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O GUIA DEFINITIVO PARA

COMEÇAR A INVESTIR NA
BOLSA DE VALORES
SUMÁRIO

Introdução................................................................................. 3

O que é a bolsa de valores?.................................................... 5

Identifique seu perfil de investidor..................................... 14

Entenda os riscos e os custos.............................................. 17

Checklist: o que você precisa para começar.................... 20

Conclusão................................................................................ 24

Sobre a Focalise ..................................................................... 26


INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

Deixar o dinheiro parado na conta-corrente ou alocado em


aplicações financeiras pouco rentáveis não é um bom negócio.
Conforme a inflação de cada período, é possível que o retorno de
determinado investimento sirva apenas para conservar o poder
de compra do dinheiro. Em alguns casos, como na caderneta de
poupança, a rentabilidade real pode até ser negativa, quando ela
não supera o efeito inflacionário.

Quem tem um cotidiano profissional bastante agitado nem sempre


tem condições de pesquisar alternativas de investimento para
aplicar aquele excedente no final do mês. Você talvez já tenha
ouvido falar de pessoas que tiveram sucesso na bolsa de valores,
mas não sabe se também tem perfil para essa empreitada.

Para tirar as suas dúvidas e criar condições para que você tenha
êxito no mercado de renda variável, este e-book apresenta os
principais conceitos ligados à bolsa de valores e ainda dá um
passo a passo para você começar a investir.

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O QUE É A BOLSA DE VALORES?
O QUE É A BOLSA DE VALORES?

A bolsa de valores é uma instituição onde são


negociados títulos e valores mobiliários. De forma
simplificada, podemos compará-la a um mercado
qualquer, em que são comprados e vendidos produtos.

Embora as bolsas sejam reconhecidas pelas


transações com ações, na verdade, nelas também há
a negociação de cotas de fundos de investimento,
de contratos futuros, de opções, de títulos de renda
fixa, entre outros ativos financeiros.

No Brasil, atualmente, só está em funcionamento a


Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo
(BM&FBOVESPA), que é a maior da América Latina
em valor de mercado. No passado, compras e vendas
eram feitas na própria sede da bolsa, na capital
paulista, por meio do chamado pregão viva-voz.

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O QUE É A BOLSA DE VALORES?

Nessa época, o investidor tinha que passar uma ordem de compra ou de venda para a corretora, pelo
telefone, para que ela fosse executada no pregão. Hoje em dia, porém, essa realidade ficou para trás, pois as
negociações são feitas pela internet, com a plataforma home broker. Todos os dias, milhares de investidores
transacionam bilhões de reais pela BM&FBOVESPA.

Vale lembrar que existem o mercado primário e o mercado secundário na bolsa de valores. No primeiro
caso, geralmente, as empresas abrem o capital pela primeira vez, quer dizer, elas emitem ações para captar
recursos diretamente junto ao investidor final. Dessa forma, as companhias podem financiar projetos,
como construções de novas unidades ou aquisições. Já no segundo caso, as ações são negociadas entre
compradores e vendedores, sem a presença direta das empresas.

A bolsa de valores atua de modo a intermediar os negócios entre os investidores, além de zelar pela
credibilidade e pela segurança no mercado de capitais. Dessa maneira, há a garantia de que, uma vez paga
uma quantia por um número de ações, o investidor receberá pelos papéis adquiridos. Por falar em papel,
o termo remete aos primeiros títulos e valores mobiliários das bolsas, porém, hoje em dia, os ativos são
escriturais ou eletrônicos.

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O QUE É A BOLSA DE VALORES?

ENTENDA O QUE SÃO AÇÕES

Uma ação é a menor parte do capital social de uma sociedade,


seja aberta ou fechada. Quando alguém adquire uma ação,
na verdade, tornou-se sócio de uma empresa. Enquanto nas
companhias de capital fechado as negociações, quando ocorrem,
ficam restritas aos sócios originais do negócio, nas companhias
de capital aberto as ações podem ser transacionadas livremente
entre compradores e vendedores na bolsa de valores.

Existem diferentes tipos de ações, como as ordinárias — que


dão ao acionista direito a voto nas assembleias ordinárias
das empresas, — e as preferenciais — as quais proporcionam
prioridade no recebimento de dividendos (uma espécie de
participação nos lucros). Também existem as chamadas
“units”, que funcionam como um “pacote” de ativos, como
uma mescla de ações ordinárias e preferenciais, mas com
denominação própria.

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O QUE É A BOLSA DE VALORES?

As ações são negociadas com códigos


específicos, formados por letras e números.
Por exemplo, a ação preferencial da Petrobras
tem código PETR4; já a ordinária, PETR3.
Além disso, as ações são negociadas em lotes
padronizados, que podem ser compostos, em
regra, por 10, 100 ou 1000 papéis. É bem verdade
que também existem os lotes fracionados, pelos
quais é possível adquirir ações individuais.

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O QUE É A BOLSA DE VALORES?

Quando se observa no jornal, na televisão ou na plataforma de negociação da bolsa a cotação de uma ação,
na verdade, trata-se do preço acordado entre compradores e vendedores no mais recente negócio feito com
o ativo em questão. Tal valor combinado varia conforme a lei da oferta e da procura e, quase sempre, está
relacionado com as expectativas que os investidores têm acerca do comportamento do papel no tempo
analisado, seja em curto, médio ou longo prazo.

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O QUE É A BOLSA DE VALORES?

POR QUE INVESTIR?

A máxima “a união faz a força” também possui a própria razão de ser na bolsa de valores. É provável que
você, sozinho, não consiga erguer uma sólida companhia do dia para a noite, não é mesmo? Que tal, então,
“pegar carona” em um negócio já desenvolvido, como uma empresa presente na bolsa de valores?

Ao comprar ações, você se torna sócio de um empreendimento muitas vezes já consolidado no mercado
ou, então, em fase de expansão.

Quando se escolhem companhias com boa situação financeira, que tenham perspectivas positivas de lucro,
é possível obter rendimentos consideráveis no mercado acionário. Como o potencial de ganho da renda
variável é muito maior do que o da renda fixa, o investimento em ações é uma alternativa para quem aceita
correr riscos desejando ganhos reais (acima da inflação) e driblar um cenário de queda da taxa de juros Selic,
que é a norteadora da renda fixa.

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O QUE É A BOLSA DE VALORES?

Uma vantagem considerável da renda variável é a grande diversidade de oportunidades para o investidor.
Afinal, como existem dezenas de empresas na bolsa de valores, pertencentes aos mais distintos setores
econômicos, como financeiro, imobiliário, varejista, siderúrgico, energético etc., há várias possibilidades de
operações de compra e venda, com chances de lucro para o investidor.

Já na renda fixa, como muitas aplicações funcionam como uma espécie de empréstimo, é comum os ganhos
estarem limitados em nome da segurança e do baixo risco de cada tipo de investimento.

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O QUE É A BOLSA DE VALORES?

QUALQUER PESSOA PODE INVESTIR?

O mercado financeiro dispõe de uma imensa variedade de produtos, tanto de renda fixa quanto de renda
variável. Assim como as mercadorias de um estabelecimento comercial, os produtos financeiros possuem
características próprias. Por vezes, um investimento adequado para uma pessoa pode não ser o mais
apropriado para outra.

No caso do mercado de ações, vários fatores podem influenciar na performance do investidor. Por isso,
é preciso considerá-los antes de se aventurar na bolsa de valores. O conhecimento a respeito de como
funciona a renda variável e os produtos dessa classe de investimentos, o capital inicial, a necessidade de
resgate dos valores aplicados em termos de prazo e de rentabilidade, os riscos envolvidos, os aspectos
psicológicos e comportamentais do investidor são alguns dos fatores que interferem no desempenho de
quem opera na bolsa de valores.

Em tese, não se pode dizer que investir no mercado de ações é para qualquer pessoa, pois é preciso saber
antes se o indivíduo tem perfil para esse tipo de aplicação. Para tanto, é necessário descobrir o perfil de
investidor de cada um. Veja um pouco mais sobre esse assunto a seguir.

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IDENTIFIQUE SEU PERFIL DE INVESTIDOR
IDENTIFIQUE SEU PERFIL DE INVESTIDOR

É recomendável que cada pessoa descubra o próprio perfil de


investidor, para somente depois começar a aplicar no mercado
financeiro. Tal orientação é importante para o sucesso nesse ambiente
de negócios, pois o perfil é que deve basear as escolhas das aplicações.
De modo geral, é comum as instituições financeiras definirem os perfis
em: conservador, moderado e agressivo.

»» O investidor conservador tem como prioridade a manutenção


do capital aplicado. Um indivíduo assim não quer correr riscos,
portanto, abre mão de uma rentabilidade maior em troca da
segurança de ter o dinheiro sempre à disposição. Contudo,
quando se é conservador demais, por exemplo, quando deixa o
dinheiro na caderneta de poupança, tal investidor pode correr o
risco de ter rentabilidade real negativa, isto é, abaixo da inflação,
como ocorreu no ano de 2015. Além da poupança, um investidor
conservador geralmente faz outras aplicações de renda fixa,
como Certificado de Depósito Bancário (CDB), títulos públicos
federais, entre outros.

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IDENTIFIQUE SEU PERFIL DE INVESTIDOR

»» Já o investidor moderado busca equilibrar


as aplicações entre a renda fixa e a renda
variável. Para ter um bom desempenho
financeiro, ele procura mesclar investimentos
das duas classes, de modo a proteger parte
do capital e, ao mesmo tempo, se expor a »» O investidor agressivo, por sua vez, não
alguns riscos para obter um retorno maior. mede esforços para ter o maior retorno
Geralmente, esse tipo de investidor aplica possível em cada operação. É claro
em ações de empresas com boa saúde que não se trata de um kamikaze, que
financeira, que apresentam resultados especula no mercado financeiro sem
lucrativos consistentes ou que pagam qualquer conhecimento. Pelo contrário, o
dividendos regulares. investidor agressivo é alguém que sabe
dos riscos envolvidos nas operações, mas
busca driblá-los para alcançar um retorno
bem acima da média. Por exemplo, por
meio de ações de pequenas companhias
(small caps), de derivativos (ativos que
derivam de outros), entre outras.

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ENTENDA OS RISCOS E OS CUSTOS
ENTENDA OS RISCOS E OS CUSTOS

A renda variável, como o próprio nome denota,


sofre constante oscilação dos preços. Dessa forma,
há um risco natural de se perder parte do capital
inicialmente investido ou, conforme a estratégia, até
mais do que foi aplicado no começo. Por outro lado, o
potencial de ganho é considerável, em alguns casos
de mais de 100% do valor inicialmente alocado.

Na bolsa de valores, dois principais riscos são o


de mercado e o de liquidez. No primeiro caso, na
hora da venda, o preço do ativo pode estar abaixo
do valor registrado no momento da compra.
Como as cotações são resultados de acordos
entre compradores e vendedores, existe o risco
da desvalorização do ativo conforme o contexto
econômico e a lei da oferta e da procura.

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ENTENDA OS RISCOS E OS CUSTOS

Para não sofrer prejuízo, o investidor deve saber o instante certo para se desfazer do papel num cenário
favorável. Para tanto, pode lançar mão de técnicas de análises de ativos ou contar com o auxílio de
profissionais qualificados no mercado financeiro, como assessores de investimento.

Além disso, existe o risco de liquidez, que é a dificuldade para se desfazer do ativo na ocasião em que se
deseja. Afinal, para ocorrer compra e venda, é necessário que haja uma combinação entre comprador e
vendedor acerca das condições do negócio. Nesse sentido, existem ações que possuem grande liquidez,
ou seja, alto volume de transações. Elas geralmente fazem parte do Ibovespa, o principal índice da bolsa de
valores brasileira. Já ações pouco negociadas podem ter certo risco de liquidez, pois, conforme o cenário em
questão, pode ser difícil encontrar um interessado em um negócio com tais papéis.

Vale lembrar que o investidor também deve arcar com alguns custos operacionais na bolsa de valores,
como taxa de corretagem, taxa de custódia, tributação etc. Tais custos podem variar conforme a instituição
financeira com a qual se vai operar na bolsa.

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CHECKLIST: O QUE VOCÊ PRECISA PARA COMEÇAR
CHECKLIST: O QUE VOCÊ PRECISA PARA COMEÇAR

Para facilitar o seu início na bolsa de valores, veja em seguida um passo a passo de como entrar no
mercado acionário.

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CHECKLIST: O QUE VOCÊ PRECISA PARA COMEÇAR

1. ESCOLHA UMA CORRETORA


DE VALORES

Qualquer pessoa que deseja investir


em ações deve ter uma conta 2. TRANSFIRA OS RECURSOS
numa corretora de títulos e valores PARA A CONTA DA CORRETORA
mobiliários, a qual é responsável por
fazer a intermediação de negócios Depois de criar uma conta numa
entre o investidor e a bolsa. Sem corretora, você deve transferir
essa condição, não é possível investir recursos da sua própria conta
no mercado de ações. bancária para a nova conta. Só depois
de ter o dinheiro na corretora é que
você poderá começar a operar, por
meio da plataforma de negociações
home broker, via internet.

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CHECKLIST: O QUE VOCÊ PRECISA PARA COMEÇAR

3. TRACE UMA ESTRATÉGIA


DE INVESTIMENTOS E
ADQUIRA AÇÕES

Várias são as possibilidades de


se aplicar na bolsa de valores, por
exemplo, por meio da especulação,
com aplicações de curto prazo ou
do posicionamento de longo prazo,
indicado para iniciantes. Após
decidir como pretende investir, você
deve preparar uma estratégia de
gerenciamento de risco, além de
estudar sobre alocação de ativos e
diversificação de carteira.

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CONCLUSÃO
CONCLUSÃO

O mercado acionário oferece grandes possibilidades


para o investidor, devido à razoável quantidade de
companhias de capital aberto. Contudo, para obter
uma rentabilidade satisfatória na bolsa, o indivíduo
deve buscar conhecimento aprofundado de como
funciona esse ambiente e das técnicas de análise
de ativos, para saber a hora certa de comprar e de
vender os papéis.

Ao considerar os riscos de cada produto e de cada


operação, além de traçar estratégias conforme o
próprio perfil de investidor, a pessoa aumenta as
chances de conseguir ótimos resultados na bolsa.
Além disso, buscar ajuda especializada pode ser
muito útil para se encurtar caminhos nesse mercado.
Nesse sentido, a Focalise pode auxiliar o investidor
na definição das estratégias mais assertivas de
acordo o perfil que ele tem.

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A Focalise surgiu da necessidade dos investidores em ter um ambiente
para o debate, a educação e o apoio às decisões no mercado de capitais.
Buscamos informar, orientar, educar e oferecer serviços que facilitem o
entendimento e a identificação das oportunidades de investimentos.
Venha nos conhecer: www.focalise.com.br.

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