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Resumo Odisseia
Resumo Odisseia
Aproveito para agradecer a doutora Paula por ter nos dado uma visão geral sobre o tema
e a minha colega de classe, Carolina, por ter me ajudado a relembrar alguns pontos
depois de eu tê-los esquecidos.
Mas, antes de prosseguir com o retorno de Ulisses à sua terra, esposa e filho é
importante uma noção do que se passou antes, mesmo que de maneira geral, para
entender a história descrita no poema Odisséia.
Prelúdio
Em forma de cisne, Zeus se aproxima de Leda, esposa de Tíndaro, enquanto ela se
banhava num lago e a desposa.
Leda bota dois ovos dando origem a dois pares de gêmeos: Castor e Pólux (que formam
a constelação de gêmeos) e Helena e Clitemnestra.
Dos pretendentes de Leda podemos citar: Agamêmnon, Menelau, Ulisses, Aquiles entre
outros. Todos grandes personagens da história da Grécia.
Os pretendentes acabam por fazer um trato entre si, respeitar a decisão de Helena e a
proteger independente de quem ela escolhesse para tomar como marido.
Enquanto isso no Olimpo, Éris, a deusa da discórdia, resolve aprontar uma das suas
deixando à vista uma maçã dourada destinada a mais bela das deusas gerando uma
tremenda discussão entre Hera, Atena e Afrodite.
As deusas pedem a Zeus que decida qual das três é a mais bela, porém, ele resolve não
opinar nessa questão chamando o mortal Páris para fazê-lo em seu lugar.
Helena escolhe Menelau, rei de Esparta como marido. Agamêmnon, irmão de Menelau,
acaba se casando com Clitemnestra, irmã de Helena. Ulisses, rei de Ítaca casa-se com
Penélope.
Cada uma das deusas oferece a Páris um presente para ser escolhida como a mais
bonita.
Hera oferece a família mais feliz do mundo, Atena oferece toda a inteligência do mundo
e Afrodite oferece o amor da mulher mais linda do mundo, no caso, Helena.
Afrodite também faz com que Menelau se ausente de Esparta e então, Páris a leva
consigo para Tróia.
Mesmo que Helena tenha desejado fugir com Páris, essa atitude foi interpretada como
um seqüestro.
Menelau irado recorre ao irmão Agamêmnon que recorre aos demais gregos que eram
pretendentes de Helena para uma invasão a Tróia no intuito de trazê-la de volta.
Segundo a história Helena foi um dos motivos que ocasionou a famosa guerra entre
gregos e troianos. Claro que também devia haver interesse em território por parte de
alguns e o próprio fato de os gregos adorarem uma guerra.
A guerra de Tróia dura cerca 10 anos e todos os líderes gregos morrem com exceção de
Ulisses, rei de Ítaca.
A Odisséia
Os irmãos Menelau e Agamêmnon vão pessoalmente à casa de Ulisses buscá-lo para
guerra com Tróia.
Pela honra em proteger sua terra, Ulisses se vê obrigado a deixar Ítaca, sua esposa
Penélope e seu filho recém-nascido Telêmaco ao partir para Tróia, uma terra muito além
de seu reino.
Ele não sabe se voltará a ver a família e por isso faz, Penélope, sua esposa, prometer que
irá escolher outro marido caso não regresse até que seu filho Telêmaco tenha se tornado
homem.
Em Tróia, Ulisses luta ao lado de Aquiles, filho da deusa Tétis e Peleu, rei dos
mirmidões. Aquiles era uma máquina de destruição quase invencível que acabou
tomando ao ser atingido por uma flecha em seu único ponto fraco, o calcanhar.
Anos de guerra se passaram Tróia ainda permanecia de pé, uma vez que suas paredes
eram impenetráveis. Os gregos já pensavam em se render, porém, Ulisses não queria
aceitar tantas perdas em vão e, por isso, acabou por tecer um plano de invasão e
convencer os guerreiros.
Construíram um imenso cavalo com a madeira dos navios e o ofereceram à Tróia como
um troféu de rendição.
Os troianos acreditando na rendição dos gregos levam o cavalo para dentro de suas
muralhas e fazem uma grande festa comemorando a vitória.
Após sua conquista, Ulisses proclama alto de que ele como mortal, havia conquistado
Tróia e não precisava da ajuda dos deuses, pois podia fazer o que quisesse sozinho.
Enfurecido, Poseidon, deus do mar fala com Ulisses e decide fazê-lo sofrer pela sua
arrogância e por ter esquecido de que sem os deuses, os humanos nada eram.
Ulisses sofreria com a fúria de Poseidon até que compreendesse de que os deuses eram
necessários e mostrasse algum respeito.
As palavras de Poseidon logam foram esquecidas por Ulisses, que partiu vitorioso rumo
a seu reino que não via há dez anos, porém, durante meses, navegaram perdidos em
meio a um nevoeiro e atracaram na terra de Polifemo, o poderoso ciclope.
Presos em uma caverna com Polifemo, Ulisses com sua inteligência não revela seu
verdadeiro nome a fim de evitar tragédias e convence o ciclope de que se os matassem
nunca iria conhecer as magias e segredos do mundo que traziam.
Encantam Polifemo com vinho e doce música até que, a fim de saber mais, os deixam
viver e adormece.
Enquanto isso, Ulisses e seus homens preparavam uma grande estaca para cegar
Polifemo, pois se o matassem não haveria ninguém para remover a grande rocha que
tapava a entrada da caverna.
Polifemo é atacado enquanto dormia e desesperado remove a rocha que tapava a entrada
de sua caverna chamando pelos irmãos. Nesse meio tempo os guerreiros fogem, exceto
por Antífo que é pego pelo ciclope.
Já no barco, Ulisses grita a Polifemo que não teve escolha se não cegá-lo e que na
verdade Poseidon era o culpado por isso. Por fim, partem rumo ao pôr-do-sol.
A tripulação atraca, por fim, na ilha de Éolo, deus do vento que, a fim de vingar-se de
seu primo Poseidon, egoísta por não reconhecer que o mar sem o vento não é nada,
resolve ajudar Ulisses aprisionando os ventos do leste num saco usado para armazenar
água e deixando apenas os ventos do oeste livres, capazes de conduzir Ulisses e seus
homens a Ítaca.
Itáca já podia ser vislumbrada quando, curiosos os homens de Ulisses resolveram abrir o
saco para descobrir o que havia nele. Os ventos desenfreados do leste criaram uma
tremenda tempestade conduzindo a tribulação do outro lado do mundo, na terra de
Circe, uma poderosa feiticeira que transformava homens em animais.
Os homens de Ulisses não resistiram aos encantos da feiticeira, exceto por Eurícolo que
desconfiou, e se transformaram em animais após terem bebido de sua poção com mel.
Enquanto Ulisses subia ao templo de Circe para recuperar seus amigos, Hermes,
mensageiro dos deuses, a pedido de Atena, aparece para ensinar como ficar imune aos
encantamentos da feiticeira e o que fazer para recuperar seus homens.
Quando Ulisses se deu conta do tempo que haviam passado lá, ameaça Circe com sua
espada que, por fim, os libertam.
Circe providencia um barco à tribulação. Ulisses deve navegar até Érebos, o mundo dos
mortos atrás de Tirésias, o profeta, pois ele tinha as respostas do que ainda estava por vir
e como retornar a Ítaca.
A tribulação já está longe de Ítaca por uns quinze anos nesta altura.
Chegando a terra dos cimérios, região que parece ser localizada próximo do Vesúvio, na
entrada do mundo subterrâneo, Ulisses faz oferendas e encontra a alma de vários de
seus amigos perdidos.
Encontra Elpenor, reclamando sua sepultura, pois havia sido deixado na terra de Circe
sem um funeral adequado. Encontra também a alma de Agamêmnon, Aquiles, sua
falecida mãe que se suicidara por não suportar a dor da ausência do filho e claro
Tirésias, o profeta.
Após fazer um sacrifício a Tirésias, este lhe conta sobre os obstáculos que ainda
encontrariam até retornar a Ítaca, assim como o caminho que deveria tomar. Sua mãe,
Anticléia, também lhe notícias de seu reino, sobre sua esposa que ainda se mantém fiel e
de homens que a cortejam tentando tomar seu lugar.
Triste parte com sua tribulação para o estreito de Messina, onde um dos lados habitava
Cila, um terrível monstro marinho de três cabeças que nunca tinha sua sede de sangue
satisfeita e do outro, Caribdes, onde as águas eram convidativas, mas a tudo engoliam.
Ulisses perde todo resto de sua tribulação nesse estreito e chega a nado na ilha de
Calipso, permanecendo lá como um escravo uma vez que sua ilha não era de passagem.
Penélope, a fim de ganhar tempo, decide tecer uma mortalha para seu marido, mas
sempre que se aproximava do fim, desfazia um pedaço e assim o tempo passava.
Triste, Telêmaco decide partir à procura de seu pai sobra orientação de Atena. A esta
jornada atribui-se o nome de Telemaquia.
A pedido de Zeus, Hermes, aparece para Calipso dizendo que o destino de Ulisses é
outro e que ela precisa libertá-lo, do contrário enfrentaria a irá do deus soberano e sua
ilha seria engolida pelo mar de Poseidon.
Caliope triste e já apaixonada, liberta Ulisses que constrói um barco com madeira velha,
trazida pelas ondas.
Porém, Poseidon continua não permitindo o regresso de Ulisses até que compreenda que
sem os deuses o homem não é nada.
Ulisses é encontrado pelos feácios e levado até o soberano rei Alcinoo que lhe fornece
um barco com os melhores remadores para levá-lo de volta até Ítaca, mas foi Poseidon
quem permitiu seu retorno, pois Ulisses havia compreendido que era apenas um homem
e que precisava dos deuses.
Em Ítaca, Ulisses e Telêmaco se encontram, porém, seu filho a princípio desconfia, mas
acaba por confiar nas palavras de seu pai que, no entanto, ainda quer se manter
incógnito até descobrir se Penélope continua fiel e como reconquistar seu reino.
Atena lhe aparece e o transforma num mendigo de maneira que somente o seu filho
possa reconhecê-lo e assim, adentrar seu reino e descobrir suas respostas.
Penélope por fim já havia decidido que no dia seguinte iria cumprir a promessa que
fizera ao marido no momento de sua partida para Tróia como sendo seu ultimo sacrifício
e então propõe uma competição entre os hospedes.
O hospede que conseguisse colocar a corda no antigo arco de Ulisses e atravessar uma
flecha entre o anel de doze machados alinhados, seria seu novo marido.
Todos tentam sem sucesso passar a corda no arco, até que Ulisses pede para
experimentar e acaba surpreendendo a todos ao repetir o feito que só ele era capaz de
fazer.
Feito isso, foi reconhecido entre os hospedes que, surpresos mostram arrependimento, e
prometem indenização, porém, Ulisses quer sua vingança e assassina a todos por terem
ousado roubar seu reino, assim como todas as servas infieis foram enforcadas por
Telêmaco.