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Resolução 16/2016
RESOLUÇÃO Nº 16 DE 05 DE MAIO DE 2016
CONSIDERANDO o parágrafo 2º, do artigo 2°, da Lei nº 8.745/1993, com a alteração estabelecida pela
Lei nº 12.425/2011, que trata da contratação de professor substituto;
CONSIDERANDO o parágrafo 3º, do artigo 22, da Lei nº 11.091/2005, que trata da finalidade da
Comissão Interna de Supervisão do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em
Educação;
CONSIDERANDO o inciso V, do parágrafo 1°, do artigo 26; e o inciso I, do artigo 30, da Lei nº
12.772/2012, que possibilita, ao Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, o afastamento
para realização de programa de pós-graduação stricto sensu ou de pós-doutorado, independentemente
do tempo de ocupação do cargo ou na instituição;
CONSIDERANDO o artigo 1°, do Decreto nº 91.800/1985, que dispõe sobre os tipos de viagens ao
exterior, a serviço ou com o fim de aperfeiçoamento sem nomeação ou designação;
CONSIDERANDO os incisos I, II, III, IV do parágrafo único, do artigo 9°, do Decreto n° 5.707/2006, que
institui a Política e as Diretrizes para o Desenvolvimento de Pessoal da Administração Pública Federal
Direta, Autárquica e Fundacional, e regulamenta dispositivos da Lei n° 8.112/1990;
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Art. 2º Esta Resolução entra em vigor nesta data, com ampla publicação e divulgação na página
eletrônica do IFPR.
CAPÍTULO I
Do Professor do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico
§ 1º Entende-se por programa de pós-graduação stricto sensu cursos nos níveis de mestrado e
doutorado, profissionais e acadêmicos, que tenha por finalidade oferecer formação de qualidade a
profissionais dedicados à pesquisa, extensão e inovação, bem como atividades desenvolvidas nas
diferentes profissões, com amplo domínio de conhecimentos em seus respectivos campos de saber,
visando a contribuir para geração, desenvolvimento e difusão de práticas científicas, tecnológicas,
artísticas e culturais do país.
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I – para fins de afastamento parcial considera-se a jornada de trabalho legalmente estabelecida pela Lei
nº 8.112/1990.
II – para fins de afastamento parcial o professor EBTT deverá manter a carga horária de trabalho
semanal destinada às atividades de ensino: aulas, atendimento ao aluno e manutenção de ensino,
perfazendo um total de 24 (vinte e quatro) horas, conforme Resolução n° 002/2009 – CONSELHO
SUPERIOR do IFPR.
III – para fins de afastamento parcial não será permitida a contratação de professor substituto.
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IV – não será permitida, a prorrogação de prazo de afastamento para participação em programa de pós-
graduação stricto sensu ou de pós-doutorado além do tempo autorizado na portaria de afastamento,
emitida pelo Gabinete do Reitor.
§ 7º O afastamento parcial poderá ser requerido a qualquer período do ano, desde que cumpra com os
dispositivos desta Resolução e as orientações dispostas em Instrução Interna de Procedimentos (IIP),
emitida pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEPE).
§ 8º Haja concordância do Professor EBTT com o afastamento integral, por meio de formulário próprio
da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas, do tipo ônus limitado, ou seja, com o recebimento do
vencimento e demais vantagens legais inerentes ao cargo ou função.
§ 10º No caso de programa de pós-doutorado, o Professor EBTT não tenha se afastado por licença
para tratar de assuntos particulares ou programa de pós-graduação stricto sensu nos 4 (quatro) anos
anteriores à data de requerimento de afastamento integral.
§ 11º No caso de já ter usufruído de afastamento para programa de pós-graduação stricto sensu ou de
pós-doutorado, o Professor EBTT tenha cumprido, no IFPR, igual período ao do afastamento
concedido.
§ 12º O Professor EBTT não tenha título igual ou superior ao que pretende obter com a participação no
programa pós-graduação stricto sensu e de pós-doutorado requerido.
§ 13º O Professor EBTT não tenha desistido de vaga de afastamento para pós-graduação stricto sensu,
nos Editais do IFPR no ano anterior, após emissão de portaria de autorização de afastamento.
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§ 14º O Professor EBTT não tenha nenhuma pendência em relação aos compromissos de ordem
administrativa ou pedagógica no IFPR.
§ 15º O tempo de afastamento requerido pelo Professor EBTT, somado ao tempo de permanência no
IFPR, após o efetivo retorno às atribuições do cargo, não exceda ao tempo legalmente fixado para
aposentadoria compulsória.
§ 16º Participe em processo de seleção para afastamento integral, por meio de edital específico,
publicado pela PROGEPE:
II – até 31/10 para afastamentos com início em janeiro, fevereiro e março do ano seguinte.
b) Número de vagas, por unidade, ofertadas de afastamento integral para participação de Professor
EBTT em programa de pós-graduação stricto sensu ou de pós-doutorado.
§ 17º A PROGEPE, no interesse da Administração, poderá disponibilizar até 20% (vinte por cento) do
número total de Professores do Ensino, Básico, Técnico e Tecnológico do IFPR para afastamento
integral para participação em programa de pós-graduação stricto sensu ou de pós-doutorado, através
de edital específico, condicionado a existência prévia de recursos orçamentários e financeiros, e
indicadores administrativos.
CAPÍTULO II
Do Técnico Administrativo em Educação
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profissões, com amplo domínio de conhecimentos em seus respectivos campos de saber, visando
contribuir para geração, desenvolvimento e difusão de práticas científicas, tecnológicas, artísticas e
culturais do país.
§ 2º Entende-se por programa de pós-graduação stricto sensu cursos nos níveis de mestrado e
doutorado profissionais e acadêmicos que tenham como finalidade oferecer a formação de qualidade a
profissionais dedicados à pesquisa, extensão e inovação, bem como atividades desenvolvidas nas
diferentes profissões, com amplo domínio de conhecimentos em seus respectivos campos de saber,
visando contribuir para geração, desenvolvimento e difusão de práticas científicas, tecnológicas,
artísticas e culturais do país.
I – para fins de afastamento parcial considera-se a jornada de trabalho legalmente estabelecida pela Lei
nº 8.112/1990.
II – para fins de afastamento parcial, o TAE poderá requerer afastamento de até 20% (vinte por cento)
para cursos de especialização e até 40% (quarenta por cento) para programa de pós-graduação stricto
sensu ou de pós-doutorado de sua carga horária total de trabalho semanal.
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§ 4º Esteja aprovado, aceito ou matriculado em programa pós-graduação lato sensu, no país, ou stricto
sensu ou de pós-doutorado, no país ou no Exterior, reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior (CAPES), com cursos na modalidade presencial, mediante declaração ou
certidão atualizada do Programa de Pós-Graduação da instituição.
§ 5º O período de afastamento parcial ou integral requerido pelo TAE, no âmbito do IFPR, incluídos
transferências entre programas de pós-graduação lato sensu, stricto sensu ou de pós-doutorado ou
instituições de educação superior, não exceda a:
IV – não será permitida, em hipótese alguma, a prorrogação de prazo de afastamento para participação
em programa de pós-graduação stricto sensu ou de pós-doutorado além do tempo autorizado na
portaria de afastamento, emitida pelo Gabinete do Reitor.
§ 6º O afastamento parcial, requerido a qualquer período do ano, cumpra com os dispositivos desta
Resolução e as orientações em Instrução Interna de Procedimentos (IIP), emitida pela Pró-Reitoria de
Gestão de Pessoas (PROGEPE).
§ 7º Haja concordância do TAE com o afastamento integral, por meio de formulário próprio da Pró-
Reitoria de Gestão de Pessoas, do tipo ônus limitado, ou seja, com o recebimento do vencimento e
demais vantagens legais do cargo ou função.
§ 8° Conforme § 2°, do artigo 96-A, da Lei n° 8112/90, no caso de afastamento integral para
participação em programa de pós-graduação stricto sensu, o TAE seja servidor no IFPR há pelo menos
3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado, incluído o período de estágio probatório.
§ 9° Conforme § 3°, do artigo 96-A, da Lei n° 8112/90, no caso de programa de pós-doutorado, o TAE
seja servidor no IFPR há pelo menos 4 (quatro) anos, incluído o período de estágio probatório.
§ 10º No caso de programa de pós-graduação stricto sensu (mestrado ou doutorado), o TAE não tenha
se afastado por licença para tratar de assuntos particulares, para usufruto de licença para capacitação
ou programa de pós-graduação stricto sensu nos 2 (dois) anos anteriores à data de requerimento de
afastamento integral.
§ 11º No caso de programa de pós-doutorado, o TAE não tenha se afastado por licença para tratar de
assuntos particulares ou programa de pós-graduação stricto sensu nos 4 (quatro) anos anteriores à
data de requerimento de afastamento integral.
§ 12º No caso de já ter usufruído de afastamento para programa de pós-graduação stricto sensu ou de
pós-doutorado, o TAE tenha cumprido, no IFPR, igual período ao do afastamento concedido.
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§ 13º O TAE não tenha título igual ou superior ao que pretende obter com a participação no programa
pós-graduação lato sensu, stricto sensu, ou de pós-doutorado requerido.
§ 14º O TAE não tenha desistido de vaga de afastamento para pós-graduação stricto sensu, nos Editais
do IFPR no ano anterior, após emissão de portaria de autorização de afastamento.
§ 15º O TAE não tenha nenhuma pendência em relação aos compromissos de ordem administrativa ou
pedagógica no IFPR.
§ 16º O tempo de afastamento requerido pelo TAE, somado ao tempo de permanência no IFPR, após o
efetivo retorno às atribuições do cargo, não exceda ao tempo legalmente fixado para aposentadoria
compulsória.
§ 17º Participe em processo de seleção para afastamento integral, por meio de edital específico,
publicado pela PROGEPE:
II – até 31/10 para afastamentos com início em janeiro, fevereiro e março do ano seguinte.
b) Número de vagas, por unidade, ofertadas de afastamento integral para participação de TAE em
programa de pós-graduação stricto sensu ou de pós-doutorado.
§ 18º A PROGEPE, no interesse da Administração, poderá disponibilizar até 20% (vinte por cento) do
número total de Técnico Administrativo em Educação do IFPR para afastamento integral para
participação em programa de pós-graduação stricto sensu ou de pós-doutorado através de edital
específico, condicionado a existência prévia de recursos orçamentários e financeiros, e indicadores
administrativos, desde que não ocasione prejuízo institucional.
CAPÍTULO III
Art. 7º São DISPOSIÇÕES GERAIS DO AFASTAMENTO PARCIAL OU INTEGRAL de que trata esta
Resolução:
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§ 4º O servidor afastado fará jus às férias relativas a cada exercício, mediante solicitação em Sistema
de Gestão de Pessoas (SIGEPE).
I – a não apresentação do relatório de atividades nos meses de fevereiro e agosto de cada ano
acarretará no processo de suspensão do afastamento, salvo em situações devidamente justificadas.
II – os relatórios semestrais apresentados pelo Professor EBTT servirão como base para as avaliações
relativas ao estágio probatório, se for o caso, de progressão por mérito e de promoção.
III – os relatórios semestrais apresentados pelo TAE servirão como base para as avaliações relativas,
se for o caso, de progressão por mérito profissional.
I – no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, o servidor deverá entregar a cópia do diploma, certificado ou
declaração de conclusão de pós-doutorado, que obteve com afastamento, ao Gestor Máximo da
unidade de lotação, que encaminhará à PROGEPE para as providências que se fizerem necessárias,
em conformidade com a legislação.
a) Os diplomas de pós-graduação stricto sensu obtidos no país, deverão ser reconhecidos pelo
Ministério da Educação – MEC.
II – decorrido 180 (cento e oitenta) dias do término da participação no programa e não realizada a
entrega da cópia do diploma ou certificado, que obteve com afastamento, o servidor deverá ressarcir ao
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erário o valor correspondente aos dias de afastamento, sem prejuízo às demais sanções
administrativas cabíveis, salvo na hipótese comprovada de força maior ou caso fortuito.
§ 8º Após o retorno do afastamento, o servidor deverá permanecer no exercício de suas funções por
um período igual ao do afastamento concedido, em conformidade com o disposto no § 4o, art.96-A, da
Lei nº 8.112/90.
§ 10º Caso o servidor não obtenha o título ou grau que justificou seu afastamento no período previsto,
aplica-se o disposto no § 9º deste artigo, salvo na hipótese comprovada de força maior ou de caso
fortuito, a critério do dirigente máximo deste órgão, em conformidade com o disposto no § 6o, art. 96-A,
da Lei nº 8.112/90.
§ 11º No prazo máximo de 6 (seis) meses após a conclusão do curso de mestrado ou doutorado, o
servidor deverá encaminhar para a Biblioteca de seu Campus, cópia impressa e eletrônica da
dissertação, para o mestrado; da tese, para o doutorado; e do relatório aprovado, para a experiência de
estágio de pós-doutoramento e de pesquisador visitante, que estará disponível para consulta da
comunidade.
§ 12º O Professor EBTT que usufruir de afastamento somente poderá alterar seu regime de trabalho
após decorrido prazo igual ao do afastamento concedido.
§ 13º É vedado ao servidor celebrar contrato de trabalho, no Brasil ou no Exterior, para vigorar durante
o período do afastamento, realizado nos termos desta Resolução.
§ 14º O servidor afastado deverá comparecer, a qualquer tempo no IFPR, se convocado, por Comissão
de Sindicância ou de Procedimento Administrativo Disciplinar, sob pena de cancelamento de
afastamento.
§ 15º O IFPR instituíra comitê com a finalidade de avaliar os programas de capacitação e os critérios
para participação em programas de pós-graduação no país, conforme disposto no §1º do art. 96-A da
Lei n° 8112/90.
§ 17º A publicação do primeiro edital, após a entrada em vigor desta Resolução, poderá acontecer em
data diversa do estabelecido no art. 3º, §16º.
§ 18º Os casos omissos, não previstos nesta Resolução, serão decididos pela PROGEPE, que, poderá,
a qualquer tempo, solicitar parecer de outras unidades competentes do IFPR.
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