Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Avaliacao de Imoveis Involutivo PDF
Avaliacao de Imoveis Involutivo PDF
E DE AVALIAÇÕES
Õ
P f ª M.Sc.
Prof.ª M S Simone
Si F
Feigelson
i l
MÉTODO EVOLUTIVO
MÉTODO INVOLUTIVO
VI = (VT + CB) . FC
onde
VI é o valor do imóvel;
VT é o valor do terreno;
CB é o custo de reedição da benfeitoria;
FC é o fator de comercialização.
“A
A composição do valor total do imóvel
avaliando pode ser obtida através da
conjugação de métodos a partir do valor
do terreno, considerado o custo de
reprodução das benfeitorias
f devidamente
p
depreciado e o fator de comercialização,
ç
ou seja
seja::
VI = (VT + VB)
VB).. FC
FC”.
Prof.ª Simone Feigelson
4
Valor do terreno
Valor do terreno
P
Vt = V0 . T
Pe
onde
Vt Æ valor do terreno
V0Æ preço unitário
itá i do
d terreno
t referido
f id ao lote
l t -padrão
lote- d ã (preço
(
do m de testada para a profundidade
profundidade--padrão)
TÆ testada (frente efetiva) do lote
PÆ profundidade efetiva do terreno
PeÆ profundidade equivalente = Área/ Testada
P
Para t
terrenos retangulares,
t l a profundidade
f did d efetiva
f ti se
confunde com a equivalente
equivalente..
http://www2.rio.rj.gov.br/smf/siam/
http://www2 rio rj gov br/smf/siam/
logradouro.asp
g p
7 Prof.ª Simone Feigelson
2a) HARPER – BERRINI *
Berrini introduziu na fórmula de HARPER modificações em que
passaram a ser consideradas a área (A) e a profundidade-padrão (N),
tomando a forma
Vt = V0 . A.T
N
Vt = V0 . T . 2P
P+N
II-- JERRET (fórmula da Média Harmônica) Æ em
II
função da área do terreno
Vt = V0 . T .
2A
A + T.N
III) JERRET Æ para terrenos de grande
profundidade, onde Pe 2N
Vt = 6V0 . T.Pe
Pe + 5N
4a) FÓRMULA
Ó U MODIFICADA
O C DE BERRINI
Æ para terrenos com 2 ou mais frentes
A
Vt = (T1.V01 2 + T2 .V02 2 + ...Tn .V0n )
N
onde
Ti Æ testada para cada um dos
logradouros
V0i Æ preço do metro de testada para
cada logradouro
No caso particular de terreno em
esquina:
esquina
i :
5a) HARPER – BERRINI, em função
do valor unitário da área
Vt = Vq . A.T.N
Onde
Vq Æ preço / m2
Vt =
[
2A.(V01 .T1 + V02 .T2 ) + T1.T2 .N. V01 − V02 ]
2
A + (T1 + T2 ).
)N
lote--padrão 12 x 30 metros
lote metros..
ão se pode d
Não dizer
e que dodois
s lotes
otes co
contíguos,
t guos,
com a mesma testada e um com o dobro da
profundidade do outro valha duas vezes mais.
mais.
10%
20%
30%
40%
2a) Lei do 1/3, 2/3 16, 6%
50%
Lei do 1/3, 2/3
/ , /
18, 8%
Considerada que o valor do ________
22 9%
22,
lote concentra 50
50%% no 50%
primeiro terço a partir da 41, 7%
t t d e os restantes
testada t t 50%
50 %
nos 2/3 dos fundos.
fundos.
15 5%
15,5%
33,3%
17,8%
,
22,3%
66 7%
66,7%
44,3%
4a) Hipótese de JERRET (Média
Harmônica) Hipótese de JERRET
p
26,7%
66,7%
,
40,0%
5a) Hipótese de HARPER
Hipótese de HARPER
p
13%
16%
21%
50%
6a) Hipótese
p da LINHA RETA
Hipótese da Linha
p Reta
25%
25%
25%
25%
Do estudo das diversas formas e
Modelo do Valor do terreno a ser determinado
Vt = A . Vq . K1 . K2 . ... .K7
onde
T
K1 = 4
Tp
onde
TÆ testada efetiva
TpÆ testada ppadrão
• Obs.: esta expressão está limitada ao intervalo
Há que se conhecer
A a profundidade equivalente
( a saber, Pe = T )), a p
profundidade máxima e
mínima do local, obtida pela legislação vigente, ou,
através da relação
ç
05
0,
⎡ Pe ⎤
⎢P ⎥
K2 = ⎣ mín ⎦
(hipótese de Medeiros – Azambuja
Azambuja))
c) Para Pmín ≤ Pe ≤ Pmáx
d) Para Pmáx ≤ Pe ≤ Pmáx
K3 = Fator de esquina, para terrenos de mais de uma testada
0,5
⎡ Pmáx ⎤
K2 = ⎢ ⎥ (hipótese de Medeiros –
⎣ ) Pe ⎦
Azambuja)
Azambuja
( Z + 20).
) T1.Vq1 + T2 .Vq 2 + ... + Tn .Vqn
K3 =
20.T1.Vq1
Onde
Z Æ constante (tabelada)
( )
T1 Æ testada para o logradouro mais importante
a) Zonas de escritórios e apartamentos, modestos:
Z = 1,0
10
S
Situação paradigma : terreno seco e ffirme Æ K5 = 1,0
Fator K5
a)) S
Superfície
fí i úúmida...............................................0,80
id 0 80
b) Superfície alagadiça.........................................0,60
c) Superfície brejosa ou pantanosa
pantanosa......................0,50 0 50
d) Superfície permanentemente alagada.............0,40
K6 = Fator de acessibilidade
= Fator de acessibilidade
P f ª Simone
Prof.ª Si F
Feigelson
i l
32
MÉTODO INVOLUTIVO
Afastamentos;
Taxa de ocupação
Z
Zoneamento
t
Gabarito
Indice de Aproveitamento de Área
C b t
Cobertura;
Vagas de garagem;
O terreno totaliza uma área de 656,00m².
De acordo com os parâmetros edilícios para a região, como demonstrado,
tem-se:
ATE PERMITIDO = 3,5 x 656,00 m² m = 2.296,00 m²
m
EXEMPLO
PARTIDO ARQUITETÔNICO
38 Prof.ª Simone Feigelson
PARTIDO ARQUITETÔNICO
PARTIDO ARQUITETÔNICO
PAVIMENTOS TIPO
Pavimentos tipo
p com 459,
459,00 m² de área,, retirando
retirando‐‐se a p
parte
destinada a escadas e elevadores, resta uma área útil de
390,,00 m² que será subdivida em 4 apartamentos com 97
390 97,,50
m²² cada,
d maisi varandas,
d totalizando
li d 110110,,00 m²² cadad e duas
d
vagas de garagem.
garagem.
P j t ‐se 5 pavimentos
Projetou‐
Projetou i t com 4 apartamentos
t t m²² cada, d
totalizando, 20 apartamentos, sendo que no 5º pavimento 4
unidades de cobertura, com uma área coberta de 86 86,,50 m
m²
R$ 25.880.000,00
* Obs.:
Obs.: Os
Ob O impostos,
i t t
taxas e serviços
i gerais
i têm
tê seus
custos diluídos nos subtotais retro
retro--discriminados.
discriminados.
d – Apropriação
p p ç das despesas
p com
Apropriação do retorno bruto o
empreendimento
Item “a”
a Pc - Preço de construção
Item “b” Dc – despesas de publicidade
Item “c”
c Dg – despesas administrativas
Total Dp = despesas do empreendimento
Rb = PGV - Dp
Definição
ç do valor do terreno p
pelo emprego
p g do
Definição do valor do terreno pelo emprego do método residual
método residual
REMUNERAÇÃO DO INCORPORADOR
RI = 0,50 X RB
SALDO = RB – RI
"é
é uma grande extensão de
terreno, em zona urbana e/ou de expansão
urbana
b d
das cidades,
id d cujo
j aproveitamento
it t
mais eficiente depende do arruamento e
subdivisão em lotes e que, após receber
benefícios resultantes de urbanização,
possa ser absorvido por prazo pré -
NB‐‐502 Glebas
NB
estabelecido .
estabelecido"
Torna-se difícil estabelecer comparação
Torna- p ç de
transação para glebas na área urbana
urbana..
F
Fatores dde Gl
Gleba
b
Área (m2) Fator Área (m2) Fator Área (m2) Fator Área (m2) Fator
16.000 0,684 40.000 0,545 80.000 0,461 300.000 0,342
18.000 0,663 42.000 0,540 85.000 0,454 350.000 0,331
20.000 0,646 44.000 0,532 90.000 0,449 400.000 0,322
22.000 0,633 46.000 0,527 95.000 0,444 450.000 0,315
24 000
24.000 0 617
0,617 48 000
48.000 0 521 100.000
0,521 100 000 0 436 500.000
0,436 500 000 0 310
0,310
26.000 0,606 50.000 0,517 120.000 0,419 600.000 0,302
28 000
28.000 0 595
0,595 55 000
55.000 0 505 140.000
0,505 140 000 0 404 700.000
0,404 700 000 0 296
0,296
30.000 0,585 60.000 0,494 160.000 0,392 800.000 0,291
32.000 ,
0,576 65.000 0,485
, 180.000 0,381
, 900.000 0,289
,
34.000 0,560 70.000 0,476 200.000 0,372 1.000.000 0,288
38.000 0,553 75.000 0,469 250.000 0,355 ou mais
O engenheiro uruguaio OSCAR OLAVE
deduziu uma fórmula que simplifica bastante a
aplicação do método involutivo,
involutivo, sem
necessidade de se fazer um detalhado estudo
de massa ou ante projeto do loteamento,
b
bastandod conhecer
h o valor
l
unitário do lote urbanizado na região
região.
g . Este
processo levou o nome de Método Involutivo
Simplificado -- Fórmula de OLAVE, a seguir
transcrito
FÓRMULA DE OSCAR OLAVE‐
FÓRMULA DE OSCAR OLAVE‐
Sendo:
Vg = valor
l bruto
b t da
d gleba
l b
S = área total da gleba
K = perdas do arruamento e áreas livres (em %) = 35%
q = preço médio de venda do m² de lote na região
D = despesas legais com urbanização = 30% de S x (1-K ) x
q
p
L = lucro razoável do incorporador ((em %)) = 25%
Valor das
Valor das Benfeitorias
Benfeitorias
CUSTO DO m²
Item Percentual
b) cópias,
ó i li
licença d obra,
da b água,
á l e força
luz f (1 5% a 3%)
(1,5% 2%
DEPRECIAÇÃO
A depreciação é a medida da deterioração de um
bem, seja ele um imóvel, máquina ou equipamentos de
quaisquer naturezas
naturezas..
TABELA II
C ité i d
Critério de H
Heidecke
id k
Tipo Nova De 0 a 10 De 10 a 20 De 20 a 30
da Construção anos anos anos
Grande estrutura 25 % 25 % - 21 % 25 % - 13 % 13 % - 0 %
d = Fator de depreciação,
depreciação obtido na
tabela de Ross – Heidecke.
b) Vin = ( Vct + Vcn ) . K, onde:
K = Coeficiente de mercado,
correspondendo
d d à relação
l ã entre
t o valorl de
d
mercado e o valor nominal do imóvel
imóvel..
A = Área construida
construida;;
C= Custo da construção unitário,
incluidos os custos indiretos.
indiretos.
Substituindo (c)
( ) e ((d)) em ((b)) , vem
vem::
Vin = ( r . Vin + A . C ) K
Vin - r Vin K = ACK
C
Vin ( 1 – r K ) = ACK
ACK
Vin =
1 − rk
Substituindo (e) e (d) em (a), temos :
ACK
Vi = − AC.d
1 − rK
ACK − AC.d (1 − rK )
Vi =
1 − rK
A.C[K − d (1 − rK )]
Vi =
1 − rK
FÓRMULA DE
MANDELBLATT
LAUDO DE AVALIAÇÃO
LAUDO DE AVALIAÇÃO
OBJETIVO
O J O
PRINCÍPIOS E RESSALVAS
CARACTERÍSTICAS GERAIS E PARTICULARES
Í
DIAGNÓSTICO DE MERCADO
DIAGNÓSTICO DE MERCADO
CÁLCULOS AVALIATÓRIOS
CONCLUSÃO E ENCERRAMENTO
O presente laudo técnico de avaliação tem
como objetivo
j a verificação
ç do valor de
mercado da loja sito à Rua xxxx n° xxx–
xxx– bairro
– Rio de Janeiro – RJ
RJ..
O presente parecer técnico, devidamente enumerado e particularizado, obedeceu
criteriosamente aos seguintes princípios fundamentais
fundamentais::
Os honorários profissionais do signatário não estão de forma alguma sujeitos às conclusões
deste parecer;
parecer;
O profissional signatário não tem no presente, nem contempla para o futuro, interesse algum
no bem objeto deste parecer
parecer;;
O profissional signatário não tem nenhuma inclinação pessoal em relação à matéria envolvida
neste parecer, e tampouco dela aufere qualquer vantagem;
vantagem;
No melhor conhecimento e crédito do profissional signatário, as análises e opiniões expressas
no presente trabalho são baseadas em dados, dados diligências,
diligências pesquisas e levantamentos
verdadeiros e corretos;
corretos;
O signatário assume a responsabilidade sobre matérias de engenharia, incluindo as implícitas
para o exercício de suas funções, principalmente as estabelecidas em leis, códigos e
regulamentos próprios
próprios..
O parecer foi elaborado com estreita observância dos postulados constantes dos Códigos de
Ética Profissional do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA) e
do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia (IBAPE).
(IBAPE).
O imóvel em análise localiza
localiza‐‐se na Rua
XXXX do Município xxxx,
xxxx com zoneamento
oneamento tal
XXX
O local dispõe de todos os serviços públicos
existentes tais como
existentes, como:: água
água;; energia elétrica
elétrica;;
telefone;; redes coletoras de esgoto;
telefone esgoto; distribuição
de gás e coleta de lixo lixo.. Localiza
Localiza‐‐se junto a
Estação do Metrô
Metrô..
Trata‐se de
Trata‐ d um ponto onded a comercialização
l se
dá por meio de altas taxas de “luvas”, fato que
deve ser considerado no fator de
comercialização local.
local.
5.1 – MÉTODO COMPARATIVO (item 8.2 da NBR 14.
14.653
653‐‐2)
Este Método é do tipo DIRETO e tem condições de consubstanciar um
Este Método é do tipo DIRETO e tem condições de consubstanciar um
p ç
melhor juízo acerca dos valores do BEM AVALIANDO.
Para tal,
Para
Para tal, realizou
tal, realizou
realizou‐se a pesquisa e o levantamento de dados na área em
realizou‐se a pesquisa e o levantamento de dados na área em
estudo, buscaram‐‐se os elementos e informações locais, e procedeu
estudo, buscaram se os elementos e informações locais, e procedeu‐‐
se à
se à conseqüente
conseqüente compatibilização e a
compatibilização e a sintetização
sintetização dos resultados.
Dados
Dados do imóvel avaliando:
do imóvel avaliando
Rua XXXXA.
Área: xxx m2
VC: R$ XXX
VC R$ XXX
Listagem dos elementos amostrais
encontrados no mercado
encontrados no mercado
Para a correta utilização dos Elementos
Amostrais listados é necessário que os
mesmos passem por um tratamento de d
uniformização, que os fará corresponder
efetivamente à situação e similaridade ao
imóvel avaliando
avaliando.. Para tal utilizar
utilizar‐‐se
se‐‐ão
fatores de homogeneização.
homogeneização.
VALOR VALOR UNITÁRIO
AMOST UNITÁR FT FF FA HOMOGENEIZADO
RA IO
(R$/m2) (R$/m2)
1 155,56 1,11 0,90 1,07 167,07
2 162,50 1,02 1,00 0,92 152,97
3 171,65 1,00 1,00 0,95 163,04
4 196 63 1,00
196,63 1 00 1,00
1 00 0 93
0,93 183 83
183,83
5 171,55 1,00 1,00 0,92 158,46
Média Xm: 165,07
Média X
Desvio (S): 11,73
Desvio (S): 11 73
1ª . Eliminação de Dados Suspeitos
Para n 5 alor crítico d/s 1 65
Para n = 5, valor crítico d/s = 1,65
Testando os elementos extremos, tem‐
Testando os elementos extremos, tem‐se:
A2 = |152,97 –
= |152,97
|152 97 – 165,07| /11,73 = 1,03 < 1,65
165 07| /11 73 1 03 1 65
(elemento mantido)
A4 = |183,83 –
= |183,83
|183 83 – 165,07| /11,73 = 1,60 < 1,65
165 07| /11 73 1 60 1 65
(elemento mantido)
Adotando‐se
Adotando‐ se a tabela de distribuição de
a tabela de distribuição de Student
Student, para o
, para o
intervalo de confiança máximo de 80%.
V = n
V = n –– 1 = 4
1 = 4 tp
tp = 1,53 (tabelado)
Os limites de confiança são assim definidos pelo intervalo
X X ± tp x S/(n‐
X = X ±
X = X x S/(n‐1)1/2
x S/(n
X = 165,07 ±
X = 165,07 ± 1,53 x 11,73/(4)1/2
X mínimo
X í i = 156,10
156 10
X máximo = 174,04
Será adotado o valor médio obtido no estudo:
R$165,00/m²
6.1 ‐‐ CONCLUSÃO
6.1
Rio de Janeiro, 02 de outubro de 2012
Assinatura
Assinatura do profissional responsável
do profissional responsável
OBRIGADA!!!
Simone Feigelson
Simone Feigelson
feigelson@globo.com