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CENTRO TECNOLÓGICO
VITÓRIA - ES
2018/1
Sumário
1. INTRODUÇÃO 3
1.1 CINEMÁTICA DO MOVIMENTO PLANO DE UM CORPO RÍGIDO 3
1.2 CORPO DEFORMÁVEL EM UM PLANO INCLINADO 3
2. OBJETIVO 4
3. MATERIAIS UTILIZADOS 4
4. MÉTODOS 5
4.1 DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO 5
4.2 HIPÓTESES 6
4.3 COLETA E TRATAMENTO DE DADOS 6
4.4 CÁLCULO VELOCIDADE NA EXTREMIDADE DA RODA 8
4.5 ANÁLISE DA FORÇA DE ATRITO 9
4.6 ANÁLISE DO MOMENTO DE INÉRCIA 13
5. RESULTADOS 15
6. CONCLUSÕES 18
7. REFERÊNCIAS 20
2
1. INTRODUÇÃO
3
atuantes no corpo passam pelo seu centro de massa, entretanto quando o corpo
se deforma, a força normal será deslocada para frente por uma distância “x” em
relação ao centro e massa do mesmo. Devido a este deslocamento, a força
normal passa a exercer, também, um torque no corpo, que, caso se caso não
houvesse deformação, não ocorreria.
2. OBJETIVO
3. MATERIAIS UTILIZADOS
4
2. Régua milimetrada
3. Trena
4. Caixa de MDF com 4 rodas (“carrinho”)
5. Celular com aplicativo Acceleration (Indiana University) instalado
6. Rampa com inclinação de aproximadamente 30°
7. Dinamômetro
4. MÉTODOS
Fonte: Autor
5
Dados do carro
Altura 88 mm
Largura 163 mm
Comprimento 196 mm
Largura da roda 10 mm
Fonte: Autor
4.2 HIPÓTESES
Para modelagem do sistema e análise dos dados obtidos, as seguintes
considerações foram feitas:
6
Figura 3. Representação das etapas
Fonte: Autor
7
4.4 CÁLCULO VELOCIDADE NA EXTREMIDADE DA RODA
Após feito o tratamento de dados do experimento, obteve-se a velocidade
do carrinho que, pelas hipóteses assumidas, foi considerada como a velocidade
do centro da roda. Tendo esses dados, para calcular a velocidade na
extremidade da roda, foi assumido a condição de não deslizamento no ponto de
contato entre a roda e a superfície (velocidade nula) e utilizou-se o triângulo de
velocidades para obter o resultado através de uma proporção, de acordo com a
Figura 4.
8
Gráfico 1. Velocidade angular em função do tempo
Fonte: Autor
9
Figura 5. Forças que atuam sobre a roda deformável que rola no plano inclinado
Fonte: Autor
Observa-se que o carrinho foi modelado como sendo somente uma roda
devido a sua simetria (quatro rodas iguais submetidas pelas mesmas forças).
Além disso, a aceleração medida pelo acelerômetro é a aceleração no centroide
do carrinho, que é a mesma para o centro de massa de cada uma das quatro
rodas.
Sendo:
10
Isolando a força de atrito da equação e plotando os dados, Gráfico 2, é
possível obter a curva da força de atrito em função do tempo de descida do
carrinho na rampa, como foi feito a seguir:
Fonte: Autor
∑ 𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 = 𝐹𝑎𝑡 ∗ 𝑅 − 𝑁 ∗ 𝑥 = 𝐼 ∗ 𝛼 = 𝑚 ∗ 𝑘 2 ∗ 𝛼
Portanto,
𝑚 ∗ 𝑘 2 ∗ 𝛼 + 𝑥 ∗ 𝑃 ∗ 𝑐𝑜𝑠𝜃
𝐹𝑎𝑡 =
𝑅
𝑅2
𝑎𝑐𝑚 =( 2 ) ∗ 𝑔 ∗ (𝑠𝑒𝑛𝜃 − µ𝑟 ∗ 𝑐𝑜𝑠𝜃)
𝑘 + 𝑅2
11
Considerando um cilindro, temos finalmente:
2
𝑎𝑐𝑚 = ∗ 𝑔 ∗ (𝑠𝑒𝑛𝜃 − µ𝑟 ∗ 𝑐𝑜𝑠𝜃)
3
Por fim, temos uma expressão para o coeficiente de atrito dada por:
3 𝑎𝑐𝑚
µ𝑟 = tan 𝜃 −
2 𝑔 cos 𝜃
µ 0.0642
Fonte: Autor
−𝐹𝑎𝑡 = 𝑚 𝑎𝑐𝑚
3𝑎𝑐𝑚
µ𝑟 =
2𝑔
12
Os resultados foram representados pela curva no Gráfico 3 abaixo, junto
a Tabela 3 que contém os resultados obtidos.
Fonte: Autor
µ 0.1914
Fonte: Autor
13
Figura 6. Diagrama de corpo livre da roda
Fonte: Autor
∑𝑀 = 𝐼 𝛼
𝐹𝑎𝑡 ∗ 𝑅 = 𝐼 𝛼
𝑎𝑐𝑚
𝛼=
𝑅
𝐹𝑎𝑡 ∗ 𝑅 2
𝐼𝑒𝑥𝑝 =
𝑎𝑐𝑚
𝑚 ∗ 𝑅 2 (𝑔 ∗ 𝑠𝑒𝑛𝜃 − 𝑎𝑐𝑚 )
𝐼𝑒𝑥𝑝 =
𝑎𝑐𝑚
14
Dessa forma, pode-se comparar o momento de inércia experimental com
o teórico para a roda aproximada como um cilindro:
𝑚 ∗ 𝑅2
𝐼𝑡 =
2
𝑉 = 𝜋 ∗ 𝑅2 ∗ ℎ
A partir da densidade:
𝑚 = 𝑑 ∗ 𝑉 = 7,069 𝑔
4,023e-05 5,1967e-05
5. RESULTADOS
Como pode ser percebido no Gráfico 4, por volta do tempo 0,44 s e 0,62
s, há grande variação das três acelerações, destacando-se dois picos nos
tempos 0,45 s e 0,60 s. Esses picos devem ter ocorrido, respectivamente, nos
momentos que as rodas dianteiras e traseiras do carro tocaram o plano
horizontal.
15
Gráfico 4. Acelerações nas três coordenadas
Fonte: Autor
16
Ao observarmos o gráfico de aceleração é perceptível na parte 1 (0 a 0,44
segundos) um valor alto e quase constante de aceleração, uma vez que essa
região faz referência ao carro sendo acelerado pela gravidade na inclinação da
rampa. Uma região mais instável é identificada na parte de transição (0,44 a 0,62
segundos), que faz jus a manobra que carro faz ao sair da rampa. Em seguida,
na região correspondente ao instante 0,62 segundos em diante, é notada uma
aceleração negativa, proveniente do processo de frenagem que o carro sofre
devido ao atrito.
17
No Gráfico 6 abaixo, temos a velocidade na parte externa das rodas do
carro, como discutido no item 4.4, a velocidade nesse ponto é o dobro da
velocidade medida, e, portanto, possui o comportamento similar ao longo do
tempo.
6. CONCLUSÕES
18
corresponde de fato à esperada para um modelo dissipativo, sendo ela
responsável pela cessação do movimento ao fim do experimento.
19
7. REFERÊNCIAS
[1] Hibbeler, R.C. Dinâmica: Mecânica para engenharia. 12 ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
[2] A.V. Andrade-Neto1, J.A. Leyva-Cruz: Análise teórica e proposta para
determinação experimental do coeficiente de atrito de rolamento em um plano
inclinado. Revista Brasileira de Ensino de Física,v. 37, n. 4, 4303 (2015).
[3] Site: https://www.ucl.br/a-ucl-tem-o-primeiro-ponto-de-medicao-absoluta-da-
gravidade/. Acessado em: 08/05/2018.
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