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FILOSOFIA DO DIREITO
AULA 01 - CURSO INTENSIVO EXAME DA ORDEM
PROFESSORA KAROLINE STRAPASSON JAMBERSI
INSTAGRAM: @PROFKAROLINESTRAPASSON

SUMÁRIO DO CURSO

Aula 01 – Introdução à Filosofia do

Direito; Interpretação Jurídica; Teoria
do Ordenamento Jurídico; Linha
histórica da Filosofia (parte I)

Aula 02 – Linha histórica da Filosofia

(parte II)

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INTRODUÇÃO DA
DISCIPLINA

SOBRE O NOSSO EXAME

Autores e temas cobrados

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ASPECTOS INICIAIS

O que é Filosofia?
Questionamento profundo sobre temas complexos, de forma sistemática e
racional.

Você já se perguntou sobre: o sentido da vida? De onde viemos? Para onde

vamos? Qual é o sentido do universo?

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O QUE É A FILOSOFIA DO DIREITO?

Exercitamos a filosofia em temas importantes do Direito, por meio

da razão, para contemplar a realidade.

Questionamentos:

Fundamentar conceitos e avalia-los de modo crítico.

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INTERPRETAÇÃO JURÍDICA

INTERPRETAÇÃO JURÍDICA

Interpretar é traduzir

Duas linguagens: natural e técnica

Todos os textos passam pela interpretação

Intérpretes: juiz, legislador, administrador.

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CUIDADO PARA NÃO CONFUNDIR

• Estuda as normas e princípios que norteiam a
Hermenêutica interpretação.
• É um saber teórico

• É a busca de sentido da norma jurídica. Busca-se o

Interpretação significado ideal capaz de ser aplicado a realidade
• É um saber voltado à prática

• Técnica para preencher as lacunas nas normas jurídicas.

Integração • Utilizamos na ausência da norma: analogia, princípios
gerais do direito, costumes e equidade

• Resultado da interpretação e integração

Aplicação • Subsunção do fato ao ordenamento jurídico.

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CLASSIFICAÇÃO: EM RELAÇÃO ÀS
FONTES
INTERPRETAÇÃO INTERPRETAÇÃO
AUTÊNTICA DOUTRINÁRIA
• Realizada pelo próprio • realizada pelos juristias
órgão que elaborou a lei

INTERPRETAÇÃO INTEPRETAÇÃO
JUDICIAL ADMINISTRATIVA
• extraída do conjunto de • realizada pela própria
decisões judiciais administração.

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CLASSIFICAÇÃO: RELATIVO AOS

MEIOS DE INTERPRETAÇÃO
Gramatical

Lógica

Sistemática

Histórica

Teleológica

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CLASSIFICAÇÃO EM RELAÇÃO AOS

RESULTADOS
Declarativa

Extensiva

Restritiva

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EXAME X - 2013
A hermenêutica aplicada ao direito formula diversos modos de interpretação das
leis. A interpretação que leva em consideração principalmente os objetivos para os
quais um diploma legal foi criado é chamada de:
a) interpretação restritiva, por levar em conta apenas os objetivos da lei, ignorando
sua estrutura gramatical.
b) interpretação extensiva, por aumentar o conteúdo de significado das sentenças
com seus objetivos historicamente determinados.
c) interpretação autêntica, pois apenas as finalidades da lei podem dar
autenticidade à interpretação.
d) interpretação teleológica, pois o sentido da lei deve ser considerado à luz de
seus objetivos.

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A LÓGICA FORMAL

A interpretação como operação

lógica
Lei
• Premissa Maior

Fatos CRÍTICAS • Premissa Menor

• Conclusão
Sentença

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TEORIAS CONTEMPORÂNEAS

Doutrina objetivista

Lógica do razoável

Teoria tridimensional do Direito

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PETER HÄBERLE

Sociedade fechada de intérpretes para a análise da constituição –

juízes x Sociedade aberta de intérpretes.

Formas de participação dos atores sociais – amicus curiae.

A hermenêutica constitucional significa decidir conflitos e

reconhecer compromissos.

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CHAÏM PERELMAN

O Direito não se adequa perfeitamente a lógica formal.

O raciocínio jurídico é engajado em seu contexto seja econômico,

político, ideológico, social ou cultural. Assim o julgador deve levar
em consideração além das partes, a opinião pública.

A legalidade pura e estrita, sem um sentido ou contexto seria um

mito jurídico.

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MIGUEL REALE

Teoria Tridimensional do Direito

O Direito é norma que disciplina comportamentos individuais e coletivos, e

pressupõe sempre determinado fato referido a determinados valores.

Processo dialético e dinâmico de investigação - complementariedade

Visão integral do Direito

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“O Direito é norma que disciplina comportamentos

individuais e coletivos, e pressupõe sempre determinado
fato referido a determinados valores.”
TEORIA TRIDIMENSIONAL DO DIREITO

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MIGUEL REALE

Dialética de complementariedade

Dialética de oposição

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EXAME XIX - 2016

Segundo o Art. 1.723 do Código Civil, “É reconhecida como entidade familiar a
união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública,
contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família”.
Contudo, no ano de 2011, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ao
julgarem a Ação Direta de Inconstitucionalidade 4.277 e a Arguição de
Descumprimento de Preceito Fundamental 132, reconheceram a união estável
para casais do mesmo sexo.
A situação acima descrita pode ser compreendida, à luz da Teoria Tridimensional
do Direito de Miguel Reale, nos seguintes termos:
a) uma norma jurídica, uma vez emanada, sofre alterações semânticas pela
superveniência de mudanças no plano dos fatos e valores.

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EXAME XIX - 2016

b) toda norma jurídica é interpretada pelo poder discricionário de magistrados,
no momento em que estes transformam a vontade abstrata da lei em norma para
o caso concreto.
c) o fato social é que determina a correta compreensão do que é a experiência
jurídica e, por isso, os costumes devem ter precedência sobre a letra fria da lei.
d) o ativismo judicial não pode ser confundido com o direito mesmo. Juízes não
podem impor suas próprias ideologias ao julgarem os casos concretos.

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TEORIA DO ORDENAMENTO
JURÍDICO

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CARACTERÍSTICAS

Unidade

Coerência

Completude

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UNIDADE

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COERÊNCIA

Como resolver as antinomias aparentes?

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RESOLVENDO ANTINOMIAS APARENTES

Critério hierárquico: Qual norma jurídica possui grau hierárquico superior?

Critério cronológico: Qual norma jurídica foi editada por último?

Critério da especialidade: Qual das normas em conflito trata do tema de modo

específico?

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RESOLVENDO ANTINOMIAS APARENTES

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COMPLETUDE

Autointegração

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EXAME XVIII - 2015

A solução do conflito aparente de normas dá-se, na hipótese, mediante a incidência do
critério da especialidade, segundo o qual prevalece a norma específica sobre a geral.”
É conhecida a distinção no âmbito da Teoria do Direito entre antinomias aparentes (ou
antinomias solúveis) e antinomias reais (ou antinomias insolúveis).
Para o jusfilósofo Norberto Bobbio, uma antinomia real se caracteriza quando estamos
diante
a) de duas normas colidentes que pertencem a ordenamentos jurídicos diferentes.
b) de normas que colidem entre si, porém essa colisão é solúvel mediante a aplicação
do critério cronológico, do critério hierárquico ou do critério de especialidade.
c) de normas colidentes e o intérprete é abandonado a si mesmo pela falta de um
critério ou pela impossibilidade de solução do conflito entre os critérios existentes.
d) de duas ou mais normas que colidem entre si e que possuem diferentes âmbitos de
validade temporal, espacial, pessoal ou material

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EXAME XX - 2016
O raciocínio analógico é típico do pensamento jurídico. Esse é um tema debatido
por vários teóricos e filósofos do Direito. Para Norberto Bobbio, na obra Teoria do
Ordenamento Jurídico, trata-se de um método de autointegração do Direito.
Assinale a opção que, segundo esse autor, apresenta o conceito de analogia.
a) Subsunção de um caso (premissa menor) a uma norma jurídica (premissa
maior) de forma a permitir uma conclusão lógica e necessária.
b) Existindo relevante semelhança entre dois casos, as consequências jurídicas
atribuídas a um caso já regulamentado deverão ser atribuídas também a um caso
não-regulamentado.
c) Raciocínio em que se produz, como efeito, a extensão de uma norma jurídica
para casos não previstos por esta.
d) Decisão, por meio de recurso, às práticas sociais que sejam uniformes e
continuadas e que possuam previsão de necessidade jurídica
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HISTÓRIA DA FILOSOFIA DO
DIREITO

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PERÍODOS HISTÓRICOS

Antigo Medieval Moderno Contemporâneo

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ANTIGUIDADE

• Pré-socráticos (VII a.C)

– O início do pensamento filosóficos x mitos
– Lógica (linguagem), ética (moral, política, sociologia), física (os
fenômenos da natureza)
– Preocupados com a essência das coisas: física. “arché”.
• Sofistas (IV a.C)
– A importância do discurso em Atenas
– Physis (leis da natureza) x nomos (leis criadas pelos homens)
– Relativistas
– “O homem é a medida de todas as coisas”

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ANTIGUIDADE

• Sócrates: obedecer às leis da cidade, justas

ou injustas. É possível alcançar o
conhecimento pelo diálogo (maiêutica)
– Retórica
– Não é relativista
– Observação à lei para o bem comum
– Conhecer a si, mesmo
– Saber que nada sabe

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PLATÃO E ARISTÓTELES
Platão: a preocupação com o
transcendental. Afastar do que é
valorizado pelos homens, e aproximar dos
deuses. O barco x vícios e virtudes. O
mundo das ideias. Cada um deve exercer
sua aptidão nata.

Aristóteles: Empírico. A justiça como o

caminho do “meio”. Justo é quem age com
igualdade nas relações humanas,
moderação, racionalidade. As espécies de
justiça.

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ARISTÓTELES

FORMAS PURAS FORMAS IMPURAS

Monarquia Tirania

Aristocracia Oligarquia

Democracia Demagogia

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ARISTÓTELES

Afabilidade, modéstia, moderação, justa-indignação, justiça, liberalidade,

sinceridade, amabilidade, dignidade, magnanimidade, magnificência, prudência.

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ARISTÓTELES

A justiça é a virtude do meio.

A justiça é fundada na felicidade e se identifica com o equilíbrio.

Justo é quem age com igualdade nas relações humanas.

Justiça: dividida entre universal e particular.

A Justiça particular é dividida entre distributiva e comutativa.

O conceito de justiça varia de acordo com a forma de governo adotada.

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ARISTÓTELES
• JUSTIÇA UNIVERSAL

JUSTIÇA COMUTATIVA
• JUSTIÇA PARTICULAR

JUSTIÇA DISTRIBUTIVA

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ARISTÓTELES

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PÓS-SOCRÁTICOS
• Epicurismo - Epicuro (341-270 a.C) liga a noção de justiça a busca de uma
vida prazerosa e de não dominação do outro. Agir pensando no outro. As
raízes do bem e do mal são o prazer e a dor.
• Ataraxia – o equilíbrio que proporciona a felicidade.

• Estoicismo – Zenão de Cítio (332-265 a. C) e Marco Túlio Cícero (106-43

a.C) o agir humano deve respeitar o universo e suas leis cósmicas. A justiça
é sintonizar a razão com a fonte do direito natural. Ética como o desejo de
praticar justiça.
• Ataraxia – harmonia espiritual moral e corporal capaz de distinguir o
bem do mal.

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O CONCEITO CLÁSSICO DE JUSTIÇA

ULPIANO (150-223 A. C)
• Baseia-se em Aristóteles.
• Justiça: vontade constante e perpétua de atribuir a cada um o seu
direito.
• Três desdobramentos:
• Não ofender ninguém/não lesar ninguém

• Viver honestamente

• Dar a cada um o que lhe pertence

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CRISTIANISMO
Jesus Cristo: “Ama-te o próximo, como a ti mesmo”. A justiça
humana é transitória e ligada ao poder, não estaria nela a verdade,
mas sim na lei de Deus que é absoluta, eterna e imutável.

Paulo de Tarso: liga a ideia de justiça a vontade divina.

Santo Agostinho e São Tomás de Aquino.

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PERÍODO MEDIEVAL
A fragmentação do Império Romano e a sobrevivência
da Igreja Católica Apostólica Romana.

Santo Agostinho (345-430)

Patrística: bem x mal; alma x corpo
O problema do mal como a ausência do bem.
Leis humanas imperfeitas, porém garantem a ordem
social.
A cidade de Deus x A cidade dos Homens.

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PERÍODO MEDIEVAL
São Tomás de Aquino (1225-1274)
Escolástica.
Suma Teológica – o Direito não é apenas a lei, mas está ligado a razão
divina e a razão natural.
O Estado deve realizar o bem comum.
Justiça – uma virtude prática de dar a cada um o que é seu.
Ética – agir de acordo com os padrões divinos.
A sociedade deve ser regida pelas leis, ao invés do comando dos homens.
Legislador e juízes.

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PERÍODO MEDIEVAL

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RUPTURA COM O MEDIEVAL

A Igreja Católica perde a hegemonia - Reforma Protestante.

Três períodos:

• Renascimento

• Absolutismo

• Iluminismo

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AUTORES DA RUPTURA
Maquiavel
Chegar ao poder e mantê-lo – empirismo e realismo.
Adeus a visão moral da religiosa.
Virtú: tudo aquilo que é necessário para atingir o poder e mantê-lo.
Fortuna: capacidade de prever as ações dos opositores e evitar circunstâncias
ruins.

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AUTORES DA RUPTURA
Hugo Grócio
Deixa de lado a ordem divina – natureza das coisas e natureza humana.
Samuel Pufendorf
Direito natural acessível pela razão humana. Pacificador. Paz e legitimidade
para a atuação de Estados soberanos.

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AUTORES CONTRATUALISTAS
Thomas Hobbes
• Antes da formação do Estado havia o “Estado da
Natureza”
• Liberdade pura – a lei do mais forte – Caos e
destruição.
• Pacto Social sob a autoridade de um Soberano.
• Entrega-se a liberdade para garantir a ordem e a
paz.
• É preferível ditadura de um do que a ditadura de
todos. Aliena-se todos os direitos e liberdades.
• A propriedade vem depois com o Estado.

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AUTORES CONTRATUALISTAS
John Locke
• O homem não viveria em Estado de natureza caótico, pois se
organiza naturalmente. É necessário o Estado para compor os
conflitos, proteger dos direitos naturais, proteger a sociedade.
• Em Hobbes há a submissão, em Locke há a cooperação.
• Abre-se mão de parte dos direitos.
• Contrário ao absolutismo – sistema misto.
• Direito de resistência - proteger a sociedade do Estado.
• A propriedade e outros direitos existiam antes do Estado. (Com a
posse + trabalho = propriedade adquirida)

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AUTORES CONTRATUALISTAS
Rousseau
• Estado de Natureza – o homem em um estado de inocência.
• Com a propriedade privada, surge a desigualdade. O contrato
social quer resgatar a igualdade.
• Não há renúncia da liberdade.
• Contrato Social baseado no bem comum – realizar o interesse
comum da sociedade.
• Oposição a autoridade da Igreja e da Aristocracia.
• O corpo de cidadãos opera como uma unidade e seguiria a
vontade geral.

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MONTESQUIEU
• Não contratualista
• Concepção religiosa das leis na França.
• A compreensão de um novo regime político: a submissão do Estado às
Leis para garantir a democracia e evitar o abuso do poder.
• Estudo sobre as Formas de Governo.
• Divisão de poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário.
• Liberdade Política.

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EXAME XXIV - 2017

“É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer, mas a liberdade política não
consiste nisso.” Montesquieu
No preâmbulo da Constituição da República, os constituintes afirmaram instituir um Estado
Democrático destinado a assegurar, dentre outras coisas, a liberdade. Esse é um conceito de
fundamental importância para a Filosofia do Direito, muito debatido por inúmeros autores. Uma
importante definição utilizada no mundo jurídico é a que foi dada por Montesquieu em seu Do
Espírito das Leis.
Assinale a opção que apresenta a definição desse autor na obra citada.
a) A liberdade consiste na forma de governo dos homens, e não no governo das leis.
b) A disposição de espírito pela qual a alma humana nunca pode ser aprisionada é o que
chamamos de liberdade.
c) Liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem.
d) O direito de resistência aos governos injustos é a expressão maior da liberdade.

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MUITO OBRIGADA! 
PROF.KAROLINE STRAPASSON JAMBERSI

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