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Resumão do livro de Hebreus

(Douglas Carias dos Santos Silva)

Cap. 1

Cap. 2 – trata da necessidade da dedicação, de não sermos negligentes com a nossa


salvação (v. 1-3). O Verbo se fez carne para cumprir com perfeição o projeto de Deus
para o homem (v. 8) e para libertar o homem de sua situação (v. 14-15). Ele se fez
semelhante a nós (“um pouco menor que os anjos” - v.9) em todos os aspectos para se
tornar sumo sacerdote, e nos ajudar a enfrentar as tentações – que Ele suportou (v. 18).

Cap. 3 – Jesus é superior a Moisés porque Jesus é o construtor da casa, e Moisés foi um
objeto usado na casa (v. 2-5). Somos casas de Deus, e devemos perseverar para sermos
dignos da posição de casa de Deus (v. 6). Devemos fixar nossas mentes naquele que
sofreu como nós e por nós, as mesmas tentações que sofremos (v. 1) e cuidar para não
deixar nossos corações duros pela incredulidade e inconstância (v. 7-19), ajudando uns
aos outros na caminhadas (v. 12-14). Cristo quer que nos ajudemos “hoje”, no tempo
presente (v.13)!

Cap. 4 – O tema deste 4º capítulo é o descanso de Deus (que Ele nos prometeu – v. 1).
Esse descanso é o descanso da salvação, que vem pela fé na obra redentora de Cristo.
Sem fé, é impossível descansar em Deus. Precisamos ter certeza da salvação para
descansar em nossa caminhada. Se descansamos, temos certeza de que Ele está conosco
(a salvação é um processo contínuo e crescente – v. 11). A melhor forma de entrar
nesse descanso é pela Palavra de Deus (v. 12). Além de tudo, Cristo nos conhece e sabe
nossas falhas e fraquezas, e Ele quer que nos acheguemos ao Seu trono de graça com
convicção (Ele quer que sejamos ousados e cheios de fé ao entrar em Sua presença, e
Ele quer isso “hoje”! – v. 7) porque Ele se compadecerá de nós e derramará Sua
misericórdia e sua ajuda nas nossas necessidades (v. 13-16). Jesus é nosso Sumo
Sacerdote! E não quer que sigamos o exemplo de Israel no deserto! Precisamos ser
íntegros em nossas intenções com Deus, e este capítulo nos ensina a sermos ousados em
adorar, sinceros em reconhecer nossa total dependência de Deus e cheios de fé ao trilhar
nossa peregrinação. Só assim descansaremos!

Cap. 5 – Jesus é o nosso sumo sacerdote (4.14-16). O serviço do sacerdócio tinha de ser
um chamado de Deus (v. 4) e uma escolha entre os homens (v. 1). Cristo foi escolhido
como sacrifício perfeito, para se tornar sumo sacerdote (se compadecendo dos que
erram por falta de conhecimento: NÓS! – v. 2) e fonte da salvação daqueles que o
obedecem (v. 9). Jesus foi “aperfeiçoado sendo perfeito”, aprendendo a conviver com os
sofrimentos mesmo sendo o Filho de Deus (v. 8-9). O sacrifício de Cristo para Deus
também foi a obediência ao chamado, além da busca constante por Deus (v. 7). Cristo é
chamado sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (v. 10). O autor exorta
sobre a falta de conhecimento dos hebreus, que deveriam ter uma boa base bíblica, mas
ainda estavam no básico, no “leite”. Devemos buscar e visar sempre maturidade
espiritual e pensamento progressivo na vida cristã; sermos adultos e não crianças
espirituais, buscando um alimento mais sólido (depois de tomar o leite) e buscando
crescer no conhecimento da Palavra de Deus (v. 11-14).

Cap. 6 – esse texto é forte, porque nos cobra a buscar o crescimento (v. 1-3), ter
cuidado com nossa vida (v. 4-8) e nos pede que perseveremos no nosso ministério (v. 9-
12) e descansemos em Deus e em Suas promessas (v. 13-20 e tema do cap. 4).
Precisamos crescer no conhecimento para crescermos espiritualmente (crescemos
quando aprendemos a guardar a Palavra no coração – Sl 119.11) O maior exemplo de
perda das “regalias” pela incredulidade é Israel no deserto, que morreu sem ver a Terra
Prometida. Por isso, devemos ser firmes na obra e não negligentes, porque Deus não é
injusto e vê o nosso amor pela obra e o zelo pelos irmãos (v. 10-12). Deus prometeu a
Abraão um filho, e cumpriu a promessa, pois Ele não é homem para que minta. Assim
mesmo Deus nos dá esperança e quer que tomemos posse dela, pois a esperança é a
âncora da nossa alma, que sobe até o santuário celestial, na presença de Deus, e nos
firma em Cristo, nos encorajando a continuar com nossa caminhada (v. 19-20).

Cap. 7 – Melquisedeque era rei de Salém e sacerdote ao mesmo tempo (v. 1-2). Era
superior a Abraão – consequentemente ao serviço levítico da descendência de Abraão –
porque Abraão pagou o dízimo a Melquisedeque (v. 2-10; Gn 14:17-20). O serviço
sacerdotal era imperfeito porque não era permanente (v. 11-12, 23). A peculiaridade de
Jesus e Melquisedeque é que eles não pertenceram à tribo de Levi, mas eram sacerdotes
(v. 13-17). O serviço de Melquisedeque, mesmo bom (v. 16), era imperfeito (v.17).
Jesus veio para ser sumo sacerdote eterno e permanente (v. 24) para nos aproximar de
Deus (v. 19-22). O sacerdócio de Cristo é perfeito, e não como os sacerdotes terrenos
(v. 25-28). Cabe a nós ter a visão do sacerdócio/sacrifício de Cristo, pois “Ele [Jesus -
sacerdote] é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio Dele [Jesus -
sacrifício], aproximam-se de Deus, pois vive sempre para interceder por eles” [os que se
aproximam de Deus por meio de Cristo] (Hb 7:25).

Cap. 8 – A partir daqui até o final do cap. 10, o autor desenvolve a partir de uma
exposição de Jr 31:31-34 e demonstra que Cristo é o mediador de uma “melhor aliança”
(7:22). Jesus serve no santuário celestial (perfeito, não como a cópia imperfeita e
impermanente que Moisés edificou – v.1-2). Cristo nos oferece uma nova aliança (a
oferta do sumo sacerdote eterno – v. 3-7). A antiga aliança mosaica foi substituída pala
oferta de Jesus, renovando a aliança (v. 7-13). Essa nova aliança foi feita para nós!

Cap. 9 – este capítulo explica com maiores detalhes o serviço expiatório no Templo
terreno (v. 11-28). A morte de Cristo serviu como um sacrifício eterno (v. 24-28) e para
purificação e perdão daqueles que por meio Dele se chegam a Deus (v. 13-14, 22-24).
Cristo é o mediador de uma nova aliança entre nós e Deus, que só pôde ser concretizada
com a morte sacrifical de Cristo (v. 15-17). Se Cristo não tivesse morrido por nós, a
nova aliança não seria concretizada!

Cap. 10 – este capítulo é maravilhoso. Começa colocando Jesus como cordeiro sem
mancha oferecido de uma vez por todas pelo perdão de nossos pecados (v. 1-18),
exorta-nos a perseverar na nossa caminhada lembrando sempre desse sacrifício (v. 19-
23), a viver em comunhão e unidade com os irmãos (v. 24-25), tendo o cuidado de não
cair e ser negligente a ponto de ser castigado com a ira de Deus (v. 26-31). O texto
ainda pede que nos lembremos do que Deus fez e fará por nós e o que fizemos por amor
a Ele, vivendo uma vida que o agrade (v. 32-39).

Cap. 11 – uma aula sobre a fé. Aqui os heróis da Bíblia são descritos rapidamente pelas
grandes coisas que aconteceram na vida deles, e a razão de tudo é a fé. Um dos que mais
me chama a atenção é Enoque, que não viveu, mas andou com Deus durante a vida (Gn
5:22-24) e pela fé foi arrebatado, trasladado. Aprendo nesse capítulo que: a) a fé faz
com que a gente veja o que não se vê, sentir o que não é sensível, tocar o que não é
palpável; b) a fé é o instrumento para entendermos coisas que são difíceis de entender;
c) precisamos ter fé para agradar a Deus, e nos achegar a Ele; d) pela fé suportamos as
angústias, sofrimentos e perseguições da carreira cristã; e e) pela fé buscamos a Deus.

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