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PME-2350 – MECÂNICA DOS SÓLIDOS II

AULA #9: EQUAÇÕES DE COMPATIBILIDADE DE DEFORMAÇÕES &


FUNÇÃO DE TENSÃO DE AIRY1

9.1. Introdução
Nesta aula serão apresentadas as equações de compatibilidade de deformações para o caso geral
(referente ao estado triplo de deformações) e o significado físico destas equações. Na sequência,
particularizando os casos de estudo nas aplicações de estado plano de tensão ou de deformação,
veremos como podemos expressar a única equação de compatibilidade de deformações que resta para o
caso 2D em função das tensões no plano. Por fim, será introduzida a função de tensão de Airy e
mostraremos que, com a introdução desta função, as equações diferenciais de equilíbrio no plano ficam
automaticamente satisfeitas e que a equação de compatibilidade de deformações assume uma forma
bastante interessante na solução de problemas bidimensionais.

9.2. Equações de Compatibilidade de Deformações (Caso Geral)


É facilmente verificável que as seis componentes de deformação, que permitem determinar de forma
completa o estado de deformações na vizinhança de um ponto no interior de um sólido deformável,
ficam automática e completamente definidas se forem fornecidas as componentes de deslocamento ‫ݑ‬, ‫ݒ‬
e ‫ݓ‬. Para o caso em que as condições de linearidade geométrica se aplicam, é possível mostrar que as
relações lineares entre as seis componentes de deformação e as três componentes de deslocamento
citadas têm a forma (em coordenadas cartesianas):
߲‫ݑ‬
ߝ௫ = Eq.(1)
߲‫ݔ‬
߲‫ݒ‬
ߝ௬ = Eq.(2)
߲‫ݕ‬
߲‫ݓ‬
ߝ௭ = Eq.(3)
߲‫ݖ‬
߲‫ݒ߲ ݑ‬
ߛ௫௬ = Eq.(4)
߲‫ݔ߲ ݕ‬
+

1
Notas de Aula preparadas pelo Prof. Dr. Roberto Ramos Jr., email: rramosjr@usp.br

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Av. Prof. Mello Moraes, 2231, São Paulo, SP, Tel: (11) 3091-5355
߲‫ݓ߲ ݒ‬
ߛ௬௭ ൌ ൅ Eq.(5)
߲‫ݕ߲ ݖ‬
߲‫ݑ߲ ݓ‬
ߛ௭௫ ൌ ൅ Eq.(6)
߲‫ݖ߲ ݔ‬

Em contra-partida, o oposto não se observa, ou seja, se forem arbitradas funções quaisquer para as
seis componentes de deformação na vizinhança de um ponto, não se pode assegurar que elas irão
garantir a existência das três componentes de deslocamento, ‫ݑ‬, ‫ ݒ‬e ‫ݓ‬, univocamente determinadas, que
levem a deformações compatíveis. Isto pode ser melhor entendido utilizando a seguinte abstração:
imagine que na configuração de referência (não-deformada) de uma estrutura, ela seja dividida em
minúsculos elementos (à semelhança do que é feito no método dos elementos finitos), conforme ilustra
a Fig.1.a, e que, após esta divisão, sejam arbitrados livremente, e para cada elemento isoladamente,
componentes de deformação quaisquer (como na Fig.1.b). Neste caso, seria possível reunir as peças
deste “quebra-cabeças” de tal forma a se obter a configuração deformada da estrutura?

(Deformações
arbitrárias impostas a
cada elemento)

(a) (b)
(Divisão inicial do
sólido em elementos)

?
Montagem do sólido é
possível? (c)

Fig. 1 Conceito de compatibilidade de deformações.

A resposta é obviamente “Não!” e, do exposto, fica evidente que deve haver relações entre as
componentes de deformação que, uma vez satisfeitas, irão garantir a existência das componentes de
deslocamentos que estejam relacionadas às componentes de deformação através das Eqs.(1-6). Estas
relações recebem o nome de Equações de Compatibilidade de Deformações.

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Segundo Timoshenko [1], há um total de seis equações de compatibilidade de deformações que
precisam ser verificadas para o caso geral de estado triplo de deformações. São elas:
߲ ଶ ߝ௫ ߲ ଶ ߝ௬ ߲ ଶ ߛ௫௬
Eq.(7)
߲‫ ݕ‬ଶ ߲‫ ݔ‬ଶ ߲‫ݕ߲ݔ‬
+ =

߲ ଶ ߝ௬ ߲ ଶ ߝ௭ ߲ ଶ ߛ௬௭
Eq.(8)
߲‫ ݖ‬ଶ ߲‫ ݕ‬ଶ ߲‫ݖ߲ݕ‬
+ =

߲ ଶ ߝ௭ ߲ ଶ ߝ௫ ߲ ଶ ߛ௫௭
Eq.(9)
߲‫ ݔ‬ଶ ߲‫ ݖ‬ଶ ߲‫ݖ߲ݔ‬
+ =

߲ ଶ ߝ௫ ߲ ߲ߛ௬௭ ߲ߛ௫௭ ߲ߛ௫௬


൤− ൨ Eq.(10)
߲‫ݔ߲ ݖ߲ݕ‬ ߲‫ݔ‬ ߲‫ݕ‬ ߲‫ݖ‬
2 = + +

߲ ଶ ߝ௬ ߲ ߲ߛ௬௭ ߲ߛ௫௭ ߲ߛ௫௬


൤ ൨ Eq.(11)
߲‫ݔ߲ ݕ߲ ݖ߲ݔ‬ ߲‫ݕ‬ ߲‫ݖ‬
2 = − +

߲ ଶ ߝ௭ ߲ ߲ߛ௬௭ ߲ߛ௫௭ ߲ߛ௫௬


൤ ൨ Eq.(12)
߲‫ݔ߲ ݖ߲ ݕ߲ݔ‬ ߲‫ݕ‬ ߲‫ݖ‬
2 = + −

A demonstração da veracidade destas relações é imediata, bastando fazer as substituições das


relações deformações-deslocamentos, Eqs.(1-6), diretamente nas equações (7-12). Apenas a título de
exemplo, resultam diretamente das equações (1) e (2) as identidades:
߲ ଶ ߝ௫ ߲ଷ‫ݑ‬
߲‫ ݕ‬ଶ ߲‫ ݕ߲ݔ‬ଶ
=

߲ ଶ ߝ௬ ߲ଷ‫ݒ‬
߲‫ ݔ‬ଶ ߲‫ݕ߲ ݔ‬
= ଶ

E, derivando Eq.(3) tanto em relação a x quanto em relação a y, obtemos:


߲ ଶ ߛ௫௬ ߲ଷ‫ݑ‬ ߲ଷ‫ݒ‬
߲‫ ݕ߲ݔ߲ ݕ߲ݔ‬ଶ ߲‫ ݔ‬ଶ ߲‫ݕ‬
= +

de onde segue imediatamente a equação de compatibilidade Eq.(7).

A prova de que as seis relações dadas por Eq.(7-12) são suficientes para garantir a existência de
deslocamentos correspondentes às funções de deformações dadas pode ser encontrada, por exemplo,
em Love [2].

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9.3. Equação de Compatibilidade de Deformações (Estados Planos)
Para os casos particulares de problemas bidimensionais envolvendo estados planos de tensão (EPT)
ou estados planos de deformação (EPD), a única equação de compatibilidade que deve ser considerada
é a que envolve as componentes de deformação no plano: ߝ௫ , ߝ௬ e ߛ௫௬ , a saber:
߲ ଶ ߝ௫ ߲ ଶ ߝ௬ ߲ ଶ ߛ௫௬
Eq.(13)
߲‫ ݕ‬ଶ ߲‫ ݔ‬ଶ ߲‫ݕ߲ݔ‬
+ =

Utilizando as equações constitutivas do material (lei de Hooke, no caso de materiais com


comportamento elástico-linear), é possível rescrever a equação de compatibilidade de deformações em
função das tensões. No caso de problemas de EPT, por exemplo, empregamos as relações:

ߝ௫ = ൣߪ − ߥߪ௬ ൧
1
‫ ܧ‬௫

ߝ௬ = ൣߪ௬ − ߥߪ௫ ൧
1
‫ܧ‬
2(1 + ߥ)
ߛ௫௬ = ߬௫௬
‫ܧ‬
que, uma vez substituídas em Eq.(13), levam a seguinte equação de compatibilidade de deformações
(agora expressa em função das tensões):
߲ ଶ ߪ௫ ߲ ଶ ߪ௬ ߲ ଶ ߪ௫ ߲ ଶ ߪ௬ ߲ ଶ ߬௫௬
ቆ ଶ + ቇ−ߥቆ ଶ + ቇ = 2(1 + ߥ) Eq.(14)
߲‫ݕ‬ ߲‫ ݔ‬ଶ ߲‫ݔ‬ ߲‫ ݕ‬ଶ ߲‫ݕ߲ݔ‬

É possível, ainda, rescrever a Eq.(14) numa forma mais simples, utilizando as equações diferenciais
de equilíbrio para eliminar a derivada segunda da tensão de cisalhamento. Lembrando, então, que nos
problemas de estado plano (EPT ou EPD) as equações diferenciais de equilíbrio têm a forma:
߲ߪ௫ ߲߬௬௫
+ ܾ௫ = 0 Eq.(15)
߲‫ݔ‬ ߲‫ݕ‬
+

߲߬௫௬ ߲ߪ௬
+ ܾ௬ = 0 Eq.(16)
߲‫ݔ‬ ߲‫ݕ‬
+

Então, derivando a Eq.(15) com relação a x, a Eq.(16) com relação a y, e somando as relações
obtidas, encontramos:
߲ ଶ ߬௫௬ ߲ ଶ ߪ௫ ߲ ଶ ߪ௬ ߲ܾ௫ ߲ܾ௬
Eq.(17)
߲‫ݕ߲ݔ‬ ߲‫ ݔ‬ଶ ߲‫ ݕ‬ଶ ߲‫ݔ‬ ߲‫ݕ‬
2 =− − − −

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Substituindo, então, a Eq.(17) em Eq.(14), teremos, após as simplificações:
߲ܾ௫ ߲ܾ௬
∇ଶ ൫ߪ௫ + ߪ௬ ൯ = −ሺ1 + ߥሻ ቆ ቇ Eq.(18)
߲‫ݔ‬ ߲‫ݕ‬
+

E, no caso em que as únicas forças distribuídas no volume são as forças gravitacionais, teremos
(admitindo que ܾ௫ = 0 e ܾ௬ = −ߤ݃), a seguinte forma final para a equação de compatibilidade de
deformações (expressa em função das tensões):
∇ଶ ൫ߪ௫ + ߪ௬ ൯ = 0 Eq.(19)

Para encontrar a equação de compatibilidade de deformações, análoga à Eq.(18), mas considerando


condições de EPD, podemos repetir todo o processo visto anteriormente, porém utilizando as relações
entre tensões e deformações válidas para o EPD, dadas por:
(1 − ߥ ଶ ) ߥ
ߝ௫ = ൤ߪ௫ − ߪ ൨
‫ܧ‬ (1 − ߥ) ௬
(1 − ߥ ଶ ) ߥ
ߝ௬ = ൤ߪ௬ − ߪ ൨
‫ܧ‬ (1 − ߥ) ௫
Ou, de uma forma mais simples, conforme indicado por Ramos [3], item 8.4, podemos usar
diretamente a relação dada por Eq.(19) (e instituída para condições de EPT) e substituir a constante
elástica ν pela constante ߥ ᇱ dada por:
ߥ
ߥᇱ =
(1 − ߥ)
Para obter a relação análoga, válida para o caso de EPD. Desta forma, obtém-se diretamente a
seguinte equação de compatibilidade de deformações (para o caso de EPD):
߲ܾ௫ ߲ܾ௬
∇ଶ ൫ߪ௫ + ߪ௬ ൯ = − ൬ ൰ቆ ቇ
1
Eq.(20)
1 − ߥ ߲‫ݔ‬ ߲‫ݕ‬
+

E, no caso em que as únicas forças distribuídas no volume são as forças gravitacionais, mostra-se
novamente que a forma final da equação de compatibilidade de deformações (expressa em função das
tensões) fica:
∇ଶ ൫ߪ௫ + ߪ௬ ൯ = 0 Eq.(21)

Desta forma, o uso das duas equações diferenciais de equilíbrio, na forma das Eqs.(15-16),
juntamente com a equação de compatibilidade de deformações, expressa em função das tensões, na
forma da Eq.(18) (ou Eq.(20), ou ainda Eq.(21)) permite a determinação das três componentes de

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tensão nos problemas de EPT ou EPD, uma vez conhecidas as condições de contorno (p.ex., esforços
distribuídos no contorno). Ressalta-se a importância do uso da equação de compatibilidade de
deformações para a solução do problema, dado que, como visto anteriormente em [3], o problema de
determinação das tensões planas é estaticamente indeterminado.

9.4. A Função de Tensão de Airy em Coordenadas Cartesianas


Até o momento vimos que a solução dos problemas de estado plano consiste em encontrar os
campos de tensão que satisfazem simultaneamente as equações de equilíbrio e a equação de
compatibilidade de deformações escrita em função das tensões, além das condições de contorno a
serem consideradas nas fronteiras do sólido. No caso em que os efeitos das forças distribuídas no
volume (sobre o estado tensional) forem considerados desprezíveis (face aos efeitos dos carregamentos
distribuídos sobre os contornos do sólido), estas equações ficam escritas como:
߲ߪ௫ ߲߬௬௫
Eq.(22)
߲‫ݔ‬ ߲‫ݕ‬
+ =0

߲߬௫௬ ߲ߪ௬
Eq.(23)
߲‫ݔ‬ ߲‫ݕ‬
+ =0

∇ଶ ൫ߪ௫ + ߪ௬ ൯ = 0 Eq.(24)

Introduzindo, porém, uma nova função, ߶(‫ݔ‬, ‫)ݕ‬, ao problema de tal forma que as tensões planas
fiquem automaticamente determinadas por esta função através das relações:
߲ ଶ ߶(‫ݔ‬, ‫)ݕ‬
ߪ௫ = Eq.(25)
߲‫ ݕ‬ଶ

߲ ଶ ߶(‫ݔ‬, ‫)ݕ‬
ߪ௬ = Eq.(26)
߲‫ ݔ‬ଶ

߲ ଶ ߶(‫ݔ‬, ‫)ݕ‬
߬௫௬ Eq.(27)
߲‫ݕ߲ݔ‬
=−

Pode-se verificar, por substituição direta, que as duas equações diferenciais de equilíbrio ficam
imediatamente satisfeitas, restando apenas satisfazer a equação de compatibilidade de deformações,
(Eq.(24)) que, com o uso das relações dadas por Eq.(25-26), assume a forma dada por:
∇ଶ ሺ∇ଶ ߶(‫ݔ‬, ‫)ݕ‬ሻ = ∇ସ ߶ሺ‫ݔ‬, ‫ݕ‬ሻ = 0 Eq.(28)

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Ou, explicitamente, em coordenadas cartesianas:
߲ ସ ߶(‫ݔ‬, ‫)ݕ‬ ߲ ସ ߶(‫ݔ‬, ‫ ߲ )ݕ‬ସ ߶(‫ݔ‬, ‫)ݕ‬
Eq.(29)
߲‫ ݔ‬ସ ߲‫ ݔ‬ଶ ߲‫ ݕ‬ଶ ߲‫ ݕ‬ସ
+2 + =0

A função ߶(‫ݔ‬, ‫ )ݕ‬é denominada função de tensão de Airy.

9.5. A Função de Tensão de Airy em Coordenadas Polares


No caso em que a utilização de coordenadas polares for preferível na solução de problemas
bidimensionais de EPT e EPD, as equações diferenciais de equilíbrio e a equação de compatibilidade
de deformações (expressa em função das tensões) ficam rescritas na seguinte forma (no lugar das
Eqs.(22-24)):
߲ߪ௥ 1 ߲߬ఏ௥ ߪ௥ − ߪఏ
Eq.(30)
߲‫ߠ߲ ݎ ݎ‬ ‫ݎ‬
+ + =0

߲߬௥ఏ 1 ߲ߪఏ 2߬௥ఏ


Eq.(31)
߲‫ݎ‬ ‫ߠ߲ ݎ‬ ‫ݎ‬
+ + =0

∇ଶ ሺߪ௥ + ߪఏ ሻ = 0 Eq.(32)

Neste caso, as novas relações entre a função de tensão, ߶(‫ݎ‬, ߠ), e as componentes de tensão planas
ficam dadas por:
1 ߲߶(‫ݎ‬, ߠ) 1 ߲ ଶ ߶(‫ݎ‬, ߠ)
ߪ௥ = Eq.(33)
‫ݎ߲ ݎ‬ ‫ݎ‬ ߲ߠ ଶ
+ ଶ

߲ ଶ ߶(‫ݎ‬, ߠ)
ߪఏ = Eq.(34)
߲‫ ݎ‬ଶ
߲ 1 ߲߶(‫ݎ‬, ߠ)
߬௥ఏ = − ൬ ൰ Eq.(35)
߲‫ߠ߲ ݎ ݎ‬

A substituição das relações dadas pelas Eqs.(33-35) nas equações diferenciais de equilíbrio dadas
pelas Eqs.(30-31) mostra que ambas ficam automaticamente satisfeitas, enquanto a equação de
compatibilidade de deformações fica (de forma análoga ao encontrado em coordenadas cartesianas):
∇ଶ ሺ∇ଶ ߶(‫ݎ‬, ߠ)ሻ = ∇ସ ߶ሺ‫ݎ‬, ߠ ሻ = 0 Eq.(36)

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Para verificar isto, basta recordar que a expressão do laplaciano em coordenadas polares é dada por:
߲ଶ 1 ߲ 1 ߲ଶ
Eq.(37)
߲‫ݎ‬ ‫ ݎ ݎ߲ ݎ‬ଶ ߲ߠ ଶ

∇ = ଶ+ +

9.6. Referências
[1] Timoshenko, S.P.; Goodier, J.N., Theory of Elasticity, 3rd ed., Mc-Graw-Hill, Inc., 1970, 567p.
[2] Love, A.E.H.; “A Treatise on the Mathematical Theory of Elasticity”, 4th ed., Cambridge University
Press, New York, 1927.
[3] Ramos Jr., R. “PME-2350 – Mecânica dos Sólidos II. Aula #8: Estado Plano de Tensão & Estado
Plano de Deformação”. Notas de aula da disciplina PME-2350. 7p.
[4] Sadd, M.H., Elasticity: theory, applications, and numerics, 2nd ed., Elsevier, Inc., 2009, 536p.

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