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Teste e diagnóstico do transformador de potência

Métodos de medição
Medições convencionais

Yefersson Cañon, OMICRON electronics Corp. USA 19 October 2018


Métodos de diagnóstico em transformadores de potência

Análise de óleo Avançado


o Tensão de ruptura o Análise de resposta dielétrica
o Cor (DRA)
o Conteúdo de água
o Análise de resposta em
o Acidez
o Análise de gás dissolvido (DGA)
frequência de varredura (SFRA)
o Descarga parcial (PD)
o Furano no óleo

Monitoramento on-line
o Tensão, corrente, temperatura, etc.
o Comutador de derivação,
resfriamento, etc.
Elétrico o Óleo, isoladores de travessia, etc.
o Relação de transformação (TTR)
o Resistência do enrolamento
o Sem corrente de carga (corrente Post mortem
de excitação) o Grau de polimerização
o Impedância de curto-circuito o Umidade e cartão
o Capacitância e DF/PF comprimido/papel

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Relação de transformação do transformador (TTR)

> Aplicação
> Falhas de espira a espira (segmentos de
enrolamento ou espiras em curto)
> Falhas de núcleo (laminações do núcleo
em curto)

> Indicação de problemas por


> Disparo do relé Buchholz

> Tipo de teste


> Teste off-line
> Teste de fábrica
> Teste de resolução de problemas

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Relação de transformação do transformador (TTR)

> Exemplo: Transformador YNd5

Figura 1 Diagrama de conexão para uma medição Figura 2 Diagrama de conexão para uma medição da relação de tensão
da relação de transformação monofásica feita na trifásica. Somente a fonte de tensão entre U-V e u-v é mostrada.
fase A.

Relação de transformação do
Relação de tensão do transformador
transformador
Sinal formal n u
𝑈1 𝑁1 𝑈𝑈𝑉
Cálculo 𝑛= ൗ𝑈2 = ൗ𝑁2. 𝑢= ൗ𝑈
𝑢𝑣

Mudança de fase 𝜑 = 0° 𝜑 = 𝑥 ∗ 30°

Modo de medição Monofásica Trifásica

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Relação de transformação do transformador (TTR)

> Exemplo: Transformador YNd5

Figura 1: Diagrama de conexão para uma medição


da relação de transformação monofásica feita na
fase A.

𝑵𝟏 𝑼𝑼𝑽
Injeção HV Terminais LV φ 𝒏 = ൗ𝑵 𝒖 = ൗ𝑼 n/u
𝟐 𝒖𝒗

Med. 110𝑘𝑉
U-N w-u 0° = 6.35 /
monof. 10𝑘𝑉 ∗ 3
1
110𝑘𝑉 3
U-V u-v 150° = 11
10𝑘𝑉

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Relação de transformação do transformador +
corrente de excitação (por derivação)
> Medição da corrente de excitação durante TTR
> Diferença entre as fases externas ± 5%
> Corrente na fase intermediária até 30% menor que as fases de saída

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Medição da resistência do enrolamento

> Aplicação
> Problemas de contato
> Falhas de espira a espira (enrolamentos em curto)
> Falhas de circuito aberto, condutor danificado
(superaquecimento, estresse mecânico durante
falha, etc.)

> Indicação de problemas por


> Altas temperaturas internas
> indicado por resultados de DGA
> indicado pelo relé Buchholz

> Tipo de teste


> Teste off-line
> Teste de impressão digital (resultados FAT
disponíveis?)
> Ensaio de rotina
> Teste de resolução de problemas

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Medição da resistência do enrolamento

> Perfil de corrente na teoria 𝑑𝑖


𝑢(𝑡) = 𝐿
𝑑𝑡

Δt = 10 s

tempo

Desv.
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Medida da resistência dinâmica (DRM)

> Diagnóstico do comutador de derivação em carga

Contato do switch de derivação envelhecido

Fonte: Maschinenring Rheinhausen GmbH

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Medida da resistência dinâmica (DRM)

> Varredura de OLTC e registro de transientes

Corrente transiente durante o


processo de comutação
5.1 A

Inclinaçã
o
5.0 A
α
Corrente

O switch de derivação comuta A corrente flui pelo segundo resistor de comutação


para o primeiro resistor de transição ou comutação 4.9 A
Ondulação

4.8 A

4.7 A
-0.05 s 0s 0.05 s 0.1 s 0.15 s 0.2 s 0.25 s 0.3 s 0.35 s

Tempo

Ambos os resistores de comutação estão em paralelo Processo de comutação concluído.


A corrente é a corrente de teste nominal novamente

A corrente de transiente durante a comutação é registrada e


exibida graficamente para encontrar falhas no switch de
derivação, no seletor de derivação, etc.

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Corrente transiente durante a comutação

> Registro de correntes transientes

Processo de comutação
O switch de derivação
concluído.
comuta
para o primeiro resistor de
transição

A corrente flui pelo


Ambos os resistores de segundo resistor de
transição estão em transição
paralelo

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Reatância de fuga/impedância em curto-circuito

> Aplicação
 Suspeita de deformação/flambagem do enrolamento
 Alterações na estrutura do enrolamento

> Indicação de problemas por


 Altas correntes de falha
 Altas correntes de entrada
 Disparo do relé Buchholz
 Disparo do relé protetor

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Reatância de fuga/impedância em curto-circuito

> Teoria e contexto

Fig.: Diagrama de circuitos equivalente de um transformador com um curto-


circuito no lado LV. Os componentes principais 𝑋ℎ e 𝑅𝐹𝑒 são negligenciados.

2 2
𝑍𝐾 = 𝑅𝑘 2 + 𝑋𝑘 2 = 𝑅𝑘,1 + 𝑅𝑘,2 ∗ + 𝑅𝑠𝑐 ∗ + 𝑋𝑘,1 + 𝑋𝑘,2 ∗ + 𝑋𝑠𝑐 ∗

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Reatância de fuga/impedância em curto-circuito

> Medição da impedância de curto-circuito trifásica

Medição da
impedância de curto-circuito
trifásica

𝑍𝐴𝐵 − 𝑍𝐵𝐶 + 𝑍𝐶𝐴


=
2

Cálculo de (𝑍𝐴 +𝑍𝐵) − (𝑍𝐵 + 𝑍𝐶) + (𝑍𝐶 + 𝑍𝐴)


impedâncias =
2

2 ∗ 𝑍𝐴
= 𝑍𝐴
2

Impedância
de curto- 𝑍𝐴 + 𝑍𝐵 + 𝑍𝐶 𝑆𝑁
Fig.: Injeção de corrente trifásica enquanto um curto-circuito é 𝑢𝑘 % = ∗ 2
aplicado ao lado LV do transformador. As impedâncias 𝑍𝐴 , 𝑍𝐵 e 𝑍𝐶
circuito 3 𝑈𝑁
são medidas.
relativa

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Por que desmagnetização?

𝜓 1
𝐵= =− ∙ න 𝑉𝑐 𝑡 𝑑𝑡
𝐴 𝑛∙𝐴

BFe = Bmáx (saturação) B


Magnetism
o residual

𝑛∙𝐼
𝐻=
𝑙𝑚

BFE = 0 0 < BFe < Bmáx


Por que desmagnetização?

> Magnetismo residual depois da aplicação das tensões CC (geralmente


realizando a medição da resistência do enrolamento CC)
> Ao energizar um transformador, uma corrente transiente chamada
"corrente de entrada" ocorrerá por vários ciclos
> Remanência no núcleo pode levar a altas correntes de entrada e forças
mecânicas, que podem causar deformações do enrolamento

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Desmagnetização
> A desmagnetização pode ser feita com tensão nominal à frequência nominal ou, como
alternativa, com tensão reduzida a uma frequência reduzida
> Injete uma tensão alternada no membro médio do transformador para obter um maior
fluxo magnético Φ
> Reduza a amplitude de tensão e ajuste o tempo periódico consecutivamente
após cada ciclo

Figura 10: Transformador de três membros de distribuição de Figura 11: Tensão CC alternada e curva de histerese aplicada
fluxo magnético

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Desmagnetização

> Exemplo: YN do enrolamento primário

𝑈𝑏

flu
xo
m
ag

tic
Figura 13: Injeção deodireção pos. na fase média, direção negativa nas
fases externas causa distribuição de fluxo magnético igual
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