatação da experiência observada e
analisada está no quadro I, no qual serve de subsídio para tal afirmação.
Tabela 1 Regularidades nos segmentos de reta dos sensores infra-vermelho dos NXTs
∆t ( xi) ∆s ( yi) xi. Yi xi² yi²
1 0,3 0,3 1 0,09
2 0,6 1,2 4 0,36
3 0,9 2,7 9 0,81
4 1,2 4,8 16 1,44
∑=10 ∑=3 ∑=9 ∑=30 ∑=2,7
Fonte: 8ª série 1 e 2. E.E.B. “Regente Feijó” – Lontras/SC (2014).
ANAIS – XXXFCMat
533
∑ ∑ .∑
a=
r = n . ∑xiyi - (∑xi) . (∑yi) ∑ ∑ ²
r=6 y– ax.̅
b=
√. , l b= 0,75 – 0,3.2,5
b= o
r=
y = a.x + b
y = 0,3.x + 0
r = 1 . 100%
r = 100% y = 0,3. x
1,2
0,9
0,6
0,3
1 2 3 4 t(s)
CONCLUSÕES
A busca por regularidades nos segmentos de retas formadas, foi possível através da
curiosidade em provar que os robôs construídos do LEGO, apesar de possuírem os mesmos
padrões não possuem as mesmas massas, a curiosidade em saber que os robôs percorriam
maiores espaços e outros menores. Buscamos compreender e provar através de cálculos a
existência de regularidades.
REFERÊNCIAS
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
SOMANDO INFORMAÇÕES1
RESUMO: O referido trabalho aborda questões sobre as diferentes formas do desenvolvimento no processo de
construção da leitura e interpretação nos anos finais na Escola Municipal Maurício Germer, através do 6º ano 01,
na disciplina de matemática, orientados pela Professora Monique Vieira Bona, apresenta o trabalho Informações
ocultas, sendo este justificado pela importância de se reconhecer conceitos e conteúdos matemáticos que se
fazem presentes dentro da boa leitura e compreensão de livros de diversos gêneros e que nem sempre são
notados pelos leitores.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho partiu da ideia dos alunos que, sendo ávidos leitores,
principalmente de literatura juvenil, buscam apreender conceitos e conteúdos matemáticos.
Neste sentido, para entendermose solucionarmos situações-problemas que nos são
apresentados em nossa vida cotidiana, os conteúdos matemáticos que serão estudados são:
números romanos, vértices, faces, e arestas, área e perímetro, massa, situação monetária,
divisão com números racionais não inteiros, números negativos, juros simples, gráficos e
tabelas.
O objetivo do trabalho, em suma, é que o aluno entenda que a matemática está
presente em diversos gêneros literários e, que a própria matemática vem para colaborar na
resolução de problemas do nosso cotidiano.
Usamos como material principal, o livro de literatura, de nossa biblioteca escolar. O
método de trabalho inicial será a coleta de dados nas bibliotecas das escolas municipais,
estaduais e particular e na biblioteca municipal de Timbó.
Podendo assim fazer com que nossos alunos do 6 ano possam entender que ler é um
ato valioso para o nosso desenvolvimento pessoal e profissional. É uma forma de ter acesso às
informações e, com elas, buscar melhorias para você e para o mundo. Livros, inclusive os
romances, nos ajudam a entender o mundo e nós mesmos. Além de ser envolvente, a leitura
expande nossas referências e nossa capacidade de comunicação graças aos livros,
descobrimos novas palavras e novos usos para as que já conhecemos ler é fundamental para
soltar a imaginação. Por meio dos livros, criamos lugares, personagens, histórias quem já se
sentiu triste (ou feliz) ao fim de um romance sabe o poder que um bom livro tem. Quem lê
desde cedo está muito mais preparado para os estudos, para o trabalho e para a vida ler é um
hábito que se reflete no domínio da escrita. Ou seja, quem lê mais escreve melhor.
A Escola Municipal Maurício Germer tem o privilégio de ter catalogado em sua
biblioteca a quantidadede 7.319 livros, sendo que, no ano anterior, através do Consórcio do
Livro, foram adquiridos 130 livros , sendo investidos aproximadamente R$3.000,00. Neste
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EM Maurício Germer – Timbó.
2
Aluno expositor.
3
Aluno expositor.
4
Professor Orientador, EM Maurício Germer, kuko13@ibest.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
535
ano, até a data de hoje, adquirimos 71 livros e investimentos na na ordem de R$ 1.485,00.
Conforme pesquisa realizada neste município, nossa escola é a segunda com maior número de
livros de literatura. Nossa média de leitura é de 6 livros/ano por aluno.
A aquisição de livros é vista como investimento de suma importância importânci e,
consequentemente a leitura de bons livros só vem acrescentar ao nosso intelecto, levando-nos
levando
a conhecer lugares, culturas e assuntos diversos.
Com relação à matemática, especificamente, o interesse pelos conceitos e conteúdos se
apresenta de maneira dinâmica
inâmica e atrativa.
Ao trabalharmos matemática, conforme a Proposta Curricular da Rede Municipal de
Ensino de Timbó, observamos que “o conceito de números , medidas , geometria e estatística
está diretamente ligado ao fazer do aluno, ou seja, construindo conhecimento
conhecimento através do que
ele já traz de casa e aperfeiçoando-a
aperfeiçoando a na escola. Nos parâmetros Curriculares observamos que a
matemática pode e deve ser uma disciplina abrangente, fazendo elos com outras disciplinas ,
alargando os horizontes e levando o aluno a resolver situações problemas diários. Estudar
matemática é envolver as pessoas em um campo abrangente, propiciando tomadas de decisões
coerentes.
MATERIAL E MÉTODOS
com as pesquisas relacionadas as curiosidades do grande grupo, e para conseguir obter uma
resposta os alunos já citados acima pesquisavam outros alunos, sendo de ano e turmas
diferentes, as estagiárias responsáveis pela biblioteca, todas as escola do nosso município e
inclusive a biblioteca municipal.
Usamos todas as pesquisas desenvolvidas pelos alunos para desenvolver trabalho em
equipes, com elaboração de gráficos, atividades manuais, uso de materiais como multimídia,
maquetes, trenas, cartolinas entre outros. Mas como principal matéria os livros.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
seus registros, copiar um poema que o fascinou, um titulo de romance para recordar
a um amigo, ou simplesmente para escrever algo de seu interesse (VIEIRA, 2006, p.
8).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
537
Por meio deste trabalho pode-se
pode se verificar que é preciso que o professor conheça a
turma e suas dificuldades, em especial quando há a necessidade
necessidade de interpretar para resolver,
jogar ou ate mesmo discutir sobre um determina conteúdo em que esta sendo trabalhado
naquele momento.
No desenvolver do trabalho o grande grupo pode perceber que alunos em que são
estimulados a ler desde sua infância, são alunos em que tem maior facilidade em
compreender, interpretar e melhor desenvolvimento na escola e muitas vezes se sobressaem
na vida profissional.
REFERÊNCIAS
ELIAS, Marisa Del Cioppo. De Emílio e Emilia: A trajetória da alfabetização. São Paulo:
Scipione, 2000.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo:
Cortez, 2003.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
UM JEITO DOCE DE APRENDER SOBRE POLIEDROS1
RESUMO: A Geometria favorece um tipo particular de pensamento que está ligado as relações espaciais e a
capacidade de síntese. Deste modo, buscando situações, sendo sensível aos seus impactos visuais e interrogando
sobre eles, o aluno vai construindo e desenvolvendo suas capacidades geométricas. Manipular objetos do
cotidiano do aluno: um dado, uma bola e uma caixa, por exemplo, contribuiu para identificar sólidos geométricos
e observar neles semelhanças e diferenças, assim como classificá-los em poliedros e não poliedros. A construção
de prismas e pirâmides a partir de formas planificadas, além da construção de esqueletos de poliedros com
gomas e palitos de dente permitiu que todos os alunos se apropriassem do conceito de número de arestas, de
vértices e de faces. Com essa atividade prática os alunos também compreenderam a relação de Euler, dada pela
equação V+F=A+2. O que mais chamou a atenção foi o envolvimento dos alunos do 7º ano em todas as
atividades desenvolvidas sobre sólidos geométricos. As pesquisas que os alunos desenvolveram sobre as
pirâmides do Egito e sobre a vida e obra de Oscar Niemeyer contribuíram significativamente para o aluno
compreender como o ser humano é capaz de projetar e construir monumentos fantásticos.
OBJETIVO GERAL
Compreender as formas geométricas espaciais através de atividades, de pesquisa, práticas e
lúdicas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Estabelecer relações entre objetos do cotidiano e formas geométricas espaciais;
• Construir formas geométricas espaciais, utilizando folhas com as planificações;
• Construir esqueleto de sólidos geométricos com palitos e gomas;
• Identificar a planificação e os elementos de formas geométricas espaciais;
• Nomear poliedros de acordo com o número de faces;
• Classificar poliedros em prisma ou pirâmide;
• Estabelecer relações entre o número de vértices, faces e arestas de um poliedro;
• Fazer uma abordagem histórica sobre as formas geométricas;
• Conhecer a vida e a obra de Oscar Niemeyer;
• Conhecer um pouco da história das pirâmides do Egito.
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com
outras Disciplinas; Instituição: EEB Rosina Nardi – Seara.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professor Orientador, EEB Rosina Nardi.
ANAIS – XXXFCMat
539
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
triangular, quadrada e hexagonal. Serão construídos também, os sólidos não poliedros como
os cones e cilindros. A partir destas construções os alunos serão desafiados a comparar estes
sólidos geométricos com objetos que ele utiliza no cotidiano e também com fotos de
construções como: edifícios de órgãos públicos do Distrito Federal, Ginásio Amadeu Teixeira
(AM), Pentágono nos Estados Unidos e as Pirâmides do Egito. A associação de construções
realizadas pelo homem às formas geométricas espaciais valorizam o conhecimento prévio do
aluno, e estabelece relações entre o saber matemático e a realidade.
Para trabalhar a relação de Euler V+F=A+2, descrita pelo matemático suíço Leonhard
Euler (1707-1783), que descobriu a relação entre o número de vértices (V), de faces (F) e de
arestas (A) em prismas e pirâmides será desenvolvida outra atividade prática. Cada dupla de
alunos receberá gomas e palitos de dente. Com esse material, construirão esqueletos de
poliedros (pirâmides e prismas). Pirâmides de bases triangular, quadrada e pentagonal, além
de prismas de bases triangular, quadrada, pentagonal e hexagonal. Com essas construções os
alunos devem completar a tabela abaixo:
Pirâmide de base
triangular
Pirâmide de base
quadrada
RESULTADOS
541
A construção e o manuseio dos poliedros fez com que os alunos se apropriassem da
ideia de vértice, aresta e face, bem como identificar o número de cada um desses elementos. A
avaliação escrita realizada pelos alunos comprovou esse fato, pois todos acertaram entre 70%
e 100% das questões propostas.
CONCLUSÃO
As atividades práticas nas aulas de Matemática configuram uma ótima alternativa para
estimular a aprendizagem, desenvolvendo habilidades como a autoconfiança, a organização, a
concentração, a atenção e o raciocínio lógico. Essas habilidades são muito importantes na
aprendizagem da Matemática,, mas também de outras disciplinas.
A construção de conceitos matemáticos está intimamente ligada às distintas maneiras
que se busca essa construção, ou seja, por meio de situações-problema
situações problema relacionadas a
realidade do aluno, atividades práticas, textos envolvendo
envolvendo a história da Matemática, pesquisas
e o uso dos recursos tecnológicos.
O desenvolvimento de atividades com a Geometria permite ao aluno interpretar e
compreender melhor as formas que o cercam e o mundo em que vivem. O conhecimento
geométrico tem papel fundamental para a compreensão de conceitos matemáticos e de outras
áreas de conhecimento.
O estudo da geometria possibilita a visualização e a percepção do espaço, o
reconhecimento e a abstração de formas, além de desenvolver a capacidade de representar
repres
estas formas por meio de desenhos e construções. Também contribui para a aprendizagem de
números e medidas, leva o aluno a identificar regularidades e a observar semelhanças e
diferenças.
A abordagem interdisciplinar envolvendo conteúdos da Geometria
Geometri permite ao aluno
conhecer a história da arquitetura desde a construção das Pirâmides do Egito até as modernas
obras projetadas pelo arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer. A construção de esqueletos de
poliedros com gomas (doces) abre espaço para debater e entender que o consumo excessivo
de açúcar causa sérios problemas à saúde, tais como: cáries, obesidade e diabetes, entre
outros.
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
VAMOS CALCULAR A NOSSA CONTA DE LUZ1
RESUMO: Como atualmente o mundo está vivendo uma crise energética, é importante que todos conheçam o
funcionamento de um aparelho eletro-eletrônico, em termos do consumo de energia. Um dos objetivos desse
trabalho é mostrar que através de uma fórmula podemos calcular o quanto um equipamento elétrico consome de
energia num intervalo de tempo, e, sabendo o custo do quilowatt-hora (kWh) do estado, podemos determinar
também o valor gasto em reais. Nesse trabalho foram escolhidos 10 aparelhos elétricos e determinado o consumo
de cada um, em kWh e, em reais. Como o problema de geração de energia elétrica tende a se agravar no planeta
é importante que cada indivíduo dê a sua parcela de contribuição, tendo um retorno imediato que é uma
economia financeira e zelando por um bem comum que é protegendo o Meio Ambiente.
INTRODUÇÃO
A fórmula utilizada é: k =t . W
1.000
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com
outras Disciplinas; Instituição: EEF Mont’Alverne – Ituporanga.
2
Aluna Expositora, lisetormena@gmail.com.
3
Aluna Expositora, roseguckert@hotmail.com.
4
Professor Orientador, EEF Mont’Alverne, vivian_a_souza@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
543
MATERIAL E MÉTODOS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA
FE CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Aparelho 4 – Forno Elétrico - Potência = 1800 W
545
Aparelho 10 – Fogão elétrico – 4 bocas - Potência = 6.000W
RESULTADOS E DISCUSSÃO
banho, visto que o chuveiro é um dos aparelhos que mais consome energia.
CONCLUSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA
FE CATARINENSE DE MATEMÁTICA
demandas de energia, geram mais gastos), esse trabalho mostra as possibilidades de produção
de energia elétrica, seus benefícios e prejuízos ao homem e ao meio ambiente e faz pensar no
que queremos enquanto população mundial. Como este problema de geração de energia
elétrica tende a se agravar no planeta é importante que cada indivíduo dê a sua parcela de
contribuição, tendo um retorno imediato que é uma economia financeira e zelando por um
bem comum que é protegendo o Meio Ambiente. É necessário também, buscar fontes
renováveis de energia e que sejam menos poluentes e mais baratas. Conhecer o consumo de
cada produto, permite aos futuros consumidores, escolher produtos mais econômicos, não só
para economizar dinheiro, mas também diminuir o consumo de recursos elétricos, naturais ou
não.
REFERÊNCIAS
http://www.portal-energia.com/vantagens-e-desvantagens-da-energia-solar/ Acesso em 27
julho 2014
547
VOANDO NA MATEMÁTICA DAS PIPAS1
RESUMO: A história das pipas é recheada de mistérios, de lendas, símbolos e mitos, mas principalmente de
muita magia, beleza e encantamento. Aparentemente quando homem primitivo se deu conta de sua limitação
diante da capacidade de voar dos pássaros, surgiram as primeiras pipas. Pipas são
são a grande paixão de Thiago,
que é surdo e participa deste trabalho escolar juntamente com um aluno ouvinte. Desde Desde pequeno Thiago é
apaixonado por pipas e cresceu descobrindo e brincando com elas. Ele possui um amplo conhecimento e
vivência com elas, o quee fez com que esta brincadeira de soltar Pipas se tornasse este atual trabalho. Propomo-
Propomo
nos a desvendar a matemática das pipas, tendo como objetivo principal observar suas formas geométricas e
calcular suas áreas, para descobrir sua área total. Abordamos conhecimentos
conhecimentos gerais como também um pouco da
história da pipa; pesquisamos os nomes e alguns tipos de Pipas existentes no Brasil e confeccionamos algumas
Pipas.
INTRODUÇÃO
Thiago é um garoto surdo que que tem 18 anos e está no oitavo ano do Ensino
Fundamental. Nasceu em São Paulo e mudou-se
mudou se para Santa Catarina a pouco mais de um ano.
Quando começou a ir à escola, em São Paulo, por ser um aluno surdo precisava de Intérprete
de Libras, e não teve esse acesso
acesso porque há muita falta desses profissionais. Ou seja, ele teve
uma carência nos primeiros anos escolares e perdeu toda a base de alfabetização. Ao decorrer
dos anos, teve duas reprovações e um desenvolvimento precário nas matérias, principalmente
na língua
gua portuguesa. Esta situação acarretou a grande dificuldade de leitura e escrita,
originando em outros fatores: Irritação e nervosismo por não compreender o que o professor
escreve no quadro e não entender textos dos livros didáticos; falta de autoestima, pois Thiago
sabe que não tem deficiências mentais então sabe que é capaz de ler, mas não consegue
porque não teve a base necessária; falta de vontade de vir à escola, afinal para Thiago, ler e
escrever não é algo prazeroso então estudar também não é.
Observando
ervando todos estes fatores, buscamos encontrar algo que conciliasse algo
divertido que agregasse conhecimento. Desde que Thiago veio a Santa Catarina falava vez e
outra de Pipas, mas não soltava mais porque aqui na região não é cultural então ele também se s
desanimava ao “brincar sozinho”. Começamos a conversar com ele sobre Pipas e buscamos
ouvir suas histórias relacionadas a elas. E então este atual projeto, que une uma brincadeira a
matemática, começou a ser idealizado e será explicitado a seguir.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Sabe-se
se que a história das Pipas é recheada de mistérios, de lendas, símbolos e mitos,
mas principalmente de muita magia, beleza e encantamento. Tudo parece ter começado
quando o homem primitivo se deu conta de sua limitação diante da capacidade de voar dos
pássaros.
ssaros. Teorias, lendas e suposições tendem a demonstrar que o primeiro voo de uma Pipa
ocorreu em tempos e em várias civilizações diferentes, mas, a data aproximada gira em torno
de 200 anos antes de Cristo, tendo como local de criação a China.
1
Categoria: Ensino Fundamental – Anos Finais; Modalidade:lidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter com
outras Disciplinas; Instituição: EEB Teófilo Nolasco de Almeida – Benedito Novo.
2
Aluno expositor, lucasschmidt2011@hotmail.com.
3
Aluno expositor, thiagoabiel2012@gmail.com.
4
Professora Orientadora, EEBTeófilo Nolasco de Almeida, deni.nones@gmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
É muito interessante
nteressante perceber que aqui no Brasil, em cada região a Pipa recebe nomes
diferentes, como por exemplo: Região Sul: Raia, Pandorga; Região Sudeste: Estilão e Pião;
Região Nordeste: Barril e Bolacha; entre outros nomes.
Este trabalho é formado por um alunoaluno ouvinte e um aluno surdo. Thiago desde
pequeno é apaixonado por pipas. Cresceu descobrindo, brincando, e tendo dia a dia contato
com elas.
nos a desvendar a matemática das pipas, tendo como objetivo principal
Propomo-nos
observar suas formas geométricas e calcular suas áreas, para descobrir sua área total.
Abordamos conhecimentos gerais como também um pouco da história da pipa; pesquisamos
os nomes e alguns tipos de Pipas existentes no Brasil e também seus modos de confecção;
confeccionamos algumas Pipas; planejamos
planejamos e executamos uma pesquisa em forma de
questionário quantitativo em nossa Escola, para observar o nível de conhecimentos gerais que
os alunos possuem em relação à Pipa; também soltamos (e ensinamos a quem pedia para
aprender) pipas durante as aulas
aulas de Educação Física, encantando professores e alunos. Os
conteúdos matemáticos de área do cone, área do trapézio e área do triângulo, nós ainda não
tivemos em sala de aula. Mas com o auxílio de nossa professora de matemática tivemos
acesso a esses conhecimentos.
imentos.
E para finalizar o trabalho, foi escolhida uma turma da escola para colocarmos em
prática nosso projeto.
MATERIAL E MÉTODOS
549
Um Triângulo Isósceles, um Trapézio e um Cone são as figuras que compõe a pipa
Carioca. A partir disso a professora de matemática nos auxiliou
auxiliou nos ensinando como se
calcula a área total de uma pipa: “Primeiramente calcula-se
calcula se a área total de cada figura
geométrica encontrada, em seguida somamos todas as áreas para termos a área total da Pipa”.
Ela nos mostrou as seguintes fórmulas:
Fórmula doo Triângulo Isósceles: A= b.h/2
Fórmulas do Cone: Área da Superfície Lateral do Cone: A= π.r.g
Área da base do Cone: A= π.rª
Fórmula do Trapézio: A=(B+b)/2
Há alguns assuntos relacionados às áreas destas figuras geométricas que são conteúdos
do Ensino Médio e não estávamos vendo em sala de aula, pois somos alunos do oitavo ano, e
isso foi uma atividade desafiadora.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após entendermos as fórmulas, o Thiago nos ensinou a fazer uma pipa Carioca, que é
sua especialidade,
ialidade, e ao terminá-la
terminá la aplicamos as fórmulas. Para fazermos os cálculos não
utilizamos calculadora, estimulando nosso raciocínio.
Quando calculamos todas as áreas, percebemos que a base do cone era calculada duas
vezes, tanto no trapézio quanto na base do cone. Veja a figura ilustrativa abaixo:
Sendo assim, percebemos que precisávamos tirar esta diferença, entre as duas figuras
citadas acima.
Após termos entendido e aplicado as fórmulas e termos conseguido encontrar o
resultado da área total, tivemos a ideia de fazer uma pesquisa. Esta pesquisa iria ter como
objetivo observar os conhecimentos gerais sobre pipas que os alunos de nossa escola
possuem.
Fizemos uma pesquisa com 08 questões, na plataforma do Google Docs.
Docs Reservamos a
sala de informática de nossa escola e convidamos alguns alunos de diversas turmas para
responder ao questionário.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
O Google Docs, após as respostas nos fornece gráficos para análise dos dados.
Gráficos é o assunto já trabalhado em sala de aula, sendo assim é um conteúdo que
dominamos e sabes encontrar: gráfico de barras com suas medidas e gráfico de setores com
seus ângulos e porcentagens. Seguem abaixo prints dos resultados da Pesquisa realizada, com
09 questões e 80 respostas de alunos de nossa escola:
Figura 3: Pesquisas.
Observou-se em relação a pesquisa que os alunos de nossa escola têm pouco contato
com pipas. Porém tem noções básicas de segurança ao soltar pipas.
ANAIS – XXXFCMat
551
Apresentado este trabalho na Feira da escola muitos alunos ficaram empolgados com a
ideia de construir e soltar pipas. Pensamos então, em envolver o 5º ano vespertino
ve - Séries
Iniciais, por serem crianças de 10 a 11anos de idade, pois demonstraram bastante curiosidade
no dia da apresentação.
Organizamos uma aula com o aluno Thiago (e intérprete), seu colega Lucas e a
professora de matemática. Houve grande interação
interação entre alunos/mediadores e alunos da classe
com os demais professores.
A aula baseou-sese na explicação da história da pipa, sua confecção, tipos de materiais
usados, cuidados com os fios utilizados, cuidados ao soltar as pipas. Em seguida foram
apresentadas
tadas as formas geométricas que compõe uma pipa. Em seguida, confeccionaram suas
próprias pipas e posteriormente empinaram as pipas no pátio da escola.
Lembramos que o Thiago tem muita dificuldade nos cálculos e dificuldade em
relacionar a matemática mentalmente.
mentalmente. Por isso a parte da resolução de cálculos ficará com o
aluno ouvinte.
CONCLUSÕES
Observamos que aqui no Sul do Brasil a Pipa não é uma brincadeira tão comum
quanto no Sudeste e Nordeste de nosso país. A pesquisa feita em nossa escola revelou
também
ém que não faz parte do cotidiano de nossos colegas soltar pipas.
Gostamos muito de conhecer mais sobre a pipa e de poder dar espaço a todos os
conhecimentos que Thiago tinha sobre esse tema. A maioria dos assuntos que estudamos aqui,
nós ainda não vimos em sala de aula (como área do cone, trapézio e triângulos). Então além
de nos divertirmos descobrindo mais sobre a Pipa nós aprendemos assuntos de matemática de
outros anos e percebemos que somos capazes disso. Além do mais também pudemos
proporcionar aos alunos do 5º ano uma aula diferente, misturando matemática, diversão e
nossa meta principal a inclusão do aluno Thiago.
REFERÊNCIAS
Eder Pipas. Algumas coisas para a fabricação de Pipas. 2011.Disponível em: http://ederpi
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Caio Nunes. Blog das Pipas. Medidas: Pipas de tamanhos variados com medidas, mande sua
medida! 2010. Disponível em: <http://saopaulopipas.wordpress.com/2010/08/ 13/medidas-
13/medidas
pipas-tamanho-pipa-distancia--vareta/> Acesso em: 1º de outubro de 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
RESUMOS ESTENDIDOS
ENSINO MÉDIO
ANAIS – XXXFCMat
553
A APLICAÇÃO DA MATEMÁTICA E ELETROMAGNETISMO NA
MANIPULAÇÃO DO ROBÔ HIDRÁULICO1
RESUMO:: O trabalho sobre eletromagnetismo e manipulação do robô hidráulico vem ao encontro com as
necessidades de debater e fazer a assimilação prática do uso da matemática no desenvolvimento de meios
facilitadores do trabalho humano. Com base nesse objetivo pretende-se
pre se solucionar a problemática definida neste
trabalho, para que haja um resultado positivo dentro da complexidade da construção e a aplicação de cálculos
necessários para que o funcionamento alcance o resultado esperado. É preciso analisar diversos fatores,
fa sendo
fundamental a pesquisa e os cálculos de forma minuciosa para construção que se pretende. Pode se salientar que
o desafio que envolve a matemática todos os dias na vida dos alunos pode ser trabalhado de tal forma em que os
mesmos não sofram por não entender e seus professores por não conseguir passar o conhecimento. O presente
trabalho tem objetivo principal demonstrar como funciona o Robô Hidráulico e o Braço Hidráulico com a
associação do eletroímã buscando compreender os movimentos a pressão e aplicação do Principio de Pascal na
manipulação dos mesmos.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Prefeito Agenor Piovezan – Erval Velho.
2
Aluno expositor, jhgerhardt@hotmail.com.
jhgerhardt@hotmail.com
3
Aluna expositor, luanacaraffa@hotmail.com.
luanacaraffa@hotmail.com
4
Professora Orientadora, EEB Prefeito Agenor Piovezan,
Piovezan danyelydossantos@yahoo.com.br
o.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Observando a necessidade de assimilação dos conteúdos matemáticos em relação a
aplicação prática da matemática no desenvolvimento de projetos e construções que visem
facilitar o trabalho humano. A professora de matemática propôs que os alunos
desenvolvessem trabalhos em grupo, que buscassem relacionar os cálculos como facilitadores
do cotidiano do homem.
Após a conclusão dos trabalhos dos quais varias idéias surgiram na tentativa de
demonstrar a aplicabilidade dos cálculos, os mesmos foram apresentados na feira interna do
colégio Agenor Piovezan, sendo que o trabalho que mais se destacou foi o da Aplicação da
matemática e eletromagnetismo na manipulação do robô hidráulico.
O trabalho da Aplicação da matemática e eletromagnetismo na manipulação do robô
hidráulico baseou-se principalmente no Princípio de Pascal que diz o acréscimo de pressão
produzido num líquido em equilíbrio transmite-se integralmente a todos os pontos do
líquido, para o desenvolvimento completo do trabalho também foram utilizadas medidas de
área, peso e volume. Além desses cálculos também fez se necessário um estudo aprofundado
sobre o eletromagnetismo o qual teve a ajuda de um professor de física que explicou para os
alunos o que é um campo magnético, como funciona e os cálculos relacionados necessários
para o desenvolvimento do eletroímã. Alguns cálculos também precisaram ser estudados
como, por exemplo, a força magnética de um solenóide o qual se da por meio dos seguintes
parâmetros: Força = carga x velocidade da carga x (constante magnética x número de voltas
no solenóide x corrente).
Os materiais utilizados para a montagem do Robô guindaste foram:
• Três pedaços de madeiras de 20 cm, 15 cm, 12 cm.
• Cubos de madeira de 6,5cm de comprimento, 4,5cm de largura e 4 cm de altura.
• Uma Tabua de 35 cm de comprimento por 30 cm de largura
• Seringas duas de 20 ml e quatro de 10 ml.
• Duas dobradiças pequenas
• Dois pedaços de canos PVC de 25 mm e cinco cm de mangueira de soro
• Eletroímã
• Parafusos
• Garrafa pet
• Cola quente
• Fita adesiva
• Água
• Corantes
O processo de montagem foi caseiro sendo que apenas as peças da maquete foram
feitas por um marceneiro. O primeiro passo foi fixar as madeiras de 20 cm e 15 cm com uma
dobradiça pequena, o mesmo foi feito ente as madeiras de 15 cm e a de 12 cm. A tampa da
garrafa pet foi parafusada na madeira de 20 cm (deixando giratória) em seguida fixado na
tabua o gargalo da garrafa através de cinco pequenos parafusos. Na madeira de 20 cm
prendemos uma seringa de 20 ml com fita adesiva. Em seguida um cano de PVC foi
parafusado na lateral da madeira de 15 cm, fixando uma seringa de 10 ml com cola quente. O
cubo de madeira parafusado na tabua, em seguida o cano PVC foi parafusado no cubo de
madeira fixando uma seringa de 10 ml com cola quente. Na madeira de 12 cm foi colocado o
ANAIS – XXXFCMat
555
eletroímã. Cada uma das seringas que estão presas nas madeiras é colocada uma mangueira se
soro com água e corante, na ponta de cada mangueira coloca-se
coloca se as outras seringas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Fonte: Publicada na revista Mecatrônica Fácil; Ano: 4; N° 25; Nov / Dez – 2005
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Alem do uso nos ferro velho os eletroímãs também são utilizados nos equipamentos de
fazem ressonância magnéticas e em trens que utilizam o método de levitação magnética.
Observando todo contexto que envolve a problemática do trabalho é possível afirmar
que falar em formação básica para a cidadania significa refletir sobre as condições humanas
de sobrevivência, sobre a inserção das pessoas no mundo do trabalho, das relações sociais e
da cultura e sobre o desenvolvimento da crítica e do posicionamento diante das questões
sociais. Logo, é importante refletir a respeito da colaboração que a Matemática tem a oferecer
com vistas à formação da cidadania.
Nesse aspecto, a Matemática pode dar sua contribuição à formação do cidadão ao
desenvolver metodologias que enfatizem a construção de estratégias, a comprovação e
justificativa de resultados, a criatividade, a iniciativa pessoal, o trabalho coletivo e a
autonomia advinda da confiança na própria capacidade para enfrentar desafios.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
557
Principio de Pascal. Disponível em: http://www.algosobre.com.br/fisica/principio-de-
http://www.algosobre.com.br/fisica/principio
pascal.html.. acesso em: 05 ago. 2014.
Robô Hidráulico. Publicada na revista Mecatrônica Fácil; Ano: 4; N° 25; Nov / Dez – 2005.
Disponível em: http://www.mecatronicaatual.com.br/artigos/1611-rob-hidrulico
http://www.mecatronicaatual.com.br/artigos/1611 hidrulico. Acesso em:
08 set. 2014.
SILVA, Josué Graciliano da. et. al. Principio de Pascal. Disponível em:
http://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/images/2/23/Elevadorpascal1.swf
//wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/images/2/23/Elevadorpascal1.swf.. Acesso em: 10 ago. 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
A IMPORTÂNCIA DA MATEMÁTICA NO CONSUMO DA ENERGIA
ELÉTRICA1
SILVA, Maria Júlia Franzói da2; COMPER, Taíze Gabrielli3; OENNING, Micheli Chiquetti4.
RESUMO: Os avanços tecnológicos dos últimos séculos se mostram de extrema importância para a sociedade
moderna. A eletricidade é uma forma de energia baseada na geração de diferença de potencial elétrico entre dois
pontos, que permitem estabelecer uma corrente elétrica entre ambos equipamentos eletroeletrônicos, como
computador, chuveiro, televisão, e diversos outros equipamentos que só existem graças à energia elétrica.Neste
contexto, o presente trabalho tem como principal objetivo refletir sobre a real situação do consumo de energia
elétrica nas residências, comércios e empresas da região, visando identificar se o horário de verão economiza ou
não energia. A pesquisa baseou-se em uma abordagem quantitativa através de um levantamento do consumo de
energia elétrica em kWh no ano de 2013 na região do município de Taió. Diante dos fatos levantados, observa-se
que á uma diferença mínima entre a mudança de horário, sendo que na zona rural isso não é fato, pois, nesta
época o consumo de energia aumenta.
INTRODUÇÃO
MATERIAIS E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Luiz Bértoli – Taió.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, EEB Luiz Bértoli, michiquetti@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
559
Energia elétrica é uma forma de energia baseada na geração de diferenças de
potencialelétrico entre dois pontos, que permitem estabelecer uma corrente elétrica entre
ambos. Mediante a transformação adequada é possível obter que tal energia mostre-se
mostre em
outras formas finais de uso direto, em forma de luz, movimento ou calor, segundo os
elementos da conservação da energia.
Energia é a propriedade de sistema que lhe permite realizar um trabalho. Pode ter
várias formas: potencial, mecânica, química, eletromagnética, elétrica, entre outras.
Estas várias formas de energia podem ser transformadas uma nas outras.
(www.edp.com.br).
Seria fazer com que todos, de forma planejada, se desenvolvam de forma linear e continua
sem grandes perdas em alguns dos critérios. Consumo é aquilo que o indivíduo adquire para
satisfazer suas necessidades habituais.
Consumismo faria parte desta realidade imposta aos indivíduos por esta “sociedade
de consumo”. Seria esta necessidade de consumo exacerbado, buscando incessantemente por
produtos cada vez mais descartáveis. A vida toda girará em torno de adquirir e descartar
produtos para adquirir novamente. Os indivíduos terão a suas diferentes valorações
valoraç dentro da
sociedade determinada pelo seu poder de compra. Criando uma batalha intrínseca para a
busca do poder do consumo.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
A partir de recursos naturais, da energia é necessária para crias bens, bem como para
o fornecimento de grande parte dos serviços destinados ao benefício das pessoas.
(http://www.pucrs.br).
Com isso este trabalho tem objetivo de conhecer a realidade sobre o consumo de
energia elétrica dos 1° anos do Ensino Médio Inovador da Escola de Educação Básica Luiz
Bertoli e de suas famílias, juntamente com o comércio e empresas da cidade de Taió,
analisando alguns critérios como habitação, número de pessoas por família, gasto com o
consumo de energia elétrica, métodos de economia, consumo mensal e a quantidade de KWh
consumidos.
RESULTADO E DISCUSSÕES
1. Pesquisa realizada com os alunos dos 1º anos do ensino médio da Escola de Educação
Básica Luiz Bertoli.
Tabela 3: Na sua casa, qual é o aparelho que gasta mais energia elétrica?
Aparelho Frequência absoluta Frequência percentual
Lâmpadas 16 9%
Chuveiro 67 37,7%
Ferro de passar roupas 2 1,1%
Rádio, Televisão e Computador 60 33,7%
Freezer 20 11,2%
Outros 13 7,3%
Total 178 100%
Fonte: Autoras.
ANAIS – XXXFCMat
561
Tabela 4: Em sua casa, você e sua família utilizam algum método para economizar energia?
Respostas Frequência absoluta Frequência percentual
Sim 110 61,8%
Não 68 38,2%
total 178 100%
Fonte:Autoras.
Dos 178 alunos que dizem economizar energia elétrica de alguma forma, os métodos
mais utilizados são no banho e com as lâmpadas.
2. Para a coleta de dados,cada aluno teria que trazer o número de kWs gasto durante os meses do
ano de 2013, presentes nas faturas de energia elétrica para fazer uma análise no período de um
ano, tendo uma média de consumo do meio urbano e do meio rural, com o objetivo dever se o
horário de verão influência de alguma forma na economia de energia no nosso município e
quais são os períodos do ano que o consumo é maior ou menor e os fatores que influenciam.
influenciam
3. Outra pesquisa realizada, foi sobre o valor médio pago por mês de energia elétrica.
[100---150[ 51 28,6%
[150---200[ 26 14,6%
[200---250[ 16 9%
Total 178 100%
Fonte: Autoras.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
outra hora de outro, e nós seres humanos, que com a nossa inteligência, conseguimos
transformá-las de acordo com as nossas necessidades e interesses, temos a responsabilidade
de cuidar para que ela não seja desperdiçada e mal utilizada.
Percebendo assim que o consumo de energia independe do horário de verão, sendo
que o mesmo foi comprovado que não à diferença com a mudança, esse tendo como principal
objetivo o melhor aproveitamento da luz natural ao entardecer, o que deveria proporcionar
substancial redução na geração da energia elétrica que se destina à iluminação artificial.
Com isso combater o desperdício de energia elétrica não significa abrir mão do
conforto. Pode-se aproveitar todos os benefícios que a energia oferece na medida certa, sem
desperdiça.
REFERÊNCIAS
SILVA, Marcelo S. da. Energia Elétrica. Saiba o que é, fontes de energia elétrica, produção,
usinas hidroelétricas, transmissão. Disponível em<http//www.suapesquisa.com. Acesso em 12
de julho de 2014.
ANAIS – XXXFCMat
563
A MATEMÁTICA CONTRIBUI E COMPROVA AS VANTAGENS DO
USO DO BIODIGESTOR ANAERÓBICO1
RESUMO: O presente projeto tem como principal objetivo demonstrar a importância do uso de tecnologias
alternativas em propriedades da zona rural da região de Ituporanga, em especial no município de Petrolândia-SC.
Petrolândia
Na atualidade, o mundo tem se mobilizado em busca de tecnologias alternativas para substituir os combustíveis
fósseis na produção de energia. O principal objetivo deste trabalho é apresentar as tecnologias limpas, renováveis
e baratas como opções para a minimização dos efeitos nocivos ao meio ambiente dos combustíveis fósseis e
como contribuem para a melhoria da qualidade de vida no e do planeta. O biodigestor é utilizado na produção de
biogás e biofertilizantes, esses ricos em metano e dióxido de carbono. Ele é composto por uma câmara,
totalmente vedada, exceto pelos tubos de entrada e de saída dos materiais e dejetos. Os biodigestores favorecem
a fermentação dos dejetos através do processo anaeróbico, graças ao ambiente fechado que impede a entrada de
ar no sistema. O biogás produzido é uma fonte de energia
energia renovável e limpa, já que, o biogás não desprende
fuligem quando é queimado, liberando uma quantidade mínima de poluição.
INTRODUÇÃO
curta e linear. Elee pode ser utilizado para geração de energia elétrica, térmica ou mecânica em
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
uma propriedade rural, contribuindo para a redução dos custos de produção. Por exemplo, no
Brasil, os biodigestores rurais vêm sendo utilizados, principalmente, para saneamento rural, r
tendo como subprodutos o biogás e o biofertilizante.
A energia do Biogás pode ser produzida artificialmente com o uso de um
equipamento chamado biodigestor anaeróbico.
1
Categoria: Ensino Médio;; Modalidade:
Modalidade Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Roberto Moritz - Ituporanga.
Ituporanga
2
Aluno expositor.
3
Aluno expositor.
4
Professor Orientador, EEB Roberto Moritz de Ituporanga, vide.geo@bol.com.br.
vide.geo@bol.com.br
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Percebendo a importância desse sistema, procuramos aprofundar nosso
conhecimento sobre o sistema, entendemos que a implantação dessas tecnologias nas
pequenas propriedades rurais é viabilizada pelos baixos custos dos materiais usados em sua
construção. Com o envolvimento e o interesse das próprias comunidades ao implementar esse
tipo de tecnologia nas pequenas propriedades, o produtor desfrutará de fonte de energia
barata, de economia com fertilizantes, a diminuição do consumo, sua manutenção no campo e
na preservação ambiental. O desenvolvimento do trabalho se fez através da revisão
bibliográfica de artigos e manuais de capacitação, esses abordando a construção e os
benefícios do uso de tecnologias alternativas como os biodigestores e uma visita de campo.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
565
1. Temperatura: a temperatura dentro dos biodigestores deve ser controlada para que se atinja
a produção desejada. As bactérias responsáveis
responsáveis pela biodigestão são bastante sensíveis a
variações bruscas de temperatura (variações de 3ºC já são suficientes para provocar a morte
da maioria das bactérias digestoras), por isso, em locais onde a amplitude térmica seja elevada
deve-se dispor de sistemas de aquecimento ou resfriamento auxiliares.
2. Tipo de resíduos: o tipo de matéria orgânica utilizada também é fundamental uma vez que é
necessário manter uma relação carbono/nitrogênio
carbono/ favorável e a quantidade de sólidos
voláteis deve ser grande o suficiente para garantir uma boa produtividade (estes fatores
dependem do tipo de matéria orgânica utilizada).
3. Tempo de retenção: o tempo de retenção também influi no rendimento do biodigestor. Isso,
porque a retirada precoce do substrato do biodigestor
biodigestor resulta em ineficiência pela não
utilização de todo o potencial da matéria orgânica, enquanto que a retirada tardia significa
ineficiência por perda de tempo desnecessária.
4. Presença de substâncias tóxicas: a presença de substâncias tóxicas no substrato sub é
extremamente nociva ao processo uma vez que pode eliminar as bactérias decompositoras
comprometendo o processo de produção do biogás.
5. PH: o pH também deve ser controlado. Se o pH estiver muito ácido as bactérias
metanogênicas (que transformam os o ácidos orgânicos em biogás) são eliminadas.
6. Relação carbono / nitrogênio: a relação entre a quantidade de carbono e nitrogênio do
substrato é fundamental para haja a formação dos ácidos orgânicos que serão transformados
pelas bactérias metanogênicas em biogás. A proporção ideal está em torno de 1:30 ou 1:20.
Muito mais ou menos do que isso, ocasionará perdas significativas ao processo de
biodigestão.
7. Quantidade dee água: o biodigestor funciona por carga hidráulica e, portanto, necessita de
certa quantidade de água para funcionar. Por isso, matérias orgânicas com baixa
umidade necessitam de um acréscimo de água (de acordo com o tipo de matéria) para que se
atinja uma relação propícia. O esterco bovino, por exemplo, apresenta em média 85% de água
necessita de 100% do seu volume de água (proporção de d 1:1).
A lona que cobre o Biodigestor estudado tema forma de uma parábola. Comprove a
largura e a altura da lona, sabendo-se
sabendo se que o buraco tem 9m de comprimento e 5m de largura.
A (0;2) B(2,5;0) C(-2,5;0)
2,5;0) Y=a²X+bX+C=0
A 2=0² +0x +1
B 0=2,5²x +2,5x +1
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
C 0=(-2,5)²x -2,5x +1
0 0 1 0 0
6,25 2,5 1 6,25 - 2,5
6,25- 2,5 1 6,25 - 25
D= -15,625-15,625=
15,625= D= -31,25
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
DA = 2 0 1 2 0
0 2,5 1 0 2,5
0 - 2,5 1 0 -2,5
5+ 5 = 10
DB = 0 0 1 0 0
6.25 2,5 16 25 2,5
6,25 - 2,5 1 625 - 2,5
DA 12,5 – 12,5 =0
DC = 0 0 2 0
6.25 2,5 0 625 2,5
6,25 - 2,5 0 625 - 2,5
CONCLUSÃO
567
Acrescente-se
se ainda, que o Brasil não possui um forte incentivo nesta área. Conclui-
Conclui
se, então, que a implantação de um sistema de biodigestores na granja é altamente viável e
vantajosa dentro de seu limite de espaço e produção.
REFERÊNCIAS
MARCONDES, Gentil Sérgio – Matemática Novo Ensino Médio – Volume único. 2002.
Editora Ática.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
A MATEMÁTICA DA BOLA1
RESUMO: 2014 o Brasil como sendo o ano da copa então, os alunos da 2 série do ensino médio foram
incumbidos de desvendar a matemática da bola, entender suas dimensões, suas formas geométricas ,
compreender os aspectos históricos, químicos e físicos desse objeto tão simples capaz de mover multidões . Na
pesquisa descobriu-se que a bola é um objeto histórico. Na matemática a geometria está totalmente envolvida
com a fabricação e o entendimento sobre as bolas, como o teorema de Euler, que o problema apresentado pela
bola Jabulani. A ligação da bola e a química onde três químicos descobriram uma nova forma alotrópica de
carbono, o fulereno. Aos olhos da Matemática, a molécula recém-descoberta é um icosaedro truncado, base
geradora das formas da bola. Criar essa relação entre a bola e conceitos matemáticos, históricos e físicos foi uma
grande descoberta e conseguiu concretizar a interdisciplinaridade.
INTRODUÇÃO
O ano de 2014 marca a história do Brasil como sendo o ano da copa em casa. O
mundo moveu seus olhos para nós, o país parou, fomos durante um mês o templo do futebol.
A princípio procurava-se conceitos matemáticos, contudo, no desenvolvimento da
pesquisa descobrimos que a bola é também um objeto histórico pois existem relatos de
desenhos realizados em cavernas há mais de 3.0000 anos retratando homens segurando
objetos esféricos feitos com pedras.
Desse início até que a bola aterrissasse em solo brasileiro passou-se muito tempo. Ela
foi trazida por Charles Miller, jogador de extrema habilidade, com uma vasta experiência e
perfeito domínio das regras do futebol, no ano de 1894 se transformando em protagonista de
alegrias e comemorações.
Na matemática a geometria está totalmente envolvida com a fabricação e o próprio
entendimento sobre as bolas, como é o caso do teorema de Euler e o problema apresentado
pela bola Jabulani na Copa de 2010. Tal problemática surgiu basicamente pelo fato da bola
não ser “arqui mediana".
De outro lado, a ligação da bola e a química, por assim dizer, deu-se em 1985, quando
a comunidade científica foi surpreendida por um artigo da revista Nature, no qual três
químicos anunciavam a descoberta de uma nova forma alotrópica de carbono, o fulereno -
molécula com 60 átomos de carbono, cada um ligado a outros três. Aos olhos da Matemática,
a molécula recém-descoberta é um icosaedro truncado, base geradora das formas da bola.
Curiosamente, a partida final da primeira Copa do Mundo, disputada entre Uruguai e
Argentina, foi marcada por uma polêmica relacionada à bola. Os jogadores de cada time
queriam disputar a partida com sua própria bola, sendo a argentina ligeiramente menor e mais
leve do que a uruguaia. Depois de muita discussão, decidiu-se que cada tempo seria disputado
com uma das bolas. O sorteio indicou a bola argentina no primeiro tempo e a do Uruguai no
segundo. Coincidência ou não, o primeiro tempo do jogo terminou 2 a 1 para os argentinos,
placar que foi revertido no 2° tempo pelos uruguaios para 4 a 2.
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Frei Evaristo – Iomerê.
2
Aluno Expositor, leticiamdallac@gmail.com.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, EEB Frei Evaristo, koreburgel@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
569
A bola da Copa do Uruguai era constituída, internamente, por um balão de borracha e
externamente por 12 gomos
mos de couro.
MATERIAIS E MÉTODOS
Criar essa relação entre um objeto tão simples, o amor que ele é capaz de desenvolver
e conceitos matemáticos, históricos e físicos foi uma grande descoberta e conseguiu realizar
com méritos o que chamamos de interdisciplinaridade.
interdiscip
A bola de futebol pode ser vista como modelo de um sólido geométrico. Para poder
entender a geometria na bola de futebol é necessário entender alguns significados de formas
geométricas presentes na estrutura interna das bolas.
Começaremos pelos conceitos iniciais que darão forma a esse solido geométrico. O
pentágono é um polígono com cinco lados, a soma de seus ângulos internos é 540º 540 , ou seja,
num pentágono regular cada ângulo interno tem a medida de 180º e seu ângulo central é de
72º.
O hexágono é um polígono com seis lados,sendo regular com todos os lados do
mesmo tamanho,pode ser decomposto de seis triângulos equiláteros, com os três trê lados
iguais,cada triangulo possui três ângulos de 60º.O pentágono e o hexágono por assim são a
base da origem do icosaedrotruncadoque
icosaedrotruncadoque é um dos treze poliedros conhecidos como sólidos
de Arquimedes.
Essa foi a estrutura geométrica da bola de 1970:
O icosaedro truncado pode ser obtido a partir do icosaedro.É formado por 20 faces
triangulares regulares, com 12 vértices, sendo
sendo que em cada vértice incidem 5 arestas.
Planificação do Icosaedro:
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Para se obter o icosaedro truncado tomamos um icosaedro sólido e "cortamos" suas
"pontas". Assim a cada vértice
ice do icosaedro corresponde uma pequena pirâmide regular de
base pentagonal que é retirada do icosaedro. A seguir o icosaedro truncado inserido no
esqueleto do icosaedro:
.
Esta fórmula na verdade nos dá uma informação sobre a estrutura topológica da
superfície, sendo que o número 2é a característica de Euler do poliedro.Em
poliedro. nossa bola de
futebol existem 12 faces pentagonais e 20 hexagonais, assim:
Ou seja,
Observe que cada aresta é aresta de exatamente duas faces. Então, contando-se
contando as
arestas de todas as faces e somando, tem-se:
tem
RESULTADOS E DISCUSSÕES
571
Estrutura do fulereno:
Desde os anos 70, portanto, a fabricação da bola tradicional de futebol é feita inflando-
inflando
se um icosaedro truncado de faces flexíveis até se obter um sólido "suavemente" esférico.
A novidade introduzida pela Jabulani é o fato de que o poliedro de material flexível
flexív
inflável nela utilizado é composto apenas por pentágonos regulares. Para entendermos por que
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
uma bola como a Jabulani implica uma trajetória mais irregular do que a da bola tradicional, é
razoável olhar para a planificação das faces a partir de um dos vértices do poliedro e compará-
la com a da bola tradicional.
Observe que o "ângulo de folga" com relação a 360 é menor na bola tradicional do que
na Jabulani, o que, em última análise, implica dizer que, quando inflada, a bola clássica irá
gerar uma superfície mais suave e menos suscetível à trajetória irregular- do que a Jabulani.
Não só nossos jogadores estão "matematicamente" corretos em reclamar da Jabulani,
como também podemos dar um novo apelido a ela: Jabulani, a "bola não arquimediana".
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
573
A MATEMÁTICA DAS ELEIÇÕES1
RESUMO: O presente trabalho foi desenvolvido objetivando a compreensão do Sistema Eleitoral Brasileiro e da
Matemática presente neste. Além disso, outro propósito foi o desenvolvimento de uma pesquisa com os pais dos
alunos do Ensino Médio a fim de obter um diagnóstico referente ao conhecimento
conhecimento destes a respeito do sistema
eleitoral. O trabalho foi realizado pelos alunos da terceira série do Ensino Médio da Escola de Educação Básica
Orides Rovani. Como resultado, os alunos perceberam a importância da matemática e a aplicação desta aos
fenômenos cotidianos, principalmente no Sistema Eleitoral. Perceberam que para chegar ao nome dos candidatos
eleitos, é necessário efetuar vários cálculos e aplicar a matemática estudada por eles em sala de aula. Além disso,
constatou-se que mais de 90% dos os pais dos alunos não conhecem o sistema eleitoral a que confiam seu voto
revelando uma estatística extremamente preocupante.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Orides Rovani – Ipumirim.
2
Aluno expositor, beatrizraamos@gmail.com.
3
Aluno expositor, marcianeraimundi@hotmail.com.
4
Professora Orientadora,
ra, EEB Orides Rovani, maiane_bernardi@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
diagnóstico referente ao nível de conhecimento dos pais dos alunos, eleitores, acerca do
Sistema Eleitoral de nosso país.
MATERIAL E MÉTODOS
575
a) A partir dos dados apresentados, qual o valor do quociente eleitoral e do quociente
partidário para os cargos de Deputado Estadual e para Deputado Federal? Calcule o número
de candidatos de cada partido que serão eleitos e explique com foram realizados os cálculos.
A quantidade de vagas foi exata? Como efetuar os cálculos para preencher as vagas que
sobraram?
b) Consideremos que a coligação D tenha 27 candidatos ao cargo de deputado federal
e a coligação F tem 22 candidatos. José, pertence à coligação D e somou 5.456 votos. Pedro
pertence à coligação F e somou 13.234 votos. Considerando esta quantidade de votos e os
dados apresentados, existe alguma possibilidade de Pedro ser eleito e José não conseguir se
eleger? Explique.
se laboratório de informática da escola para efetuar a pesquisa, sendo que esta
Utilizou-se
foi mediada pela professora de Matemática envolvida com o projeto. Cabe ressaltar que os
alunos
unos possuíam um conhecimento prévio de todos os conteúdos matemáticos envolvidos
com a problemática. Posterior à pesquisa, foram propostos momentos de discussão em grupo
e em seguida, a socialização dos resultados obtidos pelos alunos. Alguns questionamentos
questionamen não
foram totalmente comtemplados pelos educandos. Assim, ocorreu a intervenção da professora
com o objetivo de orientar o que não havia sido totalmente compreendido.
Após os alunos compreenderem os cálculos envolvidos no sistema eleitoral Brasileiro
e responderem a sequência didática proposta, realizou-se
realizou se uma pesquisa com os pais dos
alunos do Ensino Médio de nossa escola, com o objetivo de saber o que estes, eleitores,
conheciam a respeito desse sistema. Para esta pesquisa foi utilizado o questionário
questionári como
ferramenta, sendo que este foi desenvolvido pelos alunos envolvidos no trabalho. Por fim, os
discentes analisaram os dados obtidos e elaboraram gráficos estatísticos a partir das respostas
dos pais.
Os materiais utilizados foram basicamente folhas de de papel ofício, lápis, canetas,
borrachas, calculadoras e o laboratório de informática.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
maioria simples ou relativa dos votos. A maioria simples ocorre nos casos em que é eleito
aquele que obtiver a maioria dos votos apurados. Nessa situação, o número de eleitores deve
ser de até 200 mil. Caso o número de eleitores seja superior a este número,
número, exige-se
exige a maioria
absoluta, ou seja, o candidato deve obter, no mínimo, 50% dos votos mais um dos votos
válidos. Quando isso não ocorre, se faz necessário segundo turno.
Já o sistema proporcional é utilizado para os cargos de deputado (federal, estadual
est e
distrital) e para vereador. Neste sistema, há a exigência da realização de alguns cálculos a
mais para se chegar aos candidatos eleitos. Inicialmente é necessário o cálculo do coeficiente
eleitoral para definir os partidos e/ou coligações que tem direito
direito a ocupar as vagas em disputa.
O quociente eleitoral é calculado dividindo-se
dividindo se o número de votos válidos pelo número de
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral, desprezada a fração se igual ou inferior a
meio, equivalente a um, se superior.
Os partidos que obtiverem votação igual ou superior ao quociente eleitoral têm direito
a eleger candidatos. Para chegar aos nomes dos candidatos eleitos, é preciso ainda determinar
o quociente partidário, dividindo-se a votação obtida por cada partido (votos nominais + votos
na legenda) pelo quociente eleitoral. Neste caso, despreza-se a fração, qualquer que seja. O
número obtido dessa divisão é o número de deputados que ocuparão, em nome do
partido/coligação, as cadeiras do Poder Legislativo.
O quociente desta divisão por vezes apresenta-se de forma fracionária, e assim, ainda
têm-se uma sobra de vagas, visto que não pode eleger-se 1,7 candidatos por exemplo. Assim,
desenvolve-se um novo cálculo para o preenchimento das vagas remanescentes. Para isso,
divide-se o número de votos válidos atribuídos a cada partido pelo número de lugares por ele
obtido, mais um, cabendo ao partido que apresentar a maior média um dos lugares a
preencher. Este procedimento deve ser repetido para a distribuição de cada um dos lugares.
Todas essas conclusões foram obtidas pelos alunos a partir dos cálculos que
desenvolveram na sequência didática proposta e pela pesquisa efetuada. Os resultados não se
consolidaram de maneira simples. Conforme Neto (2009, p. 48): “Em resumo, vale ressaltar
mais uma vez a complexidade do sistema eleitoral proporcional vigente em nosso País, sendo
que a grande maioria de eleitores não o conhece em sua totalidade”, o que também se
comprovou na pesquisa realizada com os pais. Ainda segundo Cardoso (2009. p.7):
“Enquanto membros de sociedades democráticas, os atos eleitorais são para nós uma presença
constante, não existindo o hábito de questionar a sua pertinência ou validade.” E esta
realidade precisa ser mudada, precisamos compreender como funciona nosso Sistema
Eleitoral, para ter o mínimo de criticidade ao exercer o direito do voto.
Com relação à pesquisa com os pais os resultados obtidos foram preocupantes. Eles
foram indagados se conheciam o sistema majoritário e o sistema proporcional e como
resultado, 100% dos pais responderam que não conheciam, dado que muito nos preocupou.
Quando questionados se compreendiam quando há necessidade de segundo turno nas
eleições para presidência da república, 56% responderam que não e 44% apontaram que sim.
Porém desses 44%, apenas 43% explicaram corretamente, o restante, apesar de ter afirmado
saber, responderam com argumentos incorretos. Os alunos fizeram a coleta dos dados do
questionário e desenvolveram gráficos para expressar a pesquisa.
CONCLUSÕES
Por fim, ressalta-se que o trabalho se apresentou relevante tanto para os alunos que o
desenvolveram, quanto para a comunidade escolar como um todo. Isso porque, devido à
maioria não conhecer o funcionamento do sistema Eleitoral Brasileiro, o referido trabalho
contribuiu para que estes conhecimentos fossem difundidos, e desta forma, também cooperou
para o pleno exercício da cidadania. Além disso, compreendeu-se a matemática, como uma
ciência intrínseca aos segmentos da sociedade, e necessária à compreensão da realidade no
contexto em que encontramo-nos inseridos.
ANAIS – XXXFCMat
577
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
A MATEMÁTICA DOS FRACTAIS1
RESUMO: O presente trabalho teve como objetivo inserir os conceitos da Geometria Fractal no ensino médio,
sendo esta pertencente à matemática contemporânea criada por Benoit Mandelbrot a partir do século XX. O tema
foi abordado com alunos da primeira série do ensino médio, da escola EEM Yvonne Olinger Appel tendo como
foco: definição, construção e aplicação. Para isso foram escolhidos alguns fractais, dentre eles o triângulo e o
tapete de Sierpinski, e relacionou-os com conteúdos matemáticos presentes no currículo escolar: geometria
euclidiana, dimensão, progressão geométrica, área, logaritmos, entre outros. Além dos fractais com padrões
geométricos pode-se encontrar na natureza, alguns fractais com auto-semelhança na sua fragmentação,
exemplos: o brócolis, a couve-flor, os vasos sanguíneos, ramificações de árvores, raios. O tema tem conexões
com várias ciências e possui aplicações no avanço da tecnologia. Os alunos aprenderam matemática de forma
mais prazerosa e compreenderam a importância da pesquisa na construção do conhecimento.
INTRODUÇÃO
O presente trabalho teve como tema a geometria fractal. Segundo o dicionário Aurélio
online sobre o conceito de fractal: Fractal é “um objeto matemático cuja criação ou forma só
encontra regras na irregularidade ou na fragmentação”. Neste sentido fractais são figuras que
podem ser quebradas e representadas em infinitas dimensões de cópias de si próprias. Difere
da geometria euclidiana que busca aproximar estruturas físicas com os elementos: o ponto, a
reta, o plano e suas combinações.
Criada no século XX pelo matemático francês Benoit Mandelbrot, a geometria fractal
surgiu com a necessidade de representar em outras dimensões os fenômenos da natureza. Na
geometria euclidiana as dimensões são números inteiros, exemplo: um ponto (dimensão zero),
uma reta (dimensão 1), um quadrado (dimensão 2), um cubo (dimensão 3), já a geometria
fractal apresenta uma dimensão que não se pode representar com números inteiros, pois tem
intuitivamente a noção de preenchimento de espaço.
Destacando alguns tipos de fractais temos, os geométricos que são construídos com
modelos matemáticos e progressões geométricas, os aleatórios construídos com o uso de
softwares e os fractais encontrados na natureza.
Os fractais geométricos mais conhecidos que vamos abordarmos em nosso trabalho
são: triângulo e o tapete de Sierpinski.
Os fractais encontrados na natureza são de auto-similaridade. Levam essa definição,
por terem semelhança nas suas cópias em outras dimensões, como por exemplo: o brócolis, a
couve-flor, os vasos sanguíneos, ramificações de árvores, raios, entre outros.
O objetivo principal do projeto é inserir os conceitos da Geometria Fractal na primeira
série do ensino médio da EEM Yvonne Olinger Appel, abordando os conteúdos presentes da
proposta curricular e trabalhando com a interdisciplina. Buscamos mostrar que os fractais é
uma metodologia muito importante na matemática, pois através do conteúdo presente nela
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEM Yvonne Olinger Appel – Brusque.
2
Aluna do Curso de Ensino Médio, gabriellicadore.gc50@gmail.com.
3
Aluna do Curso de Ensino Médio, mari_vasco14@hotmail.com.
4
Professor Orientador, EEM Yvonne Olinger Appel, anafbschmitz@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
579
podemos estudar conceitos como: geometria euclidiana, dimensão, progressão geométrica,
perímetro, área, conjuntos numéricos, logaritmos, entre outros.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Figura 2 – Tapete de Sierpinki até a quarta interação.
Além dos objetos citados acima podemos encontrar fractais na natureza com auto- au
semelhança na sua fragmentação, exemplos: a couve-flor,
couve flor, o brócolis, os raios, a costa
brasileira, ramificações de árvores e vasos sanguíneos.
Esses fractais não podem ser descritos apenas com a geometria euclidiana, pois
possuem irregularidades e complexidades
complexidades na sua formação. A necessidade de estruturar essas
formas na natureza levou a extensão da geometria euclidiana a geometria fractal buscando
estruturar um padrão geométrico para essas formas.
Devido a essas necessidades foram criadas fórmulas como como o cálculo da dimensão
desses fractais, a mais conhecida é de Hausdorff-Besicovitch
Hausdorff Besicovitch ou dimensão de auto-auto
similaridade. A equação para obter D é dada por: D = log(N)/log(1/S). Onde N é o número de
cópias idênticas da original e S é o fator de redução, ou seja, ja, é o tamanho das partes
subdivididas a partir da original.
Vejamos alguns exemplos de fractais encontrados na natureza:
581
Prisma os fabricantes de celulares Motorola desenvolveu estudos para implementação dessas
antenas em seus celulares e o resultado
resultado foi satisfatório, a fabricante Motorola afirma que o
desempenho das antenas fractais são 25% mais eficientes do que as tradições. Além das
demais aplicações da geometria fractal, a sua beleza visual é um convite ao estudo
geométrico.
Na foto do celular com antena fractal podemos perceber que o fractal utilizado neste
produto é o Tapete de Sierpinski. Existem antenas com outras formas fractais, utilizando a
curva de Koch, o conjunto de Cantor entre outros.
2.4.1
.1 CONSTRUÇÃO DE UMA ANTENA FRACTAL
Os alunos da primeira série do ensino médio construíram uma antena fractal artesanal
utilizando a Curva de Koch para compreender como a matemática é aplicada nessa
tecnologia. A experiência foi positiva, os alunos se sentiram desafiados com essa tarefa e a
construção do objeto possibilitou reflexões sobre o avanço da tecnologia. Convém deixar
claro que a antena construída
struída pelos alunos não tem finalidade de funcionamento, para tal
necessita-se
se de um profissional elétrico preparado.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
BARBOSA, R.M. Descobrindo a Geometria Fractal para a sala de aula. Belo Horizonte:
Autentica Editora, 3 ed., 2005.
583
A MATEMÁTICA DE ISOLANTES TERMICOS1
RESUMO: Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho térmico do ar no interior de residências
utilizando embalagens de leite como isolante térmico, pois, por conterem alumínio em sua composição, as
embalagens são ótimas refletoras da radiação solar. Para isto, construímos, uma persiana e uma subcobertura
com as embalagens. A persiana foi utilizada em uma residência cuja janela fica exposta ao sol na maior parte do
dia. A subcobertura foi utilizada na maquete de uma casa medindo 1,22m X 0,78m X 0,72m coberta com telhas
de cimento -amianto
amianto exposta ao sol. As temperaturas foram medidas de hora em hora, das 10h até às 15h.
Obteve-se
se uma temperatura média 3,8% menor no interior do ambiente utilizando persiana em relação ao
ambiente sem persiana. Com o uso da subcobertura
subcober obteve-se
se uma temperatura média 17,5% menor em relação
ao telhado sem subcobertura. Dessa forma, as embalagens tornam-se
tornam se um isolante térmico eficiente e de baixo
custo para diminuir a temperatura interna de residências.
INTRODUÇÃO
No Brasil, milhões de famílias de baixa renda, tem suas habitações cobertas com
telhas de cimento-amianto,
amianto, que se caracterizam por aquecer-se
aquecer se facilmente a altas temperaturas
(60 a 70° C) sob a incidência da luz solar, e irradiando seu calor na forma de raios
infravermelhos para o interior das residências, tornando o ambiente interno insuportável. Tal
desconforto tem graves consequências para a saúde, afetando gravemente a disposição para par o
trabalho e muito mais ainda para o estudo.
As embalagens de leite Tetra Pak ®, constituídas por 75% de papelão, 20% de
polietileno e 5% de alumínio, são 100% recicláveis. Uma das técnicas utilizadas permite o uso
da mistura de plástico e alumínio na fabricação
fabricação de placas, telhas e outros objetos. Para
diminuir os custos, a utilização destas embalagens pode ser feita de forma artesanal, pelo
próprio morador. O alumínio ajuda a diminuir significativamente a temperatura ambiente ,
pois é capaz de refletir mais
ais de 95% da radiação solar.
Além de diminuir a temperatura no interior das residências, a utilização das
embalagens Tetra Pak tem benefício ecológico pelo fato de que a maior parte destas
embalagens não são biodegradáveis e representam cerca de 1% do total tot de resíduos
produzidos no Brasil, também reduz o consumo de energia, pois o desconforto causado tanto
por temperaturas elevadas (ou baixas) quanto pelas más condições de iluminação é resolvido
pelo usuário através de sistemas artificiais de iluminação e de condicionamento do ar [1].
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada
Aplic e inter-relação
relação c m outras disciplinas; Instituição:
EEB Luiz Bertoli.
2
Aluno, 2º Ano Ensino Médio, djonathannc@hotmail.com.
3
Aluno, 2º Ano Ensino Médio, dougserafim_95@hotmail.com.
4
Professor Orientador, EEB Luiz Bertoli,laercio.day@bol.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
585
35 35
y = 0,260x + 22,66 y = 0,223x +
30 30
y =24,67
0,141x +
y = 0,181x + 22,22 23,67 Linear (A
25 25
(Com
20 20 isolame
nto))
15 15
Linear
10 (B(sem
10 Isolame
5 nto))
5
0
0
1 5 9 13 17 21 25
1 4 7 10 13 16 19 22 25
45
40 y = 0,574x +
26,74
35
y = 0,246x +
Linear (A
30 24,69 (Com
25 Isolame
nto))
20
Linear
15 (B(sem
10 Isolame
nto))
5
0
1 5 9 13 17 21 25
Com base nos resultados obtidos nas funções conseguimos descrever o modelo físico o
– matemático que descreve a taxa de transferência de calor q, em W, foi obtido relacionando-
relacionando
se as equações apresentadas por Incropera et al (1998) conhecidas pela lei de Fourier e pela
equação de resfriamento de Newton, e pode ser descrito
descri como:
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
27,81 − 24,58
q = 1,293.1.43,5.
0,004 1
+
0,72 ⋅ 1,2 3,83 ⋅ 1,2
q = 70,79W
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
O gráfico da figura 1 apresenta os resultados da variação da temperatura externa e da
temperatura interna do ambiente, durante todo o dia, dando ênfase ao período das 10horas da
manha às 15 horas da tarde período em que a intensidade solar é maior com o uso da persiana
e sem o uso da mesma.
Na figura 1 pode-se observar que os modelos com e sem persiana apresentaram uma
variação de temperatura pouco significativa.
O gráfico da figura 2 apresenta os resultados obtidos das medições de temperatura do
ambiente e do interior da maquete sem o uso de subcobertura.
587
Os valores médios de temperatura, obtidos na parte interna do modelo, após 300
minutos de ensaio, estão listados na Tabela 1.
Tabela 1 – Valores médios de temperatura, em ºC, na parte interna do modelo, aos
300 minutos de ensaio e suas diferenças em relação ao modelo referência.
Pode-se observar,
ervar, com os dados da tabela 1 , que a utilização de subcobertura
diminuiu a temperatura interna do ambiente em 6,92ºC , isto corresponde a 17,5%; a
utilização de persiana diminuiu em 1,19ºC a temperatura interna do ambiente , ou seja, 3,8%.
Com os dados de temperatura obtidos nos ensaios, e empregando-se
empregando se a equação (1) calculou-se
calculou
a taxa de transferência de calor (q).
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
A MATEMÁTICA QUER SABER:
O QUE ACONTECE ENQUANTO VOCÊ DORME?1
OLIVEIRA, Gabriel José Goetten de2; PAZ, Letícia Farias3; LOVISA, Ana Rosiclei Rambo4.
RESUMO: Para o homem das cavernas, dormir poderia significar nunca mais acordar, pois a chance de ser
atacado por um predador era grande. E mesmo hoje em que esse risco é muito menor, o sono continua sendo
meio paradoxal, porque nos faz desperdiçar um terço do nosso tempo de vida consciente. Mas não dormir, ou
dormir mal, pode estar na raiz de doenças neurológicas gravíssimas. Num estudo recém-publicado,
pesquisadores da Universidade de Rochester, em Nova York, mostram que o cérebro aproveita o sono para fazer
uma limpeza - descartando células mortas e moléculas da proteína beta-amiloide, cujo acúmulo impede as
conexões entre neurônios e provoca Alzhaimer, doença incurável que leva à perda de memória. O que nos leva à
terceira função do sono: gravar - e destruir - as suas memórias. O problema é que o mundo moderno, e em
especial a tecnologia, está bagunçando essa ordem. Depois que anoitece, continuamos a ver televisão e usar
celular, computador, tablets, etc. A humanidade vive rodeada por telas que emitem luz. E isso desregula o ritmo
do organismo. "Como o cérebro não sabe qual a diferença entre a luz artificial e a do sol, ele pensa que ainda é
de dia ". Com isso, o corpo reduz a produção de melatonina, e a pessoa não consegue dormir bem. É necessário
saber a função do sono em nossas vidas como também ter uma boa noite de sono. Além de ser eficaz ele previne
doenças como Tumores, Alzhaimer , envelhecimento precoce, mau humor dentre outros fatores. Para analisar
esta situação o nosso principal objetivo foi mostrar um conhecimento mais amplo sobre o sono, mostrando que
ele é fundamental e essencial na vida de qualquer ser vivo. Seus gastos, riscos e tratamento com medicamentos
que eles podem nos oferecer. Realizamos uma pesquisa para observarmos quantas horas de sono por dia essas
pessoas tem, e se fazem uso de algum medicamento e seus gastos, para analisar esses dados usamos os
conhecimentos estatísticos. Os resultados são preocupantes a maioria das pessoas dormem em torno de seis horas
por dia e tomam medicamentos para dormir, pois tem insônia.
INTRODUÇÃO
É necessário saber a função do sono em nossas vidas como também ter uma boa
noite de sono. Além de ser eficaz ele previne doenças como Tumores, Alzhaimer,
envelhecimento precoce, mau humor dentre outros fatores.
Para o homem das cavernas, dormir poderia significar nunca mais acordar, pois
a chance de ser atacado por um predador era grande. E mesmo hoje, em que esse risco é muito
menor,o sono continua sendo meio paradoxal, porque nos faz desperdiçar um terço do nosso
tempo de vida consciente. Mas não dormir, ou dormir mal, pode estar na raiz de doenças
neurológicas gravíssimas. Num estudo recém-publicado, pesquisadores da Universidade de
Rochester, em Nova York,mostram que o cérebro aproveita o sono para fazer uma limpeza -
descartando células mortas e moléculas da proteína beta-amiloide,cujo acúmulo impede as
conexões entre neurônios e provoca Alzhaimer, doença incurável que leva à perda de
memória.O que nos leva à terceira função do sono: gravar - e destruir - as suas memórias.
O problema é que o mundo moderno, e em especial a tecnologia, está bagunçando essa
ordem. Depois que anoitece, continuamos a ver televisão e usar celular, computador, tablets,
etc. A humanidade vive rodeada por telas que emitem luz. E isso desregula o ritmo do
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Irmã Irene – Santa Cecília.
2
Aluno expositor.
3
Aluna expositor.
4
Professora orientadora, EEB Irmã Irene, anarrambo@yahoo.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
589
organismo. "Como
Como o cérebro não sabe qual a diferença entre a luz artificial e a do sol,
so ele
pensa que ainda é de dia".
". Com isso, o corpo reduz a produção de melatonina, e a pessoa
pess não
consegue dormir bem.
Os objetivos do projeto são:
Mostrar um conhecimento mais amplo sobre o sono, mostrando que ele é fundamental e
essencial na vida de qualquer ser vivo. Seus gastos, riscos e tratamento que ele pode nos
oferecer.
* Realizar uma pesquisa bibliográfica em livros, revistas e na internet sobre a
importância do sono, doenças causadas por não dormir e medicamentos usados para
dormir.
* Pesquisar os medicamentos mais usados para dormir nas farmácias da cidade.
* Entrevistar os adolescentes
adolescentes da EEB Irmã Irene sobre o número de horas que dormem
por noite.
* Identificar quanto uma pessoa gasta em média com medicamentos para dormir.
* Calcular o quanto esta pessoa economizaria em um ano se não gastasse com esses
medicamento.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Horas Dormidas Por Dia
23% 8 horas
27% 9 horas
J =C . i . t M = C .( i + 1 ) ¹²
J =50 . 0.01 .12 M = 50 . ( 0,01 + 1 ) ¹²
J =50 . 0.12 M = 50 . 1.1268...
J =6,00 M = 56,34
Os medicamentos vendidos e os valores nas farmácia
f são:
Rivotril - R$ 17,42
Rivotril em gotas - R$ 15,69
Zolpidem - R$ 29,58( vicia )
LORAZEPAM -R$ 11,50
Alprazolam - R$ 21,33( vicia )
ANAIS – XXXFCMat
591
Representando estes valores por mês e por ano
17,42 34,84 418,08
15,69 31,39 376,56
29,58 59,16 709,92
11,50 23 276
21,33 42,66 511,92
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se
se que a partir da pesquisa não dormir mata, pois a pesquisa mostrou que os
jovens dormem cada vez menos, menos, e uma grande parte de dormir cada vez menos está
relacionado com a tecnologia, ao uso dos celulares e as chances de doenças neurológicas
tende a aumentar. A partir disso serão dependentes de remédios para dormir cada vez mais
cedo. E aumentando as chances
chances de mais doenças e gastando o dinheiro que poderia ser
investido de outra forma. E esta situação está causando inúmeros problemas de saúde para
muitas pessoas, pois estão dormindo cada vez menos. E um dos fatores q está influenciando é
o acesso a internet
et até altas horas da noite. Os remédios para dormir estão sendo usados cada
vez mais, muitas vezes as pessoas não pensam em mudar de hábitos, só no medicamento, e
não observam os efeitos colaterais que esses medicamentos podem causar. O importante seria
mudar
udar certos hábitos, como praticar uma atividade física, usar menos o celular e a internet,
principalmente a noite, para poder descansar melhor.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus, por nunca ter nos abandonado nesta caminhada.
A professora Ana Rosiclei Rambo Lovisa pela sua orientação e paciência, que foram de
grande importância para a realização deste trabalho e a nossa família por nos ter nos permitido
a realizar este trabalho.
REFERÊNCIAS
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
AMPLIANDO A VISÃO COM A MATEMÁTICA1
RESUMO: A visão é o principal e mais complexo sentido dos seres humanos. Para facilitar a compreensão dos
fenômenos relacionados à formação de imagens, suas causas e efeitos e identificar os principais sintomas da
Síndrome da Visão do Computador procuramos apresentar com a aplicação da geometria os fenômenos
luminosos. A ótica geométrica com a biofísica da visão nos possibilita entender e articular fenômenos e
princípios óticos, explicar, reproduzir, variar ou controlar imagens produzidas conforme características dos
sistemas óticos. Considerando os processos de interação da luz com diferentes meios em que ela se propaga
exploramos os conceitos de raio, feixe e propagação de luz, câmera de orifício, reflexão, refração e absorção de
luz, instrumentos óticos e ilusão de óptica para aplicar cálculos de ângulos, funções trigonométricas e geometria
espacial para calcular a relação entre esfera e o globo ocular. A vida eletrônica pode acarretar em malefícios que
a informação auxilia na prevenção.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
593
necessários para que o desenvolvimento científico alcançasse
alcançasse o grau em que se encontra
atualmente. A partir do século XVI, o caminho de desenvolvimento do método científico
apresenta uma trajetória sendo que os principais nomes considerados os pais da ciência
moderna: Galileu Galilei, Descartes, Nicolau Copérnico
Copérnico e Isaac Newton assinaram suas
participações na História. Enfatizamos estudando tanto na disciplina de História como na de
Geografia a importância que a visão desempenha no método científico dentro da relação
sujeito/objeto.
Para a aplicação dos avanços
avanços da ciência e da tecnologia, cientistas e interessados
necessitam conhecer como ocorre à formação das imagens, quais órgãos e partes e suas
funções. Através da dissecação de olho de boi em Biologia estudamos a anatomia e fisiologia
para identificar padrõess em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção
do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente. A visão é considerada um dos sentidos
que permitem que os seres vivos (a maioria deles) aprimorem suas percepções do mundo.
Por exemplo,lo, o conhecimento do diâmetro do Globo ocular nos permite identificar
muitos problemas visuais.(ENEM – 2010) (Alterado):
No monte de Cerro Armazones, no deserto de Atacama, no Chile, ficará o maior telescóp
io da superfície terrestre, o Telescópio Europeu Extremamente Grande (E-ELT). O E-
ELT terá um espelho primário de 42 m de diâmetro, “o maior olho do mundo voltado pa
ra o céu”. Disponível em: http://www.estadao.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.
Ao ler esse texto em uma sala de aula, uma professora fez uma suposição de que o diâm
etro do olho humano mede aproximadamente 2,1 cm. Qual a razão entre o diâmetro aproxi
mado do olho humano, suposto pela professora, e o diâmetro do espelho primário do tel
escópio citado,
o, e ainda determinar a área e o volume do globo ocular.
â
,
Razão do olho: = = 0,0005 =
â
possibilita entender
der e articular fenômenos e princípios óticos e explicar, reproduzir, variar ou
controlar diferentes imagens produzidas conforme as características dos sistemas óticos.
Representação Geométrica
Reflexão difusa
Reflexão regular
Refração
Absorção
Índice de Refração
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
!
Índice Absoluto: n=
"
Ex: Calcule o índice de refração absoluto de um corpo x, sabendo que a luz se propaga
nesse corpo à 150 000 000 m/s
n= =2
#
Índice relativo: n= #$
%
Ex: Calcule o índice de refração relativo de dois corpos. Sabendo que índice absoluto
do corpo x é 1 e o índice absoluto do corpo y é de 1,5
&'( = ,
= 0,666
Hoje, com a aplicação da geometria conseguimos descrever com propriedade os
fenômenos luminosos. Naturalmente sabemos que para ver os objetos eles precisam emitir luz
na direção de nossos olhos. Com a elaboração e estudo da câmera escura de orifício
conhecemos os princípios da ótica geométrica, com argumentos que dão base à compreensão
dos fenômenos óticos.
Câmara Escura: ) = (i= imagem; O= objeto; d= distância do orifício a imagem; p= distância
do objeto ao orifício)
Ex.: Uma câmara escura tem profundidade de 40cm. A que distância p da câmara esta
uma árvore de 3,5m de altura, se sua imagem tem 3,5 cm.
d=40cm p=? O=3,5m 350cm i= 3,5 cm
, .
=
p= ,
= 4000cm = 40m
A visão também se faz presente em Arte com a expressão “opart”. Esta foi usada pela
primeira vez no outono de 1964, pela revista Time, para descrever um novo estilo de arte.
Arte que usa a ilusão e efeito ópticos, exercendo um efeito psicofisiológico sobre o
observador. O observador vê uma imagem que se move que muda de perspectiva ou deixa
uma pós-imagem. Com base nos trabalhos de alguns artistas foram feitas produções.
Na Física, quando pensamos em visão, nos reportamos primeiramente para a luz, um
fenômeno da natureza que tem por característica ser onda (energia radiante que se propaga
por meio de ondas eletromagnéticas) e partícula (feixe de partículas emitidas por uma fonte de
luz). A luz incidente nos corpos reflete nos olhos dos organismos vivos para desenvolverem
uma de suas capacidades de perceber o meio ambiente: a VISÃO.
Nem todos os seres humanos enxergam adequadamente. Encontramos pessoas ao
nosso redor com diferentes problemas de visão. Os mais frequentes são: miopia,
hipermetropia e astigmatismo. No caso da Miopia podemos considerar que é um vício de
refração da luz no qual a imagem é formada na frente da retina. Pode ser hereditária ou
causada por fatores ambientais como medicamentos, alimentos e telas de equipamentos.
Para nos certificar da presença desses problemas de visão fizemos um levantamento de
caso envolvendo 160 alunos do Instituto Auxiliadora com idade entre 11 anos e 17 anos.
Também com base de dados levantados e testados fizemos comparação de números de
piscadas do olho ideal para um minuto e quando se está em frente ao comutador e cálculos
estatísticos de desenvolvimento de problemas visuais decorrentes da excessiva exposição.
ANAIS – XXXFCMat
595
PROBABILIDADE
S={Miopia; Hipermetropia; Astigmatismo; 2 ou mais; Outros; Normal}
*
P(M) =
= 0,09 = 9% P(H) = = 0,018 = 1,8% P(A) = = 0,04 = 4%
P(2M) = = 0,056 = 5,6% P(O) = = 0,087 = 8,7% P(N) = = 0,076 = 76%
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com os dados levantados percebemos que há um grande número de pessoas, cerca de
30 % apresentando algum tipo de problema visual.
Gráfico de
Problemas Visuais Porcetagem
uantidade Setores
Miopia 15 9,375 % 33,75°
Hipermetropia 3 1,875 % 6,75°
Astigmatismo 7 4,375 % 15,75°
2 ou mais 9 5,625 % 20,25°
Outros 14 8,75% 31,50°
Normal 112 70 % 252°
Total 160 100% 360°
Miopia
Problemas Visuais Hipermetropia
9% 2% 4% Astigmatismo
2 ou mais
6%
Outros
9% Normal
70%
CONCLUSÃO
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
precisamos descobrir maneiras de prevenir a Síndrome da Visão do Computador. Maior
cuidado e atenção com excessiva exposição aos equipamentos devem ser apresentados pelos
pais sobre seus filhos e de cada um em relaçãoao tempo e descanso paraconsiderar a saúde em
primeiro lugar.
REFERÊNCIAS
SOUZA, Ana Mari de. Biologia: ensino médio, 2º ano. Rede Salesiana de escolas. 1ª edição.
Brasília: Cisbrasil- CIB, 2010.
ARAGÃO, Heliete Meira Coelho Arruda. Física: ensino médio, 2º ano. 2ª edição. Brasília:
Cisbrasil- CIB, 2010.
597
APLICANDO A MATEMÁTICA NA GENÉTICA1
LOPES, Larissa de Mattos Ribeiro2; VIEIRA, Bruna Cristina Nunes3; MELEGARI, Rosiane4.
RESUMO: A busca constante pelo conhecimento torna-setorna se necessário nos dias atuais. O projeto aborda assuntos
ligados ao meio da genética relacionado com a matemática. Neste sentido o projeto visa analisar a importância
do conhecimento genético para a humanidade contextualizando
contextualizando os conteúdos matemáticos para torná-los
torná
significativos. Mostrar a desenvoltura das pesquisas científicas voltadas ao tema do projeto; demonstrar os
plausíveis processos de confirmação de paternidade; analisar como ocorre o método de hereditariedade
recorrente
corrente das gerações filiais; esclarecer questões polêmicas que conduzem a humanidade; aplicar problemas
matemáticos envolvendo os conceitos genéticos. Neste sentido, este este projeto, além de ter por finalidade
esclarecer as especulações genéticas, justifica-se
justific se pela relevância de um olhar crítico do aluno perante os fatos
que norteiam humanidade. Para desenvolver este projeto primeiramente fez-se fez se um estudo sobre o tema, em
seguida buscou-sese informações no qual satisfizessem os objetivos propostos. Os resultados
resulta mais expressivos
denotam da transmissão de caracteres através do material genético (DNA), a probabilidade de normalidades e
anormalidades proveniente gerações filiais. A partir do desenvolvimento do projeto percebe-se
percebe que com a
utilização da matemática nos dados genéticos é possível torná-los
torná mais concretos.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
PESQUISAS
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598
dos olhos, miopia e predominância de sexo. Ressaltando que todos os casos abaixo citados
são exemplos de alunos da 3ªI do período matutino.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Castanho 10 15 10
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Preto 13 28 13
∑ 28
• Variança de acordo com os dados para cada fenótipo.
• Desvio Padrão
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599
• Intervalo de normalidade?
• Coeficiente de variação:
• Desvio médio:
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600
Genótipo Fenótipo
25% GG 25% normais
25% gg 75%
50% Gg galactosêmicos
Pesquisa 4 : A cor dos olhos é herdada, sendo os olhos escuros devidos a um fator
dominante e olhos claros ao seu recessivo. O que é mais provável, dois pais de olhos escuros
terem um filho de olhos claros ou terem um filho de olhos escuros?
escuro> claro33 possibilidades:
possibilida AA x AA, AA x Aa e Aa x Aa
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601
Genótipos A A
A A AA
A
A A AA
A
Genótipos A A
A AA AA
a Aa Aa
Genótipos A a
A AA Aa
a Aa Aa
H C c
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
M
c Cc cc
c Cc cc
• A probabilidade de nascer de olhos claros é de 2 em 2:
2/4 =1/2 = 50%
• A probabilidade de nascer menina é de 1 em 2:
½ = 50%
• A probabilidade de nascer menina e de olhos claro é de:
½ + ½ = ¼ = 0,25 = 25%
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ANAIS – XXXFCMat
602
Pesquisa 6:Tendo em vista que a miopia é considerada uma doença recessiva, um
homem normal, porém sua mãe era míope, casou-se com um a mulher normal, sabendo que
seu pai era míope, determine a probabilidade de nascer uma criança míope desse casal:
X = dominante e x = recessivo
H X x
M
X XX Xx
x xX xx
Temos que, para cada criança ser míope precisa ter o gene xx. Portanto, a chance de a
criança nascer míope é de 1 em 4, então:
¼ = 0,25 = 25%
CONCLUSÕES
AGRADECIMENTOS
603
• Professores e Direção da E.E.B. Carlos Chagas.
REFERÊNCIAS
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
AS VANTAGENS DA ECONOMIA ELÉTRICA EM MOTORES1
RESUMO: O presente trabalho teve como objetivo a análise de resultados obtidos com melhorias teóricas
realizadas em motores elétricos, apresentando ideias através de cálculos matemáticos de como se pode
economizar energia e preservar o meio ambiente, através da eficiência energética. Eficiência energética é um
termo que possui um conceito amplo. Consiste em realizar o mesmo serviço, com a mesma qualidade,
consumindo menos energia. Em nosso caso aplicamos este conceito em motores de indução assíncronos do tipo
gaiola de esquilo, pois mais de 97% dos motores existentes no mercado pertencem a este grupo e também não
escolhemos motores por acaso. Elaboramos este trabalho sabendo que 40% de toda a energia do mundo e cerca
de 65% da energia da indústria é consumida por motores, não é difícil imaginar o benefício global gerado com
ações de conservação de energia nesses equipamentos. Sabendo que a cada 1000kwh consumidos, são lançados
504g de CO2 (dióxido de carbono, principal causador do efeito estufa) na natureza. Os impactos que a geração da
energia causa vão muito além de gases. Segundo pesquisas do grupo WEG, nas últimas décadas o consumo de
energia aumentou em 50%, com previsões de se acentuar ainda mais nas próximas décadas. Estamos cientes de
que nossas hidrelétricas não suportarão suprir esta demanda e nem nossos recursos naturais, fazendo-se
obrigatório a construção de usinas nucleares que geram resíduos radioativos e medo constante à população.
Pretendemos melhorar a utilização do que já nos é disponível, visando à continuidade do crescimento econômico
de forma responsável, consciente e sustentável.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
605
O principal método desenvolvido durante o trabalho foi realizar uma análise
comparativa de resultados obtidos através de cálculos matemáticos aplicados a diferentes
casos onde
nde se compara motores com auto e baixo rendimento, motores com ou sem inversores
de frequência, com o objetivo de ressaltar a diferença numérica representada durante o
percurso do trabalho.
Relacionamos a necessidade ambiental da redução do impacto causado
causa pela sociedade,
com a viabilidade econômica da economia de energia. Será mostrado o princípio de
funcionamento de um inversor de frequência e como que, aplicado em motores ele consegue
reduzir seu consumo, trazendo também outras informações importantes de como não
transformar a energia elétrica em outras formas de energia, traduzindo-se
traduzindo se em perdas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A cada 1000 kWh gastos são lançados 504 kg de CO2 na natureza. Atualmente são
despejados cerca de 5 bilhões de toneladas de CO2 por ano na natureza . No passado, cerca
de 100 anos atrás foi despejado na natureza cerca de 60 milhões de CO2, representando um
aumento de mais de oito mil vezes em relação ao ano de 2013 onde o Brasil jogou na
atmosfera 233 704,8 toneladas de CO2, pois o consumo
c chegou a 463,7 GWh.
Os motores consomem 40% da produção mundial de eletricidade, considerando os
valores anteriores, podemos afirmar que foram consumidos um total de 185480000 kWh e
gerados mais de 93 mil toneladas de CO2, só por motores. Cientes disto,
disto, podemos dizer que
investir em melhorias nos motores traria uma rápida redução de custos e de emissão de CO2.
Existe uma série de fatores que leva o motor a consumir mais ou menos, a mais
importante é o rendimento. O motor possui três tipos de potência:
potência: Pt, Pd e Pu. Pd a potência
perdida de um motor, Pu a que efetivamente se utiliza e por fim Pt é potência máxima, sendo
a soma das anteriores. Sendo necessárias estas para que se calcule o rendimento.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Comparativo entre os motores de 50 Motor da Motor ABNT Motor alto
CV II pólos empresa rendimento
Rendimento % 90,2 92,4 94,5
Custo de aquisição R$ 00 000,00 10 150,00 14 210,00
Consumo kWh 40, 798 39, 826 38, 941
Consumo em 10 anos kWh 3 573 904,8 3 488 757,6 3 411 231,6
Consumo em 10 anos R$ 1 107 910,4 1 081 514,8 1 057 481,7
Retorno de investimento - 3 anos e 10 2 anos e 10 meses
meses
Redução de CO2 a cada ano - 4 247,26 kg 8 706,45 kg
Economia anual R$ - 8 462,16 16 188,48
Foi considerado que o custo do kWh é de R$ 0,31, onde o motor de alto rendimento
custa 40% a mais do que o comum e que nosso motor trabalha 24 horas, 365 dias por ano.
Utilizou-se
se o seguinte formulário para obtermos os valores acima:
607
Analisando as fórmulas, concluímos que quanto maior a frequência maior será a
rotação de um motor. r. Quanto menor a frequência, menor o RPM, a potência, e por
consequência o consumo, ou seja, são valores diretamente proporcionais, tudo isto é
explicado nas fórmulas:
Para o cálculo de retorno de investimento Vga = 40,798kWh, que era o valor gasto
pelo motor da empresa, pois o objetivo era fazer uma comparação das melhorias obtidas com
as mudanças, tanto na compra de um motor, quanto na de um inversor.
Se dividíssemos o valor da economia anual de um inversor de frequência
frequência com o motor
de alto rendimento por 12, obteríamos o valor da economia mensal deste conjunto que seria
de R$ 3 945,314. Esta empresa poderia adquirir o conjunto sem botar a mão no bolso, poderia
pagar em seis vezes (R$ 22 010,00/6= R$ 3 668,33) sem sem entrada com o dinheiro que
economizaria em energia mensalmente que ainda lhe sobraria (3 945,314 - 3 668,333) R$
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Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
276,98 mensalmente.
É importante também lembrarmos que um motor só fornece os rendimentos máximos
quando trabalha com 100% da carga que suporta.
supor
Existem também outros fatores que intervém para que o motor consiga executar
corretamente sua função como, por exemplo, o alinhamento, rebobinamento, vibrações e
ruídos, lubrificação incorreta de mancais, variações nas tensões no motor... São cuidados que
garantem o bom funcionamento de um motor.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
WEG S.A. Uso eficiente da energia elétrica. Jaraguá do Sul: WEG, 2014. 24 p.
WEG S.A. W22 Motor Elétrico Trifásico – Catalogo Técnico Mercado Brasil. Jaraguá do Sul:
WEG, 2014. 50 p.
609
CONHECENDO A FRANÇA ATRAVÉS DA MATEMÁTICA1
CARVALHO, Fernando Augusto Alves de2; LAMB, Ghesnina Catharina3; BULLA, Mariza4.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Eugênio Marchetti – Herval d´Oeste.
2
Aluno do Ensino Médio, fernandoaugustovmm@gmail.com.
fernandoaugust
3
Aluna do Ensino Médio, ghesnina@hotmail.com.
4
Professora Orientadora, EEB Eugênio Marchetti, mariza40_bulla@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
pesquisa realizada com os alunos buscou-se conhecer a profissão dos pais e por meio das
informações obtidas verificando-se os diferentes trabalhos bem como se pesquisou entre os
estudantes suas opções enquanto futuros profissionais.
MATERIAL E MÉTODOS
611
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Assim, analisando a profissão dos pais, os filhos puderam construir e socializar
conhecimentos relacionados às profissões de maneira significativa, e que futuramente poderá
ser concretizada na sua própria escolha profissional, considerando suas vivencias,
observações e interpretações.
Tabela 2
CARREIRA PROFISSIONAL DOS ALUNOS
Trabalha? Passos do Pais Frequenta algum curso
Respostas
Quantidade Porcentagem Quantidade Porcentagem Quantidade Porcentagem
Sim 95 45,23% 30 14,28% 110 52,38%
Não 115 54,77% 180 85,72% 100 47,62%
Total de
Alunos 210
Fonte: As autoras (2014)
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
Souza, Joamir Roberto de, Novo olhar matemática -1ª Ed. São Paulo: FTD, 2010 ( Coleção
Novo Olhar, volume 3).
ANAIS – XXXFCMat
613
CONHECENDO MEUS COLEGAS1
RESUMO: A pesquisa teve por objetivo identificar a realidade sociocultural e econômica dos estudantes, do
Ensino Médio Inovador da Escola de Educação Básica Padre Izidoro Benjamin Moro. Através de diagnóstico de
levantamento de dados realizado pelos estudantes e suas famílias, constatou-se
co se que em sua maioria residem no
meio rural e com moradia própria, mas necessitam utilizar o transporte escolar para chegar até a escola. Há um
número significativo de famílias com acesso à mídias eletrônicas. As famílias na sua maioria são de origem orig
italiana e oriundas do interior do Rio Grande do Sul, litoral sul de Santa Catarina e outra parte da região do
Contestado. A renda familiar é proveniente da agropecuária e a maioria frequenta a igreja católica. Após a
análise dos dados, estes foram tabulados,
tabulados, discutidos e registrados em atividades de sala de aula de maneira
interdisciplinar nas diferentes áreas de estudo, para integração do currículo escolar.
INTRODUÇÃO
Torna-se
se então significativo um estudo da realidade sociocultural e econômica dos
estudantes do Ensino Médio Inovador, o território e os projetos de vida somadas aos seus
próprios conhecimentos podem contribuir para elaborarmos, juntos, conhecimentos a respeito
dos jovens que frequentam a escola e a socialização dos mesmos.
A proposta de trabalho buscou garantir a interação
interação entre os espaços de vivência e as
referências históricas no espaço escolar, enfocando conhecer o seu próprio local de vivência
para a partir daí ampliar o seu conhecimento de mundo e aprender a interagir com os espaços
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Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Padre Izidoro Benjamin Moro – Lindóia do Sul.
2
Aluno expositor, miguelcontini2014@gmail.com.
ontini2014@gmail.com.
3
Aluno expositor, mari.rechee@gmail.com.
4
Professor Orientador, EEB Padre Izidoro Benjamin Moro, inesconte@ig.com.br.
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
A coleta de dados foi realizada através de um diagnóstico que cada estudante do
Ensino Médio Inovador – E.M.I. da Escola de Educação Básica Padre Izidoro Benjamin Moro
levou
para sua família e com isso buscou-se conhecer melhor os estudantes e suas famílias,
identificar a realidade sociocultural e econômica dos mesmos, bem como o meio em que
vivem, a origem e a ascendências das famílias, o acesso a escola, a fonte de renda familiar, o
acesso às mídias, alimentação, a vida social e religiosa, a saúde familiar e a aspiração
profissional.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
615
Distância da Escola
Série1; 1km;
Série1;
19%
0,5km; 17%
Série1; 12km;
Série1; 3km; Série1; 8km; 9%
8% Série1; 8% Série1; 17km;
Série1; 4km; Série1;
7km;
Série1;
9km; Série1; 14km; Série1; 20km;
10km;
5% Série1;
Série1;
4% 5km;4% 4% 4%Série1; Série1;
13km; 15km;
4% Série1; 4% 24km;
18km;
2% 2% 2% 2% 2%
46%
sistema de abastecimento -
CASAN
33%
poço/fonte de água superficial
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
CONCLUSÕES
Perceber como os jovens estudantes constroem o seu modo próprio de ser é um passo
para compreender suas experiências, necessidades e expectativas. O desafio é entender essas
dimensões como eixo integrador das atividades escolares a serem proporcionadas.
A partir disso, as disciplinas são projetados para trabalhar o contexto sociocultural e
econômica dos estudantes integrantes do E.M.I., através de um currículo integrado e
inovador.
O diagnóstico apresenta a realidade sociocultural e econômica dos estudantes,
contribuindo para a ampliação no desenvolvimento no trabalho pedagógico integrado a partir
dos dados que apresentaram.
O trabalho desenvolvido através do diagnóstico é uma atividade interdisciplinar e com
duração indeterminada, com o objetivo de ser explorado no decorrer dos anos até a formação
desses estudantes que fazem parte do E.M.I., pois o mesmo retrata o perfil dessa turma.
REFERÊNCIAS
617
DESAFIANDO A MATEMÁTICA1
RESUMO:: Este trabalho visa desvendar uma dúvida peculiar de quantas vezes é possível dobrar um papel ao
meio. Esta ideia se originou após ler uma reportagem divulgada por uma norte-americana,
norte americana, sobre o desafio de
dobrar uma folha de papel e pelos vários desafios lançados
lançados nas redes sociais sobre o mesmo assunto. A pesquisa
feita foibaseada na reportagem de Britney Gallivan que fez todo o desenvolvimento matemático acerca do tema
em questão, ajudando e muito no desenvolvimento do trabalho. Mas por que ela fez isso? Ela
E aceitou um desafio
de dobrar uma folha “apenas” 12 vezes. Assim, ela receberia uma nota extra em Matemática. Depois de falhar
bastante, Britney decidiu usar um material extremamente fino: uma folha de ouro de apenas 0,28 milionésimo de
um metro de espessura.
sura. Britney criou duas fórmulas para conseguir dobrar o papel, e uma dela é a usada para o
trabalho. No fim, ela concluiu que é preciso 1200 metros de papel para dobrar 12 vezes e para conseguir o feito,
ela demorou 7 horas.
INTRODUÇÃO
O trabalho realizado por dois alunos da segunda série do ensino médio do Colégio
Galileu, junto ao auxílio do professor de matemática Vanderlei Petry, visa desvendar quantas
vezes é possível dobrar um papel ao meio.
Esta ideia originou após ler uma reportagem divulgada por uma americana, sobre o
desafio de dobrar uma folha de papel e pelos vários desafios lançados nas redes sociais sobre
o mesmo assunto. A pesquisa feita baseada na reportagem de Britney Gallivan que fez f todo o
desenvolvimento matemático acerca do tema em questão, ajudando e muito no
desenvolvimento do trabalho.
Após várias experiências e cálculos, ela concluiu queL
que é o comprimento mínimo do
material; t é a espessura da folha, e n é o número de dobras possíveis na mesma direção. Isso
baseado na fórmula que ela criou. Mas por que ela fez isso?Ela aceitou um desafio de dobrar
uma folha “apenas” 12 vezes. Assim, ela receberia uma nota extra em Matemática. Depois de
falhar bastante, Britney
itney decidiu usar um material extremamente fino: uma folha de ouro de
apenas 0,28 milionésimo de um metro de espessura. Um quadrado de 10 cm por 10 cm, muita
paciência e determinação foram suficientes para que a garota terminasse com um quadrado
microscópico
ico de ouro. A questão é: ninguém tinha falado em ouro. O material usado deveria
ser papel.Britney criou duas fórmulas para conseguir dobrar o papel, e uma dela é a usada
XXX Feira Catarinense de Matemática
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para o trabalho.
Pode-se
se observar que o desafio enfrentado por Britney é uma situação-problema,
situaçã para
a qual foi desafiada e que está presente nas redes sociais, Situação esta que motivou os alunos
a buscarem maneiras diferenciadas de resolver o desafio, trazendo também para o público
presente na Feira.
No fim, ela concluiu que é preciso 1200 metros de papel para dobrar 12 vezes e para
conseguir o feito, ela demorou 7 horas.A exposição atiçou os ânimos para expor essa situação
1
Categoria: Ensino Médio;
édio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter elação com outras Disciplinas;
Instituição: Colégio Galileu – Ituporanga.
2
Aluna expositor, julia.visentainer18@gmail.com.
julia.visentainer18@gmail.com
3
Aluno expositor, julioiomes@gmail.com.
julioiomes@gmail.com
4
Professor Orientador, Colégio Galileu,
Galileu vandipetry@yahoo.com.br.
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
alheia que é totalmente interessante é diferente, mostrando que é possível criar ou tirar ideias
diferentes de um papel, ou seja, o papel envolve muitas áreas da matemática que podem ser
calculadas no cotidiano. Quantas vezes dobra-se um papel é uma delas.
MATERIAL E MÉTODOS
Após aceitar o desafio de dobrar uma folha 12 vezes para receber uma nota extra em
Matemática,a garota usou uma folha de ouro de apenas 0,28 milionésimo de um metro de
espessura. Um quadrado de 10 cm por 10 cm e ela terminou com um quadrado microscópico
de ouro. O problema foi que o material usado deveria ser papel. A estudante então criou uma
fórmula, que será desenvolvida no decorrer da pesquisa, que a permitisse calcular o tamanho
do papel necessário para realizar tal proeza.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
619
,. ,
L= * (27 + 4) * (27 – 1)
L = 0,26 * (128 + 4) * (128 – 1)
L = 0,26 * 132 * 127
L = 438,88 mm
L = 43,9 cm
Chegamos a medida de 43,9 cm, consideramos isto um quadrado de 43,9 cm de lado.
Agora, usando a informação de 43,9 cm, faremos a prova real da fórmula para ver sua
veracidade.. Transformamos a medida em milímetros e efetuamos:
,. ,
438,88 = * (2n + 4) * (2n – 1)
Façamos uma mudança de variável, substituindo 2n por x
438,88*6 = (3,14*0,05) * (x + 4) * (x – 1)
,
= x² + 4x – x – 4
,∗ ,
16764 = x² + 3x – 4
- x² - 3x + 4 + 16764 = 0(-1)
x² + 3x – 16768 = 0
Neste ponto chegamos a uma equação do 2º grau, para resolvê-la
resolvê la aplicaremos a fórmula de
Bháskara.
a = 1 b = 3 c = 16768
∆ = 4
∆ = 3² - 4*1*16768
∆ = 9 + 67072
∆ = 67081
√∆
2
3 √67081
2∗1
3 259
2
!" #
′
= = 128
!! # !
" = = - 131(não
(não convém)
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Temos como soluções 128 e – 131. Como representa uma medida, consideramos
apenas o valor positivo e montamos uma equação exponencial, neste caso é possível resolver
pela equação exponencial,
cial, pois é possível obter a mesma base, caso contrário utilizaremos a
mudança de base que temos no logarítmo.
2n = x
2n = 128
2n = 27
N = 7 dobras possíveis.
Chegamos ao valor pretendido, 7 dobras, o mesmo aplicado no início do experimento.
Ainda podemos citar como curiosidade que segundo Nikola Slavkovic,
Slavkovic é possível
dobrar uma folha muito mais do que apenas 7 vezes, e inclusive ultrapassar o recorde de 12
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
vezes — basta saber como é que faria isso.Se a folha for grande o suficiente – e se você usar
bastante energia – é possível dobrá-la quantas vezes quiser. Se quiséssemos que o papel
dobrado alcançasse 93 bilhões de anos-luz, ou seja, a medida do diâmetro do Universo
observável, teríamos que dobrar a folha um total de 103 vezes. O problema é que a cada dobra
a espessura duplica e a área cai pela metade. Portanto, para conseguir mais dobras precisa-se
usar um papel muito fino ou extenso e, de preferência, bastante maleável.
Como pode um papel com 0,1 mm de espessura vir a ser tão grosso quanto o universo?
A resposta é simples: crescimento exponencial. Afinal, se você dobrar perfeitamente o papel
ao meio, você vai dobrar sua espessura.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
Por que não da para dobrar uma folha ao meio mais de seis vezes. Disponível em:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/por-que-nao-da-para-dobrar-uma-folha-de-papel-
ao-meio-mais-de-seis-vezes. Acesso agosto de 2014.
Quanto teriamos que dobrar um papel até ele ter a espessura do universo. Disponível
em: http://www.megacurioso.com.br/experiencias/44997-quanto-teriamos-que-dobrar-um-
papel-ate-ele-ter-a-espessura-do-universo.htm. Acesso agosto de 2014.
Incrível quantas vezes você acha que consegue dobrar um papel ao meio. Disponível em:
http://www.megacurioso.com.br/matematica-e-estatistica/39635-incrivel-quantas-vezes-voce-
acha-que-consegue-dobrar-um-papel-ao-meio-.htm. Acesso agosto de 2014.
ANAIS – XXXFCMat
621
DESAFIOS MATEMÁTICOS1
RESUMO:: O uso de atividades lúdicas na sala de aula vem de encontro à necessidade de uma forma alternativa
de ensino. Quando se trata do ensino da matemática, diversas são as possibilidades. A solução de desafios que
envolvam alguns conceitos e raciocínio lógico matemático é uma delas. Este trabalho relata algumas atividades
com esse enfoque. Foi proposto aos alunos a construção de algum desafio ou jogo que envolvesse conceitos,
definições e/ou raciocínio matemático em sua resolução. O resultado foi bem produtivo,
produtivo, superando inclusive as
expectativas. Houve um engajamento exemplar por parte de cada educando, tanto no processo de construção,
quanto na apresentação e resolução. Ficou comprovada a eficácia da utilização de materiais alternativos no
ensino da matemática,a, tornando o aprendizado simples, divertido e empolgante.
INTRODUÇÃO
Que a matemática vem sendo a disciplina que mais assusta e atormenta a vida escolar
da maioria dos estudantes, ninguém discute. Há um consenso entre quase todos os educandos
que ela é o componente curricular que agrega maiores dificuldades para sua compreensão.
compree
Contudo, o que ninguém discute, é a importância dela tanto dentro quanto fora do ambiente
escolar.
Diante desse conflito entre a importância dos conhecimentos matemáticos e a
dificuldade para alcançá-los,
los, surge um desafio: Como tornar o ensino e a aprendizagem
a mais
simples e atraente?
As crianças e jovens, em geral, têm interesse em resolver problemas que lhe despertem
curiosidade, que os desafie. Surge aqui uma oportunidade. São inúmeros os jogos e desafios
que necessitam de raciocínio lógico, de uma uma seqüência ordenada de movimentos, de uma
estratégia de resolução. Estes estão intimamente ligados a matemática. Por que não fazer uso
destes artifícios na sala de aula?
Este é o objetivo deste trabalho: Introduzir, de forma planejada e orientada, desafios
desafio e
jogos lúdicos, tornando a aula e a aprendizagem mais prazerosa e divertida, porém não menos
produtiva e conceitual.
MATERIAL E MÉTODOS
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
A proposta do trabalho foi que cada aluno da terceira série do Ensino Médio
construísse, utilizando ou reutilizando apenas restos de materiais, um jogo ou desafio, que,
quer seja em sua construção, seja na sua resolução ou estratégia de jogo, fizesse uso de d
conceitos ou raciocínios matemáticos.
Como parte do processo de pesquisa e estudo foi realizada uma “Viagem de Estudos”
à Capital do Estado com os alunos do Ensino Médio, inclusive com a turma da 3ª série. Um
dos locais visitados foi o laboratório de Matemática
Ma da UFSC – Lemat. Lá os alunos puderam
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: EEB Frei Crespim – Ouro.
2
Aluno expositor, talinemasson18@outlook.com.
3
Aluno expositor, carollovatel@hotmail.com.
4
Professor Orientador, EEB Frei Crespim, elfaccin@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
observar e manipular alguns jogos e desafios, desenvolver atividades usando materiais
concretos, conduzidos e orientados por bolsistas e professores do Departamento de
Matemática. Durante a visita, além do conhecimento adquirido foi possível obter informações
sobre a aplicabilidade das atividades lúdicas em sala de aula.
Outra sugestão de ambiente para pesquisa deixado foi o site
http://www.sjsartefatosdemadeira.com.br, que disponibiliza uma série de materiais para
venda. No entanto, como já citado, cada aluno deveria construir seu jogo/desafio, usando o
site apenas para encontrar algum que lhe despertasse interesse.
Após o trabalho de estudos, pesquisa e visitação, chegou o momento do retorno, da
prova do que realmente foi construído enquanto conhecimento: a socialização dos projetos.
As atividades foram socializadas na turma e na sequência, também expostas na VI Mostra
Humana Cultural e Científica da Escola de Educação Básica Frei Crespim, no início do
segundo semestre letivo. Em razão do destaque obtido no evento, o trabalho foi indicado para
participar da XV Feira Regional de Matemática na cidade de Erval Velho, SC, sendo então
classificada para a etapa estadual, na cidade de Jaraguá do Sul, SC. Em virtude do impacto
positivo percebido no espaço da escola, os alunos assumiram papel de multiplicadores
socializando e auxiliando os educandos das turmas de Anos Finais do Ensino Fundamental da
escola.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Atendendo ao desafio lançado, cada aluno desenvolveu a sua atividade, destes alguns
foram registrados e contemplam o conjunto dos objetos relacionados no presente trabalho.
Alguns alunos optaram por construir um jogo, enquanto a maioria construiu um desafio.
Alguns dos desafios construídos têm por objetivo retirar ou movimentar uma argola,
aparentemente presa por hastes e barbantes. São eles: Navegador (Figura 1 (a)), Obelisco I
(Figura 1 (b)), Anel Prisioneiro (Figura 1 (c)) e Enigma da Argola (Figura 1 (d)). Para
construção e solução, são necessários conhecimentos geométricos: noção de comprimento,
distância, formas geométricas. Para solucionar o desafio, também é necessário raciocínio
lógico para traçar uma seqüência ordenada de movimentos.
Figura 1: (a) Navegador; (b) Obelisco I; (c) Anel Prisioneiro; (d) Enigma da Argola.
623
forma estratégica para não sobrar parte de alguma delas fora da caixa e espaço vazio dentro
dela. No caso de restar parte de um paralelepípedo fora da caixa, pode-se
pode trabalhar a
conservação do volume, pois será facilmente verificado que o volume da parte que “sobra”
“s
fora das dimensões de caixa é exatamente igual ao do espaço vazio dentro dela.
Figura 2: Caixinha.
Figura 3: (a) e (b) Mistério Geométrico; (c) e (d) Que Buraco é Esse?
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
(a) (b)
(c) (d)
Fonte: As autoras (2014)
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Envolvendo o sistema numérico e ângulos, um quebra-cabeça construído foi o Soma
Oito (Figura 4). Com os números de zero a nove, objetiva-se encaixá-los de tal modo que
sejam formados dez números oito.
Dentre as atividades, também foi elaborada a denominada Tetraedro (Figura 5), cujo
objetivo é construir um tetraedro usando quatro peças. Tal material possibilita o trabalho de
vários tópicos de geometria plana, como o desenvolvimento das fórmulas da altura e área de
triângulos, além é claro, de geometria espacial, como definição de tetraedro, arestas, área da
face, área lateral, área total e volume.
A expressão matemática que representa a altura e a área de um triângulo eqüilátero de aresta
a são, respectivamente:
a 3 a2 3
h= eS = .
2 4
A área lateral total e o volume do tetraedro são dados respectivamente por:
2 a3 2
St = a 3 ev = .
12
Figura 5: Pirâmide tetraedro.
Dois jogos também foram construídos: Resta Um (Figura 6 (a)) e Torre de Hanói
(Figura 6 (b)). No Resta Um, além de trabalhar com medidas na construção, é necessário
traçar uma estratégia para o jogo, com o objetivo de deixar apenas uma peça no tabuleiro ao
final do jogo. A Torre de Hanói objetiva mover todos os discos para outra torre
movimentando apenas um por vez e sem nunca posicionar um disco maior sobre um menor.
Este jogo envolve tópicos de área e diâmetro na construção e também durante jogo, além é
claro, de raciocínio lógico. Outro quesito matemático envolvido neste jogo diz respeito a
equações exponenciais. Sendo n o número de discos, a expressão matemática que determina
o número mínimo de movimentos M necessários para a resolução será
ANAIS – XXXFCMat
625
M = 2n − 1
(a) (b)
Fonte: As autoras (2014)
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
EMPREENDEDORISMO PARA MICRO-EMPRESAS DE
TRANSFORMAÇÃO1
RESUMO: O projeto foi aplicado nas terceiras séries do ensino médio da E.E.B. São João Batista de La Salle
com o intuito de motivar os discentes a buscar um empreendimento próprio, como também, auxiliar na escolha
do curso de graduação com melhor êxito. Os conteúdos aplicados na disciplina de matemática foram à estatística
e a matemática financeira, utilizando os conceitos básicos para a formação de tabelas e gráficos, o que
demonstrou os desvios de erros das amostras catalogadas, bem como, empregando os juros simples, juros
compostos, valor futuro e valor presente, com base na tabela Price. Trata-se de um projeto que além da
Matemática foi necessário o conhecimento das disciplinas de: Língua Portuguesa, produção textual; Artes,
logomarcas e designer; Física e Química, composição do produto; Geografia e História, localização de espaço e
tempo para incluir novos nichos de mercado; Educação Física, expressão corporal utilizada nas apresentações.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB São João Batista de La Salle – Concórdia.
2
Aluno expositor, camillarubini@outlook.com.
3
Aluno expositor, daani_lup@hotmail.com.
4
Professor Orientador, EEB São João Batista de La Salle, pap_cc@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
627
O mundo globalizado está exigindo que, cada vez mais cedo, os adolescentes/jovens
façam sua opção profissional e a escola como um todo deve colaborar ativamente neste
processo de escolha e busca de informações.
O presente trabalho tem por objetivo instigar nos discentes a curiosidade na busca da
capacitação e conhecimento para o desenvolvimento no empreendedorismo e que no futuro os
mesmos tenham condições reais de criar suas empresas gerando riquezas e novos empregos
empre
ao país.
MATERIAL E MÉTODOS
Foram utilizados os seguintes materiais: quadro, giz, multimídia (data show), tela de
projeção, programas operacionais (Windows, Excel, Power Point), equipamento de som
(caixa de som, microfone sem fio), câmera fotográfica digital e mesas expositoras.
1º Formou-sese grupos com número indefinido de componentes nas terceiras séries do
ensino médio. Salientando que todos deviam demonstrar viabilidade econômica no seu
empreendimento.
2º A partir da escolha do produto a ser produzido,
produzido, os discentes, utilizando o conteúdo
de estatística, elaboraram planilhas de pesquisa para fazer consulta junto à população local,
estabelecendo a necessidade fisiológica do produto. Na sequência, todos os dados foram
organizados devidamente em planilha planilha e elaborados os gráficos com as amostras,
estabelecendo os desvios de erros padrões, levando-se
levando se em conta a moda e as medianas. Com
a análise foi visualizado a possibilidade de venda, fundamentando a necessidade de criação da
empresa.
3º Após, os grupos elaboraram tabelas que demonstravam o custo unitário da
produção, relação de imobilizado, relação de despesas mensais, relação de capital financeiro
necessário para aquisição do imobilizado e demonstração dos cálculos referentes ao
financiamento. Comprovando ndo assim a economicidade da sua proposta de empresa.
Para desenvolver esta proposta de trabalho, os grupos utilizaram os conhecimentos
adquiridos durante as aulas. Iniciando com o levantamento do material necessário para o
funcionamento de uma empresa e definiram
definiram um valor a ser financiado junto a uma instituição
financeira (BNDS), aplicando o uso da tabela price, para a definição do montante final como
sendo custo de empréstimo.
4º Na sequência, os grupos elaboraram uma planilha mensal de custos o que definiu
defi o
XXX Feira Catarinense de Matemática
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mínimo a ser produzido para que a empresa não trabalhe com prejuízo.
5º Também elaboraram uma planilha de custo unitário para visualizar a viabilidade
econômica de cada unidade produzida.
6º Posteriormente juntou-se
juntou todos os valores a partir da mão-de-obra
obra de cada situação,
definiu-se
se o máximo a ser produzido podendo então determinar o lucro máximo do
empreendimento na estrutura desenvolvida.
7º Cada grupo simulou estratégias de marketing para atrair novos clientes junto ao
quadro de discentes da Unidade
ade Escolar.
Com os dados catalogados e organizados, foi possível criar uma visão parcial de três
momentos específicos onde determinou-se
determinou se a rentabilidade da produção; com estas devidas
informações, utilizando dos conceitos de matriz e funções pode se estabelecer
estabelecer a curva de
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MATEM
crescimento da rentabilidade pela quantidade produzida, esta curva visualizada apresentou-se
como sendo uma função de 2° grau, que teve grande serventia para estabelecer limites de
investimento na relação custo beneficio. Vale salientar que, para se chegar a esta curva, foi
inerente utilizar do conhecimento de matrizes, na sua totalidade, indo da regra de Cramer ao
calculo das determinantes para se chegar aos coeficientes a,b e c da referida função, cálculos
estes que permitiram utilizar das funções já programadas do excel, tanto para obtenção das
determinantes com elaboração das funções.
8º Houve a socialização com outros alunos de turmas distintas da escola, utilizando
recursos tecnológicos para esse fim.
9º Após a dinâmica com as demais turmas de Ensino Médio, foi aberto espaço para
debate e questionamentos.
10º Os discentes participantes e avaliaram os trabalhos observando os seguintes
critérios: apresentação verbal e expressão corporal, elaboração do trabalho físico e viabilidade
econômica para a proposta apresentada por cada grupo.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
629
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
DANTE, Luiz Roberto. Matemática Contexto e Aplicações. 1.ed. São Paulo: Ática, 2010.
DORNELAS,
AS, J.; SPINELLI, S.; ADAMS, R. Criação de Novos Negócios:
Empreendedorismo para o século XXI. 2.ed. São Paulo: Campus, 2014.
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MATEM
ENIGMA DAS FUNÇÕES1
RESUMO: A utilização de jogos na escola não é algo novo, assim como é bastante conhecido o seu potencial
para o ensino e a aprendizagem em muitas áreas do conhecimento. Em se tratando de aulas de matemática, o uso
de jogos implica uma mudança significativa nos processos de ensino aprendizagem principalmente no Ensino
Médio. Para esse projeto denominado Enigma das Funções aplicado na 1º série do Ensino Médio Inovador o
conhecimento ocorre por meio da troca de ideias em situação de cooperação, onde o aluno passa a pensar sob
outra perspectiva, ser coerente e racional. Este jogo tem como objetivo que os alunos relacionem as funções
quadráticas apresentadas na forma gráfica e algébrica com as suas respectivas características. Para a realização
do trabalho foram confeccionados todo o material em cartolina, sejam os cartazes e as cartas com as funções a
serem relacionadas, durante o jogo com a participação de toda a turma do 1º ano 1 do Ensino Médio Inovador,
após a confecção do material os alunos divididos em grupos e jogaram, afim de consolidar a aprendizagem,
notavelmente a dificuldade em relacionar conceitos em um primeiro momento ocorreu, mas como prevíamos o
jogo só veio a somar com resultados qualitativos positivos quanto aos objetivos buscados.
INTRODUÇÃO
Uma das fases escolares que menos utiliza jogos nas aulas de matemática é, sem
dúvida, o ensino médio. De fato, o sistema educativo de modo geral oferece resistência a esse
recurso devido a uma crença bastante difundida na sociedade de que a matemática constitui-se
em uma disciplina séria, enquanto a utilização de jogos supõe introduzir nas aulas dessa
disciplina um componente divertido, o que comprometeria tal seriedade.
Todo jogo por natureza desafia, encanta, traz movimento, barulho e uma certa alegria
para o espaço no qual normalmente entram apenas o livro, o caderno e o lápis. Essa dimensão
não pode ser perdida apenas porque os jogos envolvem conceitos da matemática.
Por sua dimensão lúdica, o jogar pode ser visto como uma das bases sobre a qual se
desenvolve o espírito construtivo, a imaginação, a capacidade de sistematizar e abstrair e a
capacidade de interagir socialmente. Isso ocorre porque entende-se que a dimensão lúdica
envolve desafio, surpresa, possibilidade de fazer de novo.
A perspectiva metodológica deste projeto baseia- se na resolução de situações
problemas, a qual exige que o resolvedor combine seus conhecimentos e decida- se da
maneira como usá-lo em busca do resultado, pois este tipo de metodologia busca a
conceituação de resolução de problemas com uma simples metodologia com orientações
didáticas e uso de estratégias.
Uma das preocupações atuais das escolas e dos professores de ensino médio é com o
desenvolvimento de competências. Uma competência, de acordo com Perrenoud (1999), pode
ser entendida como uma capacidade de agir de modo eficaz em determinado tipo de situação,
apoiada em conhecimento, mas sem estar limitada a eles.
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: EEB Francisco Maciel
Bageston – PAIAL.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professor Orientador, EEB Francisco Maciel Bageston, dani_lassen@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
631
As atividades lúdicas (jogos, brincadeiras, brinquedos...) devem ser vivenciadas pelos
educadores. É um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas, bem como
uma possibilidade para que afetividade, prazer, autoconhecimento, cooperação, autonomia,
imaginação e criatividade cresçam, permitindo que o outro construa por meio da alegria e do
prazer de querer fazer e construir.
Quando crianças ou jovens brincam, demonstram prazer e alegria em aprender. Eles
têm oportunidade de lidar com suas energias em busca da satisfação de seus desejos. E a
curiosidadee que os move para participar da brincadeira é, em certo sentido, a mesma que
move os cientistas em suas pesquisas. Dessa forma é desejável buscar conciliar a alegria da
brincadeira com a aprendizagem escolar.
Ensinar Matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento
independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós, como educadores
matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem,
desenvolver a autoconfiança, a organização, a concentração,
concentração, estimulando a socialização e
aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas.
O uso de jogos e curiosidades no ensino da Matemática tem o objetivo de fazer com
que os alunos gostem de aprender essa disciplina, mudando a rotina da classe
clas e despertando o
interesse do aluno envolvido. A aprendizagem através de jogos, como dominó, quebra- quebra
cabeça, palavras cruzadas, memória, enigmas e outros permite que o aluno faça da
aprendizagem um processo interessante e divertido.
Analisando as possibilidades
possibilidades do jogo no ensino da Matemática, percebemos vários
momentos em que crianças e jovens, de maneira geral, exercem atividades com jogos em seu
dia a dia, fora das salas de aula. Muitos desses jogos culturais e espontâneos, apresentam
impregnados de noções
ções matemáticas que são simplesmente vivenciadas durante sua ação no
jogo.
Na atualidade existem discussões em todo mundo no objetivo de procurar adequar o
trabalho escolar a uma nova realidade, marcada pela crescente presença da matemática em
diversos campos
mpos da atividade humana. Recursos didáticos como jogos, livros, vídeos,
calculadoras, computadores e outros materiais tem um papel importante no processo de
ensino e aprendizagem. Contudo, eles precisam estar integrados a situações que levem ao
exercício da análise e da reflexão, em última instância, a base da atividade matemática. Cabe
à escola propiciar ao aluno a capacidade de desenvolvimento intelectual, permitindo que este
possa assimilar os conhecimentos acumulados, não se restringindo à transmissão de
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MATERIAL E MÉTODOS
Este jogo tem como objetivo que os alunos relacionem as funções quadráticas
apresentadas na forma gráfica e algébrica com com as suas respectivas características,
desenvolvam a linguagem matemática própria e funções e gráficos e aprimorem o raciocínio
lógico- dedutivo.
O material a ser utilizado no jogo foi de confecção própria dos alunos, com material de
uso coletivo da escola como cartolina e pincéis. Os recursos necessários são dois baralhos de
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funções com (24 cartas cada baralho) em duas cores distintas e um baralho de perguntas e
respostas de cor distinta dos outros baralhos (20 cartas), como recursos opcionais cartazetes
com todas as funções (gráfico de forma algébrica).
A partir deste jogo os alunos iram desenvolver as habilidades de leitura e interpretação
de gráficos, além de possibilitar o levantamento de hipóteses e a resolução de problemas a
partir das relações estabelecidas entre as diferentes funções e suas características.
Regras do jogo:
1.Cada grupo de jogadores recebe um conjunto de funções que devem estar visíveis e
organizadas á sua frente.
2. As cartas de perguntas são embaralhadas e colocadas no centro da mesa voltadas
para baixo.
3. O cartazetes é colocado de modo que os jogadores possam vê-lo durante o jogo.
4. Os jogadores escolhem uma função do cartazetes, sem que seu oponente saiba qual
é, e registram a forma algébrica da função escolhida.
5.O objetivo de cada jogador é descobrir a função de seu oponente.
6. Decide-se quem começa e, a partir daí, os participantes ou as duplas jogam
alternadamente.
7. Na sua vez, o jogador retira uma carta do baralho e pergunta a seu oponente se a
função escolhida por ele tem aquela característica. O oponente deve responder apenas
sim ou não. O jogador deve excluir as funções que não lhe interessam.
8. Ganha o jogo o primeiro jogador que identificar a função escolhida por seu
oponente.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O jogo aplicado a partir do projeto é uma exploração coletiva de cartas com regras
distribuídas entre os alunos, a cada jogada uma discussão acerca de aspectos como de que
maneira proceder a partir das respostas. Com o auxílio da professora na primeira jogada com
intervenções e esclarecimentos.
A partir dos relatos dos alunos: “em um jogo se aprende a ter um raciocínio lógico e
mais centralizado em certos pontos”. Relatando ainda os alunos disseram “não encontrar
nenhuma dificuldade específica devida a ajuda mútua e o trabalho em grupo, as diferenças
encontradas estavam nas linhas de raciocínio que cada membro do grupo desenvolvia de
maneira diferente.
O objetivo principal do jogo era a utilização de um recurso que possibilitasse aos
alunos a mobilização de seus conhecimentos e o trabalho pela resolução de problemas. Cada
jogo proposto foi bastante explorado e produtivo de maneira geral.
ANAIS – XXXFCMat
633
Gráfico representando a participação dos grupos em partidas realizadas em sala, com porcentagem de
acertos
GRUPO 1
GRUPO 2
CONCLUSÕES
Concluímos após realizadas todas as etapas, que foi nítido o envolvimento dos alunos,
o quanto se encantaram com o projeto e, especialmente, a evolução na aprendizagem
matemática de todos. Uma importante conclusão foi tirada pelos alunos, sempre sempr há tempo
para aprender e que diversificar as estratégias é fundamental, no jogo, as regras são
parâmetros de decisão, uma vez que ao iniciar uma partida, ao aceitar jogar, cada um dos
jogadores concorda com as regras que passam a valer para todos, como um u acordo, um
propósito que é de responsabilidade de todos.
Nos jogos de estratégias, o fator sorte tem pouca ou nenhuma interferência, uma vez
que para conseguir vencer, o jogador depende exclusivamente das escolhas e decisões que
realiza durante o jogo, ficando
icando livre escolher qualquer opção nos limites das regras do jogo.
REFERÊNCIAS
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MATEM
EQUOTERAPIA E MATEMÁTICA VISANDO A QUALIDADE DE
VIDA1
RESUMO: A equoterapia vem sendo uma prática fundamental para pessoas com deficiência física e mental.
Neste sentido o projeto visa compreender como o cavalo pode ser um aliado na busca por melhores condições de
vida a pessoas com deficiência. Ela une as técnicas de equitação e atividades equestres com a finalidade de
reabilitar e educar as pessoas com deficiência. “Os principais ganhos são os motores e os psicológicos”. Desta
forma surgiu-nos a necessidade de saber informações detalhadas sobre o assunto. Isso implica em divulgar a
importância desta prática, até então desconhecida por muitos membros de nossa sociedade. De início foi
realizado uma pesquisa na EEB Carlos Chagas para saber o nível de entendimento dos educandos sobre o
assunto e em seguida realizou-se outra pesquisa na Apae de Ipira, pois nesta instituição está sendo desenvolvida
esta prática. Analisando os dados da pesquisa é possível afirmar a importância desta atividade para as pessoas
com deficiência, pois as mesmas já apresentam melhoras no quadro clínico e psicológico. Com isso, pode-se
dizer que há pessoas engajadas num projeto que visa a melhoria da qualidade de vida de pessoas com
deficiência, e principalmente saber que está havendo resultado positivo é de suma importância para a nossa
sociedade.
INTRODUÇÃO
O projeto busca a partir de cálculos, demonstrar que as famílias de hoje têm uma
aceitação muito grande ao falar de um animal, sendo a grande maioria, cavalos que conviva
diretamente com a criança ou adulto que tem algum tipo de paralisia. Esse animal tem um
papel muito importante, sendo considerado um membro da família, que ganha além de muitos
carinhos, uma alimentação saudável e muito conforto. Em troca esse animal ajuda no
desenvolvimento do sentido de responsabilidade, diminuindo a ansiedade, tédio, medo,
melhora a autoestima e a concentração na escola. Uma das terapias que fazem uso de animais
é a equoterapia, que como o próprio nome diz, trabalha com cavalos. E por assim ser, o
projeto visa aprofundar os conhecimentos sobre equoterapia, e relacionar o tema proposto
com a matemática a partir de situações-problema e posteriormente analisar o resultado da
pesquisa.
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Carlos Chagas – Piratuba.
2
Aluno expositor, carol_piratuba@hotmail.com.
3
Aluno expositor, vivi.pedrussi@hotmail.com.
4
Professor Orientador, EEB Carlos Chagas, rosianemelegari@bol.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
635
ANIMAIS PREFERENCIA DE ENTREVISTADOS
Cavalos 43
Cachorros 38
Gatos 19
Cavalos e Cachorros 10
Cavalos e Gatos 8
Cachorro e Gatos 6
Cavalo, Cachorro e gato 3
Diagrama de VENN:
Qual o total de entrevistados?
8 + 43 + 25 + 5+ 3 + 3 +7 = 94
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MATEM
A equoterapia é um método terapêutico que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem
interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação, buscando o desenvolvimento
biopsicossocial de pessoas com deficiência e/ou com necessidades especiais.
A partir desta definição,
o, no qual ressalta-se
ressalta se mais uma vez a importância deste método,
esta etapa do projeto abrange a pesquisa realizada na Escola Semente da Esperança –
ApaeIpira Responsável pelo projeto de equoterapia: Psicóloga FrancieliBenjamini. Nela
consta:
• Quantas pessoass praticam a Equoterapia: total de 21 alunos
• Finalidade da Equoterapia: reabilitação; melhora no comportamento, na
aprendizagem e autoestima.
• Procedimento realizado na Equoterapia: primeiramente é feito aproximação com o
cavalo, em seguida montam no cavalo e por fim andam.
• Tempo de cada sessão: em média meia hora
• Quais deficiências que são tratadas: Síndrome de Down; Autismo; Parkinson;
Cadeirantes; Sequela de encefalopatia; Síndrome de Williams e Paralisia cerebral.
• Estimativa de melhora (tempo que progridem
progrid no tratamento):
A função f(x) = 4x, mostra as etapas em média que os pacientes apresentam uma
considerável melhora, nos quesitos: alunos que não apresentava equilíbrio, começam a
apresentar melhoras.
Dentro da área da psicologia: começam a adquirir mais autonomia, atenção e
concentração.
• Área (espaço
ço ocupado): A equoterapia é feita no Piquete Estância da Tradição,
localizada em Ipira.
11 m 55m
Ar = b .h
10 m Ar = (11 + 55) . (10 + 4)
Ar = 66 .14
Ar = 924 m²
4m
637
4 200______________100%
1 000______________x
4 200x = 100 000
x = 100 000
4 200
x = 23,81%
Caso a Apae tivesse um patrocinador, não precisando destinar R$1 000,00 mensais
para o aluguel do CTG. Quanto ela teria hoje se tivesse aplicado este dinheiro na poupança,
com juro de 0,65 a.m., sendo que já fazem dois anos que é realizado este projeto.
Dados: M = 1 000. (1 + 0,0065)24- 1
t: 24 meses; 0,0065
c: 1 000 reais M = 1 000. (1,0065)²4-1
i: 0,65:100
65:100 = 0,0065 a.m.; 0,0065
M = 1 000. (0,168236312)
0,0065
M = 1 000.25,8825
M = 25 882, 50 reais
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante a pesquisa realizada na EEB Carlos Chagas com os alunos do turno matutino
é possível perceber a preferência pelo cavalo como animal de estimação, algo que faz com
que a pesquisa tenha mais relevância.
O que tornou a pesquisa mais significativa foi demonstrar a partir deste gráfico, o qual
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Já com dados da pesquisarealizada na Escola Semente da Esperança – Apae Ipira
tendo como responsável pelo projeto de equoterapia, no qual forneceu os dados da pesquisa:
Psicóloga Francieli Benjamini ressalta a estimativa de melhora (tempo que progridem no
tratamento):
A função f(x) = 4x, mostra as etapas em média que os pacientes apresentam uma
considerável melhora, nos quesitos:
Alunos que não apresentava equilíbrio, começam a apresentar melhoras.
Dentro da área da psicologia: começam a adquirir mais autonomia, atenção e
concentração.
CONCLUSÕES
Pesquisar o tema equoterapia foi de grande valia para perceber o importante papel que
a mesma desempenha na ajuda a reabilitação de pessoas com deficiência.
Em virtude dos fatos mencionados a equoterapia une as técnicas de equitação e
atividades equestres com a finalidade de reabilitar e educar as pessoas com deficiência. “Os
principais ganhos são os motores e os psicológicos”. É necessário que as pessoas reconheçam
que os deficientes também são pessoas normais.
REFERÊNCIAS
GIOVANNI, José Ruy. BONJORNO, José Roberto. Matemática Completa. São Paulo:
FTD, 2005
ANAIS – XXXFCMat
639
ESTUDO DE POLIEDROS POR MEIO DE ORIGAMI E DO
SOFTWARE GEOGEBRA1
ALVES, Karissa Rodrigues2; SERVO, Laura Tavares3; MELZ, Elisângela Regina Selli4;
BLAUTH, Ivanete F.5, KONRAD, Moacir6; KRACKEKER, Liana7.
RESUMO: Este trabalho objetiva relatar uma proposta realizada com alunos do terceiro ano do Ensino Médio.
Tal proposta foi planejada pela professora e teve o apoio do PIBID – Matemática do Instituto Federal
Catarinense – Campus Concórdia. A finalidade da atividade consistiu em construir poliedros por meio de
origami e do software Geogebra. A intervenção ocorreu após a professora regente ter abordado os conteúdos de
geometria plana e espacial. Assim, trabalhou-se
trabalhou a história do origami
igami e com dobraduras construiu-se
construiu o cubo, o
tetraedro, o icosaedro e o icosaedro estrelado. Após, os discentes trabalharam com o software Geogebra e
fizeram a construção de um cubo. Isso proporcionou aos alunos manipular várias ferramentas do software, tais t
como, medir ângulos, segmentos e cálculo de área. Por último, os alunos utilizaram a criatividade para fazer uma
obra de arte. Estas atividades possibilitaram o aprendizado, demonstrando que podem despertar maior interesse
nas aulas e uma aprendizagem mais significativa.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Pura; Instituição: EEB Professor Olavo Cecco Rigon –
Concórdia.
2
Aluno expositor, karissa.jeff@hotmail.com.
karissa.jeff@hotmail.com
3
Aluno expositor, lauraservo@hotmail.com.
lauraservo@hotmail.com
4
Professora e Coordenadora do Projeto,
Projeto elisangela.melz@ifc-concordia.edu.br.
5
Acadêmica, Bolsista do PIBID e Colaboradora do Projeto,
Projeto ivanetefatima@hotmail.com.
6
Acadêmico, Bolsista do PIBID e Colaborador do Projeto,
Projeto moacirkonrad@yahoo.com.br.
7
Acadêmica, Bolsista do PIBID e Colaboradora do Projeto,
Projeto lia_krake@hotmail.com.
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MATEM
Diante do exposto, o objetivo deste projeto foi a construção de poliedros por meio de
origami para que os alunos pudessem visualizá-los, bem como compreender os conceitos de
área total e volume. E ainda, através da manipulação e visualização do software Geogebra,
facilitar aos alunos do 3º ano do Ensino Médio a compreensão de alguns conceitos
matemáticos ali empregados.
MATERIAL E MÉTODOS
641
origami, ou através da manipulação das diversas ferramentas matemáticas que o software
disponibiliza.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante da realidade das aulas de Matemática, em que se veem cada vez mais alunos
desmotivados e sem interesse para aprender, acredita-se
acredita se que seja necessário mudar alguns
métodos de ensino para auxiliar no resgate da motivação dos alunos quanto a essa disciplina e
assim, fazê-los
los interagir durante as aulas e também aprender os conteúdos estudados.
Pensando nisso, este projeto vai ao encontro das ideias de Candeias quando diz que:
Para isso foi utilizada a técnica do origami, que favorece aos alunos o entendimento e
o reconhecimento das figuras e/ou formas geométricas, e o software Geogebra, o qual é um
software livre, que facilita a visualização de muitas propriedades matemáticas.
Desta forma, buscou--se se associar o estudo das figuras geométricas ao lúdico que
segundo Cunha:
[...] é sem dúvida uma grande oportunidade que o professor de Matemática possui
para desenvolver outras habilidades e competências no aluno. aluno. Assim, o lúdico
deverá ser utilizado como motivação no ensino da Matemática, objetivando deixar
as aulas mais atrativas e estimulantes, [...]. (CUNHA, 2012, p.4).
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MATEM
instalação e que disponibiliza de várias ferramentas matemáticas, facilitando a visualização
visua e
compreensão de alguns conceitos.
Neste sentido, e por concordar com as ideias de Borba e Penteado (2002, p. 245)
quando dizem que “é preciso pensar em propostas pedagógicas que usufruam o potencial que
as mídias informáticas oferecem ao serem integradas
integradas ao cenário educacional” é que este
projeto quer associar a criatividade dos alunos com as tecnologias, buscando despertar a
curiosidade, e fazer com que os mesmos manipulem as suas ferramentas de visualização. Pois
segundo Gravina e Basso (2012, p.24)
p.24) “as mídias digitais se tornam realmente interessantes
quando elas nos ajudam a mudar a dinâmica da sala de aula na direção de valorizar o
desenvolvimento de habilidades cognitivas com a concomitante aprendizagem da
Matemática.”.
Desta forma, durante as as aulas no Laboratório de Informática, os alunos foram
orientados a manipular as ferramentas do software e visualizar algumas propriedades
matemáticas como: segmento de reta, perímetro e área. Em seguida, para conhecer melhor o
software e sua interatividade,e, os alunos foram motivados através de sua criatividade a
desenvolver nele uma obra de arte.
CONCLUSÕES
643
e que atividades como estas podem despertar maior interesse
interesse nas aulas e uma aprendizagem
mais significativa.
REFERÊNCIAS
CUNHA, Jussileno Souza Da. SILVA, José Adgerson Victor Da. A importância das
matemática 2012. Disponível em:
atividades lúdicas no ensino da matemática.
<http://w3.ufsm.br/ceem/eiemat/Anais_ed_3/arquivos/RE/RE_Cunha_Jussileno.pdf>
eiemat/Anais_ed_3/arquivos/RE/RE_Cunha_Jussileno.pdf> Acesso
em: 01 jun. 2014.
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FIQUE ALERTA: O SEU PESO É O IDEAL?1
RESUMO: Este trabalho foi realizado nas aulas de Matemática e Esporte na 1ª Série Inovador. O objetivo foi
pesquisar se alunos e familiares, incluem-se na estatística crescente de pessoas que apresentam excesso de peso.
Iniciamos com uma pesquisa investigando peso e altura de cada membro familiar e calculamos o IMC ,
destacando em tabelas o estado nutricional de cada pessoa. Os resultados foram representados em gráficos de
colunas e setores. Sua análise permitiu perceber que na faixa de 6 a 15 anos há muitas pessoas com baixo
peso. Na faixa de 16 a 25 anos, a maioria apresenta índice normal. Entre 26 a 40 anos percebeu-se que há uma
divisão entre pessoas com índice normal e sobrepeso, havendo aumento de pessoas com obesidade. No grupo
acima de 40 anos verificou-ser elevado número de pessoas com sobrepeso e obesidade. De modo geral, o
estudo é um alerta a todos, pois o sobrepeso e a obesidade são fatores de risco para doenças.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB José Clemente Pereira – José Boiteux.
2
Aluno Expositor, nfusinato@hotmail.com.
3
Aluno Expositor, willian4daluz@gmail.com.
4
Professor Orientador, EEB José Clemente Pereira, raquelecipriani@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
645
METODOLOGIA
O interesse pelo tema surgiu quando foi assistida a palestra com uma nutricionista que
explicou sobre a alimentação adequada. Durante essa palestra foi apresentado o IMC (Índice
de Massa Corporal) que é a medida usada para calcularmosa obesidade utilizada pela OMS
(Organização Mundial da Saúde) onde percebemos que a obesidade é um problema cada vez
mais frequente no mundo. Para isso, iniciamos com uma pesquisa investigando o peso e a
altura de cada membro de nossa família. A partir a coleta dos dados, elaboramos
elab tabelas
separadas por faixa de idades e calculamos o IMC de cada pessoa. Uma vezcalculado o IMC,
destacamos nessas tabelas, usando cores diferenciadas o estado nutricional de cada pessoa,
ou seja, azul para quem estava abaixo do peso, verde para estavaestava com o peso adequado,
amarelo para quem estava com sobrepeso e vermelho para quem já estava obeso. Esses
resultados foram representados em gráficos de colunas para facilitar a visualização. Também
foram calculadas as porcentagens e feita a sua representação
representação usando o gráfico de setores.
RESULTADOS
Tabela 1:Indíces usados pela OMS(organização Mundial da Saúde) para indicar a obesidade
IMC (Kg/m2) Estado Nutricional
Menor que 18,5 Baixo peso
18,5 a 24,99 Peso adequado
25 a 29,99 Alerta: sobrepeso
Maior que 30 Alerta: obesidade
Tabela 2: Índices utilizados para o cálculo do IMC infantil para meninos com menos de 15 anos
Idade Normal Sobrepeso Obesidade
6 14,5 Mais de 16,6 Mais de 18,0
7 15 Mais de 17,3 Mais de 19,1
8 15,6 Mais de 16,7 Mais de 20,3
9 16,1 Mais de 18,8 Mais de 21,4
10 16,7 Mais de 19,6 Mais de 22,5
11 17,2 Mais de 20,3 Mais de 23,7
12 17,8 Mais de 21,1 Mais de 24,8
13 18,5 Mais de 21,9 Mais de 25,9
14 19,2 Mais de 22,7 Mais de 26,9
15 19,9 Mais de 23,6 Mais de 27,7
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Tabela 3: Índices utilizados para o cálculo do IMC infantil para meninas com menos de 15 anos
Idade Normal Sobrepeso Obesidade
6 14,3 Mais de 16,1 Mais de 17,4
7 14,9 Mais de 17,1 Mais de 18,9
8 15,6 Mais de 18,1 Mais de 20,3
9 16,3 Mais de 19,1 Mais de 21,7
10 17 Mais de 20,1 Mais de 23,2
11 17,6 Mais de 21,1 Mais de 24,5
12 18,3 Mais de 22,1 Mais de 25,9
13 18,9 Mais de 23 Mais de 27,7
14 19,3 Mais de 23,8 Mais de 27,9
15 19,6 Mais de 24,2 Mais de 28,8
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Tabela 4: Exemplo da tabela usada para destacar o estado nutricional dos entrevistados na faixa de 16 a
25 anos
IMC 16 a 25 anos.
Nome Idade Peso Altura IMC
Evandro 22 100 1,83 29,9
Janete 16 59 1,52 25,5
Tainá 16 65 1,59 25,7
Maicon 21 95 1,80 29,3
Deise 20 75 1,74 24,8
Luana 15 61 1,48 27,8
Priscila 15 50 1,63 18,8
José 15 77 1,74 25,4
Virgínia 15 48 1,58 19,2
Luis Eduardo 19 68 1,70 23,5
Felipe 15 58 1,65 21,3
Fabiano 21 61 1,65 22,4
Ruan 21 65 1,66 23,6
Ketily 17 55 1,62 21,00
Figura1: Gráficos de coluna e setor do estado nutricional das pessoas entre 6 a 15 anos.
Fonte : os autores
Fonte: os autores
ANAIS – XXXFCMat
647
Analisando os gráficos podemos perceber que nesta faixa de idade, ou seja, de 16 a
25 anos, a maioria das pessoas estavam com o índice normal, mas que já há um aumento no
número de pessoas que estão no sobrepeso. Não chegando a apresentar pessoas abaixo do
peso normal nem na obesidade.
Figura3: Gráfico de coluna e setor do estado nutricional das pessoas entre 26 e 40 anos.
anos
Fonte : os autores
Fonte: Os autores
CONCLUSÕES
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
coronária, hipertensão arterial, níveis elevados de gordura no sangue, diabetes e cálculos na
vesícula, entre outras doenças.
Esse trabalho deve servir de alerta a todos, pois o sobrepeso e a obesidade, indicados
pelo IMC, são fatores de risco paratais doenças. Queremos também deixar claro, que o IMC
elevado não indica necessariamente que a pessoa tenha essas doenças, mas que ela deva ficar
alerta e adotar hábitos que favoreça a sua saúde, como por exemplo, uma alimentação
composta por todos os nutrientes necessários para o corpoe a prática de exercícios físicos
diários.
REFERÊNCIAS
649
GASOLINA NA MATEMÁTICA1
RESUMO:: Este presente trabalho foi desenvolvido com o tema “Gasolina”, com o objetivo de calcular e
analisar o teor do álcool na gasolina, bem como seus benefícios e relações, para isso usando ensinos da sala de
aula de Matemática, que é função do primeiro grau, regra de três, gráfico e etc. Então, se utilizou de um
experimento que é adicionando
nando água a gasolina, proporcionalmente, e podemos observar o nível de álcool
presente na gasolina. Após o experimento realizado, com o uso da regra de três, podemos analisar a porcentagem
do teor de álcool da gasolina e verificando assim que a mesma não estava adulterada, ou seja, em perfeitas
condições de uso como determina a ANP – Agencia Nacional do Petróleo. Usando da Matemática como aliada
nas questões do dia-a-dia,
dia, pois adulterar combustível é crime e precisamos ficar de olho nessa prática.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
Materiais:
• Proveta de 100ml - é um instrumento cilíndrico de medida para líquidos. Possui
uma escala de volumes razoavelmente rigorosa;
• Duas provetas de 50ml, para medição;
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Gertrud Aichinger – Ibirama.
2
Aluno expositor.
3
Aluno expositor.
4
Professora Orientadora,, EEB Gertrud Aichinger, fabygrasi@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
• 50 ml de gasolina – derivado de petróleo mais popular no nosso país, é um
combustível constituído basicamente por hidrocarbonetos (composto químico
constituído unicamente por átomos de carbono e de hidrogênio) e, em menor
quantidade, por produtos oxigenados.
• 50ml de água - substância química cujas moléculas são formadas por dois átomos
de hidrogênio e um de oxigênio. É abundante no Universo, inclusive na Terra, onde
cobre grande parte de sua superfície.
• Bastão de vidro - instrumento feito em vidroalcalino, maciço, utilizado em
transportes de líquidos e agitação de soluções.
Vamos descrever um pouco mais sobre o nosso principal material: A GASOLINA.
Métodos:
Etapa1: Com uma proveta de 100 mL é adicionado 50 mL de gasolina;
Etapa 2: Em seguida, é acrescentado 50ml de água e agitado bem;
Etapa 3: Então deixar em repouso por alguns minutos para observar o que ocorre, nesse
intervalo de tempo é quando o álcool e a gasolina se separam.
Etapa 4: Ler o volume de ambas as fases.
Etapa 5:Denominar o volume da solução aquosa (água+ álcool).
Subtrair da solução aquosa 50 mL e denominar este novo volume como apenas o volume do
álcool, conforme a seguinte equação:
Álcool = solução aquosa - 50 mL
Essa equação corresponderá à quantidade de álcool presente em 50 mL da amostra de
gasolina.
Etapa 6: Calcular a % de álcool na gasolina, através da seguinte relação:
50 mL — 100%
Álcool — x%
Etapa 7:Determinar a massa da gasolina expressa a %.
Etapa 8: Analisar o teor do álcool na gasolina conforme os parâmetros da ANT (Agência
Nacional do Petróleo).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Podemos notar que a água irá retirar o álcool que estava misturado na gasolina. Isso
acontece porque o etanol possui uma parte polar e outra apolar, sendo que sua parte apolar é
atraída pelas moléculas da gasolina. Como a gasolina é mais densa, ela ficará na parte inferior
e a água na parte superior. Para sabermos então se a quantidade de etanol que tinha na
gasolina estava dentro dos parâmetros estabelecidos por lei, basta ver quanto de álcool foi
retirado dela. Por exemplo, depois que as camadas se separaram, o volume da parte aquosa
passou de 50 mL para 61 mL e a da gasolina ficou 39 mL. Então teremos que 11mL de álcool
foram extraídos da gasolina. Baseado nisso, faz-se a seguinte regra de três para saber quanto
isso representa em porcentagem: 61-50=11 mL de álcool
↓
Água adicionada na gasolina
50 mL → 100%
11mL → x%
ANAIS – XXXFCMat
651
50 . x = 11 . 100
x = 11.100/50
x = 1100/50
x = 22% de álcool na gasolina
E assim utilizamos outros valores de ml de álcool para
pa criar um gráfico:
• 12 ml de álcool:
50 mL → 100%
12mL → x%
50 . x = 12 . 100
x = 12.100/50
x = 1200/50
x = 24% de álcool na gasolina
• 13ml de álcool:
50 mL → 100%
13mL → x%
50 . x = 13 . 100
x = 13.100/50
x = 1300/50
x = 26% de álcool na gasolina
Teor do Álcool na
Gasolina XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 28 a 30 de outubro de 2014
26
24
22
1 2 3
Como o gráfico formou uma reta percebemos que esse problema é uma função do
primeiro grau. E podemos dizer que a porcentagem sempre dobra em relação ao ml, então
escrevemos assim % = 2vezes os ml de álcool.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
E a regra de três que usamos é um tipo dessa função onde se tem três valores
conhecidos e tenta-se encontrar o quarto valor. Ou seja, que no nosso caso é a porcentagem
proporcional ao tanto de ml que tem de álcool. Temos os 50ml, os 100%, 11ml, e precisamos
descobrir a porcentagem de álcool proporcional aos ml. Então para cada valor de ml vou ter
um único valor de porcentagem.
Gasolina é essencialmente um produto de petróleo cru. É produzida pelo processo de
destilação. Formada principalmente de carbono e hidrogênio. Quando devidamente queimado,
o carbono forma gás de ácido carbônico (gás d’água) e o hidrogênio queima transformando-se
em água, o que se pode verificar algumas vezes no inverno com o vapor condensado quando
expelido pela descarga.
Qualidades Essenciais de uma Boa Gasolina:
• Volatilidade - A principal propriedade da boa gasolina é a sua facilidade de
transformar-se rapidamente de líquido em vapor, isto é conhecido por
volatilidade. A partida do motor depende inteiramente da volatilidade da gasolina
a temperatura do ar – que é algumas vezes abaixo de zero.
• Força calorífica: é produzida pelo calor. A explosão da mistura de vapor de
gasolina com ar atmosférico no cilindro desenvolve uma temperatura
elevadíssima que atinge até 1700º centígrados. Explosão quer dizer combustão
instantânea.O calor é o elemento que movimenta o carro.
• Pureza: A gasolina para ser aceita como pura deve não conter ácidos, enxofre,
água, sedimento algum, nem outro corpo que não seja hidro-carbono. Os ácidos
perfuram e corroem o metal do carburador, das válvulas e do sistema que produz
o vácuo. Os produtos de combustão do enxofre, teoricamente, são ácidos e de
cheiro desagradável quando aparecem em grande quantidade. Geralmente,
entretanto, as gasolinas usadas atualmente são livres de ácidos e de enxofre.A
gasolina não se mistura com a água, e quando a gasolina do motor contém água o
carburador não funciona. Todo reservatório ou tanque de gasolina nas garagens
deve ser conservado completamente livre do contato com a água.
• Refinação: A gasolina deve ser completamente isenta das substâncias nocivas
contidas no petróleo cru e que podem ser eliminadas pelo processo da
refinação.Todos os petróleos crus contem certa quantidade de compostos, como os
da classe dos asfaltos. Quando esses compostos não são removidos, os produtos
restantes da combustão constituem corpos aglutinantes que encrostam as válvulas.
(FONTE: Gasolina e Outros Combustíveis).
CONSIDERAÇÕES
Com esse trabalho podemos concluir que o posto determinado aqui não tem a gasolina
adulterada, ou seja, esta em plenas condições de uso. E mostrar que é fácil ficar de olho se a
gasolina que nossos pais usam esta dentro dos padrões permitidos. E a matemática é uma
grande aliada para isso. Afinal, adulterar combustível é crime, precisamos ficar de olho nessa
pratica, gasolina de boa qualidade é um direito do consumidor.
ANAIS – XXXFCMat
653
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
GRANDES, DISTANTES E VELOZES1
RESUMO: No começo era a escuridão, depois, uma explosão deu origem à sistemas em constante expansão de
tempo, espaço e matéria, a cada dia novas descobertas desvendam os enigmáticos e admiráveis segredos de um
lugar que chamamos de o universo, também conhecido como Cosmos. Desde a antiguidade o homem procurou
entender o surgimento do universo. Vários pensadores dedicaram suas vidas a entender o que está ao seu redor,
desenvolvendo, portanto, muitas teorias e hipóteses que possibilitaram o mapeamento do Cosmos. Ter um
entendimento básico do que acontece ao nosso redor é de suma importância. Portanto, de forma sucinta, serão
abordadas algumas curiosidades sobre o Cosmos, bem como noções de tamanho, velocidade e distância entre os
astros.
INTRODUÇÃO
MATERIAS E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Francisco Mazzola – Nova Trento.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professor Orientador, EEB Francisco Mazzola, profcida.mtm66@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
655
conteúdo abordado ser escolhido, o trabalho teórico foi montado. A partir disso, começamos a
montagem de nosso sistema solar, em escala proporcional
proporcional de tamanho. Primeiramente foi
escolhido o sol, afinal, é partir dele que podemos construir a escala.
Decidimos que o sol da nossa escala teria o diâmetro de quinhentos milímetros, assim
vamos imaginar que o sol, tenha um diâmetro de 50 centímetros (meio (meio metro), então agora
que temos nosso sol, iremos também reduzir os planetas para essa escala assim temos,
mercúrio com um diâmetro de quatro mil e oitocentos quilômetros nessa escala teria apenas
1,7 milímetros, Vênus com doze mil e cem quilômetros teria 4,3 milímetros, a Terra com
doze mil e setecentos teria 4,5 milímetros, marte com seis mil e setecentos 2,4 milímetros,
júpiter com cento e quarenta mil quilômetros 50,1 milímetros, saturno com cento e dezesseis
mil teria 41,8 milímetros, urano com quarenta
quarenta e sete mil teria 16,8 milímetros, netuno com
quarenta e seis mil 16,3 milímetros. E por fim, Plutão com apenas 0,8 milímetros. Nessa
escala que tomamos, a velocidade da luz seria reduzida de trezentos mil quilômetros por
segundo, para apenas 107,6 milímetros
milímetros por segundo, e um ano luz seria aproximadamente
3400 quilômetros.
Agora que já temos o sol e os planetas em escala, temos que deixar em escala a
distância entre eles, nessa escala, 58 centímetros representam um milhão e seiscentos mil
quilômetros na distância entre os planetas. O primeiro planeta se encontra nessa escala a 21
metros do sol, cerca de cinquenta e oito milhões de quilômetros, em seguida temos vênus, que
nessa escala está a 39 metros do sol, cento e sete milhões de quilômetros, a 54 metros
metr temos a
Terra, cento e cinquenta milhões de quilômetros, a 87 metros temos marte, duzentos e vinte e
oito milhões de quilômetros, a 283 metros temos júpiter, cerca de setecentos e setenta e oito
milhões de quilômetros, a 519 metros temos saturno, com cerca cerca de um bilhão e meio de
quilômetros de distância do sol, a seguir temos urano, a 1058 metros, cerca de três bilhões de
quilômetros, por fim chegamos a netuno, o ultimo planeta situado a incríveis 1616 metros,
cerca de quatro bilhões e meio de quilômetros,
quilômetros, resumindo, apenas montamos a escala, que é
de 1 mm, para 2800 km, e aplicamos nos demais astros. O sol e os demais astros e planetas
foram confeccionados em bolas de isopor, e posteriormente foram pintados, cada um com um
com sua respectiva cor. Em seguida,seguida, montamos uma plataforma para colocarmos cada
miniatura, confeccionas em papel sulfite e papelão e os prendemos com alfinetes e fita
adesiva. Montado o sistema fizemos a checagem dos tamanhos para termos certeza da
proporcionalidade estar correta, utilizando
utilizando instrumentos de precisão, como paquímetros, por
exemplo.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir dos dados coletados temos como resultado principal de nossa pesquisa, a
montagem de um sistema solar e escala proporcional de tamanho, podendo assim, trazer
nosso vasto sistema, para uma escala que possamos compreender. Assim temos todo o
sistema solar em escala. Temos alguns fatos interessantes sobre alguns planetas, por exemplo,
o planeta netuno é tão distante de
de nosso sol, que leva cerca de 165 anos terrestres para realizar
o movimento de translação, desse que ele foi descoberto só se passou um ano netuniano.
Outro fato curioso é que o planeta netuno, composto apenas de hidrogênio e hélio, é menos
denso do que a água, ou seja, ele flutuaria se fosse posto em uma espécie de piscina gigante.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Outra curiosidade, marte, planeta vermelho, realiza seu movimento de translação em
24 horas e 37 minutos, ou seja, é o mais parecido com a Terra nesse aspecto, além de ser o
mais próximo em termos de movimento de translação e temperatura, é por isso que Marte é
cogitado para ser o próximo planeta a ser habitado pela espécie humana. Podemos citar
também, o consumo de energia do sol, nosso sol usa a energia contida dentro dos átomos,
pelo método a fusão, a famosa teoria da relatividade de Einstein, temos que: E=mc², ou seja,
energia é igual a massa multiplicada pela velocidade da luz ao quadrado. Nosso sol queima
cerca de 600 toneladas de hidrogênio por segundo, aplicando: E=600,000.300,000², então
nosso sol gera cerca de 540,000,000,000 J por segundo. Outro fato muito interessante sobre a
fusão, é que, é nela que todos os 92 elementos naturais da tabela periódica são criados, é
muito simples, fazendo a fusão do hidrogênio, a estrela vai fabricando elementos cada vez
maiores, primeiro hidrogênio, depois hélio, lítio, e assim por diante. É por esse motivo que o
outro, a prata e platina são metais tão caros, porque eles precisam de uma pressão tão grande,
que eles criados apenas segundos antes da estrela se destruir que é quando há um ápice de
temperatura e pressão.
CONCLUSÕES
657
restando apenas a escuridão, o lindo céu que observamos toda as noites, será muito diferente.
Olhando pelo lado bom, nós seres humanos, tão pequenos, somos os únicos seres inteligentes,
conhecidos e curiosos o suficiente para descobrir o que está ao nosso redor, de certa forma,
somos a maneira que o universo encontrou para se conhecer.
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
HIDROPOMÁTICA1
RESUMO: A Hidroponia é a ciência de cultivar plantas sem terra, em soluções nutritivas.Esta ciência não é
nova nos seus princípios, mas sim no seu desenvolvimento. A ideia em trabalhar este assunto surgiu quando na
escola, encontramos problemas com a produção de algumas hortaliças durante um dos projetos envolvendo os
alunos do Ensino Médio Inovador, devido à falta de um local ideal para a montagem de uma horta tradicional e
das condições do terreno encontradas. O presente trabalho apresentado pelas alunas da 2ª série do Ensino Médio
Inovador, da Escola de Educação Básica “Cecília Vivan” de Salto Veloso, tem como principal objetivo,
demonstrar a viabilidade do sistema hidropônico em comparação ao sistema em solo, bem como, orientar sobre a
implantação da técnica hidropônica de uma forma simples e objetiva para os interessados em iniciar um cultivo
em casa mesmo, como também para aqueles apenas curiosos pelo assunto.
INTRODUÇÃO
659
estatística para determinar as vantagens de construir um sistema hidropônico em relação à
produção em solo. Ao final da pesquisa percebeu-se
percebeu se o desenvolvimento de vários conteúdos
matemáticos aplicados de formaorma atrativa, consciente, inteligente e inter-relacionados
inter aos
conteúdos de Química e Física, Os alunos puderam notar a relação de situações do dia-a-dia
dia
com as fórmulas matemáticas, químicas e físicas. O presente trabalho apresentado pelas
alunas da 2ª série
érie do Ensino Médio Inovador, da Escola de Educação Básica “Cecília Vivan”
de Salto Veloso, tem como principal objetivo, demonstrar a viabilidade do sistema
hidropônico em comparação ao sistema em solo, bem como, orientar sobre a implantação da
técnica hidropônica
dropônica de uma forma simples e objetiva para os interessados em iniciar um
cultivo em casa mesmo, como também para aqueles apenas curiosos pelo assunto.
MATERIAL E MÉTODOS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
dois sistemas; estatística para determinar as vantagens de construir um sistema hidropônico
em relação à produção em solo. Dentro da química, foi extremamente necessário
necess conhecer as
relações de Soluto, solvente e solução, cálculos de concentração, molaridade, e título em
porcentagem de soluções, forças de Ionização, relação entre a condutibilidade elétrica e a
quantidade de íons livre em uma solução, conhecimento dos elementos químicos necessário
para o desenvolvimento das plantas, bem como a sua manipulação, fracionamento,
acondicionamento ideais. Em física vimos à relação da estufa –calor,
calor, temperatura-com
temperatura a
produção das hortaliças além de poder relacionar o movimento da solução nutritiva dentro da
hidroponia com a mecânica dos fluídos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Gráfico 1: Crescimento entre Alface Hidropônica X Alface Convencional segundo as equações deduzidas.
661
Pelo gráfico podemos também perceber que o crescimento da alface no sitema
hidroponico é maiss rápido que no convencional.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
Hidrogood - Horticultura
ticultura moderna. Sobre Hidroponia. Disponível em:
<http://hidrogood.com.br/11a/sobreHidroponia.asp
http://hidrogood.com.br/11a/sobreHidroponia.asp>.
>. Acesso em: 02 ago. 2014.
CASTELLANE, P.D.; ARAUJO, J.A.C. Cultivo Sem Solo – Hidroponia. 2ª ed. Jaboticabal:
Funesp, 1995. 43p.
FAQUIM,
IM, Valdema; FURTINI NETO, Antonio E.; VILELA, Luis Artur A. Produção de
Alface em Hidroponia. Universidade Federal de Lavras.
HONÓRIO, Sylvio; BLISKA, Antonio. Apostila Unicamp. São Paulo: Unicamp, 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
INTERPRETANDO USINAS HIDRELÉTRICAS PELA MATEMÁTICA1
RESUMO: As usinas hidrelétricas são a principal fonte energética do país, porém não as mais ecológicas.
Analisando os valores de produção de energia, entendendo como funciona uma hidrelétrica e construindo um
modelo de tamanho limitado torna possível averiguar o mau uso do potencial hidrelétrico brasileiro. Por simples
proporções já se compreende que usinas com imensos reservatórios não são o melhor método, e que é necessário
uma extrema quantidade de medidas e cálculos exatos para perfeito planejamento da instalação. Ressalta-se a
importância da produção eficiente de energia balanceada com a preservação do meio ambiente, além de alinhá-
los com os impactos sociais causados pela construção de barragens.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
Para uma compreensão mais abrangente sobre o assunto, foram necessárias inúmeras
pesquisas, das quais foram analisados vários dados a fim de obter-se resultados conclusivos
sobre o assunto.
Impreterivelmente foram analisadas e deduzidas fórmulas, como por exemplo, a
fórmula da vazão, cuja dedução surtiu da fórmula da potência.
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: Escola Barão do Rio Branco – Blumenau.
2
Aluno expositor, julia.wilhelm@hotmail.com.
3
Aluno expositor, yanzechner@hotmail.com.
4
Professor Orientador, Escola Barão do Rio Branco, julianak@escolabarao.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
663
Figura 1- Fórmula para cálculo da vazão de uma Usina Hidrelétrica.
∙∙
Figura 2- Modelo cuja forma serviu de base para nossa maquete.
Usinas com reservatório são geralmente construídas em áreas remotas, para minimizar
o dano à população e porque é necessário determinar um local apropriado, sendo essas áreas
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
menos habitadas, há um alto índice de árvores, que tornam uma usina hidrelétrica um grande
problema ambiental.
Uma vez alagada a área total, as árvores se afogam e morrem, se decompondo no
fundo do lago lentamente. Na decomposição, além de nitrogênio e gás carbônico, as árvores
liberam metano, que é o único dentre os três que não é absorvido pela natureza e causa 20
vezes mais danos à atmosfera do que o gás carbônico. Para exemplificar se usará Itaipu, que
tem uma área alagada de 1350 km², da qual se estima 90% ser de árvores, ou seja, 1214 km².
Considerando uma árvore de tamanho considerável se separar 2 metros de outra árvore, por
regra de três se chega a 607.500 árvores submersas.
Para experimentar formas de produzir energia por meio da água menos danosas ao
meio ambiente, montamos nossa própria “maquete”, que gera uma quantidade extremamente
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
pequena de energia (cerca de 1w) ao custo de 50 litros de água mantidos integralmente no
reservatório por meio de uma circuito fechado operado por uma bomba submersa a qual leva a
água de volta ao reservatório inicial.
inicial
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O potencial energético brasileiro é pouco aproveitado, existem várias áreas onde pode
haver expansão do setor hidrelétrico, muitas são pequenas e médias usinas, como Salto Pilão,
mas muitas ainda estão somente no papel.
A geração de energia por usinas hidrelétricas cai a cada ano, por falta de alternativas
para produção da mesma. Existem várias bacias hidrográficas que são pouquíssimo
exploradas, mas oferecem grande potencial e com bom planejamento, pode-se pode utilizar bem
todo o potencial da região.
Uma usina grande tem demasiados custos e impactos com que lidar, embora ofereça
uma grande quantidade de energia em troca, deixa os princípios de energia limpa de lado,
voltando ao problema da poluição, onde também se gera grande quantidade de energia em e
troca de poluição direta da atmosfera.
Usinas a fio d’água não possuem reservatório e são eficientes, porém não é possível
criá-las
las em todos os lugares, onde então é preferível uma usina com barragem, considerando
então a maior vazão possível com os menores impactos possíveis.
665
Figura 5- Eficiência das maiores usinas brasileiras comparando energia gerada ( mil MW) e a área
alagada ( mil km²).
CONCLUSÃO
Existem
m infinitas maneiras de se construir usinas hidrelétricas, cada uma utilizando
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Para minimizar os efeitos negativos, foram analisadas usinas menores, estas
favorecem o meio ambiente e geram a energia necessária para alimentar a região local. Sendo
mais viáveis e menos custosas.
Também é preciso estudar os impactos ambientais para minimizá-los, e remediá-los
conforme a necessidade, porém deve-se sempre buscar evitá-los totalmente.
Concluímos que Salto Pilão é um exemplo de usina mais sustentável, pois além de
desenvolver projetos ambientais, não prejudicou muito o meio ambiente na sua construção e
operação, diferente de Itaipu, que necessitou todo um projeto para resgatar o maior número de
exemplares por espécies da região, além de alagar uma área grande, causando impactos
ambientais irreversíveis.
REFÊRENCIAS
667
JOGANDO COM A MEMÓRIA1
VANELI, Ana Paula2; NUNES, Marta de Freitas3; PEREIRA, Jacqueline Souza Cassul4.
RESUMO: Nosso cérebro é mesmo o órgão mais fascinante do corpo humano, é ele o responsável pelo
comando de todas as funções realizadas pelo nosso organismo. Sem ele não seríamos capazes de realizar
nenhuma das funções que realizamos, e nem mesmo existir, pois é o cérebro que manda os impulsos nervosos
para bombear sangue para o coração. Existem várias formas de estimular esse fascinante órgão, como através da
leitura, realização de cálculos e até mesmo o exercício físico pode ser um forte aliado. Mas as pessoas não
conhecem a fundo o funcionamento do cérebro, até mesmo porque duvida- duvida se que até os cientistas saibam tudo
sobre ele, mas é muito importante conhecermos um pouco do que nos constitui. Devido a isso, e influenciados
principalmente pela curiosidade e interesse
interesse no assunto, voltamos o projeto para descoberta de questões que
interessam a toda a população, porém são poucos os que algum dia pararam para pensar como funciona nosso
cérebro, nossa memória, entre outras dezenas de incógnitas que sequer alguém já conseguiucons resolver. Nosso
objetivo principal foi então passar o interesse que tivemos pelo assunto para mais pessoas, começando pela nossa
escola. Para a realização do projeto foram feitas diversas pesquisas e alguns testes com pessoas, para
comprovarmos se realmente
almente eram verdade as informações as quais tivemos acesso, e comprovar se o interesse
que tivemos pelo tema poderia ser expandido para as outras pessoas. Os resultados que tivemos apontaram que, a
maioria das pessoas não tinha idéia de como atividades simplessimples podem realmente estimular nosso cérebro e
consequentemente nossa memória, as pessoas ficaram também surpresas ao saber do que suas mentes são
capazes de fazer sem elas sentirem, ou seja, involuntariamente, e ainda mais surpresas de saberem que não são sã
tão únicas como sempre pensaram. Através do projeto, tivemos oportunidades de pesquisar, entender, conhecer e
refletir sobre truques que nosso cérebro faz- faz nos cair, e saber como resolver alguns problemas que nossa
memória nos dá. Objetivando uma visão diferente
diferente da que tínhamos antes, a respeito do assunto.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
iniciamos com pesquisas teóricas, depois realizados testes e coleta de dados. Foram utilizados
recursos que nos foram dispostos: internet, revistas e materiais do laboratório de ciências de
nossa escola.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
cérebro
restante do corpo
75%
Uma razão para não nos lembrarmos do nosso período de infância é a perda de
memória devido à alta taxa de neurogênese do cérebro em desenvolvimento. Neurogênese
Neurogên éo
processo de surgimento de novos neurônios e acontece continuamente durante toda a vida dos
organismos. Entretanto há um decaimento severo da neurogênese ao longo dos anos, com isso
a memória para de mudar tanto e começa a ser retida em nossas mentes.
mente
O local do cérebro em que a neurogênese ocorre com maior intensidade e durante boa
parte da vida é o hipocampo, região importante para a produção e armazenamento de novas
memórias.
Dentre as teorias para os sonhos, a primeira que foi a de Sigmund Freud no século XX,
o primeiro a estudar cientificamente os sonhos. Os cinco sonhos mais frequentes entre toda a
população mundial:
ANAIS – XXXFCMat
669
• 5º Ter a sensação de dentes caindo, que significa preocupações
preocupações na vida.
• 4º Estar desesperado para fazer algo e não conseguir de forma alguma, esse tipo de
sonho quer dizer que está com ansiedade em alta.
• 3º A sensação de estar caindo de uma grande altura, dizem que significa ter medo
de perder o controle.
• 2º Estarr preso em algum local e estar sem saída, quer dizer escolhas erradas na
vida.
• 1º É a nudez em público, diz-
diz se que é vulnerabilidade e medo de ser descoberto
por algo que fez de errado.
coisas que quem não tem em este tipo de inteligência desenvolvido, em geral, não consegue.
Representa 14 % da população.
• Inteligência Musical
Tipo raro de inteligência. Possuem grande facilidade para escutar músicas ou sons em geral e
identificar diferentes padrões e notas musicais.
musicais. Conseguem ouvir e processar sons, sendo
capazes de criar novas músicas e harmonias inéditas. Algumas pessoas são capazes de
aprender a tocar instrumentos musicais sozinhas. Assim como a inteligência espacial, este é
fortemente relacionado à criatividade.
criatividad Representa 6 % da população.
• Inteligência Interpessoal
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Possui uma inteligência ligada a capacidade natural de liderança. Pessoas são extremamente
ativas e em geral causam uma grande admiração nas outras pessoas. Líderes práticos, aqueles
que chamam a responsabilidade
ponsabilidade para si. São calmos, diretos e tem uma enorme capacidade
para convencer as pessoas a fazer tudo o que ele achar conveniente. Identificam as qualidades
das pessoas e extrai o melhor delas organizando equipes e coordenando trabalho em conjunto.
Abrange 4 % das pessoas.
• Inteligência Intrapessoal
Relacionado à liderança. Possui facilidade em entender o que as pessoas pensam, sentem e
desejam. Ao contrário dos lideres interpessoais que são ativos, os lideres intrapessoais são
mais reservados, exercendo
endo a liderança de um modo mais indireto, através do carisma e
influenciando as pessoas através de idéias e não de ações. Entre os tipos de inteligência, este é
considerado o mais raro representa apenas 2 % da população.
INTELIGÊNCIAS
linguística
lógica
motora
espacial
musiical
interpessoal
intrapessoal
Até 99% das informações que vão para a memória somem alguns segundos ou
minutos depois. Isso é um mecanismo de limpeza que ajuda a aperfeiçoar o trabalho do
cérebro. Se tudo ficasse na cabeça para sempre, ele viraria um depósito de entulho. Isso nos
tornaria incapazes de focar em qualquer
qualqu coisa e atrapalharia bastante o dia--a-dia.
A doença neurodegenerativa (Mal de Alzheimer) compromete a memória, movimentos
e pode levar o enfermo a ter problemas para conviver com outras pessoas e que com a idade é
comum aparecerem dores e doenças, sinais
sinais no nosso corpo e mente que mostra que o tempo
passou, que atinge a população de idosos. De acordo com a Associação Brasileira de
Alzheimer,(Abraz) o país apresenta cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de
idade, destas 6% sofrem com a doença neurodegenerativa.
Aproximadamente 1 em cada 20 idosos com 65 ou mais anos de idade é acometido
pela doença. Quanto mais avançada a idade, maiores as chances de surgir a demência. Um
estudo mostrou que 47% dos idosos com mais de 85 anos de idade sofrem de demência de
Alzheimer.
Isso gera uma proporção onde 1 esta para 2, 20 esta para 40.
1 20
=
2 40
Assim se eu quiser saber em um grupo de 15 milhões de idosos quantos que sofrem de
demência,devo fazer:
ANAIS – XXXFCMat
671
1 20
= Ou seja 750.000 idosos sofrem da doença.
x 15000000
20 x = 15000000
15000000
x =
20
x = 750000
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A memória deve ser levada a sério, pois é ela que nos ajuda a lembrar, e isso é muito
importante. Trabalhar a memória para que ela esteja em constante processo de armazenagem
de dados e querendo despertar cada vez mais o interesse das pessoas para que façam uso
saudável de suas vidas, pois assim só estarão contribuindo para um bom funcionamento de
seu cérebro. Com satisfação que conseguimos alcançar resultados satisfatórios, pois o inicio
do trabalho despertou na nossa curiosidade e também a dos nossos nossos colegas pelo assunto. A
matemática ajuda muito na memorização consequentemente na aprendizagem dos alunos,
com isso em sala de aula o professor pode trabalhar com jogos de memorização de todos os
tipos, o que atrai os alunos para a disciplina que é vista
vista como uma disciplina difícil.
REFERÊNCIAS
Disponível em <http://ahduvido.com.br/10-teorias-que-explicam-porque-
<http://ahduvido.com.br/10 -sonhamos Acesso
em 11 julho 2014.
Disponível
onível em <http://www.brasilescola.com/psicologia/memoria-1.htm>Acesso
<http://www.brasilescola.com/psicologia/memoria 1.htm>Acesso em 23 julho
2014.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Disponível em <http://sites.unicentro.br/jornalagora/terceira-idade-mal-de
<http://sites.unicentro.br/jornalagora/terceira de-alzheimer-atinge-
6-da-populacao-idosa-no-brasil/>Acesso
brasil/>Acesso em 22 Agosto de 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
JUVENTUDE E O MERCADO DE TRABALHO1
MAESTRI, Gabriela2; RITA, Thayla Katswinchel da Silva3; SILVA, Marilsa Aparecida da4.
RESUMO: O tema é um dos grandes desafios da política de emprego nos dias atuais, temos como objetivo
contribuir para que alunos do ensino médio tenham clareza das oportunidades existentes no mercado de trabalho,
cursos técnicos, vagas em empresas, estágios, ingresso na faculdade através do ENEM, as possibilidades das
vagas e bolsas na universidade pelo Prouni e Sisu e cursos técnicos, oferecendo também os cálculos das medidas
de tendência central ou posição e medidas de dispersão ou variância e facilitando saber sua média aos inscrever-
se. Optamos por fazer a coleta de dados (pesquisa quantitativa discreta) em nossa escola, sendo utilizada uma
amostra de 81 alunos (2º/3º anos do ensino médio). Realizamos pesquisas pela internet buscando dados sobre o
desemprego, a escolaridade, incentivo do governo federal, as profissões mais bem pagas e procuradas, também
um comparativo sobre os alunos matriculados e a evasão ocorrida, principalmente no ensino médio.
INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Paulo Bauer - Itajaí.
2
Aluno expositor, gaabi_maestri@hotmail.com.
3
Aluno expositor, thayla.mannes@hotmail.com.
4
Professora Orientadora, EEB Paulo Bauer, m_a_s46@yahoo.com.br .
ANAIS – XXXFCMat
673
qualificação. Sendo, uma das maiores preocupações dos jovens, que em geral, deixam a
escola por volta dos 18 anos, independentemente do grau de escolaridade alcançado,
resultando em altas taxas de desemprego juvenil e imprecisas ofertas de empregos oferecidas
aos jovens. Sabemos que a adolescência é um período de transição no desenvolvimento
humano e a escolha da profissão faz parte dessa transição, pois significa “entrar
“entra no mundo dos
adultos”. Essa escolha, porém, é motivo de muitos conflitos para o adolescente, pois este sofre
com a pressão da família, dos amigos, da mídia e com suas próprias dúvidas. No Brasil os
adolescentes escolhem a profissão muito cedo (com 16, 17 anos), antes mesmo de entrarem na
idade adulta. As escolas também não ajudam muito, pois dificilmente fornecem informações e
propiciam que os jovens reflitam sobre aspectos importantes para essa definição. Estaremos
aqui, oferecendo suporte para que os jovens
jovens possam tomar conhecimento das oportunidades e
fazerem sua escolha profissional.
MATERIAL E MÉTODOS
2013 7.173.574
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
2014 8.721.946
Fonte: Ministério da Educação (2014).
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Tabela 2- Número de inscrição do Enem por região.
Tabela 5 -Evolução das matrículas na rede pública (escolas estaduais e municipais) de 2010 a 2013
Educação Ensino Ensino
Ano EJA TOTAL
infantil Fundamental Médio
2010 4.934.439 27.976.191 7.268.564 3.687.621 42.986.815
2011 5.024.023 26.280.885 7.264.251 3.484.912 42.054.071
2012 5.190.791 25.451.815 7.184.497 3.292.250 41.119.253
2013 5.374.997 24.742.062 7.090.714 3.158.303 40.366.236
Obs.: Os números somam as matrículas nas escolas regulares e nas escolas especiais.
Fonte: Mec./Inep, (2014).
Apresentamos a lista das 10 profissões que estão em alta no mercado de trabalho do Brasil.
1. Engenheiro de Petróleo (R$ 14 mil de média salarial)
2. Engenheiro de mobilidade (R$ 12 mil)
3. Engenheiro ambiental e sanitário (R$ 8 mil a R$ 12 mil)
4. Médico do Trabalho (R$ 10 mil a R$ 14 mil)
5. Gerente de Recursos Humanos (R$ 8.000 a R$ 14.000)
6. Controller (R$ 10 mil a R$ 20 mil)
7. Advogado de contratos (R$ 10 mil a R$ 14 mil)
8. Gerente comercial/vendas (R$ 8 mil a R$ 18 mil)
9. Biotecnologistas (R$ 4 mil a R$ 5 mil)
10. Técnico em Sistemas de Informação (R$ 2 mil a R$ 3 mil)
ANAIS – XXXFCMat
675
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nos dados coletados pela internet percebemos que ano a ano os alunos estão em busca
de aprimorar-se
se e as alternativas estão abrindo as portas para a universidade e facilitando o
acesso a uma graduação. Percebeu-se
Percebeu se também o crescimento do número de alunos
matriculados no nível técnico, no entanto
entanto menos de 3% estão em estágio em uma empresa.
Mais da metade dos jovens brasileiros estão desempregados, mas ainda assim mostram
otimismo. No Brasil, apenas 36% dos jovens entre 15 e 24 anos têm emprego, outros 22% já
trabalharam, mas estão desempregados
desempregados atualmente; na média, os jovens demoram 15 meses
para conseguir o primeiro emprego ou uma nova ocupação, nas regiões metropolitanas. No
total, 66% deles precisam trabalhar porque todo o seu ganho, ou parte dele, complementa a
renda familiar.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
CONCLUSÕES
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
insuficiente e pouco sintonizada com o novo mundo do trabalho. Os currículos privilegiam a cultura
acadêmica. Os jovens estão cada vez mais desinteressados pela escola. No Brasil, a situação geral da
educação de nível médio é de altos índices de abandono e reprovação e de distorção idade-série.
Como consequência, é um público mais propenso à situação de desemprego e de
desemprego em longo prazo, sendo objeto de políticas específicas em muitos países. Mais da
metade dos jovens brasileiros estão desempregados, mas ainda assim mostram otimismo.
REFERÊNCIAS
BOCK, Silvio Duarte. Orientação profissional: a abordagem sócia histórica. São Paulo:
Cortez, 2002.
BRASIL, Portal. Educação: Enem 2014 tem mais de 8,7 milhões de participantes
confirmados. Disponível em <http://www.brasil.gov.br/educacao/2014/06/enem-2014-tem-
mais-de-8-7-milhoes-de-participantse-confirmados> Acesso em 18 jun 2014.
ENEM 2014. Inscrições, Exame Nacional do Ensino Médio, provas, gabarito, resultado e
apostilas do Enem 2014. Disponível em: <http://www.enem2014.org/category/inscricoes>
Acesso em 23 set 2014.
G1, Educação. Brasil tem 40,3 milhões de estudantes na rede pública, diz Censo Escolar.
Disponível em: <http://g1.globo.com/educacao/noticia/2013/09/brasil-tem-403-milhoes-de-
estudantes-na-rede-publica-diz-censo-escolar.html>. Acesso em 25 set 2014.
677
MATEMÁTICA DA DENSIDADE1
RESUMO: No decorrer desta exposição falaremos sobre densidade, a quantidade de algo existente em um
espaço delimitado, que pode ser uma superfície, uma unidade de volume ou um comprimento. Com objetivos
diretos e claros, temos em mente por em prática uma explicação breve e completa.
completa. Explicaremos o porquê certo
objeto afunda em determinada solução e outro não. Para atingir o determinado fim de nosso trabalho, usamos a
medição de algum objeto, pois assim, poderemos designar sua densidade. Fazendo também, cálculos e
experimentos. Buscamos um maior entendimento de nosso público por ser algo interativo, fazer com que todos
participem. Por fim, nosso objetivo maior consiste em fazer com que o público interaja para que ocorra maior
entendimento do que está sendo tratado. Criar dúvidas e respondê-las.
las. Compreensão de todos que a densidade
está presente em nossas vidas.
INTRODUÇÃO
Você certamente já ouviu a expressão Eureka, Eureka. Mas sabe o que isso quer dizer?
E qual a razão?
medes era um sábio que vivia na cidade de Siracusa, na Grécia Antiga. Siracusa
Arquimedes
era governada por um rei chamado Hierão. Conta-se
Conta se que Hierão mandou fazer uma coroa de
ouro puro, mas ao receber sua coroa pronta, desconfiou que Ourives tinha misturado algum
outro
utro metal ao ouro. Como Arquimedes era famoso por resolver problemas complicados, o rei
o chamou para ajudá-lo lo a tirar essa dúvida. Mas fez uma exigência: a coroa não poderia ser
desmanchada. Arquimedes começou a pensar e estudar. Então, um dia quando tomavatom banho,
notou que ao entrar na banheira cheia de água, esta transbordou e seu corpo ficou mais leve.
Neste momento descobriu como resolver o problema do rei. Diz a lenda que ficou tão
eufórico que, completamente nu, saiu correndo e gritando Eureka, Eureka,
Eure "que em grego
significa: achei, achei".
Usando esse conhecimento, ele poderia verificar se a coroa era de ouro puro ou não.
Para isso, fez o seguinte: arranjou um pedaço de outro pura com a mesma massa da coroa. Em
seguida, mergulhou o pedaço de ouro na água e depois a coroa, recolhendo o volume de água
que cada um deslocou. Se a coroa e o pedaço de ouro deslocassem o mesmo volume de água,
pensou Arquimedes, isso significa que tinha a mesma densidade. Assim, com segurança,
resolveu a dúvida do rei. Como
Como a história de Arquimedes está envolta de lendas, não se sabe
ao certo se a coroa era de ouro puro ou não. Mas o certo é que o sábio grego descobriu uma
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade:
Moda Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
relação com outras Disciplinas;
Instituição: Colégio Galileu – Ituporanga.
2
Aluna Expositora, amabille.fachini@hotmail.com.
3
Professor Orientador, Colégio Galileu, vandipetry@yahoo.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Cada substância tem a sua densidade, isso quer dizer que é uma propriedade específica
da matéria (propriedade física).
Dentre nossos objetivos, pretende-se mostrar o comportamento de um corpo em
soluções de concentração diferentes e diferentes densidades, bem como calcular a densidade
de blocos cujas áreas temos condições de calcular seu volume e corpos irregulares onde seus
volumes não conseguiram calcular sua área.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com base na fundamentação teórica, vamos verificar com cálculos se um corpo boia
ou afunda quando mergulhado em água, cuja densidade é 1 g/cm³, este valor é porque 1 litro
de água potável corresponde a exatamente 1 quilograma. Tomamos como exemplos a bolinha
de ping pong, ovo, moeda, dado e pirâmide. Vamos aos cálculos:
679
Comprimento da circunferência igual a 12,7cm (medida encontrada utilizando uma
fita métrica)
Massa igual a 10g
.. ³
V=
"
C = 2. . ..# ,$ %³
12,7 = 2.3,14. V=
"
, .", .,
= V= 10
, "
$",
≅ 2,02 V= 62
34,62
" 0,28 (/³
V ≅ 34,62 cm³
MOEDA
Massa igual a: 5g
Espessura igual a: 2mm = 0,2cm
. ²
.
3,14. #1,25%² 5
4,91.0,2
XXX Feira Catarinense de Matemática
3,14.1,5625
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
0,98³ 0,98
4,91² 5,09((/²
Com o auxilio de uma régua medimos o seu raio, encontramos a área da base pela
fórmula da área de um círculo, calculamos o volume e a densidade encontrada foi de 5,09
g/cm³. Como o valor é maior do que 1, portanto ela afunda.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
DADO (cubo)
Massa igual a: 4g
V = l³
V = 1,5³ 4
V = 3,375cm³ 3,375
+ ,, ,-.//01³
Medindo o seu lado encontramos uma medida equivalente a 1,5 cm então calculamos
seu volume e a sua densidade que foi de 1,185 g/cm³. Como o valor é maior do que 1,
portanto ele afunda.
PIRÂMIDE
(4,5)² = (3,3135)² + h²
20,25 = 10,98 + h²
20,25 - 10,98 = h²
9,27 = h²
h = √9,27 40
h = 3,07cm
.45.6 22,42
V= " 1,78(/³
.#, %².",$
V=
"
. ,$7.",$
V=
"
,
V= "
V = 22,42cm³
Primeiro encontramos a medida do lado da base para calcular sua diagonal. Após foi
aplicado novamente o teorema de Pitágoras para encontrar a altura e por fim seu volume,
podendo assim determinar a densidade de 1,78 g/cm³. Como o valor é maior do que 1,
portanto ela afunda.
ANAIS – XXXFCMat
681
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
F219Farago, Jorge Luiz. Ensino médio: 1ª série / Jorge Luiz Farago ... [et al.]. Curitiba:
Positivo, 2010 2v : il.
CRUZ, Daniel.. Ciência e Educação Ambiental. Editora Ática, 1997. São Paulo.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E OS JOGOS MENTAIS1
RESUMO: O cérebro é o órgão que comanda todas as funções biológicas do nosso organismo, também é o
responsável por processar todas as informações e estímulos que recebemos do meio externo. No entanto,
algumas vezes ele nos prega algumas peças, fazendo com que acreditemos em coisas que não existem ou
tenhamos sensações que não deveríamos ter. O cérebro pode ser enganado por meio de truques, mágica,
pegadinhas, e até mesmo por drogas. Neste trabalho queremos tratar sobre os jogos mentais matemáticos e dicas
para a mente conseguir identificar estes enganos mantendo o raciocínio lógico. O jogo é uma atividade física ou
intelectual que integra um sistema de regras, sendo que os jogos mentais são testes para o nosso cérebro os quais
tiram o cérebro da zona de conforto e o colocam digamos de modo comum para trabalhar, não podemos o deixar
ficar parado se faz necessário que este esteja em constante atividade. O engano acontece quando supomos que
um jogo seja tão fácil, mas ao buscarmos uma resposta não conseguimos encontra-la. Neste universo de lógica e
raciocínio, queremos desafiar seu cérebro a não cometer mais enganos.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: EEB Professora Virgínia P.
da Silva Gonçalves – Monte Carlo.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, EEB Professora Virgínia P. da Silva Gonçalves, barbarac.borba@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
683
na memória e nos sentimentos para tomar decisões. O segundo é lento e analítico e serve
como um guardião do primeiro. Todas as emoções, como o amor, o ódio, o medo, a ira, a
alegria e a tristeza, também são controladas pelo cérebro. Ele está encarregado ainda de
receber e interpretar os inúmeros sinais enviados pelo organismo e pelo exterior. Ainda
controla a temperatura corpórea, a pressão arterial, a frequência cardíaca e a respiração. No
entanto, algumas vezes ele nos prega
prega algumas peças, fazendo com que acreditemos em coisas
que não existem ou tenhamos sensações que não deveríamos ter. Ilusionistas compreendem a
psicologia da mente humana tão bem como qualquer cientista, e usam seu conhecimento
sobre a mente humana para fazerem
azerem seus números. O canal de atenção que filtra a corrente de
estímulos que entram no cérebro é tão limitado que não percebemos certos acontecimentos.
Será que os seus ouvidos ouvem realmente mensagens escondidas em músicas quando ao
ouvirmos de trás praa frente? Será possível criar a sensação de que estamos a ser tocados ao
vermos televisão? Será que um cego pode ver como um morcego? Uma das funções do
cérebro é a memória, as coisas nem sempre são o que parecem e há detalhes que escapam. As
lembranças mudamdam e chegamos mesmo a conclusão que o cérebro cria memórias que são
falsas. O cérebro pode ser enganado por meio de truques, mágica, pegadinhas, e até mesmo
por drogas. Neste trabalho queremos tratar sobre os jogos mentais e sobre dicas para a mente.
O jogo
go é uma atividade física ou intelectual que integra um sistema de regras e define um
indivíduo. Os jogos mentais são testes para o nosso cérebro, muitas vezes achamos tão fáceis,
mas não sabemos a resposta, para evitar esses tipos de erros temos algumas sugestões.
s
Exercita-lo,
lo, o exercício começa pelo corpo, e vão para a mente, com jogos de raciocínio,
leituras, mas ler algo que te traga conhecimento, não ler por ler. Não podemos deixar nossos
neurônios ficaram descansando temos que colocá-lo
colocá para funcionar, r, então precisamos fazer
jogos que o desafiem e assim termos como não deixar que ele aos poucos acabe por ter lapsos
de esquecimento ou até mesmo comece a falhar, sabemos que o nosso cérebro é o comandante
de todo o resto do corpo se ele não enviar mensagens
mensagens de estímulos estaremos a mercê de um
colapso. Neste universo de lógica e raciocínio, queremos desafiar seu cérebro a não ser
enganado mais.
MATERIAL E MÉTODOS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
Após leitura e discussão dos dados conclui-se que o cérebro é o principal órgão e
centro do sistema nervoso em todos os animais invertebrados e vertebrados. Conclui-se
aindaque a nossa ignorância sobre o mesmo é enorme e longe de ser canalizado a ponto de
compreendermos dificuldades e patologias. Percebemos que nossa capacidade intelectual é
fruto de nossa carga genética, nossas influencias ambientais durante a vida e nosso ritmo de
vida.
Muitas pessoas reclamam que seu cérebro não anda mais o mesmo, está desatento,
esquecido, com redução da capacidade de raciocínio e da criatividade. A verdade é que o
ritmo moderno de vida não propicia contexto adequado para o melhor rendimento cerebral, a
queda do rendimento cerebral se dá por alguns fatores sendo que a sobrecarga de estímulos,
pessoas que fazem várias coisas ao mesmo tempo, dormem menos do que deveriam, estão
sempre correndo, muito stress, e principalmente a falta de treinamento cerebral, muitas
pessoas caem na rotina e automatizam boa parte das atividades mentais. O cérebro precisa de
desafios, ser tirado da zona de conforto, criar soluções, testar hipóteses, errar, acertar enfim,
aprender durante toda a vida. Isto é conseguido no dia a dia buscando sempre atividades
intelectuais novas ou mesmo fazendo coisas da rotina de um jeito criativo e diferente. Outro
jeito de estimular o cérebro é com jogos e brincadeiras intelectuais que cumprem de maneira
divertida e lúdica, o papel de desafiar, testar e treinar algumas habilidades cerebrais.
Percebemos ainda que existe grande necessidade de exercitar nosso cérebro, pois as questões
mais simples podem tornam se complicadas. Bons hábitos para nosso cérebro consistem em
realizar atividades que exercitam o mesmo tais como: leitura, jogos de atenção, caça palavras,
atividades manuais e atividades físicas além de uma boa noite de sono.
REFERÊNCIAS
685
MATEMÁTICA NA AHE: A ENERGIA QUE CHEGA ATÉ VOCÊ1
RESUMO:: A Usina Salto Pilão foi inaugurada em dezembro de 2009, e trata-se trata se do maior aproveitamento
hidrelétrico do Rio Itajaí-Açu
Açu e uma das maiores usinas subterrâneas do país O presente trabalho desenvolverá
uma série de cálculos sobre esse AHE (aproveitamento hidrelétrico) e tentar trazer presente à população do Alto
Vale do Itajaí,
í, de onde vem à energia que é consumida nos estabelecimentos da região, após uma visita a usina,
onde recebemos instruções a partir de palestras e panfletos, o que proporcionou um acréscimo e uma ansiedade
para escrever e apresentar esse projeto. Os resultados
resultados foram surpreendentes, aprendemos novos cálculos e locais
novos, deste modo não ficamos presos somente a cálculos referentes à usina, mas resolvemos ir além, como
qualquer estudante dedicado e em busca de conhecimento. Decidimos de mostrar também, apropriando-nos
apr dos
cálculos utilizados e da infraestrutura que se encontra no local. O nosso objetivo foi alcançado, pois aprendemos
mais sobre a matemática e a sua aplicação nas diversas áreas e obras.
INTRODUÇÃO
Nas cidades de Lontras, Apiúna e Ibirama, no Alto Vale do Itajaí, há construído uma
hidroelétrica, que se difere das usinas tradicionais por não agredir de forma destrutiva o meio
ambiente, tanto com inundações quanto pela própria poluição causada por lixo e/ou
substâncias.
A população da região não está tão a par de onde vem sua energia, que é desse AHE
muito próximo de suas casas, o que é um déficit, pois, se pagamos as contas de energia, no
mínimo deveríamos saber de onde e de qual qual distância essa eletricidade se desloca até chegar
ao nosso consumo.
Certamente com auxílio de várias fontes, do nosso professor e das instituições que
representamos, chegaremos com êxito aos objetivos previstos e despertaremos na população
uma curiosidadede para conhecer melhor esse local e seu funcionamento.
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relaçãoelação com outras Disciplinas;
Instituição: EEM São Francisco de Assis – Ituporanga.
2
Aluno Expositor, gabrielluizmartinelli@hormail.com.
gabrielluizmartinelli@hormail.com
3
Aluno Expositor,
xpositor, odilonvoss@hotmail.com.br.
odilonvoss@hotmail.com.br
4
Professor orientador, EEM São Francisco de Assis, vandipetry@yahoo.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
No início do trabalho, fala-se sobre os problemas das áreas que são alagadas pela
construção de hidroelétricas, expondo exemplos. Em seguida, um apanhado histórico a Usina
Salto Pilão e o quanto ela é importante para o Alto e Médio Vale do Itajaí. Partindo então para
os cálculos onde ocorre o uso da trigonometria, equações de reta e circunferência, volume e
cálculos relacionados à física. E para encerrar o trabalho, tenta-se iniciar uma pequena
discussão sobre a construção e propósitos da Usina de Belo Monte, no Pará, expondo alguns
dados e incentivando a participação dos visitantes.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O conceito base da energia limpa é que não transgrida o meio-ambiente, porém muitas
usinas hidrelétricas acabam inundando grandes áreas com o fim de armazenar água para
mover as turbinas, assim acionando o(s) gerador (es).
As usinas hidrelétricas costumam provocar outro tipo de impacto ambiental: as
represas artificiais formadas pelas barragens dos rios ocasionam a expulsão de algumas
cidades, povoados e florestas, e até a perda de solos cultiváveis e de material arqueológico, de
riquezas pré-históricas que podem existir no subsolo da área alagada.
Contudo, neste trabalho, falaremos de uma usina diferente, que não possui grande
acúmulo de água, e na qual sua barragem/vertedouro não tem nada além de 3 (três) metros de
altura, o suficiente para desviar o volume útil de água necessário para a movimentação das
turbinas.
687
Para garantir a transferência da energia gerada para o sistema elétrico interligado, a
tensão é elevada para 138 KV (quilovolts) pelos transformadores elevadores
elevadores e conduzida
pelas linhas de transmissão, na mesma tensão, operadas pela CELESC.
O Edifício de Controle da Usina localiza-se
localiza se em área externa, próxima da Subestação e
abriga todos os equipamentos necessários à operação da usina.
AHE?
Decifrando a sigla AHE significa Aproveitamento Hidrelétrico. Ou seja, quando uma
usina somente aproveita a própria força da natureza, neste caso o Rio Itajaí-Açu,
Itajaí não
necessitando construir grandes barragens. Devido à matéria prima (a água) ser proveniente
prove de
um rio, está sempre se renovando, assim não necessitando de enorme acúmulo.
Existem outras usinas que usufruem do mesmo sistema como a Usina Hidrelétrica
Henry Borden, localizada em Cubatão, que é subterrânea e também aproveita a força dos rios
sem
em grandes acúmulos. Mas esta usina, devido à escassez de água em São Paulo, corre
enorme risco de paralização total.
Em vista de outras grandes usinas, Salto Pilão é considerada pequena, mas aos olhos
da ecologia é considerado um gigante, pois possui uma área alagada de somente 0,15
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
quilômetros quadrados distante dos 1 350 quilômetros quadrados de grandes usinas como a de
Itaipu.
CONCLUSÕES
Realmente, após todo o empenho realizado para desenvolver o presente trabalho, nós
cremos que alcançamos as metas estipuladas
estipuladas e consequentemente aprendemos mais com essa
experiência enriquecedora, que era nossa principal intenção. Não viemos para essa feira com
o objetivo da maioria dos trabalhos: tentar ganhar a qualquer custo. Mas sim, viemos para
aprender e ensinar, e ganhar seria somente uma consequência que nosso trabalho foi bem
desenvolvido e explicado.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
A partir disso, por meio deste, viemos com o propósito maior de agradecer, e eis a
nossa gratidão:
• Agradecemos, primeiramente, ao Seminário São Francisco de Assis, berço de uma
ótima educação e que nos proporcionou representá-lo a partir desse
trabalho/projeto;
• Agradecemos de forma especial a Usina Salto Pilão, por nos fornecer dados
essenciais para o desenvolvimento e também por nos apoiar desde o início em
nossas ideias a cerca de representá-la numa feira com tal caráter;
• Agradecemos e congratulamos o nosso professor orientador Vanderlei Petry, por
nos ajudar e, principalmente, orientar em suas aulas, além de proporcionar encaixar
nossas ideias em sua matéria e desenvolver o trabalho já citado;
• Também agradecemos a todos os envolvidos na construção e organização dessa
feira e desejamos nossos mais calorosos parabéns;
• E por fim, agradecemos todos os outros envolvidos indiretamente e diretamente em
nosso trabalho, alunos de nossa escola e professores de outras disciplinas, que nos
apoiaram e prestigiaram nosso trabalho, realmente, isso é motivo de orgulho para
nós.
Já estamos realizados por estar aqui...
REFERÊNCIAS
Matemática/ Edwaldo Bianchini, Herval Paccola; Ilustradores Adilson Secco, Paulo Manzi e
Mário Azevedo Matsuda – 1. Ed – São Paulo: Moderna, 2004.
Matemática/ ciências e aplicações, 3ª série; ensino médio, matemática/ Gelson Iezzi... [et al.];
ilustrador Izomar, Alexandre Argozino. – 2 ed. – São Paulo: Atual, 2004. – (Coleção
matemática: ciência e aplicações).
Física: volume único/ José Luiz Sampaio, Caio Sérgio Calçada. – 2 ed. – São Paulo; Atual,
2005. – (Coleção ensino médio Atual).
http://www.usinasaltopilao.com.br/
https://www.facebook.com/rioitajaipedenossaajuda?ref=ts&fref=ts
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_hidrel%C3%A9trica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Usina_Hidrel%C3%A9trica_Henry_Borden
http://projetononame.blogspot.com.br/
Acessos em todo mês de agosto de 2014
ANAIS – XXXFCMat
689
MATEMÁTICA NO USO DA INTERNET1
RESUMO: O tema do projeto é “Matemática no uso da internet”, pois, após observar e perceber o quanto o uso
da internet vem crescendo no nosso país, surgiu então a duvida: será que na escola onde estudamos também
houve esse aumento e mais, será que os jovens sabem usar a internet com segurança? Com o propósito de
mostrar como os jovens com faixa etária entre 12 á 17 anos utilizam a internet, em que utilizam, quanto tempo
do seu dia ficam em prol disso. Através da pesquisa de campo feito em nossa escola ficou evidente
evident que grande
parte dos entrevistados são jovens “hiperconectados” e que pré-adolescentes
pré adolescentes estão utilizando a internet cada vez
mais cedo, porém, a maioria dos pais não esta ciente da situação. Concluímos então que se esse percentual
continuar aumentando em breve teremos um país onde os jovens serão totalmente dependentes do mau uso da
internet.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
Na América Latina, nenhum país gasta mais tempo online que o Brasil. Os brasileiros
passam em média 27 horas na internet por mês. Ainda no Brasil 95% dos jovens brasileiros se
dizem viciados em tecnologia, A Internet oferece uma gama de possibilidades que vai do lazer
e pesquisa escolar à interligação das redes terroristas. Portanto, o usuário faz a todo instante
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Irmã Irene – Santa Cecília.
2
Aluno Expositor, leletucia@gmail.com.
leletucia@gmail.com
3
Aluno Expositor, sheilamara01@hotmail.com.
sheilamara01@hotmail.com
4
Professor Orientador, Universidade do Contestado, Campus de Caçador, flaviafisc@yahoo.com.br.
flaviafisc@yahoo.com.br
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
escolhas a respeito de quais conteúdos são acessados e quais não são. É isso que não vai
permitir responder a questões como: a Internet é boa ou ruim em si mesma? Ou ainda: ela é
neutra? O quanto? Que consequências ela traz para os jovens? Os “assuntos particulares”
liderarem o ranking. Só depois é que vêm as pesquisas escolares, as atividades remuneradas e
profissionais e, por último, as de voluntariado. Pesquisas mostram que 70% dos jovens entre 9
e 16 anos têm perfis em redes sociais e 68% usam a internet para navegar em redes sociais. E
de acordo comum levantamento, a maioria das crianças também afirma mentir a idade nas
redes sociais. O cenário digital brasileiro teve mudanças ocasionadas pela forte emergência
das redes sociais, juntamente com o aumento do consumo de vídeos e publicidade online.
Jornais, revistas, programas de TV, entre outros, já foram ultrapassados pelo uso da internet,
tanto é que nos dias atuais quase não se vê mais pessoas lendo jornais, livros ou assistindo
programas de TV.
Segundo uma pesquisa 53% dos pais dizem não saber usar a internet e 75% dos filhos
entrevistados dizem saber mais de internet do que os pais. Ao mesmo tempo que a internet é
usada por um número muito maior de pessoas, ela conta com baixo grau de confiança dos
usuários, enquanto que o jornal impresso conta com menos leitores, mas mantém sua
credibilidade histórica, ou seja, quando você coloca qual é a informação mais confiável, os
jornais sobem e a internet cai.
LAN house, cyber café, e-mails, Orkut®, MSN®, MORPG's, Skype®, Power
scrap®... Nunca antes o brasileiro foi tão familiarizado a tantas palavras estrangeiras. O que
possibilita isso é a informática e a Internet na era da globalização. É já fato conhecido que
esta forma de intercâmbio de informações – a Internet – chegou para ficar.
Sabendo disso fomos em busca de mais informações através de uma pesquisa de
campo feita em nossa escola, para podermos realizar essa etapa fizemos o uso do laboratório
de informática de nossa escola para os alunos poderem responder um questionário online feito
através do “Google Docs”. Também foram realizadas palestras em nossa escola com
advogados e policiais, alertando os alunos sobre o que o mau uso da internet pode causar, o
que postar ou não em redes sociais,já que quando você vai para uma entrevista de emprego
eles checam suas redes sociais, e explicando o que é o cyberbully.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
691
Já pensou em ter um carro que comunica o fabricante em caso de defeito? Ou uma
geladeira que faz a lista de compras da semana e indica o preço? Não duvide, pois tudo isso
existira nos próximos anos, a internet vai ser cada vez menos ligada aos computadores e mais
a objetos do cotidiano.
- FA FR
Sim 39 25%
- FA FR
Estudar 55 35%
Comer 31 20%
Dormir 23 15%
Outros 47 30%
CONCLUSÕES
Ficou evidente que grande parte dos entrevistados são jovens “hiperconectados” e que
pré-adolescentes
adolescentes estão utilizando a internet cada vez mais cedo, porém, a maioria dos pais não
esta ciente da situação. Concluímos então que se esse percentual continuar aumentando em
breve teremos um país onde os jovens serão
serão totalmente dependentes do mau uso da internet.
Por conta disso as pessoas estão lendo jornais, livros e revistas cada vez menos,
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Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
meio para fazer emergir a habilidade de criar, resolver problemas desenvolver e modelar.Nos
últimos anos a tecnologia causou uma revolução que teve um profundo efeito em nos jovens.
Por exemplo, em muitos países o celular e o computador tornaram-se indispensáveis na vida
social principalmente na nossa. É claro que não negamos os benefícios do celular e da
internet, pois através deles podemos ter dados valiosos, nos comunicar e poupar nosso tempo
para muitos, entretanto, essas ferramentas se tornaram um vício.No entanto, o desenrolar do
nosso trabalho ajudou muitos jovens a aprenderem como usar a internet de modo sadio e
prazeroso.
REFERÊNCIAS
Brasileiros gastam 27 horas online por mês maior média da américa latina. Disponível
em: http://blogs.estadao.com.br/radar-tecnologico/2013/03/08/brasileiros-gastam-27-horas-
online-por-mes-maior-media-da-america-latina/ acesso em: 25/06/2014 ás: 21h00min.
Brasileiro passa mais tempo na internet do que na TV diz pesquisa. Disponível em:
http://oglobo.globo.com/sociedade/tecnologia/brasileiro-passa-mais-tempo-na-internet-que-
na-tv-diz-pesquisa-11810499 acesso em: 25/06/2014 ás 21h30min horas.
693
MATEMÁTICA O MOMENTO DA BELEZA1
RESUMO:: Para muitas pessoas matemática é sinônimo de complexidade e, por esse motivo deixam de apreciar
a sua beleza e importância para a sociedade. Partindo desse pressuposto, resolvemos identificar o momento em
que notamos o quão bela pode ser a matemática. Durante a nossa vida escolar obtemos muitas informações, mas,
lembramos facilmente do teorema
orema de Pitágoras, e isso nos faz refletir sobre quais fatores nos fazem lembrá-lo,
lembrá
buscar informações suficientes para considerá-lo
considerá lo belo e essencial para a sociedade. Através de pesquisas,
investigamos sua história e suas aplicações em diferentes áreas da
da matemática. Percebemos que o teorema vai
além de calcular a medida de um dos lados do triângulo retângulo, aplica-se
aplica se em um triângulo qualquer através da
lei dos cossenos, no cálculo da distância entre dois pontos num plano cartesiano, determina a equação de uma
circunferência e é a base das coordenadas geográficas hoje determinadas rapidamente pelo GPS.
INTRODUÇÃO
A matemática é base para todas as ciências e artes, pois ela é o alicerce para que elas
evoluam.
m. Através de seus padrões e regularidades encontrados na natureza e em operações
matemáticas, podemos perceber o quanto ela pode ser bela, além de se trazer respostas para a
maioria das dúvidas humanas. A partir dessa ideia relembramos o teorema de Pitágoras,Pitágo
devido a facilidade em compreender seu significado, buscamos descrever sua beleza e como
ele é capaz de exercer um papel fundamental em áreas diferentes da matemática e contribuir
para a evolução da tecnologia.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Pura; Instituição:: Instituto Maria Auxiliadora – Rio do Sul.
2
Aluno Expositor, heloisagrah@hotmail.com.
heloisagrah@hotmail.com
3
Aluno Expositor, juliamees@hotmail.com.
juliamees@hotmail.com
4
Professor Orientador, Instituto Maria Auxiliadora, andresa@ima-rs.com.br.
andresa@ima
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
famoso Teorema de Pitágoras. Criou a Escola Pitagórica onde seus discípulos seguiam sua
filosofia e costumes como vegetarianismo e a recusa em vestir panos feitos de pele de
animais.Em sua escola estudava-se sobre astronomia, matemática, música e filosofia.Sua
principal contribuição na área de Matemática foi provar que havia uma relação matemática
entre as medidas dos lados de um triângulo retângulo, no qual a soma dos catetos ao quadrado
é igual à hipotenusa ao quadrado, esta relação ficou conhecida como Teorema de Pitágoras,
embora existem tabletes de barro do período de 1800 a 1600 a.C que evidenciam que os
antigos babilônios e chineses já conheciam o teorema muito antes de Pitágoras, entretanto,
não sabiam da possibilidade de aplicá-lo a todo triângulo retângulo.
Através do teorema de Pitágoras descobriu-se o primeiro número irracional, após a
aplicação do teorema em um triângulo de catetos medindo um, seria necessário a 2 para
descobrir a medida da hipotenusa, foi então que a filosofia da escola pitagórica entrou em
conflito porque defendiam a ideia de que tudo é número, ou seja, tudo no mundo poderia ser
expresso por número, sendo que para eles e qualquer outra pessoa da época os números
existentes eram apenas os naturais.
O teorema é utilizado basicamente para determinar a medida de um dos lados de
qualquer triângulo retângulo simplesmente aplicando o teorema descrito pela equação a² = b²
+ c² onde a significa a medida da hipotenusa, b e c as medidas dos catetos que são os nomes
atribuídos aos lados que formam o ângulo de 90°.
Inicialmente, o teorema ficaria restrito apenas a situações como descritas no parágrafo
anterior, mas é possível perceber através das pesquisas que o triângulo retângulo é uma figura
geométrica de extrema importância, pois a partir dela, atribuíssem as funções trigonométricas
seno, cosseno e tangente. Pode-se dizer que a trigonometria surgiu da necessidade de calcular
distância e alturas, na história encontramos vestígios de que a ideia de associar sombras
projetadas por uma vara vertical a sequências numéricas, relacionando seus comprimentos
com horas do dia (relógios de sol) seria aplicações da tangente. Sendo assim, a trigonometria
é base para astronomia, navegação e agrimensura.
As funções trigonométricas não se restringem apenas ao triângulo retângulo, é possível
aplicá-lo em um triângulo qualquer, para isso, precisamos do teorema de Pitágoras para
encontrar outras relações entre os lados e o ângulo de um triângulo qualquer.
695
Utilizando a Figura 01, com duas aplicações do teorema de Pitágoras, comparando a
altura dos triângulos I e II formados, podemos provar a lei dos cossenos que diz:''o
diz: quadrado
de um lado de um triângulo qualquer é igual à soma dos quadrados dos outros dois menos
duas vezes o produto desses dois lados pelo cosseno do ângulo que eles formam''
formam'', ou seja, se
conhecermos dois lados de um triângulo e o ângulo compreendido entre eles é possível
através da lei dos cossenos, determinar a medida do outro lado. Nessa aplicação são
perceptíveis as raízes do teorema de Pitágoras.
Os triângulos são tão importantes, pois através dele, aplica-se
aplica o método da
triangulação, é uma forma de calcular distâncias usando ângulos. Método este que serviu
como meio de construção do levantamento cartográfico da Grã-Bretanha
Grã Bretanha e que levou 70 anos
para ser concluído. Atualmente, utilizam-se
utilizam se fotografias de satélites e GPS (Sistema de
Posicionamento Global) para tal atividade, onde todo este conhecimento utilizado muitos anos
atrás fica apenas nos bastidores.
Quando falamos na construção de mapas, ou da importância da trigonometria
trigonometria para a
astronomia, percebemos que estamos falando do espaço, e que precisamos de algo além da
geometria euclidiana que estuda as formas, fundamentada na ideia intuitiva de ponto, reta e
plano, o que nos remete a geometria analítica, a qual se baseia nos estudo da geometria
através da álgebra, capaz de explicar situações relacionadas ao espaço. Precisamos então do
plano cartesiano, nele representamos pontos coordenados (x,y), o conjunto de pontos
representados neste plano podem determinar uma reta, reta, uma parábola, uma circunferência,
enfim, nessas análises, percebemos que quando temos dois pontos num plano cartesiano, para
calcularmos a distância entre eles basta aplicar a fórmula d ( A, B ) = ( x B − x A )² + ( y B − y A )² , já
que é possível projetar um triângulo retângulo
retângulo com estes dois pontos, no qual a distância entre
eles é exatamente a medida da hipotenusa do triângulo retângulo formado (Figura 02).
De forma análoga, podemos deduzir a equação que determina determina uma circunferência já
que todos os pontos estão equidistantes do centro, sendo assim, esta equação pode ser
representada por ( x − a )² + ( y − b)² = r ² sendo r o raio da circunferência (Figura 03).
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Figura 03 – Circunferência no plano cartesiano
697
um determinado local não precisará realizar todos estes cálculos já que temos a nossa
disposição tecnologia suficiente para isto,
isto, o próprio GPS como também sites em internet
fornecem estes dados, com isto queremos provar apenas que o teorema serve como base para
toda esta evolução.
CONCLUSÕES
Após análise dos resultados obtidos nas pesquisas, compreendemos que a Matemática
é bela
ela por nos conceder a resposta para muitos problemas das ciências e por estar em todas as
coisas e lugares, ou pelo simples fato de proporcionar vastos conhecimentos às pessoas que
são transmitidos de geração em geração.
Sua beleza também é mérito de vários
vários matemáticos que dedicaram toda sua vida a
descobertas que impulsionaram a nossa modernidade, sendo que viviam em uma época sem
tecnologia alguma, onde simplesmente o cérebro era seu principal instrumento.
Pitágoras foi um desses matemáticos que indiretamente
indiretamente impulsionaram grandes
avanços, que através de seu simples teorema que relaciona as medidas dos lados de um
triângulo retângulo obtemos a trigonometria importante para a navegação, astronomia,
agrimensura, que basicamente seria calcular distâncias inacessíveis,
inacessíveis, nos levando ao sistema de
coordenadas, no cálculo da distância entre dois pontos e consequentemente chegamos ao
GPS.
Observando as consequências do teorema de Pitágoras, toda sua matemática
envolvida, concluímos que ele é belo por quatro fatores:
fatores: a facilidade em compreender o que o
teorema diz; a simplicidade do teorema traduzida na equação a² = b² + c²; suas contribuições
para a evolução da geometria e por fim, a evolução da tecnologia, permitindo que o trabalho
das pessoas seja mais prático, preciso
pr e seguro.
Qualquer pessoa pode perceber e admirar a beleza em uma obra de arte ou música seja
ela, experiente ou não no assunto, basta ela querer. Nesta mesma linha de pensamento, a
beleza da matemática não precisa ser restrita aos matemáticos, basta que o ser humano
simplesmente esteja receptivo a isto.
REFERÊNCIAS
PINHO, C.; INAFUCO, J. K. Matemática.. 1. ed. Brasília: Edebe Brasil, 2013. p.312-313.
p.312
STEWART, I. Dezessete equações que mudaram o mundo. In: STEWART, Ian. A índia da
hipopótama:: Teorema de Pitágoras. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEMATICANDO: FINANCIAMENTO E SUAS VERDADES1
VAZ, Douglas Rufino2; CAVALHEIRO, Mateus da Silva3; SOUZA, Lucélia Oliveira de4.
RESUMO: A falta de conhecimento da população referente aos financiamentos foi um dos principais fatores
para a escolha do tema, em várias situações de nossas vidas, nos vemos reféns dos bancos, isso não é diferente
em nossa cidade, pois a maior parte das pessoas acaba se envolvendo nessas armadilhas, devido a grande
influência bancária histórica e a grande propaganda. Este trabalho tem por objetivo mostrar as pessoas de
maneira simples e de fácil compreensão como funciona “o famoso jogo bancário”. Para tanto foram realizadas
pesquisas em vários sites, para além de se informar, obter um conhecimento melhor referente ao assunto, foram
realizadas simulações bancárias e se obteve a comprovação de toda ilusão criada pelos bancos, em vários
momentos ouvimos pessoas de nosso convívio relatando sobre o prejuízo proporcionado pelo não conhecimento,
sobre o assunto. Os resultados apontaram que uma determinada parcela de nossa população não contém
conhecimento algum sobre isso, e os poucos que contém, não apresentam poder econômico suficiente para se
ausentar de sua ajuda, até mesmo nós, que já imaginávamos a taxa de lucro dos bancos, nos surpreendemos com
os determinados valores, pois a quantidade obtida pelos bancos, devido aos seus juros, além de absurdas é
imensa. Portanto concluímos que todo o material comprado em parcelas acaba se tornando bem mais caro do que
o material comprado à vista, e também devido à cultura brasileira de não manter o controle sobre seu dinheiro,
acaba os tornando vulnerável a teia bancária.
INTRODUÇÃO
O tema referente a financiamento abrange uma área muito grande para discussões,
pois em nossa sociedade quem nunca necessitou do auxílio bancário, infelizmente nossas
condições econômicas não são das mais favoráveis para não precisar de sua ajuda. O trabalho
foi relacionado com o nosso dia a dia, pois o que nos levou a escolha do tema, foi o fato do
não conhecimento das pessoas, relacionado a sua estrutura principal, os juros, que é a
principal fonte de lucro dos bancos.
Para a realização do trabalho buscamos uma forma para podermos, encaixar as
matérias que mais se destacamos no nosso cotidiano escolar, além de matemática, a história
foi uma das matérias destacadas em nosso projeto. Iniciamos a apresentação com um breve
resumo sobre juros simples, pois para uma fácil interpretação do tema, necessitamos desse
conhecimento, em seguida entramos com o contexto histórico, que vem de muito tempo atrás,
e com isso iniciamos os assuntos referentes ao nosso tema, que gira em torno do
financiamento, destacamos o financiamento imobiliário, (Programa Minha Casa, Minha
Vida), e logo após o financiamento automotivo, e com isso buscamos o diálogo com o nosso
público, pois quem passou, ou conhece alguém que passou por uma determinada situação em
que se viu preso em meio às armadilhas bancárias.
O projeto é de suma importância, pois ele é destinado para todo o tipo de público, pois
o seu conhecimento é necessário em diversas áreas, idades, pois de um carro a uma simples
bala, os juros estão presentes. Fatores de nosso cotidiano.
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Professor Argeu Furtado – São Cristóvão do Sul.
2
Aluno Expositor, douglasrufinovaz@hotmail.com.
3
Aluno Expositor.
4
Professor Orientador, EEB Professor Argeu Furtado, lucelia_los@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
699
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados foram incríveis, pois até mesmo nós, que já imaginávamos a taxa de
lucro dos bancos, nos surpreendemos com os determinados valores, pois a quantidade obtida
pelos bancos, devido aos seus juros, além de absurdas é imensa. Para a aquisição de um carro,
mais da sua metade é juros, exatos 53,2%. Isso gerou vantajosas discussões durante a nossa
apresentação, pois buscávamos a todo o momento, a participação de nosso ouvinte, pois além
de passar nosso conhecimento do tema, adquirimos um um imenso aprendizado também. Fazendo
assim um intercâmbio de conhecimento, e nos deixando felizes a cada debate que acontecia
relacionado sobre nosso tema.
Os impostos sobre veículos no Brasil contêm juros extremamente elevados, pois pelo
simples fato do carro
arro ser importado, o IPI sobe mais 30 pontos percentuais, chegando á marca
de 53,2% do valor de fabricação do carro Fiat Uno 1.0 Fire. Segue tabela abaixo com melhor
entendimento do assunto.
30%
ICMS
20%
Cofins
15%
PIS
10% Revendedora
5% IPI Importado
IPVA
0%
Anuais
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
mais alguns fatores acabam prejudicando o financiador. Pois para o financiamento de uma
casa no valor de R$ 75.000, o individuo no final acaba gastando R$ 103.137,37. Segue abaixo
tabela explicativa.
40.000
20.000
27.633
0
Programa Minha Casa Minha Vida Total a
pagar
CONSIDERAÇÕES FINAIS
AGRADECIMENTOS
Agradecemos primeiramente a Deus, por nunca ter nos abandonado nesta caminhada.
A professora Lucélia Oliveira de Souza nossa orientadora, agradecer a ela principalmente pela
sua orientação e opiniões, que foram de grande importância para a realização deste trabalho, e
dizer que se não fosse sua opinião esse trabalho, com esse tema não teria saído, pois o nosso
trabalho estava pronto com um determinado tema, e com sua ajuda, entramos em consenso e
iniciamos a realização do trabalho, que além de interessante foi extremamente vantajoso para
nosso conhecimento.
ANAIS – XXXFCMat
701
REFERÊNCIAS
Wikipédia, Porcentagem.
Porcentagem. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Porcentagem>.Acesso em: 09/07/14.
09/07/14
NOÉ, Marcos. Porcentagem. Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/matematica/porcentagem.htm>.
http://www.brasilescola.com/matematica/porcentagem.htm>. Acesso em: 09/07/14.
09/07/14
NOÉ, Marcos. Juros simples. Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/matematica/juros simples.htm>. Acesso em: 09/07/14.
<http://www.brasilescola.com/matematica/juros-simples.htm>. 09/07/14
ECONOMIA, Brasil Escola. Bancos. Disponível
em:<http://www.brasilescola.com/economia/bancos.htm>.
://www.brasilescola.com/economia/bancos.htm>. Acesso em: 11/07/14.
11/07/14
FEIRÃO, Caixa. Financiamento: (Programa Minha Casa, Minha Vida). Disponível em:
<http://www.feiraodacaixa2013br.com.br/cadastro
<http://www.feiraodacaixa2013br.com.br/cadastro-minha-casa-minha-vida
vida-2013>. Acesso
em: 08/07/14.
CAIXA. Simulador do programa minha casa minha vida. vida. Disponível em:
<http://www8.caixa.gov.br/siopiinternet/simulaOperacaoInternet.do?method=enquadrarProdu
caixa.gov.br/siopiinternet/simulaOperacaoInternet.do?method=enquadrarProdu
tos>. Acesso em: 08/07/14.
MORENO, Thiago. Você sabe quanto paga de imposto dos carros. carros Disponível em:
<http://www.icarros.com.br/noticias/mercado/quanto
<http://www.icarros.com.br/noticias/mercado/quanto-de-imposto-voce-paga
paga-no-carro-
/14740.html>. Acesso em: 12/07/14.
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
MATRIZES: DA TEORIA À PRÁTICA1
RESUMO: O projeto foi desenvolvido por alunos do 2º ano da EEB Roberto Moritz de Ituporanga. No trabalho
foram desenvolvidas situações-problema envolvendo o estudo de matrizes e determinantes, através da
metodologia da modelagem matemática. Os conteúdos de matrizes podem ser utilizados em situações reais e
constituem-se em tabelas que designam com clareza certas situações, representando um grupo ordenado de
números que se apresentam em linhas e colunas. Estas ordenam e simplificam os problemas, contribuindo para
resolução de vários tipos de questões: Estatística, Física atômica, Engenharia, Administração, Economia, enfim,
na matemática pura e aplicada. As questões desenvolvidas foram feitas para fornecer conteúdo contextualizado e
interdisciplinar. Conclui-se que a metodologia da modelagem matemática, além de servir como motivação para
introduzir novas ideias propicia também, a compreensão e a interpretação de problemas reais.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas.
Instituição: EEB Roberto Moritz – Ituporanga.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professor Orientador, EEB Roberto Moritz, carla_frc@yahoo.com.br.
ANAIS – XXXFCMat
703
MATERIAL E MÉTODOS
No presente trabalho
ho foram desenvolvidas situações problemas envolvendo o estudo
de matrizes e determinantes para alunos do Ensino Médio, através da metodologia da
Modelagem Matemática. Descrevemos aqui experiências de sala de aula.
Os educadores de Matemática encontram dificuldades
dificuldades em desenvolver conteúdos
matemáticos mostrando a aplicação dos mesmos para os alunos. Trabalhamos com este tema
durante todo o segundo bimestre deste ano letivo. Num primeiro momento, momento com aulas
tradicionais, onde foram apresentados conceitos básicos
bási de:
• Matrizes e determinantes;
• Definição e classificação de matrizes;
• Denominações especiais;
• Operações envolvendo matrizes: adição, subtração, multiplicação por um número
real, multiplicação de uma matriz real por outra;
• Determinantes de matrizes: ordem 1, 2, 3 pelo Teorema de Laplace e Regra de
Sarrus;
As aplicações, neste caso, ficaram por conta das atividades trazidas no livro didático
(no nosso caso, Dante), onde encontramos vários exemplos de dietas, deste a alimentação até
os valores finais quando
ando realizado todas as tarefas estabelecidas pela dieta.
E, num segundo momento, utilizando as habilidades que eles têm com a computação:
• Números binários;
• Noções básicas de informática e projeção de imagens;
• Atividades de problemática;
Foi a parte mais interessante do trabalho porque foram empregados muitos conceitos
matemáticos paralelos aos conceitos de computação, que na maioria das vezes, mudam apenas
de nomenclatura, mas constroem o mesmo entendimento.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Situação Problema 1:
Fernando é um aluno que pesa 73 Kg. Ele quer perder peso por meio de um programa de dieta
e de exercícios. Após consultar a tabela 1, montou os exercícios na tabela 2. Quantas calorias
ele vai queimar por dia se seguir o programa?
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Tabela 1-
1 Calorias queimadas por hora
Andar de
Caminhar a 3 Correr a 9
Peso bicicleta a 9 Jogar Futebol
km/h km/h
km/h
69 213 651 304 420
73 225 688 321 441
77 237 726 338 468
81 249 764 356 492
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Suponhamos um acompanhamento deste aluno através de um programa de exercícios
ao longo da semana.
Se formamos o produto AX, a primeira linha de A.X vai representar as calorias que ele vai
queimar na segunda-feira:
1,0 . 225 + 0,0 . 688 + 1,0 . 321 + 0,0 . 441 = 546
O produto da segunda linha de A.X representam as calorias para terça-feira:
0,0 . 225 + 0,0 . 688 + 0,0 . 321 + 2,0 . 441 = 882
O produto da terceira linha de A.X representam as calorias para quarta-feira:
0,4 . 225 + 0,5 . 688 + 0,0 . 321 + 0,0 . 441 = 434
O produto da quarta linha de A.X representam as calorias para quinta-feira:
0,0 . 225 + 0,0 . 688 + 0,5 . 321 + 2,0 . 441 = 1024,5
O produto da quinta linha de A.X representam as calorias para sexta-feira:
0,4 . 225 + 0,5 . 688 + 0,0 . 321 + 0,0 . 441 = 434
A matriz A é de ordem 5 x 4, e a matriz X é de ordem 4 x 1 e a matriz – produto A.X é de
ordem 5 x 1. Podemos, então perceber que a multiplicação de duas matrizes somente é
546
ۇ882 ۊ
A . X = ۈ434 ۋ
1042,5
ۉ434 ی
ANAIS – XXXFCMat
705
Logo, Fernando vai queimar 546 calorias na segunda-feira,
segunda feira, 882 calorias na terça-feira,
terça
434 calorias na quarta-feira,
feira, 1024,5
1 calorias na quinta-feira
feira e 434 calorias na sexta-feira
sexta com
este programa de dieta e exercícios.
conforto ideal.
Por exemplo: um monitor de 17” formato tela larga (relação 16:10) recomenda operar
com uma resolução de 1440 x 900 pixels (1.269 milhões de pixels). Nela, o diâmetro de cada
pixel será de 0,255 mm, o que permite uma um visão confortável.
Já mantendo o mesmo formato 16:10 e trabalhando com um monitor de 24” você
disporá do dobro de área de tela, e a resolução recomendada para trabalhar confortavelmente
será de 1920×1200 pixels.
Conclui-se que mantendo o número de cores no no máximo, quanto maior a resolução,
melhor a qualidade da imagem – desde que não se esqueça de levar em conta o tamanho da
tela. Se estiver trabalhando com um monitor de tela pequena, uma resolução demasiadamente
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
grande atrapalhará em vez de ajudar já que o reduzido tamanho dos pixels fará com que os
objetos nela exibidos fiquem pequenos para serem apreciados com conforto.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
DANTE, L. R., Matemática: Contexto e Aplicações. Ed. Ática, São Paulo, 2011.
707
MODA À MATEMÁTICA1
RESUMO: Esta pesquisa surgiu do interesse em buscar a matemática das figuras geométricas que estavam
presentes nas estampas de coleções. Foram feitos diversos estudos, integrando as disciplinas de Matemática,
Desenho e Modelagem. Inicialmente, fez-se
fez uma pesquisa bibliográfica e coleta de material. Percebeu-se
Percebeu que
esta pesquisa é singular, pois pouco se encontrou a respeito deste olhar da moda por um viés matemático. De
posse destas informações, elaboraram-se
elaboraram se diversas atividades, buscando o envolvimento do maior número nú
possível de alunas da turma Vestuário 2013. Até o presente momento, foram utilizados os seguintes conteúdos
matemáticos: equação da reta dados dois pontos; posição relativa de duas retas no plano; função de primeiro
grau; sistemas lineares; determinantes;
tes; equação da circunferência; matemática financeira e estatística. Por fim,
recriou-se
se o vestido de Yves em novos desenhos de moda, tendo como inspiração o quadro de Piet Mondrian e
fazemos uma réplica do vestido original.
INTRODUÇÃO
A matemática é uma disciplina que, na maioria das vezes, não é a preferida das alunas
que escolhem o curso Técnico em Vestuário no Instituto Federal Catarinense, Campus
Ibirama. Acredito que uma das causas desse não não gostar seja o fato de algumas alunas não
perceberem a utilização dos conteúdos matemáticos no campo da Moda. Frente ao exposto,
decidiu-se
se elaborar um projeto de pesquisa que buscasse mostrar como a matemática está
presente em diversos contextos relacionados
relacion a Moda.
Optou-se
se por pesquisar sobre três coleções que utilizaram estampas com elementos
geométricos: uma de Yves Saint Laurent, outra da Prada e outra da Colcci. Abaixo um
resumo sobre as mesmas.
A Yves Saint Laurent foi fundada pelo argelino Yves na década de 50 e realizou uma
performance revolucionária a partir de então, graças a parceria do estilista com Pierre Bergé.A
grife passou a ditar tendências e focava a praticidade sem abrir mão da sofisticação. Uma de
suas surpreendentes criações foi o vestido tubinho inspirado na pintura de Piet Mondrian,
marcada por cores puras e linhas verticais e horizontais. O ar de simplicidade e ordem
aplicado conceitualmente por YSL em sua criação transformou essa peça em um emblemático
emblemá
ícone da moda. Em 2002, despediu-se
despediu se das passarelas produzindo uma gloriosa retrospectiva
dos 40 anos de carreira.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Miuccia Prada herdou a posse da Maison de Mario Prada na década de 80, e iniciou
sua posse inspirando-sese em estilistas como Chanel e Saintt Laurent, além da moda vintage.
Prada virou sinônimo de luxo e status e não ditava simplesmente tendências, mas sim
“conceitos” de moda, visando atrair mulheres ousadas e inteligentes. A coleção geométrica
lançada pela grife explorou as estampas e aplicações
aplicações em formatos geométricos, assim como as
silhuetas retas em suas composições. O foco foram os conjuntinhos estampados que incluíam
características típicas da indumentária masculina e pela inovação conquistaram o público.
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
relação com outras Disciplinas;
Instituição: IFC Campus Ibirama – Ibirama.
2
Aluno Expositor, camilavicente@gmail.com.
camilavicente@gmail.com
3
Professora Orientadora, IFC - Campus
mpus Ibirama, araceli.goncalves@ibirama.ifc.edu.br.
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MATEM
Recebeu inúmeros prêmios graças a sua carreira gloriosa e hoje dita para os quatro cantos do
mundo o que realmente migra dos holofotes das passarelas para as ruas da vida real.
A marca catarinense Colcci, nasceu por volta dos anos 80graças a estilista Lila Colzani
e hoje é um dos maiores nomes da moda nacional. Depois de uma longa jornada marcada por
inúmeras reformulações, começou a ganhar espaço e credibilidade para crescer no mundo da
moda. Vendo a precariedade da moda destinada ao público jovem, alterou seu foco de venda
para tal e se tornou símbolo do mesmo. Atualmente, é conhecida pelos trabalhos em jeans,
principalmente no estilo streetwear tendo seus produtos presentes em mais de 31 países por
todo o mundo.
Depois desta pesquisa teórica, iniciou-se o tratamento das informações coletadas,
elaborando situações-problema que envolvessem os conteúdos matemáticos vistos em sala de
aula e tais estampas.
Percebe-se que a Matemática está muito presente, e que a partir destas coleções,
podemos envolver conteúdos tais como geometria, determinantes, sistemas lineares,
estatística, matemática financeira, entre outros.
MATERIAL E MÉTODOS
1- As clássicas estampas de listras (navy) assim como os demais prints geométricos que
apresentam formas continuas e organizadas como as listras tem sido tendência nas últimas
estações e podemos observar que a peça Prada esbanja delas. Aparentemente as retas R1 e R2
marcadas no plano cartesiano são paralelas. Mas como poderia provar matematicamente?
Considere que R1 cruze os pontos A (18,7;9.5) e B (20,2;10,5) enquanto R2 passa pelos
pontos (18,6;8,4) e (21, 10)e calcule.
Calculando R2:
Ponto C: (18,6;8,4) Ponto B: (21, 10)
ANAIS – XXXFCMat
709
8,4 x + 21 y + 186 = 18,6 − 10 x − 176,4
− 1,6 x + 2,4 y + 9,6 X Y 1 X Y
2,4 y = 1,6 x − 9,6 8,6 8,6 1 18,6 8,6
1,6 x − 9,6 21 10 1 21 10
y=
2,4
y = 0,7 x − 4
m2 = 0,7
3 - Assim como no ramo da moda, onde grandes grifes disputam pelo mercado consumidor,
no mundo das retas você também pode encontrar inúmeras concorrentes, porém nesta
situação, ter uma concorrente significa apenas que as determinadas retas se cruzam em algum
momento.. Comprove que a reta R3, a qual passa pelos pontos E (20,7;8,1) e F (21,9;7,1) é
concorrente a R1 do exercício anterior e descubra se ao mesmo tempo elas são
perpendiculares ou não.
x + 1,2 y − 30,42 = 0
X Y 1 x Y 1,2 y = − x + 30,42
20,7 8,1 1 20,7 8,1
− x + 30,42
21,9 7,1 1 21,9 7,1 y=
1,2
y = −0,83x + 25,35
m3 = −0,83
m1 ≠ m3, ou seja, R1 e R3 são
ão concorrentes! Calculando perpendicularidade:
−1 −1
m1 = → 0,7 = → 0,7 ≠ 1,2 ou seja, R1 e R3 não são perpendiculares!
m3 − 0,83
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
4 - Depois de aberta uma confecção, contratou-se um administrador que prometeu na
entrevista de emprego, aumentar em 2% o lucro mensal da confecção. Sabendo que neste mês,
o lucro foi de R$5 000,00, em quanto tempo, trabalhando nesta perspectiva, teremos um lucro
dobrado?
10000
M = C . (1+i)t 10 000= 5000 . (1+0,02)t = 1,02 t
5000
2 = 1,02t log 2= log 1,02t 0,301= t. log 1,02t
0,301
=t
0,301= t. 0,0086 0,0086 t= 35 meses
5 - Para customizar três camisetas, dispomos de botões, taxas e pérolas. Sabendo que não há
variação de preço entre o mesmo produto, foram utilizados para a primeira camiseta 3 botões,
10 taxas e 8 pérolas; para a segunda 5 botões, 4 taxas e 2 pérolas e para a terceira 1 botão, 12
taxas e 4 pérolas. O custo com o material para a customização de cada uma das camisetas foi
respectivamente, R$7,90, R$5,00 e R$7,90. Determine o valor de cada produto utilizado.
Utilizando b para botões, t para taxas e p para pérolas, podemos representar a situação acima
descrita da seguinte forma:
3b + 10t + 8 p = 7,9
5b + 4t + 2 p = 5
b + 12t + 4 p = 7,9
Resolvendo esse sistema pelo método da substituição, temos:
b= 7,9 – 12t – 4p
Substituindo nas outras duas equações:
3(7,9 − 12t − 4 p) + 10t + 8 p = 7,9 23,7 − 36t − 12 p + 10t + 8 p = 7,9
→
5(7,9 − 12t − 4 p ) + 4t + 2 p = 5 39,5 − 60t − 20 p + 4t + 2 p = 5
− 26t − 4 p = −15,8 (−26t − 4 p = −15,8).9 − 234t − 36 p = −142,2
→ →
− 56t − 18 p = 34,5 (−56t − 18 p = 34,5). − 2 112t + 36 p = 69
− 73,2
− 122t = −73,2 → t = → t = 0,6
− 122
Substituindo, temos:
− 26.0,6 − 4 p = −15,8 → −15,6 − 4 p = −15,8 → −4 p = −15,8 + 15,6
− 0,2
−´4 p = −0,2 → p = → p = 0,05
−4
b = 7,9 − 12.0,6 − 4.0,05
b = 0,5
Assim, podemos dizer que o botão custa R$0,50, a pérola R$0,05 e a taxa R$0,60.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Até o presente momento, nossa maior descoberta foi que há muito pouco no âmbito
acadêmico sobre uma prática integrada envolvendo moda e matemática. Logo, a ideia de
ANAIS – XXXFCMat
711
buscar elementos que possam convergir estes dois universos nos parece interessante e
desafiadora. Nesses quatro meses de pesquisa, coletou-se
coletou se um rico material que ainda pode
po ser
muito explorado. Há vários elementos na estampa, que nos permitiram a criação de algumas
situações-problema
problema que consideramos interessantes, pois abordam ao mesmo tempo os
conteúdos matemáticos a serem estudados e um tema que é de interesse da maioria
maiori das alunas
do curso de Vestuário.
Sendo assim, pode-sese relatar que esta pesquisa configura-se
configura se como uma prática que
vem se destacando no Campus, e chamando a atenção das demais colegas da sala, por
apresentar a matemática de uma forma diferente da habitual.
habitua
CONCLUSÕES
Inicialmente, cabe ressaltar que este projeto de pesquisa ainda está no início. A cada
nova pesquisa, percebesse mais e mais possibilidades tanto de aplicação da Matemática em
elementos estudados no curso de vestuário, quando na própria integração entre as disciplinas.
A prática da pesquisa mostrou-se
mostrou se uma excelente ferramenta para a motivação para o
gosto, não só pela matemática, mais por querer saber mais.
Até o momento, pode-se
pode se dizer que não houveram grandes dificuldades nem na
pesquisa
sa bibliográfica, nem na elaboração das questões. Porém, pode-se
pode se constatar que há
pouco material quando se busca por pesquisas que relacionaram esses dois temas: moda e
matemática. Daí a importância de se incentivar mais pessoas a pesquisarem e buscarem
mostrar
strar que esta integração não só é possível, mas que também pode ser algo muito agradável
e prazeroso.
REFERÊNCIAS
FELITTI, Chico. Estilista que criou a Colcci ao acaso volta ao mercado com marca infantil.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/serafina/2014/03/1431276-
<http://www1.folha.uol.com.br/serafina/2014/03/1431276-estilista-que-criou-
a-colcci-ao-acaso-volta-ao-mercado
mercado-com-marca-infantil.shtml>. Acesso em: 10 jun. 2014.
KALIL, Glória. AMC Têxtil reformula a Colcci, principal marca do grupo catarinense, e
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
SUISSO, André. SPFW: Colcci apresenta "Geometric Garden" no Verão 2014. Disponível
em: <<http://www.puretrend.com.br/secao/fresquinhas_r11/spfw-colcci-apresenta
<<http://www.puretrend.com.br/secao/fresquinhas_r11/spfw apresenta-geometric-
garden-no-verao-2014_a10278/1>.
2014_a10278/1>. Acesso em: 10 jun. 2014.
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MATEM
NÚMEROS E AS EMBALAGENS1
MALTAURO, Vinicius Luis2; SCHIOCHET, Lucas Risso3; COSTA, Ivonei Luiz da4.
RESUMO: O respectivo trabalho tem como principal objetivo informar e alertar as pessoas quanto ao consumo
de produtos industrializados, enfocando no consumo de açúcares e gorduras. Sabe-se que uma alimentação
errada compromete o funcionamento do organismo, inclusive causando inúmeras doenças crônicas. Para a
elaboração deste trabalho, foi realizada coleta dados referente ao consumo de industrializados com os alunos do
ensino regular da Escola de Educação Básica Teixeira de Freitas, visando observar e analisar a freqüência com
que esses alimentos são consumidos, tanto em ambiente familiar como na sociedade. Para a triagem desses dados
e relacionarmos a quantidade de açúcares e gorduras presentes nas embalagens dos produtos, foram utilizados
conceitos simples de matemática, como a Regra de Três Simples e a porcentagem. Serão apresentadas palestras
nas escolas municipais de Alto Bela Vista para levar a pesquisa aos alunos de todas as idades e através de
panfletos informativos para divulgar o projeto aos familiares dos alunos. A realização desta pesquisa foi de suma
importância para que os alunos e docentes percebam a importância de manter uma alimentação equilibrada,
visando evitar o consumo de açúcar e gordura em excesso.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Teixeira de Freitas – Alto Bela Vista.
2
Aluno Expositor, vinimaltauro100@hotmail.com.
3
Aluno Expositor, lucass.risso@gmail.com.
4
Professor Orientador, EEB Teixeira de Freitas, ivoneilcosta@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
713
migração do homem rural para a cidade gerou uma diminuição no consumo de grãos
integrais e consequentemente uma maior oferta de alimentos industrializados.”
industrializados.
De acordo com SILVA (2000), devido sua praticidade, ocasionada pela falta de tempo
no dia a dia, as pessoas optam pelo consumo de produtos industrializados. Observando o
elevado crescimento do consumo de alimentos industrializados no mundo, sente-se necessário
a elaboração de programas para incentivar, informar e conscientizar os alunos sobre educação
alimentar, para que estes não venham a desenvolver sérias doenças, devido ao consumo
excessivo de alimentos industrializados.
Para isso foi desenvolvido este projeto com o intuito de mostrar para todos os alunos
da Escola de Educação Básica Teixeira de Freitas e a comunidade, a composição nutricional
de alguns dos alimentos que nossas crianças e adolescentes mais consomem permissivamente
por seus pais que em grande
rande maioria não têm conhecimentos suficientes para orientá-los,
orientá
trazendo assim, uma melhor qualidade de vida no amanhã. Projeto desenvolvido focando
principalmente na quantidade de açúcares e gorduras presentes em alguns alimentos, dessa
forma passando uma nova visão para que possam analisar e reverem os seus conceitos diante
dessa alimentação descontrolada.
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE
CATARIN DE MATEMÁTICA
MATERIAL E MÉTODOS
Opta-se pelo desenvolvimento deste trabalho, pois o novo cenário mundial voltado
para a alimentação saudável está muito precário, precisa-se que sejam desenvolvidos novos
métodos visando diminuir o consumo destes industrializados, para que desse modo as pessoas
comecem a se preocupar mais com a alimentação e a qualidade de vida. O método utilizado
para a elaboração do trabalho foi a análise dos rótulos dos produtos costumeiramente
consumidos por alunos, enfocando em uma análise quantitativa da presença, principalmente,
do açúcar e da gordura, encontradas nas embalagens desses produtos e relacionando-os com
algumas doenças que podem desencadear.
Utilizando-se de conceitos matemáticos, como grandezas proporcionais, porcentagens,
regra de três simples, transformações de unidades de massa, frações e números decimais,
funções crescentes e decrescentes, progressões aritméticas e progressões geométricas, e
analisando os rótulos, relacionamos a quantidade de açúcar e gordura distribuídos em porções
de cada produto para uma dieta diária mínima e proporcionalmente em quantidades maiores,
com o consumo diário, mensal, etc. de alguns produtos.
Divulgamos esse projeto nas escolas municipais de Alto Bela Vista, visando mostrar
aos adolescentes os males que pode causar, expandindo este trabalho aos alunos de todas as
idades, e também confeccionamos panfletos informativos para que os familiares dos alunos
tenham conhecimento deste projeto.
Projeto este desenvolvido principalmente com os dados fornecidos por um
questionário elaborado e aplicado a todos as turmas do ensino fundamental final e do ensino
médio da escola.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O questionário foi elaborado com o objetivo de analisar a frequência com que esses
produtos são consumidos pelos alunos do ensino regular da Escola de Educação Básica
Teixeira de Freitas. A pesquisa foi realizada com 125 alunos matriculados na escola.
O intuito do questionário foi observar a quantidade de alunos que tem ciência das
consequências que o consumo excessivo desses produtos pode causar, e os que, mesmo
sabendo dos males causados pelo consumo excessivo ainda manteriam o consumo.
ANAIS – XXXFCMat
715
Das análises obtidas, percebe-se
percebe se que a maior parte dos alunos entrevistados conhecem
os malefícios causados pelo consumo excessivo de produtos industrializados e evitam o
consumo dos mesmos.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
PORTO, Alda; ALVA, Rodrigo; VENTURA, Rafaela,,P.G. A cura pela comida. Rio de
Janeiro: Reader”s Digest, 2005.
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE
CATARIN DE MATEMÁTICA
O CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA E SUAS FUNCÕES
MATEMÁTICAS1
RABELO, Teyllor2; FERREIRA, Carlos Eduardo A.3; MONTEIRO, Tauany dos Santos4;
PESCADOR, Andresa5.
RESUMO: Este trabalho trata da modelagem do consumo de energia elétrica analisando as faturas de algumas
residências do sul de Santa Catarina. Duas situações foram estudadas, a primeira modelando a função do
consumo de energia elétrica versus preço, e a segunda modelando o consumo anual de energia elétrica versus
tempo. Para o primeiro caso a diferenciação na taxa para faixas de consumo diferentes além da diferenciação nas
taxas para residências urbanas e rurais foram destacadas. Para o segundo caso, buscou-se modelar a característica
anual de algumas residências e, com o auxílio do software Excel fez-se o gráfico de dispersão, escolheu-se a
linha de tendência mais adequada e fez-se o ajuste de curvas para funções polinomiais de até quarto grau.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: IFC - Campus Sombrio – Sombrio.
2
Aluno expositor, teyllor.guasseli@hotmail.com.
3
Aluno expositor, caduceaf08@gmail.com.
4
Aluno expositor, tauanymonteiro123@hotmail.com.
5
Professor Orientador, IFC – Campus Sombrio, andresa.pescador@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
717
caminho entre os pontos de uma dada tabela. Em nosso trabalho, essa tabela é dada dad pelo
consumo de cada mês durante o período de um ano; de modo que a curva ajustada represente,
o mais próximo possível, o fenômeno estudado. O ajuste foi feito com o auxílio do software
Excel digitando os pontos coletados nas faturas de energia, em seguida,
seguida, fazendo o gráfico de
dispersão e buscando a linha de tendência. Os gráficos de dispersão encontrados aproximam-
aproximam
se de funções polinomiais, para tanto, fez-se
fez se a escolha do polinômio que tem o melhor
coeficiente de correlação, representando quão bom é o ajuste,
ajuste, para polinômios de segundo até
quarto graus.
Segundo Gretschmann (2009), o ajuste de curvas é muito utilizado para, a partir de
dados conhecidos, determinar algum parâmetro, ou mesmo fazer previsão acerca do
comportamento da variável resposta.
MATERIAL E MÉTODOS
Outubro 297 36 35
Novembro 333 96 110
Dezembro 315 160 261
Fonte: Os autores, 2014.
Na tabela (2) tem-se os dados referentes ao valor das tarifas aplicadas para os casos
residenciais dependendo da localização, seja ela urbana ou rural.
Na tabela (3) mostra--se
se a diferença na taxa de ICMS de acordo com a faixa de
consumo para cada uma das duas situações residenciais
resid analisadas.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Tabela 2: Valores das tarifas de acordo com a localização da residência.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados, dados pelos gráficos das funções lineares definidas por duas sentenças
estão apresentados nas figuras (1) e (2) juntamente com suas respectivas funções, domínio e
imagem, dadas pelas equações (1) e (2) referentes aos dois tipos de residências, urbana e
rural, respectivamente.
7, 03 + 0,3415 x se x < 150 Domf = +
f ( x) = (1)
58, 255 + 0, 4037( x − 150) se x ≥ 150 Im f = { y ∈ / y ≥ 7, 03}
ANAIS – XXXFCMat
719
Figura 2: Gráfico do consumo de uma residência rural apresentando a mudança de taxa.
Para a modelagem do consumo de energia versus tempo fez-se se o gráfico discreto para
os doze meses de um ano, e observou-se
observou se a linha de tendência para estes pontos. Através do
método de ajuste de curvas, escolheu-se
escolheu a linha de tendênciaa que tem o melhor coeficiente de
correlação para cada caso.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
De acordo com Bassanezi (2011), o ajuste de curvas é um método numérico que
expressa uma tendência entre as variáveis dependentes e a variável independente. Os valores
que uma variável pode assumir estão associados, além de erros experimentais, a outras
variáveis cujos valores se alteram durante o experimento.
Fez-se a escolha de três residências para apresentação neste trabalho. Para o caso das
residências A, B e C o consumo anual ajustado está descrito nas equações (3), (4) e (5)
respectivamente, funções polinomiais, dados pelos gráficos da figura (3).
y = 496,1 − 100 x + 13,87 x 2 − 0, 565 x 3 R 2 = 0, 779 (3)
CONCLUSÕES
PAIVA, MANOEL. (2009) Matemática - Paiva. 1a ed. 3 vols. São Paulo: Moderna.
Celesc Distribuição S.A . Disponível em: <http:// novoportal.celesc.com.br/portal/ >Acesso
em: 10 jul. 2014.
721
O NÚMERO DE OURO1
RESUMO:: Este trabalho tem como objetivo à melhor compreensão da relação da matemática com a nossa vida,
tendo em vista que muitas vezes os alunos aprendem diversos conteúdos matemáticos sem saber para que os
utilizarão. Trata-se
se de uma pesquisa bibliográfica em que o conteúdo abordado envolve resolução de equações
do segundo grau e aplicação do respectivo conteúdo matemático. Primeiramente, mostra-se
mostra se como obter a base do
nosso projeto, o número de ouro. Com isso, chega-se
chega se à Sequência de Fibonacci onde o número de ouro também é
encontrado. Após, com base nas pesquisas, são mostradas utilizações do retângulo áureo, medindo proporções e
chegando ao número de ouro. Têm--se se também as aplicações na natureza que sempre, independente do homem,
terá ligação com a matemática.. Assim tem-se
tem se a certeza que descobertas matemáticas ocorridas há milhares de
anos, trazem benefícios até hoje, e também são aplicadas de forma espontânea na natureza e no corpo humano.
INTRODUÇÃO
O tema deste trabalho foi selecionado entre vários outros como o mais interessante
para ser apresentado. A parte inicial do desenvolvimento do projeto, voltada à pesquisa e
compreensão do conteúdo em si, foi de extrema importância para relacionar os conteúdos
conteú com
a prática, onde a análise e síntese de conteúdos foi o primeiro passo para iniciação do
trabalho.
MATERIAL E MÉTODOS
Primeiramente, iniciaram-se
iniciaram se através de pesquisas nas mais variadas fontes, a coleta de
dados para o conhecimento do tema em pauta. Após o entendimento de cada parte matemática
do conteúdo, realizou-sese a relação do conteúdo matemático abordado em sala de aula
au ao tema
abordado pelo trabalho. Assim, baseando-se
baseando se nos conteúdos em mãos, e na aplicação
matemática que caberia, foram colocados em relevância os pontos de maior importância,
curiosidades, e, sobretudo, de maior interesse social, como, por exemplo, as aplicações
a
básicas em fotografia e objetos que são utilizados diariamente. O foco inicial foi a sequência
de Fibonacci, pois ela será aplicada em todo o conteúdo seguinte. Essa sequência tem uma lei
de formação simples: cada elemento, a partir do terceiro, é obtido somando-se
somando os dois
XXX Feira Catarinense de Matemática
anteriores. Veja: 1+1=2, 2+1=3, 3+2=5 e assim por diante. Desde o século XIII, muitos
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Teófilo Nolasco de Almeida – Benedito Novo.
2
Aluna do primeiro ano do ensino médio
3
Aluno do primeiro ano do ensino médio
4
Professora Orientadora, EEB Teófilo Nolasco de Almeida, michy_pz@yahoo.com.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
em vastos ramos da história e do nosso presente dia-a-dia. Por exemplo, com a insistente
busca pela beleza e perfeição em suas obras, renomados artistas como Piet Mondrian,
Cândido Portinari, Michelangelo, Salvador Dalí, Albrech Dürer, Leonardo da Vinci, entre
outros, usaram o número áureo, através do retângulo de ouro, em suas criações artísticas para
lhes conferir harmonia. Poderíamos nos estender a todos os célebres artistas acima citados,
mas, com veemência, ressaltaremos o notável artista italiano Leonardo da Vinci (1452 –
1519), um dos mestres do Renascimento, que valia-se de conceitos matemáticos para a
confecção de suas telas. Dos seus famosos trabalhos, daremos destaque à Mona Lisa.
Objetivando sempre a perfeição em seus quadros, da Vinci não poupou harmonia através de
retângulos áureos a sua mais famosa criação. Ao observar atentamente o retângulo inserido
entorno do rosto de Madona Lisa Gherardini, com dimensões 4,1 cm por 2,533 cm, obteremos
como razão o número 1,618, sendo, portanto, um retângulo áureo. Ainda no mesmo retângulo,
podemos traçar uma linha horizontal na altura do eixo dos olhos da imagem, subdividindo-a
em um quadrado e um retângulo áureo. Podemos perceber proporções áureas em outras partes
do corpo de Mona Lisa, como da altura do pescoço até o final do busto, e da altura deste, até o
umbigo, além das próprias dimensões da tela, que também formam um retângulo de ouro.
Foram realizadas pesquisas em nossa turma para sabermos quais aplicações eram mais
interessantes para serem apresentadas, já que o conteúdo em si era extenso demais para ser
inteiramente e detalhadamente apresentado. Todos ficaram muito interessados nas diversas
aplicações, e se envolveram de uma forma muito satisfatória, onde buscaram aplicar estes
novos conhecimentos no seu cotidiano, tornando o trabalho ainda mais interessante. Foi
trazido o máximo possível do conteúdo para a realidade, sempre com o objetivo de, através
destas demonstrações práticas, trazer a tona algum fato inserido no tema escolhido que seja de
extrema importância quanto à passagem de informações ao ouvinte.
Busca-se também ao longo do trabalho elaborá-lo em fácil compreensão de forma a
não ser monótono, sempre em direção à algo que traga o interesse das pessoas para a
matemática, de forma que esta não seja vista como obrigação ou como uma área complicada.
Organizando os dados para materiais de exposição, como cartazes, material
multimídia, desenvolvimento de cálculos e utilização de meios criativos para apresentação do
projeto, procurou-se tornar a socialização do trabalho o mais dinâmica possível, assim, fez-se
uso da criatividade para determinar a prática do trabalho. Também, foi perceptível como a
aprendizagem da matemática é relevante em assuntos de interesse global e como está presente
de forma harmoniosa nas mais diferentes formas em lugares inesperados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
723
A seção áurea como é conhecida, foi usada por pintores e arquitetos no passado sendo
considerada por muitos com uma oferta de Deus ao mundo e aparece também na natureza
sobre diversos aspectos. A história deste enigmático número perde-se
perde se na antiguidade. No
Egipto as pirâmides de Gizé foram construídas tendo em conta a razão áurea: A razão entre a
altura de um face e metade do lado da base da grande pirâmide é igual ao número de ouro. O
Papiro de Rhind (Egípcio) refere-se
refere se a uma razão sagrada que se crê ser o número de ouro.
Esta razão ou secção áurea surge em muitas estátuas da antiguidade. Construído muitas
centenas de anos depois entre 447 e 433 a. C. , o Partenon Grego , templo
templo representativo do
século de Péricles contém a razão de Ouro no retângulo que contêm a fachada (Largura /
Altura), o que revela a preocupação de realizar uma obra bela e harmoniosa. O escultor e
arquiteto encarregado da construção deste templo foi Fídias.
Fídias. A designação adoptada para o
número de ouro é a inicial do nome deste arquitecto - a letra grega f (Phi maiúsculo). Os
Pitagóricos usaram também a secção de ouro na construção da estrela pentagonal. Não
conseguiram exprimir como quociente entre dois números
números inteiros, a razão existente entre o
lado do pentágono regular estrelado (pentáculo) e o lado do pentágono regular inscritos numa
circunferência. Quando chegaram a esta conclusão ficaram muito espantados, pois tudo isto
era muito contrário a toda a lógica
lógica que conheciam e defendiam que lhe chamaram irracional.
Foi o primeiro número irracional de que se teve consciência que o era. Este número era o
número ou secção de ouro apesar deste nome só lhe ser atribuído uns dois mil anos depois.
Posteriormente, ainda
inda os gregos consideraram que o retângulo cujos lados apresentavam esta
relação apresentava uma especial harmonia estética que lhe chamaram retângulo áureo ou
retângulo de ouro, considerando esta harmonia como uma virtude excepcional. Endoxus foi
um matemático
mático grego que se tornou conhecido devido à sua teoria das proporções e ao
método da exaustão, criou uma série de teoremas gerais de geometria e aplicou o método de
análise para estudar a secção que se acredita ser a secção de ouro. Uma contribuição que não
pode ser deixada de referir foi a contribuição de Leonardo Da Vinci (1452-1519)
(1452 . A
excelência dos seus desenhos revela os seus conhecimentos matemáticos bem como a
utilização da razão áurea como garante de uma perfeição, beleza e harmonia únicas. É
lembrado
embrado como matemático apesar da sua mente irrequieta não se concentrar na aritmética,
álgebra ou geometria o tempo suficiente para fazer uma contribuição significativa. Representa
bem o homem tipo da renascença que fazia de tudo um pouco sem se fixar em nada. Leonardo
era um gênio de pensamento original que usou exaustivamente os seus conhecimentos de
matemática, nomeadamente o número de ouro, nas suas obras de arte. Um exemplo é a
XXX Feira Catarinense de Matemática
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tradicional representação do homem em forma de estrela de cinco pontas de Leonardo, que foi
baseada nos pentágonos, estrelado e regular, inscritos na circunferência.
CONCLUSÕES
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
É importante ressaltar que, todas as conclusões sobre o tema, foram obtidas de forma
independente, através da própria discussão, comprovações e análises dos alunos.
O estudo aprofundado entre a matemática e a beleza, certamente contribuiu de forma
significativa para todos, pois as conclusões obtidas modificaram a maneira de enxergar as
aplicações matemáticas, onde a maiorias das pessoas sempre pensam ser inúteis. Além disso,
foi possível estar muito mais consciente sobre a importância da Razão Áurea nas mais
diferentes áreas.
Todas as atividades foram desenvolvidas com sucesso, onde a compreensão necessária
foi atingida, acontecendo à ampliação de conhecimentos, interesse, e ainda, a utilização de
habilidades motoras e senso de organização de dados de maneira criativa, e também
desenvolvendo a lógica e a percepção para poder aplicar o conteúdo ao cotidiano.
Ao longo da concretização do trabalho, vivenciou-se o interesse pelo tema, e,
sobretudo, a importância que esta Razão Áurea tem com a harmonia e a beleza. Depois deste
trabalho, todos veremos qualquer objeto de forma diferente, pensando se este foi feito sobre
tais proporções para ser perfeito, e agora temos em mente que a matemática também é
símbolo de beleza, e que, utilizando dela, podemos tornar os objetos ainda mais agradáveis à
vista.
REFERÊNCIAS
725
O NÚMERO DE OURO1
RESUMO: O trabalho desenvolvido apresenta o Número de Ouro como objeto para nossos estudos, onde é
possível fazer uma análise histórica contextual da Geometria no que tange a Proporção Áurea. O objetivo
proposto é apresentar o cálculo matemático da proporção áurea através do retângulo de ouro e encontrar o
número de ouro em nosso meio: natureza, arquitetura, música, corpo humano, artes e ainda as percepções da
máscara de ouro, que estuda a simetria do rosto humano. Para alcançar os objetivos deste trabalho fez-se fez
necessário efetuar
fetuar pesquisas de cunho bibliográfico em seguida socializar as pesquisas entre os alunos da classe
que se propôs trabalhar o assunto. Realizando medições no próprio corpo e no meio em que vivemos, efetuando
os cálculos estatísticos e de proporção. Através
Através da matéria em estudo os números deixam de serem apenas
ferramentas matemáticas e tornam-sese parte integrante de nossas vidas.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Pura; Instituição: EEB Professora Adelina Regis – Videira.
2
Aluno Expositor, mconstantini@outlook.com.
onstantini@outlook.com.
3
Aluno Expositor, tayantunes_027@hotmail.com.
4
Professora Orientadora, EEB Professora Adelina Regis, anabzagob@gmail.com.
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Conforme os números aumentam, a razão entre eles fica cada vez mais parecida,
aproximando-se de 1, 6180. Percebemos a presença de números muito semelhantes ao número
de ouro, na soma e na divisão dos elementos da sequência.
Partimos agora para o cálculo matemático do retângulo de ouro. Através deste
cálculo podemos observar o surgimento do número 1, 6180.
Em um seguimento de reta qualquer AB, encontramos em ponto em AC.
727
Consideramos os retângulos
retângulos proporcionais, desta forma matematicamente podemos
representá-los:
a+b = a
a b
Já que estamos falando de proporção, podemos multiplicar cruzado.
a+b a
a b
Calculando temos : (a+b).b = a.a
Aplicando a propriedade distributiva da multiplicação teremos: ab + b² = a²
Agora vamos passar o a² para o outro lado da igualdade: -a²+ab+b²=0
a²+ab+b²=0
Como nós queremos saber o valor da proporção do retângulo menor, vamos
conseguir isso dividindo a equação por b².
-a²+ab+b²=0
b²b²b²b²
Realizando a divisão temos ² 1 0
Vamos, a partir deste momento representar como ϕ (Phi),, desta maneira fica mais
agradável aos olhos e mais fácil de visualizar o cálculo.
Substituindo:-ϕ²+ϕ+1=0
+1=0 . Temos, então, uma equação
equação do 2º grau.
Delimitando os coeficientes temos:a= -1 1 b=1 c=1 que utilizaremos para efeitos de
cálculo, através da fórmula de Bháskara.
√ 4
ϕ
2
1 1 4. 1. 1
ϕ
2. 1
1 √5
ϕ
2
Neste momento temos duas respostas, que vamos chamar de ϕ`` e ϕ``. Para o ϕ`
iremos calcular com o sinal positivo entre o 1 e a raiz e para o ϕ``
`` iremos calcular com o sinal
XXX Feira Catarinense de Matemática
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ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
729
Através destas, e outras medidas, podemos encontrar a razão do número de ouro no
corpo humano.
Após a coleta das medidas com todos os alunos, calculamos as medidas de tendência
central: média, moda e mediana e as medidas de dispersão: desvio médio, variância e desvio
padrão, para os dados de cada aluno. Lembrando que para efeito de cálculo
cálculo consideramos
proporcionais os corpos com medidas entre 1,5 e 1,8.
Os valores encontrados são muito próximos à ϕ,, o que torna verdadeiro o nosso
estudo.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
PASCAL. Ex
Expresso. Disponível em:
http://pascal.iseg.utl.pt/~ncrato/Expresso/FiFibonacci_Expresso_20041009.htm: Acesso em:
10 jul. 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
ÓPTICA: DESCOBRINDO OS ESPELHOS1
RESUMO: A primeira vez que um ser humano viu seu reflexo foi na água, atualmente região do Irã, essa é a
hipótese mais provável. Após este acontecimento povos começaram a construir espelhos, utilizando areia, metais
e pedras. Os espelhos que ali surgiram, são hoje para nós praticamente indispensáveis. Há diversos tipos de
espelhos: Convexos, Parabólicos, Acústicos, Côncavos, Planos entre outros. Nosso principal objetivo neste
trabalho é estudar com mais afinco os espelhos Planos, contidos na Óptica Geométrica. Gostaríamos de
despertar o interesse do público para o aprendizado físico e matemático, pois há muitos cálculos para explicar o
porquê de vermos nosso reflexo no espelho. Percebemos que ver nossa imagem refletida no espelho é algo
extremamente rápido. Porém esse processo é algo complexo e com diversos cálculos matemáticos. É prazeroso
perceber que a matemática está presente em nosso cotidiano e que ver nossa imagem refletida no espelho não é
tão simples quanto imaginávamos.
INTRODUÇÃO
Tudo indica que a primeira vez que o ser humano viu o seu reflexo foi na água. A
partir disso, povos da atual região do Irã, passaram a usar areia para polir metais e vidros, os
espelhos, que ali surgiram, são objetos muitos comuns, de grande utilidade e que estão
presentes no nosso dia-a-dia, mas nem sempre isso foi assim.
Antigamente, os espelhos eram objetos raros e caros, de difícil acesso, que chegavam a
ser mais valiosos que navios de guerra e Pinturas da Renascença. A democratização dos
espelhos iniciou em 1660, quando o rei da França Luís XIV, ordenou que um de seus
ministros subordinasse artesãos venezianos para obter o segredo da fabricação dos espelhos.
Foi assim, que esses objetos tornaram-se tão comuns e populares, de várias formas e
tamanhos. Mas afinal, como eles conseguem refletir nossa imagem tão nitidamente? Esta foi a
pergunta inicial, que nos motivou a escolha e desenvolvimento deste trabalho e que nos levou
a um campo de aprendizado físico e matemático muito abrangente.
Há diversos tipos de espelhos: Convexos, Parabólicos, Acústicos, Côncavos, entre
outros. Contudo neste trabalho, abordaremos com mais afinco como funcionam os espelhos
planos, revelando sua importância na Sociedade moderna. Para isso, é necessário
conhecermos sobre a Óptica, ou popularmente chamada de Ótica, ramo da física que estuda a
luz e os fenômenos a ela associados, bem como seus princípios básicos. O ramo da Óptica se
divide em três partes: A Óptica Física – que trata dos movimentos ondulatórios da luz; a
Óptica Fisiológica – que se refere às anomalias presentes em nossa visão e a Óptica
Geométrica, especificamente abordada em nosso trabalho, que se refere diretamente aos
fenômenos associados à luz.
Temos como principal objetivo, estudar os espelhos planos contidos na óptica
geométrica. Seguido de objetivos específicos: Explicar o funcionamento dos espelhos;
despertar o interesse público para o aprendizado físico com a utilização dos espelhos;
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Teófilo Nolasco de Almeida – Benedito Novo.
2
Aluno Expositor, fefibrito@gmail.com.
3
Aluno Expositor, nhinsching@gmail.com.
4
Professora Intérprete de LIBRAS da EEB Teófilo Nolasco de Almeida, deni.nones@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
731
desenvolver cálculos que de forma mais clara, permitam compreender a relação dos espelhos
e a reflexão da luz; verificar as leis e princípios contidos nos estudos da óptica; abordar
a os
assuntos referentes a esse tipo de espelho: associação de espelhos, imagens virtuais e reais,
leis de reflexão e como as imagens se formam; aplicar em nossos cálculos: Fórmula de
Báskara, Trigonometria e Ângulos.
MATERIAL E MÉTODOS
(PERRUSI, Artur.2008)
CÁLCULOS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE
CA DE MATEMÁTICA
a dia e assim, se tornando de fácil compreensão a todos. Desta forma, o nosso professor, nos
mostrou as seguintes fórmulas:
Fórmula da Distância: x = d +d¹ + d²
Fórmula da Tangente: Tg = CO / CA
Fórmula da Associação de Espelhos: n = 360º /α -1
Fórmula de Bhaskara:∆ = − ; = − − √∆ /
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Pesquisa 1:
ANAIS – XXXFCMat
733
Fonte: https://docs.google.com/forms/d/1DSIWVd33-WXcIRWr-kS6sfFXgRDFi4Wjcb4x
https://docs.google.com/forms/d/1DSIWVd33 kS6sfFXgRDFi4Wjcb4x-
kAxiYw/viewanalytics
CONCLUSÕES
Como este tema não foi abordado em sala de aula, ele foi um pouco desafiador para
nós, mas como gostaríamos de aprender mais sobre esse assunto, conseguimos o auxílio de
professores e assim, podendo entender esse objeto que é de importante uso para as pessoas.
pess
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Percebemos que ver nossa imagem refletida no espelho é algo extremamente rápido.
Porém esse processo é algo complexo e com diversos cálculos matemáticos. É prazeroso
perceber que a matemática está presente em nosso dia a dia e que ver nossa imagem refletida
refle
no espelho não é tão simples quanto imaginávamos.
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE
CA DE MATEMÁTICA
CAVALCANTE, Kleber G. Associação de Espelhos Planos. Exemplos de contas
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planos.htm; acesso em: 9 de julho de 2014.
LAUTEN, Daniel Sannum. Para ter a luz do sol, cidade norueguesa inaugura espelhos
gigantes. Imagem. Disponível em: www.noticias.bol.uol.com.br/fotos/imagens-do-
dia/2013/10/31/para-ter-a-luz-do-sol-cidade-norueguesa-inaugura-espelhos-gigantes.htm;
acesso em: 9 de julho de 2014.
BENETI, Alysson Cristiano. Óptica Geométrica- Espelhos Planos e Esféricos. Imagem.
Disponível em: www.slideplayer.com.br/slide/1240819/; acesso em: 9 de julho de 2014.
COLA DA WEB. Espelhos Planos. Exemplos de contas matemáticas. Disponível em:
www.coladaweb.com/exercicios-resolvidos/exercicios-resolvidos-de-fisica/espelhos-planos;
acesso em: 9 de julho de 2014.
SÓ FÍSICA. Associação de dois Espelhos Planos. Fórmula da Associação de Espelhos
Planos. Disponível em:
www.sofisica.com.br/conteudos/Otica/Reflexaodaluz/espelhoplano2.php; acesso em: 9 de
julho de 2014.
WIKIPÉDIA. Espelho. Imagem. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Espelho; acesso
em: 9 de julho de 2014.
MACHADO, Nuno. A Reflexão da Luz. Imagem. Disponível em: www.aulas-fisica-
quimica.com/8f_15.html; acesso em: 9 de julho de 2014.
WIKIPÉDIA. Espelhos Planos. Associação de espelhos. Disponível em:
ww.pt.wikipedia.org/wiki/Espelhos_planos; acesso em: 9 de julho de 2014.
DA SILVA, Marco Aurélio. Reflexão da Luz. Leis de reflexão. Disponível em:
www.brasilescola.com/fisica/reflexao-luz.htm; acesso em: 9 de julho de 2014.
DA SILVA, Domiciano Correa Marques. Óptica. Princípios da óptica. Disponível
em:www.mundoeducacao.com/fisica/optica.htm; acesso em: 9 de julho de 2014.
COSTA, Elismar. Espelho Plano: Propriedades de um espelho. Disponível em:
www.elimarcs.blogspot.com.br/2011/09/espelho-plano.html; acesso em: 9 de julho de 2014.
PÚBLICO. Rjukan é uma vila norueguesa que vai ser iluminada por espelhos. Utilização
de espelhos no Vilarejo. Disponível em: www.publico.pt/ciencia/noticia/rjukan-e-uma-vila-
norueguesa-iluminada-por-espelhos-1610450; acesso em: 9 de julho de 2014.
AURÉLIO, dicionário. Significado da palavra óptica. Disponível em:
www.dicionariodoaurelio.com/óptica; acesso em: 9 de julho de 2014.
DELL'ARCIPRETE, Nicolangelo; GRANADO, Nélson Vilhena. Física 2: Termologia,
Óptica e Ondulatória. 5. ed. São Paulo: Atica, 1981. p. 183.
BONJORNO, Regina A.; BONJORNO, José R.; BONJORNO, Valter; RAMOS, Clinton M.
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STANISLAWCZYK, Helena. 30 październikaRjukanzobaczysłońce. Imagem. Disponível
em: www.mojanorwegia.pl/czytelnia/31_pazdziernika_rjukan_zobaczy _slonce.html;acesso
em: 9 de julho de 2014.
ANAIS – XXXFCMat
735
MEROS DO CIRCUITO RESIDENCIAL1
OS NÚMEROS
GUARDA, Ian Paulo M.2; WILPERT, Milena3; MATOS, Jean Carlo de4.
RESUMO: este trabalho baseou-se se na coleta de informações com os alunos do ensino médio noturno, num total
de 500 famílias, deste grupo foi selecionada uma amostra de 44 elementos, para aplicar a moda, mediana, desvio
padrão e funções, nos valores obtidos através da da fatura mensal de consumo elétrico. Selecionamos a menor
fatura e a maior fatura por pessoa, para descobrir quais eram os valores que mais repetiam a mesma frequência.
Através deste trabalho foi possível apresentar os dados aos alunos de uma forma mais didática,
di sendo possível
criar classes de consumo.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
O trabalho foi desenvolvido nas turmas pertencentes ao Ensino Médio Noturno, com
aproximadamente 500 alunos, onde foi coletado o consumo médio de cada família dos alunos.
Deste total pegou - se uma amostra de 44 alunos para aplicar a estatística de consumo.
A partir desta amostra separamos as informações em faixas de consumo que foram
transformadas em classes com intervalos de dez, conseguimos identificar o ponto com maior
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
frequência
ncia de consumo. Calculamos a moda, mediana, desvio padrão, determinamos o ponto
de distancia, criamos uma função através das matrizes.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Paulo Blasi – Campos Novos.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professor Orientador, EEB Paulo Blasi, jean_carlo35@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
modelar a aleatoriedade e a incerteza de forma a estimar ou possibilitar a previsão de
fenômenos futuros, conforme o caso. A estatística é uma ciência que se dedica à coleta,
análise
álise e interpretação de dados. Preocupa-se
Preocupa se com os métodos de recolha, organização,
resumo, apresentação e interpretação dos dados, assim como tirar conclusões sobre as
características das fontes donde estes foram retirados, para melhor compreender as situações.
situ
A estatística não é uma ferramenta matemática que nos informa sobre o quanto de erro nossas
observações apresentam sobre a realidade pesquisada. A estatística baseia-se
baseia na medição do
erro que existe entre a estimativa de quanto uma amostra representa
representa adequadamente a
população da qual foi extraída. Assim o conhecimento de teoria de conjuntos, análise
combinatória e cálculo são indispensáveis para compreender como o erro se comporta e a
magnitude do mesmo. É o erro (erro amostral) que define a qualidade
qualidade da observação e do
delineamento experimental.
737
X = 1 140
44
X ~ 25,9
Moda (Mo) É o valor que ocorre com maior frequência em uma distribuição de
valores. Em estatística descritiva, a moda é o valor que detém o maior número de
observações, ou seja, o valor ou valores mais frequentes, ou ainda "o valor que ocorre com
maior frequência num conjunto de dados, isto é, o valor mais comum”. O termo moda foi
utilizado primeiramente em 1895 por Karl Pearson, sob influência do termo moda referindo-
referindo
se ao uso popular com o significado de objeto que se está usando muito no tempo presente. A
moda não é necessariamente única, ao contrário da média ou da mediana. É especialmente útil
quando os valores ou observações
servações não são numéricos, uma vez que a média e a mediana
podem não ser bem definidas.
Mo = (l inf+ L sup)
2
Mo = (20 + 30)
2
Mo = 25
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
n = 44 = 22
2 2 n
2 − fac ANT
Md = l inf + ⋅h
Md = 20 + (22 – 15) .10 fi
14
Md = 25
V = (25,9 -5)² 3 + (25,9 - 15)² 12 + (25,9 - 25)² 14 + (25,9 - 35)²9 + (25,9 - 45)² 5+ (25,9 – 55)² 1
44
V ~ 140.082
Desvio padrão (Dp) O desvio padrão é a medida mais comum da dispersão estatística
(representado pelo símbolo sigma, σ). Ele mostra o quanto de variação
ção ou "dispersão" existe
em relação à média (ou valor
or esperado). Um baixo desvio padrão indica que os dados tendem
a estar próximos da média; um desvio padrão alto indica que os dados estão espalhados por
uma gama de valores.
Dp ~ √ v
Dp ~ √ 140.082
Dp ~ 11.83
739
0,29x + 2y + 0,58 – 0,58 – 0,58x – y = 0 Tgα = CO Sen α = O
– 0,29x + y = 0 CA H
Tgα = 0,87 Sen α = 0,87
y = 0,29x
3 3,123
y = ax + b Tgα = 0,29 Sen α = 0,278
α = 16,17° α = 16,17°
CONCLUSÕES
Ao fim deste trabalho foi possível estabelecer quais faixas de consumo foram mais
frequentes dentre os alunos pesquisados. Foi possível identificar a menor faixa de consumo e
a maior. Também conseguimos descobrir o desvio padrão dentre as faixas de consumo. E
podemos estabelecer padrões no consumo dentro de classes sociais.
REFERÊNCIAS
IOVANNI Júnior, José Ruy. A conquista da matemática, 8º ano/ José Ruy Giovanni Júnior,
Benedicto Castrucci. - Ed. renovada.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estat%C3%ADstica
http://www.somatematica.com.br/estatistica.php
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/moda-media-mediana-quando
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental quando-usar-como-
interpretar-resultados-732318.shtml#ad
732318.shtml#ad-image-0
http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica-pedagogica/estatisticas
http://revistaescola.abril.com.br/matematica/pratica pedagogica/estatisticas-bem-trabalhadas-
matematica-dados-graficos-trat
tratamento-informacao-555423.shtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/Desvio_padr%C3%A3o
http://www.mundoeducacao.com/matematica/variancia
http://www.mundoeducacao.com/matematica/variancia-desvio-padrao.htm
padrao.htm
http://stat2.med.up.pt/cursop/glossario/dpadrao.html
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
http://www.infoescola.com/matematica/trigonometr
http://www.infoescola.com/matematica/trigonometria/
http://www.infoescola.com/matematica/razoes
http://www.infoescola.com/matematica/razoes-trigonometricas/
http://www.infoescola.com/matematica/secante
http://www.infoescola.com/matematica/secante-cossecante-e-cotangente/
http://www.brasilescola.com/matematica/trigonometria.htm
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
PONTEMÁTICA1
RESUMO: O trabalho tem como tema a matemática aplicada na construção de pontes. O objetivo é demonstrar
que a variação de tipos de material e do formato estrutural usado na construção de pontes, interfere na resistência
delas, determinando a qualidade de suas funções (travessia de pessoas, automóveis, objetos entre outras cargas).
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas,
Instituição: EEB Francisco Mazzola – Nova Trento.
2
Aluna do 3º ano.
3
Aluna do 3º ano.
4
Professora Orientadora, EEB Francisco Mazzola, profcida.mtm66@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
741
preferidos dos brasileiros. Curiosidade: A massa, considerada a “avó” do espaguete apareceu
pela primeira vez na Itália, no século XIII, trazida pelos árabes. Eram compridos tubos ocos
de massa leve, que secavam enrolados em fios de palha. No século XVIII o espaguete já era
tão popular em toda a Europa que os aristocratas ingleses eram capazes de viajar até Nápoles
só para se refestelar com a massa, servida em populares barracas no meio da rua. O nome
espaguete significa barbante. É um aportuguesamento de “spaghetti”, que em italiano é o
diminutivo de spago, corda. O objetivo deste trabalho é construir uma ponte para suportar um
determinado peso com um material aparentemente frágil, neste caso usaremos o macarrão.
Após as pesquisas realizadas pelo nosso grupo, descobrimos que além do material, uma ponte
depende de forças físicas para manter-se
manter se estável e em uso. O material usado nas construções
das pontes é somente percebido pela durabilidade
durabilidade e força da ponte (tendo em vista que deve
ser considerado que uma ponte de macarrão não deve ser utilizada para carros ou pedestres,
este material foi escolhido somente para exemplificar a ação das forças que serão
apresentadas a seguir). Uma maneira
maneira de compreender melhor o comportamento de sistemas
estruturais pode ser feita através da observação de modelos reduzidos de estruturas, como por
exemplo, podem-se se citar sistemas estruturais confeccionados com materiais flexíveis como o
silicone, a borracha
ha e o elástico. Aqui utilizaremos o macarrão. Um sistema estrutural bastante
utilizado na engenharia são as chamadas treliças. Uma treliça é uma estrutura reticulada que
tem todas as ligações entre barras articuladas. Na análise de uma treliça as cargas atuantes
a são
transferidas para os seus nós. A consequência disso, em conjunto com a hipótese de ligações
articuladas, é que uma treliça apresenta apenas esforços axiais (esforços normais de tração e
compressão).
MATERIAL E MÉTODO
Cada tipo de ponte lida com duas forças importantes, chamadas de compressão e
tração. Compressão: é uma força que age para comprimir ou diminuir o objeto sobre a qual
está agindo; Tração: por sua vez, é uma força que age para expandir ou aumentar o objeto
sobre a qual está agindo. A compressão e a tração estão presentes em todas as pontes, e é
trabalho do projeto da ponte lidar com essas forças sem o risco de que a ponte entorte ou
rache. Entortar é o que acontece quando a força de compressão ultrapassa a habilidade
h de um
objeto em lidar com essa compressão, e rachar é o resultado do excesso de tração sobre o
objeto. A melhor maneira de lidar com essas forças é dissipá-las
dissipá las ou transferi-las.
transferi Dissipar
força é espalhá-la
la sobre uma grande área, fazendo com que nenhum
nenhum ponto tenha de suportar o
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Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Modelo de tesoura proposto por Warren. (Figura 1).
0,10m
24,53N 24,53N 49,5N 49,5N
0,50m
49,5N 49,5N
0,10m
24,53N 24,53N
0,50m
∑Fx=0
Ax=0
∑Fy=0
Ay+Iy=49,05
∑Ma = 0
Iy (0,50)-(0,20).24.53-(0,30).24,53=0
Iy12,27 = 24,53N
0,50
Ay= 24,53N
ANAIS – XXXFCMat
743
No método das seções é feito um corte na treliça e são analisadas as forcas que agem
internamente:
Fab
Ax
Fac
Ângulo usado nos métodos das seções.
Ay
∑Fy = 0 ∑Fy = 0
Ay+Fabsen(45)=0 Fab cos(45) + Fac=0
Fab= - 24,53 -34,70.(0,707) +Fac=0
Sen(45) Fac= 24,53N ( T )
Fab = -24,53= 34,70N (C)
0,707
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
N de fios = 6,51
Como é inviável utilizar 6,51 fios de macarrão utilizamos 7 fios.
CONCLUSÃO
Para que as treliças das pontes sejam fortes o suficiente para suportar o peso a que são
submetidas, o principal conteúdo físico-matemático utilizado é o da força de tração e de
compressão. Conforme pesquisamos, o fio de macarrão tem mais resistência à tração, e assim
as barras tracionadas precisam de menos fios que as comprimidas, desta forma pudemos
reforçar as barras mais solicitadas e conseguimos uma maior eficiência no teste do protótipo.
REFERÊNCIAS
745
SECÇÕES CÔNICAS: APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA1
RESUMO:: Nosso projeto aborda atividades significativas para o estudo das Secções Cônicas com o objetivo de
compreender tais curvas geometricamente, algebricamente e através de simulações utilizando planilhas
eletrônicas. Para seu desenvolvimento mobilizamos pesquisa
pesquisa da história e aplicações, fizemos o estudo das
curvas como: circunferência, elipse, parábola e hipérbole, construção e análise de gráficos manualmente e nas
planilhas e a socialização das aprendizagens. Com esse trabalho houve maior compreensão sobre as curvas
cônicas, gráficos e planilhas. Percebemos que o estudo da geometria analítica como forma de analisar as curvas
nos gráficos, bem como identificar as fórmulas, aconteceu de forma significativa. Portanto nosso trabalho
contribuiu para a aprendizagem m matemática, repensando a prática e apontando algumas sugestões metodológicas
para o estudo das secções cônicas em sala de aula no ensino médio.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-Relação com outras Disciplinas;
Disciplinas
Instituição: EEB Julius Karsten – Jaraguá do Sul.
2
Aluno Expositor, juliuskarsten@sed.sc.gov.br.
3
Aluno Expositor, juliuskarsten@sed.sc.gov.br.
4
Professora Orientadora, EEB Julius Karsten, nicebusch@gmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
• Introdução e motivação para o projeto: apresentação de um material feito pela
professora que consiste em um cone duplo sendo seccionado por um plano,
formando as curvas cônicas.
• Estudo das secções cônicas: explorar atividades práticas como o uso de uma
lanterna para identificação das curvas projetadas na parede. Bem como traçar as
curvas, utilizando instrumentos de geometria, como régua, barbante, compasso e
transferidor.
• Estudo de aplicações das curvas cônicas de subtemas em pequenos grupos: os
alunos divididos em pequenos grupos escolherão algumas áreas de aplicações das
curvas cônicas, na arte de artistas como: Kandinsky e Vasarely , na arquitetura de
Oscar Niemeyer, nas construções de pontes, igrejas e nas órbitas. Esta atividade
será desenvolvida com pesquisa pra que promovam a melhor apresentação das
ideias relevantes ao tema.
• Atividade extraclasse: os alunos postaram em redes sociais imagens de curvas
cônicas que identificaram no seu cotidiano.
• Estudo das cônicas: estudo analítico da circunferência, elipse, hipérbole e parábola
com resolução de problemas e construção manual de gráficos no plano cartesiano
usando papel quadriculado.
• Estudo das secções cônicas na planilha eletrônica: cada aluno programou uma
planilha, seguindo um tutorial fornecido pela professora. Após terem construído a
planilha, os alunos exploraram analiticamente concepções básicas da
circunferência, elipse, hipérbole e parábola.
• Apresentação e socialização: cada equipe se organizou para apresentar aos demais
alunos da classe e da escola sua aprendizagem. Esta é uma ação muito importante
pois favorece o exercício de síntese e definição de elementos essenciais para a
comunicação do conteúdo. Também possibilita a avaliação para possíveis
retomadas ou orientação aos alunos.
Um momento muito rico deste trabalho, citado no sexto objetivo/conteúdo acima,
caracteriza-se pela importância de utilizar recursos eletrônicos como calculadora e planilha
eletrônica para aperfeiçoar o estudo e agilizar os cálculos, possibilitando assim simulações um
número maior de simulações, o que possibilita a identificação das modificações sofridas nas
curvas de acordo com alterações em coeficientes das fórmulas ou funções. Nesta etapa os
alunos são convidados a pensar tais alterações, justificar as modificações e suas consequentes
implicações na posição ou dimensões das curvas cônicas no plano cartesiano.
Também se faz oportuno o estudo da relação das curvas com obras de Kandinsky,
Vasarely e Oscar Niemeyer, bem como Órbitas e Leis de Kepler. Os alunos devem
contextualizar pesquisando e organizar textos sobre: história, curiosidades e regras sobre seus
subtemas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ANAIS – XXXFCMat
747
Para alcançar os objetivos do trabalho é importante apoiarmos em fundamentação
teórica, passando por história e contexto, definições importantes das Secções Cônicas e
aplicação prática.
O período de 225 a.C. foi denominado
denominado “Idade Áurea” da matemática por se
destacarem nessa época três grandes nomes: Euclides de Alexandria, Arquimedes de Siracusa
e Apolônio de Perga.
Apolônio se destacou pelo desenvolvimento dos conceitos das secções cônicas,
mostrando como obter todas as secções cônicas de um mesmo cone e dando-lhes
dando nomes
apropriados, como mostra a figura abaixo.
algebricamente por equações. Tais expressões são obtidas obtidas através de suas definições,
características e propriedades.
As relações que são estabelecidas entre a fórmula e representação gráfica das cônicas,
bem como demais funções matemáticas, permitem transitar entre essas linguagens, obtendo
uma a partir da outra,
utra, ou seja: tendo a fórmula obtemos o gráfico ou o analisando seu gráfico
podemos determinar a fórmula.
A seguir apresentamos uma tabela com as fórmulas das Secções Cônicas.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Cônica Fórmula
Parábola
Circunferência
Elipse - caso1
Elipse - caso 2
Hipérbole - caso 1
Hipérbole - caso 2
Apesar de ser um assunto que geralmente não desperta o interesse dos alunos, quando
souberam que uma das etapas deste projeto envolveria o uso dos computadores, ficaram
empolgados com a proposta do trabalho.
A representação gráfica da parábola foi a mais fácil de entender e aplicar, segundo os
alunos, por já terem estudado Função Quadrática em outro momento. Com o auxílio do
tutorial orientando o passo a passo, não tiveram problemas nem dificuldades quanto aos
recursos da planilha, mesmo quando era necessário usar um fator multiplicativo negativo. A
utilização de um tutorial foi uma escolha muito feliz, pois os alunos tiveram poucas dúvidas
ao criar as planilhas, e, aqueles que trouxeram seus computadores, disseram que gostaram
muito dessa atividade.
O estudo das secções cônicas foi compreendido com facilidade pelos alunos. Como
eles mesmos disseram: “depois que a planilha está pronta fica mais fácil e rápido analisar os
dados e o gráfico”. Alguns alunos que já haviam realizado algumas atividades envolvendo
planilhas eletrônicas, tiveram facilidade e “rapidez” no desenvolvimento da planilha para o
estudo das curvas cônicas, auxiliando os demais para também terem êxito.
Todas as etapas deste projeto foram muito importantes e ricas em aprendizagens,
porém a mais importante, e que os alunos puderam entender o trabalho como um todo, foi o
uso das planilhas. Pois eles até pensaram que com a planilha resolvendo as equações e
representando os gráficos, eles não precisariam mais de esforços neste assunto.
CONCLUSÕES
749
O aspecto mais importante, utilizando o computador, foi o de simular e testar
alterações nas equações para analisar ou obter os resultados.
Observamos
vamos que a maioria dos alunos tem facilidade com a utilização de algumas das
ferramentas eletrônicas. Especificamente aos aplicativos e programas de computador, seja no
sistema operacional pago ou livre, possuem um bom domínio nos editores de texto ou
navegadores
egadores da web, porém, se tratando de planilhas, demonstraram, por falta de contato ou
utilização, certa dificuldade inicial que, com este trabalho, pode ser superada. Portanto, o
uso dos computadores se mostrou uma ferramenta muito útil para o professor de matemática.
Pois traz dinamismo e aprendizagem prazerosa nas aulas.
Desenvolvendo “Secções Cônicas: Aprendizagem Significativa” pudemos ir além do
planejado ou esperado para a turma, conquistando a atenção e dedicação dos alunos, os tendo
como parceiros
ros e instrumentalizando o estudo deste importante conteúdo da matemática do
Ensino Médio.
REFERÊNCIAS
BARRETO FILHO, Benigno. Matemática aula por aula.. São Paulo : FTD, 2003.
KANDINSKY, Wassily.Circles
Circles. Disponível em: <http://www.ionaconversations.org>.
www.ionaconversations.org>.
Acesso em: 03 de julho de 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
SOB A ÓPTICA DA MATEMÁTICA1
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: Colégio Sinodal Doutor Blumenau – Pomerode.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, Colégio Sinodal Doutor Blumenau.
ANAIS – XXXFCMat
751
proporcionais. Foi estabelecido por Tales de Mileto, que defendia a tese tes de que os raios
solares que chegavam à Terra estavam na posição inclinados. Partindo desse principio básico
observado na natureza, intitulou uma situação de proporcionalidade que relaciona as retas
paralelas e as transversais. Retas paralelas cortadas por
por retas transversais formam segmentos
proporcionais. O Teorema de Tales pode ser determinado pela seguinte lei de
correspondência: “feixes de retas paralelas cortadas ou intersectadas por segmentos
transversais, formam segmentos de reta, proporcionalmente correspondentes”. O Teorema de
Tales possui inúmeras aplicações nas diversas situações envolvendo cálculo de distâncias
inacessíveis e possui grande aplicabilidade nas questões relacionadas à Astronomia. Também
foi possível observar a presença de instrumentos
instrumentos ópticos esféricos ao estudar a fisiologia da
visão, que foi abordada nas aulas de Biologia e de Física. Os instrumentos ópticos baseiam-se
baseiam
em princípios da óptica e têm a finalidade de facilitar a visualização de determinados objetos.
s instrumentos ópticos
ticos são utilizados no nosso cotidiano e baseiam-se
baseiam se nos princípios da óptica
para permitir, facilitar ou aperfeiçoar a visualização de determinados objetos, que vão desde
seres minúsculos, como alguns tipos de bactérias, até enormes planetas e estrelas. Existe
E uma
infinidade de instrumentos ópticos, podemos citar: microscópio, telescópio, projetores, lupa,
câmera fotográfica, óculos, lentes. A correção das ametropias (miopia, hipermetropia e
presbiopia) pode ser feita com o uso de lentes, que têm seu funcionamento
funcionamento justificado pelos
raios de luz que se propagam segundo as propriedades das curvas planas. Dentre todas as
aplicações da óptica geométrica, a que mais se destaca pelo seu uso no cotidiano é o estudo
das lentes esféricas, seja em sofisticados equipamentos
equipamentos de pesquisa astronômica, ou em
câmeras digitais comuns, seja em lentes de óculos ou lupas. Chamamos lente esférica o
sistema óptico constituído de três meios homogêneos e transparentes, sendo que as fronteiras
entre cada par sejam duas superfícies esféricas
esféricas ou uma superfície esférica e uma superfície
plana, as quais chamamos faces da lente. Dentre as lentes esféricas que são utilizadas, seis
delas são de maior importância no estudo de óptica, sendo elas: lente biconvexa, lente plano-
plano
convexa, lente côncavo-convexa,
convexa, lente bicôncava, lente plano-côncava,
plano côncava, lente convexo-
convexo
côncava. Para seguir um padrão na nomenclatura das lentes é convencionado usar como
primeiro nome o da face de maior raio de curvatura seguido do menor raio, já que a mesma
lente pode ter umm lado côncavo e outro convexo. Em uma lente esférica com comportamento
convergente, a luz que incide paralelamente entre si é refratada, tomando direções que
convergem a um único ponto. Tanto lentes de bordas finas como de bordas espessas podem
ser convergentes,
gentes, dependendo do seu índice de refração em relação ao do meio externo. Em
uma lente esférica com comportamento divergente, a luz que incide paralelamente entre si é
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
ser determinados geometricamente pelo comportamento dos raios de luz que partem do objeto
e são refletidos após incidirem sobre o espelho. Embora sejam muitos os raios que contribuem
para a formação das imagens, podemos selecionar três raios que nos auxiliam a determinar
mais simplificadamente suas características: 1) os raios de luz que incidem no espelho
passando pelo seu centro de curvatura (C) refletem-se sobre si mesmos, pois possuem
incidência normal (perpendicular) à superfície; 2) quando os raios de luz incidem no vértice
(V) do espelho são refletidos simetricamente em relação ao seu eixo principal (î = r); 3) nos
espelhos côncavos, os raios de luz que incidem paralelamente e próximos ao eixo principal
são refletidos passando por uma região sobre o eixo denominada foco(F). A elipse, a parábola
e a hipérbole são curvas que possuem propriedades na reflexão e na refração, o que justifica
seu uso em inúmeros instrumentos ópticos presentes no cotidiano. As cônicas são curvas
obtidas a partir de intersecções de um plano com um cone reto. Curvas cônicas são curvas
resultantes de secções no cone reto circular. Cone reto circular é aquele cuja base é uma
circunferência e a projeção do vértice sobre o plano da base é o centro da circunferência.
Conforme a posição do plano secante, em relação ao eixo do cone. Quando o plano secante é
oblíquo ao eixo, mas o ângulo dele com o plano da base é menor do que o ângulo entre a
geratriz do cone e o plano da base, a curva resultante chama-se Elipse. A elipse é o conjunto
dos pontos do plano que satisfazem a seguinte condição:PF + PF´ = AA´ Onde AA´ = eixo
maior P é um ponto qualquer da curva F e F´ são os focos BB´ = eixo menor FF´ = distância
Focal O = centro da curva. Hipérbole: quando o plano secante é paralelo ou oblíquo ao eixo
mas o ângulo dele com o plano da base é maior do que o ângulo entre a geratriz do cone e o
plano da base. A hipérbole é o conjunto dos planos do plano que satisfazem a seguinte
condição: PF - PF´ = AA´Onde AA´ = eixo real P é um ponto qualquer da curva F e F´ são os
focos BB´ = eixo imaginário FF´ = distância Focal O = centro da curva. Parábola: quando o
plano secante é obliquo ao eixo, mas sua inclinação é igual ao ângulo entre a geratriz do cone
e o plano da base. A parábola é o conjunto de pontos do plano que satisfazem a seguinte
condição: PF = Pd onde P é um ponto qualquer da curva F é o foco d = diretriz V = vértice. A
distância OF é o parâmetro da curva. O vértice da curva é, por definição, o ponto médio do
parâmetro. Como a luz se propaga em linha reta, os focos dessas curvas têm papel importante
na trajetória desses raios, o que permite a aplicação desse conhecimento em diversos setores.
Restringimos nossa pesquisa à óptica, porém é de grande relevância a aplicação das cônicas
em diferentes áreas do conhecimento. Grandes avanços científicos e tecnológicos decorrem da
compreensão do comportamento da luz ao ser refletida ou refratada por instrumentos ópticos.
Os instrumentos ópticos, em constante aperfeiçoamento desde que Galileu, há mais de quatro
séculos, observou crateras lunares e luas de Júpiter, são ferramentas importantes para
conhecer melhor o mundo em que vivemos, desde o macro até o microcosmo.
ANAIS – XXXFCMat
753
SÓLIDOS DE PLATÃO1
RESUMO: Platão (350 a.C) foi o primeiro a demonstrar que existem apenas cinco poliedros regulares: o cubo, o
tetraedro, o octaedro, o dodecaedro e o icosaedro. Junto com seus seguidores ele estudou esses sólidos
intensamente, ficando conhecidos como “poliedros de Platão”.
Platão”. O conhecimento destes sólidos teria sido
desencadeado com Arquitas, que em viagem à Cecília, sul da Itália, encontraria Platão. Para este, o Universo era
formado por corpo, alma e inteligência. Na matéria havia porções limitadas por triângulos ou quadrados,
quadrad
formando-sese elementos que diferiam entre si pela natureza da forma de suas superfícies periféricas. Platão,
misticamente, associa os quatro sólidos mais fáceis de construir – tetraedro, octaedro, icosaedro e o hexaedro –
com os quatro “elementos” primordiais
rdiais empedoclianos de todos os corpos materiais – fogo, ar, água e terra.
Contornava-sese a dificuldade embaraçosa em explicar o quinto sólido, o dodecaedro, associando-o
associando ao Universo
que nos cerca.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
POLIEDROS:
Definições Preliminares:
• Sólidos: Figuras geométricas
tricas que tem três dimensões e são limitadas por superfícies
fechadas.
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Deputado Nilton Kucker – Itajaí.
2
Aluno Expositor, fernando.cardoso396@gmail.com.
3
Aluno Expositor, paloma_fortaleza@hotmail.com.
4
Professor Orientador, EEB Deputado Nilton Kucker, arnoldomattos@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
• Poliedros: São sólidos que possuem todas as faces planas e poligonais.
• Poliedros Convexos: Um poliedro é convexo se o segmento de reta que liga dois
quaisquer de seus pontos sempre está inteiramente contido nesse poliedro.
(figura 1) (figura 2)
755
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Platão tentou encontrar um significado para esta curiosidade e por isso desenvolveu
uma teoria segundo a qual os quatro "elementos" - o fogo, o ar, a água e a terra - eram todos
sólidos minúsculos. Platão defendia que, uma vez que o mundo só poderia ter sido feito a
partir de corpos perfeitos, estes elementos deveriam ter a forma de sólidos regulares. O fogo
era o mais leve e o mais violento dos elementos, por isso deveria ser um tetraedro; a terra era
o elemento mais estável, deveria ser o cubo; a água, o elemento mais inconstante e fluído, era
um icosaedro, o sólido regular capaz de rolar mais facilmente; quanto ao ar, Platão observou
que "o ar é para a água o que a água é para o ar," e concluiu, de forma um pouco misteriosa,
que o ar deve ser um octaedro; por último e para incluir o quinto sólido regular, atribuiu ao
dodecaedro a representação da forma de todo o universo. Neste trabalho estudei os sólidos
platónicos e descobri como são geometricamente iguais. Estes sólidos, que são apenas cinco,
têm todas as suas faces congruentes, todas as suas arestas idênticas e todos os seus ângulos
iguais. Platão, que foi um importante filósofo grego, descobriu estes sólidos e demonstrou que
eram apenas cinco os que tinham estas características. Por isso, Platão tentou explicar uma
teoria através dos elementos da Natureza. Fiquei também a conhecer outros importantes
matemáticos e como estudaram os sólidos platónicos, encontrando regras matemáticas e
fórmulas para explicar a sua forma.Gostei de encontrar a explicação da existência entre a
Natureza e estes sólidos e de ficar a saber um pouco da história de Platão, como por exemplo,
a Academia que ele fundou e que foi a primeira escola de ensino superior e que tinha escrito
na entrada“não entre ninguém que não saiba geometria”.
REFERÊNCIAS
757
Johannes Kepler. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Johannes_Kepler
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
SUPERMERCADOS DESCARTES – EM FUNÇÃO AFIM DE BEM
ATENDÊ-LOS1
RESUMO: O Supermercado Descartes é um trabalho que tem como objetivo transmitir o conteúdo de Funções
Afins por uma metodologia diferenciada que representam situações cotidianas de compras de produtos e serviços
em um Supermercado. Dividido em duas etapas, o trabalho na primeira parte aplica-se a definição de Função,
uma exemplificação dinâmica para melhor compreensão desse conceito, o Domínio, Contra Domínio e Imagem
da Função e o Plano Cartesiano. Na segunda etapase desenvolve diversas situações em um Supermercado, onde
é possível interpretar essas problemáticas, identificar as funções, calculá-las e aplicá-las no Plano. Os conteúdos
trabalhados são: Função Crescente, Decrescente, Constante, Identidade, Sentenças de Funções e funções com
porcentagens e Números Racionais. Esse trabalho possibilita aos receptores uma compreensão menos abstrata do
conteúdo, pois cria-se sentido e aplicabilidade aos conteúdos estudados.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas,
Instituição: EEB Nereu Ramos – Itajaí.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professora Orientadora, EEB Nereu Ramos, katiaregina@hotmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
759
MATERIAIS E MÉTODOS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
respectivamente. Nesse caso o valor pago é único de oito reais independente da
distância que se mora, justificando a função constante.
• Y = f(x) e Y= 5 + (0.5 X) que corresponderá a taxa de entrega atual, justificada pela
mudança no sistema do supermercado .Trabalha-se Sentenças de Funções com o
valor da taxa de cinco reais até o décimo km rodado, e acima disso a cobrança de
cinquenta centavos por cada Km rodado. Relacionando o valor monetário em
função do Km, ou seja y em função de x respectivamente.
• Y=X+10 que corresponde ao uso do cartão Descartes, no qual se paga uma taxa de
dez reais de manutenção mensais, independente do uso ou não deste cartão.
Relacionando o valor de compras feita no mês em função do valor monetário final
da fatura com os dez reais.
Também é citado um exemplo de Funções com reta decrescente que não compõe a essa
aplicabilidade mas que é relevante ressaltar.
A sequência dessas situações é lógica, seguidas de quaisquer situações de compras de
produtos, logo após, situações de entregas e por fim a situação do cartão Descartes.
Para cada situação, ao identificar a função e expô-la é necessário demonstrar em papel
cartão feito por pincel atômico a representação gráfica de cada função, detalhando suas
características e ressaltando suas diferenças, inclusive da função com reta decrescente
relatando a dificuldade de se identificar em situações essa aplicabilidade.
DISCUSSÕES E RESULTADOS
CONCLUSÃO
A matemática é aplicada pelo ser humano em seu cotidiano e está em todos lugares,
então apresentar exemplo disso é o que demonstra esse trabalho. O Supermercado Descartes,
apresenta de forma objetiva como podemos identificar a matemática, especificamente
Funções Afins, em nossas vidas, possibilitando existir a percepção do sentido do estudo desse
conteúdo. Quando se tem um conhecimento teórico básico sobre esse assunto é inevitável a
ANAIS – XXXFCMat
761
assimilaçãoo dessas práticas, desenvolvendo o raciocínio lógico, as interpretações das
situações, identificando a matemática implícita nelas e trabalhando conceitos e cálculos
relacionados a esse conteúdo. Isso desenvolve o conhecimento científico por métodos lúdicos
e cognitivos de quem quer que seja que acompanhe esse trabalho.
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
USO DE JOGOS E MATERIAIS CONCRETOS NO PROCESSO DE
ENSINO E APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA1
RESUMO: Projeto desenvolvido com a turma 301 Magistério da E.E.B. Professor Olavo Cecco Rigon, sob
orientação da professora Elisângela Melz e com auxílio direto de duas acadêmicas do curso de Matemática-
Licenciatura, do IFC, inseridas nessa instituição através do PIBID. Este teve por objetivo desenvolver jogos
matemáticos envolvendo cálculo mental/raciocínio lógico para serem aplicados com séries iniciais do Ensino
Fundamental, bem como o uso de materiais didáticos, motivando os alunos do magistério a utilizar esta
metodologia de ensino em sua docência. Para a execução do projeto foram utilizados jogos que podem ser
adaptados para todas as turmas do Ensino Fundamental. Tudo aconteceu na forma de oficinas ministradas pelas
acadêmicas do IFC. Na turma há uma aluna cega e foi necessário adaptar alguns jogos visando sua inclusão.
Após apresentados os jogos, foi proposto que estes fossem construídos e adaptados. Foi unânime a resposta de
que jogos facilitam o aprendizado, tornando-o significativo.
INTRODUÇÃO
MATERIAIS E MÉTODOS
763
conversando com a turma sobre a importância da Matemática sem ensinada da forma correta
nos anos
nos iniciais, para que as dificuldades não se acumulem posteriormente. Após, foram
quatro encontros, onde foram apresentados alguns jogos, dentre eles, o Jogo do Dado,
Cartolebre, Palmabuada, Contig 60, detetive matemático, entre outros. Todos os jogos foram for
testados em sala de aula. Ainda, em dois momentos posteriores, ensinou-se
ensinou a manusear o
ábaco e o material dourado. Estes materiais são de suma importância para a visualização dos
alunos quanto a quantidades e também para entender o que se está fazendo.
Após aprender sobre os jogos e materiais, teve-se
teve se um momento para adaptação dos
jogos. Com materiais como cartolina, papel cartão, cola, tesoura, fita, contactil, criou-se
criou jogos
que auxiliarão a futura prática docente, além dos estágios dos alunos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A escolha da temática do trabalho foi pelo fato de a própria turma de magistério não
ter motivações frente a matemática. Dentre eles, são poucos os que tinham bom entendimento
sobre a disciplina.
A fim de fortalecer o ensino da Matemática, buscou-se
buscou se embasamento na teoria de
jogos, pois faz com que o aluno veja a disciplina de forma positiva, divertida, contextualizada,
consequentemente despertando seu interesse pela mesma. Os benefícios são inúmeros,inúmero ao
trabalhar com os jogos, percebe-se
percebe que os alunos tornam-se se mais autônomos, críticos, além de
desenvolverem inúmeras habilidades, dentre elas a do cálculo mental. Smole aponta que o
jogo:
Tratando-se
se das séries iniciais do Ensino Fundamental, sabe-se
sabe se que a ludicidade é um
fator decisivo para que consolide-se
consolide se o processo de ensino e aprendizagem. Assim como
defendido por Pinto: “A aplicação de jogos nas séries iniciais do Ensino Fundamental, possui
o objetivo de desenvolver nos alunos, o gosto pela disciplina, motivação para o conteúdo, o
raciocínio lógico e o interesse por desafios, dessa forma promovendo e facilitando,
aprendizagem.” (2008, p. 08).
Mas e o que são atividades lúdicas e jogos? Estes sãosão entendidos como meios para
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
superar problemas que professores e alunos enfrentam em sala de aula. Alguns discursos,
remetem à reclamações sobre o ensino da matemática entre os dois segmentos, tal como
afirma Reisdoefer (2006):
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MA
cognitivamente, e essa fase vai delimitar todo seu futuro escolar e acadêmico. Se ela for
“traumatizada” com certa situação/disciplina/conteúdo, será passível de desencadear um não- não
aprendizado, piorando durante os anos conseguintes. Para que isso não ocorra, é
imprescindível o professor gostar do que faz, não apenas fazer por obrigação.
O primeiro jogo apresentado foi o Jogo do Dado. Este, iniciou-se iniciou com um
representante do primeiro grupo lançando o dado. Conferindo o número obtido com o
assunto, o aluno deveria retirar uma ficha correspondente, aonde deveria
deveria responder o que a
mesma lhe pedia. Se ele conseguisse responder sozinho, dois pontos para o grupo e, caso
quisesse ajuda de seus colegas e acertasse apenas um ponto. Trabalharam-se
Trabalharam conteúdos de
operações matemáticas básicas, operações com números inteiros,
inteiros, além de geometria.
Tal jogo, possibilita a adaptação para diversas disciplinas, indo além da matemática,
como português, geografia, história, artes, além dos temas transversais. A tarefa com esse
jogo, foi a elaboração dos cartões utilizados nos jogos. Cada aluno teve de desenvolver as
fichas relacionadas a algum conteúdo, devendo após, compartilhar com os demais colegas.
Dentre os assuntos elaborados, elenca-se
elenca se os animais, separação de lixo, estações do anoan e
horas.
Posteriormente, apresentou-se
apresentou se o Contig 60, onde cada grupo recebia uma tabela,
marcadores e 3 dados. O aluno jogava os dados simultaneamente e, com os resultados,
aplicava até duas operações: adição, subtração, multiplicação e divisão. As operações
operaç eram
escolhidas de acordo com os resultados já obtidos pois, não poderia haver dois resultados
semelhantes. Caso houvesse, eles deveriam mudar as suas operações. Com o resultado obtido,
ele marcava na tabela.
765
A atividade seguinte foi a chamada “cartolebre”. Consistindo um jogo em grupos onde
é apresentado para o aluno o total da soma entre sua carta e de seu oponente, ele deve fazer a
operação inversa, levando em conta a carta de seu adversário, para descobrir qual a sua carta.
Outro jogo apresentado, foi “palmabuada”. Tal jogo desenvolve-se
desenvolve no contar dos
números e em determinados números, múltiplos de um algarismo escolhido previamente,
pre não
se fala, bate-se
se palma. Este jogo mostrou-se
mostrou se muito dinâmico, animando toda a turma.
Mostrou-se
se ótimo para o ensino e aprendizado da tabuada, assim evitando as famosas
“decorebas” e propiciando o entendimento de onde vem os múltiplos.
Também, trabalhou-se se com o ábaco. Tal instrumento pode (e deve) ser utilizado para o
ensino de cálculos de adição e subtração. Essa ação facilita a compreensão por parte dos
alunos, pois eles estarão vendo o que representa cada unidade e cada dezena, não apenas
reproduzindo
eproduzindo um algoritmo. Ao término da aplicação dos jogos, os alunos tiveram a tarefa de
reproduzir os materiais utilizados nos jogos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A educação é o pilar central da sociedade. Sem ela, não haveriam médicos, arquitetos,
engenheiros,s, entre outros. Os responsáveis por fazer acontecer, é o professor. Diversas vezes,
infelizmente, o professor não tem o merecido respeito.
O professor das séries iniciais é o primeiro responsável por estimular a criança. Não
basta apenas saber o conteúdo, o, deve-se
deve se saber como a criança aprende e como ensiná-la.
ensiná Ser
professor, não é transmitir conhecimentos, é dar suporte para que o aluno desenvolva seus
conhecimentos. Em outras palavras, é ser mediador.
Quando a criança é forçada a realizar algo sem atrativo
atrativo e que ele não entende o
porquê, irá criar uma aversão a disciplina. Caso isso ocorra, ele irá sofrer durante toda sua
vida escolar e acadêmica.
O professor tem papel fundamental no processo de ensino e aprendizagem. A questão,
é como ensinar Matemática. a. Os jogos são belos artifícios que auxiliam a prática docente e
facilitam o aprendizado do aluno.
Após a execução do presente projeto, pode-se
pode se dizer que os ganhos foram imensos.
Além de já criar materiais para usar futuramente, obteve-se
obteve se algo que ninguém
ningué poderá tirar: o
conhecimento. É este que irá fazer a diferença.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
REFERÊNCIAS
PINTO, Cardoso Andréia. Aplicação de jogos nas séries iniciais do ensino fundamental
operações Jussara- Go: Universidade Federal de Goiás. 2008.
envolvendo as quatro operações.
SMOLE, Kátia Cristina Stocco; DINIZ, Maria Inez de Souza Vieira; MILANI, Estela. Jogos
ano Porto Alegre: Artmed, 2007.
de matemática de 6º a 9º ano.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MA
VOANDO COM A MATEMÁTICA1
ZUCHI, Gabriel de Jesus2; SOUZA, Maria Eduarda de3; VOLTOLINI, Vili José4.
RESUMO: O objetivo desta pesquisa parte da analise e construção de uma pipa tetraédrica, com aplicação
prática de cálculos matemáticos, proporcionando a aproximação dos conhecimentos teóricos e práticos. Após
pesquisa bibliográfica, destaca-se a pipa tetraédrica de Alexander Graham Bell, inventor do telefone. O modelo
de pipa desenvolvido em 1903, com 3.393 células, denominada de Cygnet, inspirou novos inventores a
desenvolver projetos que resultaram na criação dos aviões. O conhecimento deste estudo despertou o interesse de
aprofundar a pesquisa sobre o projeto de Bell e construir uma pipa similar a original (com a utilização de
canudos plásticos, ressaltando que todo material utilizado neste projeto será reaproveitado na própria escola).
Destaca-se no projeto a realização dos cálculos geométricos como: área e altura da base, volume e altura do
tetraedro, ocupação do octaedro (do qual também calculou-se o volume e a altura), e outros que proporcionaram
estudos sobre os triângulos equilátero, isósceles e escaleno.
INTRODUÇÃO
Este trabalho consiste em analisar e construir uma pipa tetraédrica, com aplicação
prática de cálculos matemáticos, semelhante a que foi desenvolvida por Alexander Graham
Bell, grande inventor do século XX, conhecido mundialmente como criador do telefone, no
entanto, foi a sua observação dos voos dos pássaros que alavancou os estudos para criação da
pipa, sendo que este modelo inspirou novos inventores a desenvolverem projetos que
resultaram na criação da aviação mundial.
Baseando-se em modelos similares, foi realizado estudo sobre figuras geométricas
planas triangulares, seus principais elementos, capacidade volumétrica do tetraedro e
octaedro, elementos principais e classificação das pirâmides regulares, presentes na pipa
tetraédrica. Para representar estas figuras planas, os sólidos e efetuar os cálculos foram
construídos três protótipos de pipa com alturas diferentes. Além de aprimorar e aprofundar os
conhecimentos em cálculos matemáticos possibilitou conhecer parte da história de Alexander
Graham Bell, criador do telefone e iniciante de projetos aéreos.
MATERIAL E MÉTODOS
Para que se possa entender de maneira clara o processo de montagem da pipa formada
por tetraedros regulares, decidiu-se nomeá-los em: tetraedro 1(formado por uma célula),
tetraedro 2 (formado por quatro células) e tetraedro 3 (formado por dezesseis células).
Os materiais necessários para a construção dos modelos das pipas tetraédricas foram:
canudos plásticos, tesoura e um carretel de fio. Separaram-se cento e vinte e seis canudos
plásticos, cada um com 15 cm de comprimento, e aproximadamente vinte metros de fio.
Passo 1: Com seis canudos plásticos e cerca de um metro de fio montou-se um
triângulo equilátero passando o fio pelo interior de três dos seis canudos e amarrando as
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas;
Instituição: EEB Professora Jandira D’Ávila – Joinville.
2
Aluno Expositor, gabrielzuuchi@gmail.com.
3
Aluno Expositor, desouzam40@gmail.com.
4
Professor Orientador, Universidade Univille – Campus Joinville, voltolinivili@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
767
pontas do fio. Em um dos vértices deste triângulo foi presa uma ponta de fio atravessando o
interior de outros dois canudos ligando-o
ligando o ao outro vértice do triângulo e formando assim uma
figura geométrica
rica plana denominada losango. Em um dos vértices da diagonal maior
amarrou-sese uma ponta de fio e colocou-se
colocou se um canudo, logo após juntou-se
juntou este canudo ao
lado oposto do losango, formando assim o tetraedro 1, com uma célula.
Passo 2: Na confecção do tetraedro
tetra 2, repetiu-se
se o processo anterior quatro vezes, e os
tetraedros foram interligados com um fio por suas extremidades, totalizando quatro células.
Passo 3: Para a montagem do tetraedro 3 foram utilizados quatro tetraedros 2, sendo
também interligados porr suas extremidades através de um fio, totalizando dezesseis células.
Desta forma conseguiu-se
conseguiu se montar três etapas de um modelo similar ao de Graham
Bell. Após a conclusão da montagem dos tetraedros, observou-se
observou se que no interior dos modelos
2 e 3 se encontrava um octaedro regular, um dos cinco sólidos platônicos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Tabela 1: Fórmulas utilizadas nos cálculos para o desenvolvimento do projeto.
FÓRMULAS
Altura da Base a² = b² + c²
Figura 1: Alunos: Maria Eduarda de Souza e Gabriel de Jesus Zuchi observando o tetraedro com 16
células e um octaedro no seu interior.
769
CONCLUSÕES
Este trabalho apresenta como resultados a aproximação da teoria com a prática dos
conhecimentos sobre as distintas formas de figuras geométricas planas, a aplicação das
diferentes fórmulas para o cálculo das respectivas áreas e a identificação dos seus principais
elementos.
vel conhecer e classificar os sólidos platônicos, sendo que dois deles, o
Foi possível
tetraedro e o octaedro, foram estudados detalhadamente. O estudo da geometria se tornou
mais atraente e o grau de dificuldade de entendimento foi facilitado em muito quando se teve
ass figuras planas, os sólidos e os seus principais elementos visíveis, concretos, palpáveis.
A escolha correta das fórmulas para o cálculo da área e do volume, a aplicação do
teorema de Pitágoras para o cálculo da altura, a divisão de um triângulo equilátero
equiláter em dois
triângulos retângulos para a aplicação de razões trigonométricas foi verificada através dos
elementos presentes.
Pode-se
se afirmar que valeram a pena todas as discussões a respeito dos diferentes tipos
de materiais, da montagem e desmontagem das pipas pipas para obter o tamanho e forma desejada,
da escolha da cor, do tamanho e do diâmetro dos canudos. Estes resultados foram possíveis
através da dedicação, da persistência, de muita pesquisa e das medidas exatas dos materiais
utilizados na confecção das pipas.
pipa
Assim obteve-sese a noção do quão difícil foi chegar ao primeiro protótipo de avião sem
os conhecimentos necessários e básicos da matemática, enfrentando o julgamento da
sociedade que desconhecia a capacidade do ser humano. Todos os avanços tecnológicos da d
antiguidade foram e são importantes para o desenvolvimento de novos inventos, afinal, os
projetos novos usam como exemplo projetos antigos, analisando erros e acertos, aspectos
positivos e negativos que possibilitaram o êxito ou não da proposta de invenção.
invenç
REFERÊNCIAS
ALVEZ, Nuno. Trabalhos de Matemática- Matemática 10º ano,, 2011. Disponível em:
<http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/matematica/10_solidos_platonicos_d.htm>. Acesso
em: 29 de ago. de 2014.
CAMPBELLDOLLAGHAN,
DOLLAGHAN, Kelsey. Uma máquina voadora fracassadafracassa de Alexander
flutuante, 2013. Disponível em:
Graham Bell foi revivida na forma de uma estrutura flutuante,
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
<http://gizmodo.uol.com.br/maquina
<http://gizmodo.uol.com.br/maquina-voadora-graham-bell/>.
bell/>. Acesso em: 08 de ago.de 2014.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
NOÉ, Marcos. Os Sólidos de Platão, 2014. Disponível em:
<http://www.solucaomatematica.com.br/?p=3181> Acesso em: 28 de agosto de 2014.
PACIEVITCH, Thais. Alexander Graham Bell. Disponível em:
<http://www.infoescola.com/biografias/alexander-graham-bell/>. Acesso em: 08 de agosto de
2014.
771
VOCÊ SABE QUAL É A RELAÇÃO DA MATEMÁTICA COM OS
FONES DE OUVIDO?1
RESUMO: A Matemática sempre esteve presente ao longo da história da humanidade, isto é, faz parte
integrante da evolução da humanidade. Porém, muitas vezes a matemática ensinada na escola se traduz em um
conjunto de fórmulas e passos a serem repetidos através de um processo mecanizado
mecanizado e exato. Dessa forma, é
necessário que a sala de aula seja um espaço que possa contribuir para atender as necessidades da sociedade e
possibilite aos alunos uma formação articulada ao conhecimento matemático que permita atuarem como
cidadãos conscientes em uma sociedade permeada pela expansão da ciência e tecnologia. O presente trabalho
teve como objetivo aproximar o conteúdo de função exponencial por meio de uma atividade de modelagem
matemática de interesse dos alunos do ensino médio, com um tema que faz
faz parte do seu cotidiano. Os resultados
se mostraram eficazes e como uma metodologia dinâmica para o desenvolvimento das aulas.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODOS
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade:
dalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
ção com outras Disciplinas;
Instituição: IFC – Campus Araquari – Araquari.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professor Orientador, IFC - Campus
mpus Araquari, cleberson.mendes@ifc-araquari.edu.br.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Segundo Carvalho (1991, p. 22), “a matemática não é um conjunto de algoritmos
formais ou informais para resolver problemas ‘práticos’; é necessário que se entenda como se
chegou aquele algoritmo”.
A Modelagem Matemática, segundo Biembengut e Hein (2000), é um conjunto de
símbolos e relações matemáticas que buscam traduzir de alguma forma uma, um fenômeno
em uma questão ou problema de situação real. Pode ser uma metodologia para o ensino da
matemática utilizada em sala de aula, para mostrar a importância da Matemática para o
conhecimento e compreensão da sociedade onde se vive.
Segundo Biembengut e Hein (2000), a modelagem segue alguns procedimentos que
podem ser reunidos em três etapas: Interação, Matematização e Modelo Matemático.
A interação surge como uma busca do reconhecimento da situação problema através
de um referencial teórico, a matematização, umas das etapas mais complexas, é a formulação
e resolução do problema expresso matematicamente e por fim, a o modelo matemático que
consiste em interpretar e verificar se o modelo corresponde em atender as necessidades que o
geraram.
Iniciamos o trabalho realizando uma pesquisa nas turmas do primeiro ano do curso
Técnico em Informática, da modalidade integrada ao ensino médio, totalizando um universo
de 72 alunos entrevistados. As perguntas tiveram como objetivo investigar informações sobre
a utilização de fones de ouvido e o conhecimento de seus dados a saúde.
Em seguida, foram coletados dados para descrição da função matemática. Os dados
referenciais considerados foram os da NR 15 (norma regulamentadora) que determina os
limites de ruídos, para descrição do modelo. A função foi calculada a partir dos limites de
tolerância para ruídos contínuos ou intermitentes, tendo como base a NR 15. Tais dados foram
tabulados na planilha eletrônica, do sistema operacional Windows inserido em gráfico e com
auxílio do Excel e da calculadora pudemos determinar a função que melhor ajusta a
representação obtida. Além disso, foi pesquisado os efeitos do uso do fone de ouvido sobre a
saúde, em específico, e os danos causados à audição.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
773
Figura 1. Respostas dos entrevistados quanto ao número de horas para utilização de fones de ouvido.
Ao serem questionados sobre a quantidade de horas que uma pessoa pode utilizar o
fone de ouvido em um determinado volume, sem prejudicar sua audição, apenas 21 %, das 72
pessoas entrevistadas, têm conhecimento sobre o tempo adequado para a utilização de fones
de ouvido sem prejudicar audição (Figura 2). Também demonstra que 37 % consideram que
ouvem em volume alto, quando questionados sobre o volume costumeiramente utilizável dos
fones de ouvido, tendo como referência a NR 15 do Ministério do Trabalho e Emprego.
Figura 2. Respostas dos entrevistados quanto ao número de horas para utilização de fones de ouvido e
volume de utilização.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Tabela 1. Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente para utilização de fones de ouvido
sem causar danos auditivos.
MÁXIMA EXPOSIÇÃO
MÁXIMA EXPOSIÇÃO
Nível de Ruído Nível de Ruído DIÁRIA
DIÁRIA PERMISSÍVEL
(dB) (dB) PERMISSÍVEL
(HORAS)
(HORAS)
85 8
86 7 98 1,28
87 6 100 0,96
88 5,2 102 0,72
89 4,5 104 0,55
90 3,9 105 0,47
91 3,4 106 0,41
92 3 108 0,31
93 2,6 110 0,23
94 2,25 112 0,17
95 1,96 114 0,13
96 1,7 115 0,11
FONTE: BRASIL, NR 15 (1978).
R² = 0,9999
4
3
2
1
0
84 89 94 99 104 109 114 119
Decibéis (dB)
775
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
CARVALHO, J. B. P. de. O que é Educação Matemática? Temas & Debates, anp IV, n. 3,
1991.
PORTAL
RTAL G1. Jornal Nacional. Uso ruim de fone de ouvido colabora para perda auditiva
precoce no Brasil.. Disponível em <http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2013/04/uso
< nacional/noticia/2013/04/uso-
ruim-de-fone-de-ouvido-colabora
colabora-para-perda-auditiva-precoce-no-brasil.html
brasil.html>Acesso em :29
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
UFRGS, Escola de enfermagem. Fone de ouvido pode causar danos ao sistema auditivo.
Disponível em http: //www.ufrgs.br/bibenf/news/fone-de-ouvido-pode
//www.ufrgs.br/bibenf/news/fone pode-causar-danos-ao-
sistema-auditivoAcesso
Acesso em 29 de Julho, 2014, 17:00.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
RESUMOS ESTENDIDOS
ENSINO SUPERIOR
ANAIS – XXXFCMat
777
MATEMÁTICA FINANCEIRA E AS REDES SOCIAS1
RESUMO: Os avanços tecnológicos têm acontecido de forma muito rápida e estão sendo utilizados
praticamente por todos os ramos do conhecimento. Estes avanços vieram para ampliar o nosso conhecimento
neste mundo tão moderno, que nem sempre são fáceis e exigem comprometimento e dedicação. São os desafios
enfrentados por todos nós, pois a tecnologia esta
esta invadindo o nosso cotidiano. Eles foram criados pelos homens,
para poder ter mais conhecimento, aprender mais e ir à busca de melhores condições de vida. As novas
tecnologias avançaram muito depressa e trouxeram muitas informações, alterando a nossa forma for de viver e
aprender, facilitando o nosso trabalho diário. A educação incluída num processo de inovação precisa
acompanhar as novas tendências tecnológicas. O que é mais fascinante nas novas tecnologias disponíveis hoje,
em especial na internet é o fato delas nos ajudarem a criar ambientes ricos em possibilidades de aprendizagem
nos quais as pessoas interessadas e motivadas podem aprender quase qualquer coisa sem ter que se tornarem
vítimas de um processo formal e deliberado de ensino. A aprendizagem, neste neste caso é mediada apenas pela
tecnologia Sabe-se
se que a matemática sofre muito preconceito dos alunos comprometendo o ensino-aprendizado.
ensino
Além disso, através de levantamentos efetuados foi constatado que os alunos finalizam o Ensino Médio sem
possuir noçõess básicas de matemática financeira. O presente projeto propõe aliar teorias e práticas através das
redes sociais (Facebook) e seus aplicativos (Café Mania) com o intuito de aumentar a motivação dos alunos a
participarem mais ativamente das aulas. Esta estratégia
estratégia visa auxiliar de forma lúdica e interativa o Ensino da
matemática, a partir da utilização do aplicativo computacional Café Mania, aliando os conhecimentos
financeiros e administrativos com o cotidiano do aluno.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Superior; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter relação com outras Disciplinas;
Instituição: Universidade do Contestado – Concórdia.
2
Licenciatura em Matemática, andressachaves87@yahoo.com.br.
3
Licenciatura em Matemática gabrielacaon@hotmail.com.
gabrielac
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
MATERIAIS E MÉTODOS
Buscando nos aproximar da realidade do aluno e das tecnologias que ele tem acesso,
surge a ideia de trabalhar o ensino da matemática financeira com o auxílio do aplicativo Café
Mania. O aplicativo foi estudado pela Vostu, promotora de jogos que também é criadora de
outros aplicativos como a Mini Fazenda e o Joga Craque. Ele surgiu de uma enquete criada na
comunidade oficial da Mini Fazenda perguntando aos jogadores qual o tipo de aplicativo/jogo
eles gostariam de ter, e o mais votado foi o Café Mania (35% dos votos) onde o usuário
administra um pequeno restaurante, da forma que julgar mais conveniente. O Café Mania é
um jogo eletrônico de simulação de restaurante em tempo real onde o aluno é o responsável
por um estabelecimento no qual o usuário deve preparar pratos e servi-los, gerando desta
forma um “LUCRO”, que poderá ser utilizado para o aumento da infraestrutura do
restaurante. Além de poder contratar garçons que são seus próprios amigos da rede social e
colocá-los para trabalhar no Café Mania e demiti-los se quiser. Ao completar certa quantidade
de bônus recebido o jogador irá subir de nível, você ganha mais dinheiro, podendo contratar
mais garçons, preparar pratos novos, comprar novos balcões de comidas e fogões, além de
mesas e máquinas de café, suco, sobremesas entre outras; poderá também decorar o ambiente
ANAIS – XXXFCMat
779
além de ampliar o seu negócio, resumidamente poderá investir em seu restaurante, sempre
com cautela, uma vez que um investimento efetuado de maneira
maneira errada ou precipitada poderá
levar o empreendimento a decretar falência. Mas como nem sempre tudo ocorre da forma em
que desejamos, a comida poderá estragar e teremos assim uma ideia de “PREJUÍZO”, caso
isso venha a acontecer o jogador tem duas opções,
opções, sendo a primeira delas a aquisição de um
tempero que faz com que a comida fique ideal para a venda novamente, o que fará com que
seu lucro diminua; e a segunda opção onde a comida estragada será simplesmente descartada,
o que gera um prejuízo total relacionado
relacionado aos pratos que poderiam ter servido caso tivesse
administrado adequadamente seu empreendimento comercial .Com estas informações os
alunos devem preencher algumas tabelas pré-determinadas.
pré determinadas. A primeira tabela servirá para o
aluno retirar dados do jogo como, quantidades produzidas, valores de compra e venda de cada
“prato” servido pelo restaurante, e o tempo necessário para que cada prato seja produzido
(calculando assim o tempo de produção que será muito importante para a criação da estratégia
de administração)
stração) além da quantidade de bônus que cada ganhará ao produzir cada prato. O
Café Mania está disponível gratuitamente na rede social Facebook, que foi criada para fins de
contato entre alunos de uma universidade de Boston, Estados Unidos. Hoje a rede social
so conta
com cerca 500 milhões de membros ativos. Outra ferramenta de grande importância para o
desenvolvimento do projeto é o Excel sendo ele,um software de planilha eletrônica, e permite
criar tabelas, calcular e analisar dados, sempre mantendo um fácil fácil entendimento do
funcionamento do programa. Estas tabelas conseguem calcular automaticamente os totais de
valores numéricos inseridos, serem impressas em layouts organizados e criar gráficos
simples.O Excel é uma parte do "Office", um conjunto de produtos combinando vários tipos
de softwares para criar documentos, planilhas e apresentações, e para o gerenciamento de e- e
mail.Sabemos que quando o assunto é acesso informática, os alunos estão sempre em nossa
frente, por esse motivo se não tivermos um controle rígido referente aos acessos dos alunos a
rede social, nosso projeto poderá não alcançar os objetivos estabelecidos, pois o acesso dos
alunos a rede social não se dará único e exclusivamente durante o horário escolar, algumas
atividades deverão ser efetuadas
efetuadas em horário extraclasse. Para isso ao criar o projeto foi
adotado alguns cuidados, como por exemplo, o controle do que realmente o aluno fará durante
o acesso a rede. Para ter acesso ao aplicativo utilizado (Café Mania), o aluno terá uma conta
na rede social
cial (Facebook) esta conta será criada pela coordenação do projeto, sendo que cada
aluno receberá sua conta e sua senha previamente criadas e não será permitido que alterações
sejam efetuadas nas configurações da conta durante o decorrer do projeto, caso isso
i ocorra o
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
aluno será retirado do projeto. Além disso, os alunos participarão de um grupo fechado na
rede social, no qual poderão trocar informações e experiências a respeito do jogo, neste grupo
participará também a coordenação do projeto, que poderá auxiliarauxiliar no esclarecimento de
dúvidas e postando dicas de administração e matemática; esta medida foi adotada para que
nós nos mantenhamos informados a respeito do desenvolvimento de cada jogo. A avaliação
do participante se dará mediante apresentação das tabelas
tabelas formadas pelo aluno no decorrer do
trabalho.
AGRADECIMENTOS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
Agradecemos a Universidade do Contestado, Campus Concórdia, ao nosso orientador,
o professor Greyson Alberto Rech, por todo o apoio e também por ter nos ajudado durante
todo o desenvolvimento do projeto. Outro agradecimento em especial para a coordenadora do
Curso de Licenciatura em Matemática, professora Rosemar Aparecida Guerini Fiorentin,
mestre em Educação em Matemática, que nos deu grandes oportunidades de pesquisa e por
todo o apoio oferecido para concluir nosso trabalho. Também gostaríamos de agradecer a
nossos familiares, por tudo aquilo que nos ensinaram e pelos nossos momentos de ausência,
do qual eles souberam compreender, respeitar e acima de tudo nos apoiar. Por último,
agradecemos a Deus por todas as alegrias, pela saúde e pela força que nos concedeu, para que
conseguíssemos chegar até aqui.
REFERÊNCIAS
RAMOS, Edla Maria Faust Ramos & ARRIADA, Mônica Carapeços & FIORENTINI, Leda
Maria Rangearo; Introdução à Educação Digital, Guia do Cursista. Segunda Edição.
Ministério da Educação, Secretaria de Educação à Distância, 2009.
ANAIS – XXXFCMat
781
RESUMOS ESTENDIDOS
PROFESSOR
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATEM
A HISTÓRIA DO LOBINHO SAUDÁVEL COM A MATEMÁTICA1
FRANCO, Josiane2; ROBERTI, Aucely Maria Otto3; POMPILIO, Marilze Eliane Mattos4 .
RESUMO: Sabendo da importância do desenvolvimento de uma alimentação saudável para crianças e a relação
da brincadeira como forma de esclarecimento e desenvolvimento cognitivo o presente trabalho desponta neste
ínterim. Objetivou-se neste projeto desenvolver habilidades na resolução de problemas matemáticos a partir da
interpretação da história O lobinho saudável (BEDFORD, 2013). A Matemática é parte do aprendizado e esteve
presente em diversas atividades realizadas pelas crianças, tais como números com texturas, jogo de dominó, jogo
de memória, roleta de números, bingo, entre outros. De modo que os jogos possibilitaram o desenvolvimento do
raciocínio lógico, e junto conseguimos ativar a criatividade e a capacidade de todas as crianças para resolver
problemas.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Professor; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: CEI Ruth Schroeder Ofh – Rio
do Sul.
2
Expositor, profe3josiane@gmail.com.
3
Expositor, aucelyrobert@yahoo.com.
4
Professor Orientador, Diretora do CEI Ruth Schroeder Ofh, ce.ruthschroeder@riodosul.sc.gov.br.
ANAIS – XXXFCMat
783
poderíamos trabalhar a alimentação saudável juntamente com a matemática. Isto fez com que
as crianças começassem a ter noções práticas de resoluções de problemas.
A problematização da própria realidade vivenciada entre
entre colegas na hora das refeições
e sala de aula levou a turma a demonstrar interesse sobre alimentação saudável e matemática.
Deste modo percebeu-se se que o lúdico na Educação Infantil é muito importante na rotina da
criança.
MATERIAIS E MÉTODOS
(BEDFORD, 2013), esta foi realizada através da pesquisa em livros, internet e vídeo e
posteriormente a distinção de características lúdicas para a construção de jogos.
Como estratégias de aprendizagem construímos um “Bingo de frutas e números”.númer O
jogo foi feito com cartelas previamente confeccionas e pedras para marcar com tampas e
refrigerante. O modo para a criança relacionar era de duas formas: primeiro com o número de
frutas e depois com a denominação da fruta. Na hora em que realizavam-se
realizavam as jogadas
sempre questionamos os números, para que quem preenchesse a cartela primeiro recebe uma
fruta como prêmio.
Com o grupo criamos uma roleta. A roleta feita em madeira e com números de EVA,
era girada e a partir do numero selecionado na roleta, a criança marcava em uma tabela o
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
numero. O jogo era realizado em quatro rodadas, sendo que ao final somava-se os números
que estavam relacionados com os alimentos, cada um tendo um valor numérico, de acordo
com o acerto temos a quantidade de tampinhas para no final contar os pontos.
Outros jogos foram confeccionados e explorados: “Jogo de Memória” com tabela para
marcar mais pontos, “Quebra cabeça com figuras” de frutas e palitos de picolé com a
identificação dos números, “Jogo de Dominó” com caixas de leite com números e figuras.
Com as crianças criamos números com diversas texturas e cores, onde foi realizado vários
desenhos livre com lápis preto, pintura com giz de cera, recorte e colagem em papel a4. Como
brincadeiras, jogaram amarelinhas com números quem queimava em qual numero, quantos
números tinha o jogo, dança da cadeira se somos vinte, quantas cadeiras temos para a
brincadeira, se sair um quantas fica, assim até o final, sempre relacionando os numerais.
A história O Lobinho Saudável, (BEDFORD, 2013), abordava como o personagem
alimentava-se mal, e o encaminhamento em relação a turma foi de como seria bom se nós
também tivéssemos uma alimentação saudável e adequada. Construído a pirâmide alimentar,
feita com rótulos e figuras de alimentos trazidos pelas crianças. Para fixar ainda mais o
conhecimento usamos como principal ferramenta a matemática: classificação dos alimentos
(frutas, legumes, leite, óleo, cereais, carnes, ovos e legumes). Estas quantidades foram
representadas através da escrita dos números e também através de recorte e colagem, para a
construção da pirâmide alimentar, com o auxílio de lápis de cor e tesoura.
Na sequência ocorreu a plantação de 20 mudas de alface na horta da escola. Como
estratégia de aprendizagem a criança utilizou-se de suas próprias mãos para medir a distância
de um pé de alface e de outro, (uma mão, duas mãos) também recorte de números, colagem,
distância sendo representada por o desenho de suas mãos.
Foi trabalhado o calendário para quantificar o número de dias para poder colher a
alface onde se utilizou lápis de cor vermelho para pintar o sábado e domingo pintamos de
verde, número 2 que era o dia que foi realizado a plantação, todos os dias vamos à horta e
acrescentamos em nosso calendário a pintura de mais um dia.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
785
anos. A resolução de problemas, realizada por meio de simulações e dos jogos, propiciou
propici
situações de formulação de hipóteses, podendo-se
podendo se perceber as diferentes possibilidades de
resolução, mesmo havendo regras a serem cumpridos, fato que tornou rico e desafiador o
cumprimento e o resultado das mesmas.
Figura 03. Jogo de bingo. Figura 04. Prêmio.
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ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
CONCLUSÕES
Ao final deste projeto pode-se observar que a grande maioria das crianças alimenta-
se de frutas e legumes, juntamente com isto todos puderam conhecer os numerais até dez.
Entre atividades realizadas observou-se que a aplicação da estratégia matemática de resolução
de problemas, surtiu grande efeito na sala do Jardim I B.
Observou-se que é preciso dar maior ênfase aos pequenos desafios encontrados em
sala, pois através de um pequeno problema pode ser o ponto de partida para a construção de
novos conhecimentos. Conclui-se que é a partir da realidade da criança que se pode buscar e
perceber a utilidade da Matemática.
REFERÊNCIAS
REANE, Eliane, et. al. Matemática no dia a dia da Educação infantil: Rodas, Cantos,
Brincadeiras e histórias. São Paulo: Livraria Saraiva, 2012.
ZUNINO, Delia Lerner de. A Matemática na Escola: aqui e agora.2.ed.Porto Alegre: Artes
Médicas 1995.
ANAIS – XXXFCMat
787
A MATEMÁTICA DAS CHAVES MÁGICAS1
INTRODUÇÃO
Educar! Tarefa das mais difíceis! Como se preparar na vida e para a vida? Vivemos
em um mundo cada vez mais ais competitivo, no qual prevalece a cada um por si. O ser humano
está perdendo seu valor... e parece não perceber. Hoje, na maioria dos países, os povos são
influenciados pela ideologia materialista que cria uma cultura de acúmulo, posse, egoísmo e
ganância.
ia. A escola enquanto instituição sofre inevitavelmente com esta realidade, perderam-
perderam
se os valores essenciais para vida. Desta forma desde a educação infantil os verdadeiros
valores precisam ser abordados. Não no sentido da imposição, mas no da construção. A
criança deve ter oportunidade de vivenciar situações ricas e desafiadoras, as quais são
proporcionadas pela utilização dos jogos como recurso pedagógico. Nesta perspectiva as
atividades lúdicas (jogos, brincadeiras, brinquedos...) são vivenciadas pelos nossos alunos no
cotidiano escolar. Ensinar é estimular a curiosidade e a expressão dos sentimentos da criança,
bem como oferecer e mediar à multiplicidade de interações entre o conhecimento de mundo,
as novas possibilidades dee desenvolvimento e aprendizagem trazidas pela escola, ampliando
as possibilidades dos alunos de compreender e transformar a realidade. Toda pessoa está em
processo de constante aprendizagem, porém, ela será um ser privilegiado e mais seguro se a
bagagem dee conhecimento for de soma, ano a ano, em sua existência. Sabemos que a essência
da vida de Dom Bosco nos trás ao encontro de uma educação evangelizadora adotamos seu
Lema “Educar Evangelizando e Evangelizar educando, para isso propomos um projeto
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
envolvendo
ndo atividades de resgate aos valores e aliar a matemática de forma mais atraente e
integrada.
MATERIAL E MÉTODOS
ISSN 2447-7427
ANAIS
IS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
• Contagem convencional;
• Sequência numérica;
• Reconhecimento de quantidades;
• Reconhecimento da forma gráfica dos números associando-os as quantidades
correspondentes;
• Organização da equipe, pelo número de componentes.
• Em relação à Língua Portuguesa, os conteúdos abordados foram:
• Leitura coletiva e interpretação das regras do jogo;
• Roda de conversa ao final de cada rodada para verificar quais foram às
dificuldades e as descobertas durante a atividade;
• Anotações no diário do grupo das palavras mais pronunciadas pelas crianças,
sendo a professora a escriba;
• Reconhecimento das letras dos nomes das chaves mágicas
• Em relação às Artes Visuais:
• Registro por meio de desenho do jogo realizado, oportunizando as crianças
manifestar suas dúvidas, opiniões e impressões a respeito da atividade.
• Dramatização da História.
• Em relação ao Ensino Religioso:
• Trabalho em equipe, visando à integração da turma;
• Respeito às regras do jogo e aos colegas:
• Socialização com a família- Boa Tarde Apresentando o Projeto.
Confecção das chaves mágicas, relacionadas com as palavras e cores que iremos
utilizá-las. Fazer no caderno uma legenda utilizando um quadrado com a cor e a palavra
mágica ao lado.
Utilização de varias técnicas de pintura e colagem para enfeitar as chaves que cada
criança vai receber em folha.
Confecção de um livro, relacionando a palavra e cor a uma ilustração a qual a chave
significa.
Presentear as crianças com uma chave, que será retirada da caixa surpresa, sendo que a
palavra que a criança pegar devera ser a palavra mágica que devera guiar suas atitudes com
todos.
Confecção de uma chave grande, com todas as palavras registradas para ficar
pendurada na sala.
Jogo A Matemática das chaves mágicas com painel de atividades, 50 chaves coloridas
com as palavras mágicas, 3 dados sendo um com as chaves, um com os números e outro com
os sinais.
Trazer outras historia relacionadas às palavras mágicas como:
O jacaré egoísta. - Anita Boca dura; - Rita não grita.
Trabalhar muito sobre o que é o FALAR e o ESCUTAR em sala.
Atividades de rimas em sala.
Adivinhas usando as palavras mágicas.
Atividades envolvendo os símbolos relacionados às palavras mágicas e sentimentos.
ANAIS – XXXFCMat
789
Hora da novidade atividades envolvendo a exploração das formas, tamanhos, cores,
quantidades de chaves, e sua
ua classificação.
Brincadeiras diversas envolvendo os valores trabalhados.
Ao trabalhar com os jogos é fundamental que o professor apresente as regras do
mesmo e que estas estejam claras para que as crianças possam aprender com facilidade. Neste
sentido foii apresentado o que segue à turma:
Mas, como funciona o jogo?
Para jogar a turma é organizada em cinco equipes, cada uma representando um a cor e
palavra mágica que na sua vez joga o dado e resolve a operação.
Mas como a criança pode participar?
parti E quais são as regras do jogo?
Ao jogar a criança tem a oportunidade de resolver problemas, investigar e descobrir o
resultado podendo ter a interação do grupo para achar a resposta.
1. Organizar a turma em equipes com quatro ou cinco jogadores.
jogado
2. Cada jogador representa uma cor e chave mágica: verde- Desculpe-me, me, amarelo; Boa
tarde, azul; Com licença, vermelho: Por favor; laranja: Obrigada.
3. Cada equipe terá apenas uma chance para acertar o resultado caso erre o ponto irá para a
chave da cor que teve o maior número de chaves colocada no painel.
4. Deve ser estabelecido pelo grupo quem jogará primeiro e os que jogarão a seguir.
5. Cada jogador, na sua vez, joga o dado das chaves e o dado dos números, posteriormente
apanha as chaves do baú e fixa no painel depois joga novamente e faz o mesmo procedimento
e por último faz a adição dos números e dá o resultado com chaves douradas de Criança Bem
Educada. (No caso das series iniciais joga o dado das operações e faz o cálculo que se pede)
6. Vencee quem tiver o maior número de pontos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após essa conversa com a turma é o momento de registrar através de desenhos sobre o
jogo, manifestando suas aprendizagens,
rendizagens, suas dúvidas, suas opiniões e suas impressões.
Os registros auxiliam a criança a aprender a matemática presente no jogo e também
para o professor analisar, observar as aprendizagens de seus alunos, o que eles realmente
aprenderam e o que aindaa precisam aprender.
Uma sugestão importante para se trabalhar com jogos é problematizar no ato do jogo,
pois só assim é possível ter a percepção das aprendizagens, dúvidas, confusões,
envolvimentos dos alunos na própria ação de jogar.
Este projeto será trabalhado durante todo o ano de 2014, na Caminhada da Cidadania
esperando que cada criança o carregue para sua convivência no dia- dia-a-dia aprimorando
Também os seus saberes matemáticos.
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ANAIS
IS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O Jogo e a Educação Infantil. São Paulo: Pioneira, 2003.
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A MATEMÁTICA DO TEMPO NA VIDA1
INTRODUÇÃO
Utilizar o calendário diariamente é uma prática comum nas séries iniciais, pois há
clareza de que a compreensão da passagem do tempo é um longo processo na vida da criança,
um conceito abstrato e complexo. Ao realizar tal atividade diariamente com os alunos
aluno desde o
primeiro dia de aula percebeu-se
percebeu se uma grande dificuldade da maioria em compreender o
calendário e a passagem do tempo, falta de vocabulário relacionado, além de conflitos
decorrentes de dúvidas, tais como: “Se eu tenho sete anos e você também então
entã nenhum de
nós é mais velho.” Outra problemática relacionada ao tempo evidente na turma eram os
constantes atrasos para as aulas e a falta de compreensão de quê atividades seriam realizadas
em cada dia da semana. Com isto, iniciou-se
iniciou o projeto:“A Matemática ca do Tempo na Vida”,
objetivando oferecer subsídios que favorecessem a compreensão da passagem do tempo e do
uso do calendário como auxiliar neste processo, desenvolvendo a capacidade de identificar
ordem de eventos em programações diárias, usando palavras
palavras como antes, depois, ontem, hoje
e amanhã, entendendo os conceitos de dia, semana, mês, e ano, familiarizando-se
familiarizando com
gráficos através de leitura e produção com dados coletados na turma e suas famílias e
ampliação do vocabulário.
METODOLOGIA
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
1
Categoria: Professor; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter relação com outras Disciplinas; Instituição:
EEB Osvaldo Reis – Brusque.
2
Expositora, EEB Osvaldo Reis.
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ANAIS DA FEIRA
F CATARINENSE DE MATEMÁTICA
a realizar contagem regressiva para tudo: iniciamos contando os dias faltantes para a Copa do
Mundo, festa junina da escola e para as férias escolares.
Visto que as questões relacionadas ao que é um mês e a compreensão de que este ciclo
se repete a cada 30 ou 31 dias, quando retirávamos a folha do calendário e partíamos para
uma nova, parecia claro aos alunos, passou-se então ao estudo da semana. Sendo um conceito
abstrato, necessitávamos fazer isto, baseados em tudo o que ocorria durante uma semana na
vida do aluno. Ouvimos e aprendemos a recitar a parlenda: “Não há sábado sem sol, domingo
sem missa nem segunda sem preguiça.” A partir dela, questionamos: Para você, não há
domingo sem o quê? As respostas variaram, entre elas: não existe domingo sem coca-cola,
sem comer maionese, sem brincar com os amigos. Assim fizemos para cada dia da semana,
para depois propor a criação de um livrinho com ilustrações do que seria, na visão dos
alunos,ideal fazer em cada dia da semana. Folheando revistas encontraram muitas imagens
que deram asas à imaginação, como: “Não há segunda sem comprar brinquedo” e “Não há
sexta sem ir à Disney”. Junto às famílias, os alunos registraram suas atividades reais de cada
semana, incluindo o dia de ir à igreja, de visitar os avós e de sair para passear.
O calendário também é um instrumento útil para organizar a rotina escolar como as
aulas de: Educação Física, Artes, Sala Informatizada, dia do brinquedo, da maleta da leitura e
ida ao parque. Confeccionamos um cartaz coletivo, colorindo imagens relacionadas e
organizando de acordo com cada dia da semana. Com isto os alunos constataram quantas
aulas e atividades tinham por semana. Surgiu a indagação: qual o primeiro dia da semana?
Logicamente a resposta da maioria foi: segunda-feira! Para esclarecer esta questão recorremos
a uma poesia que, em parte, diz: “Domingo é o começo da próxima semana ou é o fim da
semana passada?”
Diante de tudo, os alunos passaram a observar os colegas que chegavam atrasados à
escola. Lemos, então, o livro “O lugar das coisas”, de Silvana Tavano, que chama atenção
para o fato de que cada coisa tem seu lugar. Conversamos sobre a organização de nossas
atividades diárias e seus horários junto com a importância de observar o seu cumprimento e
obtermos sucesso. Junto com a família os alunos registraram o horário em que acordavam,
chegavam e saíam da escola, almoçavam, faziam as tarefas e dormiam. Observou-se que
muitos não possuem essa organização e por isso acabavam chegando atrasados ou mesmo
deixando de fazer tarefas. A história “Gabi, perdi a hora”, de João Basílio nos fez refletir a
este respeito. Falou-se sobre o fato de que os estabelecimentos comerciais também têm dias e
horas em que estão abertos, e que se “perdermos a hora”, ao chegar até eles não seremos
atendidos. Para maior compreensão, fomos até a padaria próximo da escola conversar com a
atendente e perguntar horários de atendimento.
O livro “Tempo, tempo, tempo: quem pode com ele?”, de Vitória Rodrigues e Silva,
nos estimulou a confeccionar uma linha do tempo do nosso dia, com as atividades mais
importantes. Para isto utilizamos as informações obtidas na tarefa de casa acima citada. O
livro aborda os temas data de nascimento, idade e certidão de nascimento. Cada aluno teve a
tarefa de trazer uma cópia de sua certidão para que analisássemos algumas informações, como
o dia, mês, ano, hora e local em que cada um nasceu. A primeira informação a que dirigimos
nossa atenção foi o ano de nascimento, que variou entre 2007 e 2008. Cada aluno que nasceu
em 2007 recebeu uma ficha azul e os que nasceram em 2008 receberam a ficha amarela. Cada
um fixou sua ficha num cartaz, formando um gráfico de pizza com os anos de nascimento.
ANAIS – XXXFCMat
793
Fizeram então a leitura do gráfico, levantando questões como: a maioria da turma nasceu
na em
que ano? Em que ano nasceram os alunos mais velhos? E os mais novos? Que relação o ano
em que nascemos tem com a idade que temos hoje?Outra questão trabalhada foi o mês de
nascimento de cada um. Construímos outro gráfico com objetivo de visualizar em que meses
os alunos nasceram. Muitas questões surgiram, tais como: “Se nascemos no mesmo mês então
temos a mesma idade!” Através de conversas e observações no gráfico dos anos de
nascimento, pudemos compreender que isto só seria verdade se as crianças tivessem
t nascido
também no mesmo ano. Escrevemos uma lista dos meses do ano e fomos para a sala
informatizada brincar de forca, tarefa que foi significativa para a alfabetização visto que os
alunos possuíam uma lista dos meses e faziam comparação entre o número nú de letras da
palavra a ser descoberta e das palavras que tinham anotadas. Uma linha do tempo comparando
as idades dos alunos também foi construída coletivamente. A atividade de “leitura” da
certidão de nascimento foi muito proveitosa visto que a maioria
maioria das crianças nem mesmo
conhecia este documento tão importante. Todos demonstraram grande satisfação em
identificar na certidão os seus nomes, tema amplamente trabalhado na alfabetização, bem
como os nomes de seus pais e suas datas de nascimento.
Para problematizar
oblematizar estas questões, exibiu-se
exibiu no data-show um “e-mail” mail” supostamente
enviado por um menino que dizia:
“OLÁ, MEU NOME É CARLOS EDUARDO!” TENHO 6 ANOS. MEU
ANIVERSÁRIO É DIA 12 DE JULHO. AJUDE-ME AJUDE ME A DESCOBRIR AS RESPOSTAS:
QUANTOS DIAS FALTAM PARA O MEU MEU ANIVERSÁRIO? EM QUE DIA DA
SEMANA SERÁ O MEU ANIVERSÁRIO?”
Recorreu-se
se ao calendário deste ano para descobrir as respostas e responder ao e-mail
e
do menino. Criamos outras problemáticas envolvendo o calendário e o nascimento do menino,
como: “Quem faz aniversário
iversário próximo à data em que faz aniversário o menino?” e “Quem da
turma tem mais ou menos idade que o menino?”Para incluir o lúdico no processo de
compreensão do tempo, brincamos com uma trilha divertida com perguntas relacionadas ao
tema. Também brincamos amos com o jogo da memória dos dias da semana e jogos de
alfabetização. Diversas atividades do projeto serão atividades permanentes até o final do ano,
como a marcação do calendário e as constantes problematizações com respeito a datas e
organização da rotina
ina diária e semanal.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
O objetivo principal deste trabalho será obtido ao longo do tempo, contudo, vários
avanços significativos já foram observados, como aquisição de vocabulário relacionado,
incorporação da prática de uso do calendário
calendá para organizar-se se e planejar ações futuras, uso
constante do calendário para fins diversos na sala aula, melhor organização das atividades
diárias e semanais, sentimento de segurança com relação ao que ocorrerá em cada dia durante
a aula e entendimento dos conceitos de ontem, hoje e amanhã.
Embora a compreensão da passagem do tempo seja algo natural na vida de uma
pessoa, ocorrendo junto com o crescimento e o amadurecimento do ser, é fundamental
trabalhar esta temática nos primeiros anos de escolarização.
escolarização. De forma lúdica e coletiva a
criança começa a construir tais conceitos e desde cedo pode tratar a questão com
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA
F CATARINENSE DE MATEMÁTICA
responsabilidade, desenvolvendo hábitos úteis para a vida, tais como organizar-se, planejar-
se, chegar no horário aos compromissos, entre outros. Embora seja comum nas salas de aula a
marcação do calendário, é preciso ampliar o contato com este instrumento e variar as
experiências que o incluem para que as crianças possam ver sentido em sua utilização.
REFERÊNCIAS
BASÍLIO, João. GABI, PERDI A HORA! 1.ed. Belo Horizonte: lê, 2009.
SILVA, Mariane Ellen da. De que forma o calendário pode favorecer a compreensão da
passagem do tempo, dias, meses, anos,bem como sua utilização em outras culturas?Disponível
em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=36883. Acesso em:
23/07/2014.
SILVA, Vitória Rodrigues e. Tempo, tempo, tempo: Quem pode com ele? 1.ed. Curitiba:
Positivo, 2011. p. 4-7; 24-25.
TAVANO, Silvana. O lugar das coisas. 1.ed. São Paulo: callis, 2011.
ANAIS – XXXFCMat
795
ESTUDO ANTROPOMÉTRICO INFANTIL DAS CIDADES DE
IBIRAMA E RIO DO SUL1
RESUMO: O trabalho surgiu através de uma conversa entre professoras do IFC sobre a dificuldade de comprar
roupas ergonomicamente adequadas para crianças. A partir deste momento, tratou-se
tratou se de pensar em uma forma de
ajudar as empresas têxteis e de confecção industrial
industrial da região. Após eu ter participado de um grupo de pesquisa
antropométrica construiu-sese um material teórico e procurou-se
procurou se contatar com as Secretarias Municipais de
Educação de Ibirama e Rio do Sul, a fim de expor o projeto e verificar a possibilidade de ser aplicado com
crianças de 6, 8, 10 e 12 anos de idade de escolas públicas municipais. Escolheram-se
Escolheram se as referidas cidades visto
que conforme o SINFIATEC, 2014 as mesmas exercem como principal atividade econômica a confecção do
vestuário, sendo muitas do ramo infantil.
infantil O objetivo principal desta pesquisa é discutir, analisar e mostrar a
importância de estudos antropométricos de padronização de modelagem da população. Os resultados desse
estudo permitirão a padronização das medidas de modelagem auxiliando as empresas da região na busca da
satisfação completa dos clientes, pois estes estarão mais confortáveis e seguros ao adquirir um produto de
vestuário ergonomicamente correto e aumentar a competitividade das empresas devido estar respaldados por um
Estudo Antropométrico.
tropométrico. A necessidade da tabela de medidas do corpo humano surge da decisão estratégica de
uma produção em massa, ou seja, quando o artigo de vestuário deixa de ser confeccionado sob medida e a
referência para sua construção passa a ser um biótipo representativo
representativo de uma determinada população, ou parte da
mesma. Diversos países, tais como França, Alemanha e Estados Unidos, possuem seus próprios sistemas de
padronização de tamanhos, criados a partir de levantamentos antropométricos de parte de suas populações.
popul A
consequência do tratamento estatístico dos dados coletados será uma tabela de medidas para a revisão de
modelagens e quando se fala em construção modelagem de vestuário, a principal e única ferramenta de trabalho
é a matemática. A partir dessa constatação
con resolveu-se
se mostrar o emprego de cálculos e situações-problemas,
situações
envolvendo conteúdos tais como: Desenvolvimento da modelagem, Custo de matéria prima, Encaixe, Risco e
Corte, Tempos de métodos de Produção, função de primeiro grau, equação exponencial
exponencial e logarítmica, juros
compostos, geometria analítica, entre outros. Os resultados obtidos com a pesquisa foram bons, já que se pode
perceber a presença constante da referida disciplina em todo o processo de fabricação do vestuário, desde a
concepção da modelagem até mesmo sua comercialização.Com a apresentação desta pesquisa, pretende-se pretende
também estimular demais colegas à prática da pesquisa, bem como o entendimento da importância da
matemática no cotidiano.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Professor; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter relação com outras Disciplinas; Instituição
IFC – Campus Ibirama – Ibirama.
2
Expositor, IFC – Campus Ibirama, ana.silvia@ibirama.ifc.edu.br.
3
Expositor.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MA
MATERIAL E MÉTODOS
1. Ao traçar uma modelagem de um cós, perna da calça, frente de saia, manga de camisa,
gola, parte-se sempre de uma figura geométrica. Qual é essa figura?
O retângulo
4. Para fabricação de um lote com 100 peças, a empresa tem os seguintes custos: R$20,00 da
peça piloto, R$ 27 400,00 com funcionários e custo com matéria prima. Sabendo que cada
calça de moletom desse lote é vendida por R$69,90, podemos dizer que este lote deu lucro
ou prejuízo?
L(x) = R(x) – C(x) L(x)= 69,90.x – (20+27 400)
L(x) = 69,90x – 27 420 L(100) = 69,90 . 100 – 27 420
L(100) = 6990 – 27 420 L(100) = -20 430
Terá prejuízo de R$20 430,00
ANAIS – XXXFCMat
797
5. Tenho uma confecção de jeans, onde gasto R$64,40 para produzir o jeans bruto (sem
beneficiamento). Sabendo que o custo do beneficiamento é de R$6,00 por peça, e que
deseja obter uma margem de lucro de 90%, qual deverá ser o valor de venda?
Gasto= 64,40+ 6= 70,40 por peça.
Para obter um lucro de 90%=
R$ %
70,40 100
x 190
Leituras
0,13 0,14 0,1 0,11 0,09 0,12 0,08 0,11 0,12 0,1 0,11 0,12 0,13 0,13 0,12 0,13
Tabela de Medidas
Busto 72 cm Cintura 63 cm Quadril 76 cm Comprimento 43 cm
2 cm deste tecido 2%
11 cm 6 cm
FRENTE e COSTAS
Esquadrar – vértice do ângulo reto
1 a 2 - ¼ do busto + 3cm de folga movimento + costura
1 a 3 – comprimento da blusa + costura para fechar o ombro + costura para o cós +
encolhimento
4 – Surge do esquadramento de 2 e 3 – fechando retângulo
5 a 6 – 1/6 da medida entre 1 à 5
6 à 7 – medida do ombro + costura para costurar a gola + costura para pregar mangas
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MA
1 à 8 = Igual medida entre 1 à 7 + 1 cm
1 a 9 – medida conforme tabela
6 à 10 – (cava) – metade do costado + 2cm
11 – esquadramento do ponto 10
12 – metade entre 6 e 10
12 à 13 – 0,5 cm
Ligar os pontos 6, 13 e 11
MANGA
Esquadrar – vértice do ângulo reto
1 a 2 – comprimento da manga longa – largura do punho + costuras para costurar o punho +
encolhimento
1 a 3 – 1/3 de costado ( cabeça da manga)
1 a 4 – a mesma medida da cava da blusa (pontos 6, 13 a 11) + costura para fechar a manga
2 a 5 – metade da medida da boca da manga + costura
6 e 7 – 1/3 da medida entre 1 a 4
6 à 8 – subir 1 cm
9 - metade entre o ponto 7 e 4
9 à 10 – descer 1 cm
PUNHO – A largura na tabela x 2 + costuras. Comprimento: Aplicar 75% da circunferência
da boca da manga + costuras.
CÓS – A largura na tabela x 2 + costuras; Comprimento: Aplicar 85% da circunferência
dividido por 2 + costuras.
GOLA – A largura da tabela x 2 + costuras, Comprimento: 80% da medida da circunferência
do decote + costuras.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
Ao chegar nesta etapa da pesquisa, não se tem considerações finais, pois a pesquisa
ainda está em fase inicial. Almeja-se ainda complementar a tabela de medidas e apresentar
esta pesquisa para mais pessoas, a fim de incentivar mais estudantes a prática da pesquisa e a
busca de recursos matemáticos para entender e simular situações que fazem parte do
cotidiano.
ANAIS – XXXFCMat
799
REFERÊNCIAS
ROSA, Lucas;; MORAES, Anamaria de. Vestuário industrializado: uso da ergonomia nas
fases de gerência de produto, criação, modelagem e prototipagem. Rio de Janeiro, 2011. 175p.
Tese de Doutorado – Departamento de Artes e Design, Pontifícia Universidade Católica do
Rio de Janeiro.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MA
EXPLORANDO CONCEITOS MATEMÁTICOS COM BRINQUEDOS1
RESUMO: Este projeto “Explorando conceitos matemáticos com brinquedos” teve como objetivo trabalhar de
uma forma diferente e prazerosa os diversos conceitos matemáticos que constam na proposta do município de
Pomerode. Os materiais utilizados neste projeto foram diversos brinquedos industrializados como potes de
diferentes tamanhos, peças de lego, urso, centopéia e base com formas, animais de plástico, e também
brinquedos artesanais, como bolas feitas de papel, cones de linha, tampas de diferentes tamanhos e uma mesa
com formas coladas com fita colorida. Encontrei brinquedos que fazem parte do desenvolvimento das crianças
de 2 a 3 anos e que contemplam os conceitos matemáticos conforme proposta do nosso município. Várias foram
as oportunidades oferecidas nas quais as crianças tiveram oportunidade de ampliar os diversos conceitos
matemáticos descritos neste projeto. Foi brincando e se divertindo que mesmo não sabendo, crianças pequenas
aprenderam “Matemática”.
INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODO
1
Categoria: Professor; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: CEI Municipal Rosa Borck –
Pomerode.
2
Professora, CEI Municipal Rosa Borck , joicekauaandre@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
801
A matemática está presente em todos os momentos da nossa vida, precisamos dar a
oportunidade para que as crianças construam e utilizem
utilizem adequadamente conceitos, para
compreender e fazer uso dos mesmos no seu dia a dia. Atenta ao centro de interesse das
crianças pelos brinquedos surge uma maravilhosa oportunidade de trabalhar a linguagem
matemática, com valor significativo as mesmas.
Assim procurei outros brinquedos que fossem desafiadores para a turma, e que
abrangessem vários conceitos matemáticos. EMERIQUE(2003) diz que:
O brinquedo é um objeto
objeto que deve servir como facilitador da brincadeira. Além disso,
deve favorecer a imaginação e a criatividade.
Brinquedos e brincadeiras compõe o dia a dia de nossa turma. Os quais nos dão
oportunidade de explorar as diversas linguagens de nossa proposta.
Tendo
ndo como principal objetivo trabalhar a linguagem matemática, serão elencadas a
seguir as diferentes propostas realizadas com esta turma:
Na sala brincando em pequenos grupos, separamos as peças de lego conforme sua cor,
trabalhando assim o conceito de classificação
cla e pigmentação.
Outro dia trouxe para a sala um cesto cheio de cones, estes usados nas empresas
têxteis com linha. Um material simples, mas que foi muito significativo para as crianças. Com
os cones eles empilharam um em cima de outro, construindo
construindo uma torre, depois através de
minha mediação comparamos quem tinha feito a torre maior e a menor. Com este brinquedo
foi trabalhado o conceito de medida.
Em outra oportunidade com as crianças montamos na sala um cantinho, “o cantinho
dos animais”. Neste espaço,
spaço, em pequenos grupos, cada criança teve a oportunidade de brincar
com os animais de plástico. Para criar situações desafiadoras, colei no chão da sala, perto
deste cantinho, algumas fotos de animais. Durante a atividade pedi para as crianças agruparem
os animais conforme sua foto, explorando o conceito de classificação.
Para trabalhar o conceito de forma, trouxe para sala alguns brinquedos de encaixe, um
urso, uma centopéia e uma base onde a criança tinha que encaixar cada forma no seu
respectivo lugar,, colocando em jogo noções de espaço associados às formas. Entre várias
tentativas e erros as peças eram encaixadas.
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
Hora de arremessar as bolas no cesto. Ofereci para cada criança 5 bolas feitas com
papel. Assim começamos a brincar, a criança deveria acertar
acertar as bolas no cesto. E no final
nosso objetivo era contar com as crianças quantas bolas cada uma conseguiu acertar.
Trabalhei sequência numérica e quantidade.
Em outro momento trouxe um brinquedo novo para turma, diferentes potes com vários
tamanhos.
Comm este brinquedo foi trabalhado o conceito de medida, pois a criança tinha que
empilhar os potes um em cima de outro, sempre conforme seu tamanho (do maior para
menor).
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Uma maneira de integrar o aprendizado da matemática e dar sentido aos conceitos
espaciais e quantitativos é usar medidas. Elas permitem que as crianças usem seu
conhecimento crescente de matemática para pensarem sobre o seu mundo imediato.
Dando continuidade criamos na sala um novo cantinho, “o cantinho das tampas”.
Neste cantinho a criança deve associar a tampa a sua respectiva base tentando rosqueá-la.
Vários tamanhos e formas de tampas e bases estavam à disposição para serem exploradas
pelas crianças.
Medida, espaço, forma foram conceitos trabalhados neste cantinho desafiador.
Considera-se que as experiências das crianças, nessa faixa etária, 2 á 3 anos, ocorrem,
prioritariamente, na sua relação com a estruturação do espaço e não em relação à geometria
propriamente dita, que representa uma maneira de conceituar o espaço, por meio de
construção de modelo teórico. Nesse sentido, o trabalho na Educação Infantil deve colocar
desafios que dizem respeito às relações habituais das crianças com o espaço, como construir,
comparar, deslocar-se, etc, e à comunicação destas ações.
Num outro momento, montamos na sala uma mesa para explorar diversas formas
feitas de madeira. O objeto de madeira foi contornado com fita colorida. A criança deve
localizar o local correto e colocar a forma de madeira na base certa.
Neste brinquedo trabalhamos o conceito de medida, espaço e forma.
As crianças exploram o espaço ao seu redor e, progressivamente, por meio da
percepção e da maior coordenação de movimentos, descobrem profundidades, analisam
objetos, formas, dimensões, organizam mentalmente seus deslocamentos.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONCLUSÕES
Como educadora sempre acreditei que mesmo pequenas elas aprendem matemática.
ANAIS – XXXFCMat
803
Estudar os conceitos matemáticos fazem parte de um processo contínuo da vida das
crianças. Por isso, é fundamental considerar os aspectos afetivos, cognitivos, simbólicos
necessários
rios para que a criança possa pensar, sentir, agir, interagindo com o meio. Mas cabe a
nós, professores criarmos condições para que a troca de experiências, os significados e as
ideias sejam compartilhadas e construídas entre todos.
Para Kátia Smole (2003,p.62),
(2003,p.62), "uma proposta de trabalho de matemática para a escola
infantil deve encorajar a exploração de uma grande variedade de ideias matemáticas relativas
a números, medidas, geometria e noções rudimentares de estatística, de forma que as crianças
desenvolvam am e conservem um prazer e uma curiosidade acerca da matemática. Uma proposta
assim incorpora contextos do mundo real, as experiências e a linguagem natural da criança no
desenvolvimento das noções matemáticas, sem, no entanto, esquecer que a escola deve fazer
f o
aluno ir além do que parece saber, deve tentar compreender como ele pensa e fazer as
interferências no sentido de levar cada aluno a ampliar progressivamente suas noções
matemáticas ".
Uma criança aprende muito de matemática, sem que o adulto precise precis ensiná-la.
Descobrem coisas iguais e diferentes, organizam, classificam e criam conjuntos, estabelecem
relações, observam os tamanhos das coisas, brincam com as formas, ocupam um espaço e
assim, vivem e descobrem a matemática.
REFERÊNCIAS
DANTE, Luiz Roberto. Didática da Resolução de Problemas de Matemática. 12. Ed. São
Paulo: Ática, Série Educação, 2003.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
FOLCLOREANDO COM A MATEMÁTICA1
RESUMO: Enquanto professora da Educação Infantil, estou refletindo constantemente o meu fazer pedagógico.
Tenho buscado inúmeras alternativas em sala de aula, para que as crianças aprendam sempre mais, de maneira
mais prazerosa e significativa. Destas alternativas já aplicadas, a brincadeira destaca-se como uma das maneiras
mais eficazes de envolver o aluno nas atividades realizadas. A criança aprende melhor brincando e todos os
conteúdos podem ser ensinados através de brincadeiras, em atividades predominantemente lúdicas. O projeto
FOLCLOREANDO COM A MATEMÁTICA, foi escolhido pela professora, pois as crianças estão perdendo
suas origens, tradições e costumes. Estamos passando por um período de valorização da memória histórica
brasileira, onde há um interesse cada vez maior pelo resgate da cidadania e dos valores culturais do passado.
Como o tema envolve muito as atividades lúdicas foram criados muitos jogos que trabalham vários conceitos
matemáticos, pois o “ensino” matemático deve acontecer de maneira interdisciplinar para que o educando
perceba que a matemática é um assunto prático e útil na resolução de seus conflitos no dia-a-dia. O professor
educador matemático precisa oferecer um ambiente de busca, de construção e encorajar o educando a aplicar
suas ideias. O presente projeto tem por objetivo resgatar, vivenciar e valorizar as manifestações da cultura
popular timboense e catarinense, além de desenvolver conceitos matemáticos e enfatizar a importância da
atividade lúdica na Educação Infantil.
INTRODUÇÃO
A criança aprende melhor brincando e todos os conteúdos podem ser ensinados através
de brincadeiras em atividades predominantemente lúdicas. A atividade lúdica permite ao
professor construir uma relação muito mais íntima e interativa. É preciso que o professor
aproveite o que é mais importante na fase em que a criança está vivendo, a brincadeira, onde
as regras podem ser fixas ou elaboradas em conjunto. Este trabalho tem por objetivo enfatizar
a importância da atividade lúdica na educação infantil, e responder o problema foco: (Como
resgatar, vivenciar e valorizar as manifestações da cultura local e regional e desenvolver
conceitos matemáticos de forma prazerosa e significativa com auxílio de atividades lúdicas e
do folclore?). Quero mostrar que brincar deve fazer parte do cotidiano da Pré-Escola, pois a
atividade lúdica além de elevar a auto-estima da criança, ainda estimula a imaginação e a
criatividade, exercitando o raciocínio lógico. Pretendo através deste projeto, resgatar,
vivenciar e valorizar as manifestações da cultura popular timboense e catarinense e despertar
nas crianças o interesse pelo ensino da matemática, criando situações-problema do seu dia-a-
dia, levando-os a desenvolver o raciocínio e a autonomia.
MATERIAIS E MÉTODOS
1
Categoria: Professor; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação com outras Disciplinas; Instituição:
Unidade Pré-Escolar Girassol – Timbó.
2
Professora da Unidade Pré-Escolar Girassol, sandraolska@gmail.com.
ANAIS – XXXFCMat
805
Durante a realização do projeto foram confeccionados e utilizados muitos jogos,
atividades em grupo, atividades individuais, histórias, atividades físicas e artísticas:
(releituras, dobraduras, gravuras, painéis, molduras com argila e maquete construída pela
criança), estimativas, interpretações de histórias, desafios, leituras, descrições, gráficos,
pesquisas, passeios, entrevistas,
stas, criação de situações-problemas,
situações problemas, encenação da dança do Boi
do Mamão, Rei e Rainha do Boliche e outros.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Mariano Suassuna certa vez falou: “Saudamos todos aqueles que sabem que não
cultuamos as cinzas dos nossos antepassados, mas a chama imortal que os animava.”
Ao ingressar na Instituição de Educação Infantil a criança começa a se relacionar com
as outras crianças e adultos A troca de informações que uns fornecem aos outros pode atuar
como facilitador ao entendimento das atitudes
atitudes da criança e o seu desenvolvimento. Por isso,
os pais e seus familiares foram convidados a prestigiarem o II MOMENTO CULTURAL DA
UNIDADE PRÉ-ESCOLAR
ESCOLAR GIRASSOL, no dia 14 de junho de 2014, que visou incentivar a
expressão cultural das crianças, através da encenação do Boi de Mamão, recitação de
parlendas e outras variações folclóricas.
Partindo da premissa que a escola deve estar comprometida com nossa cultura,
resgatando nossos valores, tradições e costumes, além de ser um espaço de circulação de
culturas, esse momento cultural teve por objetivos resgatar, vivenciar e valorizar as
manifestações da cultura popular catarinense e timboense, ampliar as possibilidades do
aprender nas brincadeiras, nos jogos, na dança, no cantar e demais situações através das
múltiplas linguagens.
Após as encenações trabalhamos várias obras de artistas catarinenses anônimos e
fizemos a releitura de algumas obras, da Bernunça, usando a técnica do recorte e colagem,
fantoches e massinha de modelar.
No segundo momento, as crianças assistiram
assistiram um vídeo que mostrava como é
organizada a Festa do Rei e Rainha do Bolão em Timbó. Após assistir o vídeo convidamos
um integrante da Sociedade Duque de Caxias, para falar desta tradição as crianças e também
responder e tirar as dúvidas.Passada a parte
parte de pesquisa realizamos a Festa do Rei e Rainha
do Boliche da Sociedade Girassol.
As crianças jogaram Boliche para ver quem fazia mais pontos e assim se tornava a
Rainha e o Rei. Na semana seguinte, foi organizada uma festa para a busca e coroação do ReiR
XXX Feira Catarinense de Matemática
Jaraguá do Sul – SC – 22 a 24 de outubro de 2014
e Rainha do Boliche da Sociedade Girassol. O Baile foi ao som de bandas alemães da região.
Após partimos para a confecção de jogos, onde as crianças com auxílio da professora
confeccionaram todos.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e
cultural.
Foram confeccionados os seguintes jogos com as crianças: Jogo do “Pega – 10,
Somando e Subtraindo Bois, Boi Colorido, Enchendo o Curral, Jogo do Cinco, Desencontro
dos Personagens do Boi de Mamão, Papa Formas, Encenando o Boi de Mamão, Jogo da
Velha, Jogo da Memória, Construindo o Boi com Figuras, Corrida dos Personagens do Boi de
Mamão e o Boliche do Boi.
Constatei na prática que é possível trabalhar o lúdico interdisciplinarmente e é muito
gratificante, pois como disse a Bruna “Professora que legal esse jogo do Boi colorida. A
gente aprendeu as cores, as quantidades... fazendo o jogo e também jogando ele. “
As atividades lúdicas proporcionadas estão livres de pressões e avaliações, criando um
clima de liberdade proporcionando a aprendizagem, estimulando o interesse, a descoberta e a
reflexão, além de ajudar as crianças com dificuldade de aprendizagem a se tornarem mais
pensantes, participantes e principalmente felizes. As atividades desenvolvidas foram
significativas e estavam associadas a satisfação e ao êxito, sendo a origem da auto-estima,
muito importante no processo de construção do conhecimento.
Durante a aplicação do lúdico interdisciplinar trabalhei muito o pensar, instiguei,
provoquei, levei o educando a pensar, a criar hipóteses, solicitando muito a sua participação
principalmente oralmente. Através das experiências concretas que proporcionei aos alunos
como passeios, experiências, vídeos, jogos, dramatizações, desenhos, a construção de letras,
palavras com o corpo, em argila, massa de biscoito, efetivei uma aprendizagem mais
significativa e próxima da sua realidade, pois conforme Piaget (1975) aprende-se
participando, vivenciando, sentindo, tomando atitudes diante de fatos, escolhendo
procedimentos para atingir determinados objetivos.
Os jogos não são apenas uma forma de entretenimento para gastar energias das
crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.
(PIAGET, 1975, p.67).
Pude verificar na prática que os jogos são um ótimo recurso pedagógico e que
deveriam ser mais utilizados pelos educadores. Os jogos foram muito legais e altamente
motivadores para as crianças, com eles conseguimos envolver o corpo da criança, desenvolver
a atenção, a concentração, a percepção, a memória, a coordenação motora, a construir
conhecimentos...
Apresento agora algumas falas das crianças com relação aos jogos que apliquei.
“Gostei muito do jogo Pega 10, pois ele é muito divertido e a gente aprende os
números e a colocar e a tirar.” (Layla))
“Professora com o jogo do cinco eu consegui aprender vários números e todos lá em
casa jogam este jogo comigo. “(Rafaela)
O Jogo fica mais divertido quando é a gente quem faz ele. (Gustavo)
CONCLUSÕES
807
situações para se valorizar e igualar as demais. Pude constatar
constatar através das experiências
vivenciadas em sala de aula, a importância do lúdico no processo ensino - aprendizagem. As
crianças aprenderam com muito mais facilidade, pois tinham os olhos brilhando de felicidade,
alegria e constatava a cada dia que passava,
passava, através de relatos, como as crianças tinham prazer
de vir para a escola, de querer aprender, pesquisar e construir conhecimentos. O trabalho
apresentado contribuiu para promover o desenvolvimento integral das crianças, dentro de um
ambiente com propostas
stas lúdicas e de cunho educativo, regatando a cultura de um povo que é
um bem precioso que deve ser cultivado. As crianças experimentaram o prazer de encenar a
competição e a marcha do Rei e Rainha do Bolão, a morte e ressurreição do Boi,de pensar, de
jogar
ar e fizeram realmente a construção de conceitos matemáticos e culturais de forma
significativa e prazerosa.O brincar deve fazer parte do cotidiano da Pré-Escola,
Pré pois a
atividade lúdica e o regate da cultura local e estadual além de elevar a auto-estima
auto da criança,
ainda estimulou a imaginação e a criatividade, exercitando o raciocínio lógico e favorecendo
desta forma a interdisciplinaridade.
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
O PRINCÍPIO DA UTILIZAÇÃO DO MATERIAL DOURADO
NO RACIOCÍNIO DA CRIANÇA1
INTRODUÇÃO
MATERIAIS E MÉTODOS
O material Dourado é formado por cubinhos que simboliza a unidade, barras que é
formada por 10 cubinhos e representa a dezena, a placa que é formada por 10 barras e
representa a centena e o cubo que é formado por 10 placas e representa o milhar. Esse
material possibilita a exploração do Sistema de Numeração Decimal, tais como a base 10, a
composição aditiva e multiplicativa, explorar trocas e composição/decomposição de números
em unidade, dezenas e centenas.
1
Categoria: Professor; Modalidade: Materiais e/ou Jogos Didáticos; Instituição: EEB Inspetor Eurico Rauen –
Videira.
2
Aluno Expositor.
3
Aluno Expositor.
4
Professor Orientador, EEB Inspetor Eurico Rauen, eebeuricorauen@sed.sc.gov.br.
ANAIS – XXXFCMat
809
O material que utilizou-se
utilizou se nesse projeto foi de madeira, porém pode-se
pode fazer
adaptação e confeccioná-lo
lo com papel quadriculado.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
necessárias de unidades para dezenas e centenas, cada casa completada não poderá ser
preenchida mais que uma vez, então ela deverá ser ignorada na próxima jogada. O jogo só
termina quando todas as casas da cartela estiverem completas, o vencedor será o jogador que
obtiver maior quantidade de pontos na cartela das classificações numerais, quando faltar
somente uma casa a ser dominada, o jogo estará próximo a seu final, porém só poderá ocorrer
quando o dado cair na quantidade um.
811
ocupado, na cartela das classificações numerais,
numerais, utilizando o material dourado e fazendo as
trocas necessárias do sistema n unidades para dezenas e centenas, O jogo termina quando um
jogador chegar ao último vagão, que está representado por uma centena, o vencedor será o
jogador que obtiver maior quantidade
uantidade de pontos na cartela das classificações numerais.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
conceitos fundamentais dentro da matemática, e que após as aulas práticas, prática houve
entendimento de como se dá a organização de unidade, dezena, centena e milhar. Porém é
importante ressaltar, que outras didáticas como jogos, brincadeiras e a história do material
dourado contribuíram para a motivação, aceitação e encantamento com o material.
Observou-se-,, que o professor é um importante mediador e que ao intervir nas
atividades, oportunizou que juntos, os alunos chegassem a denominadores comuns a
matemática, estimulados pelo debate, pela elaboração e resolução de situações problemas
proble e
pela percepção da aplicabilidade ao que se aprendeu.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
O material dourado é sim, um recurso didático importante e eficiente para o
entendimento e aprendizagem da troca do sistema de numeração decimal, que permite a
criança, computar as unidades, dezenas, centenas e milhar através de unidades organizadas
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
813
PRÁTICAS MATEMÁTICAS POR MÉTODOS LÚDICOS E
INOVADORES1
GALBI, Ricardo2.
RESUMO: Práticas Matemáticas por métodos Lúdicos e Inovadores é um trabalho que tem como objetivo
demonstrar a outros professores da área alternativas diferenciadas de trabalhar matemática de maneira mais
prática, afim de que esses possam desenvolver em suas aulas. Essas práticas
práticas foram aplicadas com alunos do
primeiro ano do Ensino Médio e que teve como objetivo principal desenvolver o interesse do aluno com a
disciplina, fazendo com que ele aprenda de forma participativa e colaborativa, e que eles consigam criar sentido
e aplicar os conteúdos matemáticos estudados em seu cotidiano. Essas práticas foram divididas em Atividades e
Avaliação. Das atividades foram trabalhados os conteúdos de Intervalos Reais, Conceitos de Funções e Funções
Afins, e da Avaliação foi trabalhado Geometria
Geometria Plana. Os resultados podem ser analisados no gráfico que
correspondem as médias gerais das turmas nos três bimestres.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Professor; Modalidade: Matemática Aplicada e/ou Inter-relação
Inter relação com outras Disciplinas; Instituição:
EEB Nereu Ramos – Itajaí.
2
Expositor, EEB Nereu Ramos, ricardogalbbi@gmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MATERIAIS E METODOLOGIAS
815
cartão do mercado, onde x era os valores gastos pelo cartão e dez a manutenção do cartão
pago com ou sem seu uso e y o valor total da fatura do cartão. Era solicitado no começa da
encenação um aluno para trabalhar de caixa e este ajudava o professor
professor em todas as situações
enquanto os outros alunos sugeriam compras de produtos e solucionavam as problemáticas. A
função decrescente nessa representação foi só citada, calculando-a
calculando a fora da aplicabilidade.
As Funções Afins também podem ser trabalhadas em uma representação de uma
camisaria, a “Camisaria Galbi”, para isso foi necessário elaborar cartazes feitos em sulfite
com pincel atômico, com o preço de trinta reais por camisa, e a promoção, no qual descrevia
que a partir da quarta peça se tinha um desconto
desconto de vinte e cinco por cento no valor total da
compra de camisas. Foram necessárias diversas camisas para serem expostas e a montagem da
Camisaria foi no laboratório de matemática. Os alunos foram conduzidos até o local onde foi
trabalhada a questão da sentença
entença de funções com porcentagens. Os alunos sugeriam
quantidades de camisa e ajudavam no desenvolvimento de todo processo.
A avaliação foi trabalhada em Geometria Plana, que foi dividida em duas partes. Para
essa avaliação é necessário que sejam produzidas
produzidas em cartolinas de 30x10 cm e com pincel
atômico as descrições das palavras: quadrado, retângulo, trapézio, triângulo, Isósceles,
Escaleno, Equilátero, Acutângulo, Obtusângulo e Retângulo. Também foram feitas as
fórmulas da soma dos Ângulos, das áreas e o recorte de cada um desses polígonos.
Na primeira parte, enquanto os alunos exercitam cálculos de Geometria Plana com a
professora de laboratório em sala, recurso exclusivo do período Integral, um aluno após outro
desce ao pátio para construir um esquema de conceitos e classificações de geometria com
todas essas palavras e fórmulas. Esse esquema inicia-se
inicia se com todos nomes dos polígonos.
Na segunda parte, após todos serem avaliados é feita então, em sala, a avaliação de cálculos e
classificações sobre esse conteúdo. O peso da nota ficou três para a prática e sete para a
segunda parte.
DISCUSSÕES E RESULTADOS
Essas práticas foram desenvolvidas com conteúdo e aplicadas nos dois primeiros
bimestres, tanto as atividades que contribuem com o processo de aprendizagem quanto a
avaliação, que de forma efetiva
efetiva resulta em nota. Vale ressaltar que a avaliação foi aplicada no
segundo bimestre. Ao comparar as médias nos gráficos abaixo nota-se nota se a relevância da
aplicação das práticas desenvolvidas, através dos resultados das médias dos dois primeiros
bimestres, comparado
arado ao resultado da média do terceiro bimestre, no qual se trabalhou apenas
de forma conservadora.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Isso serve de base para comprovar que as práticas em sala de aula, quando associadas a
sua teoria, são diferenciais que colaboram para todo o processo de aprendizagem do aluno.
Mizukami (2001) que defende a aplicação das práticas associadas as teorias, afirma:
"O papel da teoria é, muitas vezes, limitado. Para alguns aspectos de fenômenos
educativos, a explicação das relações envolvidas pode não ser suficientes,
desenvolvida ou abrangente, e sua incompletude pode, inclusive, servir de guia ou
flexão. Não há teoria que, por sua própria natureza, fins e prioridades, seja elaborada
e resista a mudanças sociais, filosóficas e psicológicas, pelo menos do ponto de vista
do ser humano que a examina, a utiliza e participa do mundo que o cerca."
(MIZUKAMI,2001:p.106).
CONCLUSÃO
Com base nesse entendimento se conclui que ensinar teoria e conteúdos matemáticos
de forma conservadora é essencial, mas ensinar por métodos diferenciados, simples e
inovadores, de forma lúdica, como alternativa associando a essas teorias, atende muitas das
vezes as expectativas de evolução no processo de aprendizagem do aluno. `
Buscar maneiras de fazer o aluno compreender a mensagem, seja por uma diferente
representação do conteúdo, ou com atividades com aplicabilidades onde eles possam
interagir, socializar, se desenvolver, questionar, mostra que o conhecimento não para e que
tudo isso é válido pelo maior incentivo do ser professor, a realização de um trabalho bem
desenvolvido.
ANAIS – XXXFCMat
817
REFERÊNCIAS
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
RESUMOS ESTENDIDOS
COMUNIDADE
ANAIS – XXXFCMat
819
A MATEMATICA E OS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA
CARDIOVASCULAR NOS PROFESSORES DA REDE PÚBLICA DE
MEJOR GERCINO E BOTUVERÁ1
ROSINI, Nilton2.
RESUMO:: Demonstrar a importância da matemática nas dosagens bioquímicas e análise estatística do perfil
lipídico, glicose e ácido úrico, fatores de risco para doenças cardiovasculares. Verificar o melhor parâmetro para
identificar dislipidemias. Participaram 67 professores (Major Gercino {41}, Botuverá {26}). Coletada amostra
sangüínea (jejum 12–14h)
14h) e quantificada bioquimicamente: colesterol total (CT), lipoproteína de alta densidade-
densidade
colesterol (HDL-c),c), triglicérides (TG), glicose e ácido úrico. Utilizado cálculo
cálculo para lipoproteína de baixa
densidade-colesterol (LDL-c), c), não-HDL-colesterol
não (n-HDL-c),
c), Castelli I e II. Aplicada função linear de
proporcionalidade direta, médias, desvio padrão e prevalências. As médias dos parâmetros analisados
permaneceram de acordo com om o preconizado. Nas prevalências os professores de Major Gercino foram
superiores em CT, LDL-c, HDL-cc e n-HDL-c n c (P < 0,031). Observada elevada prevalência nos parâmetros
bioquímicos avaliados com possível interação entre eles. A utilização de índices (n-HDL
(n DL-c e Castelli II) sugere
maior identificação de indivíduos com dislipidemias. A matemática contribuiu para obtenção dos resultados, e
permitiu a análise estatística dos participantes.
INTRODUÇÃO
concentração sérica do perfil lipídico, glicose e ácido úrico, análise estatística e verificar o
melhor parâmetro para identificar dislipidemias (CT, LDL-c LDL c e TG elevados e HDL-c HDL
diminuído) nos professores da rede pública de Major Gercino e Botuverá.
MATERIAL E MÉTODOS
População de estudo
1
Categoria: Comunidade; Modalidade: Matemática
Mate Aplicada e/ou Inter-relação
relação com outras Disciplinas;
Instituição: Gerência de Saúde – 16ª SDR – Brusque.
2
Expositor, Gerência de Saúde – 16ª SDR, niltonrosini@hotmail.com.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Os participantes são professores da rede pública dos municípios de Major Gercino e
Botuverá, cuja participação se deu de forma voluntária. Foram orientados a permanecer em
jejum de 12 – 14 h para coleta de amostra sangüínea. Em seguida as amostras foram
centrifugadas (750 x g, 10min) para obtenção de soro e quantificação bioquímica de: CT,
HDL-c, TG, glicose e ácido úrico.
Metodologia analítica
As dosagens bioquímicas foram realizadas por meio de metodologia enzimática,
colorimétrica (reação química de cada um dos parâmetros com enzimas específicas para
obtenção de cor). No estudo a cor obtida foi medida em equipamento denominado de
fotômetro que consiste na medição da energia radiante (luz) transmitida e absorvida, sob
condições controladas. A absorbância ou densidade ótica (DO), obtida (medida utilizada e
numérica), é inversamente proporcional ao logaritmo da luz transmitida {Abs = log(I0/I)}, na
prática para uma DO igual a zero a concentração do parâmetro é zero, relação conhecida
como Lei de Beer4.
Paralelo a reação com as amostras (soros), foram realizadas reações com soluções de
concentração conhecida denominada de padrão ou calibrador, obtendo-se assim as respectivas
DO. A concentração final em mg/dL é obtida na comparação das DOs (padrão e
desconhecido) aplicando a função linear de proporcionalidade direta:
DOp--------------[P] = Y mg/dL
DOt-------------- X mg/dLouX(mg/dL) = (DOt/DOp) x [P].
Aonde:
DOp = densidade ótica do padrão (concentração conhecida); [P] = valor em mg/dL do padrão
ou calibrador. Os valores para essas unidades são constantes.
DOt = densidade ótica do teste (diferente para cada reação); “x”mg/dL = concentração final
na amostra é dependente e proporcional a variável “y”.
Exemplo: DOt = 0,290; DOp = 0,345; [P] = 200,0 mg/dL;
“x”mg/dL = (0,290/0,345) x 200,0; “x”mg/dL = 168,0 mg/dL.
Como os parâmetros analisados seguem a Lei de Beer (função linear de proporcionalidade
direta), é possível utilizar um fator de calibração (FC), ou seja: FC = [P]/DOp, em seguida:
“x”mg/dL = FC x DOt.
Exemplo:
F = 200/0,345 F = 580 CTmg/dL = 580 x 0,290 = 168,0 mg/dL.
A LDL-c foi estimado pela fórmula de Friedwald: LDL-c = CT- (TG/5 + HDL-c)4
Aonde: CT = concentração de colesterol total em mg/dL; TG/5 = concentração de
triglicérides em mg/dL dividido por 5, correspondendo a fração de lipoproteína de muito
baixa densidade (VLDL); HDL-c = concentração de HDL-colesterol em mg/dL.
Cálculos de índices
O não-HDL-colesterol (n-HDL-c) foi estimado pela diferença entre CT e HDL-c (n-
HDL-c = CT – HDL-c)3. Índice de Castelli I pela razão CT/HDL-c e índice de Castelli II
LDL-c/HDL-c6.
Cálculos estatísticos
Para a análise estatística dos parâmetros bioquímicos, foi utilizada a média (teste t de
Student) e respectivo desvio padrão (DP) (desvio padrão mostra o quanto de variação ou
ANAIS – XXXFCMat
821
"dispersão" existe em relação à média ou valor esperado, assim um baixo desvio padrão
indica que os dados tendem a estar próximos da média). média). Considerado estatisticamente
estatisticament
significativo quando P < 0,05 (a probabilidade menor do que 5% como o valor limite
considera que um efeito é real, portanto não decorrente do acaso e dito “com significância
estatística”).
Verificada a prevalência (percentual) de professores que se encontravam
encontravam com valores
além do recomendado (todo o grupo e de acordo com o município de origem). Aplicado o
teste Qui-Quadrado
Quadrado (χ2) (teste de χ2 compara as proporções
proporções entre os dois grupos) e
significativo quando P < 0,05.
Valores de Referência
Visando a identificação
dentificação de alterações nos parâmetros pesquisados, foram considerados
os valores classificados como “desejáveis” daV Diretriz Brasileira de Dislipidemias e
Prevenção da Aterosclerose3.
RESULTADOS
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
Todos
20,00% Botuverá
10,00% Major Gercino
0,00%
CT LDL-c HDL-c n-HDL-c TG
Todos 40,30% 32,80% 25,40% 49,30% 32,80%
Botuverá 38,50% 26,90% 19,20% 30,80% 42,30%
Major Gercino 41,50% 36,60% 29,30% 61,00% 26,80%
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Figura 1 – Prevalência de professores de Botuverá e Major Gercino com valores não recomendados no
colesterol total (CT), lipoproteína de baixa densidade (LDL-c); lipoproteína de alta densidade (HDL-c);
não-HDL-c (n-HDL-c) e triglicérides (TG). P < 0,05 na comparação de n-HDL-c entre os professores de
Botuverá e Major Gercino (teste Qui-Quadrado).
50,00%
40,00%
30,00%
20,00% Todos
10,00% Botuverá
Major Gercino
0,00%
Glicose Ác úrico Castelli I Castelli II
Todos 14,90% 4,50% 22,40% 41,80%
Botuverá 15,40% 11,50% 23,10% 42,30%
Major Gercino 14,60% 0,00% 22,00% 41,50%
Figura 2 – Prevalência de professores Botuverá e Major Gercino com valores não recomendados nos
parâmetros de glicose, ácido úrico, Castelli I e Castelli II. Não houve diferença estatística -Teste Qui-
Quadrado (P > 0,05).
300
250
200
Botuverá
150
Major Gerc
135,6* 100
125,6**
50
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43
Figura 3 – Gráfico da dispersão dos valores de triglicérides dos professores avaliados. *Média da
concentração de TG dos professores de Botuverá. **Média da concentração de TG dos professores de
Major Gercino.
DISCUSSÃO
Os estudos bioquímicos aliados aos conhecimentos das áreas de química e física e que
possuem na matemática importante alicerce, permitiram o desenvolvimento de técnicas e
metodologias analíticas que foram difundidas aos laboratórios4. Na prática esses
conhecimentos permitem a quantificação laboratorial de parâmetros lipídicos, glicose e ácido
úrico, importantes ferramentas para estabelecer medidas preventivas para as DCVs, quando o
valor encontra-se em não conformidade3.
No grupo analisado foram encontrados diferentes percentuais de alterações nos
parâmetros pesquisados, constituindo em alguns dos participantes, em múltiplos FR. A
ANAIS – XXXFCMat
823
redução da morbidade e mortalidade das DCVs continua
continua sendo meta a ser atingida, no entanto
sua complexidade aumenta na presença de múltiplos FR3.
Por outro lado determinados índices, obtidos matematicamente a partir de parâmetros
lipídicos quantificados, permitem a identificação de indivíduos com alterações
alteraç metabólicas
não visualizadas nas dosagens de seus componentes de forma isolada. Assim o n-HDL-c n
identificou 49,3%, enquanto Castelli II 41,8%, de indivíduos com valor além do
recomendado, percentual superior ao CT, LDL-c
LDL e HDL-c. c. Lembrando que os índices
índic citados
são FR importantes para a aterosclerose, pois o n-HDL-c
n c representa a concentração sérica das
7
lipoproteínas potencialmente aterogênicas , enquanto Castelli II avalia a lipoproteína
aterogênica (LDL-c) (HDL 6.
c) em relação a não aterogênica (HDL-c)
Em estudo
tudo descritivo a variabilidade ou dispersão (desvio padrão) dos dados é
relevante e a média constitui na medida de localização na qual a dispersão é observada. No
estudo, a dosagem de triglicérides apresentou maior DP, nas duas populações pesquisadas e
fatores
tores diversos podem ter contribuído.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
of low-density
nsity lipoprotein cholesterol in plasma, without use of the preparative
ultracentrifuge.. ClinChem,; v. 18, n.6, p. 499-502,
499 1972.
CASTELLI WP, ABBOTT RD, MCNAMARA PM. Summary estimates of cholesterol
used to predict coronary heart disease.Circulation,
disease v. 67, n. 4, p. 730-34,1983.
34,1983.
SRINIVASAN SR, MYERS L, BERENSON GS. Distribution and correlates of non-high- non
Study. Pediatrics, v. 110,
density lipoprotein cholesterol in children: the Bogalusa Heart Study.
n. 3, p.1-4, 2002.
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
OUTROS DOCUMENTOS
ANAIS – XXXFCMat
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XXX FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
CARTAZ DE DIVULGAÇÃO
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XXX FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
TEMPLATE DO RESUMO ESTENDIDO
RESUMO: O título RESUMO deve ser digitado em maiúsculo, negrito e colocado à esquerda seguido de dois
pontos, iniciando-se então o texto. Este texto do resumo deve digitado em fonte Times New Roman tamanho 10,
justificado. O texto deve ter no máximo 150 palavras, frases curtas, completas e com conexão entre si. Não deve
apresentar citações bibliográficas. Em um parágrafo único, o resumo deve iniciar com frase inicial abordando o
tema do trabalho, o objetivo da pesquisa de forma clara e concisa, material e métodos, os resultados mais
relevantes e conclusões/considerações finais, para o leitor ter acesso às informações básicas do trabalho.
INTRODUÇÃO
1
Categoria: Ensino Médio; Modalidade: Matemática pura; Instituição: IFC Câmpus Rio do Sul
2
Acadêmica do Curso de Licenciatura de Matemática, astei@hotmail.com
3
Acadêmica do Curso de Licenciatura de Matemática, asteiasi@hotmail.com
4
Professor Orientador, Instituto Federal Catarinense, Câmpus Rio do Sul, morgana@ifc-riodosul.edu.br
ANAIS – XXXFCMat
827
estabelecimento da justificativa/problemática/objetivo do trabalho.
trabalho. Também pode-se
pode registrar
as hipóteses (caso existam) e no último parágrafo da Introdução, os autores devem apresentar
o objetivo do estudo.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
Tabela 1 - Valores de precipitação anual e de perdas anuais de água e solo em Cambissolo Húmico
submetido a diferentes sistemas de uso e manejo do solo (média de 14 anos de cultivo).
Figura 1- Percentual de perdas de água e solo em Cambissolo Húmico submetido a diferentes sistemas de
uso e manejo do solo (média de 14 anos de cultivo).
829
Para dois autores, usar “e”. Havendo mais de três autores, citar o sobrenome
sobren do
primeiro, seguido de et al.
Ex.: Hamson e Lynch (1998) afirmam
afirmam que ... ou (HAMSON; LYNCH, 1998). Hagg et
al. (1992) ou (HAAG et al., 1992). Mais de um artigo dos mesmos autores, no mesmo ano,
devem ser discriminados com letras minúsculas: Haag et al. (1992a).
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
a) Periódicos
CAMARGO, C. E. O. et al. Comportamento agronômico de linhagens de trigo
tri no Estado de
São Paulo. Bragantia,, v. 60, n. 2, p. 35-44,
35 set. 2001.
c) Dissertações e Teses
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
OLIVEIRA, H. de. Estudo da matéria orgânica e do zinco em solos sob plantas cítricas
sadias e apresentando sintomas de declínio. 1991. 77f. Dissertação (Mestrado em
Agronomia) – Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista,
Jaboticabal, 1991.
d) Página na Internet
MELLO, Luiz Antonio. A Onda Maldita: como nasceu a Fluminense FM. Niterói: Arte &
Ofício, 1992. Disponível em: <http://yahoo.com.br/curiosidades>. Acesso em: 13 out. 2007.
e) CD-ROM
831
XXX FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
MODELO PARA REVISÃO DO RESUMO ESTENDIDO POR
AVALIADORES AD HOC
ISSN 2447-7427
ANAIS DA FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
XXX FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA
ATA DA ASSEMBLEIA GERAL
Ata da Assembléia Geral da XXX Feira Catarinense de Matemática– JARAGUÁ DO
SUL - SC – 24/10/2014 – Aos vinte e quatro dias do mês de outubro de dois mil e quatorze,
reuniram-se nas dependências da Arena Jaraguá- Jaraguá do Sul/SC, atendendo a convocação
da Comissão Permanente das Feiras de Matemática e da Comissão Central Organizadora da
XXX Feira Catarinense se Matemática. A Assembleia foi coordenada pelo professor Vilmar
José Zermiani e contou com a presença das pessoas que assinaram a lista de presença, em
anexo. A Assembleia discutiu a seguinte pauta: 1) Informes; 2) Avaliação da XXX Feira
Catarinense de Matemática; 3) XXXI Feira Catarinense de Matemática – Joinville 2015;
4) IV Feira Nacional de Matemática – Jaraguá do Sul – Julho/2015; 5) Assuntos Gerais.
Iniciando os trabalhos, o Coordenador cumprimentou a todos os presentes e iniciou
apresentando os integrantes da mesa: Iraci Müller, Ruy Piehowiak, Flavio de Carvalho e em
seguida encaminhou os itens da pauta. 1) Informes: O coordenador da assembleia passou a
palavra para professora Iraci, que agradeceu a presença de todos e informou que a IV Feira
Nacional de Matemática será em Jaraguá do Sul, na Arena Jaraguá nos dias 22 à 24 de julho
de 2015. E ressaltou que para a IV Feira Nacional terá a mesma organização apresentada
nesta feira, porém devido a participação de outros estados, principalmente no que se diz
respeito aos alojamentos terá uma organização (um cuidado) diferenciado, sem a necessidade
das escolas alojadas trazerem colchões. O professor Vilmar convidou a professor Maria
Cristina Bertineti para fazer parte da mesa. 2) Avaliação da XXX Feira Catarinense de
Matemática: O coordenador da assembleia passou a palavra para o professor Flavio que
coordenou a avaliação. A professora Elaine Martendal de Vidal Ramos, Gerência Regional de
Ituporanga, parabenizou a organização do evento, ressaltou a organização dos estandes e a
recepção. A professora Lilian de Pomerode elogiou a organização, porém disse que gostaria
que fosse reavaliado o horário da participação dos alunos da educação infantil. O professor
Jaison de Navegantes também elogiou a organização do evento e sugeriu que fosse revisto o
horário das apresentações culturais, pois desta forma como ocorreu (lanche, janta e momento
cultural) houve poucos espectadores nas últimas apresentações, que estavam belíssimas, e a
proximidade do horário do lanche com a janta. Comentou ainda que na avaliação dos
trabalhos haviam grupos com trabalhos muito bons e grupos com trabalhos razoáveis o que
dificultava bastante a indicação de trabalho para a feira nacional assim sugeriu que a comissão
de avaliação repense a distribuição dos trabalhos nos grupos. A professora Solange de
Brusque sugeriu que as apresentações da feira sejam encerradas às 17 horas e que para a
educação infantil e educação especial seja revisto o horário de apresentação, pois tiveram que
apresentar no período da noite no primeiro dia. Disse também sobre a avaliação dos trabalhos,
sugerindo que os avaliadores tivessem uma identificação e que se apresente aos alunos
evitando que durante a apresentação não sejam atrapalhados por outros espectadores. A
professora Gisele de Joinville também agradeceu a equipe de organização, principalmente na
assistência que necessitou da enfermaria e ressaltou a questão das apresentações dos alunos da
educação infantil. Ela comentou que na regional de Joinville já fizeram adaptações no horário
de exposição dos trabalhos. 3) XXXI Feira Catarinense de Matemática – Joinville 2015: O
professor Vilmar passou a palavra para professora Andreza da Gerência Regional de Joinville,
informou que a XXXI Feira Catarinense de Matemática será realizada nos dias 28 a 30 de
outubro de 2015 e o local será na Expocentro Edmundo Doubrawa. O professor Vilmar
sugeriu que os presentes cobrem a participação das Gerências Regionais e das SEMEDs nas
reuniões da Comissão Permanente. E comentou sobre alguns aspectos levantados na avaliação
desta feira disse sobre os horários de apresentação dos trabalhos que não fica bom ter
ANAIS – XXXFCMat
833
exposição com alguns estandes vazios e deixar de expor no período noturno seria uma
exclusão aos alunos deste período para a visitação. O professor Flávio falou sobre a avaliação
das feiras
iras de matemática, explicou de que maneira são organizados os grupos de avaliação, o
cuidado dos avaliadores de cada grupo não serem da mesma Regional dos trabalhos a serem
avaliados. Falou ainda que algumas questões ocorridas nesta feira devem ser discutidas
discut pela
Comissão Permanente. A professora Andreza de Joinville falou sobre a avaliação dos resumos
estendidos, e sugeriu que os resumos sejam encaminhados aos professores orientadores com
as sugestões de alteração realizadas pelo Comitê Cientifico no próprio
próprio resumo. A professora
Maria Cristina Bertineti de Florianópolis parabenizou a organização do evento, falou sobre a
rede das feiras de matemática que deve fortalecer ainda mais o movimento das feiras de
matemática e agradeceu a participação das Gerências
Gerências Regionais de Educação. Falou ainda
sobre a avaliação, observou uma evolução nos avaliadores e também nos trabalhos, e ressaltou
a importância dos comentários dos avaliadores para a melhora dos trabalhos. O professor
Flávio lembrou aos orientadores de trabalhos
trabalhos que participarão da IV Feira Nacional de
Matemática que serão orientadores a realizarem as correções observadas pelo comitê
cientifico para posterior inscrição. A Professora Ingrid Belo convidou a todos para XXXI
Feira Catarinense de Matemática em Joinville,
Joinville, falou que o IFC de Araquari realizará uma
parceria com a Gerência Regional de Joinville e que a Feira Regional de Joinville será
realizada no Câmpus Araquari. Reforçou que o local da realização da XXXI Feira Catarinense
de Matemática será no Expocentro
Expocentro Edmundo Doubrawa que fica ao lado do Centro de
Eventos Cau Hansen. O professor Vilmar falou da importância da realização de ótimas feiras
municipais e regionais, e saudou a comissão permanente das feiras. 4) IV Feira Nacional de
Matemática – Jaraguá uá do Sul – Julho/2015: Foi comentado na fala da Iraci quando expôs
no item 2 da pauta. 5) Assuntos Gerais: O Professor Vilmar agradeceu a Comissão Central
Organizadora da XXX Feira Catarinense de Matemática e a Comissão Permanente das feiras
de matemática pelo apoio. Agradeceu amplamente a comissão de avaliação e os
coordenadores de grupo de avaliação. Saudou com palmas a Comissão Central Organizadora
de Jaraguá do Sul e declarou encerrada a assembleia. Sem mais para o momento eu, Silvana
Catarine Bauer, Secretária
ecretária desta Assembleia, lavrei a presente ata que, após lida, aprovada e
assinada será arquivada no Laboratório de Matemática da FURB.
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