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HENRIQUE
DEPARTAMENTO DE MÁQUINAS MARÍTIMAS
Manutenção
4º Trabalho: Bombas de injecção e injectores
E.N.I.D.H.
ESCOLA NÁUTICA INFANTE D. HENRIQUE
DEPARTAMENTO DE MÁQUINAS MARÍTIMAS
Índice
1. Introdução ............................................................................................................................ 3
2. Objectivos do Trabalho ...................................................................................................... 3
3. Introdução Teórico.............................................................................................................. 3
4. Material Utilizado ............................................................................................................... 3
5. Procedimento Laboratorial ..................................................Error! Bookmark not defined.
6. Análise Crítica .......................................................................Error! Bookmark not defined.
7. Conclusão ........................................................................................................................... 10
8. Bibliografia ........................................................................................................................ 11
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1. Introdução
Esta actividade foi realizada no âmbito da unidade curricular de Manutenção do 3º
ano da Licenciatura em Engenharia de Máquinas Marítimas. Visa a compreensão do
funcionamento de uma bomba de injecção e injector. Assim, o trabalho realizado passou
por uma avaliação de uma bomba de injecção e de um injector por forma caracterizar os
mesmos, isto é, o seu princípio de funcionamento e as funções dos seus componentes.
A actividade decorreu durante os dias 18 e 25 de Novembro, nas instalações da
Escola Superior Náutica Infante Dom Henrique – Oficinas de Manutenção.
O presente relatório é dividido 5 partes. Na primeira e segunda parte apresentamos
os objectivos do trabalho e introdução teórica. Na terceira parte apresentamos o material
utilizado, os procedimentos experimentais e as conclusões relativamente aos dois
ensaios efectuados. Na quarta e quinta parte apresenta-se a análise crítica e conclusão.
2. Objectivos do Trabalho
Os objectivos deste ensaio de laboratório consistem na observação dos elementos
integrantes de uma bomba de injecção e de um injector, bem como o seu estado de
conservação e funcionamento.
Procura-se neste trabalho compreender e a avaliar em que estados de conservação se
encontram os mesmos e a que avarias estão sujeitos, para que posteriormente sejam
submetidos a uma manutenção rigorosa e adequada.
3. Introdução Teórico
O desempenho de um motor diesel depende de um vasto conjunto de factores que
afectam o grau de aproveitamento da energia contida no combustível. A forma como é
efectuado a mistura do ar com o combustível no interior dos cilindros é determinante
para que a combustão seja eficiente por forma optimizar a potência, o consumo de
combustível e o rendimento do motor bem como reduzir as emissões poluentes. Assim a
função dos sistemas de injecção de combustível é:
Fornecer a cada cilindro por cada ciclo de funcionamento uma dose de
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Figura 2 – Injector;
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4. Ensaios
I. Bomba de injecção
a) Material Utilizado
O material utilizado nesta primeira parte da actividade foi:
Chave de fenda de 100 mm;
Paquímetro;
b) Procedimento laboratorial
O procedimento efectuado para estudo da bomba de injecção foi:
1. Desmontamos a bomba por forma a identificar os componentes que
constituem a bomba de injecção;
2. Caracterizou-se a bomba de injecção no que diz respeito ao curso do
êmbolo, débito, disposição e regulação;
3. Identificamos as características e a funções de cada componente e por
fim conseguimos compreender o seu princípio de funcionamento;
4. Montamos todos os componentes pela ordem inversa da
desmontagem.
Figura 3 – Junço;
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Em que:
1- Tubo de injecção; 6- Mola de impulsão;
2- Cremalheira; 7- Obturador de impulsão;
3- Bomba de injecção; 8- Êmbolo;
4- Veio de ressaltos; 9- Manga de regulação;
5- Canhão de impulsão; 10- Talão comando K.
Princípio de funcionamento: Quando o êmbolo se desloca para o PMI,
destapa os orifícios de entrada de combustível e retorno, e enche o interior da
camisa. Atingido o PMI, o êmbolo inverte o movimento, e accionado pelo
ressalto desloca-se para PMS, comprimido o combustível pelo êmbolo. Esta
compressão faz que que pressão na camisa seja superior a pressão da mola, o
que levanta o obturador, passando o combustível da camisa para o tubo de
injecção e injector.
Princípio de regulação: a cremalheira está ligada ao regulador de
velocidade do motor que faz rodar a manga de regulação, que por sua vez
embolo para a posição angular desejada, regulando assim o fim da injecção
através da compressão da bomba, e em consequência o período de
deslocamento angular do manivelas correspondente à injecção.
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II. Injector
a) Material Utilizado
O material utilizado nesta segunda parte da actividade foi:
Gasóleo;
Chave de fenda de 150 mm;
Chave de boca nº 19, 21 e 26.
b) Procedimento laboratorial
O procedimento efectuado para o estudo do injector foi:
1. Introduzimos o injector na bancada de testes, regulamos a pressão do
injector e testou-se o seu funcionamento tendo em conta os seguintes
aspectos:
a. Qualidade da pulverização;
b. Direcção do jacto de combustível pulverizado;
c. Pressão de injecção
d. Vedação obturador/sede
e. Vedação êmbolo/camisa
2. Desmontamos o injector e identificamos todos os seus componentes;
3. Identificamos as características e funções de todos os seus
componentes;
4. Identificamos a princípio de funcionamento;
5. Montamos todos os componentes pela ordem inversa de desmontagem.
c) Caracterização do injector
Características: O injector utilizado foi um injector bosch cuja
referência é DLL180S540. Durante a injecção constatamos que havia 4
orifícios, o que permite uma melhor dispersão do combustível, no entanto,
devido ao minúsculos orifícios de pulverização poderem entupir com
facilidade o que provocaria uma combustão deficiente.
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Figura 5 – Injector;
Em que:
1- Capacete de protecção 4- Corpo do injector
2- Mola 5- Agulha
3- Haste impulsora 6- Válvula de injecção
Princípio de funcionamento: o combustível enviado pela bomba de
injecção é encaminhado pelo tubo de injecção para a câmara de impulsão, a
qual preenche e actua na superfície de impulsão do êmbolo. Quando o
combustível atinge a pressão suficiente para exercer na superfície de
impulsão do êmbolo uma força ascendente superior a força descendente
exercida pela mola, a agulha sobre permitindo a passagem do combustível
através dos orifícios de injecção. Quando a bomba deixa de enviar
combustível para o injector a injecção termina, uma vez que a pressão da
mola passa a ser superior à da camara de impulsão.
Princípio de regulação: O combustível que chega ao injector é o
combustível fornecido pela bomba de injecção.
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5. Análise Crítica
Para garantir o funcionamento adequado dos equipamentos, que provoca,
consequentemente, o aumento substancial do seu rendimento é fundamental exercer
sobre os mesmos algumas acções de manutenção, periodicamente.
A manutenção preventiva requer uma inspecção no sistema de acordo com o manual
do fabricante. Esse procedimento pode incluir a limpeza dos bicos e o ajuste do início e
fim da injecção e da pressão de abertura do bico. Ao inspeccionar a bomba injectora,
deve-se verificar o volume de injecção nos vários regimes de trabalho do motor como
marcha lenta, limite de rotação, ajuste de plena carga. O tanque de combustível também
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merece uma atenção periódica, verificando se há água em seu interior para, caso o
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6. Conclusão
Com este ensaio concluímos que o injector encontrava-se em boas condições de
funcionamento, no entanto na bomba de injecção encontrava-se em mau estado de
conservação, devido ao facto de faltar peças.
7. Bibliografia
[1] Apontamentos de Máquinas de Combustão Interna – Prof. Jorge Trindade;
[2] Apontamentos de Máquinas de Combustão Interna – Prof. Felizardo Alves;
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