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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PROJETO FINAL II

FINICRED (HERMES)

Sistema de Análise de crédito

AUTORES:

Raphael Oliveira Cabral


Sérgio Ricardo Th. M. Lista
Rodrigo Vasco Garcia

NITERÓI

2011
1

Raphael Oliveira Cabral


Sérgio Ricardo Th. M. Lista
Rodrigo Vasco Garcia

FINICRED (HERMES)

Sistema de Análise de crédito

Trabalho de Graduação apresentado à disciplina de Projeto


Final II, do Curso de Bacharelado em Sistema de
Informação de Niterói Universidade Estácio de Sá.

Orientador: José Carlos Millan

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

2011
1

Raphael Oliveira Cabral


Sérgio Ricardo Th. M. Lista
Rodrigo Vasco Garcia

FINICRED (HERMES) - SISTEMA DE ANÁLISE DE CRÉDITO

Trabalho de Graduação apresentado à disciplina


de Projeto Final II, do Curso de Bacharelado em
Sistema de Informação de Niterói Universidade
Estácio de Sá.

Avaliação:

Data de defesa: de Junho de 2011.

Resultado: ____________________.

Banca Examinadora

Prof. José Carlos Millan (Orientador). ________________________________


Universidade Estácio de Sá

Prof. Renato Cortez ________________________________

Universidade Estácio de Sá

Prof. Carlos Alberto Alves Lemos ________________________________

Universidade Estácio de Sá
1

Dedicamos este projeto aos nossos pais, a


quem devemos todas as nossas vitórias e aos
nossos cônjuges e amigos pelo auxílio e
compreensão nos momentos mais difíceis.
1

Agradecimentos

Agradecemos a Deus por ter nos dado a vida, sem a qual jamais alcançaria meus objetivos. Ao
professor orientador José Carlos Millan, por aceitar a orientação desse trabalho e pela
paciência, dedicação, sabedoria e constante bom humor, transmitido sempre com muita
confiança e motivação.

Aos nossos conjugues e amigos pela compreensão no período em que estivemos ausentes e
pelo apóio nos momentos de fraqueza.

Aos nossos familiares pela compreensão nos momentos em que estivemos ausentes.

Aos amigos que sempre nos incentivaram e apoiaram.

Aos demais professores da Universidade Estácio de Sá, pelos conhecimentos transmitidos


com total dedicação.
1

RESUMO

Resumo do projeto apresentado à Universidade Estácio de Sá da cidade de Niterói como parte


dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Bacharel em Sistema de Informação.

FINICRED (HERMES) - SISTEMA DE ANÁLISE DE CRÉDITO

Raphael Oliveira Cabral


Sérgio Ricardo Thomaz Menezes Lista
Rodrigo Vasco Garcia

Junho / 2011

Orientador: Prof. José Carlos Millan

Este trabalho tem como objetivo principal mensurar e gerenciar risco


de crédito e será desenvolvido com o intuito de avaliar e monitorar o risco
financeiro dos clientes e da operação. Por meio dele será possível diminuir
as perdas com insolvência, o custo de oportunidade dos altos
provisionamentos, avaliar o risco de concessão de crédito, estabelecer
limites de crédito, aumentar o potencial de vendas de produtos de crédito,
dentre outros itens que visam a agregar valor para a Organização.
Considerando definições da política de crédito, aplicadas hoje na empresa.

O sistema Hermes será desenvolvido para trabalhar em conjunto


com o Sistema de controle de crédito que já existe na Organização.
Atendendo aos requisitos da empresa e, diferentemente dos demais
softwares existentes, o sistema Hermes será flexível, permitindo sua
parametrização para que a empresa utilize o seu próprio modelo de risco
2

de crédito, com o intuito de monitorar e gerenciar a carteira dos futuros


clientes.
1

ABSTRACT

This Work aims at measuring and managing credit risk and will be developed in
order to evaluate and monitor the financial risk of customers and the operation. Through it is
possible to reduce the losses from insolvency, the opportunity cost of higher provisioning,
assess the risk of extending credit, establish credit limits, increasing the potential for sales of
credit products, among other items that aim to add value for the Organization. Whereas
definitions of credit policy, imposed on the company.

The Hermes system is designed to work with the credit control system that already
exists in the Organization. Addressing the requirements of the company and, unlike all other
existing software, the Hermes system will be flexible, allowing the setting for the company
to use its own model of credit risk in order to monitor and manage the portfolio of future
customers.
1

Sumário
1.0. PROPOSTA DE TRABALHO..............................................................10

1.1 Introdução............................................................................................ 10

1.2 Método de Trabalho............................................................................ 10

1.3 Previsão de alocação de Recursos...................................................11

1.4 Cronograma do Trabalho....................................................................12

1.5 Orçamento do Trabalho......................................................................13

1.5.1 Cálculo do salário............................................................................ 15

1.5.3 Cálculo do custo do dinheiro.........................................................17

1.5.6 Totalização dos custos...................................................................20

2.0. EXPLORAÇÃO DO SISTEMA PROPOSTO........................................21

2.1. Exposição dos Problemas, Avaliação das Alternativas e Soluções


21

2.1.1. Inconsistência nas decisões de concessão de crédito...............21

2.1.2. Decisões de análise de crédito demorada...................................22

2.1.3. Decisões ineficientes e inadequadas...........................................23

2.1.4. Decisões geograficamente dependentes de um analista de


crédito.......................................................................................................... 23

2.1.5. Falta de critérios para monitorar e administrar o risco de um 24

portfólio e crédito....................................................................................... 24

2.2. Representação Lógica do Sistema Proposto..................................25

2.2.1. Caracterizações Gerais................................................................25

2.2.2. Modelo Funcional.........................................................................26

2.2.2.1. ...................................................................... Diagrama de caso de uso


26

2.2.3. Diagrama de Classe.....................................................................27

2.2.3. Diagrama de Classe.....................................................................27

2.2.4. Descrição dos Atores......................................................................28

2.2.5. Descrição dos Atributos da Classe............................................29


2

2.2.6. Projeto de Interface.....................................................................34

Categoria: Interface do tipo “Cadastro”................................................42

Categoria: Interface do tipo “Relatório”................................................46

2.2.7. Descrição de Casos de Uso.........................................................53

2.2.8. Diagrama de Seqüência..............................................................65

2.2.9. Diagrama de Atividade................................................................75

2.3. Projetos Físicos................................................................................... 77

2.3.1. Alternativa de Implementação de Hardware e Software.......77

2.3.5. Controles....................................................................................... 96

2.3.6. Plano de Contingência.................................................................97

3.0. REDE NEURAL ARTIFICIAL (RNA).................................................100

3.1. Conceitos Gerais.................................................................................. 100

3.1. Rede Neural Artificial..........................................................................101

3.2. Inspiração Biológica............................................................................102

3.3. Neurônio Artificial................................................................................ 103

3.4. Modelo de Rede Neural Artificial - Perceptron...............................104

3.5. Lógica FUZZY........................................................................................ 105

3.6. Tecnologia ANFIS (Adaptive Neuro Fuzzy Inference System).......108

4.0. PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO........................................................110

4.1. Estratégias de Trabalho...................................................................110

4.1.1. Programação/Desenvolvimento...............................................110

4.1.2. Testes........................................................................................... 110

4.1.4. Treinamento................................................................................ 118

4.1.5. Implementação...........................................................................118

4.2. Recursos Estimados..........................................................................119

4.2.1. Recursos Humanos.....................................................................119

4.3. Cronograma........................................................................................ 122

4.4. Orçamento.......................................................................................... 122


3

5.0. CONCLUSÃO.................................................................................... 125

6.0. TRABALHOS FUTUROS....................................................................127

7.0. GLOSSÁRIO....................................................................................... 128

8.0 BIBLIOGRAFIA................................................................................... 131


10

Lista de Tabelas

Tabela - Recursos Humanos 1............................................................................... 11

Tabela - Recursos Materiais 1............................................................................... 11

Tabela - Recursos Materiais 2............................................................................... 17

Tabela - Recursos Materiais 3............................................................................... 18

Tabela - Recursos de Escritório 1..........................................................................11

Tabela Calculo do Salário 1................................................................................... 15

Tabela Calculo do Salário 2................................................................................... 15

Tabela Calculo do Salário 3................................................................................... 16

Tabela Calculo do Salário 4................................................................................... 16

Tabela Custo do dinheiro 1................................................................................... 17

Tabela - Orçamento Final 1................................................................................... 19

Tabela - Orçamento Final 2................................................................................... 20

Tabela - descrição de Caso de Uso 1....................................................................64

Tabela - Alternativa de Implementação 1.............................................................77

Tabela - Alternativa de Implementação 2.............................................................78

Tabela - Alternativa de Implementação 3.............................................................78

Tabela - Alternativa de Implementação 4.............................................................79

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos 1...............................................................82

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos 2...............................................................82

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos 3...............................................................83

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos 4...............................................................84

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos 5...............................................................85

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos 6...............................................................86

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos 7...............................................................87

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos 8...............................................................88

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos 9...............................................................89


11

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos 10.............................................................91

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos 11.............................................................91

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos 12.............................................................92

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos 13.............................................................93

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos 14.............................................................94

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos 15.............................................................95

Tabela - Recursos Estimados 1...........................................................................120


10

Lista de Figuras

Figura - Cronograma 1.......................................................................................... 12

Figura - Cronograma 2........................................................................................ 121

Figura - Diagrama de Caso de Uso 1....................................................................26

Figura - Diagrama de Classe 1..............................................................................27

Figura - Tela Inicial 1............................................................................................. 37

Figura - Tela Principal 1......................................................................................... 38

Figura - Tela Principal 2 – Retorna para tela principal...........................................39

Figura - Tela Principal 3 - Controle de Cadastro e Lista de Clientes......................39

Figura - Tela Principal 4......................................................................................... 40

Figura - Tela Principal 5......................................................................................... 40

Figura - Tela Principal 6......................................................................................... 41

Figura - Tela Principal 7......................................................................................... 41

Figura - Tela de Cadastro 1 – Lista de clientes cadastrados..................................42

Figura - Tela de Cadastro 2 – Cria nova proposta de crédito para cliente.............43

Figura - Tela de Cadastro 3................................................................................... 44

Figura - Tela de Cadastro 4................................................................................... 44

Figura - Tela de Proposta 1................................................................................... 45

Figura - Tela de Parametrização 1.........................................................................47

Figura - Tela de Parametrização 2.........................................................................48

Figura - Tela de Parametrização 3.........................................................................48

Figura - Tela de Parametrização 4.........................................................................49

Figura - Tela de Parametrização 5.........................................................................49

Figura - Tela de Parametrização 6.........................................................................50

Figura - Tela de Parametrização 7.........................................................................50

Figura - Tela de Parametrização 8.........................................................................51

Figura - Tela de Parametrização 9.........................................................................51


11

Figura - Tela de Parametrização 10.......................................................................52

Figura - Diagrama de Seqüência 1.......................................................................65

Figura - Diagrama de Seqüência 2.......................................................................66

Figura - Diagrama de Seqüência 3.......................................................................67

Figura - Diagrama de Seqüência 4.......................................................................68

Figura - Diagrama de Seqüência 5.......................................................................69

Figura - Diagrama de Seqüência 6.......................................................................70

Figura - Diagrama de Seqüência 7.......................................................................71

Figura - Diagrama de Seqüência 8.......................................................................72

Figura - Diagrama de Seqüência 9.......................................................................73

Figura - Diagrama de Seqüência 10.....................................................................74

Figura - Diagrama de Atividade 1.........................................................................75

Figura - Diagrama de Atividade 2.........................................................................76

Figura - Modularização 1...................................................................................... 80

Figura - Modelo Relacional 1................................................................................. 81

Figura - Cronograma 1.......................................................................................... 12

Figura - Cronograma 2........................................................................................ 121


12

Lista de Imagens

Ilustração 1 - Transmissão do impulso nervoso entre os neurônios - sinapses.. .102

Ilustração 2 - Modelo de um neurônio artificial proposto por MC Cullotch e Pitchs


..................................................................................................................... 103

Ilustração 3 – Modelo do Perceptron proposto por Rosemblatt...........................104

Ilustração 4 – Arquitetura Perceptron Multi-Camadas.........................................104

Ilustração 5 – Representação CRISP X Representação FUZZY............................106


10

1.0. PROPOSTA DE TRABALHO


1.1 Introdução
Dando continuidade ao trabalho realizado, a segunda parte deste projeto visa realizar
a implementação do Sistema Análise de Crédito (Hermes), como uma solução proposta
mediante o estudo das informações levantadas na sua primeira fase, visando suprir as
necessidades apresentadas pela organização.

A presente proposta tem por finalidade apresentar o método de trabalho com a


previsão de alocação de recursos, o cronograma e o orçamento do trabalho. Será feita uma
exploração do sistema que é proposto, onde serão apresentados os estudos das alternativas e
soluções, caracterizando a solução, análise orientada a objeto, os planos de contingência e de
implementação. Para avaliar as possíveis soluções, neste documento serão abordados
novamente os problemas levantados na documentação anterior com uma amplitude
maior, com mais atenção aos detalhes, para que dessa forma fique explicitado de forma
mais concreta o escopo da solução.

1.2 Método de Trabalho


Serão realizadas reuniões semanais com a presença da alta direção e Analistas de
crédito da empresa para negociar informações referentes ao projeto. Isto contempla a
participação efetiva nas definições de parâmetros do modelo, o acompanhamento do
desenvolvimento em reuniões periódicas, a criação de facilidades, a priorização das tarefas de
implantação do sistema e do acompanhamento regular dos resultados obtidos.

Este projeto será modelado através da metodologia UML (Unified Modeling


Language) que é uma ferramenta de apoio à análise e desenvolvimento de modelos
(que permite obter um maior grau de abstração entre o modelo e a situação real). Será
desenvolvido em uma plataforma orientada a objeto, utilizando:

Diagrama de Caso de Uso;

Descrição de Caso de Uso;

Diagrama de Classes;

Diagrama de Atividades;

Diagrama de Seqüência.
11

1.3 Previsão de alocação de Recursos

1.3.1 Recursos Humanos

Quantidade Recurso
3 Analistas de Sistemas
Tabela - Recursos Humanos

1.3.2 Recursos Materiais

Software
Quantidade Recurso
1 Impressora HP LaserJet P1102w Pro
3 Notebooks Dell Vostro 1320, com licenças OEM do Microsoft Windows 7
Professional e Microsoft Office 2007 Professional
1 Microsoft Project 2007
1 Microsoft Visio 2007
1 Enterprise Architect
1 Conexão com a Internet
Tabela - Recursos Materiais

Material de Escritório
Quantidade Recurso
20 Resma de folhas - Papel A4
04 Toner para a impressora
20 Caneta
20 Lápis
06 Borracha
01 Grampeador
Tabela - Recursos de Escritório
12

1.4 Cronograma do Trabalho

Figura - Cronograma
13

1.5 Orçamento do Trabalho


Despesas – Mão de obra
Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
3 R$ - R$ R$ R$ R$ R$
Analistas 13.540,50 13.540,50 20.400,00 20.400,00 20.400,00 10.531,50
de
Sistemas
Total R$ - R$ R$ R$ R$ 10.531,50
13.540,50 13.540,50 20.400,00 20.400,00 20.400,00
Tabela Orçamento do Trabalho 1

Despesas - Materiais
Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
Resma de folhas - R$ 48,00 R$ 48,00 R$ 48,00 R$ 48,00 R$ 48,00 R$ -
Papel A4
Toner para R$ R$ - R$ - R$ R$ - R$ -
Impressora 100,90 100,90
Caneta R$ 10,00 R$ - R$ - R$ 10,00 R$ - R$ -
Lápis R$ 5,00 R$ - R$ - R$ 5,00 R$ - R$ -
Borracha R$ 1,50 R$ - R$ - R$ 1,50 R$ - R$ -
Grampeador R$ 12,00 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
Total R$ R$ 48,00 R$ 48,00 R$ R$ 48,00 R$ -
177,40 165,40
Tabela Orçamento do Trabalho 2

Cálculo de depreciação (Bens e equipamentos)


Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
Impressora HP R$ 0,00 R$ 5,89 R$ 5,89 R$ 5,89 R$ 5,89 R$
LaserJet P1102w 5,89
Pro
3 Notebooks Dell R$ 124,95 R$ 124,95 R$ R$ 124,95 R$ 124,95 R$
Vostro 1320 124,95 124,95
Microsoft Project R$ 19,06 R$ 19,06 R$ R$ 19,06 R$ 19,06 R$
2007 19,06 19,06
Microsoft Visio R$ 11,50 R$ 11,50 R$ R$ 11,50 R$ 11,50 R$
2007 11,50 11,50
Total R$ 155,51 R$ 161,40 R$ R$ 161,40 R$ 161,40 R$
161,40 161,40
Tabela Orçamento do Trabalho 3
14

Cálculo de Custo do dinheiro (Bens e equipamentos)


Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
Impressora HP R$ 3,53 R$ 3,53 R$ 3,53 R$ 3,53 R$ 3,53 R$
LaserJet P1102w 3,53
Pro
3 Notebooks Dell R$ 74,97 R$ 74,97 R$ 74,97 R$ R$ 74,97 R$
Vostro 1320 74,97 74,97
Microsoft Project R$ 11,44 R$ 11,44 R$ 11,44 R$ R$ 11,44 R$
2007 11,44 11,44
Microsoft Visio R$ 6,90 R$ 6,90 R$ 6,90 R$ 6,90 R$ 6,90 R$
2007 6,90
Total R$ 96,84 R$ 96,84 R$ 96,84 R$ R$ 96,84 R$
96,84 96,84
Tabela Orçamento do Trabalho 4

Orçamento Estimado Final


Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
Investimento R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
(Bens e
Equipamentos)
Despesas - R$ - R$ R$ R$ R$ R$
Mão de obra 13.540,50 20.400,00 20.400,00 20.400,00 10.531,5
0
Despesas – R$ R$ 48,00 R$ 48,00 R$ R$ 48,00 R$ -
Materiais 177,40 165,40
Depreciação R$ R$ R$ 161,40 R$ 161,40 R$ 161,40 R$
(Bens e 161,40 161,40 161,40
Equipamentos)
Custo do R$ 96,84 R$ 96,84 R$ 96,84 R$ 96,84 R$ 96,84 R$ 96,84
dinheiro
Total R$ R$ R$ R$ R$ R$
435,64 13.846,74 20.706,74 20.823,64 20.706,74 10.789,7
4
Custo do Projeto R$
87.30
9,24
Tabela Orçamento do Trabalho 5

1.5.1 Cálculo do salário


15

Valor/Hora Valor/Dia Totais Valor


Recursos Qtd (R$) Horas/Dia (R$) Dias/Mês Meses Total
(R$)
Analista 3 42,50 8 1.020,00 22 3,8 85.272,0
de 0
Sistema
TOTAL 3 42,50 8 1.020,00 22 3,8 85.272,0
0
Tabela Calculo do Salário 1

Cálculo:
Formulas

Valor/Hora = Salário Mês * Fator de Ajuste


Dia/Mês * Horas/Dia

Valor/Dia = Valor/Hora * Qtd Profissionais *


Horas/Dia
Valor Total = Valor/Dia * Dia/Mês * Total de Meses

Tabela Calculo do Salário 2

O cálculo do salário de um funcionário que recebe R$ Y por mês segue a fórmula:


(Y/160) * 1,7, onde 160 são referentes à carga horária mensal e 1,7 é o valor dos encargos
mensais. Estes valores levam em consideração os custos indiretos do salário, tais como FGTS,
impostos, férias, etc.

Analistas de Sistemas – (R$ 4000,00/160)*1,7 = R$ 42,5/h


O Analista de sistemas cumpre uma jornada de trabalho mensal de 160 horas.
16

Analista de Sistemas.

Valor/Hora = 4.000,00 * 1,7 = R$ 42,50 por hora


160

Valor/Dia = 42,50 * 3 * 8 = R$ 1.020,00 por dia


Dados
Valor Total = 1.020,00 * 22 * 3,8 = R$ 85.272,00
Salário Mês = 4.000,00
Fator de Ajuste = 1,7
Total de Meses = 3,8 meses
Dias/Mês Trabalhados = 22 dias
Horas/Dia Trabalhados = 8 horas
Quantidade de Profissionais = 3
Tabela Calculo do Salário 3

1.5.2 Cálculo de depreciação

Os bens e equipamentos depreciam, por lei em 5 anos. A base de cálculo é de 20% ao


ano.
A depreciação do software também foi fixada em 5 anos pela IN SRF nº 4, de 1985,
onde:

a. O prazo de vida útil para fins de depreciação de computadores e periféricos (hardware),


taxa de 20% (vinte por cento) ao ano;
b. O prazo mínimo admissível para amortização de custos e despesas de aquisição e
desenvolvimento de lógicas (software) utilizadas em processamento de dados, taxa de
20% ao ano.

Bens e equipamentos Valor Depreciação mensal


Impressora HP LaserJet (R$ R$ 5,89
P1102w Pro 353,98*0,2)/12
3 Notebooks Dell Vostro (R$ R$ 124,95
1320 7.497,00*0,2)/12
Microsoft Project 2007 (R$ R$ 19,06
1.144,00*0,2)/12
Microsoft Visio 2007 (R$ R$ 11,50
690,00*0,2)/12

Tabela Calculo do Salário 4


17

1.5.3 Cálculo do custo do dinheiro

Quando um bem ou equipamento for adquirido, irão gerar de imediato as despesas


referentes ao custo do dinheiro. Se este valor fosse aplicado no mercado financeiro, estima-se
que renderia 1% ao mês.

Valor Mês
Recursos Cálculo
(R$)
Impressora HP Laser Jet R$ 353,98*0,1 R$ 3,53
P1102w Pro
3 Notebooks Dell Vostro 1320 R$ 7.497,00*0,1 R$ 74,97
Microsoft Project 2007 R$ 1.144,00*0,1 R$ 11,44
Microsoft Visio 2007 R$ 690,00*0,1 R$ 6,90
Tabela Custo do dinheiro 1

1.5.4 Cálculo de despesas e materiais

Calcula-se que as despesas diversas de um projeto representam 10% do total de todas as


despesas. O cálculo é feito somando-se todas as demais despesas e dividindo por 9.

1.5.4.1 Material de Escritório

Recursos Quantidade Valor de Valor Total


Compra
Resma de Papel 20 R$ R$
A4 12,00 240,00
Toner para 4 R$ R$
Impressora 50,45 403,60
Canetas 20 R$ R$
1,00 20,00
Lápis 20 R$ R$
0,50 10,00
Borracha 6 R$ R$
0,50 3,00
Grampeador 1 R$ R$
12,00 12,00
18

TOTAL R$
688,60
Tabela - Recursos Materiais

1.5.4.2 Despesas Diversas


Calcula-se que as despesas diversas de um projeto representam 10% do total de todas
as despesas. O cálculo é feito somando-se as demais despesas e multiplicando-se por 0,10.

Todas as Despesas (Equipamentos e Software + Mão de Obra + Material de Escritório)

Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho


Impressora
HP
LaserJet R$ ----- R$ 353,98 R$ ----- R$ ----- R$ ----- R$ -----
P1102w
Pro
3 Notebooks
R$ ----- R$
Dell R$ ----- R$ ----- R$ ----- R$ -----
7.497,00
Vostro 1320
Microsoft
R$ ----- R$
Project R$ ----- R$ ----- R$ ----- R$ -----
1.144,00
2007
Microsoft
R$ ----- R$
Visio R$ ----- R$ ----- R$ ----- R$ -----
690,00
2007
3 Analistas
R$ ----- R$ R$ R$ R$ R$
de
13.540,50 20.400,00 20.400,00 20.400,00 10.531,50
Sistemas
Resma de
R$ ----- R$ R$ R$ R$
folhas - R$ -----
48,00 48,00 48,00 48,00
Papel A4
Toner para R$
R$ 100,90 R$ ----- R$ ----- R$ ----- R$ -----
Impressora 100,90
Caneta R$
R$ 10,00 R$ ----- R$ ----- R$ ----- R$ -----
10,00
Lápis R$
R$ 5,00 R$ ----- R$ ----- R$ ----- R$ -----
5,00
Borracha R$
R$ 1,50 R$ ----- R$ ----- R$ ----- R$ -----
1,50
Grampeador R$ 12,00 R$ ----- R$ ----- R$ - R$ ----- R$ -----
Diversas R$ R$ R$ R$ R$
R$ 12,94
(10%) 2.258,34 2.044,80 2.056,54 2.044,80 1.053,15
R$ R$ R$ R$ R$
TOTAL R$ 142,34
24.841,82 22.492,80 22.621,94 22.492,80 11.584,65
Tabela - Recursos Materiais
19

1.5.5 Cálculo de orçamento final


Recursos Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
Investimen
to de bens R$ R$
e R$ -------- R$ -------- R$ ------- R$ -------
-------- -------
equipamen
tos
Despesas e R$ R$ R$ R$ R$
R$ 177,40
Materiais 48,00 48,00 165,40 48,00 -------
Despesas R$
R$ R$ R$ R$
de mão e R$ ------- 10.53
13.540,50 20.400,00 20.400,00 20.400,00
obra 1,50
Depreciaçã R$
R$ R$ R$
o R$ 161,40 R$ 161,40 161,4
161,40 161,40 161,40
0
Custo do R$ R$ R$ R$
R$ 96,84 R$ 96,84
dinheiro 96,84 96,84 96,84 96,84

R$
Total por R$ R$ R$ R$
R$ 435,64 10.78
Mês 13.846,74 20.706,24 20.823,64 20.706,24
9,74
Total do orçamento Final R$ 87.308,24
Tabela - Orçamento Final

Somatório mensal de todos os investimentos e despesas

Mês de Fevereiro
Despesas e Materiais R$ 177,40
Depreciação R$ 161,40
Custo do dinheiro R$ 96,84
Total R$ 435,64

Mês de Março:
Despesas e Materiais R$ 48,00
Despesas de mão e obra R$ 13.540,50
Depreciação R$ 161,40
Custo do dinheiro R$ 96,84

Total R$ 13.846,74

Mês de Abril:
Despesas e Materiais R$ 48,00
Despesas de mão e obra R$ 20.400,00
Depreciação R$ 161,40
Custo do dinheiro R$ 96,84
Total R$ 20.706,24

Mês de Maio:
20

Despesas e Materiais R$ 165,40


Despesas de mão e obra R$ 20.400,00
Depreciação R$ 161,40
Custo do dinheiro R$ 96,84
Total R$ 20.823,64

Mês de Junho:
Despesas e Materiais R$ 48,00
Despesas de mão e obra R$ 20.400,00
Depreciação R$ 161,40
Custo do dinheiro R$ 96,84
Total R$ 20.706,24

Mês de Julho:
Despesas de mão e obra R$ 10.531,50
Depreciação R$ 161,40
Custo do dinheiro R$ 96,84
Total R$ 10.789,74

Total geral dos meses de Fevereiro a Julho R$ 87.308,24


Tabela - Orçamento Final

1.5.6 Totalização dos custos

Custo total do projeto, adição de todos os somatórios mensais


Fevereiro R$ 435,64
Março R$ 13.846,74
Abril R$ 20.706,24
Maio R$ 20.823,64
Junho R$ 20.706,24
Julho R$ 10.789,74
Total R$ 87.308,24
Tabela - Totalização de Custos

.
21

2.0. EXPLORAÇÃO DO SISTEMA PROPOSTO


O sistema que está sendo proposto nesta documentação tem como objetivo resolver os
problemas apresentados na fase anterior, relatando, a seguir, as alternativas para os problemas
levantados a partir do estudo do sistema atual com suas vantagens e desvantagens, além da
justificativa da alternativa escolhida que viabilizará o desenvolvimento do sistema proposto.

2.1. Exposição dos Problemas, Avaliação das Alternativas e Soluções

2.1.1. Inconsistência nas decisões de concessão de crédito

 Solução

Serão desenvolvidos modelos de credit scoring para auxiliar o processo de


concessão de crédito. A função desses modelos será medir o risco do cliente mediante
a uma operação, sendo, portanto uma ferramenta que auxiliará na decisão de fornecer
ou não o crédito.

Este procedimento possibilitará a previsão do comportamento futuro do cliente


baseado em informações de créditos concedidos no passado.

 Vantagem

Mantidas inalteradas as características da solicitação (do cliente e da operação),


o score será o mesmo, independente do analista, da agência ou da filial do banco.

 Desvantagem

Custo de desenvolvimento e necessidade de uma amostra de créditos


concedidos no passado que permitam a avaliação do comportamento futuro do cliente.
22

2.1.2. Decisões de análise de crédito demorada

 Solução

Implementação da tecnologia ANFIS (Sistema de Inferência Adaptativo baseada


em rede Fuzzy)

Utilizando a arquitetura ANFIS (Adaptive Neuro Fuzzy Inference System) que fará
a integração das redes neurais e lógica nebulosa e terá o potencial para capturar os
benefícios de ambos os campos em um quadro único.

ANFIS tratará informações lingüísticas da lógica Fuzzy e capacidade de


aprendizagem de uma RNA, automatizando então as regras de geração de parâmetro.

Com essa tecnologia teremos um substancial ganhamos em agilidade e precisão na


hora de se tomar decisões de análise de crédito

 Vantagem

Os recursos computacionais hoje disponíveis permitem que o escore seja


computado quase que instantaneamente, logo após cadastrar os dados da solicitação.
Centenas ou milhares de decisões podem ser tomadas em um dia, de forma segura e
consistente;

A pronta resposta a um cliente potencial será uma vantagem competitiva para o


banco.

 Desvantagem

Retirada de critérios de análise humanos, que em certos casos podem ser decisivos
para uma tomada de decisão, como bom senso, criatividade e experiência sensorial.
23

2.1.3. Decisões ineficientes e inadequadas

 Solução

Estabelecimento de uma fórmula de escoragem que quantificará o risco da decisão


da concessão de crédito baseado em informações de cliente e da operação deseja.

 Vantagem

O conhecimento das probabilidades de perda permite calcular perdas e ganhos


esperados com as operações. Isso permite percificar as operações de forma adequada.

 Desvantagem

Dependência direta dos dados imputados no formulário de proposta de crédito.


Uma má interpretação por parte do funcionário encarregado de fazer imputação desses
dados, pode gerar uma escoragem inadequada, ou seja, rejeitando um bom cliente, ou
aceitando um mau cliente. Por esse motivo os campos do formulário devem ser
objetivos e sem ambigüidade.

2.1.4. Decisões geograficamente dependentes de um analista de crédito


 Solução

Acesso controlado ao sistema de credit scoring via intranet e internet através de


interfaces web.

 Vantagem

Não se torna mais necessário o credor alocar um analista de crédito em cada loja
ou filial. O vendedor imputa os dados no ponto de venda e, logo após submeter essas
informações, receberá a decisão de crédito em sua tela.

 Desvantagem

Mesmo que o risco seja controlado, nunca os riscos de segurança serão levados a
zero. Por esse motivo a abertura do sistema para intranet e internet implica em maiores
cuidados com a segurança do sistema de informação.
24

2.1.5. Falta de critérios para monitorar e administrar o risco de um


portfólio e crédito

 Solução

Geração e atualização permanente de um sistema de informações gerenciais com


dados sobre os solicitantes de crédito, as operações realizadas e dos registros de
pagamento, com o objetivo de gerar relatórios que permitam monitorar e administrar
um portfólio de crédito.

 Vantagem

Estabelecer uma linguagem comum de monitoramento e avaliação da performance


de um portfólio de crédito;

Rever a adequação dos limites de crédito dados aos clientes;

Avaliar a intensidade e forma de uso de determinado produto de crédito;

Orientar estratégia de marketing para oferecimento de novos produtos de crédito;

Verificar o grau de atendimento aos requisitos de órgãos regulares.

 Desvantagem

As avaliações consideradas nas amostras para a geração de relatórios devem ser


recentes para ter as características dos clientes atuais e suficientemente antigos para que
possamos ter observados a performance dos tomadores.
25

2.2. Representação Lógica do Sistema Proposto

2.2.1. Caracterizações Gerais

O sistema Hermes representa uma oportunidade de negócio capaz de agilizar, fornecer


maior precisão e confiabilidade no processo de tomada de decisão na concessão de crédito
para pessoa física. A agilidade se dá por meio da automatização do processo de tomada de
decisão, precisão e confiabilidade existe porque à medida que se utiliza medidas objetivas
baseadas em concessões de crédito anteriores, o sistema se torna mais experiente. Fornecendo
decisões de crédito consistentes, rápidas e adequadas.
O Sistema em sua essência possui apenas duas interfaces. Uma interface
administrativa da fórmula de escoragem e outra de acesso ao cálculo do escore.
A interface administrativa possui o objetivo de parametrizar a fórmula de escoragem,
fórmula esta utilizada para cálculo do risco de concessão de crédito. Esta parametrização
consiste em uma entrada inicial de regras de inferência e seleção de amostragem de créditos
anteriores, amostras estas que darão suporte para decisões futuras de concessão de crédito.
A interface de acesso ao cálculo do escore é apenas uma API do sistema para realizar o
cálculo do risco da concessão de crédito.
Enfim, a principal finalidade do sistema Hermes é estimar o Risco de concessão de
crédito a pessoa física. Porém por conseqüência, fornece subsídios que permitem administrar
o risco do portfólio de crédito, precificar as operações de maneira mais adequada e orientar
estratégias de cobrança e marketing.

2.2.1.1. Módulo Escolhido


Em acordo com o nosso orientador do projeto, os próximos itens serão baseados apenas nos
módulos escolhidos, que foram:

 Módulo de Cadastro de Proposta;

 Módulo de Parametrização da Fórmula de Escoragem;

 Módulo de Escoragem.

Sendo assim, estaremos a partir de agora analisando e confeccionando o sistema proposto


somente com base nos módulos escolhidos e citados anteriormente.

Toda a análise, diagramação e implementação serão elaboradas para substanciar os módulos acima
informados.
26

2.2.2. Modelo Funcional

2.2.2.1. Diagrama de caso de uso

uc Use Case Mo...

Manter histórico

Cadastrar Cliente «include»

Efetuar Login

Registrar Proposta
de Crédito
Operador

«include»

Calcular Escore da
Proposta de Crédito

Funcionário «include»

Avaliar decição de
Crédito

Parametrizar Fórmula
de Escoragem
Analista de Crédito «extend»

«include»
Registrar Contrato
«extend»

Selecionar
Amostragem
Supervisionar
Fórmula de
Escoragem

Gerente de Análise de
Crédito

Figura - Diagrama de Caso de Uso


27

2.2.3. Diagrama de Classe


class Diagrama de classe

PerfilDoCliente

- bensImoveis: int
- ChequeEspecial: boolean
- email: String
- endereco: String
- EstadoCivil: String
- funcionario: boolean
- IdadeDaContaMaisAntiga: int
- nivelDeInstrucao: String
- numeroDeDependentes: int
- profissao: int
«interface» - profissaoDoConjuge: int
Autenticavel PessoaFisica
- quantidadeDeVeiculos: int
- codigo: String - rendaEstimada: double
- cpf: String - rendaMensalComprovada: int
- dataDeNascimento: Calendar - salario: double
- nome: String - salarioDoConjuge: int
- rg: String - seguroDeAutomovel: boolean
- sexo: Char - telefoneCelular: String
1..*
- tempoConjugeNoEmprego: int
- tempoDeEmprego: int
- tempoDeResidenciaAtual: int
- tetefoneResidencial: String
- tipoDeConta: int
- tipoDeResidencia: int
Funcionario Cliente - tipoDeVinculoEmpregaticio: int
- codigo: String - tipoDeVinculoEmpregaticioDoConjuge: int
- codigo: String
- email: String - perfil: PerfilDoCliente
- endereco: String
- login: String
- matricula: int 1
- senha: String
- telefoneCelular: String
- telefoneResidencial: String

0..*
Contrato
Proposta Prestacao
Operador - codigo: String
- cliente: Cliente - codigoDaProposta: String - codigo: String
- codigo: String 1 1..* - codigoDoContrato: String
AnalistaDeCredito 0..1 - data: Calendar
- data: Calendar - quitado: boolean - dataDeVencimento: Calendar
1
- dataDeAprovacao: Calendar - dataDoPagamento: int
0..1 0..* - quantidadeDeParcelas: int - numero: int
- status: int
- taxaDeJuros: double
- valor: double
- valorDaPrestacao: double
0..*
0..*

GerenteDeAnaliseDeCredito
0..* 0..1

Amostragem Escoragem
RegraDeInferencia
- codigo: String - Amostragem: Amostragem
- codigo: String
- Propostas: [ ] Proposta 1 1 - codigo: String 1 1..* - logica: String
- formula: String
- RegrasDeInferencia: [ ] RegraDeInferencia - nome: String

Figura - Diagrama de Classe


28

2.2.4. Descrição dos Atores

Um ator representa um conjunto de papéis que os usuários dos casos de uso


desempenham quando interagem com esses casos de uso.

O ator representa um papel que um ser humano, um dispositivo de hardware ou até


outro sistema desempenha com o sistema que se está modelando.

Segue abaixo a descrição de cada um dos atores que interagem com o sistema
proposto:

 Operador

Ator responsável pelo atendimento inicial do cliente e apresentação da proposta de


crédito. Sendo responsável pelo cadastro de informações do cliente e da operação de crédito.

 Analista de Crédito

Ator responsável por análises subjetivas de crédito, podendo aprovar uma proposta
que foi negada pelo de sistema.

 Gerente de Análise de Crédito

Ator responsável por gerenciar analistas de créditos, precificar taxa de juros e


parametrizar o método de escoragem das propostas de crédito.
29

2.2.5. Descrição dos Atributos da Classe

Classe PessoaFisica

Tem o objetivo de fornecer informações gerais de identificação relacionadas


Descrição aos Funcionários, Analista de Crédito, Operador e Clientes do banco bem
como identificação no sistema.

Atributo codigo; cpf; dataDeNascimento; nome; rg; sexo.

Volume 100 registros.


Inicial

Taxa de 30 registros ao ano.


Crescimento

Classe Funcionario

Descrição Tem o objetivo de fornecer informações específicas dos funcionários do


banco bem como identificação no sistema.

Atributo codigo; email; endereço; login; matricula; senha, telefoneCelular;


telefoneResidencial.

Volume 15 registros.
Inicial

Taxa de 5 registros ao ano.


Crescimento

Classe Cliente

Descrição Tem o objetivo de fornecer informações específicas dos clientes do banco


para identificação no sistema.

Atributo codigo; perfil.

Volume 200 registros.


Inicial

Taxa de 50 registros ao ano.


Crescimento

Classe PerfilDoCliente
30

Descrição Tem o objetivo de fornecer informações gerais de identificação relacionadas


aos Clientes do banco bem como identificação no sistema.

Atributo bensImoveis; chequeEspecial; email; endereco; estadoCivil, funcionario;


idadeDaContaMaisAntiga; nivelDeInstrucao; numeroDeDependentes;
profissao; profissaoDoConjugue; quantidadeDeVeiculos; rendaEstimada;
rendaMensalComprovada; salario; salarioDoConjugue; seguroDeAutomovel;
telefoneCelular; tempoConjugueNoEmprego; tempoDeEmprego;
tempoDeResidenciaAtual; telefoneResidencial; tipoDeConta;
tipoDeResidencia; tipoDeVinculoEmpregaticio;
tipoDeVinculoEmpregaticioDoConjugue .

Volume 200 registros.


Inicial

Taxa de 50 registros ao ano.


Crescimento

Classe Operador

Descrição Tem o objetivo de fornecer informações específicas de identificação


relacionadas aos operadores do banco bem como identificação no sistema.

Atributo (É uma generalização da classe Funcionário).

Volume 10 registros.
Inicial

Taxa de 5 registros ao ano.


Crescimento

Classe AnalistaDeCredito

Descrição Tem o objetivo de fornecer informações específicas de identificação


relacionadas aos Analistas de Crédito do banco bem como identificação no
sistema.

Atributo (É uma generalização da classe Funcionário).

Volume 15 registros.
Inicial

Taxa de 2 registros ao ano.


Crescimento
31

Classe GerenteDeAnaliseDeCredito

Descrição Tem o objetivo de fornecer informações específicas de identificação


relacionadas aos Gerentes de Análise de Crédito do banco bem como
identificação no sistema.

Atributo (É uma generalização da classe Analista de Credito).

Volume 4 registros.
Inicial

Taxa de 2 registros ao ano.


Crescimento

Classe Proposta

Descrição Tem o objetivo de fornecer informações relacionadas ao documento de


proposta firmada entre o cliente e o banco (cedente de crédito), bem como
identificação no sistema.

Atributo cliente; codigo; data; dataDeAprovacao; quantidadeDeParcelas; status;


taxaDeJuros; valor; valorDaPrestacao.

Volume 200 registros.


Inicial

Taxa de 100 registros ao ano.


Crescimento

Classe Contrato

Descrição Tem o objetivo de fornecer informações relacionadas ao vínculo jurídico,


(“Contractu” – é um acordo entre duas ou mais pessoas), firmado entre o
cliente e o banco (cedente de crédito), sua situação atual bem como
identificação no sistema.

Atributo codigo; codigoDaProposta; data; quitado.

Volume 200 registros.


Inicial

Taxa de 100 registros ao ano.


Crescimento

Classe Prestacao
32

Descrição Tem o objetivo de fornecer informações relacionadas regras estabelecidas no


contrato firmado pelas partes, bem como identificação no sistema.

Atributo codigo; codigoDoContrato; dataDeVencimento; dataDoPagamento; numero.

Volume 200 registros.


Inicial

Taxa de 100 registros ao ano.


Crescimento

Classe Amostragem

Descrição Tem o objetivo de fornecer informações relacionadas ao histórico das


informações existentes referente a um contrato no qual o sistema poderá
utilizar amostras preestabelecidas para considerar a idoneidade do universo
pesquisado com margens em erros aceitáveis, bem como identificação no
sistema.

Atributo codigo; propostas.

Volume 100 registros.


Inicial

Taxa de 50 registros ao ano.


Crescimento

Classe Escoragem

Descrição Tem o objetivo de fornecer informações relacionadas às pontuações


fornecidas pelo sistema. É utilizado para descrever métodos estatísticos
adotados para classificar candidatos à obtenção de um crédito em grupos de
risco, através de técnicas estatísticas, identificar as variáveis sócio-
econômicas que influenciam na capacidade do cliente em pagar o crédito, ou
seja, na qualidade do crédito da pessoa física. É baseado na amostragem de
candidatos a crédito em grupos de acordo com seus prováveis
comportamentos de pagamento. Bem como identificação no sistema.

Atributo amostragem; codigo; formula; regrasDeInferencia.

Volume 200 registros.


Inicial

Taxa de 100 registros ao ano.


Crescimento
33

Classe RegraDeInferencia

Descrição Tem o objetivo de fornecer informações relacionadas ao processo pelo qual


se chega a uma proposição, firmada na base de uma ou outras mais
proposições aceitas como ponto de partida do processo, bem como
identificação no sistema.

Atributo codigo; logica; nome.

Volume 20 registros.
Inicial

Taxa de 100 registros ao ano.


Crescimento

Classe Autenticável

Descrição Tem o objetivo de fornecer informações relacionadas à interface do sistema


proposto

Atributo -

Volume 15 registros
Inicial

Taxa de 5 registros ao ano.


Crescimento

Tabela - Atributos de Classe


34

2.2.6. Projeto de Interface

O projeto de Interface define o comportamento e a apresentação de uma interface. A


execução do projeto utiliza-se de psicologia, fatores humanos, tecnologia dos dispositivos de
entrada e saída, tipos de diálogos, análise de tarefas, princípios, padrões, regras, protótipos e
avaliação de sistemas existentes. O resultado do projeto é a sua especificação, geralmente
através de especificações formais, protótipos ou ainda documentos informais.

A construção de interface ainda não possui um padrão de desenvolvimento sistemático


que possa ser aplicado com sucesso garantido. Definir uma interface com a qual o usuário irá
interagir e refinar esta definição através da avaliação de protótipos/modelos formais até a
obtenção de um projeto satisfatório que é uma necessidade. Só então se tem o inicio da
implantação. A implantação pode ainda revelar dificuldades que ainda não foram
adequadamente contempladas no projeto e, neste caso, novamente o projeto é realimentado
com novos dados, modificados e a implantação tem prosseguimento.

As principais metas de um projeto de interface compreendem:

 Aumento da velocidade de aprendizado: Indica quanto tempo um novo usuário leva


para atingir certo grau de proficiência com um sistema.

 Aumento da velocidade de uso: Indica quanto tempo um usuário experiente requer


para executar alguma tarefa específica dentro de um sistema. Ela se torna crítica,
quando uma pessoa passa a usar um sistema repetidamente por um grande espaço de
tempo.

 Redução na taxa de erros: Mede o número de erros do usuário por interação.


Existem casos em que um erro apenas já é inaceitável, em virtude da complexidade ou
perigo do sistema objeto.

 Facilitar uma rápida recomendação de como utilizar a interface: Permite que um


usuário que passou certo tempo sem usar o sistema, possa retornar rapidamente a
utilizá-lo.

 Aumentar a atratividade para potenciais usuários e compradores: Por várias


vezes a solução escolhida pode não ser a mais rápida, mas a mais atrativa segundo a
concepção do usuário.
35

Existem dois critérios básicos que devem ser observados no projeto de interface:

 Fácil de usar: Entenda-se como uma interface que não exige um esforço
demasiado do usuário, fornecendo suporte adequado ao seu nível e à tarefa, sendo
flexível em termos de formatos e entrada, obedecendo a regras simples e
conhecidas, de maneira que seja possível ao usuário definir um modelo conceitual
da interface, e, ao mesmo tempo, permita rápido acesso a todas as operações, bem
como uma execução eficiente das ações submetidas. Atendendo a estes requisitos,
pretende-se suportar tanto usuários novatos quanto experientes.

 Fácil de aprender: Está vinculada a usuários novatos. A interface não deve exigir
muito treinamento e deve conciliá-lo com produção, como uma forma de
economizar tempo e incentivar o usuário.

A seguir, apresentaremos exemplos de algumas telas do Sistema com suas respectivas


funções, usuário que podem acessá-las e a que freqüência de utilização em que são
visualizadas.
36

Telas do Sistema HERMES

As interfaces do sistema foram agrupadas em seis categorias:

 Interfaces do tipo “Login”: são aquelas que tratam das funcionalidades relativas

validação do usuário no sistema.

 Interfaces do tipo “Menu”: são aquelas que tratam das funcionalidades relativas a

apresentação das opções principais do sistema.

 Interfaces do tipo “Cadastro”: são aquelas que tratam das funcionalidades relativas a

cadastrado de informações.

 Interfaces do tipo “Propostas”: são aquelas que tratam das funcionalidades de

propostas geradas pelas solicitações de crédito pelos clientes.

 Interfaces do tipo “Relatório”: são os relatórios gerados pelas funcionalidades do

sistema.

 Interface do tipo “Parametrização” é aquela que trata da funcionalidade principal do

sistema, ou seja, informações de parametrização para o algoritmo que é baseado em

Tagaki sistema de inferência Fuzzy, para construção das regras e métodos de

escoragem, uma identificação do estudo que está sendo realizado.


37

A seguir serão apresentadas algumas telas de cada categoria.

Categoria: Interface do tipo “Login”.

A tela de validação de senha para entrada no sistema é apresentada a seguir:

Objetivos Identificar o usuário e autorizar sua entrada no sistema

Usuários atingidos Todos os usuários cadastrados para utilização do Sistema.

Freqüência de utilização Todas as vezes que o Sistema for iniciado.

Figura - Tela Inicial


38

Categoria: Interface do tipo “Menu”.

As tela que tratam das funcionalidades relativas à apresentação das opções principais
do sistema, serão apresentadas a seguir:

Objetivos Identificar as principais funcionalidades do sistema.

Usuários atingidos Todos os usuários habilitados para utilização do Sistema.

Freqüência de utilização Todas as vezes que o Sistema for iniciado.

Figura - Tela Principal


39

Retorno para tela principal

Figura - Tela Principal – Retorna para tela principal.

Figura - Tela Principal - Controle de Cadastro e Lista de Clientes.


40

Figura - Tela Principal

Figura - Tela Principal


41

Figura - Tela Principal


Retorno para tela de login

Figura - Tela Principal


42

Categoria: Interface do tipo “Cadastro”.

A tela de cadastro dos clientes no sistema é apresentada a seguir:

Objetivos Listar, Cadastrar, Alterar e Apagar clientes do sistema.

Usuários atingidos Todos os clientes cadastrados no Sistema.

Freqüência de Todas as vezes que houver novo cliente ou alteração dos dados de um
utilização cliente ou consulta de clientes cadastrados.

Figura - Tela de Cadastro – Lista de clientes cadastrados.


43

Figura - Tela de Cadastro – Cria nova proposta de crédito para cliente.


44

Figura - Tela de Cadastro

Figura - Tela de Cadastro


45

Categoria: Interface do tipo “Proposta”.

A tela de Proposta dos clientes no sistema é apresentada a seguir:

Objetivos Listar, a relação de propostas de crédito. Podem estar com status igual “Em
analise” ou “Analise Concluída” pela técnica Fuzzy.

Usuários atingidos Todos os clientes que tiverem proposta de crédito no Sistema.

Freqüência de Todas as vezes que houver uma nova proposta de crédito gerada para um
utilização cliente cadastrado.

Figura - Tela de Proposta


46

Categoria: Interface do tipo “Relatório”.

A tela de Relatórios do sistema é apresentada a seguir:

Objetivos Disponibilizar relatórios para auxiliar os gerentes e diretores da empresa no


acompanhamento e no auxilio à toma de decisão .

Usuários Diretores e Gerentes.


atingidos

Freqüência de Todas as vezes que houver necessidade de acompanhamento e tomada de


utilização decisão.
47

Categoria: Interface do tipo “Parametrização”.

A tela de Parametrização do sistema é apresentada a seguir:

Objetivos Parametrização das funcionalidades principais do sistema, ou seja, informações


de parametrização para o algoritmo do sistema de inferência Fuzzy, para
construção das regras e métodos de escoragem, para auxiliar os gerentes e
diretores da empresa no acompanhamento e no auxilio à toma de decisão .

Usuários Diretores, Gerentes, Funcionários e Clientes .


atingidos

Freqüência de Todas as vezes que houver necessidade de analisar uma nova proposta de
utilização crédito

Figura - Tela de Parametrização


48

Figura - Tela de Parametrização

Figura - Tela de Parametrização


49

Figura - Tela de Parametrização

Figura - Tela de Parametrização


50

Figura - Tela de Parametrização

Figura - Tela de Parametrização


51

Figura - Tela de Parametrização

Figura - Tela de Parametrização


52

Figura - Tela de Parametrização


53

2.2.7. Descrição de Casos de Uso


Caso de Uso 1: Efetuar Login

Ator Principal: Funcionário

Objetivo: Efetuar a autenticação do funcionário no sistema de controle de crédito.

Pré-condições:

- Funcionário deve estar cadastrado no sistema de controle de crédito.

Pós-condições:

- Funcionário é autenticado no sistema de controle de crédito.

Fluxo Normal

Ator Sistema

1 – Sistema apresenta interface de login.

2 – Ator digita o login.

3 – Ator digita a senha.

4 – Ator clica no botão “login”.

5 – Sistema faz a validação da chave ,


login e senha.

6 – Sistema autentica ator no sistema de


controle de crédito.

7 – Sistema apresenta a interface principal


do sistema de controle de crédito, com as
opções de menu disponíveis para o Ator.

Fluxos Alternativos

5 – Sistema faz a validação da chave , login e senha.

Ator Sistema

5.1 – Sistema não valida login e senha.

5.1.1 – Sistema retorna 1.

5.1.2 – Sistema apresenta mensagem de


login/senha inválidos.

Caso de Uso 2: Cadastrar Cliente


54

Ator Principal: Operador

Objetivo: Cadastrar Cliente no sistema de controle de crédito.

Pré-condições:

- Não existem.

Pós-condições:

- Cliente é cadastrado.

Fluxo Normal

Ator Sistema

1 – Sistema exibe formulário para


cadastro do cliente.
2 – Ator digita CPF do cliente.
3 – Sistema verifica se cliente já está
cadastrado.
4 – Ator digita os demais campos do
formulário do cliente.

5 – Ator clica no botão “ok”.


6 – Sistema verifica se campos
obrigatórios do formulário foram
digitados.

7 – Sistema <include> “Manter histórico”.

8 – Sistema cadastra cliente.

Fluxos Alternativos

3 – Sistema verifica se cliente já está cadastrado.

Ator Sistema

3.1 – Cliente está cadastrado.

3.1.1 – Sistema preenche dados do cliente


no formulário.

3.1.2 – Sistema retorna 4.

Fluxos Alternativos

5 – Ator clica no botão “ok”.

Ator Sistema
55

5.1 – Ator clica no botão “cancelar”.

5.1.1 – Sistema retorna 1.

Fluxos Alternativos

6 – Sistema verifica se campos obrigatórios do formulário foram digitados.

Ator Sistema

7.1 - Sistema verifica que informações


obrigatórias não foram preenchidas.

7.1.1 – Sistema exibe mensagem para


informar os campos obrigatórios.

7.1.3 – Sistema retorna 4.

Caso de Uso 3: Manter Histórico

Ator Principal: Operador

Objetivo: Manter histórico do perfil do cliente.

Pré-condições:

- Os campos obrigatórios relativos ao cliente no cadastro de clientes devem estar


preenchidos.

Pós-condições:

- Histórico do perfil do cliente é mantido.

Fluxo Normal

Ator Sistema

1 – Sistema recebe os dados do perfil do


cliente.

2 – Sistema mantém histórico do perfil do


cliente.

Caso de Uso 4: Registrar Proposta de Crédito


56

Ator Principal: Operador

Objetivo: Registrar proposta de crédito do cliente

Pré-condições:

- Ter pelo menos um plano de financiamento cadastrado no sistema de controle de


crédito.

- Cliente cadastrado no sistema de controle de crédito com suas informações


atualizadas.

Pós-condições:

- A proposta de crédito é cadastrada.

Fluxo Normal

Ator Sistema

1 – Sistema seleciona planos de


financiamento disponíveis.

2 – Sistema apresenta interface para


cadastro da proposta de crédito.
3 – Ator digita o CPF do cliente.

4 – Sistema seleciona cliente.

5 – Sistema exibe informações do cliente.


6 – Ator digita informações relativas a
operação desejada.

7 – Ator clica no botão “continuar”.


8 – Sistema verifica se as informações
obrigatórias foram preenchidas.

9 – Sistema registra proposta de crédito.

10 – Sistema <include> “Calcular escore


da proposta de Crédito”.

Fluxos Alternativos

4 – Sistema seleciona cliente.

Ator Sistema
57

4.1 – Cliente não está cadastrado.

4.1.1 – Sistema exibe mensagem


informando que o cliente não está
cadastrado.

4.1.2 – Sistema retorna 2.

7 – Ator clica no botão “continuar”.

Ator Sistema

7.1- Ator desiste da proposta.

7.1.1 – Ator clica no botão “cancelar”.

7.1.2 – Sistema questiona se ator


realmente deseja desistir da proposta.
7.1.3 – Ator clica no Botão “Ok”.
7.1.4 – Sistema retorna 2.

8 – Sistema verifica se as informações obrigatórias foram preenchidas.

Ator Sistema

8.1 - Sistema verifica que informações


obrigatórias não foram preenchidas.

8.1.1 – Sistema exibe mensagem para


informar os campos obrigatórios.
8.1.2 – Ator preenche campos
obrigatórios.
8.1.3 – Sistema retorna 6.

Caso de Uso 5: Calcular escore da proposta de Crédito

Ator Principal: Operador

Objetivo: Calcular escore da proposta de Crédito


58

Pré-condições:

- Proposta deve estar cadastrada no sistema de controle de crédito.

- Fórmula de escoragem deve estar em parametrizada.

Pós-condições:

- Resultado da avaliação de risco do crédito.

Fluxo Normal

Ator Sistema

1 – Sistema recebe dados do cliente e da


operação desejada.

2 – Sistema calcula escore da proposta de


crédito.

3 – Sistema grava resultado da avaliação de


risco na proposta.

4 – Sistema <include> “Avaliar decisão de


crédito”.

Caso de Uso 6: Avaliar decisão de crédito.

Ator Principal: Operador

Objetivo: Avaliar a decisão de dar crédito ou não para o cliente.

Pré-condições:

- Proposta e sua avaliação de risco devem estar cadastradas no sistema de controle de


crédito.

Pós-condições:

- Decisão do fornecimento de crédito.

Fluxo Normal

Ator Sistema

1 – Sistema recebe dados da proposta e de sua


avaliação de risco.

2 – Sistema aprova proposta.

4 – Sistema <include> “Registrar Contrato”.


59

Fluxos Alternativos

2 – Sistema aprova proposta.

Ator Sistema

2.1 – Sistema nega proposta.

2.1.1 – Sistema exibe dados do cliente e da


operação.

2.1.2 – Sistema exibe campos para inclusão de


matrícula, senha e observações do Analista de
Crédito.
2.1.3 – Ator clica no botão “Aprovar com
aval do analista”.

2.1.3 – Sistema grava avaliação subjetiva do


Analista de Crédito.

2.1.4 – Sistema <include> “Registrar


Contrato”.

Fluxos Alternativos

2.1.3 – Ator clica no botão “Aprovar com aval do analista”.

Ator Sistema

2.1.3.1 – Ator clica no botão “Aceitar


avaliação negativa”.
2.1.3.2 – Sistema encerra caso de uso.

Caso de Uso 7: Registrar Contrato.

Ator Principal: Operador

Objetivo: Registrar contrato de concessão de crédito.

Pré-condições:

- Proposta de crédito aprovada.

Pós-condições:

- Contrato é registrado.

Fluxo Normal

Ator Sistema
60

1 – Sistema exibe contrato de concessão de


crédito.
2 – Ator imprime contrato.

3 – Ator solicita que cliente assine o


contrato.

4 – Ator clica no botão “Aprovar


contrato”.

Fluxos Alternativos

3 – Ator solicita que cliente assine o contrato.

Ator Sistema

3.1 – Cliente não assina o contrato.

3.1.1 – Ator clica no botão “Cancelar”.

3.1.2 – Sistema encerra caso de uso.

Caso de Uso 8: Parametrizar fórmula de escoragem.

Ator Principal: Gerente de Análise de crédito.

Objetivo: Parametrizar fórmula de escoragem que será utilizada para avaliar o risco da
concessão do crédito.

Pré-condições:

- Nenhuma.

Pós-condições:

- Fórmula de escoragem parametrizada.

Fluxo Normal

Ator Sistema

1 – Sistema seleciona Fórmula de escoragem


atual.

2 – Sistema exibe interface de parametrização


da fórmula de escoragem.

3 – Sistema <include> “Selecionar


Amostragem”.

4 – Ator clica em incluir “regras de


inferência”. 5 – Sistema <extend> “Supervisionar fórmula
61

de escoragem”.

6 – Ator clica no botão “Gravar”.

7 – Sistema grava fórmula de escoragem.

Fluxos Alternativos

4 – Ator clica em incluir “regras de inferência”.

Ator Sistema

4.1 – Ator não clica em incluir regras de


inferência.
4.1.1 – Sistema retorna 6.

6 – Ator clica no botão “Gravar”.

Ator Sistema

6 – Ator clica no botão “Cancelar”.

6.1.1 – Sistema retorna 1.

Caso de Uso 9: Selecionar Amostragem.

Ator Principal: Gerente de Análise de crédito.

Objetivo: Selecionar créditos concedidos no passado que serão utilizados para estabelecer a
fórmula de escoragem.

Pré-condições:

- Mesmo que pareça estranho, não existe a pré-condição de créditos concedidos no passado.
Porque o ator pode estabelecer um intervalo de seleção aberto, o que possibilita a entrada de
créditos que nesse momento ainda não foram concedidos, mas no momento da escoragem
será um crédito concedido no passado.

Pós-condições:

- Seleção de créditos concedidos no passado.

Fluxo Normal

Ator Sistema
62

1 – Sistema exibe filtro para seleção de


amostragem.
2 – Ator preenche informações do filtro.

3 – Ator clica no botão “ok”.


4 – Sistema verifica preenchimento de campos
obrigatórios.

5 – Sistema grava seleção de amostragem.

6 – Sistema retorna ao caso de uso


“Parametrizar fórmula de escoragem”.

Fluxos Alternativos

3 – Ator clica em “ok”.

Ator Sistema

3.1 – Ator clica no botão “cancelar”.

3.1.1 – Sistema retorna ao caso de uso


“Parametrizar fórmula de escoragem”.

Fluxos Alternativos

4 – Sistema verifica preenchimento de campos obrigatórios.

Ator Sistema

4.1 - Sistema verifica que campos obrigatórios


não foram preenchidos.

4.1.1 – Sistema exibe mensagem para informar


os campos obrigatórios.
4.1.2 – Ator preenche campos obrigatórios.

4.1.3 – Sistema retorna 3.

Caso de Uso 10: Supervisionar fórmula de escoragem

Ator Principal: Gerente de Análise de crédito.

Objetivo: Incluir regras de inferências que darão suporte a uma aprendizagem supervisionada
da fórmula de escoragem.

Pré-condições:

- Nenhuma.

Pós-condições:
63

- Regras de inferência incluídas na aprendizagem da fórmula de escoragem.

Fluxo Normal

Ator Sistema

1 – Sistema exibe interface de inclusão de


regras de inferência.
2 – Ator inclui regras de inferência.

3 – Ator clica no botão “ok”.


4 – Sistema verifica preenchimento de campos
obrigatórios.

5 – Sistema grava regras de inferência.

6 – Sistema retorna ao caso de uso


“Parametrizar fórmula de escoragem”.

Fluxos Alternativos

3 – Ator clica em “ok”.

Ator Sistema

3.1 – Ator clica no botão “cancelar”.

3.1.1 – Sistema retorna ao caso de uso


“Parametrizar fórmula de escoragem”.

Fluxos Alternativos

4 – Sistema verifica preenchimento de campos obrigatórios.

Ator Sistema

4.1 - Sistema verifica que campos obrigatórios


não foram preenchidos.

4.1.1 – Sistema exibe mensagem para informar


os campos obrigatórios.
4.1.2 – Ator preenche campos obrigatórios.

4.1.3 – Sistema retorna 3.

Tabela - descrição de Caso de Uso


64

2.2.8. Diagrama de Seqüência

2.2.8.1. Efetuar Login

sd 1 - diagrama de sequência_Efetuar_Login_V2

:Form_Tela_Efetuar_Login :Autenticavel

Funcionario

2-3-4 - Efetuar Login(User / Password)

Autenticar()

5 - Valida Chave Login e Senha()

6 - Autentica Autor no Controle de Crédito()

Mensagem_Autenticado()

7 - Interface Principal()

Figura - Diagrama de Seqüência


65

2.2.8.2. Cadastrar Cliente

sd 2 - diagrama de sequência_Cadastrar_Cliente_V2

:Form_Cadastro :PessoaFiica :PerfilDoCliente


de Cliente
Operador

2 - Cpf_Cliente()

CPF do Cliente()

3 - Verifica_CPF_Cadastrado()

Validado()

4-5 - Digita dados do Cliente()

Dados do Cliente()

6 - Verifica_Campos_Obrigatórios()

7 - Inclui Dados Cliente()

Mensagem Inclusão Ok()

8 - Cadastra_Cliente()

Confirmação de cadastro()

Figura - Diagrama de Seqüência


66

2.2.8.3 Manter Histórico

sd 3 - Diagrama de sequência_Manter_Historico_...

:Form :Manter_Historico

Operador
1 -Dados do
Perfil_Cliente()

2 - Manter_Perfil()

Historico_Ok()

Figura - Diagrama de Seqüência


67

2.2.8.4. Registrar Proposta de Crédito

sd 4 - Diagrama de sequencia_Registrar_Proposta_de_Creedito_V2

:Form :Proposta :Escoragem :PessoaFisica :PerfilDoCliente

Operador

1 - Seleciona_Plano_Disponivel()

2 - Apresenta_Interface
de proposta de crédito()

3 - CPF do Cliente()

CPF do Cliente()

4 - Seleciona CPF do Cliente()

5 - Informações do Cliente()

Tela_Informação_Cliente()

Perfil Cliente()

6 - Dados_Operação_Desejada()

7 - Botão_Continuar()

Dados_Cliente()

8 - Verifica_Informações()

9 - Registra_Proposta()

Inclui_Cálculo_Score()
10 - Calcula_Score()

Proposta()

Figura - Diagrama de Seqüência


68

2.2.8.5. Calcular Score Proposta de Crédito

sd 5 - Diagrama de sequencia_Calcular_Score_Proposta_Credito

:Form :Proposta :Escoragem RegraDeInferencia

Operador

Envia_dados()

1 - Dados Cliente e Operação()

Solicita Calculo de Escore()

Solicita Regras Inferência()

Regras de Inferência()

2 - Calcula Escore()

Avaliação de Risco()

3 - Grava Avaliação de Risco()

4 - Avaliar Decisão de Crédito()

Figura - Diagrama de Seqüência


69

2.2.8.6. Avaliar Decisão de Crédito

sd 6 - Diagrama de sequencia_Avaliar_Decisao_Credito_V2

:Form :Contrato :Proposta :Escoragem

Operador

1 - Avaliação de Risco()

2 - Aprova Decisão Crédito()

Aprovação da Decisão()

4 - Registrar_Contrato()

Contrato()

Figura - Diagrama de Seqüência


70

2.2.8.7. Registrar Contrato

sd 7 - Diagrama de sequencia_Registrar_Contrato_V2

:Form :Contrato

Operador

Concessão de Contrato()

Tela de Contrato()

2 - Solicita Impressão()

3-4 - Solicita Aporvação()

Solicita Aprovação do contrato()

Salvar Contrato()

Feedback da aprovação()

Figura - Diagrama de Seqüência


71

2.2.8.8. Parametrizar Formula de Escoragem

sd 8 - Diagrama de sequencia_Parametriza_formula_de_Escoragem

:Form :Escoragem :Amostragem :RegraDeInferencia

Gerente de Analise de
Crédito

Solicita Formula Escoragem()

1 - Seleciona Formula Atual()

2 - Parametrização F.Esccoragem()

3 - Seleciona Amostragem()

Exibe Formula de Escoragem()

4 - Clica Incluir R. Inferência()

Solicita R.Inferência()

Regra de Inferência()

5 - Supervisiona F.Escoragem()

6 - Solicita Gravação()

7 - Grava F.Escoragem()
mensagem()

Figura - Diagrama de Seqüência


72

2.2.8.9. Selecionar Amostragem

sd 9 - Diagrama de Sequencia_Selecionar_Amostragem_V2

:Form :Amostragem :Escoragem

Gerente de Análise de
Crédito

1 - Tela de Filtro de Amostragem()

2 - Informações do Filtro()

3 - Confirma Opções do Filtro()

Opções do Filtro()

4 - Verifica Campos Obrigatórios()

5 - Grava selção de Amostragem()

6 - Solicita Formula de Escoragem()

Formula de Ecoragem()

Resposta da Amostragem()

Figura - Diagrama de Seqüência


73

2.2.8.10. Supervisionar Formula de Escoragem

sd 10 - Diagrama de Sequencia_Supervisionar F.Escoragem_V2

:Form :RegrasDeInferencia :Escoragem

Gerente de Analise de
Crédito

1 - Tela de Regras de inferência()

2 - Inclui Regras de Inferência()

3 -Confirma Regras de Inferência()

Regras de Inferência()

4 - Verifica Campos Obrigatórios()

5 - Grava Regras de Inferência()

6 - Retorna para F.Escoragem()

Mensagem()

Figura - Diagrama de Seqüência


74

2.2.9. Diagrama de Atividade

2.2.9.1. Cadastrar Cliente


act Ativ idade_cadastra_cliente_V1

Inicio

Solicita CPF

Cliente Cadastrado
| Else | Solicia
dados
cliente

| Then |

Atualiza dados do cliente

Dados sobre operação desejada

Registra Proposta de
crédito

Alternativa da proposta

Escolha de proposta
pendente de análise

Resposta da analise

Figura - Diagrama de Atividade


75

2.2.9.2. Resposta da Análise

act Ativ idade_resposta_analise

Inicio

Consulta Resposta
Analise Credito

| Else | Informa
Proposta Aprovada Resposta
Analise

Cliente Aceita Proposta

| Else |

Cancela Proposta Proposta Aceita

Fim

Figura - Diagrama de Atividade


76

2.3. Projetos Físicos

2.3.1. Alternativa de Implementação de Hardware e Software


Para a implantação do sistema Hermes foram escolhidos Hardwares e Softwares como
requisitos recomendáveis, pelo qual através de pesquisas elaboradas apresentaram melhor
desempenho em todas as execuções do sistema.

Foi apresentado ao responsável pelo projeto da empresa Finicred os requisitos do


sistema recomendável com a indicação de adquirir produtos dos fabricantes Dell, HP e IBM,
pelo fato de possuírem produtos de alta qualidade e bom desempenho.

Hardware:

 Estação de trabalho: possuir padrão Intel Duo Core de 3.0GHz, 2 GB de RAM, disco
rígido 200GB SATA 7200RPM, placa de rede 10/100;

 Servidor: possuir Intel Xeon Quad Core de 3.0GHz, 8GB de RAM, disco rígido 1TB
RAID1, Controladora Raid, DVD-RW, placa de rede 10/100/1000, Fonte Real
Redundante 1200 Watts;

 Possuir uma unidade de fita externa LTO 3 (backups) no ambiente.

 Possuir cabeamento estruturado certificado.

Software:

Sistema Operacional (Estação de Trabalho)


Nome Preço

Windows 7 Professional 32-bit R$ 254,97

Tabela - Alternativa de Implementação

O Windows 7 Professional foi solicitado para ser o SO padrão da empresa para evitar
incompatibilidades com as aplicações e com os compartilhamentos de dados e hardwares,
além da sua instalação e manutenção serem fácies em ambiente corporativo é de fácil
manuseio para os usuários.
77

Sistema Operacional (Servidor)


Nome Vantagem Desvantagem Preço

Segurança. Não requer muito


Red Hat Enterprise Exige treinamento
recurso do computador. R$ 1.230,00
Linux 5 Server especifico e demorado.
Plataforma Estável

Microsoft Segurança. Excelente


Preço. Requer muito
Windows Server confiabilidade e R$ 1.478,00
recurso do computador.
2008 R2 desempenho.

Tabela - Alternativa de Implementação

O Red Hat Enterprise Linux 5 Server foi adotado por ser um sistema seguro, estável,
leve, possui o melhor custo/beneficio e atende todas as necessidades da empresa Finicred e do
sistema Hermes.

Banco de dados
Nome Vantagem Desvantagem Preço

Microsoft
Armazenamento seguro, projetado para operar R$
SQL Server Preço.
com a Internet. 6.530,00
2008 R2

Oracle Sistema híbrido, Disponibilidade para vários Preço. Complexidade


Database sistemas operacionais, Suporte a altos de instalação. Requer R$
11g volumes de transações. Sistema líder no grandes recursos de 2.010,00
Release 2 segmento corporativo. Hardware.

MySQL
Community Grátis. Fácil aprendizado. Recursos limitados. Gratis
Server 5.x

Tabela - Alternativa de Implementação

O banco de dados adotado foi o MySQL Community Server 5.x por atender todas as
necessidades do sistema Hermes e ser o melhor em custo/beneficio.
78

Linguagem de Programação

Nome Vantagem Desvantagem Preço

PHP5 Grátis, Multiplataforma. Mão de obra. Suporte. Grátis

ASP.Net Fácil aprendizado, Quantidade alta


(usando
Tabela IDE de desenvolvedores
- Alternativa de Implementação
Custo da IDE de
Visual Studio especializados. Ótimo suporte do R$ 539,50
desenvolvimento.
2010 fabricante.
Professional)

Grátis, Fácil aprendizado,


Java (usando
Quantidade alta de Mão de obra. Grátis
IDE Eclipse)
desenvolvedores especializados.

A linguagem de programação adotada foi o Java usando o IDE Eclipse, por ter
portabilidade, segurança, facilidade na implantação, por ser orientado a objetos e robusto,
possui o melhor custo/beneficio e facilita o mapeamento de objetos para o modo relacional,
além de atender todas as necessidades do sistema proposto.
79

2.3.2. Modularização do Sistema

Figura - Modularização
80

2.3.3. Modelo Relacional

Figura - Modelo Relacional


81

2.3.4. Projeto de Tabelas / Arquivos


banco

Objetivo: Armazena os dados dos bancos.

Chave Nome do Campo Tipo do Campo Tamanho Nulo

Pk numero bigint 20 Não

nome varchar 255 Sim

Volume de dados: 300

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos

Script de criação:
CREATE TABLE `banco` (`numero` bigint (20) NOT NULL,
`nome` varchar (255) DEFAULT NULL, PRIMARY KEY (`numero`))
ENGINE=InnoDB DEFAULT CHARSET=latin1;

benimovel

Objetivo: Armazena os dados de bens e imóveis dos clientes.

Chave Nome do Campo Tipo do Campo Tamanho Nulo

Pk id bigint 20 Não

possuiOnus bit 1 Não

valor double Não

Volume de dados: 5.000

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos

Script de criação:
CREATE TABLE `benimovel` (`id` bigint (20) NOT NULL AUTO_INCREMENT,
`possuiOnus` bit(1) NOT NULL, `valor` double NOT NULL, PRIMARY KEY
(`id`)) ENGINE=InnoDB AUTO_INCREMENT=2 DEFAULT CHARSET=latin1;
82

cliente

Objetivo: Armazena os dados dos clientes.

Chave Nome do Campo Tipo do Campo Tamanho Nulo

Pk id bigint 20 Não

cpf varchar 255 Sim

dataDeNascimento datetime Sim

nome varchar 255 Sim

rg varchar 255 Sim

sexo varchar 255 Sim

Fk perfilDoCliente_id bigint 20 Sim

Volume de dados: 10.000

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos

Script de criação:
CREATE TABLE `cliente` ( `id` bigint(20) NOT NULL AUTO_INCREMENT,
`cpf` varchar(255) DEFAULT NULL, `dataDeNascimento` datetime DEFAULT
NULL, `nome` varchar(255) DEFAULT NULL, `rg` varchar(255) DEFAULT
NULL, `sexo` varchar(255) DEFAULT NULL, `perfilDoCliente_id` bigint(20)
DEFAULT NULL, PRIMARY KEY (`id`), KEY `FK96841DDAB7A505EB`
(`perfilDoCliente_id`), CONSTRAINT `FK96841DDAB7A505EB` FOREIGN KEY
(`perfilDoCliente_id`) REFERENCES `perfildocliente` (`id`)) ENGINE=InnoDB
AUTO_INCREMENT=2 DEFAULT CHARSET=latin1;
83

conjuge
Objetivo: Armazena dados do cônjuge.

Chave Nome do Campo Tipo do Campo Tamanho Nulo

Pk id bigint 20 Não

dataDeEntradaNoEmpregoAtual datetime Sim

salario double Não

tipoDeVinculoEmpregaticio int 11 Sim

Fk profissao_codigoCBO bigint 20 Sim

Volume de dados: 10.000

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos

Script de criação:
CREATE TABLE `conjuge` (`id` bigint(20) NOT NULL AUTO_INCREMENT,
`dataDeEntradaNoEmpregoAtual` datetime DEFAULT NULL, `salario` double
NOT NULL, `tipoDeVinculoEmpregaticio` int(11) DEFAULT NULL,
`profissao_codigoCBO` bigint(20) DEFAULT NULL, PRIMARY KEY (`id`),
KEY `FK9BEB7BCB7DC9DD45` (`profissao_codigoCBO`), CONSTRAINT
`FK9BEB7BCB7DC9DD45` FOREIGN KEY (`profissao_codigoCBO`)
REFERENCES `profissao` (`codigoCBO`)) ENGINE=InnoDB DEFAULT
CHARSET=latin1;
84

endereco
Objetivo: Armazena endereço do cliente

Chave Nome do Campo Tipo do Campo Tamanho Nulo

Pk id bigint 20 Não

bairro varchar 255 Sim

cep varchar 255 Sim

municipio varchar 255 Sim

nomeDoLogrado varchar 255 Sim

Numero int 11 Não

tipoDeLogradouro varchar 255 Sim

uf varchar 255 Sim

Volume de dados: 10.000

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos

Script de criação:
CREATE TABLE `endereco` ( `id` bigint(20) NOT NULL AUTO_INCREMENT,
`bairro` varchar(255) DEFAULT NULL, `cep` varchar(255) DEFAULT NULL,
`municipio` varchar(255) DEFAULT NULL, `nomeDoLogrado` varchar(255)
DEFAULT NULL, `numero` int(11) NOT NULL, `tipoDeLogradouro`
varchar(255) DEFAULT NULL, `uf` varchar(255) DEFAULT NULL, PRIMARY
KEY (`id`)) ENGINE=InnoDB AUTO_INCREMENT=5 DEFAULT
CHARSET=latin1;
85

escoragem
Objetivo: Armazena dados que auxiliam na decisão de crédito

Chave Nome do Campo Tipo do Campo Tamanho Nulo

Pk id bigint 20 Não

descricao varchar 255 Sim

nome varchar 255 Sim

dataDeInicioDaAmostragem datetime Sim

dataFinalDaAmostragem datetime Sim

Volume de dados: 120

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos

Script de criação:
CREATE TABLE `escoragem` ( `id` bigint(20) NOT NULL AUTO_INCREMENT,
`descricao` varchar(255) DEFAULT NULL, `nome` varchar(255) DEFAULT
NULL, `dataDeInicioDaAmostragem` datetime DEFAULT NULL,
`dataFinalDaAmostragem` atetime DEFAULT NULL, PRIMARY KEY (`id`))
ENGINE=InnoDB AUTO_INCREMENT=13 DEFAULT CHARSET=latin1;
86

escoragem_regradeinferencia

Objetivo: Ligação de integridade entre escoragem e regradeinferencia.

Chave Nome do Campo Tipo do Campo Tamanho Nulo

Fk Escoragem_id bigint 20 Não

Fk ; Uk regrasDeInferencia_id bigint 20 Não

Volume de dados: 120

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos

Script de criação:
CREATE TABLE `escoragem_regradeinferencia` (`Escoragem_id` bigint(20) NOT
NULL, `regrasDeInferencia_id` bigint(20) NOT NULL, UNIQUE KEY
`regrasDeInferencia_id` (`regrasDeInferencia_id`), KEY
`FKC8EBF9CF6106171E` (`regrasDeInferencia_id`), KEY
`FKC8EBF9CF141CB80B` (`Escoragem_id`), CONSTRAINT
`FKC8EBF9CF141CB80B` FOREIGN KEY (`Escoragem_id`) REFERENCES
`escoragem` (`id`), CONSTRAINT `FKC8EBF9CF6106171E` FOREIGN KEY
(`regrasDeInferencia_id`) REFERENCES `regradeinferencia` (`id`))
ENGINE=InnoDB DEFAULT CHARSET=latin1;
87

funcionario
Objetivo: Armazena dados do funcionário

Chave Nome do Campo Tipo do Campo Tamanho Nulo

Pk id bigint 20 Não

cpf varchar 255 Sim

dataDeNascimento datetime Sim

nome varchar 255 Sim

rg varchar 255 Sim

sexo varchar 255 Sim

cargo varchar 255 Sim

login varchar 255 Sim

matricula varchar 255 Sim

senha varchar 255 Sim

Fk endereco_id varchar 255 Sim

Volume de dados: 40

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos

Script de criação:
CREATE TABLE `funcionario` (`id` bigint(20) NOT NULL AUTO_INCREMENT,
`cpf` varchar(255) DEFAULT NULL, `dataDeNascimento` datetime DEFAULT
NULL, `nome` varchar(255) DEFAULT NULL, `rg` varchar(255) DEFAULT
NULL, `sexo` varchar(255) DEFAULT NULL, `cargo` varchar(255) DEFAULT
NULL, `login` varchar(255) DEFAULT NULL, `matricula` varchar(255)
DEFAULT NULL, `senha` varchar(255) DEFAULT NULL, `endereco_id`
bigint(20) DEFAULT NULL, PRIMARY KEY (`id`), UNIQUE KEY `id`
(`id`,`matricula`), KEY `FKB3A9C5BBF18422E9` (`endereco_id`),
CONSTRAINT `FKB3A9C5BBF18422E9` FOREIGN KEY (`endereco_id`)
REFERENCES `endereco` (`id`)) ENGINE=InnoDB AUTO_INCREMENT=4
DEFAULT CHARSET=latin1;

perfildocliente
88

Objetivo: Armazena dados do perfil do cliente.

Chave Nome do Campo Tipo do Campo Tamanho Nulo

Pk id bigint 20 Não

dataDeAberturaDaContaMaisAntiga datetime Sim

dataDeEntradaNoEmpregoAtual datetime Sim

email varchar 255 Sim

estadoCivil varchar 255 Sim

nivelDeInstrucao varchar 255 Sim

numeroDeDependentes Int 11 Não

possuiChequeEspecial bit 1 Não

possuiSeguroDeAutmovel bit 1 Não

quantidadeDeVeiculos Int 11 Não

rendaEstimada double Não

rendaMensalComprovada double Não

salario double Não

tempoDeResidenciaAtualEmAnos Int 11 Não

tipoDeResidencia varchar 255 Sim

tipoDeVincluloEmpregaticio Int 11 Sim

tipoDeVinculoComCredor varchar 255 Sim

Fk conjuge_id bigint 20 Sim

Fk endereco_id bigint 20 Sim

Fk profissao_codigoCBO bigint 20 Sim

Fk telefoneCelular_id bigint 20 Sim

Fk telefoneResidencial_id bigint 20 Sim

Volume de dados: 10.000

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos


89

Script de criação:
CREATE TABLE `perfildocliente` (`id` bigint(20) NOT NULL
AUTO_INCREMENT, `dataDeAberturaDaContaMaisAntiga` datetime
DEFAULT NULL, `dataDeEntradaNoEmpregoAtual` datetime DEFAULT NULL,
`email` varchar(255) DEFAULT NULL, `estadoCivil` varchar(255) DEFAULT
NULL, `nivelDeInstrucao` varchar(255) DEFAULT NULL,
`numeroDeDependentes` int(11) NOT NULL, `possuiChequeEspecial` bit(1) NOT
NULL, `possuiSeguroDeAutmovel` bit(1) NOT NULL, `quantidadeDeVeiculos`
int(11) NOT NULL, `rendaEstimada` double NOT NULL,
`rendaMensalComprovada` double NOT NULL,`salario` double NOT NULL,
`tempoDeResidenciaAtualEmAnos` int(11) NOT NULL, `tipoDeResidencia`
varchar(255) DEFAULT NULL, `tipoDeVincluloEmpregaticio` int(11) DEFAULT
NULL, `tipoDeVinculoComCredor` varchar(255) DEFAULT NULL, `conjuge_id`
bigint(20) DEFAULT NULL, `endereco_id` bigint(20) DEFAULT NULL,
`profissao_codigoCBO` bigint(20) DEFAULT NULL, `telefoneCelular_id`
bigint(20) DEFAULT NULL, `telefoneResidencial_id` bigint(20) DEFAULT
NULL, PRIMARY KEY (`id`), KEY `FK9C4FA263C3139308`
(`telefoneResidencial_id`), KEY `FK9C4FA263F18422E9` (`endereco_id`), KEY
`FK9C4FA2639CA874B` (`telefoneCelular_id`), KEY `FK9C4FA2634FB3BE2B`
(`conjuge_id`), KEY `FK9C4FA2637DC9DD45` (`profissao_codigoCBO`),
CONSTRAINT `FK9C4FA2634FB3BE2B` FOREIGN KEY (`conjuge_id`)
REFERENCES `conjuge` (`id`), CONSTRAINT `FK9C4FA2637DC9DD45`
FOREIGN KEY (`profissao_codigoCBO`) REFERENCES `profissao`
(`codigoCBO`), CONSTRAINT `FK9C4FA2639CA874B` FOREIGN KEY
(`telefoneCelular_id`) REFERENCES `telefone` (`id`), CONSTRAINT
`FK9C4FA263C3139308` FOREIGN KEY (`telefoneResidencial_id`)
REFERENCES `telefone` (`id`), CONSTRAINT `FK9C4FA263F18422E9`
FOREIGN KEY (`endereco_id`) REFERENCES `endereco` (`id`))
ENGINE=InnoDB AUTO_INCREMENT=2 DEFAULT CHARSET=latin1;
90

perfildocliente_benimovel

Objetivo: Tabela de ligação de integridade do perfildocliente e bemimovel

Chave Nome do Campo Tipo do Campo Tamanho Nulo

Fk PerfilDoCliente_id bigint 20 Não

Fk ; Uk bensImoveis_id bigint 20 Não

Volume de dados: 10.000

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos

Script de criação:
CREATE TABLE `perfildocliente_benimovel` (`PerfilDoCliente_id` bigint(20)
NOT NULL,`bensImoveis_id` bigint(20) NOT NULL, UNIQUE KEY
`bensImoveis_id` (`bensImoveis_id`), KEY `FK2D8E096130E3908C`
(`bensImoveis_id`), KEY `FK2D8E0961B7A505EB` (`PerfilDoCliente_id`),
CONSTRAINT `FK2D8E096130E3908C` FOREIGN KEY (`bensImoveis_id`)
REFERENCES `benimovel` (`id`), CONSTRAINT `FK2D8E0961B7A505EB`
FOREIGN KEY (`PerfilDoCliente_id`) REFERENCES `perfildocliente` (`id`))
ENGINE=InnoDB DEFAULT CHARSET=latin1;

profissao
Objetivo: Armazena o código e o nome das profissões

Chave Nome do Campo Tipo do Campo Tamanho Nulo

Pk codigoCBO bigint 20 Não

descricao varchar 255 Não

Volume de dados: 1.000

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos

Script de criação:
91

CREATE TABLE `profissao` (`codigoCBO` bigint(20) NOT NULL, `descricao`


varchar(255) NOT NULL, PRIMARY KEY (`codigoCBO`)) ENGINE=InnoDB
DEFAULT CHARSET=latin1;

proposta

Objetivo: Armazena as propostas dos clienetes.

Chave Nome do Campo Tipo do Campo Tamanho Nulo

Pk id bigint 20 Não

data datetime Sim

dataDeAprovacao datetime Sim

dataDoPrimeiroVencimento datetime Sim

quantidadeDeParcelas bigint 11 Não

status varchar 255 Sim

taxaDeJuros double Não

valor double Não

valorDaPrestacao double Não

Fk cliente_id bigint 11 Não

Volume de dados: 50.000

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos

Script de criação:
CREATE TABLE `proposta` (`id` bigint(20) NOT NULL AUTO_INCREMENT,
`data` datetime DEFAULT NULL, `dataDeAprovacao` datetime DEFAULT NULL,
`dataDoPrimeiroVencimento` datetime DEFAULT NULL, `quantidadeDeParcelas`
int(11) NOT NULL, `status` varchar(255) DEFAULT NULL, `taxaDeJuros` double
NOT NULL, `valor` double NOT NULL, `valorDaPrestacao` double NOT NULL,
`cliente_id` bigint(20) NOT NULL, PRIMARY KEY (`id`), KEY
`FKC8ACD154725F4FCB` (`cliente_id`), CONSTRAINT
`FKC8ACD154725F4FCB` FOREIGN KEY (`cliente_id`) REFERENCES `cliente`
(`id`)) ENGINE=InnoDB AUTO_INCREMENT=3 DEFAULT CHARSET=latin1;

regra

Objetivo: Armazena as regras usadas na escoragem do motor de inferência.

Chave Nome do Tipo do Campo Tamanho Nulo


92

Campo

Pk id bigint 20 Não

nome varchar 255 Não

pergunta varchar 255 Não

possuiResposta bit 1 Não

metodo varchar 255 Sim

Volume de dados: 5.000

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos

Script de criação:
CREATE TABLE `regra` (`id` bigint(20) NOT NULL AUTO_INCREMENT,
`nome` varchar(255) NOT NULL, `pergunta` varchar(255) NOT NULL,
`possuiResposta` bit(1) NOT NULL,`metodo` varchar(255) DEFAULT NULL,
PRIMARY KEY (`id`)) ENGINE=InnoDB AUTO_INCREMENT=22 DEFAULT
CHARSET=latin1;
93

regradeinferencia

Objetivo: Armazena as regras de inferência usadas no motor de inferência.

Nome do
Chave Tipo do Campo Tamanho Nulo
Campo

Pk id bigint 20 Não

comparador varchar 255 Sim

resposta varchar 255 Sim

Fk regra_id bigint 20 Sim

Volume de dados: 5.000

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos

Script de criação:
CREATE TABLE `regradeinferencia` ( `id` bigint(20) NOT NULL
AUTO_INCREMENT, `comparador` varchar(255) DEFAULT NULL, `resposta`
varchar(255) DEFAULT NULL, `regra_id` bigint(20) DEFAULT NULL,
PRIMARY KEY (`id`), KEY `FK23428C8812CAAF6B` (`regra_id`),
CONSTRAINT `FK23428C8812CAAF6B` FOREIGN KEY (`regra_id`)
REFERENCES `regra` (`id`)) ENGINE=InnoDB AUTO_INCREMENT=43
DEFAULT CHARSET=latin1;
94

telefone

Objetivo: Armazena os dados de telefone do cliente.

Chave Nome do Campo Tipo do Campo Tamanho Nulo

Pk id bigint 20 Não

ddd varchar 255 Sim

numero varchar 255 Sim

Volume de dados: 20.000

Tabela - Projeto de Tabelas e Arquivos

Script de criação:
CREATE TABLE `telefone` (`id` bigint(20) NOT NULL AUTO_INCREMENT,
`ddd` varchar(255) DEFAULT NULL, `numero` varchar(255) DEFAULT NULL,
PRIMARY KEY (`id`)) ENGINE=InnoDB AUTO_INCREMENT=3 DEFAULT
CHARSET=latin1;
95

2.3.5. Controles
Os controles existem para o funcionamento adequado do sistema e de suas rotinas.
Neste tópico serão apresentados controles de segurança aplicados para garantia da integridade
e continuidade do sistema. Com isso, busca-se reduzir riscos e ameaças, limitando possíveis
danos as informações e ao negócio.

2.3.5.1. Controles de Acesso


O controle de acesso lógico é composto por um conjunto de medidas, procedimentos,
processos de autenticação e auditoria adotados pela organização, cujo objetivo é proteger
dados, programas e sistemas contra tentativas de acesso não autorizadas feitas por usuários ou
programas. Neste contexto o controle de acesso pode ser entendido como a habilidade de
permitir ou negar a utilização de um objeto (uma entidade passiva, como um sistema ou
arquivo) por um sujeito (uma entidade ativa, como um indivíduo ou um processo).

O controle mais adequado ao sistema será o controle por autenticação, que faz parte de
um processo de dois passos, que determina quem pode acessar um determinado sistema. Após
a autenticação do usuário, o sistema confirma se ele é registrado e se sua senha é válida.

Quando for cadastrado um funcionário ou administrador do sistema, será preenchido


um login e senha, podendo ser utilizados caracteres numéricos e alfa numéricos, sendo
totalmente vedada a opção de caracteres especiais.

O controle de acesso feito no sistema protege os dados que irão ser visualizados,
delimitando quais áreas poderão ser acessadas pelos usuários. Este controle de Autorização
define quais direitos e permissões o usuário tem no sistema, determinando o que ele pode
fazer no sistema. Cada usuário do sistema Hermes terá um login pessoal único e
intransferível. Logo após o cadastro o usuário já poderá utilizar o sistema.

2.3.5.2. Controles de Execução

O controle de execução deve identificar o que deve ser monitorado dentro do projeto
como:
 Identificar as atividades críticas ou não críticas para o projeto.
 Identificar as atividades que representam “gargalo”.
 Identificar as atividades responsáveis por custos altos.
 Identificar as atividades conclusivas.
96

2.3.5.3. Controles de Dados

O controle de dados consiste em métodos que visam manter as informações geradas


pelo sistema de forma que sejam facilmente recuperadas. Normalmente, para este tipo de
controle, são utilizados métodos de “Backup” e “Restore”. Estes métodos servem para manter
a consistência, a integridade e a confiabilidade das informações geradas pelo sistema.

Recomendações:

• “Backup” Incremental, ou seja, somente dos dados que foram modificados, de Segunda à
Sábado.
• “Backup” Completo semanalmente, aos domingos, de modo há otimizar o tempo gasto nesta
tarefa.
• Garantir que o “backup” esteja sempre atualizado em relação à base de produção.
• Garantir que a volatilidade do “backup” diário seja de uma semana. Com isso, poderão ser
recuperadas informações anteriores há uma semana em relação ao dia em questão.
• Garantir que a volatilidade do “backup” semanal seja de duas semanas, tendo assim duas
mídias dedicadas a essa tarefa.
• A aplicação (página Web) deverá sofrer alterações freqüentemente, e sempre que isso
ocorrer, ela também deverá ser armazenada em uma mídia.
• Durante o desenvolvimento do sistema, o armazenamento dos programas fonte do sistema é
de total responsabilidade da equipe de desenvolvimento.

2.3.6. Plano de Contingência

2.3.6.1. Conceitos
Plano de contingência constitui de um conjunto de procedimentos definidos
formalmente para permitir que os serviços de processamentos de dados continuem a operar,
dependendo da extensão do problema com certo grau de degradação, caso ocorra algum
evento que não possibilite o seu funcionamento normal.

Esse plano, portanto, servirá para evitar a descontinuidade no funcionamento do


sistema, além de tentar garantir a impossibilidade de perdas de dados inseridos no sistema e
informações geradas pelo mesmo. Para que o plano de contingência realmente tenha sucesso,
são necessários a mobilização e comprometimento de todos os envolvidos. O objetivo desse
plano é evitar maiores prejuízos.

Seguem especificações no plano de contingência:


97

Caso ocorra uma paralisação no sistema as solicitações deverão ser feitas


manualmente até o seu retorno normal de funcionamento. Deverão ser colocados no sistema
todos os dados feitos no período que o sistema esteve fora do ar para que seja garantida a
consistência das informações;

Se a paralisação do sistema for causada por motivo físico, o suporte técnico de


manutenção deverá ser acionado

Se a paralisação do sistema for causada por motivo lógico, o responsável será


notificado e este restaurará o sistema a partir do ultimo backup existente, enquanto é feita a
identificação e a solução do problema.

2.3.6.2. Determinação do Objetivo


Este plano de continuidade tem como objetivo dar a providência imediata invocando
os procedimentos de recuperação do Sistema, considerando o tempo de espera previsto para
restabelecimento da atividade, definido pelos Gestores das informações.

2.3.6.3 Análise de Riscos


A Análise de Risco tem por objetivo identificar os riscos de segurança presentes em
uma empresa, fornecendo conhecimento para que sejam implementados controles eficazes de
segurança. Além disso, devem ser analisadas também as ameaças de segurança específicas e
as vulnerabilidades que possam causar indisponibilidade dos serviços ou serem utilizadas para
roubo das suas informações.

Na busca de uma maior segurança, estas políticas e práticas serão organizadas segundo
um ciclo dividido em: diagnóstico, planejamento, implementação e monitoramento. A
abrangência ou profundidade definida para cada ciclo será discutida e aprovada pelo cliente
de acordo com as necessidades do negócio. Cada etapa de um ciclo irá gerar um conjunto de
produtos, na forma de políticas, procedimentos, práticas e funcionalidades do software.

Na etapa de diagnóstico, será feita uma avaliação do cenário atual da empresa, que
serão subdivididas em:
• Análise de Perímetro: avaliação sistemática das condições da infra estrutura relativas
às ameaças internas e externas. Como partes da avaliação do cenário serão realizados testes de
invasão, sob condições bem definidas;
• Análise de Vulnerabilidade: estratégia e planejamento da empresa relativo à
segurança da informação; análise das políticas existentes, controle de acesso físico e lógico,
configurações do servidor e práticas correntes;
98

• Diagnóstico de Segurança: apresentação de um relatório detalhado descrevendo a


situação atual quanto à vulnerabilidade e riscos da empresa e fornecimento de recomendações,
procedimentos e práticas para a manutenção da Segurança da Informação.

Na etapa de planejamento, serão detalhadas todas as ações e soluções resultantes da


avaliação anterior, em particular:
• Desenvolvimento na organização de um entendimento dos requisitos de segurança,
dos riscos potenciais e das formas de gerenciamento dos riscos;
• Desenvolvimento de procedimentos para divulgação de políticas e padrões de
segurança para todos os funcionários e contratados;
• Plano de conscientização baseado em treinamento e educação para a segurança da
informação;
• Desenvolvimento de um sistema adequado para avaliar o grau de implementação e
recolhimento de sugestões para uma atualização contínua das políticas de segurança.

Na fase de implementação todas as atividades planejadas serão implementadas


levando em conta as prioridades e a abrangência acordadas com a empresa. Para que o plano
de contingência realmente tenha sucesso, são necessários a mobilização e comprometimento
de todos os envolvidos. Seguem algumas especificações importantes do plano de
contingência:

A fase de monitoramento será considerada de grande importância como forma de


preservação dos investimentos feitos para implementação de políticas e procedimentos de
segurança. A experiência mostra que a falta de acompanhamento e auditorias constantes
levam ao relaxamento nos procedimentos que, ou se tornam obsoletos em virtude da constante
inovação das tecnologias ou introdução de novas ameaças.
99

3.0. REDE NEURAL ARTIFICIAL (RNA)


Este capítulo apresenta um estudo sobre técnicas de inteligência artificial aplicadas na
construção do sistema Hermes. São apresentados conceitos de redes neurais artificiais, lógica
Fuzzy e ANFIS (Adaptive Neuro Fuzzy Inference System).

Em suma, este capítulo constitui a base para a compreensão de sistemas baseados na


hibridização entre a técnica apresentada neste trabalho.

3.1. Conceitos Gerais


As primeiras informações mencionadas sobre a Neuro computação datam de 1943, em
artigos de McCulloch e Pitts, em que sugeriam a construção de uma máquina baseada ou
inspirada no cérebro humano.

Muitos outros artigos e livros surgiram desde então, porém, por um longo período de
tempo, pouco resultado foi obtido.

Em 1949 Donald Hebb foi o primeiro a propor uma lei de aprendizagem especifica para
as sinapses dos neurônios.

Em 1951 foi construído o primeiro Neuro computador, denominado Snark, por Mavin
Minsky. O Snark operava com sucesso, ajustando seus pesos automaticamente, entretanto,
nunca executou qualquer função de processamento de informação interessante, mas serviu de
inspiração para as idéias de estruturas que o sucederam.

Em 1956 nasceram os dois paradigmas da Inteligência Artificial, a simbólica e o


conexionista. A Inteligência Artificial Simbólica tenta simular o comportamento inteligente
humano desconsiderando os mecanismos responsáveis por tal, ou seja, não possui uma
inspiração biológica.

A Inteligência Artificial Conexionista acredita que construindo um sistema que simule a


estrutura do cérebro, este sistema apresentará inteligência, será capaz de aprender, assimilar,
errar e aprender com seus erros.

Em 1957 e 1958, surgiu o primeiro neuro computador a obter sucesso (Mark I


Perceptron) criado por Frank Rosenblatt, Charles Wightman e outros. Seu interesse inicial
para a criação do Perceptron era o reconhecimento de padrões.

Após Rosenblatt, Bernard Widrow, com a ajuda de alguns estudantes, desenvolveram


um novo tipo de elemento de processamento de redes neurais chamado de Adaline, equipado
com uma poderosa lei de aprendizado.

Skurnick, um administrador de programas da DARPA (Defense Advanced Research


Projects Agency), fundou em 1983 um centro de pesquisas em neuro computação. Este ato
100

não só abriu as portas para a Neuro computação, como também deu à DARPA o status de líder
mundial.

John Hopfield, renomado físico de reputação mundial, se interessou pela neuro


computação, e incentivou e difundiu os princípios da Neuro computação entre importantes
cientistas, matemáticos e tecnólogos altamente qualificados.

Em 1986 o campo de pesquisa “explodiu” com a publicação do livro “Processamento


Distribuído Paralelo” editado por David Rumelhart e James McClelland.

Em 1987 ocorreu em São Francisco a primeira conferência de redes neurais em a IEEE


International Conference on Neural Networks, e também foi formada a International Neural
Networks Society (INNS).

Desde 1987, muitas universidades anunciaram a formação de institutos de pesquisa e


programas de educação em Neuro computação.

3.1. Rede Neural Artificial


São modelos computacionais que trabalham de forma similar ao cérebro humano. Assim
como a estrutura do sistema nervoso humano, as redes neurais artificiais (RNA) são formadas
por elementos de processamento operando paralelamente, chamados de neurônios,
interligados por conexões nervosas chamadas sinapses.

A este conjunto de neurônios fortemente conectados, pode-se associar algum tipo de


conhecimento que será armazenado nas conexões entre os neurônios adjacentes.

Ao processo de associação de conhecimento à (RNA) dá-se o nome de aprendizado, que


é atribuído à RNA pela execução de outro processo chamado treinamento. Após "treinada",
estará apta a operar de maneira desejada.

As redes neurais artificiais são aplicadas à resolução de vários problemas, a seguir


mostramos suas principais aplicações.

 Reconhecimento de padrões

 Extração de características

 Classificação

 Categorização (Clusterizações)

 Estimativa e previsão

 Otimização

 Aproximação de funções.
101

Rede neural artificial (RNA) é uma tentativa de simular o funcionamento das redes
neurais biológicas. É um modelo formado por componentes interligados que trabalham de
maneira paralela e distribuída, cada um destes componentes é conhecido como neurônio
artificial e está fortemente baseado no processamento de um neurônio biológico. A rede é
robusta, ou seja, se um dos componentes parar de funcionar não compromete o funcionamento
total. A rede é capaz de aprender, generalizar e armazenar informações tal como o cérebro
humano.

3.2. Inspiração Biológica


O cérebro humano e considerado o mais fascinante processador baseado em carbono
existente, sendo composto por aproximadamente 10 bilhões de neurônios. Todas as funções e
movimentos do organismo estão relacionados ao funcionamento destas pequenas células.

Os neurônios estão conectados uns aos outros através de sinapses, e juntos formam uma
grande rede, chamada REDE NEURAL. As sinapses transmitem estímulos através de
diferentes concentrações de Na+ (Sódio) e K+ (Potássio), e o resultado disto pode ser
estendido por todo o corpo humano. Esta grande rede proporciona uma fabulosa capacidade
de processamento e armazenamento.

O sistema nervoso e formado por um conjunto extremamente complexo de neurônios.


Nos neurônios a comunicação e realizada através de impulsos.

Rede neural artificial (RNA) é uma tentativa de simular o funcionamento das redes
neurais biológicas. É um modelo formado por componentes interligados que trabalham de
maneira paralela e distribuída, cada um destes componentes é conhecido como neurônio
artificial e esta fortemente baseada no processamento de um neurônio biológico.

Ilustração 1 - Transmissão do impulso nervoso entre os neurônios - sinapses.


102

3.3. Neurônio Artificial


O neurônio artificial é tido como a principal unidade de uma rede neural artificial. Ele
foi totalmente inspirado no neurônio biológico, sendo formado por um conjunto de entradas,
com um "peso" associado, e uma saída, conforme mostrado na figura abaixo:

Ilustração 2 - Modelo de um neurônio artificial proposto por MC Cullotch e


Pitchs

Os valores apresentados às unidades de entrada, x1,x2,x3,....,xn, são multiplicados pelos


seus respectivos pesos W=[xk1, wk2 ,wk3,..... wkn]. Desta forma, é simples notar que este
expressa a "força de ligação" entre dois neurônios.

O valor da entrada x0 é sempre igual a 1 e o peso associado a esta entrada é denominado


"bias". O resultado da soma ponderada corresponde ao valor de saída yk, expresso da seguinte
forma:
103

3.4. Modelo de Rede Neural Artificial - Perceptron


A rede do tipo Perceptron foi o modelo pioneiro nesta área: simples, de fácil
implementação, utiliza neurônios McCulloch-Pitts.

Limitada à classe de problemas linearmente separáveis, pode, no entanto, ser


utilizadas em tarefas de classificação simples.

Ilustração 3 – Modelo do Perceptron proposto por Rosemblatt

Perceptron Multicamadas

O Perceptron Multicamadas é uma extensão do Perceptron simples, capaz de


trabalhar com problemas não linearmente separáveis. Este avanço foi possível através da
utilização de, pelo menos, uma camada entre a entrada e a saída.

Estas camadas intermediárias, conhecidas como camadas ocultas, trabalham como


um reconhecedor de características, que ficam armazenadas nos pesos sinápticos. O algoritmo
de treinamento mais utilizado é o "Backpropagation", um tipo de Aprendizado
Supervisionado por Correção de Erro.
104

Ilustração 4 – Arquitetura Perceptron Multi-Camadas

Algoritmo de Treinamento do Perceptron

Esta regra foi proposta por Rosemblatt (1959) e apresenta algumas mudanças em
relação à regra de Hebb. A função de ativação passou a permitir um limiar diferente de zero.
Foi introduzido um fator de aprendizado η (0 < η <= 1), que regula a velocidade de
modificação dos pesos.

O algoritmo de treinamento foi modificado, de forma que não é feita correção nos pesos
quando a rede responde corretamente ao padrão.

O algoritmo completo é o seguinte:

1 Inicie aleatoriamente os pesos e bias (= 0, por simplicidade)


2 Repita
Para cada padrao (entrada e saida desejada) faca
Calcule as saidas.
Se Y <> D entao
Para cada conexao faca
Wij(novo)= Wij(antigo)+ η * Xi * Dj
Ate que os pesos nao sofram mais alteracoes.

3.5. Lógica FUZZY


A todo instante lidamos com informações imprecisas e inconsistentes. Afirmações como
"o sistema está pouco instável", "as bolsas de valores teve uma pequena queda", são comuns
no dia-a-dia, e quando surge a necessidade de quantificá-las, é fácil de perceber quão
imprecisas elas são.

Isto se deve ao fato de estarmos habilitados ao raciocínio lógico e exato, de forma que
um dado valor ou característica pertença ou não a um determinado conjunto.
105

Da mesma forma, a representação lógica tradicional proposta por Boole não possibilita
a representação destas imprecisões estas imprecisões ou inconsistências.

A lógica difusa (ou FUZZY Logic), criada por L.A. Zadeh, propõe uma representação de
forma que um determinado valor possa fazer parte de um único conjunto ou de vários, através
de ponderações. Estes são os chamados conjuntos difusos e sugerem a representação de
grandeza qualquer da seguinte forma:

Ilustração 5 – Representação CRISP X Representação FUZZY

A lógica difusa ou lógica Fuzzy é uma extensão da lógica booleana que admite valores
lógicos intermediários entre o FALSO (0) e o VERDADEIRO (1); por exemplo o valor médio
'TALVEZ' (0,5). Isto significa que um valor lógico difuso é um valor qualquer no intervalo de
valores entre 0 e 1. Este tipo de lógica engloba de certa forma conceitos estatísticos
principalmente na área de Inferência.

As implementações da lógica difusa permitem que estados indeterminados possam ser


tratados por dispositivos de controle. Desse modo, é possível avaliar conceitos não -
quantificáveis. Casos práticos: avaliar a temperatura (quente, morno, médio, etc.), o
sentimento de felicidade(radiante, feliz, apático, triste...), a veracidade de um argumento
(corretíssimo, correto, contra-argumentativo, incoerente, falso, totalmente errôneo, etc..)

A lógica Fuzzy deve ser vista mais como uma área de pesquisa sobre tratamento da
incerteza, ou uma família de modelos matemáticos dedicados ao tratamento da incerteza, do
que uma lógica propriamente dita. A lógica difusa normalmente está associada ao uso da
teoria de conjuntos Fuzzy proposto por Lukasiewicz.

Ao trabalhar com a lógica Fuzzy é comum chamar a lógica booleana de lógica nítida.
106

Muitos pesquisadores de versões booleanas de não aceitam a lógica Fuzzy como uma
verdadeira lógica, no sentido em que aceitam, por exemplo, a lógica modal. Isso pode ser
associado a diferentes fatos, entre eles o fato de muitos modelos permitirem soluções
aproximadas que não correspondem a uma "verdade" lógica.

Inferência difusa

Fazer uma inferência difusa significa aplicar regras do tipo SE X ENTÃO Y de forma
que X e Y, e a própria sentença, sejam noções difusas.

Dessa forma, se torna mais fácil interpretar matematicamente e implementar sistemas a


partir do conhecimento humano, como em: SE A TEMPERATURA É ALTA E A PRESSÃO É
ALTA ENTÃO O FLUXO DE COMBUSTÍVEL DEVE SER PEQUENO.

É importante notar que no caso acima, uma versão de uso corrente da lógica difusa, a
regra é igual a uma regra nítida que seria usada em um sistema especialista. Porém, os
conjuntos (ALTO, MÉDIO e BAIXO para temperatura, por exemplo) permitem graus de
pertinência, onde uma temperatura pode ter algum grau em todos os conjuntos, enquanto em
um sistema nítido, apenas um valor seria possível.

Assim, em sistemas difusos, com um conjunto de regras, várias regras aparentemente


contraditória são válidas simultaneamente, possuindo ainda um grau de validade. A solução
final é obtida por meio da agregação dos resultados por meio de alguma operação matemática,
como o cálculo do centro de massa da resposta obtida.

No caso da inferência, para cada conjunto de operações básicas NÃO, E e OU


escolhidos, são possíveis várias versões da implicação. Isso porque, na lógica nítida, A B (A
implica B) é equivalente a várias sentenças.

Outra forma de inferência difusa é aplicar regras como o modus ponens e modus tolens.
Isso permite várias variações. Em uma delas, sabendo que "A implica B" de forma nítida, e
tendo apenas um valor difuso de A, é possível calcular o valor de B.

Conjuntos difusos

Normalmente, o uso da lógica difusa está associado ao uso de conjuntos nebulosos.


Um conjunto nebuloso estende o conceito de conjunto permitindo que um elemento passa a
ter um grau de pertinência variando entre 0 e 1, ao invés de pertencer ou não ao conjunto
como na teoria de conjuntos tradicional.
107

Veja que o princípio é o mesmo aplicado a lógica difusa, onde o grau de veracidade
pode passar a variar entre 0 e 1.

Para cada conjunto, então, é criada uma função de pertinência, que indica o grau de
pertinência de seus elementos. Normalmente, essa função é criada de forma a representar
algum conceito impreciso, como "ser alto".

3.6. Tecnologia ANFIS (Adaptive Neuro Fuzzy Inference System)


Para o desenvolvimento do sistema HERMES foi utilizado à tecnologia ANFIS
(Adaptive Neuro Fuzzy Inference System).

ANFIS em resumo, é um sistema híbrido entre redes neurais e lógica Fuzzy, que utiliza
informações lingüísticas da lógica Fuzzy e capacidade de aprendizagem de uma Rede
Neural Artificial, combinando o que existe de melhor em cada tecnologia.

3.6.1 Raciocinador Neuro-fuzzy

Um raciocinador neuro-fuzzy é um componente de software capaz de aprender um


conjunto de regras fuzzy pré-definidas e se adaptar através da capacidade de aprendizagem
das redes neurais.

Figura – Arquitetura do raciocinador Neuro-Fuzzy


108

O sistema tem uma rede com arquitetura de 4 camadas. As camadas são chamadas de
L1, L2, L3 e L4.

A camada L1 introduz no sistema os valores numéricos descrevendo as características


do cliente, como salário, comprometimento de renda, quantidade de dependentes, etc. L2 é a
camada de fuzzificação. As unidades nesta camada têm funções de pertinência fuzzy como
funções transferência. O propósito desta camada é a fuzzificar valores de entrada, para
traduzi-las em conjuntos difusos. Cada unidade nesta camada corresponde a um único
conjunto fuzzy que aparece na parte premissa de uma regra fuzzy.

L3 é a camada de premissa e seu objetivo é calcular a ativação das premissas das regras
fuzzy. Cada unidade nesta camada corresponde a uma determinada regra. As unidades em

L3 implementam o operador AND em valores fuzzy, e ele simplesmente calcula uma função
mínima. Pesos de conexão entre as camadas L1 e L2, e L2 e L3 são fixados para 1.

A quarta camada, a L4, implementa unidades de saída, uma para cada classificação (no
caso de classificação de clientes, um para cada tipo de cliente, por exemplo, Bom, Mau,
Intermediário, etc.) Os pesos de conexão entre as camadas L3 e L4 são treinados utilizando,
pelo menos um algoritmo de médias quadráticas. As ligações entre premissas e classificações
de regras fuzzy são armazenadas nestes pesos.

A criação do conjunto de treinamento é baseado nos parâmetros de funções de


pertinência difusa da camada L2, e explicitamente definido como conjunto de regras fuzzy.

O sistema raciocinador neuro fuzzy oferece uma maneira simples para um especialista
de crédito criar um classificador neuro-fuzzy com base no conhecimento prévio do cliente,
porque o sistema NFR correspondente é diretamente extraído do modelo fuzzy, que é muito
próximo ao modelo verbal.

Então transpondo da teoria para a prática, o sistema Hermes necessita de um


treinamento inicial com graus de pertinência fuzzy, que identifiquem um bom e um mau
cliente. E com o passar do tempo, ele se adaptará através da capacidade de aprendizagem das
redes neurais.
109

4.0. PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO

4.1. Estratégias de Trabalho

4.1.1. Programação/Desenvolvimento
Conforme os requisitos levantados, o sistema será de forma incremental.
Primeiramente, será desenvolvida toda a parte de cadastramento do funcionário para que
possa se tornar apto, o acesso do mesmo ao sistema. Em seguida, a prioridade será o próprio
ambiente. Para esta tarefa será alocado um profissional altamente qualificado com o intuito de
prover melhores resultados, tanto na funcionalidade, como na navegabilidade.

4.1.2. Testes
A construção de um software é complexa e sujeita a falhas em diversos pontos do seu
desenvolvimento. Para garantir a qualidade de um software é necessário que vários testes
sejam realizados para detectar possíveis falhas.

Os testes de software são métodos e técnicas utilizadas com ferramentas que


contribuem para a melhoria da qualidade do sistema, além de prevenir o custo de uma
correção de erros do software depois de sua implantação.

A seguir serão apresentados alguns tipos de testes:

Teste estrutural (Caixa Branca)

O teste estrutural ou teste da caixa branca é o teste que tem a finalidade de garantir que
as operações internas do produto apresentem o desempenho esperado. O objetivo deste teste
são os seguintes:

 Assegurar que todos os caminhos independentes dentro do módulo tenham sido


exercitados pelo menos uma vez;
 Exercitar todas as decisões lógicas para valores falsos ou verdadeiros;
 Executar todos os laços em suas fronteiras e dentro de seus limites operacionais;
 Exercitar as estruturas de dados internas para garantir sua validade.
Para realizar o teste estrutural do projeto é utilizado o método de complexidade
ciclomática, que é uma métrica de software que apresenta uma medida quantitativa da
complexidade lógica de um programa.
110

Quando usado no contexto do método de teste do caminho básico, o valor computado


da complexidade ciclomática, define o número de caminhos independentes do conjunto básico
de um programa, e nos fornece um limite máximo de números de teste que deve ser
executado. Para garantir que todas as instruções sejam executadas pelo menos uma vez.

Complexidade Ciclomática (Cadastro de Cliente e Registro de Proposta)

 Fluxograma

Figura - Complexidade Ciclomática


111

 Grafos de fluxo (Cadastro de Cliente e Registro de Proposta)

Figura - Complexidade Ciclomática


112

Complexidade ciclomática

V(G)  Número de regiões do grafo = 4;

V(G)  Número de Arestas do grafo = 17;

V(G)  Número de Nós do grafo = 14;

V(G)  Número de Nós Predicativos = 3;

Cálculo da Complexidade Ciclomática

V(G)  (((A – 1) – N) + 2) = (((17 – 1) – 14) + 2) = 4;

V(G)  P + 1 = 3 + 1 = 4;

Caminhos Independentes

C1 = 1 - 14;

C2 = 1 – 2 – 3 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 8 – 9 – 10 – 11 – 12 - 13;

C3 = 1 – 2 – 3 – 2 – 3 – 4 – 6 – 7 – 8 – 9 – 8 – 9 – 10 – 11 – 12 - 13;

C4 = 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10 – 11 – 12 – 13;

C5 = 1 – 2 – 3 – 2 – 3 – 4 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10 – 11 – 12 – 13;

C6 = 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 8 – 9 – 10 – 11 – 12 – 13;

C7 = 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10 – 11 – 12 – 13;

C8 = 1 – 2 – 3 – 4 – 6 – 7 – 8 – 9 – 8 – 9 – 10 – 11 – 12 – 13;

C9 = 1 – 2 – 3 – 4 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10 – 11 – 12 – 13;
113

Pseudocódigo do Cadastro de Cliente e Registro de Proposta

Figura - Complexidade Ciclomática


114

 Complexidade Ciclomática (Resposta da Análise)

-Fluxograma

Figura -
Complexidade
Ciclomática
115

Grafos de fluxo (resposta da Análise)

Figura - Complexidade Ciclomática

Complexidade ciclomática

V(G)  Número de regiões do grafo = 2;

V(G)  Número de Arestas do grafo = 8;

V(G)  Número de Nós do grafo = 7;

V(G)  Número de Nós Predicativos = 2;

Cálculo da Complexidade Ciclomática

V(G)  (((A – 1) – N) + 2) = (((8 – 1) – 7) + 2 = 2;

V(G)  P + 1 = 2 + 1 = 3;

Caminhos Independentes

C1 = 1-2-3-7;

C2 = 1-2-4-5-7;

C3 = 1-2-4-6-7;
116

Pseudocódigo da Resposta da Análise

Figura - Complexidade Ciclomática


117

4.1.3. Carga Inicial


A carga inicial da base de dados será manualmente pelo administrador e o instrutor.

4.1.4. Treinamento
O treinamento será dividido em sessões diárias de duas horas onde participarão os
funcionários que operacionalizarão o sistema. O treinamento será na própria empresa
simulando uma rotina de trabalho que compreenda todas as fases do processo, podendo assim
realizar todas as fases do sistema. Cada usuário terá seu micro conectado à rede onde
aprenderão sobre as facilidades da nova ferramenta e de sua interface especifica. Junto a isto
será distribuído o manual do usuário. Haverá a divisão de grupos por perfil de usuário.

4.1.5. Implementação
Para que não haja maiores problemas, o supervisor participará da fase de
implementação, e tomará conhecimento das eventuais dificuldades que possam vir a surgir na
execução do processo. A implementação será realizada da seguinte forma:

 Implantação do servidor:
 Instalação do Sistema Operacional;
 Instalação do Antivírus;
 Instalação do Banco de Dados;
 Instalação do Servidor Apache;
 Definição dos Usuários;
 Implementação do Esquema de Banco de Dados.
118

4.2. Recursos Estimados

4.2.1. Recursos Humanos


FASE 01

Descrição Implementação da Interface.

Recursos Analista de Sistema Jr.


Humanos

Recursos 03 Notebooks (1- Itautec Pentium Dual CPU Core Inside, Placa de vídeo
Materiais integrada, 2 GB de memória RAM, 160GB de HD, DVD-RW e Monitor LCD
17’’, com Windows XP Profissional Service Pack 3 com 64 bits);

(2 - Dell Intel Core 2 Quad. 2.66Ghz, placa de vídeo integrada, 4GB de


memória, 320 GB de HD, DVD-RW e Monitor LCD 17’’, com Windows 7
Profissional 64 bits.

FASE 02

Descrição Implementação dos arquivos de banco de dados.

Recursos Analista de Sistema Jr;


Humanos
Administrador de banco de dados (DBA).

Recursos 03 Notebooks (1- Itautec Pentium Dual CPU Core Inside, Placa de vídeo
Materiais integrada, 2 GB de memória RAM, 160GB de HD, DVD-RW e Monitor LCD
17’’, com Windows XP Profissional Service Pack 3 com 64 bits);

(2 - Dell Intel Core 2 Quad. 2.66Ghz, placa de vídeo integrada, 4GB de


memória, 320 GB de HD, DVD-RW e Monitor LCD 17’’, com Windows 7
Profissional 64 bits.

FASE 03

Descrição Testes.

Recursos Analista de Sistema Jr.


Humanos

Recursos 03 Notebooks (1- Itautec Pentium Dual CPU Core Inside, Placa de vídeo
Materiais integrada, 2 GB de memória RAM, 160GB de HD, DVD-RW e Monitor LCD
17’’, com Windows XP Profissional Service Pack 3 com 64 bits);
119

(2 - Dell Intel Core 2 Quad. 2.66Ghz, placa de vídeo integrada, 4GB de


memória, 320 GB de HD, DVD-RW e Monitor LCD 17’’, com Windows 7
Profissional 64 bits.

FASE 04

Descrição Acertos necessários.

Recursos Analista de Sistema Jr.


Humanos

Recursos 03 Notebooks (1- Itautec Pentium Dual CPU Core Inside, Placa de vídeo
Materiais integrada, 2 GB de memória RAM, 160GB de HD, DVD-RW e Monitor LCD
17’’, com Windows XP Profissional Service Pack 3 com 64 bits);

(2 - Dell Intel Core 2 Quad. 2.66Ghz, placa de vídeo integrada, 4GB de


memória, 320 GB de HD, DVD-RW e Monitor LCD 17’’, com Windows 7
Profissional 64 bits.

FASE 05

Descrição Treinamento de usuários.

Recursos Analista de Sistema Jr.


Humanos

Recursos 03 Notebooks (1- Itautec Pentium Dual CPU Core Inside, Placa de vídeo
Materiais integrada, 2 GB de memória RAM, 160GB de HD, DVD-RW e Monitor LCD
17’’, com Windows XP Profissional Service Pack 3 com 64 bits);

(2 - Dell Intel Core 2 Quad. 2.66Ghz, placa de vídeo integrada, 4GB de


memória, 320 GB de HD, DVD-RW e Monitor LCD 17’’, com Windows 7
Profissional 64 bits;

Ambiente de trabalho.

FASE 06

Descrição Homologação do sistema.

Recursos Analista de Sistema Jr.


Humanos

Recursos 03 Notebooks (1- Itautec Pentium Dual CPU Core Inside, Placa de vídeo
Materiais integrada, 2 GB de memória RAM, 160GB de HD, DVD-RW e Monitor LCD
17’’, com Windows XP Profissional Service Pack 3 com 64 bits);

(2 - Dell Intel Core 2 Quad. 2.66Ghz, placa de vídeo integrada, 4GB de


memória, 320 GB de HD, DVD-RW e Monitor LCD 17’’, com Windows 7
Profissional 64 bits.
120

Tabela - Recursos Estimados


121

4.3. Cronograma
O cronograma para realização das fases previstas para o plano de implementação é
apresentado a seguir:

Figura - Cronograma

4.4. Orçamento
Investimentos (Bens e equipamentos)
Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
Impressora HP LaserJet R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
P1102w Pro
3 Notebooks Dell Vostro R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
1320
Microsoft Project 2007 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
Microsoft Visio 2007 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
Total R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -

Despesas – Mão de obra


Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
3 R$ - R$ 13.540,50 R$ R$ R$ R$
Analistas 20.400,00 20.400,00 20.400,00 10.531,50
de
Sistemas
Total R$ - R$ 13.540,50 R$ R$ R$ 10.531,50
20.400,00 20.400,00 20.400,00

Despesas - Materiais
122

Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho


Resma de R$ 48,00 R$ 48,00 R$ 48,00 R$ 48,00 R$ 48,00 R$ -
folhas - Papel
A4
Toner para R$ 100,90 R$ - R$ - R$ R$ - R$ -
Impressora 100,90
Caneta R$ 10,00 R$ - R$ - R$ 10,00 R$ - R$ -
Lápis R$ 5,00 R$ - R$ - R$ 5,00 R$ - R$ -
Borracha R$ 1,50 R$ - R$ - R$ 1,50 R$ - R$ -
Grampeador R$ 12,00 R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
Total R$ 177,40 R$ 48,00 R$ 48,00 R$ R$ 48,00 R$ -
165,40

Cálculo de depreciação (Bens e equipamentos)


Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
Impressora R$ 5,89 R$ 5,89 R$ 5,89 R$ 5,89 R$ 5,89 R$ 5,89
HP LaserJet
P1102w Pro
3 Notebooks R$ 124,95 R$ 124,95 R$ 124,95 R$ R$ R$ 124,95
Dell Vestro 124,95 124,95
1320
Microsoft R$ 19,06 R$ 19,06 R$ 19,06 R$ 19,06 R$ 19,06 R$ 19,06
Project 2007
Microsoft R$ 11,50 R$ 11,50 R$ 11,50 R$ 11,50 R$ 11,50 R$ 11,50
Visio 2007
Total R$ 161,40 R$ 161,40 R$ 161,40 R$ R$ R$ 161,40
161,40 161,40

Orçamento Estimado Final


Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
Investimento R$ - R$ - R$ - R$ - R$ - R$ -
(Bens e
Equipamentos)
Despesas - R$ - R$ R$ R$ R$ R$
Mão de obra 13.540,50 20.400,00 20.400,00 20.400,00 10.531,50
Despesas – R$ R$ 48,00 R$ 48,00 R$ R$ 48,00 R$ -
Materiais 177,40 165,40
Depreciação R$ R$ 161,40 R$ R$ 161,40 R$ R$
(Bens e 161,40 161,40 161,40 161,40
Equipamentos)
Custo do R$ 96,84 R$ 96,84 R$ 96,84 R$ 96,84 R$ 96,84 R$ 96,84
dinheiro
Total R$ R$ R$ R$ R$ R$
435,64 13.846,74 20.706,74 20.823,64 20.706,74 10.789,74
Custo do Projeto R$
87.309,24

Tabela - Orçamento
123

Cálculo do Salário
Valor/Hora Valor/Dia Totais Valor
Recursos Qtd (R$) Horas/Dia (R$) Dias/Mês Meses Total
(R$)
Analista 3 42,50 8 1.020,00 22 3,8 85.272,00
de
Sistema
TOTAL 3 42,50 8 1.020,00 22 3,8 85.272,00
Tabela - Orçamento
124

5.0. CONCLUSÃO
O processo decisório relativo à concessão de crédito é totalmente baseado em
informações e em conhecimento. O aperfeiçoamento dos processos de apóio a decisão de
crédito se beneficia do desenvolvimento e aplicação de processos de conhecimento nas
instituições financeiras. A predição do risco de inadimplência possibilita redução dos custos,
maximiza as receitas e proporciona maior disponibilidade de recursos para operações
regulares.

Considerando que o aumento sucessivo das perdas com a inadimplência contribui para a
redução da lucratividade e rentabilidade dos bancos, o resultado é o de comprometer
negativamente o retorno dos acionistas e dos demais supridores de capital.

Para minimizar as possibilidade de ocorrência desse resultado e continuar obtendo


êxito na meta principal da administração financeira, a maximização da riqueza, é
indispensável que os bancos façam contínuas reavaliações de seus modelos de credit scoring.

Considerando não só a seleção e ponderação de variáveis internas (não-sistêmicas)


como também a inclusão de eventos externos (sistêmicos) que apresentam relação direta com
a renda e capacidade de pagamento dos tomadores. Neste sentido o sistema Hermes traz
importante contribuição às instituições financeiras e demais entidades de crédito que
concedem financiamentos rotativos às pessoas físicas.

Lançando uso da tecnologia de Sistema Especialista (que tem por objetivo simula o
conhecimento e tomada de decisão humana), o sistema Hermes Implanta a tecnologia da
lógica difusa ou lógica Fuzzy que é uma extensão da lógica booleana que admite valores
lógicos intermediários entre o FALSO (0) e o VERDADEIRO (1); por exemplo o valor médio
'TALVEZ' (0,5). Isto significa que um valor lógico difuso é um valor qualquer no intervalo de
valores entre 0 e 1.

Aplica à tecnologia ANFIS (Sistema de Inferência Adaptativo baseada em rede Fuzzy)


Adaptive Neuro Fuzzy Inference System (ANFIS) é um mapeamento Fuzzy algoritmo que é
baseado em Tagaki sistema de inferência Fuzzy. ANFIS é a integração das redes neurais e
lógica nebulosa e têm o potencial para capturar os benefícios de ambos os campos em um
quadro único.

ANFIS utiliza informações lingüísticas da lógica Fuzzy e capacidade de aprendizagem


de uma RNA para automático Fuzzy - se então a regra de geração e parâmetro.

A principal finalidade do sistema Hermes é estimar o Risco de concessão de crédito a


pessoa física. Porém por conseqüência, fornece subsídios que permitem administrar o risco do
portfólio de crédito, precificar as operações de maneira mais adequada e orientar estratégias
de cobrança e marketing.

Com a implementação do sistema notou-se algumas vantagens que agilizaram o


negócio como:
 Maior facilidade de acesso do proponente ao crédito;
125

 Agilidade na captação de novos tomadores de crédito, a custos reduzidos;


 Redução significativa dos custos de análise e aprovação de crédito;
 Geração de relatórios gerenciais a qualquer momento;
 Fila de proposta customizável, onde cada analista analisa somente propostas de
produtos presentes em seu cadastro.
126

6.0. TRABALHOS FUTUROS

Após a implantação do trabalho proposto, existem algumas complementações que


poderão ser efetuadas, visto que foram feitas muitas simplificações para que fosse possível
implementar alguma solução no tempo estimado do projeto.
A seguir serão listados os possíveis trabalhos futuros identificados dentro e fora dos
módulos escolhidos para este projeto, que não foram implementados nesta proposta, pelo fato
do curto tempo para conclusão e entrega e por se tratar de um projeto inovador dando ênfase
em redes neurais. Segue como possíveis implementações futuras:

Aprimoramento do Serviço de Segurança com as operações básicas de


autenticação e autorização;
Interface mais amigável para inclusão de proposições FUZZY.
Iniciação da linguagem Regular para configuração dos métodos de Inferência.
Precificação da proposta de acordo com o risco apresentado.
Back Propagação do sistema Neural, Treinamento da rede Neural, Em outras
palavras, ele deve calcular com as mudanças de erros, cada peso é aumentado ou
diminuído ligeiramente.
Aplicação com mais profundidade nos módulos de ESCORAGE e REGRAS DE
INFERÊNCIA utilizando a ferramenta FUZZY TEC.
Inclusão no processo de decisão de um agente inteligente de Base de conhecimento
e motor de Inferência.
Relatórios de vital importância para o corpo gerencial auxiliando substancialmente
a tomada de decisão:
Relatório contendo a relação das regras bem como os resultados obtidos
pela Rede neural aplicadas na análise da proposta de crédito (aprovada ou
reprovada) quando da solicitação de empréstimo.
Relatório contendo o histórico de aprovação de propostas quebrado por
vários níveis de regras como (idade, sexo, profissão, dependentes, estado
civil, etc.).
Relatório de indicadores de desempenho, como por exemplo de
produtividade (informação quanto à eficiência da rede neural), qualidade
(Medindo a eficiência do processo e satisfação dos clientes atendidos) e de
capacidade (gerando saídas contendo o número de propostas avaliadas pela
rede neural dentro de um período de tempo pré-determinado).
Opção da visualização de gráficos.
Melhoramentos na Interface das telas do sistema com inclusão do botão de
voltar em cada tela de submenu.

Qualquer uma dessas sugestões traria um ganho para empresa, tornando-a cada vez
mais competitiva.
127

7.0. GLOSSÁRIO

Palavra Significado
SCC Sistema de Controle de Crédito.

Apache É um servidor Web livre.

É a cópia de dados de um dispositivo de


armazenamento a outro para que possa ser
Backups restaurado em caso de perda dos dados
originais, o que pode envolver apagamento
acidental ou corrupção de dados.

É uma métrica de software usada para indicar


Complexidade Ciclomática a complexidade de um programa de
computador.

Os custos ou as despesas decorrentes do


desgaste ou da obsolescência dos ativos
Depreciação
imobilizados (máquinas, veículos, móveis,
imóveis e instalações) da empresa.

É uma representação que usa notação de


Grafo de Fluxo grafo para descrever todos os caminhos que
podem ser executados por um programa de
computador.
É a parte física do computador. O conjunto de
Hardware componentes eletrônicos, circuitos integrados
e placas.
É uma seqüência de instruções a serem
Software seguidas e/ou executadas, na manipulação,
redirecionamento ou modificação de um
dado/informação ou acontecimento.
É a parte do sistema visível para o usuário,
Interface através da qual, ele se comunica para realizar
suas tarefas.

Layout Demonstração das telas que serão utilizadas


pelo sistema.

Login É um conjunto de caracteres solicitado para


os usuários que por algum motivo necessitam
acessar algum sistema.
É um software de gestão de projetos (ou
Microsoft Project 2007 gerência de projetos) produzido pela
Microsoft.
É um aplicativo para criação de diagramas
Microsoft Visio 2007 para o ambiente Windows. Ferramenta de
modelagem UML.
128

É ambiente de modelagem baseada em


Enterprise Architect equipes que contempla o pleno
desenvolvimento do ciclo de vida do produto.
Ferramenta de modelagem UML.
É uma suíte de aplicativos para escritório que
Microsoft Office contém programas como processador de
texto, planilha de cálculo, banco de dados,
apresentação gráfica e gerenciamento de
tarefas.
MYSQL Server Servidor de Banco de dados.

É uma parte bem definida de um determinado


Módulo
sistema.

Eclipse é um ambiente de desenvolvimento


aberto, o seu uso efetivo em produção
Eclipse corporativa requer agregar plug-ins para
tecnologias Java especializadas,
principalmente para a plataforma J2EE.

É uma linguagem de programação de


computadores interpretada, livre e muito
PHP5
utilizada para geração de conteúdos
dinâmicos na internet.

Sistema Operacional é uma coleção de


SO programas que inicializam o hardware do
computador.

Sigla de Unified Modeling Language. É uma


UML linguagem de modelagem não proprietária de
terceira geração.

WEB World Wide Web - Rede de alcance mundial

A lógica Fuzzy é uma forma de valor lógica,


trata-se de raciocínio que é líquido ou
aproximado ao invés de fixo e exato.
Trabalha com valores que variam entre 0 e 1,
e valores lógicos verdadeiros ou falsos. A
FUZZY
lógica Fuzzy tem sido estendida para lidar
com o conceito de verdade parcial, onde o
valor de verdade pode variar entre
completamente verdade e completamente
falso.

ANFIS É um mapeamento Fuzzy algoritmo que é


baseado em Tagaki sistema de inferência
Fuzzy. ANFIS é a integração das redes
129

neurais e lógica nebulosa e têm o potencial


para capturar os benefícios de ambos os
campos em um quadro único.

Redes neuronais artificiais, são sistemas


computacionais baseados numa aproximação
à computação baseada em ligações. Nós
simples (ou "neurões", "neurônios",
"processadores" ou "unidades") são
RNA interligados para formar uma rede de nós -
daí o termo "rede neuronal". A inspiração
original para esta técnica advém do exame
das estruturas do cérebro, em particular do
exame de neurônios.
130

8.0 BIBLIOGRAFIA

DAVIS, Michele E. e PHILLIPS, Jon A. – Aprendendo PHP & MySQL: um guia passo a
passo para a criação de web sites dinâmicos, movidos a banco de dados; tradução Rita
Sussekind... [et AL.]. 1 ed. – Rio de Janeiro: Alta Books, 2008.

Abraham Laredo Sicsú – CREDIT SCORING – Desenvolvimento . Implementação –


Acompanhamento – 1° edição – 2010 – Editora Edgard Blucher Ltda.

Craig Larman – Utilizando UML e Padrões 2° Edição – Uma introdução à análise e ao projeto
orientado a objetos e ao processo Unificado – Editora Bookman 2004 – Reimpressão 2006.

Eduardo Bezerra – PRINCÍPIOS de ANÁLISE e PROJETO de SISTEMAS com UML – Um


guia prático para modelagem de sistemas orientado a objetos através da linguagem de
Modelagem Unificada – 9° Tiragem - Editora CAMPUS e ELSEVIER.

NEURO – FUZZY And Soft Computing (JYH – Shing Rosen Jang). (Chuem – Tsay Sun)
(Eiji Muzutani).

Zoran Sevarac. Neuro Fuzzy Reasoner for Student Modeling. Disponível em:
http://neuroph.sourceforge.net/Neuro%20Fuzzy%20reasoner%20for%20student
%20modeling.pdf. Acesso em: 1 fev. 2011.

Cássia Yuri Tatibana e Daisi Yuki Kaetsu. Redes Neurais. Disponível em:
http://www.din.uem.br/ia/neurais/ . Acesso em: 1 fev. 2011.

Artigos da Internet – home Page - ECRED, Tecnologia Web para a Gestão e Análise de Risco
de Crédito. Paradigma Internet – Link -
http://www.paradigma.com.br/Solucoes/ecred/funcionamento_ecred/view.

Wikipédia a enciclopédia livre – Artigo e Discussão sobre Análise de Crédito


http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_de_cr%C3%A9dito

http://en.wikipedia.org/wiki/Credit_score
131

Redes Neurais - por Christos Stergiou e Siganos Dimitrios


http://www.doc.ic.ac.uk/~nd/surprise_96/journal/vol4/cs11/report.html

Divulgação de trabalho na Internet – Avaliação da aplicabilidade de um modelo de credito


scoring com variáveis sistêmicas e não-sistêmicas em carteiras de crédito Bancário rotativo de
pessoas físicas “An evaluation on the applicability of a credit scoring model, with systemic
and non-systemic variables in revolving bank credit portfólio for individuals”

Divulgação de trabalho na Internet – Desenvolvimento de um modelo de credit scoring para


uma cooperativa de crédito brasileira – Por Priscila Almeida de Magalhães e Poueri do Carmo
Mario – Universidade Federal de Minas Gerais.

Divulgação de trabalho na Internet – Proposta de um modelo de Rede Neuro-Fuzzy-


Polinomial Otimizador por Algoritmos de Enxame Aplicado à Previsão.

W. Pedrycz and F. Gomide; “Fuzzy Systems Engineering : Toward Human-Centric


Computing”; Wiley/IEEE Press, 2007 ; ISBN 978-0-471-78857-7

C. J. Harris, C. G. Moore & M. Brown; “Intelligent control: Aspects of Fuzzy Logic and
Neural Nets”; World Scientific, 1993; ISBN 981-02-1042-6

Kosko, Bart; “Neural networks and fuzzy systems: a dynamical systems approach to machine
intelligence”; Prentice-Hall International, 1992; ISBN 0-13-612334-1

Earl Cox; “The Fuzzy Systems Handbook : a Practitioner's Guide to Building, Using and
Maintaining Fuzzy Systems”; Professional, 1994 ; ISBN 0-12-194270-8

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