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NOÇÕES DE SUSTENTABILIDADE

INTRODUÇÃO
Mensagem aos futuros servidores do Tribunal de Justiça do Estado
Rebecca de
Guimarães
Pernambuco

“Encontre a felicidade no seu trabalho ou talvez nunca saberá o que é felicidade.”


Elbert Hubbard

Você está entrando em um tradicional evento realizado pelo Gran Cursos Onli-
ne. O Gran Dicas é um aulão que ocorre na véspera do concurso com a missão
de oferecer orientações importantes para você, futuro servidor, se sair bem ao
enfrentar e vencer o seu inimigo número 1: a senhora banca examinadora. Em
nosso caso, a IBFC. Aqui você terá acesso a valiosos conteúdos previstos no
edital e a dicas de comportamento que farão a grande diferença na hora “H”.
Tudo foi pensado para que você acerte o maior número de questões na prova,
Gabriel Granjeiro
conquiste sua tão sonhada vaga no serviço público e se torne uma autoridade
Diretor-Presidente pública: útil à sociedade e ao nosso país.
Os nossos professores são, em sua grande maioria, servidores públicos e ex-
Sobre o autor: perientes ex-concurseiros. Na maior parte, eles acumulam, ainda, funções de
graduado em Administração técnicos, assessoramento, direção, comando, pesquisadores e autores de livros
e apostilas. Enfim, são os melhores profissionais nas respectivas áreas de atu-
e Marketing pela Leonardo ação e, por extensão, nas disciplinas que ministram. Além disso, foram selecio-
N. Stern School of Business nados por nós porque têm a fama de serem certeiros na previsão de questões
da New York University; que caem nas provas. As aulas e dicas que eles oferecerão nesta edição do
fundador do Gran Dicas são fruto da enorme experiência por eles acumulada. Ademais, são
dirigidas ao contexto específico da prova do TJ-PE, com foco especial no cargo
Gran Cursos Online e de Técnico Judiciário – TPJ/Função Judiciária –, cuja atribuição precípua é for-
da GG Educacional. necer apoio técnico – jurídico e administrativo – aos magistrados e/ou órgãos
julgadores no exercício da função judicante.
O que se espera do cursista que participa de um evento como este é: alegria,
por fazer parte de uma elite de candidatos preparados; concentração, para
registrar e assimilar todas as dicas transmitidas pelos mestres; e humildade,
para reconhecer que não sabe tudo e que está aqui para aprender com os pro-
fessores e com os colegas envolvidos em idêntica missão e com os mesmos ob-
jetivos. Contudo, nós do Gran Cursos Online esperamos algo mais. Esperamos
algo mais do você de amanhã, do você já servidor 'do' público. Esperamos que
cumpra a missão do TJ-PE que é a obediência aos princípios da legalidade, im-
pessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência; além de dedicação, proativi-
dade, criatividade, espírito de equipe, amor ao próximo, paixão pelo bem servir
e extrema preocupação com a busca do encantamento, ou seja, a superação
das expectativas de Sua Excelência o cidadão-cliente, o contribuinte: patrão de
todos os agentes públicos.
O momento é de dedicar todo talento, vocação, todo esforço, toda energia e to-
dos os seus conhecimentos em prol de uma Administração Pública mais eficien-
te, menos voltada para os rituais e procedimentos e mais para os resultados,
para a efetividade das políticas públicas e para o atendimento dos usuários dos
serviços prestados pelo Estado, contribuintes e pagadores dos vencimentos dos
servidores, como você será em breve.
A nossa nação precisa de verdadeiros patriotas determinados a honrar o cargo
público e a servir bem à cidade, ao estado e à União, buscando criar uma socie-
dade melhor, mesmo que seja em passos lentos. Quantas vezes já reclamamos
da necessidade de melhorias nos serviços públicos? Você, futuro servidor, pode
fazer parte da mudança que tanto cobra e espera, especialmente por ser um
profissional que atuará na atividade judicante pernambucana, instituição insta-
lada na segunda década do século XIX e de suma importância para preservação
e desenvolvimento de nossa democracia e da nossa constituição cidadã.
Então, aproveite o dia, curta o momento e GRAN sucesso no seu certame!

Saiba que você pode sempre contar com a nossa apaixonada equipe.

“O amor cresce com a doação. O amor que damos é o único que mantemos. A única maneira de ter amor é oferecê-lo aos outros.”
Elbert Hubbard

Gabriel Granjeiro
Diretor-Presidente do Gran Cursos Online e da GG Educacional
ARTIGO MOTIVACIONAL
O PODER DA FÉ PARA OS CONCURSEIROS
“Não deixe que ninguém tire a sua esperança.”

Papa Francisco

Ao contrário do que você possa ter imaginado


ao ler o título deste artigo, o tema que escolhi
hoje não é de cunho religioso. Sou, de fato, cris-
tão – católico devoto –, mas respeito todos que
pensam diferente de mim, seja quem segue ou-
tras crenças, seja quem não acredita em ser di-
vino nenhum. No entanto, tenho absoluta convic-
ção de que, independentemente da crença ou da
ausência dela, é necessário, sim, ter fé. Digo fé
no sentido mais amplo da palavra, como explicarei a seguir.
A palavra “fé” tem significados em quantidade e força diametralmente opostas
à extensão da pequena palavra. E é milenar a história por trás de conceitos por ela
abrangidos. Um dos seus possíveis significados é confiança, a confiança que temos
naquilo que consideramos verdadeiro ou digno de crédito. Outro é adesão, adesão
absoluta a certas ideias e princípios que julgamos importantes e valorosos. Em
síntese, fé é o sentimento de crença em algo ou em alguém, independentemente
de esse algo ou alguém ter natureza divina ou não. Acreditar é ter a certeza de
que acontecerá tudo que se espera, desde que se aja de acordo com determinadas
virtudes e valores.
Agir com fé é carregar no coração e na mente a certeza de que um desejo se
realizará, de que algo muito aguardado chegará, de que o que se busca será al-
cançado. É mais do que crer; é ter fortes motivos para saber que, cedo ou tarde,
os sonhos se realizarão.
Onde há fé, há boas obras sendo executadas, porque onde há fé há o forte de-
sejo de fazer o bem. Por outro lado, quem não tem fé pensa pequeno. Uma pessoa
fervorosa pensa grande porque sabe que a sua crença é maior do que tudo: maior
do que qualquer obstáculo, maior do que qualquer pensamento ou sentimento
ruim. A pessoa arrebatada pela fé tem uma imensa vantagem sobre as demais: ela
consegue nutrir a coragem e a força muito mais do que os medos.

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Pense nisso, futuro servidor do TJ-PE, e pare de impor limites ao seu sonho de
conquistar um cargo público. Passe a depositar fé nesse projeto, e nenhum obstá-
culo será grande o bastante para impedir você de alcançar seu objetivo. Se a sua
vontade de vencer e de se tornar uma autoridade pública for maior e você tiver
mais fé em si mesmo, conseguirá chegar lá.
Amigo leitor, uma preparação adequada, com ações concretas e combinadas
com muita fé, é arma poderosa para ajudar você a conquistar a carreira pública e
o que mais estiver em seus planos. Acredito de verdade que, enquanto a fé estiver
presente em seu coração, todos os seus mais íntimos sonhos estarão ao alcance
das mãos, a um passo de se tornarem realidade. Tenha a fé como aliada – a mais
poderosa que você pode conquistar – e use-a para fomentar a sua determinação.
Acredite: uma combinação assim vence qualquer desafio, seja ele uma banca exa-
minadora mais rígida ou uma concorrência de mais alto nível. Com fé e determina-
ção, nada é impossível.
Há outra verdade que você deve assimilar: quem tem fé nunca está sozinho e
nunca se desespera. Pode até sofrer e passar por uma dificuldade ou outra e por
algumas decepções, como todos que arriscam algo na vida. A diferença é que pas-
sará por tudo isso com a consciência de que algo muito bom – como a desejada
aprovação com classificação no concurso dos sonhos – só se torna realidade depois
de uma boa dose de sacrifício, dor, choro e privação. A pessoa com fé sabe que terá
de investir recursos financeiros e emocionais, além de ser bastante paciente para
aguardar o tempo necessário antes de conquistar o senso de merecimento e, na
sequência, a vitória.
A nossa fé é testada a todo instante. Por isso, há que lutar dia após dia para
nutri-la continuamente, a fim de que supere cada uma das provações e se mante-
nha viva. Quem não tem fé em nada tampouco conquista o que quer. Como nunca
acredita na possibilidade de as coisas darem certo, deixa de agir e perde as opor-
tunidades que surgem. Vive uma vida pequena e sem propósito, enfim.

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SUMÁRIO
Noções de Sustentabilidade..........................................................................6
Noções de Direito Processual Civil................................................................ 20
Noções de Direito Civil............................................................................... 29
Regimento Interno do TJPE......................................................................... 42
Redação Discursiva.................................................................................... 51
Interpretação de Texto............................................................................... 59
Gramática................................................................................................ 70

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NOÇÕES DE SUSTENTABILIDADE
Rebecca Guimarães

REBECCA GUIMARÃES

Bacharel em Sociologia e Antropologia pela Universidade de Brasília.


É pós-graduada em Docência do Ensino Superior e pós-graduanda em
Relações Internacionais com ênfase em Comércio Exterior, ambos pelo
UniCEUB. Tem mais de 15 anos de experiência em escolas de ensino
médio, pré-vestibulares e preparatórios para concursos públicos.

NOÇÕES DE SUSTENTABILIDADE

1. Resolução TSE n. 23.474/2016.

2. Resolução CNJ n. 201/2015.

3. Lei n. 8.666/1993 e suas alterações.

3.1. Artigo 3º.

4. Decreto n. 7.746/2012.

5. Política Nacional sobre Mudanças do Clima (Lei n. 12.187/2009).

6. Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n. 12.305/2010).

7. Conceito de Desenvolvimento Sustentável.

8. Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P).

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Rebecca Guimarães

Lei n. 12.305/2010

Art. 6º São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos:

I – a prevenção e a precaução;

II – o poluidor-pagador e o protetor-recebedor;

III – a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variá-

veis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública;

IV – o desenvolvimento sustentável;

V – a ecoeficiência, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços

competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades hu-

manas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo

de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustenta-

ção estimada do planeta;

VI – a cooperação entre as diferentes esferas do poder público, o setor empre-

sarial e demais segmentos da sociedade;

VII – a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;

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VIII – o reconhecimento do resíduo sólido reutilizável e reciclável como um bem

econômico e de valor social, gerador de trabalho e renda e promotor de cidadania;

IX – o respeito às diversidades locais e regionais;

X – o direito da sociedade à informação e ao controle social;

XI – a razoabilidade e a proporcionalidade.

Art. 7º São objetivos da Política Nacional de Resíduos Sólidos:

I – proteção da saúde pública e da qualidade ambiental;

II – não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos

sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos;

III – estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo de

bens e serviços;

IV – adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como

forma de minimizar impactos ambientais;

V – redução do volume e da periculosidade dos resíduos perigosos;

VI – incentivo à indústria da reciclagem, tendo em vista fomentar o uso de ma-

térias-primas e insumos derivados de materiais recicláveis e reciclados;

VII – gestão integrada de resíduos sólidos;

VIII – articulação entre as diferentes esferas do poder público, e destas com o

setor empresarial, com vistas à cooperação técnica e financeira para a gestão inte-

grada de resíduos sólidos;

IX – capacitação técnica continuada na área de resíduos sólidos;

X – regularidade, continuidade, funcionalidade e universalização da prestação

dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, com

adoção de mecanismos gerenciais e econômicos que assegurem a recuperação dos

custos dos serviços prestados, como forma de garantir sua sustentabilidade opera-

cional e financeira, observada a Lei nº 11.445, de 2007;

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XI – prioridade, nas aquisições e contratações governamentais, para:

a) produtos reciclados e recicláveis;

b) bens, serviços e obras que considerem critérios compatíveis com padrões de

consumo social e ambientalmente sustentáveis;

XII – integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações

que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;

XIII – estímulo à implementação da avaliação do ciclo de vida do produto;

XIV – incentivo ao desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empre-

sarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento

dos resíduos sólidos, incluídos a recuperação e o aproveitamento energético;

XV – estímulo à rotulagem ambiental e ao consumo sustentável.

Art. 8º São instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos, entre ou-

tros:

I – os planos de resíduos sólidos;

II – os inventários e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos;

III – a coleta seletiva, os sistemas de logística reversa e outras ferramentas re-

lacionadas à implementação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida

dos produtos;

IV – o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras

formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis;

V – o monitoramento e a fiscalização ambiental, sanitária e agropecuária;

VI – a cooperação técnica e financeira entre os setores público e privado para o

desenvolvimento de pesquisas de novos produtos, métodos, processos e tecnolo-

gias de gestão, reciclagem, reutilização, tratamento de resíduos e disposição final

ambientalmente adequada de rejeitos;

VII – a pesquisa científica e tecnológica;

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VIII – a educação ambiental;

IX – os incentivos fiscais, financeiros e creditícios;

X – o Fundo Nacional do Meio Ambiente e o Fundo Nacional de Desenvolvimento

Científico e Tecnológico;

XI – o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos

(Sinir);

XII – o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico (Sinisa);

XIII – os conselhos de meio ambiente e, no que couber, os de saúde;

XIV – os órgãos colegiados municipais destinados ao controle social dos serviços

de resíduos sólidos urbanos;

XV – o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos;

XVI – os acordos setoriais;

XVII – no que couber, os instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente,

entre eles: a) os padrões de qualidade ambiental;

b) o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utili-

zadoras de Recursos Ambientais;

c) o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambien-

tal;

d) a avaliação de impactos ambientais;

e) o Sistema Nacional de Informação sobre Meio Ambiente (Sinima);

f) o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras;

XVIII – os termos de compromisso e os termos de ajustamento de conduta; XIX

- o incentivo à adoção de consórcios ou de outras formas de cooperação entre os

entes federados, com vistas à elevação das escalas de aproveitamento e à redução

dos custos envolvidos.

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Lei n. 12.187/2009

Princípios:

Art. 3º A PNMC e as ações dela decorrentes, executadas sob a responsabilidade

dos entes políticos e dos órgãos da administração pública, observarão os princípios

da precaução, da prevenção, da participação cidadã, do desenvolvimento

sustentável e o das responsabilidades comuns, porém diferenciadas, este

último no âmbito internacional, e, quanto às medidas a serem adotadas na sua

execução, será considerado o seguinte:

I – todos têm o dever de atuar, em benefício das presentes e futuras gerações,

para a redução dos impactos decorrentes das interferências antrópicas sobre o sis-

tema climático;

II – serão tomadas medidas para prever, evitar ou minimizar as causas identifi-

cadas da mudança climática com origem antrópica no território nacional, sobre as

quais haja razoável consenso por parte dos meios científicos e técnicos ocupados

no estudo dos fenômenos envolvidos;

III – as medidas tomadas devem levar em consideração os diferentes contextos

socioeconômicos de sua aplicação, distribuir os ônus e encargos decorrentes entre

os setores econômicos e as populações e comunidades interessadas de modo equi-

tativo e equilibrado e sopesar as responsabilidades individuais quanto à origem das

fontes emissoras e dos efeitos ocasionados sobre o clima;

IV – o desenvolvimento sustentável é a condição para enfrentar as alterações

climáticas e conciliar o atendimento às necessidades comuns e particulares das po-

pulações e comunidades que vivem no território nacional;

V – as ações de âmbito nacional para o enfrentamento das alterações climáti-

cas, atuais, presentes e futuras, devem considerar e integrar as ações promovidas

no âmbito estadual e municipal por entidades públicas e privadas;

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Art. 4º A Política Nacional sobre Mudança do Clima – PNMC visará (objetivo):

I – à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a proteção do

sistema climático;

II – à redução das emissões antrópicas de gases de efeito estufa em relação às

suas diferentes fontes;

III – (VETADO);

IV – ao fortalecimento das remoções antrópicas por sumidouros de gases de

efeito estufa no território nacional;

V – à implementação de medidas para promover a adaptação à mudança do

clima pelas 3 (três) esferas da Federação, com a participação e a colaboração dos

agentes econômicos e sociais interessados ou beneficiários, em particular aqueles

especialmente vulneráveis aos seus efeitos adversos;

VI – à preservação, à conservação e à recuperação dos recursos ambientais,

com particular atenção aos grandes biomas naturais tidos como Patrimônio Nacio-

nal;

VII – à consolidação e à expansão das áreas legalmente protegidas e ao incen-

tivo aos reflorestamentos e à recomposição da cobertura vegetal em áreas degra-

dadas;

VIII – ao estímulo ao desenvolvimento do Mercado Brasileiro de Redução de

Emissões - MBRE.

Parágrafo único. Os objetivos da Política Nacional sobre Mudança do Clima de-

verão estar em consonância com o desenvolvimento sustentável a fim de buscar o

crescimento econômico, a erradicação da pobreza e a redução das desigualdades

sociais.

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Art. 5º São diretrizes da Política Nacional sobre Mudança do Clima:

I – os compromissos assumidos pelo Brasil na Convenção-Quadro das Nações

Unidas sobre Mudança do Clima, no Protocolo de Quioto e nos demais documentos

sobre mudança do clima dos quais vier a ser signatário;

II – as ações de mitigação da mudança do clima em consonância com o desen-

volvimento sustentável, que sejam, sempre que possível, mensuráveis para sua

adequada quantificação e verificação a posteriori;

III – as medidas de adaptação para reduzir os efeitos adversos da mudança do

clima e a vulnerabilidade dos sistemas ambiental, social e econômico;

IV – as estratégias integradas de mitigação e adaptação à mudança do clima

nos âmbitos local, regional e nacional;

V – o estímulo e o apoio à participação dos governos federal, estadual, distrital e

municipal, assim como do setor produtivo, do meio acadêmico e da sociedade civil

organizada, no desenvolvimento e na execução de políticas, planos, programas e

ações relacionados à mudança do clima;

VI – a promoção e o desenvolvimento de pesquisas científico-tecnológicas, e a

difusão de tecnologias, processos e práticas orientados a:

a) mitigar a mudança do clima por meio da redução de emissões antrópicas por

fontes e do fortalecimento das remoções antrópicas por sumidouros de gases de

efeito estufa;

b) reduzir as incertezas nas projeções nacionais e regionais futuras da mudança

do clima;

c) identificar vulnerabilidades e adotar medidas de adaptação adequadas;

VII – a utilização de instrumentos financeiros e econômicos para promover ações

de mitigação e adaptação à mudança do clima, observado o disposto no art. 6º;

VIII – a identificação, e sua articulação com a Política prevista nesta Lei, de ins-

trumentos de ação governamental já estabelecidos aptos a contribuir para proteger

o sistema climático;

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IX – o apoio e o fomento às atividades que efetivamente reduzam as emissões


ou promovam as remoções por sumidouros de gases de efeito estufa;
X – a promoção da cooperação internacional no âmbito bilateral, regional e mul-
tilateral para o financiamento, a capacitação, o desenvolvimento, a transferência e
a difusão de tecnologias e processos para a implementação de ações de mitigação
e adaptação, incluindo a pesquisa científica, a observação sistemática e o intercâm-
bio de informações;
XI – o aperfeiçoamento da observação sistemática e precisa do clima e suas
manifestações no território nacional e nas áreas oceânicas contíguas;
XII – a promoção da disseminação de informações, a educação, a capacitação e
a conscientização pública sobre mudança do clima;
XIII – o estímulo e o apoio à manutenção e à promoção:
a) de práticas, atividades e tecnologias de baixas emissões de gases de efeito
estufa;
b) de padrões sustentáveis de produção e consumo.

Art. 6º São instrumentos da Política Nacional sobre Mudança do Clima:


I – o Plano Nacional sobre Mudança do Clima;
II – o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima;
III – os Planos de Ação para a Prevenção e Controle do Desmatamento nos bio-
mas;
IV – a Comunicação Nacional do Brasil à Convenção-Quadro das Nações Unidas
sobre Mudança do Clima, de acordo com os critérios estabelecidos por essa Con-
venção e por suas Conferências das Partes;
V – as resoluções da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima;
VI – as medidas fiscais e tributárias destinadas a estimular a redução das emis-
sões e remoção de gases de efeito estufa, incluindo alíquotas diferenciadas, isen-

ções, compensações e incentivos, a serem estabelecidos em lei específica;

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VII – as linhas de crédito e financiamento específicas de agentes financeiros


públicos e privados;
VIII – o desenvolvimento de linhas de pesquisa por agências de fomento;
IX – as dotações específicas para ações em mudança do clima no orçamento da
União;
X – os mecanismos financeiros e econômicos referentes à mitigação da mudan-
ça do clima e à adaptação aos efeitos da mudança do clima que existam no âmbito
da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e do Protocolo
de Quioto;
XI – os mecanismos financeiros e econômicos, no âmbito nacional, referentes à
mitigação e à adaptação à mudança do clima;
XII – as medidas existentes, ou a serem criadas, que estimulem o desenvolvi-
mento de processos e tecnologias, que contribuam para a redução de emissões e
remoções de gases de efeito estufa, bem como para a adaptação, dentre as quais o
estabelecimento de critérios de preferência nas licitações e concorrências públicas,
compreendidas aí as parcerias público-privadas e a autorização, permissão, outor-
ga e concessão para exploração de serviços públicos e recursos naturais, para as
propostas que propiciem maior economia de energia, água e outros recursos natu-
rais e redução da emissão de gases de efeito estufa e de resíduos;
XIII – os registros, inventários, estimativas, avaliações e quaisquer outros estu-
dos de emissões de gases de efeito estufa e de suas fontes, elaborados com base
em informações e dados fornecidos por entidades públicas e privadas;
XIV – as medidas de divulgação, educação e conscientização;
XV – o monitoramento climático nacional;
XVI – os indicadores de sustentabilidade;
XVII – o estabelecimento de padrões ambientais e de metas, quantificáveis e
verificáveis, para a redução de emissões antrópicas por fontes e para as remoções
antrópicas por sumidouros de gases de efeito estufa;

XVIII – a avaliação de impactos ambientais sobre o microclima e o macroclima.

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Art. 7º Os instrumentos institucionais para a atuação da Política Nacional de


Mudança do Clima incluem:
I – o Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima;
II – a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima;
III – o Fórum Brasileiro de Mudança do Clima;
IV – a Rede Brasileira de Pesquisas sobre Mudanças Climáticas Globais – Rede
Clima;
V – a Comissão de Coordenação das Atividades de Meteorologia, Climatologia e
Hidrologia.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1. Analise as afirmativas a seguir.


I – Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão adotar modelos de gestão
organizacional e de processos estruturados na promoção da sustentabilidade
ambiental, econômica e social.
II – As unidades ou núcleos socioambientais deverão estimular a reflexão e a
mudança dos padrões de compra, consumo e gestão documental dos órgãos
do Poder Judiciário, bem como do corpo funcional e força de trabalho auxiliar
de cada instituição.
III – O uso sustentável de recursos naturais e bens públicos deverá ter como ob-
jetivos o combate ao desperdício e o consumo consciente de materiais, com
destaque para a gestão sustentável de documentos como a implementação
de processo judicial eletrônico e a informatização dos processos e procedi-
mentos administrativos.
Nos termos da Resolução n. 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça, que dispõe
sobre a criação e competências das unidades ou núcleos socioambientais nos ór-
gãos e conselhos do Poder Judiciário e implantação do respectivo Plano de Logística

Sustentável, está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)

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a) I, II e III.

b) II, apenas.

c) III, apenas.

d) I e III, apenas.

2. Nos termos da Resolução n. 201/2015 do Conselho Nacional de Justiça, “as

ações que tenham como objetivo a construção de um novo modelo de cultura insti-

tucional visando à inserção de critérios de sustentabilidade nas atividades do Poder

Judiciário” denominam-se:

a) Agenda ambiental.

b) Logística sustentável.

c) Práticas de racionalização.

d) Práticas de sustentabilidade.

3. De acordo com o PLANO DE LOGÍSTICA SUSTENTÁVEL DO PODER JUDICIÁRIO

− PLS-PJ, os órgãos e conselhos do Poder Judiciário deverão constituir comissão

gestora do PLS-PJ composta por, no mínimo,

a) 7 servidores, que serão designados pela alta administração no prazo de 60 dias

a partir da constituição das unidades ou núcleos socioambientais.

b) 10 servidores, que serão designados pela alta administração no prazo de 60 dias

a partir da constituição das unidades ou núcleos socioambientais.

c) 5 servidores, que serão designados pela alta administração no prazo de 30 dias

a partir da constituição das unidades ou núcleos socioambientais.

d) 5 servidores, que serão designados pela alta administração no prazo de 120 dias

a partir da constituição das unidades ou núcleos socioambientais.

e) 10 servidores, que serão designados pela alta administração no prazo de 30 dias

a partir da constituição das unidades ou núcleos socioambientais.

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4. O Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário, instituído pela Resolução

CNJ n. 201/2015, objetiva melhor eficiência do gasto público e da gestão dos pro-

cessos de trabalho. De acordo com esse plano, os critérios de sustentabilidade a

serem observados nas contratações efetuadas pelos órgãos do Poder Judiciário

incluem

I – a técnica do menor preço.

II – a técnica do menor prazo.

III – a eficiência energética.

IV – o emprego da logística reversa.

V – o nível de emissão de poluentes de máquinas e aparelhos consumidores de

energia.

Estão certos apenas os itens:

a) I, II e IV.

b) I, II e V.

c) I, III e V.

d) II, III e IV.

e) III, IV e V.

5. Conforme as definições contidas na Resolução n. 201/2015 do CNJ, assinale a

opção correta.

a) Práticas de sustentabilidade são processos de coordenação do fluxo de mate-

riais, serviços e informações, do fornecimento ao desfazimento, considerando o

ambientalmente correto, o socialmente justo e o desenvolvimento econômico equi-

librado.

b) Práticas de racionalização são métodos utilizados para avaliação e comparação

de bens, materiais ou serviços em função do seu impacto ambiental, social e eco-

nômico.

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c) Coleta seletiva corresponde à coleta de resíduos sólidos previamente separados

conforme sua constituição ou composição com destinação ambientalmente adequada.

d) Logística sustentável é um conjunto de ações com objetivo de construir um

novo modelo de cultura institucional, visando à inserção de critérios de sustentabi-

lidade nas atividades da justiça eleitoral.

e) Critérios de sustentabilidade são ações com objetivo de melhoria da qualidade

do gasto público e de aperfeiçoamento contínuo na gestão dos processos de traba-

lho.

GABARITO

1. a

2. d

3. c

4. e

5. c

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL E NOÇÕES DE DIREITO CIVIL
Raquel Bueno

RAQUEL BUENO

Formada em Direito pela Universidade Católica de Brasília. Especialista


em Direito Civil e Processo Civil pela Universidade Cândido Mendes-RJ.
Mestranda em Direito na Universidade Católica de Brasília. Professora
de Direito Civil da graduação da Universidade Católica de Brasília, do
IESB e da pós-graduação em Direito Civil da UniEvangélica de Anápolis-
-GO. Professora de Direito Civil e Processo Civil do Gran Cursos Online.
Advogada.

NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL

Meus queridos, reta final e precisaremos apertar bem os cintos para esta super-

tarefa de revisar nosso conteúdo de forma eficiente, neste curto espaço de tempo.

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6. De acordo com as novas regras do Código de Processo Civil – Lei n. 13.105, de

16 de março de 2015 –, os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à

ordem cronológica de conclusão para proferir sentença ou acórdão, embora haja

algumas exceções a essa regra. Dentre as alternativas abaixo, aponte a que NÃO

corresponde a uma dessas exceções.

a) O julgamento de recursos repetitivos ou de incidente de resolução de demandas

repetitivas.

b) Os processos criminais, nos órgãos jurisdicionais que tenham competência penal.

c) As preferências legais e as metas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Justiça.

d) As sentenças proferidas em audiência, homologatórias de acordo ou de proce-

dência liminar do pedido.

e) A causa que exija urgência no julgamento, assim reconhecida por decisão fun-

damentada.

7. (IBFC/2016) Em consonância com o Código de Processo Civil no que diz respeito

às nulidades, é incorreto afirmar que:

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a) anulado o ato, consideram-se de nenhum efeito todos os subsequentes, todavia

a nulidade de uma parte do ato não prejudicará as outras que dela sejam indepen-

dentes.

b) é nulo o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a

acompanhar o feito em que deva intervir.

c) as citações e as intimações serão nulas quando feitas sem observância das

prescrições legais.

d) ao pronunciar a nulidade, o juiz declarará que atos são atingidos e ordenará as

providências necessárias a fim de que sejam repetidos ou retificados.

e) o erro de forma do processo acarreta unicamente a anulação dos atos que não

possam ser aproveitados, devendo ser praticados os que forem necessários a fim

de se observarem as prescrições legais.

8. (IBFC/2016) Assinale a alternativa correta sobre os atos processuais, após anali-

sar os itens a seguir e considerar as normas da Lei Federal n. 13.105, de 16/03/2015

(Novo Código de Processo Civil).

a) Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a pe-

tição inicial pode se limitar ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do

pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do

perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo, devendo o autor indicar

na petição inicial, que pretende se valer do benefício aqui descrito.

b) Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a pe-

tição inicial pode se limitar ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do

pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do

perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo, devendo ocorrer a citação

e intimação do réu para a audiência de conciliação ou mediação, com antecedência

mínima de 30 dias.

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c) Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a pe-

tição inicial deve se limitar ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do

pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e

do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo e, caso não realizado o

aditamento, o processo será extinto sem resolução do mérito.

d) Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a pe-

tição inicial deve se limitar ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do

pedido de tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do

perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo, devendo o autor indicar

na petição inicial, que pretende se valer do benefício aqui descrito.

e) Nos casos em que a urgência for contemporânea à propositura da ação, a pe-

tição inicial pode se limitar ao requerimento da tutela antecipada e à indicação do

pedido de tutela final, com ou sem a exposição da lide, do direito que se busca

realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo e, caso não

realizado o aditamento, o processo será extinto sem resolução do mérito.

9. (IBFC/2016) Assinale a alternativa correta sobre a reconvenção após analisar

os itens a seguir e considerar as normas da Lei Federal n. 13.105, de 16/03/2015

(Novo Código de Processo Civil).

a) Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão

própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa, vedado tal

ato na ação monitória.

b) A propositura da reconvenção depende do oferecimento de contestação.

c) A reconvenção não pode ser proposta pelo réu em litisconsórcio com terceiro.

d) Se o autor for substituto processual, o reconvinte deverá afirmar ser titular de

direito, em face do substituído, e a reconvenção deverá ser proposta em face do

autor, também na qualidade de substituto processual.

e) O reconvinte não poderá formular pedido genérico.

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10. (IBFC/2016) Analise as afirmativas de I a V.

I – Enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal

de Justiça.

II – Acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal

de Justiça em julgamento de recursos repetitivos.

III – Entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou

de assunção de competência.

IV – Decisão anterior proferida em casos análogos no juízo singular.

V – Enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.

A partir daqui, assinale a alternativa correta sobre a improcedência liminar do pedi-

do após analisar os itens a seguir e considerar as normas da Lei Federal n. 13.105,

de 16/03/2015 (Novo Código de Processo Civil).

a) Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da ci-

tação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar qualquer

decisão mencionada nos itens de III a V.

b) Nas causas que dispensem a fase instrutória ou não, o juiz, independentemente

da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar qual-

quer decisão mencionada nos itens II e III.

c) Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da

citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar cumu-

lativamente as decisões mencionadas nos itens de II a IV.

d) Nas causas que não dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da

citação do réu, julgará liminarmente procedente o pedido que contrariar qualquer

decisão mencionada nos itens de I a V.

e) Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da ci-

tação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar qualquer

decisão mencionada nos itens de I a III.

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Indeferimento da Petição
Improcedência Liminar do Pedido
Inicial

Sentença Terminativa (não há Sentença Definitiva (com resolução de


citação do réu) Artigos 330 e mérito). Visa o respeito do regime de prece-
331 do CPC dentes (não há citação do réu)

11. (IBFC/2016) Assinale a alternativa correta sobre impedimento e suspeição após

analisar as alternativas a seguir e considerar as normas da Lei Federal n. 13.105,

de 16/03/2015 (Novo Código de Processo Civil).

a) Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo

quando nele estiver postulando, como defensor público, advogado ou membro do

Ministério Público, seu cônjuge ou companheiro, ou primo.

b) Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo

quando receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa, antes ou

depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto

da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio.

c) Há suspeição do juiz que seja amigo íntimo ou inimigo de qualquer das partes

ou de seus advogados.

d) Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo

quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu cônjuge ou com-

panheiro ou de parentes destes, em linha reta até o quarto grau, inclusive.

e) Poderá o juiz declarar-se suspeito por motivo de foro íntimo, devendo declarar

suas razões.

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12. (IBFC/2016) Consoante o disposto no Código de Processo Civil vigente, é com-

petente o foro:

a) do lugar do fato, para a ação de anulação de casamento.

b) de domicílio do réu, para a ação de reparação de dano sofrido em razão de delito.

c) do lugar do fato, para a ação de divórcio.

d) do lugar do ato ou fato para a ação de reparação de dano.

13. Consoante o disposto no Código de Processo Civil vigente, não há necessidade

de citação de ambos os cônjuges na ação:

a) fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família.

b) que tenha por objeto a constituição de ônus sobre imóvel de um dos cônjuges.

c) que verse sobre direito real imobiliário, quando casados sob o regime de sepa-

ração absoluta de bens.

d) resultante de fato que diga respeito a ato praticado pelos cônjuges. 

14. Consoante o disposto no Código de Processo Civil vigente, o juiz não resolverá

o mérito quando:

a) decidir, a requerimento, sobre a ocorrência de prescrição.

b) acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem.

c) rejeitar o pedido formulado na reconvenção. 

d) homologar a transação.

15. Faz coisa julgada: 

a) a decisão que julgar parcialmente o mérito, passando a ter força de lei nos limi-

tes da questão principal expressamente decidida.

b) os motivos, desde que relevantes para determinar o alcance da parte dispositiva

da sentença.

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c) a decisão que se pronunciar sobre a questão prejudicial, no caso de revelia.

d) a decisão que se pronunciar sobre a verdade dos fatos, estabelecida como fun-

damento da sentença.

16. Considere as disposições do Código de Processo Civil e assinale a alternativa

correta depois de analisar com atenção os itens a seguir.

a) Os incapazes serão representados ou assistidos por seus pais, tutores ou cura-

dores, na forma da lei de registros públicos.

b) O juiz dará curador especial ao incapaz, ainda que tenha representante legal.

c) O juiz dará curador especial ao réu preso, bem como ao revel citado por correio

ou com hora certa.

d) O cônjuge somente necessitará do consentimento do outro para propor ações

que versem sobre direitos reais imobiliários.

e) Serão representadas em juízo, ativa e passivamente, as sociedades sem perso-

nalidade jurídica, por qualquer pessoa que nelas atue.

17. Considere as disposições do Código de Processo Civil e assinale a alternativa

correta sobre a formação, a suspensão e a extinção do processo.

a) A morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu re-

presentante legal ou de seu procurador deve causar a extinção do processo.

b) Suspende-se o processo apenas quando for oposta exceção de incompetência

do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do

juiz.

c) Extingue-se o processo, sem resolução de mérito, quando o juiz pronunciar a

decadência ou a prescrição.

d) Suspende-se o processo quando a sentença de mérito depender do julgamento

de outra causa ou da declaração da existência ou inexistência da relação jurídica,

que constitua o objeto principal de outro processo pendente.

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e) Extingue-se o processo, com resolução de mérito, quando se verificar a ausência

de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo.

18. Considere as disposições do Código de Processo Civil e assinale a alternativa

correta sobre a espécie de litisconsórcio que o juiz não poderá limitar quanto ao

número de litigantes, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou difi-

cultar a defesa.

a) Litisconsórcio passivo.

b) Litisconsórcio necessário.

c) Litisconsórcio simples.

d) Litisconsórcio facultativo.

e) Litisconsórcio ulterior.

19. Considere as disposições do Código de Processo Civil e assinale a alternativa

correta sobre o local, em regra, onde serão propostas a ação fundada em direito

pessoal e a ação fundada em direito real sobre bens móveis.

a) No foro do domicílio do réu.

b) No domicílio do autor.

c) No local onde ocorreu a causa de pedir fática.

d) No local onde ocorreu a causa de pedir jurídica.

e) No local onde estão os bens do réu.

20. Considere as disposições do Código de Processo Civil e assinale a alternativa

correta sobre o requerimento para o cumprimento da sentença.

a) Jamais conterá pedido de citação do executado.

b) Não se inclui na disciplina processual do princípio da demanda.

c) Só pode ser formulado pelo autor da ação de conhecimento.

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d) Indicação dos bens passíveis de penhora, sempre que possível.

e) Não sendo apresentado no prazo de seis meses, o juiz mandará arquivar os au-

tos, sem prejuízo de seu desarquivamento a pedido da parte.

• Cumprimento de Sentença (título executivo judicial – artigo 515 do

CPC) – Obrigação Pecuniária (pagamento de quantia)

PI ---------------Sentença (TJ) ---------Requerimento de execução ---------

JUIZ -----------Intimação do executado na pessoa de seu advogado -------(15

dias) Pagamento ----- (IMPUGNAÇÃO/15 dias – 525)

• Pagamento não efetuado – Protesto + multa de 10% + honorários advoca-

tícios de 10% -

EXECUÇÃO FORÇADA.

• Pagamento efetuado – fim da fase de cumprimento de sentença

EXECUÇÃO FORÇADA (penhora – artigos de destaque: 833 e 835 do CPC –,

avaliação e depósito) apropriação de frutos e rendimentos de empresa ou de

estabelecimentos e de outros bens.

GABARITO

6. d 12. d 18. b

7. a 13. c 19. a

8. a 14. b 20. d

9. d 15. a

10. e 16. d

11. c 17. d

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1. (IBFC/2017) Assinale a alternativa correta sobre a capacidade civil nos termos

da Lei Federal n. 10.406, de 10/01/2002 (Código Civil), daqueles que, por causa

transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade.

a) São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil.

b) São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer.

c) São perfeitamente capazes para todos os atos da vida civil.

d) São incapazes, absolutamente a certos atos ou à maneira de os exercer.

e) São perfeitamente capazes para os atos da vida civil que impliquem disposição

de direitos imobiliários.

Absolutamente Incapaz Relativamente Incapaz

Art. 4º São incapazes, relativamente a certos


atos ou à maneira de os exercer: (Redação dada
pela Lei n. 13.146, de 2015)
I – os maiores de dezesseis e menores de
dezoito anos;
MENOR DE 16 ANOS – Artigo II – os ébrios habituais e os viciados em tóxico;
3º/CC-02 (Redação dada pela Lei n. 13.146, de 2015)
III – aqueles que, por causa transitória ou
permanente, não puderem exprimir sua von-
tade;  (Redação dada pela Lei n. 13.146, de
2015)
IV – os pródigos.

2. No que diz respeito ao prazo de prescrição, o Código Civil determina expressa-

mente algumas situações e em que prazo ocorrerá a prescrição. Leia as alternativas

a seguir e assinale a que apresenta a informação CORRETA sobre o prazo prescri-

cional de 01 (um) ano.

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a) A pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores


e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da
cessação dos respectivos contratos ou mandato.
b) A pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, corren-
do o prazo da data em que foi deliberada a distribuição.
c) A pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a for-
mação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assem-
bleia que aprovar o laudo.
d) A pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias,
pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela.
e) A pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos.

3. O Código Civil – Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002 –, especificamente no


capítulo que trata da invalidade do negócio jurídico, aponta, expressamente, as hi-
póteses de nulidade absoluta. Avalie as alternativas abaixo e assinale a CORRETA.
a) Por incapacidade relativa do agente.
b) For preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade.
c) Por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra
credores.
d) A lei taxativamente o declarar nulo, ou permitir-lhe a prática, cominando sanção.

e) For lícito, possível e determinável o seu objeto.

Negócio Jurídico Nulo Negócio Jurídico Anulável


Nulidade Absoluta – vício
Anulabilidade – vício relativo
absoluto

Artigos 166 e 167 do CC/02 Artigo 171 do CC/02

Ação declaratória de nuli- Ação anulatória (prazo decadencial de 04 ou


dade (imprescritível) 02 anos) – ação constitutiva negativa

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Envolve preceitos de ordem


Envolve direitos/interesses disponíveis
pública

Pode ser alegada por qualquer


interessado ou pelo Ministério
Público, ou, ainda, reconhe- Só os interessados podem alegar.
cida de ofício pelo juiz (artigo
168 do CC/02)

Sentença declaratória erga


omnes e ex tunc (respeito ao Sentença possui efeitos inter partes e ex
terceiro de boa-fé – En. 537, nunc. Artigos 177 e 182 do CC/02
VI JDC)

CC/02 – Art. 169. O negócio


jurídico nulo não é suscetível
de confirmação, nem conva-
Admite convalidação
lesce pelo decurso do tempo
(mas admite a conversão do
artigo 170 do CC/02).

4. (IBFC/2016) O Código Civil de 2002 (Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002),


no Título Das Pessoas Jurídicas, declara que, para criar uma fundação, o seu ins-
tituidor fará, por escritura pública ou testamento, dotação especial de bens livres,
especificando o fim a que se destina e declarando, se quiser, a maneira de admi-
nistrá-la. Também determina quais são os fins possíveis para essa constituição.
Analise as afirmativas abaixo, dê valores Certo (C) ou Errado (E).
�(   ) Assistência social.
�(   ) Pesquisa científica, desenvolvimento de tecnologias alternativas, moderniza-
ção de sistemas de gestão, produção e divulgação de informações e conheci-
mentos técnicos e científicos.
�(   ) Defesa, preservação e conservação do meio ambiente e promoção do desen-
volvimento sustentável.

�(   ) Habitação de interesse social.

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Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

a) C, E, C, E.

b) E, C, E, C.

c) E, E, E, C.

d) C, C, C, E.

e) E, E, C, E.

5. (IBFC/2016) Assinale a alternativa correta sobre prescrição após analisar os

itens a seguir e considerar as normas da Lei Federal n. 10.406, de 10/01/2002

(Código Civil).

a) Prescreve em dois anos a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens

que entraram para a formação do capital de sociedade anônima, contados da pu-

blicação da ata da assembleia que aprovar o laudo.

b) Prescreve em um ano a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens

que entraram para a formação do capital de sociedade anônima, contado da entre-

ga do laudo.

c) Prescreve em cinco anos a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens

que entraram para a formação do capital de sociedade anônima, contados da pu-

blicação da ata da assembleia que aprovar o laudo.

d) Prescreve em quatro anos a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos

bens que entraram para a formação do capital de sociedade anônima, contados da

entrega do laudo.

e) Prescreve em um ano a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens

que entraram para a formação do capital de sociedade anônima, contado da publi-

cação da ata da assembleia que aprovar o laudo.

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Código Civil – Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente,

salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente

houverem consentido.

Parágrafo único. Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do côn-

juge se o regime de bens for o da separação obrigatória. QUAL O PRAZO

DECADENCIAL NESTE CASO?

CC/02 – Art. 179. Quando a lei dispuser que determinado ato é anulável,

sem estabelecer prazo para pleitear-se a anulação, será este de dois anos, a

contar da data da conclusão do ato.

6. (IBFC/2016) Assinale a alternativa correta sobre os defeitos do negócio jurídico,

após analisar os itens a seguir e considerar as normas da Lei Federal n. 10.406, de

10/01/2002 (Código Civil).

a) São nulos os negócios jurídicos quando as declarações de vontade emanarem

de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa de diligência normal, em

face das circunstâncias do negócio.

b) O erro não é substancial, mesmo quando interessa à natureza do negócio, ao

objeto principal da declaração, ou a alguma das qualidades a ele essenciais.

c) O erro é substancial quando concerne à identidade ou à qualidade essencial da

pessoa a quem se refira a declaração de vontade, desde que tenha influído nesta de

modo relevante.

d) O erro é substancial quando, sendo de direito e não implicando recusa à aplica-

ção da lei, não for o motivo único ou principal do negócio jurídico.

e) A transmissão errônea da vontade por meios interpostos é nula nos mesmos

casos em que o é a declaração direta.

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7. Assinale a alternativa incorreta  sobre a invalidade do negócio jurídico, após

analisar os itens a seguir e considerar as normas da Lei Federal n. 10.406, de

10/01/2002 (Código Civil).

a) É nulo o negócio jurídico quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz.

b) É nulo o negócio jurídico quando o motivo determinante, comum a ambas as

partes, for ilícito.

c) É nulo o negócio jurídico quando não revestir a forma prescrita em lei.

d) É nulo o negócio jurídico simulado, inclusive o que se dissimulou.

e) Haverá simulação nos negócios jurídicos quando aparentarem conferir ou trans-

mitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou

transmitem.

8. (IBFC/2016) Assinale a alternativa correta, considerando as normas do Código

Civil Brasileiro sobre o negócio jurídico.

a) Incapacidade relativa de uma das partes pode ser invocada pela outra em be-

nefício próprio e aproveita aos cointeressados capazes, salvo se, neste caso, for

indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum.

b) Impossibilidade inicial do objeto invalida o negócio jurídico, ainda quando cessar

antes de realizada a condição a que ele estiver subordinado.

c) A validade da declaração de vontade não dependerá de forma especial, senão

quando a lei expressamente a exigir.

d) O silêncio jamais importa anuência.

Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as circunstâncias ou os usos o

autorizarem, e não for necessária a declaração de vontade expressa.

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9. (IBFC/2016) De acordo com o previsto no Código Civil Brasileiro,  não corre a

prescrição: 

a) entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal.

b) pendendo ação de manutenção da posse.

c) contra os ausentes do país em serviço público ou privado.

d) contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas.

10. (IBFC/2016) Considere as disposições do Código Civil sobre o negócio jurídico

e assinale a alternativa correta.

a) A validade do negócio jurídico requer, cumulativamente, agente capaz, objeto lí-

cito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei.

b) A validade do negócio jurídico requer agente capaz e, subsidiariamente, objeto

lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em

lei.

c) A validade do negócio jurídico requer, preferencialmente, agente capaz, objeto

lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei.

d) A validade do negócio jurídico requer agente incapaz e, subsidiariamente, obje-

to lícito, possível, determinado ou determinável e forma defesa em lei.

e) A validade do negócio jurídico requer agente capaz e, alternativamente, objeto

lícito, possível, determinado ou determinável e forma prescrita ou não defesa em lei.

11. (IBFC/2016) Considere as disposições do Código Civil e assinale a alternativa

correta sobre prescrição e decadência.

a) A prescrição ocorre em cinco anos, quando a lei não lhe haja fixado outro prazo.

b) Prescreve em três dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a

partir da data em que se vencerem.

c) Prescreve em um ano a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou

rústicos.

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d) Prescreve em cinco anos a pretensão para receber prestações vencidas de ren-

das temporárias ou vitalícias.

e) Prescreve em um ano a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres

destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospeda-

gem ou dos alimentos.

12. (IBFC/2015) Assinale a alternativa correta considerando as normas do Código

Civil sobre o prazo de prescrição da pretensão relativa a aluguéis de prédios urba-

nos ou rústicos.

a) Dois anos.

b) Três anos.

c) Quatro anos.

d) Dez anos.

13. (IBFC/2015) Considerando as disposições do Código Civil Brasileiro  sobre as

pessoas naturais, assinale a alternativa correta.

a) A personalidade civil da pessoa começa com a concepção, mas a lei põe a salvo,

desde o nascimento com vida, os direitos do nascituro.

b) A personalidade civil da pessoa começa com o registro civil, mas a lei põe a sal-

vo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

c) A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida, mas a lei põe

a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.

d) A personalidade civil da pessoa começa com o registro civil, mas a lei põe a sal-

vo, desde o nascimento com vida, os direitos do nascituro.

e) A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida, e a lei não põe

a salvo quaisquer direitos do nascituro.

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14. (IBFC/2015) Assinale a alternativa correta com base nas disposições do Código

Civil Brasileiro sobre os direitos da personalidade.

a) Os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não havendo

qualquer possibilidade de a lei criar exceções a tal regra.

b) Os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, havendo a

possibilidade de exceções a tal regra apenas por meio de contrato.

c) Os direitos da personalidade são plenamente transmissíveis e renunciáveis, não

havendo qualquer possibilidade de a lei criar exceções a tal regra.

d) Os direitos da personalidade são plenamente transmissíveis e renunciáveis, ha-

vendo a possibilidade de exceções a tal regra apenas por meio de contrato.

e) Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são in-

transmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação vo-

luntária.

15. (IBFC/2015) Assinale a alternativa correta com base nas disposições do Código

Civil Brasileiro sobre os direitos da personalidade.

a) Os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, não havendo

qualquer possibilidade de a lei criar exceções a tal regra.

b) Os direitos da personalidade são intransmissíveis e irrenunciáveis, havendo a

possibilidade de exceções a tal regra apenas por meio de contrato.

c) Os direitos da personalidade são plenamente transmissíveis e renunciáveis, não

havendo qualquer possibilidade de a lei criar exceções a tal regra.

d) Os direitos da personalidade são plenamente transmissíveis e renunciáveis, ha-

vendo a possibilidade de exceções a tal regra apenas por meio de contrato.

e) Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade são in-

transmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação vo-

luntária.

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL E NOÇÕES DE DIREITO CIVIL
Raquel Bueno

16. (IBFC/2015) Considerando as disposições do Código Civil Brasileiro  sobre as

pessoas jurídicas, assinale a alternativa que indique apenas pessoas jurídicas de

direito privado.

a) Autarquias municipais, partidos políticos e sociedades.

b) Empresa individual de responsabilidade limitada, União e entidades religiosas.

c) União, Distrito Federal e Municípios.

d) União, partidos políticos e empresa individual de responsabilidade limitada.

e) Fundações, organizações religiosas e partidos políticos.

17. (IBFC/2015) Assinale a alternativa incorreta sobre o que dispõe o Código Civil

Brasileiro em relação ao domicílio da pessoa natural.

a) O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com

ânimo definitivo.

b) Se a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, con-

siderar-se-á domicílio seu qualquer delas.

c) É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à pro-

fissão, um único lugar onde esta é exercida de forma principal.

d) Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o

lugar onde for encontrada.

e) Muda-se o domicílio, transferindo a residência, com a intenção manifesta de o

mudar.

18. (IBFC/2015) Assinale a alternativa correta no tocante às disposições do Código

Civil Brasileiro sobre as pessoas jurídicas de direito privado.

a) Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a auto-

rização ou aprovação do Poder Executivo independentemente da inscrição do ato

constitutivo no respectivo registro.

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL E NOÇÕES DE DIREITO CIVIL
Raquel Bueno

b) Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a ins-
crição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de
autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo.
c) Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a ins-
crição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, em qualquer caso, de
autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas as
alterações por que passar o ato constitutivo.
d) Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a ins-
crição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, em qualquer caso, de
autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro apenas as
principais alterações por que passar o ato constitutivo.
e) Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito privado com a ins-
crição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando necessário, de
autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro apenas as
alterações no capital social por que passar o ato constitutivo.

19. (IBFC/2015) Analise os itens abaixo e responda a seguir com base nas disposi-
ções do Código Civil Brasileiro sobre a desconsideração da personalidade da pessoa
jurídica.

I – Tal efeito pode decorrer de abuso da personalidade  jurídica, caracterizado

pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial.

II – O abuso da personalidade deve ser declarado judicialmente.


III – O pedido de desconsideração só pode ser feito pelo Ministério Público.
IV – Os efeitos da desconsideração podem atingir os administradores da socieda-
de.
V – Os efeitos da desconsideração podem atingir os sócios que sejam adminis-
tradores da sociedade.

VI – Os efeitos da desconsideração só podem atingir os sócios.

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL E NOÇÕES DE DIREITO CIVIL
Raquel Bueno

Assinale a alternativa correta.

a) Apenas o item VI está incorreto.

b) Apenas o item III está incorreto.

c) Apenas o item IV está incorreto.

d) Apenas os itens II, IV e V estão corretos.

e) Apenas os itens I, II, IV e V estão corretos.

CC/02 – Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado

pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir,

a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir

no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações

sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da

pessoa jurídica.

20. Acerca da responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.

a) O ordenamento jurídico brasileiro admite a responsabilidade civil do incapaz,

em caráter subsidiário.

b) O ato ilícito manifestado pelo abuso de direito não exige o elemento subjetivo

para sua configuração, assim como o ato ilícito puro.

c) Mesmo quando houver desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, o juiz

não estará autorizado a reduzir equitativamente o valor da indenização, em respei-

to ao Princípio da Reparação Integral.

d) A responsabilidade dos pais pelos filhos menores que estiverem sob sua autori-

dade e em sua companhia é subjetiva com culpa presumida.

e) São excludentes da responsabilidade civil: a culpa exclusiva da vítima, o ato

exclusivo de terceiro e o fortuito interno.

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NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL E NOÇÕES DE DIREITO CIVIL
Raquel Bueno

GABARITO

1. b

2. c

3. b

4. d

5. e

6. c

7. d

8. c

9. a

10. a

11. e

12. b

13. c

14. e

15. e

16. e

17. c

18. b

19. e

20. a

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REGIMENTO INTERNO DO TJPE
Gilcimar Rodrigues

GILCIMAR RODRIGUES
Mestrando em Direito pela UCB – Universidade Católica de Brasília,
na linha de pesquisa Direito, Ciências, Instituições e Desenvolvimento.
Pós-graduado em Docência de Ensino Superior; possui graduação em
Direito pela UDF – Centro Universitário do Distrito Federal. Atualmente
é professor em diversos cursos preparatórios para concurso público;
é servidor público efetivo do Conselho Nacional do Ministério Público;
é colaborador na assessoria de Gabinete de Procurador de Justiça do
Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Tem experiência na
área de Direito, com ênfase em Direito Público, atuando principalmente
nos seguintes temas: Ministério Público, setor público, contrato admi-
nistrativo, licitação pública, regimento interno e concurso público.

REGIMENTO INTERNO DO TJPE

21. O Tribunal de Justiça do Estado de Pernambuco – TJPE é órgão superior do Poder

Judiciário Brasileiro.

22. O TJPE tem sede e jurisdição apenas na Capital do Estado.

23. O TJPE é constituído por cinquenta e três Desembargadores.

24. Com o objetivo de maior celeridade na tramitação dos processos no âmbito do

Tribunal, Acheropita Papazone, Presidente do TJPE, decidiu alterar, por portaria por

ela assinada, a composição do Tribunal. Ao ser questionada sobre a Portaria, a Pre-

sidente asseverou que é competência dela, como Presidente, alterar a composição

do Tribunal. Essa afirmação encontra respaldo no Regimento Interno do TJPE.

25. A composição do Tribunal dar-se-á mediante acesso dos juízes de direito da últi-

ma entrância, observados os critérios alternados de antiguidade e merecimento, e

por nomeação de representantes do Ministério Público e da Ordem dos Advogados

do Brasil.

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REGIMENTO INTERNO DO TJPE
Gilcimar Rodrigues

26. Juaneysson Pitonha da Oliveira é o Juiz de Direito mais antigo da última entrân-

cia do Estado de Pernambuco. Juaneysson Pitonha é conhecido por desrespeitar as

prerrogativas dos advogados, dos membros do Ministério Público e dos servidores

da justiça. Ocorre que surgiu uma vaga no Tribunal de Justiça de Pernambuco, pelo

critério da antiguidade, e Juaneysson Pitonha é o primeiro da lista de antiguidade.

Como a promoção da antiguidade é um critério estritamente objetivo, cabe ao Tri-

bunal, necessariamente, promovê-lo.

27. Caso o Tribunal de Justiça entenda pela recusa da promoção do Juiz Juaneysson

Pitonha, deverá ser deliberado, em sessão pública, mediante voto aberto, nominal

e fundamentado de dois terços dos seus membros, pela abertura do procedimento

de recusa, e Juaneysson Pitonha será intimado pessoalmente da decisão, facultan-

do-lhe a apresentação de defesa escrita no prazo de 15 (quinze) dias e a produção

de provas.

28. No acesso ao TJPE por merecimento será organizada lista tríplice para cada

vaga, em sessão pública, mediante voto aberto, nominal e fundamentado, e, na

formação da lista tríplice, cada Desembargador, no primeiro escrutínio, votará obri-

gatoriamente em três nomes, sob pena de não ser considerado válido o voto.

29. Na composição do Tribunal, um quinto dos lugares será integrado por membros

do Ministério Público e por advogados de notório saber jurídico e reputação ilibada,

com mais de cinco anos de carreira ou de efetiva atividade profissional e que te-

nham menos de sessenta e cinco anos, indicados em lista tríplice pelos órgãos de

representação das respectivas classes.

30. São cargos de direção do Tribunal os de Presidente, 1º Vice-Presidente, 2º Vi-

ce-Presidente, Corregedor-Geral da Justiça e Ouvidor-Geral.

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REGIMENTO INTERNO DO TJPE
Gilcimar Rodrigues

31. Magnésia Bisurada do Patrocínio, Desembargadora do TJ/PE, não exerceu qual-

quer cargo de direção, por período de quatro anos, e também nunca presidiu o Tri-

bunal. Magnésia Bisurada faz parte do grupo de Desembargadores mais antigos do

Tribunal. Magnésia pretende concorrer ao cargo de Presidente do Tribunal. Nesse

primeiro momento, ela preenche os requisitos para participar do pleito.

32. Não é admissível a renúncia à eleição para os cargos diretivos do TJPE.

33. Os cargos de Presidente, 1º Vice-Presidente, 2º Vice-Presidente e Corregedor-

-Geral da Justiça serão eleitos, em votação secreta, em sessão do Órgão Especial.

34. Os mandatos dos cargos diretivos serão de dois anos, permitida apenas uma

reeleição.

35. Os titulares dos cargos diretivos não integrarão nenhum dos órgãos julgadores

do Tribunal.

36. Os eleitos para os cargos diretivos tomarão posse, conjuntamente, no mês de

fevereiro correspondente ao término do mandato dos seus antecessores, em ses-

são solene do Tribunal Pleno.

37. O Tribunal Pleno TJPE é constituído pela totalidade dos Desembargadores, e

suas sessões serão presididas pelo Presidente do Tribunal.

38. É competência do Tribunal Pleno, salvo:

a) indicar o juiz mais antigo para o acesso por antiguidade ao cargo de Desembar-

gador.

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REGIMENTO INTERNO DO TJPE
Gilcimar Rodrigues

b) eleger o Presidente, o 1º Vice-Presidente, o 2º Vice-Presidente, o Corregedor-

-Geral de Justiça, os membros das vagas por eleição do Órgão Especial e os res-

pectivos suplentes, os membros vogais do Conselho da Magistratura e respectivos

suplentes e os membros das Comissões Permanentes e respectivos suplentes;

c) eleger, em sessão pública e escrutínio secreto, dois de seus membros e dois juí-

zes de direito e respectivos suplentes, para integrarem o Tribunal Regional Eleitoral.

d) propor à Assembleia Legislativa a alteração da organização e da divisão judici-

ária e a criação ou a extinção de cargos e a fixação dos respectivos vencimentos.

e) Julgar os conflitos de jurisdição e de competência entre Seções do Tribunal ou

entre órgãos fracionários vinculados a Seções diversas.

39. Sobre o Tribunal Pleno do TJPE, assinale a alternativa INCORRETA.

a) O Tribunal Pleno reunir-se-á quando houver matéria de sua competência para

apreciação.

b) As sessões do Tribunal Pleno serão convocadas pelo Presidente com, no mínimo,

05 (cinco) dias de antecedência, mediante publicação no Diário da Justiça, que es-

pecificará a matéria a ser apreciada.

c) O Tribunal Pleno poderá ser convocado pela maioria absoluta dos seus mem-

bros.

d) O Tribunal Pleno deliberará com a presença de, no mínimo, a maioria simples

dos membros do Tribunal.

e) Em caso de urgência, a convocação do Tribunal Pleno poderá ocorrer, indepen-

dentemente das formalidades, mediante comunicação pessoal por qualquer via.

40. O Órgão Especial é constituído por vinte Desembargadores, provendo-se oito

vagas pelo critério de antiguidade no Tribunal, oito vagas pelo critério de eleição e

quatro vagas pelos integrantes da Mesa Diretora.

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REGIMENTO INTERNO DO TJPE
Gilcimar Rodrigues

41. Sobre o Órgão Especial, analise os itens abaixo. Após, assinale a alternativa
correta.
I – Em caso de empate no Órgão Especial, prevalecerá o voto do Presidente
quando este votar.
II – O mandato do membro eleito do Órgão Especial será de dois anos, assegu-
rado o seu cumprimento integral, proibida a reeleição.
III – As vagas por antiguidade serão providas pelos Desembargadores mais anti-
gos do Tribunal Pleno, conforme ordem decrescente de antiguidade, median-
te ato de efetivação do Presidente do Tribunal, vedada a recusa do encargo.
a) Estão corretos apenas os itens II e III.
b) Estão corretos apenas os itens I e II.
c) Está correto apenas o item III.
d) Está incorreto apenas o item II.
e) Nenhum item está correto.

42. É competência do Órgão Especial, exceto:


a) processar e julgar o Vice-Governador, os Secretários de Estado, os Juízes do Pri-
meiro Grau, os membros do Ministério Público e o Procurador-Geral do Estado, nos
crimes comuns ou de responsabilidade, bem como o Comandante-Geral da Polícia
Militar e o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar, nos crimes comuns ou
de responsabilidade e militares, ressalvada a competência da Justiça Federal.
b) processar e julgar os deputados estaduais, nos crimes comuns ou de responsa-
bilidade, ressalvada a competência da Justiça Federal.
c) uniformizar as súmulas nas divergências entre seções.
d) processar e julgar o incidente de assunção de competência e o incidente de re-
solução de demandas repetitivas referente à matéria de competência não exclusiva
a uma seção especializada.
e) processar e julgar o habeas corpus, quando a autoridade coatora for o gover-

nador do estado.

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REGIMENTO INTERNO DO TJPE
Gilcimar Rodrigues

43. Sobre as atribuições do Presidente do TJPE, assinale a alternativa incorreta.

a) decidir questões de ordem ou submetê-las ao Tribunal quando entender neces-

sário.

b) exercer o poder de polícia, mantendo a ordem e o decoro no Tribunal.

c) proferir voto de qualidade quando houver empate, se a solução não estiver de

outro modo regulada.

d) votar nos julgamentos e deliberações do Tribunal Pleno, do Órgão Especial e do

Conselho da Magistratura, em matéria administrativa ou em matéria constitucional

no controle concentrado ou difuso.

e) organizar e supervisionar o Núcleo de Distribuição e Informações Processuais

(NUDIP) do Tribunal.

44. Preencha as lacunas de acordo com os itens seguintes:

1) Presidente

2) 1º Vice-Presidente

3) 2º Vice-Presidente

4) Corregedor-Geral de Justiça

�(   ) instaurar sindicâncias contra magistrados e servidores, oficiando como instru-

tor e relator até o arquivamento ou a instauração do processo administrativo

disciplinar.

�(   ) organizar e supervisionar o Núcleo de Gerenciamento de Precedentes (NU-

GEP) do Tribunal.

�(   ) propor ao Órgão Especial a abertura de concurso público para preenchimento

de cargos de magistrado e de servidor do Poder Judiciário Estadual e indicar

os membros da respectiva Comissão de Concurso.

�(   ) presidir os concursos públicos para preenchimento de cargos de magistrado e

de servidor do Poder Judiciário Estadual.

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REGIMENTO INTERNO DO TJPE
Gilcimar Rodrigues

a) 1 – 3 – 4 – 2.

b) 4 – 3 – 2 – 1.

c) 3 – 4 – 2 – 1.

d) 4 – 3 – 1 – 2.

e) 2 – 1 – 4 – 3.

45. Ao Tribunal, ao Órgão Especial, ao Conselho da Magistratura, às Seções, às

Câmaras e às Turmas da Câmara Regional cabe o tratamento de “egrégio”, e aos

seus membros, o de “excelência”.

46. Nas sessões, o Presidente do órgão colegiado tomará assento na parte central

da mesa, ficando o representante do Ministério Público à sua esquerda.

47. A distribuição dos processos e recursos será aleatória e por classe, preservan-

do a simetria no quantitativo e na natureza do acervo distribuído a cada Desembar-

gador no órgão colegiado o qual integre.

48. Havendo quorum de instalação da sessão, o Presidente do órgão colegiado de-

clarará aberta a sessão, submeterá à aprovação a ata da sessão anterior e passará,

em seguida, ao julgamento dos processos.

49. O instrumento para garantir a observância de enunciado de súmula vinculante

de decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constituciona-

lidade é a reclamação.

50. A reclamação será instruída com prova documental e dirigida ao Presidente do

Tribunal.

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REGIMENTO INTERNO DO TJPE
Gilcimar Rodrigues

51. Arguida em órgão julgador diverso do Órgão Especial, em controle difuso, a

inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, o relator, após

ouvir o Ministério Público, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, e as partes, no prazo

comum de 15 (quinze) dias úteis, submeterá a questão ao colegiado ao qual com-

pete o conhecimento do processo.

52. Quando a arguição se der, incidentalmente, por ocasião de julgamento de pro-

cesso no Órgão Especial, suspender-se-á o julgamento por sua conversão em dili-

gência, retirando-se o processo da pauta.

53. A ação direta de inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo estadual ou

municipal, inclusive por omissão, em face da Constituição do Estado de Pernambu-

co será dirigida ao 2° Vice-Presidente do Tribunal.

54. Recebido o recurso de apelação no Tribunal e distribuído imediatamente, o

relator, se não for o caso de decisão monocrática nas hipóteses autorizadas por

lei e neste Regimento, elaborará seu voto para julgamento do recurso pelo órgão

colegiado.

55. Contra decisão proferida pelo relator ou qualquer outra unipessoal caberá agra-

vo interno para o respectivo órgão colegiado, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, e

se sujeita ao preparo.

56. O agravo interno será dirigido ao Presidente do Tribunal e processado nos pró-

prios autos, devendo na petição de interposição o recorrente impugnar, especifica-

mente, os fundamentos da decisão agravada, sob pena de não ser conhecido por

decisão monocrática liminar.

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REGIMENTO INTERNO DO TJPE
Gilcimar Rodrigues

GABARITO

21. e 46. e

22. e 47. c

23. e 48. c

24. e 49. c

25. c 50. e

26. e 51. c

27. c 52. c

28. c 53. e

29. e 54. c

30. e 55. e

31. c 56. e

32. e

33. e

34. e

35. e

36. c

37. c

38. e

39. d

40. c

41. d

42. b

43. e

44. d

45. c

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REDAÇÃO DISCURSIVA
Vânia Araújo

VÂNIA ARAÚJO
Licenciada em Letras pela Universidade de Brasília (UNB). Ministra au-
las de Interpretação de Textos e de Redação Discursiva há mais de dez
anos nos principais cursos preparatórios para vestibulares e concursos
do Distrito Federal. Já trabalhou também em cursos de Belo Horizonte
e Goiânia.

REDAÇÃO DISCURSIVA

9. DA PROVA DISCURSIVA

9.2.6 – Para os cargos/funções de Oficial de Justiça (OPJ), Analista Judiciá-

rio (APJ) Funções: Judiciária e Administrativa e Técnico Judiciário (TPJ) Funções:

Judiciária e Administrativa, a Prova Discursiva terá valor máximo de 50 (cinquen-

ta) pontos e constituir-se-á de 1 (uma) Redação, cujo tema será fornecido no

momento da prova.

9.2.9 – Para o desenvolvimento da Prova Discursiva, o candidato deverá redigir

no mínimo 20 (vinte) e no máximo 30 (trinta) linhas.

DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA

Como elaborar a redação (estrutura-padrão):

INTRODUÇÃO: é o parágrafo de abertura, responsável pela apresentação do

assunto. Nele, é feita uma declaração qualquer que sirva para situar o leitor. Em

seguida, apresenta-se a tese a ser discutida/consubstanciada nos parágrafos sub-

sequentes.

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REDAÇÃO DISCURSIVA
Vânia Araújo

 Obs.: Deve-se fazer uma escolha prévia dos argumentos que fundamentarão a
tese e dividi-los em parágrafos. Eles podem ser relacionados, de forma
sucinta, aqui na introdução (embora não seja obrigatório que se faça).

DESENVOLVIMENTO: é a parte fundamental da dissertação, já que nela se


desenvolve todo o raciocínio utilizado para fundamentar o ponto de vista inicial
e, assim, convencer o leitor de que se está com a razão. Nesta parte do texto, é
aconselhável utilizar os teóricos mais conhecidos na área, alguns conceitos mais
conhecidos e outros recursos que imprimam força e veracidade às informações
fornecidas.

CONCLUSÃO: é a parte final do texto, em que se dá um fechamento à discus-


são do assunto. Isso pode ser feito por meio de:
• um resumo de todas as ideias discutidas; ou
• uma retomada da ideia inicial, com outras palavras.

CARACTERÍSTICAS DO TEXTO ARGUMENTATIVO:


 
• Traz um só tema (amplo). Você deve delimitar e elaborar sobre ele uma tese.
Depois, desenvolver os argumentos que darão a devida sustentação a essa
tese com o intuito de convencer o examinador.
• Segue a estrutura dissertativa padrão, com introdução, desenvolvimento e
conclusão.
• Para um texto de 30 linhas, dois ou três argumentos serão suficientes.
• Nesta modalidade, você pode emitir opiniões, fazer julgamentos – desde que
eles venham acompanhados da devida fundamentação.
• O texto deve ter certa uniformidade no tamanho dos parágrafos de argumen-

tação.

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REDAÇÃO DISCURSIVA
Vânia Araújo

• É aconselhável o uso de conectores gramaticais para estabelecer os vínculos

lógicos entre as ideias dos parágrafos e entre os parágrafos – para facilitar a

compreensão das ideias pelo examinador.

CUIDADOS QUE VOCÊ DEVE TOMAR NA REDAÇÃO

1) Mantenha-se rigorosamente dentro do tema proposto, pois será atribuída nota

zero a quem fugir da modalidade de texto exigida ou do tema proposto.

2) Não construa períodos muitos longos ou sequências de frases muito curtas,

que podem deixar o texto truncado, confuso, cansativo. Construa períodos de

duas ou três orações.

3) Evite a repetição de termos, porque cansa o leitor: utilize expressões ou vo-

cábulos sinônimos. Evite, também, a redundância de ideias, que sobrecarrega

o texto sem acrescentar nada!

4) Não utilize frases feitas ou coloquialismos, porque empobrecem o texto. Tam-

bém não utilize linguagem rebuscada demais.

5) Evite argumentos generalizantes ou baseados apenas no senso comum, já

que eles não imprimem confiabilidade nas informações.

6) Evite o excesso de subjetividade (infelizmente, com certeza, sem sombra de

dúvida), já que isso reduz o crédito das informações apresentadas e é objeto

de apenação.

ASPECTOS ESTÉTICOS DO TEXTO

Margem: deve ser respeitada: não inove fazendo sua própria margem no meio

da folha. Preste muita atenção, também, à indicação dos parágrafos.

Rasura: quando errar, passe apenas um traço sutil em cima da palavra errada

(não faça rabiscos nem marcas).

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REDAÇÃO DISCURSIVA
Vânia Araújo

Letra: faça sua letra legível e do tamanho normal – não aumente nem diminua

de acordo com o número de linhas exigidas.

Translineação: preste muita atenção na separação das sílabas das palavras

quando for mudar de linha.

Título: não coloque! A Banca IBFC não pede título.

USO DAS PESSOAS DO DISCURSO

• 3ª pessoa – PREFIRA, pois é a que dá ao texto um caráter mais objetivo.

Seu texto tem predomínio da função referencial e, portanto, deve primar pela

objetividade.

• 1ª pessoa do singular – NÃO USE, porque ela imprime extrema subjetivi-

dade ao texto. Assim, é mais apropriada aos textos de caráter literário.

• 1ª pessoa do plural – EVITE, pois ela irá atribuir ao seu texto certo grau

de subjetividade.

Veja um exemplo de dissertação argumentativa:

Numa abordagem antropológica, a identidade se caracteriza pelo conjunto de

elementos culturais adquiridos pelo indivíduo através da herança cultural. A identi-

dade confere diferenças aos grupos humanos. Ela se evidencia em termos da cons-

ciência da diferença e do contraste do outro.

A disseminação do “mito da democracia racial” permitiu esconder as desigual-

dades raciais, que eram constatadas nas práticas discriminatórias de acesso ao

emprego, nas dificuldades de mobilidade social da população negra, que ocupou e

ocupa até hoje os piores lugares na estrutura social, que frequenta as piores esco-

las e que recebe remuneração inferior à do branco pelo mesmo trabalho e tendo a

mesma qualificação profissional.

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REDAÇÃO DISCURSIVA
Vânia Araújo

O nosso cotidiano escolar está impregnado do mito da democracia racial – um


dos aspectos da cultura da classe dominante que a escola transmite –, pois repre-
senta as classes privilegiadas e não a totalidade da população, embora haja contra-
dições no interior da escola que possibilitam problematizar essa cultura hegemôni-
ca, não desprezando as diversidades culturais trazidas pelos alunos.
A proposta de uma educação voltada para a diversidade coloca a todos nós,
educadores, o grande desafio de estar atentos às diferenças econômicas, sociais e
raciais e de buscar o domínio de um saber crítico que permita interpretá-las.

ELIANA DE OLIVEIRA (professora da UNIMONTE e UNISANTANA, Psicopedagoga; Doutoranda


em Antropologia Social da USP). In: Revista Espaço Acadêmico.

Considerando que o fragmento de texto acima tem caráter unicamente motivador,


produza um texto dissertativo sobre o tema:

IDENTIDADE, INTOLERÂNCIA E AS DIFERENÇAS NO ESPAÇO ESCOLAR.

Agora, veja como produzir o texto:

Introdução
(Situe o leitor no assunto que será discutido):
Aborde a importância da preservação da nossa herança cultural e da valorização
das diferenças em um país continental como o Brasil e o papel da escola na cons-
cientização dos jovens em relação ao assunto.
Apresente o seu ponto de vista sobre o assunto, de maneira clara e concisa.

1º argumento
(Desenvolva a primeira ideia que dará sustentação ao seu ponto de vista):
Esclareça a importância da preservação da identidade cultural e do respeito às
diferenças para uma convivência harmoniosa em sociedade, reforçando que essa

consciência deve ser trabalhada desde a infância.

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REDAÇÃO DISCURSIVA
Vânia Araújo

2º argumento

(Desenvolva a segunda ideia que dará sustentação ao seu ponto de vista):

Apresente a contrapartida de que, no ambiente escolar, têm-se desenrolado

muitas situações de hostilidade e intolerância em relação às diferenças, quaisquer

que sejam elas. E que, na maioria das vezes, nem a escola nem a família encon-

tram-se preparadas para lidar com essas situações adversas – o que faz com que

não saibam dar uma orientação adequada às crianças e jovens educandos.

Conclusão

(Faça o arremate das ideias discutidas no desenvolvimento):

Aponte propostas para uma educação que seja direcionada à diversidade e pon-

tue a importância dos educadores nesse processo.

ELEMENTOS ORGANIZADORES DO DISCURSO

São assim designadas algumas expressões que, mais do que conectar ideias,

concorrem para a organização lógica dos planos textuais.

1) Organizar no espaço: à direita; atrás; sobre; sob; de um lado; no meio;

naquele lugar etc.

2) Organizar no tempo: depois; então; após; de seguida; seguidamente; dias

mais tarde; agora; já; antes; até que; quando etc.

3) Organizar o plano textual:


3.1) Abrir uma série: por um lado; de um lado; primeiramente; em pri-

meiro lugar; para começar; começando etc.

3.2) Acentuar a continuidade: por outro lado; de outro lado; seguida-

mente; em segundo lugar etc.

3.3)
Encerrar: por último; por fim, para terminar; em último lugar; em

síntese; assim etc.

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REDAÇÃO DISCURSIVA
Vânia Araújo

ELEMENTOS CONECTORES DO DISCURSO

Conector é a designação para as palavras ou expressões que servem para co-

nectar (ligar/unir) vários segmentos linguísticos de um texto: as frases no período,

os períodos no parágrafo e os parágrafos no texto. Incluem-se neste grupo várias

subclasses gramaticais de palavras, como, por exemplo:

• conjunções: e; pois; entretanto etc.

• locuções conjuncionais: além disso; no entanto etc.

• advérbios: finalmente; depois; antes etc.

• locuções adverbiais: em seguida; por último etc.

• algumas orações reduzidas (orações sem conjunção e com o verbo numa

forma nominal de gerúndio, infinitivo ou particípio): para terminar; feito isto;

finalizando etc.

PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS CONECTORES

• Adicionar/Enumerar: e; além disso; não só... mas também; depois; final-

mente; seguidamente; em primeiro lugar; em seguida; por um lado... por

outro; adicionalmente; ainda; do mesmo modo; pela mesma razão; igual-

mente; também; de novo etc.

• Sintetizar/Concluir: logo; pois; assim; por isso; por conseguinte; portanto;

enfim; em conclusão; concluindo; em suma etc.

• Particularizar: especificamente; nomeadamente; por exemplo; em particu-

lar etc.

• Explicar/Exemplificar: pois; porque; porquanto; por causa de; uma vez

que; especificamente; nomeadamente; isto é; ou seja; quer dizer; por exem-

plo; em particular; como se pode ver; é o caso de; é o que se passa com etc.

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REDAÇÃO DISCURSIVA
Vânia Araújo

• Inferir: assim; consequentemente; daí; então; logo; pois; deste modo; por-

tanto; em consequência; por conseguinte; por esta razão; por isso etc.

• Substituir/Reformular: mais corretamente; mais precisamente; ou melhor;

quer dizer; dito de outro modo; por outras palavras etc.

• Contrariar/Opor/Restringir: porém; contrariamente; em vez de; pelo con-

trário; por oposição; ainda assim; mesmo assim; apesar de; contudo; no

entanto; por outro lado etc.

• Finalidade: para; para que; com o intuito de; a fim de; com o objetivo de

etc.

• Dúvida: talvez; é provável; é possível; provavelmente; porventura etc.

• Certeza: é evidente que; certamente; decerto; com toda a certeza; natural-

mente; evidentemente etc.

• Hipótese/Condição: se; a menos que; supondo que; admitindo que; salvo

se; exceto etc.

• Chamar atenção: note-se que; atente-se em; repare-se; veja-se; consta-

te-se etc.

• Enfatizar/Realçar uma ideia: efetivamente; com efeito; na verdade; como

vimos etc.

• Opinar: a meu ver; estou em crer que; em nosso entender; parece-me que

etc.

• Reafirmar / Resumir: por outras palavras; ou melhor; ou seja; em resumo;

em suma etc.

• Semelhança: do mesmo modo; tal como; assim como; pela mesma razão

etc.

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Vânia Araújo

INTERPRETAÇÃO DE TEXTO

(INFORMAÇÕES LITERAIS E INFERÊNCIAS POSSÍVEIS)

• As informações literais significam informações que o autor forneceu – por

escrito – no texto.

• As inferências são as conclusões que podem ser extraídas daquilo que o autor

escreveu.

As expressões que evidenciam a cobrança da interpretação do texto são: In-

fere-se...; Depreende-se..., Subentende-se..., Conclui-se...; Subjaz no

texto a ideia de que...

TIPOS DE TEXTOS MAIS FREQUENTES NAS PROVAS DA IBFC

PROSA:

• Narrativos (notícias e crônicas reflexivas);

• Dissertativos-expositivos (artigos)

• Dissertativos-argumentativos (artigos de opinião e editoriais).

POESIA:

• Poemas

• Músicas

TEXTOS VERBO-VISUAIS:

• Charges

• Cartuns

• Tiras de quadrinhos

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Vânia Araújo

TIPOLOGIA TEXTUAL

Quando o item estiver cobrando a predominância de um tipo textual, procure

levar em consideração a intenção do autor ao escrever o texto e não apenas a sua

estruturação. Assim:

• Quando a intenção do autor for apenas contar histórias ou relatar fato – há

predomínio do TIPO NARRATIVO.

• Se a intenção for a de detalhar, caracterizar objetos, pessoas, ambientes ou

situações – há predomínio do TIPO DESCRITIVO.

• Ocorrendo uma intenção maior do autor de defender pontos de vista numa

tentativa de convencer o leitor – haverá predominância do tipo DISSERTA-

TIVO-ARGUMENTATIVO.

• Caso a intenção seja de apenas expor as ideias e dar informações ao leitor –

haverá preponderância do tipo DISSERTATIVO-EXPOSITIVO.

• Se houver a intenção de dar ordens, avisos, conselhos, instruções; fazer ad-

vertências ou prescrever – o texto será predominantemente INJUNTIVO ou

INSTRUCIONAL.

O texto dissertativo articula-se sob o seguinte tripé:

• TEMA (TEMÁTICA) – que é o assunto discutido pelo autor no texto;

• TESE (PONTO DE VISTA/IDEIA PRINCIPAL) – que significa aquilo que o

autor defende (o que ele ‘pensa’) sobre o tema;

• ARGUMENTOS (IDEIAS SECUNDÁRIAS) – que significam as ideias de me-

nor valor que o autor utiliza para dar sustentação ao seu ponto de vista.

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Vânia Araújo

SIGNIFICAÇÃO CONTEXTUAL DE PALAVRAS E EXPRESSÕES

Significação contextual – traduz o significado que a palavra/expressão ad-

quire dentro do texto (ocorre quando se substitui uma palavra, ou expressão, por

outra sem alterar a compreensão das ideias do texto).

Observe, a seguir, como a banca IBFC cobra os significados das pala-

vras:

DENOTATIVO (LITERAL): é o sentido convencional, real, que não permite

mais de uma interpretação, igual para todos os falantes da língua. É utilizado nos

discursos científico, acadêmico ou técnico, entre outros.

CONOTATIVO (CONTEXTUAL/FIGURADO): é o sentido contextual, diferen-

te do convencional e que normalmente não está nos dicionários, já que advém do

contexto em que o vocábulo aparece. É apropriado à linguagem literária, cujas pa-

lavras mais sugerem do que informam.

A banca pode aproveitar a cobrança dos sentidos das palavras para induzir

candidatos distraídos ao erro.

PRINCIPAIS RELAÇÕES DE SENTIDO ENTRE OS VOCÁBULOS NOS TEXTOS

SINONÍMIA: ocorre quando palavras podem ser substituídas umas pelas ou-

tras sem que se prejudique a compreensão das ideias do texto. Por exemplo, em

determinada prova, havia a seguinte assertiva: “Pode-se substituir o vocábulo he-

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Vânia Araújo

misférica por minuciosa sem que isso altere as relações de sentido do texto”. A
princípio, parece ser impossível estabelecer uma relação de sinonímia entre tais
vocábulos, mas, no texto, o autor dizia: “Eu me considero um consumidor tão edu-
cado que nunca compra nada sem antes fazer uma tomada hemisférica de preços”.
Neste caso, a palavra “minuciosa” não só substitui hemisférica como é mais ade-
quada ao contexto.

ANTONÍMIA: ocorre quando duas ou mais palavras se opõem quanto ao sig-


nificado, normalmente dentro do texto. Por exemplo, em um texto de prova, a
assertiva trazia a ‘oposição conceitual’ existente entre os vocábulos “branco” e
“vermelho” – que podem se remeter tanto a “paz x guerra” quanto a “pureza x pe-
cado”. Ou, ainda, a oposição contextual entre os vocábulos “simples” e “correto” na
construção “Há o caminho simples, proibir; e (mas) há o caminho correto, educar”.

AS QUATRO PRINCIPAIS QUALIDADES QUE UM TEXTO DEVE REUNIR


SÃO:

• CORREÇÃO – que ele obedeça às regras da Gramática Normativa (norma


culta);

 Obs.: Cuidado com a cobrança da ADEQUAÇÃO na prova: ela caracteriza um uso


mais informal/flexível da língua, por subverter algumas regras gramaticais,
mas que é considerado adequado a determinados domínios discursivos (jor-
nalístico e literário, por exemplo).

• COESÃO – que ele tenha seus vínculos lógicos muito bem estabelecidos por
meio de recursos gramaticais. A coesão é física e aparece na superfície do

texto e, portanto, é algo que “se vê”!

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
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• COERÊNCIA/CLAREZA – que se traduz pelas adequadas relações de senti-

do estabelecidas entre as estruturas textuais. A coerência é abstrata e, por-

tanto, algo que apenas “se sente”!

• CONCISÃO – que se traduz pela condensação (enxugamento) das ideias do

texto sem que se perca a essência da informação.

 Obs.: O contrário de concisão é a “prolixidade”, que consiste em usar rodeios de

palavras para construir o texto. Pode ser adequada a um texto literário, mas

é considerada como erro no discurso acadêmico, por exemplo.

EXERCÍCIOS

Texto I

Ensinamento

Minha mãe achava estudo

a coisa mais fina do mundo.

Não é.

A coisa mais fina do mundo é o sentimento.

Aquele dia de noite, o pai fazendo serão,

ela falou comigo:

“Coitado, até essa hora no serviço pesado”.

Arrumou pão e café, deixou tacho no fogo

com água quente.

Não me falou em amor.

Essa palavra de luxo.

(Adélia Prado)

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Vânia Araújo

57. Em um texto, as palavras cumprem papel expressivo na construção de senti-

dos. Assim, indique o par de palavras que, no poema, funcionam como sinônimos.

a) “fina” (v. 2)/“luxo” (v.11)

b) “estudo” (v.1)/“serviço” (v. 7)

c) “pão”(v. 8)/“café” (v. 8)

d) “tacho” (v. 8)/“água” (v. 9)

e) “dia” (v. 5)/“noite” (v. 5)

58. Após a leitura atenta do texto, deve-se entender o “Ensinamento”, a que o título

faz referência, como a:

a) utilização do estudo como possibilidade de diferenciação social.

b) valorização do trabalho através da dedicação do pai ao “fazer serão”.

c) importância das atitudes de amor representadas pelo cuidado da mãe com o

pai.

d) irrelevância do trabalho doméstico diante da atividade desenvolvida pelo pai.

e) obrigatoriedade de observação do cotidiano familiar por parte dos filhos.

59. O último verso do texto emprega o pronome “essa” como recurso coesivo. Seu

uso pode ser explicado uma vez que:

a) antecipa uma ideia que será apresentada.

b) faz referência a algo próximo ao leitor.

c) sinaliza uma referência temporal.

d) resume elementos de uma enumeração.

e) retoma um termo citado anteriormente.

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Vânia Araújo

Texto II

1. A propaganda acima busca expressividade na apresentação do tema ao leitor.

Desse modo, o recurso que MELHOR se destaca na construção de um efeito semân-

tico é:

a) o verbo “denuncie” flexionado no modo imperativo.

b) o humor provocado pela imagem do ursinho com venda nos olhos.

c) a palavra “infantil” que se relaciona com a imagem do urso.

d) a ambiguidade provocada pela expressão “dá pena”.

e) a utilização do recurso icônico-linguístico, que atrai imediatamente a atenção do

receptor da mensagem.

Texto III

Sinto-me um pouco intrusa vasculhando minha infância. Não quero perturbar

aquela menina no seu ofício de sonhar. Não a quero sobressaltar quando se abre

para o mundo que tão intensamente adivinha, nem interromper sua risada quando

acha graça de algo que ninguém mais percebeu.

Tento remontá-la aqui num quebra-cabeças que vai formar um retrato – o meu

retrato? Certamente faltarão algumas peças. Mas, falhada e fragmentária, esta sou

eu, e me reconheço assim em toda a minha incompletude.

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Vânia Araújo

Algumas destas narrações eu já publiquei. Elas são o meu rebanho, e posso


chamá-las de volta quando quiser. Muitas eu mesma vi e vivi; as outras, eu apanhei
soltas no ar, pois sempre há quem se exponha a uma criança que finge não escutar
nem enxergar muita coisa da sua vida ao rés-do-chão.
Aqui onde estou – diante deste computador, nesta altura e deste ângulo –, afinal
compreendo que não são as palavras que produzem o mundo, pois este nem ao
menos cabe dentro delas. Assim aquela menina dançando no pátio na chuva não
cabia no seu protegido cotidiano: procurava sempre o susto que viria além.
Então, enfiava-se atrás dos biombos da imaginação, colocava as máscaras e
espiava o belo e o intrigante, que levaria o resto de sua vida tentando descrever.
(Lya Luft, Mar de dentro, p. 13-14).

1. O texto acima pode ser entendido como pertencente à tipologia narrativa. Desse
modo, todos os elementos abaixo comprovam essa classificação, exceto:
a) a presença de um narrador em primeira pessoa, que relata, com parcialidade,
os fatos e elementos descritos.
b) referências espaciais, como o estar “diante deste computador, nesta altura e
deste ângulo”.
c) a presença de personagens como “aquela menina no seu ofício de sonhar”.
d) a defesa de um posicionamento, que fica claro na oposição entre o adulto e a
criança no texto.
e) a organização das frases em uma progressão temporal a tal ponto que não se
pode alterar a sequência sem afetar basicamente o texto.

2. A leitura do texto, tomado em sua totalidade, permite inferir que:


a) a postura intrusa, referida no primeiro parágrafo, refere-se à falta de permissão
para entrar na vida da menina.
b) as atitudes de uma pessoa são, invariavelmente, as mesmas, na infância ou na

fase adulta.

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Vânia Araújo

c) as narrativas já publicadas pela autora são sempre resultado de experiência que

ela vivenciara na infância.

d) a autora escreve o texto sem muita vontade de trazer de volta as reminiscências

do passado.

e) o retrato fragmentado e a imagem de um “quebra-cabeças” são resultados de

uma postura recordadora.

3. No texto, alternam-se exemplos de conotação e denotação. Assinale a opção em

que NÃO ocorre o emprego conotativo da linguagem.

a) “São o meu rebanho, e posso chamá-las de volta quando quiser.” (3º par.).

b) “outras eu apanhei soltas no ar, pois sempre há quem se exponha a uma crian-

ça” (3º par.).

c) “Aqui onde estou – diante deste computador, nesta altura e deste ângulo” (4º

par.).

d) “Então, enfiava-se atrás dos biombos da imaginação, colocava as máscaras” (5º

par.).

e) “que levaria o resto de sua vida tentando descrever” (5º par.).

4. No fragmento “Assim aquela menina dançando no pátio na chuva não cabia no

seu protegido cotidiano: procurava sempre o susto que viria além.” (4º par.), a au-

tora deixa entrever uma característica da menina, que pode ser entendida como:

a) conformismo.

b) ousadia.

c) alienação.

d) limitação.

e) insegurança.

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Vânia Araújo

5. No texto, destaca-se o emprego de duas funções da linguagem. São elas:

a) referencial e conativa.

b) apelativa e referencial.

c) emotiva e poética.

d) metalinguística e fática.

e) referencial e emotiva.

6. Considere o trecho abaixo:

“Não a quero sobressaltar quando se abre para o mundo que tão intensamente

adivinha, nem interromper sua risada quando acha graça de algo que ninguém

mais percebeu.”

Os dois fragmentos destacados no trecho relacionam-se sintático-semanticamente.

Assinale a opção que indica, corretamente, o tipo de relação sintática que há entre

eles e o valor semântico explicitado.

a) dependência sintática; oposição.

b) independência sintática; conclusão.

c) dependência sintática; tempo.

d) independência sintática; adição.

e) dependência sintática; concessão.

GABARITO

TEXTO 1

57. a

58. c

59. e

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INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Vânia Araújo

TEXTO 2

1. d

TEXTO 3

1. d

2. e

3. d

4. b

5. c

6. d

BOA PROVA!

MUITO SUCESSO NA CARREIRA VINDOURA!

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GRAMÁTICA
Elias Santana

ELIAS SANTANA
Licenciado em Letras – Língua Portuguesa e Respectiva Literatura –
pela Universidade de Brasília. Possui mestrado pela mesma instituição,
na área de concentração “Gramática – Teoria e Análise”, com enfoque
em ensino de gramática. Foi servidor da Secretaria de Educação do DF
e pro­fessor em vários colégios e cursos preparatórios. Ministra aulas
de gramá­tica, redação discursiva e interpretação de textos. Ademais,
é escritor, com uma obra literária já publicada. Por essa razão, recebeu
Moção de Louvor da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

GRAMÁTICA

7. Em “estranhas gentilezas” são empregadas duas palavras que devem ser


classificadas, pela ordem em que aparecem, como:
a) substantivo e adjetivo.
b) advérbio e substantivo.
c) substantivo e advérbio.
d) adjetivo e substantivo.

8. Em “Há algum tempo venho afinando certa mania.”, nota-se que o termo des-
tacado pertence à seguinte classe gramatical:
a) substantivo.
b) adjetivo.
c) pronome.
d) advérbio.
e) interjeição.

9. Assinale a alternativa em que a concordância está correta.


a) Não foi adequado a postura dela na cerimônia.
b) Ele deixou bem claro, no pronunciamento, suas ideias sobre o projeto.
c) A maioria dos estudantes que prestaram o concurso apresentou dificuldades em
matemática.

d) Deve existir outras soluções para este problema!

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GRAMÁTICA
Elias Santana

10. Assinale a alternativa que completa a lacuna.

A maioria dos funcionários______ feliz com a indicação do novo gerente. (estar)

a) Está.

b) Estão.

c) São.

d) Estavam. 

11. Em “Sorri tranquilo quando pensa que a pressa é coisa daqueles imaturos.”,

o termo em destaque exerce a função sintática de:

a) adjunto adnominal. 

b) predicativo do sujeito. 

c) adjunto adverbial. 

d) objeto direto. 

e) complemento nominal. 

12. Assinale a alternativa cuja frase está corretamente pontuada.

a) O bolo que estava sobre a mesa, sumiu.

b) Ele, apressadamente se retirou, quando ouviu um barulho estranho.

c) Confessou-lhe tudo; ciúme, ódio, inveja.

d) Paulo pretende cursar Medicina; Márcia, Odontologia.

13. Considere as orações abaixo.

I – Devem-se impor limites ao sensacionalismo.

II – Tratam-se de questões polêmicas.

III – Considerou-se, no julgamento, todas as provas apresentadas pela promotoria.

A concordância está correta em:

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GRAMÁTICA
Elias Santana

a) I, apenas.

b) II, apenas.

c) III, apenas.

d) I e II, apenas.

e) II e III, apenas.

14. Assinale a alternativa em que o sinal indicativo da crase está corretamente

empregado.

a) Eu gosto de estudar à noite.

b) Agradeci à todos o apoio.

c) O curso é de 2 à 7 de maio.

d) Ele teve acesso à informações privilegiadas.

15. Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação morfossintática

do termo em destaque no excerto a seguir:

“Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto So-

corro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio

ao homem, que acabou morrendo de fome.”

a) Sujeito e conjunção integrante.

b) Objeto direto e pronome indefinido.

c) Sujeito e pronome relativo.

d) Complemento nominal e conjunção subordinativa.

e) Objeto direto e pronome relativo.

16. Considere o fragmento abaixo para responder à questão seguinte.

“As cigarras calam, se eriçam as águas da lagoa e as casuarinas, que se balan-

çavam indolentes, imobilizam-se na rigidez morta e reta dos ciprestes.”

Ocorre, nessa passagem destacada, um predomínio de orações:

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GRAMÁTICA
Elias Santana

a) subordinadas adverbiais.

b) subordinadas adjetivas.

c) subordinadas substantivas.

d) reduzidas.

e) coordenadas.

GABARITO

7. d

8. c

9. c

10. a

11. b

12. d

13. a

14. a

15. c

16. e

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GRAMÁTICA
Elias Santana

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