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16/06/2018 Meios de Transmissão de Dados - Diego Macêdo

Meios de Transmissão de Dados


O meio de transmissão de dados serve para oferecer suporte ao uxo de dados entre dois pontos.
Computadores em rede cam interligados por meio de os elétricos, bras ópticas, ondas de rádio ou
raios de luz e nas redes com o, pode-se utilizar o par trançado ou cabo coaxial.

Cabo de Par Trançado

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O cabo de par trançado é formado de pares de os entrelaçados, separados por material isolante, que
normalmente são recobertos por uma proteção de PVC (Poly VinylChloride). Cada par constitui um
condutor positivo (normalmente um o de cor laranja, verde, azul ou marrom) e negativo (normalmente
de cor branca), que ao serem dispostos como estão geram um campo eletromagnético que faz o papel de
barreira contra interferências externas, reduzindo a diafonia (ruídos provocados pelos sinais elétricos
que trafegam em sentidos opostos).

Cabos de Par Trançado não Blindado (UTP)


Geralmente combina quatro tipos de pares de os dentro da mesma capa externa. Cada par é trançado
com um número diferente de voltas por polegada. Essetrançamento evita o ruído elétrico dos pares
adjacentes e de outras interferências do meio. Embora ele pareça externamente com os cabos de
telefone, estes não servem para transportar dados.

Os cabos sem blindagem são chamados de UTP (Unshielded Twisted Pair, que signi ca, literalmente,
“cabo de par trançado sem blindagem”).

Velocidade e Fluxo:  Rápido o Bastante


Custo Médio por Nó:  O Mais Barato
Mídia e Tamanho do Conector:  Pequeno
Comprimento do Cabo:  Curto

Cabos de Par Trançado Blindado (STP)


A maioria dos Cabos de Par Trançado Blindado (STP – Shielded Twisted Pair) utilizam
um encapsulamento de PVC , o que, no entanto, não é indicado em instalações próximas à dutos de ar, já

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que este material emite gases tóxicos quando é in amado (nesses casos outro material deve ser
utilizado, normalmente te on).

Usado apenas para especi cações das redes locais Token-Ring, utiliza um tecido de cobre trançado, um
envoltório metálico entre e em volta dos pares de os, para oferecer alto grau de proteção contra corrente
elétrica externa.

Velocidade e Fluxo: Rápido o Bastante


Custo Médio por Nó: O Mais Barato
Mídia e Tamanho do Conector: Pequeno
Comprimento do Cabo: Curto

Em redes de computadores encontramos três tipos de cabos de par trançado, que são classi cados
quanto à sua amperagem: nível 3 (para redes de até 10 mbps, padrão 10BaseT para redes Ethernet), nível 4
(16 mbps, padrão 16BaseT, pouco utilizado) e nível 5 (100 mbps, padrão 100BaseT). O último é mais
comum, sendo o mais indicado para a maioria das instalações, como LANs que interligam salas de aula e
escritórios.

O conector utilizado em redes de computadores baseadas no cabo de par trançado é o RJ-45 (similar ao
conector RJ-11, de aparelhos telefônicos), macho para os segmentos de par trançado e fêmea para as
placas de rede. Este conector possui oito pinos internos: T2, R2, T3, R1, T1, R3, T4, R4, sendo que em redes
que operam com uma taxa de até 10 mbps são utilizados os conectores T2, R2, T3 e R3, logo será
necessário um cabo com dois pares de os (nível 3). Em redes de 100 mbps utilizamos os oito conectores,
e quatro pares de os (nível 5).

O cabo de par trançado é economicamente mais viável do que o cabo coaxial, e sua instalação
também é mais fácil. Essas vantagens associadas a sua predisposição contra ruídos internos e/ou
externos torna cada vez menos popular a implementação de cabos coaxiais nas redes locais,
principalmente em redes padrão Ethernet (a qualidade de transmissão depende muito do material
condutor, sendo o cobre o mais indicado).

Redes cliente-servidor já não utilizam cabos coaxiais, mesmo porque HUBs com conectores BNC fêmea
estão gradativamente saindo do mercado. O HUB é um equipamento necessário em redes cliente-
servidor, e mesmo em redes ponto-a-ponto baseadas em cabos de par trançado, que concentra todos os
segmentos da rede. É por isso que não existem conectores de terminação para este tipo de cabo, cabos
coaxiais necessariamente não precisam de um concentrador, os de par trançado sim.

Os cabos blindados, por sua vez, se dividem em três categorias: FTP, STP e SSTP.

Os cabos FTP (Foiled Twisted Pair) são os que utilizam a blindagem mais simples. Neles, uma na folha
de aço ou de liga de alumínio envolve todos os pares do cabo, protegendo-os contra interferências
externas, mas sem fazer nada com relação ao crosstalk, ou seja, a interferência entre os pares de cabos:

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Cabo FTP

Os cabos STP (Shielded Twisted Pair) vão um pouco além, usando uma blindagem individual para cada
par de cabos. Isso reduz o crosstalk e melhora a tolerância do cabo com relação à distância, o que pode
ser usado em situações onde for necessário crimpar cabos fora do padrão, com mais de 100 metros:

Cabo STP

Finalmente, temos os cabos SSTP (Screened Shielded Twisted Pair), também chamados de SFTP


(Screened Foiled Twisted Pair), que combinam a blindagem individual para cada par de cabos com uma
segunda blindagem externa, envolvendo todos os pares, o que torna os cabos especialmente resistentes a
interferências externas. Eles são mais adequados a ambientes com fortes fontes de interferências:

Cabo SSTP

Para melhores resultados, os cabos blindados devem ser combinados com conectores RJ-45 blindados.
Eles incluem uma proteção metálica que protege a parte destrançada do cabo que vai dentro do conector,
evitando que ela se torne o elo mais fraco da cadeia

Categorias de Cabos Par Trançado


Hoje em dia, os cabos de pares trançados mais usados são os não blindados, nas seguintes classi cações
e características:

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Categoria 3 / Classe C = 16 MHz, utilizado em ligações de até 10 Mbps;
Categoria 4 / Classe B = 20 MHz, utilizado em ligações de até 16 Mbps, utilizado em redes Token Ring
e Ethernet;
Categoria 5 / Classe D = 100 MHz, utilizado em ligações de até 100 e 1000 Mbps;
Categoria 5e = Existe de 100/110/125/155 MHz, utilizado em ligações de até 100 e 1000 Mbps, com
alcance de até 100 metros;
Categoria 6 / Classe E = 250 MHz, utilizado em ligações de até 10 Gbps, com alcance de até 55 metros;
Categoria 6a = 500 MHz, utilizado em ligações de até 10 Gbps, com alcance de até 100 metros;
Categoria 7 / Classe F = 500/600 MHz, utilizado em ligações de até 100 Gbps;

Cabo Coaxial

Cabo Coaxial

O cabo coaxial é constituído de dois condutores dispostos axialmente (na forma de eixo), separados entre
si e envoltos por material isolante. O condutor interno, mais rígido, é feito de cobre e pode ser torcido ou
sólido (o condutor sólido é mais indicado em redes locais, já que os dados uem com mais facilidade
num meio homogêneo). O condutor externo é uma malha metálica que, além de atuar como a segunda
metade do circuito elétrico, também protege o condutor interno contra interferências externas (campos
eletromagnéticos estranhos). Quando esta malha externa é feita de alumínio o cabo coaxial é dito cabo
coaxial grosso (especi cação RG-213 A/U), ou de banda larga, pois possui uma resistência de 75 ohms,
transmitindo dados numa velocidade de até 10 mbps (megabits por segundo) à freqüência de
10 ghz (gigahertz).

Os cabos coaxiais de banda larga obedecem ao padrão 10Base5, e são muito utilizados em circuitos
internos de TV. Este tipo de cabo é indicado para instalações externas, como aquelas que
fazem a conexão de redes de computadores situadas em diferentes prédios num mesmo campus
universitário. Se a malha externa for de cobre a resistência obtida é de 50 ohms, o que permite a
transmissão de dados à velocidade de 10 mbps a uma freqüência de 2 ghz. Este cabo é chamado de cabo
coaxial no (especi cação RG-58 A/U), ou cabo coaxial de banda base. Este tipo de cabo obedece ao
padrão 10Base2, sendo utilizado em redes padrão Ethernet com baixo escopo de atuação.

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Existem cinco tipos de conectores para serem utilizados com cabos coaxiais em redes de computadores:
conector BNC, padrão macho para as pontas do cabo coaxial e fêmea para as placas de rede (que, ao
serem instaladas, atrelam as estações de trabalho à rede); conector BNC tipo “T”, liga dois conectores BNC
macho (dois segmentos de cabo coaxial, cada um com destino a uma outra estação) ao conector BNC
fêmea da placa de rede, logo é formado de duas entradas (BNC fêmea) e uma saída (BNC macho); conector
BNC tipo “I”, que serve para ligar as extremidades de dois segmentos de cabo coaxial, muito utilizado
para aumentar a distância entre um nó e outro; conectorTransceiver (ou conector “Vampiro”) que serve
para ligar um cabo coaxial grosso à estação; e nalmente conector BNC de terminação, ou
simplesmente terminador, que deve ser colocado na extremidade nal localizada no último segmento de
rede. Uma atenção especial deve ser dada à este último conector. Numa rede padrão Ethernet os dados
trafegam serialmente através de uma linha única de dados, linha esta hora formada pelos segmentos de
cabo coaxial, hora pelos conectores que fazem a ligação destes com as placas de rede ou entre si. De
modo a evitar que um sinal seja re etido de volta ao se chocar na extremidade da rede, utilizamos
os terminadores, que “absorvem” os sinais para um perfeito casamento de impedância.
Esses terminadores podem ser de 50 ou 75 ohms, variando de acordo com o cabeamento.

Os cabos coaxiais possibilitam uma taxa de transferência de até 10 mbps, e se forem instalados
adequadamente oferecem uma boa resistência contra interferências externas, ou ruídos (EMI –
 Eletromagnetic Interference, Interferência Eletromagnética; RFI – Radiofrequency Interference,
Interferência de Radiofreqüência). Não obstante, o seu processo de instalação é mais complicado e
também tem custo elevado.

Velocidade e Fluxo: Muito Rápido


Custo Médio por Nó: Não muito Caro

Mídia e Tamanho do Conector: Médio


Comprimento do Cabo: Médio

Fibra Óptica

Fibra Óptica
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O inventor da bra óptica foi um indiano chamado Narinder Singh. Na década de 60 as bras ópticas


tiveram aplicação prática devido ao aparecimento dos LEDs, fontes de luz de estado sólido –  inclusive a
luz do tipo laser. As bras ópticas começaram a ser fabricadas comercialmente em 1978 e nos anos 80
elas foram substituindo os cabos coaxiais. No Brasil o uso da bra óptica foi iniciado com a implantação
dos backbones (conexão de grande porte, espinha dorsal na qual se ligam diversas redes).

O cabo de bra óptica possui um lamento condutor interno feito de substância derivada de material
vítreo ou plástico, revestida por um material com baixo índice refratário, normalmente silicone
ou acrilato. Podemos ter um agrupamento de bras envoltas por gel, encapsuladas num revestimento
secundário de náilon e, nalmente, uma capa externa de PVC.

A tecnologia empregada em cabos de bra óptica é muito complicada se comparada com a que é
empregada em cabos coaxiais. Seu custo de produção ainda é elevado, e sua instalação também requer a
utilização de equipamentos so sticados. Por isso, a bra óptica não é tão empregada em redes locais
como o cabo coaxial ou o cabo de par trançado. Dois problemas oferecidos: a conexão com a bra óptica
é ponto-a-ponto, não podemos “espetar” um novo segmento de rede a um que já existe, como se faz com
cabos coaxiais; o cabo de bra óptica também não pode apresentar uma curvatura intensa, primeiro
porque ele quebra com facilidade, e segundo porque o sinal emitido poderia chocar-se com a superfície
do revestimento e ser re etido, interferindo na transmissão.

Os dados trafegam pela bra óptica, como o próprio nome indica, na forma de sinais luminosos que são
gerados ou por tecnologia laser (Light Ampli cation by StimulatedEmission of Radiation) ou por um
diodo emissor de luz (LED – Light Emissor Diode). Tirando o alto custo e a di culdade de instalação (os
repetidores de sinal devem ser colocados numa faixa que pode ir de dois a cem quilômetros, de acordo
com as especi cações) a bra óptica apresenta, na prática, uma série de vantagens com relação ao cabo
coaxial e cabo de par trançado. Primeiro a velocidade de transmissão, conseguimos taxas de até
16 tbps (terabits por segundo, ou 16 trilhões de bits por segundo), operando à freqüências de até
800 terahertz. Outra vantagem é a economia de espaço (nesse aspecto a bra óptica facilita o processo de
instalação).

Um cabo de um centímetro de diâmetro pode comportar 144 bras, possibilitando até oito mil
conversações simultâneas em ambos os sentidos de transmissão. Por último, a bra óptica é totalmente
imune às variações eletromagnéticas externas, o que torna a transmissão altamente con ável.
Ambientes sujeitos a uma variação extrema de ruídos EMI e/ou RFI requerem a implementação de redes
de computadores baseadas em bra óptica. A tendência atual é que nos próximos anos ocorra uma queda
brusca de preços nas tecnologias envolvidas com este tipo de cabeamento.

Os cabos de bra óptica utilizam o fenômeno da refração interna total para transmitir feixes de luz a
longas distâncias. Um núcleo de vidro muito no, feito de sílica com alto grau de pureza é envolvido por
uma camada (também de sílica) com índice de refração mais baixo, chamada de cladding, o que faz com
que a luz transmitida pelo núcleo de bra seja re etida pelas paredes internas do cabo. Com isso, apesar
de ser transparente, a bra é capaz de conduzir a luz por longas distâncias, com um índice de perda
muito pequeno.

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O núcleo e o cladding são os dois componentes funcionais da bra óptica. Eles formam um conjunto
muito no (com cerca de 125 microns, ou seja, pouco mais de um décimo de um milímetro) e frágil, que é
recoberto por uma camada mais espessa de um material protetor, que tem a nalidade de fortalecer o
cabo e atenuar impactos chamado de coating, ou buffer. O cabo resultante é então protegido por uma
malha de bras protetoras, composta de bras de kevlar (que têm a função de evitar que o cabo seja
dani cado ou partido quando puxado) e por uma nova cobertura plástica, chamada de jacket, ou jaqueta,
que sela o cabo.

Cabos destinados a redes locais tipicamente contêm um único o de bra, mas cabos destinados a links
de longa distância e ao uso na área de telecomunicações contêm vários os, que compartilham as bras
de kevlar e a cobertura externa.

A transmissão de dados usando sinais luminosos oferece desa os, já que os circuitos eletrônicos
utilizam eletricidade e não luz. Para solucionar o problema, é utilizado um transmissor óptico, que
converte o sinal elétrico no sinal luminoso enviado através da bra e um receptor, que faz o processo
inverso. O transmissor utiliza uma fonte de luz, combinada com uma lente, que concentra o sinal
luminoso, aumentando a percentagem que é efetivamente transmitida pelo cabo. Do outro lado, é usado
um receptor ótico, que ampli ca o sinal recebido e o transforma novamente nos sinais elétricos que são
processados.

Para reduzir a atenuação, não é utilizada luz visível, mas sim luz infravermelha, com comprimentos de
onda de 850 a 1550 nanômetros, de acordo com o padrão de rede usado. Antigamente, eram utilizados
LEDs nos transmissores, já que eles são uma tecnologia mais barata, mas com a introdução dos padrões
Gigabit e 10 Gigabit eles foram quase que inteiramente substituídos por laseres, que oferecem um
chaveamento mais rápido, suportando, assim, a velocidade de transmissão exigida pelos novos padrões
de rede.

Existem padrões de bra óptica para uso em redes Ethernet desde as redes de 10 megabits. Antigamente,
o uso de bra óptica em redes Ethernet era bastante raro, mas com o lançamento dos padrões de 10
gigabits a utilização vem crescendo, com os links de bra sendo usados sobretudo para criar backbones
e links de longa distância.

Via Satélite

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Satélite

Há mais de quatro décadas utilizam-se satélites em sistemas de comunicação. Os satélites de


comunicação foram os primeiros satélites utilizados comercialmente, para prover serviços de
transmissão principalmente de rádio, TV, telefonia e dados.

Sendo a sua utilização em sistemas de radiodifusão de televisão a aplicação mais comum. No entanto, o
seu uso em comunicação de dados também não é uma aplicação muito recente, já que desde o início da
Internet as primeiras conexões intercontinentais usavam enlaces de satélites.

Podemos classi car os satélites quanto à sua órbita em:

GEOS – Geostationery Earth Orbit Satelities

Em sua grande maioria os satélites usados comercialmente são do tipo GEOS. Os satélites desta
classi cação são denominados satélites geoestacionários. Eles são colocados em uma órbita
denominada Órbita dos Satélites Geoestacionários – OSG. A OSG é uma órbita circular, equatorial e
direta, ou seja, sua velocidade de translação é igual à de rotação da Terra, e deve ter uma altitude de
aproximadamente 36.000 Km. Nesta órbita, para os olhos de um observador na terra, o satélite parece xo
no espaço.

LEO – Low Earth Orbit Satelities

Os LEOS são satélites localizados mais próximos da Terra e, portanto movem-se em relação à mesma.

Esse tipo de satélite é utilizado em aplicações de auxílio à navegação, sensoriamento remoto e


militares e comunicações móveis onde não se exige que a área de cobertura seja xa. Como exemplo
pode-se citar o Sistema Globalstar, para serviços de voz, dados, paging, correio eletrônico, composto de
48 satélites em oito órbitas a 1.410 Km.

MEO – Medium Earth Orbit Satelities

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Na busca por valores intermediário para os parâmetros de latência e área de cobertura, surgiram os
satélites MEO, como um meio termo entre os GEOs e o LEOs. Operam na altitude de 10000 a 20000 Km. A
maioria dos projetos para uso dos satélites LEO / MEO está prevista para operar apenas dentro de alguns
anos. Temos como exemplo o Sistema Teledesic  nanciado por Bill Gates, Motorola, entre outros, com
previsão para início das operações em 2005.

A internet via satélite já é realidade no Brasil. O uso de satélites em soluções de acesso a Internet para
usuários nais é uma aplicação relativamente recente, mas muitos estudos e investimentos têm sido
feitos, principalmente no sentido de adaptar a tecnologia de comunicação via satélite, criada para
radiodifusão, à interatividade típica das aplicações cliente servidor da Internet. Outra adaptação foi feita
no protocolo TCP, já que na sua concepção original não foi considerado a sua utilização em sistemas de
latência muito elevada, especialmente com taxas de erros e perdas de pacotes substanciais, fatores
presentes na comunicação via satélite.

Infravermelho
Um outro tipo de meio de transmissão sem o baseia-se na luz infravermelha. Funciona basicamente
como o sistema de comunicação utilizando bra ótica, porém o feixe é transmitido através do espaço
livre (ondas luminosas) ao invés da bra de vidro. O sinal é convertido em formato digital e transmitido
pelo espaço livre.

Infrared Data Association (IrDA) é uma de nição de padrões de comunicação entre equipamentos


de comunicação wireless.

As tecnologias classi cadas como transmissão infravermelha enquadram-se nas seguintes categorias:

Ponto a ponto
Broadcast

Benefícios da tecnologia de comunicação infravermelha:

Velocidades do canal completo


Fácil instalação
Segurança
Compatibilidade com interfaces de cobre e bra
Baixo custo
Ambientes internos e externos
Latência zero a distância
Transparência a redes ou protocolos
Baixa manutenção
Disponibilidade operacional de 99,9%

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Tipo de barramento que permite a conexão de dispositivos sem o ao microcomputador (ou equipamento
com tecnologia apropriada), tais como impressoras, telefones celulares, notebooks e PDAs.

Para computadores que não possuem infravermelho (IRDA) é necessário um adaptador ligado a
porta USB do computador, desta maneira este computador poderá trocar arquivos com qualquer outro
equipamento que possui infravermelho (IRDA).

O adaptador infravermelho (IRDA) é um padrão de comunicação sem o para transmissão de dados entre
outros dispositivos, não possui memória interna e portanto não armazena os dados, apenas os transfere
de um equipamento para outro servindo apenas como uma ponte.

Velocidade O IRDA em celulares chega de 5 a 10 kbps, dependendo da distância.

Padrões:

1. 0 – com taxas de transmissão de até 115.200 bps


2. 1 – com taxas de transmissão de até 4.194.304 bps (4 Mbps).

As transmissões são feitas em half-duplex.

A transmissão de dados sem o (“Wireless”), está tornando-se possível entre computadores pessoais e
periféricos através de IrDA (infravermelho). Existe uma oportunidade para a comunicação sem os de
alcance pequeno efetiva e barata em sistemas e dispositivos de todos os tipos. Os padrões de IrDA foram
desenvolvido rapidamente (comparados a outros padrões). Porém não tem alcançado todos os cantos do
universo em sistemas e periféricos. Este papel deve-se a uma avaliação dos protocolos de IrDA com
comentários no uso em sistemas e periféricos. A Associação de Dados Infravermelha (IrDA) é um grupo
indústria de mais de 150 companhias que especialmente desenvolveram padrões de comunicação
serviram para baixo custo, alcance pequeno, independência de plataforma, comunicações de ponto para
ponto a um alcance largo de velocidades. Estes padrões foram implementados em várias plataformas de
computador e mais recentemente cou disponível para muitas aplicações. Por causa da larga aceitação,
as especi cações de IrDA estão agora em um rasto acelerado para adoção como padrões de ISO.

Rádio Frequência
A transmissão de sinais via rádio frequências (RF) é um assunto que deveria ser dominado por todo
pro ssional que desenvolve trabalhos na área de segurança ou investigação. A nal, estes pro ssionais
deveriam saber diferenciar entre uma transmissão UHF de uma VHF ou mesmo de uma em VLF. Pois,
frequentemente fazemos uso de equipamentos que se utilizam de transmissões RF como celulares,
rádios comunicadores, escutas ambientes e micro câmeras, só para dar alguns exemplos.

Transmissões de rádio frequências são aquelas cujo canal de transmissão é o ar. As ondas de rádio


viajam como as ondas do mar. O sinal pode ser re etido em paredes, enviando múltiplos e algumas vezes
versões distorcidas do mesmo sinal para o usuário, causando interferência ou outras formas de

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recepções pobres ou distorcidas. Rádio transmissores são sujeitos a interferência devido a: relâmpagos,


re exões em prédios ou outras superfícies, ou transmissões ou freqüências adjacentes. O resultado é
uma freqüência pobre ou uma transmissão de dados truncada gerando a necessidade de repetir
informação para estar certo que ela foi recebida. Transmissões de rádio podem se sobrepor,
possibilitando que duas conversações sejam ouvidas ao mesmo tempo.

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