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Fisiologia

A primeira fase do ato sexual masculino é a ereção, que ocorre através de


fenômenos vasculares que propiciam uma congestão sanguínea nos tecidos eréteis do
pênis, tornando-o ereto, rígido e com maior volume. O fenômeno da ereção ocorre
através de excitação na região sacral da medula espinhal e transmitida por meio de
nervos parassimpáticos.
Com o prosseguimento da excitação, um circuito neuronal localizado na região lombar
alta da medula espinhal também se excita e, por meio de nervos autônomos simpáticos,
provocam uma série de fenômenos que proporcionarão a emissão e, logo em seguida, a
ejaculação.
Durante a emissão ocorrem contrações do epidídimo, canais deferentes, vesículas
seminíferas, próstata, glândulas bulbo-uretrais e glândulas uretrais. A uretra, então, se
enche de líquido contendo milhões de espermatozóides.
Com a ejaculação, ocorrendo logo a seguir, aproximadamente 3,5 a 5 ml. de sêmen são
expelidos ao exterior do aparelho masculino. Este volume de sêmen contém cerca de
200 a 400 milhões de espermatozóides. O líquido prostático neutraliza a acidez da
vagina, possibilitando o movimento dos espermatozóides no interior do aparelho
reprodutor feminino.
 
 

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO


Anatomia:
Órgãos internos:
Ovários: São duas gônadas ou glândulas sexuais femininas, também chamados de
órgãos primários. Localiza-se na parte inferior da cavidade abdominal, um de cada lado
do útero. Produz óvulos e hormônios sexuais femininos: estrógenos e progesterona.
 

Tuba uterina: São tubos musculares e flexíveis que comunicam o ovário com o útero
para transportarem os óvulos. Os espermatozóides que penetram na vagina passam por
ela pra atingir o óvulo, consequentemente é o lugar onde pode ocorrer a fecundação.
 
Útero: É um órgão oco que possui formato de pêra invertida e se situa entre a bexiga
urinaria e o reto. Comunica-se por um lado com a tuba uterina e por outro com a vagina.
É dividido em quatro partes:
 corpo do útero
 fundo do útero
 istmo
 colo do útero.
E possui uma estrutura dividida em três camadas:
         Camada interna ou endométrio: sofre modificações com o ciclo menstrual ou na gravidez (é onde o embrião se instala). Se prepara para
receber o óvulo mensalmente, aumentando sua espessura e formando redes de capilares. Se não ocorrer fecundação ele sofre descamação e
ocorre o processo da menstruação.

 Camada média ou miométrio


 Camada externa ou perimétrio
 

Vagina: conduto muscular membranoso, que se estende desde o colo do útero até a
vulva. É muito elástica e está coberta por uma pele fina, com muitas pregas. É o órgão
feminino que recebe o pênis no ato sexual. Por ela passa os fluxos menstruais e o feto na
hora do parto. A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen -
que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e geralmente se rompe nas primeiras
relações sexuais. 
Órgãos externos: (Vulva ou Pudendo Feminino):
Clitóris: É um órgão impar e mediano, erétil, situado na parte antero posterior da vulva,
tem uma porção oculta entre os lábios maiores e outra livre, que termina numa
extremidade chamada glande, coberta pelo prepúcio.
 

Grandes lábios: são duas pregas cutâneas, alongadas, que delimitam entre si uma
fenda. Após a puberdade apresentam-se cobertas de pêlos, embora suas faces internas
sejam sempre lisas.
 

Pequenos lábios: são duas pequenas pregas cutâneas localizadas medialmente aos
lábios maiores.
 

Monte púbico: É uma elevação mediana anterior a sínfis púbica e constituída


principalmente de tecido adposo. Apresenta pêlos espessos após a puberdade.
 

Óstio da vagina: é a área circundada pelos pequenos lábios que contem a uretra, a
vagina e os ductos das glândulas vestibulares. Essas glândulas secretam algumas gotas
de muco durante a excitação sexual, destinadas a tornar as estruturas úmidas e propicias
a relação sexual.
 

Óstio da uretra: A uretra feminina é bem mais curta e simples do que a masculina. É
retilínea para baixo e para diante, a partir do seu óstio interno da bexiga; atravessa os
diafragmas pélvico e urogenital. Corre anteriormente à vagina e termina no vestíbulo,
por seu óstio externo.
 

Mamas: O estudo das mamas é devido às relações funcionais que estes órgãos mantêm
com aqueles da reprodução e seus hormônios. São dois órgãos glandulares que na
mulher destinam-se a secretar o leite para alimentar o recém nascido durante o período
de lactação.
 

Fisiologia
No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as
células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os 
ovócitos primários -  encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos
ovarianos. O inicio da puberdade feminina é marcada pelo aparecimento da primeira
menstruação, (MENARCA – entre 11 e 13 anos), e vai até a última menstruação,
(MENOPAUSA - entre 45 e 50 anos). A partir da menarca a menina passa a ser capaz
de gerar uma nova vida, além disso, ocorre o desenvolvimento dos caracteres sexuais
secundários como o desenvolvimento das mamas e o aparecimento de pêlos em
determinadas regiões do corpo. Durante a vida fértil da mulher, amadurece
normalmente apenas um folículo a cada 28-30 dias produzindo um óvulo fértil, que
cai na tuba uterina, onde poderá ser fecundado ou não.  No ponto de ruptura do
folículo, na parede do ovário, as células foliculares formam um tecido de cicatrização
de função endócrina, o chamado corpo lúteo (ou amarelo). Se não houver fecundação,
o corpo lúteo degenera após 10 dias. Se, no entanto, o óvulo for fecundado, o corpo
amarelo cresce muito e permanece alguns meses produzindo a progesterona, que é o
hormônio da gravidez.
 

Ciclo menstrual:
Compreende um período de 28 a 30 dias, durante o qual se origina um óvulo
que, não fecundado, será expulso junto com secreções, sangue e restos do endométrio,
que continua se desenvolvendo para garantir a fixação, proteção e nutrição do futuro
embrião. Nos primeiros 14 dias do ciclo, a hipófise, produzindo FSH (Hormônio
Folículo Estimulante), estimula a maturação de um folículo ovariano. Este produz
estrógenos, que, chegam ao útero promovendo o crescimento do endométrio. No 14°
dia ocorre a ovulação e nos 14 dias finais do ciclo a hipófise produz alta taxa de LH
(hormônio luteinizante), que estimula o desenvolvimento do corpo amarelo. Este
tecido endócrino produz então a progesterona, que continua estimulando o
crescimento do endométrio, preparando-o para receber o zigoto. O aumento da taxa de
progesterona atua sobre a hipófise inibindo a produção do LH. Assim, o corpo
amarelo degenera, cai a taxa de progesterona e ocorre o desprendimento do
endométrio, eliminado como fluxo menstrual.
 

Gravidez
 Os espermatozóides lançados na vagina deslocam-se em direção ao útero e às
tubas uterinas. Quando encontram um óvulo no interior das tubas, ocorre a fecundação.
Imediatamente, a membrana do óvulo fica completamente impermeável à penetração de
outro espermatozóide. A partir do instante da fecundação, a célula-ovo começa a se
dividir e a ser “empurrada” em direção ao útero por contrações leves da musculatura lisa
da tuba e pelo movimento dos cílios que revestem sua mucosa interna. O ovo leva de
dois a quatro dias para atingir o útero, e a essa altura já pode ser chamado de embrião. O
embrião encontra o útero com as paredes expessadas, cheias de vasos sanguíneos e
vilosidades, implanta-se nessas paredes e se desenvolve.
Quando chega ao útero, o ovo já iniciou a formação do embrião. O
desenvolvimento embrionário é rápido e em poucos dias o embrião já conta com muitas
células. Com o tempo, certas camadas de células se diferenciam para formar as
membranas extraembrionárias. Umas dessas camadas é o córion, que se desenvolve em
contado com a parede do útero, formando inúmeros prolongamentos. A mucosa uterina
se desenvolve mais e se une estreitamente a esses prolongamentos, formando a placenta.
É por intermédio da placenta que as substâncias dissolvidas no plasma materno passam
para o feto, alimentando-o. Ela se comunica com o embrião através do cordão umbilical,
dentro do qual passam a artéria e as veias umbilicais. É pela artéria umbilical que o
embrião recebe nutrientes e oxigênio retirados do sangue da mãe. Entre o embrião e as
membranas existentes existe um liquido chamado liquido amniótico.Três a quatro
semanas após a fecundação, o coração do embrião começa a bater. Ao fim do segundo
mês o embrião já tem membros, dedos e face com características humanas. Desse ponto
em diante recebe o nome de feto.
 
Menopausa
Depois de uns 400 ciclos menstruais completos, ou menos, sobrevém o declínio
sexual da mulher. A menopausa, ou interrupção permanente da menstruação, não é o
climatério em si, mas uma das manifestações desse período. Além da suspensão da
menstruação, o climatério envolve profundas alterações orgânicas e psíquicas.
 

MÉTODOS CONTRACEPTIVOS
Pílulas anticoncepcionais: Contém hormônios que evitam a produção de óvulos.
DIU (dispositivo intra uterino): O DIU é composto por um objeto de plástico parecido
com uma flecha. Ele possui um fio de cobre enrolado na parte inferior. Evita a gravidez
de duas formas, o cobre tem função espermicida; e o DIU impede que o embrião se
implante na camada do útero. Isto para alguns é considerado abortivo.
Abstinência: Não ter relação sexual.
Coito interrompido: Retirar o pênis antes da ejaculação, é um método pouco seguro.
Cremes espermicidas: Substâncias aplicadas na vagina que matam o espermatozóides,
são pouco eficientes e geralmente são associados ao diafragma.
Diafragma: Tem a forma de um chapeuzinho, feito de borracha fina e macia, que é
colocado no fundo da vagina, cobrindo todo o colo do útero, impedindo assim a
passagem dos espermatozóides.
Tabelinha: Evita ter relação sexual no dia da ovulação.
Camisinha (Masculina e feminina): Impede que o esperma seja depositado dentro do
corpo feminino. Único método que também protege contra as DST’s.
Vasectomia: Corte do vaso deferente e o amarro de suas pontas. Pode ser reversível
(amarras) ou irreversível (corte).
 
Laqueadura Tubária: Corta-se as pontas das tubas uterinas impedindo que os
espermatozóides entrem em contato com o óvulo. Pode ser reversível (amarras) ou
irreversível (corte).
 

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS:


 
Aids: Síndrome Da Imunodeficiência Adquirida, causada pelo Vírus da
Imunodeficiência Humana – HIV, transmitido principalmente por relações sexuais e
transfusões de sangue contaminado. Ataca o sistema imunológico do portador e pode
levar a morte.
 
Herpes: Pequenas bolhas que aparecem nos órgãos sexuais, que ao se romperem
causam feridas. Causada por vírus.
 
Sífilis: De duas a quatro semanas após a contaminação, aparece nos órgãos sexuais uma
ferida dura, sem dor, conhecida como cancro duro, e ínguas na virilha (fase primária).
Elas desaparecem e depois de algum tempo surgem feridas nas mãos e nos pés. (fase
secundária). Na fase terciária, ocorre lesões em vários tecidos como ossos, pele,
coração, artérias e tecido nervoso. Causada pela bactéria Treponema palidum.
 
Gonorréia: Causada pela bactéria Gonococo. Causa corrimento amarelado, vontade
freqüente de urinar, que pode ser acompanhada de dor.
 
Cancro mole: causado por bactérias. São pequenas feridas dolorosas com pus que
surgem nos órgãos externos e também no colo do útero.
 
Papilomatose (Papiloma vírus Humano-HPV): Surgimento de Verrugas genitais,
câncer do colo do útero e vulva, e raramente câncer do ânus. A transmissão se dá por
contato sexual íntimo; objetos contaminados, banheiro, etc.
 
Candidiase: Causada por fungo Cândida albicans. Causa coceira intensa e ardência ao
urinar. Não é transmitida apenas por relações sexuais.

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