Você está na página 1de 16

11 DEZ, 2018

Lula, a política externa


ambiental brasileira e a
internalização de
medidas para lidar com
as mudanças climáticas
COERÊNCIA OU AMBIVALÊNCIA?

TFC DE JOÃO BALDUINO,


SOB ORIENTAÇÃO DE LETICIA BRITTO.
RELAÇÕES INTERNACIONAIS - UFG
Introdução
COP 15 (2009)
Brasil apresentou meta voluntária para
redução de GEEs;
Primeiro país em desenvolvimento a se
comprometer com esse tipo de meta;
Influenciador;
Políticas Interna X Política Externa.

1
Objetivo Geral
Investigar a postura internacional do Brasil dentro do Regime
Internacional de Mudanças Climáticas, com ênfase na atuação do país
nas Conferências das Partes (COPs), ao mesmo tempo em que é
observada a relação dessa com a política doméstica – há coerência ou
ambivalência?
2
Objetivos Específicos
Entender como o campo das Relações Internacionais estuda o tema
do Meio Ambiente, e as mudanças climáticas; 
Compreender o surgimento e funcionamento do RIMC, bem como o
papel desempenhado pelo Brasil nesse contexto; 
Analisar a dinâmica doméstica acerca do tema.
3
Por que o
período Lula?
Protocolo de Quioto entra em vigor;
Há enfoque à questão específica das
mudanças climáticas;
É possível notar mudanças na forma com
que o Governo Federal lida com a
temática ambiental no país e além das
fronteiras.

CLIMATE CHANGE - 3 4


Metodologia
Análise Bibliográfica e documental;
Análise de informações elaboradas e
publicadas por entidades domésticas,
como MMA, MCTI e MRE;
Análise da estrutura normativa brasileira
no que se refere à questão ambiental e
de mudanças climáticas;
Análise dos dados disponibilizados ao
público no que se refere às mudanças
climáticas: entidades estatais e não-
estatais.
5
Relações
Internacionais e
meio ambiente:
debate teórico,
conceitos e atores
CAPÍTULO 1
6
Principais correntes teóricas e como cada uma lida
com as questões ambientais;
Destaque: Cooperação, Regimes Internacionais,
Construtivismo;
Problema: Como há a quebra da barreira entre o
nível doméstico e o internacional?
Putnam: jogo de dois níveis busca compreender
como ocorre essa relação, para ele entrelaçada,
entre os níveis doméstico e internacional.
7
O Brasil e o Regime
Internacional de
Mudanças Climáticas
CAPÍTULO 2

8
Panorama histórico da formação e evolução do RIMC, bem como a
inserção do Brasil nesse contexto;
Como foi a dinâmica doméstica nesse período (Redemocratização –
2002); 
Peculiaridade do Brasil: Emissões por desmatamento, nova
perspectiva pelo MDL;
Mesmo com uma postura “responsável” no ambiente internacional, as
emissões brasileiras cresceram nesse período

8
O Governo Lula
(2003 – 2010)
e a Questão das
Mudanças Climáticas
CAPÍTULO 3

10
Início do governo marcado por duras questões
ambientais;
2004: sistematização do combate ao desmatamento
ilegal na Amazônia; - Reduções das GEEs do Brasil;
Descrença de que o Protocolo de Quioto iria entrar em
vigor;
Busca por reconhecimento internacional;
Mudanças no Itamaraty - descentralização das decisões
de política externa;
Mudanças na composição das representações nas COPs -
MCT e MMA;
11
Maior interesse do setor privado nos  investimentos
externos (ex.: Nairóbi);
Diplomacia do etanol;
Na medida em que o Regime de Mudanças Climáticas
evolui, o Brasil se torna um ator relevante nesse cenário;
Conferência de Copenhague e PNMC.

12
Conclusões

14
Mudanças no RIMC e avanços de pautas
reformistas pelo Brasil;
Redução de emissões de GEEs;
Porém, a forma pela qual ocorre essa
redução abre margem para críticas;
Controle do desmatamento (problema
ambiental do séc. XIX);
Pressão doméstica contrária a esses
avanços;
Coerência de políticas do governo Lula é
limitada.

14
11 DEZ, 2018

Obrigado!
LULA, A POLÍTICA EXTERNA AMBIENTAL BRASILEIRA E A
INTERNALIZAÇÃO DE MEDIDAS PARA LIDAR COM AS MUDANÇAS
CLIMÁTICAS: COERÊNCIA OU AMBIVALÊNCIA?

TFC DE JOÃO BALDUINO,


SOB ORIENTAÇÃO DE LETICIA BRITTO.
RELAÇÕES INTERNACIONAIS - UFG

Você também pode gostar