TERAPIA DAS

PEDRAS QUENTES
TEORIA E PRÁTICA
 TERAPIA DAS
PEDRAS QUENTES

TEORIA E PRÁTICA

Yara Pietra
Massoterapeuta e Pedagoga
 ÍNDICE

Mensagem................................................................................................................................
3

Exercício: Sensibilizaçãodasmãos.....................................................................................
4

Bolinhasdasaúde....................................................................................................................
7

Exercícios para pulsos, mãosededos.................................................................................

8

Exercício deRespiraçãoDiafragmática..............................................................................
9

Técnica – Terapia dasPedrasQuentes...............................................................................

11

Benefíciosdaterapia...............................................................................................................
12

Como utilizaraspedras..........................................................................................................
14

Linguagemdoscristais...........................................................................................................
15

Elixirdepedras.........................................................................................................................
16

Preparação. Um clima propícioaorelaxamento...............................................................

17

Exercício – Aplicaçãodatécnica...........................................................................................
18

Aplicação com PedrasQuentes...........................................................................................

19

Contraindicaçõesdamassagem...........................................................................................
20

Limpeza das pedrasou cristais............................................................................................

21

Exercício – Fechamento e FortalecimentodaAura.........................................................

22
Limpeza da Energia Suja do LocaldeTrabalho................................................................
23

Mentalização da LimpezadoAmbiente..............................................................................
24

Técnica de lavagemdasmãos...............................................................................................
25

Procedimento para a remoçãodeluvas..............................................................................

25

DiagnósticodosChacras.......................................................................................................
26

Posicionamento e alinhamento doschacras....................................................................

37

Preparação para o tratamento–Procedimentos.............................................................

39

CurapelosCristais..................................................................................................................
42

Bibliografia..............................................................................................................................
43
Qual é a cor da sua vida?

Temos a vida que nós próprios traçamos.

Os problemas são insolúveis quando acreditamos que é impossível encontrar

solução para eles.

Mas qualquer problema tem solução, se de fato a gente quiser resolvê-lo.

A vida nos chega como um caderno de desenho com as folhas em branco, e não
com as folhas já desenhadas e coloridas.

Deus nos dá folhas brancas a cada etapa de nossa vida, para que possamos co-
locar nelas o que quisermos.

Cada uma dessas folhas em branco é um momento, uma fase a ser vivenciada, um
desafio a ser transposto.

Este exato momento está aí, para ser preenchido da forma como você achar melhor.

A vida tem a cor que você pinta...

(Do livro É óbvio de J. R. Gretz)

A maneira mais fácil e rápida de entender a energia e a anatomia energética, de
compreender como é simples trabalhar com ambos, aprendendo a sentir a sua pró-
pria energia. Este exercício sensibiliza os Chacras das mãos, localizados nos cen-
tros das palmas, para que você possa sentir a energia entre elas.

Fique sentado ou de pé, como preferir.

1. Coloque a língua no céu da boca, logo atrás do palato (a saliência dura

atrás da arcada dentária superior). Mantenha-a nessa posição durante
todo o exercício. Essa posição da língua interliga os dois principais canais
de energia que correm na região frontal e dorsal do corpo, ao longo dos
quais estão localizados os Chacras mais importantes. Ela também aumen-
ta a sua sensibilidade àenergia.

2. Respire quatro (04) vezes, lenta e profun-

damente, inspirando e expirando até o fun-
do dos pulmões. Inspire e expire pelo nariz.
A respiração ajuda a desanuviar e acalmar a
mente e a relaxar ocorpo.

3. Gire os pulsos, levante os braços à frente, na

altura dos ombros. Gire as mãos pelos pulsos
dez (10) vezes, em ambas as direções, faça
pequenos círculoscomasmãos,girando-aspe-
lopulsodez
(10) vezes no sentido horário e dez (10) vezes no
sentido anti-horário.

4. Abra as mãos: abra e feche as mãos vigorosamente dez (10)vezes.

5. Vibre o cotovelo e os dedos: comece com os
braços ao lado do corpo. Aproxime os punhos
dos ombros, como se estivesse levantando
halteres nas mãos. O dorso da mão fica vi-
rado para fora. Dessa posição, jogue os bra-
ços para baixo, esticando os dedos, como se
soltasse os halteres imaginários. Recomece,
fazendo esse movimento dez (10) vezes, ra-
pidamente. Cuide para não estirar demais o
cotovelo (além do seu limite natural de movi-
mento) ou deslocar a articulação. Esse movi-
mento não devemachucar.

6. Estenda as mãos à frente com as palmas distanciadas uns oito (08) cm

uma da outra, como se fosse bater palmas. Estique os dedos. Com o po-
legar direito, pressione suavemente o centro da palma esquerda durante
alguns segundos. Repita o movimento com a outra mão, usando o polegar
esquerdo para pressionar a palmadireita.

7. Mantenha os cotovelos próximos da cintura, com os antebraços esticados

à frente, paralelos ao solo. Mantenha as mãos relaxadas, palmas voltadas
uma para outra, afastadas uns sete (07) cm, como se fossem bater pal-
mas. Feche os olhos. Respire lentamente e concentre-se suavemente nos
centros das palmas. Fique nessa posição durante uns trinta (30)segundos.

8. Agora, mantendo as mãos, os pulsos e os cotovelos firmes, comece a mo-

vimentar os braços para dentro e para fora alguns centímetros um do ou-
tro, aproximando e afastando as mãos. Imagine-se batendo palmas muito
lentamente, mas não deixe as mãos se tocarem. Aproxime as palmas até
uma distância de três (03) a cinco (05) cm e em seguida, lentamente, afas-
te-as até uns trinta (30) cm e volte a aproximá-las. Repita esse movimen-
to por trinta (30) segundos. Quase que imediatamente, você sentirá certa
resistência entre as palmas, como se estivesse segurando um balão, ou as
palmas começarão a formigar, a coçar ou a esquentar. Quando sentir essa
resistência, calorou
 excitação nas mãos, essa sensação é a sua energia, a força vital que envolve
e interpenetra os corpos de todos os seres vivos.

Não se preocupe se não sentir esta energia na primeira tentativa. Não havendo
sensação de aquecimento ou de formigamento nas palmas depois que completar o
exercício, pare durante alguns momentos, respire, concentre-se nas palmas e re-
comece. Você logo sentirá a energia.
Chamada jen-sen-chiu, que em chinês significa “bolas para a saúde”, elas cabem na
palma da mão e estimulam a circulação de energia pelo corpo, contribuindo para o
equilíbrio físico e emocional.

Basta segurá-las juntas e fazê-las rolar entre os dedos durante alguns minutos:
“Existem cento e vinte (120) pontos energéticos distribuídos pelos dedos e pelas
palmas das mãos.” As bolinhas ativam esses pontos fazendo a energia circular e
promovendo harmonia e bem-estar. Ao mesmo tempo, seu suave tilintar induz ao
relaxamento mental e ao equilíbrioemocional.

Além disso, as bolinhas ajudam a equilibrar a polaridade das energias Yin e Yang,
respectivamente masculino e feminino, positivo e negativo: “Para usufruir de todos
esses benefícios, basta manipulá-las durante cinco (05) minutos, duas (02) ou três
(03) vezes por dia”.
Quantas vezes podemos usar os músculos das mãos ao longo do dia?

Praticamente da hora em que nos levantamos até a hora de deitarmos as mãos e

os dedos estão em constante atividade e mobilidade. Entretanto, nem sempre lhes
damos a atenção que merecem. O seu cuidado depende de nós. Além dos exercícios
de alongamento que propomos, para manter os dedos flexíveis e os pulsos “engra-
xados”, é recomendável massagear as mãos com creme, favorecendo acirculação.

Anatomicamente, na mão são encontrados ossos, uma trama de tendões, múscu-

los, nervos e vasos sanguíneos. A sua formação óssea é: pulso (articulação forma-
da pelo cúbito), rádio e ossos do carpo. Podemos realizar movimentos de flexão e
extensão, de abdução, adução e de rotação.

O carpo é constituído pelo trapézio, grande osso, unciforme, piramidal, pisiforme,

escafóide e semilunar. Esses oito (08) ossos formam um quebra-cabeça entre o
antebraço e os dedos.

O metacarpo é formado por cinco (05) ossos longos (um por dedo) que vão das
falanges até o carpo. Só podem realizar movimentos de flexão e extensão, salvo o
polegar, que pode fazer flexão e extensão, abdução e adução, rotação eoposição.

Cada dedo tem três (03) falanges, salvo o polegar que só tem duas (02). Os ten-
dões e alguns músculos próprios da mão são os encarregados de executar os mo-
vimentos. Os situados na palma da mão são os músculos flexores, e os do dorso
osextensores.

Considerando que ao longo do dia, nossas mãos realizam centenas de atividades,

convém mantê-las ágeis. Por outro lado, as articulações, como os joelhos e os
pulsos, são partes muito delicadas, que devemos massagear e aquecer muito bem
antes de fazer qualquer atividade física.
O diafragma é o músculo-chave da respiração abdominal. É um grande músculo em
forma de cúpula, situado entre o tórax e o abdômen. O topo dessa cúpula é uma
região fibrosa chamada centro frênico, não contrátil. Como todo músculo, é reco-
mendável ser forte, mas, também, ser capaz de se distender alternadamente, além
de colaborar com os outros atores da respiração. O mais interessante do exercício
diafragmático é encontrar a maneira de trabalhar com esse músculo na expiração
para frear o regresso elástico do pulmão.

Preparação:

Deitamos no chão de costas, relaxados. No início, colocamos sobre o ventre um

livro que pese, para sentir como ele se eleva se respirarmos corretamente.

Expiração 1. Ficamos concentrados na expiração: expiramos fundo várias vezes,

cuidando para que não reste nada de ar nos pulmões, expulsando tudo, fazendo um
gesto de contração com o abdômen. Sentiremos que o ar “quer” entrar nos pulmões
por si só, (sobretudo se tentarmos mantê-los vazios durante algunssegundos).

Expiração 2. Experimentamos expirar de modo lento, longo, profundo e também,

silencioso (mesmo que, no início, não reparemos nisso). Vamos nos concentrar no
movimento do diafragma. Repetimos o exercício durante uns quinze (15) minutos.

Expiração 3. Depois dessas experiências, veremos como tendemos a inspirar mais

profundamente e como o abdômen começa a ter um papel mais ativo, tendendo a
estufar. Fazemos a última experiência, expirando e emitindo um som, por exemplo,
a letra “A”. Isso ajuda a expiração ser contínua, lenta e relaxante, dado que fará
vibrar a caixa torácica e a região abdominal. Primeiro, a vogal “A” e, no final da res-
piração, a consoante “M”.

Inspiração. Vamos notar que a inspiração vem por si mesma. Entra ar nos pulmões,
o diafragma desce, o abdômen estufa. Atenção: é o diafragma quem trabalha. O
abdômen estufa como consequência do ar que entra nos pulmões, não sendo a
causa.
A respiração diafragmática custa um pouco, no início, mas é muito útil para os es-
portistas, acrobatas e grávidas que estejam para dar à luz.

Como dado curioso, podemos acrescentar que é a respiração usada por atores e
tenores para representar e cantar. Relaxa o corpo e a mente, acelera a circulação
venosa, produz uma massagem contínua nos órgãos abdominais e contribui para
deixar a respiração ampla, relaxada eritmada.

Como norma geral, sempre inspiramos pelo nariz, porque ajuda a aquecer o ar que
entra, e expiramos pela boca, porque ajuda a preparar o corpo para o exercício.
Nunca seguramos a respiração!

Essa técnica envolve a colocação de pedras quentes (temperatura entre 40°C e

50°C) em pontos estratégicos do corpo, como os chacras (centros magnéticos, que,
segundo o hinduísmo, captam, armazenam e distribuem a energia. Acredita-se que
estão relacionados a órgãos e glândulas) e pontos específicos da coluna. Mas a di-
ferença está na combinação entre as pedras quentes e técnicas de massagem como
o Shiatsu, a Reflexologia e a Drenagem Linfática Manual.

As pedras utilizadas na terapia ficam o tempo todo num recipiente com água quente.

Existem três (03) maneiras de utilizar as pedras:

1. Técnica doquente-frio

Consiste no aquecimento de uma (01) pedra e no resfriamento de outra, colocan-

do-as sobre pontos precisos durante alguns segundos e, em seguida, invertendo
suas posições várias vezes.

2. Aquecer aspedras

Prática mais empregada em estética, na qual se utilizam as pedras como instru-

mento de massagem. As pedras podem ser aquecidas. Escolha aquelas de cor es-
cura, que possuem propriedades de condutividade térmica muito importante (per-
manecem mais tempo aquecidas).
Para um tratamento com pedras frias, é preferível a utilização de quartzo branco,
as quais esfriam muito rapidamente no congelador.
Caso se queira alternar uma massagem com pedras quentes e frias, é melhor co-
meçar com as pedras quentes, para produzir vasodilatação, e terminar com as pe-
dras frias, para contrair os poros.

3. Utilização de pedras sobre os diferentes pontos deacupuntura

Por meio de pressões simples ou da utilização da moxabustão – trata-se do aque-

cimento das pedras com um sistema de incenso, a fim de difundir o calor suave-
mente nas pedras.
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