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AUTORIA:
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Copyright © 2007, ESAB – Escola Superior Aberta do Brasil
Módulo de: Redes de Acesso e Serviços de Telecomunicações
Autoria: Angela Oshiro
Várias marcas registradas são citadas no conteúdo deste módulo. Mais do que simplesmente listar esses nomes
e informar quem possui seus direitos de exploração ou ainda imprimir logotipos, o autor declara estar utilizando
tais nomes apenas para fins editoriais acadêmicos.
Declara ainda, que sua utilização tem como objetivo, exclusivamente na aplicação didática, beneficiando e
divulgando a marca do detentor, sem a intenção de infringir as regras básicas de autenticidade de sua utilização
e direitos autorais.
E por fim, declara estar utilizando parte de alguns circuitos eletrônicos, os quais foram analisados em pesquisas
de laboratório e de literaturas já editadas, que se encontram expostas ao comércio livre editorial.
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A presentação
As unidades I até XI, abordam o tema Redes de Computadores, desde seu surgimento,
padronização, tecnologias e aplicações.
As unidades XXVI até XXX, fornecem uma mostra das tendências tecnológicas nas áreas de
redes de telecomunicações, que chamamos de convergência, ou integração entre diversas
tecnologias – TV Digital, Casa Inteligente e Computação Pervasiva.
Ao final do curso, há alguns textos complementares com detalhes técnicos para quem quiser
se aprofundar em alguns dos temas, recomendamos a confecção das listas de exercícios ao
final de cada um desses Blocos de Unidades. Concluída a unidade XI, o aluno estará apto a
responder a lista 1 de exercícios. Concluída a unidade XXV, a lista 2 e ao término do curso, a
lista 3. Lembre-se que sua participação no fórum é de extrema importância, tornando o
estudo mais interativo, com maior possibilidade de assimilação e compreensão do conteúdo
discutido neste curso. Recomendamos ainda, antes de iniciar um novo bloco de estudos
(tema), esclarecer possíveis dúvidas com seu tutor, ampliando sua visão sobre a área em
questão.
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O bjetivo
O curso de Redes e Telecomunicações fornece uma visão sobre a evolução das Redes de
Computadores e a consequente padronização de tecnologias, ampliando a possibilidade de
comunicação entre fabricantes e sistemas diversos.
Trabalhamos neste curso, conteúdos técnicos que compõe a grade de seu curso e
recomendamos a participação com temas nos fóruns, bem como as leituras complementares
e contato com seu tutor, no intuito de desenvolver o espírito crítico e a maturidade necessária
ao profissional ligado à área de telecomunicações.
E menta
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S obre o Autor
Mestranda em Educação, com foco em Tecnologias para EAD, é também professora das
faculdades Sumaré – SP, e Fundação Ubaldino do Amaral – Sorocaba/SP.
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S UMÁRIO
UNIDADE 1 ....................................................................................................................................................... 8
Redes Locais e o Surgimento dos Padrões de Comunicação ......................................................................... 8
UNIDADE 2 ..................................................................................................................................................... 11
Cabeamento para Lans ............................................................................................................................... 11
UNIDADE 3 ..................................................................................................................................................... 16
UNIDADE 4 ..................................................................................................................................................... 20
Surgimento da Fibra Óptica ......................................................................................................................... 20
UNIDADE 5 ..................................................................................................................................................... 25
Protocolos de Redes ................................................................................................................................... 25
UNIDADE 6 ..................................................................................................................................................... 30
Modelo ISO - OSI ........................................................................................................................................ 30
UNIDADE 7 ..................................................................................................................................................... 36
Equipamentos Utilizados nas Redes Internas .............................................................................................. 36
UNIDADE 8 ..................................................................................................................................................... 41
Roteadores .................................................................................................................................................. 41
UNIDADE 9 ..................................................................................................................................................... 48
MODEMS .................................................................................................................................................... 48
UNIDADE 10 ................................................................................................................................................... 53
Cabeamento Estruturado ............................................................................................................................. 53
UNIDADE 11 ................................................................................................................................................... 58
Topologias................................................................................................................................................... 58
UNIDADE 12 ................................................................................................................................................... 64
Classificação das Redes de Telecomunicações ........................................................................................... 64
UNIDADE 13 ................................................................................................................................................... 67
Rede de Acesso de Telefonia ...................................................................................................................... 67
UNIDADE 14 ................................................................................................................................................... 72
Modelos de Sistemas Ópticos ...................................................................................................................... 72
UNIDADE 15 ................................................................................................................................................... 79
RDSI - Rede Digital de Serviços Integrados ................................................................................................. 79
UNIDADE 16 ................................................................................................................................................... 85
Redes sem fio – Redes Wireless ................................................................................................................. 85
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UNIDADE 17 ................................................................................................................................................... 92
TELEFONIA CELULAR ............................................................................................................................... 92
UNIDADE 18 ................................................................................................................................................... 95
Blue Tooth ................................................................................................................................................... 95
Vantagens e Desvantagens ......................................................................................................................... 98
As Vantagens ....................................................................................................................................................... 98
As Desvantagens ................................................................................................................................................. 99
UNIDADE 19 ................................................................................................................................................. 100
Telecomunicações ..................................................................................................................................... 100
UNIDADE 20 ................................................................................................................................................. 105
Satélites e Antenas .................................................................................................................................... 105
UNIDADE 21 ................................................................................................................................................. 110
GPS – Sistema de Posicionamento Global ................................................................................................ 110
UNIDADE 22 ................................................................................................................................................. 118
Categorias dos sistemas GPS ................................................................................................................... 118
UNIDADE 23 ................................................................................................................................................. 123
Descrição Técnica - Sistemas GPS ........................................................................................................... 123
UNIDADE 24 ................................................................................................................................................. 128
Componentes dos Sistemas GPS .............................................................................................................. 128
UNIDADE 25 ................................................................................................................................................. 132
APLICAÇÕES GPS ................................................................................................................................... 132
UNIDADE 26 ................................................................................................................................................. 138
TV Digital................................................................................................................................................... 138
UNIDADE 27 ................................................................................................................................................. 141
Computação Pervasiva .............................................................................................................................. 141
UNIDADE 28 ................................................................................................................................................. 144
Tecnologias para a Casa Inteligente - ........................................................................................................ 144
UNIDADE 29 ................................................................................................................................................. 148
Computação Ubíqua .................................................................................................................................. 148
UNIDADE 30 ................................................................................................................................................. 152
Wearable ................................................................................................................................................... 152
GLOSSÁRIO ................................................................................................................................................. 156
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U NIDADE 1
Redes Locais e o surgimento dos padrões de comunicação
Introdução
Até final dos anos 60, no cume da tecnologia de informação, reinavam os MAINFRAMES –
computadores gigantescos – que recebiam as informações através de cartões perfurados e
fitas magnéticas. Desta forma, o usuário não interagia diretamente com o computador. A IBM
foi uma das pioneiras em criar um sistema de interação do usuário com a máquina, através
de terminais multiusuários que permitiam a inclusão de dados.
Com o advento dos minicomputadores de 32 bits, outras empresas como HP e Digital, além
da própria IBM, começaram a desenvolver soluções no sentido de distribuir as tarefas dos
mainframes de modo a facilitar o acesso às informações.
Foi em 1977, com a criação do VAX pela Digital (adquirida posteriormente pela Compaq),
que essa realidade começou a se concretizar. Essa nova tecnologia, já direcionada para
comunicação com outras máquinas, inspirou a criação de sistemas operacionais
multiusuários e permitiu explorar os recursos do Unix – um sistema operacional que vinha
sendo desenvolvido desde 1969.
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Leia também : http://www.novomilenio.inf.br/ano97/97hist04.htm
Somente em 1980 através de um consórcio entre a Digital, a Intel e a Xerox o padrão evoluiu
de 2Mbps para 10Mbps e foi padronizado pelas especificações do IEEE, publicado em 1985
através da especificação 802.3. Na época, utilizava-se cabo coaxial (10Base5) e 10Base2.
Até que, a partir de 1990, com o aumento da velocidade para 100Mbps, passou-se a utilizar
cabo de par trançado 10Base-T e 100Base-T, com vantagens de custo e flexibilidade. Hoje, a
fibra ótica ocupa espaços e determina novos padrões, o Gigabit Ethernet.
Ethernet é uma tecnologia de rede local. Essas redes normalmente operam num mesmo
prédio e conectam dispositivos próximos. No início podia haver no máximo algumas centenas
de metros de cabos separando dispositivos numa Ethernet, tornando difícil conectar locais
muito distantes geograficamente. Avanços recentes da tecnologia conseguiram aumentar
essas distâncias, e as redes Ethernet atuais podem cobrir dezenas de quilômetros.
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Veja também:
http://informatica.hsw.uol.com.br/ethernet8.htm
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U NIDADE 2
Cabeamento para Lans
Introdução
Cabo coaxial
Como vimos anteriormente, o primeiro sistema de cabos para conexão de redes utilizado foi
o cabo coaxial. Esse cabo era o que havia de mais avançado, há alguns anos. Ainda hoje
existem vários tipos de cabos coaxiais, cada um com suas características específicas.
Alguns são melhores para transmissão em alta
frequência, outros têm atenuação mais baixa,
e outros são imunes a ruídos e interferências.
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velocidade da ordem de megabits/seg., não sendo necessária a regeneração do sinal, sem
distorção ou eco, propriedade que já revela alta tecnologia.
O cabo coaxial pode ser usado em ligações ponto a ponto ou multiponto. A ligação do cabo
coaxial causa reflexão devido a impedância não infinita do conector. A colocação destes
conectores, em ligação multiponto, deve ser controlada de forma a garantir que as reflexões
não desapareçam em fase de um valor significativo.
A maioria dos sistemas de transmissão de banda base utiliza cabos de impedância com
características de 50 Ohm, geralmente utilizados nas TVs a cabo e em redes de banda larga.
Isso se deve ao fato de a transmissão em banda base sofrer menos reflexões, devido às
capacitâncias introduzidas nas
ligações ao cabo de 50 Ohm.
http://www.clubedohardware.com.br/artigos/181
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Cabo par trançado
Surgiu assim, na Bell Laboratories o cabo UTP sem blindagem (Unshilded Twisted Par), ou
seja, o par torcido sem blindagem.
Se num dado momento o cabo sofrer uma interferência, esta será anulada na inversão dos
pólos das espiras.
A desvantagem deste tipo de cabo, que pode ter transmissão tanto analógica quanto digital,
é sua suscetibilidade às interferências a ruídos (eletromagnéticos e radiofreqüência). Esses
efeitos podem, entretanto, ser minimizados com blindagem adequada. Vale destacar que
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várias empresas já perceberam que, em sistemas de baixa frequência, a imunidade a ruídos
é tão boa quanto do cabo coaxial.
Se você pretende conectar somente dois micros em rede e não houver planos de se instalar
mais micros, a configuração mais barata é conectar esses dois micros através de um cabo
par trançado tipo crossover. Esse cabo poderá ter até 100 metros de extensão
A função do alicate é fornecer pressão suficiente para que os pinos do conector RJ-45, que
internamente possuem a forma de lâminas, esmaguem os fios do cabo, alcançando o fio de
cobre e criando o contato. Você deve retirar apenas a capa externa do cabo e não descascar
individualmente os fios, pois isto ao invés de ajudar, serviria apenas para causar mau
contato.
Categoria 1 : Este tipo de cabo foi muito usado em instalações telefônicas antigas, porem
não é mais utilizado.
Categoria 2 : Outro tipo de cabo obsoleto. Permite transmissão de dados a até 4 mbps.
Categoria 3 : Era o cabo de par trançado sem blindagem usado em redes até alguns anos
atrás. Pode se estender por até 100 metros e permite transmissão de dados a até 10 Mbps.
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A diferença do cabo de categoria 3 para os obsoletos cabos de
categoria 1 e 2 é o numero de tranças. Enquanto nos cabos 1 e 2 não
existe um padrão definido, os cabos de categoria 3 (assim como os
de categoria 4 e 5) possuem atualmente de 24 a 45 tranças por
metro, sendo muito mais resistente a ruídos externos. Cada par de
cabos tem um número diferente de tranças por metro, o que atenua
as interferências entre os cabos. Praticamente não existe a
possibilidade de dois pares de cabos terem exatamente a mesma disposição de tranças.
Categoria 4 : Por serem blindados, estes cabos já permitem transferências de dados a até 16
mbps, e são o requisito mínimo para redes Token Ring de 16 mbps, podendo ser usados
também em redes Ethernet de 10 mbps no lugar dos cabos sem blindagem.
Categoria 5 : Este é o tipo de cabo de par trançado usado atualmente, que existe tanto em
versão blindada quanto em versão sem blindagem, a mais comum. A grande vantagem sobre
esta categoria de cabo sobre as anteriores é a taxa de transferência, até 100 mbps.
http://www.clubedohardware.com.br/artigos/181/3
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U NIDADE 3
Fibra Óptica
As fibras ópticas nada mais são do que cabos que em seu meio de transmissão propagam a
informação através de luz. Elas funcionam da seguinte maneira:
O cabo transmite a luz por diversos meios, não só de modo retilíneo, mas também em
diagonais e todas as direções possíveis pela qual o interior do cabo possa retransmitir a luz.
Um exemplo disso segue na figura a baixo.
Perceba que a luz pode tomar qualquer caminho e mesmo assim ela chega ao seu destino,
porem sua velocidade varia. Se não houver nada que a atrapalhe no caminho e ela vá de
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forma retilínea, os dados que ela carrega consigo vão chegar mais rápido do que os outros
feixes de luz que foram sendo rebatidos pelo caminho.
O ângulo em que ela é transmitida manter-se-á o mesmo até sua saída, como por exemplo:
se a luz entra com um ângulo de 45˚ ela permanecerá nesse ângulo até sair, já que quando
for refletida dentro do cabo sua reflexão manterá o mesmo grau no qual foi refletido.
Apesar de serem mais caros, os cabos de fibra óptica não sofrem interferências com ruídos
eletromagnéticos e com radiofrequências e permitem total isolamento entre transmissor e
receptor.
Como Funciona
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As fibras ópticas são utilizadas como meio de transmissão de ondas eletromagnéticas (como
a luz) uma vez que são transparentes e podem ser agrupadas em cabos. Estas fibras são
feitas de plástico ou de vidro. O vidro é mais utilizado porque absorve menos as ondas
eletromagnéticas. As ondas eletromagnéticas mais utilizadas são as correspondentes à
gama da luz infravermelha.
Cabos de fibra óptica atravessam oceanos. Usar cabos para conectar dois continentes
separados pelo oceano é um projeto monumental. É preciso instalar um cabo com milhares
de quilômetros de extensão sob o mar, atravessando fossas e montanhas submarinas. Nos
anos 80, tornou-se disponível, o primeiro cabo fibra óptica intercontinental desse tipo
instalada em 1988, e tinha capacidade para 40.000 conversas telefônicas simultâneas,
usando tecnologia digital. Desde então, a capacidade dos cabos aumentou. Alguns cabos
que atravessam o oceano Atlântico têm capacidade para 200 milhões de circuitos
telefônicos.
Para transmitir dados pela fibra óptica, é necessário um equipamento especial chamado
infoduto, que contém um componente fotoemissor, que pode ser um diodo emissor de luz
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(LED) ou um diodo laser. O fotoemissor converte sinais elétricos em pulsos de luz que
representam os valores digitais binários (0 e 1).
Vantagens
Em virtude das suas características, as fibras ópticas apresentam bastantes vantagens sobre
os sistemas elétricos:
Dimensões Reduzidas
Atenuação muito baixa, que permite grandes espaçamentos entre repetidores, com
distância entre repetidores superiores a algumas centenas de quilômetros.
Aplicações
Uma característica importante que torna a fibra óptica indispensável em muitas aplicações é
o fato de não ser suscetível à interferência eletromagnética, pela razão de que não transmite
pulsos elétricos, como ocorre com outros meios de transmissão que empregam os fios
metálicos, como o cobre.
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U NIDADE 4
Surgimento da Fibra óptica
O Brasil foi um dos primeiros países do mundo a dominar a tecnologia de fibras ópticas,
ainda no final dos anos 70. Essa vitória se deu, em grande parte, ao trabalho do professor
José Ellis Ripper Filho, na Unicamp. Acreditando nas perspectivas da fotônica, ou seja, das
comunicações via fibras ópticas, Ripper fundou em 1989 a AsGa, empresa constituída para
produzir lasers semicondutores de arseneto de gálio e outros produtos de microeletrônica.
Desenvolvida há 34 anos para auxiliar a Medicina, transporta a luz como água em canos e
está revolucionando as telecomunicações. A luz caminha sempre em linha reta. Nisso
acreditavam os membros da Royal Society, a academia de ciências britânica, até 1870,
quando viram acontecer algo que lhes parecia impossível. De fato, naquele ano, em
Londres, o físico John Tyndall (1820-1893) mostrou a seus incrédulos colegas que a luz
podia fazer uma curva. Ele colocou uma lanterna dentro de um recipiente opaco cheio de
água, com um orifício num dos lados, pelo qual a água escorria. A luz acompanhava a
trajetória curva da água, como se tivesse sido dobrada. Na verdade, a luz se propaga em
ziguezague, saltando de um lado para o outro dentro do fio de água, numa série de
reflexões internas.
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A descoberta de Tyndall, entretanto, só começou a ter utilidade prática oito décadas mais
tarde, em 1952, graças às pesquisas do físico indiano Narinder Singh Kapany, então com 25
anos. Seus experimentos o levariam à invenção da fibra óptica, o revolucionário instrumento
de telecomunicações que talvez venha ainda a substituir os próprios circuitos eletrônicos
nos computadores. Kapany aprofundava seus estudos sobre o fenômeno da reflexão total
interna, para obter o PhD (doutorado) em Óptica na Universidade de Londres, onde era já
professor-assistente. Seu interesse pelo assunto começara ainda no colégio, quando
aprendeu a verdade convencional de que a luz só se propaga em linha reta. "Diziam que era
impossível enxergar alguém que dobrou a esquina", lembrou Kapany recentemente, numa
entrevista a SI, "mas nunca me conformei com isso."
Reflexão total, o tema de Kapany, é o fenômeno óptico que ocorre na fronteira de dois
meios transparentes, como ar e água, quando um raio de luz vindo de um meio com alto
índice de refração (que indica o quanto a luz é desviada de sua trajetória original), por
exemplo, a água, incide num meio com baixo índice de refração, como o ar. Se o ângulo de
incidência da luz for maior que um certo ângulo tido como limite, que é constante para cada
material, o raio se refletirá com o mesmo ângulo. Caso contrário, passará para o outro meio.
Kapany, que também trabalhara como projetista de lentes. Ele começou a estudar o
fenômeno em prismas, depois em cilindros de vidro transparente. O que ele buscava na
realidade era uma forma de aprisionar a luz.
Para isso, nas suas experiências, passou a empregar dois cilindros, um dentro do outro.
Depois trocou o cilindro externo por uma película de vidro. O físico percebeu que, se essa
película tivesse um índice de refração muito inferior ao do cilindro, funcionaria como um
espelho, concentrando toda a luz. O truque dá certo porque quanto maior a diferença entre
os índices de refração, menor o ângulo limite. Com um ângulo limite baixíssimo, toda a luz
que entrasse no cilindro seria refletida para praticamente todos os ângulos de incidência.
Dessa forma, Kapany engendrou sua armadilha para a luz. Uma vez dentro do cilindro, ela
só saía pela outra extremidade. Mesmo com tubos curvos, a luz fluía como água, realizando
milhares de reflexões sucessivas, sempre no mesmo ângulo. Para multiplicar os usos dos
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tubos, bastava estreitar os canos de luz, de cerca de um palmo de diâmetro, às dimensões
de um fio de cabelo. Achar um material com as características do vidro e a maleabilidade de
fios de cobre não foi muito difícil: afinal, as fibras de vidro já eram conhecidas desde o
século XVIII e até então vinham sendo usadas como isolante térmico. Por isso, foram
suficientes algumas adaptações no processo de fabricação para conseguir os índices de
retração desejados. Assim, após três anos de pesquisas, em 1955, Kapany cunhou a
expressão fibra ótica - e patenteou a invenção.
Tipos de fibras
1. Monomodo:
b. Dimensões menores que as fibras ID. Maior banda por ter menor dispersão.
2. Multimodo:
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a. Permite o uso de fontes luminosas de baixa ocorrência tais como LEDs (mais
baratas).
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U NIDADE 5
Protocolos de Redes
Introdução
Protocolos
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Escalabilidade: capacidade de um software rodar com uma performance aceitável em
computadores de capacidades diversas, desde computadores pessoais até
supercomputadores.
Para se atingir estes objetivos, a ISO (International Organization for Standardization) passou
a se ocupar em criar um padrão de arquitetura aberta e baseada em camadas. Foi então
definido o Modelo de Referência para Interconexão de Sistemas Abertos (Reference Model
for Open Systems Interconection - RM OSI), que surgiu quase como uma evolução a partir
da ideia de padrão criada por Metcalf na experiência com a Xerox. Assim,
diversas empresas uniram-se para desenvolver o modelo ISO-OSI.
Sendo que, a utilização de um ambiente de sistema aberto nos oferece algumas vantagens
como:
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Liberdade de escolha entre soluções de diversos
fabricantes,
O modelo ISO/OSI faz uma divisão muito clara das funcionalidades em camadas de um
sistema de comunicação. Ele é de grande auxílio para o entendimento das diversas
arquiteturas de comunicação:
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Sistema operacional: provê os serviços básicos de acesso a hardware, etc.
Comunicação: a parte de comunicação é o objeto principal deste tema. Ela vai prover
a comunicação e interoperação entre máquinas e sistemas diferentes, cuidando de
características como padrões de interoperação, endereçamento, etc.
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Protocolos e padronizações:
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U
NIDADE 6
Modelo ISO - OSI
Introdução
A função de cada camada deve ser definida tendo em vista a definição de protocolos
dentro do padrão internacional;
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O número de camadas deve ser grande o suficiente para que não seja preciso agrupar
funções em uma mesma camada por necessidade, e pequeno o suficiente para que a
arquitetura fique manejável.
Cada camada é usuária dos serviços prestados pela camada imediatamente inferior e
presta serviços para a camada imediatamente superior. Esta troca de informações
entre as camadas adjacentes ocorre por meio da troca de primitivas de serviços nas
interfaces entre as camadas.
Nome da
Descrição Funcional Exemplos
Camada
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Iniciar, controlar e finalizar conversações.
Controle e o gerenciamento de múltiplas
mensagens bidirecionais de forma que a
aplicação possa ser notificada se apenas RPC, SQL, NFS,
Sessão algumas de uma série de mensagens foram nomes NetBios,
Camada 5 completadas. A camada de sessão cria meios AppleTalk ASP,
de se identificar que fluxos fazem parte da DECnet SCP
mesma sessão e quais deles devem estar
completos antes de qualquer um ser
considerado finalizado.
EIA/TIA-232, V.35,
EIA/TIA-449, V.24,
Física Lida com características físicas de meio de
RJ45, Ethernet,
Camada 1 transmissão.
802.3, 802.5, FDDI,
NRZI, NRZ, B8ZS.
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Etapa 1 – A camada física (camada 1) assegura a sincronização de bits e coloca o
padrão binário recebido em um buffer. Ela notifica a camada de enlace de dados que
um frame foi recebido após se decodificar o sinal recebido em uma sequência de bits.
Por isso, a camada 1 ofereceu uma sequência de bits através do meio.
Etapa 5 – A camada de sessão (camada 5) pode ser usada para garantir que uma
série de mensagens esteja completa. Por exemplo, estes dados poderiam ser inócuos,
se as próximas 4 trocas não estiverem completas. O header da camada 5 poderia
incluir campos com o intuito de dizer que isto é um fluxo intermediário em uma cadeia,
e não um fluxo final. Depois que a camada de sessão assegurar que todos os fluxos
estejam completos, ela passa os dados do header da camada 5 para o software da
camada 6.
Serviços e Protocolos
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É importante fazer uma distinção entre serviços e protocolos. Um serviço é um
conjunto de primitivas que uma camada oferece à camada superior adjacente, ou seja,
é uma interface entre duas camadas onde a inferior se comporta como provedora do
serviço e a superior a usuária do serviço. O serviço define as operações que a
camada está preparada para realizar em nome de seus usuários, mas não diz nada a
respeito do modo como isso deve ser implementado.
Links do texto:
http://www.museudocomputador.com.br/1970dc_1980dc.php
http://www.iso.org
Veja também:
http://www.museudocomputador.com.br/1980dc_1990dc.php
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U NIDADE 7
Equipamentos Utilizados nas Redes Internas
Mesmo com os padrões de comunicação, somente com eles não conseguimos montar uma
rede. Então o que falta? Como os equipamentos em redes podem nos ajudar? Para que
serve cada tipo de coisa? Que tal aprofundarmos um pouco mais no assunto e
compreendermos como os equipamentos utilizados nas redes internas podem auxiliar-nos
nessa tarefa?
Repetidores
Como vimos anteriormente, são equipamentos baratos para extensão de distâncias físicas
em circuitos ponto a ponto. Provê isolação elétrica entre as partes da rede. Possuem pouca
inteligência, sendo comumente usados como regeneradores (proteção contra atenuação do
sinal sem afetar sua qualidade), mas possuem valor por manter toda a integridade dos dados
que passam por eles. Um ponto contra é a possibilidade de congestionamento da rede pelo
overhead que eles incluem por causa da repetição. Usam apenas a camada física do modelo
OSI.
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assegurarmos que os dados da transmissão chegariam de um ponto ao outro. Este
dispositivo que amplifica o sinal é chamado de repetidor
Os repetidores não convertem nem filtram nada. Para que um repetidor funcione, os dois
segmentos que o repetidor une precisam ter o mesmo método de acesso.
Modems de distância limitada (LDM, do inglês) são usados para estender a distância entre
os circuitos físicos. Os LDMs proveem modulação e demodulação, como qualquer modem,
mas sob a forma de um repetidor.
Os termos Channel Service Unit e Data Service Unit são sempre confundidos. Os dois
equipamentos têm funções distintas, mas a funcionalidade de ambos pode ser achada em
uma caixa, chamada Digital Data Set (DDS). O DSU é um equipamento a baixas velocidades
que provê formatação de sinal e translação de protocolo. Atua também como ponto de
terminação de circuitos digitais. O CSU é um equipamento a altas taxas que também pode
ser usado para baixas velocidades. O CSU termina circuitos digitais como o DSU, mas
possui funções a mais, como filtragem, equalização de linha, condicionamento de linha,
regeneração de sinal, capacidade de testes de circuito e conversão de protocolo de controle
de erro (por exemplo, B8ZS). Alguns CSUs/DSUs monitoram e testam, outros conseguem
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monitorar e testar Extended Super Frame (ESF) e outros têm a capacidade de multiplexar
tráfego de múltiplas portas de entrada para um único circuito ponto a ponto ou multidrop.
São produtos resultantes da evolução das LANs em barramento para as em estrela. Existem
três gerações. Os equipamentos da primeira apareceram em 1984 e eram simples
repetidores para LANs de única conectividade ( ethernet ). Era ponto de concentração da
LAN, suportando um único barramento no qual se encontravam múltiplas portas ou várias
LANs na mesma arquitetura. Essa função era similar à combinação de painel de conexão e
repetidor. Os da segunda, têm a mesma arquitetura de barramento dos anteriores, mas lidam
com diferentes arquiteturas de LAN, nas diferentes portas, como ethernet, token ring, FDDI.
E mais: algumas ferramentas de gerenciamento local e remoto da rede; programação da
configuração.
Hubs da terceira geração possuem vários barramento para conexão, similar à segunda
geração, e também bridgind e funções rudimentares de roteamento. Existem barramentos
que comportam de token ring (4 Mbps) a fast packet síncrono de 800 Mbps. Possuem
ferramentas de gerenciamento de rede adicionais e são chamados às vezes de smart hubs.
Muitos suportam SNMP (Simple Network Management Protocol) e outros novos padrões em
desenvolvimento.
É importante notar que hubs usam as camadas física, de enlace e parte da de rede do
modelo OSI.
Proveem conexão entre LANs de mesma arquitetura, formando uma das mais simples
conexões entre LAN e WAN. Um bridge usa mínima quantidade de processamento. Assim, é
mais barato ligar LANs usando os mesmos protocolos das camadas físicas e de rede. Essas
LANs podem cruzar uma sala ou o país. Bridges podem também conectar equipamentos que
usam apenas as camadas física e de enlace a equipamentos que usam o conjunto de
protocolos de nível superior IEEE 802.X, incluindo FDDI. Como bridges são transparentes a
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protocolos, eles não proveem controle de fluxo nem reconhecem protocolos de níveis
superiores, apenas as duas primeiras camadas do modelo OSI.
Bridges operam na camada de controle de acesso ao meio (MAC, Media Access Control) da
camada 2 do modelo OSI (enlace de dados). Suportam ligação em nível das camadas físicas
e de enlace, mas não possuem funcionalidades de endereçamento e comutação. Bridges
simplesmente passam tráfego de um segmento da rede a outro, baseado no endereço de
destino contido no pacote sendo passado. Podem armazenar e transmitir posteriormente
pacotes, mas não agem como comutadores. Além disso, podem reconhecer um esquema
fixo de tabela de roteamento ou aprender dinamicamente um esquema de roteamento.
Outra capacidade das bridges é a habilidade de filtrar dados. O maior ponto contra é que não
podem enviar dados, operando na máxima taxa de filtragem.
Modo tradutor: os bridges de ambas as pontas de uma transmissão podem usar diferentes
protocolos de meio físico e camada de enlace (camada MAC). Estes equipamentos traduzem
(manipulam a estrutura de quadro associada a cada tipo de meio) de um formato para outro.
Os protocolos das camadas altas ainda precisam ser compatíveis. Bridges tradutoras não
proveem serviços de segmentação. Portanto, o tamanho dos quadros de cada LAN deve ser
configurado para o mesmo comprimento suportado.
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Um tipo de bridge, o MAC bridge, pode ser usado como um método barato de conexão entre
LANs ethernet e token ring sem o uso de roteadores, gateways ou hubs inteligentes. Estes
equipamentos convertem os pacotes de um formato para o outro, bem como proveem a
passagem e filtragem de pacotes. É necessário que as duas arquiteturas LAN possuam os
mesmos grupos de protocolos das camadas altas.
Modo roteador de fonte (source routing): para interconexão de, pelo menos, três LANs, onde
a do meio é somente para trânsito.
Bridges não devem ser usadas em projetos de rede com suporte a multiprotocolos, redes
dinâmicas que requerem frequentes mudanças ou grandes redes com mais de 50 nós. Para
tais casos, maiores vantagens serão obtidas com o uso de roteadores.
Uma característica importante das bridges (pontes) é que elas encaminham endereços
broadcast da Ethernet para todos os segmentos conectados. Isso é necessário, já que os
endereços broadcast são endereçados para todos os nós da rede. O problema é que as
redes em ponte podem se tornar muito grandes. Quando um grande número de estações
transmite em broadcast numa rede em ponte, o congestionamento pode ser imenso.
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U NIDADE 8
Roteadores
Os roteadores são componentes avançados de rede que podem dividir uma rede em duas
redes lógicas independentes. Os endereços broadcast da Ethernet cruzam as pontes em
busca de cada nó da rede, mas não atravessam os roteadores, porque estes criam uma
barreira lógica para a rede. Os roteadores operam com protocolos independentes da
tecnologia específica da rede, como Ethernet ou token ring.
Isso permite que os roteadores interconectem várias tecnologias de rede (local ou de longa
distância) e foi um dos componentes que facilitaram a conexão de vários dispositivos em
várias partes do mundo para formar a Internet.
Roteadores - funcionamento
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Os usuários devem ter a mesma pilha de protocolos até o nível 3. Acima, os protocolos
podem ser iguais. As aplicações nas pontas da transmissão não precisam suportar o mesmo
protocolo LAN do conjunto IEEE 802. X ou os protocolos até a camada OSI 3, mas precisam
ter o mesmo protocolo da quarta à sétima camada OSI (ou, pelo menos, a inteligência na
ponta para prover a funcionalidade gateway se necessária).
Também conseguem traduzir entre camadas MAC. Podem ser isolados quando ocorre um
problema na rede, diferente de bridges.
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Como desvantagem, os algoritmos de roteamento levam a um overhead maior que em
bridges por causa da inteligência adicional, necessária aos protocolos de roteamento, e das
técnicas de controle de congestionamento implementadas.
Transparente à passagem de
Manuseio de pacotes Interpreta os pacotes
pacotes
Baseada em protocolo de
Segurança Baseada em isolação
roteamento
http://www.networkexperts.com.br/index.php/tutoriais/8-cisco/15-como-configurar-
roteamento-multicast-roteadores-cisco.html
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Brouter ( bridge + router )
Gateways
Em uma ligação entre dois usuários via gateway, ambos podem possuir diferentes pilhas de
protocolos em qualquer dos sete níveis de protocolos OSI e não-OSI.
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Gateways são sempre equipamentos store and forward (armazenagem e transmissão),
passando apenas a informação requisitada pelo nó de destino. Apesar dos pontos contra, há
uma necessidade crescente por essa funcionalidade.
http://www.networkexperts.com.br/index.php/tutoriais/8-cisco/5-recuperacao-de-senha-em-
roteadores-cisco.html
Necessidade Equipamento
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Conexão de LANs similares Bridge
Necessidade Equipamento
Roteamento para rota alternativa para desvio de links com falha Roteador
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Múltiplas implementações da camada MAC Roteador
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U NIDADE 9
MODEMS
Os sinais digitais podem ser estudados fazendo-se a aproximação por um sinal quadrado
Quando analisamos tal sinal segundo as propriedades de Fourier vemos que eles se
decompõem numa série de sinais senoidais de frequências diferentes os quais são múltiplos
de um sinal fundamental.
Se aplicarmos tais sinais diretamente sobre uma linha telefônica haverá diferente resposta de
atenuação relativo as diferentes frequências harmônicas que compõe o sinal. O resultado
destas diferentes respostas da linha de transmissão se traduz em distorção do sinal digital
transmitido. Assim o sinal recuperado no final da linha terá pouca condição de reproduzir a
informação nele contida, uma vez que a alteração em seu formato irá gerar erros de
interpretação nos mecanismos triggers que identificam os valores 0 e 1 do sinal digital.Esta
distorção aumenta a mediada que a largura de faixa da linha de transmissão é reduzida.
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O nome modem vem da sigla mo dulador / dem odulador . O modem executa a
transformação do sinal através de modulação , no caso de modems analógicos ou
codificação no caso de modems digitais.
Meio de transmissão – Pode ser dedicado (leased line) ou discado( dial up)
Taxa de transmissão – representa a máxima taxa bits/s que pode ser transmitida
pelo modem.
Modems Analógicos
Os modems analógicos convertem o sinal digital em sinal analógico. A este processo dá-se o
nome de modulação.
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Os principais tipos de modulação são:
Técnicas de Modulação
Nestas técnicas a modulação ocorre baseada no valor de um único bit do sinal digital.
Como podemos ver as frequências utilizadas são inferiores a 4Khz o que permite sua
perfeita propagação nas redes projetadas para o tráfego do serviço telefônico.
A Modulação DPSK, desvio diferencial de fase, atua como uma variação da PSK.
Neste caso a variação de fase ocorre apenas nos bits de valor zero e não ocorre nos
bits de valor 1.
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Técnicas Multinível – DIBIT,TRIBIT
Nesta técnica o modulador analisa mais que 1 bit para tomar a decisão de alteração do sinal
analógico.
Modems Digitais
Estes modems são também conhecidos como modems Banda Base. A utilização de modems
banda base implica em um meio de transmissão de curta distância (apenas alguns
kilômetros) com boas características e sem a utilização de pupinização ou repetidores de
frequência de voz.
A grande vantagem deste tipo de modem está no menor custo uma vez que os circuitos
apenas recodificam o sinal binário digital sem realizar a conversão digital – analógico - digital.
Tipo de modulação
Frequência de portadora
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Bitola da linha
Taxa de Sinalização
Taxa de transmissão
1200 bps 29
As taxas acima consideram a taxa de erro máxima como uma parte por milhão.
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U NIDADE 10
Cabeamento Estruturado
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ao hub, eles são conectados ao patch panel. Dessa forma, o patch panel funciona como um
grande concentrador de tomadas
O patch panel é um sistema passivo, ele não possui nenhum circuito eletrônico. Trata-se
somente de um painel contendo conectores. Esse painel é construído com um tamanho
padrão, de forma que ele possa ser instalado em um rack.
O uso do patch panel facilita enormemente a manutenção de redes médias e grandes. Por
exemplo, se for necessário trocar dispositivos, adicionar novos dispositivos (hubs e switches,
por exemplo) alterar a configuração de cabos, etc., basta trocar a conexão dos dispositivos
no patch panel, sem a necessidade de alterar os cabos que vão até os micros. Em redes
grandes é comum haver mais de um local contendo patch panel. Assim, as portas dos patch
panels não conectam somente os micros da rede, mas também fazem a ligação entre patch
panels.
Para uma melhor organização das portas no patch panel, este possui uma pequena área
para poder rotular cada porta, isto é, colocar uma etiqueta informando onde a porta esta
fisicamente instalada.
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Normas e Sistemas
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Furukawa - Patch Panel 24 e 48 Posições CAT 6
Sistemas de Cabeamento Estruturado para tráfego de voz, dados e imagens, segundo
requisitos da norma ANSI/TIA/EIA-568-B.2-1 Categoria 6, uso interno, para cabeamento
horizontal ou secundário, em salas de telecomunicações (cross-connect) na função de
distribuição de serviços em sistemas horizontais e em sistemas que requeiram grande
margem de segurança sobre as especificações normalizadas para garantia de suporte às
aplicações como GigaBit Ethernet 1000 Mbps (em modo half ou full-duplex).
http://www.alfanipo.com.br/produtos.asp?cat=10
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Antes de dar continuidades aos seus estudos é fundamental que você acesse sua
SALA DE AULA e faça a Atividade 1 no “link” ATIVIDADES.
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U NIDADE 11
Topologias
Uma topologia refere-se ao "layout físico" e ao meio de conexão dos dispositivos na rede, ou
seja, como estes estão conectados. Os pontos no meio onde são conectados recebem a
denominação de nós, sendo que estes nós sempre estão associados a um endereço, para
que possam ser reconhecidos pela rede.
Principais topologias:
fonte: www.howstuffworks.com
Anel - como uma rede de barramento, os anéis também têm nós ligados em série. A
diferença é que a extremidade da rede volta para o primeiro nó e cria um circuito completo.
Em uma rede em anel, cada nó tem sua vez para enviar e receber informações através de
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um token (ficha). O token, junto com quaisquer informações, é enviado do primeiro para o
segundo nó, que extrai as informações endereçadas a ele e adiciona quaisquer informações
que deseja enviar. Depois, o segundo nó passa o token e as informações para o terceiro nó e
assim por diante, até chegar novamente ao primeiro nó. Somente o nó com o token pode
enviar informações. Todos os outros nós devem esperar o token chegar.
fonte: www.howstuffworks.com
Estrela - em uma rede em estrela, cada nó se conecta a um dispositivo central chamado hub.
O hub obtém um sinal que vem de qualquer nó e o passa adiante para todos os outros nós
da rede. Um hub não faz nenhum tipo de roteamento ou filtragem de dados. Ele
simplesmente une os diferentes nós.
fonte: www.howstuffworks.com
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Padrões empregados nas topologias
Rede ethernet
Os três principais tipos de conexão das redes ethernet são cabo coaxial fino, cabo coaxial
grosso e fios de pares trançados sem blindagem.
Em geral, você pode ter quatro repetidores em um sistema Ethernet que liga cinco
segmentos de troncos, mas apenas três deles podem ter conexão com nós. Dois desses
troncos não tem conexão com nós e servem apenas para estender a rede entre os outros
segmentos em que há conexão.
O comitê IEEE 802.3 designa cada estilo de arquitetura de acordo com a velocidade de
sinalização, o tipo de sinalização e o comprimento máximo do cabo (em metros) de um
segmento tronco. Este é um exemplo da forma como o sistema de designação IEEE 802.3
funciona:
O cabo coaxial fino, também conhecido como Cheapernet ou Ethernet finos, tem
característica elétrica de nível mais baixo. Por isso, o padrão IEEE limita os sistemas
Ethernet finos a um comprimento de segmento de tronco de 185 metros, o que é bem
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próximo de 200 metros, daí sua designação com 10 Base 2. O s cabos Ethernet com pares
de fios trançados sem blindagem (UTP) constituem um padrão especial conhecido como 10
Base T (trançado). O termo 10 Base F se refere a cabos de fibra óptica. Um padrão genérico
para sinalização de 100 megabits em um distancia a ser determinada é conhecido como 10
Base-X.
No entanto, a designação do IEEE não especifica a organização física dos cabos, ou o que
chamamos de topologia física. Os sistemas 10 Base-2 e 10 Base-5 utilizam uma
configuração de barramento linear, o que significa que os nós se conectam ao cabo, que
prossegue em uma trajetória linear. Essa organização é mais econômica em termos do
volume de cabo necessário, mas uma interrupção no cabo ou uma conexão inadequada em
qualquer ponto desativará toda a rede.
O sistema 10 Base T utiliza uma organização de fios em estrela que é mais confiável e
também mais cara devido aos custos com hardware e cabos adicionais. Além disso, o
padrão 10 Base –T não se baseia em terminadores externos. Os hubs de fiação podem
conter conectores para cada esquema de fiação Ethernet, permitindo que você combine as
topologias, a fim de atender as necessidades especiais.
Token-Ring
O sistema token-ring IEEE 802.5 também utiliza um hub de fiação como núcleo do esquema
de cabos. A arquitetura token-ring foi originalmente projetada para operar com cabos de
pares de fios trançados blindados, mas os gerentes e projetistas de rede
local rapidamente exigiram conexões UTP. A IBM passou a produzir um
dispositivo que a empresa chama de filtro de meios físicos que liga o
conector STP da placa de interface de rede aos cabos UTP.
Se você tiver uma placa token-ring de 4 megabits por segundo, poderá utilizar cabos UTP da
categoria 3,mas esta configuração não é recomendada.O melhor seria utilizar uma instalação
UTP EIA / TIA 568 Categoria 5.
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O número de nós ativos é um fator muito mais importante no token-rikng que em qualquer
outro esquema. A cada vez que um nó token-ring ativa sua placa de interface de rede, uma
voltagem é imposta a um relé do hub de fiação. O relé do hub de fiação entra em ação e
inclui o segmento de cabo do nó no anel ativo, alterando efetivamente o tamanho global da
rede. Em outros esquemas de rede, o comprimento global do cabo permanece igual quando
as estações entram na rede ou saem dela.
Neste esquema token-ring o tamanho máximo de todos os cabos STP é de 350 metros a 4
megabits por segundo e 170 metros a 16 megabits por segundo . Em um sistema que utiliza
um cabo UTP, o tamanho máximo do cabo é de 220 metros a 4 megabits por segundo e 100
metros a 16 megabits por segundo.
ARCnet
Sua baixa velocidade de sinalização de 2,5 megabits por segundo não suportará a utilização
de vários PCs que tenham de executar aplicações mais pesadas. Ao contrário das demais
redes, neste caso, você pode usar ARCnet em cabos telefônicos já instalados nas paredes
do prédio . Em sua configuração o padrão o sistema utiliza cabos coaxiais RG62 que são
iguais aos mesmos cabos utilizados pela IBM em seus Mainframes 3270.A distância usando
este cabo é de no máximo 600 metros entre um nó e seu hub ativo.
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Se forem utilizados hubs não ativos a distância máxima passa a ser de 300 metros. Se forem
utilizados cabos UTP a distância até o hub ativo é de no máximo 120 metros .
Este sistema utiliza verificação antes da transmissão (CSMA/CD) assim não é importante
sincronização entre os nós que permitem distância entre nós de até 6km.
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U NIDADE 12
Classificação das redes de Telecomunicações
Depois de termos conhecido de fato o que é telecomunicação precisamos entender como ela
é aplicada e classificada. Para isso ficaremos com algumas perguntas. Por que com meus
equipamentos de redes eu não compartilho dados ou internet com meu vizinho? Como as
grandes empresas trabalham com a troca simultânea de dados em todo mundo? Como essa
comunicação é feita?
Essas redes interligadas podem estar em diferentes cidades ou países, fisicamente distantes
e se comunicando por canais de comunicação de dados alugados (leased lines) que operam
por satélites, fibras ópticas, redes públicas de pacotes e outros serviços.
Quanto ao Tipo
Redes Cabeadas:
Rede aérea
Rede subterrânea
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Redes não Cabeadas
Quanto à abrangência
Rede Interna
Rede Externa
São consideradas como redes externas as redes responsáveis pela interligação entre
as redes internas dos Clientes e os Centros de Fios das empresas operadoras de
Telecomunicações bem como as redes fazem a interligação entre diferentes Centros
de Fios.
o Redes de acesso:
o Rede Rural
o Redes de Interconexão
o Interconexão Local
o Interconexão Interurbana
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o Interconexão Internacional
o Rede de TV a Cabo
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U NIDADE 13
Rede de Acesso de Telefonia
Classificação
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Esta rede é normalmente baseada na utilização de cabos de pares de cobre havendo
também a utilização de cabos de pares de alumínio que interligam o centro de fios à
residência do assinante.
Distribuidor Geral:
É constituído por colunas metálicas verticais e horizontais onde são fixados os blocos
de conexão dos cabos de pares. Nas colunas horizontais são fixados os blocos
horizontais, também conhecidos como blocos de conexão interna (normalmente do
tipo rotativo) onde são conectados os cabos internos que fazem a interligação entre
cada circuito das placas de assinante da central e o Distribuidor geral.
Nos blocos verticais são conectados os cabos externos, que constituem a rede
primária. Através de fios telefônicos (fios jump) as conexões os blocos horizontais são
conectadas as conexões dos blocos verticais seguindo o diagrama de conexões da
central que permita a perfeita identificação do assinante vinculado a cada circuito de
cada placa de assinantes da central, facilitando assim a manutenção e expansão do
sistema.
Nos blocos verticais do DG são também fixados os módulos protetores cujo objetivo é
proteger os circuitos da central telefônica contra surtos de tensão de corrente.
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aplicação subterrânea sem dutos, chamados cabos enterrados. Estes cabos
conhecidos como Geleados são fabricados com preenchimento de geléia de petróleo,
o que permite sua utilização direta no solo com boa durabilidade diante de condições
adversas de umidade e temperatura.
Os parâmetros de projeto citados abaixo deverão ser levados em conta para a rede de
telefonia. Estes parâmetros devem orientar o projeto de todo o trecho de rede metálica
onde cursam sinais analógicos de telefonia. Como vimos anteriormente estes trechos
podem compreender as redes primária, secundária e de distribuição, bem como
podem se restringir à rede de distribuição quando temos soluções de digitalização de
parte da rede externa.
Com a necessidade cada vez maior de garantir a qualidade e baixo custo de operação
e manutenção e expansibilidade da rede externa, novas topologias de rede foram
introduzidas:
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Na central telefônica o DG é substituído pelo DID / DIO que são os distribuidores
intermediários digitais (para cabo coaxial) e distribuidores intermediários ópticos (para a fibra
óptica).
Podemos considerar sistema de transporte como a parte da rede formada por um conjunto
de nós que processam os sinais e realizam a interface que permite a interligação das
aplicações ou sistemas de telecomunicações.
Sistemas Multiplexadores:
Uma vez codificados os sinais de voz, foram desenvolvidas técnicas visando transmitir vários
sinais de voz por um único par metálico ou fibra óptica.
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Os sistemas mais utilizados atualmente para construção da camada de transporte das redes
metropolitanas são:
PDH
SDH
DWDM metropolitano
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U NIDADE 14
Modelos de sistemas ópticos
Sistemas PDH
Criado em 1970 o sistema conhecido como PCM (Pulse code Modulation) permitiu a
representação de um sinal analógico de até 4khz através de amostras digitais a uma taxa de
64 Kbps. Antes deste desenvolvimento - forma utilizada para transmitir sinais, utilizava cabos
de par trançado com sinal analógico modulado por frequência (FDM). As técnicas de
transmissão digital permitiram a transmissão dos sinais de voz a taxas mais altas, custos
reduzidos melhor relação sinal/ ruído, melhor recuperação de sinal com consequente
melhora dos parâmetros de inteligibilidade e equivalentes referências (nosfer).
PDH significa Plesiochronous Digital Hierarchy, ou seja, pode ser entendido como sistema de
transmissão de hierarquia digital TDM quase síncrono.
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compatibilizar as taxas, é feita a adição de bits de justificação, os quais são inseridos antes a
multiplexação e retirados após da demultiplexação de modo a não gerar alteração na
informação transmitida. O processo se repete a cada passo da hierarquia, pois sempre há a
possibilidade de estar agrupando feixes (tributários) com pequenas diferenças em suas taxas
de transmissão.
Com a evolução das redes de acesso metropolitanas as quais exigia maior avanço da rede
óptica até a rede de distribuição, garantindo maior capilaridade para os serviços de dados e
banda larga os sistemas PDH mostraram-se inadequados para acompanhar esta evolução. A
principal característica indesejável nos sistemas PDH está relacionada ao seu principio de
funcionamento:
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A utilização do Drop-Insert obriga as redes, compostas por sistemas PDH, a fazerem o
DEMUX de toda a hierarquia até atingir o tributário desejado e novamente a multiplexação
para subir a hierarquia e atingir o backbone de transmissão.
Este processo torna muito cara a utilização de sistemas PDH em redes de alta capilaridade
sendo então a sua utilização restrita a sistemas ponto a ponto.
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialtdm/pagina_2.asp
Sistemas SDH
Visando resolver problemas como o Drop-Insert foi criado os sistemas SDH ou Synchronous
Digital Hierarchy. Os sistemas de transmissão síncrona podem ser considerados como uma
evolução na hierarquia de transmissão e seu
desenvolvimento geraram por conseqüência a
solução de diversos problemas apresentados
pela hierarquia anterior como maior capacidade
de gerenciamento fim a fim, facilidade de
definição de padrões de interface entre
equipamentos e facilidade de
interfuncionamento entre o padrão Europeu e
Americano.
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seguindo a sequência da esquerda para a direita e de cima para baixo.
Interfaceamento
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialtdm/pagina_3.asp
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Uma vantagem fundamental para DWDM é a independência entre protocolo e taxa de
transmissão. Assim, redes DWDM podem levar tipos diferentes de tráfego com velocidades
diferentes em sobre um mesmo canal óptico.
Para melhor entendermos a capacidade oferecida pelos sistemas DWDM basta dizer que
atualmente existem sistemas DWDM metropolitanos que podem ser equipados de 4 até 32
comprimentos de onda. Considerando que em cada comprimento de onda sejam
introduzidos tributários STM 16 temos um total de 80 Gbits trafegados em uma única fibra
que atende a uma região de comercial de uma grande cidade permitindo o escoamento dos
mais variados tipos de serviços de Telecomunicações.
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Sistemas OADM ( Optical add and dropp multiplexer)
Esta tecnologia de add and drop é conhecida com estática, uma vez que é necessária a
instalação de dispositivos fixos previamente sintonizados para os comprimentos de onda a
serem inseridos ou derivados da fibra.
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Parâmetros de Projeto de Sistemas DWDM
Os principais parâmetros de projeto que devem ser medidos e avaliados nos sistemas
DWDM são:
Potência no canal - Refere-se à potência medida em cada canal que deve ser
verificada mantida uniforme para cada comprimento de onda através dos
amplificadores ópticos.
Relação Sinal – ruído - este é um dos parâmetros mais importantes para ser medido
para cada canal em um sistema de DWDM, assim como, é o melhor indicador do
desempenho global do canal. A medida de ruído inclui também a medida de ruído
entre canais.
Crosstalk - este parâmetro revela o nível de sinal não desejado (ruído mais
contribuição de outros canais) na banda passante do canal testado. Apesar de ser de
difícil realização em campo por se tratar de um procedimento com duas fases de teste.
Esta medida pode ser essencial para garantir a qualidade do sistema.
Potência óptica total - Devido a efeitos adversos de fenômenos não lineares, que são
influenciados pelo valor da potencia total, este parâmetro deve ser calculado
baseando-se na soma da potência de cada canal.
http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialrsdh/pagina_1.asp
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U NIDADE 15
RDSI - Rede Digital de Serviços Integrados
É uma tecnologia de telefonia digital que permite transmitir grandes volumes de dados -
sinais de vídeo e áudio - sobre uma única linha telefônica a alta velocidade e baixo custo.
Princípio de Funcionamento.
Baseia-se na troca digital de dados, sendo transmitidos pacotes por multiplexagem sobre
condutores de “par trançado”.
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O usuário não usufrui diretamente desta velocidade, pois ela é repartida em 3 canais
respectivamente:
CANAL B ou canal útil, apenas transporta pacotes de dados com uma velocidade constante
e efetiva de 64 kbit/s bidirecional. Para que possam estar dois equipamentos ativados
simultaneamente, existem dois canais B por cada acesso básico.
CANAL D ou canal de dados funciona com 16 kbt/s de forma a ficar com uma reserva de
8000kbit/s. No canal D encontram-se todas as informações necessárias sobre os dois canais
B, inclusive o protocolo de transmissão de dados e o tipo de equipamento.
O único inconveniente é que a ligação com o seu micro utiliza uma serial que normalmente é
utilizada pelo mouse. Neste caso você necessita de uma segunda serial. Uma desvantagem
adicional é que toda a comunicação através de serial é limitada (pelo próprio micro) a
115kbps, perdendo-se desta maneira 13kbps.
Atenção: o padrão americano não poderá ser utilizado, somente o padrão Europeu.
Uma vez que você possua acesso a uma rede pública RDSI, existem várias formas de
conectar seus equipamentos à rede.
A forma de conexão utilizada vai depender do nível de suporte a RDSI de seu equipamento.
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Disponibilidade, já que o ADSL é limitado a bairros densamente povoados (necessita de 3
km da central telefônica) e o Cable Modem só está disponível nas cidades/bairros cabeados
e já convertidos para bi-direcional.
É possível navegar na Internet com uma boa velocidade e ao mesmo tempo fazer várias
ligações telefônicas (até mesmo DDI), bem como transferência de arquivos, sem nenhuma
restrição.
Limitação: Não é possível quando três ou mais pessoas tentam usar distintos serviços, pois o
RDSI atende apenas à duas ligações simultâneas.
Para conectar redes locais via ISDN, routers ou bridges ISDN podem ser utilizados. A
decisão sobre a utilização de um router ou de uma bridge vai depender principalmente do
tipo de protocolo utilizado pela rede local.
Para alguns protocolos, as bridges podem ser mais eficientes; para outros, o router é a
melhor solução.
Em geral, as bridges suportam filtros, que podem diminuir ou eliminar este problema.
Por outro lado, os routers, por não propagar broadcasts, permitem a utilização mais eficiente
das linhas ISDN, sem a necessidade de configurações adicionais de filtros.
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Veja o “Anexo 9 - Adaptadores ISDN para LAN” na seção “Estudo Complementar” em sua
sala de aula;
Modems ADSL
Assimetric Digital Subscriber Line (ADSL) é uma tecnologia de modem que permite a
utilização da rede metálica de telefonia para trafego de serviços de banda larga e alta
velocidade. Um modem ADSL pode transmitir até 6 Mbps a um assinante, e até 832 kbps ou
mais em ambas as direções. Tais taxas ampliam a capacidade de acesso existente por um
fator de 50 vezes ou mais sem necessitar de um novo sistema de cabeamento. O ADSL está
transformando a rede de acesso existente que era considerada limitada a voz, texto e
imagem de baixa resolução em um sistema poderoso, capaz de suportar aplicações
multimídia, incluindo vídeo em movimento e com alta definição.
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O ADSL terá papel crucial nos próximos dez ou mais anos, tanto para as companhias de
telefonia quanto para prestadores de serviços, entre em mercados novos por entregar
informação em vídeo e formatos de multimídias. Cabling de broadband novo levarão décadas
para localizar todos os subscritores previdentes. O baixo investimento e a utilização da rede
existente dão as operadoras um grande trunfo que é o fato de já terem em suas rede o
cliente. Assim é mais fácil oferecer novos serviços a baixo custo, uma vez que o investimento
na construção da rede é preservado.
Capacidades
Gamas de canal de velocidade altas de 1.5 a 6.1 Mbps, enquanto gama de taxas dúplex de
16 a 832 kbps.
De modo geral podemos dizer considerar as seguintes distancias para sistemas ADSL:
1,5 Mbits/s – 5 Km
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6,1 Mbits/s - 2 Km
Os sistemas ADSL permitem a divisão da largura de banda entre seus usuários. Isto é feito
através de Divisão de Frequência (FDM). O mux FDM nomeia uma faixa para upstream e
outra para downstream. As faixas são então divididas através de divisão no tempo em um ou
canais de velocidade mais alta e um ou mais canais de velocidade baixa.
O receptor corrige erros que acontecem durante transmissão até os limites permitidos pelo
código. É permitida também a criação de superblocos. Isto permite transmissão efetiva de
dados e vídeo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Isdn
http://penta2.ufrgs.br/tp951/rdsi/rdsi.html
http://www.openit.com.br/freebsd-hb/network-isdn.html
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U NIDADE 16
Redes sem fio – Redes Wireless
Comunicação wireless se refere a todo tipo de conexão efetuado sem fios como a
transmissão de dados via rádio digital, redes locais sem cabeamento físico que utilizam
infravermelho ou frequências de microondas para conexão entre seus nós, sistemas de
paging e trunking via rádio, telefonia celular e outros.
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Múltiplas portadoras de rádio podem coexistir num
mesmo meio, sem que uma interfira na outra. Para
extrair os dados, o receptor sintoniza numa
frequência específica e rejeita as outras
portadoras de frequências diferentes.
TRUNKING
O trunking é outro serviço de comunicação telefônica sem fio, análogo à telefonia celular.
Podemos definir o trunking como um sistema de telefonia celular que opera com uma
freqüência única para um grupo de pessoas, ou seja, um canal de voz para cada grupo de
pessoas. É um misto de telefonia celular e serviço de intercomunicação privada.
No trunking, com um mesmo canal, vários usuários podem falar entre si ou acessar a rede
pública de telefonia por meio de conexão com a central de trunking.
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O sistema funciona com uma central telefônica privativa que opera com aparelhos análogos
aos walkie-talkies, os quais se comunicam entre si e com a rede pública de telefonia,
utilizando-se dos canais de freqüências predeterminados do sistema.
O trunking como o celular, tem uma estação rádio base que cobre toda a região na qual
oferece o serviço. Como a frequência é única para um determinado grupo, podemos ter
apenas uma estação transmissora para todos, como se fosse uma grande célula única numa
cidade, diferente do celular que opera em diversas células.
PAGING
As mensagens ficam armazenadas na memória do aparelho, podendo ser lidas pelo usuário.
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Todas as mensagens que tiverem o endereço do pager receptor serão aceitas por ele, ou
seja, o aparelho pager só capta as mensagens com o seu endereço.
Esse tipo de sistema normalmente é utilizado quando não existem meios terrestres para a
conexão entre dois pontos à velocidades de 2 Mbps ou mais. Essa velocidade só seria
possível para grandes distâncias, com o uso de fibras ópticas e redes públicas de alta
velocidade ainda não disponíveis em muitos locais.
Wireless LAN
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evitado coordenando cuidadosamente os diferentes usuários nos diferentes canais de
frequência.
A FHSS usa uma portadora de faixa estreita que muda a freqüência em um código conhecido
pelo transmissor e pelo receptor que, quando devidamente sincronizados, o efeito é a
manutenção de um único canal lógico.
A DSSS gera um bit-code (também chamado de chip ou chipping code) redundante para
cada bit transmitido. Quanto maior o chip maior será a probabilidade de recuperação da
informação original. Contudo, uma maior banda é requerida. Mesmo que um ou mais bits no
chip sejam danificados durante a transmissão, técnicas estatísticas embutidas no rádio são
capazes de recuperar os dados originais sem a necessidade de retransmissão.
Sistemas Infrared: Para transmitir os dados, o sistema infravermelho utiliza frequências muito
alta, um pouco abaixo da luz visível no espectro eletromagnético. Igualmente à luz, o sinal
infravermelho não pode penetrar em objetos opacos. Assim as transmissões por
infravermelho ou são diretas ou difusas.
O sistema infravermelho direto, de baixo custo, fornece uma distância muito limitada (em
torno de 1,5 metros). São comumente utilizados em PAN (Personal Area Network) como, por
exemplo, os palm pilots, e ocasionalmente são utilizados em WLANs
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O padrão proposto especifica três camadas físicas (PHY) e apenas uma subcamada MAC
(Medium Access Control). Como apresentado abaixo, o draft provê duas especificações de
camadas físicas com opção para rádio, operando na faixa de 2.400 a 2.483,5 mHz
(dependendo da regulamentação de cada país), e uma especificação com opção para
infravermelho.
Esta camada fornece operação 1 Mbps, com 2 Mbps opcional. A versão de 1 Mbps
utiliza 2 níveis da modulação GFSK (Gaussian Frequency Shift Keying), e a de 2 Mbps
utiliza 4 níveis da mesma modulação;
Infrared PHY:
Esta camada fornece operação 1 Mbps, com 2 Mbps opcional. A versão de 1 Mbps
usa modulação 16-PPM (Pulse Position Modulation com 16 posições), e a versão de 2
Mbps utiliza modulação 4-PPM.
Configuração Independente:
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cobertura é limitada. Estações com essa configuração estão no serviço BSS (Basic
Service Set);
Configuração de Infraestrutura:
Cada estação se comunica diretamente com o ponto de acesso que faz parte do
sistema de distribuição. Um ponto de acesso serve as estações em um BSS e o
conjunto de BBS é chamado de ESS (Extended Service Set).
Além dos serviços acima descritos, o padrão ainda oferece as funcionalidades de roaming
dentro de um ESS e gerenciamento de força elétrica (as estações podem desligar seus
transceivers para economizar energia). O protocolo da subcamada MAC é o CSMA/CA
(Carrier Sense Multiple Access with Collision Avoidence).
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U NIDADE 17
TELEFONIA CELULAR
Essas áreas são chamadas de células. Cada célula possui uma ERB (estação rádio base)
que recebe e transmite os sinais telefônicos de sua área por meio de sua antena.
Quando o usuário passa de uma área (célula) para outra, o sistema automaticamente
transfere a ligação para a célula seguinte de forma transparente para o usuário. Essa
passagem automática é chamada de “hand-off”.
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Procuramos mais que o óbvio: primeiro somos atraídos pelo design, depois procuramos um
“pixel” adequado para a câmara, o rádio, o mp3 player, os jogos e o resto.
Voltando ao título, um celular 3G, a 3ª Geração, segue os avanços das redes digitais de alta
velocidade, mas com melhorias na transmissão de dados em 2 Mbps entre os quais
encontramos o CDMA, EVDO, WCDMA e EDGE.
É certo que a tecnologia 3G não se restringe apenas aos celulares convencionais. Ela equipa
também modems para serem conectados em notebooks através das portas PCMCIA e USB.
Mas em um celular a Terceira Geração de aparelhos móveis atende à imensa maioria dos
usuários no intuito de se adentrar no mundo web, vídeos e voz seguindo a expansiva
conexão de dados por rede, cabo USB e Bluetooth, e, claro, ser um perfeito modem
notebooks.
O fato de estar conectado à internet em alta velocidade denota grande vantagem e permite
que os aparelhos celulares ofereçam uma vasta gama de serviços, tais como:
Downloads de arquivos;
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A velocidade é, sem dúvida alguma, a principal vantagem oferecida pela tecnologia 3G.
Permite conexão em tempo integral com a internet, com leitura de emails e arquivos como se
estivesse em sua casa, utilizando banda larga. Vídeo conferência é outra vantagem, ou seja,
utilizar as câmeras dos celulares para conversar vendo a imagem de seus amigos.
A TV digital também está presente em celulares com a tecnologia 3G, sendo possível assistir
à programação dos canais abertos, e, dependendo de políticas tarifárias de operadoras para
aparelhos móveis.
Falando em custo, o uso de recursos disponíveis da rede 3G sem dúvida, dará margem para
cobrança de tarifas diferenciadas. As operadoras que permitem a conexão de internet de alta
velocidade cobram, geralmente, por pacotes de volume mensal para tráfego de dados, e
para os excedentes, tarifas adicionais.
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U NIDADE 18
Bluetooth
Uma opção barata para comunicação entre pequenos dispositivos - iniciou em caráter de
comunicação “alternativa” e atualmente eclodiu no mundo das telecomunicações – diversos
dispositivos utilizam essa forma de conexão.
O Surgimento da tecnologia
O nome “Bluetooth” é uma homenagem ao rei da Dinamarca e Noruega, Harald Blåtand, que
na língua inglesa é chamado de Harold Bluetooth. O nome do rei foi escolhido pelo fato dele
ter unificado as tribos de seu país, semelhantemente ao que a tecnologia pretende fazer:
unificar tecnologias diferentes. O símbolo do Bluetooth é a união de duas runas nórdicas
para as letras H e B, suas iniciais.
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dispositivos da atualidade. Entre os dispositivos que podem ser conectados via bluetooth,
podemos citar: telefones celulares, computadores, videogames, impressoras, scanners,
mouses, teclados, etc.
A desvantagem desta tecnologia é o fato de seu alcance ser curto. Além disso, o número
máximo de dispositivos conectados ao mesmo tempo também é limitado.
Descrição técnica
O bluetooth pode se conectar com até oito dispositivos simultaneamente. Com todos esses
dispositivos no mesmo raio de 10 metros, você pode achar que ocorrerá interferência mútua,
mas isso é improvável. O bluetooth usa uma técnica chamada salto de frequência de
espalhamento espectral, que praticamente impossibilita que mais de um dispositivo transmita
na mesma frequência ao mesmo tempo. Com essa técnica, um dispositivo usa 79
freqüências individuais escolhidas aleatoriamente dentro de uma faixa designada, mudando
de uma para outra com regularidade. No caso do bluetooth, os transmissores alteram as
frequências 1.600 vezes por segundo, o que significa que muitos dispositivos podem utilizar
totalmente uma fatia limitada do espectro de rádio. Como todos os transmissores bluetooth
usam automaticamente a transmissão de espalhamento espectral, é improvável que dois
transmissores compartilhem a mesma frequência simultaneamente. Essa mesma técnica
minimiza o risco de interferência de telefones portáteis ou babás eletrônicas nos dispositivos
bluetooth, já que qualquer interferência em uma frequência particular dura somente uma
fração de segundo.
Quando dispositivos com bluetooth entram na faixa um do outro, uma comunicação ocorre
para determinar se eles possuem dados compartilháveis ou se um deve controlar o outro. O
usuário não precisa pressionar um botão ou dar um comando - a comunicação acontece
automaticamente. Assim que a conversa termina, os dispositivos - sejam eles parte de um
sistema de computadores ou um estéreo - formam uma rede. Os sistemas bluetooth criam
uma rede de área pessoal (PAN), ou piconet, que pode abranger uma sala ou uma distância
não superior à existente entre o celular no seu cinto e o headset em sua cabeça. Assim que
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uma piconet é estabelecida, os dispositivos saltam entre as frequências aleatoriamente em
uníssono para permanecer em contato uns com os outros e para evitar que outras
piconets que possam estar operando, no mesmo espaço.
Segurança do Bluetooth
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casa, essa pode ser uma boa maneira de evitar qualquer possibilidade de uma brecha de
segurança enquanto estiver em público.
Vantagens e Desvantagens
As vantagens:
Com Bluetooth as conexões através de cabos têm os seus dias contados. Da mesma
maneira a tecnologia IrDa ou conexão via porta infravermelhas (mais um tipo de
conexão sem-fio), perderá importância, evitando assim a desvantagem da sua
pequena largura de banda, além de ter que manter os dispositivos em linha de visão;
Esta forma de conexão permite uma solução viável de baixo custo para a interconexão
de curto alcance;
As comunicações sem fio terão importante uso no futuro, este tipo de tecnologia, será
adequada para ser utilizada na interconexão de dispositivos; deverá ser criado um
amplo leque de software que permita a correta comunicação entre aplicações de
diferentes dispositivos;
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A especificação suporta comunicação de voz e dados, razão pela qual também pode
ser estendida à comunicação "mãos livres";
As Desvantagens
O alcance é bastante curto, por isso uma rede pode ser apenas local;
Leitura recomendada:
http://eletronicos.hsw.uol.com.br/bluetooth.htm
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U NIDADE 19
Telecomunicações
Na maioria das vezes nos equivocamos com nossos conceitos sobre isso achando que a
telecomunicação, na verdade, não passa de um simples meio de se comunicar com os
outros através de alguns meios. Para entendermos um pouco melhor a comunicação
prossigamos com o tema neste capítulo.
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Telecomunicação é uma forma de estender o alcance normal da comunicação (tele em grego
significa "distância"). Quando o destino da informação está próximo da fonte, a transmissão é
direta e imediata, tal como se processa a conversação entre duas pessoas num mesmo
ambiente. Quando a distância entre elas aumenta, o processo de comunicação direta se
torna mais difícil. Há então, a necessidade de um sistema de telecomunicação - um conjunto
de meios e dispositivos que permite que a fonte e o destino se comuniquem à distância.
Telefone
Televisão
Internet
Rádiocabeamento Estruturado
Edifício Inteligente
Semáforos
A nomenclatura utilizada nos projetos de rede para designação dos cabos segue o seguinte
padrão:
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Tomando como exemplo um CTP-APL temos:
Designação: CTP-APL-50-200
Significado:
o 50 - condutores de 50 mm de diâmetro
Código de Cores
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Vermelho / Laranja 07
Vermelho / Verde 08
Vermelho / Marrom 09
Vermelho / Cinza 10
Preto / Azul 11
Preto / Laranja 12
Preto / Verde 13
Preto / Marrom 14
Preto / Cinza 15
Amarelo / Azul 16
Amarelo / Laranja 17
Amarelo / Verde 18
Amarelo / Marrom 19
Amarelo / Cinza 20
Roxo / Azul 21
Roxo / Laranja 22
Roxo / Verde 23
Roxo / Marrom 24
Roxo / Cinza 25
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U NIDADE 20
Satélites e Antenas
Órbitas
Órbitas Elípticas
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Órbitas Circulares
Nessa órbita, a razão de rotação é constante. Assim, é possível estabelecer a hora em que o
satélite é visível em um determinado ponto.
Nas órbitas baixas, podem-se reduzir a potência irradiada e o ganho necessário nas antenas
devido a distância a ser percorrida por o sinal ser menor. São altitudes menores que 2.000
km, porém, a área de iluminação é menor e o rastreamento do satélite é difícil.
É uma órbita sobre o Equador, o satélite fica numa órbita com posicionamento fixo em
relação a um ponto na Terra. É chamada órbita geoestacionária que pode também ser
inclinada com relação à linha do Equador, dependendo da região a ser atendida e coberta.
O satélite tem um ciclo de rotação diferente do planeta, podendo, por exemplo, circundar a
Terra em algumas horas. Nesse caso, para que se tenha uma cobertura integral num
determinado ponto do planeta, é necessário um grande número de satélites em órbita
assíncrona.
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Órbita Síncrona
Satélites que ficam em uma posição fixa em relação ao planeta, têm uma órbita de 24 horas
ao redor da Terra e são chamados de satélites síncronos com órbita circular síncrona.
Devido à distância a ser percorrida pelo sinal transmitido entre a Terra e o satélite, a
atenuação ou perda de potência do sinal è grande, atingindo atenuação de cerca de 200db.
Segmento Terrestre
Os sinais analógicos ou digitais entram por um multiplexador com interface banda básica que
converte todos os sinais em digitais.
Um filtro de sinais da recepção é colocado na ponta para evitar que a recepção interfira no
sinal transmitido.
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No caso da digitalização de sinais analógicos, tipicamente de voz na interface banda base de
entrada, a forma de transformar o sinal analógico em digital é por meio de amostragens PCM
(Pulse Code Modulation). No sistema PCM de digitalização de sinais analógicos, são
retiradas amostras na taxa de 8.000 amostras por segundo (amostragem de Nyquist) do sinal
analógico.
Como um canal de 64Kbps pode ter um custo muito alto e inviabilizar o uso nessa aplicação
para a transmissão de apenas uma comunicação de voz, utiliza-se a compressão dos sinais
digitais.
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Antenas
Parabólica-Focal Point
Cassegrain
O alimentador do sinal fica na superfície da parábola, irradiando o sinal para um sub- refletor
que reflete o sinal para a parábola, a qual por sua vez reflete para o espaço e vice-versa.
Assim vemos que para frequências maiores, podemos ter antenas menores para u7m
mesmo ganho de potência. Desta forma, explica-se o tamanho reduzido das antenas que
utilizam frequências mais elevadas como as da banda Ku.
Antes de dar continuidades aos seus estudos é fundamental que você acesse sua
SALA DE AULA e faça a Atividade 2 no “link” ATIVIDADES.
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U NIDADE 21
GPS – Sistema de Posicionamento Global
Se imagine na seguinte situação: Você está num cruzeiro pela Oceania, e de repente o navio
bate contra um rochedo e ele afunda. Você como estava perto dos botes salva vidas se
atirou para dentro de um e conseguiu se salvar. Mas aonde você esta? A Oceania é tão
vasta que as possibilidades de você se salvar sem um ponto de referência são remotas.
Agora imagine você com um aparelho de posicionamento global, no qual lhe permite se
localizar em qualquer lugar do globo. Ajudaria não? Vamos entender um pouco mais sobre
essa ferramenta chamada GPS.
Mas qual a finalidade desta tecnologia? Podemos saber além da nossa posição, expressa
por coordenadas geográficas e/ou UTM, a hora, a velocidade, tempo estimado de chegada
em um destino, além de contarmos com uma bússola digital que mostra, através de uma
seta, em qual direção devemos seguir para alcançarmos determinado local.
O que então, o GPS traz consigo? A maior importância disponível seria: posição e tempo.
Em si, esta posição expressada em coordenadas não é capaz de solucionar problema algum,
mas associada a um mapa, já mostra outra realidade. Para uma informação ilustrada o GPS
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é utilizado junto a um microcomputador que traduzirá e apresentará dados importantes da
localização.
Essa abordagem, entre outras, será apresentada observando desde a sua concepção e fatos
que impulsionaram a sua criação, até as tecnologias aplicadas atualmente deste fascinante
mundo da TECNOLOGIA GPS.
UM POUCO DE HISTÓRIA
A RÁDIO-NAVEGAÇÃO
O uso de sinais de rádio para determinar a posição foi um avanço significante na navegação.
O equipamento para rádio-navegação apareceu em 1912. Não era muito preciso, mas
funcionou até que a II Grande Guerra permitisse o desenvolvimento do RADAR - Radio
Detection And Ranging - e a capacidade de medir lapsos de tempo entre emissão/recepção
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de ondas de rádio ( Figura 1).
Para determinar a posição, mede-se o lapso de tempo dos sinais provenientes de locais
conhecidos. Os sinais de rádio são emitidos de transmissores exatamente ao mesmo tempo
e têm a mesma velocidade de propagação. Um receptor localizado entre os transmissores
detecta qual sinal chega primeiro e o tempo até a chegada do segundo sinal. Se o operador
conhece as exatas localizações dos transmissores, a velocidade das ondas de rádio e o
lapso de tempo entre os dois sinais, ele pode calcular sua localização em uma dimensão. Se
usarmos três transmissores, podemos obter uma posição bidimensional, em latitude e
longitude. O GPS funciona baseado nos mesmos princípios. Os transmissores de rádio são
substituídos por satélites que orbitam a Terra a 20.200 km e permitem conhecer a posição
em três dimensões: latitude, longitude e altitude.
O que é o GPS?
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Global Positioning System (GPS) (Figura 2), projetado pelo Departamento de Defesa dos
Estados Unidos da América (DoD), para oferecer a posição instantânea, bem como a
velocidade e o horário 24 horas por dia, sob quaisquer condições atmosféricas e em
qualquer ponto do globo terrestre, ou bem próxima a ele, num referencial tridimensional.
Para o uso civil, os serviços disponíveis são chamados Standard Positioning Service (SPS).
Ainda para uso civil existe o serviço, com restrição, denominado Precise Positioning Service
(PPS). A precisão do posicionamento de pontos depende do tipo de serviço. Para garantir a
segurança do sistema, (Figura 3) foi dividido em frequências, militar Anti-Spoofing (AS) e o
Selective Availability (AS).
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Figura 3 – Segmentos do Sistema de Posicionamento Global (GPS)
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estão em constante movimento, dando duas voltas em torno da Terra em quase 24 horas.
Isso vem acarretar uma repetição na configuração dos satélites com uma repetição de quatro
minutos mais cedo diariamente em um mesmo local (Figura 4).
Se calcularmos sua velocidade, chegaremos a espantosa cifra de 3,33 km/s, com uma
tecnologia que permite a localização precisa de qualquer pessoa no planeta. Seu
desenvolvimento custou 10 bilhões de dólares e testes realizados em 1972 mostraram que a
pior precisão era de 15 metros e a melhor, 1 metro. Preocupados com o uso inadequado,
militares americanos implantaram duas opções: para usuários autorizados (eles mesmos) e
usuários não autorizados (civis).
Os receptores GPS de uso militar têm precisão de 1 metro e os de uso civil, de 15 a 100
metros. Cada satélite emite um sinal que contem: códigos de precisão (P); código geral (CA)
e informação de status. Como outros sistemas de rádio-navegação, todos os satélites enviam
seus sinais de rádio exatamente ao mesmo tempo, permitindo ao receptor avaliar o lapso
entre emissão/recepção. A potência de transmissão é de apenas 50 Watts. À hora/padrão
GPS é passada para o receptor do usuário. Receptores GPS em qualquer parte do mundo
mostrarão a mesma hora, minuto, segundo e até milímetros de segundo. À hora/padrão é
altamente precisa, porque cada satélite tem um relógio atômico, com precisão de nano
segundo - mais preciso que a própria rotação da Terra.
O receptor tem que reconhecer as localizações dos satélites. Uma lista de posições
conhecidas como almanaque, é transmitida de cada satélite para os receptores, controles em
terra rastreiam os satélites e mantém seus almanaques atualizados. Cada satélite tem
códigos P e CA únicos, e o receptor pode destingi-los. Os códigos P são mais complexos
que os CA, e somente usuários militares podem reconhecê-los, pois seus receptores têm o
valor para comparação na memória. Receptores civis medem os lapsos de tempo entre a
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recepção dos sinais codificados em CA. O conceito da rádio-navegação depende
inteiramente da transmissão simultânea de rádio-sinais. O controle da Terra interfere fazendo
com que alguns satélites enviem seus sinais CA antes ou depois dos outros.
Receptores civis não podem corrigir a interferência ionosférica porque os códigos CA são
gerados apenas na frequência L1 (1575,42 MHz). Existem receptores específicos,
conhecidos como não codificados, que desconhecem os valores do código P, obtendo sua
precisão usando técnicas especiais de processamento. Recebem e processam o código P
por um número de dias e podem obter uma
posição fixa com precisão de 10 mm. Os sinais
gerados pelos satélites contêm um "código de
identidade", status e dados do almanaque. O
código de identidade (Pseudo-Random Code -
PRN) identifica qual satélite está transmitindo, os
dados de status são constantemente transmitidos
por cada satélite contém informações
operacionais, se operando ou não, hora, dia, mês
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e ano, para a determinação da posição, e os de almanaque dizem ao receptor onde procurar
cada satélite a qualquer momento do dia.
Cada satélite transmite em três frequências, mas o GPS civil utiliza a frequência L1 de
1575,42 MHz.
Cada satélite tem uma expectativa de vida de 10 anos. Substitutos são constantemente
construídos e lançados em órbita, havendo reservas para até 2006.
As rotas orbitais destes satélites estão entre as latitudes de aproximadamente 60º Norte e
60º Sul, significando que se pode receber sinais em qualquer lugar do mundo e a qualquer
hora, o GPS opera sob todas as condições atmosféricas, diferenciando neste aspecto dos
antigos sistemas de navegação.
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U NIDADE 22
Categorias dos sistemas GPS
O objetivo inicial do U.S. DoD era disponibilizar dois serviços com precisões diferenciadas. O
SPS foi idealizado para proporcionar navegação em tempo real com uma exatidão muito
inferior ao proporcionado pelo PPS, mas verificou-se que os receptores usando apenas o
código C/A proporcionavam uma exatidão muito próxima dos que usavam o código P. Como
resultado o Departamento de Defesa implementou duas técnicas para limitar a precisão do
sistema aos utilizadores autorizados:
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Os militares americanos fazem uso dos receptores GPS para estimar suas posições e
deslocamentos quando realizam manobras de combate e de treinamento. Como exemplos
podem ser citados a Guerra do Golfo e, mais recentemente, a Guerra do Afeganistão, onde
os receptores GPS foram usados para o deslocamento de tropas e na navegação de mísseis
até o alvo inimigo.
Segmento de Usuários:
Esportes radicais.
Pesquisa Geodésica.
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terem um consumo mínimo de energia. Alguns chegam mesmo a operar com pilhas, embora
possam ter bateria interna recarregável.
Os receptores GPS podem ser classificados de três formas: para uso da comunidade usuária
militar ou civil; para aplicação em navegação, geodésica e uso direto em Sistema de
Informações Geográficas (SIG). Estas divisões ajudam os usuários na identificação do
receptor adequado às suas necessidades, independentemente da classificação adotada.
O Projeto Tracksource foi criado com o intuito de construir mapas vetoriais do Brasil, para
uso em aparelhos GPS da Garmin. O projeto surgiu porque os mapas fornecidos pela
Garmin, no Brasil, são de baixa qualidade. Não têm detalhes internos das cidades, somente
uma parte das rodovias federais e estaduais aparece, e há muitos problemas de precisão
nos traçados e posicionamento.
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observações são coletadas, já no pós-processado, pontos foram coletados em estimativas
posteriores a coleta.
O Sistema GPS possui uma capacidade de integração com outros sistemas, ressaltando sua
relação com o Sistema de Informação Geográfica (SIG), capaz de produzir mapas digitais em
tempo real com alta precisão. A interface entre os dois sistemas permitem uma maior
velocidade na obtenção e tratamento dos dados, tendo em vista o desenvolvimento da
tecnologia, os novos mapeamentos nas áreas de geologia e ambiental necessitam se
adequar a ela, para a obtenção de mapas que contenham informações precisas.
Foi criado e é controlado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América,
DoD, e pode ser utilizado por qualquer pessoa, gratuitamente,
necessitando apenas de um receptor que capte o sinal emitido pelos
satélites. O DoD fornece dois tipos de serviços GPS: Standard e
Precision. Contrariamente ao que inicialmente acontecia, atualmente
os dois serviços estão disponíveis em regime aberto em qualquer parte
do mundo.
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Master Control Station). Outra função importante é determinar as órbitas de cada satélite e
prever a sua trajetória nas 24h seguintes. Esta informação é enviada para cada satélite para
depois ser transmitida, informando o receptor do local onde é possível encontrar o satélite.
O componente de utilizador consiste num receptor que capta os sinais emitidos pelos
satélites, incluindo todos aqueles que usam um receptor GPS para receber e converter o
sinal de código e fase de múltiplos satélites calculando sua posição com base nas distâncias.
Essa posição é dada por latitude, longitude e altitude, coordenadas geodésicas referentes ao
sistema WGS84. O segmento do utilizador consiste num receptor que capta os sinais
emitidos pelos satélites. Um receptor GPS (GPSR), e ainda, elementos necessários como
antenas e software de processamento.
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U NIDADE 23
Descrição Técnica - Sistemas GPS
Os satélites GPS, construídos pela empresa Rockwell, foram lançados entre Fevereiro de
1978 (Bloco I), e 6 de novembro de 2004 (o 29º). Os satélites têm a bordo relógios atômicos
e constantemente difundem o tempo preciso de acordo com o seu próprio relógio, junto com
informação adicional como os elementos orbitais de movimento, tal como determinado por
um conjunto de estações de observação terrestres.
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Ronald Reagan,o Sistema foi liberado para o uso geral, reservando aos militares, a melhor
precisão. Desde então, satélites sujeitos à degradação SA têm sido regularmente lançados.
Hoje, todos os satélites permitem degradação SA. A razão principal é evitar que
organizações terroristas ou forças inimigas se utilizem da precisão. Outro fator que afeta
também a precisão é a 'Geometria dos Satélites' - localização dos satélites em relação uns
aos outros sob, a perspectiva do receptor GPS (Figura 6).
Se um receptor GPS estiver localizado sob 4 satélites e todos estiverem na mesma região do
céu, sua geometria é pobre. Na verdade, o receptor pode não
ser capaz de se localizar, pois todas as medidas de distância
provêm da mesma direção. Isto significa que a triangulação é
pobre e a área comum da intersecção das medidas é muito
grande, isto é, a área onde o receptor busca sua posição
cobre um grande espaço. Dessa forma, mesmo que o receptor
mostre uma posição, a precisão não é boa. Com os mesmos 4
satélites, se espalhados em todas as direções, a precisão
melhora drasticamente. Suponhamos os 4 satélites separados
em intervalos de 90º a norte, sul, leste e oeste. A geometria é
ótima, pois as medidas provêm de várias direções. A área
comum de intersecção é muito menor e a precisão muito maior.
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A geometria dos satélites torna-se importante quando se usa o receptor GPS próximo a
edifícios ou em áreas montanhosas ou vales. Quando os sinais de algum satélite são
bloqueados, a posição relativa dos demais determinará a precisão, ou mesmo se a posição
pode ser obtida. Um receptor de qualidade indica não apenas os satélites disponíveis, mas
também onde estão localizados, permitindo ao operador saber se o sinal de um determinado
satélite está sendo obstruído.
Quando você atinge um ponto, o receptor busca o próximo - sem a interferência do operador
- automaticamente. A função GO TO é similar, sendo o ponto selecionado o próprio destino,
grava na memória seu deslocamento, permitindo retraçar seu caminho de volta ao ponto de
partida. Pode-se avaliar sua utilidade em barcos, caminhadas e uso fora de estrada. Os
receptores instalados nos carros dos países onde existem mapas digitalizados,
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computadores de bordo trazem em sua memória mapas detalhados de cidades e endereços
úteis como restaurantes, shopping, hotéis, etc. Um menu permite ao motorista ativar
automaticamente uma rota até o ponto desejado, seja outra cidade, outro bairro ou um
endereço específico.
LIMITAÇÕES
Para o uso automotivo, deve-se providenciar uma extensão para fixar a antena externamente
ou posicioná-lo junto ao para-brisa. Os conectores são do tipo LM-1 e LF-1, usados por
radioamadores. É importante que o receptor utilize pilhas comercializadas no nosso mercado
e que tenha como acessório um adaptador para ligá-lo no acendedor de cigarros do veículo.
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No uso em ambiente marinho, é fundamental que o receptor seja a prova d'água para evitar
corrosão em seus componentes.
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U NIDADE 24
Componentes dos Sistemas GPS
CARACTERÍSTICAS - SINAL
Os satélites transmitem constantemente duas ondas portadoras, estas ondas estão na banda
L, usada para rádio:
L1 (Link one) é transmitida a 1575.42 MHz e contém dois códigos modulados: o código de
aquisição livre (C/A) – Coarse/Acquisition, modulado a 1.023MHz e o código (P) –
Precise/Protected, modulado a 10.23 MHz.
RECEPTORES GPS
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Figura 9 – Modelo de aparelho que permite interação receptor/usuário.
Ao adquirir um GPS, o item mais importante é definir a aplicação básica que você terá para
um receptor GPS. Identifique então os modelos disponíveis no mercado e liste-os sob a
forma de uma tabela comparativa contendo preços, características principais e acessórios
disponíveis. Acessórios ou características supérfluas à sua aplicação encarecem
desnecessariamente o modelo a ser adquirido. Alguns modelos vêm de fábrica com um
mapa bastante detalhado implantado na memória; permitem entrada/saída de dados para
outros equipamentos e memória extendida de armazenamento de rotas e informações.
Para tirar partido do sistema GPS, os OEM's (Original Equipment Manufacturers ) são
continuamente confrontados com o desafio da escolha de um receptor GPS, que se
enquadre numa determinada especificação. É uma tarefa fácil se estiver à procura de uma
solução em uma só dimensão, mas se a sua aplicação necessitar de uma combinação de
tamanho, performance, efetivação de custos, é importante observar informações técnicas de
cada aparelho.
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CANAIS
Depois que os sinais são captados pela antena, são redirecionados para um circuito
eletrônico chamado canal, que reconhece os sinais de diferentes satélites. Um receptor com
um canal lê o sinal de cada satélite sucessivamente até receber os sinais de todos os
satélites rastreados. A técnica é chamada "time multiplexing".
ANTENAS
A antena recebe os sinais dos satélites. Como os sinais são de baixa intensidade, as
dimensões da antena podem ser muito reduzidas.
Patch (microstrip): menor que a helix; localização interna; pode detectar satélites na
vertical e a 10º acima do horizonte.
Alguns receptores possuem antena destacável, permitindo melhor uso a bordo de veículos. A
antena ativa amplifica os sinais antes de enviá-los para o receptor.
ENTRADA DE DADOS
Receptores GPS foram projetados para serem compactos, não possuindo teclado
alfanumérico. Todos os dados são digitados ou por uma letra, ou por um número ou através
de um símbolo por vez, para o uso associado a outro equipamento. É necessário que o
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mesmo possua este recurso e possa enviar dados para equipamentos
periféricos, porém, nem todos podem receber dados.
FUNCIONAMENTO
O GPS fornece coordenadas de localização geográfica aos terminais com antenas para
captar seus sinais. Os receptores fixam a posição calculando o tempo de percurso dos sinais
de rádio até pelo menos três, de 24 satélites GPS, que giram em torno da Terra em órbitas
conhecidas. (Figura acima).
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U NIDADE 25
APLICAÇÕES GPS
A coleta de dados por estes receptores é bem mais lenta. Guardas florestais, trabalhos de
prospecção e exploração de recursos naturais, geólogos, arqueólogos, bombeiros, são
beneficiados pela tecnologia do sistema. O GPS tem se tornado cada vez mais popular
entre: ciclistas, balonistas, pescadores, ecoturistas ou por leigos que queiram apenas
planejar e se orientar durante suas viagens.
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Embora o GPS tenha sido desenvolvido para ir ao encontro das necessidades militares, logo
foram desenvolvidas técnicas capazes de torná-lo útil para a comunidade civil.
Em seguida estão apresentadas algumas aplicações no intuito de dar uma visão global das
potencialidades do GPS:
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verbais como “vire à direita, “vá em frente”, etc. Se por acaso o condutor se enganar no
caminho, o sistema pode recalcular a rota dando caminhos alternativos.
Em 12 de setembro de 1992, foi realizada uma corrida de balões transatlântica. Cinco balões
com tripulação de diferentes países participaram na corrida que se iniciou na América do
Norte e terminou no continente Europeu. Dois receptores GPS Garmin Model 100 foram
levados em cada balão. Os receptores foram usados para ajudar na navegação e para
verificar os recordes do mundo. Em adição, as informações de direção e velocidade dadas
pelo GPS ajudavam às tripulações identificar as correntes de ar, e as informações de posição
permitiam aos salva-vidas encontrar rapidamente as tripulações em perigo devido às
descidas rápidas.
O GPS também já é indispensável não só nos grandes ralis como o Granada-Dakar, como
também nos ralis nacionais.
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GPS APLICADO À TOPOGRAFIA E GEODESIA
APLICAÇÕES MILITARES
Como se pode concluir, seria impossível enumerar toda a multiplicidade de usos do GPS.
Novas aplicações irão sendo desenvolvidas assim como a tecnologia que as envolve.
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Aplicações de entrada e saída de dados
Alguns equipamentos úteis apenas recebem informação de um receptor GPS. Os dados são
continuamente enviados para o equipamento acoplado ao receptor, que os utiliza para outras
finalidades:
Como plottar pontos no receptor pode ser cansativo, devido à ausência de teclado
alfanumérico, um editor permite a entrada de dados rápida e facilmente. Digitando os dados
usando o teclado do computador transferindo-os depois para o receptor. Outra maneira de
plottar os pontos no computador é usar um mapa da área na tela e selecionar os pontos a
serem plottados com um mouse. O computador transfere automaticamente as coordenadas
dos pontos para o receptor.
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U NIDADE 26
TV Digital
A adoção de um Padrão
Essa decisão traz consigo o peso das organizações internacionais na pressão por conquistar
um mercado do porte do Brasil para seu bloco, sem falar na divergência interna da
preferência dos diversos setores envolvidos na adoção do sistema.
“De um lado temos a telefonia, que está estagnada e busca novos mercado. De outro, a
radiodifusão, que tem sua atuação limitada pelo espectro disponível e quer exportar
conteúdo para ampliar sua receita. Além disso, há a indústria de eletrônicos que está
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rachada. Fabricantes europeus pressionam a adoção do DVB e o mesmo vale para os
demais”, detalha o professor.
http://idgnow.uol.com.br/telecom/2006/02/13/idgnoticia.2006-02-13.4003735509/
Além disso, é possível receber informações junto com a programação, como detalhes do que
aconteceu no último capítulo da novela, dados estatísticos em um jogo de futebol ou a
sinopse de um filme. Por fim, é possível interagir com a programação, votando no time mais
cotado para ganhar uma partida pelo controle remoto, por exemplo.
Além disso, as emissoras podem optar por transmitir programações diferentes pelo mesmo
canal, no formato padrão (SDTV) utilizando a taxa de transporte de 19,4 Mbits por segundo.
“Isto significa que a emissora pode enviar ao usuário, simultaneamente, uma novela, um jogo
de futebol e um programa educativo, por exemplo. Ou mandar três opções de ângulos de
câmera para uma mesma partida esportiva ou filme”, explica Lauro Ferreira, gerente de
negócios da FITec.
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ter acesso a uma experiência similar à proporcionada pelos sistemas de home theater mais
avançados, com seis canais diferentes de saída.
http://idgnow.uol.com.br/telecom/2006/02/13/idgnoticia.2006-02-
13.9209584475/
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U NIDADE 27
Computação Pervasiva
Na computação pervasiva, o homem seria inundado por tantos computadores que ele estaria
interagindo mesmo sem perceber. Para isso é necessário que o computador tenha uma
interface amigável e simples de se usar.
Invisibilidade
Os cientistas já inventaram um chip que pode ser inserido sob a pele, de modo que a
localização de uma pessoa possa ser determinada onde quer que ela esteja. Os sistemas de
localização sem fio em veículos, computadores portáteis, telefones celulares e até mesmo
em pulseiras de relógio, tornozeleiras para presos, são exemplos de que a tecnologia não
para.
Neste novo cenário, surge uma nova era: A computação pervasiva, considerada a mais nova
etapa de desenvolvimento tecnológico. Sua intenção é propiciar uma junção de toda a
humanidade em um ambiente de valor computacional agregado. Uma tecnologia que
permitiu que sistemas computacionais alterem drasticamente o cotidiano de cada ser
humano, sem que ele nem mesmo perceba.
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Inteligência e Mobilidade
Uma das tecnologias para suportar este novo ambiente computacional pode ser a
computação distribuída em larga escala, objeto foco da computação em grade (grid
computing). Aplicações computacionais de processamento intensivo, executadas em uma
infraestrutura de grade, estão requerendo o uso coordenado e compartilhado de recursos em
larga escala oferecidos por diferentes organizações. Como a disponibilização desses
recursos é dinâmica, as aplicações que os utilizam precisam ser construídas de forma
distribuída e adaptativa ao contexto (recursos e serviços) correntemente disponível.
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U NIDADE 28
Tecnologias para a Casa Inteligente -
A computação pervasiva é também conhecida como Smart House, ou casa inteligente - uma
nova tendência no mercado imobiliário, onde as casas trarão facilidades geradas pelas novas
tecnologias aos moradores, sem que para isso, os mesmos tenham que ser profundos
conhecedores de tecnologia. Vamos falar nesta introdução, um pouco sobre essas
facilidades nas casas do futuro.
Smart Houses
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comportamento é gravado e quando o morador está de férias é possível simular a sua
presença, despistando os ladrões.
Mas a grande inovação acontece no entretenimento. O som ambiente vai se deslocar junto
com o morador. Cada um vai contar com a sua programação de áudio e vídeo personalizada
e poderá acioná-la de qualquer cômodo. A TV vai mostrar quem toca a campainha e sem
levantar da poltrona, você vai destrancar a porta. A visita vai encontrá-lo seguindo o caminho
de luz que se acenderá para guiá-la. Os gastos com luz, gás e telefone serão enviados
automaticamente para as companhias de serviço público.
O desperdício de recursos naturais deve desaparecer nas casas inteligentes. A água vai ser
melhor aproveitada. A água de banho vai servir pra lavar a calçada. Vazamentos serão
detectados e o encanador será automaticamente chamado sem você ter que dar um
telefonema. A temperatura será controlada minimizando o consumo de energia. Vidros
especiais vão bloquear alguns comprimentos de onda. Assim o calor não aumenta e o
ambiente continua iluminado.
Busca-se, cada vez mais, maior interação com os meios em que se convive, pois seja no
trabalho ou em casa, já não abrimos mão de e-mails, celular, internet, porque são
facilitadores no nosso cotidiano. As tecnologias disponíveis para habitação podem atender
estas necessidades humanas atuais quando os espaços físicos forem planejados para
recebê-las.
O conceito de edifícios inteligentes vai muito além da segurança e comodidade para os seus
habitantes. Na prática, as definições para edifícios inteligentes na Europa, Estados Unidos,
Japão e Brasil têm como objetivo comum a criação de ambientes eficientes e produtivos
através de custos mínimos. Hoje acrescentaria também as necessidades de
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sustentabilidade, como por exemplo, o aproveitamento de água das chuvas, gerenciamento
e redução do consumo de energia elétrica, aproveitamento da luz solar no ambiente, etc.
Esta evolução nada mais é do que uma resposta às necessidades tanto de ser sustentável
quanto de conveniência, ambas demandadas do mundo atual: da globalização; da
diversificação e da evolução dos serviços oferecidos e disponibilizados num edifício; da
difusão e popularização das tecnologias mecatrônicas e da informação; da maior
flexibilidade e versatilidade dos recursos, aproveitamento de bens naturais e controle de
consumo por monitoramento e acionamento, buscando sempre eficiência, produtividade e
segurança.
Não importa quantos diferentes produtos ou sistemas estejam envolvidos num projeto, a
relação mais segura dos construtores e usuários com estes sistemas será através do
Integrador. Afinal, é ele que projeta, auxilia na escolha dos equipamentos, acompanha a
instalação e até mesmo lhe presta os serviços de manutenção e atualização.
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fonte: www.aureside.org.br
http://www.idealhome.com.br/site/default.asp?id=produtos
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U NIDADE 29
Computação Ubíqua
Conceito e aplicações
1) aqueles que têm visível utilidade prática, tendo, portanto uma condição de comercialização
evidente;
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ideia de reinventar os displays, muitos dispositivos de visualização têm sido desenvolvidos,
como projeção em paredes ou móveis (projeto “Everywhere Display”® da IBM). Dessa
iniciativa derivaram teclados virtuais para PDAs e computadores ou painéis virtuais
holográficos para aviões, carros e casa.
Um pouco de história
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EasyLiving
O laboratório EasyLiving conhece a localização das pessoas presentes. Isso é obtido por um
grupo de câmeras estéreo ligadas a um PC que calcula uma imagem de profundidade.
Subtraindo desta imagem a imagem do aposento vazio pode-se encontrar as pessoas, e as
luzes podem ser ligadas ou desligadas automaticamente. Outra câmera no teto rastreia um
teclado sem fio e seu usuário atual.
Quando alguém entra no aposento, recebe um número de identidade provisório, até que se
identifique através de uma senha ou de um scanner de digitais. Com o movimento dos
usuários rastreado, é possível trocar de computador sem se identificar novamente.
No EasyLiving, é possível usar qualquer mouse ou teclado com qualquer monitor, e o mesmo
acontece para portáteis. Um laptop dentro do EasyLiving pode ter seu display transmitido
para uma tela na parede.
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U NIDADE 30
Wearable
Wearables são computadores que uma pessoa carrega consigo, ligados (no sentido de
presos) às suas roupas, dotados de recursos que permitam a seus usuários utilizá-los
enquanto conservam suas mãos livres. Na época, acreditávamos que os maiores usuários
desses equipamentos seriam profissionais que necessitariam dessa liberdade, mas o que
temos visto surgir é um grande número de produtos voltados ao lazer, e não apenas
computadores, mas também iPods, celulares, videogames, etc., a ponto de já se falar em
"Wearable Technology".
E elas são muitas: a Motorola e a Oakley estão fabricando óculos de sol que trazem
tocadores de MP3 e fones de ouvido. A fabricante de luvas para neve O'Neill lançou seu "Fat
Controller", luvas que contém um pequeno joystick que permite ao praticante de esportes de
inverno controlar seu iPod. A Motorola e a Burton Snowboards radicalizaram, lançando a
Audex, uma linha de jaquetas para neve dotada de joystick, fones de ouvido e microfone, que
permite o uso, sem expor as mãos, de iPods e celulares (o preço é alto: a mais barata custa
cerca de 600 dólares).
A Levi's tentou sair de sua crise, lançou, no final de 2006 uma linha de calças e jaquetas
jeans desenhadas especialmente para os usuários de iPods: bolsos especiais, controles tipo
joystick, fones de ouvido, aberturas para passagem de fios, etc.
A criatividade parece não ter limites: fabricantes de roupas estão incorporando aos seus
produtos painéis solares, que dotados de porta USB, permitem aos usuários recarregarem as
baterias de seus equipamentos.
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A proposta de computadores de vestir (projeto Mithrill do MediaLab) propiciou o
aparecimento de roupas computadorizadas como o sistema biométrico da LiveShirt®, que
coleta, analisa, monitora e alerta, de forma autônoma, variáveis biomédicas de seu portador,
como temperatura corporal (interna e ao nível da pele), batimento cardíaco, pressão
sanguínea, saturação de O2 ou CO2 no sangue, ritmo cerebral etc. Outra derivação da
“wearing computing” são as câmeras de vestir, que podem tirar fotos ou fazer pequenos
segmentos de vídeo, de modo automático (intervalos fixos), acionadas mecanicamente pelo
usuário ou acionadas involuntariamente através de mudança de luz, movimentos bruscos,
freqüência cardíaca do usuário, gestos de mão etc. O produto SenseCam® da Microsoft é
uma câmera de pescoço que tem software de reconhecimento facial, informando seu
portador sobre a identidade da pessoa que se aproxima, seu último e-mail, último contato
pessoal etc. O produto Dejaview Câmera® pretende ajudar na captura automática de
situações do dia-a-dia, podendo se transformar num produto para a área de segurança
pessoal, de notícias ou de arte.
Roupas inteligentes
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Nos próximos anos, estaremos enchendo os nossos armários com camisas inteligentes, que
poderão ler nossa frequência cardíaca e respiratória, e jaquetas musicais com teclados
embutidos de fábrica. Monitores de diodo de baixa emissão de luz (LED) podem ainda ser
integrados para mostrar texto e imagens
Assim como todas as roupas, o vestuário computadorizado começa com sua própria linha.
Algodão, poliéster ou cetim não têm as propriedades necessárias para transportar corrente
elétrica às roupas digitais. Entretanto, fios metálicos não é novidade à indústria de roupas.
Vimos estes tecidos metálicos, usados para fazer manifestações de moda, durante anos.
Pesquisadores estão usando organza de seda, um tecido único que foi usado para fazer
roupas na Índia por, pelo menos, um século.
O desenvolvimento de fios digitais abriu oportunidades para toda uma indústria de roupas
computadorizadas. Não será surpresa se uma grande variedade de trajes digitais entrar no
cotidiano do mercado consumidor.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=roupas-inteligentes-
utilizam-biossensores-para-monitorar-estado-de-saude
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010110070314
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Antes de dar continuidades aos seus estudos é fundamental que você acesse sua
SALA DE AULA e faça a Atividade 3 no “link” ATIVIDADES.
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G LOSSÁRIO
Caso haja dúvidas sobre algum termo ou sigla utilizada, consulte o link Glossário em sua
sala de aula, no site da ESAB.
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B IBLIOGRAFIA
Caso haja dúvidas sobre algum termo ou sigla utilizada, consulte o link Bibliografia em
sua sala de aula, no site da ESAB.
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