Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo Salva-vidas
=E!#TQYUWM2
$H*RD)+0987
MEPASSAAI.COM.B R
1
Generalidades
GENERALIDADES
Hoje em dia, é normal o uso de um novo componente – os aditivos, designados a aperfeiçoar ou conferir
propriedades especiais ao concreto.
A pasta que é formada pela água e cimento age abrangendo os grãos dos agregados, preenchendo os vazios entre
eles e juntando esses grãos, criando uma massa trabalhável e compacta.
Agregados – sua função é dar ao conjunto condições de resistência aos esforços e ao desgaste, além de redução no
custo e redução na contração.
Depois de concluída a mistura, obtém-se o concreto fresco, material este de consistência aproximadamente
plástica que admite a sua moldagem em fôrmas. Em virtudes de reações químicas entre a água e o cimento, o
concreto endurece com o tempo.
A resistência do concreto acresce com o tempo, característica esta que o diferencia dos demais materiais de
construção. Uma das principais características do concreto é a elevada resistência aos esforços de compressão
junto a uma baixa resistência à tração.
3
www.mepassaai.com.br
GENERALIDADES
Por causa da baixa resistência à tração, procurou-se acrescentar ao concreto outros materiais mais resistentes à
tração, aperfeiçoando suas características de resistência. O uso de barras de aço junto com o concreto, somente é
possível de acordo com às seguintes razões:
1ª Trabalho conjunto do concreto e do aço, assegurado pela aderência entre os dois materiais:
• Na região tracionada - lugar onde o concreto tem resistência quase nula, ele sofre fissuração, tendendo a
se deformar, entretanto graças à aderência, carrega consigo as barras de aço forçando-as a trabalhar e
consequentemente, a absorver os esforços de tração.
• Nas regiões comprimidas - uma parte de compressão poderá ser absorvida pela armadura, no caso do
concreto, isoladamente, não ser capaz de absorver a totalidade dos esforços de compressão.
• Proteção química – em ambiente alcalino que se cria durante a pega do concreto, aparece uma
camadaquimicamente inibidora em volta da armadura.
• Proteção física – por meio do cobrimento das barras protegendo-as do meio exterior.
4
www.mepassaai.com.br
GENERALIDADES
A definição de concreto armado é que ele é resultante da junção do concreto simples e de barras de aço, envoltas
pelo concreto, com uma perfeita adesão entre os dois materiais, de tal forma que resistam os dois solidariamente
aos esforços a que ficarem submetidos.
As estruturas mais importantes do concreto armado são: as vigas, os pilares e as lajes. Vale ressaltar que as lajes e
as vigas são submetidas à flexão composta.
Concreto de Alto Desempenho (CAD) – concreto adquirido com um aditivo superfluidificante e com o acréscimo de
sílica ativa, ele possui características superiores às do concreto tradicional, principalmente em relação à resistência
e à durabilidade.
5
www.mepassaai.com.br
GENERALIDADES
• O concreto armado tem uma alta resistência à compressão em comparação aos outros materiais de construção;
• O custo para manutenção é barato;
• Impermeabilidade;
• Resistência ao fogo;
• Possui uma boa resistência ao desgaste mecânico (ex.: vibrações e choques); e etc.
6
www.mepassaai.com.br
GENERALIDADES
7
www.mepassaai.com.br
GENERALIDADES
▶ Cimento
O cimento Portland é um cimento hidráulico fruto da pulverização do clínquer* desenvolvido essencialmente por
silicatos de cálcio hidratados, com acréscimo de sulfatos de cálcio (gesso), entre outros compostos.
* Clínquer: De acordo com a ABCP (2002:6) “o clínquer tem como matérias-primas o calcário e a argila, sendo a
produção do clínquer a etapa mais complexa, e de custo elevado no processo de fabricação do cimento Portland.
O clínquer é fonte de Silicato Tricálcico (CaO)3SiO2 e Silicato Dicálcico (CaO)2SiO2, sendo estes compostos
responsáveis pelas características de ligante hidráulico e resistência do material após a hidratação do Cimento
Portland”.
1. Moagem e mistura de materiais argilosos e calcários, nas proporções adequadas (podendo a mistura ser com
água ou seca);
2. Tratamento térmico da mistura, em fornos rotativos, até a formação do clínquer (1400°C a 1550°C);
3. Moagem do clínquer com 4% a 6% de gesso.
Segundo a norma brasileira, existem nove tipos diferentes de cimento, através de seis normas:
10
www.mepassaai.com.br
O CONCRETO
11
www.mepassaai.com.br
O CONCRETO
*Observação: As classes 25, 32, e 40 equivalem aos mínimos de resistência a compressão aos 28 dias de idade, em
MPa
▶ Agregados
São materiais que fazem parte da composição do concreto e buscam aumentar a resistência, reduzir custos e
reduzir a retração. De acordo com Bauer (2000), “os agregados constituem um componente importante no concreto,
contribuindo com cerca de 80% do peso e 20% do custo de concreto estrutural sem aditivos”.
12
www.mepassaai.com.br
O CONCRETO
A NB 1 / NBR 6118 nos itens 6.3.2.2. e 8.1.2.3 sugere que o diâmetro máximo do agregado precisa ser menor que 1/4
da menor distância entre as faces das formas e menor que 1/3 da espessura das lajes. A distância entre armaduras
não pode ser menor que 1,2 vezes a dimensão máxima do agregado.
▶ Água
A água que será utilizada no amassamento do concreto, deverá ser isenta de impurezas que possam prejudicar as
reações entre o cimento e ela.
Praticamente, todas as águas naturais são utilizáveis, na prática. Os maiores defeitos originados da água possuem
uma relação maior com o excesso de água usada do que propriamente com os elementos que ela possa possuir.
A reação química da água com o cimento é essencial para a resistência, durabilidade, impermeabilidade, etc. do
concreto.
13
www.mepassaai.com.br
O CONCRETO
▶ Aditivos
Substâncias somadas propositalmente ao concreto, com o objetivo de melhoras ou reforçar algumas características,
até mesmo sua utilização e preparo.
14
www.mepassaai.com.br
O CONCRETO
Para estimar a compressão simples são preparados e moldados corpos-de-prova. Corpo-de-prova brasileiro –
cilindro, com 15cm de diâmetro e 30cm de altura, e a idade de referência para o ensaio é 28 dias.
É possível fazer um gráfico dos valores adquiridos da resistência à compressão simples (fc) vs. a quantidade de
corpos-de-prova relativos a determinado valor de fc (densidade de frequência). A curva encontrada no gráfico é
conhecida como Curva Estatística de Gauss ou Curva de Distribuição Normal.
Densidade de
frequência
fck fcm fc
15
www.mepassaai.com.br
O CONCRETO
Pode ser encontrado dois valores de essencial importância na curva de Gauss: resistência média do concreto à
compressão, fcm, e resistência característica do concreto à compressão, fck.
O valor fcm é a média aritmética dos valores de fc para o grupo de corpos-de-prova ensaiados, e é usado na
determinação da resistência característica, fck, através da fórmula: fck = fcm −1,65s.
O desvio-padrão s condiz com à distância entre a abscissa de fcm e a do ponto de inflexão da curva (ponto em que
ela troca de concavidade). Em contexto mundial, somente 5% dos corpos-de-prova têm fc < fck, ou, ainda, 95% dos
corpos-de-prova têm fc ≥ fck.
16
www.mepassaai.com.br
O CONCRETO
▶ Resistência à Tração
Ela é estudada através da ruptura de corpos de prova cilíndricos de acordo com o método MB 212, por meio de
ensaio de fendilhamento.
Ft Ft
9 cm 15 cm Ensaio de Tração de Direta
30 cm
60 cm
17
www.mepassaai.com.br
O CONCRETO
Fc
Fc
18
www.mepassaai.com.br
O CONCRETO
F F
F F
Figura 1 V Figura 2
M
b
l/3 l/3 l/3
FLEXÃO PURA
19
www.mepassaai.com.br
O CONCRETO
▶ Módulo de Elasticidade
A relação entre as tensões e as deformações é um dos principais aspectos no projeto de estruturas de concreto.
Esta relação é considerada linear (Lei de Hooke) em alguns intervalos, onde, σ = Eε.
• σ = tensão
• ε = deformação específica
• E = Módulo de Elasticidade ou Módulo de Deformação Longitudinal
20
www.mepassaai.com.br
O CONCRETO
A expressão do módulo de elasticidade é empregue apenas à parte retilínea da curva tensão-deformação ou, se
não existir um trecho retilíneo, a expressão é empregue à tangente da curva na origem. Por isso, tem-se o Módulo
de Deformação Tangente Inicial (Eci).
Este módulo é adquirido de acordo com o ensaio apresentado na NBR 8522 – Concreto – determinação do módulo
de deformação estática e diagrama tensão-deformação.
fc
21
www.mepassaai.com.br
O CONCRETO
▶ Coeficiente de Poisson
Se uma força uniaxial é empregada em uma peça de concreto, ela resulta em uma deformação longitudinal na
direção da carga e, ao mesmo tempo, uma deformação transversal com sinal contrário.
Coeficiente de Poisson ou relação entre a deformação transversal e a longitudinal é denominada pela letra v.
22
www.mepassaai.com.br
O CONCRETO
O concreto apresenta um material capilar não muito poroso, fisicamente, sem sequência da massa, onde se
encontram presentes os três estados da agregação– líquido, sólido e gasoso.
2.4) Deformações
As deformações são ligadas diretamente a estrutura interna do concreto.
▶ Retração
Redução de volume que acontece no concreto, mesmo na falta de variações de temperatura e de tensões mecânicas.
▶ Expansão
Acréscimo de volume do concreto, que acontece em peças submersas. No início, essas peças sofrem retração
química, entretanto, o fluxo de água é de fora para dentro. As consecutivas tensões capilares cancelam a retração
química e, em seguida, geram a ampliação da peça.
23
www.mepassaai.com.br
O CONCRETO
▶ Deformação Imediata
Ela é observada por meio da ocasião do carregamento. Obedece ao desempenho do concreto como sólido
verdadeiro, e é determinada por uma acomodação dos cristais que formam o material.
▶ Fluência
A fluência é uma deformação diferida por uma força empregue, ela obedece a um aumento de deformação com o
tempo, se a carga continuar.
Quando uma força é empregue no concreto, acontece uma deformação imediata, com uma arrumação dos cristais.
Essa arrumação subtrai o diâmetro dos capilares e acrescenta a pressão na água capilar, beneficiando o fluxo em
direção à superfície.
Tanto a subtração do diâmetro dos capilares quanto a ampliação do fluxo, aumentam a tensão superficial nos
capilares, acarretando a fluência.
▶ Deformação Térmica
É definido como coeficiente de variação térmica σte a deformação equivalente a uma alteração de temperatura de
1°C. Permite-se adotar σte = 10–⁵/°C para variações normais de temperatura do concreto armado.
24
www.mepassaai.com.br
O CONCRETO
25
www.mepassaai.com.br
3
Vigas
VIGAS
3.1) Definição
Vigas podem ser definidas como “elementos lineares que a flexão é preponderante” (NBR 6118/14¹, item 14.4.1.1).
Elementos lineares são aqueles onde o comprimento longitudinal é superior em no mínimo três vezes a maior
dimensão da seção transversal, sendo nomeada como barras.
▶ Domínio 2
A deformação de alongamento (εsd) na armadura tracionada (As) é presa e idêntica a 10%, e a deformação de
encurtamento (εcd) na fibra mais comprimida de concreto varia entre zero e εcu, considerando que, para os concretos
do grupo I de resistência (fck ≤ 50 MPa), εcu, adquire o valor de 3,5%. Perante a deformação de 10% a tensão na
armadura equivale à máxima aceita no aço (fyd), como pode-se observar no diagrama σ x ε do aço apresentado na
figura 3. Assim, no domínio 2, a armadura tracionada é econômica, ou seja, a tensão máxima admissível no aço
pode ser executada nessa armadura.
27
www.mepassaai.com.br
VIGAS
No episódio de acontecer a ruptura na questão relativa à segurança, ou seja, o colapso da viga, será com “aviso
prévio”, pois como a armadura permanecerá escorrendo além dos 10%, a fissuração na viga ocorrerá intensa e
irá acontecer antes de uma provável ruptura por esmagamento do concreto na região comprimida. A intensa
fissuração ficará visível e irá funcionar como um lembrete de que a viga exibe um problema grave, avisando-os, de
maneira que sejam adotadas ações tendo em vista a evacuação do local, antes que a ruptura ocorra.
0 εcu (3,5%o)
B σs
fyd
2
3
Figura 3 Figura 4
4
A As εs
εyd 0 εyd 10%o
10%o
Diagrama de deformações dos domínios 2, 3 e 4 para Zonas de dimensionamente em função da deformação no aço
concretos do Grupo I de resistência (fck ≤ 50 MPa),
onde εcu = 3,5%o
28
www.mepassaai.com.br
VIGAS
▶ Domínio 3
A deformação de encurtamento na fibra mais comprimida obedece ao valor último (εcu), de 3,5% para os concretos
do Grupo I de resistência (fck ≤ 50 MPa). A deformação de alongamento na armadura tracionada muda entre εyd
(deformação de início de escoamento do aço) e 10%, o que constitui que a armadura escorre um determinado
valor. Observa-se na Figura 4 que a tensão na armadura é a máxima admitida, igual à fyd, porque independente de
qual seja a deformação entre εyd e 10% (zona útil), a tensão será igual ao fyd. Desta forma, a armadura é econômica
no domínio 3, como no 2.
No domínio 3, tanto o concreto comprimido quanto o aço tracionado são utilizados ao máximo, diferente do
domínio 2, onde o concreto possui deformações de encurtamento menores que a máxima (εcu).
A ruptura no domínio 3 é conhecida como “aviso prévio”, porque a armadura, ao escorrer, ocasionará em fissuras
visíveis na viga, antes que o concreto alcance a ruptura por esmagamento.
Sempre que a viga tem as deformações últimas, de εcu no concreto e 10% na armadura, adquiridas no mesmo
instante, fala-se que a seção é normalmente armada. A linha neutra combina com o x2lim, e a seção está no limite
entre os domínios 2 e 3. A NBR 6118 (17.2.2) adverte que a seção dimensionada à flexão simples no domínio 3 é
subarmada, um vocábulo que parece errado por transmitir a falsa ideia de que a armadura é menor que a necessária.
Os valores da deformação de início de escoamento do aço (εyd), o limite da posição da linha neutra entre os domínios
3 e 4 (x3lim) e βx3lim (βx = x/d), para os tipos diferentes de aço e para os concretos do grupo I de resistência (fck ≤ 50 MPa).
29
www.mepassaai.com.br
VIGAS
Os valores da deformação de início de escoamento do aço (εyd), o limite da posição da linha neutra entre os domínios
3 e 4 (x3lim) e βx3lim (βx = x/d), para os tipos diferentes de aço e para os concretos do grupo I de resistência (fck ≤ 50 MPa).
Tabela: Valores de εyd, x3lim e βx3lim para concretos do Grupo I de resistência (fck ≤ 50 MPa) e em função da categoria
do aço.
Aço εyd (%o) x3lim βx3lim
CA-25 1,04 0,77 d 0,77
CA-50 2,07 0,63 d 0,63
CA-60 2,48 0,59 d 0,59
▶ Domínio 4
A deformação de encurtamento na fibra mais comprimida está com o valor máximo de �_cu , e a armadura tra-
cionada não está escorrendo, porque sua deformação é menor que a de início de escoamento (εyd). Desta forma,
como pode-se notar no diagrama σ x ε do aço apresentado na figura 4, a tensão na armadura é inferior a máxima
admitida (fyd). A armadura demonstra ser, antieconômica, porque não aproveita a máxima capacidade resistente
do aço. Fala-se que a armadura está “folgada” e a seção é conhecida como superarmada na flexão simples (NBR
6118, 17.2.2), como apresentado na figura 3 e 4.
As vigas não podem ser projetadas à flexão simples no domínio 4, porque além do fato do ponto econômico, a
ruptura, caso ocorra, constituirá do tipo “frágil”, ou “sem aviso prévio”, no qual o concreto rompe (esmaga) por
compressão (εcd> εcu), ocasionando o colapso da viga antes da intensa fissuração provocada pelo aumento do
alongamento na armadura tracionada. De acordo com a NBR 6118 (17.2.2), a “ruptura frágil está associada a
posições da linha neutra no domínio 4, com ou sem armadura de compressão. ”
30
www.mepassaai.com.br
VIGAS
10
10
10 10
10
10,8
10,8 10,8 10,8
10,8 10,8
34 34 34 34
10,7 10,7
40 40 40 40
31
www.mepassaai.com.br
VIGAS
Na tabela abaixo pode-se observar os resultados experimentais alcançados, para o momento de fissuração
(momento de torção equivalente à primeira fissura) e para o momento de torção na ruptura.
Tabela: Momentos Torçores de primeira fissura e de ruptura (kN.cm) de seções ocas ensaiadas por MÖRSCH.
Seção Momento Torçor de Primeira Fissura Momento Torçor de Ruptura
Sem armaduras 2330 2330
Com armadura longitudinal 2330 2380
Com armadura transversal 2500 2500
Com armadura longitudinal e transversal 2470 3780
Com armadura helicoidal 2700 >7000*
*A máquina de ensaio não levou a seção a ruptura
De acordo com os ensaios, na seção oca sem armadura, as fissuras são curvadas a 45° e em formato de hélice; com
apenas uma armadura, tanto longitudinal ou transversal, o acréscimo de resistência é muito baixo e desprezível;
com duas armaduras a resistência teve um aumento e, com armadura helicoidal, de acordo com a trajetória das
tensões principais de tração, a ampliação de resistência foi muito efetivo. Os números da tabela acima mostram
as observações.
Fissuras inclinadas podem se desenvolver quando a tensão principal de tração alcança a resistência do concreto à
tração, levando uma viga não armada à ruptura. Se a viga for armada com barras longitudinais e estribos fechados
transversais, a viga pode resistir a um aumento de carga após a fissuração inicial.
32
www.mepassaai.com.br
4
Torção de Equilíbrio e
Torção de Compatibilidade
TORÇÃO DE EQUILÍBRIO E TORÇÃO DE COMPATIBILIDADE
Um aglomerado que visa torcer uma peça levando-a girar envolta do seu próprio eixo é chamado de momento
torçor, momento de torção ou torque.
Os momentos torsores são obrigatórios na análise de estrutura e normalmente a torção acontece combinada com
a força cortante e momento fletor.
A resistência de um elemento estrutural à torção pura é admitida quando se verificam ao mesmo tempo as
condições abaixo:
• TSd ≤ TRd,2
• TSd ≤ TRd,3
• TSd ≤ TRd,4
C
F B
Onde:
A
• TRd,2 - limite dado pela resistência das diagonais comprimidas de concreto;
• TRd,3 - limite definido pela parcela resistida pelos estribos normais ao eixo do elemento estrutural;
• TRd,4 - limite definido pela parcela resistida pelas barras longitudinais, paralelas ao eixo do elemento estrutural.
34
www.mepassaai.com.br
TORÇÃO DE EQUILÍBRIO E TORÇÃO DE COMPATIBILIDADE
Figura 5
Figura 6
B
A C
B
B
A
Torção em viga devido a engastamento de laje em balanço Viga contínua sob torção por efeito de laje em balanço
35
www.mepassaai.com.br
TORÇÃO DE EQUILÍBRIO E TORÇÃO DE COMPATIBILIDADE
T
(Viga de bordo) mT = mE (Laje)
Mf
(Pilar) T
Mf
36
www.mepassaai.com.br
TORÇÃO DE EQUILÍBRIO E TORÇÃO DE COMPATIBILIDADE
Ao tentar girar, a laje, impõe um momento de torção (mT) na viga, que tem propensão a girar também, porém ela
é impedida através da rigidez à flexão dos pilares. Aparecem momentos fletores nos pilares e momentos torçores
solicitantes na viga. Assim como a rigidez da viga à torção é pequena comparada à sua rigidez à flexão, a viga gira
e fissura, propiciando o giro da laje também. Acontece então uma compatibilização entre as deformações da laje e
da viga, e como resultado os momentos torçores na viga descressem bastante, podendo ser desprezados.
viga de borda
laje
momentos
fletores na laje
no estádio I
torção na viga
37
www.mepassaai.com.br
5
Resistência de Seção
à Torção
RESISTÊNCIA DE SEÇÃO À TORÇÃO
45 σI σII
Trajetórias das tensões principais na seção circular
T T
σII σI
45
De acordo com a direção dos eixos longitudinal e transversal em um estado de tensão, o momento de torção
provoca o aparecimento de tensões de cisalhamento em planos perpendiculares ao eixo da barra circular e em
planos longitudinais, ao mesmo tempo.
T
39
www.mepassaai.com.br
RESISTÊNCIA DE SEÇÃO À TORÇÃO
V=T/z
B T T
D
C B
V V
A C
A D
V=T/z
z M
M
h
40
www.mepassaai.com.br
6
Consideração para o
Dimensionamento
CONSIDERAÇÃO PARA O DIMENSIONAMENTO
ᶿ
l
42
www.mepassaai.com.br
7
Formas de Ruptura
por Torção
FORMAS DE RUPTURA POR TRAÇÃO
Depois da fissuração, a ruptura de uma viga perante a torção pura pode acontecer de diversos modos: escoamento
dos estribos, da armadura longitudinal, ou escoamento de ambas as armaduras. Com vigas superarmadas à
torção, o concreto comprimido envolvido entre as fissuras inclinadas pode esmagar através do efeito das tensões
principais de compressão, primeiro que o escoamento das armaduras. Abaixo será mostrado outros mostrado
modos de ruptura:
Se as armaduras longitudinal e transversal forem diferentes, a menor armadura definirá o tipo de ruptura. Quando
existe uma diferença pequena nas armaduras, ela pode ser balanceada através de uma redistribuição de esforços
(LEONHARDT e MÖNNIG, 1982).
De maneira oposta ao esforço cortante, no qual a inclinação do banzo comprimido pode diminuir a tração na
alma da viga, na torção essa redução não pode acontecer, sendo que na analogia de treliça espacial não há banzo
comprimido inclinado.
44
www.mepassaai.com.br
FORMAS DE RUPTURA POR TRAÇÃO
Compressão Tração
σc
T
Rs
Rc
tT
45
www.mepassaai.com.br
FORMAS DE RUPTURA POR TRAÇÃO
Engastamento a torção
U
U Rompimento do canto
U
Rc Rc U
T Rc
Rc
Estribo
Rc
46
www.mepassaai.com.br
8
Armadura Mínima
ARMADURA MÍNIMA
Quando a torção for de equilíbrio, é necessário existir uma armadura resistente aos esforços de torção, composta
por barras longitudinais e estribos verticais difundidos na área que corresponde à parede equivalente no decorrer
do perímetro da seção resistente. Abaixo é apresentado a taxa geométrica mínima de armadura:
Onde:
ρsl = taxa mínima de armadura longitudinal;
ρsw = taxa mínima de armadura transversal;
Asw = área da seção transversal total de cada estribo,compreendendo todos os seus ramos;
Asl = área total de armadura longitudinal;
bw = largura média da alma;
s = espaçamentos dos estribos;
u = perímetro da seção transversal;
fct,m = resistência média à tração do concreto;
fywk = resistência ao escoamento do aço da armadura transversal.
48
www.mepassaai.com.br
9
Pilares
PILARES
2
Md,tot = αbM1d,A + Nd le 1 ≥ M1d,A
10 r
Com, 1/r a curvatura na seção crítica, na qual pode ser avaliada pela expressão aproximada:
1 = 0,005 ≤ 0,005
r h (v + 0,5) h
Onde:
v = Nd/(Acfcd) e M1d,A ≥ M1d,min
h = altura da seção na direção considerada
50
www.mepassaai.com.br
PILARES
Pode ser usado somente em cálculos de pilares com λ ≤ 9, seção retangular contínuo, armadura simétrica e contínuo
no decorrer de seu eixo.
Sendo:
k = rigidez adimensional
k = 32 (1 + 5 Md,tot ) v
h.Nd
51
www.mepassaai.com.br
PILARES
A determinação dos esforços locais de 2ª ordem em pilares com λ ≤ 140 pode ser realizada pelo método pilar
padrão melhorado ou do pilar padrão, usando para a curvatura da seção crítica valores adquiridos de diagramas
M, N, 1/r específicos para o caso.
9.4) Método do Pilar Padrão para Pilares da Seção Retangular, Submetidos à Flexão Composta Oblíqua
Depois de adquirida a distribuição de momentos totais, de primeira e segunda ordem, em todas as direções, deve
ser verificada, para cada seção no decorrer do eixo, se a composição desses momentos solicitantes fica dentro da
envoltória de momentos resistentes para a armadura escolhida. Essa verificação tem como ser feita em exclusiva-
mente três seções: nas extremidades A e B e num ponto intermediário no qual se aceita atuar concomitantemente
os momentos Md,tot nas duas direções (x e y).
52
www.mepassaai.com.br
PILARES
53
www.mepassaai.com.br
Concreto Armado
Resumo Salva-vidas
$H*RD)+0987
MEPASSAAI.COM.BR | BLOG.MEPASSAAI.COM.BR