ecompararmos Eseritura cam Fscritura, e considerarmos a opiniao de algumas pessoas estu-
diosas e piedosas. os Salmos de Davi, no Antigo 'Testamento, e as Epistolas de Paulo, no Novo
Testamento, sao estrelas de primeira grandeza que diferem das outras estrelas em gloria. Na
verdade, toda Escritura é uma epistola do eéu para a terra, Mas temos nela varias epistolas
particulares, mais de Paulo que de qualquer outro, porque ele fui v principal dus apéstolos, ¢
Lrabullivu nuitu mais que todos os outros. Os seus dotes naturais, nao se pode duvidar, eram
muito fceundoe; eua pereepgio era rapida e penetrante; sas expressies eram fuentes e copi-
sas; seus sentimentas sempre eram ardentes e zelosos; e suas resolucées. no menos corajosas c ousadas. Essas
caracteristicas fizeram dele, antes de sua conversdo, um perseguidor cruel e amargo; mas quando o homer forte
earmado foi desarmado, e 0 mais forte que ele veiv dividir o espélio e santificar essas caracteristicas, ele se tornou
omais zeloso e habil pregador; jamais houve alguém mais preparado para ganhar almas, nem mais bem-sucedido.
‘Temos no Canon das Eserituras quatorze de suas eptstolas; é provavel que ele tenha escrito muitas mais no decur-
su dv seu ministério que poderiam ser de grande provcito para a doutrina, para a repreensdo ote., mas, nio senda
dadaz por inspiragao de Dous, elas nfo foram recebidas enma Fiscrilura eandnica, nem passadas a nds. Seis episto-
las, atribufdas a Paulo, escritas a Séneca e oito de Séneca para cle, ¢ que ainda existem, sa0 mencionadas por al-
guns dos antigos [Siat. Senens. Biblioth. Sanct,, liv. 2]; mas sfo obviamente espiirias ¢ falsas.
A Epfstola aus Romanus ¢ colocada em primeiro lugar, nao por causa da prioridade de data, mas por causa da exee-
léneia superlativa da epistola, que é uma das mais longas e mais completas de todas, e talver. por eausa da dignidade do
Ingar para o qual foi escrita. Criséstomo pedia que lessem essa epfstola para ele duas vezes por semana. Supde-se &
partir de algumas passagens da epistola que foi eserita no ano de 56 d.C., em Corinto, no tempo em que Paulo fez uma
curta estadia ali em sua ida a Troade (At 20.5,6). Ele recomenda Febe, uma serva da igreja em Ceneréia (cap. 16), um
local pertencente a Corinto, aos romanos. Ele chama Gaio de seu hospedeiro, ou 0 homem com quem ele se hospedou
(cap. 16.23), e este era um corintio, nao o mesmo Gaio de DerLe, mencionado em Atos 20, Paulo estava entao subindo a
Jerusalém, com o dinheiro que foi doado aos santos pobres de Id; ¢ disso ele fala (cap. 15.26). Dos grandes mistérios
tratados nessa epistola surgem necessariamente, como em outros escritos de Paulo, muitas coisas obscuras e dificeis
de serem entendidas (2 Pe 3.16). O método nessa (como em vérias outras epistolas) € nitido; a primeira parte dela, os,
primeiros onze capitulos, é doutrinaria; a segunda parte, os tiltimos cinco capitulos, é pratica: informar o juizo e refor-
mara vida. E o melhor modo de entender as verdades explicadas na primeira parte ¢ obedecer e estar repleto da prati-
cados deveres prescritos na segunda parte; pois, se qualquer homem quiser fazer sua vontade, deverd conhecer a dou-
trina (Io 7.17).
I A parte doutrinaria da epistola nos instrui:
1. Com relagéo ao caminho da salvagdo: (1) O seu fundamento est4 na justificagiio, e esta nfo pelas obras naturais
dos gentios (eap. 1), nem pelas obras legais dos judleus (caps. 2-8), porque tanto judeus quanto gentios estavam sujei
tos & maldig&o; mas somente pela fé em Jesus Cristo (eap. 322188. e ao longo do cap. 4). (2) Os passos dessa salvagio
1] Paz com Deus (cap. 5). [2] Santificacao (caps. 6-7). [3] Glorificagau (cap. 8).
2, Com relacdo as pessoas salvas, as pertencentes A cleigio da graga (cap. 9), gentios e judeus (caps. 10-11). Por
isco, parece que os assuntos acerea dos quais ele diseursa eram como que as verdades presentes, como fala o apésto-
lo (2 Pe 1.12). Em duas coisas os judeus tropecam — justificacéo por fé sem as obras da lei, e admissao dos gentios na
igreja; e, portanto, ambas ele estudou para eselarecer e defender.
[I] Aparsprstieavom a seguir, na qual temos: 1. Varias exortacdes gerais proprias para todos os cristéos
(cap. 12). 2. Orientagies para nosso comportamento como membros da sociedade civil (cap. 13). 3. Re-
gras para a conduta dos cristdos uns em relagao aos outros, como membros da igraja erista (caps. 14 e
15.1-14)
Il Enquanto Paulo segue para uma concluséo, faz uma apologia do ato de escrever a eles (cap. 1
fala-lhes de si mesmo e de suas realizagées (cap. 15.17-21), promete-lhes uma visita (cap. 15.22-29),
ca-lhes por suas oragoes (cap. 15.30-33), envia saudagies particulares a muitos amigos ali (cap. 16.1-16), adverte-oswe 17
ROMANOS 1 308
contra os que eausaram divisdes (cup, 16.17-20), acrescenta saudagies de seus amigos que esta com ele (cap.
16.21-23) e termina com uma béngdo para eles e uma doxologia a Deus (cap. 16.24-27).
CAPITULO |
Nesse capitulo, podemos observar: 1. U pretiicio c
introdugio a toda a epfstola, até o versteulo 16. IL
Uma deserigao da condi¢do deplordvel do mundo
gentilico, que da inicio a comprovagao da doutrina
da justificagio pela f6, apresentada aqui no versi-
culo 17. A primeira parte esta de acordo com a en-
tao usual formalidade de uma carta, mas repleta
de mnitas expresses excelentes ¢ agradaveis,
A Comissao do Apéstolo
wilT
Nesse pardgrafo, temos:
A pessoa que esereve a epistola é deserita (v. 1): “Paula,
servo de Jesus Cristo”; este 6 seu titulo de honra, no
qual cle se gloria, nfio como os mestres judeus, Rabi, Rabis
‘mas como um servo, um assistente mais imediato, um mor-
domo na casa. “..chamado para apéstolo”. Alguns pensam
que cle alude ao scu antigo nome Saulo, que significa al
guém chamado para, ou buseado, Cristo 0 buseou para fa-
zer dele um apéstolo (At 9.15). Ele aqui constréi sua autori-
dade sobre ecu chamado; cle ndo correu sem ser envindo,
como fizeram os falsos apdstolos; Kletos apostolos ~ chama-
do apéstolo, como se este fosse 0 nome pelo qual ele era
chamado, embora reeonhecesse nao ser digno de ser cha.
mado assim (1 Co 15.9). “. separuio para o evangetho de
Deus”. Os fariseus derivavam seu nome da separacdo, por-
que eles se separavam pare o estudo da lei, e podiam ser
chamados aforixmenoi eis tm umm, como Paulo tinka
sido anteriormente; mas agora ele havia mudado seus es-
tudos, era aforismenoi cis to Euaggelion, um fariseu do
evangelho, separado pela deliberago de Deus (Gl 1.15),
separado desde 0 ventre de sua mde, por uma imediata
orientagao do Espirito, ¢ uma ordenagao regular de acor-
do com aquela orientacgdo (AL 18.2,3), por una dedieay
propria para essa obra. Ele era totalmente dedicado ao
evangeliio de Deus, o evangelho que tem Deus por seu
autor, e que tem origem divina e procedéncia celestial.
if ‘Tendo meneionado o evangelho de Deus, ele diva-
ya para nos fazer ui elogiv dele.
1, A sua antiguidade. Foi “..antes... prometido” (v.
2); ndo era nenhuma doutrina nova e repentina, mas de
antiga presenca nas promessas e profecias do Antigo
‘Testamento, que, todas unanimemente, apontavam para
0 evangetho, como os raios da manha que conduziam 20
sol da justiga; isto nao somente por palavra da boca, mas
nas Kscrituras,
2. 0 sou assunto: diz respeito a Cristo (vv. 3,4). Todos
os profetas e apéstolos dao testemunho dele; Ele é 0 ver-
dadeiro tesouro oculto no campo das Escrituras. Obser-
uando Paulo menciona Cristo, ele reine seus nomes
e Lilulos, “sem Filha.. Jesus Cristo nosso Senior’, camo
alguém que tinha prazer em falar dele; e, tendo-o mencio-
nado, ele nao pode continuar em seu diseurso sem alguma
expresso de amor ¢ honra, como aqui, onde em uta pes-
soa ele nos mostra as suas duas naturezas distintas. (1)
‘Sua natureza humana: “..que nasceu da descendéncia de
Davi...” (v. 8), quer dizer, nascido da virgem Maria, que
cera da casa de Davi (Le 1.27), como era também José, seu
suposto pai (Le 2.4). Davi é mencionado aqui por eausa
das promessas especiais feitas a ele relativas ao Mi
especialmente 0 scu ofieio real (2 Sm 7.12; SI 132.11, com
parados com Le 1.32,33). (2) Sua natureza divina: “..de-
clarado Filho de Deus...” (v.4), 0 Filho de Deus por gera-
edo cterna, ou, como est aqui cxplicado, “..segundo 0
Espirito de santifieagao”. De acordo com a carne, isto
sta natureza humana Ble era da descendéncia de Davi,
mas, segundo o Espirito de santificagao, quer dizer, sua
natureza divina (conforme se diz que Ele é vivificado pelo
Espirito, 1 Pe 3.18 comparado com 2 Co 13.4), Ble é0 Filho
de Deus. A grande prova ou demonstracao disso é sua
“cressurreigdo dos mortos”, uma prova efetiva e inegave.
O sinal do profeta Jonas, a ressurreicéo de Cristo, tinha
por finalidade ser a ultima prova de culpa (Mt 12.39,40).
Aqueles que nfo fossem convencidos por els nfo seriam
convencidos por nada. De forma que temos aqui um resu-
mo da doutrina do evangelho relativa as duas naturezas de
Cristo em ume peso.
3. 0 seu fruto (x. 5): ..pelo qual..”, isto €, por Cristo
manifestado e feito conhecido no evangelho, nds (Paulo eo
reslante dos ministrus) “..recelemos a grace e 0 upostoli-
do”, isto €, a graca de serem feitos apdstolos (Ef'3.8). Os
apdstolos se tornaram um espetsculo para o mundo, leva-
rain una vida de trabalho, dificuldade e perigos, eram eu-
tregues & morte todo o diac, no entanto, Paulo considera o
apostolado uma graca: nés podemos justamente conside-
rar uma grande graca ser empregado em qualquer obra
ou servigo para Deus, quaisquer que sejam as dificulda
des ou perigos que possamos encontrar neles. Esse
apostolado foi recebido “..para a obediéncia da fé..”,
isto 6, para trazer as pessoas a essa obediéneia, e, como
Cristo, assim também seus ministros reeeberam para
que pudessem dar. 0 apostolado de Paulo era para essa
obediéneia “..entre todas as gentes...”, por que ele era 0
aptstoln dos gentios (cap. 11.18). Observe a descrivso
dada aqui da confisséo crista: é a obediéneia da fé. Bla
nao consiste em um conhecimento nocional ou em um
simples consentimento, muito menos consiste em dispu-
tas perversas, mas em obediéncia. Essa obediéncia da fé
satisfaz a lei da fé mencionada no capitulo 3.27. O ato de
£6 6.a obediéneia do entendimento 3 revelagdo de Deus,¢309
0 produto disso 6 a obediéneia da vontade & ordem de
Deus, Para antecipar o mau uso que poderia ser feito da
doutrina da justificagdo pela {6 sem as obras da lei, que
ele explicaria na continuagio da epfstola, ele aqui fala do
cristianismo como uma obediéncia, Cristo tem um jugo:
“entre as quais sois também vos...” (V. 6). Voeés, roma-
nos, nesse ponto esto no mesmo nfvel que oulras na~
goes pagis de menos fama e riquezas; vocés sio todos
um cm Cristo”, A salvagao do evangelho é uma salvagio
comum (Jd 3). Nao hi acepgi de pessoas para Deus. O
chamado de Jesus Cristo: todos aqueles, ¢ somente
aqueles, que sao levados a uma obediéncia da fé sao efe-
tivamente chamados por Jesus Cristo.
TIT 2 cerinstttis da carta (v. 7): “A todos os
que estaix em Roma, amudos de Deus, chama-
dos santos”; isto é, a todos os cristios professos que cs
tavam em Roma, quer judeus quer gentios de origem,
grandes ou pequenos, escravos ou livres, instruidos ou
iletrados. Ricos e pobres se encontram em Cristo Jesus.
Aqui temos: 1. O privilégio dos eristdos: Eles so ama-
dios de Dens, elas sv os membros daquele corpo que €
amado, que é 0 Hephzibah de Deus, no qual Kle se agra-
da, Nés falamos do amor de Deus por sua generasidade
¢ henefieéneia, e assim Ele tem um amor comum para
com toda a humanidade ¢ um amor particular pelos ver-
dadeiros crentes; e entre estes hé um amor que File tem
ara con Lodo o corpo visivel de cristéos. 2. 0 dever dos
cristo; serem santos, pois para isso eles so chamados,
chamados [para ser] santos, chamados & salvagio pela
santificagdo. Santos, e somente santos, sio amados por
Deus com um amor especial e particular. Kletois hagiois
= chamados santos, santas na confissd; seria bom se to-
dos que so chamados santos fossem realmente santos.
Os que so chamados santos deveriam se esforgar para
fazer jus a isso; caso contrério, embora seja uma honra e
um privilégio, no grande dia seré de pouco proveito ter-
mos sido chamados eantos, se na verdade nao somos.
I Abéngio apostélica (v. 7): “Gragae paz...”. Este
6.um dos sinais apostdlicos em cada epistola; ¢
nan tem somente a conotagao de um voto de felicidade,
mas a autoridade de uma béngdo. Us saccrdotes sob a lei
deviam abengoar 0 povo, e os ministros do evangelho de-
vem também fazé-lo, no nome do Senhor Jesus. Nessa
béngdo habitual, observe: 1. Os favores desejados: Gra-
cae paz. A saudacdo do Antigo Testamento era: Paz es-
(ja convoxeer, mas agora a graga é prefixada ~ graca,
quer dizer, o favor de Deus para conoseo ou a obra de
Deus em nés; ambos so requisitos prévios pura a px
verdadeira. Todas as béngdos do evangelho esto incluf-
das nestas duas: graga ¢ paz. Paz, quer dizer, todo 0
bem; paz com Deus, paz em suas proprias cans
paz. com todos que estdo ao seu redor; todas essas coisas
io fundamentadas na graga. 2. A fonte desses favores,
«.de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”. Todo 0
‘bem vem: (1) De Deus como nosso Pai. Ble se pis nessa
relagio para garantir e encorajar os nossos desejos e ex-
pectativas; nds somos ensinados, quando procuramos
graca e paz, a chamé-lo de nosso Pai. (2) Do Senkor Jo-
sus Cristo, como Mediadoy, e o grande encarregado da
transmissin @ yarantia desses beneficios. Nés temos
ROMANOS 1
wi $15
isso em sua plenitude, paz da plenitude de seu mérito,
graca da plenitude de seu Kapirito.
O Amor de Paulo pelos Cristéos Romanos
w.85
Podemos observar aqui:
Suas agées de gracas por eles (v. 8): “Primeiramen.
te, dou gragas ao meu Deus...”. £ bom comegar tudo
com gratidio a Deus, fazer disso 0 alfire mega de toda
cangao, em tudo dar gracas. “..ao meu Deus. Ele fala
isso com prazer e triunfo. Em todas as nossas agdes de
gragas, é bom vermos « Dens como nosso Deus; isto tor-
na toda misericérdia doce, quando podemos dizer de
Deus: “Ele é meu Deus em alianga”. “...por Jesus Cris-
to”. Todos os nossus deveres e tarefas sao agradaveis a
Deus somente por Jesus Cristo, tanto louvores como
‘também oragoes. “...acerca de vés todos”. Nés devemos
expressur nosso amor para com nossos amigos, n&o so-
mente orando por eles, mas louvando a Deus por cles.
Deus tem de receber a gloria por todo 0 conforto que te-
mos em nossus amigos; porque toda eriatura € para nés,
e nada mais, o que Deus faz cla ser. Com muitos desses
romanos, Paulo nao teve nenhum eontato pessoal, e, no
entanto, ele podia alegrar-se sinceramente por seus dons
e gracas. Quando alguns dos cristdios romanos se encon-
traram com ele (At 28.15), ele agradeceu a Deus por
eles, ese revigorou; mas aqui seu verdadeiro amor uni-
versal se estende mais ainda, e ele di gracas ao seu
Deus, por Jesus Cristo, acerea de todos eles; néw su-
mente pelos que entre eles eram seus cooperadores em
Cristo, ¢ que trabalharam muito por ele (de quem ele
fala no cap. 16.3,6), mas por todos eles. “..porque em
todo o mundo é anunciada a vossa fé". Paulo viajou para
cima c para baixo, de lugar em lugar, e, aonde quer que
fosse, ele ouvia grandes elogios dos cris(Zns em Roma,
fato que ele menciona, nao para torné-los orgulhosos,
mas para estimuli-los a eorresponder ao coneeito geral
que 0 povo tinha deles, # A expeclativa geral que as pes-
soas tinham deles. Quanto maior reputagio um homem
tem pela sua pritica religiosa, tanto mais euidadoso ele
deve ser para preservar isso, porque uma pequena toli-
ce deteriora a reputagéo (Ec 10.1). Por todo 0 mundo,
isto é, 0 Império Romano, no qual os eristéos romanos,
sob 0 edito de Clindin de hanir todos os judeus de Roma,
foram espalhados, mas tinham retornado agora, e, pare-
ce, deixaram uma boa reputagio atrés de si, onde quer
que Livessern estatlo, em todas as igrejas. Houve esse
bom efeito nos scus sofrimentos: se eles nao tivessem
sido perseguidos, nfo teriam sido conhecidos. Fase real-
mente era um bom nome, um nome por boas coisas com
Deus e boas pessoas. Como os anciaos de antigamente,
assim esses romanos, pela £6, aleangaram leslemunho
(Hb 11.2). B algo desejével ter fama por causa da fé. ATé
dos cristiios romanos ehegou, desse modo, a ser conhe-
cida, ndo somente porque era excelente em si mesma,
mas porque era eminente e observavcl cm suas cir
cungtancias, Roma era uma cidade loealizada em uma
colina, ¢ todo 0 mundo Linh conbecimento do que acon-
tecia ali. Dessa forma, aqueles que tém muitos olhos 60