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REFORÇO DE ESTRUTURAS COM FRP

Reabilitação e Reforço de Estruturas


Diploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
• Campos de aplicação

− Quando há deficiência de armaduras

− O betão é de boa/média qualidade

− O aspecto estético é importante

− É inconveniente o aumento das secções

− O reforço é moderado

− Reforço em vigas ao momento flector e esforço transverso

− Reforço em lajes ao momento flector

− Reforço de pilares por confinamento do betão

− Acções monotónicas em vigas e lajes

− Não se aplica no reforço à compressão excepto no reforço por confinamento do


betão

− Pouco eficaz para o reforço à acção sísmica excepto no que se refere ao


aumento da ductilidade

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• Aspectos principais da solução

− Interferência mínima na utilização da estrutura

− Susceptibilidade à exposição solar, problemas de fluência para cargas permanentes,


mau comportamento ao fogo e à fadiga

− Requer elevado controlo de qualidade: preparação de superfícies, características de


resina, execução dos trabalhos, ...

− Requer empresas e pessoal técnico especializado

− O reforço é realizado com laminados ou mantas

− A colagem é feita com resina epóxi aplicada por espatulamento ou a rolo

− Resistência à tracção muito superior à do aço, ausência de corrosão, baixa densidade,


dimensões contínuas

− Grande rapidez e facilidade de execução

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MATERIAIS

FIBRAS
Material Módulo de Tensão de Rotura Extensão Última
Elasticidade [GPa] [MPa] [%]

Carbono
Alta resistência 215 – 235 3500 – 4800 1.4 – 2.0
Res. ultra elevada 215 – 235 3500 – 6000 1.5 – 2.3
E elevado 350 – 500 2500 – 3100 0.5 – 0.9
E ultra elevado 500 – 700 2100 – 2400 0.2 – 0.4

Vidro
E 70 1900 – 3000 3.0 – 4.5
S 85 – 90 3500 – 4000 4.5 – 5.5

Aramida
E baixo 70 – 80 3500 – 4100 4.3 – 5.0
E elevado 115 – 130 3500 – 4000 2.5 – 3.5

LAMINADOS MANTAS
Incorporam cerca de 50 – 70% de fibras Incorporam cerca de 25 – 35% de fibras
(em volume) Espessura: 200 g/m2 – 0.111mm
Espessura: 1.2 – 1.4mm
300 g/m2 – 0.167mm
Ef = 150 / 200 / 300 GPa
Ef = 240 / 390 / 640 GPa

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LAMINADOS

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MANTAS

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REFORÇO À FLEXÃO E ESFORÇO TRANSVERSO

LAMINADOS

LAMINADOS
E MANTAS

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Reforço à Flexão
Tipos de Rotura

Arrancamento na zona de ancoragem

Arrancamento devido a fendas de corte

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Arrancamento nas fendas de flexão

Outros tipos de rotura

Rotura por corte na extremidade do reforço Arrancamento devido a Imperfeições no suporte

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DIMENSIONAMENTO

Documentos de referência:

• Bulletin 14 – fib
• Bulletin 55 – Concrete Society
• ACI 440
• Japanese Standard
• ISIS - Canadá
• S&P

Bases para o dimensionamento:

• Modelos analíticos ou semi-empíricos


• Calibração dos modelos com trabalhos experimentais
• Hipóteses semelhantes às utilizadas em B.A.
• Filosofia de verificação baseada em Estados Limites

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DIMENSIONAMENTO

Coeficientes de Segurança

 Bulletin 14 – FIB

Factores de segurança γ M
Tipo de sistema Sistemas Sistemas
FRP Pré-fabricados "in situ"
CFRP 1,2 1,35

 ACI 440 –2000


Quadro 3.2 - Valores de CE (ACI 440-2000)
Factor CE
Condições de exposição
Sistemas CFRP
Ambientes interiores 0,95
Ambientes exteriores 0,85
Ambientes agressivos 0,85

Os valores nominais da resistência à flexão, Mn e ao corte, Vn são ainda multiplicados


por um factor φ
⇒ Kglobal ≈ 0.8 ⇒ γM ≈
 1.25

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DIMENSIONAMENTO
fib – bulletin 14 - Abordagem 1
 Zonas afastadas da ancoragem
Limitação da extensão última das fibras de CFRP

εf,lim ≤ 0.65% a 0.85%


 Zona de ancoragem

As

Af

Ef × tf
l b,máx = [mm]
2 × f ctm
Af Ef εf,lim

Tm,máx = α × 0,64 × b f × K b × K c × Ef × t f × fctm

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α = 0.9 – 1.0 - factor de redução que tem em conta a influência das fendas de corte
na resistência da aderência (α
α =1 em lajes e vigas com resistência inicial ao
esforço transverso suficiente)

Kb - factor que tem em conta a influência da geometria da zona de ancoragem

1≤
≤ Kb ≤1.29
K b = 1,06 × (2 - b f / b ) /(1 + b f / 400)
bf / b ≥ 0.3

Kc Condições Exemplo
1 Muito boas Condições de laboratório

0.85 – 0.95 Boas Ambientes fechados, boas condições de trabalho

0.75 – 0.85 Normais Ambientes abertos, boas condições de trabalho


0.65 – 0.75 Más Ambientes poeirentos, húmidos, más condições de trabalho

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Ensaios de ancoragens de laminados

Existe um comprimento de ancoragem máximo a partir do qual a força


resistente da ancoragem não aumenta mais

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Abordagem 1 – Outros documentos

• S&P, 2008

εf,lim = 0.75% para Ef = 150 Gpa


εf,lim = 0.65% para Ef = 200 Gpa

• Japanese standard

εf,lim = 0.4 a 0.8% depende de Ef

• ACI 440

nE f t f para n Ef tf ≤ 214000
ε f,lim = 1 − × ε fu
428000

107000
ε f,lim = × ε fu para n Ef tf ≥ 214000
nE f t f

Reforços com maior rigidez, ⇒ menor εf,lim

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Abordagem 1

• Método baseado em observações experimentais

• Não considera as propriedades do CFRP (espessura e área de colagem), do betão,


espaçamento entre fendas, etc

• Diferentes autores ⇒ diferentes valores sugeridos

• Apenas o ACI têm explicitamente em conta a rigidez dos sistemas CFRP

• Zona de ancoragem ⇔ Método calibrado apenas para sistemas Laminados

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fib – bulletin 14 - Abordagem 2

• Espaçamento entre fendas de flexão;

• Variação de tensão no CFRP entre duas fendas (∆σ


∆σfd);

• Comparação com valor admissível da variação de tensão (máx ∆σfd);

• É um método fundamentado
• Sistemas laminados ε f,lim ≈
 2,6 o/oo
• Aplicação prática complexa

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fib – bulletin 14 - Abordagem 3
Zona de Ancoragem = abordagem 1

Zona de flexão

- εf < εfu - (Extensão última do laminado)


- Tensão de corte na ligação τb ≤ fcbd valor limite

- tensão de corte na ligação - τb


Vd
τb = ≤ fcbd
Armadura fora da cedência: εs < εyd  A E 
0.95db f 1 + s1 s 
 A fEf 

Armadura em cedência: εs > εyd Vd


τb = ≤ fcbd
0.95db f

Tensão resistente de aderência: fcbd = 1.8 fctk/γγc

• Expressões de fácil aplicação


• Considera um maior número de parâmetros relacionados com o arrancamento: As, Af, Es, Ef, bf e fcbd
• Constata-se alguma coerência com o proposto pelo ACI 440
• Por vezes conduz a valores com tendência conservativa.

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Reforço à Flexão – Proposta
• Zonas afastadas da ancoragem

 Limitação da extensão última das fibras de CFRP


εf,lim ≤ 0.65%

 Tensão de corte na ligação


τb ≤ fcbd
Vd
τb = ≤ fcbd
Armadura fora da cedência: εs < εyd  A s1E s 
0.95db f 1 + 
 A f
E f 

Armadura em cedência: εs > εyd Vd


τb = ≤ fcbd
0.95db f

Tensão resistente de aderência: fcbd = 1.8 fctk/γγc

• Zona de ancoragem
E ×t
lb,máx
= f f

2× f ctm

Tm,máx = α × 0,64× bf × K b × K c × Ef × t f × fctm

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Reforço ao Esforço Transverso

Adaptação dos modelos utilizados para armaduras

VRd = Vwd + Vfd

- Armaduras

Vwd = (As/s) fyd z cotg θ

- Reforço CFRP contínuo

Vfd = (2 tf) Ef εfd,e z (cotgθ + cotgα ) senα

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- Reforço CFRP espaçado

Vfd = (2 tf bf / sf) Ef εfd,e z (cotgθ + cotgα ) senα

Extensão efectiva de cálculo:

εfd,e = εfk,e / γf εfk,e = 0.8 εf,e

γf = 1.2 laminados εf,e - Extensão efectiva de referência


γf = 1.35 mantas

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• εf,e pode ser determinada por: (fib – bulletin 14)

 Reforço envolvendo a secção

0.3
 f cm2/3  ρf = (2tf/bw) sen α Reforço contínuo
ε f, e = 0.17 ×   × ε fu
 E fu ρ f 
 
ρf = (2tf/bw) bf/sf Reforço espaçado

 Reforço em forma de U

fcm [MPa]
  f 2/3 
0.56
 f 2/3

00.3
.56

ε f,e = min 0.65 ×  cm
 × 10 −3 , 0.17 ×  cm
 × ε fu 
  Efu ρ f   Efu ρ f   Efu [GPa]

descolamento rotura

Proposta: εfk,e ≤ 0.6 %

ACI 440: εfk,e ≤ 0.4 %

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Ensaios – sistema laminados L

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Diploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Beam T3

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Reabilitação e Reforço de Estruturas
Diploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Sistema laminados L

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Reforço de Pilares

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Reforço de Pilares por Confinamento do Betão

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Aplicação de mantas de
carbono no confinamento
de pilares

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Reforço com Mantas CFRP

Pilar com dano originado por corrosão de armaduras

Secção tipo do estado actual

Secção tipo reparada

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Reforço de pilares por confinamento
do betão – juntas de betonagem

20,00

18,00

16,00

14,00

12,00
fc (MPa)

10,00
3 camadas
2 camadas
1
8,00 1 camada
2
Sem reforço
3
6,00

4,00

2,00

0,00
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80

εc (%)

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ENSAIOS
Reforço à Flexão

VIGA DE REFERÊNCIA

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VIGA REFORÇADA COM LAMINADOS CFRP

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Diploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
VIGA REFORÇADA COM LAMINADOS E MANTAS CFRP

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Diploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
VIGA REFORÇADA COM CHAPAS METÁLICAS E MANTAS CFRP

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Diploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Montagem do ensaio

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Rotura do reforço por corte na ligação
à viga –interface betão/armadura-

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Viga reforçada com
laminados e mantas U

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Viga reforçada com
chapas metálicas

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RESULTADOS DOS ENSAIOS
-3
Viga ε,máx (x10 )

Gráfico P- δ a meio vão das 4 vigas CFRP


CFRP + U
7,4
8,9

360,0
340,0
320,0
300,0
280,0
260,0
240,0
220,0
200,0 CFRP e U
P (kN)

CFRP
180,0 Referência
160,0 Chapa e U

140,0
120,0
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
δ (mm)

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REFORÇO DE PILARES PARA ACÇÕES CÍCLICAS POR
CONFINAMENTO DO BETÃO COM CFRP
Resposta de um oscilador à acção sísmica

Resposta elástica

Maior confinamento 
 maior ductilidade 
 maior capacidade de dissipação

Resposta inelástica

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ENSAIOS EXPERIMENTAIS

Ref. – “Comportamento de pilares de betão armado


reparados ou reforçados com encamisamento local”
António Cardoso, IST, 2003

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EXECUÇÃO DO REFORÇO

Preparação da superfície

Aplicação do sistema de reforço com mantas de fibras de carbono

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Diagramas carga – deslocamento

P1

Pilar de referência

P3

Pilar danificado, reparado com argamassa


e reforçado com duas camadas de fibra de
carbono

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P4

Pilar reforçado com duas camadas


de fibra de carbono

P7

Pilar reforçado com quatro camadas


de fibra de carbono

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Energia dissipada acumulada [kNm]

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REFORÇO COM LAMINADOS PRÉ-ESFORÇADOS
Metodologias
a) Método Indirecto: Aplicação de contra-flecha à estrutura

1) Aplicar força vertical para cima utilizando grandes macacos hidráulicos.

2) Colar o FRP à estrutura.

3) Retirar os macacos hidráulicos.

 Não é fácil de controlar o nível de PE instalado


 A relação PE instalado vs esforço para aplicar contra-flecha à estrutura em geral não compensa

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Metodologias

b.1) Método Directo: PE do FRP contra uma estrutura auxiliar

1) Colar as extrem. do FRP em ancoragens e aplicar o PE num pórtico auxiliar.

2) Aplicar o FRP PE à estrutura. Deixar o pórtico aux. até a resina endurecer.

3) Cortar o FRP PE das ancoragens e transferir o PE para a estrutura.

 Fácil de aplicar em pequenas estruturas


 Necessita de pórtico auxiliar de grandes proporções em estruturas de grande porte

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Metodologias

b.2) Método Directo: PE do FRP contra a própria estrutura

1) Montar ancoragens na estrutura. 2) Aplicar PE no FRP.

 As ancoragens são uma vantagem para contrariar o arrancamento prematuro por corte do FRP

 Este método só necessita de equipamento mais leve pelo que o torna mais versátil

 É o mais promissor para aplicações in situ

 Encontrados exemplos de aplicações in situ em: Inglaterra, Suiça, Alemanha, Holanda, EUA, Itália,
Áustria e Coreia

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REFORÇO COM LAMINADOS PRÉ-ESFORÇADOS
Tecnologia

1. Ancoragem fixa
Chapa de aço ligada ao elemento estrutural por meio de conectores. O laminado é colado à chapa e ao betão
com resina epóxi.

2. Ancoragem móvel
Laminado colado entre duas chapas de aço ligadas por parafusos.

3. Sistema de aplicação do pré-esforço


Macaco hidráulico ligado a uma chapa de aço fixada por conectores ao betão que funciona como elemento de
reacção. Após a aplicação do pré-esforço esta chapa funciona como ancoragem do laminado.

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Aspectos Principais

− Equipamento de aplicação do pré-esforço leve e fácil de operar

− Possível aplicar pré-esforço correspondente a alongamentos do laminado da ordem


de 0.4 a 0.6%

− Forças de pré-esforço da ordem de 50 – 100 kN

− Redução das deformações e abertura de fendas nos elementos reforçados (reforço activo)

− Maior exploração da capacidade resistente dos laminados

− Melhor comportamento do reforço devido às ancoragens nas extremidades do laminado

− Aumento de custo do reforço devido às chapas de ancoragem.

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ENSAIOS

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Resultados
dos ensaios

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TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DOS LAMINADOS
PRÉ-ESFORÇADOS

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TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DOS LAMINADOS
PRÉ-ESFORÇADOS

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Reabilitação e Reforço de Estruturas
Diploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
LAMINADOS PRÉ-ESFORÇADOS
NÃO ADERENTES

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Diploma de Formação Avançada em Engenharia de Estruturas
Aplicação no reforço de uma laje

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Ensaio do sistema de pré-esforço S&P
0,10
Laminado CFRP
0,40
0,220
0,145
4,60
0,70 0,40 3,80 0,40 0,70

0,35 6,00 0,35


[m]

Chapas de ancoragem
(400 x 220 x 8 mm³)

8 Buchas metálicas
(M10)

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Resultados dos ensaios

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Ensaio do sistema de pré-esforço SIKA

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Resultados dos ensaios

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