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Discentes:
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
2. OBJETIVOS ......................................................................................................... 4
3. METODOLOGIA ................................................................................................... 4
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................... 5
4.1 TORNEAMENTO ............................................................................................... 9
4.2 FURAÇÃO ....................................................................................................... 19
4.3 BROCHAMENTO ............................................................................................. 28
5. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 38
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 39
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1. INTRODUÇÃO
3
Figura 1: Polias
2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
Polia Escalonada
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apresenta grande resistência de operação, algo de extrema necessidade em oficinas
que realizam operações de perfuração constantemente.
Para a fabricar uma polia escalonada, como propósito deste trabalho, será
escolhido o Alumínio SAE 329. Além disso, será definido alguns processos para
manufatura da peça: inicialmente a fundição em moldes pré-estabelecidos para a
obtenção do formato desejado da peça e posteriormente, os processos de usinagem
escolhidos para esta peça: Torneamento, Furação e Brochamento.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Propriedades do Alumínio:
6
Tabela 2 – Propriedades Físicas e Mecânicas da liga SAE 329
Fabricação da peça
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Dimensionamento
A Figura 5 apresenta a polia proposta que será fabricada por usinagem. Para
este projeto, tem-se 4 medidas diferentes para os diâmetros externos da polia, que
são eles: 𝐷1 = 200𝑚𝑚, 𝐷2 = 150𝑚𝑚, 𝐷3 = 100𝑚𝑚, 𝐷4 = 60𝑚𝑚 e um furo central de
20 mm para encaixe do eixo mandril e eixo do motor, como apresentado na Figura 6.
É apresentado pela figura 5, que a polia possui um furo passante. Além do furo,
há também um rasgo de chaveta. Tais medidas podem ser encontradas de acordo
com a tabela 3:
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Para este projeto, foi definido um diâmetro do furo passante de 𝑑 = 20𝑚𝑚.
Como esta polia possui um furo passante de 20mm e um rasgo de chaveta, pode-se
consultar a tabela 3: (norma DIN 6885/1), pode-se estabelecer que a chaveta possuirá
largura 𝑏𝑐ℎ𝑎𝑣𝑒𝑡𝑎 = 6 𝑚𝑚, e altura ℎ𝑐ℎ𝑎𝑣𝑒𝑡𝑎 = 6 𝑚𝑚.
4.1 TORNEAMENTO
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Ferramenta de corte
Parâmetros de corte
Condições ideais para usinagem são: o menor tempo de corte, a maior vida da
ferramenta e a usinagem mais precisa. Para obter estas condições é necessário a
seleção eficiente de condições de corte e ferramentas; baseada no material usinado,
dureza e formato da peça e capacidade da máquina.
O torneamento será feito em dois processos: desbaste e acabamento. Os dois
processos serão trabalhados em quatro etapas, sendo cada uma delas referente a um
diâmetro externo diferente da polia. O molde de alumínio (Alumínio SAE 329) a ser
usinado possui um diâmetro 𝐷1 = 206 𝑚𝑚, 𝐷2 = 156 𝑚𝑚, 𝐷3 = 106 𝑚𝑚 e 𝐷4 =
66 𝑚𝑚, para chegamos as dimensões desejadas, temos profundidade de corte de 2,5
mm para desbaste e 0,5 mm.
Como o material a ser usinado é o alumínio, e o material da ferramenta de corte
o metal duro tipo N (HTi10) podemos escolher parâmetros de trabalho através da
imagem abaixo:
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𝑣𝑐1 .1000 350.1000
𝑛= = = 557𝑟𝑝𝑚
𝜋.𝐷1 𝜋.200
𝜋. 𝐷2 . 𝑛 𝜋. 150.557
𝑣𝑐2 = = = 262,5 𝑚/𝑚𝑖𝑛
1000 1000
𝜋. 𝐷3 . 𝑛 𝜋. 100.557
𝑣𝑐3 = = = 175 𝑚/𝑚𝑖𝑛
1000 1000
𝜋. 𝐷4 . 𝑛 𝜋. 60.557
𝑣𝑐4 = = = 105 𝑚/𝑚𝑖𝑛
1000 1000
𝐼𝑚 30
𝑇𝑐1 = = = 0,18 𝑚𝑖𝑛
𝑣𝑓1 167,1
𝐼𝑚 30
𝑇𝑐2 = = = 0,21 𝑚𝑖𝑛
𝑣𝑓2 139,25
𝐼𝑚 30
𝑇𝑐3 = = = 0,27 𝑚𝑖𝑛
𝑣𝑓3 111,4
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𝐼𝑚 30
𝑇𝑐4 = = = 0,36 𝑚𝑖𝑛
𝑣𝑓3 83,55
13
𝑣𝑐1 . 1000 400.1000
𝑛= = = 636,61 𝑟𝑝𝑚
𝜋. 𝐷1 𝜋. 200
14
𝐼𝑚 30
𝑇𝑐4 = = = 0,31 𝑚𝑖𝑛
𝑣𝑓4 95,49
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Tabela 5 - Valores para o processo de acabamento
D1 = 200mm D2 = 150 mm D3 = 100 mm D4 = 60mm
Rugosidade (𝜇m) 28 19 12 7
Potência
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Figura 11: Valores de Kc para Ligas Leves
DESBASTE:
Potência de corte (Pc):
Potência de motor:
𝑃𝑐1 4,08
𝑃𝑚1 = = = 4,53 𝑘𝑊
𝜂𝑚 0,90
𝑃𝑐2 2,55
𝑃𝑚2 = = = 2,83 𝑘𝑊
𝜂𝑚 0,90
𝑃𝑐3 1,36
𝑃𝑚3 = = = 1,51 𝑘𝑊
𝜂𝑚 0,90
𝑃𝑐4 0,62
𝑃𝑚4 = = = 0,68 𝑘𝑊
𝜂𝑚 0,90
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ACABAMENTO:
Potência de corte:
Potência de motor:
𝑃𝑐1 0,93
𝑃𝑚1 = = = 1,03 𝑘𝑊
𝜂𝑚 0,90
𝑃𝑐2 0,58
𝑃𝑚2 = = = 0,64 𝑘𝑊
𝜂𝑚 0,90
𝑃𝑐3 0,31
𝑃𝑚3 = = = 0,34 𝑘𝑊
𝜂𝑚 0,90
𝑃𝑐4 0,14
𝑃𝑚4 = = = 0,15 𝑘𝑊
𝜂𝑚 0,90
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Figura 14: Brocas para furação
Figura 15
Figura 16
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Figura 17
Figura 18
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Tabela 6: referente as quatro brocas selecionadas do catálogo
l L Ds
Nome da Broca Classificação EDP No. (mm) (mm) (mm) Preço
R$
Metal Duro 3D Multiaplicação Boa 5013D200 79 131 20 670,90
Metal Duro 3D Multiaplicação com Furo R$
de Refrigeração Boa 5023D200 79 131 20 975,17
R$
Broca em Aço Rápido Especial Curta Excelente 61700 66 132 20 592,25
R$
Broca em Aço Rápido Especial Regular Excelente 62700 125 191 20 713,10
Figura 20
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Terminologia
Parâmetros de trabalho
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Figura 22: Parâmetros de trabalho da broca escolhida
Velocidade de avanço:
Tempo de furação:
𝑎𝑝 . 𝑖 120.1
𝑇𝑐 = = = 0,273 𝑚𝑖𝑛
𝑣𝑓 440
Potências:
𝑓. 𝑣𝑐 . 𝑑. 𝐾𝑐 0,55.40,212.20.720
𝑃𝑐 = = = 7,58 𝑘𝑊
60.10³. 𝜂𝑚 60.10³. 0,70
𝑃𝑐 7,58
𝑃𝑚 = = = 10,82 𝑘𝑊
𝜂𝑚 0,70
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Velocidade de corte 40,212 m/min
Velocidade de avanço 440 mm/min
Rotação 800 rpm
Tempo de furação 0,273 min
Potência de corte 7,58 kW
Potência de motor 10,82 kW
Taxa de remoção de material 0,0027 m³/min
Figura 24
Portanto a furadeira radial adequada e a FRN-100/3150 (Pm= 11,2 kW) para
a potência requerida.
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Figura 25: Furadeira FRN-100/3150
4.3 BROCHAMENTO
28
Brochadeiras
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Em alguns casos particulares é necessário o que a ferramenta gire durante o
movimento de usinagem para obtenção do brochamento helicoidal, cuja aparência
pode ser observada na figura 29. Nestes casos a brochadeira horizontal é quase
sempre a única opção.
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O primeiro passo é definir o material da brocha, para isso, foi escolhido o
material aço rápido ISO S4, de acordo com a figura 33, pois esse tipo de aço é
adequado para usinar diversos materiais, dentre eles o alumínio.
33
Como as dimensões da chaveta foram determinadas anteriormente como
largura e altura iguais a 6 mm, a brocha a ser utilizada, de acordo com a norma DIN
6885, será a de código C6, de dimensões nominais 10X300 mm.
Para decidir o número de passes utilizados no processo de brochamento, é
necessário saber a profundidade de corte recomendada para uma liga de alumínio, a
qual é apresentada pela figura 36.
É notório, de acordo com a figura 36, que para o alumínio e suas ligas, teremos
uma profundidade de avanço de 0,2 mm. Então, sendo a profundidade final do rasgo
de chaveta de 6 mm, serão necessários 30 passes para completar o processo.
Sabendo que são 120 mm o comprimento total (L) a ser brochado, para descobrir o
tamanho do passo (p), utiliza-se a seguinte equação:
𝐿 120
𝑛= = ~ 7 𝑑𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑝 19
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Visto que o rasgo de chaveta possui dimensões 6 X 6 mm, a área da seção
será de 36 mm². Para descobrir a força de brochamento necessária no processo, é
preciso saber, primeiramente, o valor da resistência específica de corte do alumínio,
que pode ser apresentado na tabela 8.
Onde:
A = área da chaveta [mm]
re = Resistência específica de corte [kgf/mm²]
n = números de dentes da brocha
15876.14
𝑃= ~ 50[𝐶𝑉]
60 ∗ 75
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Pode-se escolher uma máquina para fazer a operação de brochamento de
acordo com sua potência, a qual foi escolhida por apresentar uma potência de 50 CV
e capacidade de Brochamento de 16 toneladas, (Brochadeira Vertical Interna –
Modelo RISZ).
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Força de brochamento 15876 kg ~ 37 kW
Potência de brochamento 50 CV
Fluido de corte
Vantagens do fluido:
5. CONCLUSÃO
Após a realização deste trabalho, fica claro que qualquer projeto de peças
fabricadas por processos de usinagem, devem ser realizados com uma análise
pertinente de todas as variáveis atuantes no resultado final, que vão da escolha do
material da peça, estimativas de valores de trabalho, cálculos necessários para os
diferentes processos, até os parâmetros adequados para ferramentas de corte e
análise de fatores externos como temperatura e utilização do fluido de corte.
Este trabalho visa oferecer base acadêmica, educacional e complementar dos
estudos feitos em sala de aula, pois foi feito um projeto para construção de uma polia
escalonada.
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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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