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Aula 2 – Ossos do

Dorso
Prof. Esp. Kíldare Cardoso
COLUNA VERTEBRAL
• A coluna vertebral constitui o eixo ósseo do
corpo e está constituída de modo a oferecer a
resistência de um pilar de sustentação, mas
também a flexibilidade necessária à
movimentação do tronco.
COLUNA VERTEBRAL
• Protege a medula espinal do sistema nervoso
central que está alojada no seu interior, deve ser
o pivô para o suporte e mobilidade da cabeça,
permitindo diversos movimentos e dando fixação
a numerosos músculos.
FUNÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
• Sua principal função, entretanto, é suportar o peso
da maior parte do corpo e transmiti-lo, através da
articulação sacro ilíaca, sucessivamente para os
ossos do quadril. Para cumprir estas funções, a
coluna apresenta certas características.
CARACTERÍSTICAS DA COLUNA
VERTEBRAL
33 vértebras, colocadas uma sobre as outras no mesmo sentido longitudinal.

4
CURVATURAS FISIOLÓGICAS
DA COLUNA



CURVATURAS FISIOLÓGICAS
DA COLUNA


HIPERCIFOSE
HIPERLORDOSE
ESCOLIOSE
VÉRTEBRAS CARACTERÍSTICAS
GERAIS
Corpo

Arco Vertebral
VERTEBRAS CARACTERISTICAS
GERAIS

Posterior
Anterior
VÉRTEBRAS

• Vértebras Cervicais

• Vértebras Torácicas

• Vértebras Lombares
VÉRTEBRAS CERVICAIS
• Atlas(C1)
ATLAS
VÉRTEBRAS CERVICAIS
• Atlas(C1)
VÉRTEBRAS CERVICAIS
• Áxis(C2)
VÉRTEBRAS CERVICAIS
• Vértebra Proeminente(C7)
VÉRTEBRAS CERVICAIS
• Vértebra Típica
Vértebras Torácicas
Vértebras Torácicas
Vértebras Lombares
Vértebras Lombares
SACRO
• No adulto o sacro é formado pela fusão de
cinco vértebras sacrais que diminuem de
tamanho no sentido crânio-caudal, deste
modo, é um osso triangular apresentando
ápice e base de “forma invertida”, na sua
região dorsal e medial apresenta o canal
sacral, local onde termina a medula
espinal.
Cóccix
• É uma estrutura óssea localizada abaixo do sacro,
sendo o último segmento da coluna vertebral. É
formado por 4 óssos, podendo variar de 3 a 5.
• Devido à sua localização, o cóccix é uma fonte
frequente de traumatismos, que são mais
frequentes nas mulheres que em homens. Os
traumas nessa estrutura são geralmente
causados quando a pessoa cai "sentada",
podendo ocorrer desde uma contusão simples
até uma fratura do cóccix.
Cóccix
ESCÁPULA
Será estudada de forma mais aprofundada nos Membros superiores
Aula 2 – Articulações do
Dorso
Prof. Esp. Kíldare Cardoso
• As vértebras se articulam umas com as outras
de modo a conferir a rigidez mas também a
flexibilidade à coluna, qualidades necessárias
para o suporte de peso, movimentação do
tronco e ajuste da posição.
DISCO INTERVERTEBRAL
• As articulações entre as vértebras fazem-se ao
nível dos corpos vertebrais, através do disco
intervertebral, e entre os processos
articulares dos arcos vertebrais. Ligamentos e
músculos auxiliam no alimento da vértebras.
Articulações Intervertebrais
• Articulações Zigoapofisárias, essas são formadas
pelas superfícies articulares situadas sobre os
processos articulares. As superfícies inferiores da
vértebra superior correspondem às superfícies
superiores da vértebra inferior.
• Tais superfícies articulares são pequenas:
servem preferencialmente, como guias para
os movimentos. São recobertas por cartilagem
e mantêm-se unidas por uma cápsula articular
e por numerosos ligamentos.
Ligamentos da coluna vertebral
• Diversos ligamentos, relacionados aos corpos
vertebrais ou aos arcos vertebrais, unem e
mantêm as vértebras em alinhamento.
Ligamento dos corpos
vertebrais
• Ligamento Longitudinal Anterior

Grande faixa de tecido


fibroso que fixa
anteriormente aos corpos
vertebrais das vértebras e
discos vertebrais, limitando
a extensão de tronco,
juntamente com o encaixe
das facetas articulares
Ligamento dos corpos
vertebrais
• Ligamento Longitudinal Posterior

Grande faixa de tecido


fibroso situada na parede
anterior do canal vertebral,
alargando-se sobre o
contorno posterior dos
discos intervertebrais aos
quais está firmemente
aderido, percorrendo todas
as vértebras. Limita a flexão
da coluna vertebral.
Ligamentos dos arcos Vertebrais
• Ligamento Flavo(ou amarelo)
São ricos em fibra de elastina e unem, de cada lado
as lâminas de vértebras adjacentes.
• Ligamento Interespinhal, está posteriormente
ao ligamento Flavo e se estende entre os
processos espinhosos adjacentes, tanto o
ligamento flavo quanto o interespinhoso se
fundem com a cápsula articular, no conjunto
esses ligamentos são conhecidos como
ligamentos supraespinhais, na sua região
cervical ele recebe maior quantidade de fibras
elásticas sendo chamado de ligamento Nucal.
Articulação SacroIlíaca
Por razões didáticas a articulação Sacroilíaca será
estudada no capítulo de membros inferiores
Aula 2 – Músculos do Dorso
Prof. Esp. Kíldare Cardoso
MÚSCULOS DO DORSO
MÚSCULOS DO DORSO
– Músculos extrínsecos do dorso
Movimentos dos
Superficiais Membros

Movimentos
Intermédios Respiratórios

– Músculos intrínsecos do dorso (próprios do dorso)


são profundos e incluem os músculos que atuam
especificamente sobre a coluna vertebral, produzindo
movimentos e mantendo a postura.
Músculos Extrínsecos do Dorso
M. Trapézio (parte descendente, parte
transversa e parte ascendente)

Parte Ascendente(superior)

Parte Transversa(médio)

Parte descendente(inferior)
M. Trapézio
Origem: Linha nucal superior, ligamento
nucal e processos espinhosos da C7 a T12.

Inserção: Borda posterior da clavícula,


acrômio e espinha da escápula.

Inervação: Nervo Acessório (XI par


craniano) e nervo do trapézio (C3 - C4)
Ação:
* Fixo na Coluna: Elevação do ombro,
adução das escápulas, rotação superior
das escápulas e depressão de ombro
* Fixo na Escápula:
Contração Unilateral: Inclinação
homolateral e rotação lateral da cabeça
Contração Bilateral: Extensão da cabeça
Fáscia Toracolombar
M. Latíssimo do Dorso (Grande Dorsal)

Origem: Processos espinhosos da 6ª


últimas vértebras torácicas e todas
lombares, crista do sacro, 1/3
posterior da crista ilíaca e face
externa da 4 últimas costelas

Inserção: Sulco intertubercular do


úmero.

Inervação: Nervo Toracodorsal (C6 -


C8)

Ação: Adução, extensão e rotação


medial do braço. Depressão do
ombro
M. Rombóide Maior e Menor

Origem: Processos
espinhosos da C7 á T5

Inserção: Borda medial da


escápula

Inervação: Nervo dorsal da


escápula (C5)

Ação: Adução e rotação


inferior das escápulas e
elevação do ombro
M. Levantador da Escápula
Origem: Ângulo superior
da escápula

Inserção: Processo
transverso do atlas até a
C4

Inervação: Nervo dorsal da


escápula (C5)

Ação: Elevação e adução


da escápula.
Inclinação e rotação
homolateral da coluna
cervical e extensão da
cabeça
M. Serrátil Posterior Inferior
Origem: Processos espinhosos da T11
à L3

Inserção: Borda inferior e face externa


da 4 últimas costelas

Inervação: 9º ao 12º nervos


intercostais

Ação: Depressão das últimas costelas


(ação expiratória)
M. Serrátil Posterior Superior

Origem: Processos espinhosos da C7 à T3

Inserção: Borda superior e face externa da


2ª a 5ª costelas

Inervação: Ramos dos 4 primeiros nervos


intercostais

Ação: Elevação das primeiras costelas


(ação inspiratória)
Músculos Intrínsecos do Dorso
(próprios do dorso)
MÚSCULOS ERETORES DA ESPINHA
M. Iliocostal M. Longuíssimo M. Espinhal
M. Iliocostal
Porção Cervical:
Origem: Processos transversos de C4 à
C6
Inserção: Ângulo da 3ª à 6ª costelas

Porção Torácica:
Origem: Ângulo da 6 primeiras costelas
e processo transverso de C7
Inserção: Ângulo das 6 últimas costelas

Porção Lombar:
Origem: Ângulo das 6 últimas costelas
Inserção: Face dorsal do sacro

Inervação: Nervos espinhais (ramos


dorsais)

Ação: Extensão e inclinação homolateral


da coluna vertebral
M. Longuíssimo
Origem: processo acessório e transverso das
vértebras lombares, lâmina da fáscia
toracolombar.

Inserção: Ponta dos processos transversos da


vértebras torácicas e as 10 costela inferiores
entre seus tubérculos e ângulos.

Inervação: Ramos dorsais dos nervos cervicais,


torácicos e lombares.

Ação: Longuíssimo do Toracolombar, e do


pescoço curvam a coluna para trás e
lateralmente; enquanto longuíssimo da
cabeça, estende a cabeça e faz rotação
homolateral.
M. Espinhal
Porção da Cabeça:
Ligado ao semi-espinhal da cabeça

Porção do Pescoço:
Origem: Ligamento nucal e processos
espinhosos de C7 a T2
Inserção: Processos espinhosos C2 a C4

Porção do Tórax:
Origem: Processos espinhosos T11 a L2
Inserção: Processos espinhosos das
torácicas superiores (varia de 4 a 8)

Inervação: Nervos espinhais (ramos


dorsais)

Ação: Extensão da coluna vertebral


Músculos Espinotransversais

• M. Esplênio:
– M. Esplênio da Cabeça

– M. Esplênio do Pescoço
M. Esplênio da Cabeça
Origem: 1/3 lateral da linha nucal superior
e processo mastóide do osso temporal

Inserção: Processos espinhosos da C7 à


T4

Inervação: Nervos espinhais do segmento


correspondente

Ação: Extensão, inclinação e rotação


homolateral da cabeça
M. Esplênio do Pescoço

Origem: Processo transverso das 3


primeiras vértebras cervicais

Inserção: Processo espinhoso da T3


à T6

Inervação: Nervos espinhais do


segmento correspondente

Ação: Extensão, inclinação e rotação


homolateral da cabeça
Músculo Transverso-Espinhais

• M. Multífidos;

• M. Semi-Espinhal;

• M. Rotadores;
Músculo Transverso-Espinhais
M. Multífidos

• M. Multífido do Lombo

• M. Multífido do Tórax

• M. Mutífido do Pescoço
M. Multífidos
Origem: Dorso do sacro, EIPS, processos
mamilares das lombares, processo
transverso das torácicas e processos
articulares da C4 à C7 .

Inserção: Processo espinhoso de 3 a 5


vértebras acima .

Inervação: Nervos espinhais do segmento


correspondente .

Ação: Estabilização e extensão da coluna


vertebral.
M. Semi-Espinhal

• M. Semi-espinhal do Tórax

• M. Semi-espinhal do Pescoço

• M. Semi-espinhal da Cabeça
M. Semi-Espinhal

SEMI-ESPINHAL DA CABEÇA
Origem: Entre a linha nucal superior e
inferior .

Inserção: Processo transverso da T1 à T7 e


processos articulares da C5 a C7.

Inervação: Nervos espinhais do segmento


correspondente .

Ação: Extensão da cabeça e inclinação


homolateral da cabeça.
M. Semi-Espinhal

SEMI-ESPINHAL DO PESCOÇO
Origem: Processo espinhoso da C1 à C7

Inserção: Processos transversos das T1 à T6

Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais)

Ação: Extensão e rotação contralateral do


pescoço
M. Semi-Espinhal
SEMI-ESPINHAL DO TÓRAX
Origem: Processo espinhoso C6 a T4

Inserção: Processos transversos das T6 à T10

Inervação: Nervos espinhais (ramos dorsais)

Ação: Extensão e rotação contralateral do


pescoço
M. Rotadores

• M. Rotadores do Lombo

• M. Rotadores do Tórax

• M. Rotadores do Pescoço
M. Rotadores
Inserções: Estende-se do sacro até a C2.
Ligam o processo transverso de uma
vértebra com o processo espinhoso da
vértebra suprajacente

Inervação: Nervos espinhais do


segmento correspondente

Ação: Extensão e rotação contralateral


da coluna vertebral
Músculos Interespinhais

• M. Interespinhais do Lombo

• M. Interespinhais do Tórax

• M. Interespinhais do Pescoço
Músculos Interespinhais
Origem: Processo espinhoso da
vértebra superior

Inserção: Processo espinhoso da


vértebra inferior

Inervação: Nervos espinhais do


segmento correspondente

Ação: Extensão da coluna


vertebral
M. Interespinhais do Pescoço

M. Interespinhais do Tórax

M. Interespinhais do Lombo
Músculos Intertransversários
• M. Intertransversários Laterais do Lombo

• M. Intertransversários Mediais do Lombo

• M. Intertransversários do Tórax

• M. Intertransversários Posteriores Mediais do


Pescoço
Músculos Intertransversários
Origem: Processo transverso
da vértebra superior

Inserção: Processo transverso


da vértebra inferior

Inervação: Nervos espinhais


do segmento correspondente

Ação: Inclinação homolateral


da coluna vertebral

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