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A IMPORTÂNCIA DA

COMUNICAÇÃO
INTERPESSOAL PARA
RELAÇÃO EM GRUPO
MÓDULO II
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL PARA RELAÇÃO EM GRUPO
2.1 OS PROCESSOS DE COMUNICAÇÃO E SEUS ELEMENTOS

2.2 BARREIRAS À COMUNICAÇÃO EFICAZ

2.3 ESTRATÉGIAS PARA MELHORIA DA COMUNICAÇÃO

2.4 ATITUDES QUE FACILITAM OU DIFICULTAM A COMUNICAÇÃO DENTRO DE UM


GRUPO

2.5 TESTE - AUMENTE O SEU POTENCIAL COMUNICATIVO

REFERÊNCIAS

A boa comunicação é primordial para a eficácia de qualquer organização ou grupo.


Pesquisas demonstram que as falhas de comunicação são as principais fontes mencionadas
como motivo para conflitos interpessoais. Mas para ter um bom relacionamento com as
pessoas é desejável desenvolver algumas competências assim como auto- estima (considerar
que você um ser único com idéias próprias e digno de respeito); autoconhecimento (conhecer a
si próprio); autocontrole (controlar impulsos e emoções); motivação (determinação para
alcançar seus os objetivos); empatia ( saber se colocar no lugar do outro) e habilidades sociais
( agir cordialmente com as pessoas). A partir do desenvolvimento destas competências
podemos direcionar nossa atenção para atitudes que poderão tornar as relações pessoais mais
positivas. Entre elas estão às atitudes de conhecer a si mesmo, contrabalançar razão e
emoção, compreender e respeitar a visão diferente que cada pessoa tem das coisas,
instituírem relações de confiança e dar e receber feedback.
A comunicação abrange além do que apenas palavras. Assim as palavras acabam por
representar apenas uma pequena parte de nossa forma de se expressar. Pesquisas apontam
que em uma apresentação diante de um grupo 55% do impacto é determinado por nossa
linguagem corporal (postura, gestos e contato visual), 38% é determinado pelo tom de nossa
voz,isto é os sons e apenas 7% desse impacto tem a ver com o conteúdo de nossa
apresentação, ou seja, as palavras.

2.1 Os processos de comunicação e seus elementos

Segundo Oliveira ( 2007) o processo de comunicação é constituído por elementos


abaixo veremos quais são estes elementos mencionados pela autora.
Meio ou Canal: suporte pelo qual a mensagem é transmitida ao emissor podendo ser oral
(telefone), por escrito(revistas), visual ( imagem), corporal ( gestos) entre outros.

Feedback: recurso utilizado para verificar se a mensagem emitida pelo comunicador foi
recebida na sua forma original.

2.2 Barreiras à comunicação eficaz


Buono (2000) considera como barreiras à comunicação eficaz: a sobrecarga de
Informações (quando temos mais informações do que somos capazes de assimilar); ostipos
de informações (as informações as quais consideramos relevantes tendem a ser acolhidas e
aceitas muito mais espontaneamente do que dados que consideramos irrelevantes ou que
venham a contradizer o que já sabemos. Em muitos casos negamos informações que
contrariam nossas crenças e valores); as fontes de informações: precocemente atribuímos
mais credibilidade a uma pessoa do que outra tem tendência a acreditar nessas pessoas e
desconsiderar informações recebidas de outras, assim atribuímos valos a mensagem antes
mesmo de recebê-la; a localização física: a localização física e a proximidade entre
transmissor e receptor também influenciam a eficácia da comunicação quando mais distantes
estiverem menor será a probabilidade de se comunicarem e a defensidade (. indivíduos que
se sintam ameaçados tenderão a reagir de maneira a enfraquecerem a possibilidade de
entendimento mútuo)

Oliveira (2007) acrescenta outras barreiras a comunicação eficaz sendo elas: os


problemas de semântica ( as palavras podem ter significados diferentes então a
compreensão da mensagem pelo receptor não esta somente nas palavras); a linguagem
intragrupal ( grupos profissionais, tribais ou culturais a linguagem deste grupos é
compreendidas somente por seu integrantes não podendo ser direcionada a outro público) e
a diferença de status ( a presença de pessoas de diferentes níveis hierárquicos pode causar
inibições nos participantes).
2.3 Estratégias para melhoria da comunicação

Oliveira (2007) sugeriu algumas estratégias para melhoria da comunicação. Segundo a


autora é importante observar o comportamento não verbal (movimentos faciais e corporais, os
gestos, os olhares, a entonação de voz), pois “falar é uma atitude consciente, enquanto os
gestos adotados durante a fala são expressões inconscientes” Marini (2007) ressalta que a
comunicação não-verbal inclui a linguagem corporal e paralinguística (“é a parte
da linguística que estuda os aspectos não-verbais que acompanham
a comunicação verbalsendo que nestes aspectos incluem-se o tom de voz, o ritmo da fala,
o volume de voz, as pausas utilizadas na pronúncia verbal, e demais características que
transcendem a própria fala"). Então paralinguística esclarece que, as pessoas absolvem o
significado tanto das palavras como da forma com que elas são expressas. ”A linguagem
corporal, expressa por meio de movimentos do corpo e expressões faciais, é parte significativa
de qualquer comunicação face a face”. A linguagem corporal expressa o tamanho do interesse
do receptor nos pontos de vista do emissor.
Para Oliveira (2007) o receptor tem que estar motivado a receber a mensagem e o
comunicador precisa ter sensibilidade para perceber o momento mais oportuno para o envio
desta mensagem de forma a não fazê-lo em ambientes muito tensos ou tumultuados. A autora
considera dentro das principais características de um individuo competente em comunicação a
de ser bom ouvinte pois para ela ouvir é mais importante que falar. Existe uma grande
preocupação por parte das pessoas em falar bem porem não existe treinamento para aprender
o momento oportuno de calar e ouvir. Esta cultura nos leva a ficar centradas em nossos
discursos esquecendo os discursos dos outros. Desta forma torna-se importante desenvolver a
boa escuta o só vai acontecer se entre as partes houver mutuo interesse em se comunicar. A
autora definiu que ouvir significa: “compreender o outro; estar interessado no que a outra
pessoa esta dizendo; ajudar o outro se comunicar mais livremente; favorecer o desbloqueio de
inibições à comunicação”

2.4 Atitudes que facilitam ou dificultam a comunicação dentro de


um grupo

Segundo Lima (2007) como integrante de um determinado grupo jamais podemos dar a
impressão que derrotamos um participante de nosso grupo, pois ela jamais perdoará uma
derrota em público. Não podemos esquecer que dentro de um grupo o importante não é vencer
e sim cooperar. Se você for tímido o autor recomenda “esqueça você”, pois ele considera
timidez um excesso de preocupação com você mesmo. Todos integrantes são responsáveis
pelo êxito do grupo assim não busque se sentir o único responsável, ou seja, não procure
carregar o grupo nas costas. Fuja do papel de dominador que se justifica sua atitude alegando
que ninguém queria trabalhar e do papel de tímido que justifica sua atitude alegando que o
dominador não deixava ninguém participar. Para o autor pessoas imaturas precisam de alguém
que direcione as atividades já as pessoas maduras sugerem regras de cooperação então a
atitude dentro de um grupo não é de obedecer a regras e sim cooperação. Não comporte como
um parasita que usurpa o grupo sem dar nada em troca, pois você é uma pessoa única o grupo
precisa de você então coopere. Não espere ninguém te convidar para participar no grupo
reivindique seu lugar. Procure ser claro e conciso evitando ser prolixo. Falar demais ou falar de
menos pode ser comprometedor, portanto escolha criteriosamente a medida de sua
participação, pois às vezes o silencio pode ser muito eloqüente. O autor afirma que ser
responsável é exercer um papel e que participação em grupo gera responsabilidade e se você
não se sentir responsável você não parte deste grupo. È importante ser esportivo ou ser
espirituoso, pois todo o individuo perspicaz sabe rir.Recuse frases feitas seja prontamente
criativo. Adote a reciprocidade só respeite quem o respeitar. Evite um comportamento robótico
sem afetividade transmita calor humano e suas. Idéias. O mundo esta em constante
transformação aceite as mudanças procure modificar o grupo, mas também se deixe modificar
pelo grupo. Para autor a premissa para existir um diálogo é aceitar mesmo que provisoriamente
o ponto de vista do outro, pois do contrario será um monólogo paralelo. Reivindique que os
integrantes de seu grupo critiquem, pois a consciência critica resulta de interiorização das
criticas que são aceitas.

Na figura abaixo podemos observar um exemplo claro de dificuldade de comunicação.

A seguir outro exemplo de dificuldade de comunicação. A mensagem emitida pelo


comunicador é diferente da recebida pelo receptor.

MÁ INTERPRETAÇÃO PROVOCA RESPOSTA ERRADA

http://nebulosadereflexoes.blogspot.com/2009/01/m-interpretao-provoca-
resposta-errada_14.html
2.5 TESTE - AUMENTE O SEU POTENCIAL COMUNICATIVO

Saber seus pontos fortes e fracos é o primeiro passo para aumentar o seu potencial
comunicativo. Este teste oferecerá uma chance de você aprender a observar-se na sua
comunicação interpessoal possibilitando você se tornar um ótimo comunicador.

https://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:5S82oRhQdbkJ:www.rc.unesp.br/ig
ce/gpdrh/upload/329-Teste_de_PNL.doc+TESTE+-
+Aumente+o+seu+potencial+comunicativo&hl=pt-
BR&gl=br&pid=bl&srcid=ADGEESju_TIsAB0ZYjMTPKnW_rz-
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Conclusão do Módulo II

Neste módulo, você aprendeu os processos de comunicação e seus


elementos;estratégias para melhoria da comunicação; atitudes que facilitam ou dificultam a
comunicação dentro de um grupo e recebeu dicas de como aumentar o seu potencial
comunicativo.Em seguida você terá acesso ao material do Módulo III.

Boa sorte!

Referências

OLIVEIRA, Maria Cleida Klein.Processos Grupais: Visão Interdisciplinar. Canoas, RS:


Ed.ULBRA, 2008.

BUONO. Anthony F. Elementos de Comportamento organizacional. Disponível


em:http://books.google.com.br/books?id=Tn4rFOYPUf8C&printsec=frontcover&hl=pt-
BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false . Acessado em: 14/11/2011
Lima, Lauro de Oliveira. Dinâmicas de grupos nas empresa, no lar e na escola.Petrólis,RJ:
Vozes, 2007

MARINI. Ana Luisa Pisa. Comunicação Interpessoal nas Organizações: como melhorar o processo.Disponível

em: http://www.memes.com.br/jportal/portal.jsf?post=3006

MOSCOVI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo.ed. Rio de


Janeiro: José Olympio.

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